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GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBASecretaria Extraordinária do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Minerais - SEMARH Superintendência de Administração do Meio Ambiente - SUDEMAINVENTÁRIO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS DO ESTADO DA PARAÍBA - BRASILGOVERNO DO ESTADO DA PARAIBAGOVERNADOR: CÁSSIO DA CUNHA LIMASECRETARIA EXTRAORDINÁRIA DO MEIO AMBIENTE, DOS RECURSOS HÍDRICOS E MINERAIS SECRETÁRIO: FRANCISCO MONTEIRO DA FRANCASUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MEIO AMBIENTE - SUDEMA SUPERINTEN
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INVENTÁRIO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS INDUSTRIAIS DO
ESTADO DA PARAÍBA - BRASIL
GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBASecretaria Extraordinária do Meio Ambiente, Recursos
Hídricos e Minerais - SEMARH
Superintendência de Administração do Meio Ambiente - SUDEMA
03
GOVERNO DO ESTADO DA PARAIBA
GOVERNADOR: CÁSSIO DA CUNHA LIMA
SECRETÁRIO: FRANCISCO MONTEIRO DA FRANCA
SUPERINTENDENTE: JOSÉ ERNESTO SOUTO BEZERRA
SÓNIA MATOS FALCÃO
JOSMAR FREIRE RIBEIRO
FEDERAÇÃO DAS INDUSTRIAS DO ESTADO DA PARAÍBA - FIEP
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E
AMBIENTAL - ABES/PB
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB
Av. Monsenhor Walfredo Leal, 181 - Tambiá CEP: 58020-540
João Pessoa - Paraíba
Fone: (083) 218-5609 Fax: 218-5586
http://www.sudema.pb.gov.br - sudema@sudema.pb.gov.br
SECRETARIA EXTRAORDINÁRIA DO MEIO AMBIENTE, DOS RECURSOS
HÍDRICOS E MINERAIS
SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MEIO AMBIENTE - SUDEMA
DIRETORIA TÉCNICA
DIRETORIA ADMINISTRATIVA
COLABORAÇÃO INSTITUCIONAL
SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO
DO MEIO AMBIENTE - SUDEMA
04
APOIO INSTITUCIONAL
EXECUÇÃO
EQUIPE TÉCNICA - SUDEMA
EDIÇÃO CARTOGRÁFICA:
EQUIPE DE APOIO/PESQUISA
Ministério do Meio Ambiente - MMA
Fundo Nacional Do Meio Ambiente - FNMA
Convênio N.º Cvf061/2001 MMMA/FNMA/Execução Sudema
Processo N.º 02000.008331/2001-66
Projeto “Inventário de Resíduos Sólidos Industriais do Estado Da Paraíba”
Aécio Germano de Oliveira - Coordenador
Maria de Fátima Morais Morosine
Maria Teresa Neuman de Santana
SETGEO - Setor de GeoProcessamento - SUDEMA
Utaiguara da Nóbrega Borges
Leonardo de Meneses
Rafael Morais de Lima
Murilo Maciel Santos de Araújo
Nielsen Bertassolle R. De Oliveira
Aderval Monteiro Valênça Dias
S959i Superintendência de Administração do Meio Ambiente.
Inventário de resíduos sólidos industriais do Estado
da Paraíba - Brasil - João Pessoa: SUDEMA, 2004
92p il ;04 mapas
Esta publicação foi financiada com recursos do
FNMA/MMA.
1. Inventário de resíduos sólidos industriais do Estado da Paraíba
I. Título
CDU - 504
INVENTÁRIO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS INDUSTRIAIS DO
ESTADO DA PARAÍBA - BRASIL
06
07
Apresentação................................................................................................................................................11
1. Introdução...............................................................................................................................................13
2. Objetivo...................................................................................................................................................15
3. Metodologia............................................................................................................................................16
3.1 Seleção das Indústrias............................................................................................................................16
3.2 Aplicação do Formulário........................................................................................................................17
3.3 Redução de Riscos.................................................................................................................................18
4. Dados do Estado da Paraíba......................................................................................................................19
4.1 Economia...............................................................................................................................................19
4.1.1 PIB......................................................................................................................................................19
4.1.2 Industrias............................................................................................................................................20
4.1.3 Região Metropolitana de João Pessoa.................................................................................................21
4.1.4 Região de Campina Grande.................................................................................................................25
4.1.5 Outros Distritos...................................................................................................................................25
4.1.6 Cadastro de Tipo de Indústrias............................................................................................................25
5. Benefícios e Vantagens............................................................................................................................26
5.1 Benefícios.............................................................................................................................................26
5.2 Vantagens..............................................................................................................................................26
6. RecursosAmbientais...............................................................................................................................27
6.1 Biomas do Estado da Paraíba...................................................................................................................27
7. Apresentação dos Resultados...................................................................................................................29
8. Considerações Finais................................................................................................................................65
8.1 PassivoAmbiental.................................................................................................................................65
8.2 LicenciamentoAmbiental......................................................................................................................66
9. Discussão e Conclusão..............................................................................................................................68
10. Referência Bibliográfica.........................................................................................................................72
Anexo 1 - Formulário de Cadastramento do Inventário...........................................................................75
Anexo 2 - Resíduos Sólidos Industriais..................................................................................................83
Sumário
08
Anexo 3 - Código para transporte, armazenamento, tratamento, reutilização,
Reciclagem e disposição final................................................................................................91
09
Quadro 01
Quadro 02
Quadro 03
Quadro 04
Quadro 05
Quadro 06
Quadro 07
Quadro 08
Quadro 09
Quadro 10
Quadro 11
Quadro 12
Quadro 13
Quadro 14
Quadro 15
Quadro 16
Quadro 17
Quadro 18
Quadro 19
Quadro 20
Quadro 21
Quadro 22
Quadro 23
- Distritos Industriais da Paraíba com suas áreas, número de empreendimentos e infra
estrutura...................................................................................................................................
- Situação das Indústrias na Execução do Inventário Paraíba 2002........................................29
- Indústrias Inventariadas sem CNPJ, segundo CNAE Paraíba 2002.....................................30
- Universo de indústrias inventariadas por município Paraíba 2002......................................31
- Indústrias inventariadas, por atividade segundo o CNAE Paraíba 2002.............................32
- Indústrias inventariadas, por Seção e Divisão, segundo a CNAE Paraíba 2002....................38
- Distribuição dos Resíduos Inventariados por Tipologia, segundo a CNAE Paraíba 2002....40
- Consolidado dos Resíduos Inventariados do Estado Paraíba 2002......................................44
- Resíduos Inventariados do Estado Paraíba 2002.................................................................44
- Principais Resíduos Sólidos Inventariados do Estado Paraíba 2002...................................46
- Resíduos Sólidos gerados, segundo classe I, II e III Paraíba 2002......................................47
- Resíduos Sólidos gerados, segundo classe I Paraíba 2002..................................................48
- Resíduos Sólidos gerados, segundo classe II Paraíba 2002.................................................49
- Resíduos Sólidos gerados, segundo classe III Paraíba 2002................................................51
- Resíduos sem destino definido, armazenados na própria industria segundo
classe I, II e III Paraíba 2002.................................................................................................
- Destinação dos resíduos para a própria indústria, segundo classe I, II e III
Paraíba 2002............................................................................................................................
- Armazenamento dos resíduos para a própria indústria, segundo classe
I, II e III Paraíba 2002...........................................................................................................
- Destinação dos resíduos para fora da indústria, segundo classe I, II e III Paraíba 2002......54
- Resíduos gerados em anos anteriores aos últimos 12 meses (passivo),
armazenados na área da industria, segundo classe I, II e III Paraíba 2002...........................
- Resíduos gerados por destinação, segundo classe I, II e III Paraíba 2002...........................55
- Municípios inventariados geradores de resíduos perigosos Paraíba 2002............................56
- Municípios inventariados Paraíba 2002...............................................................................58
- Porte da Indústria e Licenciamento Paraíba 2002................................................................66
Lista de Quadros
21
52
53
54
55
10
Gráfico 01
Gráfico 02
Gráfico 03
Gráfico 04
Gráfico 05
Gráfico 06
Gráfico 07
Gráfico 08
Gráfico 09
Gráfico 10
- Percentual das empresas inventariadas, segundo seção, conforme a CNAE
Paraíba 2002...........................................................................................................................
- Percentual das empresas inventariadas, por divisões que compõem a Seção D
Indústria de Transformação, conforme a CNAE.....................................................................
- Percentual dos Principais Tipos de Resíduos Sólidos Inventariados Paraíba 2002.............47
- Percentual dos resíduos gerados, segundo classe I, II e III Paraíba 2002............................47
- Percentual dos resíduos gerados, segundo classe I Paraíba 2002.........................................49
- Percentual dos resíduos gerados, segundo classe III Paraíba 2002......................................51
- Percentual de armazenamento, segundo classe I, II e III Paraíba 2002...............................52
- Percentual dos resíduos gerados por destinação, segundo classe I, II e III Paraíba 2002....56
- Seis maiores municípios gerados de resíduos perigosos Paraíba 2002................................57
- Dez maiores municípios gerados de resíduos Paraíba 2002.................................................61
Lista de Gráficos
Lista de Mapas
Mapa 01
Mapa 02
Mapa 03
Mapa 04
- Distritos Industriais...................................................................................................................23
- Quantidade de indústrias inventariadas por município.............................................................35
- Maiores geradores de resíduos perigosos..................................................................................59
- Maiores geradores de resíduos..................................................................................................63
38
40
11
O presente inventário foi realizado em função de uma constatação: o lixo causa grande
degradação na nossa qualidade de vida.
O setor industrial paraibano é objeto de atenção da Superintendência de Administração do
Meio Ambiente SUDEMA, no que tange a geração, coleta, reciclagem e disposição final dos seus resíduos
sólidos e líquidos, para os quais exige a responsabilidade social do produtor destes resíduos gerados. Desta
forma, pretende a SUDEMA através deste estudo prevenir, minimiza e incentivar o reaproveitamento, o
tratamento e uma melhor forma de disposição final destes sub produtos, consolidando assim o
estabelecimento de uma política pública consistente para a gestão dos resíduos industriais neste Estado.
Foi graças ao apoio do Ministério do MeioAmbiente, através do FNMA, que a equipe técnica
da SUDEMA levantou a presente pesquisa que mostra dados de importância fundamental para a criação de
uma base técnica consistente que viabilize o programa paraibano de gestão ambiental do lixo industrial.
As principais cidades paraibanas foram pesquisadas representando mais de duas dezenas em
todas as regiões, trata-se de uma amostra representativa que elucidou questões de importância fundamental
para a consecução de nossos objetivos. É importante ressaltar que algumas das indústrias do Estado se
esforçam para encontrar soluções interessantes para esta importante questão, ai se enquadra o setor suco-
alcooleiro, mostrado neste estudo como responsável pela geração do maior volume de resíduos sólidos e
líquidos, bagaço de cana e vinhaça, respectivamente com 22,3% 63,30%. Este setor também responde pelo
maior volume de reaproveitamento de resíduos, haja visto que o bagaço é quase todo consumido na
alimentação animal e na produção de energia elétrica e a vinhaça é utilizada na fertilirrigação.
No entanto foi possível observar que existem outros setores cujo problema ainda esta
indefinido, é o caso do setor mineral onde encontramos a indústria de caulim, mostrando que 70% do
material extraído não é aproveitado e sim lançado a céu aberto se constituindo assim, no maior problema
ambiental causado pelo setor industrial no Estado, fato que será objeto de imediato estudo para solução do
problema.
É importante ressaltar que de um modo geral que 57% do setor industrial tem licença
ambiental, sendo que 80% das maiores indústrias encontram-se devidamente legalizados, dado que indica a
necessidade de promover uma campanha de regularização de 43% de pequenos estabelecimentos que atuam
no Estado quase que clandestinamente, pois nem sequer CNPJ dispõem. Este trabalho pesquisou 490
empresas representando mais que 10% de todo setor, abrangendo todas as regiões do Estado e suas mais
Apresentação
12
importantes cidades industriais.
Estas informações foram colhidas no presente estudo que mostrou também situações das mais
diversas, desde o número de indústrias totalmente alheias a questão, até mesmo aquelas cuja produção de
resíduos sólidos são quase que totalmente reaproveitados no seu próprio parque industrial
A publicação destes dados se constitui, portanto em mais uma etapa concluída no trabalho do
nosso grupo técnico especializado e vem preencher uma lacuna na falta de informações específicas, que
envolvem este importante setor no Estado da Paraíba, estas informações são de fundamental importância na
definição de uma política pública, que envolve treinamento técnico, reaproveitamento racional do sub-
produto, investimento em novas tecnologias e educação ambiental; Portanto tenho convicção de que a
aplicação e adaptação do conhecimento da real situação do problema em cada unidade industrial do Estado,
será ferramenta importante na reversão do quadro de degradação ambiental, agora demonstrado por este sério
e respeitável Estudo Técnico.
Assim, é possível demonstrar que os resultados ora apresentados refletem o esforço conjunto
das instituições públicas estaduais e federais, através do exercício da cooperação técnica, na transposição de
obstáculos, objetivando oferecer a sociedade soluções para a resolução dos seus problemas mais preementes.
José Ernesto Souto Bezerra
Superintendente da SUDEMA
13
O manejo inadequado de resíduos sólidos gera desperdício, contribui de forma significativa à
manutenção das desigualdades sociais, constitui ameaça constante à saúde pública e agrava a degradação e
contaminação ambiental, comprometendo a qualidade de vida das populações. Criando instrumentos de
planejamento e uma política em que se defina claramente diretrizes, arranjos institucionais e recursos a serem
aplicados, enfim, explicitando e sistematizando a articulação entre instrumentos legais, de planejamento e
investimentos é que se poderá garantir de fato a constância e eficácia neste campo.
A atividade industrial, em termos de potencial poluidor, é uma das fontes mais representativas como
causadora de impacto ambiental. Entretanto, este cenário vem mudando, impulsionado pela pressão da
globalização do mercado cada vez mais competitivo e exigente na questão da preservação ambiental,
principalmente no que se refere ao tratamento de resíduos líquidos e gasosos. Em se tratando de resíduos
sólidos a questão é tratada de forma muito incipiente. Falta uma política de Gestão de Resíduos Sólidos no
país, além de incentivos e investimentos pelos setores público e privado no que se refere à prática de controle
e preservação ambiental
Em razão do acima exposto e para atender o que reza a Resolução nº 313, de 29 de outubro de
2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que dispõe sobre o Inventário Nacional de
Resíduos Sólidos Industriais, foi realizado O INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS
DO ESTADO DAPARAÍBA.
O trabalho foi iniciado em abril de 2002 e executado pela Superintendência de
Administração do Meio Ambiente -SUDEMA, através do convênio MMA/FNMA nº 061/2001, celebrado
entre O Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) e o estado da
Paraíba através da citada SUDEMA.
O presente estudo trará um panorama qualitativo, quantitativo e de destinação final da questão
dos resíduos sólidos industriais no Estado da Paraíba e possibilitará de maneira institucional e organizada,
articular estratégias de captação de recursos financeiros, materiais e humanos, para combater, de forma
sistemática e continuada, os graves problemas ambientais, sociais, econômicos e de saúde pública,
provocados pelos problemas decorrentes dos resíduos sólidos industriais, além de ser um instrumento que
norteará:
- o planejamento e o controle da poluição industrial;
- a elaboração de um plano de gestão de resíduos sólidos das atividades industriais;
1. Introdução
14
- a execução de trabalhos e ações de controle da poluição industrial, para fins de
licenciamento ambiental.
Tendo como meta caracterizar os resíduos sólidos industriais, para, então, implementar
políticas de gestão direcionadas à redução, reutilização, reaproveitamento, reciclagem, tratamento e
destinação adequada e segura dos resíduos gerados.
Foram parceiras do projeto as instituições abaixo relacionadas:
- Ministério do MeioAmbiente;
- Fundo Nacional do MeioAmbiente
- IBAMA Instituto Brasileiro do MeioAmbiente e dos Recursos Naturais Renováveis.
- Associação Brasileira de Engenharia Sanitária eAmbiental -ABES/PB;
- Federação das Indústrias do Estado da Paraíba-FIEP
15
Tem como objetivo a visualização da atual situação dos resíduos sólidos industriais da
Paraíba, verificando sua origem, natureza, quantificação e destino final.
Objetiva também, subsidiar a formulação de uma política de gestão voltada para minimização
da geração, a reutilização, a reciclagem, tratamento e destinação adequada e segura de resíduos industriais de
maneira a:
- Incentivar o desenvolvimento de tecnologias industriais mais limpas, visando a não geração
de resíduos.
- Implantar e consolidar o banco de dados estadual de resíduos sólidos industriais.
- Elaborar um diagnóstico estadual da situação de geração e destinação de resíduos
industriais, por setor de empreendimentos de médio para grande porte.
- Identificar estoques existentes nas instalações industriais, bem como inventariar todos os
resíduos do processo de produção e embalagem, dos sistemas de controle da poluição, embalagens
descartadas, resíduos de refeitórios e também de escritórios.
- Disponibilizar o relatório final que contemple as quantidades, tipos de resíduos, sua
classificação, e formas de armazenamento, tratamento e disposição final, adotadas por tipologia industrial.
2. Objetivo
16
A metodologia utilizada neste estudo consistiu basicamente em realizar uma pesquisa direta
em industrias previamente selecionadas, aplicando formulários específicos, com visitas “in loco” nas
industrias, os quais foram preenchidos por pessoal previamente capacitado. O conteúdo preenchido nos
formulários resulta das informações prestadas pelos responsáveis das unidades de produção .
Para melhor compreensão são descritas, nos sub itens, as fases envolvidas no processo
metodológico.
A Resolução CONAMA 313/02, de 29 de outubro de 2002, estabelece em seu artigo 4°, as
tipologias industriais que deverão apresentar informações sobre seus resíduos sólidos aos órgãos estaduais de
meio ambiente. A partir desta relação de atividades industriais, foram selecionadas as indústrias que
serviriam de base para o Inventário, fornecendo a quantidade de resíduos sólidos gerados em 12 meses de
operação.
Inicialmente foi proposto inventariar 700 indústrias, o que representa 20% do parque
industrial de maior representatividade no Estado.
O critério utilizado para selecionar as indústrias que iriam participar do inventário foi,
basicamente, o ramo e o porte da atividade, além dos ramos determinados pela supra citada resolução, a
SUDEMA optou por incluir os setores industriais de celulose, minerais não metálicos, têxtil, madeireira,
assim como as atividades de micro porte da industria calçadista, dentre outras. Para tanto, foi realizada uma
pesquisa nos banco de dados cadastrais das instituições abaixo relacionadas:
- Federação das Industrias do estado da Paraíba-FIEP;
- Superintendência deAdministração do MeioAmbiente- SUDEMA;
- Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado da Paraíba CINEP.
No universo das indústrias inventariadas foi incluso algumas atividades sem CNPJ, de micro
porte. A inclusão dessas atividades deu-se em função de ter sido constatado uma grande quantidade desses
empreendimentos em especial do ramo calçadista, nos municípios de Campina Grande e Patos.
3.1 Seleção das Indústrias
3. Metodologia
17
Deste modo, os principais ramos de atividades industriais desenvolvidas no estado da
Paraíba, atentando para o porte da atividade e a geração dos resíduos industriais estiveram representadas, tais
como:
- Sucro-alcooleira
- Cerâmica
- Têxteis
- Bebidas
- Alimentícias
- Extrativismo mineral
- Confecções
- Couros
- Calçados
- Papéis
- Celuloses
- Metalurgia
- Beneficiamento de minérios
O projeto adotou como estratégia de ação realizar pesquisa “in loco“ nas atividades industriais
para aplicação do formulário (anexo). Trabalho realizado pelos técnicos da SUDEMA, que foram
previamente treinados para desenvolver esta atividade.
Esse questionário contém informações sobre características gerais da industria, matéria prima
utilizada, identificação do produto e produção industrial, processos de produção da indústria e informações
sobre geração, manejo e destinação dos resíduos sólidos industriais.
A visita do técnico nas industrias eram previamente agendadas, o que garantia uma redução
do tempo de espera do pesquisador para aplicar o formulário, uma vez que o empresário já havia tomado
conhecimento da visita. A presença do técnico facilitava o entendimento no preenchimento do formulário,
garantia uma maior confiabilidade das informações, um maior percentual de industrias inventariadas e o
cumprimento das metas pré-estabelecidas.
3.2 Aplicação do Formulário
18
Para reduzir o risco de extravio dos dados contidos nos formulários, adotou-se como
estratégia de segurança, a gradativa gravação do conteúdo das informações contidas no questionário em
meio magnético.
3.3 Redução de Riscos
19
O Estado da Paraíba possui uma área territorial de 56.372 km². Sendo o estado mais central do
nordeste. Possui 223 municípios, dos quais, os municípios de João Pessoa, capital do Estado, e Campina
Grande que polarizam a maior concentração de indústrias instaladas no Estado.
Possui uma população de 3.274.323, desta, 66,20% está na zona urbana e 33,80 % na zona
rural.
É um Estado que vem mudando seu perfil sócio-econômico, principalmente pela atuação da
iniciativa privada. Na sua infra-estrutura destaca-se a malha rodoviária, bem como os sistemas urbanos de
abastecimento de água, distribuição de energia elétrica e telecomunicações.
A Paraíba vem gradativamente ocupando espaços importantes na economia regional. É o
maior produtor de cimento do nordeste, participando com mais de um quarto da produção total. Além disso
ainda lidera na produção de minérios, como o calcário e caulim.
Destaca-se em todo o Estado o Pólo de Informática de Campina Grande, um dos mais
avançados do país, produzindo e exportando software para o mundo inteiro.
Na maioria dos estados nordestinos o crescimento do PIB é superior ao do Brasil. Na Paraíba,
em 1999 a variação do PIB foi de 6,1%, enquanto que no Brasil a variação no mesmo período foi de 3,3%.
Distribuição do PIB por setores econômicos:
- Agropecuária: 03,%
- Indústria: 23,0%
- Serviços: 76,7%
4.1 Economia
4.1.1 PIB
4. Dados do Estado da Paraíba
20
A atividade industrial na Paraíba começou a se desenvolver a partir da década de 60 com os
incentivos fiscais da SUDENE Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, porém quando estes
cessaram várias indústrias fecharam suas portas e abandonaram a produção.
Existem cerca de 4.024 indústrias instaladas em todo o território paraibano (FIEP, 2000), com
65.268 empregados. Os segmentos de maior representatividade são:
- Sucro-Alcooleiro
- Bebidas eAlimentos
- Têxtil
- Couro e Calçados
- Construção Civil
- Minerais Não-Metálicos
- Vestuário
A grande maioria dessas indústrias não possuem planos de gerenciamento de resíduos e
dispõem seus resíduos sólidos sem nenhum controle ambiental, tendo como destino final, os lixões, os
corpos d'água e os terrenos baldios das cidades.
A Paraíba dispõe de 14 Distritos Industriais equipados com infra-estrutura, (de serviços de
energia elétrica, água, esgotos, telefonia e transportes), em condições de atender à implantação e
funcionamento das indústrias. Localizam-se em João Pessoa, Mangabeira, Conde, Alhandra, Santa Rita
(todos na Grande João Pessoa), Campina Grande e nas regiões urbanas por ela polarizadas como: Queimadas,
Ligeiro, Caatingueira, Velame além de Guarabira, Patos, Sousa e Cajazeiras.
Atendendo às empresas que necessitam de localização especial o Governo do Estado vem
adquirindo novas áreas, provendo-as de infra-estrutura adequada, em municípios naturalmente dotados de
recursos naturais e humanos para cada tipo de empreendimento projetado.
Em João Pessoa e Campina Grande ou noutras cidades que contam com distritos, as novas
aquisições se incorporam administrativamente ao Distrito Industrial da cidade mais próxima.
O quadro abaixo apresenta os distritos do estado da Paraíba, área, número de
empreendimentos e infra-estrutura.
4.1.2 Indústrias
21
QUADRO 1
DISTRITOS INDUSTRIAIS DA PARAÍBA COM SUAS ÁREAS, NÚMERO
DE EMPREENDIMENTOS E INFRA-ESTRUTURA
João Pessoa 646,00 ha 155Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
móvel, gás natural e pavimento
Mangabeira 47,05 ha 95Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
móvel, e pavimento
Campina Grande 173,00 ha 45Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
móvel, e pavimento
Ligeiro 204,00 ha 11Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
móvel
Velame 21,00 ha 23Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
móvel, e pavimento
Caatingueira 22,71 ha 09Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
móvel.
Polo Coureiro 6,00 ha 03Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
móvel.
Guarabira 44,00 ha 14Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
móvel, e pavimento
Queimadas 75,38 ha 15Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
móvel, e pavimento
Patos 35,00 ha 08Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
móvel.
Sousa 32,50 ha 04Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
móvel.
Cajazeiras 21,39 ha 05Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
móvel.
Conde 85,52 ha 06Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
móvel.
Conde (2ª Etapa) 04 Energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e móvel.
João Pessoa 646,00 ha 155Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e
móvel,
CIDADE ÁREA EMPRESAS INFRA-ESTRUTURA
FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002
Hoje, a produção da região metropolitana é voltada para a fabricação de artefatos de agave
para a exportação, a indústria têxtil e química.
A economia da área metropolitana de João Pessoa constitui um dos pontos de maior produção do estado da
Paraíba, juntamente com Campina Grande e Queimadas. Os pólos de desenvolvimento econômico situam-se
nos municípios de Santa Rita, Cabedelo, Campina Grande e nos distritos industriais de João Pessoa e
Queimadas.
No município de Cabedelo salienta-se a presença do porto, cuja abrangência regional
ultrapassa as fronteiras do estado da Paraíba.
O setor turístico vem se constituindo, também, um fator de grande importância estadual.
4.1.3 Região Metropolitana de João Pessoa
MAPA 01
DISTRITOS
INDUSTRIAIS
22
O distrito industrial de João Pessoa concentra as maiores atividades econômicas da região e
localiza-se as margens da BR 101, na extensão dos quilômetros 85 e 92, no sentido João Pessoa Recife,
distando aproximadamente 6Km do centro da cidade e da estação ferroviária, 30Km do porto de Cabedelo e
10Km do aeroporto Castro Pinto, dispõe de uma extensa zona residencial, da presença de entidades
profissionalizantes como o SESI e SENAI.
No setor industrial predominam os estabelecimentos de produtos alimentares, têxteis, bebidas
e cerâmica. . O distrito industrial localiza-se na BR 101 com área útil de 280 hectares.
O distrito é dotado de sistema de energia elétrica, abastecimento d'água e sistemas de
telefonia.
O acesso interno constitui-se de ruas terraplanadas, atendido pelo sistema de transporte
urbano.
A cidade possui ainda o Distrito Industrial de Mangabeira que foi criado no ano de 1992 e
possui uma área de 47,05 hectares, com 55 indústrias de confecções, calçados e artefatos de madeira.
O distrito de Mangabeira é dotado de sistema de abastecimento d'água, energia elétrica de alta
e baixa tensão e um sistema viário precário com a maioria das vias terraplanadas.
Outro distrito industrial de grande importância na região é o de Santa Rita, localizada às margens da BR 230,
trecho João Pessoa/Santa Rita, distando 1Km do centro da cidade e a 20Km de João Pessoa. Conta com os
serviços de abastecimento d'água, esgotos, energia elétrica, comunicações e transportes.
Numa visão geral de suas potencialidades de crescimento e diversificação produtiva, devem
ser mencionados alguns fatores ou áreas estratégicas que se destacam pelas oportunidades que oferecem:
- A produção de frutas tropicais de alta qualidade, com base na irrigação e orientada para o
mercado externo;
- Aexploração do potencial turístico;
- O crescimento industrial na área de couros, vestuários, têxtil, eletrônico, metal-mecânica e
mineração;
- As oportunidades contidas na recuperação ou modernização de atividades agrícolas ou agro-
industriais do tipo tradicional;
- O potencial produtivo tem revelado a média empresa no estado. Este segmento produtivo
apresenta grande capacidade de expansão, dada a sua aptidão para explorar as oportunidades regionais e
locais e aquelas derivadas da integração das cadeias produtivas, sobretudo em face à tendência crescente a
terceirização.
DISTRITOS INDUSTRIAIS
PERNAMBUCO
CE
AR
Á
OC
EA
NO
AT
LÂ
NT
ICO
0 201010 40 km30
ESCALA GRÁFICA
PROJEÇÃO POLICÔNICA
MERIDIANO CENTRAL: 36º45’ W
PARALELO DE REFERÊNCIA: 07º15' S
FONTE DA BASE CARTOGRÁFICA : IBGE
8°00'
7°30'
7°00'
6°30'
6°00'
38°30' 38°00' 37°30' 37°00' 36°30' 36°00' 35°30' 35°00'
8°00'
7°30'
7°00'
6°30'
6°00'
38°30' 38°00' 37°30' 37°00' 36°30' 36°00' 35°30' 35°00'
Cuité deMamanguape
Boa VistaSão José
dos Ramos
Bernardino
Batista
Poço de
José de
Moura
Pedro
RégioLagoa
de Dentro
Serrada Raiz
Riachãodo Poço
Aguiar Alagoa Grande
Alagoinha
Alhandra
AraçagiArara
Araruna
Areia
Areial
Aroeiras
Bananeiras
Bayeux
Belém
Bom Jesus
Boqueirão
Igaracy
Borborema
Brejo do Cruz
Caaporã
Cabaceiras
Cabedelo
Caiçara
Cajazeiras
Camalaú
Carrapateira
Catingueira
Catolé do Rocha
Conceição
Condado
Conde
Congo
Coremas
Cubati
Cuité
Cuitegi
Desterro
Diamante
Dona Inês
Emas
Esperança
Fagundes
Guarabira
Gurinhém
Gurjão
Ibiara
ImaculadaItabaiana
Itaporanga
Itapororoca
Itatuba
Jacaraú
Jericó
Juarez Távora
Juazeirinho
Junco do Seridó
Juripiranga
Juru
Lagoa
Lagoa Seca
Lastro
Livramento
Lucena
Mãe d'Água
Malta
Mamanguape
Manaíra
Mari
Massaranduba
Mataraca
Mogeiro
Montadas
Monteiro
Mulungu
Natuba
Nazarezinho
Nova Floresta
Nova Olinda
Olho d'Água
Olivedos
Ouro Velho
Passagem
Patos
Paulista
Piancó
Picuí
Pilar
Pilões
Pilõezinhos
Pirpirituba
Pitimbu
Pocinhos
Pombal
Prata
Puxinanã
Queimadas
Quixaba
Remígio
Rio Tinto
Salgadinho
Santa Helena
São Bento
São João do Cariri
São João do Tigre
São Mamede
Sapé
Seridó
Serra Branca
Serra Grande
Serra Redonda
Serraria
Solânea
Soledade
Sousa
Sumé
Campo de Santana
Taperoá
Tavares
Teixeira
Triunfo
Uiraúna
Umbuzeiro
Várzea
Brejo
dos Santos
Frei Martinho
Cachoeira
dos Índios
São José da
Lagoa Tapada
São José de EspinharasSão Josédo Sabugi
Barra de Santa Rosa
São José
de Piranhas
Monte Horebe
São Joséde Caiana
Bonito de
Santa Fé
Boa Ventura
PedraBranca
Santana
de Mangueira
Curral Velho
Princesa Isabel
Santana
dos Garrotes
São José
do Bonfim
São Sebastião
do Umbuzeiro
S. Sebastião de
Lagoa de Roça
Alagoa
Nova
Campina Grande
Ingá
Barra deSão Miguel
SantaTeresinha
Cacimbade Areia
JOÃO
PESSOA
Santa Rita
Pedras de Fogo
Santo André
Santarém
Santa Inês
Santa Cecília
de Embuzeiro
Poço Dantas
Sobrado
Riachão
São Francisco
Zabelê
Vieirópolis
São José do Brejo do Cruz
Baraúna
Sossêgo
Tenório
Parari
Sertãozinho
Capim
Alcantil
Algodão de Jandaíra
Amparo
Aparecida
Assunção
Barra de Santana
Maturéia
Cajazeirinhas
Caraúbas
Gado Bravo
Mato Grosso
Matinhas
Marizópolis
Cacimbas
Logradouro
Casserengue
Damião
Curral de Cima
Coxixola
Caturité
Marcação
São Domingos
de Pombal
São José
de Princesa
Areia de
Baraúnas
São Domingos
do Cariri
São Bento
de Pombal
São José dos Cordeiros
Riachao de
Bacamarte
Duas
Estradas
Caldas
Brandão
São Miguel
de Taipu
Baía da TraiçãoCacimba de Dentro
Nova Palmeira
Pedra Lavrada
Santa Luzia
Belém do Brejo do Cruz
Vista
Serrana
Riacho
dos Cavalos
Bom
Sucesso
Santa Cruz
São João do
Rio do Peixe
Água Branca
Riacho de
Santo
Antônio
Cruz do
Espírito Santo
Salgado de
São Félix
RIO GRANDE DO NORTE
MUNICÍPIOS COM MAIS DE 2 DISTRITOS INDUSTRIAIS
MUNICÍPIOS COM 2 DISTRITOS INDUSTRIAIS
MUNICÍPIOS COM DISTRITO INDUSTRIAL
25
A região dispõe de recursos pesqueiros de alto valor comercial nos mercados nacional e
internacional. É entrecortada por muitos estuários, com potencial para o cultivo de diversos crustáceos e de
moluscos.
O distrito industrial de Campina Grande localiza-se ao sul do município distando cerca de
10Km do centro comercial e a 2Km do contorno que liga a BR 104 (Campina Grande Cauruaru) a BR 230.
O cadastro 2000 da FIEP registra 1.026 indústrias de segmentos diversos instalados no
município. Muitas destas indústrias cadastradas são denominadas “fundo de quintal”.
Encontra-se situado à margem da Rodovia BR-230, distando 3 km da cidade.
Localiza-se às margens da Rodovia PB-55, trecho Guarabira/Mari, distando 3
km do centro da cidade.
Localiza-se às margens da BR-230, trecho Patos/Pombal. O Distrito situa-se a apenas
2 km do centro da cidade.
Situa-se à margem direita da Rodovia BR-230 trecho Sousa-Cajazeiras. Está
localizado a 2 km da cidade.
O cadastro da FIEP Federação das Indústrias do Estado da Paraíba, apresenta 4.024 indústrias
no estado da Paraíba, sendo que parte dessas indústrias é formada por panificadoras e construtoras que não
foram incluídas neste item, pois os resíduos das padarias são coletados junto com o resíduo domiciliar e os
resíduos da construção civil por não ter endereço fixo, foi excluído deste trabalho.
Algumas indústrias cadastradas pelo órgão supracitado encontram-se fechadas, mudaram de
endereços ou encontrarem-se paralisadas.
4.1.4 Região de Campina Grande
4.1.5 Outros Distritos
4.1.6 Cadastro de Tipo de Indústrias
Cajazeiras:
Guarabira:
Patos:
Sousa:
26
Arealização do inventário possibilitará os seguintes benefícios e vantagens:
- A identificação das fontes geradoras de resíduos industriais que apresentam risco para a
população e ao meio ambiente.
- A minimização da geração, aumento da reciclagem e reaproveitamento, e diminuição da
disposição final inadequada, o que trará melhoria da qualidade ambiental do Estado.
- A difusão e adoção de tecnologias industriais mais limpas que priorizem a redução na
geração de resíduos.
- Aimplementação da Política Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos Industriais.
- Aviabilização de novos empreendimentos de gerenciamento e reutilização de resíduos.
- Ageração de novos empregos e renda.
- As empresas estarão contribuindo para o estabelecimento de Políticas de Gestão Ambiental
que possam auxiliá-las na destinação adequada dos resíduos de sua responsabilidade.
- A realização do inventário possibilitará a criação de um banco de dados, podendo, a partir
daí, iniciar-se um processo de comercialização através da criação de uma bolsa de resíduos.
- Tornar-se-á um forte instrumento de planejamento para a formulação de políticas públicas
para o setor.
- As empresas estarão demonstrando à sociedade a sua Responsabilidade Social por meio da
transparência e compromisso com o meio ambiente e a com população do Estado da Paraíba.
- Possibilitará o planejamento e o controle da poluição industrial;
- Subsidiará na elaboração de um plano de gestão de resíduos sólidos das atividades
industriais;
- Facilitará a execução de trabalhos e ações de controle da poluição industrial para fins de
licenciamento ambiental.
5.1 Benefícios
5.2 Vantagens
5. Benefícios e Vantagens
27
A Paraíba por não ter um franco desenvolvimento industrial, não apresenta acentuados
problemas de poluição. Entretanto, algumas zonas, em especial, as de maior concentração populacional já
apresentam condições adversas, dentre estas se destacam João Pessoa, Campina Grande e outros centros
menores.
Biomas - Conjuntos amplos de Ecossistemas adaptados ás condições particulares em que se
encontram, e caracterizados por fitofisionomias.
- Mata Atlântica
- Caatinga
Composta por ecossistemas dos manguezais e areias de restinga, e a Mata Atlântica
propriamente dita.
Constitui-se de uma porção expressiva da Zona Semi-árida do Estado, representada pela
vegetação da zona do Cariri, do Sertão, e do Seridó.
O Estado é relativamente pequeno, se comparado aos demais estados da federação, sendo
caracterizado, de acordo com a SUDEMA, em quatro zonas ecológicas: Zona de Planície Litorânea, Zona de
Floresta (Pós-litorânea), Zona de Transição (Agreste) e Zona de Caatinga.
Azona ecológica litorânea, sendo a mais importante, atualmente destina-se à expansão urbana
e às atividades turísticas, as quais provocam distúrbios ambientais sérios, através de poluição hídrica por
esgotos domésticos, retirados da vegetação de mangue, aterros de manguezais, deposições de resíduos
sólidos em rios e mangues.
Nesta zona litorânea, também se observa outra forma de degradação, como a extração de
calcário para fabricação de cimento e deposição de lixo (lixão do antigo lixão do Roger) ambas em pleno
centro de João Pessoa, atividades que acentuam os danos ambientais.
6.1 Biomas do Estado da Paraíba:
6.1.1 MataAtlântica:
6.1.2 Caatinga:
6. RecursosAmbientais
28
Os recursos hídricos superficiais e subterrâneos são intensamente utilizados, havendo já
indícios de comprometimento, advindo da poluição por efluentes industriais, agro-industriais, esgotos
domésticos, hospitalares, deposição de lixo, além de outros tipos de poluição.
Dentro deste mesmo contexto encontra-se Campina Grande, com um parque industrial
bastante significativo, onde merece destaque a industria coureira, de grande potencial de poluição, além dos
esgotos sanitários e deposições de lixo nos arredores da cidade. Outras cidades como Patos, Sousa,
Cajazeiras e Guarabira, a exemplo das anteriores já apresentam problemas de poluição de mesma ordem,
porém em menores proporções.
Atualmente a Paraíba apresenta boa qualidade do ar, excetuando algumas zonas específicas,
onde se localizam as industrias de maior potencial de poluição atmosférica. Destacando-se as queimadas
advindas do uso do fogo nos canaviais durante o período do corte e produção açucareira, realizada pelas
usinas e destilarias; veículos automotores, fonte de poluição proveniente da queima de combustível,
principalmente nos centros urbanos de João Pessoa e Campina Grande onde detém as maiores frotas de
veículos; indústrias de beneficiamento de minérios; especialmente os não metálicos, oriundos do caulim,
calcário e bentonita; indústrias de papel e plástico e as industrias de torrefações e panificação, consideradas
como principais fontes de emissões atmosféricas a nível Estadual.
Os recursos hídricos superficiais e subterrâneos na Paraíba, já estão em alguns casos,
comprometidos por um processo de poluição proveniente de um sistema de manejo inadequado de
exploração agrícola, efetuado a montante dos açudes, favorecendo substancialmente ao processo de
salinização e sodificação de diversos reservatórios, tornando o uso da água imprópria ao consumo humano e
animal.
29
Os resultados referentes à produção de resíduos sólidos industriais, são apresentados em
termos médios de tonelada /ano por atividade produtiva.
O trabalho mobilizou cerca de 490 indústrias, de grande, médio e pequeno porte. Dessas, 477
estão registradas no banco de dados de resíduos sólidos industriais, e as 13 restantes não foram registradas no
banco por não possuírem CNPJ.
Essas indústrias são responsáveis pela geração de cerca de 6.129.406,69 toneladas de resíduos
industriais por ano, num universo de 44 municípios inventariados, representando 19,73% dos 223 municípios
que compõe o estado da Paraíba, demonstrado no mapa 1.
Ameta inicial de inventariar 700 industrias não foi atingida em virtude de algumas industrias
estarem desativadas, outras terem mudado de endereço, e também pela desatualização do cadastro da FIEP.
Assim, fazemos conhecer os resultados obtidos através das pesquisas realizadas a seguir:
7.Apresentação dos Resultados
QUADRO 20
SITUAÇÃO DAS INDÚSTRIAS NA EXECUÇÃO
DO INVENTÁRIO - PARAÍBA - 2002.
PROPOSTA DE
INDÚSTRIAS A
INVENTARIAR
TOTAL DE
INDÚSTRIAS
INVENTARIADAS
SITUAÇÃO DAS
INDÚSTRIAS
VISITADAS
PERCENTUAL
EM RELAÇÃO
À PROPOSTA DO
INVENTARIO
PERCENTUAL
EM RELAÇÃO
ÀS INDÚSTRIAS
INVENTARIADAS
477
Inventariadas
com CNPJ
68,14% 97,35%
* 13
Inventariadas
sem CNPJ
1,86% 2,65%700 490
210 Cadastros
Desatualizados
na Fiep; algumas
inativas
30% 42,85%
* Seus resíduos não foram contabilizados com as demais indústrias por estarem fora do sistema do inventário de resíduos sólidos,
contando apenas nos questionários. CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica.
Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.
30
QUADRO 30
INDÚSTRIAS INVENTARIADAS SEM CNPJ,
SEGUNDO CNAE - PARAÍBA - 2002.
Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.
NÃO PERIGOSODESCRIÇÃO DA
INDUSTRIACNAE
DESCRIÇÃO
CNAECÓD. DESCRIÇÃO DO RESÍDUO
QTDE(t) TOTAL
TOTAL
INDÚSTRIAS
A010
Resíduos de materiais têxteis conta minados
ou não contaminados com
substâncias/produtos não perigosos)
0,015JOSEFA
RAIMUNDO DE
LIMA – ZAPE
1921-6
Fabricação de
malas, bolsas,
valises e outros
artefatos para
viagem, de
qualquer material A399 Aparas, retalhos de couro atanado 0,015
0,03 01
A399 Aparas, retalhos de couro atanado 0,030FABRICAÇÃO DE
LUVAS S/A1929-1
Fabricação de
outros artefatos de
couro A399 Aparas, retalhos de couro atanado 18,000
18,03 01
I307Outros resíduos plásticos (outras embalagens
plásticas, lona plástica, etc).0,620
REGGAE STAR 19.32-1
Fabricação de tênis
de qualquer
material A308 Espumas 0,060
0,68 01
I307Outros resíduos plásticos (outras embalagens
plásticas, lona plástica, etc).0,288
B. B. CALÇADOS 19.33-0Fabricação de
calçados de plásticoA005 Resíduos de borracha 0,360
0,65
I307Outros resíduos plásticos (outras embalagens
plásticas, lona plástica, etc).15,000
MINAR 19.33-0Fabricação de
calçados de plástico
A005 Resíduos de borracha 0,900
18,90
AO1 outros residuos não perigosos (Bidim) 2,000
AO2 outros residuos não perigosos (Bucha) 0,144IND. CALÇADOS
PLAYBOY19.33-0
Fabricação de
calçados de plástico
AO3 outros residuos não perigosos (Pó de tinta) 1,90
4,04
I307Outros resíduos plásticos (outras embalagens
plásticas, lona plástica, etc).0,100
A010
Resíduos de materiais têxteis contaminados
ou não contaminados com
substâncias/produtos não perigosos)
0,080
CALÇADOS DE
SEU VAVÁ19.33-0
Fabricação de
calçados de plástico
A005 Resíduos de borracha 0,200
0,38
I307Outros resíduos plásticos (outras embalagens
plásticas, lona plástica, etc).0,210
IREMAR ARAÚJO
SILVA19.33-0
Fabricação de
calçados de plástico
A010
Resíduos de materiais têxteis contaminados
ou não contaminados com
substâncias/produtos não perigosos)
0,150
0,36
05
CALÇADOS
CAROCA19.39-9
Fabricação de
calçados de outros
materiais
I307Outros resíduos plásticos (outras embalagens
plásticas, lona plástica, etc).0,001 0,001
I307Outros resíduos plásticos (outras embalagens
plásticas, lona plástica, etc).0,420CALÇADOS
PERRAL19.39-9
Fabricação de
calçados de outros
materiaisA005 Resíduos de borracha 0,480
0,90
AO1 outros residuos não perigosos (Bidim) 0,020VIANA
CALÇADOS19.39-9
Fabricação de
calçados de
femininos A005 Resíduos de borracha 0,020
0,04
CALÇADOS H.M. 19.39-9
Fabricação de
calçados de outros
materiais
I307Outros resíduos plásticos (outras embalagens
plásticas, lona plástica, etc).0,144 0,144
04
A004 Sucata de metais ferrosos 0,430
I307Outros resíduos plásticos (outras embalagens
plásticas, lona plástica, etc).0,600
SOLADOS
ADRELE25.19-4
Fabricação de
artefatos diversos
de borracha
A006 Resíduos de papel e papelão 0,24
1,27 01
TOTAL 45,427 13
31
As industrias inventariadas que não possuem o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CNPJ,
situadas no município de Campina Grande, no total de 13, foram responsáveis pela geração de cerca de
45,427 toneladas de resíduos sólidos industriais por ano, sendo A399 Aparas e retalhos de couro atanado,
equivalente a 18,045 toneladas/ano, representando 39,72% do total de resíduos, e I307 - Outros resíduos
plásticos (outras embalagens plásticas, lona plástica, etc), equivalente a 16,218 toneladas/ano, representando
35,70% e os demais resíduos totalizam 11,164, representando 24,57% do total inventariado.
O quadro 4 a seguir contempla o número de industrias inventariadas, 477 instaladas em 44 dos
223 municípios que compõem o estado da Paraíba.
QUADRO 04
UNIVERSO DE INDÚSTRIAS INVENTARIADAS POR
MUNICÍPIO - PARAÍBA - 2002.
CÓDIGO MUNICÍPIOQTDE
IND/MUNICÍPIOCÓDIGO MUNICÍPIO
250520 Cuitegi 01
250770 Juazeirinho 05
251120 Pedras de Fogo 02
250780 Junco do Seridó 04250030 Alagoa Grande 01
250890 Mamanguape 03250040 Alagoa Nova 02
250930 Mataraca 01250060 Alhandra 01
250940 Mogeiro 01250110 Areia 08
250970 Monteiro 05250180 Bayeux 16
251080 Patos 26250190 Belém 01
251160 Pilões 02
250215 Boa Vista 05
251180 Pirpirituba 01
250300 Caaporã 04
251200 Pocinhos 03
250310 Cabaceiras 01
251210 Pombal 06
250320 Cabedelo 47
251240 Puxinanã 01
250370 Cajazeiras 13
251250 Queimadas 08
250400 Campina Grande 126
251290 Rio Tinto 02
250430 Catolé do Rocha 06
251340 Santa Luzia 01
250460 Conde 02
251370 Santa Rita 22
250490 Cruz do E. Santo 02
251390 São Bento 11250580 Duas Estradas 02
251530 Sapé 02250600 Esperança 06
251580 Serra Redonda 01250630 Guarabira 24
251597 Sobrado 01250680 Ingá 01
251610 Soledade 02250690 Itabaiana 01
251620 Sousa 20250750 João Pessoa 74
251675 Tenório 03
TOTAL 477Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.
QTDE
IND/MUNICÍPIO
32
No universo das indústrias inventariadas apresentado, observa-se que o município de
Campina Grande foi o parque industrial de maior cadastramento, sendo um total de 126 indústrias,
seguido por João Pessoa com um número de 74 indústrias, Cabedelo com 47 indústrias, Patos com
26 indústrias, Guarabira com 24 indústrias e complementado a lista dos seis maiores, aparece o
município de Santa Rita com 22 indústrias inventariadas.
QUADRO 5
INDÚSTRIAS INVENTARIADAS, POR ATIVIDADE
SEGUNDO O CNAE - PARAÍBA - 2002.
01.13-9 Cultivo de cana-de-açúcar 01 0,21
13.29-3 Extração de outros minerais metálicos não-ferrosos 01 0,21
14.29-0 Extração de outros minerais não-metálicos 01 0,21
15.13-0 Preparação de carne, banha e produtos de salsichas 01 0,21
15.14-8Preparação e preservação do pescado e fabricação de conservas de
peixes, crustáceos e moluscos01 0,21
15.23-7 Produção de sucos de frutas e de legumes 06 1,26
15.41-5 Preparação do leite 03 0,63
15.42-3 Fabricação de produtos do laticínio 02 0,42
15.51-2 Beneficiamento de arroz e fabricação de produtos de arroz 01 0,21
15.54-7 Fabricação de fubá e farinha de milho 05 1,05
15.56-3 Fabricação de rações balanceadas para animais 03 0,63
15.59-8Beneficiamento, moagem e preparação de outros produtos de
origem vegetal01 0,21
15.61-0 Usinas de açúcar 02 0,42
15.71-7 Torrefação e moagem de café 08 1,68
15.82-2 Fabricação de biscoitos e bolachas 02 0,42
15.84-9 Fabricação de massas alimentícias 05 1,05
15.85-7 Preparação de especiarias, molhos, temperos e condimentos 01 0,21
15.89-0 Fabricação de outros produtos alimentícios 22 4,61
15.91-1 Fabricação, retificação, homogeneização e mistura 11 2,31
15.92-0 Fabricação de vinho 02 0,42
15.93-8 Fabricação de malte, cervejas e chopes 01 0,21
15.94-6 Engarrafamento e gaseificação de águas minerais 05 1,05
15.95-4 Fabricação de refrigerantes e refrescos 03 0,63
17.11-6 Beneficiamento de algodão 04 0,84
17.21-3 Fiação de algodão 04 0,84
17.22-1 Fiação de outras fibras têxteis naturais 01 0,21
CNAE DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE INDÚSTRIAS %
MAPA 02
QUANTIDADE DE
INDUSTRIAS
INVENTARIADAS
POR MUNICÍPIOS
17.69-8 Fabricação de outros artigos têxteis - exclusive vestuários 01 0,21
17.71-0
17.72-8
17.79-5
18.11-2
18.12-0
Fabricação de Tecidos de Malha
Fabricação de Meias
Fabricação de outros artigos do vestuário produzidos em
malharias (tricotagem)
Confecção de peças interiores do vestuário
Confecção de outras peças do vestiário
03
01
01
03
19
0,63
0,21
0,21
0,63
3,98
18.21-0 Fabricação de acessórios do vestuário 02 0,42
18.22-8 Fabricação de acessórios para segurança industrial 03 0,63
19.10-0 Curtimento e outras preparações de couro 04 0,84
19.21-6Fabricação de malas, bolsas, valises e outros artefatos para viagem,
de qualquer material04 0,84
19.29-1 Fabricação de outros artefatos de couro 06 1,26
19.31-3 Fabricação de calçados de couro 23 4,82
19.32-1 Fabricação de tênis de qualquer material 07 1,47
19.33-0 Fabricação de calçados de plástico 11 2,31
19.39-9 Fabricação de calçados de outros materiais 10 2,10
20.10-9 Desdobramento de madeira 01 0,21
20.22-2Fabricação de esquadrias de madeira, de casas de madeira pré
fabricadas, artigos de carpintaria07 1,47
20.23-0 Fabricação de artefatos de tanoaria e embalagens de madeira 01 0,21
20.29-0 Fabricação de artefatos diversos de madeira, palha, cortiça e
material trançado - exceto móveis02 0,42
21.31-8 Fabricação de embalagens de papel 02 0,42
21.32-6Fabricação de embalagens de papelão - inclusive a fabricação de
papelão corrugado01 0,21
21.41-5Fabricação de artefatos de papel, papelão, cartolina e cartão para
escritório01 0,21
21.49-0Fabricação de outros artefatos de pastas, papel, papelão, cartolina e
cartão03 0,63
22.19-5 Edição; edição e impressão de outros produtos gráficos 12 2,52
22.21-7 Impressão de jornais, revistas e livros 01 0,21
22.22-5Serviço de impressão de material escolar e de material para uso
industrial e comercial03 0,63
17.24-8 Fabricação de linhas e fios para coser e bordar 02 0,42
17.31-0 Tecelagem de algodão 09 1,89
17.32-9 Tecelag em de fios de fibras têxteis naturais 01 0,21
17.41-8 Fabricação de artigos de tecido de uso doméstico, 06 1,26
17.49-3 Fabricação de outros artefatos têxteis 02 0,42
17.50-7 Serviços de acabamento em fios, tecidos e artigos 01 0,21
17.63-9 Fabricação de artefatos de cordoaria 02 0,42
17.64-7 Fabricação de tecidos especiais - inclusive artefatos 01 0,21
CNAE DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE INDÚSTRIAS %
33
CNAE DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE INDÚSTRIAS %
23.20-5 Refino de petróleo 01 0,21
23.40-0 Produção de álcool 07 1,47
24.19-8 Fabricação de outros produtos inorgânicos 02 0,42
24.31-7 Fabricação de resinas termoplásticas 01 0,21
24.52-0 Fabricação de medicamentos para uso humano 01 0,21
24.71-6 Fabricação de sabões, sabonetes e detergentes sintéticos 04 0,84
24.72-4 Fabricação de produtos de limpeza e polimento 01 0,21
24.99-6 Fabricação de outros produtos químicos não especificados 02 0,42
25.12-7 Recondicionamento de pneumáticos 09 1,89
25.19-4 Fabricação de artefatos diversos de borracha 03 0,63
25.21-6 Fabricação de laminados planos e tubulares plásticos 02 0,42
25.22-4 Fabricação de embalagem de plástico 16 3,35
25.29-1
26.11-5
26.19-0
26.20-4
Fabricação de artefatos diversos de plástico
Fabricação de vidro plano e de segurança
Fabricação de artigos de vidro
Fabricação de cimento 02 0,42
01 0,21
01 0,21
19 3,98
26.30-1Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento,
gesso e estuque20 4,19
26.41-7Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para uso
estrutural na construção civil11 2,31
26.42-5 Fabricação de produtos cerâmicos refratários 01 0,21
26.49-2 Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para uso diversos 03 0,63
26.91-33Britamento, aparelhamento e outros trabalhos em pedras
(não associado a extração)14 2,94
26.92-1 Fabricação de cal virgem, cal hidratada e gesso 03 0,63
26.99-9 Fabricação de outros produtos de minerais não-metálicos 20 4,19
27.41-3 Metalurgia do alumínio e suas ligas 07 1,47
27.49-9 Metalurgia de outros metais não-ferrosos e suas ligas 01 0,21
27.51-0 Fabricação de peças fundidas de ferro e aço 01 0,21
28.11-8Fabricação de estruturas metálicas para edifícios, pontes, torres de
transmissão e outros fins02 0,42
28.12-6 Fabricação de esquadrias de metal 06 1,26
28.13-4 Fabricação de obras de caldeiraria pesada 01 0,21
28.31-2 Produção de forjados de aço 01 0,21
28.33-9 Fabricação de artefatos estampados de metal 03 0,63
28.42-8 Fabricação de artigos de Serralheria - exclusive esquadrias 04 0,84
28.99-1 Fabricação de outros produtos elaborados de metal 04 0,84
29.29-7 Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral 02 0,42
29.31-9Fabricação de máquinas e equipamentos para agricultura, avicultura
e obtenção de produtos animais01 0,21
29.62-9Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústria alimentar,
de bebida e fumo01 0,21
34
Picui
Sume
Cuite
Sousa
Monteiro
Juru
Patos
Pombal
Pianco
Camalau
Santa Rita
Taperoa
Paulista
Pocinhos
Soledade
SapeAguiar
Conceicao
Olho Dagua
Rio Tinto
Cajazeiras
Serra Branca
Manaira
Coremas
Areia
Gurjao
Congo
Boa Vista
Aroeiras
Sao Mamede
Inga
Caraubas
Itaporanga
Ibiara
Emas
Condado
Juazeirinho
Boqueirao
Araruna
Barra de Santa Rosa
Campina Grande
Sao Joao do Cariri
Sao Joao do Tigre
Santa Luzia
Mari
Cabaceiras
Tacima
Serido
Itatuba
Alcantil
Queimadas
Triunfo
Uirauna
Prata
Olivedos
Jacarau
CatingueiraSao Jose de Piranhas
Natuba
Aracagi
Livramento
Sao Jose de Espinharas
Malta
Santa Ines
Brejo do Cruz
Lagoa
Barra de Sao Miguel
Mogeiro
Catole do Rocha
Mae Dagua
Pricesa Isabel
Pedra Lavrada
Jerico
Tavares
Mulungu
ParariAlhandra
Igaracy
Belem do Brejo do Cruz
Conde
Cubati
Mamanguape
Sao Bento
Agua Branca
Santa Cruz
Bananeiras
Fagundes
Gurinhem
Teixeira
Pilar
Imaculada Itabaiana
Aparecida
Diamante
Alagoa Grande
Algodao de Jandaira
Pedras de Fogo
Santa Cecilia
Cajazeirinhas
Damiao
Varzea
Santana de Mangueira
Barra de Santana
Lastro
Pitimbu
Frei Martinho
Mataraca
Santa Terezinha
Curral Velho
Santo Andre
Sao Joao do Rio do Peixe
Umbuzeiro
Casserengue
Sao Jose dos Cordeiros
Gado Bravo
Caapora
Caicara
Riacho dos Cavalos
Joao Pessoa
Belem
Amparo
Salgadinho
Remigio
Boa Ventura
Capim
Santa Helena
Sao Sebastiao do Umbuzeir
Caturite
Assuncao
Guarabira
Curral Velho
Ouro Velho
Desterro
Bom Sucesso
Quixaba
Sossego
Esperanca
Nova Palmeira
Itapororoca
Passagem
Solanea
Coxixola
Massaranduba
Santana dos Garrotes
Lucena
Cacimba de Dentro
Sao Jose da Lagoa Tapada
Cacimbas
Marcacao
Cacimba de Areia
Bonito de Santa Fe
Vieiropolis
Areial
Matureia
Tenorio
Serra Branca
Sao Jose do Sabugi
Nova Olinda
Serraria
Sao Jose de Caiana
Sao Domingos do Cariri
Junco do Serido
Riachao
Alagoinha
Alagoa Nova
Cachoeira dos Indios
Sao Francisco
Mato Grosso
Puxinana
Sao Domingos de Pombal
Juripiranga
Cruz do Espirito Santo
Pedra Branca
Pirpirituba
Sao Jose do Brejo do Cruz
Monte Horebe
Juarez Tavora
Salgado de Sao Felix
Piloes
Dona Ines
Arara
Sao Bento do PombalCuitegi
Brejo dos Santos
Barauna
Marizopolis
Santarem
Sao Jose de Princesa
Sao Jose do Bonfim
Baia da Traicao
Montadas
Poco Jose de Moura
Pedro Regis
Curral de Cima
Lagoa Seca
Areia de Baraunas
Serra Grande
Poco Dantas
Sobrado
Vista Serrana
Lagoa de Dentro
Assis Chateaubriand
Borborema
Carrapateira
Riacho de Santo Antonio
Cuite de Mamanguape
Nova Floresta
Bom Jesus
Piloezinhos
Caldas BrandaoSerra Redonda
Sao Jose dos Ramos
Riachao do Poco
Logradouro
BayeuxMatinhas
Sao Miguel de Taipu
Cabedelo
Sertaozinho
Sao Sebastiao de Lagoa de
Bernardino Batista
Serra da Raiz
Duas Estradas
Cabedelo
Quantidade
de Industrias
0
1 - 13
14 - 26
27 - 74
75 - 126
PERNAMBUCO
RIO GRANDE DO NORTE
CE
AR
Á
OC
EA
NO
AT
LÂ
NT
ICO
QUANTIDADE DE INDUSTRIAS INVENTARIADAS POR MUNICÍPIO
0 201010 40 km30
ESCALA GRÁFICA
PROJEÇÃO POLICÔNICA
MERIDIANO CENTRAL: 36º45’ W
PARALELO DE REFERÊNCIA: 07º15' S
FONTE DA BASE CARTOGRÁFICA : IBGE
8°00'
7°30'
7°00'
6°30'
6°00'
38°30' 38°00' 37°30' 37°00' 36°30' 36°00' 35°30' 35°00'
8°00'
7°30'
7°00'
6°30'
6°00'
38°30' 38°00' 37°30' 37°00' 36°30' 36°00' 35°30' 35°00'
36.97-8
36.99-4
37.20-6
40.10-0
45.29-2
45.59-4
51.52-7
Fabricação de escovas, pincéis e vassouras
Fabricação de produtos diversos
Reciclagem de sucatas não-metálicas
Produção e distribuição de energia elétrica
Obras de outros tipos
Outros serviços auxiliares da construção
Comércio atacadista de produtos extrativos de origem mineral
01
03
02
01
01
03
01
0,21
0,63
0,42
0,21
0,21
0,63
0,21
51.53-5Comércio atacadista de madeira, material de construção, ferragens e
ferramentas01 0,21
52.31-0 Comércio varejista de tecidos e artigos de armarinho 01 0,21
52.43-4Comércio varejista de móveis, artigos de iluminação e outros artigos
de residência02 0,42
52.44-2Comércio varejista de material de construção, ferragens e
ferramentas, vidros, espelhos etc01 0,21
52.49-3 Comércio varejista de outros produtos não especificados 01 0,21
74.40-3 Publicidade 01 0,21
74.99-3 Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas 01 0,21
80.22-5 Educação média de formação técnica e profissional 01 0,21
TOTAL 477 100Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.
29.71-8 Fabricação de armas de fogo e munições 01 0,21
31.12-7Fabricação de transformadores, indutores, converso, sincronizadores
e semelhantes01 0,21
31.22-4 Fabricação de material elétrico para instalações em círculo de consumo 01 0,21
33.40-5 Fabricação de aparelhos, instrumentos e materiais 02 0,42
36.11-0 Fabricação de móveis com predominância de madeira 11 2,31
36.12-9
36.14-5
Fabricação de móveis com predominância de metal
Fabricação de colchões
06
03
1,26
0,63
CNAE DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE INDÚSTRIAS %
A Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), apresenta em sua
estrutura quatro divisões, que são: Seção, Divisão, Grupo e Classe. Essa estrutura se apresenta na
forma da codificação para os resíduos inventariados, segundo seção e divisão distribuídos no quadro
6 e demonstrado no gráfico 1, a seguir:
37
PERCENTUAL DAS EMPRESAS INVENTARIADAS, SEGUNDO
SEÇÃO, CONFORME A CNAE - PARAÍBA - 2002.
Agricultura, Pecuária, Silvicultura e
Exploração Florestal
Indústria Extrativas
Indústria de Transformação
Produção e Distribuição de Eletricidade,
Gás e Água
Construção
Comércio; Reparação de Veículos Automotores,
Objetos Pessoais e Domésticos
Atividades Imobiliárias, Aluguéis e Serviços
Prestados as Empresas
Educação
Gráfico1
Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.
0,2% 0,8% 1,5% 0,4% 0,2% 0,2% 0,4%
96,2%
QUADRO 6
INDÚSTRIAS INVENTARIADAS, POR SEÇÃO E DIVISÃO,
SEGUNDO A CNAE - PARAÍBA - 2002.
SEÇÃO DIVISÃO DENOMINAÇÃO INDÚSTRIAS
A Agricultura, Pecuária, Silvicultura e Exploração Florestal 01
01 Agricultura, pecuária e serviços relacionados 01
C Indústrias Extrativas 02
13 Extração de minerais metálicos 01
14 Extração de minerais não-metálicos 01
D Indústria de Transformação 459
15 Fabricação de produtos alimentícios e bebidas 85
17 Fabricação de produtos têxteis 39
18 Confecção de artigos do vestuário e acessórios 27
19 Prep. Couro e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados 65
20 Fabricação de produtos de madeira 11
21 Fabricação de celulose, papel e produtos de papel 07
22 Edição ; edição e impressão de outros produtos gráficos 16
23Fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveisnucleares e prod. Alcool 08
24 Fabricação de produtos químicos 11
38
Verifica-se no quadro 6 que a Seção D Indústria de Transformação, obtêm a maior
concentração de empresas inventariadas, distribuídas em maior número, na divisão 15 - Fabricação de
produtos alimentícios e bebidas, seguido pela 26 - Fabricação de produtos de minerais não-metálicos, 19
Preparação do Couro e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados, 25 - Fabricação de
artigos de borracha e plástico e complementando as cinco maiores, temos o 17 - Fabricação de produtos
têxteis, também distribuídos no gráfico 2.
25 Fabricação de artigos de borracha e plástico 49
26 Fabricação de produtos de minerais não-metálicos 76
27 Metalurgia básica 09
28 Fabricação de produtos de metal - exceto máquinas e equipamentos 21
29 Fabricação de máquinas e equipamentos 05
31 Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos 02
33Fabricação de equipamentos de instrumentação médico-hospitalar,
cronômetros, relógios etc02
36 Fabricação de móveis e instrumentos diversos 24
37 Reciclagem 02
E Produção e Distribuição de Eletricidade, Gás e Água 01
40 Eletricidade, gás e água quente 01
F Construção 04
45 Construção 04
G Comércio; Reparação de Veículos Automotores, Objetos Pessoais e Domésticos 07
51 Comércio por atacado e representantes comerciais e agentes do comércio 02
52 Comércio varejista e reparação de objetos pessoais e domésticos 05
K Atividades Imobiliárias, Aluguéis e Serviços Prestados às Empresas 02
74 Serviços prestados principalmente às empresas 02
M Educação 01
80 Educação 01
TOTAL 477Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.
SEÇÃO DIVISÃO DENOMINAÇÃO INDÚSTRIAS
39
Fabricação de produtos alimentícios e bebidas.......................................................................................19%
Fabricação de produtos têxteis................................................................................................................08%
Confecção de artigos do vestuário e acessórios......................................................................................06%
Prep. Couro e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados.......................................14%
Fabricação de produtos de madeira.........................................................................................................02%
Fabricação de celulose, papel e produtos de papel..................................................................................02%
Edição ; edição e impressão de outros produtos gráficos........................................................................03%
Fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustível nucleares e prod. Alcool.............02%
Fabricação de produtos químicos............................................................................................................02%
Fabricação de artigos de borracha e plástico...........................................................................................11%
Fabricação de produtos de minerais não-metálicos.................................................................................17%
Metalurgia básica.....................................................................................................................................02%
Fabricação de produtos de metal - exceto máquinas e equipamentos.....................................................05%
Fabricação de máquinas e equipamentos................................................................................................01%
Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos........................................................................0,4%
Fabricação de equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, cronometros, relógicos etc...........0,4%
Fabricação de móveis e instrumentos diversos........................................................................................05%
Reciclagem..............................................................................................................................................0,4%
Gráfico2
Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.
19%
8%
6%
14%
2% 2%
3%
2% 2%
11%
17%
2%
5%
1%
5%
0,4% 0,4% 0,4%
PERCENTUAL DAS EMPRESAS INVENTARIADAS, POR DIVISÕES
QUE COMPÕE A SEÇÃO D - INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO
CONFORME CNAE
NÃO PERIGOSOTOTAL
RESIDUOS(t)CNAE
PERIGOSO
QTDE(t) % QTDE(t) %
QUADRO 7
DISTRIBUIÇÃO DOS RESÍDUOS INVENTARIADOS
POR TIPOLOGIA, SEGUNDO A CNAE PARAÍBA 2002.
6,25
6,60
0,00
0,00
01139
13293
14290
15130
27,23
45,21
0,00
0,00
16,70
8,00
8.400,00
2,90
72,77
54,79
100,00
100,00
22,95
14,60
8.400,00
2,90
40
0,20
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,60
0,00
0,86
0,00
0,00
0,00
0,00
76,52
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
180,00
0,00
24,00
0,00
0,00
0,00
0,00
15148
15237
15415
15423
15512
15547
15563
15598
15610
15717
15822
15849
15857
15890
15911
15920
15938
15946
15954
17116
17213
17221
17248
17310
17329
17418
17493
17507
17639
17647
17698
17710 204,60
0,00 0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,10
0,00
0,17
0,00
0,00
0,00
0,00
0,26
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
13,04
0,00
29,06
0,00
0,00
0,00
0,00
65,49
240,00
19.884,95
0,62
45,00
192,00
1.999,96
829,50
20,00
391.548,00
628,78
13,62
520,07
1,56
6.045,54
10.065,10
230,00
29.376,44
360,65
269,17
424,04
1.177,00
24,00
200,08
8,65
1.200,00
1.160,08
58,60
0,10
435,00
60,00
3,90
107,80
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
99,90
100,00
99,83
100,00
100,00
100,00
100,00
99,74
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
86,96
100,00
70,94
100,00
100,00
100,00
100,00
34,51
240,00
19.885,15
0,62
45,00
192,00
1.999,96
829,50
20,00
391.548,00
629,38
13,62
520,93
1,56
6.045,54
10.065,10
230,00
29.452,96
360,65
269,17
424,04
1.177,00
24,00
200,08
8,65
1.380,00
1.160,08
82,60
0,10
435,00
60,00
3,90
312,40
17728 0,00 0,00 1,00 100 1,00
NÃO PERIGOSOTOTAL
RESIDUOS(t)CNAE
PERIGOSO
QTDE(t) % QTDE(t) %
17795 0,00 0,00 0,21 100,00 0,21
18112 0,00 0,00 20,85 100,00 20,85
18120 0,00 269,13 100,00 269,13
18210 0,00 0,00 15,52 100,00 15,52
18228 0,00 0,00 248,25 100,00 248,25
19100 24,00 33,70 47,22 66,30 71,22
0,00
41
19216 0,00 0,00 6,34 100,00 6,34
19291 2,01 2,11 93,19 97,89 95,20
19313 2,70 0,50 540,72 99,50 543,42
19321 0,85 6,93 11,42 93,07 12,27
19330 27,00 1,17 2.274,36 98,83 2.301,36
19399 0,00 0,00 104,09 100,00 104,09
20109 0,00 0,00 0,11 100,00 0,11
20222 0,00 0,00 129,98 100,00 129,98
20230 0,00 0,00 1,08 100,00 1,08
20290 0,00 0,00 10,70 100,00 10,70
21318 0,00 257,00 100,00 257,00
21326 0,00 0,00 12,00 100,00 12,00
21415 0,00 0,00 0,10 100,00 0,10
21490 0,00 0,00 637,30 100,00 637,30
22195 0,00 0,00 716,95 100,00 716,95
22217 0,00 0,00 0,05 100,00 0,05
22225 0,00 0,00 2,39 100,00 2,39
23400 45,68 0,00 4.893.531,00 100,00 4.893.576,68
24198 0,00 0,00 11,12 100,00 11,12
24317 0,00 0,00 11,00 100,00 11,00
24520 0,00 0,00 0,50 100,00 0,50
24716 0,00 0,00 201,00 100,00 201,00
24724 0,00 0,00 0,01 100,00 0,01
24996 0,00 0,00 77,17 100,00 77,17
25127 0,00 0,00 105,17 100,00 105,17
25194 0,00 0,00 316,50 100,00 316,50
25216 1,80 0,12 1.506,00 99,88 1.507,80
25224 0,00 0,00 882,05 100,00 882,05
25291 0,00 0,00 7.679,45 100,00 7.679,45
26115 0,00 0,00 0,50 100,00 0,50
0,00
26190 0,00 0,00 0,22 100,00 0,22
26204 8,54 0,00 177.866,07 100,00 177.874,61
26301 0,60 0,07 850,71 99,93 851,31
26417 0,00 0,00 17.176,50 17.176,50
26425 0,00 0,00 457.230,88 100,00 457.230,88
26492 0,00 0,00 3.490,12 100,00 3.490,12
26913 0,00 0,00 4.874,20 100,00 4.874,20
100,00
NÃO PERIGOSOTOTAL
RESIDUOS(t)CNAE
PERIGOSO
QTDE(t) % QTDE(t) %
26921 0,00 0,00 9.990,00 100,00 9.990,00
26999 0,01 0,00 59.309,50 100,00 59.309,51
42
NÃO PERIGOSOTOTAL
RESIDUOS(t)CNAE
PERIGOSO
QTDE(t) % QTDE(t) %
27413 0,00 0,00 10,30 100,00 10,30
27499 0,00 0,00 2,00 100,00 2,00
27510 0,00 2,80 100,00 2,80
28118 0,00 0,00 7,40 100,00 7,40
28126 0,00 0,00 41,34 100,00 41,34
28134 0,00 0,00 33,48 100,00 33,48
28312 0,00 0,00 3,00 100,00 3,00
28339 1,80 0,45 400,00 99,55 401,80
28428 0,00 0,00 30,59 100,00 30,59
28991 3,30 17,10 16,00 82,90 19,30
29297 0,00 0,00 0,42 100,00 0,42
29319 0,00 0,00 30,00 100,00 30,00
29629 0,00 0,00 3,00 100,00 3,00
29718 0,00 0,00 4,95 100,00 4,95
31127 0,00 0,00 19,00 100,00 19,00
31224 0,00 0,00 1,77 100,00 1,77
33405 6,50 9,07 65,20 90,93 71,70
36110 0,00 0,00 149,63 100,00 149,63
36129 0,00 0,00 179,19 100,00 179,19
36145 0,00 0,00 157,84 100,00 157,84
36978 0,00 0,00 3,60 100,00 3,60
36994 0,00 0,00 6,81 100,00 6,81
37206 0,00 0,00 1.280,00 100,00 1.280,00
40100 14,20 100,00 0,00 0,00 14,20
45594 0,00 0,00 5,03 100,00 5,03
51527 0,00 0,00 10.080,00 100,00 10.080,00
51535 0,00 0,00 2,91 100,00 2,91
52310 0,00 0,00 0,06 100,00 0,06
52434 0,00 0,00 1,82 100,00 1,82
52442 0,00 0,00 86,40 100,00 86,40
52493 0,00 0,00 12,84 100,00 12,84
74403 0,00 0,00 1,00 100,00 1,00
74993 0,00 0,00 3,24 100,00 3,24
80225 18,50 31,35 40,51 68,65 59,01
0,00
TOTAL 657,12 0,01 6.128.749,57 99,99 6.129.406,69
FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002
43
Foi identificado no quadro 8 a quantidade de resíduos não perigosos, superando em 99,99% o
total de resíduos perigosos 0,01%, isto ocorreu devido a não existência de industrias de grande porte que
gerenciem resíduos perigosos, ou mesmo em desatualização do cadastro da Federação de Industrias do Estado
da Paraíba FIEP, no Estado.
QUADRO 8
CONSOLIDADO DOS RESÍDUOS INVENTARIADOS DO ESTADO - PARAÍBA - 2002.
NÃO PERIGOSOTOTAL
RESIDUOS(t)
PARAIBA 657,12 0,01 6.128.749,57 99,99 6.129.406,69
TOTAL 657,12 0,01 6.128.749,57 99,99 6.129.406,69
FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002
ESTADO
PERIGOSO
QTDE(t) % QTDE(t) %
QUADRO 9
RESÍDUOS INVENTARIADOS DO ESTADO - PARAÍBA - 2002.
A001 Resíduos de restaurante (restos de alimentos) 38,32 0,001
A002Resíduos gerados fora do processo industrial (material de
escritório, embalagens de escritório, material de consumo, etc.)106,77 0,002
A003 Resíduos de varrição de fábrica 20,60 0,000
A004 Sucata de metais ferrosos 739,53 0,012
A005 Resíduos de borracha 2.109,43 0,034
A005 Sucata de metais não ferrosos (latão, cobre, alumínio, etc.) 40,47 0,001
A006 Resíduos de papel e papelão 2.207,69 0,036
A007 Resíduos de plásticos polimerizados de processo 6.749,77 0,110
A009Resíduos de madeira contaminado ou não contaminado com
substâncias/produtos não perigosos)527,22 0,009
A010Resíduos de materiais têxteis contaminados ou não
contaminados com substâncias/produtos não perigosos)482,42 0,008
A011 Resíduos de minerais não metálicos 766.012,50 12,497
A013 Escória de produção de ferro e aço 189,09 0,003
A017 8.661,50 0,141
CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %
Resíduos de refratários e materiais cerâmicos contaminados
ou não contaminados com substâncias/produtos não perigosos
A018 Resíduos sólido composto de metais não tóxicos 48,52 0,001
A021Resíduos sólido de estações de tratamento de efluentes
contendo substâncias não tóxicas48,00 0,001
A022Resíduos pastosos de estações de tratamento de efluentes
contendo substâncias não tóxicas762,10 0,012
44
A024 Bagaço de cana 1.365.230,00 22,273
A025 Fibra de vidro 1,68 0,000
A032 Vinhoto 3.879.795,60 63,298
A104Embalagens de metais não ferrosos (latas vazias ou
contaminadas com substâncias/produtos não perigosos)41,81 0,001
A107Bombonas de plástico (vazias ou contaminadas com
substâncias/produtos não perigosos)35,38 0,001
A108 Resíduos de acetato de etil vinila (EVA) 0,30 0,000
A111 Cinzas de caldeira 28,20 0,000
A117 Resíduos de vidros 1.193,64 0,019
A204
Tambores metálicos (vazios ou contaminados com
substâncias/ produtos não perigosos)(especificar o
contaminante)
5,40 0,000
A207 Filmes e pequenas embalagens de plástico 615,06 0,010
A208 Resíduos de poliuretano (PU) 1.500,06 0,024
A308 Espumas 183,43 0,003
A399 Aparas, retalhos de couro atanado 268,40 0,004
A599Resíduos orgânicos de processo (sebo, soro, ossos, sangue,
outros da indústria alimentícia, etc)20.851,51 0,340
A699Resíduos de grãos (casca, película, farelo e outros de arroz,
milho, soja, etc.)2.346,75 0,038
A799 Serragem, farelo e pó de couro atanado 4,90 0,000
A999 Resíduos de frutas (bagaço, mosto, casca, etc.) 9.244,24 0,151
AO99 Outros resíduos não perigosos 57.798,73 0,943
D001 Resíduos perigosos por apresentarem inflamabilidade 1,00 0,000
DO99 Outros resíduos perigosos 102,57 0,002
F017 Resíduos e lodos de tinta da pintura industrial. 384,60 0,006
CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %
F100
Fluidos dielétricos a base de bifenilas policloradas. PCB'S
Embalagens contaminadas com PCB'S inclusive
transformadores e capacitores.
11,20 0,000
F105Solventes contaminados ou não contaminados com
substâncias/produtos perigosos ou não perigosos.1,80 0,000
F130 Óleo lubrificante usado 35,53 0,001
F330 Óleo de corte e usinagem 27,00 0,000
F430 Óleo usado contaminado em isolação ou na refrigeração 2,00 0,000
F530 Resíduos oleosos do sistema separador de água e óleo 6,60 0,000
I020 Isopor 21,00 0,000
45
De acordo com o Quadro 9 representado acima, observou-se que o quantitativo de resíduos
inventariados no Estado foi de 6.129.046.69 toneladas, assim distribuídas:
- A032 - Vinhoto equivale a 63,29% do total de resíduos inventariados.
- A024 - Bagaço de cana soma 22,27% do total de resíduos inventariados;
- A011 Resíduos de minerais não metálicos foram contabilizados em 12,50% do total de
resíduos inventariados inventariado;
Os demais resíduos são equivalentes a 1,94% do total inventariado.
FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002
I067 Resíduos de papel/papelão e plásticos. 305,27 0,005
I114 Embalagens de agrotóxicos 51,93 0,001
I117 Lâmpadas (fluorescentes, encandescentes, outras). 5,09 0,000
I307Outros resíduos plásticos (outras embalagens plásticas, lona
plástica, etc).524,79 0,009
I408 Pneus 9,50 0,000
K053 Restos e borras de tintas e pigmentos 1,80 0,000
K193 Aparas de couro curtido ao cromo 26,00 0,000
TOTAL 6.129.406,69 100,00
CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %
QUADRO 10
PRINCIPAIS RESÍDUOS SÓLIDOS INVENTARIADOS DO ESTADO - PARAÍBA - 2002.
A024 Bagaço de cana 1.365.230,00 60,687
A011 Resíduos de minerais não metálicos 766.012,50 34,051
Demais Códigos 118.368,60 5,262
TOTAL 2.249.611,10 100,00
CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %
FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002
Com respeito aos resíduos sólidos industriais inventariados no quadro 10 verificou-se que o
A024 Bagaço de cana concentra a maior quantidade de resíduos devido a se caracterizar como “Resíduo
Sólido”, seguido pelo A011 - Resíduos de minerais não metálicos, e os demais resíduos concentram apenas
5,3% do total, suprimindo assim oA032 Vinhoto por se caracterizar como sendo um resíduo líquido.
46
Gráfico3
Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.
60,7%
5,3%
34,1%
A024 A011 Demais Códigos
PERCENTUAL DOS PRINCIPAIS TIPOS DE RESÍDUOS
SÓLIDOS INVENTARIADOS - PARAÍBA - 2002
QUADRO 11
RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS, SEGUNDO CLASSE I, II E III - PARAÍBA - 2002.
CLASSE DE RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %
CLASSE I 657,12 0,01
CLASSE II 5.352.797,05 87,33
CLASSE III 775.952,52 12,66
TOTAL 6.129.406,69 100,00
FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002
Gráfico4
Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.
Classe I Classe II Classe III
12,66%
87,33%
0,01%
PERCENTUAL DOS SÓLIDOS GERADOS, SEGUNDO
CLASSE I - PARAÍBA - 2002
47
QUADRO 12
RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS, SEGUNDO CLASSE I - PARAÍBA - 2002.
CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %
D001 Resíduos perigosos por apresentarem inflamabilidade 1,00 0,15
F100
Fluidos dielétricos a base de bifenilas policloradas. PCB'S.
Embalagens contaminadas com PCB'S inclusive
transformadores e capacitores.
11,20 1,70
F105Solventes contaminados ou não contaminados com
substâncias/produtos perigosos ou não perigosos.1,80 0,27
F130 Óleo lubrificante usado 35,53 5,41
F330 Óleo de corte e usinagem 27,00 4,11
F430 Óleo usado contaminado em isolação ou na refrigeração 2,00 0,30
F530 Resíduos oleosos do sistema separador de água e óleo 6,60 1,00
I114 Embalagens de agrotóxicos 51,93 7,90
I117 Lâmpadas (fluorescentes, encandescentes, outras).
Resíduos e lodos de tinta da pintura industrial.
5,09 0,78
F017 384,60 58,53
K053 Restos e borras de tintas e pigmentos 1,80 0,27
K193 Aparas de couro curtido ao cromo 26,00 3,96
DO99 Outros resíduos perigosos 102,57 15,61
TOTAL 657,12 100,00FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002
O resíduo: F017 - Resíduos e lodos de tinta da pintura industrial, representa na classe dos resíduos
perigosos o percentual de 58,53% do total, enquanto que os demais resíduos representam 41,47% do total
inventariado.
48
Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.
F105......................0,27%
F130.......................5,41%
F330.......................4,11%
D001.....................0,15%
F100......................1,70%
F430........................0,30%
F530........................1,00%
I114.........................7,90%
I117.........................0,78%
F017.......................58,53%
K053.......................0,27%
K193......................3,96%
D099.....................15,61%
Gráfico558,53%
0,27%
3,96%
15,61%
0,15%
1,7%
0,27%
5,41%4,11%
0,3% 1,00%
7,9%
0.78%
PERCENTUAL DOS RESÍDUOS GERADOS, SEGUNDO
CLASSE I - PARAÍBA - 2002
QUADRO 13
RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS, SEGUNDO CLASSE II PARAÍBA 2002.
A032 Vinhoto 3.879.795,60 72,48
A024 Bagaço de cana 1.365.230,00 25,50
AO99 Outros resíduos não perigosos 57.798,73 1,08
A599Resíduos orgânico de processo (sebo, soro, ossos, sangue,
outros da indústria alimentícia, etc)20.851,51 0,39
A999 Resíduos de frutas (bagaço, mosto, casca, etc.) 9.244,24 0,17
A007 Resíduos de plásticos polimerizados de processo 6.749,77 0,13
A699Resíduos de grãos (casca, película, farelo e outros de arroz,
milho, soja, etc.)2.346,75 0,04
A006 Resíduos de papel e papelão 2.207,69 0,04
A005 Resíduos de borracha 2.109,43 0,04
A208 Resíduos de poliuretano (PU) 1.500,06 0,03
A022Resíduos pastosos de estações de tratamento de efluentes
contendo substâncias não tóxicas762,10 0,01
CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %
A004 Sucata de metais ferrosos 739,53 0,01
A207 Filmes e pequenas embalagens de plástico 615,06 0,01
49
Inven
tário
de
Res
íduos
Sólidos
Industriai
sdo
Estad
oda
Par
aíba
Os resíduos: A032 - Vinhoto equivale a 72,48%, resíduo gerado em maior quantidade,
enquanto que oA024 - Bagaço de cana, representa 25,50% do total e os resíduosA599 - Resíduos orgânico de
processo (sebo, soro, ossos, sangue, outros da indústria alimentícia, etc), equivalem a 0,39%; os resíduos
classificados em A099 outros resíduos não perigosos não foram classificados por serem distribuídos por
resíduos não listados na tabela do CNAE.
CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %
A009Resíduos de madeira contaminado ou não contaminado com
Substâncias/produtos não perigosos527,22 0,01
I307Outros resíduos plásticos (outras embalagens plásticas, lona
plástica, etc).524,79 0,01
A010Resíduos de materiais têxteis contaminados ou não contaminados
com substâncias/produtos não perigosos)482,42 0,01
I067 Resíduos de papel/papelão e plásticos. 305,27 0,01
A399 Aparas, retalhos de couro atanado 268,40 0,01
A013 Escória de produção de ferro e aço 189,09 0,00
A308 Espumas 183,43 0,00
A002Resíduos gerados fora do processo industrial (material de escritório,
embalagem de escritório, material de consumo)106,77 0,00
A018 Resíduos sólido composto de metais não tóxicos 48,52 0,00
A021Resíduos sólido de estações de tratamento de efluentes contendo
substâncias não tóxicas48,00 0,00
A104Embalagens de metais não ferrosos (latas vazias ou
contaminadas com substâncias/produtos não perigosos)41,81 0,00
A005 Sucata de metais não ferrosos (latão, cobre, alumínio, etc.) 40,47 0,00
A001 Resíduos de restaurante (restos de alimentos) 38,32 0,00
A003 Resíduos de varrição de fábrica 20,60 0,00
I408 Pneus 9,50 0,00
A204Tambores metálicos (vazios ou contaminados com substâncias/
produtos não perigosos)5,40 0,00
A799 Serragem, farelo e pó de couro atanado 4,90 0,00
A025 Fibra de vidro 1,68 0,00
TOTAL 5.352.797,05 100,00FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002
50
A011 Resíduos de minerais não metálicos 766.012,50 14,311
A017Resíduos de refratários e materiais cerâmicos contaminados ou
não contaminados com substâncias/produtos não perigosos8661,5 1,116
A107Bombonas de plástico (vazias ou contaminadas com
substâncias/produtos não perigosos)35,38 0,005
A108 Resíduos de acetato de etil vinila (EVA) 0,3 0,000
A111 Cinzas de caldeira 28,2 0,004
A117 Resíduos de vidros 1193,64 0,154
I020 ISOPOR 21 0,003
TOTAL 775.952,52 15,59
CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %
FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002
QUADRO 14
RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS, SEGUNDO CLASSE III - PARAÍBA - 2002.
PERCENTUAL DOS RESÍDUOS GERADOS, SEGUNDO
CLASSE III - PARAÍBA - 2002
Gráfico6
Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.
14,311%
1,116%
0,004% 0,005% 0% 0,154% 0,003%
A011.....................14,311%
A017......................1,116%
A107.......................0,005%
A108.......................0,000% I020.......................0,003%
A111.......................0,004%
A117.......................0,154%
O resíduo A011 - Resíduos de minerais não metálicos, são equivalentes a 14,31% do total
inventariado dos resíduos classe III, enquanto que o A017 - Resíduos de refratários e materiais cerâmicos
contaminados ou não contaminados com substâncias/produtos não perigosos, contabilizam 1,11% do total,
segundo quadro 14.
51
De acordo com o armazenamento o S32 A granel em solo, área descoberta, S08 Outros
Sistemas de Armazenamento, somam 99,98% do total dos armazenamentos, sendo que somente o
armazenamento S32 A granel em solo, área descoberta representa 98,35%, e as demais formas de
armazenamento somam 2,65% do total dos armazenados, conforme quadro 15.
QUADRO 15
RESÍDUOS SEM DESTINO DEFINIDO, ARMAZENADOS NA
PRÓPRIA INDÚSTRIA SEGUNDO CLASSE I, II E III PARAÍBA 2002.
S08Outros Sistemas de
Armazenamento11,88 830,02 0,00 841,90 1,62
S11Tambor em piso impermeável,
área descoberta0,00 3,00 0,00 3,00 0,01
S22 A granel em solo, área coberta 3,80 6,32 0,00 10,12 0,02
S25 Bombona em solo, área coberta 1,80 0,00 0,00 1,80 0,00
S32 A granel em solo, área descoberta 0,00 27,38 51.046,00 51.073,38 98,35
TOTAL 17,48 866,72 51.046,00 51.930,20 100,00
CÓDIGODESCRIÇÃO DO
ARMAZENAMENTOCLASSE I(t) CLASSE II(t) CLASSE III(t) TOTAL(t) %
FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002
PERCENTUAL DE ARMAZENAMENTO, SEGUNDO
CLASSE I, II E III - PARAÍBA - 2002.
Gráfico7
Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.
98,35%
1,62% 0,02% 0,01% 0%
Outros Sistemas de Armazenamento....................................1,62%
A granel em solo, área coberta..............................................0,02%
A granel em solo, área descoberta......................................98,35%
Tambor em piso impermeável, área descoberta....................0,01%
Bombona em solo,, área coberta..............................................00%
52
Os resultados obtidos apresentam a seguinte destinação: R07 Fertirrigação, R06
Incorporação em solo agrícola, R13 Reutilização/ Reciclagem/Recuperação interna e R02 Utilização em
caldeiras, somam 95,1% do total da destinação para a própria industria, sendo R07 Fertirrigação apresenta
55,92% do total das destinações e os demais 39,18% do total destinado.
QUADRO 16
DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS PARA A PRÓPRIA INDÚSTRIA,
SEGUNDO CLASSE I, II E III - PARAÍBA - 2002.
FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002
B01 Infiltração no solo 0,00 760,00 0,00 760,00 0,01
B02 Aterro Municipal 0,00 0,00 38.000,00 38.000,00 0,72
B03 Aterro industrial próprio 0,00 881,20 14.122,00 15.003,20 0,28
B30 Outras formas de disposição 0,60 2.903,14 177.483,20 180.386,94 3,39
R01Utilização em forno industrial
(exceto fornos cimento)0,00 1.585,80 0,00 1.585,80 0,03
R02 Utilização em caldeira 0,00 611.480,50 0,00 611.480,50 11,51
R06 Incorporação em solo agrícola 0,00 858.000,00 0,00 858.000,00 16,15
R07 Fertirrigação 0,00 2.971.490,10 0,00 2.971.490,10 55,92
R08 Ração Animal 0,00 1.076,50 0,00 1.076,50 0,02
R13Reutilização/Reciclagem/
Recuperação interna23,90 603.499,44 8.687,00 612.210,34 11,52
R99Outras formas de reutilização/
Reciclagem/Recuperação0,00 190,00 400,00 590,00 0,01
T01 Incinerador 0,00 4,50 0,00 4,50 0,00
T05 Queima a céu aberto 0,00 951,01 0,00 951,01 0,02
T16 Compostagem 0,00 22.500,00 0,00 22.500,00 0,42
T17 Secagem 0,00 30,00 0,00 30,00 0,00
TOTAL 24,50 5.075.352,19 238.692,20 5.314.068,89 100,00
CÓDIGODESCRIÇÃO DA
DESTINAÇÃOCLASSE I(t) CLASSE II(t) CLASSE III(t) TOTAL(t) %
53
Os resultados apresentaram os seguintes tipos de armazenamentos: S19 Lagoa sem
impermeabilização e S32 A granel em solo, área descoberta, somando 99,53% do total do armazenamento
para a própria industria, sendo S19 Lagoa sem impermeabilização 71,37% do total armazenado e os demais
somam 28,63% dos armazenamentos, segundo o quadro 17.
QUADRO 17
ARMAZENAMENTO DOS RESÍDUOS PARA A PRÓPRIA INDÚSTRIA,
SEGUNDO CLASSE I, II E III - PARAÍBA - 2002.
S01Tambor em piso impermeável,
área coberta20,60 1.300,00 0,00 1.320,60 0,02
S02A granel em piso impermeável,
área coberta0,00 1.480,86 0,00 1.480,86 0,03
S03 Caçamba com cobertura 0,00 0,00 1.153,00 1.153,00 0,02
S08Outros sistemas de
armazenamento3,90 7.626,09 3.102,20 10.732,19 0,20
S12A granel em piso impermeável,
área descoberta0,00 585,65 0,00 585,65 0,01
S14 Tanque sem bacia de contenção 0,00 14,00 0,00 14,00 0,00
S19 Lagoa sem impermeabilização 0,00 3.792.842,60 0,00 3.792.842,60 71,37
S21 Tambor em solo, área coberta 0,00 22,12 0,00 22,12 0,00
S22 A granel em solo, área coberta 0,00 8.816,80 260,00 9.076,80 0,17
S31 Tambor em solo, área descoberta 0,00 180,00 0,00 180,00 0,00
S32 A granel em solo, área descoberta 1.262.484,07 234.177,00 1.496.661,07 28,16
TOTAL 24,50 5.075.352,19 238.692,20 5.314.068,89 100,00
CÓDIGODESCRIÇÃO DO
ARMAZENAMENTOCLASSE I(t) CLASSE II(t) CLASSE III(t) TOTAL(t) %
0,00
FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002
QUADRO 18
DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS PARA FORA DA INDÚSTRIA,
SEGUNDO CLASSE I, II E III - PARAÍBA - 2002.
B02 Aterro Municipal 0,00 3.512,44 6,36 3.518,80 0,46
B04 Aterro Industrial Terceiros 0,00 0,00 3.600,00 3.600,00 0,47
B05 Lixão municipal 0,02 2.132,52 135,02 2.267,56 0,30
B30 Outras formas de disposição 308,97 6.272,07 476.762,07 483.343,11 63,31
I14 Coleta Seletiva 0,00 0,70 0,00 0,70 0,00
R01Utilização em forno industrial
(exceto fornos cimento)0,00 41,33 0,00 41,33 0,01
R02 Utilização em caldeira 0,00 260,00 0,00 260,00 0,03
R06 Incorporação em solo agrícola 0,00 20,00 0,00 20,00 0,00
CÓDIGO DESCRIÇÃO DA DESTINAÇÃO CLASSE I(t) CLASSE II(t) CLASSE III(t) TOTAL(t) %
54
Referindo-se ao quadro apresentado acima, verificou-se que os resíduos destinados para fora
das indústrias, está em maior concentração o B30 Outras formas de disposição, R99 Outras formas de
reutilização/Reciclagem/Recuperação, R07 Fertirrigação e R08 Ração animal, somando o total de 98,09%
das destinações, enquanto o B30 Outras formas de disposição equivalem a 63,31% do total destinado para
fora da indústria.
R07 Fertirrigação 0,00 61.000,00 0,00 61.000,00 7,99
R08 Ração Animal 0,00 52.649,67 0,00 52.649,67 6,90
R10 -Re refino de óleo 6,53 0,00 0,00 6,53 0,00
R12 Sucateiros intermediários 0,00 2.615,27 0,00 2.615,27 0,34
R13Reutilização/Reciclagem/
Recuperação interna8,00 1.477,29 5,87 1.491,16 0,20
R99Outras formas de Reutilização/
Reciclagem/Recuperação80,18 146.142,36 5.618,50 151.841,04 19,89
T01 Incinerador 0,00 12,00 0,00 12,00 0,00
T05 Queima a céu aberto 0,00 23,19 0,00 23,19 0,00
T16 Compostagem 0,00 24,00 0,00 24,00 0,00
T34 Outros tratamentos 211,44 395,30 86,50 693,24 0,09
TOTAL 615,14 276.578,14 486.214,32 763.407,60 100,00
FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002
CÓDIGO DESCRIÇÃO DA DESTINAÇÃO CLASSE I(t) CLASSE II(t) CLASSE III(t) TOTAL(t) %
QUADRO 19
RESÍDUOS GERADOS EM ANOS ANTERIORES AOS
ÚLTIMOS 12 MESES (PASSIVO), ARMAZENADOS NA ÁREA DA INDÚSTRIA,
SEGUNDO CLASSE I, II E III - PARAÍBA - 2002.
QUADRO 20
RESÍDUOS GERADOS POR DESTINAÇÃO,
SEGUNDO CLASSE I, II E III - PARAÍBA - 2002.
DESTINAÇÃO DO RESÍDUO CLASSE I(t) CLASSE II(t) CLASSE III(t) TOTAL(t) %
Sem destino definido 17,48 866,72 51.046,00 51.930,20 0,86
Na própria indústria 24,50 5.075.352,19 238.692,20 5.314.068,89 88,05
Fora da Indústria 615,14 276.578,14 486.214,32 763.407,60 11,00
Anos Anteriores 60,29 2.500,00 3.000,00 5.560,29 0,09
TOTAL 657,12 5.352.797,05 775.952,52 6.129.406,69 100,00
FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002
CÓDIGO TRATAMENTO DESTINO CLASSE I(t) CLASSE II(t) CLASSE III(t) TOTAL(t) %
S08 Outros Sistemas de Armazenamento 0,00 20,00 0,00 20,00 0,36
S32 A granel em solo, área descoberta 60,29 2.480,00 3.000,00 5.540,29 99,64
TOTAL 60,29 2.500,00 3.000,00 5.560,29 100,00
FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002
55
Resíduos gerados na própria indústria, equivalem ao total de 88,05%, superando as demais
destinações dos resíduos inventariados, nota-se que na classe III a destinação referente a fora da indústria
concentra-se em maior quantidade 62,66%, frente à destinação na própria industria 30,76%, no entanto a
classe II da destinação na própria industria encontra-se com o valor diferencial 94,81%, frente a destinação
fora da industria 5,16%.
Gráfico8
Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.
Sem destino definido
88,05%
11%
0,86%0,09%
Fora da Indústria
Na própria Indústria
Anos Anteriores
PERCENTUAL DOS RESÍDUOS GERADOS POR DESTINAÇÃO,
SEGUNDO CLASSE I, II E III - PARAÍBA - 2002.
QUADRO 21
MUNICÍPIOS INVENTARIADOS GERADORES
DE RESÍDUOS PERIGOSOS - PARAÍBA - 2002
Mataraca 250930 6,60
Santa Rita 251370 205,28
Bayeux 250180 181,80
João Pessoa 250750 147,92
Campina Grande 250400 50,62
Rio Tinto 251290 45,00
Caaporã 250300 8,10
Pedras de Fogo 251120 6,25
Esperança 250600 3,24
Cabedelo 250320 1,46
Serra Redonda 251580 0,48
Itabaiana 250690 0,30
Mogeiro 250940 0,05
Guarabira 250630 0,02
657,12
FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002
O município de Santa Rita, segundo dados do inventário é o que mais produz resíduos
considerados segundo a tabela do CNAE, resíduos perigosos 31,23% do total, enquanto que Bayeux produz
27,66%, João Pessoa produz 22,51%, Campina Grande produz 7,7%, Rio Tinto produz 6,85% e Caaporã
produz 1,23 do total inventariado.
56
MAPA 03
MAIORES
GERADORES
DE RESÍDUOS
PERIGOSOS
57
SEIS MAIORES MUNICIPIOS GERADORES DE
RESÍDUOS PERIGOSOS - PARAÍBA - 2002.
Gráfico9
Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.
0,00%
50,00%
100,00%
150,00%
200,00%
250,00%
Santa Rita
Bayeux
João Pessoa
Campina Grande
Rio Tinto
Caaporã
58
QUADRO 22
MUNICÍPIOS INVENTARIADOS - PARAÍBA - 2002
Santa Rita 251370 2.761.283,05 Queimadas 251250 874,01
Pedras de Fogo 251120 1.184.022,95 Cabedelo 250320 863,88
Rio Tinto 251290 1.027.045,00 Cajazeiras 250370 779,49
João Pessoa 250750 506.872,99 Catolé do Rocha 250430 723,70
Caapora 250300 389.976,50 Sousa 251620 708,73
Mamanguape 250890 115.544,98 Duas Estradas 250580 689,00
Juazeirinho 250770 32.383,00 Pirpirituba 251180 540,00
Junco do Seridó 250780 22.964,80 Alhandra 250060 500,00
Campina Grande 250400 18.744,20 Alagoa Grande 250030 460,00
Tenório 251675 10.720,00 Cuitegi 250520 380,00
Santa Luzia 251340 8.400,00 Belém 250190 215,00
Pocinhos 251200 7.814,00 Pombal 251210 164,56
Cruz do Espírito Santo 250490 6.807,60 Puxinanã 251240 78,00
Sapé 251530 4.307,31 Cabaceiras 250310 32,82
Areia 250110 4.129,00 Mataraca 250930 14,60
Guarabira 250630 3.834,61 Esperança 250600 10,20
Bayeux 250180 3.955,87 São Bento 251390 8,33
Conde 250460 3.725,00 Monteiro 250970 7,77
Soledade 251610 2.928,00 Serra Redonda 251580 3,82
Boa Vista 250215 2.241,10 Sobrado 251597 3,00
Alagoa Nova 250040 2.170,00 Itabaiana 250690 2,69
Pilões 251160 1.345,00 Ingá 250680 1,30
Patos 251080 1.129,75 Mogeiro 250940 1,09
6.122.344,70FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002
Picui
Sume
Cuite
Sousa
Monteiro
Juru
Patos
Pombal
Pianco
Camalau
Santa Rita
Taperoa
Paulista
Pocinhos
Soledade
SapeAguiar
Conceicao
Olho Dagua
Rio Tinto
Cajazeiras
Serra Branca
Manaira
Coremas
Areia
Gurjao
Congo
Boa Vista
Aroeiras
Sao Mamede
Inga
Caraubas
Itaporanga
Ibiara
Emas
Condado
Juazeirinho
Boqueirao
Araruna
Barra de Santa Rosa
Campina Grande
Sao Joao do Cariri
Sao Joao do Tigre
Santa Luzia
Mari
Cabaceiras
Tacima
Serido
Itatuba
Alcantil
Queimadas
Triunfo
Uirauna
Prata
Olivedos
Jacarau
CatingueiraSao Jose de Piranhas
Natuba
Aracagi
Livramento
Sao Jose de Espinharas
Malta
Santa Ines
Brejo do Cruz
Lagoa
Barra de Sao Miguel
Mogeiro
Catole do Rocha
Mae Dagua
Pricesa Isabel
Pedra Lavrada
Jerico
Tavares
Mulungu
ParariAlhandra
Igaracy
Belem do Brejo do Cruz
Conde
Cubati
Mamanguape
Sao Bento
Agua Branca
Santa Cruz
Bananeiras
Fagundes
Gurinhem
Teixeira
Pilar
Imaculada Itabaiana
Aparecida
Diamante
Alagoa Grande
Algodao de Jandaira
Pedras de Fogo
Santa Cecilia
Cajazeirinhas
Damiao
Varzea
Santana de Mangueira
Barra de Santana
Lastro
Pitimbu
Frei Martinho
Mataraca
Santa Terezinha
Curral Velho
Santo Andre
Sao Joao do Rio do Peixe
Umbuzeiro
Casserengue
Sao Jose dos Cordeiros
Gado Bravo
Caapora
Caicara
Riacho dos Cavalos
Joao Pessoa
Belem
Amparo
Salgadinho
Remigio
Boa Ventura
Capim
Santa Helena
Sao Sebastiao do Umbuzeir
Caturite
Assuncao
Guarabira
Curral Velho
Ouro Velho
Desterro
Bom Sucesso
Quixaba
Sossego
Esperanca
Nova Palmeira
Itapororoca
Passagem
Solanea
Coxixola
Massaranduba
Santana dos Garrotes
Lucena
Cacimba de Dentro
Sao Jose da Lagoa Tapada
Cacimbas
Marcacao
Cacimba de Areia
Bonito de Santa Fe
Vieiropolis
Areial
Matureia
Tenorio
Serra Branca
Sao Jose do Sabugi
Nova Olinda
Serraria
Sao Jose de Caiana
Sao Domingos do Cariri
Junco do Serido
Riachao
Alagoinha
Alagoa Nova
Cachoeira dos Indios
Sao Francisco
Puxinana
Sao Domingos de Pombal
Juripiranga
Cruz do Espirito Santo
Pedra Branca
Pirpirituba
Sao Jose do Brejo do Cruz
Monte Horebe
Juarez Tavora
Salgado de Sao Felix
Piloes
Dona Ines
Arara
Sao Bento do PombalCuitegi
Brejo dos Santos
Barauna
Marizopolis
Santarem
Sao Jose de Princesa
Sao Jose do Bonfim
Baia da Traicao
Montadas
Poco Jose de Moura
Pedro Regis
Curral de Cima
Lagoa Seca
Areia de Baraunas
Serra Grande
Poco Dantas
Sobrado
Vista Serrana
Lagoa de Dentro
Assis Chateaubriand
Borborema
Carrapateira
Riacho de Santo Antonio
Cuite de Mamanguape
Nova Floresta
Bom Jesus
Piloezinhos
Caldas BrandaoSerra Redonda
Sao Jose dos Ramos
Riachao do Poco
Logradouro
BayeuxMatinhas
Sao Miguel de Taipu
Cabedelo
Sertaozinho
Sao Sebastiao de Lagoa de
Bernardino Batista
Serra da Raiz
Duas Estradas
Cabedelo
RIO GRANDE DO NORTE
CE
AR
Á
OC
EA
NO
AT
LÂ
NT
ICO
MAIORES GERADORES DE RESÍDUOS PERIGOSOS
0 201010 40 km30
ESCALA GRÁFICA
PROJEÇÃO POLICÔNICA
MERIDIANO CENTRAL: 36º45’ W
PARALELO DE REFERÊNCIA: 07º15' S
FONTE DA BASE CARTOGRÁFICA : IBGE
8°00'
7°30'
7°00'
6°30'
6°00'
38°30' 38°00' 37°30' 37°00' 36°30' 36°00' 35°30' 35°00'
8°00'
7°30'
7°00'
6°30'
6°00'
38°30' 38°00' 37°30' 37°00' 36°30' 36°00' 35°30' 35°00'
Quantidade de
residuos gerados (t)
<8.10
8.10
45.00
50.62
147.92
181.80
205.28
Mato Grosso
PERNAMBUCO
MAPA 04
MAIORES
GERADORES
DE RESÍDUOS
61
Gráfico10
Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.
0
500000
1000000
1500000
2000000
3000000
DEZ MAIORES MUNICÍPIOS GERADORES DE
RESÍDUOS - PARAÍBA - 2002.
Santa Rita
Pedra de Fogo
Rio Tinto
João Pessoa
Caaporã
Mamanguape
2500000
Juazeirinho
Junco do Seridó
Campina Grande
Tenório
QTDE
RESIDUOS
62
Picui
Sume
Cuite
Sousa
Monteiro
Juru
Patos
Pombal
Pianco
Camalau
Santa Rita
Taperoa
Paulista
Pocinhos
Soledade
SapeAguiar
Conceicao
Olho Dagua
Rio Tinto
Cajazeiras
Serra Branca
Manaira
Coremas
Areia
Gurjao
Congo
Boa Vista
Aroeiras
Sao Mamede
Inga
Caraubas
Itaporanga
Ibiara
Emas
Condado
Juazeirinho
Boqueirao
Araruna
Barra de Santa Rosa
Campina Grande
Sao Joao do Cariri
Sao Joao do Tigre
Santa Luzia
Mari
Cabaceiras
Tacima
Serido
Itatuba
Alcantil
Queimadas
Triunfo
Uirauna
Prata
Olivedos
Jacarau
CatingueiraSao Jose de Piranhas
Natuba
Aracagi
Livramento
Sao Jose de Espinharas
Malta
Santa Ines
Brejo do Cruz
Lagoa
Barra de Sao Miguel
Mogeiro
Catole do Rocha
Mae Dagua
Pricesa Isabel
Pedra Lavrada
Jerico
Tavares
Mulungu
ParariAlhandra
Igaracy
Belem do Brejo do Cruz
Conde
Cubati
Mamanguape
Sao Bento
Agua Branca
Santa Cruz
Bananeiras
Fagundes
Gurinhem
Teixeira
Pilar
Imaculada Itabaiana
Aparecida
Diamante
Alagoa Grande
Algodao de Jandaira
Pedras de Fogo
Santa Cecilia
Cajazeirinhas
Damiao
Varzea
Santana de Mangueira
Barra de Santana
Lastro
Pitimbu
Frei Martinho
Mataraca
Santa Terezinha
Curral Velho
Santo Andre
Sao Joao do Rio do Peixe
Umbuzeiro
Casserengue
Sao Jose dos Cordeiros
Gado Bravo
Caapora
Caicara
Riacho dos Cavalos
Joao Pessoa
Belem
Amparo
Salgadinho
Remigio
Boa Ventura
Capim
Santa Helena
Sao Sebastiao do Umbuzeir
Caturite
Assuncao
Guarabira
Curral Velho
Ouro Velho
Desterro
Bom Sucesso
Quixaba
Sossego
Esperanca
Nova Palmeira
Itapororoca
Passagem
Solanea
Coxixola
Massaranduba
Santana dos Garrotes
Lucena
Cacimba de Dentro
Sao Jose da Lagoa Tapada
Cacimbas
Marcacao
Cacimba de Areia
Bonito de Santa Fe
Vieiropolis
Areial
Matureia
Tenorio
Serra Branca
Sao Jose do Sabugi
Nova Olinda
Serraria
Sao Jose de Caiana
Sao Domingos do Cariri
Junco do Serido
Riachao
Alagoinha
Alagoa Nova
Cachoeira dos Indios
Sao Francisco
Puxinana
Sao Domingos de Pombal
Juripiranga
Cruz do Espirito Santo
Pedra Branca
Pirpirituba
Sao Jose do Brejo do Cruz
Monte Horebe
Juarez Tavora
Salgado de Sao Felix
Piloes
Dona Ines
Arara
Sao Bento do PombalCuitegi
Brejo dos Santos
Barauna
Marizopolis
Santarem
Sao Jose de Princesa
Sao Jose do Bonfim
Baia da Traicao
Montadas
Poco Jose de Moura
Pedro Regis
Curral de Cima
Lagoa Seca
Areia de Baraunas
Serra Grande
Poco Dantas
Sobrado
Vista Serrana
Lagoa de Dentro
Assis Chateaubriand
Borborema
Carrapateira
Riacho de Santo Antonio
Cuite de Mamanguape
Nova Floresta
Bom Jesus
Piloezinhos
Caldas BrandaoSerra Redonda
Sao Jose dos Ramos
Riachao do Poco
Logradouro
BayeuxMatinhas
Sao Miguel de Taipu
Cabedelo
Sertaozinho
Sao Sebastiao de Lagoa de
Bernardino Batista
Serra da Raiz
Duas Estradas
Cabedelo
PERNAMBUCO
RIO GRANDE DO NORTE
CE
AR
Á
OC
EA
NO
AT
LÂ
NT
ICO
MAIORES GERADORES DE RESÍDUOS
0 201010 40 km30
ESCALA GRÁFICA
PROJEÇÃO POLICÔNICA
MERIDIANO CENTRAL: 36º45’ W
PARALELO DE REFERÊNCIA: 07º15' S
FONTE DA BASE CARTOGRÁFICA : IBGE
8°00'
7°30'
7°00'
6°30'
6°00'
38°30' 38°00' 37°30' 37°00' 36°30' 36°00' 35°30' 35°00'
8°00'
7°30'
7°00'
6°30'
6°00'
38°30' 38°00' 37°30' 37°00' 36°30' 36°00' 35°30' 35°00'
Quantidade de Residuos Gerados (t)
0.00
10720.00
18744.20
22964.80
32383.00
115544.98
389976.50
506872.99
1027045.00
1184022.95
2761283.05
Mato Grosso
A Superintendência de Administração do Meio Ambiente - SUDEMA, concluiu o Inventário
de Resíduos Sólidos Industriais acreditando que através das informações adquiridas, o mapeamento
executado e o banco de dados constituído, poderá resolver de maneira segura a problemática da geração dos
resíduos e conseqüentemente minimizar os graves danos provocados ao meio ambiente paraibano.
O inventário no Estado apontou quais são as maiores quantidades de resíduos sólidos gerados.
Na liderança do ranking da produção de resíduos, com 63,3 do total, está o vinhoto; em segundo lugar, com
22,3% o bagaço de cana e em terceiro lugar aparece os resíduos minerais não metálicos com 12,50%, neste
caso com um agravante, o passivo ambiental deixado com as áreas degradadas.
No entanto, tratando - se tão somente de resíduos sólidos industriais o bagaço de cana assume a primeira
posição em quantidade de resíduos produzidos, sendo responsável por 60,7% , seguido de minerais não
metálicos com 34,1% e as demais categorias com 5,3%.
Embora recentemente em nível mundial a certificação ambiental tenha começado a ocupar
um espaço crescente na organização e planejamento das atividades industriais , tornando-se um fator de
referência da qualidade na empresa que se preocupa com o meio ambiente, a certificação em especial a da
serie ISO 14001, não foi detectada em nenhuma empresa visitada
Do universo de indústrias visitadas, observou-se que a atividade de extração de minério é a
que apresenta o maior passivo ambiental uma vez que esse passivo representa os danos causados ao meio
ambiente, representando, assim, a obrigação, a responsabilidade social da empresa com aspectos ambientais.
Na indústria sucro-alccoleira o passivo é representado pelo bagaço de cana que não chega a
ser utilizado na sua totalidade, em todas as indústrias dessa tipologia. Assim como os acidentes ocorridos
através do rompimento das lagoas de acumulação de vinhoto, em especial em atividades de médio e pequeno
porte.
No que se refere à extração mineral observou-se que por se tratar de uma atividade cuja
exploração total do minério nas áreas pleiteadas demandam muito tempo e, portanto a grande maioria ainda
não iniciou a implantação do seu projeto de recuperação ambiental resultando como passivo a área degradada
a ser recuperada. No entato na sua grande maioria já tem o plano de recuperação apresentado e aprovado.
8.1 PassivoAmbiental
8. Considerações Finais
65
Há um passivo de 11 toneladas de Ascarel, localizado no município de Juazeirinho, resíduo
proviniente dos transformadores de energia. A empresa responsável por tal passivo ambiental é a Sociedade
Anônima de Eletrificação da Paraíba - SAELPA.
A Licença Ambiental é o procedimento administrativo realizado pelo órgão ambiental
competente, federal, estadual ou municipal, para licenciar a instalação, ampliação, modificação e operação
de atividades e empreendimentos que utilizam recursos ambientais naturais, consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar poluição ou degradação
ambiental.
O licenciamento é um dos instrumentos de gestão ambiental de ação pro ativa para a
preservação ambiental,estabelecido pela lei Federal n.º 6938, de 31/08/81, também conhecida como Lei da
Política Nacional do MeioAmbiente.
Através do cadastro de atividades licenciadas pela SUDEMA pode-se elencar para ser
inventariado os empreendimentos com maior repercussão em produção de resíduos sólidos industriais no
Estado.
Aproveitou-se a realização do inventário para fazer um levantamento das condições de
licenciamento ambiental nas indústrias do Estado, como forma de avaliar a ação da SUDEMA em termos de
controle ambiental das atividades passíveis de licenciamento. Assim inseriu-se no formulário de inventário
algumas questões como:
- Porte da atividade: grande, médio e pequeno;
- Atividades licenciadas;
- Empreendimentos com certificação ambiental;
- Combustível utilizado.
8.2 LicenciamentoAmbiental
QUADRO 23
PORTE DA INDÚSTRIA E LICENCIAMENTO - PARAÍBA - 2002
PORTE DA INDÚSTRIA TOTAL (%) LICENCIAMENTO (%)
Grande 65 13,3 83,0
Médio 177 36,1 71,2
Pequeno 248 50,6 57,3
FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002
66
Do universo de 490 indústrias inventariadas 65 são indústrias de grande porte, o que
representa 13,3% do total, 177 são de médio porte o que representa 36,1% e 248 indústrias de pequeno porte
representando 50,6% do total de indústrias inventariadas.
No que se refere ao licenciamento contabilizou-se que 57% das indústrias inventariadas
possuem o licenciamento ambiental.
Constatou-se que das atividades de grande porte inventariadas 83% possuem o licenciamento ambiental, as
de médio porte o índice de licenciamento é de 71,2% e as de pequeno porte 57,3% possuem licenciamento
ambiental.
67
9. Discussão e Conclusão
A grande maioria das industrias do estado da Paraíba não possuem planos de gerenciamento
de resíduos e dispõem seus resíduos sólidos sem nenhum controle ambiental, tendo como destino final, os
lixões, os corpos d'água e os terrenos baldios das cidades.
Os dez maiores geradores de resíduos são:
Dos dez municípios com maior produção de resíduos, os seis maiores produtores, em
quantidade de resíduos, estão localizados na região litorânea.
O maior produtor de resíduo industrial do Estado é o município de Santa Rita, responsável
pela produção de 2.761.283,05 toneladas/ano com 95% desses resíduos representados por bagaço de cana e
vinhoto.
Pôde-se constatar que a maioria das industrias que afirmaram possuir plano de gestão de
resíduos, demonstraram total desconhecimento do tipo de lixo que produzem e conseqüentemente, o
acondicionam, coletam, tratam e/ou dispõe de forma inadequada.
Registrou-se que 88% dos resíduos gerados em todo estado da Paraíba são destinados para a
própria industria.
68
MUNICÍPIO REGIÃO
Santa Rita
Pedras de Fogo
Rio Tinto
João Pessoa
Caaporã
Mamanguape
Juazeirinho
Junco do Seridó
Campina Grande
Tenório
Litoral
Litoral
Litoral
Litoral
Litoral
Litoral
Cariri
Seridó
Agreste
Seridó
O setor sucro-alcooleiro e em especial os empreendimentos de grande porte e alto potencial
poluidor é responsável pela maior produção de resíduos industriais no Estado. Entretanto, reaproveitam
totalmente seus resíduos, utilizando-os na produção de energia através da bio-massa do bagaço de cana,
assim como a utilização do vinhoto na fertirrigação do solo.
Observou-se que nas industrias de grande porte dos ramos: cimenteiro, sucro-alcooleiro,
calçadista, bebidas, extração de minérios, beneficiamento de minérios e têxtil que têm uma certa
repercussão nacional e exportam o seu produto, estimulado pela pressão do mercado internacional, adotam
uma gestão adequada dos resíduos.
Quanto ao armazenamento interno e externo de resíduos sólidos os estabelecimentos
industriais não o possuem, exceto algumas industrias de grande porte.
As pessoas que trabalham com a limpeza e coleta dos resíduos industriais são funcionários da
própria empresa, salientando que a maioria não recebeu treinamento, podendo assim adquirir problemas de
saúde devido a falta de manuseio adequado com o lixo.
Na região polarizada por Campina Grande, segunda maior cidade do estado da Paraíba, há
uma predominância de indústrias metalúrgicas, de calçados, alimentos, beneficiamento de couro e de
reciclagem de plásticos e metais.
Observou-se que a região polarizada pelo setor calçadista , como é o caso de Campina Grande,
apresenta vocação e um efetivo potencial para implantação de indústrias recicladoras de plásticos.
A potencialidade que o município de Campina Grande apresenta para indústrias recicladoras
de plásticos é justificada pela quantidade de micro indústrias calçadistas ali instaladas, utilizadoras de
solados produzidos a partir da reciclagem de plásticos.
Observou-se que os resíduos gerados pelo setor calçadista gera matéria prima para as
industrias de solados, e calçados a partir da reciclagem.
Constatou-se industrias de reciclagem de plásticos com produção aquém da capacidade
produtiva, por falta de matéria prima, sinalizando para uma falta de incentivos, divulgação e programas
de coleta seletiva, uma vez que foi detectado grande quantidade de aparas de plásticos, que poderiam ser
recicladas por essas industrias, sendo encaminhado para o lixão.
A implantação de um programa de coleta seletiva nas indústrias, aumentaria a oferta de
matéria prima e a capacidade produtiva das indústrias recicladoras.
Na região do Seridó e do Cariri representada pelos municípios de Santa Luzia, Juazeirinho,
Boa Vista, Junco do Seridó, Soledade e São José do Sabugi, a atividade econômica predominante é a extração
69
de minérios não metálicos. Em alguns casos, como o beneficiamento do caulim, 70% da matéria extraída não
é aproveitado, sendo lançado a céu aberto.
O setor de extração mineral conforme citado anteriormente apresenta um passivo ambiental
representado pela degradação ambiental, entretanto percebeu-se um esforço e uma tendência de solucionar
tais problemas no sentido de minimizar esses impactos através reaproveitamento de minérios e na redução
do desperdício.
Observou-se a utilização de novas técnicas operacionais na exploração das lavras em
especial na industria exploradora de calcário para produção de cimento. Tal conduta foi adotada como forma
de reduzir os riscos, o passivo e os impactos ambientais causados pela utilização de explosivos para
detonação das lavras.
No sertão paraibano, mais especificamente na cidade de Patos, terceira maior cidade do
Estado, predominam as indústrias de calçados, de alimentos e de bebidas. As indústrias de calçados, na sua
grande maioria são de pequeno porte, produzem peças populares feitas de plástico (couro sintético) e tecido,
gerando aparas desses materiais como resíduos.
Em Guarabira, onde predomina a indústria de confecção, há uma tendência para o reuso das
aparas de tecidos e malhas. Esse material é reaproveitado na fabricação de peças de artesanato, na
produção de tapetes de retalhos, enchimento para almofadas e bonecas de pano.
Na Zona litorânea foi observado a maior geração e produção de resíduos de todo Estado isto
porque o setor costeiro norte está localizado numa área de intensa monocultura canavieira, originada no
período colonial brasileiro, que abastece o parque sucro-alcooleiro do Estado, instalado na região com o
advento do Pró Álcool (1975), o qual ainda representa uma importante atividade sócio-econômica.
Entre outros tipos de atividades desenvolvidas na zona costeira, destacam-se o extrativismo
de minerais não metálicos, a exploração dos recursos pesqueiros, bem como industrias alimentícias, de
confecções, de cimento, têxtil , de bebidas entre outras.
Dos municípios inventariados, Mogeiro foi o que apresentou menos produção de resíduos
quantificados em 1,09 toneladas/ano de material têxtil, metálico , papel, papelão etc..
Tratando-se de resíduos perigosos foi quantificado uma produção de 657 toneladas por ano,
representando 0,01% do total de resíduos produzidos.
No que se refere às embalagens de agrotóxicos houve um avanço no seu manejo. Tempos atrás
esses resíduos eram submetidos a tríplice lavagem, picotado e enterrados em fossos construídos na área da
industria. Hoje, o que se constatou foi o mesmo cuidado com a tríplice lavagem, a perfuração das embalagens
70
e o armazenamento em lugares seguros e destinados para uma central de recepção e em seguida
encaminhados para tratamento.
A implantação de um programa de fiscalização sistematizada, programada e educativa para
as industrias, reduzirá a gestão inadequada dos resíduos.
O manejo inadequado dos resíduos e em especial tratando-se de resíduos sólidos industriais e
de resíduos perigosos, conduz a graves conseqüências ambientais e sociais ampliando a magnitude dos
impactos, face ao seu efetivo potencial poluidor e contaminador.
Este inventário será utilizado como estratégia de redução de e ou eliminação de resíduos na
fonte geradora contribuindo para o desenvolvimento de ações que promovam a redução do desperdício, a
conservação dos recursos naturais, a redução e ou eliminação de substâncias tóxicas, (presentes em matérias
primas ou produtos auxiliares) a redução da quantidade de resíduos gerados por processos e produtos e
conseqüentemente a redução de poluentes lançados no ar , na água e no solo.
Pode-se afirmar que o presente trabalho constitui um importante instrumento de gestão para o
incremento da Política Estadual de resíduos Sólidos do Estado da Paraíba.
71
10. Referência Bibliográfica
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10004: Resíduos Sólidos Classificação. Rio de
Janeiro, set 1987. 48p.
BORGES DE CASTILHOS (A.Jr.), SOARES (S.R.), ROCHA (J.C.) e CHERIAF ( M.). Inventário de
Resíduos Industriais no Estado de Santa Catarina Perspectivas de Uso na Construção Civil. 1°. Encontro
Nacional sobre Edificações e Comunidades Sustentáveis, Canela RS, 18 a 21 de novembro de 1997, p. 27 a
36.
BRASIL. Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). Resolução nº 313, de 29 de outubro de 2002.
Brasília: Diário Oficial da União, edição de 27 de outubro de 2002.
CASTRO NETO, P.P. Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais. CETESB. São Paulo. 1978.
FIEP. Federação das Industrias da Paraíba. Cadastro Industrial. Campina Grande PB, 2000.
GÓMEZ, S.J. et al. Los Residuos y sus Riesgos para la Salud. Real Academia de Farmácia. Madrid.
1998. 470p.
JUCÁ José Fernando Thomé; MARIANO, M.O.H.; Cavalcanti, R.C. Estudos para uma Proposta de
Resíduos Sólidos no estado de Pernambuco Subsídios para elaboração de uma Política Pública. XXVII
Congresso Iteramericano de Engenharia de engenharia Sanitária e Ambiental. Porto Alegre RS. Dezembro,
2000
JARDINS et al. Manual de Gerenciamento Integrado. 1a ed. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas:
CEMPRE,1995. 278p.
MOROSINE. F. ; GERMANO. A.G. Proposta para Realização dos Inventário dos Resíduos Sólidos
Industriais do Estado da Paraíba - Brasil. Anais X Simpósio Luso Brasileiro de Engenharia Sanitária e
Ambiental. Setembro, 2002. Lisboa.PT
72
MOROSINE, F.; GERMANO, A.G. Resultados Preliminares do Inventário dos Resíduos Sólidos Industrias
do Estado da Paraíba- Brasil. Anais do 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental.
Setembro 2003. Joinville- SC.
NÒBREGA, C.C et al. Análise Sobre a Situação dos Resíduos Sólidos Industriais do Município de João
Pessoa - Paraíba.Anais do 20º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária eAmbiental . Maio 1999. Rio de
Janeiro - RJ.
PAES,R.F. de C.- “Caracterização dos resíduos Sólidos Industriais do Município e João Pessoa”. Relatório de
iniciação Cientifica- PIBIC- João Pessoa.1999.
ROCCA, Alfredo Carlos C. et al. Resíduos Sólidos Industriais. 2a. ed.rev. ampl. São Paulo: CETESB,1993,
233p.il.
73
ANEXOS
74
75
ANEXO 1 - FORMULÁRIO DE CADASTRAMENTO DO INVENTÁRIO
INFORMAÇÕES GERAIS DA INDÚSTRIA
Período de Referência
Início Término
I - RAZÃO SOCIAL DA INDÚSTRIA:
II - ENDEREÇO DA UNIDADE INDUSTRIAL:
Logradouro/n.º :
Bairro/Distrito :
Município :
Inscrição Estadual: CNPJ:
III - ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA:
Logradouro/n.º :
Bairro/Distrito :
Município : Telefone: ( ) CEP:
IV – CONTATO TÉCNICO:
Nome: Cargo:
E-mail:
Telefone de Contato: Fax:
V – CARACTERÍSTICAS DA ATIVIDADE INDUSTRIAL:
1. Atividade
principal da
indústria:
Código
CNAE:
2. Período de produção:
Horas por dia: Dias por mês: Meses por ano:
3. Número total de funcionários nas seguintes áreas da indústria:
Produção: Administração: Outras áreas:
4. Área útil total (m2):
Latitude Longitude5. Coordenadas
Geográficas da
unidade
industrial:
Graus: Minutos Segundos
VI – RESPONSÁVEL PELA EMPRESA:
Nome: Cargo:
Declaro, sob as penas da Lei, a veracidade das informações prestadas no presente formulário
Em ____/____/______
Assinatura: _______________
E-mail:
( )( )
Graus: Minutos Segundos
CEP:
INFORMAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE PRODUÇÃO DESENVOLVIDO PELA INDÚSTRIA
VII. Liste as matérias-primas e insumos utilizados
Matérias - primas e InsumosQuantidade Atual
(por ano)
Capacidade Máxima
(por ano)
Unidade de
Medida
VIII. Identifique qual a produção anual da indústria.
Quantidade Atual
(por ano)
Capacidade Máxima
(por ano)
Unidade de
MedidaProdutos
76
Nome da Etapa Descrição Resíduos gerados
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
Relacione todas as etapas do processo de Produção e os resíduos gerados em cada etapa, se for o caso.
ETAPAS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA
34.
77
X.1 Se o resíduo não tem destino definido, e está armazenado na área da indústria então apresente
as informações abaixo, lembrando que devem ser preenchidas tantas fichas quanto se fizerem
necessárias. Informe o código e a descrição do resíduo, conforme o anexo 2, e, a seguir, os dados
relacionados à forma de armazenamento, conforme anexo 3
Descrição do Resíduos
Código do Resíduo: Descrição do Resíduo: Estado Físico
Quantidade total (tonelada/ano)
Informações sobre os resíduos sólidos (gerados nos últimos 12 meses)SEM DESTINO DEFINIDO
Sem Destino Definido
Código Descrição do Tipo de Armazenamento
Tipo de Armazenamento 1
Tipo de Armazenamento
Quantidade (tonelada/ano)
Sem Destino Definido
Sem Destino Definido
Sem Destino Definido
Sem Destino Definido
Código
Código
Código
Descrição do Tipo de Armazenamento
Descrição do Tipo de Armazenamento
Descrição do Tipo de Armazenamento
Tipo de Armazenamento 2
Tipo de Armazenamento 3
Tipo de Armazenamento 4
Tipo de Armazenamento 5
Tipo de Armazenamento
Tipo de Armazenamento
Tipo de Armazenamento
Quantidade (tonelada/ano)
Quantidade (tonelada/ano)
Quantidade (tonelada/ano)
Código Descrição do Tipo de Armazenamento
Tipo de Armazenamento
Quantidade (tonelada/ano)
78
X.2: Se o resíduo recebe algum tipo de tratamento, reutilização, reciclagem ou disposição final na própria
Indústria, então apresente as informações abaixo, lembrando que devem ser preenchidas tantas fichas
quanto se fizerem necessárias
Quantidade total (tonelada/ano)
Descrição Armazenamento Código Destino Descrição Destino
Estado Físico:
Informações sobre os resíduos sólidos
gerados nos últimos 12 meses.
COM DESTINO PARA A PRÓPRIA INDÚSTRIA tratamento,
reutilização, reciclagem ou disposição final na própria Indústia)
(
Destino Indústria (tratamento, reutilização, reciclagem ou disposição final na própria Indústria)
Estado FísicoDescrição do Resíduo:
Descrição Armazenamento Código Destino Descrição Destino
Estado Físico:
Descrição Armazenamento
Descrição Armazenamento
Descrição Armazenamento
Código Destino
Código Destino
Código Destino
Descrição Destino
Descrição Destino
Descrição Destino
Estado Físico:
Estado Físico:
Estado Físico:
Quantidade (ton/ano):
Descrição do Resíduos
Destino1
Código
Armazenamento
Quantidade (ton/ano):
Destino2
Código
Armazenamento
Quantidade (ton/ano):
Quantidade (ton/ano):
Quantidade (ton/ano):
Destino3
Destino Indústria 4
Destino Indústria 5
Código
Armazenamento
Código
Armazenamento
Código
Armazenamento
79
Informações sobre os resíduos sólidos
gerados nos últimos 12 meses.
COM DESTINO PARA FORA DA INDÚSTRIA (tratamento,
reutilização, reciclagem ou disposição final na própria Indústria)
X.3 Se o resíduo é destinado a alguma instância fora da unidade Industrial, informe neste quadro os
seguintes campos:
Código do Resíduo: Descrição do Resíduo: Estado Físico
Destino Externo (Tratamento, Reutilização, Reciclagem ou Disposição Final do Resíduo Fora da Indústria)
Descrição do Resíduos
Quantidade total (tonelada/ano)
Destino 1:
Armazenamento 1 Destino 1
Razão Social do Destino 1
Endereço do Destino 1
Logradouro/Nº Município UF
Quantidade
(ton/ano)
Estado
Físico:
Posição Geográfica do local
Latitude Longitude
Grau Minuto Segundo Grau Minuto Segundo
Destino 2:
Destino 3:
Armazenamento 2
Armazenamento 3
Destino 2
Destino 3
Razão Social do Destino 2
Razão Social do Destino 3
Endereço do Destino 2
Endereço do Destino 3
Logradouro/Nº
Logradouro/Nº
Município
Município
UF
UF
Quantidade
(ton/ano)
Quantidade
(ton/ano)
Estado
Físico:
Estado
Físico:
Posição Geográfica do local
Posição Geográfica do local
Latitude
Latitude
Longitude
Longitude
Grau
Grau
Minuto
Minuto
Segundo
Segundo
Grau
Grau
Minuto
Minuto
Segundo
Segundo
80
RESÍDUOS GERADOS NOS ANOS ANTERIORES
XI. Informe a descrição do resíduo, conforme o anexo 2, e, a seguir, os dados relacionados à forma de
armazenamento, conforme anexo 3.
Código do Resíduo
Quantidade
(ton/ano)
Estado
Físico:
Posição Geográfica do local
Latitude Longitude
Grau Minuto Segundo Grau Minuto Segundo
Resíduos Gerados nos Anos Anteriores que estão sob o Controle da Indústria:
Descrição do Resíduo
1. Armazenamento Na Área da Indústria?
SIM NÃOCódigo: Descrição:
Quantidade
(ton/ano)
Quantidade
(ton/ano)
Quantidade
(ton/ano)
Quantidade
(ton/ano)
Quantidade
(ton/ano)
Estado
Físico:
Estado
Físico:
Estado
Físico:
Estado
Físico:
Estado
Físico:
Posição Geográfica do local
Posição Geográfica do local
Posição Geográfica do local
Posição Geográfica do local
Posição Geográfica do local
Latitude
Latitude
Latitude
Latitude
Latitude
Longitude
Longitude
Longitude
Longitude
Longitude
Grau
Grau
Grau
Grau
Grau
Minuto
Minuto
Minuto
Minuto
Minuto
Segundo
Segundo
Segundo
Segundo
Segundo
Grau
Grau
Grau
Grau
Grau
Minuto
Minuto
Minuto
Minuto
Minuto
Segundo
Segundo
Segundo
Segundo
Segundo
2. Armazenamento
3. Armazenamento
4. Armazenamento
5. Armazenamento
6. Armazenamento
Na Área da Indústria?
Na Área da Indústria?
Na Área da Indústria?
Na Área da Indústria?
Na Área da Indústria?
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
Código:
Código:
Código:
Código:
Código:
Descrição:
Descrição:
Descrição:
Descrição:
Descrição:
81
INFORMAÇÕES AGREGADAS AO FORMULÁRIO
Porte da Atividade
Grande Médio Pequeno
Sim Não
Presença de ecossistema no entorno da atividade
Especificar:
Sim Não
Degradação ou contaminação causada pelo resíduo
Sim Não
Especificar:
Existe certificação em alguma unidade industrial
Sim Não
Possui licenciamento ambiental
LP LI LO
Dentro da validade
Sim Não
Que tipo de energia é utilizada na empresa?
CaldeiraLenhaElétrica
Óleo__________________
Capital Social: R$
82
ANEXO 2 - RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS
CLASSE II OU CLASSE III
CÓDIGO DO
RESÍDUODESCRIÇÃO DO RESÍDUO
A001 Resíduos de restaurante (restos de alimentos)
A002 Resíduos gerados fora do processo industrial (escritório, embalagens, etc.)
A003 Resíduos de varrição de fábrica
A004 Sucata de metais ferrosos
A104 Embalagens metálicas (latas vazias)
A204 Tambores metálicos
A005 Sucata de metais não ferrosos (latão, etc.)
A105 Embalagens de metais não ferrosos (latas vazias)
A006 Resíduos de papel e papelão
A007 Resíduos de plásticos polimerizados de processo
A107 Bombonas de plástico não contaminadas
A207 Filmes e pequenas embalagens de plástico
A008 Resíduos de borracha
A108 Resíduos de acetato de etil vinila (EVA)
A208 Resíduos de poliuretano (PU)
A308 Espumas
A009 Resíduos de madeira contendo substâncias não tóxicas
A010 R esíduos de materiais têxteis
A011 Resíduos de minerais não metálicos
A111 Cinzas de caldeira
A012 Escória de fundição de alumínio
A013 Escória de produção de ferro e aço
A014 Escória de fundição de latão
A015 Escória de fundição de zinco
A016 Areia de fundição
A017 Resíduos de refratários e materiais cerâmicos
A117 Resíduos de vidros
A018 Resíduos sólido composto de metais não tóxicos
A019 Resíduos sólido de estações de tratamento de efluentes contendo material biológico não tóxico
A021 Resíduos sólido de estações de tratamento de efluentes contendo substâncias não tóxicas
A022 Resíduos pastosos de estações de tratamento de efluentes contendo substâncias não tóxicas
A023 Resíduos pastoso contendo calcário
A024 Bagaço de cana
A025 Fibra de vidro
A099 Outros resíduos não perigosos
A199 Aparas salgadas
A299 Aparas de peles caleadas
A399 Aparas, retalhos de couro atanado
A499 Carnaça
A599 Resíduos orgânico de processo (sebo, soro, ossos, sangue, outros da indústria alimentícia, etc)
A699 Casca de arroz
A799 Serragem, farelo e pó de couro atanado
A899 Lodo do caleiro
A999 Resíduos de frutas (bagaço, mosto, casca, etc.)
A026 Escória de jateamento contendo substâncias não tóxicas
A027 Catalisadores usados contendo substâncias não tóxicas
A028Resíduos de sistema de controle de emissão gasosa contendo substância não tóxicas
(precipitadores, filtros de manga entre outros
A029 Produtos fora da especificação ou fora do prazo de validade contendo substâncias não perigosas
83
OBSERVAÇÕES:
1. Esses códigos só devem ser utilizados se o resíduo não for previamente classificado como perigoso.
Ex. resíduo de varrição de unidade de embalagem de Parathion deve ser codificado como ou
P089 e não como A003.
2. Embalagens vazias contaminadas com substâncias das Listagens nº 5 e 6 da NBR 10004 são
classificadas como resíduos perigosos.
D099
CLASSE I
Listagem 10 - resíduos perigosos por conterem componentes voláteis, nos quais não se
aplicam testes de lixiviação e/ou de solubilização, apresentando concentrações superiores aos
indicados na listagem 10 da Norma NBR 10004
Resíduos perigosos por apresentarem inflamabilidade
Resíduos perigosos por apresentarem corrosividade
Resíduos perigosos por apresentarem
Resíduos perigosos por apresentarem patogenicidade
Listagem 7 da Norma NBR 10004 - resíduos perigosos caracterizados pelo teste de lixiviação
Aparas de couro curtido ao cromo
Serragem e pó de couro contendo cromo
Lodo de estações de tratamento de efluentes de curtimento ao cromo
Resíduo de catalisadores não especificados na Norma NBR 10.004
Resíduo oriundo de laboratórios industriais (produtos químicos) não especificados na Norma
NBR 10.004
Embalagens vazias contaminadas não especificados na Norma NBR 10.004
Solventes contaminados (especificar o solvente e o principal contaminante)
Outros resíduos perigosos - especificar
Listagem 1 da Norma NBR 10004 - resíduos reconhecidamente perigosos - Classe 1, de
fontes não-específicas
Bifenilas Policloradas - PCB's. Embalagens contaminadas com PCBs inclusive
transformadores e capacitores
Listagem 5 da Norma NBR 10004 - resíduos perigosos por conterem substâncias
agudamente tóxicas (restos de embalagens contaminadas com substâncias da listagem 5;
resíduos de derramamento ou solos contaminados, e produtos fora de especificação ou
produtos de comercialização proibida de qualquer substância constante na listagem 5 da
Norma NBR 10.004
Listagem 2 da Norma NBR 10004- resíduos reconhecidamente perigosos de fontes
específicas
Restos e borras de tintas e pigmentos
Resíduo de limpeza com solvente na fabricação de tintas
Lodo de ETE da produção de tintas
Resíduos de laboratórios de pesquisa de doenças
Borra do re-refino de óleos usados (borra ácida)
C001 a C009
D001
D002
D003
D004
D005 a D029
K193
K194
K195
F102
F103
F104
F105
D099
F001 a F0301
F100
P001 a P123
K001 a K209
K053
K078
K081
K203
K207
U001 a U246
Listagem 6 da Norma NBR 10004- resíduos perigosos por conterem substâncias tóxicas
(resíduos de derramamento ou solos contaminados; produtos fora de especificação ou
produtos de comercialização proibida de qualquer substância constante na listagem 6 da
Norma NBR 10.004
84
CÓDIGO DO
RESÍDUODESCRIÇÃO DO RESÍDUO
CÓDIGO DE
PERICULOSIDADE
F001
Os seguintes solventes halogenados gastos, utilizados em desengraxe:
tetracloroetileno; tricloroetileno; cloreto de metileno; 1,1,1-tricloroetano;
tetracloreto de carbono e fluorocarbonetos clorados, além de lamas
provenientes da recuperação destes solventes.
(T)
F002 Os seguintes solventes halogenados gastos: tetracloroetileno; 1,1,1
tricloroetano; cloreto de metileno; tricloroetileno; 1,1,1-tricloroetano,
clorobenzeno; 1,1,2-tricloro; 1,2,2-trifluoretano; ortodiclorobenzeno;
triclorofluormetano e resíduo de fundo da recuperação destes solventes.
(T)
F003 Os seguintes solventes não halogenados gastos: xileno, acetona, acetato de
etila, etilbenzeno, éter etílico, metilisobutilcetona, n-butilálcool,
ciclohexanona e metanol além de resíduo de fundo de coluna da recuperação
destes solventes
(I)
F004Os seguintes solvents não halogenados gastos: cresóis e ácido cresílico;
nitrobenzeno e resíduo de fundo de coluna da recuperação destes solventes(T)
F005
Os seguintes solventes não halogenados
dissulfeto de carbono, isobutanol, piridina, benzeno, 2-etoxietanol e 2
noitropropano e resíduo de fundo de coluna proveniente da recuperação destes
solventes.
gastos: tolueno, metiletilcetona,
(I,T)
F006
Lodos de tratamento de águas residuárias provenientes de operações de
eletrodeposição, exceto os originários dos seguintes processos: (1) anodização
do alumínio com ácido sulfúrico; (2) estanhagem do aço carbono; (3)
zincagem (bases agregadas) do aço carbono; (4) revestimento de alumínio ou
zinco-alumínio no aço carbono; (5) operações de limpeza/extração associadas
com revestimentos de estanho, zinco e alumínio do aço carbono e (6)
fresagem e estampagem química de alumínio.
(T)
F007
Soluções exauridas de banho de tratamento superficial com cianeto
provenientes de operações de eletrodeposição (exceto soluções exauridas que
contêm cianetos provenientes da eletrodeposição de metais preciosos)
(R,T)
F008
Lodos de fundo de tanque de banhos de tratamento superficial provenientes de
operações de eletrodeposição onde os cianetos são utilizados no processo
(exceto lodos de banho de tratamento superficial com metais preciosos por
eletrodeposição).
(R,T)
F009
Soluções exauridas de banhos de extração e limpeza provenientes de
operações de eletrodeposição onde os cianetos são utilizados no processo
(exceto soluções exauridas dos banhos de extração e limpeza da
eletrodeposição com metais preciosos).
(R,T)
F010
Lodos de banho de têmpera provenientes de banhos de óleo das operações de
tratamento térmico de metais dos processos, onde são utilizados cianetos
(exceto lodos de banho de têmpera no tratamento térmico de metais preciosos).
(R,T)
F011
Soluções de cianeto exauridas provenientes da limpeza do cadinho de banho
salino das operações de tratamento térmico de metais (exceto soluções
exauridas do tratamento térmico de metais preciosos provenientes da limpeza
de cadinhos de banhos salinos).
(R,T)
F012
Lodos de tratamento de águas residuárias provenientes de banhos de Têmpera
das operações de tratamento térmico de metais dos processos onde os cianetos
são utilizados (exceto lodos de tratamento de águas residuárias provenientes
de banhos de Têmpera no tratamento térmico de metais preciosos).
(T)
F014Sedimentos de fundo de lagoa de descarga do tratamento de águas residu
da cianetação das operações de extração de metais de minérios
árias(T)
F015Soluções exauridas de banhos, que contém cianeto provenientes das operações
de extração de metais e minérios.(R,T)
F017 Resíduos e lodos de tinta da pintura industrial. (T)
F018 Lodos de sistema de tratamento de águas residuárias da pintura industrial. (T)
F019Lodos de tratamento de águas residuárias do revestimento do alumínio por
conversão química(T)
LISTAGEM Nº 1 - RESÍDUOS PERIGOSOS DE FONTES NÃO ESPECÍFICAS
F020
Resíduos (exceto águas residuárias e carvão gasto na purificação do ácido
clorídrico) da produção ou uso (como reagente, intermediário ou componente)
de tri ou tetraclorofenol, ou de intermediários usados para produzir seus
biocidas derivados, exceto os resíduos da produção de hexacloropreno a partir
de 2,4,5-triclorofenol.
(E)
F021
Resíduos da produção ou uso (como reagente, intermediário ou componente)
do pentaclorofenol ou de intermediários usados para produzir seus derivados,
exceto águas residuárias e carvão gasto na purificação do ácido clorídrico.
(E)
F022
Resíduos do uso (como reagente, intermediário ou componente) do tetra,
penta ou hexaclorobenzeno sob condições alcalinas, exceto águas residuárias
e carvão gasto na purificação do ácido clorídrico.
(E)
85
Inven
tário
de
Res
íduos
Sólidos
Industriai
sdo
Estad
oda
Par
aíba
F023
Resíduos (exceto águas residuárias e carvão gasto na purificação do ácido
clorídrico) da produção de materiais em equipamentos usados previamente
para a produção ou uso (como reagente, intermediário ou componente) do tri e
tetraclorofenol, exceto resíduos de equipamento usado somente para a
produção ou uso de hexacloropreno quando feito a partir de 2,4,5-triclorofenol.
(E)
F024
Resíduos da produção de hidrocarbonetos alifáticos clorados que possuam de
um a cinco carbonos, utilizando processo de radicais livres catalisados,
incluindo, mas não se limitando a resíduos de destilação, fundos de coluna,
alcatrões e resíduos de limpeza de reator, exceto os citados no Anexo B - listagem nº 2
(T)
F026
Resíduos da produção de materiais em equipamentos usados previamente para
o uso (como reagente, intermediário ou componente) de tetra, penta ou
hexaclorobenzeno sob condições alcalinas, exceto águas residuárias e carvão
gasto na purificação de ácido clorídrico.
(E)
F027
Resíduos de formulações não usadas contendo tri, tetra ou pentaclorofenol ou
aquelas que contém compostos derivados destes clorofenóis, exceto
formulações contendo hexacloropreno sintetizado de 2,4,5-triclorofenol.
(E)
F028Resíduos resultantes da incineração ou tratamento térmico de solo
contaminado com resíduos F020, F021. F022, F023, F026 ou F027.(T)
F130 Óleo lubrificante usado Perigoso
F230 Fluido hidráulico Perigoso
F330 Óleo de corte e usinagem Perigoso
F430 Óleo usado contaminado em isolação ou na refrigeração Perigoso
F530 Resíduos oleosos do sistema separador de água e óleo Perigoso
F100 Fluidos dielétricos a base de bifenilas policloradas. (T)
K193 Aparas de couro curtido ao cromo Perigoso
K194 Serragem e pó de couro contendo cromo Perigoso
K195 Lodo de estações de tratamento de efluentes de curtimento ao cromo Perigoso
F102 Resíduo de catalisadores não especificados na Norma NBR 10.004 Perigoso
F103Resíduo oriundo de laboratórios industriais (produtos químicos) não
especificados na Norma NBR 10.004Perigoso
F104 Embalagens vazias contaminadas não especificados na Norma NBR 10.004 Perigoso
F105 Solventes contaminados (especificar o solvente e o principal contaminante) Perigoso
F100Bifenilas Policloradas - PCB's. Embalagens contaminadas com PCBs
inclusive transformadores e capacitoresPerigoso
K053 Restos e borras de tintas e pigmentos Perigoso
K078 Resíduo de limpeza com solvente na fabricação de tintas Perigoso
K081 Lodo de ETE da produção de tintas Perigoso
K203 Resíduos de laboratórios de pesquisa de doenças Perigoso
K207 Borra do re-refino de óleos usados (borra ácida) Perigoso
D001 Resíduos perigosos por apresentarem inflamabilidade Perigoso
D002 Resíduos perigosos por apresentarem corrosividade Perigoso
D003 Resíduos perigosos por apresentarem reatividade Perigoso
D004 Resíduos perigosos por apresentarem patogenicidade Perigoso
NOTA
T - Tóxico
I - Inflamável
R - Reativo
C - Corrosivo
P - Patogênico
86
CÓDIGO DO
RESÍDUODESCRIÇÃO DO RESÍDUO
CÓDIGO DE
PERICULOSIDADE
LISTAGEM Nº 2 - RESÍDUOS PERIGOSOS DE FONTES ESPECÍFICAS
K001Lodos de sedimentos de fundo do tratamento de águas residuárias de processos
de preservação de madeira que utilizam creosoto e/ou pentaclorofenol.(T)
K002 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmentos laranja e amarelo de cromo. (T)
K003 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento laranja de molibdato. (T)
K004 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento amarelo de zinco. (T)
K005 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento verde de cromo. (T)
K006 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento verde de óxido de cromo
(anidro e hidratado)
(T)
K007 Lodo de tratamento de águas residuárias de pigmento azul de ferro. (T)
K008 Resíduos de fornos da produção de pigmento verde de óxido de cromo. (T)
K009 Resíduos de fundo de destilação da produção de acetaldeído a partir do etileno. (T)
K010 Frações de destilação da produção de acetaldeído a partir do etileno. (T)
K011 Corrente de fundo proveniente do “stripper” de resíduos líquidos na produção de acrilonitrila. (R,T)
K013 Saída de fundo da coluna de acetonitrila da produção de acrilonitrila. (R,T)
K014 Resíduo de fundo da coluna de purificação de acetonitrila da produção de acrilonitrila. (T)
K015 Resíduo de fundo de coluna de destiação de cloreto de benzila. (T)
K016 Fração pesada ou resíduos de destilação da produção de tetracloreto de carbono. (T)
K017 Resíduo de fundo de coluna de purificação na produção de epicloridrina. (T)
K018 Resíduo de fração pesada de coluna de fracionamento da produção de cloreto de etila.
K019 Fração pesada de destilação de dicloroetileno da produção dessa substância. (T)
K020 Fração pesada de destilação de cloreto de vinila da produção de monômero de cloreto de vinila. (T)
K021 Resíduo de catalisador aquoso de antimônio exaurido da produção de fluorometano. (T)
K022 Resíduo de fundo de destilação com alcatrões de produção de fenol/acetona a partir de cumeno. (T)
K023 Resíduos leves de destilação da produção de anidro ftálico a partir do naftaleno. (T)
K024 Resíduo de fundo de destilação da produção de anidro ftálico a partir do naftaleno. (T)
K025 Resíduo de fundo de destilação da produção de nitrobenzeno pela nitração do benzeno. (T)
K026 Resíduo de fundo de extrator da produção de metiletilpiridinas. (T)
K027 Resíduos de destilação e centrifugação da produção de tolueno diisocianato. (T)
K028 Catalisador exausto do reator de hidrocloração da produção de 1,1,1 - tricloroetano. (R,T)
K029 Resíduo do extrator a vapor da produção de 1,1,1-tricloroetano. (T)
K030Resíduo de fundo de coluna ou fração pesada da produção combinada de tricloroetileno e
percloroetileno.(T)
K083 Fundo de destilação da produção de anilina. (T)
K085 Fundos de coluna de destilação ou fracionamento da produção de clorobenzenos. (T)
K093 Resíduos leves de destilação da produção de anidro ftálico a partir do ortoxileno. (T)
K094 Resíduos de fundo de destilação de anidrido a partir do ortoxileno. (T)
K095 Resíduos de fundo de destilação da produção de 1,1,1 - tricloroetano. (T)
K096 Fundos de coluna de destilação da fração pesada da produção de 1,1,1- tricloroetano. (T)
K102 Resíduos de processo na extração de anilina durante a sua produção. (T)
K103 Águas resíduárias combinadas geradas na produção de nitrobenzeno/anilina. (T)
K104 Efluente aquoso da limpeza do reator de produto na produção em bateladas de clorobenzeno (T)
K105 Águas de lavagem da produção de clorobenzeno (T)
K031 Subprodutos na forma de sais gerados na produção de MSMA e ácido cacodílico. (T)
K032 Lodo de estação de tratamento de águas residuárias da produção de clordano. (T)
K033Águas residuárias e água do lavdor de gases de cloração do ciclopentadieno da produção de
clordano.
(T)
K034 Resíduos sólidos da filtração de hexaclorociclopentadieno da produção de clordano. (T)
K035 Lodos do tratamento das águas residuárias geradas na produção de creosoto. (T)
K036Resíduos do fundo do processo de recuperação do toluneo por destilação da produção de
dissulfoton.(T)
K037 Lodos do tratamento das águas residuárias da produção de dissulfoton. (T)
K038 Águas residuárias de lavagem e extração da produção de “phorate”. (T)
K039 Resíduos de torta da filtração de ácido dietilfosforoditióico da produção de “phorate”. (T)
K040 Lodo do tratamento das águas residuárias da produção de “phorate”. (T)
K041 Lodo do tratamento das águas residuárias da produção de toxafeno. (T)
K042 Frações pesadas ou resíduos de destilação do tetraclorobenzeno da produção de 2,4,5-T (T)
87
K043 Resíduo de 2,6-diclorofenol da produção de 2,4-D (T)
K097 Descarga do extrator a vácuo do clorados de clordano feita durante a sua produção. (T)
K098 Águas residuárias do processo, sem tratamento, da produção de toxafeno. (T)
K099 Águas residuárias, sem tratamento, da produção de 2,4-D (T)
K044 Lodos de tratamento de águas residuárias da manufatura e processamentos de explosivos (R)
K045 Carvão gasto no tratamento das águas residuárias , que contém explosivos. (R)
K046
Lodos de tratamento de águas residuárias da manufatura, formulação e operações de
manuseio de compostos iniciadores à base de chumbo.(T)
K047 Água rosa/vermelha das operações de TNT. (R)
K048 Sobrenadante de separadores tipo DAF, nas indústrias de refino de petróleo. (T)
K049 Sólidos da emulsão de óleo residual da indústria de refinação de petróleo. (T)
K050 Lodo da limpeza dos tubos dos trocadores de calor da indústria de refinação de petróleo. (T)
K051 Lodos dos separadores de óleo de industrias de refino de petróleo. (T)
K052 Resíduos que contém chumbo de fundo de tanque da indústria de refinação de petróleo. (T)
K061Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de gases da produção de aço primário em
fornos elétricos.(T)
K062 Banho de decapagem exaurido das operações de acabamento de aço. (C,T)
K092 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão da produção de ferro-manganês. (T)
K209 Poeira do sistema de controle de emissão de gases nos fonos Cubilot na fundição de ferro. (T)
K090 Poeira do “equipamento” de controle de emissão ou lodo da produção de ferrocromosilício. (T)
K091 Poeira do “equipamento” de controle de emissão ou lodo da produção de ferrocromo. (T)
K064 Lodos e lamas do espessamento do “blow down” ácido na produção de cobre primário. (T)
K065Sólidos contidos em reservatórios de sistemas de tratamento de emissões de fundição de
chumbo primário ou retirados destes reservatórios.(T)
K066Lodos de tratamento de águas residuárias ou do “blow down” ácido na produção de zinco
primário.(T)
K067 Lodos ou lamas calcários de anodos eletrolíticos da produção de zinco primário. (T)
K068 Resíduo da unidade cádmio (óxido de ferro) na produção de zinco primário. (T)
K069 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de gases da fusão de chumbo secundário. (T)
K100Solução residual da lavagem ácida do lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de
gases da fusão de chumbo secundário.(T)
K071Lama da estação de tratamento dos efluentes do processo de produção de cloro em célula de
mercúrio.(T)
K073Resíduos de hidrocarbonetos clorados da etapa de purificação do processo de células de
diafragma usando anodos de grafita na produção de cloro.(T)
K074Lodos de tratamento de águas residuárias a produção de pigmento de TiO2 ( dióxido de titânio )
com minérios que contém cromo pelo processo de cloretos.(T)
K106Lodo de tratamento de águas residuárias do processo de células de mercúrio na produção de
cloro.(T)
K078 Resíduo de limpeza com solvente na fabricação de tintas. (I,T)
K079 Resíduo de limpeza com água ou materiais cáusticos na fabricação de tintas. (T)
K081 Lodo de tratamento de águas residuárias da produção de tintas. (T)
K082 Lodo ou poeira de controle de emissões de gases da produção de tintas. (T)
K086
Lodos e lavagens com solvente, lodos e lavagens alcalinas, ou lodos e lavagens aquosas da
limpeza de tubulações e equipamentos usados na formulação de tintas a partir de pigmentos,
secantes, sabões e/o estabilizantes contendo cromo ou chumbo.
(T)
K084Lodos do tratamento de águas residuárias geradas durante a produção de produtos
farmacêuticos veterinários a partir de compostos arsenicais ou organo-arsenicais.(T)
K101Resíduos de fundo da destilação de compostos a base de anilina na obtenção de produtos
farmacêuticos veterinários de compostos arsenicais ou organo-arsenicais.(T)
K102Resíduos do uso de carvão ativo para descoloração na produção de produtos veterinários a
base de arsênico e organo-arsenicais.(T)
K203 Resíduos dos laboratórios de pesquisas de doenças. (P)
K205Resíduos de carvão ativo para descoloração na produção de compostos arsenicais ou
organo-arsenicais.(T)
K060 Lodo calcário que contém amônia do resíduo de fundo das operações de coqueificação . (T)
K087Lodo de alcatrão do tanque de decantação utilizado no sistema de tratamento de gases de
coqueria.(T)
K206 Resíduo da lavagem acida do benzeno, originário da destilação do alcatrão do coque. (C,T)
K088 Catodos exauridos da redução de alumínio primário. (T)
K200 Resíduo do desmonte das cubas de redução na produção de alumínio primário. (T)
K201 Resíduos em geral (P)
K202
K204
Resíduos oriundos do processamento de análises
Resíduos dos laboratórios de pesquisas de doenças
(P)
(P)
K207
K208
Borra ácida originada do re-refino de óleos usados.
Borra neutra do re-refino de óleos usados.
(C,T)
(T)
88
K001Lodos de sedimentos de fundo do tratamento de águas residuárias de processos de
preservação de madeira que utilizam creosoto e/ou pentaclorofenol.
K002 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmentos laranja e amarelo de cromo.
K003 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento laranja de molibdato.
K004 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento amarelo de zinco.
K005 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento verde de cromo.
K006Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento verde de óxido de cromo
(anidro e hidratado)
K007 Lodo de tratamento de águas residuárias de pigmento azul de ferro.
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
K008 Resíduos de fornos da produção de pigmento verde de óxido de cromo.
K009 Resíduos de fundo de destilação da produção de acetaldeído a partir do etileno.
K010 Frações de destilação da produção de acetaldeído a partir do etileno.
K011 Corrente de fundo proveniente do “stripper” de resíduos líquidos na produção de acrilonitrila.
K013 Saída de fundo da coluna de acetonitrila da produção de acrilonitrila.
K014 Resíduo de fundo da coluna de purificação de acetonitrila da produção de acrilonitrila.
K015 Resíduo de fundo de coluna de destiação de cloreto de benzila.
K016 Fração pesada ou resíduos de destilação da produção de tetracloreto de carbono.
K017 Resíduo de fundo de coluna de purificação na produção de epicloridrina.
K018 Resíduo de fração pesada de coluna de fracionamento da produção de cloreto de etila.
K019 Fração pesada de destilação de dicloroetileno da produção dessa substância.
K020 Fração pesada de destilação de cloreto de vinila da produção de monômero de cloreto de vinila.
K021 Resíduo de catalisador aquoso de antimônio exaurido da produção de fluorometano.
K022 Resíduo de fundo de destilação com alcatrões de produção de fenol/acetona a partir de cumeno.
K023 Resíduos leves de destilação da produção de anidro ftálico a partir do naftaleno.
K024 Resíduo de fundo de destilação da produção de anidro ftálico a partir do naftaleno.
K025 Resíduo de fundo de destilação da produção de nitrobenzeno pela nitração do benzeno.
K026 Resíduo de fundo de extrator da produção de metiletilpiridinas.
K027 Resíduos de destilação e centrifugação da produção de tolueno diisocianato.
K028 Catalisador exausto do reator de hidrocloração da produção de 1,1,1 - tricloroetano.
K029 Resíduo do extrator a vapor da produção de 1,1,1 - tricloroetano.
K030Resíduo de fundo de coluna ou fração pesada da produção combinada de tricloroetileno e
percloroetileno.
K083 Fundo de destilação da produção de anilina.
K085 Fundos de coluna de destilação ou fracionamento da produção de clorobenzenos.
K093 Resíduos leves de destilação da produção de anidro ftálico a partir do ortoxileno.
K094 Resíduos de fundo de destilação de anidrido a partir do ortoxileno.
K095 Resíduos de fundo de destilação da produção de 1,1,1 - tricloroetano.
K096 Fundos de coluna de destilação da fração pesada da produção de 1,1,1 - tricloroetano.
K102 Resíduos de processo na extração de anilina durante a sua produção.
K103 Águas resíduárias combinadas geradas na produção de nitrobenzeno/anilina.
K104 Efluente aquoso da limpeza do reator de produto na produção em bateladas de clorobenzeno
K105 Águas de lavagem da produção de clorobenzeno
K031 Subprodutos na forma de sais gerados na produção de MSMA e ácido cacodílico.
K032 Lodo de estação de tratamento de águas residuárias da produção de clordano.
K033Águas residuárias e água do lavdor de gases de cloração do ciclopentadieno da produção de
clordano.
K034 Resíduos sólidos da filtração de hexaclorociclopentadieno da produção de clordano.
K035 Lodos do tratamento das águas residuárias geradas na produção de creosoto.
K036Resíduos do fundo do processo de recuperação do toluneo por destilação da produção de
dissulfoton.
K037 Lodos do tratamento das águas residuárias da produção de dissulfoton.
K038 Águas residuárias de lavagem e extração da produção de “phorate”.
K039 Resíduos de torta da filtração de ácido dietilfosforoditióico da produção de “phorate”.
K040 Lodo do tratamento das águas residuárias da produção de “phorate”.
K041 Lodo do tratamento das águas residuárias da produção de toxafeno.
K042 Frações pesadas ou resíduos de destilação do tetraclorobenzeno da produção de 2,4,5 - T
K043 Resíduo de 2,6 - diclorofenol da produção de 2,4 - D
K097 Descarga do extrator a vácuo do clorados de clordano feita durante a sua produção.
K098 Águas residuárias do processo, sem tratamento, da produção de toxafeno.
(T)
(T)
(T)
(R,T)
(R,T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(R,T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
(T)
K099 Águas residuárias, sem tratamento, da produção de 2,4-D (T)
K044 Lodos de tratamento de águas residuárias da manufatura e processamentos de explosivos (R)
K045 Carvão gasto no tratamento das águas residuárias , que contém explosivos. (R)
K046Lodos de tratamento de águas residuárias da manufatura, formulação e operações de manuseio de
compostos iniciadores à base de chumbo.(T)
89
K047 Água rosa/vermelha das operações de TNT. (R)
K048 Sobrenadante de separadores tipo DAF, nas indústrias de refino de petróleo. (T)
K049 Sólidos da emulsão de óleo residual da indústria de refinação de petróleo. (T)
K050 Lodo da limpeza dos tubos dos trocadores de calor da indústria de refinação de petróleo. (T)
K051 Lodos dos separadores de óleo de industrias de refino de petróleo. (T)
K052 Resíduos que contém chumbo de fundo de tanque da indústria de refinação de petróleo. (T)
K061Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de gases da produção de aço primário em
fornos elétricos.(T)
K062 Banho de decapagem exaurido das operações de acabamento de aço. (C,T)
K092 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão da produção de ferro - manganês. (T)
K209 Poeira do sistema de controle de emissão de gases nos fonos Cubilot na fundição de ferro. (T)
K090 Poeira do “equipamento” de controle de emissão ou lodo da produção de ferrocromosilício. (T)
K091 Poeira do “equipamento” de controle de emissão ou lodo da produção de ferrocromo. (T)
K064 Lodos e lamas do espessamento do “blow down” ácido na produção de cobre primário. (T)
K065Sólidos contidos em reservatórios de sistemas de tratamento de emissões de fundição
de chumbo primário ou retirados destes reservatórios.(T)
K066Lodos de tratamento de águas residuárias ou do “blow down” ácido na produção de zinco
primário.(T)
K067 Lodos ou lamas calcários de anodos eletrolíticos da produção de zinco primário. (T)
K068 Resíduo da unidade cádmio (óxido de ferro) na produção de zinco primário. (T)
K069 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de gases da fusão de chumbo secundário. (T)
K100Solução residual da lavagem ácida do lodo ou poeira do sistema de controle de
emissão de gases da fusão de chumbo secundário.(T)
K071Lama da estação de tratamento dos efluentes do processo de produção de cloro
em célula de mercúrio.(T)
K073Resíduos de hidrocarbonetos clorados da etapa de purificação do processo de células de
diafragma usando anodos de grafita na produção de cloro.(T)
90
ANEXO 3 - CÓDIGOS PARA TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO,
TRATAMENTO, REUTILIZAÇÃO, RECICLAGEM E DISPOSIÇÃO FINAL.
CÓDIGO ARMAZENAMENTO CÓDIGO ARMAZENAMENTO
tambor em piso impermeável, área coberta Z04 S04 tanque com bacia de contenção
tambor em piso impermeável, área descoberta Z14 S14 tanque sem bacia de contenção
tambor em solo, área coberta Z05 S05 bombona em piso impermeável, área coberta
tambor em solo, área descoberta Z15 S15 bombona em piso impermeável, área descoberta
a granel em piso impermeável, área coberta Z25 S25 bombona em solo, área coberta
a granel em piso impermeável, área descoberta Z35 S35 bombona em solo, área descoberta
a granel em solo, área coberta Z09 S09 lagoa com impermeabilização
a granel em solo, área descoberta Z19 S19 lagoa sem impermeabilização
caçamba com cobertura Z08 S08 outros sistemas (especificar)
Z01 S01
Z11 S11
Z21 S21
Z31 S31
Z02 S02
Z12 S12
Z22 S22
Z32 S32
Z03 S03
Z13 S13 caçamba sem cobertura
REUTILIZAÇÃO/RECICLAGEM/RECUPERAÇÃO DISPOSIÇÃO FINAL
R01 Utilização em forno industrial (exceto em fornos de cimento) B01 Infiltração no solo
R02 Utilização em caldeira B02 Aterro Municipal
R03 Coprocessamento em fornos de cimento B03 Aterro Industrial Próprio
R04 Formulação de “blend” de resíduos B04 Aterro Industrial Terceiros
R05 Utilização em formulação de micronutrientes B05 Lixão Municipal
R06 Incorporação em solo agrícola B06 Lixão Particular
R07 Fertirrigação B20 Rede de Esgoto
Ração animal B30 Outras (especificar)
R09 Reprocessamento de solventes
R10 Re-refino de óleo
R11 Reprocessamento de óleo
R12 Sucateiros intermediários
R13 Reutilização/reciclagem/recuperação internas
R99 Outras formas de reutilização/reciclagem/recuperação
(Especificar)
R11 Reprocessamento de óleo
R12 Sucateiros intermediários
R13 Reutilização/reciclagem/recuperação internas
R99 Outras formas de reutilização/reciclagem/recuperação
(Especificar)
CÓDIGO ESTADO FÍSICO DE RESÍDUOS
S Sólido
P Pastoso ou semi-solido
L Líquido
G Gasoso
R08
91
Projeto Gráfico:
José Wilker Tarradt Araújo
José Willihelm Tarradt Araújo
Gráfica Santa Marta
Impressão:
Flávio César Lucena Lira
Acompanhamento:
Inventário de Resíduos
Sólidos Industriais do
Estado da Paraíba
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