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Jesuítas = catequizar, propagar a fé e divulgar a cultura européia
período heróico (1549-70) = troca de cultura
período de consolidação (1570-1759) = modelo tradicional, processo de ensino centralizado no professor.
Educação feminina limitava-se as boas maneiras e afazeres domésticos.
Os professores que não seguiam os planos de estudos poderiam ser expulsos.
Studia inferiora: Letras humanas (grau médio), 3 anos. Gramática, humanidades e retórica baseado na literatura clássica greco-latina.
Filosofia e ciências (artes), 3 anos. Formar o filósofo através da lógica, introdução às ciências, cosmologia, psicologia, física, metafísica e filosofia moral.
Studia superiora -Teologia e ciências sagradas, com duração de quatro anos; formação dos padres
Didática = repetição de exercícios, facilitar a memorização
rígida disciplina, internato para garantir proteção e vigilância. Controle na admissão dos alunos.
1759 = expulsão dos jesuítas, extinto 18 estabelecimentos de ensino secundário e 25 escolas de ler e escrever.
Criação das aulas régias em latim, grego, retórica e filosofia.
As aulas régias não possuíam organização curricular, eram autônomas e isoladas, não pertenciam a nenhuma escola.
professores mal remunerados, vitalícios e improvisados formavam o magistério.
chegada da Família Real (1808); Abertura dos portos; Instalação da imprensa, museu,
biblioteca e academias; No Rio de Janeiro: criação da
academia Militar da Marinha (1808);
Cursos de Anatomia e Cirurgia (1808);
Academia Real Militar (1810);Laboratório de Química (1812);Curso de Agricultura (1814);Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios (1816);
jornais = A gazeta do Rio de Janeiro e A Idade do Ouro no Brasil/Bahia
Na Bahia: Curso de Cirurgia (1808);
Cadeira de Economia (1808); Curso de Agricultura (1812); Curso de Química (1817); Curso de Desenho Técnico (1817) Ensino superior = cursos e escolas isoladas.
Ensino secundário ministrado por professores particulares, aulas avulsas.
1837- fundação do Colégio D. Pedro II, confere grau de bacharel para acesso a universidade.
1835- Escola Normal em Niterói 1836- Bahia
1845- Ceará; 1846- São Paulo; A escola Normal era oferecida aos rapazes e após 30 anos a escola de São Paulo permite o ingresso de meninas. A escola normal não permitia acesso a Universidade.
1860 a 1890 – surgem os colégios católicos, idéias liberais.
1870- São Paulo, colégio Mackenzie ideário Americano, Protestante
1885- Colégio Americano de Porto Alegre, Protestante.
Abolição da escravatura em 1888;
Proclamação da república, 1889;
Figura do preceptor ensinando as primeiras letras em casa.
Método Lancaster, figura do monitor, onde o mesmo recebe orientação e repassa para grupos de até 10 alunos, não garantindo o atendimento do ensino primário.
A escolha dos professores atendia a três critérios: maioridade, moralidade e capacidade.
O ensino enfatizava as humanidades, que consistia no ensino de latim, retórica, filosofia, geometria, Francês e comércio.
1834- Ato Institucional = instituiu a divisão das competências, a coroa com o ensino superior e as províncias com o ensino primário e secundário.
15% das crianças em idade escolar estavam na escola.
1891- Reforma Benjamin Constant, positivista, estabelecia a liberdade, a laicidade e a gratuidade da escola primária, meia efetivação.
1911 -Rivadávia Corrêa, propunha total liberdade para os estabelecimentos escolares
1925 – Rocha Vaz, acordo entre Governo Federal e Estados para o desenvolvimento da educação primária
19/04/1879 - Reforma Leôncio de Carvalho = normas para o primário, secundário e superior. Liberdade de ensino, de freqüência e credo. Fim da proibição da matrícula de escravos.
Entusiasmo pela educação = problema da educação resolvida com a ampliação do número de escolas
Otimismo pedagógico = preconizava a qualidade do ensino, garantir matrícula com qualidade.
1920 – 75% da população analfabeta.
ligada as igrejas e oligarquias; disciplina rígida, competição,
individual ou coletiva; pensamento do filósofo
alemão Johann Frienrich; método expositivo das aulas,
através da preparação, apresentação, associação, generalização e aplicação.
educação de base científica; dicotomia entre educação e
instrução; adaptação do ensino ao nível
psicológico das crianças; co-educação, criatividade; produção de textos críticos; contato com a natureza.
estudos de John Dewey; método ativo de ensino e
aprendizagem; liberdade e interesse da
criança; trabalho em equipe; aluno como centro do processo
de ensino e aprendizagem; Anísio Teixeira, Fernando de
Azevedo e Lourenço Filho.
1934 – Constituição = retoma o ensino religioso nas escolas;
ensino primário obrigatório e gratuito;
recursos destinados a educação 10% para a União e 20% para os estados.
Universidade de São Paulo
ensino secundário = formação geral, duração de 7 anos, dividido em fundamental e complementar.
Manifesto dos Pioneiros = propunha ensino público, obrigatório, gratuito e laico. Adaptar os currículos aos interesses dos alunos, privilegiando a descoberta. Formação universitária para os professores.
educação x retrocesso; ênfase escolas particulares; ensino secundário – ensino
técnico profissional. 1942 – SENAI (Serviço Nacional
de Aprendizagem industrial) 1946 – SENAC (Serviço Nacional
de Aprendizagem Comercial)
1946 – regulamentação do ensino primário (primeira após 1827) e Normal;
Ensino primário = 7 a 12 anos (fundamental) e jovens e adultos (supletivo).
Preocupa-se com todos os níveis de educação;
Ensino técnico equivalente ao ensino profissionalizante;
educação nas escolas públicas e também livre a iniciativa privada;
ensino religioso obrigatório para as escolas e facultativo para os alunos.
educação pré-primária, ensino primário, ensino médio (ginasial e colegial) e ensino superior.
currículos com disciplinas obrigatórias, admite variedade de acordo com a região e os estabelecimentos de ensino
CEEA – Campanha Nacional de Adolescentes e Adultos, campanha de alfabetização em massa – 1947 a 1963.
MEB – Movimento de educação de Base, atuação da sociedade, liderança sindical, mobilização dos trabalhadores rurais, juventude estudantil.
Corrente progressista precupada com a população. Através de teatro de rua, música popular, cordéis, festivais de filmes, jornais populares, artes plásticas – ações de alfabetização.
PNAD – Programa Nacional de Alfabetização, mobilizar a participação e a cooperação de diversos setores para alfa. Paulo Freire – educação libertária.
Extinção: 1. CPCs - Centros Populares de Cultura;
2. MCPs – Movimento de Cultura Popular;
3. ISEB – Instituto Superior de Estudos Brasileiros, centro de reflexão de cultura brasileira;
Entre 1964 a 1968, acordo entre o MEC e a USAID (Agência Norte Americana para o Desenvolvimento Internacional) cooperação econômico-financeira para a organização e desenvolvimento do sistema educacional incluindo o currículo.
Mobral 5.6379 - 15/12/1967 – propunha a alfabetização funcional com recursos da União ocupou a lacuna deixada pela extinção das ações populares.
“conduzir a pessoa humana a adquirir técnicas de leituras, escrita e cálculo como meio de integrá-la a sua comunidade, permitindo melhores condições de vida”.
Lei 5.540 – reforma universitária = propunha cursos de curta duração (2 anos), licenciatura (4 anos) e pós-graduação com duração de 2 a 4 anos. Implantação dos cursos básicos, sistema de créditos
A Lei 5692/71 surgiu impregnada de uma tendência pragmática, objetivando a extensão do Ensino Primário de quatro para oito anos e unindo-o ao Ensino Ginasial, formando assim, o 1º GRAU.
Obrigatoriedade de escolaridade de 1º grau para todas as crianças de 7 a 14 anos.
O acesso ao curso ginasial, que tinha 4 séries, dava-se por meio de concurso, e não era para
Recupera o conceito de educação como direito público subjetivo, abandonado desde a década de 1930, e fecha o círculo com relação ao direito à Educação e à obrigatoriedade escolar na legislação educacional brasileira. A versão final aprovada em final de 1987 determina, em seu artigo 212:
1º. O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
2º. O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente
A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação reflete as contradições da política educacional brasileira. A educação passa a ser defendida como dever da família e do Estado, fundamentada na liberdade e na solidariedade humana, tendo como meta o livre desenvolvimento do educando, preparando-o para a cidadania e qualificando-o para o trabalho.
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