View
122
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
Irmã Vera Ivanise Bombonatto
Irmã Vera Ivanise Bombonatto
Ela nos precede e guia no seguimento radical de
Jesus
ParadigmaMetáfora
TyposÍcone
EspelhoModeloFigura
na vida dos fundadores e na vida dos fundadores e fundadorasfundadoras
Presença de Presença de MariaMaria
no caminho fundacionalno caminho fundacional
na espiritualidade e missão dos na espiritualidade e missão dos religiosos (as)religiosos (as)
... convicção de que a presença de Maria ... convicção de que a presença de Maria tem tem importância fundamental importância fundamental para a para a pessoa pessoa consagrada consagrada e para a e para a consistência, unidade e consistência, unidade e progresso da comunidade religiosa.progresso da comunidade religiosa.
(VC n. 28)(VC n. 28)
Na história da Na história da IgrejaIgreja
Existe uma Existe uma relação, relação, intima e profunda, intima e profunda, entre Maria e a Vida Consagrada, entre Maria e a Vida Consagrada, expressa em diferentes formas, expressa em diferentes formas, linguagens e projetos.linguagens e projetos.
OO amadurecimento amadurecimento desta relação desta relação acontece em sintonia com o árduo acontece em sintonia com o árduo processo de aprofundamento da fé, que processo de aprofundamento da fé, que tem início com a primeiras tem início com a primeiras comunidades cristãs e acompanha o comunidades cristãs e acompanha o processo da teologia.processo da teologia.
A teologia marial da Igreja é antes de tudo uma cristologia. É o olhar centrado em Jesus que obriga a falar de Maria, porque ela é a Mãe de Jesus Cristo Salvador.
Concílio Vaticano IIConcílio Vaticano II
Momento forte desse processo histórico Momento forte desse processo histórico relacionalrelacional
Lumen Gentium Lumen Gentium situa Maria no situa Maria no mistério de Cristo e da Igreja,mistério de Cristo e da Igreja,
““filha predileta do Pai e sacrário do filha predileta do Pai e sacrário do Espírito Santo... Exemplo magnífico Espírito Santo... Exemplo magnífico e modelar de fé e de amor”. e modelar de fé e de amor”.
(LG 52-53)(LG 52-53)
Concílio Vaticano IIConcílio Vaticano II
Lumen Gentium Lumen Gentium reconhece a reconhece a Vida Vida Consagrada Consagrada como particular como particular dom do dom do Espírito à IgrejaEspírito à Igreja
... imita e representa, de maneira mais ... imita e representa, de maneira mais direta, a forma de vida adotada por Jesus,direta, a forma de vida adotada por Jesus,
... faz parte da ... faz parte da vida e santidade da vida e santidade da IgrejaIgreja
(LG 44)(LG 44)
Quais as semelhanças entre Quais as semelhanças entre Maria e a Vida Consagrada Maria e a Vida Consagrada que nos permitem que nos permitem estabelecer um horizonte estabelecer um horizonte comum e considerá-la como comum e considerá-la como referência?referência?
Horizonte de Horizonte de compreensãocompreensão
Como fiel discípula de seu Filho, Maria segue seus passos, até chegar à plena maturidade que lhe permite:
- estar aos pés da cruz,
- acreditar no anúncio da Ressurreição
- permanecer em oração
- receber o Espírito Santo.
Maria, primeira discípula que escutou a Palavra e respondeu: “Faça-se em mim segundo a tua Palavra” (Lc 1,38).
Seguimento de Jesus: Horizonte Seguimento de Jesus: Horizonte cristocêntricocristocêntrico
...tornou-se discípula de seu Filho e
associada a sua missão redentora..
... cresce no caminho de discipulado...
O DAp situa os consagrados (as) entre os discípulos missionário com vocação específica. (nn. 216-224)
No horizonte do seguimento de Jesus, a vida consagrada: - encontra sua razão de ser, entende sua existência, sua mística e sua missão profética“... Caminho de especial
seguimento de Cristo, para dedicar-se a ele de coração indiviso e colocar-se com ele a serviço de Deus e da humanidade”
(VC n. 14 - DAp 216)
Seguimento de Jesus: Horizonte Seguimento de Jesus: Horizonte cristocêntricocristocêntrico
- encontra Maria como aquela que a precede e guia neste caminho processual, dinâmico e comprometido com a causa do Reino.
Não é apenas:Não é apenas:
- aprender e aceitar uma doutrina,- aprender e aceitar uma doutrina,
- ser fiel a determinadas normas,- ser fiel a determinadas normas,
- observar determinadas leis.- observar determinadas leis.
Aspectos, sem dúvida, importantes!Aspectos, sem dúvida, importantes!
SSeguimento de Jesus eguimento de Jesus
eguimento deeguimento deJJ esusesusSS
Superar a visão redutiva, fragmentada e Superar a visão redutiva, fragmentada e estática do seguimento de Jesusestática do seguimento de Jesus
Evitar o perigo do fundamentalismo, do Evitar o perigo do fundamentalismo, do espiritualismo e do devocionismo.espiritualismo e do devocionismo.
É seguir uma pessoa que nos atrai a si É seguir uma pessoa que nos atrai a si
e conquista nosso coração:e conquista nosso coração:
É responder ao chamado de Jesus, É responder ao chamado de Jesus,
o Filho amado do Pai, e colocar-se a caminho, o Filho amado do Pai, e colocar-se a caminho,
seguindo seus passos,seguindo seus passos,
movidos pela força do seu Espírito.movidos pela força do seu Espírito.
JESUS DE NAZARÉJESUS DE NAZARÉ
É entrar na dinâmica processual do discipulado.É entrar na dinâmica processual do discipulado.
Estar com Jesus: permanecer unidos a ele e, com Jesus e como Jesus, fazer experiência de Deus Pai de ternura e misericórdia
Seguimento de Jesus: Horizonte Seguimento de Jesus: Horizonte cristocêntricocristocêntrico
Ser para Jesus: dar continuidadde à missão de Jesus de anunciar o Reino.
Jesus chama e envia: existe uma profunda e íntima relação entre chamado e envio...
Recuperar o significado profundo Recuperar o significado profundo do seguimento, situando-o no do seguimento, situando-o no contexto da pessoa, da vida, da contexto da pessoa, da vida, da práxis e dos ensinamentos de práxis e dos ensinamentos de Jesus.Jesus.
RECORDAR que Deus se RECORDAR que Deus se
revelou em JESUS de revelou em JESUS de
Nazaré!Nazaré!
O SEGUIMENTO DE JESUS tem O SEGUIMENTO DE JESUS tem
duas duas
dimensões significativas:dimensões significativas:
Essa MEMÓRIA nos leva a outras Essa MEMÓRIA nos leva a outras
realidades que não podem ser realidades que não podem ser
esquecidas:esquecidas:- a relação de Jesus com o Pai,a relação de Jesus com o Pai,- o projeto do Reino,o projeto do Reino,- a prática de Jesus,a prática de Jesus,- a relação de Jesus com os pobres.a relação de Jesus com os pobres.
CAMINHAR,CAMINHAR,
o Deus de JESUS CRISTOo Deus de JESUS CRISTO
É o DEUS do CAMINHO!É o DEUS do CAMINHO!
A FÉ CRISTÃ é um A FÉ CRISTÃ é um
CAMINHARCAMINHAR
humildemente com Deus humildemente com Deus
na história, praticando a na história, praticando a
justiça e amando com justiça e amando com
ternura.ternura.
que atualiza a prática de Jesusque atualiza a prática de Jesus
suas atitudes em relação ao Paisuas atitudes em relação ao Pai
e aos irmãos e seu mandato: “Fazei e aos irmãos e seu mandato: “Fazei
isso em memória de mim”.isso em memória de mim”.
Modo concreto de ser fiel a Modo concreto de ser fiel a
Jesus, na solidariedade paraJesus, na solidariedade para
com os pobres, reinventadacom os pobres, reinventada
constantemente em nossas vidas,constantemente em nossas vidas,
pela força do Espírito que age em nós.pela força do Espírito que age em nós.
Jesus venceu a morte, está vivo no meio de Jesus venceu a morte, está vivo no meio de
nós e nos envia a anunciar a boa nova do nós e nos envia a anunciar a boa nova do
Reino, vivendo na esperança sempre Reino, vivendo na esperança sempre
renovada e vivendo gestos de ressurreição renovada e vivendo gestos de ressurreição
até que ela se realize plenamente.até que ela se realize plenamente.
No centro da
consagração não está
mais o ser humano que,
por meio de uma série
de separações,
compromete-se a viver
a aliança com Deus,
mas Deus mesmo que
esvaziando-se vem ao
encontro da
humanidade
= Encarnação-
missão
AT, consagração: separação de pessoas, espaços, objetos do que é profano para um serviço divino = separação-
comunhão..
Consagração: Horizonte teocêntricoConsagração: Horizonte teocêntrico
NT: escolha de uma pessoa para realizar uma missão especial e ser sinal do Transcendente
Jesus, fonte e modelo de consagração: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou... (Lc 4,18)
A sombra do mesmo Espírito que consagrou Jesus, envolveu Maria, a escolhida para ser mãe do Redentor. Ela se oferece em oblação e responder: “Faça-se em mim segundo a tua palavra”.
A consagração de Maria não acontece selada por um rito cúltico, mas na dinâmica da
entrega-aceitação. Ela se torna o tabernáculo de Deus, a arca da nova aliança.
Consagração: Horizonte Consagração: Horizonte teocêntricoteocêntrico
De agora em diante não é mais nos lugares: templo ou monte, mas nas pessoas que Deus habita com sua presença salvífica:
- em Jesus (Jo, 1,14)
- em Maria (Lc 1,35),
- em cada pessoa (1Cor 3,16-17)
- na comunidade (Ef 2,21-22)
- na humanidade necessitada (Mt 25,31-46)
Consagração: Horizonte Consagração: Horizonte teocêntricoteocêntrico
É neste horizonte da consagração que se situa Maria na sua
entrega total a Deus e também a vida consagrada.
A consagração é a realidade por excelência que identifica a vida consagrada. Em resposta ao chamado de Deus, o religioso (a) entrega-se a ele.
Consagração: Horizonte Consagração: Horizonte teocêntricoteocêntrico
“Maria é exemplo sublime de perfeita consagração, pela sua pertença plena e dedicação total a Deus” (VC n. 28).
Deus aceita essa oferta e, por meio da Igreja, o consagra
para ser no mundo, testemunho viva do seu amor e dar continuidade à missão de Jesus.
Consagração: Horizonte Consagração: Horizonte teocêntricoteocêntrico
A consagração não é um ato estático, mas uma realidade dinâmica que vai se concretizando, dia após dia, na
interação e na progressiva conformação a Cristo, o consagrado por excelência.
A vida consagrada pertence à vida e à santidade da Igreja; é, por natureza, eclesial e vocacionada à comunhão.
Os Evangelhos apresentam Maria ligada de modo profunda à Igreja nascente, exercendo sua maternidade espiritual.
Comunhão eclesial: Horizonte Comunhão eclesial: Horizonte pneumatológicopneumatológico
Ponto de encontro entre os dois momentos da história: antes e depois de Cristo..
De um lado, ela sintetiza em si o Antigo Israel; de outro antecipa a realidade da nova criatura, em Cristo Jesus.
Constitui parte integrante do ser e do existir da Igreja; participa de sua vida e missão. É peregrina, com todo o povo de Deus, nos caminhos da História, rumo à Pátria Trinitária.
Maria e a vida consagrada se encontram no mistério da comunhão eclesial, caracterizado pela riqueza da pluralidade e da interculturalidade, expressão da comunhão trinitária.
A dinâmica da comunhão na diversidade convoca a vida consagrada a repensar seu modo de ser e de agir, sua relação com a Igreja e com a sociedade.
Comunhão eclesial: Horizonte Comunhão eclesial: Horizonte pneumatológicopneumatológico
A relação filial com Maria constitui um caminho privilegiado para a ser fiel à vocação e uma ajuda eficaz para progredir nela e vivê-la em plenitude.
(cf. VC n. 28)
Maria, é mãe da Igreja e as palavras: “Eis a tua mãe” (Jo 19,27) assumem uma profundidade particular na vida da pessoa consagrada.
Comunhão eclesial: Horizonte Comunhão eclesial: Horizonte pneumatológicopneumatológico
A partir do horizonte A partir do horizonte trinitário, neste momento de trinitário, neste momento de sua história, quais as lições sua história, quais as lições que a Vida Consagrada que a Vida Consagrada reaprender de Maria?reaprender de Maria?
Maria nos precede e guia Maria nos precede e guia no seguimento radical de no seguimento radical de Jesus Jesus
PALAVRA: PALAVRA: ponto de partida e ponto de partida e
centro de irradiação da centro de irradiação da féfé.
O itinerário de fé de MariaO itinerário de fé de Maria
Essa PALAVRA que existia desde toda a eternidade, se personaliza em seu seio virginal.
O itinerário de fé de Maria se identifica com o caminho de Jesus.
Seu progressivo crescimento na fé se realiza num movimento circular: parte da Trindade, por meio da preexistência de seu Filho; volta à Trindade, na plenitude de sua gloriosa assunção.
Neste itinerário, cada religioso (a) pode ler o seu próprio itinerário, tecido de luzes e de sombras...
aprender a centralidade da Palavra e a dinâmica de encarná-la para anunciá-la do modo credível à humanidade.
11
ADESÃOADESÃOa Deus e ao seu projetoa Deus e ao seu projeto
.
O itinerário de fé de MariaO itinerário de fé de Maria
A anunciação não é um acontecimento isolado, representa a continuidade e o cume das intervenções divinas.
... Acontecimento central, momento em que o céu se une à terra; Deus quer a contribuição de Maria para concretizar seu desígnio de salvação
Na continuidade da tradição de seu povo, Maria acolhe a absoluta novidade de Deus.
Maria revela aos religiosos (as) a importância de aderir não só ao projeto de Deus,
mas ao próprio Deus, na gratuidade e entrega total da própria vida pela causa do reino.
22
PORTA-VOZPORTA-VOZda esperança messiânicada esperança messiânica.
O itinerário de fé de MariaO itinerário de fé de Maria
A fé coloca Maria a caminho, em movimento, dirige-se à casa de sua parenta para servi-la.
Num cântico transbordante de alegria, anuncia a felicidade a todos que, como ela, se deixam surpreender pela boa notícia de Deus.
O Magnificat é expressão da espiritualidade de Maria radicada na grande expectativa de israel.
33
. O Magnificat é o cântico dos pobres que subverte a lógica humana: derruba os poderosos e eleva os humildes, sacia os famintos e despede os ricos sem nada...
... expressa as quatro dimensões da alegria, símbolo dos quatro pontos cardiais e lembra que a alegria messiânica é destinada a todos:
A vida consagrada situa-se na continuidade das expectativas
messiânicas. Os religiosos (as) são porta-voz das esperanças messiânicas.
O Magnificat condensa o espírito, novo e profético com que todo o religioso (a) é chamado (a) a viver...
- alegria de existir: alcançados pelo amor de
Deus;
- alegria messiânica: vinda do Messias;
- alegria do serviço: dedicação ao próximo;
- alegria escatológica: traz para o hoje o
amanhã da promessa.
SILÊNCIOSILÊNCIOfecundo da vida ocultafecundo da vida oculta
.
O itinerário de fé de MariaO itinerário de fé de Maria
O caminho de fé de Maria tem desenvolvimento progressivo vínculado à missão de Jesus.
Jesus nasce no silêncio da noite: noite e silêncio constituem espaço livre para a intervenção divina e forma o enquadramento cósmico para o aconchego da Palavra.
Maternidade de Maria é dom, dignidade e serviço, que se insere na linha do “servo de Javé”.
O silêncio fecundo de Maria ecoa na vida de tantos religiosos (as) que, no anonimato, entregam sua vida para transfigurar rostos desfigurados de irmãos (as).
A vida consagrada torna-se rosto concreto da Trindade na história, para que a humanidade sinta saudades da beleza divina.
44
PARTICIPAÇÃOPARTICIPAÇÃOna missão do filho Jesusna missão do filho Jesus
.
O itinerário de fé de MariaO itinerário de fé de Maria
Maria compreende que é preciso renunciar ao gozo da maternidade corporal para participar da missão do filho.
... É conduzida por ele ao desprendimento total de seu papel de mãe para chegar a ser para Jesus “irmã e irmão, pai e mãe, no cumprimento da vontade de Deus”.
Presença de Maria na vida pública é contemplativa e orante, não é alienada, mas consciente.
Maria convida os religiosos (as) a terem os olhos limpos para ver a Deus e seus desígnios ...
E estar despertos para perceber que Deus nos conduz pelos caminhos da peregrinação da fé iniciados por Maria.
55
COMUNHÃO COMUNHÃO com seu filho na paixão, com seu filho na paixão,
morte na cruz e ressurreiçãomorte na cruz e ressurreição.
O itinerário de fé de MariaO itinerário de fé de Maria
O sim da fé de Maria na anunciação chega à última estação de sua maternidade messiânica na cruz e culmina na maternidade espiritual de todos os redimidos.Ela sofre o total esvaziamento junto à cruz, como o de Jesus. Seu coração não é só o que se compadece, mas é transpassado pela lança...
Como Maria, os religiosos (as) são chamados a participar do caminho de Jesus,
Maria visibiliza, junto ao seu filho crucificado, a mais profunda quenosis da história humana.
... que passa pela morte, mas não permanece nela. Com sua existência testemunham a vitória da vida.
66
PRESENÇAPRESENÇAorante na Igreja orante na Igreja
nascentenascente.
O itinerário de fé de MariaO itinerário de fé de Maria
Maria não conclui sua peregrinação de fé no Calvário ou na experiência mística da Ressurreição.
O NT a apresenta em oração, na comunidade, a espera do Espírito, do qual ela foi plena desde a anunciação.
A presença luminosa e fecunda de Maria no Cenáculo revela um traço maternal de Deus. Sua fé heróica precede o testemunhos dos apóstolos.
Perseverar em oração é o convite de Maria a todos os religiosos (as).
Eles são chamados a ser presença orante de Jesus, em meio a humanidade ferida e em busca de Deus.
77
Que desafios a figura de Que desafios a figura de Maria de Nazaré coloca Maria de Nazaré coloca para a Vida Consagrada, para a Vida Consagrada, hoje?hoje?
Desafios Desafios
A relação a Maria não é A relação a Maria não é elemento secundário e elemento secundário e opcional.opcional.
É parte integrante da fé cristã e, em muitos casos, da intuição carismática dos fundadores (as)
Aproximar-se de Maria é colocar-se no “lugar” privilegiado para conhecer o mistério de Cristo, acolhê-lo e vivê-lo em plenitude.
Viver com radicalidade a mística-profética, no seguimento radical de Jesus:
DesafiosDesafios
... resituá-lo no contexto de sua vida, de seus ensinamentos, de sua práxis profética, de sua morte na cruz e de sua ressurreição, como fez Maria.
Assumir a lógica e o espírito do Magnificat:
DesafiosDesafios
viver a alegria de saber-se escolhida e amada por Deus, colocar-se a serviço do Reino, com particular atenção às atuais pobrezas, nas novas periferias e novas fronteiras de cultura digital.
Cuidar, com ternura de mãe, da obra da criação,
DesafiosDesafios
que geme e sofre as dores de parto a espera da redenção (cf. Rm 8,22) e, na fecundidade do Espírito, gerar o Cristo cósmico, até que ele seja tudo em todos (cf. Cl 3,11).
Viver a comunhão na pluralidade:
DesafiosDesafios
respeitar o diferente, ter uma identidade forte e dinâmica, capaz de um diálogo sadio e fecundo, como fez Maria, na anunciação.
DesafiosDesafios
Repensar a teologia da missão:
superar a visão redutiva identificada como as obras apostólicas; a missão é a nossa vida, coloca à serviço e à disposição do projeto de Deus, como fez Maria.
DesafiosDesafios
Repensar o papel da mulher na vida da comunidade cristã:
a presença de Maria foi marcante na Igreja nascente. Hoje também a presença de tantas mulheres anônimas continua sendo marcante, na família, na Igreja e na sociedade.
Maria percorreu seu caminho de discipulado, com Maria percorreu seu caminho de discipulado, com
singular fidelidade e identificação com seu filho singular fidelidade e identificação com seu filho
Jesus.Jesus.
CONCLUSÃOCONCLUSÃO
Possuída pela Trindade, ela caminhou desde a Possuída pela Trindade, ela caminhou desde a
alegria de ser plena de graça, passando pela alegria de ser plena de graça, passando pela
obscuridade até a felicidade de quem não tem obscuridade até a felicidade de quem não tem
outra aspiração do que colaborar com os outra aspiração do que colaborar com os
desígnios do Pai.desígnios do Pai.
CONCLUSÃOCONCLUSÃO
Ela está presente no coração dos religiosos (as) Ela está presente no coração dos religiosos (as)
como luzeiro da aurora, na luminosidade da fé, como luzeiro da aurora, na luminosidade da fé,
que revela a glória antecipada da ressurreição.que revela a glória antecipada da ressurreição.
Maria ensina os consagrados a tornarem Maria ensina os consagrados a tornarem
visível as maravilhas que a Trindade realizas visível as maravilhas que a Trindade realizas
na história humana, com o testemunho na história humana, com o testemunho
eloqüente de uma existência transfigurada.eloqüente de uma existência transfigurada.
CONCLUSÃOCONCLUSÃO
A Vida Consagrada contempla Maria como A Vida Consagrada contempla Maria como
modelo sublime:modelo sublime:
- de - de consagração ao Pai,consagração ao Pai,
- de - de união com o Filho eunião com o Filho e
- de - de docilidade ao Espírito,docilidade ao Espírito,
na certeza de que aderir “ao gênero de vida na certeza de que aderir “ao gênero de vida
virginal e pobre” de Cristo significa assumir virginal e pobre” de Cristo significa assumir
também o gênero de vida de Maria também o gênero de vida de Maria (Vc n. 28).(Vc n. 28).
Recommended