View
212
Download
0
Category
Preview:
DESCRIPTION
Jornal do aGRUPAMENTO ESPAMOL
Citation preview
FICHA TÉCNICA Nº7—2010/11
Montagem/grafismo: Prof(s) Diogo Oliveira e
Júlia Correia.
Tratamento de texto: Prof(s) Arlene Santos,
Diogo Oliveira e Júlia Correia.
Publicação no site do Agrupamento: Professor
Daniel Freitas
Apoios: BE/CRE (Prof. Isabel Rosa), Serviços
Administrativos e Comissão Administrativa Pro-
visória.
EEDITORIALDITORIAL
Por esta altura já deverás estar a pensar o
porquê de, no fim do segundo período, passa-
do o Carnaval e a pouco tempo da Páscoa, sur-
gir um número especial sobre o Natal… Verda-
de?!
Não se trata de um atraso, nem de preguiça,
nem fomos atingidos por um sentimento nata-
lício fora de época.
Este período foi preenchido com tantas e inú-
meras actividades que, para evitar uma edição
de páginas infindáveis, decidimos destacar a
época mais especial do ano, o Natal!
Já lá dizia Ary dos Santos que “Natal é em De-
zembro, mas em Maio pode ser, Natal é em
Setembro, é quando um homem quiser”!
Com este espírito em mente, desejamos um
bom recordar destas actividades. E não se es-
queçam que o próximo número sairá muito
brevemente!
Até já!
AAA G R U P A M E N T OG R U P A M E N T OG R U P A M E N T O D ED ED E EEE S C O L A SS C O L A SS C O L A S --- E S P A M O LE S P A M O LE S P A M O L --- LLL A G O AA G O AA G O A
JJÁÁ QUEQUE ESTÁESTÁ AQUIAQUI, ,
VISITEVISITE OSOS BLOGUESBLOGUES DADA
BE/CRE BE/CRE
O Presépio O Presépio (pág.13)
Vários Vários (pág. 2)
EENTRENTRE OUTRASOUTRAS ACTIVIDADESACTIVIDADES, ,
DESTACAMDESTACAM--SESE......
Nº7 Nº7 Nº7 ——— MMMARÇOARÇOARÇO 202020111111———EEEDIÇÃODIÇÃODIÇÃO EEESPECIALSPECIALSPECIAL SOBRESOBRESOBRE AAA CCCELEBRAÇÃOELEBRAÇÃOELEBRAÇÃO DODODO NNNATALATALATAL
O Natal na Biblio-O Natal na Biblio-
teca teca (pág.14)
O Natal dos Pro-O Natal dos Pro-fessores fessores (pág.20)
O Natal do 8ºC O Natal do 8ºC
(pág.18)
2
bbbCAPA
MMARÇOARÇO 10/11 10/11
A “Magia do Natal” foi vivida
pelos alunos com muito bri-
lho e votos de paz e amor.
Uma ótima altura para se dar
asas à criatividade e a todos
os votos típicos da época,
que foi muito bem aproveita-
da por alunos e professores!
4
VVVCAPA
MMARÇOARÇO 10/11 10/11
A mesa de Natal
teve bonitos cen-
tros de mesa, SEM
QUE FOSSE NE-
CESSÁRIO GAS-
TAR MUITO!
5
CAPA
MMAIOAIO 09/10 09/10
On-line
VVV
MMARÇOARÇO 10/11 10/11
Tu que dormes à noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de ven-
to Tu que tens o Natal da
solidão, do sofrimento És meu irmão amigo
És meu irmão.
Ary dos Santos
6
CAPA
MMARÇOARÇO 10/11 10/11
Canto de Natal O nosso menino Nasceu em Belém. Nasceu tão-somente Para querer bem. Nasceu sobre as palhas O nosso menino. Mas a mãe sabia Que ele era divino. Vem para sofrer A morte na cruz, O nosso menino. Seu nome é Jesus. Por nós ele aceita O humano destino: Louvemos a glória De Jesus menino.
Manuel Bandeira
8
CAPA
MMARÇOARÇO 10/11 10/11
Segundo a tradição, a Es-
trela de Belém guiou os
Reis Magos, durante vá-
rios dias, desde o Oriente
até ao local onde Jesus
nasceu, para que estes pu-
dessem presenteá-Lo com
ouro, incenso e mirra.
O 6ºI e a profes-
sora Taty enfeita-
ram o tecto com es-
trelas de Natal!
13
MMARÇOARÇO 10/11 10/11
É costume fazer-se a representação do nascimento de Cristo sob for-ma plástica ou teatral. Os primeiros presépios terão surgido em Itália no século XVI e as representações teatrais remontam ao século XIII. Hoje em dia, a árvore de Natal substitui o presépio em muitos lares, mas é sem dúvida o presépio que melhor simboliza o espírito natalí-cio. Para os cristãos o presépio representa amor, perdão, vida e salvação.
14
MMARÇOARÇO 10/11 10/11
CAPA
Quando falamos em presépio,
vem-nos de imediato à mente as
imagens das representações ar-
tísticas do nascimento do Meni-
no Jesus num estábulo, acom-
panhado pela Virgem Maria, S.
José, uma vaca, um jumento e
as figuras de pastores, ovelhas,
anjos e os Reis Magos.
Mas existem outras representa-
ções. Na Biblioteca da nossa es-
cola mostramos, este ano, o
exemplo de um presépio algar-
vio tradicional.
15
CAPA
VVV
MMARÇOARÇO 10/11 10/11
A Catarina, a Mónica, do 7º D, e o
Miguel Faria do 6º E fizeram boni-
tas árvores de Natal. Parabéns aos
três!
Na sala dos professores o mistério
reinava..., ninguém descobria
quem era o seu “Amigo Secreto”!
16
MMARÇOARÇO 10/11 10/11
PRESÉPIO TRADICIONAL ALGARVIO
A presença das searinhas no
presépio é compreendida pelo povo co-
mo uma bênção. São colocadas para o
Menino “as abençoar” e para “dar
muito pão às sementeiras”. Depois
das festas, havia também o costume
de colocar as searinhas no campo pa-
ra crescerem porque estavam aben-
çoadas. Mais tarde, o trigo recolhido
era para mezinhas caseiras.
Para ornar o presépio e torná-lo
mais vistoso, para além do trigo, in-
troduziam se outras espécies de
Sementes – aveia, cevada, lentilhas,
alpista, tremoços, etc. – que são se-
meadas no dia 8 de Dezembro, festa
de Nossa Senhora da Conceição. No
concelho de Tavira, também se semei-
am ervilhacas e grão de bico, no dia 1
de Dezembro, a fim de haver tempo
suficiente para a germinação.
No Barrocal, as laranjas, colocadas no
presépio, não eram apenas para orna-
mento. Possuir laranjas era sinal de
distinção.
17
MMARÇOARÇO 10/11 10/11
Quando um afilhado ou pessoa
amiga fazia uma visita na quadra nata-
lícia, dava-se uma laranja que estava no
presépio. Se vinha o médico ou o prior
a casa, as famílias ficavam muito feli-
zes e sentiam-se honradas se eles re-
tirassem uma peça de fruta do seu
presépio.
Pe. José da Cunha Duarte, Natal no
Algarve: raízes medievais, 2002 As imagens do Menino Jesus devem-
se essencialmente aos pinta-
santos ou faz-santos algarvios que
surgiram no século XIX. Estes pro-
curaram reproduzir as imagens dos
imaginários, sobretudo o Menino Je-
sus e Jesus crucificado que, no Al-
garve, se chama Pai do Céu. A maio-
ria das famílias algarvias, da zona
do Barrocal e da Serra, no Sotaven-
to, tinham em casa uma destas ima-
gens. Era costume os pais oferece-
rem aos filhos, como prenda de ca-
samento, a imagem do Menino Je-
sus e/ou do Pai do Céu, para ser co-
locada na casa de fora do novo lar.
18
CAPA
VVV
MMARÇOARÇO 10/11 10/11
Os alunos do 8º C, com a colabo-
ração da sua professora de Físi-
co-Química, organizaram uma
Festa de Natal. Não faltaram
os doces tradicionais, mas tam-
bém os alimentos saudáveis!
Para além da música, o desfile
de mães e pais natais alegrou a
sala do aluno.
Na página seguinte, apresentamos
algumas imagens do desfile e dos
dignos vencedores.
19
CAPA
MMARÇOARÇO 10/11 10/11
Aurora, 7º E e Guilherme,
8ºB Alexandre, 7º A, e Sara,
6ºE Gonçalo, 5º Ano e Vlada,
8º A
20
MMARÇOARÇO 10/11 10/11
O Natal não foi apenas celebrado pelos alunos!
Os professores do Agrupamento juntaram-se
para um alegre jantar e salutar confraterniza-
ção para celebrar esta época festiva.
Foi também realizado um jantar na Escola
EB 2/3 Jacinto Correia com professores e
funcionários não só para celebrar a época
natalícia mas, também, para descobrirem
os seus Amigos Secretos, iniciativa que
durante semanas animou a Escola, com
bastantes brincadeiras, suspeitas e enga-
nos!
22
MMARÇOARÇO 10/11 10/11
A Loira e o Pai Natal
Uma loira telefona para o Pai Natal:
- Eu queria falar com o Pai Natal.
- É o próprio.
- Senhor Próprio, podia chamar o Pai Natal?
Reis Magos
O que se teria passado, se, em vez de três Reis Ma-
gos, tivessem sido três Rainhas Magas?
- Teriam perguntado como chegar ao local e teriam
chegado a horas.
- Teriam ajudado no parto e deixado o estábulo a brilhar.
- Teriam ainda preparado uma panela de comida e teriam trazido ofertas mais práticas.
Mas quais teriam sido os seus comentários ao partirem?
- Viste as sandálias que a Maria usava com aquela túnica?
- O menino não se parece nada com o José!
- Virgem! Pois está bem! Já a conheço desde o liceu!
- Como é que é possível que tenha todos esses animais imundos a viver dentro de casa?
- Disseram-me que o José está desempregado!
- Queres apostar em como não te devolvem a panela?
A bicicleta
Joãozinho falava com sua mãe pedindo uma bicicleta nova. Sua mãe decidiu que seria uma boa oportunidade pa-
ra ele tomar consciência das suas atitudes e falou:
- Bem, Joãozinho, agora não é época de Natal e nós não temos dinheiro para ir comprar qualquer coisa que tu
queiras. Que tal escreveres uma carta para Jesus e pedir para ganhar uma bicicleta?
Ele finalmente resolveu se sentar e escrever a tal carta:
“Querido Jesus: Fui um menino bonzinho este ano e gostaria de ganhar uma bicicleta nova. Seu amigo, Joãozi-
nho.”
Mas Joãozinho lembrou-se que, na verdade, Jesus sabia que tipo de menino ele era. Então, rasgou a carta e re-
solveu tentar mais uma vez.
“Querido Jesus: Tenho sido um menino querido este ano e quero uma bicicleta nova. Sinceramente, Joãozinho.”
Bem, Joãozinho sabia que não estava a ser totalmente honesto. Rasgou a carta mais uma vez e tentou novamen-
te.
“Querido Jesus: Acho que fui um menino bonzinho este ano. Posso ganhar uma bicicleta ? Joãozinho.”
Foi então que Joãozinho olhou para o fundo de sua alma, o que, aliás, era o que sua mãe queria desde o começo.
Amassou mais uma vez a carta e saiu para a rua e entrou numa igreja. Meditou sobre o que ia fazer e repentina-
mente agarra numa imagem de uma santa e sai a correr para casa. Escondeu a santinha em baixo da sua cama e
escreveu a seguinte carta:
“Jesus, tenho a sua mãe! Se quiser vê-la novamente, dê-me uma bicicleta!
Assinado: Você sabe quem.”
Recommended