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Segundo Glaudete Guerreiro, presidente da APANA, o apoio veio em boa hora. “Va- mos nos empenhar para mudar a situação em que as crianças se encontram, pre- cisando de todo tipo de ajuda para crescerem longe da carência”, explica. Para a Alcoa, projetos sociais são meios das organizações e movimentos da própria comuni- dade colaborarem para o seu desenvolvimento, contando com o apoio de empresas e outras instituições.
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www.alcoa.com.br
Crianças e adolescentes de Belém e do Oeste do Estado serão beneficiados por três novos projetos sociais de instituições sediadas na capital paraense. A Associação de Pais e Amigos da Natação Azulina (APANA), a Fundação Curro Velho (FCV) e a Associa-ção Damas Salesianas (ADS) irão promover a inclusão social infanto-juvenil por meio do esporte, da educação artística e da assistência social.
Os projetos serão executados em parceria com a Alcoa, que repassou às instituições a quantia total de R$ 450 mil. A APANA, uma das mais tradicionais agremiações do Brasil, vai trabalhar com a formação desportiva de 200 crianças carentes para que se tornem atletas da natação. Já a ADS vai investir em melhorias na infra-estrutura de um centro de atendimento educacional infantil em Belém. A Fundação Curro Velho vai aplicar os recursos no projeto “Puxirum de Curupira”, por meio do qual serão realizadas 11 oficinas de artesanato nos municípios de Juruti, Santarém e Itaituba, capacitando 495 adolescentes e jovens para a produção de objetos a partir de insumos naturais.
“É uma possibilidade boa de mexer com essa parte da economia local. A parceria entre iniciativa privada, Governo do Estado e instituições locais pode garantir o aprovei-tamento de toda a bagagem cultural existente para trabalhar a produção de jóias e peças artesanais”, explica Valmir Santos, superintendente da Fundação Curro Velho.
Segundo Glaudete Guerreiro, presidente da APANA, o apoio veio em boa hora. “Va-mos nos empenhar para mudar a situação em que as crianças se encontram, pre-cisando de todo tipo de ajuda para crescerem longe da carência”, explica. Para a Alcoa, projetos sociais são meios das organizações e movimentos da própria comuni-dade colaborarem para o seu desenvolvimento, contando com o apoio de empresas e outras instituições.
Projetos beneficiam jovens de Belém e do Oeste
Melhorias em educação
Juruti, 25 de Julho de 2008 :: Edição 19
Franklin L. Feder (Alcoa) e representantes de instituições de Belém: inclusão social.
A Associação Damas Salesianas
vai aplicar cerca de R$ 99 mil em
melhorias significativas na infra-
estrutura do Centro de Educação
Integral Mamãe Margarida (CEIMMA).
Quem fala sobre a parceria entre
ADS e Alcoa é a presidente da
associação, Myriam Freitas.
Qual a função do Centro Mamãe
Margarida?
O centro promove ações educativas,
de evangelização, esporte, cultura,
saúde, cidadania e entretenimento,
de crianças, adolescentes e jovens
carentes. Hoje nós atendemos cerca
de 120 crianças na educação infantil
e reforço escolar.
Que melhorias serão realizadas
na infra-estrutura do centro?
Com o recurso adquirido, vamos
construir dois banheiros, cozinha,
refeitório e despensa. Até agora,
as crianças não tinham um local
adequado para as refeições,
então as melhorias vão trazer um
ambiente mais bonito, confortável e
higiênico.
Como a ADS enxerga essa
parceria?
Nós acreditamos no que fazemos,
mas não podemos fazer sozinhas.
A Alcoa é a primeira de muitas
parcerias que nós pretendemos
consolidar. Nós já temos um
parceiro na área da nutrição, com
projeto nutricional pronto e, por
meio da parceria com a Companhia,
nós vamos ter uma cozinha onde
será executado esse projeto.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) começou neste mês de Julho, em Juruti, uma série de reuniões previstas em dez pólos comunitários para apresentar a proposta de moni-toramento e construção dos Indicadores de Sustentabilidade do município. A primeira reunião foi realizada no dia 7 de Julho, na Comunidade São Pedro, e a segunda, no dia 14, na Comunidade Recreio.
O trabalho de construção dos Indica-dores de Sustentabilidade de Juruti foi encomendado à FGV pela Alcoa, em virtude da implantação da mina de bauxita no município. “E essa foi a maneira que encontramos de me-dir qual é o impacto da nossa pre-sença em Juruti, cidades vizinhas e região. O que a gente quer é que nossa presença seja fator de desen-volvimento e não de degradação so-
cial e ambiental”, explica Mauricio Macedo, Gerente de Sustentabilidade e Assuntos Institucionais da Alcoa Mina de Juruti.
O objetivo dos Indicadores de Sustentabilidade de Juruti, que será um instrumento de uso público, é acompanhar as principais transformações decorrentes da implantação da mina de bauxita, sendo necessário, para isso, resgatar o passado da população local e projetá-la ao futuro. A FGV montou um plano de trabalho que deve monitorar também vários municípios vizinhos a Juruti, como Faro, Oriximiná, Óbidos, Alenquer, Terra San-ta, Santarém e até Parintins e Nhamundá, os dois últimos localizados no Amazonas.
De acordo com a coordenadora executiva do Projeto Indicadores de Sustentabilidade de Juruti da FGV, Cecília Feraz, foram levantados 87 indicadores em três dimensões: 27 relacionados ao Meio Ambiente, 38 ao Homem e a Sociedade e 22 à Economia e Infra-Estrutura. Durante as reuniões, moradores de Juruti recebem uma cartilha que explica de forma didática quais os indicadores, para que em outra oportunidade eles possam aprofundar as discussões.
Os Indicadores de Sustentabilidade são
um dos pilares de apoio a um programa-
modelo desenhado há dois anos: o
Projeto Juruti Sustentável. O Conselho
Juruti Sustentável, os Indicadores de
Sustentabilidade e o Fundo formam um
“Tripé de Sustentabilidade”.
O Fundo de Sustentabilidade de Juruti
levará a assinatura do Funbio (Fundo
Brasileiro para a Biodiversidade), uma
organização sem fins lucrativos criada
há mais de dez anos, que fomenta a
conservação e o uso sustentável da
biodiversidade brasileira. As conversas
entre o Funbio e a Alcoa começaram há
cerca de dois anos, quando a instituição
propôs o Fundo à Companhia.
Este fundo aportará recursos para
serem aplicados diretamente no
desenvolvimento sustentável da região,
tendo como um dos depositários a Alcoa.
Segundo Patrícia Moles, consultora do
Funbio, na prática se pretende criar
as ferramentas financeiras para que a
própria sociedade de Juruti, no longo
prazo, faça a governança e indique
as prioridades nas quais deverão ser
aplicados os recursos. O Conselho Juruti
Sustentável, que já está em pleno
funcionamento, é o embrião desse
processo. “Nosso trabalho é basicamente
montar a arquitetura do fundo. Tudo
será feito a partir de muito diálogo
com a sociedade jurutiense e com a
integração de vários atores ligados à
Mina de Juruti. Nada será imposto.”
Patrícia diz que os Indicadores de
Sustentabilidade vão contribuir com o
Fundo, apontando as áreas prioritárias
no município. “Esse fundo, dando certo,
certamente contará com vários atores
econômicos financiando-o. Juruti provará
que é possível promover o desenvolvimento
sem prejudicar a biodiversidade.”
FGV inicia nova série de reuniões em Juruti
Tripé de sustentabilidade
A Juruti Notícias é uma publicação quinzenal da Alcoa Mina de Juruti.Produção: Temple Comunicação. Fotos: Arquivo Alcoa.Sugestões e opiniões: (93) 3536-1830 / (91) 3222-0268. Site: www.alcoa.com.br / E-mail: falecomjuruti@alcoa.com.br
Encontros com moradores ajudam a construir os Indicadores de Sustentabilidade.
Dez pólos comunitários serão visitados.
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