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E DITORIAL DITORIAL A caminho do fim, depois de mais um ano de trabalho, relatos, aventuras e aprendizagens, esta edição ainda te coloca a par de atividades realizadas no mês de março. Este facto deixa- nos bastante orgulhosos, porque revela um Agrupamento dinâmi- co e preocupado com a diversificação e divulgação das situações de aprendizagem. Os elementos da nossa comunidade escolar empenharam- se na dinamização do nosso Jornaleco, participando criativamen- te e entusiasticamente no mesmo, contribuindo, dessa forma, para o enriquecimento das suas rubricas. Mais uma vez, agradecemos aos que cooperaram connos- co e que nos acompanharam nesta viagem. No próximo ano letivo, a equipa deste jornal escolar cá estará para contribuir, o melhor possível, para o registo dos melhores momentos deste grande Agrupamento Escolar. A EQUIPA EQUIPA DO DO J ORNALECO ORNALECO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS AGRUPAMENTO DE ESCOLAS AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PADRE ANTÓNIO DE OLIVEIRA MARTINS PADRE ANTÓNIO DE OLIVEIRA MARTINS PADRE ANTÓNIO DE OLIVEIRA MARTINS LAGOA LAGOA LAGOA E NTRE NTRE OUTRAS OUTRAS NOTÍCIAS NOTÍCIAS , , DESTACAM DESTACAM- SE SE ... ... Nº14 Nº14 Nº14MARÇO ARÇO ARÇO/J /J /JUNHO UNHO UNHO, , , 20 20 2012 12 12 Notícias do agrupamento: A PRENDER PRENDER É CRESCER CRESCER: Nós e a Natureza 5 Nós e o Mundo 6 Asas da Criatividade 10 Repórter de Serviço 17 Cantinho das Bibliotecas 25 Viver em Movimento 57 “R “R ELAXÓDROMO ELAXÓDROMO ”: ”: O Português é divertido! 59 Deutsch ist lustig! 59 English is fun! 60 El español es espetacular! 60 O que é, o que é? 61 Gargalhada... 61 Sabias que… 62 Sem comentários! 62 Culinária é comigo! 63 “À La minute”… 64 FICHA TÉCNICA Nº14 —2011/12 Montagem/grafismo: Prof(s) Lívia Ferreira e Júlia Correia. Tratamento de imagem: Prof. Lívia Ferreira. Tratamento de texto: Prof(s) Júlia Correia , Arlene Santos e Madalena Meyrelles. Publicação: Prof. Isabel Rosa e Lívia Ferreira Apoios: BE/CRE (Prof. Isabel Rosa e prof. Susana Frikh), Teresa Adão (reprografia), Serviços Administrativos e Direção Executiva. Agradecimentos a todos os que contribuíram para esta edição. SEDE EDE : : ES/3º Ciclo Padre António Martins de Oliveira Escola EB 2/3 Jacinto Correia Escola EB 1 de Carvoeiro Escola EB1/JI de Lagoa Escola EB1/JI de Porches Jardim de Infância de Carvoei- J J Á Á QUE QUE ESTÁ ESTÁ AQUI AQUI , , VISITE VISITE OS OS BLOGUES BLOGUES DA DA BE/CRE BE/CRE AGRUPAMENTO ESPAMOL Finalíssima Finalíssima (pág.23) ”Japão: Passado e presente!” (pág. 6) “Escolas Amigas da Água do Algarve” 1º prémio (pág. 2) Escritores na nossa escola Escritores na nossa escola ( pág.26/27/28)

Jornaleco Março a Junho 2012

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14ª Edição de Jornal Escolar

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Page 1: Jornaleco Março a Junho 2012

EEDITORIALDITORIAL

A caminho do fim, depois de mais um ano de trabalho,

relatos, aventuras e aprendizagens, esta edição ainda te coloca a

par de atividades realizadas no mês de março. Este facto deixa-

nos bastante orgulhosos, porque revela um Agrupamento dinâmi-

co e preocupado com a diversificação e divulgação das situações

de aprendizagem.

Os elementos da nossa comunidade escolar empenharam-

se na dinamização do nosso Jornaleco, participando criativamen-

te e entusiasticamente no mesmo, contribuindo, dessa forma,

para o enriquecimento das suas rubricas.

Mais uma vez, agradecemos aos que cooperaram connos-

co e que nos acompanharam nesta viagem.

No próximo ano letivo, a equipa deste jornal escolar cá

estará para contribuir, o melhor possível, para o registo dos

melhores momentos deste grande Agrupamento Escolar.

A EQUIPAEQUIPA DODO JJORNALECOORNALECO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS AGRUPAMENTO DE ESCOLAS AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PADRE ANTÓNIO DE OLIVEIRA MARTINS PADRE ANTÓNIO DE OLIVEIRA MARTINS PADRE ANTÓNIO DE OLIVEIRA MARTINS ——— LAGOALAGOALAGOA

EENTRENTRE OUTRASOUTRAS NOTÍCIASNOTÍCIAS, , DESTACAMDESTACAM--SESE......

Nº14Nº14Nº14——— MMMARÇOARÇOARÇO/J/J/JUNHOUNHOUNHO, , , 202020121212

Notícias do agrupamento:

AAPRENDERPRENDER ÉÉ CRESCERCRESCER::

Nós e a Natureza 5

Nós e o Mundo 6

Asas da Criatividade 10

Repórter de Serviço 17

Cantinho das Bibliotecas 25

Viver em Movimento 57

“R“RELAXÓDROMOELAXÓDROMO”: ”:

O Português é divertido! 59

Deutsch ist lustig! 59

English is fun! 60

El español es espetacular! 60

O que é, o que é? 61

Gargalhada... 61

Sabias que… 62

Sem comentários! 62

Culinária é comigo! 63

“À La minute”… 64

FICHA TÉCNICA Nº14 —2011/12

Montagem/grafismo: Prof(s) Lívia Ferreira e Júlia Correia.

Tratamento de imagem: Prof. Lívia Ferreira.

Tratamento de texto: Prof(s) Júlia Correia , Arlene Santos e

Madalena Meyrelles.

Publicação: Prof. Isabel Rosa e Lívia Ferreira

Apoios: BE/CRE (Prof. Isabel Rosa e prof. Susana Frikh),

Teresa Adão (reprografia), Serviços Administrativos e

Direção Executiva.

Agradecimentos a todos os que contribuíram para esta edição.

SSEDEEDE : : ES/3º Ciclo Padre António Martins de Oliveira

Escola EB 2/3 Jacinto Correia

Escola EB 1 de Carvoeiro

Escola EB1/JI de Lagoa

Escola EB1/JI de Porches

Jardim de Infância de Carvoei-

JJÁÁ QUEQUE ESTÁESTÁ AQUIAQUI, ,

VISITEVISITE OSOS BLOGUESBLOGUES DADA BE/CRE BE/CRE

AGRUPAMENTO ESPAMOL

Finalíssima Finalíssima (pág.23)

”Japão: Passado e presente!”

(pág. 6)

“Escolas Amigas da Água do

Algarve”

1º prémio (pág. 2)

Escritores na nossa escolaEscritores na nossa escola (pág.26/27/28)

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CAPA

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

No âmbito do projeto Escolas Amigas da Água do Algarve a turma G do 7º ano realizou algu-mas atividades experimentais, na disciplina de Prática de Ciências. Em sala de aula realizaram também alguns trabalhos para divulgar à comunidade escolar e comuni-dade de Lagoa: Marcadores de Livros, Panfletos, Frases sobre a água...Estes trabalhos resultaram numa exposição na Biblioteca Escolar.

Mais de três quartos da superfície do planeta estão cobertos por água!

Graças à água, é possível vivermos! Nenhum ser vivo sobrevive sem água, e nada a pode substituir...

Para assegurarmos um futuro sustentável temos de fazer uma gestão adequada da água: o importante é que cada um de nós, nas suas casas, nos seus locais de trabalho, nas escolas, tenha sempre presente algumas regras fáceis de aplicar no dia-a-dia que permitem usar a água de

modo eficiente! Foi baseando-se neste pres-supostos que as docentes de Prática de Ciências, da turma 7º G, da Escola Jacinto Cor-reia, Agrupamento Padre António Martins de Oliveira em Lagoa, decidiram aderir ao Projeto Escolas Amigas da Água do Algarve. Este projeto

resulta de uma parceria entre a Quercus com a Águas do Algarve, e decorreu no ano letivo 2011/2012, a segunda edição. Poderão consultar as ativida-

des realizadas no blogue:

http://

jcamigaagua.blogspot.pt/

COMEMORAÇÃO DO DIA MUNDIAL DA ÁGUA

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A hora de calor

Deves evitar! Também a cozinhar Poderás poupar

A água de lavar os legumes Deverás reutilizar! Para o teu carro lavar

Um balde com água Deves usar. As máquinas de lavar

Só quando cheias As deves ligar! Passa a palavra, ajuda a divulgar

Só assim um mundo melhor terás. Não te esqueças se a água acabar Não se poderá voltar atrás! 7º G

CAPA

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Nós e a Natureza

Fomos para a rua sensibilizar a população local, questionando sobre quais os hábitos de consumo de

água:

Na biblioteca da escola os alunos apre-sentaram uma pequena canção Hip-Hop, que rea-lizaram na disciplina de Projeto Dramático e Musical a partir de um texto que elaboraram em Prática de Ciências: POEMA DA ÁGUA

A água na natureza Temos que preservar Acredita com toda a certeza

Ela poderá acabar! Se a água acabar Não podemos sobreviver

Temos que a poupar Para sempre a beber! Escuta bem com atenção

O nosso aviso Tu tens uma missão Tornar a terra um paraíso.

Se uma torneira vires pingar Chama o canalizador Para a ir arranjar.

Em vez de banho de imersão Toma um duche e desliga a torneira

Quando pões o sabão! Para os dentes lavar A torneira deves fechar

Assim alguns litros vais pou-par. Na hora de regar

Os alunos da turma G, do 7º ano, da escola E.B.

2/3 Jacinto Correia, participaram ao longo do ano

letivo no projeto “Escolas Amigas da Água do

Algarve”. Soubemos no dia 8 de Junho que con-

quistamos o 1º prémio, em simultâneo com a escola

Laura Aires de Quarteira. A todos os envolvidos um

muito obrigado pela dedicação e empenho!

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CAPA

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

9º F

Visita a Exposição "Planeta Cor de Água"

Nós e a Natureza

Ao longo do ano, a biblioteca escolar preparou inúmeras atividades com os alunos, relacionadas com as várias disciplinas. Desta vez a

exposição "Planeta Azul" lan-çou o alerta sobre a importân-cia da água. Os alunos do 9º F aproveita-ram a exposição para consoli-

darem conhecimentos da dis-ciplina de Mundo Atual relati-vamente a "Recursos Renová-veis e Não Renováveis".

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CAPA

PROJETO “INFORMADO… ESCOLHO”

Nós e a Natureza

A atual legislação sobre Educa-ção Sexual aponta formas explícitas de promover a educação sexual na escola:

nos currículos com abordagens de carácter obrigatório;

nos projetos educativos de cada escola integrando estratégias claras de promoção da saúde sexual em estreita articulação com as famílias e as entidades locais promotoras de saúde;

nos projetos curriculares de cada turma compreendendo uma abor-dagem interdisciplinar da promo-ção da saúde sexual.

Foi com base nestes pressupostos que

foi criado este projeto de articulação entre a UCC D’ALAGOA e a Escola E.B. 2/3 Jacinto Correia de Lagoa, destinado aos alunos da turma A do 8º Ano de Escolaridade. Através deste projeto, os alunos tiveram à sua disposição, uma equipa de técni-cos especializados (professores e enfer-meiros) que tentaram, de uma forma clara e esclarecedora, dar resposta a todas as suas dúvidas. Inicialmente houve um levantamento de questões através de uma caixa de inte-resses, realizada na aula de Formação Cívica. As questões incidiram sobre:

Compreender o corpo

Compreender as doenças

Compreender a gravidez

Compreender a sexualidade

Outras curiosidades

Apresentamos graficamente os resultados:

No final da atividade os alunos tiveram que responder a um pequeno questionário : Questão 1 – Adolescência á caraterizada por alterações físicas, sociais e psicológicas? Questão 2 – A SIDA transmite-se através de relações sexuais protegi-das? Questão 3 – O uso do preservativo protege apenas contra as DST? Questão 4 – Sexualidade é Amor, Prazer e Informação? Questão 5 – Masturbação faz parte da intimidade e imaginário das pes-soas desde a infância até à velhice? Questão 6 – Relações sexuais sem preservativos com múltiplos parcei-ros ou parceiros ocasionais são comportamentos responsáveis? Questão 7 – A gravidez precoce ocorre por falta de acesso aos preser-vativos? Questão 8 - A gravidez precoce ocorre por falta de orientação familiar? Questão 9 - A gravidez precoce ocorre devido a uma vida sexual pre-coce? Questão 10 - A gravidez precoce ocorre por desinformação sobre a sua sexualidade? Questão 11 - A gravidez precoce ocorre por falta de perspetivas para o futuro?

Questão 12 - A gravidez precoce ocorre por falta de orientação sexual

na escola?

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CAPA

Visita os Blogues do 3º e do 2º Ciclos sobre o Japão, feito para o Concurso “O Japão: Passado e Presen-te”:

http://amigosjapao.blogspot.pt/ http://adescobertadojapao.blogspot.pt/

PROJETO” JAPÃO: PASSADO E PRESENTE!”

Inserido nas atividades realizadas no âmbito do projeto, e em articulação com o Projeto de Educação Para a Saúde, realizou-se no passado dia 16

de Maio, na Escola E.B.2/3 Jacinto Correia, uma prova da sopa tradicio-nal Japonesa “misoshiru”. A sopa foi confecionada

por duas alunas do 7º A, na cantina escolar, e distribuída no intervalo maior da manhã a quem se tentou a

Agradecemos a colaboração e disponibilidade das auxiliares educativas do refeitório e de todos os alunos

e professores que aceitaram o nosso convite!

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

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CAPA

É um espaço onde poderás:

-pedir ajuda sobre qualquer assunto relacionado com a tua vida escolar; -dialogar sobre qualquer assunto que te preocupe; -pedir um conselho; -refletir sobre comportamentos e atitudes menos corretas, no

âmbito da Saúde e Cidadania; -Promover a Educação Sexual e o desenvolvimento de atitudes positivas face à sexualidade; Este espaço funciona na sala junto ao PBX (GAGECO) Aparece e colabora! Sugerimos que se tiveres dúvi-das no que respeita às temáticas relacionadas com Saúde, nomea-

damente no que respeita ao tema “Sexualidade”, e não te queiras identificar, as coloques por e-mail - [email protected] . Não precisas de te identificar, coloca apenas o ano que frequentas e a tua turma. A equipa do GAIA irá dar respostas às questões, através de deste blogue. Obrigado pela colaboração!

O Gabinete de Apoio ao Aluno

GABINETE DE APOIO E INFORMAÇÃO AO

ALUNO

O dia 1 de Maio hoje é conhecido por ser o Dia do Trabalha-dor, mas desde há muitos anos que é tradição no Algarve festejar o 1º de Maio com vários festejos popula-res.

Festa da Natureza e da Primavera

As festas populares do 1º de Maio segundo se crê, têm origem na Antiga Roma pagã, encontram- se ligados ao culto da Natureza e às festas em honra da deusa Flora, “Florália”, e a cultos medievais ger-mânicos de Santa Valpurgis O Maio era considerado um elemen-to nocivo que era preciso esconjurar, para que a natureza surgisse fértil e limpa dos males do Inverno. Era obrigatório levantar antes do sol nascer, comer um bolo e beber aguardente para atacar o Maio e sair de casa antes que o Maio entrasse. Os figos secos enfarinhados, com amêndoas e erva doce era outra iguaria que não podia faltar. Os jovens e famílias faziam piqueniques e passeios no campo. Nalgumas localidades como Alte, Alcoutim, Odeleite, Paderne, Monchique e Albufeira, há atuações de bandas de música e ranchos folclóricos. Nos três primeiros dias de Maio, é também tradição arranjarem-se grandes bonecos de trapos, enfeitá-los e colocá-los em cima do telhado

ou no jardim; chamam-se “Maios” ou “Maias”, consoante o sexo repre-sentado. Estes bonecos personificam a Primavera e a fecundidade. Hoje em dia está-se a recu-perar esta tradição e ao longo da estrada 125 aparecem vários bone-cos, onde não faltam textos com críticas à situação do País e os arranjos florais. A nossa biblioteca associou-se a esta comemoração e, durante vários dias, o João Maio esteve a fazer compa-nhia aos alunos, que agora já sen-tem a sua ausência. No próximo ano voltará!

Nós e o Mundo

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CAPA

Ao alunos do 8º Ano fizeram a pirâmide etária da popu-lação portuguesa, em papel milimétrico, e mostraram â comunidade escolar o resultado do seu trabalho. Pirâmi-

des coloridas mostrando o envelhecimento da nossa população!

Nós e o Mundo

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CAPA

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Nós e o Mundo

A Mulher Mais Bonita do Mundo

Estás tão bonita hoje. Quando digo que nasceram flores na terra do jardim, quero dizer Que estás bonita. Entro na casa, entro no quarto, abra o armário, Abro uma gaveta, abro uma caixa onde está o teu fio de ouro. entre os dedos, seguro o teu fino fio de ouro, como Se tocasse a pele do teu pescoço. Há o céu, a casa, o quarto, e tu estás dentro de mim. Estás tão bonita hoje. Os teus cabelos, a testa, os olhos, o nariz, os lábios. Estás dentro de algo que está dentro de todas as coisas, a minha voz nomeia-te para descrever a bele-za. Os teus cabelos, a testa, os olhos, o nariz, os lábios. De encontro ao silêncio, dentro do mundo, Estás tão bonita é aquilo que quero dizer.

José Luís Peixoto, in “A Casa, a Escuridão”

Levado a efeito, durante este 3ºperíodo, no audi-

tório da Escola EB 2,3 Jacinto Correia, o concurso no

âmbito do cálculo mental, dinamizado pelo grupo de

matemática, do 2ºciclo, reuniu vários alunos que não qui-

seram perder a oportunidade de desafiar as suas capaci-

dades matemáticas.

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Sob a orientação e auxílio da professora Dina Belbute, de Lín-gua Portuguesa, pri-meiro, concluímos o trabalho sobre o conto tradicional maravilho-so: “A gata Borralhei-ra”. Querem saber o que fizemos?

1º A professora leu o conto tradicional. 2º Enquanto foi lendo, página a página, a professora fez-nos perguntas para ver se nós tínhamos estado com atenção e compreendido o conto. 3º Finalmente, fizemos uma atividade de Expressão Plástica baseada no conto lido: “Uma Gata Borralheira que muda de vestido.” Foi um prazer trabalhar este conto, porque tem um final feliz e as nossas gatas Borralheiras ficaram lindas. Depois escrevemos a e escrevemos a história sobre ”A lagarta do campo e a lagarta da cidade”

Era uma vez uma lagarta do campo e uma lagarta da cidade.

A lagarta do campo era gordinha, tímida e muito bem-disposta. A da cidade era magrinha, atrevida e muito rezingo-na.

Certo dia, a lagarta da cidade resolveu visitar a sua prima lagarta do campo.

Depois de se cumprimentarem, foram lanchar umas belas couves da horta do tio Manuel.

-Ai que mal disposta que estou! Estas couves vão pôr

-me baloufa e cheia de gazes! – Rezingou a lagarta da cidade.

– Hum! Que belo repasto! Que tenras e refrescantes couves. – Deliciou-se a lagarta do campo.

A seguir decidiram ir fazer uma caminhada. Tímida mas simpática, D. Lagarta do campo todos cumprimentava. Já D. Lagarta da cidade todos os que cruzava, desdenhava:

-Que cara tão feia tem esta lagarta! Que peluda é aquela! Ui! E esta que mal que cheira,….

D. Lagarta do campo, com doçura, tudo lhe explicava: - Esta é uma excelente mãe; essa é muito divertida e aquela é super trabalhadora! São todas boas vizi-nhas. Já perto de casa, D. Lagarta da cidade muito mal se sentia: -Ai que calor! E que tonturas tenho. Acho que vou desmaiar!

Logo D. Lagarta do campo à sombra, numa folhinha, a deitou a descansar. Tapou-a com uma folha de eucalipto que logo melhor a fez respirar. E, apressada, preocupada, rastejou o mais rápido que conseguiu e foi pedir ajuda.

Bonito de se ver, enquanto o diabo esfregou o olho, tinha uma comunidade de lagartas prontas a ajudar: cara feia, com melodiosa voz, cantava; lagartinha peluda a sua mão lhe oferecia e, a mal cheirosa, com um perfumado caldo a alimen-tava.

Foi num instante que D. Lagarta da cidade se sentiu bem melhor e, com as anedotas da lagartinha divertida, todos riram até doer a barriga.

D. Lagarta da cidade, feliz e bem-disposta, à cidade regressou. Na bagagem levou umas belas e tenras couves, bem como, muitas saudades.

Foi, afinal, um dia muito bem passado no campo.

Catarina nº3 e da Mónica nº11 do 8ºD

CAPA

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Todos nós temos segredos que

não podemos contar. Uns são mais

importantes do que outros. Uns depen-

dem do nosso futuro. Uns não queremos

que certas pessoas saibam.

O meu segredo eu não posso

contar, só as minhas amigas sabem.

Eu sei segredos de outras pes-

soas, das minhas amigas.

As superestrelas têm os seus

segredos, mas não contam, as revistas

inventam tudo e mais alguma coisa, é só

preciso dizer que têm um segredo que

não podem contar e é logo…

Cada pessoa tem a sua vida

privada que, no entanto, são segredos,

mas menos importantes.

Os segredos dos filhos, os pais

sabem, mas não todos. Mas como se

costuma dizer, a mentira tem perna cur-

ta.

Mas não se deve contar um

segredo a qualquer um.

Carolina Silva, 5ºA nº5

Um certo segredo

Ler e escrever pode ser divertido!

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É bom ler

Quando há o prazer de o fazer.

Ler, ler e imaginar

Sonhando pelo mundo estar.

Precisamos de dinheiro para viajar,

Por isso, viajamos através dos livros.

Quando lemos podemos soluçar

E do livro ficar cativos.

Sonhei, imaginei, pensei,

Um livro levou-me pelo mundo.

Enquanto tenho medo do mar sem fundo.

Pensei, imaginei, sonhei.

Paulneel Jauhiainen, 5ºD, nº14

PARABÉNS À ALUNA LAÍS ENDO DO 7º APARABÉNS À ALUNA LAÍS ENDO DO 7º A

CAPA

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Asas da criatividade

Momentos de poesia 1

Este texto, sub-

metido ao concurso

FAÇA LÁ UM POEMA,

2012, e que aqui se

publica inserido no con-

texto do atual protocolo

entre a RBE, a Direcção-

Geral de Saúde (DGS) e

o PNL referente ao pro-

jecto SOBE (Saúde oral,

Bibliotecas Escolares) de

que, recentemente, se

deu notícia a todas as

escolas e que demonstra

as inquestionáveis liga-

ções entre a leitura, a

escrita e a saúde.

Poderão consultar a informação em:

http://pnlblogue.blogspot.pt/2012/05/dentes-bonitos-se-com-dentes-bonitos.html http://bibliotecadoscorreios.blogspot.pt/2012/04/sobesobe-saude-oral-bibliotecas.html

Dentes bonitos

Se com dentes bonitos

Queres ficar

Escova-os

Até brilhar!

Um copo de água

Uma escova com pasta,

Para os dentes lavar

É o que basta!

Hálito agradável

Tu irás ter.

Com ar amável

Hás- de agradecer.

Preocupações?

Não queres ter.

Após refeições

Escovar dentes, não esquecer.

Se mal escovares,

Dores terás,

Se não tratares,

Não volta atrás.

Se queres ter sorriso bonito

Lavar os dentes é o que é preciso

Demora um pouquito

Mas vale um sorriso!

A aluna Laís Endo, nº18 do 7ºA participou no concurso “Faça

lá um Poema”, atividade inserida no Projeto Sorridente (dinamizado

entre Formação Cívica e a Unidade Cuidados Continuados D’Alagoa)

em articulação com a Biblioteca escolar.

Cinco vezes um, um por todos e todos por um, Cinco vezes dois, tu marcas um e eu marco depois. Cinco vezes três, vamos jogar todos outra vez. Cinco vezes quatro, depois do jogo vamos ao teatro. Cinco vezes cinco, é com a minha bola que eu brinco. Cinco vezes seis, no europeu vamos ser reis. Cinco vezes sete, peguei numa bola e dei-lhe com a raquete. Cinco vezes oito, depois do jogo comemos um biscoito. Cinco vezes nove, vamos acabar o jogo que já chove. Cinco vezes dez, chuta a bola com os pés.

João Amaro, nº8, 5ºB

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CAPA

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Os melhores trabalhos estão aqui!

Asas da criatividade

Ao longo do ano letivo, os alunos das turmas

5ºB,C e D e 6ºE e F, na disciplina de Inglês, foram reali-

zando trabalhos, sobre os temas ou conteúdos explora-

dos na sala de aula ou fora desta. Agora, eis que che-

gou o momento de exibir esses mesmos trabalhos;

nada melhor do que o nosso jornaleco para tal...

Page 13: Jornaleco Março a Junho 2012

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CAPA

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Asas da criatividade

Page 14: Jornaleco Março a Junho 2012

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CAPA

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Asas da criatividade

O nosso Agrupamento alcan-

çou dois primeiros prémios (3º Ciclo e

Secundário) e vários outros prémios.

Este concurso foi lançado em

Outubro, para comemorar o mês das

bibliotecas escolares, e foi promovido

pelo Grupo de Trabalho das Bibliotecas

de Lagoa. Este grupo integra a Biblioteca

Municipal e as Bibliotecas Escolares.

Na Escola Jacinto Correia o con-

curso teve uma grande adesão dos alunos:

participaram 95 alunos do 2º Ciclo e 20

do 3º Ciclo.

PARABÈNS aos Alunos Pre-

miados do nosso Agrupamento:

2º Ciclo:

Lara Tapadinhas, 6º C – 2º Lugar

3º Ciclo:

Catarina Vitorino, 8º A – 1º Lugar

Catarina Encarnação, 8º E - 2º Lugar

Joana Sanona, Turma CERC2A - 3º

Lugar

Ensino Secundário:

Marta Deodonato, 10º C - 1º Lugar

Valéria Turca, 10 C - 2º Lugar

Letícia Thomaz, 10º C - 3º Lugar

O Jornaleco publica alguns dos

textos premiados. Podes ver os textos

vencedores dos alunos da escola secun-

dária no blogue da biblioteca:

http://mundoteca-

lagoa.blogspot.pt/

A VIAGEM (1º Lugar, 3º Ciclo)

Há muito, muito tempo, por volta do ano 1500, conta-vam-se histórias sobre que lugares e riquezas haveria para além do azul imenso do mar. Então, certo dia, um grupo de marinheiros foi falar com o rei para obter a sua permissão para planear uma via-gem ao Brasil, terra de ouro, prata e riquezas sem fim. Claro que o rei adorou a ideia, e até lhes forneceu grandes caravelas e tripulação experiente na arte de navegar nos mares infinitos e traiçoeiros. Chegado o dia da partida, os marinheiros subiram para os barcos, levantaram as âncoras e então viram-se lenta-mente a afastarem-se da terra onde tinham estado durante toda a sua vida, rumo ao mar infinito. Assim que chegaram a alto mar, passaram-se dias, e dias, e dias. Não havia terra à vista, e sabiam que continua-riam assim durante muito tempo, pelo menos durante mais umas duas semanas. O tempo passava vagaroso. Quando não tinham nada para fazer, os homens con-centravam-se no convés aproveitando o Sol e o fresco cheiro a mar. Mal sabiam eles que isso estaria prestes a acabar. Passados muitos dias (já eles nem tinham a noção de quantos dias haviam passado a navegar), o céu tornou-se negro e a chuva começou a cair aos poucos. - Devem ser só uns chuviscos, camaradas – tranquili-zou-os o homem do leme, que era o mais sábio de todos eles. Sendo o mais viajado, ninguém questionava as suas afirma-ções. Continuaram com aquele tempo mais uns dias, até que vieram ventos fortíssimos, chuvas torrenciais e grandes ondas. Não havia nada a fazer, estavam no meio de uma gran-de tempestade, do qual poderiam não conseguir sair. - É o adamastor! – diziam uns quantos. - É o fim do mundo! – diziam os outros. E com isto, foram todos para o porão. Ouvia-se o

assobiar do vento e os barulhos das ondas furiosas contra o barco. Os marinheiros entreo-lhavam-se, em pânico. Assim ficaram por dois dias que pare-ceram durar duas décadas. Finalmente, deixou-se de se ouvir o assobio do vento. O mar também parecia estar calmo. Os marinheiros subiram para o convés. A tempestade passara. Tinham-se safado. Certo marinheiro deci-diu então escrever uma carta ao rei. Para o rei se relembrar que eles tinham viajado até ao Brasil e até, quem sabe, lhes recompensar mais tarde, pois os homens que navegavam eram os preferidos de Sua Majestade. Foi para o porão, sentou-se na secretária de madeira e afastou os mapas rabiscados com as anotações do capitão. Pegou num papel e na pena e, após a mergulhar no frasco de tinta preta, escreveu o seguinte: Sua Majestade, Deixai-me humildemente contar-vos o estado da viagem ao Brasil. Como vós sabeis, eu e a minha tripulação partimos nesta aventura com o objetivo de chegar às grandes riquezas do Brasil, e aí fazer comércio. A nossa caravela transporta uma grande quantidade de merca-dorias e homens, cerca de uns trinta. Existem mais cinco cara-velas além da nossa, cada uma transportando o mesmo núme-ro de homens e mantimentos. Houve uma tempestade e uma das caravelas afundou-se, restando apenas aquelas que eu referenciei anteriormente. Só conseguimos salvar cinco homens. Temos andado a navegar à bolina devido aos ventos contrá-rios.

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CAPA

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Asas da criatividade

Já estamos com bom tempo, mas as correntes são traiçoeiras. Ainda bem que, para nos orientarmos, temos a bússola, o astrolábio, a balestilha e o quadrante. Iremos continuar para Sudeste, rumo ao Brasil. Na última viagem, muitos dos nossos homens morreram de escorbuto, uma doença causada pela falta de vitaminas. A nossa alimentação é deficiente, não conseguimos conservar as frutas e então elas acabam por apodrecer. Resta-nos ape-nas pescar e conservar os restos em sal. Iremos levar pelo menos algu-mas semanas até chegarmos ao Brasil. Lá iremos negociar escra-vos, metais como o ouro ou o bronze, madeiras e o que mais os mercadores possuírem em troca de dinheiro ou das nossas mercadorias. Até agora não avistámos o gran-de monstro, Adamastor. Nunca ninguém o viu, mas conta-se que ele engole os barcos e toda a tripulação. É por isso que a maior parte dos barcos que vão para alto mar nunca mais vol-tam. O padre está neste momento no convés, a celebrar a missa. A tripulação (constituída por marinheiros e ajudantes que tratam dos doentes ou feridos) está a sair do porão para ir ouvi-lo. Espero ter esclarecido Vossa Majestade quanto ao estado da nossa viagem. Guardou a carta na gaveta da secretária e subiu para o convés. Passaram-se mais dias e dias, até que veio outra tempestade. Abrigaram-se novamente todos no convés, até que se ouviu um grande estrondo. Alguma coisa estava muito mal. Um marinheiro subiu e viu que os ventos tinham partido o mastro. Sem ele, não poderiam navegar. Agarrou numa garra-fa de uísque que estava à mão, despejou a bebida e colocou a carta que tinha escrito há dias atrás lá dentro. O barco afundava-se lentamente, e alguns marinhei-ros agarraram-se a tábuas para se tentarem salvar. Foi então que eles olharam para a frente e, lá ao fun-do, avistaram terra. Nadaram freneticamente contra as ondas e lá chega-ram. Bateram à porta da primeira casa que encontraram e ficaram lá a noite. Tinham conseguido – chegaram ao Brasil. Quanto à carta, o marinheiro que a escreveu nunca mais a viu. Até que um dia, já tinha ele regressado a Portugal, viu o seu filho a brincar na praia com uma garrafa nas mãos. Nem lhe passou pela cabeça que fosse a carta que ele escrevera durante a sua viagem ao Brasil, que fora há uns dois anos. Ao chegar ao pé dele, viu que a garrafa tinha uma mensagem lá dentro. Abriu a garrafa e leu o que estava escrito, e aquilo pareceu-lhe familiar. Só em casa é que ele se lembrou que aquela era a carta que escrevera durante a sua viagem ao Brasil, para o rei se lembrar da aventura que ele vivera. Só que no final, aquela carta não tinha sido precisa. Com ou sem carta, o rei e as pessoas da cidade tinham-no recebido como um herói.

Catarina Isabel Vitorino Afonso Nº 8, 8ºA

A VIAGEM ao corpo humano (2º Lugar, 2º Ciclo)

Havia um menino que se chamava Lucas, tinha onze anos e andava no 6ºano. Ele ia ter um teste de Ciên-cias sobre alguns sistemas do corpo humano. Era aula de revisões de Ciên-cias e ele não prestou atenção nenhuma pois estava mais divertido a falar de miúdas com o colega do lado. As aulas foram passando e quando acabaram ele foi andando para casa. Quando lá chegou decidiu ir para o compu-tador em vez de estudar. Depois jantou, viu televisão e só lá para a meia-noite é que resolveu ir-se deitar. No dia seguinte… -Trriiiim.- toca o despertador “furioso”. -Cala-te, despertador estúpido!- disse Lucas atirando com a almofada para cima dele. Lucas não se levantou logo, por isso, voltou a adorme-cer. Passados mais ou menos dois quartos de hora, a mãe passou pelo quarto de Lucas e gritou: Lucas! Sabes que horas são? Faltam cinco minutos para o teu autocarro chegar! Despacha-te. -Está bem, está bem- respondeu Lucas irritado. Ele despachou-se num ápice e ali foi ele. Quando chegou à escola foi para a aula de Ciências. -Truz, truz. Posso entrar, “stora”?- perguntou. -Podes. Senta-te ali.- respondeu a “stora”. -Ok. -Quando entregar os enunciados quero silêncio senão saem daqui com o teste anulado.- ameaçou a professora. -Ah, pois é. Vamos ter teste. Nem me lembrei…- disse Lucas para si. Lucas não se lembrara que ía ter teste então não sabia nada. Resolveu deitar a cabeça em cima do teste e, com o sono que tinha, acabou por adormecer. -Onde estou? Porque está o chão a tremer?- pergun-tou Lucas. -Tem calma. Estás em cima do coração.- disse-lhe uma voz segura - Agora “joga-te” para este escorrega. -Ok. Uaau! Que é isto? – gritou Lucas assustado. -Isto são as artérias. Ei!... mas tu devias saber isto, não? -Pois devia, mas não sei. Se eu tivesse estado com atenção na aula... -Vá, agora passa por aqui para irmos para os pulmões. -Isso é a ematosse dos pul-mões, não é? -Por acaso chama-se hemato-se pulmonar. Segue-me. -Ok!? -“Vuuuuh”- fizeram os pul-mões. -Agarra-te nas paredes da traqueia! -Está bem! Treparam pelos anéis da traqueia e quando chegaram lá acima o Lucas disse: -Ainda não te perguntei. Como é que te chamas? -Marciel. Vá vamos aqui por este lado.

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CAPA

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Asas da criatividade

-Pela laringe, não é? -Faringe, totó! Vá agora atira-te por ela. -Mas é tão ingreme... O Marciel nem hesitou. Deu-lhe um empurrão edepois “jogou-se” a si também. -Aaahh! Aaahh!- gritou Lucas - Porque é que me empurraste? -Achei que não quisesses levar com aquele bocado de saliva na cabeça. -Para onde vamos? -Para o estômago. -E o que é aquele líquido que vem na nossa direção? -É o suco gástrico que nos derrete vivos se não… fugiiirmooos!-gritou Marciel. -Aaaaaaah! Quero ir para casa! Os dois fugiram e logo se esconderam atrás de uma vilosidade intestinal. -Atacamos com a estratégia nº8 - sussurrou uma voz rouca de um ser sem pés nem cabeça. -Que bichos são estes?- disse Lucas assustado. -Espera aqui que eu volto já! - e Marciel desapareceu

na direção do som. Ouviu-se uma grande balburdia, com gritos e berros, como se de uma batalha se tratasse. Lucas foi procurar o seu novo e estra-nho amigo mas quando olhou para o lado já lhe estava ele a dizer: -Olha vamos pelo elevador central que vai dar ao cérebro. Lucas olhou-o e achou que Marciel

estava bem mais gordo mas não comentou esse facto. -O cérebro não tem bichos como aqueles, nem nada

disso? – disse Lucas fazendo uma careta. -Não, está descansado. Olha chegámos! -Uauhh! – exclamou Lucas espantado. -Sim, estas câmaras vigiam cada esquina de cada órgão do corpo.

Se nos atacarem por dentro ou ferirem a pele, enviamos as plaque-tas e os leucócitos para ajudar. -O que é aquilo? – perguntou Lucas. -Aquilo é o olho. Nós daqui consegui-mos ver o que ele vê. -Podemos dar uma espreitadela? -Sim, claro! Quando foram espreitar o Lucas dis-se: -Espera ai, este é o meu teste! E esta

é a minha professora que vem na minha direção… O Lucas acordou e quando olhou para cima viu a pro-fessora. -Que fazes a dormir em cima do teste? Está quase a dar o 1º toque! -Eu… eu… -Cala-te e faz o teste que já estás muito atrasado! O Lucas fez o teste e tirou um “Muito Bom” graças ao Marciel. Mas quem seria o Marciel? E como o teria Lucas conhecido? Bem, isto é daquelas coisas que não se pode explicar. Adeus, e vê se ESTUDAS!

Lara Rita Tapadinhas, 6ºC , nº12

O Poema

O poema é amor

O poema é saúde

O poema é tempo

O poema é tudo

O poema fica,

Fica no coração

O poema ajuda

Na eterna solidão

Na escola é onde se aprende

Em casa é onde se educa

Na rua é onde se aplica

Eu quero ser declamadora

Eu quero ser poeta

Eu quero ler

Eu quero escrever

Eu quero amar

Eu quero…tudo

Leonor Nunes Marcos,

nº18, 5ºC

Momentos de poesia 2 O Chapéu De manhã pus o chapéu Chapéu que comprei na loja Loja que fica na rua Rua que fica na cidade Cidade que fica no país País que fica no mundo Mundo que fica no Universo Universo que é grande Grande que é o mundo Mundo que tem países Países que têm cidades Cidade que têm ruas Ruas que têm lojas Lojas onde eu comprei o chapéu Chapéu que pus de manhã

Gonçalo Guerreiro, nº8 e

Maria Lemos, nº13, 5º F

Desilusão

Caminho, Vou caminhando sozinho, Iluminado por uma luz, A sombra de meus braços abertos Forma uma cruz. Sofrer é duro,

Quando se é maduro, Vivo… Não! Sobrevivo A este cataclismo dentro de mim, Que não tem fim.

Jorge Vieira, 10º G nº 6

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CAPA

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

As turmas de PCA recordaram a passagem dos 38 anos de Liberdade!

Direito à educa-

ção, à saúde e à

segurança social,

são direitos con-

quistados com o

25 de Abril !

A matemáticaA matemática

Para mim a Matemática

Era como o macarrão

Só números e frações

Mas que grande confusão

Apenas ia estudar,

Nas vésperas dos testes

E quando via os resultados,

A professora dizia:

“ – Ai , suas grandes pestes”!

Quando comecei a estudar

Achei um pouco enervante

Passados dias,

A matéria ficou interessante

Agora com tudo sabido

Ganhei confiança e tática

E já não acho tão difícil

A disciplina de Matemática!

Lara Tapadinhas, 6ºC

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Para mim liberdade é … poder falar livremente e expressar as minhas ideias. Ter direito a fazer o que quero desde que isso não perturbe outras pessoas.

Débora, 10ºF Para mim liberdade é … felicidade! Para mim liberdade é … falar com quem quiser, pensar no que eu quiser, estar com quem eu quiser. Liberdade de expressão Liberdade de voto.

Rúben, 10º F Para mim liberdade é … ter tudo e não ter nada. Liberdade é boa mas com regras, sem regras já é liberda-de a mais. A liberdade é boa para todos. Sem liberdade é como estar preso.

Elson n.º 24, 10º F

Para mim liberdade é … os meus direitos serem respeitados por todos.

Viorel N.º 22, 10º F

Para mim liberdade é … quando podemos escolher os nossos amigos, quando podemos ser quem qui-sermos sem ter de dar explicações a alguém. Liberdade é um sentimento que todos nós queremos ter. Liberdade é quando podemos amar, quem nos ama. Para mim liberdade é … fazer as coisas de que mais gosto; livre para viver; gostar de quem quero; ser como sou não ser como os outros que-rem; fazer o que quero não o que os outros querem. Viver um dia de cada vez. Livre para dizer o que sinto, o que magoa. Livre de pensar o que quero. Livre para ser eu. Para mim liberdade é … não ter medo de dizer o que se pensa! Ser capaz de ter uma opção. Para mim liberdade é … dizer que te amo. Para mim liberdade é … expressar-me e poder fazer o que quero,

ter acesso a toda a informação.

Filipe Pinheiro, n.º 7 10º F

Para mim liberdade é … ter amigos, família, amar e ser amada. Ser livre para me expressar, as ideias e os sentimentos de modo a felicitar-me a mim e aos outros, de modo a sermos amigos e mais que tudo, felizes…

Para mim liberdade é … ser mais feliz e dar felicidade aos outros, amigos, desconhecidos, sem-abrigo, aos menos pobres, e até aos ricos, pois todos merecem um pouco de felicidade … E se tivesse a liberdade, e desse para agarrá-la, distribuía-a por todo o mundo!! A todas as pessoas!

Nazaré, 10ºF

Para mim liberdade é … Falar o que eu penso dos outros e falar toda a verdade. Para mim liberdade é … Eu fazer tudo o que posso fazer de acor-do com as regras, como por exemplo expressar, falar e vestir-me ao meu gosto.

Élton Mendes, nº6 10ºF

Para mim liberdade é … O que as pessoas podem fazer, ouvir, ler, comer. E ter acesso a várias informações como o que se passa no país e no mun-do.

Diogo Estorninho n.º 4 10º F

CAPA

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Repórter de Serviço

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Sabias que:

Só a partir de Maio de 1996 é que os trabalhadores por-

tugueses passaram a ter direito a trabalhar apenas 8h

diárias.

Antes de se conseguir o horário de 8 horas, os trabalha-

dores chegavam a trabalhavam 12 a 18 horas diárias!

Em Portugal, só depois do 25 de

Abril de 1974 é que os portugueses festejaram livremente o 1º de

Maio!

Foi com o objetivo de lutar pelas 8

horas de trabalho diário que, no dia 1

de Maio de 1886, milhares de traba-

lhadores de Chicago (EUA) se junta-

ram nas ruas para protestar contra as

suas más condições de trabalho..

A manifestação devia ser pacífica,

mas acabou por ser reprimida pelas

forças policiais, originando feridos e

mortos.

Em homenagem aos “mártires de

Chicago”, ainda hoje o 1º de Maio é

o “Dia do Trabalhador”.

CAPA

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Repórter de Serviço

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No dia 1 de Junho comemorou-se O Dia da Criança. Depois de terem passado tantos anos sobre a aprovação dos direitos das crianças (desde 1959), conti-nua-se a “desinvestir” na educação e na saúde! Muitas crianças continuam a não ver muitos dos seus direitos reconhecidos por esse Mundo!

A nossa biblioteca lembrou, mais uma vez, aos seus alunos alguns desses direitos e também os seus deveres: Chegou à nossa escola uma bonita coleção de postais elaborados por crianças de todo o país no ano letivo de 2009/2010, com o patrocínio da DGIDC e Fun-

dação Pro – Dignitate. Destaca-se o trabalho premiado com o 1º Lugar ao nível

do 3º Ciclo, elaborado por alunos da escola Jacinto Cor-

reia, que agora circula pelo país nesta coleção.

Direito a cuidados adequados

Direito de ser protegida contra a exploração

Direito à educação

Direito de exprimir a sua própria opinião

CAPA

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Repórter de Serviço

Page 21: Jornaleco Março a Junho 2012

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Escola EB1/JI de Porches - JARDIM DE INFÂNCIA DE PORCHES

CAPA

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

A criança desenvolve-se e aprende

em interação com o mundo que a

rodeia. Quando inicia a sua frequên-

cia no Jardim de Infância já sabe

muitas coisas sobre o “mundo” e o

seu desejo de saber e compreender

porquê é fomentado e alargado atra-

vés de diferentes momentos de

aprendizagem e que são simultanea-

mente ocasiões de descoberta e de

exploração. Alargar os seus saberes

e proporcionar-lhes uma grande

diversidade de experiências é um dos

objetivos da educação pré-escolar.

Nesta perspetiva propusemo-nos visi-

tar o ZOOMARINE e proporcionar

sensações únicas numa viagem pelo

mundo do conhecimento e aventura

onde adultos e crianças descobrem

os mistérios da vida marinha num dia

repleto de surpresas e emoções.

Para que tal fosse possível foi neces-

sário envolver as famílias e a comuni-

dade educativa. Era, essencial, con-

seguir verba que permitisse suportar

a despesa do autocarro e ajudar a

pagar alguns bilhetes. Surgiram

ideias e surgiu uma enorme vontade

de colaborar e cooperar. Os pais da

Barbara trouxeram as aboboras da

horta, a mãe da Stela ensinou-nos a

preparar a abóbora e preparou, no

Jardim de Infância, DOCE DE CHILA.

A mãe do Tomás, a mãe do Gabriel,

a mãe da Matilde, a Ana e a Vera

começaram a preparar os DOCES. A

mãe da Matilde surpreendeu-nos

com DOCES de abobora e cenoura,

morango, ananás e gengibre e todos

eles deliciosos. O Gilberto, a Margari-

da e o Ricardo escreveram as etique-

tas e logo o pai da Matilde criou uma

etiqueta com a nossa fotografia de

grupo. Agora era preciso vendê-

los!....A Professora Ana Rita, Coorde-

nadora da Escola EB!/JI de Porches

ajudou-nos e conseguiu que colocás-

semos os doces na Secretaria da

Escola EB 2, 3 Jacinto Correia onde

contamos com a colaboração da Pro-

fessora Ana Paula e da D. Anabela.

Em Porches, as famílias tentavam

comprar e vender e em algumas

semanas conseguimos angariar fun-

dos que nos permitiram alugar um

autocarro para a visita ao ZOOMARI-

NE e ainda suportar o pagamento de

Repórter de Serviço

As crianças do Jardim de

Infância de Porches beneficiaram

de um dia fantástico no ZOOMA-

RINE, mas também beneficiaram

ao verem os adultos que os

rodeiam colaborarem de uma for-

ma criativa para tornarem possí-

vel essa visita.

Os adultos envolvidos beneficia-

ram por constatarem que com

amor, esforço e criatividade pude-

ram proporcionar um momento

de felicidade às suas crianças.

Um exemplo de solidariedade…

Um exemplo de como uma comunidade educativa pode ultrapassar momentos difíceis…

Page 22: Jornaleco Março a Junho 2012

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CAPA

Repórter de Serviço

No dia 9 de Maio, fui assistir a uma peça de teatro que me inspirou muito , porque eu também acho que reciclar é muito Importante . Se não aprendermos a proteger o ambiente, o mundo vai piorar sempre. As personagens principais foram o varredor de marés e uma senhora que pensava que o mar era dela e punha todo o lixo dentro do mar e comia peixes a mais. Durante a peça, os atores não falaram. No início, achei esquisito ,mas até gostei. A parte de que gostei mais foi quando o varredor de marés começou a limpar o mar. Gosto muito de teatro, mas às vezes acho que há pouco teatro aqui em Lagoa

Oona, 6ºF

No dia 9 de maio, eu fui assistir à peca de teatro “ O Varredor de Marés” do grupo Te-atrito.

Havia um homem que era uma parte do Mar. Um dia, a Poluição veio para o mar e atirou lixo. O homem defendia o mar com toda a sua força, mas no fim ninguém ganhou. Eles ficaram amigos, começaram a gostar um do outro e apaixona-ram-se.

Gostei muito da peça! Foi muito interessante, porque eu não sabia que os atores conseguiam transmitir uma mensa-gem sem palavras.

Joel Matos, 6ºB

No dia 9 Maio de 2012, eu assisti a uma peça de tea-tro chamada: “O varredor de marés”, pelo grupo Te-atrito.

Nesta peça havia um senhor que limpava o mar, vivia na praia e dormia coberto de algas.

Um dia, apareceu uma rapariga que comia uma comi-da qualquer e deitava o lixo no mar e depois começou a roubar umas algas ao senhor . Quando ele acordou, pegaram numas esfregonas, fizeram de soldados e começaram a lutar.

Veio uma tempestade, e a senhora desmaiou. O homem, passado um tempo, salvou-a e pediu-a em casamento.

Estiveram a pescar e pescaram um peixe que parecia um monstro, trataram-no como seu filho e com uns materiais fizeram-lhe uma homenagem.

Não gostei muito! Marcelo Gomes, 5ºE

No dia 9 de maio de 2012, fui ao auditório da escola. Fui assistir à peça de teatro“ O Varredor de Marés ” Começou com um poema popular “O mar é meu, o mar é teu, o mar é nosso, o mar é de toda a gente, o mar não é de ninguém”. Muitas pessoas pensavam que o mar era deles e, por isso, apanharam demasiados peixes e atiraram o lixo para o

mar, a pensarem que era um caixote de lixo. De manhã, o Varredor de Marés não quis acreditar no que via, era lixo espalhado pelo mar, todo.

A história não tem fim, mas tem um bom princípio. Gostei muito!!!

Corneliu Duca, 5ºE

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Page 23: Jornaleco Março a Junho 2012

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CAPA

Repórter de Serviço

Os alunos do 2º Ciclo do nosso Agrupamen-

to participaram, desde Janeiro até Junho, no SUB

12, que é um Campeonato de Resolução de Proble-

mas de Matemática, destinado a alunos do 5º e do 6º

ano de escolaridade de todas as escolas do Alentejo

e do Algarve.

Ficaram apurados para ir à Finalíssima, a

Faro, os seguintes 16 alunos da nossa Escola:

5º D: Carla Pinto, Diogo Rego, Mário Bernardo,

Jorge Oliveira, Paulneel Jauhiainen e Valentim

Gomes.

5º F: Alexandre Pereira, Diogo Silva, Francisco

Martins, Gonçalo Guerreiro, Maria Rio de

Lemos, Marlon Quizi, Miguel Ricardo,

Tiago Silva e Vítor Resende.

6º C: Lara Tapadinhas.

Após rigoroso apuramento, foram à Finalíssima, à Universidade do Algarve, em Faro, 13 alunos

da nossa Escola: doze do 5º e uma do 6ºano de escolaridade… e gostaram muito!

Da esquerda para a direita: Miguel Ricardo, Mário Bernardo, Paulneel Jauhiainen, Valentim Gomes, Jorge Olivei-

ra, Diogo Rego, Marlon Quizi, Alexandre Pereira, Maria Rio de Lemos, Carla Pinto, Lara Tapadinhas, Francisco

Martins e Gonçalo Guerreiro. MUITOS PARABÉNS a todos os participantes!

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Page 24: Jornaleco Março a Junho 2012

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CAPA

Repórter de Serviço

FEIRA DA CIDADANIA

Dia da Criança Neste dia, a comunidade escolar e a comuni-

dade envolvente estiveram muito mais próximas.

Mais uma vez, com o apoio da Câmara Municipal,

tiveram stand de divulgação/representação nesta fei-

ra, entre outras, associações recreativas e desporti-

vas, os bombeiros, a GNR, pequenas empresas de

artesanato e/ou comércio tradicional e, como não

poderia deixar de ser, a BE/CRE do nosso agrupa-

mento.

Ondina Santos, a professora e autora de

livros, marcou novamente presença no nosso espa-

ço, onde os visitantes, para além de poderem contac-

tar com livros, puderam também, levar uma singela

recordação deste dia: uma fotografia!

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Page 25: Jornaleco Março a Junho 2012

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CAPA

O 9º F preparou com os professores de Mundo Atual uma exposi-ção comemorativa do Dia da Europa, no passado dia 9 de Maio, com o Mapa da

Europa, bandeiras, distri-buição da população e curiosidades de cada país. Por que razão se comemora a 9 de Maio o Dia da Europa?

- Porque foi neste dia do ano de 1950 que o ministro fran-cês dos Negócios Estran-geiros, Robert Schuman,

formulou pela primeira vez a ideia de formar uma União Europeia.

Hoje em dia, são

27 os países que fazem

parte da União Europeia

e as Línguas faladas são

muito diversas. Aqui tens

alguns exemplos de

como se diz Bom dia nal-

guns países.

Se queres saber mais sobre a União Europeia, os seus símbolos e curiosidades podes consultar: http://europa.eu/about-eu/basic-information/symbols/europe-day/index_pt.htm

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Page 26: Jornaleco Março a Junho 2012

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É sempre com grande

satisfação que as nossas bibliote-

cas recebem os escritores portu-

gueses.

No dia 23 de Abril, integrado nas

comemorações do Dia do Escri-

tor, as bibliotecas da Escola Jacin-

to Correia e da Escola Secundária

tiveram, este ano, a visita de

Fábio Ventura, jovem escritor de

Portimão, que trouxe uma palavra

de incentivo à escrita e à criativi-

dade dos alunos.

Fábio Miguel Ventura nasceu

em 1986, em Portimão, terra onde

cresceu. Licenciou-se em 2008

em Ciências da Comunicação pela

Universidade do Algarve e fez um

estágio na produção de programas

da SIC. O gosto pelo fantástico e

pela escrita levaram-no a envere-

dar por esta área. Orbias é a sua

obra de estreia.

Fábio Ventura conta já com dois

grandes sucessos publicados e à

venda nas livrarias do país:

“Orbias – As Guerreiras da Deu-

sa” e “Orbias – O Demónio Bran-

co”. Para

2011 promete

uma nova

história, com

novas perso-

nagens e um novo mundo por

explorar. Mas enquanto o grande

dia não chega, o autor deu uma

entrevista ao Segredo dos Livros

onde conta como foi criar o mun-

do que encantou milhares de fãs

do género fantástico - Orbias.

CAPA

Cantinho das bibliotecas

Magia e Mundos Paralelos não existem...

Até ao dia em que somos transportados para

Orbias

Os alunos do 8º B fizeram perguntas muito perti-

nentes e escutaram com interesse as explicações

de Fábio Ventura.

Não deixes de visitar o BLOGUE D0 ESCRITOR: http://orbias-asguerreirasdadeusa.blogspot.com/

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Page 27: Jornaleco Março a Junho 2012

27

CAPA

Cantinho das bibliotecas

Com os alunos da escola secundária:

O nosso agrupamento recebeu Jorge SerafimO nosso agrupamento recebeu Jorge Serafim

No dia 4 de maio, Jorge Serafim contou e encantou com as suas histórias os alunos da escola Jacinto Correia e da escola Secun-dária. Na Biblioteca da escola Jacin-to Correia deixou-nos o seu primeiro livro infanto-juvenil “Sonhar ao Lon-ge”, onde conta a história de um rapazinho que usa a sua capacidade de imaginação para tornar mais bela a rua feia e desumanizada onde

mora. O livro conta com bonitas ilus-trações de José Francisco. Jorge Serafim conhecido pela sua

participação em diversos programas

televisivos, foi técnico de animação

na Biblioteca Municipal de Beja, fun-

ção que abandonou e hoje dedica-se

à escrita e a percorrer o País, con-

tando as suas histórias. Numa narra-

tiva cheia de humor e suspense,

aliando o

gesto à

palavra,

Jorge Sera-

fim captou

a atenção e

soltou o

riso de

crianças, jovens e adultos do nosso

Agrupamento.

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Page 28: Jornaleco Março a Junho 2012

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Pedro Seromenho veio falar

Pedro Seromenho veio falar

com os alunos do 2º Ciclo!

com os alunos do 2º Ciclo!

CAPA

Cantinho das bibliotecas

Na última semana do 3º período, o escritor

Pedro Seromenho veio apresentar algumas das suas

histórias aos alunos do 2º ciclo, na biblioteca da escola

EB 2,3 Ciclos Jacinto Correia e teve oportunidade de

ver os trabalhos dos alunos sobre as suas obras.

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Page 29: Jornaleco Março a Junho 2012

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CAPA

Cantinho das bibliotecas

Os alunos do 5º E apresentaram desenhos

sobre as obras de Pedro Seromenho e biografias deste

autor de literatura infantil portuguesa.

Procura os seus livros na Biblioteca e diverte-te!

Pedro Seromenho Pedro Seromenho -- Exposição de Trabalhos do 5º E Exposição de Trabalhos do 5º E

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Page 30: Jornaleco Março a Junho 2012

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JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Cantinho das bibliotecas

Pedro Seromenho Pedro Seromenho -- Exposição de Trabalhos do 5º F

Exposição de Trabalhos do 5º F

No mês de Junho decorreu na biblioteca da

escola Jacinto Correia uma exposição de trabalhos fei-

tos com materiais reciclados, pelos alunos do 5º F, a

partir da leitura das obras de Pedro Seromenho, no

âmbito da disciplina de Língua Portuguesa.

CAPA

Page 31: Jornaleco Março a Junho 2012

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JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Cantinho das bibliotecas

“Felismina Cartolina e João Papelão” 5ºE

No passado dia 13 de Junho, a turma do 5ºE representou, pela segunda vez, a peça de teatro que tinha preparado para o escritor Pedro Seromenho, mas, desta vez, os “sortudos” foram os alunos do 5ºF...

CAPA

Page 32: Jornaleco Março a Junho 2012

32

As vencedoras: Morgana Horta e Iara Cristelo, 5ºC

Cantinho das bibliotecas

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

CAPA

Page 33: Jornaleco Março a Junho 2012

33

No CONCURSO DE ADIVINHAS, neste 3º período, os melhores alunos dos

2os e 3os CICLOS foram, respectivamente:

1º CLASSIFICADO – Paulneel Jauhiainen , nº14, 5ºD

2º CLASSIFICADO – Catarina Ferreira, nº6, 6ºA

3ºCLASSIFICADO – Diogo Dias, nº6, 6ºD

1as CLASSIFICADAS - Catarina Paixão, 7ºA

Laís Endo, 7ºA

Daniela Duarte, 7ºA

Mês de Maio Vencedores

Marta Varela, 14, 7ºE

Catarina Martinho, 3, 7ºE

Alexandre Neto, 3, 5ºE

Diogo Chen, 10, 8ºC

Rita Assunção, 1, 8ºD

Jéssica Rego, 10, 8ºD

Cantinho das bibliotecas

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

CAPA

Page 34: Jornaleco Março a Junho 2012

34 Cantinho das bibliotecas

No passado dia 25 de Abril,

a sessão comemorativa

desta data trouxe à n

biblioteca da Jacinto Cor-

reia a turma do 6ºA, que

acompanhada pela profes-

sora Arlene, declamou poe-

mas e contou histórias

baseadas na mensagem

inerente a este dia.

Para além disto, as

turmas convidadas, entre

elas o 5ºD e o 5ºG, canta-

ram a música de interven-

ção “Grândola, Vila More-

na”.

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CAPA

Page 35: Jornaleco Março a Junho 2012

35 Cantinho das bibliotecas

O Jornaleco exibe os testemunhos da visita de Patrícia Fernandes à bibliote-

ca da nossa EB1 de Lagoa, para ler a história de Manuel António Pina, O tesouro. A

avaliar pelas fotografias, a maioria dos alunos ouviram-na e intervieram com interes-

se.

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

CAPA

Page 36: Jornaleco Março a Junho 2012

36

A biblioteca da Escola Jacinto Correia recebeu, de 18 a 25 de maio, uma exposição sobre a água, que visou sensibilizar

os nossos alunos para a importância deste elemento no passado, presente e futuro do nosso planeta.

Na exposição, que esteve patente na Sala de Audiovisual da Biblioteca, participaram todas as turmas do 2ºciclo e algu-

mas do 3ºciclo, entre elas o 9ºF. Abaixo apresentam-se algumas fotografias da atividade, durante a qual os alunos completaram

um Guião de Exploração Pedagógico.

Cantinho das bibliotecas

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

CAPA

Page 37: Jornaleco Março a Junho 2012

37

Como seria a vida sem os

media? 3 de maio de 2012

Num período em que os meios de informação e

comunicação, quer os mais tradicionais, quer os das

últimas gerações tecnológicas, se tornaram omnipre-

sentes na sociedade e multiplicaram exponencialmente

a possibilidade de expressão dos cidadãos no espaço

público é importante refletirmos sobre o papel que aque-

les ocupam na construção de opiniões, crenças e do

próprio quotidiano.

No próximo dia 3 de maio, várias entidades liga-

das à comunicação e à educação para os media vão

lançar, pela 1ª vez, a iniciativa Um dia com os media,

que visa promover o espírito crítico e a criatividade rela-

tivamente aos meios de comunicação.

A Rede de Bibliotecas Escolares e o Plano

Nacional de Leitura associam-se a esta iniciativa convi-

dando os alunos dos diferentes ciclos de ensino a res-

ponderem, através de um slogan, à questão Como

seria a vida sem os media?

Conseguimos, hoje, imaginar a vida sem tele-

móvel, televisão ou computador? Uma vida onde não

dispuséssemos de internet? Uma vida sem livros, jor-

nais, revistas ou cinema? Uma vida onde não existisse

consola de jogos, mp3, mp4, tablets, youtube, facebook

ou outros dispositivos e redes de comunicação recen-

tes? Como seria essa vida? Que sentido teria? Que

sentimento nos provocaria?

É este o desafio que RBE e PNL, em colabora-

ção com o Gabinete dos Meios de Comunicação Social

(GMCS), propõem aos alunos: criar uma frase que

represente a ideia de uma vida sem as tecnologias e

aplicações de comunicação que não dispensam no seu

dia a dia.

Será atribuído, por níveis de ensino, um tablet

ao autor do melhor slogan apresentada em cada um

dos seguintes escalões.

A criação e apresentação da frase é livre, exi-

gindo-se apenas que corresponda, de forma clara e sig-

nificativa, ao tema Como seria a vida sem os media?

Slogans apurados para o Concurso:

2º Ciclo - "Vida sem Media seria : escola sem

aulas, livros sem letras, feijoada sem feijão" -

Vasco Viegas- nº23 - 5ºC

3º Ciclo - " Uma vida sem Media é uma vida

sem cor!" - Bárbara Gonçalves - nº7 - 7ºA

Cantinho das bibliotecas

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

CAPA

Page 38: Jornaleco Março a Junho 2012

38

Promovida pela Associação de Pesquisa e

Estudo da Oralidade (PEO), realizou-se, no passado dia

8 de maio, na biblioteca da Escola EB 2,3 Ciclos Jacinto

Correia, uma sessão de sensibilização para a importân-

cia da oralidade na divulgação e preservação do nosso

património literário popular. Estiveram presentes as tur-

mas 5ºB,D,F e 6ºC, que se deliciaram com um conjunto

de adivinhas, lenga—lengas e trava-línguas, apresenta-

do pelas “avozinhas”...

Uma casa com doze meninas. Cada uma com quatro quartos,

todas elas usam meias, nenhuma rompe sapatos.

O que é?

Cantinho das bibliotecas

Sou um fruto de Outono. Quando chego a amadurecer,

dou um trabalhão ao dono

se ele me quiser comer.

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

CAPA

Page 39: Jornaleco Março a Junho 2012

39

Na última semana de aulas, as turmas do 2ºciclo, destacando-se entre estas o 5º C, mostraram os seus dotes como contadores de histórias, na biblioteca da escola. Todos tinham a história muito bem decorada e conse-guiram captar a atenção da assistência, que os ouviu com muito cuidado.

João Afonso,

O apresentador!

Morgana Horta, "O guizo da Gata"

Bernardo Gregório, "O Isqueiro Mágico"

Diogo Pargana,

"Corre, Corre Cabacinha..."

Iara Cristelo,

"O Rato e a Doninha"

Ana Rita,

"O Dragãozinho Cor-de-rosa"

Ana Catarina,

"O Soldadinho de Chumbo"

Patrícia Pincho,

"O Macaco do Rabo Cortado"

Leonor Marcos ,

"Um Mundo Estranho"

Cantinho das bibliotecas

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

CAPA

Page 40: Jornaleco Março a Junho 2012

40

Tal como sucedeu em anos anteriores, e levando em conta a necessidade de promover a leitura nas escolas de uma forma lúdica, o Plano Nacional de Leitura – em arti-culação com a RTP, coma DGLB /Direcção-Geral do Livro e das Biblio-tecas e com a Rede das Bibliotecas Escolares – promoveu, no ano letivo de 2011 / 2012, o Concurso Nacional de Leitura. Tendo como objetivo estimu-lar a prática da leitura entre os alunos do Ensino secundário e do 3º Ciclo do Ensino Básico, o concurso preten-de avaliar a leitura de obras literárias pelos estudantes desses graus de ensino. O Concurso Nacional de Lei-tura decorreu em três fases diferen-

tes:

a 1ª Fase, a realizar nas esco-las;

a 2ª Fase, a realizar nas Biblio-tecas Municipais designadas pela DGLB;

e a 3ª Fase, correspondente à Final Nacional, realizada em Lisboa em colaboração com a RTP.

Mais uma vez, a Biblioteca da nossa Escola está a dinamizou este concurso. A primeira fase decorreu no dia em Janeiro e contou com a parti-cipação de um número considerável de alunos, contudo, os alunos sele-cionados para representar o Agrupa-mento na Fase Distrital, que decor-

reu Biblioteca Municipal de Faro , a 5 de Abril, foram:

(na fotografia, da esquerda para a direita)

Catarina Beatriz Encarnação

Ana Catarina Simões Correia

Miguel Sebastião de Brito

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA

Os Super Leitores da EB1 de Lagoa

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

CAPA

Page 41: Jornaleco Março a Junho 2012

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Melhores Leitores da

EB 2,3 Ciclos Jacinto Correia

2º Período

5º Ano - Marcelo Gomes 5ºE - 17 requisições

6º Ano - Mónica Gomes 6ºA - 12 requisições

7º Ano - Ana Lúcia Jacinto 7ºG - 5 requisições

Soraia Dias 7ºG - 5 requisições

8º Ano - Diogo Chen 8ºC - 10 requisições

3º Período

5º Ano - Paulneel 5ºD - 10 requisições

6º Ano - Ion Capatina 6ºE - 7 requisições

7º Ano - Catarina Mendes 7ºC - 19 requisições

8º Ano - Diogo Chen 8ºC - 4 requisições

Para terminar, só por curiosidade, a evolução das requisições tra-duz-se nos seguintes resultados:

2º período - TOTAL DE REQUISIÇÕES – 554 requisições 5º Ano – 267 6º Ano – 157 7º Ano – 84 8º Ano – 46 9º Ano - 0

CEF-Bar - 0

3º período - TOTAL DE REQUISIÇÕES – 304 requisições 5º Ano – 166 6º Ano – 76 7º Ano – 48 8º Ano – 14 9º Ano - 0

CEF-Bar - 0

Cantinho das bibliotecas

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

CAPA

Page 42: Jornaleco Março a Junho 2012

42 Cantinho das bibliotecas

CAPA

“Esta foi uma iniciativa dos CTT em parceria com o Plano Nacio-nal de Leitura, destinada aos alunos do Pré-escolar, 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico. Para cada nível de ensino são propostas atividades de leitura e escrita, relacionadas com as obras recomendadas pelo Plano Nacional de Leitura e com conteúdos CTT. As atividades permitem desen-volver as competências criativas dos

participantes de uma forma divertida, através da leitura, escrita e ilustra-ção. 1. Onde te leva o selo? - data

limite de receção 23 de março de 2012

2. Onde te leva a leitura? - data limite de receção 27 de abril de 2012

Os trabalhos recebidos serão avaliados por um júri que premiará os melhores de cada atividade, por nível de ensino.” ( texto transcrito do site) Eis alguns exemplos dos tra-balhos enviados para concurso, que foram realizados por algumas das turmas do 5º e 6º anos de escolari-dade.

Programa “Onde te leva a imaginação”

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Page 43: Jornaleco Março a Junho 2012

43 Cantinho das bibliotecas

CAPA

A Secundária Padre António de Oliveira Martins

comemorou o dia dedicado à poesia, dia 21 de março

(criado na XXX Conferência Geral da UNESCO, a 16 de

Novembro de 1999, com o propósito de promover a lei-

tura, escrita, publicação e ensino da poesia através do

mundo), no seu auditório escolar, realizando atividades

de declamação, representação e interpretação de poe-

mas.

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Page 44: Jornaleco Março a Junho 2012

44

CAPA

Cantinho das bibliotecas

À semelhança da iniciativa levada a efeito nou-

tras escolas do agrupamento, a Secundária Padre Antó-

nio de Oliveira Martins dinamizou um concurso de leitu-

ra em voz alta. Os premiados foram os alunos Iúri Rodri-

gues e Bárbara Gil. Do júri faziam parte os professores

Paulo Loureiro, Rosa Patrícia e a professora/

bibliotecária Susana Frikh.

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Page 45: Jornaleco Março a Junho 2012

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CAPA

Cantinho das bibliotecas

1º Prémio - 3º Ciclo

Tu

O teu olhar profundo decora O céu noturno, és como a lua

Radiante pela qual me mantenho acordado.

O teu rosto é um sonho E se o é não quero acordar

Os teus beijos são memórias Que sempre vou recordar.

O teu sorriso é um poço Atiro-me sem pensar, Se alguma vez fui feliz

Foi porque te pude abraçar.

O teu coração é o mais puro Dos tesouros, o mais profundo

Dos campos que a brisa Rodeia, que a ansiedade

Anseia.

Tu és a razão do meu viver, Tu és o sonho realizado pelo Qual estou disposto a sofrer.

Tu és o medo da solidão Que na vida enfrento

És o beijo nunca dado, ou Um simples pensamento.

Mas uma coisa eu sei nesta tremenda ansiedade. Queres saber o quê? Que te amo de verdade.

Igor Correia, 9º E, nº 11

CONCURSO DE POESIA Escola Secundária Padre António Martins de Oliveira

2º Prémio - 3º Ciclo

Música é tudo

Com a música nasce o dia Com o sol ela aparece

Com tanta energia O ritmo assim permanece

Cada som é uma nota Cada frase é uma pauta

Se cada vida fosse um ditado Não seria tão complicado

Um humano apercebe-se Mas só quando quer

Se o correcto é Dó; Ré; Mi Porque é que ele diz Sol; Lá; Si?

Semínimas, colcheias, semibreves Tudo notas que se escreve

Pausas e contra-tempos Tudo aquilo que se esquece

A música é tudo na vida Feita para se ouvir

Tenho tanta paixão por ela Que sem ela não sei por onde ir.

Chega a noite e o luar Chega a hora de descansar

Pois fica com a certeza Que a música vai voltar!

Patrícia Pires, 9º A, nº 10

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Page 46: Jornaleco Março a Junho 2012

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CAPA

Cantinho das bibliotecas

3º Prémio - 3º Ciclo

A Árvore

Vejo os seus braços a balançarem, Enquanto penso o quanto importante é aquela vida

Nos meus olhos a luz ofusca, O vento percorre a minha face

Como a água fresca que passa no rosto pela manhã

É lá que me sinto livre Ali posso sorrir e sentir

Sem ninguém questionar

Foi ali naquele sítio repleto de vida Que vivi e revivi as minhas melhores recordações,

Que me descobri

A sombra que me oferece Sempre me agradou,

Tornando-me quem sou.

Teresa Prata, 9º C, nº 24

1º Prémio - Secundário

Foste tu… Que despertaste em mim

Um sorriso, A felicidade de te ter,

Sem mais ninguém querer. Foste tu...

Foste tu… Que entraste na minha vida,

Não pediste permissão, Mas prometendo nunca mais sair,

Eram promessas… não sabia! Sei-o agora!

Não soubeste cumprir, Soubeste apenas iludir, Sem sequer nada sentir.

Foste tu…

Foste tu... Quem me prometeu

Um hoje, uma amanhã, um sempre, Sem me deixar seguir em frente,

Acreditei-te! Mas aí percebi…

Outra ilusão. Como me deixei levar,

Não sei, apenas sei que, Foste tu…

Foste tu… Que me encantaste

Com o brilho dos teus olhos, pedaços de natureza, Todas as palavras que dizias,

Ouvia-as como verdades Estava cega, bem o sei!

Mas não queria ver a realidade. A minha certeza hoje é…

Não existem contos de princesa!

Mariana Perpétuo, 10º C, nº 12

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Page 47: Jornaleco Março a Junho 2012

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CAPA

Cantinho das bibliotecas

2º Prémio - Secundário

A Lua

És tu que iluminas a noite Com esse teu sorriso de luz A salvação dos cavaleiros

Que em tempos usavam uma cruz

Com o seu jeito sereno aparece Sobre o mar e as montanhas

Que como um filho que nasce e da sua mãe rasga as entranhas

Pedaço de rocha luminoso e perdido De onde terá fugido,

Neste astro encontro paz e calma Tudo o que fez falta a minha alma.

André Serol, 10º B, nº 3

3º Prémio - Secundário

Sepultura

Vejo o meu túmulo Estático, congelado

Ninguém o olha

Um silêncio sepulcral aguarda, Depois de morto,

Não há Céu nem Inferno.

Há uma eterna espera, Não sei pelo quê.

Só me vejo envolto em vermes.

Comem-me vivo, Ou morto, quem sabe

Que estado horrível este Em que me acho!

Josep Algaba, 10º A, nº 15

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Page 48: Jornaleco Março a Junho 2012

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CAPA

Cantinho das bibliotecas

Secundário

Menção Honrosa

PC

Estou preso, estou viciado, Com o universo da internet fico maravilhado.

Os pais a chatear-me e eu já danado, Não me peçam para me afastar do teclado.

Notícias, comédias, tudo se encontra na web, Pedem-me um trabalho, eu vou à internet.

A enciclopédia online é bastante prática, A seguir ao youtube a wikipedia é fantástica.

Comer, ler, sorrir no computador, Para algumas pessoas é o que tira a dor.

É assim a vida sedentária de um rapaz preguiçoso, Apenas o computador me faz sentir maravilhoso.

Paulo Júdice, 10º F, nº 13

Concurso Literário da Rede Concelhia das Bibliotecas de Lagoa

ESPAMOL (2012) Marta Deodato, 10º C, nº 6 - 1º prémio

A Viagem

No ano lectivo anterior, estáva-

mos numa aula de Inglês e, quando lía-

mos um texto sobre School Exchange, a

professora deu-nos a ideia de fazer um

intercâmbio com uma turma de uma

escola de Londres. Sendo Londres uma

cidade “Global Alfa” e um dos maiores,

mais importantes e influentes centros

financeiros do mundo e possuindo tam-

bém uma forte influência na política, nas

finanças, na educação, no entretenimen-

to, nos média, na moda, nas artes e na

cultura a nível global, como é bastante

óbvio, toda a turma ficou muito entusias-

mada e suplicámos para que a professo-

ra levasse a sua ideia em frente.

Passado mais ou menos um

mês, a professora já tinha a confirmação

da Hampstead School de Londres. Nas

duas semanas seguintes, a professora,

via e-mail, combinou tudo com a profes-

sora de Inglaterra. As datas em que iría-

mos, as datas em que eles viriam a Por-

tugal, a lista das pessoas que iam partici-

par no intercâmbio, entre outras coisas

que são necessárias para que um inter-

câmbio se possa realizar.

Eu e os meus colegas de turma

fomos os primeiros a embarcar nesta

aventura que iria ser a concretização de

um sonho. Para nos conhecermos,

começámos a contactar com os alunos

de Inglaterra através do Facebook. O dia

da partida estava combinado, seria a 4

de Março e tínhamos de apanhar o avião

em Sevilha. Nessa noite eu não dormi,

estava deveras entusiasmada. Quando

chegámos a Londres, eram 18 horas da

tarde e tínhamos um autocarro à nossa

espera no aeroporto, que nos iria levar

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Page 49: Jornaleco Março a Junho 2012

49

CAPA

Cantinho das bibliotecas

ao encontro dos alunos da outra turma.

O autocarro levou-nos ao centro de Lon-

dres, local marcado para o encontro. À

nossa espera estavam os novos colegas

e seus pais, que participavam no inter-

câmbio. Eu fiquei com a Megan, uma

rapariga muito simpática, de cabelos

loiros, alta e claro de olhos azuis. Duran-

te toda a semana andei encantada com

tudo e todos. Eu e a Megan demo-nos

super bem, de certo iremos ficar boas

amigas por mais que vivamos longe uma

da outra. Os pais dela eram pessoas

encantadoras, perguntavam-me sempre

se precisava de alguma coisa, se estava

tudo bem comigo e preocupados nas

horas das refeições, com receio de eu

ficar com fome.

Uma das primeiras coisas em

que reparei em Londres foi o clima muito

frio. O clima de Londres é temperado

oceânico, com verões raramente quen-

tes, assim como também raramente se

vê um inverno muito rigoroso. Completa-

mente diferente do clima Algarvio… ago-

ra entendo bem o porquê dos ingleses

adorarem Portugal e decidirem viver no

nosso País.

A maior parte do tempo andá-

mos a pé, mas, os meios de transporte

mais utilizados pelos londrinos são os

autocarros, os famosos táxis pretos e o

metropolitano. A rede de autocarros da

cidade funciona 24 horas seguidas e

transportam mais passageiros do que o

metro. Há cerca de 700 rotas espalhadas

pela cidade. Assim como os táxis, os

autocarros são um símbolo da cidade,

principalmente, os de dois andares.

Fiquei a conhecer a história do táxi

“preto de Londres”, chamado de Cab,

que é um dos símbolos da cidade e do

qual vou falar, visto que a achei muito

interessante. O primeiro táxi motorizado

de Londres, que foi lançado em 1897,

chamado Bersey, era alimentado por

energia eléctrica e também era chamado

Hummingbird, por ser ruidoso, mas a

autonomia do veículo era demasiado

limitada. A versão moderna dos Black

Cabs é chamada “TX1”, que segue a

linha do velho “FX4”, mas com um inte-

rior muito mais moderno. Apesar do

nome, hoje em dia, os Black Cabs

podem ser também verdes, rosas, ama-

relos ou azuis.

O metropolitano de Londres

serve a maior parte da Grande Londres e

as áreas vizinhas de Essex, Hertfordshi-

re e Buckinghamshire, no Reino Unido. É

o sistema de metropolitano mais antigo e

extenso do mundo. Entrou em operação

no dia 10 de Janeiro de 1863, com a

Metropolitan Railway, de onde surgiu o

termo “metro”. A maior parte dessa rota

inicial é agora parte da Hammersmith &

City line, mas há também outras, a

Waterloo, a Charing Cross, a London

Bridge, a Paddington, conectada ao

Aeroporto de Londres Heathrow, a Victo-

ria Station, conectada ao Aeroporto de

Londres Gatwick, a Liverpool Street

conectada ao aeroporto de Stansted,

Southend & City, a King’s Cross, conec-

tada ao aeroporto de Luton e também ao

EuroStar, comboio que une Londres a

Paris através do Eurotúnel. É geralmente

referido como Underground ou The

Tube, um termo mais recente, devido

aos túneis do metro terem forma de tubo.

Londres é uma cidade muito

interessante, é um encanto do começo

ao fim. A cidade inglesa também mostra

uma variedade gastronómica de impres-

sionar qualquer pessoa, até mesmo

qualquer chefe de cozinha. O English

Breakfast, o famoso pequeno-almoço

inglês, é constituído por ovos e bacon,

mas, hoje em dia, existem diversas

variações, incluindo tomates ou feijão

enlatado. O Fish & Chips é também um

prato típico, que se tornou popular entre

os membros da classe operária britânica,

na segunda metade do século XIX, deri-

vado ao desenvolvimento da pesca com

a rede de arrasto, no mar do norte. O

Fish & Chips é constituído essencialmen-

te por peixe (arinca ou bacalhau) e bata-

tas fritas. Normalmente é temperado

com sal e vinagre e acompanhado por

ervilhas cozidas, feijões com molho de

tomate, pão com manteiga, ou por picles

de cebola. Outro dos pratos típicos de

Londres que experimentei foi o conheci-

do Roast Chicken, que em português

significa frango assado, acompanhado

por legumes. Eu adorei conhecer e sabo-

rear todas estas novas as refeições.

Londres tem fantásticos e belís-

simos sítios a visitar. Visitei Westminster,

onde pude tirar fotos ao Big Ben e à

Westminster Abbey, que infelizmente

não pude visitar, pois teria de ficar numa

enorme fila para puder entrar e o tempo

era pouco. St. James Park é um lindíssi-

mo parque, onde tirei algumas fotogra-

fias e, ao fundo deste, encontra-se o

Buckigham Palace. St Paul’s Cathedral é

uma catedral localizada no centro da

cidade, onde tive a oportunidade de subir

ao topo, donde se tem uma óptima vista

sobre a cidade. Em Tower of London tive

a oportunidade de ter uma visita guiada,

que me deu todas as informações impor-

tantes sobre esta e também um pouco

sobre a história da monarquia inglesa e a

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Page 50: Jornaleco Março a Junho 2012

50

CAPA

Cantinho das bibliotecas

forma como, nessa época, os

prisioneiros eram detidos e torturados.

Greenwhich tem uma vila muito bonita,

com monumentos e actividades para

fazer, inclusive tem a Queen’s House,

que é um edifício mesmo muito bonito,

onde fica situado o museu nacional marí-

timo. Possui uns jardins que são enor-

mes e, entre zona de parque e de espa-

ços abertos, encontram-se também

áreas de jardim com vários tipos de flo-

res e até zonas com veados e outros

animais. Para além destes sítios, tam-

bém visitei alguns museus e galerias de

pintura.

Das coisas que mais gostei de

fazer foi compras em edifícios históricos

e locais lindíssimos de Londres. Com os

seus edifícios imperiais e lojas bem apre-

sentadas ao fundo de Regent Street,

encontra-se a Oxford Street, que tem

uma zona de lojas bastante baratas. Na

Neal’s Street, encontram-se lojas

“vintage” e a conhecida cadeia america-

na Urban Outfitters. Camden Town é a

zona mais “louca” para uns e mais

“fascinante” para outros, é onde se vêem

pessoas com os mais diferenciados esti-

los rastafarianos, punks, góticos, hippies,

indies ou todo e qualquer outro estilo que

seja considerado próprio ou diferente. Na

Bond Street (perto de Oxforf Street),

estão todas as lojas de estilistas, joalha-

rias, etc, que são interessantes de se

ver, mas bastantes caros.

De todos os sítios que visitei,

tenho dois locais prediletos, o St. James

Park, um parque lindíssimo em estilo

francês, que contém uma grande varie-

dade de flores, além de ter um lago cen-

tral enorme com um aviário para cisnes,

patos e gaivotas. É também um local

ideal para fazer um piquenique, contan-

do com uma banda de música que ale-

gra as tardes de quem lá passar. Para

além do St. James Park, adorei fazer

compras na Oxford Street. Fiquei encan-

tada com todo aquele movimento, aquela

rua cheia de lojas que parecia não ter

fim, senti-me no paraíso.

Poder ir a Londres foi um sonho

tornado realidade, pude conhecer e con-

viver com todo aquele encanto e também

charmoso movimento das pessoas de

um lado para o outro. Com esta expe-

riência pude alargar os meus horizontes

e conhecer novas pessoas e lugares. Se

surgir uma nova oportunidade, como

esta, não a irei recusar de maneira algu-

ma.

Valéria Turca, 10º C - 2º prémio

A viagem

Eram cinco da manhã, e o meu

despertador tocou, ainda era muito cedo.

Mas a ansiedade era muita, fazia lem-

brar as crianças quando vão a algum

lado, nem dormem, acontecia-me o mes-

mo. Tomei um banho rápido e vesti-me

para me despachar logo. Desci as esca-

das e fui preparar o pequeno-almoço. É

preciso um grande pequeno-almoço para

uma grande viagem que me esperava

pela frente. É que nesse dia eu ia viajar,

ia fazer aquela viagem que há muito

tempo estava planeada. Foi uma viagem

de pura emoção, de aventura e de sentir

a majestade da natureza com a sua

completa beleza. Tudo era mágico. Só

de lembrar, já cresce uma paz interior e

há uma vontade enorme de voltar para

ali.

Quando ainda estávamos a

planear conhecer Grécia e as Ilhas Gre-

gas, pensávamos em passar apenas 2

dias em Atenas, e 2 dias nas Ilhas, mas

a beleza era tanta, que só se conseguia

ver numas semanas.

Durante a viagem cantou-se

muito e foi uma festa todo o caminho,

que até pareceu mais curto, do que era

na realidade. Após umas horas passa-

das no autocarro, estava na hora de

fazer uma pequena paragem. Paramos

numa bomba de gasolina para comer

qualquer coisinha e também para des-

cansar. O lugar parecia tranquilo e a

comida era bastante boa. Também sou-

be bem, passado tantas horas, andar um

bocado. Depois de almoçarmos, resolve-

mos ligar aos pais para avisar que esta-

va tudo bem e que já estávamos a diver-

tir-nos imenso.

Por fim, passado algum tempo,

estava na hora de continuarmos a via-

gem para não chegarmos lá muito tarde.

Subimos para o autocarro, retomamos

os nossos lugares e continuou a viagem.

Nunca pensei passar tão bom tempo

com os meus amigos, tudo estava a cor-

rer lindamente, parecia irreal. Foi uma

boa metade de viagem passada, deu

para dormir um bocado.

Quando acordei, estava tudo de

pé a apreciar as vistas, pois já estáva-

mos a chegar.

Por fim, dentro de alguns minu-

tos, chegámos ao nosso destino.

Em Atenas, logo que saímos e

retiramos a bagagem, percebemos que o

sistema de transporte de ilha para ilha ou

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Page 51: Jornaleco Março a Junho 2012

51

CAPA

Cantinho das bibliotecas

de região para região não era fácil, então

acabamos por reduzir o número de luga-

res que queríamos visitar e aproveitar

melhor as nossas férias.

Atenas foi o nosso ponto de

partida, uma cidade pequena, rica na

sua beleza simples e natural, onde as

noites eram agitadas, havia boa comida

e estava cheia de pessoas simpáticas

mas não muito apaixonadas pelos turis-

tas.

A cidade possuía um albergue,

várias pousadas e muitos hotéis. O hotel

onde nós ficamos para descansar era

um local simples, mas muito aconchega-

do com um ótimo café de manhã.

Quando pensamos na Grécia

sempre pensamos em Atenas. Obvia-

mente é indispensável dedicar um tempo

das férias para conhecer o berço da cul-

tura e da democracia ocidentais.

Passeando pela Acrópole e

visitando alguns dos museus, consegui-

mos visualizar a vida das pessoas

naquela época. Os objetos, as estátuas

e as edificações falam muito sobre a

antiguidade e por vezes até nos conse-

guimos sentir como se fossemos trans-

portados no tempo, algo mágico e único.

Contudo, dois dias foram mais

que suficientes para dar uma volta pela

capital grega. Como cidade contemporâ-

nea, Atenas é bastante agitada, poluída

e as pessoas no geral parecem não ter

muita paciência com os turistas. No meio

da visita, aconteceu um caso inespera-

do, uma colega nossa foi assaltada.

Roubaram-lhe uma bolsa, mas com sorte

só lá tinha a máquina fotográfica e

nenhum documento de alta importância.

Com esse acontecimento,

aprendemos todos que temos que ter

cuidado. Fiquem com os olhos bem

abertos para ladrões de carteiras e de

bolsas, especialmente nas áreas turísti-

cas. De resto o passeio ate foi tranquilo

e bastante informativo.

A medida que o dia foi avançan-

do, ficava insuportavelmente quente para

se ficar exposto ao sol, então fomos visi-

tar o Museu Arqueológico Nacional. É

realmente imperdível. Ficamos a saber

muitas coisas, que nem sabíamos que

existiam.

Claro que aproveitamos para

comprar presentes e lembranças. Os

preços não eram muito altos, logo deu

para muitas coisas e ainda sobrou.

No final da tarde, encontramos

as ruínas dos antigos mercados e áreas

comerciais da Grécia antiga. Plaka, além

do comércio turístico abundante, é tam-

bém o bairro extravagante, que tem

incontáveis cafés, restaurantes e bares

onde nós passamos uma noite muito

agradável.

Jantamos num restaurante, que

estava situado num terraço com uma

vista impressionante e magnífica sobre a

Acrópole toda iluminada, foi fabuloso.

É importante mencionar que

existem regiões muito interessantes na

Grécia continental, principalmente para

quem aprecia a história e a cultura, tais

como a Macedónia, a Grécia Central e o

Peloponeso.

Quando nós fomos visitar a

Grécia ficamos a saber que tem quase

6.000 ilhas, das quais somente umas

200 são habitadas. Elas estão divididas

em regiões e diferem entre si em vários

aspetos como a topografia, vegetação,

arquitetura, gastronomia, e até caraterís-

ticas culturais.

A seguir fomos apanhar o avião

de Atenas para Rhodes. Foi cansativo

deslocarmo-nos duma cidade para outra,

mas valeu a pena, pois Rhodes é uma

ilha bastante grande, e também o nome

da maior cidade. É uma cidade antiga,

toda cercada de muralhas, o que é

impressionante. É considerada um dos

melhores e mais bem conservados

exemplos de cidade medieval que ainda

existe no mundo.

Rhodes também conta com

belos exemplares da arquitetura bizanti-

na, vestígios da presença turca na ilha,

além das ruínas que datam do século 3

a.C.

Rhodes tem praias muito agra-

dáveis, e a melhor forma que encontra-

mos de conhecer a ilha foi alugando um

carro com motorista. O motorista era

uma pessoa bastante simpática e prestá-

vel. Outra alternativa bastante utilizada

pelos turistas que, além de económica, é

bastante prática, é o aluguer de uma

scooter. Mas, como éramos um grande

grupo, essa alternativa não foi a solução.

Ao sul do Rhodes encontramos

Lindos, que foi um dos lugares com o

qual nos identificamos mais. Lindos tem

praias com enseadas mágicas, águas

tranquilas, transparentes e as noites

eram agradáveis. A pequena cidade de

casinhas brancas rodeia os pés de um

monte sobre o qual majestosamente

estão as ruínas de uma Acrópole. Na

cidade, os turistas apreciavam uma noite

maravilhosa e esta é uma daquelas

experiências visuais que ficam marcadas

na nossa mente para sempre.

Após Rhodes, fomos até a ilha

de Kalymnos, que gostamos de uma

forma muito especial. Tem um fluxo

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Page 52: Jornaleco Março a Junho 2012

52

CAPA

Cantinho das bibliotecas

turístico ainda mais pequeno, talvez por

isto os nativos são especialmente agra-

dáveis e simpáticos. Uma ilha para quem

realmente busca tranquilidade para rela-

xar e esquecer o quotidiano. É um lugar

bastante relaxante. Parece que até o sol

se move com mais lentidão. Tem pouca

história esta ilha, talvez por estar um

pouco fora das rotas comerciais de anti-

gamente e contar com pouca água potá-

vel. Kalymnos teve o seu apogeu com a

extracção de esponjas marinhas na

metade deste século. Hoje vive de algu-

mas fazendas de piscicultura e do turis-

mo sazonal.

Aqui encontramos o mais into-

cado estilo de vida dos habitantes das

ilhas, e vimos alguns dos pores de sol

mais lindos das nossas vidas, que nunca

iremos esquecer. É um lugar de muita

paz e tranquilidade, boas praias, boa

comida, bons vinhos e gente tremenda-

mente amistosa. Ao ir para lá, não deixa-

mos de cruzar o canal e passar um dia

apreciável na ilhota de Telendos, para

apreciar as praias e relaxar bastante.

Só que o que em bom acaba

depressa, e essas duas semanas ines-

quecíveis chegaram ao fim, mais rapida-

mente do eu desejava.

Voltamos para Atenas, para

voltar para casa.

Quando chegamos lá, repara-

mos que o autocarro já estava a nossa

espera. Estávamos tristes, pois tínhamos

uma grande vontade de voltar a realizar

essa viagem, exactamente como foi,

sem mudar nada. Foi perfeita.

De volta para casa, no autocar-

ro, já não havia aquele entusiasmo nem

ansiedade que antes existia. Já não

havia cantorias nem aquele divertimento.

Estava tudo calado a relembrar o bom

bocado passado. A maioria, na realida-

de, estava a dormir, o silêncio era enor-

me.

Eu, mesmo estando triste por

essa viagem ter acabado, dentro de mim

estava a sorrir, pois acabara de ter a

minha viagem inesquecível. Vinha feliz

porque tinha realizado uma viagem

maravilhosa e perfeita.

Tinha trazido imensos presen-

tes para a minha família, para mim não

precisei de presentes, porque viver essa

experiência, aventura, já bastava o sufi-

ciente e as memórias que me restavam

nunca as apagarei e serão para sempre.

Finalmente cheguei a casa,

estava muito cansada. Despedi-me dos

amigos e fui ter com os meus pais.

Eles já estavam a minha

espera, estavam muito contentes, tal

como eu. Tinha imensas coisas para

lhes contar. Mal conseguia esperar para

partilhar tudo o que sabia, o que aprendi

e o que sentia. Eles estavam muito con-

tentes por eu estar bem e por ter adora-

do a viagem. Apesar de ter ganho outra

vez aquele entusiasmo todo, deixei isso

para o dia seguinte, porque realmente

estava exausta.

Cheguei a casa e não pen-

sei duas vezes, fui logo matar saudades

da minha cama, mas cansada ou não,

agora mal esperava para realizar outra

viagem.

A nossa experiência na Grécia superou

qualquer expectativa que poderíamos

ter.

Enfim, é um destino muito agra-

dável, culturalmente rico, e com quase

total garantia de tempo bom, pois rara-

mente se vê uma nuvem no céu azul da

Grécia. Os dias são quentes, bons para

ir a praia, a água é de uma transparência

e de uma cor turquesa inacreditáveis. As

noites geralmente são frescas, e é bom

ter algum agasalho à mão, pois a tempe-

ratura cai para uns 16-24 graus.

Foram umas férias bastante

boas, serviram para abrandarmos o ritmo

do nosso dia-a-dia e para relaxarmos.

Convido todos vocês a fazerem uma viagem destas, acreditem que vale a pena!

Letícia Thomaz- 10º C, nº 11 3º prémio

A Viagem

O meu nome é Laura. Tenho 16

anos, longos e lisos cabelos cor de cara-

melo, olhos azuis, lábios rosados e sou

uma rapariga normal. Bem, mais ou

menos normal…

Sempre sonhei poder viajar até

ao Egipto, e no ano passado esse sonho

concretizou-se.

Era Domingo e estava uma

linda manhã de primavera. O sol brilha-

va, os pássaros cantavam e sentia-se

um agradável aroma a flores. Ai, como

adoro a primavera!

De repente o telemóvel tocou.

– Olá Laura! Lembras-te daque-

le concurso, em que participámos, cujo

prémio era uma viagem ao Egito? – per-

guntou-me a Mariana – Há pouco recebi

um telefonema e, acredites ou não, nes-

tas férias já temos o que fazer!

– Estás a dizer que ganhámos o

concurso?!

– Exatamente! E o melhor de

tudo é que vamos passar duas semanas

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Page 53: Jornaleco Março a Junho 2012

53

CAPA

Cantinho das bibliotecas

num hotel de cinco estrelas!

Mal acabámos de falar, fui logo

contar à minha mãe e preparar tudo.

No dia seguinte a Mariana veio a

minha casa buscar-me e os pais dela

levaram-nos até ao aeroporto.

Esperámos mais ou menos uma

hora pelo avião, mas não nos importá-

mos pois a mais extraordinária aventura

das nossas vidas estava prestes a come-

çar.

No avião, os nossos lugares

situavam-se ao lado de dois rapazes da

nossa idade, lindos e que não tardaram

a tornarem-se nossos amigos. Como

eles também tinham ganho o concurso,

decidimos passar aquelas duas semanas

juntos.

O hotel, em Hurghada, era

esplêndido: janelas enormes sendo

todas elas em vidro, imensos jardins com

palmeiras, várias piscinas interiores e

exteriores, e suites tão luxuosas como

todo o hotel.

Deitámo-nos os quatro a apre-

ciar o céu estrelado e, devido ao sono

provocado pelo cansaço, adormecemos.

Logo de manhãzinha, o Daniel

acordou-nos:

– Bom dia meninas! Peço des-

culpa acordar-vos tão cedo, mas de cer-

teza que não vieram ao Egito sem a

intenção de visitar o famoso túmulo de

Tutankhamón. Mas se preferirem ficar

aqui a dormir, nós podemos ir sozinhos.

Levantámo-nos de um pulo

dizendo em uníssono:– Está claro que

vamos convosco!

E assim partimos em busca de

aventura. Atravessámos o rio Nilo e uma

parte do deserto, para chegarmos ao

Vale dos Reis, onde muitos reis egípcios

estão sepultados.

Ao entrarmos no túmulo de

Tutankhamón, a porta fechou-se atrás de

nós fazendo com que as chamas das

tochas que estavam nas paredes se

apagassem e o medo invadiu os nossos

corações.

– Ainda bem que trouxe uma

lanterna. – Disse o Bernardo sorrindo ­–

Não se afastem de nós, podem perder-

se.

Descemos o resto dos degraus

e continuámos a andar em frente.

– Olhem o que eu encontrei! –

exclamei ­– Acho que é uma safira azul.

– Tens razão Laura. – disse o

Daniel observando-a melhor.

Subitamente a pedra iluminou-

se e esse brilho aumentou rapidamente

até que fomos obrigados a fechar os

olhos, caso contrário teríamos cegado.

Quando voltámos a abri-los, as

paredes estavam novas e ao olharmos

para trás, reparámos que a porta do

túmulo estava aberta.

– Será que o tempo voltou atrás

e estamos no antigo Egito?!

– Que parvoíce Laura! – res-

pondeu a Mariana.

– Talvez não seja uma parvoí-

ce, talvez ela tenha razão. – disse o

Daniel, em minha defesa – caso contrá-

rio, como é que explicarias o facto de as

paredes parecerem que foram construí-

das há uma semana?

Decidimos sair daquele sítio.

Ao chegarmos à porta, repará-

mos num palácio magnífico a uma dis-

tância que devia ser uns quinhentos

metros.

Estava um calor abrasador,

tanto que pensávamos que nunca che-

garíamos vivos, mas felizmente conse-

guimos.

Nunca víramos coisas tão

belas! No interior daquele palácio, podía-

mos contemplar vasos, retratos, escultu-

ras, entre muitas outras obras de arte.

Um rapaz de seus dezassete

anos estava sentado no trono. Certa-

mente que era Tutankhamon.

– Majestade, o meu nome é

Daniel. Nós estamos muito longe de

casa. Será possível passarmos a noite

aqui?

– Sim, mas há uma condição.

Há muito tempo que anseio possuir a

Pérola do Nilo, uma flor branca que cres-

ce na margem oeste do rio Nilo. Só exis-

te uma dessas flores em todo o mundo

e, segundo a lenda, tem poderes mági-

cos. Ao pôr-do-sol o seu brilho é imenso.

Se não a retirarem da terra antes que

anoiteça, ela desaparece e só voltará a

crescer outra daqui a um século. Tragam

-ma e os vossos desejos serão realiza-

dos.

Partimos em busca da tal flor. O

sol estava quase a pôr-se por isso apres-

sámo-nos.

Depressa avistámos o brilho da

flor, e depois a própria flor. Corremos até

ela, mas no momento em que nos prepa-

rávamos para a apanhar, uma menina

muito pequenina e com asas de borbole-

ta, que presumimos ser uma fada, saiu

de entre as pétalas desta e falou-nos:

– Com que então querem a

Pérola do Nilo? Se assim é muito bem,

mas terão de me provar que a merecem.

– E o que temos que fazer?

– É simples. Terão de me mos-

trar que têm um dom que eu aprecio

muito e que é raro: a música. Se na vos-

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Page 54: Jornaleco Março a Junho 2012

54

CAPA

Cantinho das bibliotecas

-sa melodia estiverem expressos os vos-

sos sentimentos em estado puro, o brilho

da Pérola será ainda mais intenso e

poderão levá-la.

Lembrei-me de uma canção

que eu tinha escrito na noite anterior,

quando acordei por estar a ter um pesa-

delo, olhei para o Daniel que dormia ao

meu lado e apercebi-me de que estava

perdidamente apaixonada por ele.

Comecei a cantar, e à medida

que pronunciava cada palavra, o brilho

da flor começou a aumentar e a fadinha

desapareceu.

Colhemos a flor e regressámos

ao palácio.

O rei ficou muitíssimo contente

e deixou-nos passar lá a noite conforme

o prometido.

Eu não quis deitar-me logo e fui

para a varanda.

– Laura, que fazes aqui? - Per-

guntou-me o Daniel que viera ter comigo.

– Não me apeteceu deitar-me

logo e decidi ficar a ver a paisagem.

– Importas-te que te faça com-

panhia?

– Não me importo.

– Amo-te. – Sussurrou ao meu

ouvido.

– Também te amo.

Ele aproximou-se ainda mais de

mim. Os seus lábios tocaram os meus

num beijo que parecia interminável. Pela

primeira vez senti o verdadeiro amor.

Quando acordei, ainda sentia o

sabor dele na minha boca.

– Estás preparada para voltar-

mos para o futuro? - disse o Daniel

entrando no meu quarto.

– Mas como?

– Lembras-te da safira que

encontraste no túmulo? Há pouco uma

criada do rei ouviu eu e o Bernardo a

conversar acerca do sucedido. Ela che-

gou-se a nós e disse que aquela safira é

na verdade uma Chave do Tempo.

Segundo a lenda, quem a encontrar

pode viajar no tempo, tanto para o pas-

sado como para o futuro.

– Para regressar ao tempo real,

basta colocar a pedra no local onde está-

vamos quando o tempo mudou. – Com-

pletou o Bernardo.

– Então de que estamos à

espera?

Procedemos tal como ele nos

dissera e, pelos vistos, não era só uma

lenda.

A safira azul começou a reluzir

novamente e, esse brilho aumentou gra-

dualmente, tal como na primeira vez e

regressámos ao “nosso tempo”.

Já no hotel, fomos passear à

beira-mar.

– Será que não passou tudo de

um sonho?

O Daniel pegou na minha mão,

deu-me um beijo e disse: – Não meu

amor, se tudo não tivesse passado de

um sonho, o meu coração já não palpita-

ria por ti, nem desejava poder estar ao

teu lado para sempre…

Respondi-lhe com um sorriso,

visto que não existem palavras que pos-

sam descrever o quão feliz e comovida

me sentia naquele momento.

E foi assim que vivi um verda-

deiro conto de fadas.

Cerimónia de entrega de prémios realizada no auditório Municipal de Lagoa, no dia 1 de Junho (Dia da Criança)

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Page 55: Jornaleco Março a Junho 2012

55

Dia Aberto na biblioteca da ESPAMOL, dia 11 de maio

CAPA

Cantinho das bibliotecas

Os alunos que visitaram a BE escreveram uma história coletiva, num livro gigante e deram a sua opi-nião sobre a BE. (textos no doc. à parte) Trabalhos expostos dos alunos do 9º ano da

professora Fátima Pimentel (candeeiros com materiais

recicláveis e trabalhos em Língua Francesa dos alunos

da professora Florbela…) distribuímos marcadores com

o endereço do nosso blogue Mundoteca

História Coletiva

Leiam a história coletiva imagi-nada pelos alunos que visita-ram a BE no Dia Aberto. Quando se quer há imagina-ção para tudo… - Psst, estás aí? Eu sou a Biblioteca da ESPA-MOL. Queres saber um segredo? Tenho aqui muitos livros, onde podes descobrir histórias espetaculares! A propósito, tenho um livro com uma histó-

ria que ainda está por terminar … Queres ajudar-me a concluí-la?

A história começa assim: Certa vez … eu vim à biblioteca da Espamol,

mais a turma do 9ºB, era o Dia Aberto, estávamos todos radiantes por não ter aulas, desejosas de participar nas atividades que nos foram propostas. Agora … já que o dia foi pensado para nós, é conveniente participarmos com o entusiasmo que se espera … Mas, o 9º B foi-se embora e chegou o 9º A da Escola do Parchal. Tudo estava colorido e cheio de fantasia, sentimentos e emo-ções … Até que chegou o 9ºB do Parchal e foi obrigado a escrever pela professora Helena Neto e, com a pres-

são emocional, não escreveu nada que se aproveite. Porém, no final do dia, veio a melhor turma da

escola, o 9º B, que conhece uma história que nunca foi contada. É a história de um livro que vivia numa bibliote-ca mágica. Ele fazia com que as pessoas que o lessem se sentissem amadas e encontrassem a solução para os seus problemas. Então, um dia, apareceram na biblioteca os alu-nos do 9ºE. Uns gostavam mais de livros de ação e outros de romance, claro que havia dois ou três que nem sabiam o que era um livro. Entre eles estava o Max, um rapaz tão alto, tão alto que andava sempre com a cabeça no ar. De repente, tropeçou numa mesa e bateu numa estante, levando com o livro mágico na cabeça.

- Ai que porra! O que é isto que me caiu na cabeça? Baixou-se e pegou no livro e, olhan-do com um ar descon-fiado, abriu-o. Imedia-tamente aconteceu uma coisa extraordiná-ria: foi sugado lá para dentro!

E assim ele entrou num mundo mágico, passou

O “Top Five” das melhores respostas 1º É um mundo fascinante onde podemos, através da leitura, viver aventuras e sonhos inigualáveis. Ana Barroso, nº 1 do 9º A da E.B. 2,3 Rio Arade do Parchal 2º Para mim a biblioteca é um sítio onde vamos buscar um bilhete de uma viagem, porque ler um livro é como fazer uma viagem para outro mundo. Cláudia Amante, nº 4 do 9º D da ESPAMOL 3º Para mim uma biblioteca é como um mundo à parte, onde, em cada secção, podemos imaginar algo diferente, um local onde podemos sonhar acordados. Catarina Nunes, nº 6 do 9º A da E.B. 2,3 Rio Arade do Parchal

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Page 56: Jornaleco Março a Junho 2012

56

CAPA

Cantinho das bibliotecas

4º Para mim uma biblioteca é um lugar sossegado onde podemos estudar e ler livros dos autores que mais gostamos. Sara Duarte, nº 18 do 9º D da ESPAMOL 5º A biblioteca é um local bastante didático, onde se pode resolver todas as ativida-des escolares sem problemas, pois existe a ajuda constante de um professor. Gonçalo Almeida, nº 23 do 10º F da ESPAMOL

E ainda...as respostas mais enigmáticas

1º Para mim a biblioteca é onde nos esquecemos de todos os problemas, perdemo-nos nos livros que nos levam ao paraíso.

João Monteiro, nº 12 do 9º D da ESPAMOL

2º É um local onde pairam informações, onde os livros voam pelas nossas cabeças e passamos os intervalos.

3º É um lugar mágico, onde podemos encon-trar todo o tipo de fantasia e sentimentos. Jéssica Almeida, nº 13 do 9º A da E.B. 2,3 Rio Arade

do Parchal

4º Uma divisão fundamental no quotidiano de um aluno. Felipe Melo, nº 9 do 9º C da ESPAMOL

As respostas mais sinceras 1º Um sítio onde detesto entrar. Miguel Reis, nº 19 do 9º A da E.B. 2,3 Rio Arade do

Parchal

2º É o espaço onde me refugio quando falto às aulas. Gui Reis, nº 9 do 9º D da ESPAMOL

3º Para mim a biblioteca é um lugar onde nos podemos concentrar a estudar, onde podemos ler e escrever sem ninguém nos incomodar.

Nadine Figueiredo, nº 16 do 9º C da ESPAMOL

As respostas mais óbvias 1º Lugar com livros. Paulo ???? nº 20 do ??? da Jacinto Correia/ ESPAMOL 2º É um local onde posso requisitar livros. Inês, nº 10 do 9º B da E.B. 2,3 do Rio Arade do Parchal 3º Um local onde podemos estudar, ler e pesquisar.

Andreia Alberto, nº 2 do 9º C da ESPAMOL 4º É um sítio onde não se pode falar alto.

Maria, nº 17 do 9º B da E.B. 2,3 Rio Arade do Parchal

Entre, por favor!

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Page 57: Jornaleco Março a Junho 2012

57

CAPA

Entrevistámos um colega

que foi apurado para ir à Festa

do Atletismo que se realizou no

dia 16 de março.

As perguntas feitas pelo

repórter Stefan Sequeira do 6º E,

obtiveram as respostas que aqui

vamos mostrar.

Pergunta - Como te chamas?

Resposta - Chamo-me Jorge Oli-

veira.

Pergunta - De que turma és?

Resposta - Sou do 5º D.

Pergunta - Em que consiste a

Festa do Atletismo?

Resposta - É um encontro regio-

nal de alunos que disputam pro-

vas de Megasprint, Megassalto,

Megakilómetro, Salto em Altura,

Lançamento da Bola e Lança-

mento do Peso.

Pergunta - Que importância lhe

atribuíste?

Resposta - Significa a importân-

cia do desporto e para isso prati-

cá-lo.

Pergunta - Como foi a festa do

atletismo?

Resposta - Foi boa.

Pergunta - Onde se realizou?

Resposta - Na pista de atletismo

do Parchal.

Pergunta - Ficaste com ansieda-

de do dia chegar?

Resposta - Sim.

Pergunta - Como é que foste

escolhido para ir lá?

Resposta - Ganhando cá na

escola.

Pergunta - Foste com mais

alguém da nossa escola?

Resposta - Sim, com uma pro-

fessora e alguns alunos desta

escola.

Pergunta - Como te sentiste

quando foste?

Resposta - Senti-me nervoso.

Pergunta - Quais as provas que

tu realizaste?

Resposta - Megasprint.

Pergunta - Em que lugar ficaste

apurado?

Resposta - 1º Lugar.

Pergunta - Como te sentiste

quando voltaste?

Resposta - Senti-me contente.

Pergunta - Gostarias de repetir a

mesma experiência?

Resposta - Sim!

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Page 58: Jornaleco Março a Junho 2012

58 Viver em Movimento

CAPA

Atividades rítmicas e expressivas

As nossas colegas das atividades rítmicas e

expressivas, divididas em dois grupos, participaram nos

três Encontros de Escolas do Algarve do Desporto

Escolar que se realizaram a 26 de janeiro, em Armação

de Pera, a 13 de março, em Boliqueime e o último a 18

de abril, em Loulé.

Parabéns pelo bom desempenho!

Stephan Sequeira, 6ºE, nº21

Andebol Juvenis Masculinos A equipa de andebol Juvenis Masculinos do

Desporto Escolar do nosso Agrupamento sagrou-se

campeã nacional ao vencer todos os jogos

da fase final, que se realizou em Condeixa-

a-Nova/Cernache (distrito de Coimbra), nos

dias 25 e 26 de maio.

Por este facto, recentemente, foram

convidados a participar num encontro de

desporto escolar a realizar em Malta, para

onde irão, ainda durante o mês de julho.

Parabéns aos campeões!

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Page 59: Jornaleco Março a Junho 2012

59

CAPA

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Page 60: Jornaleco Março a Junho 2012

60

CAPA

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Page 61: Jornaleco Março a Junho 2012

61

CAPA

Relaxódromo...

JJUNHOUNHO,11/12 ,11/12

Page 62: Jornaleco Março a Junho 2012

62

CAPA

Relaxódromo...

Qual era a dife-

rença entre piratas

e corsários?

Os piratas atacavam por

conta própria, ao contrário

dos corsários, que atuavam

em nome de um rei.

Atacavam navios de países

inimigos, usando a bandeira

de seu país, e dividiam o

saque com o rei, que

ficava com a maior parte.

Essa não era a regra geral,

já que a maioria dos piratas

era independente.

Por que

existem as

estações do

ano?

O eixo de rotação da Terra tem uma

inclinação de aproximadamente 23

graus. Por isso, cada um dos

hemisférios passa metade do ano mais

exposto ao Sol do que o outro, produ-

zindo padrões de clima

regulares. Para a mesma época do ano,

as estações se invertem nos hemisfé-

rios. Quando é verão no sul, é

inverno no norte, e assim por diante. Se

o eixo da Terra não fosse inclinado, não

existiriam estações -

apesar de o equador continuar mais

quente do que os pólos - pois o Sol ilu-

minaria a Terra de maneira uniforme.

Qual era a cor do céu na época dos dinos-sauros? O céu tinha a mesma cor que tem hoje. Em dias limpos era azul cla-ro, em noites encobertas e sem lua era

azul escuro ou quase negro e, nas noites limpas, era estrelado. Mas, como naquela época não existia a poluição de hoje, o céu parecia cristalino e as estrelas ficavam mais nítidas e visíveis em maior quantidade.

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CAPA

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CAPA

O corpo docente, da EB 2,3 Jacinto Correia, no jantar de Natal… Deste grupo

faziam parte os professores Benvindo, as professoras Telma, Daniela e Dalila que,

durante algum tempo, fizeram parte desta família.

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SOLUÇÕES DAS ADIVINHAS DAS EDIÇÕES ANTERIORES:

(Se quiseres as soluções dos outros jogos, fala com os teus professores ou com os responsáveis pelo Jornaleco)

CAPA

Ligações a atividades para te divertires.

http://cvc.instituto-camoes.pt/jogoemlinha/cruzadas/

http://www.deemo.com.pt/exercicios/en/saladeestudo.htm

http://ofsgoncalo.no.sapo.pt/

http://ebieliasgarcia2004.tripod.com/segundo_terceiro_ciclos.htm

Vasco Viegas, 5ºC

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