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INVENTÁRIO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS DO ESTADO DA PARAÍBA - BRASIL GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA Secretaria Extraordinária do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Minerais - SEMARH Superintendência de Administração do Meio Ambiente - SUDEMA

Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

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GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBASecretaria Extraordinária do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Minerais - SEMARH Superintendência de Administração do Meio Ambiente - SUDEMAINVENTÁRIO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS DO ESTADO DA PARAÍBA - BRASILGOVERNO DO ESTADO DA PARAIBAGOVERNADOR: CÁSSIO DA CUNHA LIMASECRETARIA EXTRAORDINÁRIA DO MEIO AMBIENTE, DOS RECURSOS HÍDRICOS E MINERAIS SECRETÁRIO: FRANCISCO MONTEIRO DA FRANCASUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MEIO AMBIENTE - SUDEMA SUPERINTEN

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INVENTÁRIO DE RESÍDUOS

SÓLIDOS INDUSTRIAIS DO

ESTADO DA PARAÍBA - BRASIL

GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBASecretaria Extraordinária do Meio Ambiente, Recursos

Hídricos e Minerais - SEMARH

Superintendência de Administração do Meio Ambiente - SUDEMA

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Page 3: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

03

GOVERNO DO ESTADO DA PARAIBA

GOVERNADOR: CÁSSIO DA CUNHA LIMA

SECRETÁRIO: FRANCISCO MONTEIRO DA FRANCA

SUPERINTENDENTE: JOSÉ ERNESTO SOUTO BEZERRA

SÓNIA MATOS FALCÃO

JOSMAR FREIRE RIBEIRO

FEDERAÇÃO DAS INDUSTRIAS DO ESTADO DA PARAÍBA - FIEP

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E

AMBIENTAL - ABES/PB

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB

Av. Monsenhor Walfredo Leal, 181 - Tambiá CEP: 58020-540

João Pessoa - Paraíba

Fone: (083) 218-5609 Fax: 218-5586

http://www.sudema.pb.gov.br - [email protected]

SECRETARIA EXTRAORDINÁRIA DO MEIO AMBIENTE, DOS RECURSOS

HÍDRICOS E MINERAIS

SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MEIO AMBIENTE - SUDEMA

DIRETORIA TÉCNICA

DIRETORIA ADMINISTRATIVA

COLABORAÇÃO INSTITUCIONAL

SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO

DO MEIO AMBIENTE - SUDEMA

Page 4: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

04

APOIO INSTITUCIONAL

EXECUÇÃO

EQUIPE TÉCNICA - SUDEMA

EDIÇÃO CARTOGRÁFICA:

EQUIPE DE APOIO/PESQUISA

Ministério do Meio Ambiente - MMA

Fundo Nacional Do Meio Ambiente - FNMA

Convênio N.º Cvf061/2001 MMMA/FNMA/Execução Sudema

Processo N.º 02000.008331/2001-66

Projeto “Inventário de Resíduos Sólidos Industriais do Estado Da Paraíba”

Aécio Germano de Oliveira - Coordenador

Maria de Fátima Morais Morosine

Maria Teresa Neuman de Santana

SETGEO - Setor de GeoProcessamento - SUDEMA

Utaiguara da Nóbrega Borges

Leonardo de Meneses

Rafael Morais de Lima

Murilo Maciel Santos de Araújo

Nielsen Bertassolle R. De Oliveira

Aderval Monteiro Valênça Dias

S959i Superintendência de Administração do Meio Ambiente.

Inventário de resíduos sólidos industriais do Estado

da Paraíba - Brasil - João Pessoa: SUDEMA, 2004

92p il ;04 mapas

Esta publicação foi financiada com recursos do

FNMA/MMA.

1. Inventário de resíduos sólidos industriais do Estado da Paraíba

I. Título

CDU - 504

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INVENTÁRIO DE RESÍDUOS

SÓLIDOS INDUSTRIAIS DO

ESTADO DA PARAÍBA - BRASIL

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06

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07

Apresentação................................................................................................................................................11

1. Introdução...............................................................................................................................................13

2. Objetivo...................................................................................................................................................15

3. Metodologia............................................................................................................................................16

3.1 Seleção das Indústrias............................................................................................................................16

3.2 Aplicação do Formulário........................................................................................................................17

3.3 Redução de Riscos.................................................................................................................................18

4. Dados do Estado da Paraíba......................................................................................................................19

4.1 Economia...............................................................................................................................................19

4.1.1 PIB......................................................................................................................................................19

4.1.2 Industrias............................................................................................................................................20

4.1.3 Região Metropolitana de João Pessoa.................................................................................................21

4.1.4 Região de Campina Grande.................................................................................................................25

4.1.5 Outros Distritos...................................................................................................................................25

4.1.6 Cadastro de Tipo de Indústrias............................................................................................................25

5. Benefícios e Vantagens............................................................................................................................26

5.1 Benefícios.............................................................................................................................................26

5.2 Vantagens..............................................................................................................................................26

6. RecursosAmbientais...............................................................................................................................27

6.1 Biomas do Estado da Paraíba...................................................................................................................27

7. Apresentação dos Resultados...................................................................................................................29

8. Considerações Finais................................................................................................................................65

8.1 PassivoAmbiental.................................................................................................................................65

8.2 LicenciamentoAmbiental......................................................................................................................66

9. Discussão e Conclusão..............................................................................................................................68

10. Referência Bibliográfica.........................................................................................................................72

Anexo 1 - Formulário de Cadastramento do Inventário...........................................................................75

Anexo 2 - Resíduos Sólidos Industriais..................................................................................................83

Sumário

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Anexo 3 - Código para transporte, armazenamento, tratamento, reutilização,

Reciclagem e disposição final................................................................................................91

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09

Quadro 01

Quadro 02

Quadro 03

Quadro 04

Quadro 05

Quadro 06

Quadro 07

Quadro 08

Quadro 09

Quadro 10

Quadro 11

Quadro 12

Quadro 13

Quadro 14

Quadro 15

Quadro 16

Quadro 17

Quadro 18

Quadro 19

Quadro 20

Quadro 21

Quadro 22

Quadro 23

- Distritos Industriais da Paraíba com suas áreas, número de empreendimentos e infra

estrutura...................................................................................................................................

- Situação das Indústrias na Execução do Inventário Paraíba 2002........................................29

- Indústrias Inventariadas sem CNPJ, segundo CNAE Paraíba 2002.....................................30

- Universo de indústrias inventariadas por município Paraíba 2002......................................31

- Indústrias inventariadas, por atividade segundo o CNAE Paraíba 2002.............................32

- Indústrias inventariadas, por Seção e Divisão, segundo a CNAE Paraíba 2002....................38

- Distribuição dos Resíduos Inventariados por Tipologia, segundo a CNAE Paraíba 2002....40

- Consolidado dos Resíduos Inventariados do Estado Paraíba 2002......................................44

- Resíduos Inventariados do Estado Paraíba 2002.................................................................44

- Principais Resíduos Sólidos Inventariados do Estado Paraíba 2002...................................46

- Resíduos Sólidos gerados, segundo classe I, II e III Paraíba 2002......................................47

- Resíduos Sólidos gerados, segundo classe I Paraíba 2002..................................................48

- Resíduos Sólidos gerados, segundo classe II Paraíba 2002.................................................49

- Resíduos Sólidos gerados, segundo classe III Paraíba 2002................................................51

- Resíduos sem destino definido, armazenados na própria industria segundo

classe I, II e III Paraíba 2002.................................................................................................

- Destinação dos resíduos para a própria indústria, segundo classe I, II e III

Paraíba 2002............................................................................................................................

- Armazenamento dos resíduos para a própria indústria, segundo classe

I, II e III Paraíba 2002...........................................................................................................

- Destinação dos resíduos para fora da indústria, segundo classe I, II e III Paraíba 2002......54

- Resíduos gerados em anos anteriores aos últimos 12 meses (passivo),

armazenados na área da industria, segundo classe I, II e III Paraíba 2002...........................

- Resíduos gerados por destinação, segundo classe I, II e III Paraíba 2002...........................55

- Municípios inventariados geradores de resíduos perigosos Paraíba 2002............................56

- Municípios inventariados Paraíba 2002...............................................................................58

- Porte da Indústria e Licenciamento Paraíba 2002................................................................66

Lista de Quadros

21

52

53

54

55

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10

Gráfico 01

Gráfico 02

Gráfico 03

Gráfico 04

Gráfico 05

Gráfico 06

Gráfico 07

Gráfico 08

Gráfico 09

Gráfico 10

- Percentual das empresas inventariadas, segundo seção, conforme a CNAE

Paraíba 2002...........................................................................................................................

- Percentual das empresas inventariadas, por divisões que compõem a Seção D

Indústria de Transformação, conforme a CNAE.....................................................................

- Percentual dos Principais Tipos de Resíduos Sólidos Inventariados Paraíba 2002.............47

- Percentual dos resíduos gerados, segundo classe I, II e III Paraíba 2002............................47

- Percentual dos resíduos gerados, segundo classe I Paraíba 2002.........................................49

- Percentual dos resíduos gerados, segundo classe III Paraíba 2002......................................51

- Percentual de armazenamento, segundo classe I, II e III Paraíba 2002...............................52

- Percentual dos resíduos gerados por destinação, segundo classe I, II e III Paraíba 2002....56

- Seis maiores municípios gerados de resíduos perigosos Paraíba 2002................................57

- Dez maiores municípios gerados de resíduos Paraíba 2002.................................................61

Lista de Gráficos

Lista de Mapas

Mapa 01

Mapa 02

Mapa 03

Mapa 04

- Distritos Industriais...................................................................................................................23

- Quantidade de indústrias inventariadas por município.............................................................35

- Maiores geradores de resíduos perigosos..................................................................................59

- Maiores geradores de resíduos..................................................................................................63

38

40

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11

O presente inventário foi realizado em função de uma constatação: o lixo causa grande

degradação na nossa qualidade de vida.

O setor industrial paraibano é objeto de atenção da Superintendência de Administração do

Meio Ambiente SUDEMA, no que tange a geração, coleta, reciclagem e disposição final dos seus resíduos

sólidos e líquidos, para os quais exige a responsabilidade social do produtor destes resíduos gerados. Desta

forma, pretende a SUDEMA através deste estudo prevenir, minimiza e incentivar o reaproveitamento, o

tratamento e uma melhor forma de disposição final destes sub produtos, consolidando assim o

estabelecimento de uma política pública consistente para a gestão dos resíduos industriais neste Estado.

Foi graças ao apoio do Ministério do MeioAmbiente, através do FNMA, que a equipe técnica

da SUDEMA levantou a presente pesquisa que mostra dados de importância fundamental para a criação de

uma base técnica consistente que viabilize o programa paraibano de gestão ambiental do lixo industrial.

As principais cidades paraibanas foram pesquisadas representando mais de duas dezenas em

todas as regiões, trata-se de uma amostra representativa que elucidou questões de importância fundamental

para a consecução de nossos objetivos. É importante ressaltar que algumas das indústrias do Estado se

esforçam para encontrar soluções interessantes para esta importante questão, ai se enquadra o setor suco-

alcooleiro, mostrado neste estudo como responsável pela geração do maior volume de resíduos sólidos e

líquidos, bagaço de cana e vinhaça, respectivamente com 22,3% 63,30%. Este setor também responde pelo

maior volume de reaproveitamento de resíduos, haja visto que o bagaço é quase todo consumido na

alimentação animal e na produção de energia elétrica e a vinhaça é utilizada na fertilirrigação.

No entanto foi possível observar que existem outros setores cujo problema ainda esta

indefinido, é o caso do setor mineral onde encontramos a indústria de caulim, mostrando que 70% do

material extraído não é aproveitado e sim lançado a céu aberto se constituindo assim, no maior problema

ambiental causado pelo setor industrial no Estado, fato que será objeto de imediato estudo para solução do

problema.

É importante ressaltar que de um modo geral que 57% do setor industrial tem licença

ambiental, sendo que 80% das maiores indústrias encontram-se devidamente legalizados, dado que indica a

necessidade de promover uma campanha de regularização de 43% de pequenos estabelecimentos que atuam

no Estado quase que clandestinamente, pois nem sequer CNPJ dispõem. Este trabalho pesquisou 490

empresas representando mais que 10% de todo setor, abrangendo todas as regiões do Estado e suas mais

Apresentação

Page 12: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

12

importantes cidades industriais.

Estas informações foram colhidas no presente estudo que mostrou também situações das mais

diversas, desde o número de indústrias totalmente alheias a questão, até mesmo aquelas cuja produção de

resíduos sólidos são quase que totalmente reaproveitados no seu próprio parque industrial

A publicação destes dados se constitui, portanto em mais uma etapa concluída no trabalho do

nosso grupo técnico especializado e vem preencher uma lacuna na falta de informações específicas, que

envolvem este importante setor no Estado da Paraíba, estas informações são de fundamental importância na

definição de uma política pública, que envolve treinamento técnico, reaproveitamento racional do sub-

produto, investimento em novas tecnologias e educação ambiental; Portanto tenho convicção de que a

aplicação e adaptação do conhecimento da real situação do problema em cada unidade industrial do Estado,

será ferramenta importante na reversão do quadro de degradação ambiental, agora demonstrado por este sério

e respeitável Estudo Técnico.

Assim, é possível demonstrar que os resultados ora apresentados refletem o esforço conjunto

das instituições públicas estaduais e federais, através do exercício da cooperação técnica, na transposição de

obstáculos, objetivando oferecer a sociedade soluções para a resolução dos seus problemas mais preementes.

José Ernesto Souto Bezerra

Superintendente da SUDEMA

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13

O manejo inadequado de resíduos sólidos gera desperdício, contribui de forma significativa à

manutenção das desigualdades sociais, constitui ameaça constante à saúde pública e agrava a degradação e

contaminação ambiental, comprometendo a qualidade de vida das populações. Criando instrumentos de

planejamento e uma política em que se defina claramente diretrizes, arranjos institucionais e recursos a serem

aplicados, enfim, explicitando e sistematizando a articulação entre instrumentos legais, de planejamento e

investimentos é que se poderá garantir de fato a constância e eficácia neste campo.

A atividade industrial, em termos de potencial poluidor, é uma das fontes mais representativas como

causadora de impacto ambiental. Entretanto, este cenário vem mudando, impulsionado pela pressão da

globalização do mercado cada vez mais competitivo e exigente na questão da preservação ambiental,

principalmente no que se refere ao tratamento de resíduos líquidos e gasosos. Em se tratando de resíduos

sólidos a questão é tratada de forma muito incipiente. Falta uma política de Gestão de Resíduos Sólidos no

país, além de incentivos e investimentos pelos setores público e privado no que se refere à prática de controle

e preservação ambiental

Em razão do acima exposto e para atender o que reza a Resolução nº 313, de 29 de outubro de

2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que dispõe sobre o Inventário Nacional de

Resíduos Sólidos Industriais, foi realizado O INVENTÁRIO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS

DO ESTADO DAPARAÍBA.

O trabalho foi iniciado em abril de 2002 e executado pela Superintendência de

Administração do Meio Ambiente -SUDEMA, através do convênio MMA/FNMA nº 061/2001, celebrado

entre O Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) e o estado da

Paraíba através da citada SUDEMA.

O presente estudo trará um panorama qualitativo, quantitativo e de destinação final da questão

dos resíduos sólidos industriais no Estado da Paraíba e possibilitará de maneira institucional e organizada,

articular estratégias de captação de recursos financeiros, materiais e humanos, para combater, de forma

sistemática e continuada, os graves problemas ambientais, sociais, econômicos e de saúde pública,

provocados pelos problemas decorrentes dos resíduos sólidos industriais, além de ser um instrumento que

norteará:

- o planejamento e o controle da poluição industrial;

- a elaboração de um plano de gestão de resíduos sólidos das atividades industriais;

1. Introdução

Page 14: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

14

- a execução de trabalhos e ações de controle da poluição industrial, para fins de

licenciamento ambiental.

Tendo como meta caracterizar os resíduos sólidos industriais, para, então, implementar

políticas de gestão direcionadas à redução, reutilização, reaproveitamento, reciclagem, tratamento e

destinação adequada e segura dos resíduos gerados.

Foram parceiras do projeto as instituições abaixo relacionadas:

- Ministério do MeioAmbiente;

- Fundo Nacional do MeioAmbiente

- IBAMA Instituto Brasileiro do MeioAmbiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

- Associação Brasileira de Engenharia Sanitária eAmbiental -ABES/PB;

- Federação das Indústrias do Estado da Paraíba-FIEP

Page 15: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

15

Tem como objetivo a visualização da atual situação dos resíduos sólidos industriais da

Paraíba, verificando sua origem, natureza, quantificação e destino final.

Objetiva também, subsidiar a formulação de uma política de gestão voltada para minimização

da geração, a reutilização, a reciclagem, tratamento e destinação adequada e segura de resíduos industriais de

maneira a:

- Incentivar o desenvolvimento de tecnologias industriais mais limpas, visando a não geração

de resíduos.

- Implantar e consolidar o banco de dados estadual de resíduos sólidos industriais.

- Elaborar um diagnóstico estadual da situação de geração e destinação de resíduos

industriais, por setor de empreendimentos de médio para grande porte.

- Identificar estoques existentes nas instalações industriais, bem como inventariar todos os

resíduos do processo de produção e embalagem, dos sistemas de controle da poluição, embalagens

descartadas, resíduos de refeitórios e também de escritórios.

- Disponibilizar o relatório final que contemple as quantidades, tipos de resíduos, sua

classificação, e formas de armazenamento, tratamento e disposição final, adotadas por tipologia industrial.

2. Objetivo

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16

A metodologia utilizada neste estudo consistiu basicamente em realizar uma pesquisa direta

em industrias previamente selecionadas, aplicando formulários específicos, com visitas “in loco” nas

industrias, os quais foram preenchidos por pessoal previamente capacitado. O conteúdo preenchido nos

formulários resulta das informações prestadas pelos responsáveis das unidades de produção .

Para melhor compreensão são descritas, nos sub itens, as fases envolvidas no processo

metodológico.

A Resolução CONAMA 313/02, de 29 de outubro de 2002, estabelece em seu artigo 4°, as

tipologias industriais que deverão apresentar informações sobre seus resíduos sólidos aos órgãos estaduais de

meio ambiente. A partir desta relação de atividades industriais, foram selecionadas as indústrias que

serviriam de base para o Inventário, fornecendo a quantidade de resíduos sólidos gerados em 12 meses de

operação.

Inicialmente foi proposto inventariar 700 indústrias, o que representa 20% do parque

industrial de maior representatividade no Estado.

O critério utilizado para selecionar as indústrias que iriam participar do inventário foi,

basicamente, o ramo e o porte da atividade, além dos ramos determinados pela supra citada resolução, a

SUDEMA optou por incluir os setores industriais de celulose, minerais não metálicos, têxtil, madeireira,

assim como as atividades de micro porte da industria calçadista, dentre outras. Para tanto, foi realizada uma

pesquisa nos banco de dados cadastrais das instituições abaixo relacionadas:

- Federação das Industrias do estado da Paraíba-FIEP;

- Superintendência deAdministração do MeioAmbiente- SUDEMA;

- Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado da Paraíba CINEP.

No universo das indústrias inventariadas foi incluso algumas atividades sem CNPJ, de micro

porte. A inclusão dessas atividades deu-se em função de ter sido constatado uma grande quantidade desses

empreendimentos em especial do ramo calçadista, nos municípios de Campina Grande e Patos.

3.1 Seleção das Indústrias

3. Metodologia

Page 17: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

17

Deste modo, os principais ramos de atividades industriais desenvolvidas no estado da

Paraíba, atentando para o porte da atividade e a geração dos resíduos industriais estiveram representadas, tais

como:

- Sucro-alcooleira

- Cerâmica

- Têxteis

- Bebidas

- Alimentícias

- Extrativismo mineral

- Confecções

- Couros

- Calçados

- Papéis

- Celuloses

- Metalurgia

- Beneficiamento de minérios

O projeto adotou como estratégia de ação realizar pesquisa “in loco“ nas atividades industriais

para aplicação do formulário (anexo). Trabalho realizado pelos técnicos da SUDEMA, que foram

previamente treinados para desenvolver esta atividade.

Esse questionário contém informações sobre características gerais da industria, matéria prima

utilizada, identificação do produto e produção industrial, processos de produção da indústria e informações

sobre geração, manejo e destinação dos resíduos sólidos industriais.

A visita do técnico nas industrias eram previamente agendadas, o que garantia uma redução

do tempo de espera do pesquisador para aplicar o formulário, uma vez que o empresário já havia tomado

conhecimento da visita. A presença do técnico facilitava o entendimento no preenchimento do formulário,

garantia uma maior confiabilidade das informações, um maior percentual de industrias inventariadas e o

cumprimento das metas pré-estabelecidas.

3.2 Aplicação do Formulário

Page 18: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

18

Para reduzir o risco de extravio dos dados contidos nos formulários, adotou-se como

estratégia de segurança, a gradativa gravação do conteúdo das informações contidas no questionário em

meio magnético.

3.3 Redução de Riscos

Page 19: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

19

O Estado da Paraíba possui uma área territorial de 56.372 km². Sendo o estado mais central do

nordeste. Possui 223 municípios, dos quais, os municípios de João Pessoa, capital do Estado, e Campina

Grande que polarizam a maior concentração de indústrias instaladas no Estado.

Possui uma população de 3.274.323, desta, 66,20% está na zona urbana e 33,80 % na zona

rural.

É um Estado que vem mudando seu perfil sócio-econômico, principalmente pela atuação da

iniciativa privada. Na sua infra-estrutura destaca-se a malha rodoviária, bem como os sistemas urbanos de

abastecimento de água, distribuição de energia elétrica e telecomunicações.

A Paraíba vem gradativamente ocupando espaços importantes na economia regional. É o

maior produtor de cimento do nordeste, participando com mais de um quarto da produção total. Além disso

ainda lidera na produção de minérios, como o calcário e caulim.

Destaca-se em todo o Estado o Pólo de Informática de Campina Grande, um dos mais

avançados do país, produzindo e exportando software para o mundo inteiro.

Na maioria dos estados nordestinos o crescimento do PIB é superior ao do Brasil. Na Paraíba,

em 1999 a variação do PIB foi de 6,1%, enquanto que no Brasil a variação no mesmo período foi de 3,3%.

Distribuição do PIB por setores econômicos:

- Agropecuária: 03,%

- Indústria: 23,0%

- Serviços: 76,7%

4.1 Economia

4.1.1 PIB

4. Dados do Estado da Paraíba

Page 20: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

20

A atividade industrial na Paraíba começou a se desenvolver a partir da década de 60 com os

incentivos fiscais da SUDENE Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, porém quando estes

cessaram várias indústrias fecharam suas portas e abandonaram a produção.

Existem cerca de 4.024 indústrias instaladas em todo o território paraibano (FIEP, 2000), com

65.268 empregados. Os segmentos de maior representatividade são:

- Sucro-Alcooleiro

- Bebidas eAlimentos

- Têxtil

- Couro e Calçados

- Construção Civil

- Minerais Não-Metálicos

- Vestuário

A grande maioria dessas indústrias não possuem planos de gerenciamento de resíduos e

dispõem seus resíduos sólidos sem nenhum controle ambiental, tendo como destino final, os lixões, os

corpos d'água e os terrenos baldios das cidades.

A Paraíba dispõe de 14 Distritos Industriais equipados com infra-estrutura, (de serviços de

energia elétrica, água, esgotos, telefonia e transportes), em condições de atender à implantação e

funcionamento das indústrias. Localizam-se em João Pessoa, Mangabeira, Conde, Alhandra, Santa Rita

(todos na Grande João Pessoa), Campina Grande e nas regiões urbanas por ela polarizadas como: Queimadas,

Ligeiro, Caatingueira, Velame além de Guarabira, Patos, Sousa e Cajazeiras.

Atendendo às empresas que necessitam de localização especial o Governo do Estado vem

adquirindo novas áreas, provendo-as de infra-estrutura adequada, em municípios naturalmente dotados de

recursos naturais e humanos para cada tipo de empreendimento projetado.

Em João Pessoa e Campina Grande ou noutras cidades que contam com distritos, as novas

aquisições se incorporam administrativamente ao Distrito Industrial da cidade mais próxima.

O quadro abaixo apresenta os distritos do estado da Paraíba, área, número de

empreendimentos e infra-estrutura.

4.1.2 Indústrias

Page 21: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

21

QUADRO 1

DISTRITOS INDUSTRIAIS DA PARAÍBA COM SUAS ÁREAS, NÚMERO

DE EMPREENDIMENTOS E INFRA-ESTRUTURA

João Pessoa 646,00 ha 155Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e

móvel, gás natural e pavimento

Mangabeira 47,05 ha 95Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e

móvel, e pavimento

Campina Grande 173,00 ha 45Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e

móvel, e pavimento

Ligeiro 204,00 ha 11Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e

móvel

Velame 21,00 ha 23Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e

móvel, e pavimento

Caatingueira 22,71 ha 09Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e

móvel.

Polo Coureiro 6,00 ha 03Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e

móvel.

Guarabira 44,00 ha 14Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e

móvel, e pavimento

Queimadas 75,38 ha 15Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e

móvel, e pavimento

Patos 35,00 ha 08Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e

móvel.

Sousa 32,50 ha 04Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e

móvel.

Cajazeiras 21,39 ha 05Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e

móvel.

Conde 85,52 ha 06Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e

móvel.

Conde (2ª Etapa) 04 Energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e móvel.

João Pessoa 646,00 ha 155Água, energia de alta e baixa tensão, telefonia fixa e

móvel,

CIDADE ÁREA EMPRESAS INFRA-ESTRUTURA

FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

Hoje, a produção da região metropolitana é voltada para a fabricação de artefatos de agave

para a exportação, a indústria têxtil e química.

A economia da área metropolitana de João Pessoa constitui um dos pontos de maior produção do estado da

Paraíba, juntamente com Campina Grande e Queimadas. Os pólos de desenvolvimento econômico situam-se

nos municípios de Santa Rita, Cabedelo, Campina Grande e nos distritos industriais de João Pessoa e

Queimadas.

No município de Cabedelo salienta-se a presença do porto, cuja abrangência regional

ultrapassa as fronteiras do estado da Paraíba.

O setor turístico vem se constituindo, também, um fator de grande importância estadual.

4.1.3 Região Metropolitana de João Pessoa

MAPA 01

DISTRITOS

INDUSTRIAIS

Page 22: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

22

O distrito industrial de João Pessoa concentra as maiores atividades econômicas da região e

localiza-se as margens da BR 101, na extensão dos quilômetros 85 e 92, no sentido João Pessoa Recife,

distando aproximadamente 6Km do centro da cidade e da estação ferroviária, 30Km do porto de Cabedelo e

10Km do aeroporto Castro Pinto, dispõe de uma extensa zona residencial, da presença de entidades

profissionalizantes como o SESI e SENAI.

No setor industrial predominam os estabelecimentos de produtos alimentares, têxteis, bebidas

e cerâmica. . O distrito industrial localiza-se na BR 101 com área útil de 280 hectares.

O distrito é dotado de sistema de energia elétrica, abastecimento d'água e sistemas de

telefonia.

O acesso interno constitui-se de ruas terraplanadas, atendido pelo sistema de transporte

urbano.

A cidade possui ainda o Distrito Industrial de Mangabeira que foi criado no ano de 1992 e

possui uma área de 47,05 hectares, com 55 indústrias de confecções, calçados e artefatos de madeira.

O distrito de Mangabeira é dotado de sistema de abastecimento d'água, energia elétrica de alta

e baixa tensão e um sistema viário precário com a maioria das vias terraplanadas.

Outro distrito industrial de grande importância na região é o de Santa Rita, localizada às margens da BR 230,

trecho João Pessoa/Santa Rita, distando 1Km do centro da cidade e a 20Km de João Pessoa. Conta com os

serviços de abastecimento d'água, esgotos, energia elétrica, comunicações e transportes.

Numa visão geral de suas potencialidades de crescimento e diversificação produtiva, devem

ser mencionados alguns fatores ou áreas estratégicas que se destacam pelas oportunidades que oferecem:

- A produção de frutas tropicais de alta qualidade, com base na irrigação e orientada para o

mercado externo;

- Aexploração do potencial turístico;

- O crescimento industrial na área de couros, vestuários, têxtil, eletrônico, metal-mecânica e

mineração;

- As oportunidades contidas na recuperação ou modernização de atividades agrícolas ou agro-

industriais do tipo tradicional;

- O potencial produtivo tem revelado a média empresa no estado. Este segmento produtivo

apresenta grande capacidade de expansão, dada a sua aptidão para explorar as oportunidades regionais e

locais e aquelas derivadas da integração das cadeias produtivas, sobretudo em face à tendência crescente a

terceirização.

DISTRITOS INDUSTRIAIS

PERNAMBUCO

CE

AR

Á

OC

EA

NO

AT

NT

ICO

0 201010 40 km30

ESCALA GRÁFICA

PROJEÇÃO POLICÔNICA

MERIDIANO CENTRAL: 36º45’ W

PARALELO DE REFERÊNCIA: 07º15' S

FONTE DA BASE CARTOGRÁFICA : IBGE

8°00'

7°30'

7°00'

6°30'

6°00'

38°30' 38°00' 37°30' 37°00' 36°30' 36°00' 35°30' 35°00'

8°00'

7°30'

7°00'

6°30'

6°00'

38°30' 38°00' 37°30' 37°00' 36°30' 36°00' 35°30' 35°00'

Cuité deMamanguape

Boa VistaSão José

dos Ramos

Bernardino

Batista

Poço de

José de

Moura

Pedro

RégioLagoa

de Dentro

Serrada Raiz

Riachãodo Poço

Aguiar Alagoa Grande

Alagoinha

Alhandra

AraçagiArara

Araruna

Areia

Areial

Aroeiras

Bananeiras

Bayeux

Belém

Bom Jesus

Boqueirão

Igaracy

Borborema

Brejo do Cruz

Caaporã

Cabaceiras

Cabedelo

Caiçara

Cajazeiras

Camalaú

Carrapateira

Catingueira

Catolé do Rocha

Conceição

Condado

Conde

Congo

Coremas

Cubati

Cuité

Cuitegi

Desterro

Diamante

Dona Inês

Emas

Esperança

Fagundes

Guarabira

Gurinhém

Gurjão

Ibiara

ImaculadaItabaiana

Itaporanga

Itapororoca

Itatuba

Jacaraú

Jericó

Juarez Távora

Juazeirinho

Junco do Seridó

Juripiranga

Juru

Lagoa

Lagoa Seca

Lastro

Livramento

Lucena

Mãe d'Água

Malta

Mamanguape

Manaíra

Mari

Massaranduba

Mataraca

Mogeiro

Montadas

Monteiro

Mulungu

Natuba

Nazarezinho

Nova Floresta

Nova Olinda

Olho d'Água

Olivedos

Ouro Velho

Passagem

Patos

Paulista

Piancó

Picuí

Pilar

Pilões

Pilõezinhos

Pirpirituba

Pitimbu

Pocinhos

Pombal

Prata

Puxinanã

Queimadas

Quixaba

Remígio

Rio Tinto

Salgadinho

Santa Helena

São Bento

São João do Cariri

São João do Tigre

São Mamede

Sapé

Seridó

Serra Branca

Serra Grande

Serra Redonda

Serraria

Solânea

Soledade

Sousa

Sumé

Campo de Santana

Taperoá

Tavares

Teixeira

Triunfo

Uiraúna

Umbuzeiro

Várzea

Brejo

dos Santos

Frei Martinho

Cachoeira

dos Índios

São José da

Lagoa Tapada

São José de EspinharasSão Josédo Sabugi

Barra de Santa Rosa

São José

de Piranhas

Monte Horebe

São Joséde Caiana

Bonito de

Santa Fé

Boa Ventura

PedraBranca

Santana

de Mangueira

Curral Velho

Princesa Isabel

Santana

dos Garrotes

São José

do Bonfim

São Sebastião

do Umbuzeiro

S. Sebastião de

Lagoa de Roça

Alagoa

Nova

Campina Grande

Ingá

Barra deSão Miguel

SantaTeresinha

Cacimbade Areia

JOÃO

PESSOA

Santa Rita

Pedras de Fogo

Santo André

Santarém

Santa Inês

Santa Cecília

de Embuzeiro

Poço Dantas

Sobrado

Riachão

São Francisco

Zabelê

Vieirópolis

São José do Brejo do Cruz

Baraúna

Sossêgo

Tenório

Parari

Sertãozinho

Capim

Alcantil

Algodão de Jandaíra

Amparo

Aparecida

Assunção

Barra de Santana

Maturéia

Cajazeirinhas

Caraúbas

Gado Bravo

Mato Grosso

Matinhas

Marizópolis

Cacimbas

Logradouro

Casserengue

Damião

Curral de Cima

Coxixola

Caturité

Marcação

São Domingos

de Pombal

São José

de Princesa

Areia de

Baraúnas

São Domingos

do Cariri

São Bento

de Pombal

São José dos Cordeiros

Riachao de

Bacamarte

Duas

Estradas

Caldas

Brandão

São Miguel

de Taipu

Baía da TraiçãoCacimba de Dentro

Nova Palmeira

Pedra Lavrada

Santa Luzia

Belém do Brejo do Cruz

Vista

Serrana

Riacho

dos Cavalos

Bom

Sucesso

Santa Cruz

São João do

Rio do Peixe

Água Branca

Riacho de

Santo

Antônio

Cruz do

Espírito Santo

Salgado de

São Félix

RIO GRANDE DO NORTE

MUNICÍPIOS COM MAIS DE 2 DISTRITOS INDUSTRIAIS

MUNICÍPIOS COM 2 DISTRITOS INDUSTRIAIS

MUNICÍPIOS COM DISTRITO INDUSTRIAL

Page 23: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

25

A região dispõe de recursos pesqueiros de alto valor comercial nos mercados nacional e

internacional. É entrecortada por muitos estuários, com potencial para o cultivo de diversos crustáceos e de

moluscos.

O distrito industrial de Campina Grande localiza-se ao sul do município distando cerca de

10Km do centro comercial e a 2Km do contorno que liga a BR 104 (Campina Grande Cauruaru) a BR 230.

O cadastro 2000 da FIEP registra 1.026 indústrias de segmentos diversos instalados no

município. Muitas destas indústrias cadastradas são denominadas “fundo de quintal”.

Encontra-se situado à margem da Rodovia BR-230, distando 3 km da cidade.

Localiza-se às margens da Rodovia PB-55, trecho Guarabira/Mari, distando 3

km do centro da cidade.

Localiza-se às margens da BR-230, trecho Patos/Pombal. O Distrito situa-se a apenas

2 km do centro da cidade.

Situa-se à margem direita da Rodovia BR-230 trecho Sousa-Cajazeiras. Está

localizado a 2 km da cidade.

O cadastro da FIEP Federação das Indústrias do Estado da Paraíba, apresenta 4.024 indústrias

no estado da Paraíba, sendo que parte dessas indústrias é formada por panificadoras e construtoras que não

foram incluídas neste item, pois os resíduos das padarias são coletados junto com o resíduo domiciliar e os

resíduos da construção civil por não ter endereço fixo, foi excluído deste trabalho.

Algumas indústrias cadastradas pelo órgão supracitado encontram-se fechadas, mudaram de

endereços ou encontrarem-se paralisadas.

4.1.4 Região de Campina Grande

4.1.5 Outros Distritos

4.1.6 Cadastro de Tipo de Indústrias

Cajazeiras:

Guarabira:

Patos:

Sousa:

Page 24: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

26

Arealização do inventário possibilitará os seguintes benefícios e vantagens:

- A identificação das fontes geradoras de resíduos industriais que apresentam risco para a

população e ao meio ambiente.

- A minimização da geração, aumento da reciclagem e reaproveitamento, e diminuição da

disposição final inadequada, o que trará melhoria da qualidade ambiental do Estado.

- A difusão e adoção de tecnologias industriais mais limpas que priorizem a redução na

geração de resíduos.

- Aimplementação da Política Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos Industriais.

- Aviabilização de novos empreendimentos de gerenciamento e reutilização de resíduos.

- Ageração de novos empregos e renda.

- As empresas estarão contribuindo para o estabelecimento de Políticas de Gestão Ambiental

que possam auxiliá-las na destinação adequada dos resíduos de sua responsabilidade.

- A realização do inventário possibilitará a criação de um banco de dados, podendo, a partir

daí, iniciar-se um processo de comercialização através da criação de uma bolsa de resíduos.

- Tornar-se-á um forte instrumento de planejamento para a formulação de políticas públicas

para o setor.

- As empresas estarão demonstrando à sociedade a sua Responsabilidade Social por meio da

transparência e compromisso com o meio ambiente e a com população do Estado da Paraíba.

- Possibilitará o planejamento e o controle da poluição industrial;

- Subsidiará na elaboração de um plano de gestão de resíduos sólidos das atividades

industriais;

- Facilitará a execução de trabalhos e ações de controle da poluição industrial para fins de

licenciamento ambiental.

5.1 Benefícios

5.2 Vantagens

5. Benefícios e Vantagens

Page 25: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

27

A Paraíba por não ter um franco desenvolvimento industrial, não apresenta acentuados

problemas de poluição. Entretanto, algumas zonas, em especial, as de maior concentração populacional já

apresentam condições adversas, dentre estas se destacam João Pessoa, Campina Grande e outros centros

menores.

Biomas - Conjuntos amplos de Ecossistemas adaptados ás condições particulares em que se

encontram, e caracterizados por fitofisionomias.

- Mata Atlântica

- Caatinga

Composta por ecossistemas dos manguezais e areias de restinga, e a Mata Atlântica

propriamente dita.

Constitui-se de uma porção expressiva da Zona Semi-árida do Estado, representada pela

vegetação da zona do Cariri, do Sertão, e do Seridó.

O Estado é relativamente pequeno, se comparado aos demais estados da federação, sendo

caracterizado, de acordo com a SUDEMA, em quatro zonas ecológicas: Zona de Planície Litorânea, Zona de

Floresta (Pós-litorânea), Zona de Transição (Agreste) e Zona de Caatinga.

Azona ecológica litorânea, sendo a mais importante, atualmente destina-se à expansão urbana

e às atividades turísticas, as quais provocam distúrbios ambientais sérios, através de poluição hídrica por

esgotos domésticos, retirados da vegetação de mangue, aterros de manguezais, deposições de resíduos

sólidos em rios e mangues.

Nesta zona litorânea, também se observa outra forma de degradação, como a extração de

calcário para fabricação de cimento e deposição de lixo (lixão do antigo lixão do Roger) ambas em pleno

centro de João Pessoa, atividades que acentuam os danos ambientais.

6.1 Biomas do Estado da Paraíba:

6.1.1 MataAtlântica:

6.1.2 Caatinga:

6. RecursosAmbientais

Page 26: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

28

Os recursos hídricos superficiais e subterrâneos são intensamente utilizados, havendo já

indícios de comprometimento, advindo da poluição por efluentes industriais, agro-industriais, esgotos

domésticos, hospitalares, deposição de lixo, além de outros tipos de poluição.

Dentro deste mesmo contexto encontra-se Campina Grande, com um parque industrial

bastante significativo, onde merece destaque a industria coureira, de grande potencial de poluição, além dos

esgotos sanitários e deposições de lixo nos arredores da cidade. Outras cidades como Patos, Sousa,

Cajazeiras e Guarabira, a exemplo das anteriores já apresentam problemas de poluição de mesma ordem,

porém em menores proporções.

Atualmente a Paraíba apresenta boa qualidade do ar, excetuando algumas zonas específicas,

onde se localizam as industrias de maior potencial de poluição atmosférica. Destacando-se as queimadas

advindas do uso do fogo nos canaviais durante o período do corte e produção açucareira, realizada pelas

usinas e destilarias; veículos automotores, fonte de poluição proveniente da queima de combustível,

principalmente nos centros urbanos de João Pessoa e Campina Grande onde detém as maiores frotas de

veículos; indústrias de beneficiamento de minérios; especialmente os não metálicos, oriundos do caulim,

calcário e bentonita; indústrias de papel e plástico e as industrias de torrefações e panificação, consideradas

como principais fontes de emissões atmosféricas a nível Estadual.

Os recursos hídricos superficiais e subterrâneos na Paraíba, já estão em alguns casos,

comprometidos por um processo de poluição proveniente de um sistema de manejo inadequado de

exploração agrícola, efetuado a montante dos açudes, favorecendo substancialmente ao processo de

salinização e sodificação de diversos reservatórios, tornando o uso da água imprópria ao consumo humano e

animal.

Page 27: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

29

Os resultados referentes à produção de resíduos sólidos industriais, são apresentados em

termos médios de tonelada /ano por atividade produtiva.

O trabalho mobilizou cerca de 490 indústrias, de grande, médio e pequeno porte. Dessas, 477

estão registradas no banco de dados de resíduos sólidos industriais, e as 13 restantes não foram registradas no

banco por não possuírem CNPJ.

Essas indústrias são responsáveis pela geração de cerca de 6.129.406,69 toneladas de resíduos

industriais por ano, num universo de 44 municípios inventariados, representando 19,73% dos 223 municípios

que compõe o estado da Paraíba, demonstrado no mapa 1.

Ameta inicial de inventariar 700 industrias não foi atingida em virtude de algumas industrias

estarem desativadas, outras terem mudado de endereço, e também pela desatualização do cadastro da FIEP.

Assim, fazemos conhecer os resultados obtidos através das pesquisas realizadas a seguir:

7.Apresentação dos Resultados

QUADRO 20

SITUAÇÃO DAS INDÚSTRIAS NA EXECUÇÃO

DO INVENTÁRIO - PARAÍBA - 2002.

PROPOSTA DE

INDÚSTRIAS A

INVENTARIAR

TOTAL DE

INDÚSTRIAS

INVENTARIADAS

SITUAÇÃO DAS

INDÚSTRIAS

VISITADAS

PERCENTUAL

EM RELAÇÃO

À PROPOSTA DO

INVENTARIO

PERCENTUAL

EM RELAÇÃO

ÀS INDÚSTRIAS

INVENTARIADAS

477

Inventariadas

com CNPJ

68,14% 97,35%

* 13

Inventariadas

sem CNPJ

1,86% 2,65%700 490

210 Cadastros

Desatualizados

na Fiep; algumas

inativas

30% 42,85%

* Seus resíduos não foram contabilizados com as demais indústrias por estarem fora do sistema do inventário de resíduos sólidos,

contando apenas nos questionários. CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica.

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

Page 28: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

30

QUADRO 30

INDÚSTRIAS INVENTARIADAS SEM CNPJ,

SEGUNDO CNAE - PARAÍBA - 2002.

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

NÃO PERIGOSODESCRIÇÃO DA

INDUSTRIACNAE

DESCRIÇÃO

CNAECÓD. DESCRIÇÃO DO RESÍDUO

QTDE(t) TOTAL

TOTAL

INDÚSTRIAS

A010

Resíduos de materiais têxteis conta minados

ou não contaminados com

substâncias/produtos não perigosos)

0,015JOSEFA

RAIMUNDO DE

LIMA – ZAPE

1921-6

Fabricação de

malas, bolsas,

valises e outros

artefatos para

viagem, de

qualquer material A399 Aparas, retalhos de couro atanado 0,015

0,03 01

A399 Aparas, retalhos de couro atanado 0,030FABRICAÇÃO DE

LUVAS S/A1929-1

Fabricação de

outros artefatos de

couro A399 Aparas, retalhos de couro atanado 18,000

18,03 01

I307Outros resíduos plásticos (outras embalagens

plásticas, lona plástica, etc).0,620

REGGAE STAR 19.32-1

Fabricação de tênis

de qualquer

material A308 Espumas 0,060

0,68 01

I307Outros resíduos plásticos (outras embalagens

plásticas, lona plástica, etc).0,288

B. B. CALÇADOS 19.33-0Fabricação de

calçados de plásticoA005 Resíduos de borracha 0,360

0,65

I307Outros resíduos plásticos (outras embalagens

plásticas, lona plástica, etc).15,000

MINAR 19.33-0Fabricação de

calçados de plástico

A005 Resíduos de borracha 0,900

18,90

AO1 outros residuos não perigosos (Bidim) 2,000

AO2 outros residuos não perigosos (Bucha) 0,144IND. CALÇADOS

PLAYBOY19.33-0

Fabricação de

calçados de plástico

AO3 outros residuos não perigosos (Pó de tinta) 1,90

4,04

I307Outros resíduos plásticos (outras embalagens

plásticas, lona plástica, etc).0,100

A010

Resíduos de materiais têxteis contaminados

ou não contaminados com

substâncias/produtos não perigosos)

0,080

CALÇADOS DE

SEU VAVÁ19.33-0

Fabricação de

calçados de plástico

A005 Resíduos de borracha 0,200

0,38

I307Outros resíduos plásticos (outras embalagens

plásticas, lona plástica, etc).0,210

IREMAR ARAÚJO

SILVA19.33-0

Fabricação de

calçados de plástico

A010

Resíduos de materiais têxteis contaminados

ou não contaminados com

substâncias/produtos não perigosos)

0,150

0,36

05

CALÇADOS

CAROCA19.39-9

Fabricação de

calçados de outros

materiais

I307Outros resíduos plásticos (outras embalagens

plásticas, lona plástica, etc).0,001 0,001

I307Outros resíduos plásticos (outras embalagens

plásticas, lona plástica, etc).0,420CALÇADOS

PERRAL19.39-9

Fabricação de

calçados de outros

materiaisA005 Resíduos de borracha 0,480

0,90

AO1 outros residuos não perigosos (Bidim) 0,020VIANA

CALÇADOS19.39-9

Fabricação de

calçados de

femininos A005 Resíduos de borracha 0,020

0,04

CALÇADOS H.M. 19.39-9

Fabricação de

calçados de outros

materiais

I307Outros resíduos plásticos (outras embalagens

plásticas, lona plástica, etc).0,144 0,144

04

A004 Sucata de metais ferrosos 0,430

I307Outros resíduos plásticos (outras embalagens

plásticas, lona plástica, etc).0,600

SOLADOS

ADRELE25.19-4

Fabricação de

artefatos diversos

de borracha

A006 Resíduos de papel e papelão 0,24

1,27 01

TOTAL 45,427 13

Page 29: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

31

As industrias inventariadas que não possuem o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CNPJ,

situadas no município de Campina Grande, no total de 13, foram responsáveis pela geração de cerca de

45,427 toneladas de resíduos sólidos industriais por ano, sendo A399 Aparas e retalhos de couro atanado,

equivalente a 18,045 toneladas/ano, representando 39,72% do total de resíduos, e I307 - Outros resíduos

plásticos (outras embalagens plásticas, lona plástica, etc), equivalente a 16,218 toneladas/ano, representando

35,70% e os demais resíduos totalizam 11,164, representando 24,57% do total inventariado.

O quadro 4 a seguir contempla o número de industrias inventariadas, 477 instaladas em 44 dos

223 municípios que compõem o estado da Paraíba.

QUADRO 04

UNIVERSO DE INDÚSTRIAS INVENTARIADAS POR

MUNICÍPIO - PARAÍBA - 2002.

CÓDIGO MUNICÍPIOQTDE

IND/MUNICÍPIOCÓDIGO MUNICÍPIO

250520 Cuitegi 01

250770 Juazeirinho 05

251120 Pedras de Fogo 02

250780 Junco do Seridó 04250030 Alagoa Grande 01

250890 Mamanguape 03250040 Alagoa Nova 02

250930 Mataraca 01250060 Alhandra 01

250940 Mogeiro 01250110 Areia 08

250970 Monteiro 05250180 Bayeux 16

251080 Patos 26250190 Belém 01

251160 Pilões 02

250215 Boa Vista 05

251180 Pirpirituba 01

250300 Caaporã 04

251200 Pocinhos 03

250310 Cabaceiras 01

251210 Pombal 06

250320 Cabedelo 47

251240 Puxinanã 01

250370 Cajazeiras 13

251250 Queimadas 08

250400 Campina Grande 126

251290 Rio Tinto 02

250430 Catolé do Rocha 06

251340 Santa Luzia 01

250460 Conde 02

251370 Santa Rita 22

250490 Cruz do E. Santo 02

251390 São Bento 11250580 Duas Estradas 02

251530 Sapé 02250600 Esperança 06

251580 Serra Redonda 01250630 Guarabira 24

251597 Sobrado 01250680 Ingá 01

251610 Soledade 02250690 Itabaiana 01

251620 Sousa 20250750 João Pessoa 74

251675 Tenório 03

TOTAL 477Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

QTDE

IND/MUNICÍPIO

Page 30: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

32

No universo das indústrias inventariadas apresentado, observa-se que o município de

Campina Grande foi o parque industrial de maior cadastramento, sendo um total de 126 indústrias,

seguido por João Pessoa com um número de 74 indústrias, Cabedelo com 47 indústrias, Patos com

26 indústrias, Guarabira com 24 indústrias e complementado a lista dos seis maiores, aparece o

município de Santa Rita com 22 indústrias inventariadas.

QUADRO 5

INDÚSTRIAS INVENTARIADAS, POR ATIVIDADE

SEGUNDO O CNAE - PARAÍBA - 2002.

01.13-9 Cultivo de cana-de-açúcar 01 0,21

13.29-3 Extração de outros minerais metálicos não-ferrosos 01 0,21

14.29-0 Extração de outros minerais não-metálicos 01 0,21

15.13-0 Preparação de carne, banha e produtos de salsichas 01 0,21

15.14-8Preparação e preservação do pescado e fabricação de conservas de

peixes, crustáceos e moluscos01 0,21

15.23-7 Produção de sucos de frutas e de legumes 06 1,26

15.41-5 Preparação do leite 03 0,63

15.42-3 Fabricação de produtos do laticínio 02 0,42

15.51-2 Beneficiamento de arroz e fabricação de produtos de arroz 01 0,21

15.54-7 Fabricação de fubá e farinha de milho 05 1,05

15.56-3 Fabricação de rações balanceadas para animais 03 0,63

15.59-8Beneficiamento, moagem e preparação de outros produtos de

origem vegetal01 0,21

15.61-0 Usinas de açúcar 02 0,42

15.71-7 Torrefação e moagem de café 08 1,68

15.82-2 Fabricação de biscoitos e bolachas 02 0,42

15.84-9 Fabricação de massas alimentícias 05 1,05

15.85-7 Preparação de especiarias, molhos, temperos e condimentos 01 0,21

15.89-0 Fabricação de outros produtos alimentícios 22 4,61

15.91-1 Fabricação, retificação, homogeneização e mistura 11 2,31

15.92-0 Fabricação de vinho 02 0,42

15.93-8 Fabricação de malte, cervejas e chopes 01 0,21

15.94-6 Engarrafamento e gaseificação de águas minerais 05 1,05

15.95-4 Fabricação de refrigerantes e refrescos 03 0,63

17.11-6 Beneficiamento de algodão 04 0,84

17.21-3 Fiação de algodão 04 0,84

17.22-1 Fiação de outras fibras têxteis naturais 01 0,21

CNAE DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE INDÚSTRIAS %

Page 31: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

MAPA 02

QUANTIDADE DE

INDUSTRIAS

INVENTARIADAS

POR MUNICÍPIOS

17.69-8 Fabricação de outros artigos têxteis - exclusive vestuários 01 0,21

17.71-0

17.72-8

17.79-5

18.11-2

18.12-0

Fabricação de Tecidos de Malha

Fabricação de Meias

Fabricação de outros artigos do vestuário produzidos em

malharias (tricotagem)

Confecção de peças interiores do vestuário

Confecção de outras peças do vestiário

03

01

01

03

19

0,63

0,21

0,21

0,63

3,98

18.21-0 Fabricação de acessórios do vestuário 02 0,42

18.22-8 Fabricação de acessórios para segurança industrial 03 0,63

19.10-0 Curtimento e outras preparações de couro 04 0,84

19.21-6Fabricação de malas, bolsas, valises e outros artefatos para viagem,

de qualquer material04 0,84

19.29-1 Fabricação de outros artefatos de couro 06 1,26

19.31-3 Fabricação de calçados de couro 23 4,82

19.32-1 Fabricação de tênis de qualquer material 07 1,47

19.33-0 Fabricação de calçados de plástico 11 2,31

19.39-9 Fabricação de calçados de outros materiais 10 2,10

20.10-9 Desdobramento de madeira 01 0,21

20.22-2Fabricação de esquadrias de madeira, de casas de madeira pré

fabricadas, artigos de carpintaria07 1,47

20.23-0 Fabricação de artefatos de tanoaria e embalagens de madeira 01 0,21

20.29-0 Fabricação de artefatos diversos de madeira, palha, cortiça e

material trançado - exceto móveis02 0,42

21.31-8 Fabricação de embalagens de papel 02 0,42

21.32-6Fabricação de embalagens de papelão - inclusive a fabricação de

papelão corrugado01 0,21

21.41-5Fabricação de artefatos de papel, papelão, cartolina e cartão para

escritório01 0,21

21.49-0Fabricação de outros artefatos de pastas, papel, papelão, cartolina e

cartão03 0,63

22.19-5 Edição; edição e impressão de outros produtos gráficos 12 2,52

22.21-7 Impressão de jornais, revistas e livros 01 0,21

22.22-5Serviço de impressão de material escolar e de material para uso

industrial e comercial03 0,63

17.24-8 Fabricação de linhas e fios para coser e bordar 02 0,42

17.31-0 Tecelagem de algodão 09 1,89

17.32-9 Tecelag em de fios de fibras têxteis naturais 01 0,21

17.41-8 Fabricação de artigos de tecido de uso doméstico, 06 1,26

17.49-3 Fabricação de outros artefatos têxteis 02 0,42

17.50-7 Serviços de acabamento em fios, tecidos e artigos 01 0,21

17.63-9 Fabricação de artefatos de cordoaria 02 0,42

17.64-7 Fabricação de tecidos especiais - inclusive artefatos 01 0,21

CNAE DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE INDÚSTRIAS %

33

Page 32: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

CNAE DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE INDÚSTRIAS %

23.20-5 Refino de petróleo 01 0,21

23.40-0 Produção de álcool 07 1,47

24.19-8 Fabricação de outros produtos inorgânicos 02 0,42

24.31-7 Fabricação de resinas termoplásticas 01 0,21

24.52-0 Fabricação de medicamentos para uso humano 01 0,21

24.71-6 Fabricação de sabões, sabonetes e detergentes sintéticos 04 0,84

24.72-4 Fabricação de produtos de limpeza e polimento 01 0,21

24.99-6 Fabricação de outros produtos químicos não especificados 02 0,42

25.12-7 Recondicionamento de pneumáticos 09 1,89

25.19-4 Fabricação de artefatos diversos de borracha 03 0,63

25.21-6 Fabricação de laminados planos e tubulares plásticos 02 0,42

25.22-4 Fabricação de embalagem de plástico 16 3,35

25.29-1

26.11-5

26.19-0

26.20-4

Fabricação de artefatos diversos de plástico

Fabricação de vidro plano e de segurança

Fabricação de artigos de vidro

Fabricação de cimento 02 0,42

01 0,21

01 0,21

19 3,98

26.30-1Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento,

gesso e estuque20 4,19

26.41-7Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para uso

estrutural na construção civil11 2,31

26.42-5 Fabricação de produtos cerâmicos refratários 01 0,21

26.49-2 Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para uso diversos 03 0,63

26.91-33Britamento, aparelhamento e outros trabalhos em pedras

(não associado a extração)14 2,94

26.92-1 Fabricação de cal virgem, cal hidratada e gesso 03 0,63

26.99-9 Fabricação de outros produtos de minerais não-metálicos 20 4,19

27.41-3 Metalurgia do alumínio e suas ligas 07 1,47

27.49-9 Metalurgia de outros metais não-ferrosos e suas ligas 01 0,21

27.51-0 Fabricação de peças fundidas de ferro e aço 01 0,21

28.11-8Fabricação de estruturas metálicas para edifícios, pontes, torres de

transmissão e outros fins02 0,42

28.12-6 Fabricação de esquadrias de metal 06 1,26

28.13-4 Fabricação de obras de caldeiraria pesada 01 0,21

28.31-2 Produção de forjados de aço 01 0,21

28.33-9 Fabricação de artefatos estampados de metal 03 0,63

28.42-8 Fabricação de artigos de Serralheria - exclusive esquadrias 04 0,84

28.99-1 Fabricação de outros produtos elaborados de metal 04 0,84

29.29-7 Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral 02 0,42

29.31-9Fabricação de máquinas e equipamentos para agricultura, avicultura

e obtenção de produtos animais01 0,21

29.62-9Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústria alimentar,

de bebida e fumo01 0,21

34

Picui

Sume

Cuite

Sousa

Monteiro

Juru

Patos

Pombal

Pianco

Camalau

Santa Rita

Taperoa

Paulista

Pocinhos

Soledade

SapeAguiar

Conceicao

Olho Dagua

Rio Tinto

Cajazeiras

Serra Branca

Manaira

Coremas

Areia

Gurjao

Congo

Boa Vista

Aroeiras

Sao Mamede

Inga

Caraubas

Itaporanga

Ibiara

Emas

Condado

Juazeirinho

Boqueirao

Araruna

Barra de Santa Rosa

Campina Grande

Sao Joao do Cariri

Sao Joao do Tigre

Santa Luzia

Mari

Cabaceiras

Tacima

Serido

Itatuba

Alcantil

Queimadas

Triunfo

Uirauna

Prata

Olivedos

Jacarau

CatingueiraSao Jose de Piranhas

Natuba

Aracagi

Livramento

Sao Jose de Espinharas

Malta

Santa Ines

Brejo do Cruz

Lagoa

Barra de Sao Miguel

Mogeiro

Catole do Rocha

Mae Dagua

Pricesa Isabel

Pedra Lavrada

Jerico

Tavares

Mulungu

ParariAlhandra

Igaracy

Belem do Brejo do Cruz

Conde

Cubati

Mamanguape

Sao Bento

Agua Branca

Santa Cruz

Bananeiras

Fagundes

Gurinhem

Teixeira

Pilar

Imaculada Itabaiana

Aparecida

Diamante

Alagoa Grande

Algodao de Jandaira

Pedras de Fogo

Santa Cecilia

Cajazeirinhas

Damiao

Varzea

Santana de Mangueira

Barra de Santana

Lastro

Pitimbu

Frei Martinho

Mataraca

Santa Terezinha

Curral Velho

Santo Andre

Sao Joao do Rio do Peixe

Umbuzeiro

Casserengue

Sao Jose dos Cordeiros

Gado Bravo

Caapora

Caicara

Riacho dos Cavalos

Joao Pessoa

Belem

Amparo

Salgadinho

Remigio

Boa Ventura

Capim

Santa Helena

Sao Sebastiao do Umbuzeir

Caturite

Assuncao

Guarabira

Curral Velho

Ouro Velho

Desterro

Bom Sucesso

Quixaba

Sossego

Esperanca

Nova Palmeira

Itapororoca

Passagem

Solanea

Coxixola

Massaranduba

Santana dos Garrotes

Lucena

Cacimba de Dentro

Sao Jose da Lagoa Tapada

Cacimbas

Marcacao

Cacimba de Areia

Bonito de Santa Fe

Vieiropolis

Areial

Matureia

Tenorio

Serra Branca

Sao Jose do Sabugi

Nova Olinda

Serraria

Sao Jose de Caiana

Sao Domingos do Cariri

Junco do Serido

Riachao

Alagoinha

Alagoa Nova

Cachoeira dos Indios

Sao Francisco

Mato Grosso

Puxinana

Sao Domingos de Pombal

Juripiranga

Cruz do Espirito Santo

Pedra Branca

Pirpirituba

Sao Jose do Brejo do Cruz

Monte Horebe

Juarez Tavora

Salgado de Sao Felix

Piloes

Dona Ines

Arara

Sao Bento do PombalCuitegi

Brejo dos Santos

Barauna

Marizopolis

Santarem

Sao Jose de Princesa

Sao Jose do Bonfim

Baia da Traicao

Montadas

Poco Jose de Moura

Pedro Regis

Curral de Cima

Lagoa Seca

Areia de Baraunas

Serra Grande

Poco Dantas

Sobrado

Vista Serrana

Lagoa de Dentro

Assis Chateaubriand

Borborema

Carrapateira

Riacho de Santo Antonio

Cuite de Mamanguape

Nova Floresta

Bom Jesus

Piloezinhos

Caldas BrandaoSerra Redonda

Sao Jose dos Ramos

Riachao do Poco

Logradouro

BayeuxMatinhas

Sao Miguel de Taipu

Cabedelo

Sertaozinho

Sao Sebastiao de Lagoa de

Bernardino Batista

Serra da Raiz

Duas Estradas

Cabedelo

Quantidade

de Industrias

0

1 - 13

14 - 26

27 - 74

75 - 126

PERNAMBUCO

RIO GRANDE DO NORTE

CE

AR

Á

OC

EA

NO

AT

NT

ICO

QUANTIDADE DE INDUSTRIAS INVENTARIADAS POR MUNICÍPIO

0 201010 40 km30

ESCALA GRÁFICA

PROJEÇÃO POLICÔNICA

MERIDIANO CENTRAL: 36º45’ W

PARALELO DE REFERÊNCIA: 07º15' S

FONTE DA BASE CARTOGRÁFICA : IBGE

8°00'

7°30'

7°00'

6°30'

6°00'

38°30' 38°00' 37°30' 37°00' 36°30' 36°00' 35°30' 35°00'

8°00'

7°30'

7°00'

6°30'

6°00'

38°30' 38°00' 37°30' 37°00' 36°30' 36°00' 35°30' 35°00'

Page 33: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

36.97-8

36.99-4

37.20-6

40.10-0

45.29-2

45.59-4

51.52-7

Fabricação de escovas, pincéis e vassouras

Fabricação de produtos diversos

Reciclagem de sucatas não-metálicas

Produção e distribuição de energia elétrica

Obras de outros tipos

Outros serviços auxiliares da construção

Comércio atacadista de produtos extrativos de origem mineral

01

03

02

01

01

03

01

0,21

0,63

0,42

0,21

0,21

0,63

0,21

51.53-5Comércio atacadista de madeira, material de construção, ferragens e

ferramentas01 0,21

52.31-0 Comércio varejista de tecidos e artigos de armarinho 01 0,21

52.43-4Comércio varejista de móveis, artigos de iluminação e outros artigos

de residência02 0,42

52.44-2Comércio varejista de material de construção, ferragens e

ferramentas, vidros, espelhos etc01 0,21

52.49-3 Comércio varejista de outros produtos não especificados 01 0,21

74.40-3 Publicidade 01 0,21

74.99-3 Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas 01 0,21

80.22-5 Educação média de formação técnica e profissional 01 0,21

TOTAL 477 100Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

29.71-8 Fabricação de armas de fogo e munições 01 0,21

31.12-7Fabricação de transformadores, indutores, converso, sincronizadores

e semelhantes01 0,21

31.22-4 Fabricação de material elétrico para instalações em círculo de consumo 01 0,21

33.40-5 Fabricação de aparelhos, instrumentos e materiais 02 0,42

36.11-0 Fabricação de móveis com predominância de madeira 11 2,31

36.12-9

36.14-5

Fabricação de móveis com predominância de metal

Fabricação de colchões

06

03

1,26

0,63

CNAE DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE INDÚSTRIAS %

A Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), apresenta em sua

estrutura quatro divisões, que são: Seção, Divisão, Grupo e Classe. Essa estrutura se apresenta na

forma da codificação para os resíduos inventariados, segundo seção e divisão distribuídos no quadro

6 e demonstrado no gráfico 1, a seguir:

37

Page 34: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

PERCENTUAL DAS EMPRESAS INVENTARIADAS, SEGUNDO

SEÇÃO, CONFORME A CNAE - PARAÍBA - 2002.

Agricultura, Pecuária, Silvicultura e

Exploração Florestal

Indústria Extrativas

Indústria de Transformação

Produção e Distribuição de Eletricidade,

Gás e Água

Construção

Comércio; Reparação de Veículos Automotores,

Objetos Pessoais e Domésticos

Atividades Imobiliárias, Aluguéis e Serviços

Prestados as Empresas

Educação

Gráfico1

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

0,2% 0,8% 1,5% 0,4% 0,2% 0,2% 0,4%

96,2%

QUADRO 6

INDÚSTRIAS INVENTARIADAS, POR SEÇÃO E DIVISÃO,

SEGUNDO A CNAE - PARAÍBA - 2002.

SEÇÃO DIVISÃO DENOMINAÇÃO INDÚSTRIAS

A Agricultura, Pecuária, Silvicultura e Exploração Florestal 01

01 Agricultura, pecuária e serviços relacionados 01

C Indústrias Extrativas 02

13 Extração de minerais metálicos 01

14 Extração de minerais não-metálicos 01

D Indústria de Transformação 459

15 Fabricação de produtos alimentícios e bebidas 85

17 Fabricação de produtos têxteis 39

18 Confecção de artigos do vestuário e acessórios 27

19 Prep. Couro e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados 65

20 Fabricação de produtos de madeira 11

21 Fabricação de celulose, papel e produtos de papel 07

22 Edição ; edição e impressão de outros produtos gráficos 16

23Fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveisnucleares e prod. Alcool 08

24 Fabricação de produtos químicos 11

38

Page 35: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

Verifica-se no quadro 6 que a Seção D Indústria de Transformação, obtêm a maior

concentração de empresas inventariadas, distribuídas em maior número, na divisão 15 - Fabricação de

produtos alimentícios e bebidas, seguido pela 26 - Fabricação de produtos de minerais não-metálicos, 19

Preparação do Couro e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados, 25 - Fabricação de

artigos de borracha e plástico e complementando as cinco maiores, temos o 17 - Fabricação de produtos

têxteis, também distribuídos no gráfico 2.

25 Fabricação de artigos de borracha e plástico 49

26 Fabricação de produtos de minerais não-metálicos 76

27 Metalurgia básica 09

28 Fabricação de produtos de metal - exceto máquinas e equipamentos 21

29 Fabricação de máquinas e equipamentos 05

31 Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos 02

33Fabricação de equipamentos de instrumentação médico-hospitalar,

cronômetros, relógios etc02

36 Fabricação de móveis e instrumentos diversos 24

37 Reciclagem 02

E Produção e Distribuição de Eletricidade, Gás e Água 01

40 Eletricidade, gás e água quente 01

F Construção 04

45 Construção 04

G Comércio; Reparação de Veículos Automotores, Objetos Pessoais e Domésticos 07

51 Comércio por atacado e representantes comerciais e agentes do comércio 02

52 Comércio varejista e reparação de objetos pessoais e domésticos 05

K Atividades Imobiliárias, Aluguéis e Serviços Prestados às Empresas 02

74 Serviços prestados principalmente às empresas 02

M Educação 01

80 Educação 01

TOTAL 477Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

SEÇÃO DIVISÃO DENOMINAÇÃO INDÚSTRIAS

39

Page 36: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

Fabricação de produtos alimentícios e bebidas.......................................................................................19%

Fabricação de produtos têxteis................................................................................................................08%

Confecção de artigos do vestuário e acessórios......................................................................................06%

Prep. Couro e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados.......................................14%

Fabricação de produtos de madeira.........................................................................................................02%

Fabricação de celulose, papel e produtos de papel..................................................................................02%

Edição ; edição e impressão de outros produtos gráficos........................................................................03%

Fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustível nucleares e prod. Alcool.............02%

Fabricação de produtos químicos............................................................................................................02%

Fabricação de artigos de borracha e plástico...........................................................................................11%

Fabricação de produtos de minerais não-metálicos.................................................................................17%

Metalurgia básica.....................................................................................................................................02%

Fabricação de produtos de metal - exceto máquinas e equipamentos.....................................................05%

Fabricação de máquinas e equipamentos................................................................................................01%

Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos........................................................................0,4%

Fabricação de equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, cronometros, relógicos etc...........0,4%

Fabricação de móveis e instrumentos diversos........................................................................................05%

Reciclagem..............................................................................................................................................0,4%

Gráfico2

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

19%

8%

6%

14%

2% 2%

3%

2% 2%

11%

17%

2%

5%

1%

5%

0,4% 0,4% 0,4%

PERCENTUAL DAS EMPRESAS INVENTARIADAS, POR DIVISÕES

QUE COMPÕE A SEÇÃO D - INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO

CONFORME CNAE

NÃO PERIGOSOTOTAL

RESIDUOS(t)CNAE

PERIGOSO

QTDE(t) % QTDE(t) %

QUADRO 7

DISTRIBUIÇÃO DOS RESÍDUOS INVENTARIADOS

POR TIPOLOGIA, SEGUNDO A CNAE PARAÍBA 2002.

6,25

6,60

0,00

0,00

01139

13293

14290

15130

27,23

45,21

0,00

0,00

16,70

8,00

8.400,00

2,90

72,77

54,79

100,00

100,00

22,95

14,60

8.400,00

2,90

40

Page 37: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

0,20

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,60

0,00

0,86

0,00

0,00

0,00

0,00

76,52

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

180,00

0,00

24,00

0,00

0,00

0,00

0,00

15148

15237

15415

15423

15512

15547

15563

15598

15610

15717

15822

15849

15857

15890

15911

15920

15938

15946

15954

17116

17213

17221

17248

17310

17329

17418

17493

17507

17639

17647

17698

17710 204,60

0,00 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,10

0,00

0,17

0,00

0,00

0,00

0,00

0,26

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

13,04

0,00

29,06

0,00

0,00

0,00

0,00

65,49

240,00

19.884,95

0,62

45,00

192,00

1.999,96

829,50

20,00

391.548,00

628,78

13,62

520,07

1,56

6.045,54

10.065,10

230,00

29.376,44

360,65

269,17

424,04

1.177,00

24,00

200,08

8,65

1.200,00

1.160,08

58,60

0,10

435,00

60,00

3,90

107,80

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

99,90

100,00

99,83

100,00

100,00

100,00

100,00

99,74

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

86,96

100,00

70,94

100,00

100,00

100,00

100,00

34,51

240,00

19.885,15

0,62

45,00

192,00

1.999,96

829,50

20,00

391.548,00

629,38

13,62

520,93

1,56

6.045,54

10.065,10

230,00

29.452,96

360,65

269,17

424,04

1.177,00

24,00

200,08

8,65

1.380,00

1.160,08

82,60

0,10

435,00

60,00

3,90

312,40

17728 0,00 0,00 1,00 100 1,00

NÃO PERIGOSOTOTAL

RESIDUOS(t)CNAE

PERIGOSO

QTDE(t) % QTDE(t) %

17795 0,00 0,00 0,21 100,00 0,21

18112 0,00 0,00 20,85 100,00 20,85

18120 0,00 269,13 100,00 269,13

18210 0,00 0,00 15,52 100,00 15,52

18228 0,00 0,00 248,25 100,00 248,25

19100 24,00 33,70 47,22 66,30 71,22

0,00

41

Page 38: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

19216 0,00 0,00 6,34 100,00 6,34

19291 2,01 2,11 93,19 97,89 95,20

19313 2,70 0,50 540,72 99,50 543,42

19321 0,85 6,93 11,42 93,07 12,27

19330 27,00 1,17 2.274,36 98,83 2.301,36

19399 0,00 0,00 104,09 100,00 104,09

20109 0,00 0,00 0,11 100,00 0,11

20222 0,00 0,00 129,98 100,00 129,98

20230 0,00 0,00 1,08 100,00 1,08

20290 0,00 0,00 10,70 100,00 10,70

21318 0,00 257,00 100,00 257,00

21326 0,00 0,00 12,00 100,00 12,00

21415 0,00 0,00 0,10 100,00 0,10

21490 0,00 0,00 637,30 100,00 637,30

22195 0,00 0,00 716,95 100,00 716,95

22217 0,00 0,00 0,05 100,00 0,05

22225 0,00 0,00 2,39 100,00 2,39

23400 45,68 0,00 4.893.531,00 100,00 4.893.576,68

24198 0,00 0,00 11,12 100,00 11,12

24317 0,00 0,00 11,00 100,00 11,00

24520 0,00 0,00 0,50 100,00 0,50

24716 0,00 0,00 201,00 100,00 201,00

24724 0,00 0,00 0,01 100,00 0,01

24996 0,00 0,00 77,17 100,00 77,17

25127 0,00 0,00 105,17 100,00 105,17

25194 0,00 0,00 316,50 100,00 316,50

25216 1,80 0,12 1.506,00 99,88 1.507,80

25224 0,00 0,00 882,05 100,00 882,05

25291 0,00 0,00 7.679,45 100,00 7.679,45

26115 0,00 0,00 0,50 100,00 0,50

0,00

26190 0,00 0,00 0,22 100,00 0,22

26204 8,54 0,00 177.866,07 100,00 177.874,61

26301 0,60 0,07 850,71 99,93 851,31

26417 0,00 0,00 17.176,50 17.176,50

26425 0,00 0,00 457.230,88 100,00 457.230,88

26492 0,00 0,00 3.490,12 100,00 3.490,12

26913 0,00 0,00 4.874,20 100,00 4.874,20

100,00

NÃO PERIGOSOTOTAL

RESIDUOS(t)CNAE

PERIGOSO

QTDE(t) % QTDE(t) %

26921 0,00 0,00 9.990,00 100,00 9.990,00

26999 0,01 0,00 59.309,50 100,00 59.309,51

42

Page 39: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

NÃO PERIGOSOTOTAL

RESIDUOS(t)CNAE

PERIGOSO

QTDE(t) % QTDE(t) %

27413 0,00 0,00 10,30 100,00 10,30

27499 0,00 0,00 2,00 100,00 2,00

27510 0,00 2,80 100,00 2,80

28118 0,00 0,00 7,40 100,00 7,40

28126 0,00 0,00 41,34 100,00 41,34

28134 0,00 0,00 33,48 100,00 33,48

28312 0,00 0,00 3,00 100,00 3,00

28339 1,80 0,45 400,00 99,55 401,80

28428 0,00 0,00 30,59 100,00 30,59

28991 3,30 17,10 16,00 82,90 19,30

29297 0,00 0,00 0,42 100,00 0,42

29319 0,00 0,00 30,00 100,00 30,00

29629 0,00 0,00 3,00 100,00 3,00

29718 0,00 0,00 4,95 100,00 4,95

31127 0,00 0,00 19,00 100,00 19,00

31224 0,00 0,00 1,77 100,00 1,77

33405 6,50 9,07 65,20 90,93 71,70

36110 0,00 0,00 149,63 100,00 149,63

36129 0,00 0,00 179,19 100,00 179,19

36145 0,00 0,00 157,84 100,00 157,84

36978 0,00 0,00 3,60 100,00 3,60

36994 0,00 0,00 6,81 100,00 6,81

37206 0,00 0,00 1.280,00 100,00 1.280,00

40100 14,20 100,00 0,00 0,00 14,20

45594 0,00 0,00 5,03 100,00 5,03

51527 0,00 0,00 10.080,00 100,00 10.080,00

51535 0,00 0,00 2,91 100,00 2,91

52310 0,00 0,00 0,06 100,00 0,06

52434 0,00 0,00 1,82 100,00 1,82

52442 0,00 0,00 86,40 100,00 86,40

52493 0,00 0,00 12,84 100,00 12,84

74403 0,00 0,00 1,00 100,00 1,00

74993 0,00 0,00 3,24 100,00 3,24

80225 18,50 31,35 40,51 68,65 59,01

0,00

TOTAL 657,12 0,01 6.128.749,57 99,99 6.129.406,69

FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

43

Page 40: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

Foi identificado no quadro 8 a quantidade de resíduos não perigosos, superando em 99,99% o

total de resíduos perigosos 0,01%, isto ocorreu devido a não existência de industrias de grande porte que

gerenciem resíduos perigosos, ou mesmo em desatualização do cadastro da Federação de Industrias do Estado

da Paraíba FIEP, no Estado.

QUADRO 8

CONSOLIDADO DOS RESÍDUOS INVENTARIADOS DO ESTADO - PARAÍBA - 2002.

NÃO PERIGOSOTOTAL

RESIDUOS(t)

PARAIBA 657,12 0,01 6.128.749,57 99,99 6.129.406,69

TOTAL 657,12 0,01 6.128.749,57 99,99 6.129.406,69

FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

ESTADO

PERIGOSO

QTDE(t) % QTDE(t) %

QUADRO 9

RESÍDUOS INVENTARIADOS DO ESTADO - PARAÍBA - 2002.

A001 Resíduos de restaurante (restos de alimentos) 38,32 0,001

A002Resíduos gerados fora do processo industrial (material de

escritório, embalagens de escritório, material de consumo, etc.)106,77 0,002

A003 Resíduos de varrição de fábrica 20,60 0,000

A004 Sucata de metais ferrosos 739,53 0,012

A005 Resíduos de borracha 2.109,43 0,034

A005 Sucata de metais não ferrosos (latão, cobre, alumínio, etc.) 40,47 0,001

A006 Resíduos de papel e papelão 2.207,69 0,036

A007 Resíduos de plásticos polimerizados de processo 6.749,77 0,110

A009Resíduos de madeira contaminado ou não contaminado com

substâncias/produtos não perigosos)527,22 0,009

A010Resíduos de materiais têxteis contaminados ou não

contaminados com substâncias/produtos não perigosos)482,42 0,008

A011 Resíduos de minerais não metálicos 766.012,50 12,497

A013 Escória de produção de ferro e aço 189,09 0,003

A017 8.661,50 0,141

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %

Resíduos de refratários e materiais cerâmicos contaminados

ou não contaminados com substâncias/produtos não perigosos

A018 Resíduos sólido composto de metais não tóxicos 48,52 0,001

A021Resíduos sólido de estações de tratamento de efluentes

contendo substâncias não tóxicas48,00 0,001

A022Resíduos pastosos de estações de tratamento de efluentes

contendo substâncias não tóxicas762,10 0,012

44

Page 41: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

A024 Bagaço de cana 1.365.230,00 22,273

A025 Fibra de vidro 1,68 0,000

A032 Vinhoto 3.879.795,60 63,298

A104Embalagens de metais não ferrosos (latas vazias ou

contaminadas com substâncias/produtos não perigosos)41,81 0,001

A107Bombonas de plástico (vazias ou contaminadas com

substâncias/produtos não perigosos)35,38 0,001

A108 Resíduos de acetato de etil vinila (EVA) 0,30 0,000

A111 Cinzas de caldeira 28,20 0,000

A117 Resíduos de vidros 1.193,64 0,019

A204

Tambores metálicos (vazios ou contaminados com

substâncias/ produtos não perigosos)(especificar o

contaminante)

5,40 0,000

A207 Filmes e pequenas embalagens de plástico 615,06 0,010

A208 Resíduos de poliuretano (PU) 1.500,06 0,024

A308 Espumas 183,43 0,003

A399 Aparas, retalhos de couro atanado 268,40 0,004

A599Resíduos orgânicos de processo (sebo, soro, ossos, sangue,

outros da indústria alimentícia, etc)20.851,51 0,340

A699Resíduos de grãos (casca, película, farelo e outros de arroz,

milho, soja, etc.)2.346,75 0,038

A799 Serragem, farelo e pó de couro atanado 4,90 0,000

A999 Resíduos de frutas (bagaço, mosto, casca, etc.) 9.244,24 0,151

AO99 Outros resíduos não perigosos 57.798,73 0,943

D001 Resíduos perigosos por apresentarem inflamabilidade 1,00 0,000

DO99 Outros resíduos perigosos 102,57 0,002

F017 Resíduos e lodos de tinta da pintura industrial. 384,60 0,006

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %

F100

Fluidos dielétricos a base de bifenilas policloradas. PCB'S

Embalagens contaminadas com PCB'S inclusive

transformadores e capacitores.

11,20 0,000

F105Solventes contaminados ou não contaminados com

substâncias/produtos perigosos ou não perigosos.1,80 0,000

F130 Óleo lubrificante usado 35,53 0,001

F330 Óleo de corte e usinagem 27,00 0,000

F430 Óleo usado contaminado em isolação ou na refrigeração 2,00 0,000

F530 Resíduos oleosos do sistema separador de água e óleo 6,60 0,000

I020 Isopor 21,00 0,000

45

Page 42: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

De acordo com o Quadro 9 representado acima, observou-se que o quantitativo de resíduos

inventariados no Estado foi de 6.129.046.69 toneladas, assim distribuídas:

- A032 - Vinhoto equivale a 63,29% do total de resíduos inventariados.

- A024 - Bagaço de cana soma 22,27% do total de resíduos inventariados;

- A011 Resíduos de minerais não metálicos foram contabilizados em 12,50% do total de

resíduos inventariados inventariado;

Os demais resíduos são equivalentes a 1,94% do total inventariado.

FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

I067 Resíduos de papel/papelão e plásticos. 305,27 0,005

I114 Embalagens de agrotóxicos 51,93 0,001

I117 Lâmpadas (fluorescentes, encandescentes, outras). 5,09 0,000

I307Outros resíduos plásticos (outras embalagens plásticas, lona

plástica, etc).524,79 0,009

I408 Pneus 9,50 0,000

K053 Restos e borras de tintas e pigmentos 1,80 0,000

K193 Aparas de couro curtido ao cromo 26,00 0,000

TOTAL 6.129.406,69 100,00

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %

QUADRO 10

PRINCIPAIS RESÍDUOS SÓLIDOS INVENTARIADOS DO ESTADO - PARAÍBA - 2002.

A024 Bagaço de cana 1.365.230,00 60,687

A011 Resíduos de minerais não metálicos 766.012,50 34,051

Demais Códigos 118.368,60 5,262

TOTAL 2.249.611,10 100,00

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %

FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

Com respeito aos resíduos sólidos industriais inventariados no quadro 10 verificou-se que o

A024 Bagaço de cana concentra a maior quantidade de resíduos devido a se caracterizar como “Resíduo

Sólido”, seguido pelo A011 - Resíduos de minerais não metálicos, e os demais resíduos concentram apenas

5,3% do total, suprimindo assim oA032 Vinhoto por se caracterizar como sendo um resíduo líquido.

46

Page 43: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

Gráfico3

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

60,7%

5,3%

34,1%

A024 A011 Demais Códigos

PERCENTUAL DOS PRINCIPAIS TIPOS DE RESÍDUOS

SÓLIDOS INVENTARIADOS - PARAÍBA - 2002

QUADRO 11

RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS, SEGUNDO CLASSE I, II E III - PARAÍBA - 2002.

CLASSE DE RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %

CLASSE I 657,12 0,01

CLASSE II 5.352.797,05 87,33

CLASSE III 775.952,52 12,66

TOTAL 6.129.406,69 100,00

FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

Gráfico4

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

Classe I Classe II Classe III

12,66%

87,33%

0,01%

PERCENTUAL DOS SÓLIDOS GERADOS, SEGUNDO

CLASSE I - PARAÍBA - 2002

47

Page 44: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

QUADRO 12

RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS, SEGUNDO CLASSE I - PARAÍBA - 2002.

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %

D001 Resíduos perigosos por apresentarem inflamabilidade 1,00 0,15

F100

Fluidos dielétricos a base de bifenilas policloradas. PCB'S.

Embalagens contaminadas com PCB'S inclusive

transformadores e capacitores.

11,20 1,70

F105Solventes contaminados ou não contaminados com

substâncias/produtos perigosos ou não perigosos.1,80 0,27

F130 Óleo lubrificante usado 35,53 5,41

F330 Óleo de corte e usinagem 27,00 4,11

F430 Óleo usado contaminado em isolação ou na refrigeração 2,00 0,30

F530 Resíduos oleosos do sistema separador de água e óleo 6,60 1,00

I114 Embalagens de agrotóxicos 51,93 7,90

I117 Lâmpadas (fluorescentes, encandescentes, outras).

Resíduos e lodos de tinta da pintura industrial.

5,09 0,78

F017 384,60 58,53

K053 Restos e borras de tintas e pigmentos 1,80 0,27

K193 Aparas de couro curtido ao cromo 26,00 3,96

DO99 Outros resíduos perigosos 102,57 15,61

TOTAL 657,12 100,00FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

O resíduo: F017 - Resíduos e lodos de tinta da pintura industrial, representa na classe dos resíduos

perigosos o percentual de 58,53% do total, enquanto que os demais resíduos representam 41,47% do total

inventariado.

48

Page 45: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

F105......................0,27%

F130.......................5,41%

F330.......................4,11%

D001.....................0,15%

F100......................1,70%

F430........................0,30%

F530........................1,00%

I114.........................7,90%

I117.........................0,78%

F017.......................58,53%

K053.......................0,27%

K193......................3,96%

D099.....................15,61%

Gráfico558,53%

0,27%

3,96%

15,61%

0,15%

1,7%

0,27%

5,41%4,11%

0,3% 1,00%

7,9%

0.78%

PERCENTUAL DOS RESÍDUOS GERADOS, SEGUNDO

CLASSE I - PARAÍBA - 2002

QUADRO 13

RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS, SEGUNDO CLASSE II PARAÍBA 2002.

A032 Vinhoto 3.879.795,60 72,48

A024 Bagaço de cana 1.365.230,00 25,50

AO99 Outros resíduos não perigosos 57.798,73 1,08

A599Resíduos orgânico de processo (sebo, soro, ossos, sangue,

outros da indústria alimentícia, etc)20.851,51 0,39

A999 Resíduos de frutas (bagaço, mosto, casca, etc.) 9.244,24 0,17

A007 Resíduos de plásticos polimerizados de processo 6.749,77 0,13

A699Resíduos de grãos (casca, película, farelo e outros de arroz,

milho, soja, etc.)2.346,75 0,04

A006 Resíduos de papel e papelão 2.207,69 0,04

A005 Resíduos de borracha 2.109,43 0,04

A208 Resíduos de poliuretano (PU) 1.500,06 0,03

A022Resíduos pastosos de estações de tratamento de efluentes

contendo substâncias não tóxicas762,10 0,01

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %

A004 Sucata de metais ferrosos 739,53 0,01

A207 Filmes e pequenas embalagens de plástico 615,06 0,01

49

Inven

tário

de

Res

íduos

Sólidos

Industriai

sdo

Estad

oda

Par

aíba

Page 46: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

Os resíduos: A032 - Vinhoto equivale a 72,48%, resíduo gerado em maior quantidade,

enquanto que oA024 - Bagaço de cana, representa 25,50% do total e os resíduosA599 - Resíduos orgânico de

processo (sebo, soro, ossos, sangue, outros da indústria alimentícia, etc), equivalem a 0,39%; os resíduos

classificados em A099 outros resíduos não perigosos não foram classificados por serem distribuídos por

resíduos não listados na tabela do CNAE.

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %

A009Resíduos de madeira contaminado ou não contaminado com

Substâncias/produtos não perigosos527,22 0,01

I307Outros resíduos plásticos (outras embalagens plásticas, lona

plástica, etc).524,79 0,01

A010Resíduos de materiais têxteis contaminados ou não contaminados

com substâncias/produtos não perigosos)482,42 0,01

I067 Resíduos de papel/papelão e plásticos. 305,27 0,01

A399 Aparas, retalhos de couro atanado 268,40 0,01

A013 Escória de produção de ferro e aço 189,09 0,00

A308 Espumas 183,43 0,00

A002Resíduos gerados fora do processo industrial (material de escritório,

embalagem de escritório, material de consumo)106,77 0,00

A018 Resíduos sólido composto de metais não tóxicos 48,52 0,00

A021Resíduos sólido de estações de tratamento de efluentes contendo

substâncias não tóxicas48,00 0,00

A104Embalagens de metais não ferrosos (latas vazias ou

contaminadas com substâncias/produtos não perigosos)41,81 0,00

A005 Sucata de metais não ferrosos (latão, cobre, alumínio, etc.) 40,47 0,00

A001 Resíduos de restaurante (restos de alimentos) 38,32 0,00

A003 Resíduos de varrição de fábrica 20,60 0,00

I408 Pneus 9,50 0,00

A204Tambores metálicos (vazios ou contaminados com substâncias/

produtos não perigosos)5,40 0,00

A799 Serragem, farelo e pó de couro atanado 4,90 0,00

A025 Fibra de vidro 1,68 0,00

TOTAL 5.352.797,05 100,00FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

50

Page 47: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

A011 Resíduos de minerais não metálicos 766.012,50 14,311

A017Resíduos de refratários e materiais cerâmicos contaminados ou

não contaminados com substâncias/produtos não perigosos8661,5 1,116

A107Bombonas de plástico (vazias ou contaminadas com

substâncias/produtos não perigosos)35,38 0,005

A108 Resíduos de acetato de etil vinila (EVA) 0,3 0,000

A111 Cinzas de caldeira 28,2 0,004

A117 Resíduos de vidros 1193,64 0,154

I020 ISOPOR 21 0,003

TOTAL 775.952,52 15,59

CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS RESÍDUOS QUANTIDADE(t) %

FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

QUADRO 14

RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS, SEGUNDO CLASSE III - PARAÍBA - 2002.

PERCENTUAL DOS RESÍDUOS GERADOS, SEGUNDO

CLASSE III - PARAÍBA - 2002

Gráfico6

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

14,311%

1,116%

0,004% 0,005% 0% 0,154% 0,003%

A011.....................14,311%

A017......................1,116%

A107.......................0,005%

A108.......................0,000% I020.......................0,003%

A111.......................0,004%

A117.......................0,154%

O resíduo A011 - Resíduos de minerais não metálicos, são equivalentes a 14,31% do total

inventariado dos resíduos classe III, enquanto que o A017 - Resíduos de refratários e materiais cerâmicos

contaminados ou não contaminados com substâncias/produtos não perigosos, contabilizam 1,11% do total,

segundo quadro 14.

51

Page 48: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

De acordo com o armazenamento o S32 A granel em solo, área descoberta, S08 Outros

Sistemas de Armazenamento, somam 99,98% do total dos armazenamentos, sendo que somente o

armazenamento S32 A granel em solo, área descoberta representa 98,35%, e as demais formas de

armazenamento somam 2,65% do total dos armazenados, conforme quadro 15.

QUADRO 15

RESÍDUOS SEM DESTINO DEFINIDO, ARMAZENADOS NA

PRÓPRIA INDÚSTRIA SEGUNDO CLASSE I, II E III PARAÍBA 2002.

S08Outros Sistemas de

Armazenamento11,88 830,02 0,00 841,90 1,62

S11Tambor em piso impermeável,

área descoberta0,00 3,00 0,00 3,00 0,01

S22 A granel em solo, área coberta 3,80 6,32 0,00 10,12 0,02

S25 Bombona em solo, área coberta 1,80 0,00 0,00 1,80 0,00

S32 A granel em solo, área descoberta 0,00 27,38 51.046,00 51.073,38 98,35

TOTAL 17,48 866,72 51.046,00 51.930,20 100,00

CÓDIGODESCRIÇÃO DO

ARMAZENAMENTOCLASSE I(t) CLASSE II(t) CLASSE III(t) TOTAL(t) %

FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

PERCENTUAL DE ARMAZENAMENTO, SEGUNDO

CLASSE I, II E III - PARAÍBA - 2002.

Gráfico7

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

98,35%

1,62% 0,02% 0,01% 0%

Outros Sistemas de Armazenamento....................................1,62%

A granel em solo, área coberta..............................................0,02%

A granel em solo, área descoberta......................................98,35%

Tambor em piso impermeável, área descoberta....................0,01%

Bombona em solo,, área coberta..............................................00%

52

Page 49: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

Os resultados obtidos apresentam a seguinte destinação: R07 Fertirrigação, R06

Incorporação em solo agrícola, R13 Reutilização/ Reciclagem/Recuperação interna e R02 Utilização em

caldeiras, somam 95,1% do total da destinação para a própria industria, sendo R07 Fertirrigação apresenta

55,92% do total das destinações e os demais 39,18% do total destinado.

QUADRO 16

DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS PARA A PRÓPRIA INDÚSTRIA,

SEGUNDO CLASSE I, II E III - PARAÍBA - 2002.

FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

B01 Infiltração no solo 0,00 760,00 0,00 760,00 0,01

B02 Aterro Municipal 0,00 0,00 38.000,00 38.000,00 0,72

B03 Aterro industrial próprio 0,00 881,20 14.122,00 15.003,20 0,28

B30 Outras formas de disposição 0,60 2.903,14 177.483,20 180.386,94 3,39

R01Utilização em forno industrial

(exceto fornos cimento)0,00 1.585,80 0,00 1.585,80 0,03

R02 Utilização em caldeira 0,00 611.480,50 0,00 611.480,50 11,51

R06 Incorporação em solo agrícola 0,00 858.000,00 0,00 858.000,00 16,15

R07 Fertirrigação 0,00 2.971.490,10 0,00 2.971.490,10 55,92

R08 Ração Animal 0,00 1.076,50 0,00 1.076,50 0,02

R13Reutilização/Reciclagem/

Recuperação interna23,90 603.499,44 8.687,00 612.210,34 11,52

R99Outras formas de reutilização/

Reciclagem/Recuperação0,00 190,00 400,00 590,00 0,01

T01 Incinerador 0,00 4,50 0,00 4,50 0,00

T05 Queima a céu aberto 0,00 951,01 0,00 951,01 0,02

T16 Compostagem 0,00 22.500,00 0,00 22.500,00 0,42

T17 Secagem 0,00 30,00 0,00 30,00 0,00

TOTAL 24,50 5.075.352,19 238.692,20 5.314.068,89 100,00

CÓDIGODESCRIÇÃO DA

DESTINAÇÃOCLASSE I(t) CLASSE II(t) CLASSE III(t) TOTAL(t) %

53

Page 50: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

Os resultados apresentaram os seguintes tipos de armazenamentos: S19 Lagoa sem

impermeabilização e S32 A granel em solo, área descoberta, somando 99,53% do total do armazenamento

para a própria industria, sendo S19 Lagoa sem impermeabilização 71,37% do total armazenado e os demais

somam 28,63% dos armazenamentos, segundo o quadro 17.

QUADRO 17

ARMAZENAMENTO DOS RESÍDUOS PARA A PRÓPRIA INDÚSTRIA,

SEGUNDO CLASSE I, II E III - PARAÍBA - 2002.

S01Tambor em piso impermeável,

área coberta20,60 1.300,00 0,00 1.320,60 0,02

S02A granel em piso impermeável,

área coberta0,00 1.480,86 0,00 1.480,86 0,03

S03 Caçamba com cobertura 0,00 0,00 1.153,00 1.153,00 0,02

S08Outros sistemas de

armazenamento3,90 7.626,09 3.102,20 10.732,19 0,20

S12A granel em piso impermeável,

área descoberta0,00 585,65 0,00 585,65 0,01

S14 Tanque sem bacia de contenção 0,00 14,00 0,00 14,00 0,00

S19 Lagoa sem impermeabilização 0,00 3.792.842,60 0,00 3.792.842,60 71,37

S21 Tambor em solo, área coberta 0,00 22,12 0,00 22,12 0,00

S22 A granel em solo, área coberta 0,00 8.816,80 260,00 9.076,80 0,17

S31 Tambor em solo, área descoberta 0,00 180,00 0,00 180,00 0,00

S32 A granel em solo, área descoberta 1.262.484,07 234.177,00 1.496.661,07 28,16

TOTAL 24,50 5.075.352,19 238.692,20 5.314.068,89 100,00

CÓDIGODESCRIÇÃO DO

ARMAZENAMENTOCLASSE I(t) CLASSE II(t) CLASSE III(t) TOTAL(t) %

0,00

FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

QUADRO 18

DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS PARA FORA DA INDÚSTRIA,

SEGUNDO CLASSE I, II E III - PARAÍBA - 2002.

B02 Aterro Municipal 0,00 3.512,44 6,36 3.518,80 0,46

B04 Aterro Industrial Terceiros 0,00 0,00 3.600,00 3.600,00 0,47

B05 Lixão municipal 0,02 2.132,52 135,02 2.267,56 0,30

B30 Outras formas de disposição 308,97 6.272,07 476.762,07 483.343,11 63,31

I14 Coleta Seletiva 0,00 0,70 0,00 0,70 0,00

R01Utilização em forno industrial

(exceto fornos cimento)0,00 41,33 0,00 41,33 0,01

R02 Utilização em caldeira 0,00 260,00 0,00 260,00 0,03

R06 Incorporação em solo agrícola 0,00 20,00 0,00 20,00 0,00

CÓDIGO DESCRIÇÃO DA DESTINAÇÃO CLASSE I(t) CLASSE II(t) CLASSE III(t) TOTAL(t) %

54

Page 51: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

Referindo-se ao quadro apresentado acima, verificou-se que os resíduos destinados para fora

das indústrias, está em maior concentração o B30 Outras formas de disposição, R99 Outras formas de

reutilização/Reciclagem/Recuperação, R07 Fertirrigação e R08 Ração animal, somando o total de 98,09%

das destinações, enquanto o B30 Outras formas de disposição equivalem a 63,31% do total destinado para

fora da indústria.

R07 Fertirrigação 0,00 61.000,00 0,00 61.000,00 7,99

R08 Ração Animal 0,00 52.649,67 0,00 52.649,67 6,90

R10 -Re refino de óleo 6,53 0,00 0,00 6,53 0,00

R12 Sucateiros intermediários 0,00 2.615,27 0,00 2.615,27 0,34

R13Reutilização/Reciclagem/

Recuperação interna8,00 1.477,29 5,87 1.491,16 0,20

R99Outras formas de Reutilização/

Reciclagem/Recuperação80,18 146.142,36 5.618,50 151.841,04 19,89

T01 Incinerador 0,00 12,00 0,00 12,00 0,00

T05 Queima a céu aberto 0,00 23,19 0,00 23,19 0,00

T16 Compostagem 0,00 24,00 0,00 24,00 0,00

T34 Outros tratamentos 211,44 395,30 86,50 693,24 0,09

TOTAL 615,14 276.578,14 486.214,32 763.407,60 100,00

FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

CÓDIGO DESCRIÇÃO DA DESTINAÇÃO CLASSE I(t) CLASSE II(t) CLASSE III(t) TOTAL(t) %

QUADRO 19

RESÍDUOS GERADOS EM ANOS ANTERIORES AOS

ÚLTIMOS 12 MESES (PASSIVO), ARMAZENADOS NA ÁREA DA INDÚSTRIA,

SEGUNDO CLASSE I, II E III - PARAÍBA - 2002.

QUADRO 20

RESÍDUOS GERADOS POR DESTINAÇÃO,

SEGUNDO CLASSE I, II E III - PARAÍBA - 2002.

DESTINAÇÃO DO RESÍDUO CLASSE I(t) CLASSE II(t) CLASSE III(t) TOTAL(t) %

Sem destino definido 17,48 866,72 51.046,00 51.930,20 0,86

Na própria indústria 24,50 5.075.352,19 238.692,20 5.314.068,89 88,05

Fora da Indústria 615,14 276.578,14 486.214,32 763.407,60 11,00

Anos Anteriores 60,29 2.500,00 3.000,00 5.560,29 0,09

TOTAL 657,12 5.352.797,05 775.952,52 6.129.406,69 100,00

FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

CÓDIGO TRATAMENTO DESTINO CLASSE I(t) CLASSE II(t) CLASSE III(t) TOTAL(t) %

S08 Outros Sistemas de Armazenamento 0,00 20,00 0,00 20,00 0,36

S32 A granel em solo, área descoberta 60,29 2.480,00 3.000,00 5.540,29 99,64

TOTAL 60,29 2.500,00 3.000,00 5.560,29 100,00

FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

55

Page 52: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

Resíduos gerados na própria indústria, equivalem ao total de 88,05%, superando as demais

destinações dos resíduos inventariados, nota-se que na classe III a destinação referente a fora da indústria

concentra-se em maior quantidade 62,66%, frente à destinação na própria industria 30,76%, no entanto a

classe II da destinação na própria industria encontra-se com o valor diferencial 94,81%, frente a destinação

fora da industria 5,16%.

Gráfico8

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

Sem destino definido

88,05%

11%

0,86%0,09%

Fora da Indústria

Na própria Indústria

Anos Anteriores

PERCENTUAL DOS RESÍDUOS GERADOS POR DESTINAÇÃO,

SEGUNDO CLASSE I, II E III - PARAÍBA - 2002.

QUADRO 21

MUNICÍPIOS INVENTARIADOS GERADORES

DE RESÍDUOS PERIGOSOS - PARAÍBA - 2002

Mataraca 250930 6,60

Santa Rita 251370 205,28

Bayeux 250180 181,80

João Pessoa 250750 147,92

Campina Grande 250400 50,62

Rio Tinto 251290 45,00

Caaporã 250300 8,10

Pedras de Fogo 251120 6,25

Esperança 250600 3,24

Cabedelo 250320 1,46

Serra Redonda 251580 0,48

Itabaiana 250690 0,30

Mogeiro 250940 0,05

Guarabira 250630 0,02

657,12

FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

O município de Santa Rita, segundo dados do inventário é o que mais produz resíduos

considerados segundo a tabela do CNAE, resíduos perigosos 31,23% do total, enquanto que Bayeux produz

27,66%, João Pessoa produz 22,51%, Campina Grande produz 7,7%, Rio Tinto produz 6,85% e Caaporã

produz 1,23 do total inventariado.

56

Page 53: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

MAPA 03

MAIORES

GERADORES

DE RESÍDUOS

PERIGOSOS

57

SEIS MAIORES MUNICIPIOS GERADORES DE

RESÍDUOS PERIGOSOS - PARAÍBA - 2002.

Gráfico9

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

0,00%

50,00%

100,00%

150,00%

200,00%

250,00%

Santa Rita

Bayeux

João Pessoa

Campina Grande

Rio Tinto

Caaporã

Page 54: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

58

QUADRO 22

MUNICÍPIOS INVENTARIADOS - PARAÍBA - 2002

Santa Rita 251370 2.761.283,05 Queimadas 251250 874,01

Pedras de Fogo 251120 1.184.022,95 Cabedelo 250320 863,88

Rio Tinto 251290 1.027.045,00 Cajazeiras 250370 779,49

João Pessoa 250750 506.872,99 Catolé do Rocha 250430 723,70

Caapora 250300 389.976,50 Sousa 251620 708,73

Mamanguape 250890 115.544,98 Duas Estradas 250580 689,00

Juazeirinho 250770 32.383,00 Pirpirituba 251180 540,00

Junco do Seridó 250780 22.964,80 Alhandra 250060 500,00

Campina Grande 250400 18.744,20 Alagoa Grande 250030 460,00

Tenório 251675 10.720,00 Cuitegi 250520 380,00

Santa Luzia 251340 8.400,00 Belém 250190 215,00

Pocinhos 251200 7.814,00 Pombal 251210 164,56

Cruz do Espírito Santo 250490 6.807,60 Puxinanã 251240 78,00

Sapé 251530 4.307,31 Cabaceiras 250310 32,82

Areia 250110 4.129,00 Mataraca 250930 14,60

Guarabira 250630 3.834,61 Esperança 250600 10,20

Bayeux 250180 3.955,87 São Bento 251390 8,33

Conde 250460 3.725,00 Monteiro 250970 7,77

Soledade 251610 2.928,00 Serra Redonda 251580 3,82

Boa Vista 250215 2.241,10 Sobrado 251597 3,00

Alagoa Nova 250040 2.170,00 Itabaiana 250690 2,69

Pilões 251160 1.345,00 Ingá 250680 1,30

Patos 251080 1.129,75 Mogeiro 250940 1,09

6.122.344,70FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

Picui

Sume

Cuite

Sousa

Monteiro

Juru

Patos

Pombal

Pianco

Camalau

Santa Rita

Taperoa

Paulista

Pocinhos

Soledade

SapeAguiar

Conceicao

Olho Dagua

Rio Tinto

Cajazeiras

Serra Branca

Manaira

Coremas

Areia

Gurjao

Congo

Boa Vista

Aroeiras

Sao Mamede

Inga

Caraubas

Itaporanga

Ibiara

Emas

Condado

Juazeirinho

Boqueirao

Araruna

Barra de Santa Rosa

Campina Grande

Sao Joao do Cariri

Sao Joao do Tigre

Santa Luzia

Mari

Cabaceiras

Tacima

Serido

Itatuba

Alcantil

Queimadas

Triunfo

Uirauna

Prata

Olivedos

Jacarau

CatingueiraSao Jose de Piranhas

Natuba

Aracagi

Livramento

Sao Jose de Espinharas

Malta

Santa Ines

Brejo do Cruz

Lagoa

Barra de Sao Miguel

Mogeiro

Catole do Rocha

Mae Dagua

Pricesa Isabel

Pedra Lavrada

Jerico

Tavares

Mulungu

ParariAlhandra

Igaracy

Belem do Brejo do Cruz

Conde

Cubati

Mamanguape

Sao Bento

Agua Branca

Santa Cruz

Bananeiras

Fagundes

Gurinhem

Teixeira

Pilar

Imaculada Itabaiana

Aparecida

Diamante

Alagoa Grande

Algodao de Jandaira

Pedras de Fogo

Santa Cecilia

Cajazeirinhas

Damiao

Varzea

Santana de Mangueira

Barra de Santana

Lastro

Pitimbu

Frei Martinho

Mataraca

Santa Terezinha

Curral Velho

Santo Andre

Sao Joao do Rio do Peixe

Umbuzeiro

Casserengue

Sao Jose dos Cordeiros

Gado Bravo

Caapora

Caicara

Riacho dos Cavalos

Joao Pessoa

Belem

Amparo

Salgadinho

Remigio

Boa Ventura

Capim

Santa Helena

Sao Sebastiao do Umbuzeir

Caturite

Assuncao

Guarabira

Curral Velho

Ouro Velho

Desterro

Bom Sucesso

Quixaba

Sossego

Esperanca

Nova Palmeira

Itapororoca

Passagem

Solanea

Coxixola

Massaranduba

Santana dos Garrotes

Lucena

Cacimba de Dentro

Sao Jose da Lagoa Tapada

Cacimbas

Marcacao

Cacimba de Areia

Bonito de Santa Fe

Vieiropolis

Areial

Matureia

Tenorio

Serra Branca

Sao Jose do Sabugi

Nova Olinda

Serraria

Sao Jose de Caiana

Sao Domingos do Cariri

Junco do Serido

Riachao

Alagoinha

Alagoa Nova

Cachoeira dos Indios

Sao Francisco

Puxinana

Sao Domingos de Pombal

Juripiranga

Cruz do Espirito Santo

Pedra Branca

Pirpirituba

Sao Jose do Brejo do Cruz

Monte Horebe

Juarez Tavora

Salgado de Sao Felix

Piloes

Dona Ines

Arara

Sao Bento do PombalCuitegi

Brejo dos Santos

Barauna

Marizopolis

Santarem

Sao Jose de Princesa

Sao Jose do Bonfim

Baia da Traicao

Montadas

Poco Jose de Moura

Pedro Regis

Curral de Cima

Lagoa Seca

Areia de Baraunas

Serra Grande

Poco Dantas

Sobrado

Vista Serrana

Lagoa de Dentro

Assis Chateaubriand

Borborema

Carrapateira

Riacho de Santo Antonio

Cuite de Mamanguape

Nova Floresta

Bom Jesus

Piloezinhos

Caldas BrandaoSerra Redonda

Sao Jose dos Ramos

Riachao do Poco

Logradouro

BayeuxMatinhas

Sao Miguel de Taipu

Cabedelo

Sertaozinho

Sao Sebastiao de Lagoa de

Bernardino Batista

Serra da Raiz

Duas Estradas

Cabedelo

RIO GRANDE DO NORTE

CE

AR

Á

OC

EA

NO

AT

NT

ICO

MAIORES GERADORES DE RESÍDUOS PERIGOSOS

0 201010 40 km30

ESCALA GRÁFICA

PROJEÇÃO POLICÔNICA

MERIDIANO CENTRAL: 36º45’ W

PARALELO DE REFERÊNCIA: 07º15' S

FONTE DA BASE CARTOGRÁFICA : IBGE

8°00'

7°30'

7°00'

6°30'

6°00'

38°30' 38°00' 37°30' 37°00' 36°30' 36°00' 35°30' 35°00'

8°00'

7°30'

7°00'

6°30'

6°00'

38°30' 38°00' 37°30' 37°00' 36°30' 36°00' 35°30' 35°00'

Quantidade de

residuos gerados (t)

<8.10

8.10

45.00

50.62

147.92

181.80

205.28

Mato Grosso

PERNAMBUCO

Page 55: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

MAPA 04

MAIORES

GERADORES

DE RESÍDUOS

61

Gráfico10

Fonte: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA Paraíba 2002.

0

500000

1000000

1500000

2000000

3000000

DEZ MAIORES MUNICÍPIOS GERADORES DE

RESÍDUOS - PARAÍBA - 2002.

Santa Rita

Pedra de Fogo

Rio Tinto

João Pessoa

Caaporã

Mamanguape

2500000

Juazeirinho

Junco do Seridó

Campina Grande

Tenório

QTDE

RESIDUOS

Page 56: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

62

Picui

Sume

Cuite

Sousa

Monteiro

Juru

Patos

Pombal

Pianco

Camalau

Santa Rita

Taperoa

Paulista

Pocinhos

Soledade

SapeAguiar

Conceicao

Olho Dagua

Rio Tinto

Cajazeiras

Serra Branca

Manaira

Coremas

Areia

Gurjao

Congo

Boa Vista

Aroeiras

Sao Mamede

Inga

Caraubas

Itaporanga

Ibiara

Emas

Condado

Juazeirinho

Boqueirao

Araruna

Barra de Santa Rosa

Campina Grande

Sao Joao do Cariri

Sao Joao do Tigre

Santa Luzia

Mari

Cabaceiras

Tacima

Serido

Itatuba

Alcantil

Queimadas

Triunfo

Uirauna

Prata

Olivedos

Jacarau

CatingueiraSao Jose de Piranhas

Natuba

Aracagi

Livramento

Sao Jose de Espinharas

Malta

Santa Ines

Brejo do Cruz

Lagoa

Barra de Sao Miguel

Mogeiro

Catole do Rocha

Mae Dagua

Pricesa Isabel

Pedra Lavrada

Jerico

Tavares

Mulungu

ParariAlhandra

Igaracy

Belem do Brejo do Cruz

Conde

Cubati

Mamanguape

Sao Bento

Agua Branca

Santa Cruz

Bananeiras

Fagundes

Gurinhem

Teixeira

Pilar

Imaculada Itabaiana

Aparecida

Diamante

Alagoa Grande

Algodao de Jandaira

Pedras de Fogo

Santa Cecilia

Cajazeirinhas

Damiao

Varzea

Santana de Mangueira

Barra de Santana

Lastro

Pitimbu

Frei Martinho

Mataraca

Santa Terezinha

Curral Velho

Santo Andre

Sao Joao do Rio do Peixe

Umbuzeiro

Casserengue

Sao Jose dos Cordeiros

Gado Bravo

Caapora

Caicara

Riacho dos Cavalos

Joao Pessoa

Belem

Amparo

Salgadinho

Remigio

Boa Ventura

Capim

Santa Helena

Sao Sebastiao do Umbuzeir

Caturite

Assuncao

Guarabira

Curral Velho

Ouro Velho

Desterro

Bom Sucesso

Quixaba

Sossego

Esperanca

Nova Palmeira

Itapororoca

Passagem

Solanea

Coxixola

Massaranduba

Santana dos Garrotes

Lucena

Cacimba de Dentro

Sao Jose da Lagoa Tapada

Cacimbas

Marcacao

Cacimba de Areia

Bonito de Santa Fe

Vieiropolis

Areial

Matureia

Tenorio

Serra Branca

Sao Jose do Sabugi

Nova Olinda

Serraria

Sao Jose de Caiana

Sao Domingos do Cariri

Junco do Serido

Riachao

Alagoinha

Alagoa Nova

Cachoeira dos Indios

Sao Francisco

Puxinana

Sao Domingos de Pombal

Juripiranga

Cruz do Espirito Santo

Pedra Branca

Pirpirituba

Sao Jose do Brejo do Cruz

Monte Horebe

Juarez Tavora

Salgado de Sao Felix

Piloes

Dona Ines

Arara

Sao Bento do PombalCuitegi

Brejo dos Santos

Barauna

Marizopolis

Santarem

Sao Jose de Princesa

Sao Jose do Bonfim

Baia da Traicao

Montadas

Poco Jose de Moura

Pedro Regis

Curral de Cima

Lagoa Seca

Areia de Baraunas

Serra Grande

Poco Dantas

Sobrado

Vista Serrana

Lagoa de Dentro

Assis Chateaubriand

Borborema

Carrapateira

Riacho de Santo Antonio

Cuite de Mamanguape

Nova Floresta

Bom Jesus

Piloezinhos

Caldas BrandaoSerra Redonda

Sao Jose dos Ramos

Riachao do Poco

Logradouro

BayeuxMatinhas

Sao Miguel de Taipu

Cabedelo

Sertaozinho

Sao Sebastiao de Lagoa de

Bernardino Batista

Serra da Raiz

Duas Estradas

Cabedelo

PERNAMBUCO

RIO GRANDE DO NORTE

CE

AR

Á

OC

EA

NO

AT

NT

ICO

MAIORES GERADORES DE RESÍDUOS

0 201010 40 km30

ESCALA GRÁFICA

PROJEÇÃO POLICÔNICA

MERIDIANO CENTRAL: 36º45’ W

PARALELO DE REFERÊNCIA: 07º15' S

FONTE DA BASE CARTOGRÁFICA : IBGE

8°00'

7°30'

7°00'

6°30'

6°00'

38°30' 38°00' 37°30' 37°00' 36°30' 36°00' 35°30' 35°00'

8°00'

7°30'

7°00'

6°30'

6°00'

38°30' 38°00' 37°30' 37°00' 36°30' 36°00' 35°30' 35°00'

Quantidade de Residuos Gerados (t)

0.00

10720.00

18744.20

22964.80

32383.00

115544.98

389976.50

506872.99

1027045.00

1184022.95

2761283.05

Mato Grosso

Page 57: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

A Superintendência de Administração do Meio Ambiente - SUDEMA, concluiu o Inventário

de Resíduos Sólidos Industriais acreditando que através das informações adquiridas, o mapeamento

executado e o banco de dados constituído, poderá resolver de maneira segura a problemática da geração dos

resíduos e conseqüentemente minimizar os graves danos provocados ao meio ambiente paraibano.

O inventário no Estado apontou quais são as maiores quantidades de resíduos sólidos gerados.

Na liderança do ranking da produção de resíduos, com 63,3 do total, está o vinhoto; em segundo lugar, com

22,3% o bagaço de cana e em terceiro lugar aparece os resíduos minerais não metálicos com 12,50%, neste

caso com um agravante, o passivo ambiental deixado com as áreas degradadas.

No entanto, tratando - se tão somente de resíduos sólidos industriais o bagaço de cana assume a primeira

posição em quantidade de resíduos produzidos, sendo responsável por 60,7% , seguido de minerais não

metálicos com 34,1% e as demais categorias com 5,3%.

Embora recentemente em nível mundial a certificação ambiental tenha começado a ocupar

um espaço crescente na organização e planejamento das atividades industriais , tornando-se um fator de

referência da qualidade na empresa que se preocupa com o meio ambiente, a certificação em especial a da

serie ISO 14001, não foi detectada em nenhuma empresa visitada

Do universo de indústrias visitadas, observou-se que a atividade de extração de minério é a

que apresenta o maior passivo ambiental uma vez que esse passivo representa os danos causados ao meio

ambiente, representando, assim, a obrigação, a responsabilidade social da empresa com aspectos ambientais.

Na indústria sucro-alccoleira o passivo é representado pelo bagaço de cana que não chega a

ser utilizado na sua totalidade, em todas as indústrias dessa tipologia. Assim como os acidentes ocorridos

através do rompimento das lagoas de acumulação de vinhoto, em especial em atividades de médio e pequeno

porte.

No que se refere à extração mineral observou-se que por se tratar de uma atividade cuja

exploração total do minério nas áreas pleiteadas demandam muito tempo e, portanto a grande maioria ainda

não iniciou a implantação do seu projeto de recuperação ambiental resultando como passivo a área degradada

a ser recuperada. No entato na sua grande maioria já tem o plano de recuperação apresentado e aprovado.

8.1 PassivoAmbiental

8. Considerações Finais

65

Page 58: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

Há um passivo de 11 toneladas de Ascarel, localizado no município de Juazeirinho, resíduo

proviniente dos transformadores de energia. A empresa responsável por tal passivo ambiental é a Sociedade

Anônima de Eletrificação da Paraíba - SAELPA.

A Licença Ambiental é o procedimento administrativo realizado pelo órgão ambiental

competente, federal, estadual ou municipal, para licenciar a instalação, ampliação, modificação e operação

de atividades e empreendimentos que utilizam recursos ambientais naturais, consideradas efetiva ou

potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar poluição ou degradação

ambiental.

O licenciamento é um dos instrumentos de gestão ambiental de ação pro ativa para a

preservação ambiental,estabelecido pela lei Federal n.º 6938, de 31/08/81, também conhecida como Lei da

Política Nacional do MeioAmbiente.

Através do cadastro de atividades licenciadas pela SUDEMA pode-se elencar para ser

inventariado os empreendimentos com maior repercussão em produção de resíduos sólidos industriais no

Estado.

Aproveitou-se a realização do inventário para fazer um levantamento das condições de

licenciamento ambiental nas indústrias do Estado, como forma de avaliar a ação da SUDEMA em termos de

controle ambiental das atividades passíveis de licenciamento. Assim inseriu-se no formulário de inventário

algumas questões como:

- Porte da atividade: grande, médio e pequeno;

- Atividades licenciadas;

- Empreendimentos com certificação ambiental;

- Combustível utilizado.

8.2 LicenciamentoAmbiental

QUADRO 23

PORTE DA INDÚSTRIA E LICENCIAMENTO - PARAÍBA - 2002

PORTE DA INDÚSTRIA TOTAL (%) LICENCIAMENTO (%)

Grande 65 13,3 83,0

Médio 177 36,1 71,2

Pequeno 248 50,6 57,3

FONTE: Superintendência de Administração do Meio Ambiente SUDEMA/2002

66

Page 59: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

Do universo de 490 indústrias inventariadas 65 são indústrias de grande porte, o que

representa 13,3% do total, 177 são de médio porte o que representa 36,1% e 248 indústrias de pequeno porte

representando 50,6% do total de indústrias inventariadas.

No que se refere ao licenciamento contabilizou-se que 57% das indústrias inventariadas

possuem o licenciamento ambiental.

Constatou-se que das atividades de grande porte inventariadas 83% possuem o licenciamento ambiental, as

de médio porte o índice de licenciamento é de 71,2% e as de pequeno porte 57,3% possuem licenciamento

ambiental.

67

Page 60: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

9. Discussão e Conclusão

A grande maioria das industrias do estado da Paraíba não possuem planos de gerenciamento

de resíduos e dispõem seus resíduos sólidos sem nenhum controle ambiental, tendo como destino final, os

lixões, os corpos d'água e os terrenos baldios das cidades.

Os dez maiores geradores de resíduos são:

Dos dez municípios com maior produção de resíduos, os seis maiores produtores, em

quantidade de resíduos, estão localizados na região litorânea.

O maior produtor de resíduo industrial do Estado é o município de Santa Rita, responsável

pela produção de 2.761.283,05 toneladas/ano com 95% desses resíduos representados por bagaço de cana e

vinhoto.

Pôde-se constatar que a maioria das industrias que afirmaram possuir plano de gestão de

resíduos, demonstraram total desconhecimento do tipo de lixo que produzem e conseqüentemente, o

acondicionam, coletam, tratam e/ou dispõe de forma inadequada.

Registrou-se que 88% dos resíduos gerados em todo estado da Paraíba são destinados para a

própria industria.

68

MUNICÍPIO REGIÃO

Santa Rita

Pedras de Fogo

Rio Tinto

João Pessoa

Caaporã

Mamanguape

Juazeirinho

Junco do Seridó

Campina Grande

Tenório

Litoral

Litoral

Litoral

Litoral

Litoral

Litoral

Cariri

Seridó

Agreste

Seridó

Page 61: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

O setor sucro-alcooleiro e em especial os empreendimentos de grande porte e alto potencial

poluidor é responsável pela maior produção de resíduos industriais no Estado. Entretanto, reaproveitam

totalmente seus resíduos, utilizando-os na produção de energia através da bio-massa do bagaço de cana,

assim como a utilização do vinhoto na fertirrigação do solo.

Observou-se que nas industrias de grande porte dos ramos: cimenteiro, sucro-alcooleiro,

calçadista, bebidas, extração de minérios, beneficiamento de minérios e têxtil que têm uma certa

repercussão nacional e exportam o seu produto, estimulado pela pressão do mercado internacional, adotam

uma gestão adequada dos resíduos.

Quanto ao armazenamento interno e externo de resíduos sólidos os estabelecimentos

industriais não o possuem, exceto algumas industrias de grande porte.

As pessoas que trabalham com a limpeza e coleta dos resíduos industriais são funcionários da

própria empresa, salientando que a maioria não recebeu treinamento, podendo assim adquirir problemas de

saúde devido a falta de manuseio adequado com o lixo.

Na região polarizada por Campina Grande, segunda maior cidade do estado da Paraíba, há

uma predominância de indústrias metalúrgicas, de calçados, alimentos, beneficiamento de couro e de

reciclagem de plásticos e metais.

Observou-se que a região polarizada pelo setor calçadista , como é o caso de Campina Grande,

apresenta vocação e um efetivo potencial para implantação de indústrias recicladoras de plásticos.

A potencialidade que o município de Campina Grande apresenta para indústrias recicladoras

de plásticos é justificada pela quantidade de micro indústrias calçadistas ali instaladas, utilizadoras de

solados produzidos a partir da reciclagem de plásticos.

Observou-se que os resíduos gerados pelo setor calçadista gera matéria prima para as

industrias de solados, e calçados a partir da reciclagem.

Constatou-se industrias de reciclagem de plásticos com produção aquém da capacidade

produtiva, por falta de matéria prima, sinalizando para uma falta de incentivos, divulgação e programas

de coleta seletiva, uma vez que foi detectado grande quantidade de aparas de plásticos, que poderiam ser

recicladas por essas industrias, sendo encaminhado para o lixão.

A implantação de um programa de coleta seletiva nas indústrias, aumentaria a oferta de

matéria prima e a capacidade produtiva das indústrias recicladoras.

Na região do Seridó e do Cariri representada pelos municípios de Santa Luzia, Juazeirinho,

Boa Vista, Junco do Seridó, Soledade e São José do Sabugi, a atividade econômica predominante é a extração

69

Page 62: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

de minérios não metálicos. Em alguns casos, como o beneficiamento do caulim, 70% da matéria extraída não

é aproveitado, sendo lançado a céu aberto.

O setor de extração mineral conforme citado anteriormente apresenta um passivo ambiental

representado pela degradação ambiental, entretanto percebeu-se um esforço e uma tendência de solucionar

tais problemas no sentido de minimizar esses impactos através reaproveitamento de minérios e na redução

do desperdício.

Observou-se a utilização de novas técnicas operacionais na exploração das lavras em

especial na industria exploradora de calcário para produção de cimento. Tal conduta foi adotada como forma

de reduzir os riscos, o passivo e os impactos ambientais causados pela utilização de explosivos para

detonação das lavras.

No sertão paraibano, mais especificamente na cidade de Patos, terceira maior cidade do

Estado, predominam as indústrias de calçados, de alimentos e de bebidas. As indústrias de calçados, na sua

grande maioria são de pequeno porte, produzem peças populares feitas de plástico (couro sintético) e tecido,

gerando aparas desses materiais como resíduos.

Em Guarabira, onde predomina a indústria de confecção, há uma tendência para o reuso das

aparas de tecidos e malhas. Esse material é reaproveitado na fabricação de peças de artesanato, na

produção de tapetes de retalhos, enchimento para almofadas e bonecas de pano.

Na Zona litorânea foi observado a maior geração e produção de resíduos de todo Estado isto

porque o setor costeiro norte está localizado numa área de intensa monocultura canavieira, originada no

período colonial brasileiro, que abastece o parque sucro-alcooleiro do Estado, instalado na região com o

advento do Pró Álcool (1975), o qual ainda representa uma importante atividade sócio-econômica.

Entre outros tipos de atividades desenvolvidas na zona costeira, destacam-se o extrativismo

de minerais não metálicos, a exploração dos recursos pesqueiros, bem como industrias alimentícias, de

confecções, de cimento, têxtil , de bebidas entre outras.

Dos municípios inventariados, Mogeiro foi o que apresentou menos produção de resíduos

quantificados em 1,09 toneladas/ano de material têxtil, metálico , papel, papelão etc..

Tratando-se de resíduos perigosos foi quantificado uma produção de 657 toneladas por ano,

representando 0,01% do total de resíduos produzidos.

No que se refere às embalagens de agrotóxicos houve um avanço no seu manejo. Tempos atrás

esses resíduos eram submetidos a tríplice lavagem, picotado e enterrados em fossos construídos na área da

industria. Hoje, o que se constatou foi o mesmo cuidado com a tríplice lavagem, a perfuração das embalagens

70

Page 63: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

e o armazenamento em lugares seguros e destinados para uma central de recepção e em seguida

encaminhados para tratamento.

A implantação de um programa de fiscalização sistematizada, programada e educativa para

as industrias, reduzirá a gestão inadequada dos resíduos.

O manejo inadequado dos resíduos e em especial tratando-se de resíduos sólidos industriais e

de resíduos perigosos, conduz a graves conseqüências ambientais e sociais ampliando a magnitude dos

impactos, face ao seu efetivo potencial poluidor e contaminador.

Este inventário será utilizado como estratégia de redução de e ou eliminação de resíduos na

fonte geradora contribuindo para o desenvolvimento de ações que promovam a redução do desperdício, a

conservação dos recursos naturais, a redução e ou eliminação de substâncias tóxicas, (presentes em matérias

primas ou produtos auxiliares) a redução da quantidade de resíduos gerados por processos e produtos e

conseqüentemente a redução de poluentes lançados no ar , na água e no solo.

Pode-se afirmar que o presente trabalho constitui um importante instrumento de gestão para o

incremento da Política Estadual de resíduos Sólidos do Estado da Paraíba.

71

Page 64: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

10. Referência Bibliográfica

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10004: Resíduos Sólidos Classificação. Rio de

Janeiro, set 1987. 48p.

BORGES DE CASTILHOS (A.Jr.), SOARES (S.R.), ROCHA (J.C.) e CHERIAF ( M.). Inventário de

Resíduos Industriais no Estado de Santa Catarina Perspectivas de Uso na Construção Civil. 1°. Encontro

Nacional sobre Edificações e Comunidades Sustentáveis, Canela RS, 18 a 21 de novembro de 1997, p. 27 a

36.

BRASIL. Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). Resolução nº 313, de 29 de outubro de 2002.

Brasília: Diário Oficial da União, edição de 27 de outubro de 2002.

CASTRO NETO, P.P. Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais. CETESB. São Paulo. 1978.

FIEP. Federação das Industrias da Paraíba. Cadastro Industrial. Campina Grande PB, 2000.

GÓMEZ, S.J. et al. Los Residuos y sus Riesgos para la Salud. Real Academia de Farmácia. Madrid.

1998. 470p.

JUCÁ José Fernando Thomé; MARIANO, M.O.H.; Cavalcanti, R.C. Estudos para uma Proposta de

Resíduos Sólidos no estado de Pernambuco Subsídios para elaboração de uma Política Pública. XXVII

Congresso Iteramericano de Engenharia de engenharia Sanitária e Ambiental. Porto Alegre RS. Dezembro,

2000

JARDINS et al. Manual de Gerenciamento Integrado. 1a ed. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas:

CEMPRE,1995. 278p.

MOROSINE. F. ; GERMANO. A.G. Proposta para Realização dos Inventário dos Resíduos Sólidos

Industriais do Estado da Paraíba - Brasil. Anais X Simpósio Luso Brasileiro de Engenharia Sanitária e

Ambiental. Setembro, 2002. Lisboa.PT

72

Page 65: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

MOROSINE, F.; GERMANO, A.G. Resultados Preliminares do Inventário dos Resíduos Sólidos Industrias

do Estado da Paraíba- Brasil. Anais do 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental.

Setembro 2003. Joinville- SC.

NÒBREGA, C.C et al. Análise Sobre a Situação dos Resíduos Sólidos Industriais do Município de João

Pessoa - Paraíba.Anais do 20º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária eAmbiental . Maio 1999. Rio de

Janeiro - RJ.

PAES,R.F. de C.- “Caracterização dos resíduos Sólidos Industriais do Município e João Pessoa”. Relatório de

iniciação Cientifica- PIBIC- João Pessoa.1999.

ROCCA, Alfredo Carlos C. et al. Resíduos Sólidos Industriais. 2a. ed.rev. ampl. São Paulo: CETESB,1993,

233p.il.

73

Page 66: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

ANEXOS

74

Page 67: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

75

ANEXO 1 - FORMULÁRIO DE CADASTRAMENTO DO INVENTÁRIO

INFORMAÇÕES GERAIS DA INDÚSTRIA

Período de Referência

Início Término

I - RAZÃO SOCIAL DA INDÚSTRIA:

II - ENDEREÇO DA UNIDADE INDUSTRIAL:

Logradouro/n.º :

Bairro/Distrito :

Município :

Inscrição Estadual: CNPJ:

III - ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA:

Logradouro/n.º :

Bairro/Distrito :

Município : Telefone: ( ) CEP:

IV – CONTATO TÉCNICO:

Nome: Cargo:

E-mail:

Telefone de Contato: Fax:

V – CARACTERÍSTICAS DA ATIVIDADE INDUSTRIAL:

1. Atividade

principal da

indústria:

Código

CNAE:

2. Período de produção:

Horas por dia: Dias por mês: Meses por ano:

3. Número total de funcionários nas seguintes áreas da indústria:

Produção: Administração: Outras áreas:

4. Área útil total (m2):

Latitude Longitude5. Coordenadas

Geográficas da

unidade

industrial:

Graus: Minutos Segundos

VI – RESPONSÁVEL PELA EMPRESA:

Nome: Cargo:

Declaro, sob as penas da Lei, a veracidade das informações prestadas no presente formulário

Em ____/____/______

Assinatura: _______________

E-mail:

( )( )

Graus: Minutos Segundos

CEP:

Page 68: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

INFORMAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE PRODUÇÃO DESENVOLVIDO PELA INDÚSTRIA

VII. Liste as matérias-primas e insumos utilizados

Matérias - primas e InsumosQuantidade Atual

(por ano)

Capacidade Máxima

(por ano)

Unidade de

Medida

VIII. Identifique qual a produção anual da indústria.

Quantidade Atual

(por ano)

Capacidade Máxima

(por ano)

Unidade de

MedidaProdutos

76

Page 69: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

Nome da Etapa Descrição Resíduos gerados

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

12.

13.

14.

15.

16.

17.

18.

19.

20

21.

22.

23.

24.

25.

26.

27.

28.

29.

30.

31.

32.

33.

Relacione todas as etapas do processo de Produção e os resíduos gerados em cada etapa, se for o caso.

ETAPAS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA

34.

77

Page 70: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

X.1 Se o resíduo não tem destino definido, e está armazenado na área da indústria então apresente

as informações abaixo, lembrando que devem ser preenchidas tantas fichas quanto se fizerem

necessárias. Informe o código e a descrição do resíduo, conforme o anexo 2, e, a seguir, os dados

relacionados à forma de armazenamento, conforme anexo 3

Descrição do Resíduos

Código do Resíduo: Descrição do Resíduo: Estado Físico

Quantidade total (tonelada/ano)

Informações sobre os resíduos sólidos (gerados nos últimos 12 meses)SEM DESTINO DEFINIDO

Sem Destino Definido

Código Descrição do Tipo de Armazenamento

Tipo de Armazenamento 1

Tipo de Armazenamento

Quantidade (tonelada/ano)

Sem Destino Definido

Sem Destino Definido

Sem Destino Definido

Sem Destino Definido

Código

Código

Código

Descrição do Tipo de Armazenamento

Descrição do Tipo de Armazenamento

Descrição do Tipo de Armazenamento

Tipo de Armazenamento 2

Tipo de Armazenamento 3

Tipo de Armazenamento 4

Tipo de Armazenamento 5

Tipo de Armazenamento

Tipo de Armazenamento

Tipo de Armazenamento

Quantidade (tonelada/ano)

Quantidade (tonelada/ano)

Quantidade (tonelada/ano)

Código Descrição do Tipo de Armazenamento

Tipo de Armazenamento

Quantidade (tonelada/ano)

78

Page 71: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

X.2: Se o resíduo recebe algum tipo de tratamento, reutilização, reciclagem ou disposição final na própria

Indústria, então apresente as informações abaixo, lembrando que devem ser preenchidas tantas fichas

quanto se fizerem necessárias

Quantidade total (tonelada/ano)

Descrição Armazenamento Código Destino Descrição Destino

Estado Físico:

Informações sobre os resíduos sólidos

gerados nos últimos 12 meses.

COM DESTINO PARA A PRÓPRIA INDÚSTRIA tratamento,

reutilização, reciclagem ou disposição final na própria Indústia)

(

Destino Indústria (tratamento, reutilização, reciclagem ou disposição final na própria Indústria)

Estado FísicoDescrição do Resíduo:

Descrição Armazenamento Código Destino Descrição Destino

Estado Físico:

Descrição Armazenamento

Descrição Armazenamento

Descrição Armazenamento

Código Destino

Código Destino

Código Destino

Descrição Destino

Descrição Destino

Descrição Destino

Estado Físico:

Estado Físico:

Estado Físico:

Quantidade (ton/ano):

Descrição do Resíduos

Destino1

Código

Armazenamento

Quantidade (ton/ano):

Destino2

Código

Armazenamento

Quantidade (ton/ano):

Quantidade (ton/ano):

Quantidade (ton/ano):

Destino3

Destino Indústria 4

Destino Indústria 5

Código

Armazenamento

Código

Armazenamento

Código

Armazenamento

79

Page 72: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

Informações sobre os resíduos sólidos

gerados nos últimos 12 meses.

COM DESTINO PARA FORA DA INDÚSTRIA (tratamento,

reutilização, reciclagem ou disposição final na própria Indústria)

X.3 Se o resíduo é destinado a alguma instância fora da unidade Industrial, informe neste quadro os

seguintes campos:

Código do Resíduo: Descrição do Resíduo: Estado Físico

Destino Externo (Tratamento, Reutilização, Reciclagem ou Disposição Final do Resíduo Fora da Indústria)

Descrição do Resíduos

Quantidade total (tonelada/ano)

Destino 1:

Armazenamento 1 Destino 1

Razão Social do Destino 1

Endereço do Destino 1

Logradouro/Nº Município UF

Quantidade

(ton/ano)

Estado

Físico:

Posição Geográfica do local

Latitude Longitude

Grau Minuto Segundo Grau Minuto Segundo

Destino 2:

Destino 3:

Armazenamento 2

Armazenamento 3

Destino 2

Destino 3

Razão Social do Destino 2

Razão Social do Destino 3

Endereço do Destino 2

Endereço do Destino 3

Logradouro/Nº

Logradouro/Nº

Município

Município

UF

UF

Quantidade

(ton/ano)

Quantidade

(ton/ano)

Estado

Físico:

Estado

Físico:

Posição Geográfica do local

Posição Geográfica do local

Latitude

Latitude

Longitude

Longitude

Grau

Grau

Minuto

Minuto

Segundo

Segundo

Grau

Grau

Minuto

Minuto

Segundo

Segundo

80

Page 73: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

RESÍDUOS GERADOS NOS ANOS ANTERIORES

XI. Informe a descrição do resíduo, conforme o anexo 2, e, a seguir, os dados relacionados à forma de

armazenamento, conforme anexo 3.

Código do Resíduo

Quantidade

(ton/ano)

Estado

Físico:

Posição Geográfica do local

Latitude Longitude

Grau Minuto Segundo Grau Minuto Segundo

Resíduos Gerados nos Anos Anteriores que estão sob o Controle da Indústria:

Descrição do Resíduo

1. Armazenamento Na Área da Indústria?

SIM NÃOCódigo: Descrição:

Quantidade

(ton/ano)

Quantidade

(ton/ano)

Quantidade

(ton/ano)

Quantidade

(ton/ano)

Quantidade

(ton/ano)

Estado

Físico:

Estado

Físico:

Estado

Físico:

Estado

Físico:

Estado

Físico:

Posição Geográfica do local

Posição Geográfica do local

Posição Geográfica do local

Posição Geográfica do local

Posição Geográfica do local

Latitude

Latitude

Latitude

Latitude

Latitude

Longitude

Longitude

Longitude

Longitude

Longitude

Grau

Grau

Grau

Grau

Grau

Minuto

Minuto

Minuto

Minuto

Minuto

Segundo

Segundo

Segundo

Segundo

Segundo

Grau

Grau

Grau

Grau

Grau

Minuto

Minuto

Minuto

Minuto

Minuto

Segundo

Segundo

Segundo

Segundo

Segundo

2. Armazenamento

3. Armazenamento

4. Armazenamento

5. Armazenamento

6. Armazenamento

Na Área da Indústria?

Na Área da Indústria?

Na Área da Indústria?

Na Área da Indústria?

Na Área da Indústria?

SIM

SIM

SIM

SIM

SIM

NÃO

NÃO

NÃO

NÃO

NÃO

Código:

Código:

Código:

Código:

Código:

Descrição:

Descrição:

Descrição:

Descrição:

Descrição:

81

Page 74: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

INFORMAÇÕES AGREGADAS AO FORMULÁRIO

Porte da Atividade

Grande Médio Pequeno

Sim Não

Presença de ecossistema no entorno da atividade

Especificar:

Sim Não

Degradação ou contaminação causada pelo resíduo

Sim Não

Especificar:

Existe certificação em alguma unidade industrial

Sim Não

Possui licenciamento ambiental

LP LI LO

Dentro da validade

Sim Não

Que tipo de energia é utilizada na empresa?

CaldeiraLenhaElétrica

Óleo__________________

Capital Social: R$

82

Page 75: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

ANEXO 2 - RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS

CLASSE II OU CLASSE III

CÓDIGO DO

RESÍDUODESCRIÇÃO DO RESÍDUO

A001 Resíduos de restaurante (restos de alimentos)

A002 Resíduos gerados fora do processo industrial (escritório, embalagens, etc.)

A003 Resíduos de varrição de fábrica

A004 Sucata de metais ferrosos

A104 Embalagens metálicas (latas vazias)

A204 Tambores metálicos

A005 Sucata de metais não ferrosos (latão, etc.)

A105 Embalagens de metais não ferrosos (latas vazias)

A006 Resíduos de papel e papelão

A007 Resíduos de plásticos polimerizados de processo

A107 Bombonas de plástico não contaminadas

A207 Filmes e pequenas embalagens de plástico

A008 Resíduos de borracha

A108 Resíduos de acetato de etil vinila (EVA)

A208 Resíduos de poliuretano (PU)

A308 Espumas

A009 Resíduos de madeira contendo substâncias não tóxicas

A010 R esíduos de materiais têxteis

A011 Resíduos de minerais não metálicos

A111 Cinzas de caldeira

A012 Escória de fundição de alumínio

A013 Escória de produção de ferro e aço

A014 Escória de fundição de latão

A015 Escória de fundição de zinco

A016 Areia de fundição

A017 Resíduos de refratários e materiais cerâmicos

A117 Resíduos de vidros

A018 Resíduos sólido composto de metais não tóxicos

A019 Resíduos sólido de estações de tratamento de efluentes contendo material biológico não tóxico

A021 Resíduos sólido de estações de tratamento de efluentes contendo substâncias não tóxicas

A022 Resíduos pastosos de estações de tratamento de efluentes contendo substâncias não tóxicas

A023 Resíduos pastoso contendo calcário

A024 Bagaço de cana

A025 Fibra de vidro

A099 Outros resíduos não perigosos

A199 Aparas salgadas

A299 Aparas de peles caleadas

A399 Aparas, retalhos de couro atanado

A499 Carnaça

A599 Resíduos orgânico de processo (sebo, soro, ossos, sangue, outros da indústria alimentícia, etc)

A699 Casca de arroz

A799 Serragem, farelo e pó de couro atanado

A899 Lodo do caleiro

A999 Resíduos de frutas (bagaço, mosto, casca, etc.)

A026 Escória de jateamento contendo substâncias não tóxicas

A027 Catalisadores usados contendo substâncias não tóxicas

A028Resíduos de sistema de controle de emissão gasosa contendo substância não tóxicas

(precipitadores, filtros de manga entre outros

A029 Produtos fora da especificação ou fora do prazo de validade contendo substâncias não perigosas

83

Page 76: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

OBSERVAÇÕES:

1. Esses códigos só devem ser utilizados se o resíduo não for previamente classificado como perigoso.

Ex. resíduo de varrição de unidade de embalagem de Parathion deve ser codificado como ou

P089 e não como A003.

2. Embalagens vazias contaminadas com substâncias das Listagens nº 5 e 6 da NBR 10004 são

classificadas como resíduos perigosos.

D099

CLASSE I

Listagem 10 - resíduos perigosos por conterem componentes voláteis, nos quais não se

aplicam testes de lixiviação e/ou de solubilização, apresentando concentrações superiores aos

indicados na listagem 10 da Norma NBR 10004

Resíduos perigosos por apresentarem inflamabilidade

Resíduos perigosos por apresentarem corrosividade

Resíduos perigosos por apresentarem

Resíduos perigosos por apresentarem patogenicidade

Listagem 7 da Norma NBR 10004 - resíduos perigosos caracterizados pelo teste de lixiviação

Aparas de couro curtido ao cromo

Serragem e pó de couro contendo cromo

Lodo de estações de tratamento de efluentes de curtimento ao cromo

Resíduo de catalisadores não especificados na Norma NBR 10.004

Resíduo oriundo de laboratórios industriais (produtos químicos) não especificados na Norma

NBR 10.004

Embalagens vazias contaminadas não especificados na Norma NBR 10.004

Solventes contaminados (especificar o solvente e o principal contaminante)

Outros resíduos perigosos - especificar

Listagem 1 da Norma NBR 10004 - resíduos reconhecidamente perigosos - Classe 1, de

fontes não-específicas

Bifenilas Policloradas - PCB's. Embalagens contaminadas com PCBs inclusive

transformadores e capacitores

Listagem 5 da Norma NBR 10004 - resíduos perigosos por conterem substâncias

agudamente tóxicas (restos de embalagens contaminadas com substâncias da listagem 5;

resíduos de derramamento ou solos contaminados, e produtos fora de especificação ou

produtos de comercialização proibida de qualquer substância constante na listagem 5 da

Norma NBR 10.004

Listagem 2 da Norma NBR 10004- resíduos reconhecidamente perigosos de fontes

específicas

Restos e borras de tintas e pigmentos

Resíduo de limpeza com solvente na fabricação de tintas

Lodo de ETE da produção de tintas

Resíduos de laboratórios de pesquisa de doenças

Borra do re-refino de óleos usados (borra ácida)

C001 a C009

D001

D002

D003

D004

D005 a D029

K193

K194

K195

F102

F103

F104

F105

D099

F001 a F0301

F100

P001 a P123

K001 a K209

K053

K078

K081

K203

K207

U001 a U246

Listagem 6 da Norma NBR 10004- resíduos perigosos por conterem substâncias tóxicas

(resíduos de derramamento ou solos contaminados; produtos fora de especificação ou

produtos de comercialização proibida de qualquer substância constante na listagem 6 da

Norma NBR 10.004

84

Page 77: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

CÓDIGO DO

RESÍDUODESCRIÇÃO DO RESÍDUO

CÓDIGO DE

PERICULOSIDADE

F001

Os seguintes solventes halogenados gastos, utilizados em desengraxe:

tetracloroetileno; tricloroetileno; cloreto de metileno; 1,1,1-tricloroetano;

tetracloreto de carbono e fluorocarbonetos clorados, além de lamas

provenientes da recuperação destes solventes.

(T)

F002 Os seguintes solventes halogenados gastos: tetracloroetileno; 1,1,1

tricloroetano; cloreto de metileno; tricloroetileno; 1,1,1-tricloroetano,

clorobenzeno; 1,1,2-tricloro; 1,2,2-trifluoretano; ortodiclorobenzeno;

triclorofluormetano e resíduo de fundo da recuperação destes solventes.

(T)

F003 Os seguintes solventes não halogenados gastos: xileno, acetona, acetato de

etila, etilbenzeno, éter etílico, metilisobutilcetona, n-butilálcool,

ciclohexanona e metanol além de resíduo de fundo de coluna da recuperação

destes solventes

(I)

F004Os seguintes solvents não halogenados gastos: cresóis e ácido cresílico;

nitrobenzeno e resíduo de fundo de coluna da recuperação destes solventes(T)

F005

Os seguintes solventes não halogenados

dissulfeto de carbono, isobutanol, piridina, benzeno, 2-etoxietanol e 2

noitropropano e resíduo de fundo de coluna proveniente da recuperação destes

solventes.

gastos: tolueno, metiletilcetona,

(I,T)

F006

Lodos de tratamento de águas residuárias provenientes de operações de

eletrodeposição, exceto os originários dos seguintes processos: (1) anodização

do alumínio com ácido sulfúrico; (2) estanhagem do aço carbono; (3)

zincagem (bases agregadas) do aço carbono; (4) revestimento de alumínio ou

zinco-alumínio no aço carbono; (5) operações de limpeza/extração associadas

com revestimentos de estanho, zinco e alumínio do aço carbono e (6)

fresagem e estampagem química de alumínio.

(T)

F007

Soluções exauridas de banho de tratamento superficial com cianeto

provenientes de operações de eletrodeposição (exceto soluções exauridas que

contêm cianetos provenientes da eletrodeposição de metais preciosos)

(R,T)

F008

Lodos de fundo de tanque de banhos de tratamento superficial provenientes de

operações de eletrodeposição onde os cianetos são utilizados no processo

(exceto lodos de banho de tratamento superficial com metais preciosos por

eletrodeposição).

(R,T)

F009

Soluções exauridas de banhos de extração e limpeza provenientes de

operações de eletrodeposição onde os cianetos são utilizados no processo

(exceto soluções exauridas dos banhos de extração e limpeza da

eletrodeposição com metais preciosos).

(R,T)

F010

Lodos de banho de têmpera provenientes de banhos de óleo das operações de

tratamento térmico de metais dos processos, onde são utilizados cianetos

(exceto lodos de banho de têmpera no tratamento térmico de metais preciosos).

(R,T)

F011

Soluções de cianeto exauridas provenientes da limpeza do cadinho de banho

salino das operações de tratamento térmico de metais (exceto soluções

exauridas do tratamento térmico de metais preciosos provenientes da limpeza

de cadinhos de banhos salinos).

(R,T)

F012

Lodos de tratamento de águas residuárias provenientes de banhos de Têmpera

das operações de tratamento térmico de metais dos processos onde os cianetos

são utilizados (exceto lodos de tratamento de águas residuárias provenientes

de banhos de Têmpera no tratamento térmico de metais preciosos).

(T)

F014Sedimentos de fundo de lagoa de descarga do tratamento de águas residu

da cianetação das operações de extração de metais de minérios

árias(T)

F015Soluções exauridas de banhos, que contém cianeto provenientes das operações

de extração de metais e minérios.(R,T)

F017 Resíduos e lodos de tinta da pintura industrial. (T)

F018 Lodos de sistema de tratamento de águas residuárias da pintura industrial. (T)

F019Lodos de tratamento de águas residuárias do revestimento do alumínio por

conversão química(T)

LISTAGEM Nº 1 - RESÍDUOS PERIGOSOS DE FONTES NÃO ESPECÍFICAS

F020

Resíduos (exceto águas residuárias e carvão gasto na purificação do ácido

clorídrico) da produção ou uso (como reagente, intermediário ou componente)

de tri ou tetraclorofenol, ou de intermediários usados para produzir seus

biocidas derivados, exceto os resíduos da produção de hexacloropreno a partir

de 2,4,5-triclorofenol.

(E)

F021

Resíduos da produção ou uso (como reagente, intermediário ou componente)

do pentaclorofenol ou de intermediários usados para produzir seus derivados,

exceto águas residuárias e carvão gasto na purificação do ácido clorídrico.

(E)

F022

Resíduos do uso (como reagente, intermediário ou componente) do tetra,

penta ou hexaclorobenzeno sob condições alcalinas, exceto águas residuárias

e carvão gasto na purificação do ácido clorídrico.

(E)

85

Inven

tário

de

Res

íduos

Sólidos

Industriai

sdo

Estad

oda

Par

aíba

Page 78: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

F023

Resíduos (exceto águas residuárias e carvão gasto na purificação do ácido

clorídrico) da produção de materiais em equipamentos usados previamente

para a produção ou uso (como reagente, intermediário ou componente) do tri e

tetraclorofenol, exceto resíduos de equipamento usado somente para a

produção ou uso de hexacloropreno quando feito a partir de 2,4,5-triclorofenol.

(E)

F024

Resíduos da produção de hidrocarbonetos alifáticos clorados que possuam de

um a cinco carbonos, utilizando processo de radicais livres catalisados,

incluindo, mas não se limitando a resíduos de destilação, fundos de coluna,

alcatrões e resíduos de limpeza de reator, exceto os citados no Anexo B - listagem nº 2

(T)

F026

Resíduos da produção de materiais em equipamentos usados previamente para

o uso (como reagente, intermediário ou componente) de tetra, penta ou

hexaclorobenzeno sob condições alcalinas, exceto águas residuárias e carvão

gasto na purificação de ácido clorídrico.

(E)

F027

Resíduos de formulações não usadas contendo tri, tetra ou pentaclorofenol ou

aquelas que contém compostos derivados destes clorofenóis, exceto

formulações contendo hexacloropreno sintetizado de 2,4,5-triclorofenol.

(E)

F028Resíduos resultantes da incineração ou tratamento térmico de solo

contaminado com resíduos F020, F021. F022, F023, F026 ou F027.(T)

F130 Óleo lubrificante usado Perigoso

F230 Fluido hidráulico Perigoso

F330 Óleo de corte e usinagem Perigoso

F430 Óleo usado contaminado em isolação ou na refrigeração Perigoso

F530 Resíduos oleosos do sistema separador de água e óleo Perigoso

F100 Fluidos dielétricos a base de bifenilas policloradas. (T)

K193 Aparas de couro curtido ao cromo Perigoso

K194 Serragem e pó de couro contendo cromo Perigoso

K195 Lodo de estações de tratamento de efluentes de curtimento ao cromo Perigoso

F102 Resíduo de catalisadores não especificados na Norma NBR 10.004 Perigoso

F103Resíduo oriundo de laboratórios industriais (produtos químicos) não

especificados na Norma NBR 10.004Perigoso

F104 Embalagens vazias contaminadas não especificados na Norma NBR 10.004 Perigoso

F105 Solventes contaminados (especificar o solvente e o principal contaminante) Perigoso

F100Bifenilas Policloradas - PCB's. Embalagens contaminadas com PCBs

inclusive transformadores e capacitoresPerigoso

K053 Restos e borras de tintas e pigmentos Perigoso

K078 Resíduo de limpeza com solvente na fabricação de tintas Perigoso

K081 Lodo de ETE da produção de tintas Perigoso

K203 Resíduos de laboratórios de pesquisa de doenças Perigoso

K207 Borra do re-refino de óleos usados (borra ácida) Perigoso

D001 Resíduos perigosos por apresentarem inflamabilidade Perigoso

D002 Resíduos perigosos por apresentarem corrosividade Perigoso

D003 Resíduos perigosos por apresentarem reatividade Perigoso

D004 Resíduos perigosos por apresentarem patogenicidade Perigoso

NOTA

T - Tóxico

I - Inflamável

R - Reativo

C - Corrosivo

P - Patogênico

86

Page 79: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

CÓDIGO DO

RESÍDUODESCRIÇÃO DO RESÍDUO

CÓDIGO DE

PERICULOSIDADE

LISTAGEM Nº 2 - RESÍDUOS PERIGOSOS DE FONTES ESPECÍFICAS

K001Lodos de sedimentos de fundo do tratamento de águas residuárias de processos

de preservação de madeira que utilizam creosoto e/ou pentaclorofenol.(T)

K002 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmentos laranja e amarelo de cromo. (T)

K003 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento laranja de molibdato. (T)

K004 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento amarelo de zinco. (T)

K005 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento verde de cromo. (T)

K006 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento verde de óxido de cromo

(anidro e hidratado)

(T)

K007 Lodo de tratamento de águas residuárias de pigmento azul de ferro. (T)

K008 Resíduos de fornos da produção de pigmento verde de óxido de cromo. (T)

K009 Resíduos de fundo de destilação da produção de acetaldeído a partir do etileno. (T)

K010 Frações de destilação da produção de acetaldeído a partir do etileno. (T)

K011 Corrente de fundo proveniente do “stripper” de resíduos líquidos na produção de acrilonitrila. (R,T)

K013 Saída de fundo da coluna de acetonitrila da produção de acrilonitrila. (R,T)

K014 Resíduo de fundo da coluna de purificação de acetonitrila da produção de acrilonitrila. (T)

K015 Resíduo de fundo de coluna de destiação de cloreto de benzila. (T)

K016 Fração pesada ou resíduos de destilação da produção de tetracloreto de carbono. (T)

K017 Resíduo de fundo de coluna de purificação na produção de epicloridrina. (T)

K018 Resíduo de fração pesada de coluna de fracionamento da produção de cloreto de etila.

K019 Fração pesada de destilação de dicloroetileno da produção dessa substância. (T)

K020 Fração pesada de destilação de cloreto de vinila da produção de monômero de cloreto de vinila. (T)

K021 Resíduo de catalisador aquoso de antimônio exaurido da produção de fluorometano. (T)

K022 Resíduo de fundo de destilação com alcatrões de produção de fenol/acetona a partir de cumeno. (T)

K023 Resíduos leves de destilação da produção de anidro ftálico a partir do naftaleno. (T)

K024 Resíduo de fundo de destilação da produção de anidro ftálico a partir do naftaleno. (T)

K025 Resíduo de fundo de destilação da produção de nitrobenzeno pela nitração do benzeno. (T)

K026 Resíduo de fundo de extrator da produção de metiletilpiridinas. (T)

K027 Resíduos de destilação e centrifugação da produção de tolueno diisocianato. (T)

K028 Catalisador exausto do reator de hidrocloração da produção de 1,1,1 - tricloroetano. (R,T)

K029 Resíduo do extrator a vapor da produção de 1,1,1-tricloroetano. (T)

K030Resíduo de fundo de coluna ou fração pesada da produção combinada de tricloroetileno e

percloroetileno.(T)

K083 Fundo de destilação da produção de anilina. (T)

K085 Fundos de coluna de destilação ou fracionamento da produção de clorobenzenos. (T)

K093 Resíduos leves de destilação da produção de anidro ftálico a partir do ortoxileno. (T)

K094 Resíduos de fundo de destilação de anidrido a partir do ortoxileno. (T)

K095 Resíduos de fundo de destilação da produção de 1,1,1 - tricloroetano. (T)

K096 Fundos de coluna de destilação da fração pesada da produção de 1,1,1- tricloroetano. (T)

K102 Resíduos de processo na extração de anilina durante a sua produção. (T)

K103 Águas resíduárias combinadas geradas na produção de nitrobenzeno/anilina. (T)

K104 Efluente aquoso da limpeza do reator de produto na produção em bateladas de clorobenzeno (T)

K105 Águas de lavagem da produção de clorobenzeno (T)

K031 Subprodutos na forma de sais gerados na produção de MSMA e ácido cacodílico. (T)

K032 Lodo de estação de tratamento de águas residuárias da produção de clordano. (T)

K033Águas residuárias e água do lavdor de gases de cloração do ciclopentadieno da produção de

clordano.

(T)

K034 Resíduos sólidos da filtração de hexaclorociclopentadieno da produção de clordano. (T)

K035 Lodos do tratamento das águas residuárias geradas na produção de creosoto. (T)

K036Resíduos do fundo do processo de recuperação do toluneo por destilação da produção de

dissulfoton.(T)

K037 Lodos do tratamento das águas residuárias da produção de dissulfoton. (T)

K038 Águas residuárias de lavagem e extração da produção de “phorate”. (T)

K039 Resíduos de torta da filtração de ácido dietilfosforoditióico da produção de “phorate”. (T)

K040 Lodo do tratamento das águas residuárias da produção de “phorate”. (T)

K041 Lodo do tratamento das águas residuárias da produção de toxafeno. (T)

K042 Frações pesadas ou resíduos de destilação do tetraclorobenzeno da produção de 2,4,5-T (T)

87

Page 80: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

K043 Resíduo de 2,6-diclorofenol da produção de 2,4-D (T)

K097 Descarga do extrator a vácuo do clorados de clordano feita durante a sua produção. (T)

K098 Águas residuárias do processo, sem tratamento, da produção de toxafeno. (T)

K099 Águas residuárias, sem tratamento, da produção de 2,4-D (T)

K044 Lodos de tratamento de águas residuárias da manufatura e processamentos de explosivos (R)

K045 Carvão gasto no tratamento das águas residuárias , que contém explosivos. (R)

K046

Lodos de tratamento de águas residuárias da manufatura, formulação e operações de

manuseio de compostos iniciadores à base de chumbo.(T)

K047 Água rosa/vermelha das operações de TNT. (R)

K048 Sobrenadante de separadores tipo DAF, nas indústrias de refino de petróleo. (T)

K049 Sólidos da emulsão de óleo residual da indústria de refinação de petróleo. (T)

K050 Lodo da limpeza dos tubos dos trocadores de calor da indústria de refinação de petróleo. (T)

K051 Lodos dos separadores de óleo de industrias de refino de petróleo. (T)

K052 Resíduos que contém chumbo de fundo de tanque da indústria de refinação de petróleo. (T)

K061Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de gases da produção de aço primário em

fornos elétricos.(T)

K062 Banho de decapagem exaurido das operações de acabamento de aço. (C,T)

K092 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão da produção de ferro-manganês. (T)

K209 Poeira do sistema de controle de emissão de gases nos fonos Cubilot na fundição de ferro. (T)

K090 Poeira do “equipamento” de controle de emissão ou lodo da produção de ferrocromosilício. (T)

K091 Poeira do “equipamento” de controle de emissão ou lodo da produção de ferrocromo. (T)

K064 Lodos e lamas do espessamento do “blow down” ácido na produção de cobre primário. (T)

K065Sólidos contidos em reservatórios de sistemas de tratamento de emissões de fundição de

chumbo primário ou retirados destes reservatórios.(T)

K066Lodos de tratamento de águas residuárias ou do “blow down” ácido na produção de zinco

primário.(T)

K067 Lodos ou lamas calcários de anodos eletrolíticos da produção de zinco primário. (T)

K068 Resíduo da unidade cádmio (óxido de ferro) na produção de zinco primário. (T)

K069 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de gases da fusão de chumbo secundário. (T)

K100Solução residual da lavagem ácida do lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de

gases da fusão de chumbo secundário.(T)

K071Lama da estação de tratamento dos efluentes do processo de produção de cloro em célula de

mercúrio.(T)

K073Resíduos de hidrocarbonetos clorados da etapa de purificação do processo de células de

diafragma usando anodos de grafita na produção de cloro.(T)

K074Lodos de tratamento de águas residuárias a produção de pigmento de TiO2 ( dióxido de titânio )

com minérios que contém cromo pelo processo de cloretos.(T)

K106Lodo de tratamento de águas residuárias do processo de células de mercúrio na produção de

cloro.(T)

K078 Resíduo de limpeza com solvente na fabricação de tintas. (I,T)

K079 Resíduo de limpeza com água ou materiais cáusticos na fabricação de tintas. (T)

K081 Lodo de tratamento de águas residuárias da produção de tintas. (T)

K082 Lodo ou poeira de controle de emissões de gases da produção de tintas. (T)

K086

Lodos e lavagens com solvente, lodos e lavagens alcalinas, ou lodos e lavagens aquosas da

limpeza de tubulações e equipamentos usados na formulação de tintas a partir de pigmentos,

secantes, sabões e/o estabilizantes contendo cromo ou chumbo.

(T)

K084Lodos do tratamento de águas residuárias geradas durante a produção de produtos

farmacêuticos veterinários a partir de compostos arsenicais ou organo-arsenicais.(T)

K101Resíduos de fundo da destilação de compostos a base de anilina na obtenção de produtos

farmacêuticos veterinários de compostos arsenicais ou organo-arsenicais.(T)

K102Resíduos do uso de carvão ativo para descoloração na produção de produtos veterinários a

base de arsênico e organo-arsenicais.(T)

K203 Resíduos dos laboratórios de pesquisas de doenças. (P)

K205Resíduos de carvão ativo para descoloração na produção de compostos arsenicais ou

organo-arsenicais.(T)

K060 Lodo calcário que contém amônia do resíduo de fundo das operações de coqueificação . (T)

K087Lodo de alcatrão do tanque de decantação utilizado no sistema de tratamento de gases de

coqueria.(T)

K206 Resíduo da lavagem acida do benzeno, originário da destilação do alcatrão do coque. (C,T)

K088 Catodos exauridos da redução de alumínio primário. (T)

K200 Resíduo do desmonte das cubas de redução na produção de alumínio primário. (T)

K201 Resíduos em geral (P)

K202

K204

Resíduos oriundos do processamento de análises

Resíduos dos laboratórios de pesquisas de doenças

(P)

(P)

K207

K208

Borra ácida originada do re-refino de óleos usados.

Borra neutra do re-refino de óleos usados.

(C,T)

(T)

88

Page 81: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

K001Lodos de sedimentos de fundo do tratamento de águas residuárias de processos de

preservação de madeira que utilizam creosoto e/ou pentaclorofenol.

K002 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmentos laranja e amarelo de cromo.

K003 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento laranja de molibdato.

K004 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento amarelo de zinco.

K005 Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento verde de cromo.

K006Lodo de tratamento de águas residuárias de produção de pigmento verde de óxido de cromo

(anidro e hidratado)

K007 Lodo de tratamento de águas residuárias de pigmento azul de ferro.

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

K008 Resíduos de fornos da produção de pigmento verde de óxido de cromo.

K009 Resíduos de fundo de destilação da produção de acetaldeído a partir do etileno.

K010 Frações de destilação da produção de acetaldeído a partir do etileno.

K011 Corrente de fundo proveniente do “stripper” de resíduos líquidos na produção de acrilonitrila.

K013 Saída de fundo da coluna de acetonitrila da produção de acrilonitrila.

K014 Resíduo de fundo da coluna de purificação de acetonitrila da produção de acrilonitrila.

K015 Resíduo de fundo de coluna de destiação de cloreto de benzila.

K016 Fração pesada ou resíduos de destilação da produção de tetracloreto de carbono.

K017 Resíduo de fundo de coluna de purificação na produção de epicloridrina.

K018 Resíduo de fração pesada de coluna de fracionamento da produção de cloreto de etila.

K019 Fração pesada de destilação de dicloroetileno da produção dessa substância.

K020 Fração pesada de destilação de cloreto de vinila da produção de monômero de cloreto de vinila.

K021 Resíduo de catalisador aquoso de antimônio exaurido da produção de fluorometano.

K022 Resíduo de fundo de destilação com alcatrões de produção de fenol/acetona a partir de cumeno.

K023 Resíduos leves de destilação da produção de anidro ftálico a partir do naftaleno.

K024 Resíduo de fundo de destilação da produção de anidro ftálico a partir do naftaleno.

K025 Resíduo de fundo de destilação da produção de nitrobenzeno pela nitração do benzeno.

K026 Resíduo de fundo de extrator da produção de metiletilpiridinas.

K027 Resíduos de destilação e centrifugação da produção de tolueno diisocianato.

K028 Catalisador exausto do reator de hidrocloração da produção de 1,1,1 - tricloroetano.

K029 Resíduo do extrator a vapor da produção de 1,1,1 - tricloroetano.

K030Resíduo de fundo de coluna ou fração pesada da produção combinada de tricloroetileno e

percloroetileno.

K083 Fundo de destilação da produção de anilina.

K085 Fundos de coluna de destilação ou fracionamento da produção de clorobenzenos.

K093 Resíduos leves de destilação da produção de anidro ftálico a partir do ortoxileno.

K094 Resíduos de fundo de destilação de anidrido a partir do ortoxileno.

K095 Resíduos de fundo de destilação da produção de 1,1,1 - tricloroetano.

K096 Fundos de coluna de destilação da fração pesada da produção de 1,1,1 - tricloroetano.

K102 Resíduos de processo na extração de anilina durante a sua produção.

K103 Águas resíduárias combinadas geradas na produção de nitrobenzeno/anilina.

K104 Efluente aquoso da limpeza do reator de produto na produção em bateladas de clorobenzeno

K105 Águas de lavagem da produção de clorobenzeno

K031 Subprodutos na forma de sais gerados na produção de MSMA e ácido cacodílico.

K032 Lodo de estação de tratamento de águas residuárias da produção de clordano.

K033Águas residuárias e água do lavdor de gases de cloração do ciclopentadieno da produção de

clordano.

K034 Resíduos sólidos da filtração de hexaclorociclopentadieno da produção de clordano.

K035 Lodos do tratamento das águas residuárias geradas na produção de creosoto.

K036Resíduos do fundo do processo de recuperação do toluneo por destilação da produção de

dissulfoton.

K037 Lodos do tratamento das águas residuárias da produção de dissulfoton.

K038 Águas residuárias de lavagem e extração da produção de “phorate”.

K039 Resíduos de torta da filtração de ácido dietilfosforoditióico da produção de “phorate”.

K040 Lodo do tratamento das águas residuárias da produção de “phorate”.

K041 Lodo do tratamento das águas residuárias da produção de toxafeno.

K042 Frações pesadas ou resíduos de destilação do tetraclorobenzeno da produção de 2,4,5 - T

K043 Resíduo de 2,6 - diclorofenol da produção de 2,4 - D

K097 Descarga do extrator a vácuo do clorados de clordano feita durante a sua produção.

K098 Águas residuárias do processo, sem tratamento, da produção de toxafeno.

(T)

(T)

(T)

(R,T)

(R,T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(R,T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

(T)

K099 Águas residuárias, sem tratamento, da produção de 2,4-D (T)

K044 Lodos de tratamento de águas residuárias da manufatura e processamentos de explosivos (R)

K045 Carvão gasto no tratamento das águas residuárias , que contém explosivos. (R)

K046Lodos de tratamento de águas residuárias da manufatura, formulação e operações de manuseio de

compostos iniciadores à base de chumbo.(T)

89

Page 82: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

K047 Água rosa/vermelha das operações de TNT. (R)

K048 Sobrenadante de separadores tipo DAF, nas indústrias de refino de petróleo. (T)

K049 Sólidos da emulsão de óleo residual da indústria de refinação de petróleo. (T)

K050 Lodo da limpeza dos tubos dos trocadores de calor da indústria de refinação de petróleo. (T)

K051 Lodos dos separadores de óleo de industrias de refino de petróleo. (T)

K052 Resíduos que contém chumbo de fundo de tanque da indústria de refinação de petróleo. (T)

K061Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de gases da produção de aço primário em

fornos elétricos.(T)

K062 Banho de decapagem exaurido das operações de acabamento de aço. (C,T)

K092 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão da produção de ferro - manganês. (T)

K209 Poeira do sistema de controle de emissão de gases nos fonos Cubilot na fundição de ferro. (T)

K090 Poeira do “equipamento” de controle de emissão ou lodo da produção de ferrocromosilício. (T)

K091 Poeira do “equipamento” de controle de emissão ou lodo da produção de ferrocromo. (T)

K064 Lodos e lamas do espessamento do “blow down” ácido na produção de cobre primário. (T)

K065Sólidos contidos em reservatórios de sistemas de tratamento de emissões de fundição

de chumbo primário ou retirados destes reservatórios.(T)

K066Lodos de tratamento de águas residuárias ou do “blow down” ácido na produção de zinco

primário.(T)

K067 Lodos ou lamas calcários de anodos eletrolíticos da produção de zinco primário. (T)

K068 Resíduo da unidade cádmio (óxido de ferro) na produção de zinco primário. (T)

K069 Lodo ou poeira do sistema de controle de emissão de gases da fusão de chumbo secundário. (T)

K100Solução residual da lavagem ácida do lodo ou poeira do sistema de controle de

emissão de gases da fusão de chumbo secundário.(T)

K071Lama da estação de tratamento dos efluentes do processo de produção de cloro

em célula de mercúrio.(T)

K073Resíduos de hidrocarbonetos clorados da etapa de purificação do processo de células de

diafragma usando anodos de grafita na produção de cloro.(T)

90

Page 83: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

ANEXO 3 - CÓDIGOS PARA TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO,

TRATAMENTO, REUTILIZAÇÃO, RECICLAGEM E DISPOSIÇÃO FINAL.

CÓDIGO ARMAZENAMENTO CÓDIGO ARMAZENAMENTO

tambor em piso impermeável, área coberta Z04 S04 tanque com bacia de contenção

tambor em piso impermeável, área descoberta Z14 S14 tanque sem bacia de contenção

tambor em solo, área coberta Z05 S05 bombona em piso impermeável, área coberta

tambor em solo, área descoberta Z15 S15 bombona em piso impermeável, área descoberta

a granel em piso impermeável, área coberta Z25 S25 bombona em solo, área coberta

a granel em piso impermeável, área descoberta Z35 S35 bombona em solo, área descoberta

a granel em solo, área coberta Z09 S09 lagoa com impermeabilização

a granel em solo, área descoberta Z19 S19 lagoa sem impermeabilização

caçamba com cobertura Z08 S08 outros sistemas (especificar)

Z01 S01

Z11 S11

Z21 S21

Z31 S31

Z02 S02

Z12 S12

Z22 S22

Z32 S32

Z03 S03

Z13 S13 caçamba sem cobertura

REUTILIZAÇÃO/RECICLAGEM/RECUPERAÇÃO DISPOSIÇÃO FINAL

R01 Utilização em forno industrial (exceto em fornos de cimento) B01 Infiltração no solo

R02 Utilização em caldeira B02 Aterro Municipal

R03 Coprocessamento em fornos de cimento B03 Aterro Industrial Próprio

R04 Formulação de “blend” de resíduos B04 Aterro Industrial Terceiros

R05 Utilização em formulação de micronutrientes B05 Lixão Municipal

R06 Incorporação em solo agrícola B06 Lixão Particular

R07 Fertirrigação B20 Rede de Esgoto

Ração animal B30 Outras (especificar)

R09 Reprocessamento de solventes

R10 Re-refino de óleo

R11 Reprocessamento de óleo

R12 Sucateiros intermediários

R13 Reutilização/reciclagem/recuperação internas

R99 Outras formas de reutilização/reciclagem/recuperação

(Especificar)

R11 Reprocessamento de óleo

R12 Sucateiros intermediários

R13 Reutilização/reciclagem/recuperação internas

R99 Outras formas de reutilização/reciclagem/recuperação

(Especificar)

CÓDIGO ESTADO FÍSICO DE RESÍDUOS

S Sólido

P Pastoso ou semi-solido

L Líquido

G Gasoso

R08

91

Page 84: Inventário Resíduos Sólidos Industriais PB 2004

Projeto Gráfico:

José Wilker Tarradt Araújo

José Willihelm Tarradt Araújo

Gráfica Santa Marta

Impressão:

Flávio César Lucena Lira

Acompanhamento:

Inventário de Resíduos

Sólidos Industriais do

Estado da Paraíba