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Intervir para a igualdadeentre Mulheres e Homensno Trabalho e na Vida
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UNIÃO EUROPEIAFUNDO SOCIAL EUROPEU
Projecto co-financiado por:
Programa de FormaçãoPedagógicade Formadores/asem Igualdadeentre Mulheres e Homens
Intervir para a Igualdade entre Mulheres e Homens no Trabalho e na VidaPrograma de Formação Pedagógica de Formadores/as em Igualdadeentre Mulheres e Homens
Autoria: Grupo de Trabalho para a formação em IOTel.: 21 323 6500 – Fax: 21 323 6695E-mail: cgtp@cgtp.ptProdução: Formiga Amarela, Textos e ImagensPaginação: Full DesignSetembro/2006
Parceria de Desenvolvimento:
Programa de Formação Pedagógica de Formadores/as
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Índice
1. Contextualização do Curso ............................... 62. Objectivos do Curso ........................................ 73. Perfil de Entrada .............................................. 74. Perfil de Saída ................................................ 75. Plano Curricular ............................................... 96. Perfil dos/as Formadores/as ........................... 107. Selecção de Formandos/as ............................. 108. Metodologia ................................................. 119. Desenvolvimento Programático ......................... 12
9.1. Módulo I - Acolhimento, integração do grupo e organização do curso9.2. Módulo II - Enquadramento da Formação Profissional 9.3. Módulo III - Simulação Pedagógica Inicial9.4. Módulo IV - Igualdade entre Mulheres e Homens9.5. Módulo V - Processos e Factores de Aprendizagem9.6. Módulo VI - A Relação Pedagógica9.7. Módulo VII - Métodos e Técnicas Pedagógicas9.8 Módulo VIII - Operacionalização da Formação9.9. Módulo IX - Audiovisuais na Formação9.10. Módulo X - Simulação Pedagógica Final
10. Sistemas de Avaliação .................................. 3911. Certificação ............................................... 4012. Material pedagógico .................................... 40
12.1. Sugestões de actividade: Fichas Síntese do Módulo de Igualdade entre Mulheres e Homens12.2. Bibliografia recomendada
13. Espaços de Formação .................................. 4414. Fichas Sítese dos Módulos ............................ 45
Programa de Formação Pedagógica de Formadores/as
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ApresentaçãoO Programa de Formação para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens foiconcebido e realizado no âmbito do Projecto Equal – Agir para a Igualdade, constituindo um doselementos da “Mala Pedagógica para a Formação de Formadores/as e Professores/as”, e temcomo suporte didáctico as “Fichas Pedagógicas para a Igualdade entre Mulheres e Homens”.
É um instrumento para ser utilizado em formação presencial, em contexto de sala de formação, comelevada incidência em matérias destinadas à mudança de comportamentos e atitudes, face aoenraizamento de estereótipos e das representações sobre os papéis e traços de sexo e de géneroinscritos na nossa matriz cultural.
Este programa foi testado em várias acções de sensibilização/formação destinadas ao público-alvo,realizadas em Lisboa, Barreiro e Beja, revelando que a sua estrutura flexível, o conteúdo curricular eas metodologias pedagógicas corresponderam às expectativas das/os formandas/formandos,motivando-os para a sua aplicação na actividade profissional que desempenham.
A prática de trabalho colectivo e a experiência da Parceria na coordenação deste processo foramdecisivas para os resultados obtidos e para a concretização dos produtos formativos, constituindoum referencial indispensável na formação de agentes responsáveis para a mudança dasmentalidades e para a efectivação da igualdade de género. Nesta perspectiva, a Mala Pedagógicaresultante do trabalho realizado, é um instrumento de trabalho para o futuro.
1. Contextualização do CursoEste curso faz parte das actividades do projecto AGIR PARA A IGUALDADE, inserido no programacomunitário EQUAL.
O curso destina-se a candidatos/as a formadores/as e formadores/as sem formação pedagógicaque pretendam vir a exercer a actividade de formador/a para a temática da Igualdade entreMulheres e Homens ou que pretendam incorporar a esta temática na sua prática pedagógica.
A Formação Pedagógica de Formadores/as, inserida no quadro das políticas de emprego e formação,desempenha um importante contributo para o aperfeiçoamento e o aumento da qualidade dosdispositivos existentes e, consequentemente, dos efeitos da formação nas pessoas que a frequentam.Para a valorização dos recursos humanos é necessária a existência de pessoas credenciadas para oexercício da função Formador/a, tanto no domínio técnico como pedagógico-didáctico.
A preparação de formadores/as no domínio da Igualdade de oportunidades justifica-se pelanecessidade de sensibilizar os vários públicos das acções de formação profissional para a aplicação
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Programa de Formação Pedagógica de Formadores/as
de um princípio fundamental na efectivação dos direitos de cidadania. Assim, o/a formador/a deIgualdade entre Mulheres e Homens pode tornar-se um agente condutor de uma mudança deatitudes e comportamentos na relação entre mulheres e homens, numa sociedade onde, ainda,existem diferenças de condições e tratamento entre homens e mulheres, tanto na esfera da vidaprivada como na esfera profissional.
2. Objectivos do CursoNo final do curso os/as formandos/as deverão ter adquiridos competências para:• planear, desenvolver, animar e avaliar sessões de formação profissional; conceber e elaborarauxiliares pedagógicos; conceber e elaborar testes e provas de avaliação;• desempenhar a função de formador/a numa perspectiva relacional, com vista à concretização daigualdade de género, enquanto critério fundamental da democracia.
3. Perfil de EntradaO curso destina-se a formandos/as com o seguinte perfil:
• Maiores de 18 anos.• Com o 12º ano de escolaridade.• Com aptidão psico-social envolvendo designadamente o esforço de cooperação, a facilidadecomunicação e relacionamento, a flexibilidade, a tolerância, a capacidade de auto e hetero crítica, a éticapessoal e profissional bem como assunção da função cultural, social e económica da formação.• Motivação para exercer a actividade de formador/a na temática da Igualdade entre Mulheres eHomens e/ou para integrar esta temática na sua prática pedagógica.
4. Perfil de SaídaNo final do curso os/as formandos/as devem ter adquirido as seguintes competências:• Caracterizar sistemas de formação;Identificar o contexto da formação profissional;• Discriminar as competências exigíveis, ao/à formador/a nos sistemas em que intervêm;• Reconhecer a existência e a importância dos diferentes instrumentos formais na área dos direitoshumanos e cidadania;• Deter convicção da sua vivência da igualdade na esfera privada e das suas práticas de igualdadenas relações interpessoais, designadamente na forma como interage com formandos, formandas egrupos mistos;• Actuar como agente de mudança (dentro das esferas da sua intervenção) desenvolvendo estratégias,
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aplicando instrumentos e estimulando comportamentos de combate à discriminação e de promoção daigualdade;• Incorporar à formação e às necessidades do grupo os diferentes instrumentos formais na área dosdireitos humanos e cidadania;• Promover a participação igualitária de mulheres e homens (ou do sexo sub-representado emdeterminada área formativa) nos cursos onde intervém, como via de dessegregação do mercado detrabalho;• Interagir adequadamente em formação, quer com formandos quer com formandas, tendo em contaos códigos dominantes do que é “ser homem” e “ser mulher”;• Aplicar os principais conceitos associados à abordagem da igualdade entre mulheres e homens;• Identificar e problematizar paradigmas, papéis sociais e estereótipos de género transmitidos pelaspráticas sociais;• Utilizar linguagem não discriminatória e que contemple as formas gramaticais masculinas e femininasda língua portuguesa e que garanta a visibilidade e a não hierarquização dos dois sexos;• Utilizar argumentos que contrariem e desconstruam representações, estereótipos, “ideias feitas”;• Encorajar os debates abertos e construtivos, francos e consistentes, como factor de desenvolvimento,mas evitando situações disruptivas tendo em conta os contextos de inserção social e familiar de cadaformando/a;• Incentivar a reflexão e o questionamento individual sobre a repetição acrítica de modelos decomportamento que reproduzem a desigualdade de mulheres e homens;• Prevenir e resolver conflitos emergentes da abordagem do tema em grupos que sejas mistos oucompostos só por homens, só por mulheres;• Desenvolver actividades pedagógicas que sejam suficientemente motivadoras e adequadas àsexperiências de vida dos/as formandos/as, que alterem atitudes de indiferença e estimulem a vontadede mudar e de intervir;• Identificar currículos e materiais de formação que utilizem estereótipos sobres papéis sociaistradicionais de “masculino” e “feminino” e saber neutralizá-los;• Questionar os currículos formativos que reforçam papeis sociais: organização e ocupação de espaçospor mulheres e homens; o que os/as formadores/as esperam e toleram de formandos e formandas; ascausas da violência de género em matéria disciplinar e em contexto de formação;• Aplicar mecanismos de conciliação da vida familiar e profissional;• Elaborar diagnósticos e planos para a igualdade de género nas empresas e organizações;• Saber elaborar candidaturas a prémios que conteplem a dimensão da igualdade entre mulheres e homens;• Analisar e auto-analisar os comportamentos pedagógicos observados à entrada da formação;• Identificar o conceito e as principais teorias, modelos explicativos do processo de aprendizagem;• Identificar os principais factores e as condições facilitadoras da aprendizagem;• Caracterizar grupos de formação e respectivas dinâmicas, tendo em conta a constituição de gruposde homens, de mulheres e mistos;• Reconhecer e distinguir os princípios da formação de adultos face à formação de jovens;• Definir objectivos pedagógicos, em termos operacionais;• Aplicar métodos e técnicas pedagógicas em contextos específicos de formação e, em particular, naformação na temática da igualdade;• Seleccionar, conceber e adequar os recursos didácticos em suportes diversificados, em função daestratégia pedagógica adoptada;
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• Construir e aplicar instrumentos de avaliação, em função dos objectivos previamente definidos, quepermitam verificar e controlar os resultados da aprendizagem, a eficiência e a eficácia da formação;• Elaborar planos de sessão;• Utilizar suportes audiovisuais;• Aplicar planos de sessão em acções de formação;• Estabelecer uma relação pedagógica facilitadora dos processos de aprendizagem;• Avaliar sessões de formação.
5. Plano Curricular
Módulos SC CT FP DuraçãoPS PR
I Acolhimento, Integração e Informações sobre o Curso 3 3II Enquadramento da Formação Profissional 3 3 6III Simulação Pedagógica Inicial 18 18IV Igualdade entre Mulheres e Homens 13 26 51 90V Processos e Factores de Aprendizagem 3 6 9VI A Relação Pedagógica 3 6 9VII Métodos e Técnicas Pedagógicas 6 9 15VIII Operacionalização da Formação 9 12 21IX Audiovisuais na Formação 9 9 18X Simulação Pedagógica Final 21 21
TOTAIS 16 59 135 210
SC – Sócio-culturais CT – Científico-tecnológicas FP – Formação prática PS – Prática simulada PR – Prática real
Componentes de Formação Cargas Horárias
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6. Perfil dos/as formadores/as Aconselha-se a constituição de uma equipa de cinco formadores/as, com os seguintes perfis:
• Para o Módulo de Igualdade entre Mulheres e Homens, consultar o Perfil Profissionaldesenvolvido no âmbito do projecto Agir para a Igualdade.
• Formação académica adequada e experiência pedagógica reconhecida nos domínios deenquadramento e metodologia da formação: Evolução do mercado de trabalho; Enquadramentoda formação profissional; Contrato pedagógico; A relação pedagógica; Dinâmica de grupos;Métodos e técnicas pedagógicas.
• Formação académica adequada e experiência pedagógica reconhecida no domínio daoperacionalização da formação: Objectivos pedagógicos; Avaliação da aprendizagem;Planificação da formação e acompanhamento e avaliação da formação.
• Formação académica adequada e experiência profissional reconhecida no domínio daselecção, elaboração e exploração dos recursos didácticos na formação.
• Formação académica adequada e experiência profissional reconhecida no domínio daaplicação prática da formação: plano de sessão e simulação pedagógica.
Todos deverão possuir como requisito básico formação pedagógica certificada (SNCP); domínio e sensibilida-de para o tema da Igualdade de entre Mulheres e Homens, incluindo experiência pedagógica nesta temática.
É fundamental que os/as formadores/as que intervêm nos módulos V a X tenhamconhecimento prévio dos conteúdos do módulo IV, da forma como decorreu, da participaçãoe actividades pedagógicas realizadas pelos/as formandos/as. Todas as actividades arealizar ao longo da formação deverão estar articuladas e em consonância com este módulo,pois trata-se de uma formação de formadores/as em Igualdade entre Mulheres e Homens.
Deverão também ter disponibilidade para apoiar os/as formandos/as, motivando-os/as e acompanhando-os/as ao longo do processo formativo.
7. Selecção de Formandos/asCritérios de selecção:• Privilegiar candidatos/as que nunca tenham tido formação pedagógica inicial;• Identificação clara da motivação para a função formador/a para a temática da Igualdade entreMulheres e Homens;
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• Gosto pelo tema e desejo de mudança nas mentalidades, convicção nos princípios e entendimentosobre a igualdade entre mulheres e homens, como um fim em si mesmo, democraticamente instituídae aceite como princípio universal da cidadania participativa;Paridade homem/mulher.
Instrumentos de selecção:• Análise de ficha de inscrição e de Curriculum Vitae, para enquadramento no perfil de entrada;• Realização de entrevista e/ou aplicação de questionário para aferir das necessidades deformação e da motivação para a formação.
8. MetodologiaA acção de formação deve desenvolver-se seguindo uma estratégia metodológica orientada para:o facilitar da animação de grupos em formação; a estimulação de atitudes facilitadoras daaprendizagem; de auto-avaliação e auto-aperfeiçoamento.
Neste sentido, serão utilizados métodos e técnicas diversificadas tais como: sessões de informação,trabalhos individuais e de grupo, sessões de análise e discussão de temas, simulação de preparaçãoe realização de sessões de formação/aprendizagem, simulação para análise e auto-avaliação decomportamentos pedagógicos.
Esta metodologia permitirá a aprendizagem autónoma de cada formando/a mediante a suaintervenção, levando-o/a a uma apropriação particular (conhecer, agir, avaliar e integrar) do saber,do saber-fazer, e do saber-estar, referente ao perfil profissional do/a formador/a.
No módulo de Igualdade entre Mulheres e Homens serão aplicados os métodos activos. Para chegaràs questões essenciais inerentes a este domínio, é essencial conduzir o grupo em formação parauma discussão colectiva que permita a reflexão e o debate sobre os temas. Este tipo de abordagempoderá partir das diferentes experiências e práticas individuais dos/as formandos/as.
É fundamental que os/as formadores/as que intervêm nos módulos V a X tenhamconhecimento prévio dos conteúdos do módulo IV, da forma como decorreu, da participaçãoe actividades pedagógicas realizadas pelos/as formandos/as. Todas as actividades arealizar ao longo da formação deverão estar articuladas e em consonância com este módulo,pois trata-se de uma formação de formadores/as em Igualdade entre Mulheres e Homens.
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os fa
ctores
que
cond
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am a
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ulhere
s no m
ercad
ode
traba
lho.
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ionar,
comp
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o,os
dive
rsos c
once
itos
asso
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s àpa
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eres
e de h
omen
s no M
ercad
ode
Trab
alho.
Descr
ever
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Famí
lia.
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ficar
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ílias.
Identi
ficar
e exp
licar a
sdif
erenç
as na
utiliz
ação
do te
mpo n
as Fa
mília
s.
1.1
Activi
dade
, emp
rego
e dese
mpreg
o
1.2
Salár
io igu
al pa
ra tra
balho
de
valor
equiv
alente
1.3
O pa
pel d
a Ed
ucaç
ão
e da
Form
ação
Profi
ssion
al
2.1
Defin
ições
de fa
mília
(s)
2.2 Pa
péis c
onjug
ais, p
oder
e dec
isão
2.3
Em Po
rtuga
l
2.4
Na U
nião E
urope
ia
Ao lo
ngo d
e tod
o este
mód
ulo su
gere--
sea u
tilizaç
ão de
outro
prod
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ão em
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mília
s, po
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ulher,
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,filh
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nece
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, trab
alho,
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iro, d
esport
o, vid
a soc
ial, c
ultural
,rel
igiosa
, polít
ica, e
tc.
5 ho
ras
5 ho
ras
9.4
MÓ
DULO
IV: I
gual
dade
ent
re M
ulhe
res
e H
omen
s –
90 h
oras
Obj
ectiv
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refle
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obre
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a, n
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bito
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oção
da
igua
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e mu
lhere
s e h
omen
s
16
Cont
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eres
e dos
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ns na
partic
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ode
dec
isão
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naco
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uaçã
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mulh
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Europ
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Portug
al e c
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mou
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isão.
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niçõe
s com
uns r
elacio
na-
dos c
om a
temáti
ca da
iguald
ade e
ntre m
ulhere
s eho
mens.
3.1
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ção d
a pa
rticipa
ção d
asmu
lheres
na to
mada
de d
ecisã
o,em
Portu
gal e
na U
nião E
urope
ia.
3.2
Défic
it dem
ocrát
ico e
partic
ipaçã
o polí
tica fe
minin
a.
4.1
Iguald
ade,
difere
nça,
desig
ualda
de, d
iscrim
inaçã
o
4.2
Sexo
e gé
nero
4.3
Papé
is so
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de g
énero
,pa
radigm
as e
estere
ótipo
s
4.4
Discri
mina
ção d
irecta
e i
ndire
cta
Proce
der à
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liaçã
o da
sensib
ilidad
e dos
/as
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mulh
eres
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o.
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ulhere
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l,loc
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tc.
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5 ho
ras
2 ho
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MÓ
DULO
IV: I
gual
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(Con
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ção)
17
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da
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ria.
Identi
ficar,
na le
i, as
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de d
iscrim
inaçã
o.
5.1
A Hi
stória
das
mulh
eres
e as m
ulhere
s na
Histó
ria
5.2
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o refo
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ês (19
28);
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“Wom
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Const
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.
4 ho
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MÓ
DULO
IV: I
gual
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re M
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s –
90 h
oras
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18
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qu
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o dos
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irecta
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tc.
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dicion
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s mulh
eres.
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icar fa
ctores
de re
pro-
duçã
o das
desig
ualda
des
no do
mínio
educ
ativo.
6.1
Estere
ótipo
s, “cr
ença
s” e a
titude
s bloq
uead
oras
6.2
Prática
s orga
nizac
ionais
no
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lho e
no em
prego
: opa
radigm
a ma
sculino
naorg
aniza
ção d
o mun
do la
boral
– a
s mulh
eres “
ausen
tes”
6.3
Prática
s fam
iliares
: o p
aradig
ma fe
minin
o na
organ
izaçã
o da
vida
familia
r – o
s hom
ens “
ausen
tes”.
6.4
Sub-r
epres
entaç
ão d
as m
ulhere
sno
s proc
essos
de t
omad
a de
decis
ão
6.5
O en
sino m
isto: fe
cund
idade
e c
ontra
diçõe
s
Selec
ciona
r e ap
resen
tar an
úncio
sde
empre
go co
m for
mulaç
ões
discri
mina
tórias
e nã
odis
crimi
natór
ias (n
eutra
s). Ap
resen
tar ex
emplo
s de f
ormas
deseg
regaç
ão qu
e imp
edem
a pro
-mo
ção c
om ba
se na
mate
rnidad
e.Ap
resen
tar ex
emplo
s de s
ituaçõ
es de
asséd
io no
loca
l de t
rabalh
o.Ab
ordar
a que
stão d
os pa
péis q
uetra
dicion
almen
te sã
o atrib
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àmu
lher e
ao ho
mem
na so
cieda
dee l
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os/as
form
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s/as
aref
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o que
se po
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para
muda
r.
Apres
entar
facto
res e
causa
s que
deter
mina
m um
a situa
ção d
ede
sigua
ldade
em m
atéria
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cisão
e pa
rticipa
ção p
olítica
entre
home
ns e m
ulhere
s. Exp
osiçã
o sob
re co
ntextu
alizaç
ãosóc
io-histó
rica do
ensin
o misto
: van
ta-ge
ns e li
mitaç
ões d
o ensi
no m
isto.
Propo
rcion
ar a d
iscuss
ão pa
raide
ntifica
ção d
e situa
ções
derep
roduç
ão da
s desi
guald
ades
/fac
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cia à
muda
nça,
na ed
ucaç
ão.
9 ho
ras
MÓ
DULO
IV: I
gual
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re M
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s –
90 h
oras
(Con
tinua
ção)
19
Cont
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sO
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icos
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N
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icar n
o disc
urso o
siten
s disc
rimina
tórios
esex
istas.
Deba
ter a
comp
onen
te de
acçã
o da l
ingua
gem.
Desco
nstruir
os co
nceito
stra
dicion
ais.
Identif
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prop
or no
vos
conc
eitos à
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amu
danç
a soc
ial.
Identif
icar o
s difer
entes
conc
eitos r
elacio
nado
sco
m a t
emáti
ca da
violê
n-cia
contra
as m
ulhere
s.
Identif
icar a
s cau
sas q
uelev
am à
manu
tençã
o epe
rpetua
ção d
a violê
ncia
em fu
nção
do se
xo e
identif
icar a
prod
ução
legisla
tiva na
área
dapro
tecçã
o das
mulh
eres
vitima
s de v
iolênc
ia.
6.6
A Lin
guag
em6.
6.1
O ma
sculino
gen
eraliza
nteco
mo p
rática
lingu
ística
discri
mina
tória.
A d
errog
ação
semân
tica d
as m
ulhere
s.6.
6.2
A ling
uage
m co
mo fo
nte d
einf
ormaç
ão e
acçã
o: o q
ue é
que a
lingua
gem
nos f
az d
izer.
6.6.
3 A
muda
nça
pela
Lingu
agem
:Qu
e Ling
uage
m de
mud
ança
?
6.7
A vio
lência
contr
a as
mulh
eres
e os h
omen
s6.
7.1
Conc
eitos
6.7.
2 A
violên
cia co
mo re
produ
ção
da d
esigu
aldad
e de g
énero
6.7.
3 Err
adica
ção d
a vio
lência
Leitur
a de
um te
xto p
araide
ntific
ação
de e
stereó
tipos
ne
le co
ntido
s.
Leitur
a e a
nálise
de p
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fosex
traído
s de “
Plataf
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cção
de P
equim
”.
MÓ
DULO
IV: I
gual
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ent
re M
ulhe
res
e H
omen
s –
90 h
oras
(Con
tinua
ção)
20
Cont
eúdo
sO
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APr
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cons
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vel
7. Pr
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partic
ipaçã
o equ
ilibrad
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s mulh
eres e
dos
home
ns na
activ
idade
profiss
ional.
A Ec
onom
iaco
mo m
otor d
eigu
aldad
e.
8. Pr
omov
er a
partic
ipaçã
o equ
ilibrad
ada
s mulh
eres e
dos
home
ns na
vida
fami
liar?
A fam
ília co
mo m
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e.
Enun
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sres
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s.
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o de
medid
as fa
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eis à
cidad
ania
e à ig
ualda
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tre m
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s e ho
mens.
7.1
As co
mpon
entes
de u
mam
biente
ami
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l para
amb
os os
sexos
, num
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ção d
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.
7.2
O qu
e são
e pa
ra qu
e serv
emas
meto
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ias d
e diag
nóstic
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iguald
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ional
7.3
O qu
e são
e pa
ra qu
e serv
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ldade
8.1
Por u
m no
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ntrato
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l –bo
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lho e
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pesso
al
8.2
Senti
do d
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ireito
s, da
sdif
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des e
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8.3
Nova
s form
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7 ho
ras
7 ho
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MÓ
DULO
IV: I
gual
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s –
90 h
oras
(Con
tinua
ção)
21
Cont
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tre os
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eres e
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10.1
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nia
10.2
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trume
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tremu
lheres
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10.3
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7 ho
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DULO
IV: I
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22
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11.
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s mulh
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home
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cisão
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ria.
12.
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Enum
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ntifica
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motor
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iguald
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Coed
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Igual-
dade
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portun
idade
s.Re
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enqu
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to ref
lexo d
as ac
ções
positi
vas
no do
mínio
da ig
ualda
de de
oport
unida
des.
11.1
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mento
s just
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araum
a pa
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ção e
quilib
rada
das
mulhe
res e
dos h
omen
s nos
proce
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e dec
isão.
11.2
Med
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estra
tégias
para
promo
ver a
part
icipa
ção
equili
brada
das
mulh
eres e
dos
home
ns no
s proc
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de d
ecisã
o
12.1
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é ne
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uma
nova
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tégia
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ating
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de d
e gén
ero –
mains
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12.2
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is, a
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o e a
part
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ção d
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aniza
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não g
overn
amen
tais
12.3
Coe
duca
r para
uma
cidad
ania
demo
crática
12.4
Uma
lingu
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que
resp
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a igu
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egru
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ção
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s e ho
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7 ho
ras
7 ho
ras
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e H
omen
s –
90 h
oras
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tinua
ção)
23
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vídeo
grafia
, end
ereço
s de
Interne
t e ou
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eferên
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13.1
Press
upos
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etodo
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s
13.2
Suge
stões
deop
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ção d
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o
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ssão e
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s para
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os d
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deb
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MÓ
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s –
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24
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nifica
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dizag
emnã
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te.
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ficar,
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ploda
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mde
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ímulo
s ou d
as re
spos
tas.
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num
exem
ploda
do, u
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izage
mde
disc
rimina
ção d
osest
ímulo
s ou d
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spos
tas.
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ficar,
num
exem
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izage
mde
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deam
ento.
1.1
Conc
eito e
carac
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cas d
aap
rendiz
agem
.
1.2
Tipos
de a
prend
izage
m(sig
nifica
ntes e
não s
ignific
antes
)
1.3
Mod
os d
e apre
ndiza
gem
(por
recep
ção e
por
acçã
o)
2.1
Apren
dizag
em d
e asso
ciaçã
osim
ples
2.2
Gene
raliza
ção d
o estím
ulo e
da re
spos
ta.
2.3
Discri
mina
ção d
os es
tímulo
s eda
s resp
ostas
.
2.4
Enca
deam
ento
Expo
sição
segu
ida d
e exe
rcício
sesc
ritos d
e apli
caçã
o
Aplica
r exe
rcício
s ind
ividua
is
3 ho
ras
3 ho
ras
9.5
MÓ
DULO
V: P
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- 9
hor
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facto
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e ap
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,um
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ção s
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forma
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ncia
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ada a
most
rar o
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do co
nhec
imen
to do
sres
ultado
s sob
re a
apren
dizag
em
2.5
Conc
eptua
lizaçã
o
2.6
As a
prend
izage
ns sup
eriore
s
2.7
A hie
rarqu
ia da
sap
rendiz
agen
s
3.1
Moti
vaçã
o
3.2
A Ac
tivida
de
3.3
Conh
ecim
entos
dos
objec
tivos
3.4
Conh
ecim
ento
dos r
esulta
dos
Aplica
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rcício
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de es
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ógica
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s
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ialida
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ão)
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car e
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3.5
Refor
ço
3.6
Domí
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uisito
s
3.7
Estrut
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3.8
Progre
ssivid
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indíc
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MÓ
DULO
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roce
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2. A
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tidad
e e o
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ãope
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e no
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ão
3. A
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ns, d
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s
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1.1
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e com
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ção
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ão e
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e com
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2.2
A pe
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gia d
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rução
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iguald
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e gén
ero
3.1
Os g
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3.2 Ef
icácia
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nterac
ção g
rupal
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Grelh
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maçã
opa
ra a
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relac
ionam
ento
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e grup
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nicaç
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mo co
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prática
s que
contr
ariem
osco
mport
amen
tosdis
crimi
natór
ios na
esco
la,
na fa
mília
e na
socie
dade
4.1
Estilo
s de l
ideran
ça e
seus
efeito
s na
prática
ped
agóg
ica
5.1
Os a
spec
tos d
iscrim
inatór
ios na
lingua
gem,
na co
munic
ação
e no
relac
ionam
ento
no es
paço
socia
l
5.2
Refle
xos n
a rel
ação
socia
l dos
ensin
amen
tos d
a esc
ola, d
a fam
íliae d
a so
cieda
de
5.3
Criaç
ão d
e opo
rtunid
ades
para
que c
ada
pesso
a se
afirm
e no s
eu“sa
ber s
er” e
assum
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ões
Discu
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o.
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ncias
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ção:
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s no g
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escola
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e, nív
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MÓ
DULO
VI:
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amen
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1.1
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mento
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ão
1.2
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osmé
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ped
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1.3
Aplica
ção d
e méto
dos e
técnic
as p
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ógica
s a si
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as
1.5
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s e té
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1.6
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2.3
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3 ho
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MÓ
DULO
VII:
Mét
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31
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s
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3.1
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cas d
os m
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sde
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3.2
Os p
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Vanta
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4.3
Vanta
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e desv
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vos
4.4
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icas a
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vos:
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s e ho
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ço e
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3 ho
ras
3 ho
ras
MÓ
DULO
VII:
Mét
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- 15
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32
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os m
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sac
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s e fa
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étodo
sac
tivos
5.3
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e desv
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5.5
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MÓ
DULO
VII:
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ão
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caçã
o
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s difer
entes
âmbit
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ação
1.1
Defin
ição d
e obje
ctivos
peda
gógic
os
1.2
Finali
dade
s, me
tas e
objec
tivos
1.3
Objec
tivos o
perac
ionais
e nã
oop
eracio
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1.4
Requ
isitos
para
a el
abora
ção
de ob
jectivo
s com
porta
menta
is:•
Desem
penh
o exp
lícito
• Co
ndiçõ
es de
reali
zaçã
o•
Crité
rios d
e exe
cuçã
o
1.5
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nomi
as d
e obje
ctivos
• Do
mínio
cogn
itivo
• Do
mínio
afec
tivo•
Domí
nio p
sicom
otor
1.6
Hiera
rquia
de ob
jectivo
s
2.1
Defin
ição d
e ava
liaçã
o
2.2A
valia
ção e
clas
sifica
ção
2.3
Âmbit
os e
conte
xtos d
aav
aliaç
ão
Face
às ca
racter
ística
s do m
ódulo
,op
tar-se
-á pe
la co
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ção d
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ersos
métod
os pe
dagó
gicos
que
possib
ilitem
uma m
aior e
ficácia
nas
apren
dizag
ens.
Deve
m-se u
tilizar
métod
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posi-
tivos –
expo
sição
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- apo
ia-da
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duzir
pe-
quen
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mento
s de i
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.
Cada
segm
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ção d
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s exe
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Prevê
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lhos d
e grup
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sultad
os e p
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nclus
ões.
6 ho
ras
6 ho
ras
9.8
MÓ
DULO
VIII
: Ope
raci
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izaç
ão d
a Fo
rmaç
ão: 2
1 ho
ras
Obj
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os: D
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obj
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ógico
s, av
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gem
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ada
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e e
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ógica
s
34
Cont
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ção
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ção
Carac
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de a
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ção
2.5
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ão•
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• Su
mativa
2.6
Form
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aliaç
ão•
Heter
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liaçã
o2.
7 Té
cnica
de ob
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ção
• Os d
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a obse
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mínio
(cogn
itivo, p
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s de o
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,esc
alas d
e clas
sifica
ção
2.8
Avali
ação
escri
ta•
Inqué
ritos e
teste
s•
Regra
s de e
labora
ção
• Va
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ns e i
ncon
venie
ntes
2.9
Avali
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oral
• Re
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e con
struçã
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tas
• Va
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ns e i
ncon
venie
ntes
2.10
Med
ição
• Av
aliaç
ão de
traba
lhos p
rático
s• R
ecolha
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ínio ps
icomo
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Ficha
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antita
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sição
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ualda
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Programa de Formação Pedagógica de Formadores/as
39
10. Sistema de avaliaçãoA avaliação faz parte integrante do processo formativo e tem como finalidade validar os conhecimentos, as capacidades e asaptidões adquiridas e/ou desenvolvidas pelos/as formandos/as no domínio pedagógico-didáctico. Os resultados obtidosconstituem um dos elementos de validação do próprio processo formativo.
1. A avaliação dos resultados da aprendizagem incide sobre o domínio dos objectivos e permite a certificação em função daconfirmação dos saberes e dos desempenhos de cada participante, ao longo de todo o processo formativo.
1.1 Tendo em conta o momento, o modelo preconiza três tipos de avaliação a aplicar na acção de formação:- Avaliação inicial ou diagnóstica- Avaliação contínua – formativa e sumativa- Avaliação final – sumativa
1.2 A avaliação assenta no controlo sistemático dos progressos da aprendizagem, verificados a partir do diagnostico inicial –resultante da simulação pedagógica inicial, com base em dois vectores essenciais:
a)- Avaliação do grau de domínio dos objectivos específicos pelos/as formandos/as, por duas vias:
• Apreciações realizadas pelos/as formadores/as envolvidos na acção, por observação dos/as participantes, nos planosdos saberes e dos comportamentos;• Aplicação periódica de instrumentos de avaliação integradores, por blocos temáticos, análise e discussão de casos, respostaa questões e outros (avaliações intermédias)
b) – Reforço de competências pedagógicas, verificado na simulação pedagógica final, por auto - avaliação, hetero-avaliaçãoe avaliação pelo/a formador/a dos seguintes elementos:• Plano de sessão completo, na área de actividade formador/a em formação.• Recursos didácticos, pela selecção, concepção dos meios de documentos à sessão simulada;• Desempenho como formador/a, no domínio pedagógico-didáctico do desenvolvimento da formação, pela observação decritérios pré - estabelecidos numa grelha de análise.
A avaliação é feita por cada formador/a do módulo e traduz-se na apreciação dos resultados de cada formando/a de formaqualitativa e quantitativa, utilizando para o efeito impresso próprio a fornecer pela entidade promotora do curso. A avaliaçãoquantitativa é atribuída numa escala de 0 a 20.
40
FACTORES DE PONDERAÇÃO:
Módulo II - Enquadramento da Formação Profissional 1Módulo IV – Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens 4Módulo V - A Relação Pedagógica 2Módulo VI - Métodos e Técnicas Pedagógicas 2Módulo VII - Operacionalização da Formação 3Módulo VIII - Audiovisuais na Formação 2Módulo X - Simulação Pedagógica Final 4
Classificação final = (Mod.II x 1) + (Mod.IV x 4) + (Mod.V x 2) + (Mod.VI x 2) + (Mod.VII x 3) + (Mod.VIII x 2) + (Mod.IX) + (Mod. X x 4)/20.
11. CertificaçãoNo final da acção a entidade promotora do curso certificará com a frequência ou a frequência com aproveitamento,utilizando para o efeito a seguinte tabela de conversão:
Avaliação obtida no final da acção Classificação a constar no Certificado de formação0-9 Frequência10-13 Suficiente14-17 Bom18-20 Muito Bom
A assiduidade mínima para permitir a certificação do curso é de 90% da sua duração total.
12. Material Pedagógico12. 1. Sugestões de Actividade:
A - Fichas síntese do módulo de Igualdade entre Mulheres e HomensAs fichas síntese constituem um instrumento de consolidação de conhecimentos, que poderão servir de orientação aoFormador/a para apresentar aos formandos/as sugestões de trabalho de final de módulo. Esta metodologia é complementar à utilização de outros produtos que constituem a “Mala Pedagógica” e que estãoreferidos em B.
B – Produtos do projecto AGIR PARA A IGUALDADEAEBJC/CGTP/CITE/IEFP/INOVINTER (2004), “Perfil Profissional – Formador/a de Igualdade entre Mulheres e Homens”,Lisboa, projecto Agir para a Igualdade - financiado pelo programa EQUAL
Programa de Formação Pedagógica de Formadores/as
41
Carrilho, Helena (2004), “Guia de Direitos”, Lisboa, projecto Agir para a Igualdade - financiado pelo programa EQUAL
CESIS/CGTP (2004), “Metodologias de Intervenção entre Mulheres e Homens nos Locais de Trabalho”, Lisboa, projecto Agirpara a Igualdade - financiado pelo programa EQUAL
Duvideo (2004), “Como Desenvolver Acções Positivas nas Empresas/Organizações e Resultados do Projecto, Lisboa, projectoAgir para a Igualdade - financiado pelo programa EQUAL
Granja, Berta (2004), “Acções Positivas para a Igualdade de Oportunidades no Trabalho e no Emprego”, Lisboa, projectoAgir para a Igualdade - financiado pelo programa EQUAL
IBJC (2004), “Metodologias de Análise das Condições de Trabalho na Perspectiva de Promoção da Igualdade entre Mulherese Homens”, Lisboa, projecto Agir para a Igualdade - financiado pelo programa EQUAL
Nascimento, Sandra (2004), “Fichas de Actividades Pedagógicas para a Formação em Igualdade entre Mulheres e Homens”,Lisboa, projecto Agir para a Igualdade - financiado pelo programa EQUAL
Penilo, Pedro (2004), “Banda Desenhada de Apoio às Acções de Sensibilização na área da Igualdade entre Mulheres eHomens”, Lisboa, projecto Agir para a Igualdade - financiado pelo programa EQUAL
Xpress (2004), “Videograma de Apoio às Acções de Sensibilização na área da Igualdade entre Mulheres e Homens”, Lisboa,Lisboa, projecto Agir para a Igualdade - financiado pelo programa EQUAL
12. 2 . Bibliografia Recomendada:
A - Obras para apoio pedagógico para a formação em Igualdade entre mulheres e homens:ALARCÃO, I. & Tavares, J. (2002), “Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem”, Coimbra, Almedina.
“Anúncios de Emprego e outras formas de Publicidade – Discriminação em Função do sexo”, CITE, 1999.
AMANCIO, Lígia, “Masculino e Feminino. A Construção Social da Diferença” (1994), Porto, Afrontamento
ARAÚJO, H., Henriques, F. (2000) “Política para a Igualdade entre os Sexos em Educação em Portugal”, Ex-Equo, nº.2/3, pp.141-151.
BENTO, L., Salgado, C.T. (2001), “A Formação Pragmática – Um Novo Olhar”, Cascais, Ed. Pergaminho
CIDM (1999) “A Igualdade de Género – Caminhos e atalhos para uma Sociedade Inclusiva”, Cadernos Condição Feminina, Lisboa
CIDM (1999), “Educação para a Cidadania”, Cadernos Coeducação, Lisboa
CIDM (1999), “Estereótipos de Género”, Cadernos Coeducação, LisboaCIDM (1999), “Identidade e Género na Prática Educativa”, Cadernos Coeducação, Lisboa
42
CIDM (1999), “Orientação e Identidade de Género: A Relação Pedagógica”, Cadernos Coeducação, Lisboa
CITE (2003), “Manual de Formação de Formadores/as em Igualdade entre Mulheres e Homens”, Lisboa
“Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens no Trabalho, no Emprego e na Formação Profissional – Legislação”,Lisboa, CITE (3 edic.), 2002.
FERNANDES, J. V. (1987), “A Escola e a desigualdade sexual”, Lisboa, Livros Horizonte
GUERREIRO, Maria das Dores e LOURENÇO, Vanda, Boas Práticas de Conciliação entre a vida profissional e a vida familiar– Manual para as empresas, Lisboa, CITE (3 edic.), 2001.
MARTELO, M. J. (1991), “A Escola e a Construção de Identidade para Raparigas. O Exemplo dos Manuais Escolares”,Colecção Mudar Atitudes, Lisboa, Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres.
MESSING, Karen (dir.) Compreender o Trabalho das Mulheres para o Transformar, Lisboa, CITE, 2000.
PARECERES da CITE no ano de 2000, CITE 2001.
PARECERES da CITE no ano de 2001, CITE, 2003.
PERISTA, Heloísa, CHAGAS LOPES, Margarida (coord.) A Licença de paternidade – Um direito Novo para a Promoção daIgualdade, Lisboa, Colecção Estudos, edição do MTSS, 1999.
PROJECTO NOW LUNA (CGTP), “Igualdade de Oportunidades e Tratamento no Trabalho e na Sociedade”, fichas deFormação, edição financiada pelo Fundo Social EuropeuSimpson, William (1993), “A Motivação”, Lisboa, Gradiva
VALA, Jorge (1993) “Representações Sociais: para uma psicologia social do pensamento social” in J. Vala & M.B. Monteiro(coords.), Psicologia Social, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, pp.353-384.
B - Publicações do IEFPColecção Aprender (IEFP) nºs 3, 4, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 14, 17, 20, 22, 25
Colecção Formar Pedagogicamente (IEFP) nºs 1, 2, 4, 5, 6, 8, 10, 11, 12, 13, 14, 16, 17, 18, 19, 20, 22, 24
C – Obras gerais/videogramas sobre a Igualdade de Oportunidades entre mulheres e homensCIDM (1999), “Afinal, o que é a Democracia Paritária?”, Lisboa, Colecção Informar as Mulheres, Nº. 20
CIDM (2000), “Receitas para o Mainstreaming”, Lisboa, Colecção Bem Me Quer
CIDM (2001) “Na Política, as Mulheres são Capazes”, Lisboa
CIDM (2003), “Igualdade de Género”, Lisboa
Programa de Formação Pedagógica de Formadores/as
43
CITE (1998), “Igualdade de Oportunidades: Trabalho, Emprego e Formação Profissional – Normas Comunitárias, DireitoConvencional e outros Compromissos Internacionais”, Lisboa, Colecção Legislação
CITE (1999), “Anúncios de Emprego e Outras Formas de Publicidade – Discriminação em Função do Sexo”, Lisboa
CITE (1999), “Edição Comemorativa dos 20 anos da CITE (1979-1999) – Pareceres”, Lisboa
CITE (2001), “Pareceres da CITE do ano 2000”, Lisboa
CIDM (2001), “Portugal, Situação das Mulheres - 2001”, Lisboa
CITE (2002), “Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens no Trabalho, no Emprego e na Formação Profissional –Legislação”, Lisboa
CITE (2003), “Igualdade de Género no Mercado de Trabalho” (vídeo pedagógico), Lisboa
CITE (2003), “Pareceres da CITE do ano 2001”, Lisboa
CITE (2003), “Uma Família Normal” (vídeo pedagógico), Lisboa
Guerreiro, Maria das Dores e Lourenço, Vanda (2001), “Boas Práticas de Conciliação entre Vida Profissional e Vida Familiar –Manual para Empresas”, Lisboa, CITE
Messing, Karen (2000), “Compreender o Trabalho das Mulheres para o Transformar”, Lisboa, CITE
Ministério do Trabalho e da Solidariedade (1999), “Igualdade de Oportunidades”, in Sociedade e Trabalho, Nº. 6
Parker, Vitória (2000), “Os Direitos das Mulheres”, Lisboa, Grádiva Público,.
Perista, Heloísa, Chagas Lopes, Margarida (coord.) (1999), “A Licença de Paternidade – Um direito Novo para a Promoçãoda Igualdade”, Lisboa, Colecção Estudos, CITE
Projecto NOW LUNA (CGTP), “O Longo Caminho para a Igualdade – Algumas Referências sobre a Situação das Mulheresao Longo dos Tempos”, edição financiada pelo Fundo Social Europeu
Silva, Manuela (1999), “Igualdade de Género – Caminhos e Atalhos para uma Sociedade Inclusiva”, CIDM
D - Sítios na InternetCIDM, Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres - www.cidm.pt
CITE, Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego - www.cite.gov.pt
INE, Instituto Nacional de Estatística – Perfil Género - http://www.ine.pt/PI/generoIEFP, Instituto de emprego e Formação Profissional, www.iefp.pt
MateriaisMaterial de consumo corrente (papel, esferográficas, blocos, etc), acetatos, canetas para acetato, cassetes para câmara de filmar
EquipamentosMesas com flexibilidade para formar grupos e sub-grupos de trabalho; cadeiras mesas de apoio e armárioQuadros (de papel, de parede, marcadores)Equipamento de projecção e reprodução audiovisual (TV, vídeo, retroprojector, videoprojector)Câmara de filmarEquipamento informático para o módulo de Audiovisuais na Formação: um computador para conjuntos de dois/duasformandos/as e respectivos acessórios e materiais (disquetes, impressoras, etc.)Outro equipamento solicitado pelo/a formador/a, na medida das disponibilidades.
13. Espaços de formação• A sala deve ter entre 30 a 60m2 (cerca de 2m2 por formando)• Disposição de mesas em U• Deve existir 2 pontos de luz a uma distância mínima de 2,5 mts• Deve existir pelo menos duas janelas – para luz e arejamento, com possibilidade de obscurecimento• A sala deve possuir um sistema de aquecimento/arrefecimento.
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14. Fichas Síntesedos Módulos
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FICHA SÍNTESE Nº 1
Tema 1 – Situação das mulheres e dos homens no mercado de trabalho em Portugal e na União Europeia
Ideias-chave do tema• Conhecer os dados estatísticos sobre emprego/desemprego das mulheres e dos homens nos diversos sectores
da economia em Portugal e comparar com a realidade da União Europeia;• Identificar quais as profissões onde mulheres e homens estão representadas/os e aquelas onde as mulheres estão
em maior número;• Identificar as diferenças salariais, na mesma função ou categoria profissional, que persistem nalguns sectores de actividade;• Identificar a percentagem de mulheres que ocupam cargos de decisão no sector público e no meio empresarial.
PROPOSTA DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Analisar os dados apresentados em relação à situação de mulheres e homens no desemprego, em Portugal
e na União Europeia (Eurostat, 2004)
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Homens e Mulheres com menos de 25 anos
UE15 Zone BE DK DE EL ES FR IE IT LU NL AT PT FI SE UKeuro
2001.1 14,8 15,9 17,5 7,9 9,0 28,0 21,3 19,5 7,5 27,7 7,2 5,5 6,4 9,9 20,8 12,3 12,02002.1 15,4 16,6 20,2 8,7 10,1 26,1 22,9 19,7 8,0 27,4 9,3 5,7 6,9 12,9 20,8 12,2 11,82003.1 15,4 16,6 22,1 11,1 9,6 : 22,4 20,7 8,2 : 11,0 : 7,4 15,7 22,4 14,1 :
Mulheres com menos de 25 anos
UE15 Zone BE DK DE EL ES FR IE IT LU NL AT PT FI SE UKeuro
2001.12 15,5 17,4 17,7 7,2 7,5 34,8 27,3 21,8 6,8 31,4 8,1 6,5 6,8 11,9 21,4 11,7 10,22002.12 15,7 17,5 19,1 7,5 8,2 33,8 27,5 21,8 7,0 31,3 12,2 5,2 7,1 16,0 20,5 12,4 10,22003.12 15,6 17,5 20,5 10,3 7,9 : 26,9 22,7 7,4 : 13,9 : 7,7 18,4 22,2 14,6 :
Homens com menos de 25 anos
UE15 Zone BE DK DE EL ES FR IE IT LU NL AT PT FI SE UKeuro
2001.12 14,3 14,7 17,2 8,5 10,4 22,1 16,8 17,7 8,1 24,7 6,5 4,6 6,0 8,3 20,3 12,9 13,62002.12 15,2 15,8 21,0 9,9 11,8 19,4 19,4 17,9 8,8 24,4 7,0 6,2 6,8 10,5 21,1 12,0 13,22003.12 15,3 16,0 23,2 11,8 11,1 : 19,1 19,0 8,9 : 8,6 : 7,2 13,3 22,6 13,6 :
1
• Identificar as razões que poderão estar subjacentes a esta situação, tendo como referência a seguinte grelha.
Conjuntura económica Mudanças tecnológicas Mercado Outras razões
ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS• Comparar os dados referentes às mulheres e aos homens apresentados no quadro 1 e relacioná-los a partir da experiênciaconcreta das/os formandas/formandos;• Debater os pontos de vista sobre as causas identificadas pelos/as formandos/as no quadro 2, apresentando argumentosconsistentes sobre as ideias em debate.
PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOSNO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.
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2
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FICHA SÍNTESE Nº 2
Tema 2 – Situação das mulheres e dos homens na organização da vida familiar
Ideias-chave do tema• Conhecer os dados estatísticos sobre a ocupação das mulheres e dos homens na vida familiar;• Compreender o lugar das mulheres e dos homens no espaço familiar (privado) e a ausência no espaço público,
ao longo da história;• Identificar os diferentes tipos de família e as representações das mulheres e dos homens, nesse contexto;• Identificar as representações culturais das mulheres, face à evolução das estruturas familiares, como dinâmicas sociais.
PROPOSTA DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Analisar os dados em relação à ocupação das mulheres e dos homens no espaço doméstico,
apresentados no quadro seguinte:
VALORES CALCULADOS EM HORAS/DIAS – PESSOAS EMPREGADAS
Homens MulheresTrabalho profissional e estudante 7.33 5.53Trabalho profissional 6.42 5.10Estudo e formação 0.08 0.07Trabalho doméstico e cuidados c/família 0.54 3.57Compras 0.09 0.17Cuidados c/crianças 0.07 0.27Manutenção/casa 0.06 0.02Jardinagem 0.20 0.10Actividades cívicas e voluntariado 0.09 0.15
CITE, Manual de Formação, 2003
• Face à situação descrita no quadro 1, considere os tempos que mulheres e homens dispendem nas actividades do quadro 2, tendo em conta que os totais são:
Actividades de Lazer Homens MulheresTotais 2.30H 1.40H
LeituraMúsicaTelevisão/vídeoDesportoPassatemposJogos
INE, O Uso do Tempo, 2000
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ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS• Comparar os dados referentes às mulheres e aos homens e relacioná-los a partir da experiência
concreta das/os formandas/formandos;• Debater as questões apresentadas, tomando como referência dados estatísticos do INE e outros estudos da área,
Estudos sobre Mulheres e/ou de Género, fundamentando a posição tomada.
PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOSNO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.
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FICHA SÍNTESE Nº 3
Tema 3 – Situação das mulheres e dos homens na participação no processo de decisão
Ideias-chave do tema• Realçar os dados estatísticos sobre a realidade das mulheres e dos homens nos processos de decisão nos sectores empresarial e administração pública;
• Mostrar quais as áreas com maior participação das mulheres ao nível de decisão política, cultural, educação, saúde, serviços, etc.• Comparar as diferenças entre Portugal e restantes países da União Europeia;• Compreender os factores que estão na origem da fraca representação das mulheres nos cargos de decisão.
PROPOSTA DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Analisar o quadro seguinte e identificar a posição das mulheres e dos homens relativa às profissões que permitem
o acesso aos cargos de decisão, com mais responsabilidade
Estrutura do emprego segundo a profissãoCIDM, 2003
PROFISSÃO TAXA DE FEMINIZAÇÃO
QUADROS SUPERIORES – A.P. E EMPRESAS 29,4%ESPECIALISTAS, INTELECT. PROF. CIENT 58,85%TÉCNICOS E PROFIS NÍVEL INTERMÉDIO 44,2%PESSOAL ADMINISTRATIVO E SIMILARES 62,35%PESSOAL DOS SERVIÇOS E VENDEDORES 66,3%AGRICULTURA E PESCAS 49,5%OPERÁRIOS, ARTÍFICES E SIMILARES 22,4%OPERADORES DE INSTALAÇÕES E MAQ. 23,3%TRABALHADORES NÃO QUALIFICADOS 61,9%FORÇAS ARMADAS 7%
• Identificar as razões que poderão estar subjacentes a esta situação, tendo como referência a seguinte grelha:
Razões de natureza pessoal Mentalidade Estereótipos de sexo/género Outras razõesmasculina dominante
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ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS•Comparar os dados referentes às mulheres e aos homens e relacioná-los a partir da experiência
concreta das/os formandas/formandos;•Debater os pontos de vista sobre as causas identificadas, apresentando argumentos consistentes sobre as ideias em debate.
PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOSNO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.
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FICHA SÍNTESE Nº 4
Tema 4 – Representações culturais de mulheres e de homens: conceitos-chave
Ideias-chave do tema• Definição dos conceitos: género/sexo; igualdade/diferença; natureza/ cultura;• Definição do conceito de estereótipo e seu enquadramento nas abordagens teóricas do processo de socialização;• Perceber a função dos estereótipos na linguagem, nas práticas sociais quotidianas, nos comportamentos e nas atitudes;• Conhecer os paradigmas em que assentam estas representações.
PROPOSTA DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Indique se concorda (C), discorda (D), ou não tem opinião (NO) sobre cada uma das seguintes frases:
C D NO
Uma mulher tem de trabalhar mais do que um homem para ser promovidaA intuição das mulheres é superior à dos homensOs homens são, em geral, mais lógicos que as mulheresO sucesso de uma mulher é muitas vezes associado aos seus atributos físicosOs homens são mais francos que as mulheresOs homens são mais agressivos que as mulheresAs mulheres têm mais dificuldade em chefiar mulheres do que em chefiar homensAs mulheres são mais bem sucedidas nas relações públicasSe uma mulher ganha mais do que o marido pode afectar a estabilidade conjugalOs homens são mais dotados para questões mecânicasQuando os filhos são pequenos, uma mulher deve ficar em casaOs filhos de mulheres que trabalham têm mais problemasA mulher é mais frágil, necessita de protecçãoO homem é mais forte e por isso deve ganhar maisAs mulheres são bisbilhoteiras, quando se encontram é para falar da vida dos outros O homem está informado, sabe discutir questões importantesAs mulheres não se interessam por temas verdadeiramente importantes
• Quais as características do feminino e do masculino, que se podem identificar na ficha anterior?
CARACTERÍSTICAS
FEMININAS MASCULINAS
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ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS• Considerar as respostas a partir da experiência concreta das/os formandas/formandos tomando posição pessoal,
face às respostas;• Debater as características mencionadas identificando estereótipos de sexo e de género.
PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOSNO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.
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FICHA SÍNTESE Nº. 5
Tema 5 – Porquê esta realidade? Representações das mulheres na mitologia, na história e na lei
Ideias-chave do tema• Questionar a História sobre o silêncio a que as mulheres foram votadas, ao longo da evolução da sociedade;• Problematizar a legislação que reforça a desigualdade e institucionaliza a submissão das mulheres aos homens;• Identificar e compreender os mitos que representam a inferioridade das mulheres face aos homens;• Problematizar o aproveitamento do papel das mulheres na família, como reforço da ideologia dominante;• Problematizar o aproveitamento da mão-de-obra feminina na economia de guerra e o “regresso a casa”, em tempos de paz.
PROPOSTA DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Considerar cada um dos conteúdos dos artigos constitucionais e analisar qual o estatuto de cidadania das mulheres,
neles subjacentes:
1- “ A igualdade perante a lei envolve o direito de ser promovido nos cargos públicos, conforme a capacidade ouserviços prestados e a negação de qualquer privilégio de nascimento, nobreza, título nobiliárquico, sexo ou condiçãosocial, salvas, quanto à mulher, as diferenças resultantes da sua natureza e bem de família [...]”Constituição da República Portuguesa, Artigo 5º., 1933
2“1 – Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.2 – Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer deverem razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas,instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual”Constituição da República Portuguesa, Artigo 13º., 1976
• Identificar as implicações para as mulheres, do ponto de vista jurídico, o estatuto de cidadania instituído, em cada uma das Constituições.
ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS• Comparar a legislação relativa aos direitos das mulheres e dos homens, no regime de ditadura e em democracia;• Debater a mensagem veiculada pelos artigos de cada uma das Constituições tendo em conta os contextos históricos
e a ideologia dominante.
PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOSNO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.
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FICHA SÍNTESE Nº. 6
Tema 6 – Mecanismos que reproduzem a desigualdade: os estereótipos de sexo e degénero, a linguagem e a violência contra as mulheres.
Ideias-chave do tema• Problematizar as práticas da organização do trabalho que reproduzem estereótipos;• Problematizar a reprodução de desigualdades na organização da vida familiar;• Identificar os factores que intervêm na fraca representação das mulheres no acesso aos cargos de decisão;• Perceber a função dos estereótipos na linguagem e nas práticas sociais que desvalorizam a imagem das mulheres;• Identificar os estereótipos veiculados pelos conteúdos dos manuais escolares e nas práticas pedagógicas;• Identificar a violência como reprodução de desigualdades entre mulheres e homens.
PROPOSTA DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Identificar as áreas científicas onde as mulheres estão mais representadas e analisar quais os factores que contribuem
para esta situação
Domínio Científico Pop. Matriculada Pop. Diplomada% Feminização % Feminização
Ciências de educação 78,1 82,5Belas-Artes 57,6 62,8Letras 76,6 79,0Ciências Sociais e do Comportamento 64,7 64,8Gestão e Administração de Empresas 54,7 58,5Direito 66.4 69.6Ciências Exactas e Naturais 60,1 67,9Matemática e Informática 50,5 52,3Ciências Médicas, Saúde e Higiene 71,8 77,1Ciências da Engenharia 27,1 30,8Arquitectura e Urbanismo 47,5 43,9Agricultura, Silvicultura e Pescas 53,1 55,5Nutricionismo 75,1 77,6Informação e Documentação 72,1 72,3Outros 52,9 60,8Total 57,1 63,8
CIDM, Impacto em Função do Género, 2005
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• Considerar a sequência da banda desenhada e identificar os estereótipos presentes nas imagens
• Comparar o diálogo da BD com as definições do dicionário e analisar a função da linguagem na criação dos estereótipos de sexo e de género
“Mulher - fem. de homem; pessoa adulta do sexo feminino depois da puberdade; pessoa do sexo femininocasada; pessoa dos sexo feminino de condição social modesta, em oposição a senhora ...”
“Senhora – fem. de senhor; mulher que, pelas suas qualidades, ocupa uma posição de destaque; dona de casaem relação aos seus criados; ama; soberana; dominadora; tratamento de cerimónia dado á mulher com quem sefala ou a quem se escreve...”Dicionário de Língua Portuguesa, 7ª. Edição, Porto Editora, 1995.
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• Analisar a figura seguinte identificando o comportamento masculino. Considerar, ou não, implícita uma situação de violência, neste caso, contra a mulher
ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS• Identificar comportamentos e atitudes que estimulem a reprodução de estereótipos no trabalho, na família
e na relação em sociedade;• Comparar os exemplos referidos com a linguagem falada e escrita e confrontar com as normas europeias
e legislação nacional, no combate à discriminação.
PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOSNO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.
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FICHA SÍNTESE Nº. 7
Tema 7 – Promover a participação equilibrada das mulheres e dos homens na activi-dade profissional. O local de trabalho como motor da igualdade
Ideias-chave do tema• Conceber o local de trabalho como espaço de exercício de cidadania, fazendo valer os direitos de igualdade
entre mulheres e homens;• Compreender o significado de discriminação directa e discriminação indirecta;• Sublinhar a importância do conhecimento dos instrumentos de combate à discriminação, (legislação, II Plano
para a Igualdade, etc.) na defesa dos direitos de igualdade entre mulheres e homens;• Saber promover uma cultura de igualdade de oportunidades no local de trabalho.
PROPOSTAS DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Partindo das definições a seguir transcritas, tentar relacioná-las com a experiência dos/as formandos/as.
Existe discriminação directa sempre que se trate de forma desigual as mulheres só pelo facto de serem mulheres;Existe discriminação indirecta quando não se distingue à primeira vista os sexos, mas cria exigências em relação aoestado civil, situação familiar ou disponibilidade que, na prática, colocam as mulheres numa situação de desigualdade.Guia de Direitos, Equal, CGTP-IN
• Face à situação de discriminação descrita, como agir para defesa da igualdade?
Ganhos médios mensais segundo os níveis de qualificaçãoCIDM, 2003
Níveis de Qualificação Ganho feminino em relação ao masculino
Quadros superiores 70%Quadros médios 77,8%Encarregados, Chefes de equipa 84,4%Profissionais altamente qualificados 86,6%Profissionais qualificados 82,8%Profissionais semi-qualificados 77%Profissionais não qualificados 85,7%Praticantes e aprendizes 93,7%Outros 83,5%
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ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS• Simular práticas de reuniões com as direcções das empresas/serviços e discutir problemas relativos
à discriminação das mulheres;• Comparar a legislação laboral e a prática de exercício dos direitos sindicais nas empresas, nomeadamente, quanto
ao direito de contratação, informação e desempenho da actividade sindical, na defesa dos direitos de igualdade, nos locais de trabalho.
PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOSNO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.
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FICHA SÍNTESE Nº. 8
Tema 8 – Promover a participação equilibrada das mulheres e dos homens na vidafamiliar - a família como motor da igualdade
Ideias-chave do tema• Conceber novas modalidades de organização do trabalho, aplicando a legislação sobre conciliação entre
actividade profissional e vida familiar;• Valorizar a função social da maternidade e paternidade, estimulando os homens a gozar o s direitos de paternidade;• Saber promover a aplicação das orientações do II Plano para a Igualdade na situação concreta
das empresas/serviços, partindo da experiência dos/as formandos/as;• Sublinhar a importância das competências adquiridas na concepção, realização, implementação e monitorização
de planos de acções positivas.
PROPOSTAS DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Face à figura em 1 em considerando o texto 2, que medidas se devem propor para conciliar, de facto,
a vida familiar e actividade profissional?
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“Desenvolver e reforçar políticas e programas de apoio aos múltiplos papéis desempenhados pelas mulheres, aocontribuírem para o bem-estar da família sob várias formas, que reconheçam o significado social da maternidade eda função materna, da paternidade, do papel dos pais e dos representantes legais na criação e educação dosfilhos e nos cuidados prestados a outros membros da família. Tais políticas e programas deverão também promovera partilha de responsabilidades entre o pai e a mãe, mulheres e homens e a sociedade no seu todo.”Plataforma de Acção de Pequim (1995-2005)
ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS• Simular práticas de reuniões com as direcções das empresas tendo como objectivo a implementação
de planos da acção positivas e o estímulo de boas práticas no local de trabalho;• Debater propostas concretas para a elaboração de um plano de acções positivas, tendo em conta a experiência
dos/as fomandos/as;• Comparar as orientações estratégicas presentes no II Plano Nacional para a Igualdade e as práticas das empresas
sobre esta matéria.
PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOS NO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.
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FICHA SÍNTESE Nº. 9
Tema 9 – Legitimação do Estado de Direito. O direito como motor da igualdade
Ideias-chave do módulo• Valorizar a legislação nacional e comunitária sobre os direitos de igualdade entre mulheres e homens;• Sublinhar a importância das normas comunitárias para a responsabilização do Estado na promoção da igualdade
de género e da igualdade de oportunidades;• Sublinhar a exigência da aplicação da legislação laboral;• Sublinhar a importância da contratação colectiva como fonte de direito e como instrumento de defesa da igualdade
de oportunidades no trabalho, na família e na sociedade;• Conceber a formação profissional como um factor de valorização e realização pessoal e profissional.
PROPOSTAS DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Partindo da análise do texto seguinte como agir para implementar as medidas expressas no texto 2?
“ Embora a taxa de participação das mulheres portuguesas no emprego apresente um dos valores mais elevadosda União Europeia (61,3%), as mulheres continuam a enfrentar dificuldades no acesso ao emprego e nas condiçõesde trabalho, com reflexos nomeadamente na taxa de desemprego (57%, 2005), na precariedade do emprego ena desigualdade salarial.As razões que levam a estas desigualdades são complexas, e assentam fundamentalmente na segregaçãohorizontal e vertical do mercado de trabalho, e no exercício dos direitos inerentes à maternidade e à conciliaçãoentre a vida familiar e profissional”.II Plano Nacional para a Igualdade, 2003 - 2006
“Assegurar e reforçar o cumprimento dos direitos em matéria de igualdade de oportunidades no trabalho e noemprego, e sobre a protecção da maternidade e paternidade e introduzir uma cultura de igualdade de género nasociedade em geral e nas empresas em particular.
“Divulgação de informação sobre a legislação em vigor e sobre os mecanismos que garantem a sua aplicação,nomeadamente através da realização de campanhas e da divulgação de boas-práticas neste domínio.II Plano Nacional para a Igualdade, 2003 – 2006
ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS• Debater as medidas aprovadas na legislação nacional e comunitária sobre os direitos de maternidade e paternidade
e de conciliação entre a vida familiar e actividade profissional;• Comparar a legislação e a prática de exercício dos direitos nos locais de trabalhos, nomeadamente, na perspectiva
do diálogo e da participação das organizações representativas dos/as trabalhadores/as com as entidades patronais.
PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOSNO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.
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FICHA SÍNTESE Nº. 10
Tema 10 – A cidadania como motor da mudança estrutural e o contexto social de género
Ideias-chave do tema• Definição do conceito de cidadania e exercício da cidadania. A emergência de uma cultura de igualdade
nos processos de educação, formação e aprendizagem;• Compreender a igualdade de género como critério fundamental da democracia;• Compreender a emergência da igualdade de oportunidades no acesso das mulheres aos cargos de decisão;• Compreender a importância da pedagogia da igualdade nas práticas laborais, na família e na sociedade,
como forma do exercício da cidadania;• Saber promover a mudança de mentalidades exercendo a cidadania.
PROPOSTA DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Analisar o gráfico seguinte sobre a representação das mulheres e homens na Assembleia da RepúblicaPARTICIPAÇÃO DAS MULHERES, NA A.R. 2005
1009080706050403020100
PS PSD PCP CDS BE PV
Homens
Mulheres
Participação das Mulheres, na A.R. 2005-2009www.assembleia.republica.pt
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• Tendo como referência a seguinte grelha, que causas poderão estar subjacentes a esta situação?
INDIVIDUAIS CULTURAIS ORGANIZAÇÃO CONCEPÇÃO DA ORGANIZAÇÃOE IDEOLÓGICAS DA VIDA SOCIAL POLÍTICA/PARTIDÁRIA
ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS• Confrontar os exemplos referidos com a realidade no Parlamento Europeu e na União Europeia (15)• Enumerar propostas de acções positivas, que sejam possíveis incluir nas agendas políticas, na contratação colectiva
e implementadas nos locais de trabalho, com vista a alterar a situação.
PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOSNO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.
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FICHA SÍNTESE Nº. 11
Tema 11 – A democracia paritária
Ideias-chave do tema• Conceber a democracia paritária como o reconhecimento do modo igual o valor das pessoas de ambos os sexos; • Compreender o significado de paridade como um conceito renovador da organização social de modo
a que homens e mulheres partilhem de facto e de direito as mesmas responsabilidades;• Sublinhar a importância do conhecimento dos instrumentos de combate à discriminação e sua aplicação na negociação
das condições de trabalho;• Compreender a importância da aplicação dos princípios da Organização Internacional de Trabalho (OIT),
das Nações Unidas e da União Europeia sobre a igualdade de oportunidades no local de trabalho;• Sublinhar as responsabilidades constitucionais do Estado português na promoção da igualdade entre mulheres e homens.
PROPOSTA DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Comentar o texto a seguir transcrito e tentar relacioná-lo com a experiência dos/as formandos/as
1 - “É verdade que a adopção de quotas produziu efeitos positivos nalgumas sociedades designadamente nos PaísesNórdicos; mas é a paridade, e não apenas as quotas, a resposta justa ao reconhecimento destas duas dimensões. É a paridade, não apenas as quotas que dá resposta às exigências do princípio da igualdade.É a paridade ainda, que permite um real contributo de homens e de mulheres a todos os níveis da vida pública e privada.”CIDM, Afinal o que é a democracia paritária? 2005
• Tomando como exemplo o texto do ponto 1 e com base no seguinte (2), que argumentos se podem apresentar para a concretização da paridade?
2 -“A igualdade de oportunidades constitui um estádio avançado de desenvolvimento social. Não se compadececom hesitações que acabam por revelar falta de sinceridade de muitos discursos “politicamente correctos”, a quenão é estranho um pretendido consenso sobre o tema, afinal falso e perpetuador de tradições iníquas,desequilibradas, agressivas e geradoras de desperdício.CIDM, Afinal o que é a democracia paritária? 2005
ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS• Estimular o debate dos prós e contras das quotas como critério para alcançar a democracia paritária;• Comparar os exemplos dos Países Nórdicos com a realidade em Portugal e que iniciativas se devem propor,
nomeadamente, quanto ao direitos sociais de apoio à família existentes nesses países.
PROPOSTA DE AUTO -AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOSNO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.
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FICHA SÍNTESE Nº.12
Tema 12 – Estratégias para a igualdade
Ideias-chave do módulo• Conceber uma visão integrada dos instrumentos de mudança:
a) acções positivasb)mainstreamingc) auditoria de género
• Sublinhar a importância das competências adquiridas na concepção, realização, implementação e monitorização de planos de acções positivas;
• Valorizar o papel dos gestores e das gestoras de Recurso Humanos como agentes de mudança das mentalidades;• Promover a aplicação das orientações do II Plano para a Igualdade na situação concreta das empresas/serviços,
partindo da experiência dos/as formandos/as.
PROPOSTA DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Face ao texto mencionado, que medidas se devem propor, no local de trabalho, para a defesa da Igualdade
de direitos de paternidade?
1 -“ As normas jurídicas existentes sobre a igualdade de tratamento, que têm por objectivo conceder direitos aos indivíduos, sãoinsuficientes para eliminar qualquer forma de desigualdade de facto se, simultaneamente, não forem empreendidas, por partedos governos, dos parceiros sociais e de outros organismos competentes, acções positivas com vista a compensar os efeitosprejudiciais que, para as mulheres na vida activa, resultam de atitudes, de comportamentos e de estruturas da sociedade”.Recomendação do Conselho, de 13 de Dezembro de 1984, relativa à promoção das acções positivas a favor das mulheres
• Partindo do texto a seguir transcrito, tentar relacioná-lo com a realidade portuguesa e que medidas se devem propor para seguir os bons exemplos europeus?
2 -“Na Dinamarca, a Lei sobre a Igualdade de Género, de 30 de Maio de 2000, autoriza os responsáveis pelosdiferentes Ministérios a adoptar medidas que tenham por objectivo impedir ou compensar a desigualdade de tratamentobaseada exclusivamente no género. Estas acções devem ser aprovadas pelo Ministério da Igualdade de Género, que éo responsável máximo nesta matéria e que tem poderes para adoptar todas as medidas que considere apropriadas.”CIDM, Guia de Acções Positivas, 2003
ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS• Confrontar os exemplos dos países da União Europeia com Portugal e analisar as causas deste progresso em relação à nossa realidade;• Enumerar propostas conciliadoras entre a actividade profissional e vida familiar, que sejam possíveis implementar
nas empresas/serviços, com vista a facilitar a vidas dos/das trabalhadores/as.
PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOSNO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.
Programa de Formação Pedagógica de Formadores/as
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FICHA SÍNTESE Nº. 13
Tema 13 – Metodologias de formação em igualdade e sugestões de operacionalização
Ideias-chave do tema• Compreender a problemática da área da igualdade de género e igualdade de oportunidades, como processo de alteração
de mentalidades tendo como pressupostos metedológicos:a) Conhecer a situação – os factosb) Reflectir sobre a situação – as representações c) Intervir para a mudança – estratégias possíveis
• Desenvolver metodologias activas, com exemplos simples, retratando situações do quotidiano, que facilitem a compreensão do/a formando/a;
• Sublinhar a importância do conhecimento dos instrumentos jurídico, técnicos e pedagógicos de combate à discriminação;• Compreender a importância de aplicar os instrumentos de avaliação da formação como meios facilitadores de aquisição
de competências, com predominância no domínio do “saber-estar”, “saber-fazer.
PROPOSTAS DE EXERCÍCIOS PRÁTICOS• Analisar a imagem representada (1) e aplicar a metodologia pedagógica em 2Parker, Direitos das Mulheres 2000
Manual de Formação, CITE, 2003
ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS• Confrontar os exemplos referidos com a legislação em vigor e analisar as causas desta realidade;• Enumerar propostas de acções positivas, que sejam possíveis incluir na contratação e implementadas nos locais de trabalho,
com vista a alterar a situação.
PROPOSTA DE AUTO-AVALIAÇÃO1 - PROMOVER A DISCUSSÃO NO GRUPO SOBRE A CONCRETIZAÇÃO OU NÃO DOS OBJECTIVOS PROPOSTOSNO INÍCIO DO MÓDULO;2 - RETIRAR ENSINAMENTOS QUE POSSAM MELHORAR O PROSSEGUIMENTO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO.
Experiência(sentir)
Nova situação Situação-desafio
Experimentação Observaçãoagir (registar e reflectir)
Formulação de pistas Problematizaçãode intervenção
Teorização(reformular ideias)
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