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Cristiane, Elismar, Fabiano, Felipe,
Patrícia, Rosemary, Sheila, Shirlei,
Silvio
O que é superstição?
Superstição é uma espécie de crendice popu-
lar que não possui explicação científica. As
superstições são criadas pelo povo e costuma
passar de geração para geração. Provavel-
mente você já deve ter ouvido da sua avó que
não acreditar nas superstições poderá ter
consequências graves, como por exemplo,
quebrar um espelho provoca 7 anos de azar
na vida do desastrado. O brasileiro é conside-
rado uma pessoa mística e supersticiosa -
milhares de torcedores acompanharam as
olimpíadas com seus terços para dar sorte no
jogo. Mesmo os descrentes ficam atentos a
algumas crendices para evitar azar, achando
que assim estará seguro.
Entendendo melhor as superstições
Por desconhecer as causas e efeitos de deter-
minados fenômenos científicos, muitas pes-
soas atribuem explicações sem sentido racio-
nal e, portanto, falsos. As superstições podem
muitas vezes atrapalhar a vida das pessoas.
Podemos citar o exemplo de uma pessoa que
deixa de fazer determinadas coisas num dia
de sexta-feira 13. Não há nenhuma explicação
que prevê que esse dia atrai azar, porém,
muitos indivíduos acreditam nisso como se
fosse uma verdade.
Agosto: o mês do desgosto ou apenas superstições?
N E S T A
E D I Ç Ã O :
Editorial: 1
Qual é a sua
superstição?
2
Dia dos pais 2
Olimpíadas
2016
3
Expressão da
casa
4
Maria Gram-
pinho
4
Vigorexia 5
Resiliência e
Esporte
5
Jornal Ser ou Não Ser S E G U N D O S E M E S T R E / 2 0 1 6 S É T I M A E D I Ç Ã O - M Ê S A G O
EDIÇÃO
ESPECIAL
OLIMPÍADAS
BRASIL 2016
Religião x superstição
A religião e a superstição são interligadas,
mas se diferenciam. A religião é a fé num Ser
superior, um sistema de doutrinas que cultua
uma divindade, enquanto a superstição é
apenas uma crendice. É possível ter elemen-
tos supersticiosos na religião, por exemplo,
existem igrejas que se utilizam de elementos
materiais como rosas, garrafa de água, fotos,
imagens, para manter seus seguidores.
Quando a superstição é excessiva
Quando superstição vira um fundamento
exagerado isso afeta o indivíduo e sua famí-
lia. Os rituais e as crendices tomam a vida
dessa pessoa, se tornando obcecado por uma
determinada visão de mundo. Se a repetição
é contínua e desgastante, é importante ficar
alerta. Procure ajuda de um profissional de
saúde.
Bate na
madeira!
Fotos: Fabiano e Gustavo
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S A Ú D E
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A G O — 2 º
S E M E S T R E /
2 0 1 6
Dia dos pais
Qual é a sua superstição? Não passe por baixo da escada
porque dá azar.
A cabeceira da cama não deve ficar
virada para a porta, pois dá azar
Não deixe o sapato virada porque
atrai a morte.
Se tropeçar, diga “Não dou! É
meu!” (três vezes).
Se alguém falar ou pensar em algo ruim,
bata na madeira três vezes.
Coceira na mão direita chama dinheiro, na
mão esquerda, o dinheiro vai embora.
Se sua orelha está quente e vermelha, estão
falando mal de você. Morda a gola da blusa
para a pessoa morder a língua.
Sal grosso espanta mal olhado e inveja.
No ano novo, pule sete ondas na praia para
ter sorte o ano inteiro.
Para casar, pendure Santo Antônio numa
corda de cabeça para baixo e peça para a
noiva costurar o nome das amigas solteiras
na borda do vestido. Não esqueça de pegar
o bouquet!
Por baixo da saia do vestido da noiva, amarre
uma fita vermelha para trazer boa sorte!
Não case em agosto, case em maio, o mês das
noivas - e o seu casamento será eterno.
Se cair um colher no chão, vai chegar uma mu-
lher com fome. Se cair um garfo no chão, vai
chegar um homem.
A planta Espada-de-São-Jorge e Comigo-
ninguém-pode na porta da casa espanta o mal-
olhado.
Cruzar com gato preto dá azar.
Não faça nada na sexta feira 13, evite compro-
missos importantes.
Corte o cabelo na lua cheia para ganhar volume
e na lua crescente para o cabelo crescer mais
rápido.
Não deixe nenhuma roupa e sapatos desaru-
mados em casa se tiver uma oportunidade de
emprego. Dá azar!
Se seu time ganhar, use a mesma roupa no
próximo jogo!
Se cair sal no chão, jogue açúcar por cima e
misture para evitar brigas em casa.
Silvio
Dia 14 de agosto, segundo domingo do mês, co-
memoramos o dia pais com muita alegria e amor. Mais que
um progenitor, pai é quem cuida, alimenta, sustenta, brin-
ca, ensina, cria. Hoje em dia, os pais estão mais participati-
vos nas tarefas domésticas, os casais costumam dividir os
afazeres – mas ainda assim, percebe-se uma sobrecarga dessas atividades para a mulher. Se
antigamente o homem era trocador oficial de lâmpadas em casa, hoje todos fazem. Os pais
cozinham, lavam a louça, levam as crianças para a escola, participam das reuniões do colé-
gio. Nesse modelo de família moderna os pais estão mais participativos. A figura do pai antes
era mais rígida, quase como um coronel: sentado na ponta da mesa do jantar, era servido
pelos seus familiares assumindo uma posição de autoritarismo. Essa tradição estabelecia
uma relação de respeito, mas simultaneamente, havia distanciamento de amor e carinho
com os filhos. Nessas novas configurações familiares, esperamos que os pais dessa geração
sejam amigos de seus filhos. O carinho e o respeito devem estar presentes em toda a fase da
criação, pois a sua inexistência deixa marcas nas histórias de vida.
J O R N A L S E R O U N Ã O S E R
Foto: Internet
Foto: Internet
OLÍMPIADAS 2016: entre
a vergonha e o orgulho
P Á G I N A 3 S É T I M A E D I Ç Ã O - M Ê S A G O J O R N A L S E R O U N Ã O S E R
Fabiano, Sheila e Silvio
Os atletas internacionais quando chegaram ao Brasil
tiveram uma grande decepção com a infraestrutura:
os alojamentos estavam incompletos, as obras não
terminadas, a orla de Copacabana estava suja, assim
como as piscinas da competição, cheia de algas e lixo.
Não podendo se acomodar em
seus quartos, os atletas tiveram
que se dirigir aos hotéis. Por
lado, há de se considerar que
as reformas nos estádios foram
positivas – só resta saber se
houve ou não superfaturamen-
to e se haverá manutenção da
estrutura e continuação de
eventos. Atenas, por exemplo,
teve seu patrimônio esquecido
após as olímpiadas, e é isso que queremos evitar.
Os brasileiros estão vivendo um verdadeiro sentimen-
to de ambivalência: ora sentimos orgulho, ora vergo-
nha. A abertura dos jogos foi nota 10! Após a decepção
da abertura da Copa do Mundo, os brasileiros final-
mente viu uma apresentação de nível internacional.
Elogiada pela imprensa estrangeira pelo baixo custo e
um grande espetáculo, superou a última olímpiada em
Londres. O início da apresentação representava a
construção do Brasil, sua riqueza de fauna e flora, a
população indígena, a colonização, a miscigenação, a
urbanização, a vida moderna até os dias atuais, reve-
lando os principais ritmos da música brasileira, como
samba, mpb, bossa nova e sem faltar o funk represen-
tando as nossas favelas.
A olímpiada na sua abertura sensibilizou os seus
espectadores para a questão ecológica. Cada atleta
plantou uma semente nos totens especiais para a
semear, ao final, os totens se movimentaram for-
mando as cinco argolas simbolizando os cinco conti-
nentes.
O Brasil tem a tradição de
ganhar medalhas no judô,
vôlei e atletismo, mas esse
ano tivemos a surpresa de
alcançarmos ouro em
modalidades nunca antes
conquistadas, como no
salto com vara que bateu
o recorde olímpico. Che-
gamos à primeira meda-
lha de ouro no futebol olímpico, mostrando um ou-
tro resultado jogando em casa, contra a Alemanha
novamente.
De modo geral, pode-se dizer que o país teve um
bom desempenho, se superou em relação a Olimpía-
da de Londres: de 5 de medalhas de ouro, passamos
para 7. Entre fracassos e alegrias, permanece a paz.
Tudo ocorreu bem, sem atentados terroristas e sem
mortes.
Fotos: Internet
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NÃO SEI
Não sei se a vida é curta ou longa para nós,
mas sei que nada do que vivemos tem sentido,
se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe,
braço que envolve, palavra que conforta,
silencio que respeita, alegria que contagia,
lágrima que corre, olhar que acaricia,
desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja nem curta,
nem longa demais, mas que seja intensa,
verdadeira, pura enquanto durar.
Feliz aquele que transfere o que sabe
e aprende o que ensina”.
Cora Coralina
Em Goiás Velho, a aproximadamente 300km de Brasília, encontra-se a casa da
Cora Coralina. Nesse museu você pode encontrar utensílios, louças, mobiliários e acessórios,
além de seus manuscritos. A visita é acompanhada por guia que vai conduzindo cômodo a
cômodo, explicando e descrevendo a vida da autora – é uma verdadeira viagem ao passado.
Quem gosta de literatura certamente vai se surpreender ao ver seus óculos, a cadeira que
costumava escrever, sua mesa preferida, todo um cenário que remete à sua história.
Na visita guiada, os visitamos são reportados a uma figura interessante da vida de
Cora Coralina que era a famosa “Maria Grampinho”. Ela era uma sem-teto que toda noite ia
dormir no porão da autora. Não apenas dormia, como se alimentava, recebia um pão, um
café. O curioso dessa senhora é que após sua morte, dizem que foram encontrados mais de
1.500 grampos em seu cabelo – daí a origem do nome. Quem quiser saber mais, pode visitar
o museu e adquirir uma bonequinha da tal Maria Grampinho.
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Fotos: Internet
Expressão da Casa
Maria Grampinho
O que é a vigorexia?
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Diogo, Fabiano e Sheila
A resiliência é um termo emprestado da
física para descrever a capacidade de um mate-
rial de se deformar e retornar ao seu estado an-
terior. Na vida, a resiliência corresponde ao
aprendizado que desenvolvemos a partir das
derrotas, das dores, dos conflitos. Nas olimpía-
das tivemos exemplos de atletas que superaram
muitas dificuldades, principalmente por falta de
apoio técnico, financeiro e psicológico. Rafaela
Silva sofreu bullying em Londres sendo chama-
da de macaca pelo público, mas mesmo assim seguiu sua trajetória de sucesso. De origem simples,
nasceu na Cidade de Deus, negra, homossexual e mulher, conseguiu provar a todos seu valor, chegan-
do ao mais alto do podium. Ser resiliente é resistir, “balança mais não cai” e não desiste. Quando caí-
mos nos machucamos, mas aprendemos a ficar mais espertos para não cair mais no mesmo lugar. Para
construir esse aprendizado, não basta apenas lembrar onde caiu, mas compreender as razões de ter
caído, buscar novos significados, novos trajetos e aprender com os erros a partir do autoconhecimento.
Resiliência e Esporte
Patrícia, Fabiano e Gustavo
O desenvolvimento do
transtorno alimentar se
dá a partir de vários fato-
res, como a busca da per-
feição de um corpo im-
posto pela mídia. Trata-
se de um corpo magro,
esbelto ou atlético. Mas
nem sempre essa conquista e feita a partir de esforços saudáveis.
Um dos recursos utilizados para desenvolver com maior rapidez o
corpo desejável vem através do uso de anabolizantes. Muitas pes-
soas desconhecem os riscos ou até mesmo sabem, mas mesmo
continuam a utilizar tais produtos que não são validados pela me-
dicina. Entre os efeitos colaterais podemos citar: câncer, falência
do fígado e rins, impotência sexual, assim como músculos infla-
mados pelo uso do produto chamado ADE (óleo de cozinha injeta-
do diretamente no músculo ocasionando a inflamação e deteriora-
ção do mesmo.) Diante de tantos riscos, o que faz certos indiví-
duos chegarem a esse ponto? O que pode começar com um leve
vaidade pode chegar a uma distorção da autoimagem. Percebemos
que a autoestima está diretamente relacionada por uma insatisfa-
ção do corpo induzida por um padrão social. O que nos torna vul-
neráveis a essas exigências é a necessidade de se sentir aceito. Vi-
gorexia é uma transtorno alimentar que vem recebendo atenção
nos últimos tempos.
Fotos: Internet
J O R N A L S E R O U N Ã O S E R
Foto: Internet
Para quem já teve curiosidade de saber o que diferencia um curta de um longa metragem e ainda não se deparou com esta informação, vou mostrar as classificações segundo a ANCINE ( agencia nacional do cinema)
Curta Metragem – são filmes que tem sua duração máxima de 15 minu-tos ( O dia em que Dorival encarou o guarda – 14 minutos)
Média Metragem – são filmes que tem sua duração que vai de 15 a 70 minu-tos ( BMW Vermelho – 19 minutos)
Longa Metragem – são filmes que tem sua duração acima de 70 minutos ( Estamira – 115 minutos)
O cinema digital mesmo não tendo consumo de película, absorveram essa nomen-clatura. Esta classificação é uma referência ao consumo da metragem de película utilizada para realizar este filme , tomarei como exemplo o filme 35mm filmando com 24 quadros por segundo
1 segundo de filme tem0,46 metros
1 minuto de filme tem 27,47 metros
1 hora de filme tem 1645 metros ou seja, aproximadamente 1 quilômetro e meio
Então um rolo de um filme de curta metragem chega a ter 411 metros de filme. O filme Titanic ( longa metragem) que tem 194 minutos, que significa que o filme tem 5329 metros , rsrsr, 5 km e lá vai fumaça de película, lógico que depois de pronto. Não estou contabilizando os takes e planos não aproveitados na montagem final.
Fonte: Folha da manhã online: http://fmanha.com.br/blogs/imaginar/2011/01/27/longa-media-ou-curta-metragem/
Curta, média e longa
metragem
Setembro amarelo: Campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio.
Rodas de conversa e debates.
Sarau de poesias: vamos conhecer as habilidades dos poetas. Vamos ouvir músi-
cas, cantar, recitar poesias, conversar e demais atividades culturais.
Próximas Edições
Participantes dessa edição: Cristiane, Elismar, Fabiano, Felipe,
Patrícia, Rosemary, Sheila, Shirlei, Silvio.
Sugestão ou crítica,
escreva para o
Jornal Ser ou Não Ser
jornal@sersaudemental.com.br
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