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jornal 2008/09
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O GATO JUBAS
Era uma vez um gato chamado Jubas. Ele era um gato muito especial devido à sua magnifica juba. Quando os outros gatos
o viam, soltava-se um sorriso de uma ponta à outra, porque ficavam muito contentes de o ver. Este gato era muito especial
porque era o único com juba de leão. Quando ele era pequeno parecia um leão bebé. Era maior e mais forte do que os
outros gatinhos, por isso tinham medo de brincar com ele. Um dia, veio um cão e assustou todos os gatos, os bebés tam-
bém, mas o Jubas foi muito corajoso e deu uma valente dentada ao cão para defender os outros gatos.
Desde então, o Jubas ficou muito conhecido. Todos o admiravam e queriam brincar com ele. O chefe dos gatos declarou o
―Dia do Jubas‖. Nesse dia, todos os gatos punham jubas de penas, flores e pêlo de ovelha. O Jubas ficou muito feliz por-
que nessa altura havia mais gatos como ele.
Filipe Rodrigues nº 11 6º 6ª
Eu nunca vos dei-
xarei mal, amigos!
Eu sou muito
bem disposto!
Notícias & Companhia & Educação Especial:
Editorial
Coordenação: Prof. Filipa Beaumont
Participação: Professores: Paulo Serra, Maria José Barros, Carina Quental, Ana Isabel Quintas, Maria Luís, Graça Pinto,
Clara Castanheira, Pedro Mota, Lurdes Silva, Paula Porfírio Silva. Funcionária: Paula Carvalho.
Alunos: Guilherme, Magda Nogueira, Ana Raquel, Filipe Rodrigues, Bruno Albuquerque, Marcela, Vitor Santos, Adriano Pereira,
Andreia Chen, Ekaterina, Sergueivna, Armanda, Carina.
Clubes: Jardinagem, Eco-Escolas, Teatro.
Reprografia: Paula Marcelino.
Agrupamento de ESCOLAS D. FRANCISCO MANUEL DE MELO, Biblioteca Escolar /Centro de Recursos
Março 2009 Jornal Notícias & Companhia PÁSCOA
Problema da Matemática: Com uma ampulheta de 7 minutos e outra de 11 minutos,
qual é o método mais rápido para controlar a cozedura de um ovo, que deve demo-
rar 15 minutos?
A solução vem na próxima edição do nosso Jornal!
Campeonato — ‖Jogo do 24‖
Vencedores
5º Ano Turma 2 — Natália Nunes
6º Ano Turma 3 — Kaiting Liu
7º Ano Turma C — Luís Frois
Notícias & Companhia
Vamos receber esta Páscoa com muita
Amizade!
Poema de
Amizade
A Amizade torna os far-
dos mais leves,
Porque os divide pelo
meio.
A Amizade intensifica as
alegrias,
Elevando ao quadrado,
Na matemática do cora-
ção.
A Amizade esvazia o
sofrimento,
Porque a simples lem-
brança
Do amigo acalma
Como o pó de talco na
ferida.
A Amizade ameniza as
tarefas difíceis
Porque não as realiza-
mos sozinhos.
São dois cérebros a
pensar,
E quatro
braços a
agir.
A Amizade diminui dis-
tâncias,
Embora, longe, o amigo
É alguém perto de nós.
A Amizade esbanja con-
fidências redentoras,
Problemas, partilhando
percalços,
Felicidade repartida,
Aventura acrescida.
A Amizade coloca a
música e poesia
Na lealdade do quotidia-
no,
A Amizade é a doce
canção da vida
E a poesia da eternida-
de.
A Amizade é a outra
metade de nós,
O lado claro e melhor,
Sempre que encontra-
mos um amigo,
Encontramos um pouco
mais de nós mesmos,
O amigo revê, desvenda,
comporta…
Rasmitália 5ª 2ª
7 a 13 de Março
Visitas diárias à
BE dos alunos do
4ºano: O que
podes fazer na
BE?
Caixinha Mágica da
Leitura
Exposição
Um Autor vem à
Escola: Augusto
Carlos
Entrevista
Feira do Livro
Ida ao Teatro com
o Grupo de Teatro
da BE
Leitura de poemas
& outros textos
Dramatização de
um conto, por Pau-
lo Firmino — 5º 4ª
Se eu fosse um
Livro...
Nesta Edição:
Aniversário da
nossa Escola
2/
3
Esta Páscoa
O Projecto Indie
4/
6
Semana da Leitu-
ra
7/
15
Concursos de
Leitura
16/
18
Dia dos Namora-
dos
19
Liberdade & Víti-
mas do Holocaus-
to & Internet
20/
25
Museu de Macau
& Língua Materna
Pâques & Easter
26/
28
29
E tu? Também
foste um bom lei-
tor?
Consulta as páginas:
Semana da Leitura
Concurso de Leitu-
ra: 1º ciclo, 2º ciclo
e 3º ciclo CNL
Entrevista ao Autor
Augusto Carlos
Quem foi o melhor
leitor neste 2º
período lectivo?
O que podes ler
durante estas
férias!
Viva a Leitura! Semana da Leitura 2009 na BE/
CRE
Agrupamento de Escolas
D. Francisco Manuel de Melo
Março de 2009
Edição da Páscoa
Animação &
Teatro
30/
31
Os teus textos 32/
33
Eco-Escolas 34/
35
Ed. Especial 36
É mesmo uma data especial e
para quem não sabe é o dia do
Aniversário da Nossa Escola!
Mais um ano a acrescentar…
Na nossa BE, celebrou-se com
este pequeno painel, mas sou-
bemos que decorreu na Biblio-
teca Nacional, no Brasil, uma
Exposição sobre o nosso
patrono! D. Francisco Manuel
de Melo uma vida entre as
armas e as letras/ Exposição
de livros da Divisão de Obras
Raras da Fundação Biblioteca
Nacional (Brasil). Entre 19 de
Dezembro de 2008-30 de
Janeiro de 2009. ―…D. Fran-
cisco Manuel de Melo, erudito
português e escritor polido,
viveu numa época de mudan-
ças, em que Portugal resgatou
sua independência, libertando-
se do domínio espanhol. Teste-
munha ocular da história e
militar de carreira, depois de
participar de várias campa-
nhas navais e terrestres e de
batalhas a serviço do reino de
Castela, retornou à sua pátria,
aderindo ao movimento de
libertação. Foi feito prisionei-
ro parte significativa da sua
vida, chegando a cumprir pena
de degredo no Brasil, quando
escreveu algumas das suas
melhores obras. Consta que o
verdadeiro motivo da sua pri-
são foi um encontro que teve
com o rei de Portugal (o duque
de Bragança, recém-coroado)
na casa de uma dama da
nobreza, ―senhora de mui bem fazer‖ (cujo nome a decência manda calar), que era do inte-
resse de ambos. D. Francisco
e o Rei desembainharam as
espadas e lutaram. Parece que
D. Francisco levou vantagem;
pouco tempo depois, foi acusa-
do de um assassinato em cir-
cunstâncias que indicavam um
evidente desagravo da majes-
tade ofendida. D. Francisco
faleceu em 1666, em Lisboa,
na véspera de completar 58
anos. Marcando a passagem
dos 400 anos do seu nascimen-
to e por sugestão de Jaques
Brand, pesquisador da Divisão
de Obras Raras, poeta, jorna-
lista e estudioso de D. Fran-
cisco Manuel de Melo, a Biblio-
teca Nacional Brasileira mos-
tra parte de sua colecção pre-
ciosa, com edições originais do
autor. Segundo Jaques Brand:
―D. Francisco Manuel é um
escritor intrigante, uma per-
sonagem histórica e ao mes-
mo tempo uma testemunha
inteligente e articulada de
seu tempo, marcado pela
União Ibérica e por esse
mosaico de conflitos que cha-
mamos a Guerra dos Trinta
Anos. Ele representa muito
bem a geração de nobres por-
tugueses que fazem carreira
no contexto da Monarquia
Espanhola e que experimentam
o súbito desaparecimento do
terreno político em 1640, com
a Restauração, quando Portu-
gal recupera a soberania. As peripécias de sua vida e a
variedade de seus escritos sem
dúvida fazem de Melo (como
também pode ser chamado) uma
das figuras mais interessantes
das literaturas ibéricas, como
aliás observou Menéndez y
Pelayo. ―
Aniversário da Escola D. Francisco Manuel de Melo
10 Janeiro 2009
Notícias & Companhia Página 2
D. Francisco Manuel de Melo
Visita de Estudo ao Museu de Electricidade :
Edição da Páscoa Página 35
Projecto
Eco – E
scolas
Aqui estão algumas das fotografias dos colegas dentro
do Museu! Estiveram muito atentos!
Aqui estão algumas das fotografias dos Alunos e respectivos Professores!
Eles adoraram a visita!
Foi ESPECTACULAR!
Um dos aspectos inte-ressantes deste Pro-grama onde cada escola passa a pertencer a uma Rede, reside no estímulo ao estabeleci-mento de laços entre
as Eco-Escolas, que se tem tra-duzido na multiplicação de inicia-tivas onde se cruzam experiên-cias e actividades (seminários, reuniões regionais, colóquios, ini-ciativas de autarquias, escolas, etc.). Na internet, foi por outro lado desenvolvido um sistema de lin-king em www.eco-schools.net . Esta mais recente ferramenta disponibilizada pela Fee, preten-de contribuir para uma mais efectiva comunicação entre as diferentes escolas, facilitando o estabelecimento de intercâmbios a nível nacional ou internacional. Pretende-se desta forma contri-buir para o alargamento de hori-zontes dos jovens que participam no Programa.
Para informações actualizadas sobre o Programa consultar: www.abae.pt e o teu Painel Eco – Escolas (Pavilhão A).
― A ideia é todos partici-parmos, activamente, con-tribuindo para uma melho-ria global do ambiente da escola e da comunidade. Podes participar de dife-rentes formas (clubes, trabalhos da turma/grupo, Área Projecto, Conselho Eco – escolas) e contribuir para essa melhoria, mes-mo com pequenos gestos (deitar o lixo no local cer-to, reciclar, utilizares transportes alternativos, etc.)…‖
Conselho Eco - Escolas
O seminário Eco Escolas 2009
decorreu em Seia nos dias, 16, 17
e 18 de Janeiro. O coordenador
do projecto da nossa escola, foi
o professor Vítor Palminha e estive-
ram com ele neste evento os profes-
sores: Pedro, Dulce, António Gual-
dim, Filipa Beaumont, Ana Margarida,
Maria Luís, Carina Quental, Paulo Sá
e Maria José Barros… a nossa escola
esteve representada neste evento e
nele trocamos experiências e sabe-
res para aplicar, de modo a facilitar
e adequar aprendizagens, numa área
que cada vez mais necessita de ser
reforçada em comportamentos rumo
a um futuro mais limpo e saudável.
queremos em primeiro lugar agrade-
cer aos responsáveis e a todos os
envolvidos na logística, pela forma
como nos receberam e planearam o
evento, de modo que os participantes
pudessem manter o interesse nas
actividades propostas, nos painéis e
ainda participarem activamente nos
workshops.
Os painéis escolhidos foram muito
interessantes não só pelo conteúdo,
mas também pelos comunicadores
que estiveram à altura das expecta-
tivas do seminário. Eventos destes
valem sempre a pena!
Jornal Escolar / Pedro Mota
Notícias & Companhia Página 34
1 Informação biográfica, com a
obra referencial de Edgar
Prestage, publicada em
1914;
2 Um original manuscrito de
1653, da Aulla Politica,
que se não foi autografado,
pelo menos, teria circulado
em vida do autor;
3 Primeiras edições, como
exemplares de "Epanaphora
triumphante", que trata da res-
tauração de Pernambuco em
1644, contando a vitória dos por-
tugueses sobre os holandeses, em
tom de elogio;
4 Obras morais, publicadas em
castelhano;
5 Cartas familiares que, segun-
do o próprio autor, foram mais
de 22.600 só nos primeiros seis
anos de ser prisioneiro;
6 A obra mais popular, intitula-
da Carta de Guia de Casados.
Uma de suas passagens mais
curiosas explica a existência de
três tipos de casamentos: o casa-
mento de Deus, o casamento do
Diabo e o casamento da Morte. O
casamento de Deus é o do jovem com a menina, porque podem viver
com alegria. O casamento do Diabo é
o da velha com o jovem, porque vive-
rão em perpétua discórdia. E o
casamento da Morte é o da menina
com o velho – que pode apressar
sua morte, ―ora pelas desconfian-
ças, ora pelas demasias‖ – vale
dizer que D. Francisco morreu sol-
teiro;
7 A Sua visão política e social,
em Apólogos Dialogais, (imagem à
direita, em duas edições) que
traz, por exemplo, um fascinante
diálogo entre quatro moedas,
guardadas na gaveta de um ava-
rento. Cada moeda ―fala‖ de suas
impressões do mundo, da condi-
ção humana, dos efeitos do
dinheiro sobre o carácter e o
comportamento do homem, na
sociedade ibérica do século
XVII; Para Jaques Brand, D.
Francisco viveu ―uma vida entre
as armas e as letras‖, foi uma
espécie de Hemingway seiscen-tista, um homem que esteve no
calor dos combates e nos bas-
tidores das intrigas políticas
das altas esferas, que viveu
amores e ódios, dividido entre
a cultura provinciana de Portu-
gal e o cosmopolitismo caste-
lhano. Em certo sentido, é
possível afirmar também que D.
Francisco Manuel forma um
capítulo português do Siglo de Oro, razão a mais para tornar
o acervo da sua obra um
tesouro de valor inestimável
para todos, que herdamos essa
língua e essa cultura. Outras
obras de e sobre D. Francisco
Manuel de Melo, além dos 24
itens expostos, constam do
acervo da Fundação Biblioteca
Nacional. Rio de Janeiro, 19 de Dezembro de
2008. Ana Virginia Pinheiro
(Adaptado pela Equipa da BE)
A Exposição apresentou D. Francisco Manuel de Melo em 7 pontos
Quando leres esta página, vais
com certeza, ficar a saber
muito mais coisas sobre o nosso
patrono!
Edição da Páscoa Página 3
Edições dos Apólogos Dialogais
O que é a
Páscoa?
A celebra-
ção da Pri-
mavera:
Muito antes
de ser uma
festa cristã, o que se celebra-
va no momento da Páscoa era
o anúncio do fim do Inverno e
a chegada da Primavera.
Para os antigos, festejar
a Primavera, sempre repre-
sentou a imagem da passagem
de um tempo escuro, para um
mundo iluminado cheio de luz,
a vida na natureza era agora
feita do RENASCER…
A palavra Páscoa
vem do hebreu
―pessah‖ e significa
―passagem‖, ―mudança‖,
refere-se ao êxodo, saída do
Egipto de Moisés .
As principais religiões têm cele-
brações importantes por altura
da Primavera.
Para muitas esta estação é um
tempo de renovação e festejo
da Vida.
Vê aqui de que falamos.
Cristãos Páscoa
Ascensão Pentecostes Judeus Pessah (a saída do Egipto com Moisés) Shavuot (festa da Tora e das colheitas) Muçulmanos Ashura (a morte do neto de Mao-mé) Budistas Wesak (nascimento de Buda) Hindus Holl (festival de Krishna) Ram Navami (nascimento de Rama).
Nesta estação do ano, os anti-
gos povos pagãos europeus
homenageavam Ostera, ou
Esther (em inglês, Easter quer
dizer Páscoa, e em alemão é
Oster).
Ostera era a Deusa da Primave-
ra, que segurava um ovo na mão.
A deusa e o ovo eram símbolos
da chegada de uma nova vida.
Ostara equivale, na mitologia
grega, a Perséfone. Na mitolo-
gia romana, era
Ceres. O nome
de menina
Ester também
está relaciona-
do, claro.
Estes antigos povos comemora-
vam a chegada da Primavera
decorando ovos. Mas o costume
de os decorar para dar de pre-
sente na Páscoa surgiu na Ingla-
terra, no século X.
O rei Eduardo I tinha o hábito
de banhar ovos em ouro e ofe-
recê-los aos seus amigos e alia-
dos.
Acreditava-se
que receber
ovos pintados
trazia boa sor-
te, fertilidade,
amor e fortuna.
A oferta de ovos manteve-se
até hoje e de várias formas a
valorizar a Amizade.
Amizade
A amizade é um tesouro
Sem preço,
Um gostar sem
distância,
Valiosa de mais
para ser des-
cartada,
Grande de mais
para ser perdida,
E importante de mais para ser
esquecida.
Noel 5º 7
O que é a Páscoa?
Notícias & Companhia Página 4
Páscoa 2009
A Nau Catrineta
A Nau que navegava no mar com os
seus marinheiros andava à procura de
Portugal. Dizendo que o céu está
espelhado no mar.
- Capitão porque não seguimos pelo
céu?!
- Tendes coragem para fazer tal coisa,
tens coragem de ficar à deriva?
Não há problema capitão eu tratarei de
tudo!
De repente…
-Capitão! Capitão aproxima-se uma tem-
pestade!
-Amarrem-se ao mastro para não caí-
rem marinheiros!
-Sim, senhor! – dizem todos.
Quando deram conta estavam à deriva
no mar. Quando mais tarde estavam
naufragados numa floresta com a Nau
toda partida e rachada cheia de riscos.
-Que fazemos capitão?
-Não sei vamos explorar esta floresta,
talvez tenha mantimentos. Bill ficas a
arranjar a Nau?
-Sim, capitão!
E o capitão agarrou no seu binóculo…
-Vejo terras e areias, mas não são de
Portugal, acho eu…
-Talvez de Espanha ou Inglaterra.
Quando capitão observa tais coisas na
terra desconhecidas o Bill chama-o…
-Capitão já arranjei a Nau!
Voltando ao barco, o capitão ficou pen-
sativo falando em voz baixa:
-Quem seriam eles? Onde é que estáva-
mos?... Que floresta era aquela?
Quando o capitão e sua tripulação che-
gam a Portugal, o capitão decide ir para
casa vendo toda a tripulação abraçando
e cumprimentando a família…
De repente vem a lágrima ao olho. O
capitão tinha perdido a sua família pois
teria sido assassinada em sua ausência.
Jesus e os médicos...
Jesus Cristo, certo dia, cansado
do tédio do Paraíso, resolveu vol-
tar à terra para fazer o bem.
Procurou o melhor lugar para
descer e optou pelo Hospital
Amadora Sintra, onde viu um
médico a trabalhar há muitas
horas e a morrer de cansaço.
Para não atrair as atenções, deci-
diu ir vestido de médico.
Jesus Cristo entrou de bata, pas-
sando pela fila de pacientes no
corredor, até atingir o gabinete
do médico.
Os pacientes viram e comenta-
ram:
- Olha, vai mudar o turno...
Jesus Cristo entrou na sala e
disse ao médico que podia sair,
dado que ele mesmo iria assegu-
rar o serviço.
E, decidido, gritou:
- O PRÓXIMO !
Entrou no gabinete um homem
paraplégico que se deslocava
numa cadeira de rodas.
Jesus Cristo levantou-se, olhou
bem para o homem, e com a palma
da mão direita sobre a sua cabe-
ça disse:
- LEVANTA-TE E ANDA!
O homem levantou-se, andou e
saiu do gabinete empurrando a
cadeira de rodas.
Quando chegou ao corredor, o
paciente seguinte perguntou:
- Que tal é o médico novo?
Ele respondeu:
- Igualzinho aos outros... nem
examina a gente…
*O tabaco é uma planta carnívora que
se alimenta de pulmões.* (aí está uma
maneira de ver o problema e que tem
alguma razão de ser) Coisas que se
ouvem nas aulas!
Os teus TEXTOS:
Edição da Páscoa Página 33
A minha Gruta
A minha gruta não é uma gruta qual-
quer. É uma gruta que me dá prazer
ter, porque lá dentro dela há AMIZA-
DE.
Ela está fechada a cadeado para não
deixar perder nenhuma AMIZADE.
Mas se um dia isso acontecer a gruta
vai apanhar essa AMIZADE e acarinhá-
la.
Para mim a minha gruta é o meu ponto
de encontro, é onde faço AMIGOS, é
onde guardo as AMIZADES.
Na minha gruta só entram AMIGOS de
verdade e do bem. Na minha gruta
entram AMIGOS de todas as raças, de
todas as cores, porque somos todos
deferentes por fora, mas por dentro
somos todos iguais.
A minha gruta é imaginária.
Na minha gruta há de tudo o que preci-
so; e o que preciso é de AMIZADE.
Tiago Pedro Martins, 4º ano EB1
Venteira
A Amizade
A AMIZADE é ter igualdade
para com os outros;
A AMIZADE é o fogo que
arde dentro de nós;
A AMIZADE é uma vida parti-
lhada;
AMIZADE é respeito.
A AMIZADE é abrir o nosso
coração aos outros.
Guilherme, 5º 5ª
A minha Gruta
No outro dia saí da escola e fui ao cam-
po e vi uma gruta. Uma misteriosa gru-
tas que dizem ter aparecido do nada. E
decidi entrar. A gruta era escura. No
final tinha uma grande luz azul e apro-
ximei-me. De repente ouvi uma voz que
disse: ― Que queres desta gruta?‖ E
logo respondi: ― Queria pedir que aju-
dasses todos os meninos bons e que
ajudes os meninos maus a ficarem
bons!‖‖ José João Alves, 4º ano
EB1 Venteira
Página dedicada à AMIZADE “VENTOS DE INCLUSÃO”
E vieram textos tão bonitos da Escola da Venteira! Parabéns aos
meninos do 4º ano! Gostámos muito que visitassem a BE/
CRE na SEMANA da LEITURA!
Notícias & Companhia
Página 32
Votos de Boa Páscoa,
oferece ao teu melhor
amigo(a). Este sorriso.
Podes aproveitá-lo…
como sugestão...pois um
sorriso é uma prenda
muito valiosa!
Boas Férias!
Obrigada!
Colega, lê o nosso jornal, pois estás
a mostrar que te interessas pelo
que se está a passar à tua volta.
Mais ainda, podes ser mais activo
se escreveres mais textos, se con-
tinuares a dar sugestões… Obriga-
do! Participa! O nosso Jornal agra-
dece!
A Páscoa cristã
Para entender o
significado da Pás-
coa cristã, é
necessário recor-
dar que muitas
celebrações anti-
gas foram integradas
nos acontecimentos
relacionados com Cristo.
A festa da Páscoa refe-
re-se à última ceia de
Jesus com os Apóstolos,
a sua prisão, julgamento
e condenação à morte,
seguida da sua crucifi-
xão e ressurreição
(Jesus voltou a viver e
subiu ao céu).
A celebração começa no
Domingo de Ramos
(quando Jesus entra em
Jerusalém e é aclamado
com ramos de palmeira)
e acaba no Domingo de
Páscoa (com a Ressur-
reição de Cristo): é a
chamada Semana Santa.
A data da Páscoa foi
fixada pela Igreja no
ano 325, de modo a
"cair" no domingo mais
próximo da primei-
ra Lua Cheia do
mês lunar que
começa com o
equinócio da Prima-
vera.
Cuidado: isto é complica-
do de entender...
Com esta definição, a
data da Páscoa varia de
ano para ano,
sendo, em
limite, entre
22 de Março
e 25 de Abril,
transforman-
do a Páscoa numa festa
"móvel".
Sabias que a sequência
exacta de datas da Pás-
coa se repete aproxima-
damente a cada 5
milhões de anos do nosso
calendário?
E para os curiosos,
ficam aqui as datas da
Páscoa até 2010:
2005 - 27 de Março
2006 - 16 de Abril
2007 - 08 de Abril
2008 - 23 de Março
2009 - 12 de Abril
0 2010 - 04 de Abril
A Páscoa judaica Em hebraico,
existe a "Pessah", a chamada
"Páscoa Judaica", que começou
a celebrar-se há cerca de 3 mil
anos, quando os hebreus inicia-
ram o "êxodo" (a viagem de
libertação do seu povo, pela
mão de Moisés, depois de
serem escravos do Egipto
durante 400 anos). Comemora-
vam assim a passagem da escra-
vidão para a libertação. A
comemoração inclui (entre
outras coisas) uma refeição,
onde se come o Cordeiro Pascal,
pão sem fermento (o "matzá"),
ervas amargas e muito vinho.
A Páscoa em Portugal É nesta altura em que se limpam muito bem
as casas, se pintam (ou caiam, nas zonas em que isso é habitual) e se
arranjam, pois irá passar o Compasso (a Visita Pascal), que é uma ida
do padre a cada casa para abençoar (e benzer) aquele lar e os que ali
vivem. Tudo isto ligado à Ressurreição de Cristo e à celebração da
Vida. Para além de todas as celebrações e significados da Páscoa, em
Portugal é também uma festa especial dos padrinhos (e madri-
nhas).Tradicionalmente, para além das amêndoas (porque parecem
ovos pequeninos) e dos ovos (símbolo da vida), existe o pão-de-ló e
os folares que se oferecem às crianças (especialmente pelos padri-
nhos). Estes doces também estão em cada casa para receber o Com-
passo. É um sinal de hospitalidade para o padre e os seus acompa-
nhantes (que, para não ficarem embuchados, têm também à disposi-
ção um copinho de licor ou um cálice de vinho do Porto). BE/CRE
Edição da Páscoa Página 5
No âmbito do Projecto Indie
decorreu na nossa escola, no
passado dia 13 de Fevereiro,
uma actividade aberta a toda
a comunidade educativa, para
a qual contamos com a colabo-
ração de professores da esco-
la. Esta iniciativa, patrocinada
pelo British Council, Instituto
Português da Juventude e
Ministério da Educação atra-
vés DGIDC, consiste em acti-
vidades formativas, no âmbito
da escrita criativa, subordina-
da à temática da Inter-
culturalidade e integração,
âmbito do nosso Projecto Edu-
cativo de Agrupamento. O
formador foi Levi Tafari, um
poeta das culturas.
Entre as 10:00h e as 11:30h
decorreu um Sessão Formati-
Projecto Indie/ Levi Tafari a13 de Fevereiro
Notícias & Companhia Página 6
va para alunos. Das 11:40h às
13:00h, outra Sessão exclusiva
para professores. Depois do
almoço, entre as 15:05h e as
15:50h as actividades foram
encerradas com uma
―performance‖, aberta a pro-
fessores, alunos e restantes
convidados.
Embora a língua de trabalho
fosse o Inglês, qualquer pro-
fessor pode participar ( mes-
mo não dominando o idioma),
sendo-lhe atribuído um certi-
ficado de participação, assina-
do pelas entidades proponen-
tes, que não deixou de consis-
tir como prova de envolvimen-
to dos professores nas activi-
dades da Comunidade Educati-
va.
Quem é Levi Tafari?
Levi Tafari nasceu em Liverpool.
Obras: Duboetry (1987), Liverpool Experience (1989) e Rhyme Don't Pay (1998). A maior parte das suas
obras foram apresentadas no Pla-
yhouse Theatre, em Liverpool,
assim como no Teatro em Blac-
kheath Stafford.
Ele trabalha em projectos educa-
cionais de escrita criativa execu-
tando oficinas em escolas, colégios,
universidades, centros da juventu-
de, prisões e Bibliotecas.
Este é um projecto pan-europeu
promovido pelo British Council ten-
do como parceiros em Portugal, o
Ministério da Educação, o Institu-
to Português da Juventude e a
Associação Portuguesa de Profes-
sores de Inglês. Participam cinco
escolas do país, entre elas a nossa
escola.
O seu objectivo principal é promo-
ver a coesão social e elevar os
padrões educativos em escolas
culturalmente inclusivas, de forma
a estabelecer padrões de melhores
práticas para as escolas na Europa.
Através deste processo, e onde
for necessário, alterar o espírito
dos decisores políticos na área da
educação e também dos dirigentes
escolares. Prof. Paula Silva
Fomos ao Teatro ver o Ícaro, o Balão Azul:
Edição da Páscoa Página 31
Enchemos a Sala, um grande grupo de ―Amigos de Teatro‖ foi assistir à peça, dia 7 de Março , resta-nos o ―Bravo‖!!!
Foi no dia 7 de Março, no sábado, às 21h.
Chegamos aos bombeiros de Queluz um
bocado mais cedo, entrámos quando já
estávamos todos.
De repente, as luzes apagaram-se, a
acção ia começar...
Um Pierrot surgiu entre as cortinas ver-
melhas.
A peça prosseguiu despertando sorrisos e
emoções aos espectadores.
Os gestos, as Expressões das personagens
eram únicas, e reais.
As músicas, os cenários, muito cómicos.
A peça falava do Ícaro, um balão azul,
com um único sonho, alcançar o sol.
Vai superando cada problema que aparece
no seu caminho para alcançar o seu sonho.
Ele também recebe ajuda dos amigos
balões e das outras personagens.
Este espectáculo serviu-nos de inspiração
para a nossa peça. Vamos dar o nosso
melhor!
O Grupo de Teatrinho da BE/CRE Pierrot & Colombina
Semana da Leitura: o Paulo Firmino ANIMOU MESMO! Sem palavras valeu a pena assistir… “Um nome um , Sentido” de
Margarida Fonseca Santos!
Notícias & Companhia Página 30
O Público...
O Espectáculo!
Bravo! Bravo!
O Animador.
O Cenário
A turma do 5º 4ª ficou fascinada com a apresentação do
Paulo Firmino, assim como quem esteve presente. Para-
béns ao animador que nos presenteou com um espectáculo
de qualidade ímpar! Muito obrigado(a)...
Notícias & Companhia & Educação Especial
Edição da Páscoa Página 7
Na sequência da leitura da versão portuguesa de Elmer da autoria de David McKee, no apoio de Educa-
ção Especial, os alunos reflectiram sobre o tema da diferença, chegando à conclusão que a diferença
pode ser algo de positivo. Nesta sequência produziram os seguintes trabalhos:
1
Eu sou o Elmer, um elefante diferente
e gosto de fazer partidas divertidas
aos meus amigos elefantes.
2
3 Vou rebolar-me nestes frutos para
ficar igual aos outros elefantes. 4
Eu sou
feliz
assim e
não da
cor dos
outros
elefantes.
Bruno Albuquerque, nº 4 , 5º 7ª
Eu gostava de ser
bem disposto como
o Elmer.
Lê a história da última
Página! É tão gira!
Programa: A Semana da
Leitura decorreu entre os
dias 7 e 13 de Março. Entre
as Actividades Realizadas
destacaram-se as Visitas que
os meninos do 4º ano da
Escola da Venteira nos fize-
ram, ao longo da Semana. Vie-
ram conhecer a nossa BE/CRE!
Como são uns meninos muito
interessados pela LEITURA,
também lá na Escola fizeram
um Concurso de Leitu-
ra, ao lerem um poema ―Os
Caminhos da minha Vida‖, de
Luísa Ducla Soares durante
os intervalos grandes aos
professores da escola e os
vencedores foram distingui-
dos com um Certificado/
Diploma.
―Os Caminhos da minha vida‖
(…) Eu nasci na Aldeia Velha
Entre rochas de granito.
Na montanha, o horizonte
Era azul e infinito. (…)
(…) Fui à escola numa vila
E nos livros aprendi
Que o mundo é muito maior
Que os horizontes que eu vi.(…)
Visitas diárias à BE dos alu-
nos do 4ºano: O que podes
fazer na
BE?
Caixinha
Mágica da Leitura:
Os alunos que frequentaram a
BE, retiraram de uma Caixa
Mágica um texto surpresa,
quem ―LEU‖ melhor recebeu
um prémio imediato. Os textos
relacionaram-se com o gosto
pela LEITURA.
Exposição
Um conjunto de caixas, muito
curiosas, de todas as cores e
feitios abrilhantaram a BE
nesta Semana da Leitura, o
tema dos textos escritos era
livre, mas houve ainda alguns
textos que falaram de LER e
de GOSTAR de LER!
Um Autor vem à Escola:
Augusto Carlos
Este autor já cá esteve, isto
porque escreve para crianças
e jovens...
Entrevista
Ficou à responsabilidade dos
que colaboram na redacção do
nosso Jornal, (e esta ajuda já
vem do primeiro período da
parte da Carina e a Armanda
do 8º A).
Feira do Livro
Livros e mais Livros vieram da
Verbo e da Nova Vaga.
Ida ao Teatro com o grupo
de teatro da BE
Fomos assistir, alunos, profes-
sores, pais e Encarregados de
Educação, à peça Ícaro, o
Balão Azul, de Fernando
Lobo, pelo Grupo de Teatro
Som das Letras, no Salão
Nobre dos Bombeiros, a peça
que levaremos a cena em 21 de
Maio, aos Recreios da Amado-
ra na X Mostra de Teatro das
Escolas; ( Abertura da
Semana da Leitura, Sábado
dia 7 de Março, 21:00h)
Leitura de poemas & outros
textos
Dramatização de um conto, por Paulo Firmino—5º 4ª, da
obra Contos de um mundo com Esperança, de Margarida
Fonseca Santos.
BOAS PRÁTICAS!
Semana da Leitura 7 a13 de Março
Notícias & Companhia Página 8
Pâques est une fête mobile qui
se fête entre le 22 mars et le
25 avril. C’est une fête reli-
gieuse qui commémore le pas-
sage de la Mer Rouge pour la
religion juive et la réssurection
de Jesus pour la religion
chrétienne. C'est aussi une
fête païenne qui annonce
l'éveil du printemps.
Today, children hunt colored
eggs and place them in
Easter baskets along with
the modern version of real
Easter eggs - those made of
plastic or chocolate candy.
The Easter Bunny is not a
modern invention. The sym-
bol originated with the pagan
festival of Eastre. The god-
dess, Eastre, was wor-
shipped by the Anglo-Saxons
through her earthly symbol,
the rabbit.
Departamento de Línguas
Pâques & Easter
Edição da Páscoa Página 29
La tradition des oeufs de
Pâques en chocolat ou en su-
crerie pour les enfants est
très répandue en France. On
cache les oeufs dans l'appar-
tement ou dans le jardin et les
enfants doivent les trouver.
Manger du chocolat sous dif-
férentes formes est une tra-
dition importante : oeufs en
chocolat, poules en chocolat,
cloches en chocolat ... Au re-
pas du jour de Pâques, on
mange souvent un gigot d'ag-
neau, mais il n'y a plus de
plats traditionnels.
The Easter Egg
As with the Easter Bunny and
the holiday itself, the Easter
Egg predates the Christian
holiday of Easter. The ex-
change of eggs in the spring-
time is a custom that was
centuries old when Easter was
first celebrated by Christians.
From the earliest times, the
egg was a symbol of rebirth in
most cultures. Eggs were often
wrapped in gold leaf or, if you
were a peasant, colored
brightly by boiling them with
the leaves or petals of certain
flowers.
En Alsace, il y a une tradition
analogue à la tradition alle-
mande. C'est le lapin qui met
les oeufs pour les enfants dans
les nids qui ont été préparés.
Le lundi de Pâques est un jour
férié en France, mais il n'a
actuellement aucune significa-
tion religieuse.
Easter is the time of
springtime festivals, a
time to welcome back
the Tulips, the Crocuses and the
Daffodils. Its a time of new suits,
new dresses and patent leather
shoes. A time for Christians to
celebrate the life, death and res-
urrection of Christ. And a time of
chocolate bunnies, marshmallow
chicks, and color Happy Easter!
Horizontais: 1. Capital de Moçambique; 2. Capital da Guiné; 4. Capital de Angola; 5. Capital de S. Tomé e Príncipe (Meia); 6. O maior país lusófono da África; 8. O que liga estes países; 10. O mais novo país lusófono; 11. País da Costa Ocidental de África; 13. Continente Africano;
Verticais: 2. O maior país lusófono; 4. País lusófono situado na Europa; 6. Capital do país mais pequeno da Península Ibérica; 7. Capital de Cabo Verde; 11. Capital do Brasil; 14. Arquipélago formado por duas ilhas, na Costa Ocidental da África;
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Passatempo do 21 de Fevereiro 2009
Países e capitais onde se fala português
Notícias & Companhia Página 28
Soluções:1. Maputo; 2. Bissau; 4. Luanda; 5. Santo; 6. Angola; 8. Lusofonia; 10. Timor; 11. Guiné; 13. África;
Verticais: 2. Brasil; 4. Portugal; 6. Lisboa; 7. Praia; 11. Brasília; 14. São Tomé (e )Príncipe;
A leitura abre o espaço num sopro subtil.
Lê na violência e no espanto da brancura.
Principia apaixonada, de surpresa em surpresa.
Ilumina e inunda e dissemina de arco em arco.
Ela fala com as pedras do livro, com as sílabas da sombra.
Ela adere à matéria porosa, à madeira do vento.
Desce pelos bosques como uma menina descalça.
Aproxima-se das praias onde o corpo se eleva
em chama de água. Na imaculada superfície
ou na espessura latejante, despe-se das formas, branca no ar.
É um torvelinho harmonioso,
um pássaro suspenso. A terra ergue-se inteira
na sede obscura de palavras verticais.
A água move-se até ao seu princípio puro.
O poema é um arbusto que não cessa de tremer.
António Ramos Rosa, in "Volante Verde"
Nas estantes os
livros ficam
(até se dispersarem
ou desfazerem)
enquanto tudo
passa. O pó acumula-se
e depois de limpo
torna a acumular-se
no cimo das lombadas.
Quando a cidade está suja
(obras, carros, poeiras)
o pó é mais negro e por vezes
espesso. Os livros ficam,
valem mais que tudo,
mas apesar do amor
(amor das coisas mudas
que sussurram)
e do cuidado doméstico
fica sempre, em baixo,
do lado oposto à lombada,
uma pequena marca negra
do pó nas páginas.
A marca faz parte dos livros.
Estão marcados. Nós também.
Pedro Mexia, in "Duplo Império"
E quando agora levantar os olhos deste livro,
nada será estranho, tudo grande.
Aí fora existe o que vivo dentro de mim
e aqui e mais além nada tem fronteiras;
apenas me entreteço mais ainda com ele
quando o meu olhar se adapta às coisas
e à grave simplicidade das multidões, —
então a terra cresce acima de si mesma.
E parece que abarca todo o céu:
a primeira estrela é como a última casa.
Rainer Maria Rilke, in "O Livro das Imagens"
CAIXINHA DA LEITURA
Edição da Páscoa Página 9
Decorreu o Concurso de
Leitura, meninos de várias
turmas do 4º ano da EB1 da
Venteira leram um poema ―Os
Caminhos da minha Vida‖, de
Luísa Ducla Soares dia 11 de
Março, todos ficaram com um
Certificado/ Diploma.
Semana da Leitura 11 de Março:
Notícias & Companhia Página 10
Comemorou-se no passado
dia 21 de Fevereiro, o «Dia
Internacional da Língua
Materna» que, no caso da
Língua Portuguesa é falada
por 240 milhões de cidadãos
em todo o Mundo e de que,
pela recente comemoração
dos 400 anos do seu nasci-
mento – 6 de Fevereiro de 1
608, se recorda a excelsa
figura do seu grande cultor,
que foi o Padre António
Vieira, de quem o Poeta
Fernando Pessoa, cognominou
de «Imperador da Língua
Portuguesa».
Elemento aglutinador e prin-
cipal congregador dessa rea-
lidade grandiosa que é a
Comunidade Lusíada, a Lín-
gua Portuguesa, hoje um dos
grandes idiomas utilizados à
escala universal, tem refe-
rências no plano intelectual,
entre grandes figuras da
literatura mundial, para além
dos já referidos, de, como
referiu Barbosa du Bocage,
o «grande Camões».
Nesta data da comemoração
do «Dia Internacional da
Língua Materna», fizemos
um passatempo com as cida-
des e países onde se fala
português.
Luís Vaz de Camões
É considerado o
maior poeta
português;
nunca exis-
tiu, nem em
Portugal nem em qualquer outra
parte do mundo, poe-
ta algum que igualas-
se nem muito menos superasse a
dedicação que Camões deu à sua
pátria por meio de uma tão próspe-
ra obra épica como são Os Lusíadas.
A culminação de toda uma cultura e
de uma civilização. Camões é consi-
derado um poeta fora do seu tem-
po, pois a sua modernidade chegou
aos nossos dias..
Barbosa du Bocage
Poeta português e, possi-
velmente, o maior repre-
sentante do arcadismo
lusitano. Embora ícone deste
movimento literário, é uma figura
inserida num período de transição
do estilo clássico para o estilo
romântico que terá forte presen-
ça na literatura portuguesa do
século XIX.Era primo em segundo
grau do zoólogo José Vicente
Barbosa du Bocage.
Fernando Pessoa
Considerado um dos maiores poetas de
língua portuguesa, e o seu
valor é comparado ao de
Camões. O crítico literário
Harold Bloom considerou-o,
ao lado de Pablo Neruda, o
mais representativo poeta
do século XX. Por ter vivi-
do a maior parte de sua adolescência na
África do Sul, a língua inglesa também
possui destaque em sua vida, com Pessoa
traduzindo, escrevendo, trabalhando e
estudando no idioma. Teve uma vida
discreta, em que actuou no jornalismo,
na publicidade, no comércio e, principal-
mente, na literatura, onde se desdobrou
em várias outras personalidades conhe-
cidas como heterónimos.
Celebrou-se a 21 de Fevereiro & para LER nas Férias da Páscoa:
Edição da Páscoa Página 27
2 minutos. com
CCCM
As Turmas dos 8º anos A e C convidam .a comunidade
escolar para inauguração da exposição a decorrer no
CCCM — Centro Cientifico e
Cultural de Macau - 14 de Maio 2009
Turmas 8ºA e 8º C
CONVITE
Exposição
Instrumentos Musicais Chineses
Notícias & Companhia Página 26
Fotos dos Painéis da Entrada da BE que
celebraram o Dia da Língua Materna
CONVIT
E
EXPO
SIÇ
ÃO
Rua da Junqueira nº30—Lisboa
Gongo
Realizaram-se algumas acções de sensibilização da
comunidade escolar para a diversidade da Língua Por-
tuguesa, mas, sobretudo divulgou-se o intercâmbio das
culturas que constituem a nossa Escola: a cabo-
verdiana, a brasileira e a portuguesa.‖Ventos de
Inclusão‖ ou não falamos todos português!?
Estes meninos leram uma
história Puzzle …
Foi assim: A cada um coube
ler uma letra do Alfabeto.
Depois de alguns minutos
todos ficaram a conhecer a
História do Menino que não
Gostava de Ler, da autora
Susana Tamaro.
Estes meninos perguntaram muitas coisas sobre o que se
faz na BE! E depois quiseram consultar a última edição
do nosso Notícias & Companhia e jogaram à Caixa Mági-
ca da Leitura.
Visitas das Turmas de 4º ano à BE/CRE:
Edição da Páscoa Página 11
E tu sabes o que quer dizer BE/CRE? R: Biblioteca Escolar Centro de Recursos Educativos
Alunos da Prof. Fátima Loureiro e
Prof. Fernando
Bom livro, bom amigo.
Sou de longe,
longe venho,
não sou feio nem bonito,
tudo quanto tenho dou.
Não se pode julgar um livro
pela capa.
De livro fechado não sai letra-
do.
Sou um nobre muito rico
Feito por sábio engenho.
Dou-vos tudo quanto tenho,
Com quanto tenho me fico.
Quem me saberá dizer
daquele mudo avisado,
que fala tudo o que quer
e que quando está calado
dá mostras de grã saber?
O que nestas terras estranhas
e mais nas suas também,
conta trezentas façanhas
e para nos fazer bem,
lhe abrem sempre as entra-
nhas.
Entrevista ao autor Augusto Carlos
Notícias & Companhia Página 12
Augusto Carlos nasceu em 1955, em Gaza, Moçambique.
Formado em Engenharia, frequentou o curso de Filosofia iniciando
um processo de descobrimento e reflexão que o levaria à escrita.
Revela-se assim ao mundo em 2005, com a idade de 50 anos e uma
vida de histórias e reflexões sobre as pessoas e o mundo em tor-
no.
Escritor pródigo e acarinhado por todos aqueles que o lêem, publi-
cou já oito livros de imenso sucesso, onde procura com a magia
dos contos e histórias africanas entender o lugar da história na
vida das pessoas, a sua identidade e relação com os locais onde
nasceram.
A escrita mágica de Augusto Carlos está alicerçada na memória
de um país imenso, estando sempre presente a necessidade de
compreender quem somos, o que fazemos e aquilo que nos move.
Poderemos dizer que a obra de Augusto Carlos corresponde a uma
"autobiografia" do sentimento do autor.
Desde muito cedo, Augusto Carlos foi tentando compreender o
mundo que o rodeava: a natureza, as relações humanas, o Homem,
Deus e a sua obra.
Portanto, a sua obra é o resultado do seu trabalho interior.
Este trabalho interior prossegue, e é sua intenção que a obra vá
acompanhando os resultados…
Casado, com dois filhos já adultos, Augusto Carlos vive actual-
mente na região de Sintra, procurando o Amor como forma de nos
levar ao Bem, fonte de Felicidade.
1. Cada livro é mesmo uma fonte de felicidade?
2. Gosta de ler? E de escrever?
3. ―Ventos de Inclusão…‖ a sua obra insere-se no nosso gran-
de tema… encontra nos seus livros sempre espaço para
todos?
4. Qual o lugar do Racismo?
5. Que livro está a ler neste momento? E a escrever?
6. Novas ideias? Quer partilhá-las?
Este ano Lectivo com o objectivo
de promover uma utilização
esclarecida, crítica e segura da
Internet, quer pelos mais novos e
adolescentes, quer pelas famílias,
comunidade escolar em geral, a
BE/CRE promoveu a Semana da
Internet Segura.
Foi feito um Panfleto que visava
os perigos inerentes à Internet,
com um pequeno questionário
dirigido aos Encarregados de
Educação dos nossos alunos, mas
infelizmente, vieram muito pou-
cas respostas. O que nos impossi-
bilitou a um estudo sobre ―Os
receios que os pais têm sobre o
uso e abuso da Internet‖. Tam-
bém foi elaborado um pequeno
dossiê para consulta na BE, sobre
principais perigos da Internet.
Aconselhamos sítios de apoio e
oferecemos livros sobre compu-
tadores.
Este dia deve cada vez mais,
inserir acções de sensibilização e
promoção a uma utilização segura
da Internet. O Dia Mundial da
Internet Segura, é comemorado
no dia 10 de Feve-
reiro. O movimento
foi criado em 2003
pela Comissão Euro-
peia, contou este ano
a participação de 65
países. Esta iniciativa
envolve vários secto-
res da sociedade,
bem como visa o
apoio e a divulgação
de iniciativas relati-
vas à utilização mais
segura e esclarecida
da Internet.
P o r t u g a l
envolveu-se nesta iniciativa com
um conjunto de acções, entre as
quais um encontro em Lisboa,
onde foi feito o ponto de situa-
ção sobre a utilização das tecno-
logias de informação e comunica-
ção pelas famílias, crianças e
jovens.
Já Conhe-
ces... ?????
N@ Bibliotec@
Inform@-te sobre Internet-
Segur@
Semana da Internet Segura
Edição da Páscoa Página 25
Perguntamos aos pais:
@ Sabem que milhões de utiliza-
dores de todas as idades usam
diariamente a Internet?
@ A Internet, apesar de ser um
meio versátil e uma fonte de ines-
gotáveis recursos, apresenta
alguns perigos associados?
@ O cidadão deve conhecer esses
perigos, a fim de se proteger da
melhor forma e educar os mais
jovens a fazer o mesmo?
Já ouviram falar de: Chats?
Cybernautas? Vírus? Firewall? SPAM? E-mail?
Seguranet.pt
Quando os Nazis
invadiram a França
em 1940, Aristides
de Sousa Mendes, o
cônsul português em Bordéus, con-
trariando as ordens de Salazar,
assinou vistos para fugitivos. Assim
conseguiu salvar milhares de vidas,
antes de ser afastado do cargo
pelo ditador.
Em 1940, dado o avanço das tro-
pas alemãs de Norte para Sul e de
Leste para Oeste, só Portugal era
porta de saída segura para um
algures a salvo dos desígnios de
Hitler. Eis porque, solicitando um
visto, acorriam ao consulado portu-
guês de Bordéus inúmeros refugia-
dos, sobretudo judeus. Mas a 13
de Novembro de 1939 já Salazar
proibira, por circular, todo o corpo
diplomático português de conceder
vistos a várias categorias de pes-
soas, inclusive a "judeus expulsos
dos seus países de origem ou
daqueles donde provêm".
Aristides começou por ignorar a
circular para, depois de instado a
fazê-lo, a desrespeitar totalmen-
te. Passava vistos a quantos lho
solicitassem. Quando a 8 de Julho
de 1940, já sem mais hipóteses de
transgressão, regressou a Portugal
tinha salvo milhares de vidas, assi-
nando vistos de dia e de noite, até
à exaustão física.
Nada na biografia de Aristides,
até então, fazia prever este acto.
Com 55 anos à data dos aconteci-
mentos, casado e pai de 14 filhos,
servia o "salazarismo ― tal como
antes servira a I República. Era de
tradição monárquica e católico. Foi
simplesmente comovido pela aflição
de "toda aquela gente" que não
"podia deixar de me impressionar
vivamente", como ele disse no seu
processo de defesa em Agosto de
1940, que agiu.
Regressando o Portugal, Aristides
foi dado como culpado no inquérito
disciplinar e despromovido. Salazar
reformá-lo-ia compulsivamente com
uma pensão mínima. Os recursos de
Aristides para os tribunais seriam
em vão. Sem dinheiro, Aristides
era socorrido pelo irmão e pela
comunidade judia portuguesa.
Do recheado solar da família, em
Cabanas de Viriato (Viseu), tudo ia
sendo vendido. Os filhos de Aristi-
des iam-se dispersando, a mulher
Angelina, morreu em 1948 , e ele
casou novamente mais tarde.
No dia 3 de Abril de 1954, Aristi-
des morre de uma trombose cere-
bral e de uma pneumonia no Hospi-
tal da Ordem Terceira em Lisboa.
Embora o epitáfio na sua lápide
reconheça os méritos de Aristides
com as palavras "Quem salva uma
vida, salva o mundo", a sua morte
não veria qualquer comentário ou
informação na imprensa portugue-
sa. Coube-nos também homenageá-
lo a 27 de Janeiro. BE/CRE
―Os homens maus tiraram a
LIBERDADE e estragaram o
futuro dos inocentes...torturaram
e fizeram sofrer crianças.‖
André Silva, 6º 2ª
―O Holocausto foi um aconte-
cimento terrível. Fez muitas
vítimas e causou muita dor e
sofrimento. Sou solidário com
todos aqueles que foram tor-
turados, porque provocou mui-
tas lágrimas, ódio e desespero
em pessoas inocentes‖.
Rúben Fonseca, nº 24, 6º 7ª
PASSATEMPO
Coloca por ordem cronológica
(1º, 2º, 3º…) os seguintes
acontecimentos:
Ocupação da França pela
Alemanha.
Deflagra a 2ª Guerra
Mundial.
Morte de Aristides de
Sousa Mendes.
Aristides de Sousa Mendes
emite vistos aos refugiados
em Bordéus, à revelia do
Governo Português.
Aristides de Sousa Mendes
é acusado de concessão abu-
siva de vistos.
Aristides de Sousa Mendes
é nomeado cônsul de Portugal
em Bordéus.
Termina a Segunda Guerra
Mundial.
Aristides de Sousa Mendes
é reabilitado pelo Estado
Português.
Fim do regime salazarista
em Portugal.
Aristides de Sousa Mendes
Notícias & Companhia Página 24
Soluções: 1º Aristides de Sousa
Mendes é nomeado côn-
sul.;..2ºAristides de Sousa Mendes
emite vistos aos refugiados em Bor-
déus, à revelia do Governo Português;
3º ...é acusado de concessão abusiva de
vistos; 4ºDeflagra a 2ª Guerra Mundial;
5º Ocupação da França…; 6ºAristides de
Sousa Mendes é reabilitado...7º Termina
a Segunda Guerra Mundial; 8º Morte…; 9º
Fim do regime salazarista...
Fotos para recordar a Visita do autor Augusto Carlos:
Edição da Páscoa Página 13
3. A prof. Ana Isabel Quintas à Conversa com ...
2. Augusto Carlos apresenta-se aos meninos do 4º ano;
3
1 2 1. A exposição de alguns dos seus livros / Feira do Livro;
12 de Março 2009
1. Cada livro é mesmo uma
fonte de felicidade?
2. Gosta de ler? E de escre-
ver?
3. ―Ventos de Inclusão…‖ a
sua obra insere-se no nosso
grande tema… encontra nos
seus livros sempre espaço
para todos?
4. Qual o lugar do Racismo?
5. Que livro está a ler neste
momento? E a escrever?
6. Novas ideias? Quer parti-
lhá-las?
Augusto Carlos respondeu às Perguntas
Notícias & Companhia Página 14
1.Começou a escrever muito cedo? Porquê e como? R: Escre-
via muitas composições, mas a escrever para os outros...foi só
aos 45 anos! Mais ou menos há sete, oito anos...
2. Que livro gostou mais de escrever? R: Gostei de escrever
todos meus livros, porque eles relatam as minhas vivên-
cias e a minha curiosidade de saber sempre mais, e um
pouco de tudo!
3. Diz que a sua experiência pessoal o inspirou. Conheceu as
personagens da sua obra? Ou melhor dizendo são inspiradas
as suas histórias em factos reais? R: As personagens das
minhas histórias podem ser reais, ou seja pode ser um menino
sem pai nem mãe, um velho sábio, o flamingo do hotel onde
passei férias na República Dominicana...l
4. Actualmente a sua terra Natal mudou muito em relação ao
passado? Ainda há muitos vovôs Tsongonhana em Moçam-
bique? R: Estive lá o ano passado...quis ir reconhecer a
minha aldeia, no início só havia três casas, uma casa
pequenina que era a maternidade, a que fazia de registo e
outra já nem me lembro muito bem para que era…
5.Como descobriu estas personagens? R: As minhas persona-
gens apesar de reais, não as conheço pessoalmente,
podem ser todos os meninos e meninas, homens e mulhe-
res que tenha valores como a Amizade, o Amor, o Respei-
to...
6. Qual é o tema da sua próxima obra? R: Estou a ler um livro
sobre as religiões, e estou a inspirar-me num ou noutro
pensamento dessa obra.
7. Os jovens são os seus principais leitores? R:Não, escrevo
também para adultos. O Caroço da Manga é uma história,
cujo tema tem a ver com os mais crescidos...
8. Já pensou ilustrar as suas obras? R: A capa de um deles
tem uma história curiosa, quando o li a uma sobrinha de 7
anos, ela ficou a desenhar o menino que é a personagem,
depois fez o desenho dele, que quando acordava e ia fazer
―xixi‖ ...quando viu que a sua ilustração tinha sido aceite
na editora ficou muito admirada e ao mesmo tempo preo-
cupada, pois segundo ela aquilo era uma asneira e assim
ninguém iria comprar o livro!
9. Quem o apoia para poder ter a felicidade de se dedicar à
escrita? R: Eu não vivo só desta actividade, eu profissional-
mente exerço engenharia, escrever é um prazer, mas o meu
―ganha pão‖ vem sobretudo da minha actividade profissional. O Flamingo da Asa Quebrada
Com Marta o caso era
diferente. Não conse-
guia afastar da
memória aquela manhã
em que tinham empur-
rado Werner pela escada abaixo com
alguns pontapés para depois lhe porem
as algemas e o levarem no carro de
polícia. Rolf estava ainda a dormir, e
assim foi melhor para ele.
Marta torturava-se: ―Como teriam
matado o Werner? Com torturas len-
tas? Teriam utilizado chicote ou gás?‖
Depois houve a passagem pelos Pire-
néus, a pé, como Rolf nos braços, cheio
de febre. Mas foi ele que lhe fez
aguentar a caminhada difícil, de longas
e longas horas. As crianças activam a
força das mães, muitas vezes as sur-
preendem, porque elas próprias julga-
vam não ser possível tê-las. É a ener-
gia animal, a vigorizar os músculos e,
ao mesmo tempo, o instinto maternal a
tomar conta do cérebro: ―Não desistas,
não desistas…‖
Alcançaram o país onde resolveram
fixar-se. Não compreendiam a língua
estranha; a pensão barata era suja;
Rolf estava doente. E havia tantos
infelizes fugidos da guerra que queriam
desabafar os seus lamentos e as suas
tragédias! Todos tinham a sua história
triste para contar e, em vez de ofere-
cerem conforto, ofereciam lágrimas.
Mas agora o pior estava passado. Mar-
ta e Rolf aprenderam a língua do novo
país. Rolf até a falava como se nunca
tivesse falado outra, sem hesitação,
sem sotaque…
Era tudo isso que Marta estava a
recordar quando a voz do filho inter-
rompeu os pensamentos…
- Aquele menino pode entrar, mãe?
- Que menino, Rolf?
Rolf apontou para um rapazinho a
espreitar pelas grades do portão.
Marta ficou estarrecida. Apertou as
mãos uma contra a outra.
O menino que estava por detrás do
portão era filho dum dos adeptos que
causaram a morte do marido, o sofri-
mento dela e o desespero de milhões de
inocentes. Ele veio morar com o filho
na mesma rua e quase na mesma altura
em que ela ali chegara com o Rolf,
esgotada de forças e sem confiança no
futuro. Mas o criminoso viera cheio de
bazófia, de Poder e de Arrogância para
cumprir ordens dadas pelos odiosos
déspotas a quem servia. Recebia pes-
soas de influência. Todas as noites
paravam carros em frente da sua
luxuosa vivenda. Certamente estava
seguro da Vitória, pois a sua Vaidade
não conhecia limites. Quando a guerra
acabou deixando o seu país em ruínas,
ele conseguiu escapar e nem o mais leve
remorso parecia pesar-lhe na consciên-
cia. Em Marta, porém, continuavam
vivos o passado, as feridas, a Repulsa.
E aquela criança atrás do portão? Não
sofrera nada, nem com a guerra nem
com Derrota. Vivera sempre aconche-
gado no luxo e nos regalos, enquanto
crianças como Rolf perderam entes
queridos e passaram as mais terríveis
privações…
- Pode entrar, mãe? Perguntou Rolf,
impaciente.
As outras crianças já se tinham aproxi-
mado do portão e estavam a conversar
animadamente com o rapazinho, cujos
olhos azuis espreitavam com curiosidade
infantil para a mesa festivamente pos-
ta.
- Não, não pode entrar! Respondeu
Marta com frieza na voz. As crianças,
viraram-se para ela assustadas e sur-
preendidas.
- Mas mãe – insistiu Rolf – que é que
tu tens? Eu não posso dizer àquele
menino que tu não o queres cá. E por-
que é que não queres? Não te fez mal
nenhum, mãe. Não gos-
tas dele? Olha, é sim-
pático, já lhe falei mui-
tas vezes na rua.
- Falaste?!
A voz de Marta tinha ressonâncias
melancólicas.
- Pois claro que falei. Ele chama por
mim e depois falamos e brincamos.
Marta não entende. O seu filho, o
Rolf, falava e brincava com o filho do
homem que ela odiava? Onde está a
lógica? A sua Dor o seu Desespero,
calados pelo próprio filho, que lhe pede
para receber aquela criança ali, no seu
Lar, onde, finalmente, alcançou o Sos-
sego? O Sofrimento não cessaria nunca
mais?
Os olhos das crianças continuavam pou-
sados nela. A rapariguinha que queria
aprender a fazer o bolo, pede:
- Deixe-o entrar! É tão engraçado.
Marta não responde, e as crianças
tomam o seu Silêncio por consentimen-
to. Abrem o portão. O menino entra.
Abraçam-no. Risos. Num instante são
todos amigos.
Marta não se move. Tudo nela é
Incompreensão. Estarão a troçar das
Lágrimas que chorou, das intermináveis
horas amargas que viveu, do Ódio aos
causadores de tudo isso?...
- Dá uma fatia de bolo ao meu amigo.
Ainda não lanchou.
Era a voz de Rolf. Com as mãos gela-
das Marta corta, mecanicamente, uma
fatia de bolo e estende-a a o rapaz.
Este agradece e sorri-lhe. Sorriso
despreocupado, infantil. Daí um bocado
volta.
Ilse Losa
Apesar de Tudo (continuação pág.18)
Edição da Páscoa Página 23
O que é o Sofrimento?
Porque tanta VAIDADE?
Tanto PODER?
Tanto ÓDIO?
Se no futuro acaba- mos
no DESESPERO, no SILÊNCIO, e
na INCOMPREENSÃO dos ino-
centes!
Porquê tanta ARROGÂNCIA?
NÃO!
Devemos viver em PAZ e SOS-
SEGO!
Para que caíam
LÁGRIMAS VERDA-
DEIRAS dos olhos das crianças.
E assim já sabemos o que é a
LIBERDADE e o que é o SOFRI-
MENTO!
Vanessa, nº 24, Ronésia, nº 21
e Marcela, nº 16, 5º 11ª
Apesar de tudo
Para compreenderes melhor a história
Nos anos de 1933 a 1945 a Alemanha
era dominada por um regime cruel e
arrogante. Os governantes seus adep-
tos tinham-se como homens superiores;
achavam-se no direito de torturar a
até de matar todos os que não perten-
cessem à raça germânica, ― a raça
superior‖ como a classificavam, e tam-
bém aqueles que, mesmo pertencendo a
essa raça, não concordavam com as
práticas desumanas
do regime e tinham
coragem de o dizer.
Reclamar liberdade e
justiça era conside-
rado crime e muitas
vezes punido com a
morte.
Esses tiranos, convencidos de que eram
super-homens, de que tinham o direito
de dominar os outros e dispunham de
força para tanto, desencadearam, em
1939, a segunda guerra mundial que
durou 6 anos. A primeira guerra come-
çou em 1914 e terminou em 1918; foi a
mais horrenda guerra que houve até
essa altura, mas a segunda guerra
mundial ultrapassou-a de longe em bar-
baridade e desumanidade. À medida
que formos avançando na sabedoria de
produzir armas, as guerras para as
quais elas se inventam, serão cada vez
mais atrozes.
Como não há super-homens, os alemães
que julgaram sê-lo sofreram a derrota
total e foram, finalmente, julgados e
castigados.
As personagens principais da história
que vou contar são Marta e o seu filho
Rolf, rapaz de mais ou menos dez anos
de idade. O pai de Rolf, Werner, fora
um daqueles que lutaram pela Liberdade
e pela Justiça no seu país. Torturaram
-no e mataram-no. Marta e Rolf con-
seguiram fugir para outro país. Não
está indicado que país, pois isso não
importa para o que pretendo relatar.
Mãe e filho viviam numa rua onde, em
determinada altura, se veio instalar
também um dos criminosos que partici-
param activamente na tirania imposta à
Alemanha. Esse homem tinha um filho
da idade de Rolf, mas nem um nem
outro dos dois rapazes sabiam dos hor-
ríveis acontecimentos que abalaram o
mundo desde 1939 a 1945. Eram ainda
muito novos. Por isso ignoravam o que
fosse Ódio e juntavam-se alegremente
com outros companheiros da rua. Mas
Marta não tinha conhecimento. Certa
tarde ela deu, no seu quintal, uma
pequena festa para os amigos de Rolf.
E agora ouvi: Rolf fazia dez anos. Era
um dia de Verão e os pequenos convida-
dos, ao todo
cinco, esta-
vam a
merendar no
quintal. Mar-
ta sentia-se
feliz ao ver o filho em companhia
daquelas crianças alegres e despreocu-
padas. Uma rapariguita, depois de ter
comido várias fatias de bolo perguntou:
- Foi na sua terra que a senhora
aprendeu a fazer este bolo tão bom?
- Foi sim. Queres que te dê a receita?
- Para eu depois a ensinar à minha
mãe, acha bem?
- Pois claro que acho.
Marta sentou-se numa cadeira e ia
seguindo com os olhos a viva actividade
das crianças.
―Tudo está bem agora‖,
pensou.
Ela e Rolf tinham um lar.
A guerra tinha acabado. Souberam-no
havia poucos meses e sentiram-se ali-
viados com a notícia. Rolf, apesar de
ainda não saber o que significava uma
guerra, parecia compreender que algu-
ma coisa de muito trágico tinha chega-
do ao fim. Por isso perguntou: ―Já não
choras mais, mãezinha, pois não?‖
Não, ela não chorava, e o filho alegra-
va-se com isso. Uma criança não se
agarra ao passado como as pessoas
crescidas.
Rolf, na altura em que soube que per-
dera o pai, tinha ficado assombrado,
mas só com três anos e idade pensava
que a morte era passageira e que o pai
havia de voltar para junto dele. Depois
ele e a mãe fugiram do país; viu terras
novas, teve novos companheiros de
jogo; vivia o presente e não as recor-
dações.
Cont. do Dia das Vítimas do Holocausto 27 de Janeiro:
Notícias & Companhia Página 22
CONCURSO de LEITURA 2º ciclo Álbum de Fotos:
Edição da Páscoa Página 15
5. João Moniz, um dos concorrentes.
6. Ana Filipa, uma das concorrentes.
3. Francesca, a nossa vencedora.
1. As professoras convidadas para Júri
2. Júri: Lúcia Rebelo, Isabel Páscoa e Mª José Cabral
4. Filipe, um concorrente bem preparado.
3
1
2
4
5
6
O tema desta 3ª edição do
Concurso de Leitura para o
2º ciclo da BE/CRE foram:
Fábulas de Amor, na come-
moração do Dia dos Namo-
rados. Este evento contou
com a presença de 32 parti-
cipantes e realizou-se no dia
18 de Fevereiro pelas
11:30h. Fizeram parte do
júri as professoras Maria
Isabel Páscoa, Maria Lúcia
Rebelo e Maria José Cabral
professoras de LPO da nossa
escola sede, que já se
encontram aposentadas e
que, amavelmente, a convite
da nossa equipa, participa-
ram nesta iniciativa. Um dos
textos escolhidos para leitu-
ra foi da autoria de uma
aluna do 3º ciclo, Ekaterina
do 8º ano, turma B:
O Macaco Apaixonado
Certo dia o Macaco
apaixonou-se por
uma Zebra. O Amor
deles era completamente
impossível. O pai da Zebra
encontrou o Macaco a trepar
uma árvore para entrar em
casa dela, não queria nada
daqueles encontros secretos
e deu-lhe um grande sermão!
De seguida o Macaco per-
guntou ao tão pretendido
futuro sogro:
- Aceita o nosso namoro!?
- É um pouco difícil ver a
minha filha sair com um
macaco... mas podem
tentar. Mas não tentes
nada que me venha a
chocar...
- Muito obrigado! -
Agradeceu emocionado o
Macaco apaixonado.
Muito unidos os dois
namorados iam sempre
muito juntinhos para onde
quer que fossem. Até que
um dia como prova do seu
amor o Macaco decidiu
fazer uma tatuagem.
Imaginem como ficou o
seu pelo castanho?! Isso
mesmo às riscas pretas e
brancas… pensam que a
Zebra se importou? Pelo
contrário, só foi pena
não poderem ter filhotes,
ainda passeiam juntinhos
e quem os vê lá ao longe
pensa que são duas
zebras a namorar.
Ekaterina, 8º B
Moral da História: Mes-
mo o Amor parecendo
Impossível quando é forte
acaba por vencer.
CONCURSO DE LEITURA 2º Ciclo O Tema: Fábula de Amor
Notícias & Companhia Página 16
Painel Informativo na BE
Votos
de
Uma
Páscoa
Feliz!
De origem alemã e
ascendência judaica, Ilse
Lieblich Losa nasceu em
1913, em Bauer, cidade
próxima de Hanover. Tendo vivido a
primeira infância com os avós paternos,
frequentou o liceu em Osnabrük e Hil-
desheim e o Instituto Comercial em
Hanover. Ao regressar à Alemanha,
após um período em Londres tomando
conta de crianças, vê-se obrigada a
abandonar a pátria, dada a sua condição
de judia. Escapa desse modo à perse-
guição nazi e, chegada a Portugal em
1934 (ano em que Hitler assume o
poder na Alemanha), radica-se no Por-
to, casando com o arquitecto Arménio
Losa e adquirindo a nacionalidade por-
tuguesa. Inicia, então, uma vasta obra
escrita em português, a qual abrange
romances inspirados – ou pelo menos
enraizados – na sua experiência de vida
(como O Mundo em que Vivi, 1949, Rio
sem Ponte, 1952, Sob Céus Estranhos, 1962),
além de contos, crónicas, trabalhos de índole
pedagógica (Nós e a Criança, 1954) e sobretu-
do literatura para crianças. Traduziu para
português autores alemães, colaborou em
diversos jornais e revistas e foi também uma
divulgadora da literatura portuguesa na Ale-
manha. Em 1984 recebeu o Grande Prémio
Gulbenkian, pelo conjunto da sua obra para
crianças e, em 1998, o Grande Prémio de Cró-
nica, da Associação Portuguesa de Escritores,
pelo livro À Flor do Tempo (1997).
Revelando permanente abertura
à diversidade temática, de géne-
ros e de perspectivas que deve
caracterizar a produção literária para crianças,
foi a partir de finais dos anos 40 do século XX
que Ilse Losa contribuiu, com os seus contos,
recontos de histórias tradicionais e peças de
teatro (por exemplo A Adivinha: peça em quatro
quadros, 1ª ed.: 1967; 2ª ed. refundida: 1979),
para a renovação da literatura portuguesa para
crianças, enveredando muitas vezes por uma via
«realista», de acentuada envolvência social,
mesmo quando a voz que narra é a de um animal
antropomorfizado, como sucede em Faísca Con-ta a Sua História (1949). Mas imbuiu também a
ficção de dilemas morais e espírito crítico,
sonho e sentido de esperança, numa escrita
coloquial e despojada, pontuada contudo por
expressivas comparações e prosopopeias e mar-
cada por um uso rigoroso do adjectivo. Uma
escrita que se abriu também ao maravilho-
so, ao humor (v. Bonifácio, 1980) e
a uma fanta- sia de cunho
onírico (Viagem com Wish, 1984), sem nunca se
esquivar a temas «problemáticos»
como a guerra, a perseguição política e a tortu-
ra.
Veja-se, a este propósito, o conto
«Apesar de tudo», de A Minha Melhor História, (na página seguin-te) ou ainda Silka, que é difícil não
ler como uma parábola focada na questão da intolerância étnica
e como uma dolo- rida meditação sobre o destino do povo
judeu.
Hoje, esta escritora merece sobretudo que Bibliotecas e
Escolas (designadamente as do Porto, cidade que a
«adoptou») dêem destaque aos livros que nos deixou, à sua
vida e escrita, encontrando modos de continuar a dar a ler
tais livros aos mais novos, mantendo-os assim vivos e
actuantes.
Esta Semana na BE lemos Ilse Losa:
Porque Vale a Pena!
Dia 27 de Janeiro 2009 Vítimas do Holocausto.
Trabalhos sobre a sua vida e a sua obra.
O conto ―Apesar de tudo‖. (in, A minha melhor História)
Dia das Vítimas do Holocausto 27 de Janeiro:
Os dois
painéis que deram
vida a esta data.
Também foram muitos
os trabalhos que
ilustraram esta
efeméride: Ilse Losa foi
a escritora escolhida para ser
recordada.
Fica o obrigada a quem participou.
Edição da Páscoa Página 21
A Liberdade
Liberdade é o fim à Guerra e à triste-
za.
Liberdade é uma coisa que toda a gente
deve ter.
Ter Liberdade é ter o poder de
se libertar para sempre.
Liberdade é ter amor livre. É um mundo
melhor.
Liberdade é ter mais que riquezas.
Liberdade é poder andar livremente
sem preocupações.
Mas não podemos abusar!
Talvez a Liberdade se dê bem com o
Amor.
Talvez a Liberdade
seja compatível a
tudo.
Porque a Liberdade é ter Liberdade.
É uma coisa que nem sempre se tem. E
a Liberdade não se compra ganha-se!
Guilherme, 5º 5ª
Sessões de Leitura na BE.
Vamos saber o que é a Liberda-
de.
Poesia sobre este tema.
Provérbios sobre Liberdade.
E para ti? O que significa a
LIBERDADE?
L Livre é ser e querer
I VIver com valores e Paz
B aBraça-te ao Mundo
E sEr feliz
R Realizar os nossos sonhos
D Direitos
A pAz
D liberDade
E Expressão
A Liberdade é poder expri-
mir os nossos sentimentos sem
medo.
A Liberdade é poder falar à
vontade.
A Liberdade é um mundo, um
exprimir de sentimentos,
uma coisa boa e é como viver
sem medo. Liberdade? A Liberdade é
viver sem opressão. Poder viver à von-
tade sem ter medo. A Liberdade é
pensar!
A Liberdade é tudo na vida!
É não permitir que o passado nos apri-
sione, é a partida do medo, a hipótese
de falarmos.
(Vários textos que che-
garam à BE)
Dia da Mundial da LIBERDADE a 23 de Janeiro:
Notícias & Companhia Página 20
As 3 meninas do 5º 11ª que escreveram o melhor texto, exposto no painel, a rece-
berem o respectivo prémio! Parabéns! Devem continuar a escrever... (pág.18)
Liberda
de,
Liberda
de e
Liberda
de!
Ronésia, Marcela e Vanessa
Nesta 2ª fase os alunos que vão participar
devem ter as obras lidas e ―discutidas‖, pois
é já dia 28 de Março , pelas 10:30h—
Sábado que os três concorrentes que repre-
sentam a nossa Escola vão prestar provas à
Biblioteca Municipal de S. Domingos de
Rana, Cascais.
Ana Raquel Amoroso
André Pinto
Ekaterina P.
Os alunos suplentes são o Ovídiu e o Vitor
Santos;
As obras de leitura obrigatória são estas
três:
Há um dossiê que dá dicas e explicações
sobre as mesmas… (temas, autores, Guiões
de Leitura) o que pode facilitar a compreen-
são das obras!
Venenos de Deus e Remédios do Diabo, de
Mia Couto
A Viagem do Elefante, de José Saramago
Leandro, o Rei da Helíria, de Alice Vieira
A Coordenadora do PNL
3ª Edição do Concurso Nacional de Leitura PNL:
Edição da Páscoa Página 17
Outras fotografias do Concurso de Leitura 2º ciclo a 18 de Feve-
reiro:
Estava tudo a postos para iniciar a grande final do Concurso de Leitura!
5º Ano
1º Prémio:
Soraia 5º 4ª;
2º Prémio:
Mariana 5º
4ª;
3º Prémio:
Natália 5º
2ª.
Resultado do Concurso de Leitura 2º ciclo:
Notícias & Companhia Página 18
Quem foi o(a) melhor Leitor(a) da nossa BE/ 2º período?
Magda Nogueira, 5º 5ª (LEITURA DOMICILIÁRIA 21 LIVROS)
LEONARDO Fernandes, 5º 5ª (Leitura Domiciliária 15 Livros)
Carlos Lança , 5º 3ª ( Leitura Domiciliária 9 Livros)
ParabénsParabénsParabénsParabénsParabénsParabéns
6º Ano
1º Prémio:
Francesca M.
6º 2ª;
2º Prémio:
Carolina S. 6º
7ª;
3º Prémio: Lina
Porhydayeva 6º
6ª.
Chamem-nos lamechas, mas
haverá coisa mais bonita do
que uma comovente Carta de
Amor? Então quando é escrita
com paixão e com a ingenuidade
carregada de erros ortográficos
e má pontuação, pode até vir a
levantar algumas dúvidas... ―Não
tamo…Kosto de ti‖…
Mas são sempre um
mimo, um enlevo de alma. Nós
pelo menos sentimos, aqui na BE/
CRE, houve muito amor e carinho!
Queremos dar os parabéns pela
iniciativa, que foi muito bem
sucedida! ( Professores de LPO e
de EVT)
Uma cartinha de um(a) fã, neste
dia de namorados…
Simples folha de papel, em
forma de coração, projectava
odor a flores, na tinta lilás…
que tanto amor nos traz!
Um simples e amoroso papel
preso a um cartão, palavras
doces, tão sexys, meu Deus!
Tremi por dentro quando li o
meu nome naquele sobrescrito
branco…
Nós também!!!
A Equipa da BE/CRE
Cartas
de Amor
quem as não
tem!?
Amo-te tanto!
E nunca te beijei …
E nesse beijo, Amor,
que eu te não dei
Guardo os versos mais
lindos que te fiz!
Aqui está o lindo Lenço de Namorados que foi sorteado, na véspera do Dia de S. Valentim…
Coube em sorte à Paula Marce-
lino, a nossa funcionária da
Reprografia!
Rifa nº 54 !
Dia dos Namorados 14 de Fevereiro & OUTRAS CELEBRAÇÕES:
Edição da Páscoa Página 19
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