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INVESTIMENTO PÚBLICO MUNICIPAL À LUZ DA MELHORIA DA QUALIDADE DA DESPESA

SUMÁRIO

Introdução1

Tendência do investimento público2

Retorno do investimento público3

Eficiência do investimento público4

Pressupostos para a melhoria da qualidade do investimento público5

Descentralização administrativaB

Considerações finais2

Qualidade do Investimento PúblicoA

Os desafios da descentralização do investimento público1

QUALIDADEDOIPINVESTIMENTOPÚBLICOMUNICIPALÀLUZDAMELHORIADAQUALIDADEDADESPESA

• A melhoria da qualidade da despesa pública passa pela adopção de um conjunto de procedimentos deprogramação e de execução da despesa prevista no Orçamento Geral do Estado, no estrito cumprimento dosnormativos legais.

• O Investimento Público é um dos vectores para o desenvolvimento harmonioso e inclusivo do país.

INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

PARÂMETROS FUNDAMENTAIS DO PROGRAMA DE INVESTIMENTOS PÚBLICOSc

PIPAO SERVIÇO

DA POPULAÇÃO

Desenvolvimento em geral

Crescimento

Diversificação Económica

Emprego e qualidade de vida

TENDÊNCIA DO INVESTIMENTO PÚBLICOc

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Económicos Infraestruturas Institucionais Sociais

TENDÊNCIA DO INVESTIMENTO PÚBLICO

FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO COMO% DO PIB REALc

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

14,00%

16,00%

18,00%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Angola África do Sul Brasil Colômbia Lituânia MÉDIA

RETORNO DO INVESTIMENTO PÚBLICOc

QUAL TEM SIDO O RETORNO DO INVESTIMENTO?

O QUE SE REVERTEU EM PATRIMÓNIO PARA O ESTADO?

O QUE FOI CONCLUÍDO?

17%

• O Investimento Público tem como grandes objectivos o desenvolvimento em geral, o emprego e a qualidade devida, o crescimento, e a diversificação económica.

Nem todo Investimento Público tem sido suficientemente capaz de provocar

crescimento

INEFICIÊNCIAS NO INVESTIMENTO PÚBLICO

PORQUÊ?

Nem todo Investimento Público provoca o aumenta do capital produtivo

Erros de planeamento

Má afectação de recursos

Criação de elefantes brancos

Desperdício

INEFICIÊNCIAS NO INVESTIMENTO PÚBLICO

• Podemos identificar como as principais causas de ineficiências no investimento público:

Má preparação dos projectosA

Critérios de validação de custos e resultados não padronizadosB

Deficiente priorização dos projectosC

Desvios de execuçãoD

Activos e impactos não avaliadosE

Ausência de coordenação sectorialF

Baixa taxa de conclusão de projectosG

Incumprimento da legislaçãoH

ACÇÕES CORRECTIVAS EM DESENVOLVIMENTO

• O MINFIN tem vindo a desenvolver várias acções, visando corrigir as ineficiências do processo de preparaçãode projectos, com destaque para:

Revisão dos procedimentos internos de análise e acompanhamento de projectos;I

Depuração do PIP;II

Avaliação da Carteira Nacional;III

Melhoria das funcionalidades do SIPIP;IV

Realização de acções de formação;V

Realização de visitas de campo aos projectos.VI

Melhoria e cumprimento dos métodos de priorização de projectosVI

EFICIÊNCIA DO INVESTIMENTO PÚBLICOc

• Devemos perceber até que ponto o nosso nível de investimento tem sido ineficiente, através de diversosíndices de desempenho.

EFICIÊNCIA

Medidas de acesso à infraestrutura

Qualidade percebida das infraestruturas

Fronteira de eficiência do IP

Indicador de eficiência

EFICIÊNCIA DO INVESTIMENTO PÚBLICOc

• Devemos perceber até que ponto o nosso nível de investimento tem sido ineficiente, através de diversosíndices de desempenho.

PRIORIZAÇÃO

Volatilidade da alocação sectorial do

investimento

RotatividadePontuação da percepção de corrupção

• As acções desenvolvidas no âmbito do PIP, devem assentar essencialmente em quatro vertentes deabordagem, que irão permitir na prática, aferir do desempenho dos gestores e decisores públicos, quanto àqualidade e valor do investimento público

PRESSUPOSTOS PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DO PIP

Value for Money

Compliance

Affordability

Accountability

• Assim, as soluções para as falhas que determinam as ineficiências do investimento público, podem resumir-senas seguintes:

PRESSUPOSTOS PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DO IP

Formulação Estimativa de

Custos

Alinhamento Estratégico

Análise do

Contexto

PRESSUPOSTOS PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DO IP

• No entanto, todo o esforço enveredado corre o risco de ser invalidado.

TOMADA DE DECISÃO

• Revisão, análise e validação dos pressupostos dos projectos;

• Decisões irreversíveis

MONITORIZAÇÃO

• Monitorização sistemática da execução dos projectos;

• Formulação dos investimentos iniciais;

DESCENTRALIZAÇÃOINVESTIMENTOPÚBLICOMUNICIPALÀLUZDAMELHORIADAQUALIDADEDADESPESA

PREPARAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO PÚBLICOc

PROGRAMA DE INVESTIMENTOS PÚBLICOS

• O processo de elaboração de projectos de Investimento Público obedece as disposições do Decreto Presidencialn.º 31/10, de 12 de Abril, que aprova o Regulamento do Processo de Preparação, Execução e Acompanhamentodo PIP.

CICLO INDIVIDUAL DO PROJECTO

Preparação Negociação Execução Operacionalização Acompanhamento

PREPARAÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO PÚBLICOENTIDADE PROMOTORA MINFIN

Ideia Inicial

FIPAnálise

e Decisão

Dossier do Projecto

Preparação do Projecto

Análise da Elegibilidade

Carteira de Projectos

Declaração Eligibilidade

Revisão

Pedido de InclusãoCarteira Nacional de

Projectos

Verificação Elegibilidade

Revisão

Inclusão naCarteira Nacional de

Projectos

• Ao abrigo do artigo 10º, do Decreto Presidencial nº 31/10, nas fases de programação do Investimento Público,intervêm os seguintes órgãos o Chefe do Executivo;

INSTITUIÇÕES DE GESTÃO DE IP

• Os Departamentos Ministeriais;• Os Governos Provinciais;• Administrações Municipais;• Os Institutos Públicos e Fundos Autónomos;• As Empresas Públicas e de capitais maioritariamente públicos.

• No década 2008 a 2018, cerca de 65% do PIP orçado foi para os Departamentos Ministeriais, 11% para osGovernos Províncias, 6% para as Outras Unidades Orçamentais, e 2% para as Administrações Municipais.

INSTITUIÇÕES DE GESTÃO DE IP

13%

77%

7%

3%

Governos Provinciais Departamentos Ministeriais Outras Unidades Administrações Municipais

OS DESAFIOS DA DESCENTRALIZAÇÃO

DESCONCENTRAÇÃO

DESCENTRALIZAÇÃO

Benguela

Huambo Bié Moxico

Lunda-Sul

Lunda-Norte

Cuanza-Sull

Namibe

Huíla

Cunene Cuando-Cubango

Bengo

Uíge

Malanje

Cabinda

Luanda

Zaire

CuanzaNorte

OS DESAFIOS DA DESCENTRALIZAÇÃO

DESCONCENTRAÇÃO

Instituições do Estado garantem a

sua presença em todas as províncias e Municípios

• Assegura um melhorfuncionamento da administração,facilitando a resolução dos assuntosnas províncias e municípios sem orecurso constante à capital.

• Na desconcentração, o municípionão pode estabelecer políticas ouprogramas.

OS DESAFIOS DA DESCENTRALIZAÇÃO

DESCENTRALIZAÇÃO

• Corresponde à transferência defunções, competências e recursosdos escalões superiores do Estadopara os escalões inferiores.

• Num modelo descentralizado, omunicípio pode orçamentar eexecutar as despesas de acordo comas suas necessidades semautorização prévia.

PLANO INTEGRADO DE INTERVENÇÃO NOS MUNICÍPIOS

• Após definidas as acções a serem desenvolvidas pelos Municípios e sectores de actividade, solicitou-se aprevisão dos recursos necessários para a implementação do PIIM.

Identificação das acções do PIIM que já constavam da proposta de revisão do OGE 2019;

Apuramento dos novos projectos e as respectivas necessidades de recursos;

Ajustamento das necessidades de recursos, em função dos limites de despesas de cada Órgão.

Tendo em consideração política fiscal que o Executivo tem vindo a implementar, a programação orçamental dosprojectos foi feita respeitando, rigorosamente, os limites de despesas previstos na proposta do OGE 2019 Revisto.

OS DESAFIOS DA DESCENTRALIZAÇÃOc

DE QUE MODO A DESCENTRALIZAÇÃO VAI INFLUENCIAR O CRESCIMENTO ECONÓMICO NACIONAL?

PODE SER UM BOM MODELO DE ATENUAÇÃO DE ASSIMETRIAS?

• A descentralização é estratégia de gestão adoptada, como forma de aprimorar a capacidade de execução doEstado e a eficiência e eficácia de suas acções.

• Inclui as populações na equacionação dos seus problemas e busca de propostas de solução

OS DESAFIOS DA DESCENTRALIZAÇÃOc

A DESCENTRALIZAÇÃO É NECESSÁRIA, MAS NÃO BASTA PARA ATENUAR AS ASSIMETRIAS

Sem o devido cuidado pode até acentuá-las!

EFICIÊNCIA EFICÁCIA

OS DESAFIOS DA DESCENTRALIZAÇÃO

• Para que as assimetrias reduzam, e consigamos atingir os objectivos de descentralização, devemos analisar asseguintes condições:

Características da regiãoA

Nível de desenvolvimentoB

Histórico produtivoC

Capacidade técnica dos gestoresD

Potencialidades económicasE

Coordenação sectorialF

Características da populaçãoG

SOLIDEZ

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Regras fiscais

Planeamento Nacional e Sectorial

Coordenação central-Local

Investimento Privado

Responsabilização

Orçamento plurianual

Abrangência do orçamento

Unidade OrçamentalAvaliação e gestão de projectos

Selecção de projectos

Protecção do investimento

Disponibilidade de recursos

Transparência da execução

Interacção MINFIN

Monitoramento dos activos

JUCIENE CRISTIANODIRECTORA NACIONAL DO INVESTIMENTO PÚBLICO

juciene.cristiano@minfin.gov.ao

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