LEGISLAÇÃO DE TRIBUTOS ESTADUAIS · Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação e dá...

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LEGISLAÇÃO DE TRIBUTOS ESTADUAIS

Auditor Fiscal da Receita Estadual - RS

Professor Élinton Correia

elinton.coaching@gmail.comprof.elintoncorreia@gmail.com

@prof.elintoncorreia

Professor Élinton Correia

REVISÃO

ICMSObrigação principal (hipóteses de incidência, momento da ocorrência do fato gerador, local da operação e da prestação, isenção, não incidência, contribuinte, responsável, base de cálculo, alíquota, crédito fiscal, apuração e pagamento do imposto, substituição tributária, suspensão, transferência de saldo credor, compensação, restituição); obrigação acessória (inscrição, documentos fiscais relativos às operações de circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte e de comunicação, livros fiscais, guias informativas, equipamento emissor de cupom fiscal, equipamento de processamento eletrônico de dados, regimes especiais e demais obrigações do contribuinte e de terceiros)

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989.

Institui o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação e dá outras providências.

DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

Art. 1º - Fica instituído o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, nos termos desta Lei.

ICMS no Rio Grande do Sul

Hipóteses de Incidência do ICMS

Art. 3º -O imposto incide sobre:

I - as operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;

II - as prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;

III - as prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;

Art. 3º -O imposto incide sobre:

(...)IV - o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;V - o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual;VI - a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa fisica ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;

Art. 3º -O imposto incide sobre:(...)

VII - o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; VIII - a entrada no território deste Estado, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrente de operações interestaduais. Parágrafo único - Considera-se ocorrida operação relativa à circulação de mercadoria quando se constatar omissão de registro referente à sua entrada.

DISPOSIÇÕES GERAISArt. 2º -Para os efeitos desta Lei:

I - considera-se mercadoria:

a) qualquer bem móvel, novo ou usado, inclusive semoventes; b) a energia elétrica;

II - equipara-se à mercadoria:

a) o bem importado, destinado a pessoa física ou, se pessoa jurídica, destinado a uso ou consumo ou ao ativo permanente do estabelecimento destinatário;

b) o bem importado que tenha sido apreendido ou abandonado;

Art. 2º -Para os efeitos desta Lei:

III - consideram-se interdependentes duas empresas quando:

a) uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges ou filhos menores, for titular de mais de 50% (cinqüenta por cento) do capital da outra;

b) uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação;

c) uma delas locar ou transferir à outra, a qualquer título, veículo destinado ao transporte de mercadorias;

Art. 2º -Para os efeitos desta Lei:

IV - considera-se controladora a empresa que, em relação a outra:

a) seja titular, direta ou indiretamente, de direitos de sócio que lhe assegurem preponderância em qualquer deliberação social;

b) use seu poder para dirigir e orientar as atividades sociais;

V - a firma individual equipara-se à pessoa jurídica;

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989.

Art. 2º -Para os efeitos desta Lei:

VI - consideram-se:

a) carne verde aquela que resultar do abate de animais, inclusive os produtos comestíveis resultantes da sua matança, em estado natural, resfriados ou congelados;

b) produtos comestíveis resultantes do abate ou da matança de animais aqueles que não sofram processo de industrialização, exceto acondicionamento ou reacondicionamento;

Parágrafo único - Para os fins do disposto no inciso VI, não se consideram em estado natural, quando submetidos à salga, secagem ou desidratação, a carne e os produtos comestíveis resultantes da matança de animais.

Momento da Ocorrência

ICMSMaterialidade do Tributo

Caráter Temporal:Quando?

Caráter Espacial:Onde? Caráter

Subjetivo:Quem?

Caráter QuantitativoQuanto?

Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

Caráter Temporal

Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular;

Art. 4º - Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular;

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989.

XYZ de EsteioLtda

Saída de Mercadoria

XYZ de EsteioLtda

Timeline

Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular;

XYZ de Porto Alegre Ltda

Saída de Mercadoria

XYZ de Porto Alegre Ltda

Súmula 166 - Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.

Timeline

Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento;

Art. 4º - Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento;

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989.

Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado, no Estado do transmitente;

Art. 4º - Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: III - da transmissão de propriedade a terceiro de mercadoria depositada em armazém-geral ou em depósito fechado;

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989.

Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;

Art. 4º - Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989.

a) JH Santos vende mercadoria para Formato com destaque do ICMS, sem mandar a mercadoria. Há apenas transmissão da titularidade

b) Formato revende a mercadoria para Bramex, com destaque do ICMS (art. 12, IV)

c) Por conta e ordem de Formato, JH Santos manda a mercadoria para Brames, sem destaque do ICMS

ab

c

Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

V - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza;

Art. 4º - Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: V - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza;

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989.

(*) Fato Gerador ocorre no momento do início da prestação do serviço

Sede da empresa

Empresa Vendedora

Empresa Compradora

Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

VI - do ato final do transporte iniciado no exterior;

Art. 4º - Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: VI - do ato final do transporte iniciado no exterior;

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989.

Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

VII - das prestações onerosas de serviços de comunicação, feita por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;

Art. 4º - Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: VII - das prestações onerosas de serviços de comunicação, feitas por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989.

Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

VII - das prestações onerosas de serviços de comunicação, feita por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;

§ 1º Na hipótese do inciso VII, quando o serviço for prestado mediante pagamento em ficha, cartão ou assemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto quando do fornecimento desses instrumentos ao usuário.

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989.

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

VII - das prestações onerosas de serviços de comunicação, feita por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;

§ 1º Na hipótese do inciso VII, quando o serviço for prestado mediante pagamento em ficha, cartão ou assemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto quando do fornecimento desses instrumentos ao usuário.§ 2º - Em substituição ao disposto no parágrafo anterior, quando a concessionária ou a permissionária fornecerem a revendedores as fichas, cartões ou assemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador no momento da entrega desses instrumentos ao revendedor.

Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

VIII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:

a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios;

b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa de incidência do imposto de competência estadual, como definido na lei complementar aplicável;LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989, Art. 4º, VIII

Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:IX – do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior;§ 2º Na hipótese do inciso IX, após o desembaraço aduaneiro, a entrega, pelo depositário, de mercadoria ou bem importados do exterior deverá ser autorizada pelo órgão responsável pelo seu desembaraço, que somente se fará mediante a exibição do comprovante de pagamento do imposto incidente no ato do despacho aduaneiro, salvo disposição em contrário.§ 3o Na hipótese de entrega de mercadoria ou bem importados do exterior antes do desembaraço aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador neste momento, devendo a autoridade responsável, salvo disposição em contrário, exigir a comprovação do pagamento do imposto.

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989, Art. 4º, IX, §3º

Súmula Vinculante 48Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.

Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

X - do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior;LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989, Art. 4º, X

XI – da aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados do exterior e apreendidos ou abandonados;

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989, Art. 4º, XI

Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

XII – da entrada no território do Estado de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização; (Redação dada pela LCP nº 102, de 11.7.2000)

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989, Art. 4º, XII

Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

XIII - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente.LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989, Art. 4º, XIII

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989.

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

XIV - da entrada, no estabelecimento de contribuinte, de mercadoria oriunda de outra unidade da Federação e que não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente.

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989.

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

XV - da operação ou da prestação de serviço iniciada em outra unidade da Federação que destine mercadorias ou serviços a consumidor final não contribuinte do imposto localizado neste Estado.

Local da Operação ou Prestação

ICMSMaterialidade do Tributo

Caráter Temporal:Quando?

Caráter Espacial:Onde? Caráter

Subjetivo:Quem?

Caráter QuantitativoQuanto?

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

4 idéias base

1. tratando-se de mercadoria ou bem:

2. tratando-se de prestação de serviço de transporte:

3. tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:

4. tratando-se de serviços prestados ou iniciados no exterior.

1. tratando-se de mercadoria ou bem:

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:

a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência do fato gerador;

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular;

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:

b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhado de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:

c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de mercadoria por ele adquirida no País e que por ele não tenha transitado;

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:

d) importado do exterior, o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física;

A

MADEINUSA

Desembaraço:Porto de Itajaí.

ICMS devido ao Estado do Rio Grande do Sul, pela alíquota interna.

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:

e) importado do exterior, o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido;

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:

f) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou abandonados; (Redação dada pela Lcp 114, de 16.12.2002)

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:

g) o do Estado onde estiver localizado o adquirente, inclusive consumidor final, nas operações interestaduais com energia elétrica e petróleo, lubrificantes e combustíveis dele derivados, quando não destinados à industrialização ou à comercialização;

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:

h) o do Estado de onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial;

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:

i) o de desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e moluscos;

1. tratando-se de mercadoria ou bem:

2. tratando-se de prestação de serviço de transporte:

3. tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:

4. tratando-se de serviços prestados ou iniciados no exterior.

2. tratando-se de prestação de serviço de transporte:

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

II - tratando-se de prestação de serviço de transporte:

a) onde tenha início a prestação;

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

II - tratando-se de prestação de serviço de transporte:

b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhada de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

II - tratando-se de prestação de serviço de transporte:

c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese do inciso XIII do art. 12 e para os efeitos do §3º do art. 13;

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

XIII - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente.

Venda de Mercadorias para consumo FOB

Piccoli de Canoas Ltda Então loja de

peças Ltda.

Reto toda vida RS Ltda.

Art. 13. A base de cálculo do imposto é:

§ 3º No caso do inciso IX, o imposto a pagar será o valor resultante da aplicação do percentual equivalente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual, sobre o valor ali previsto.

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:

a) o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e imagem, assim entendido o da geração, emissão, transmissão e retransmissão, repetição, ampliação e recepção;

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:

b) o do estabelecimento da concessionária ou da permissionária que forneça ficha, cartão, ou assemelhados com que o serviço é pago;

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:

c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese e para os efeitos do inciso XIII do art. 12;

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:

c-1) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando prestado por meio de satélite; (Alínea incluída pela LCP nº 102, de 11.7.2000)

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:

d) onde seja cobrado o serviço, nos demais casos;

Art. 11 e seus parágrafos.

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

§ 5º Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para depósito fechado do próprio contribuinte, no mesmo Estado, a posterior saída considerar-se-á ocorrida no estabelecimento do depositante, salvo se para retornar ao estabelecimento remetente.

RS

Empresa A Depósito Fechado ou Armazém-Geral

Empresa B

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

§ 1º O disposto na alínea c do inciso I não se aplica às mercadorias recebidas em regime de depósito de contribuinte de Estado que não o do depositário.

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:

c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de mercadoria por ele adquirida no País e que por ele não tenha transitado;

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

§ 2º Para os efeitos da alínea h do inciso I, o ouro, quando definido como ativo financeiro ou instrumento cambial, deve ter sua origem identificada.

h) o do Estado de onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial;

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

§ 6° Na hipótese do inciso III do caput deste artigo, tratando-se de serviços não medidos, que envolvam localidades situadas em diferentes unidades da Federação e cujo preço seja cobrado por períodos definidos, o imposto devido será recolhido em partes iguais para as unidades da Federação onde estiverem localizados o prestador e o tomador.

III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:

O Estabelecimento:

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

§ 3º Para efeito desta Lei Complementar, estabelecimento é o local, privado ou público, edificado ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas físicas ou jurídicas exerçam suas atividades em caráter temporário ou permanente, bem como onde se encontrem armazenadas mercadorias, observado, ainda, o seguinte:

Art. 11. (...):

I - na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se como tal o local em que tenha sido efetuada a operação ou prestação, encontrada a mercadoria ou constatada a prestação;

II - é autônomo cada estabelecimento do mesmo titular;

III - considera-se também estabelecimento autônomo o veículo usado no comércio ambulante e na captura de pescado;

IV - respondem pelo crédito tributário todos os estabelecimentos do mesmo titular.

Hipóteses de Não Incidência do ICMS

RICMS

ANEXO DO DECRETO Nº 37.699, DE 26/08/1997

I - APRESENTAÇÃO

1. O novo Regulamento do ICMS do Estado do Rio Grande do Sul (RICMS) revoga e substitui o aprovado pelo Decreto nº 33.178, de 02/05/89, e suas alterações.

2. Apresenta substanciais alterações de conteúdo adequando-se à nova conformação do ICMS trazida pela Lei Estadual nº 10.908, de 30/12/96, que introduziu alterações na Lei Básica do ICMS (Lei nº 8.820, de 27/01/89), em decorrência da edição da Lei Complementar nº 87, de 13/09/96.

3. Apresenta, ainda, significativas alterações quanto a sua forma, objetivando facilitar sua atualização e entendimento.

ANEXO DO DECRETO Nº 37.699, DE 26/08/1997 I - APRESENTAÇÃO ...4. O Regulamento está dividido em cinco livros (Da Obrigação Principal - Parte Geral, Das Obrigações Acessórias, Da Substituição Tributária, Da Fiscalização do Imposto e Das Disposições Transitórias e Finais). Cada livro inicia nova contagem de artigos, de tal sorte que as citações referentes a outro livro far-se-ão indicando sempre o livro a que pertencerem os dispositivos citados (Exemplo: Livro I, art. 3º). 5. A nova forma adotada propicia que seja mantido permanentemente atualizado o RICMS, através de Decretos, que promovam, de imediato, as necessárias alterações sem interferência em sua estrutura básica. 6. É utilizada a figura da "NOTA", com mesmo valor normativo dos demais dispositivos deste Regulamento, feita em seguida ao dispositivo a que se refere, para facilitar o seu entendimento imediato através de leitura não interrompida. 7. Por último, quanto à forma, incorporou-se ao novo RICMS um índice sistemático, bem como as siglas e abreviaturas utilizadas no Regulamento, evitando-se a constante repetição, no texto, do nome de órgãos, Estados, etc.

Art. 11 - O imposto não incide sobre:

I - saídas de papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros;II - saídas de jornais, periódicos e livros, excluídos os livros em branco ou para escrituração;

DECRETO Nº 37.699, DE 26 DE AGOSTO DE 1997 (Regulamento do ICMS) –LIVRO I

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao

contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito

Federal e aos Municípios:

(...)

VI - instituir impostos sobre:

(...)

d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

CF/88

ICMS

RE 221.239/SPCONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IMUNIDADE. ART. 150, VI, "D" DA CF/88. "ÁLBUM DE FIGURINHAS". ADMISSIBILIDADE.

1. A imunidade tributária sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão tem por escopo evitar embaraços ao exercício da liberdade de expressão intelectual, artística, científica e de comunicação, bem como facilitar o acesso da população à cultura, à informação e à educação. 2. O Constituinte, ao instituir esta benesse, não fez ressalvas quanto ao valor artístico ou didático, à relevância das informações divulgadas ou à qualidade cultural de uma publicação. 3. Não cabe ao aplicador da norma constitucional em tela afastar este benefício fiscal instituído para proteger direito tão importante ao exercício da democracia, por força de um juízo subjetivo acerca da qualidade cultural ou do valor pedagógico de uma publicação destinada ao público infanto-juvenil. 4. Recurso extraordinário conhecido e provido.

RE 183403 / SP - SÃO PAULOIMUNIDADE - IMPOSTOS - LIVROS, JORNAIS, PERIÓDICOS E PAPEL DESTINADO À IMPRESSÃO - APOSTILAS. O preceito da alínea "d" do inciso VI do artigo 150 da Carta da República alcança as chamadas apostilas, veículo de transmissão de cultura simplificado..

Art. 11 - O imposto não incide sobre:

III - operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à comercialização;

IV - operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, conforme previsto na Lei Federal nº 7.766, de 11/05/89;

Art. 11 - O imposto não incide sobre:

V - operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-elaborados, ou serviços;NOTA 02 - O disposto neste inciso aplica-se também às seguintes hipóteses de remessa para o exterior de mercadorias ou bens, sendo devido o imposto, por ocasião do retorno, em relação ao valor adicionado ou às partes e peças empregadas:

a) destinados a conserto, reparo ou restauração necessários ao seu uso ou funcionamento;

b) para serem submetidos à operação de transformação, elaboração, beneficiamento ou montagem, sob o regime de Exportação Temporária para Aperfeiçoamento Passivo, instituído pela Portaria MF nº 675, de 22/12/94.

Art. 11 - O imposto não incide sobre:...Parágrafo único - Equiparam-se às operações destinadas ao exterior, referidas no inciso V, as saídas de mercadorias realizadas com o fim específico de exportação para o exterior destinadas a: (Retificado pelo DOE de 08/09/97.)...a) empresa comercial exportadora, inclusive "tradings" ou

outro estabelecimento da mesma empresa;

b) armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro.

DECRETO Nº 37.699, DE 26 DE AGOSTO DE 1997 (Regulamento do ICMS).

Art. 11 - O imposto não incide sobre:

VI - operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza definido em lei complementar como sujeita ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, ressalvadas as hipóteses previstas na mesma lei complementar;

DECRETO Nº 37.699, DE 26 DE AGOSTO DE 1997 (Regulamento do ICMS).

Art. 11 - O imposto não incide sobre:

VII - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie;

VIII - operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efetuada pelo credor em decorrência do inadimplemento do devedor;

DECRETO Nº 37.699, DE 26 DE AGOSTO DE 1997 (Regulamento do ICMS).

CCB – Lei nº 10.406/2002

Art. 1.361. Considera-se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor.

§ 1o Constitui-se a propriedade fiduciária com o registro do contrato, celebrado por instrumento público ou particular, que lhe serve de título, no Registro de Títulos e Documentos do domicílio do devedor, ou, em se tratando de veículos, na repartição competente para o licenciamento, fazendo-se a anotação no certificado de registro.

§ 2o Com a constituição da propriedade fiduciária, dá-se o desdobramento da posse, tornando-se o devedor possuidor direto da coisa.

§ 3o A propriedade superveniente, adquirida pelo devedor, torna eficaz, desde o arquivamento, a transferência da propriedade fiduciária.

“Ao ser contratada a alienação fiduciária, o devedor-fiduciante transmite a propriedade ao credor-fiduciário e, por esse meio, demite-se do seu direito de propriedade; em decorrência dessa contratação, constitui-se em favor do credor-fiduciário uma propriedade resolúvel; por força dessa estruturação, o devedor-fiduciante é investido na qualidade de proprietário sob condição suspensiva, e pode tornar-se novamente titular da propriedade plena ao implementar a condição de pagamento da dívida que constitui objeto do contrato principal.”CHALHUB, Melhim Namem. Negócio Fiduciário. Rio de Janeiro - São Paulo: Renovar, 2000, 2ª ed. Pág.222

Art. 11 - O imposto não incide sobre:

IX - operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário;

DECRETO Nº 37.699, DE 26 DE AGOSTO DE 1997 (Regulamento do ICMS).

Lei Federal nº 6.099 de 12 de setembro de 1974

Art. 1º O tratamento tributário das operações de arrendamento mercantil reger-se-á pelas disposições desta Lei.

Parágrafo único - Considera-se arrendamento mercantil, para os efeitos desta Lei, o negócio jurídico realizado entre pessoa jurídica, na qualidade de arrendadora, e pessoa física ou jurídica, na qualidade de arrendatária, e que tenha por objeto o arrendamento de bens adquiridos pela arrendadora, segundo especificações da arrendatária e para uso próprio desta.

Art. 11 - O imposto não incide sobre:

X - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras;

DECRETO Nº 37.699, DE 26 DE AGOSTO DE 1997 (Regulamento do ICMS).

SÚMULA VINCULANTE 32

O ICMS não incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras.

Art. 11 - O imposto não incide sobre:

XI - saídas de mercadorias com destino a armazém-geral situado neste Estado, para depósito em nome do remetente;XII - saídas de mercadorias com destino a depósito fechado do próprio contribuinte, localizado neste Estado;NOTA - Para os efeitos deste inciso, considera-se depósito fechado aquele que não promove saída de mercadoria para estabelecimentos de terceiros.

DECRETO Nº 37.699, DE 26 DE AGOSTO DE 1997 (Regulamento do ICMS).

Art. 11 - O imposto não incide sobre:

XIII - saídas das mercadorias referidas nos incisos XI e XII, em devolução ao estabelecimento de origem;XIV - saídas, em decorrência de prestação de serviço de transporte, de estabelecimento de empresa de transporte ou de depósito por conta e ordem desta, de mercadorias de terceiros;

DECRETO Nº 37.699, DE 26 DE AGOSTO DE 1997 (Regulamento do ICMS).

Art. 11 - O imposto não incide sobre:

XV - saída de bem do ativo imobilizado ou do uso e consumo do estabelecimento, nos termos de instruções baixadas pela Receita Estadual ;

XVI - saídas de CDs, que acompanhem jornais, periódicos e livros, contendo softwares em relação aos quais seja possível fazer "download" gratuito por meio da INTERNET.

DECRETO Nº 37.699, DE 26 DE AGOSTO DE 1997 (Regulamento do ICMS).

Sujeição Passiva

ICMSMaterialidade do Tributo

Caráter Temporal:Quando?

Caráter Espacial:Onde? Caráter

Subjetivo:Quem?

Caráter QuantitativoQuanto?

Art. 12 - Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou de bem ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

DECRETO Nº 37.699, DE 26 DE AGOSTO DE 1997 (Regulamento do ICMS).

Pode ser contribuinte do ICMS sem habitualidade ou intuito comercial?

Art. 12 – [...]

Parágrafo único - É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial:a) importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade;

b) seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;

c) adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados;

d) adquira petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica, oriundos de outra unidade da Federação, quando não destinados à comercialização ou à industrialização.

DECRETO Nº 37.699, DE 26 DE AGOSTO DE 1997 (Regulamento do ICMS).

Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996

Art. 5º Lei poderá atribuir a terceiros a responsabilidade pelo pagamento do imposto e acréscimos devidos pelo contribuinte ou responsável, quando os atos ou omissões daqueles concorrerem para o não recolhimento do tributo.

CTN - Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966

CAPÍTULO IV

Sujeito Passivo

SEÇÃO IDisposições GeraisArt. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa

obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-

se:

I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a

situação que constitua o respectivo fato gerador;

II - responsável, quando, sem revestir a condição de

contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de

lei.

Art. 7º - São responsáveis pelo pagamento do imposto devido e acréscimos legais:

I - o armazém-geral e o depositário a qualquer título, que receberem para depósito ou derem saída a mercadoria em desacordo com a legislação tributária;

II - o armazém-geral e o depositário a qualquer título, pela saída que realizarem, de mercadoria que tenham recebido de estabelecimento localizado em outra unidade da Federação;

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989.

Art. 7º - São responsáveis pelo pagamento do imposto devido e acréscimos legais:

...III - o transportador, em relação à mercadoria que:

a) entregar a destinatário ou em endereço diversos dos indicados no documento fiscal, salvo se comunicar à Fiscalização de Tributos Estaduais, de imediato, o nome e o endereço do recebedor;

b) transportar desacompanhada de documento fiscal idôneo; (Redação dada pelo art. 1º da Lei 10.908, de 30/12/96. (DOE 31/12/96) - Efeitos a partir de 01/11/96.)

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989.

Art. 7º - São responsáveis pelo pagamento do imposto devido e acréscimos legais:

...IV - o contribuinte que tenha recebido mercadoria desacompanhada de documento fiscal idôneo; (Redação dada pelo art. 1º da Lei 10.908, de 30/12/96. (DOE 31/12/96) -Efeitos a partir de 01/11/96.)V - o contribuinte que tenha utilizado serviço de transporte ou de comunicação, prestado sem a emissão do documento fiscal idôneo; (Redação dada pelo art. 1º da Lei 10.908, de 30/12/96. (DOE 31/12/96) - Efeitos a partir de 01/11/96.)

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989.

Art. 7º - São responsáveis pelo pagamento do imposto devido e acréscimos legais:...VI - o contribuinte recebedor de mercadoria ou que tenha utilizado serviço de transporte ou de comunicação, com isenção condicionada, quando não se verificar a condição prevista. (Redação dada pelo art. 1º da Lei 10.908, de 30/12/96. (DOE 31/12/96) - Efeitos a partir de 01/11/96.)

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989.

Art. 8º - Respondem solidariamente com o sujeito passivo pelo pagamento do imposto devido e acréscimos legais:

I - os leiloeiros, em relação à mercadoria vendida por seu intermédio e cuja saída não esteja acompanhada de documento fiscal idôneo;

II - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal ou terceiros a ela vinculados;

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989.

Art. 8º - Respondem solidariamente com o sujeito passivo pelo pagamento do imposto devido e acréscimos legais:...III - o liquidante das sociedades, nos atos em que intervier ou pelas omissões de que for responsável;

IV -os estabelecimentos gráficos que imprimirem documentos fiscais em desacordo com a legislação tributária, em relação à lesão causada ao erário, decorrente da utilização destes documentos;

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989.

Art. 8º - Respondem solidariamente com o sujeito passivo pelo pagamento do imposto devido e acréscimos legais: (Redação dada pelo art. 1º da Lei 10.908, de 30/12/96. (DOE 31/12/96) - Efeitos a partir de 01/11/96.)...V -as empresas e os empreiteiros e subempreiteiros de construção civil, obras hidráulicas e outras obras semelhantes, inclusive serviços auxiliares e complementares, e os condomínios e os incorporadores, em relação às mercadorias que fornecerem para obras a seu cargo ou que nelas as empreguem, ou que para esse fim adquiram, em desacordo com a legislação tributária; (Redação dada pelo art. 1º da Lei 10.908, de 30/12/96. (DOE 31/12/96) - Efeitos a partir de 01/11/96.)VI -o contribuinte substituído que receber mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária previsto no Capítulo VII, em desacordo com a legislação tributária. (Redação dada pelo art. 1º da Lei 10.908, de 30/12/96. (DOE 31/12/96) - Efeitos a partir de 01/11/96.)

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989.

Art. 8º - Respondem solidariamente com o sujeito passivo pelo pagamento do imposto devido e acréscimos legais: (Redação dada pelo art. 1º da Lei 10.908, de 30/12/96. (DOE 31/12/96) - Efeitos a partir de 01/11/96.)...VII -os diretores, gerentes ou representantes do sujeito passivo, em relação à infração à legislação tributária ocorrida no período em que forem responsáveis pela administração. (Acrescentado pelo art. 1, II, da Lei 11.072, de 30/12/97. (DOE 31/12/97) - Efeitos a partir de 01/11/96)VIII -os fabricantes ou importadores de equipamentos emissores de documento fiscal, as empresas credenciadas para lacrá-los e os desenvolvedores ou fornecedores de programas aplicativos utilizados para registro das operações de circulação de mercadorias e prestações de serviços de contribuinte, em relação à lesão causada ao Erário pelos usuários desses equipamentos e programas, sempre que contribuírem para o uso desses equipamentos e programas em desacordo com a legislação tributária; (Redação dada pelo art. 15, III, da Lei 14.381, de 26/12/13. (DOE 27/12/13) - Efeitos a partir de 27/12/13.)

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989.

Art. 8º - Respondem solidariamente com o sujeito passivo pelo pagamento do imposto devido e acréscimos legais: (Redação dada pelo art. 1º da Lei 10.908, de 30/12/96. (DOE 31/12/96) - Efeitos a partir de 01/11/96.)...IX -os cedentes de créditos fiscais, relativamente ao imposto devido pelos respectivos cessionários em decorrência de valores recebidos por transferência de saldo credor em desacordo com a legislação tributária; (Acrescentado pelo art. 2°, I, da Lei 12.209, de 29/12/04. (DOE 30/12/04) - Efeitos a partir de 01/01/05)X -as empresas que atuem como centrais de armazenamento de dados e estabelecimentos similares, que armazenem informações fiscais relativas a operações ou prestações realizadas pelos usuários de seus serviços, em relação à lesão que estes causarem ao Erário, sempre que contribuírem para a ocorrência da lesão.(Acrescentado pelo art. 2°, I, da Lei 12.209, de 29/12/04. (DOE 30/12/04) - Efeitos a partir de 01/01/05)

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989.

Art. 8º - Respondem solidariamente com o sujeito passivo pelo pagamento do imposto devido e acréscimos legais:...XI -os clubes, bem como as empresas encarregadas da execução ou da gestão das obras realizadas para fins da Copa do Mundo de Futebol de 2014 ou as de que trata o art. 55, inciso IV, em relação ao imposto devido e acréscimos legais, na hipótese de operações realizadas em desacordo com as condições estabelecidas para a fruição dos respectivos benefícios.

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989.

Art. 9º - A responsabilidade por substituição tributária em relação às operações ou prestações antecedentes, concomitantes ou subseqüentes, inclusive ao valor decorrente da diferença entre as alíquotas interna e interestadual nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado neste Estado, que seja contribuinte do imposto, obedecerá ao disposto nas Subseções que tratam da matéria, constantes do Capítulo VII.

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989.

Base de Cálculo

Art. 10. A base de cálculo do imposto é:...§ 1º - Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na hipótese dos incisos V, X e XVII:a) o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de controle;

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989.

Por exemplo, se temos uma nota fiscal com valor total R$ 100 e a alíquota for de 18%, na verdade, o valor das mercadorias é de R$ 82,00 e não de R$100,00.

A fórmula da BC seria a seguinte:

BC = VE / 1 - ALÍQUOTA

Onde:BC = base de cálculo do ICMSVE = valor efetivo das mercadorias ou serviçosALÍQUOTA = alíquota aplicável conforme determina a legislação

E a fórmula do ICMS destacado na nota fiscal seria:

ICMS = ALÍQUOTA X BC ou

ICMS = ALÍQUOTA X (VE / 1 – ALÍQUOTA)

XYZ de Caxias do Sul, retira do seu estoque R$ 1.000,00 em mercadorias. Aplica uma margem de lucro de 50% e as vende para “Élinton Caixa D´água” (consumidor final), também do RS.Alíquota da operação é de 17% ?Qual o valor do ICMS destacado ?

Diferença entre a alíquota Nominal e a Alíquota Efetiva

Art. 10. A base de cálculo do imposto é:...§ 1º - Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na hipótese dos incisos V, X e XVII:a) o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de controle;b) o valor correspondente:1 - seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidos sob condição;2 - a frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado em separado;3 - ao montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a mercadoria se destinar a consumo ou ativo permanente do estabelecimento destinatário ou a consumidor final.

Art. 10. A base de cálculo do imposto é:...§ 2º - Não integra a base de cálculo do imposto:a) o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado a industrialização ou a comercialização, configurar fato gerador de ambos os impostos;b) o valor dos descontos concedidos no ato da emissão do documento fiscal, desde que constem deste.

Art. 10. A base de cálculo do imposto é:

I - na saída de mercadoria prevista nos incisos I, III e IV do art. 4º, o valor da operação;

I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular;III - da transmissão de propriedade a terceiro de mercadoria depositada em armazém-geral ou em depósito fechado;IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;

BC = Valor da Operação

Art. 10 - A base de cálculo do imposto é: ...II - na hipótese do inciso II do art. 4º, o valor da operação, compreendendo mercadoria e serviço;

Fornecimento de alimentação e bebidas!III - na prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, o preço do serviço;

Preço do Serviço

Art. 10 - A base de cálculo do imposto é: ...IV - no fornecimento de que trata o inciso VIII do art. 4º:a) o valor da operação, na hipótese da alínea "a";

b) o preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada, na hipótese da alínea "b";

a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios;

b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa de incidência do imposto de competência estadual, como definido na lei complementar aplicável;

Art. 10 - A base de cálculo do imposto é: ...(...)V - na hipótese do inciso IX do art. 4º, a soma das seguintes parcelas:a) valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importação, observado o disposto no § 5º;b) imposto de importação;c) imposto sobre produtos industrializados;d) imposto sobre operações de câmbio;e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras;

§ 5º - Na hipótese do inciso V deverá ser observado, ainda, que:a) o preço de importação expresso em moeda estrangeira será convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do imposto de importação, sem qualquer acréscimo ou devolução posterior se houver variação da taxa de câmbio até o pagamento efetivo do preço;b) o valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do imposto de importação, nos termos da lei aplicável, substituirá o preço declarado.

Art. 10 - A base de cálculo do imposto é: ...IV - na hipótese do inciso X do art. 4º, o valor da prestação do serviço, acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua utilização;

VII -no caso do inciso XI do art. 4º, o valor da operação acrescido do valor dos impostos de importação e sobre produtos industrializados e de todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente;

X - do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior;

XI – da aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados do exterior e apreendidos ou abandonados;

Art. 10 - A base de cálculo do imposto é: ...VIII - na hipótese do inciso XII do art. 4º, o valor da operação de que decorrer a entrada;

IX - na hipótese do inciso XIII do art. 4º, o valor da prestação na unidade da Federação de origem;

XII - da entrada no território do Estado, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, oriundos de outra unidade da Federação, quando não destinados à comercialização ou à industrialização;

XIII - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente.

§ 3º - Na hipótese do inciso IX, o imposto a pagar será o valor resultante da aplicação do percentual equivalente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual sobre o valor da prestação na unidade da Federação de origem.

Art. 10 - A base de cálculo do imposto é: ...X - na hipótese do inciso XIV do art. 4º, o valor da operação na unidade da Federação de origem;

XIV - da entrada, no estabelecimento de contribuinte, de mercadoria oriunda de outra unidade da Federação e que não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente.

Art. 10 - A base de cálculo do imposto é: ...XI - na falta do valor a que se referem os incisos I e VIII:a) o preço corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado atacadista do local da operação ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia;b) o preço FOB estabelecimento industrial à vista, caso o remetente seja industrial;c) o preço FOB estabelecimento comercial à vista, na venda a outros comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante;I - na saída de mercadoria prevista nos incisos I, III e IV do art. 4º, o valor da operação;

I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular;III - da transmissão de propriedade a terceiro de mercadoria depositada em armazém-geral ou em depósito fechado;IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;

entrada no território do Estado, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, oriundos de outra unidade da Federação, quando não destinados à comercialização ou à industrialização;

Art. 10 - A base de cálculo do imposto é: ...XII - na prestação sem preço determinado, o valor corrente do serviço, no local da prestação;

XIII - o valor provável da venda futura, em relação:a) ao estoque final de mercadorias existentes no estabelecimento, nos casos de baixa ou cancelamento de inscrição;b) às mercadorias encontradas sem documentação fiscal ou em estabelecimento não-inscrito;c) à entrada de mercadorias no território deste Estado, promovida por vendedores ambulantes de outras unidades da Federação;d) ao suprimento de mercadorias que os contribuintes mencionados na alínea anterior receberem;

RICMSArt. 22 - Sempre que for omisso ou não mereça fé o preço constante de documento emitido pelo sujeito passivo ou por terceiro legalmente obrigado, poderá a Fiscalização de Tributos Estaduais arbitrar o referido preço. Parágrafo único -Existindo listagem de preços, publicada pela Receita Estadual, das mercadorias ou dos serviços constantes do documento, o valor arbitrado poderá ter por base os preços de referência especificados na referida listagem.

Art. 10 - A base de cálculo do imposto é: ...

XIV - nas saídas de gado vacum, ovino e bufalino, o preço da

mercadoria, praticado no mercado atacadista deste Estado, constante

em instruções baixadas pelo Departamento da Administração

Tributária;

XV - na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em

outra unidade da Federação, pertencente ao mesmo titular:

I - o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria;

II - o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e acondicionamento;

III - tratando-se de mercadorias não industrializadas, o seu preço corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente.

Art. 10 - A base de cálculo do imposto é: ...XVI - na hipótese do § 5.º do art. 4.º, o valor provável de venda, determinado pelo valor de aquisição da mercadoria acrescido:a) da margem de valor agregado, inclusive lucro, praticada pelo setor;b) na falta do valor referido na alínea "a", da margem de valor agregado, inclusive lucro, praticada pelo contribuinte;c) na falta ou quando não mereçam fé os valores referidos nas alíneas "a" e "b", da margem de valor agregado de 40% (quarenta por cento);§ 5º - Na hipótese do art. 3.º, parágrafo único,considera-se ocorrido o fato gerador no períodode apuração em relação ao qual se constatar aomissão de registro referente à entrada demercadoria. Parágrafo único - Considera-se

ocorrida operação relativa àcirculação de mercadoria quando seconstatar omissão de registroreferente à sua entrada.

Alíquotas

Art. 12 - As alíquotas do imposto são:I - nas operações interestaduais com mercadorias ou prestações de serviços:a) 12% (doze por cento), quando o destinatário estiver localizado nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina;b) 7% (sete por cento), quando o destinatário estiver localizado nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo;c) 4% (quatro por cento), nas operações com bens e mercadorias importados do exterior que, após seu desembaraço aduaneiro:1 - não tenham sido submetidos a processo de industrialização;2 - ainda que submetidos a qualquer processo de transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento, reacondicionamento, renovação ou recondicionamento, resultem em mercadorias ou bens com Conteúdo de Importação superior a 40% (quarenta por cento);

Art. 12 - As alíquotas do imposto são:I - nas operações interestaduais com mercadorias ou prestações de serviços:(...)§ 4º - As alíquotas previstas no inciso I não se aplicam à prestação de serviço de transporte aéreo interestadual de passageiro, carga e mala postal, hipótese em que a alíquota aplicável é de 4% (quatro por cento).(...)§ 15 - O Conteúdo de Importação, a que se refere o item 2 da alínea "c" do inciso I deste artigo, é o percentual correspondente ao quociente entre o valor da parcela importada do exterior e o valor total da operação de saída interestadual da mercadoria ou bem, devendo ser observadas as normas baixadas pelo Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ - relativas à definição dos critérios e procedimentos do processo de Certificação de Conteúdo de Importação - CCI.§ 16 - A alíquota prevista na alínea "c" do inciso I deste artigo não se aplica:I - aos bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional, a serem definidos em lista a ser editada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior -CAMEX-;II - aos bens produzidos em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-Lei Federal n.º 288, de 28 de fevereiro de 1967, e as Leis Federais n.os 8.248, de 23 de outubro de 1991, 8.387, de 30 de dezembro de 1991, 10.176, de 11 de janeiro de 2001, e 11.484, de 31 de maio de 2007;III - às operações que destinem gás natural importado do exterior a outras unidades da Federação.

Art. 12 - As alíquotas do imposto são:

II - nas operações internas com as mercadorias ou nas prestações de

serviços, a seguir relacionados:

a) 25% (vinte e cinco por cento):

1 - armas e munições;

2 - artigos de antiquários;

3 - aviões de procedência estrangeira, para uso não comercial;

4 - bebidas (exceto vinho e derivados da uva e do vinho, assim definidos na

Lei Federal n.º 7.678, de 8 de novembro de 1988; sidra e filtrado doce de

maçã; aguardentes de cana classificadas no código 2208.40.00 da NBM/SH-

NCM; água mineral e sucos de frutas não fermentados, sem adição de

álcool, com ou sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes;

refrigerante; e bebidas alimentares à base de soja ou de leite);

§ 7º - A exceção prevista para os sucos de frutas no inciso II, alínea "a",

número 4, estende-se aos néctares, refrescos ou bebidas de frutas.

Art. 12 - As alíquotas do imposto são:§ 17 - Nos exercícios de 2016 a 2018, não prevalecerão as alíquotas previstas no inciso II deste artigo nas operações com as seguintes mercadorias e prestações de serviços:

I - cerveja, prevista no número 4 da alínea "a", hipótese em que será 27% (vinte e sete por cento);

III - refrigerante, prevista no número 2 da alínea "c", hipótese em que será 20% (vinte por cento);

Art. 12 - As alíquotas do imposto são:II - nas operações internas com as mercadorias ou nas prestações de serviços, a seguir relacionados:a) 25% (vinte e cinco por cento):5 -cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, cigarreiras, fumos desfiados e encarteirados, fumos para cachimbos e fumos tipo crespo;6 -embarcações de recreação ou de esporte;7 -energia elétrica, exceto para consumo em iluminação de vias públicas, industrial, rural e, até 50KW por mês, residencial;8 -gasolina, exceto de aviação, e álcool anidro e hidratado para fins combustíveis;9 -perfumaria e cosméticos;10 -serviços de comunicação;11 -brinquedos, na forma de réplica ou assemelhados de armas e outros artefatos de luta ou de guerra, que estimulem a violência;§ 17 - Nos exercícios de 2016 a 2018, não prevalecerão as alíquotas previstas no inciso II deste artigo nas operações com as seguintes mercadorias e prestações de serviços:II - operações com as mercadorias e prestações de serviços previstas nos números 7, 8 e 10 da alínea "a", hipótese em que serão 30% (trinta por cento);

Art. 12 - As alíquotas do imposto são:II - nas operações internas com as mercadorias ou nas prestações de serviços, a seguir relacionados:c) 18% (dezoito por cento), a partir de 1º de abril de 1998:1 - cerveja, desde que observado o disposto no § 3º;2 - refrigerante;§ 3º - As alíquotas previstas nas alíneas "b" e "c" do inciso II para as operações com cerveja, a partir de 1º de abril de 1997, somente se aplicam se houver incremento na produção deste produto no Estado e se forem mantidos, no mínimo, os níveis de arrecadação do imposto do período de 1º de abril de 1996 a 31 de março de 1997, conforme disposto em Termo de Acordo firmado entre o Setor da Indústria de Cervejas e o Estado do Rio Grande do Sul.

§ 17 - Nos exercícios de 2016 a 2018, não prevalecerão as alíquotas previstas no inciso II deste artigo nas operações com as seguintes mercadorias e prestações de serviços:I - cerveja, prevista no número 4 da alínea "a", hipótese em que será 27% (vinte e sete por cento);...III - refrigerante, prevista no número 2 da alínea "c", hipótese em que será 20% (vinte por cento);

Art. 12 - As alíquotas do imposto são:II - nas operações internas com as mercadorias ou nas prestações de serviços, a seguir relacionados:

§ 17 - Nos exercícios de 2016 a 2018, não prevalecerão as alíquotas previstas no inciso II deste artigo nas operações com as seguintes mercadorias e prestações de serviços:I - cerveja, prevista no número 4 da alínea "a", hipótese em que será 27% (vinte e sete por cento);...III - refrigerante, prevista no número 2 da alínea "c", hipótese em que será 20% (vinte por cento);

§ 18 - A alíquota prevista no inciso I do § 17 será 25% (vinte e cinco por cento) enquanto incidir o adicional de alíquota previsto em lei específica criado com fundamento no disposto no § 1.º do art. 82 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal.

Art. 12 - As alíquotas do imposto são:II - nas operações internas com as mercadorias ou nas prestações de serviços, a seguir relacionados:d) 12% (doze por cento):1 - arroz;2 - aves e gado vacum, ovino, bufalino, suíno e caprino, bem como carnes e produtos comestíveis resultantes do abate desses animais, inclusive salgados, resfriados ou congelados;3 - cebola e batata;4 - farinha de trigo;5 - feijão de qualquer classe ou variedade, exceto o soja;6 - frutas frescas, verduras e hortaliças, exceto amêndoas, nozes, avelãs e castanhas;7 - leite fresco, pasteurizado ou não, esterilizado ou reidratado, exceto leite UHT (Ultra High Temperature);8 - massas alimentícias, biscoitos, pães, cucas e bolos de qualquer tipo ou espécie;9 - ovos frescos, exceto quando destinados à industrialização;

Art. 12 - As alíquotas do imposto são:II - nas operações internas com as mercadorias ou nas prestações de serviços, a seguir relacionados:d) 12% (doze por cento):10 - pescado, exceto adoque, bacalhau, merluza, pirarucu, crustáceos, moluscos e rã;11 - refeições prontas para consumo, servidas ou fornecidas por estabelecimentos comerciais e cozinhas industriais, desde que não necessitem sofrer processo adicional como descongelamento ou recozimento;12 - trigo e triticale, em grão;13 - adubos, fertilizantes, corretivos de solo, sementes certificadas, rações balanceadas e seus componentes, sal mineral, desde que destinados à produção agropecuária, e carvão mineral;...15 - cabines montadas para proteção de motorista de táxi;

Art. 12 - As alíquotas do imposto são:II - nas operações internas com as mercadorias ou nas prestações de serviços, a seguir relacionados:d) 12% (doze por cento):...17 - máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas que acompanhem estes bens;...§ 1º - A alíquota prevista para as mercadorias referidas no número 17 da alínea "d" do inciso II, somente se aplica:a) às operações efetuadas pelo estabelecimento fabricante e desde que, cumulativamente:1 - o adquirente seja estabelecimento industrial;2 - as mercadorias se destinem ao ativo permanente do estabelecimento adquirente;3 - as mercadorias sejam empregadas diretamente no processo industrial do estabelecimento adquirente;b) às importações do exterior, desde que satisfeitas as condições previstas na alínea anterior.

Art. 12 - As alíquotas do imposto são:II - nas operações internas com as mercadorias ou nas prestações de serviços, a seguir relacionados:d) 12% (doze por cento):...23 - tijolos, telhas e cerâmicas vermelhas;24 - óleo diesel, biodiesel, gás liquefeito de petróleo - GLP, gás natural e gás residual de refinaria;25 - energia elétrica rural e, até 50 KW por mês, residencial;26 - serviços de transporte;...31 - erva-mate , inclusive com adição de açucar, espécies vegetais ou aromas naturais;

i) 20% (vinte por cento) nas operações com energia elétrica destinada à iluminação de vias públicas;

j) 17% (dezessete por cento) nas demais operações e prestações de serviços.

Art. 12 - As alíquotas do imposto são:II - nas operações internas com as mercadorias ou nas prestações de serviços, a seguir relacionados:

j) 17% (dezessete por cento) nas demais operações e prestações de serviços.

§ 17 - Nos exercícios de 2016 a 2018, não prevalecerão as alíquotas previstas no inciso II deste artigo nas operações com as seguintes mercadorias e prestações de serviços:...IV - nas operações e prestações de serviços com as mercadorias previstas na alínea "j", hipótese em que será 18% (dezoito por cento).

Art. 12 - As alíquotas do imposto são:II - nas operações internas com as mercadorias ou nas prestações de serviços, a seguir relacionados:

§ 13 - Fica o Poder Executivo autorizado, na forma, nas condições e nos prazos estabelecidos em regulamento, a reduzir para até 12% (doze por cento) a alíquota nas operações internas, relativamente a determinados produtos ou setores econômicos, observado, especialmente, o seguinte:

I - a redução de alíquota deverá resultar em aumento da arrecadação do imposto;II - a alíquota poderá ser fixada considerando-se a natureza da operação, a mercadoria ou a atividade econômica.

Art. 13 - Aplicam-se as alíquotas internas referidas no inciso II do art. 12, nas seguintes hipóteses:I - quando o remetente ou o prestador e o destinatário da mercadoria ou do serviço estiverem situados neste Estado;II - importação de mercadoria do exterior;III - prestação de serviço de comunicação, iniciada no exterior;IV - aquisição, em licitação pública, de mercadoria importada do exterior apreendida ou abandonada;...VI - operações referidas no art. 3º, VIII. (VIII - a entrada no território deste Estado, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrente de operações interestaduais.)

Art. 13-A - Aplica-se, até 31 de dezembro de 2025, adicional de 2 (dois) pontos percentuais às alíquotas internas referidas no inciso II do art. 12, nas operações com as mercadorias ou nas prestações de serviços a seguir relacionados:I - bebidas alcoólicas e cerveja sem álcool;II - cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, cigarreiras, fumos desfiados e encarteirados, fumos para cachimbos e fumos tipo crespo;III - perfumaria e cosméticos; eIV - prestação de serviço de televisão por assinatura.

§ 1º - O valor do imposto decorrente do adicional de alíquota de que trata este artigo:I - será destinado ao Fundo de Proteção e Amparo Social do Estado do Rio Grande do Sul - Ampara/RS -, conforme o disposto no § 1.º do art. 82 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal;II - não será utilizado ou considerado para efeitos do cálculo de quaisquer benefícios ou incentivos fiscais, financeiro-fiscais ou financeiros; eIII - não será utilizado ou considerado para efeitos do disposto no art. 158, IV, da Constituição Federal.

Substituição Tributária

O que é a substituição tributária ???O instituto da substituição tributária é uma ferramenta muito importante para a fiscalização, pois concentra toda a arrecadação do imposto de uma cadeia econômica em apenas um contribuinte.OUO Regime de Substituição Tributária é um instituto mediante o qual se atribui a determinada pessoa a responsabilidade pelo recolhimento do ICMS relativo a fato gerador praticado por outro contribuinte.

Substituição Tributária.

Lei KandirLC 87/96

-Artigo 6º - Traz a possibilidade de instituição da Substituição Tributária;

- Artigo 7º - Fato gerador, para fins de ST, na entrada da mercadoria no estabelecimento do adquirente;

- Artigo 8º - Base de cálculo para fins de Substituição Tributária;

- Artigo 9º - Substituição Tributária em Operações Interestaduais;

- Artigo 10º - Restituição do imposto pago por Substituição

LC 87/96 - Substituição Tributária.

Art. 6o Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer título a responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que assumirá a condição de substituto tributário.

Lei n.º 8.820/89Art. 33 - Na condição de substitutos tributários, são responsáveis pelo pagamento do imposto devido:

I - nas operações subseqüentes promovidas por contribuintes deste Estado com as mercadorias referidas na Seção II do Apêndice II e com as constantes de acordo celebrado com outras unidades da Federação, especificadas em regulamento, exceto as mencionadas nos incisos II e III deste artigo, os seguintes contribuintes, deste Estado, que a eles tenham remetido as mercadorias:

a) o estabelecimento industrializador das mercadorias;

b) o estabelecimento que recebeu as mercadorias oriundas de outra unidade da Federação, salvo se estas tiverem sido recebidas com substituição tributária;

c) o estabelecimento que importou as mercadorias do exterior;

d) o estabelecimento que adquiriu mercadorias importadas do exterior, apreendidas ou abandonadas;

e) qualquer outro contribuinte, desde que especificado em regulamento, indicado como substituto tributário em acordo celebrado com outras unidades da Federação, quando se tratar de mercadoria referida no citado acordo;

f) o estabelecimento distribuidor das mercadorias, se assim for estabelecido em regulamento, quando se tratar de produtos farmacêuticos relacionados em acordo celebrado com outras unidades da Federação;

g) o estabelecimento atacadista, se assim for estabelecido em regulamento;

Contribuinte A

Contribuinte B

Consumidor Final

FG FG

Substituto Tributário

ICMS próprio devido

ICMS devido por substituição

Contribuinte Substituído

Substituição Tributária.

Art. 6o Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer título a responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que assumirá a condição de substituto tributário.

§ 1º A responsabilidade poderá ser atribuída em relação ao imposto incidente sobre uma ou mais operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subseqüentes, inclusive ao valor decorrente da diferença entre alíquotas interna e interestadual nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, que seja contribuinte do imposto.

São três formas de substituição tributária que precisamos saber:

1)substituição tributária regressiva,

2) substituição tributária concomitante, e

3) substituição tributária progressiva.

Contribuinte A

Contribuinte B

Contribuinte C

Contribuinte D

FG

FG

FGConcentra em A

Art. 31 - Difere-se para a etapa posterior o pagamento do imposto devido nas operações ou prestações relacionadas na Seção I do Apêndice II realizadas entre estabelecimentos localizados neste Estado, hipótese em que a responsabilidade pelo referido pagamento fica transferida ao destinatário da mercadoria ou ao tomador do serviço.§ 1º - Considera-se etapa posterior:a) tratando-se de operações:1 - a saída subseqüente da mercadoria, no mesmo estado ou submetida a processo de industrialização, promovida pelo responsável, ainda que isenta ou não tributada, salvo se ocorrer novo diferimento;2 - a entrada de mercadoria no estabelecimento destinatário, quando destinada ao ativo permanente ou ao uso ou consumo;3 - a entrada da mercadoria em estabelecimento de microempresa;4 - qualquer saída ou evento que impossibilite a ocorrência do fato determinante do pagamento do imposto;

Livro III - RICMS

Art. 54 - O responsável pelo pagamento do imposto devido nas prestações de serviço de transporte de carga realizadas por transportadores não estabelecidos nesta unidade da Federação, na condição de substituto tributário, é o contribuinte deste Estado que a eles tenha entregue as mercadorias para serem transportadas.

Contribuinte A

Contribuinte B

Consumidor Final

FG FG

A recolhe o ICMS de todos.

Contribuinte C

Contribuinte D

ConsumidorFinal

FG

FG FG

Substituição Tributária.Art. 6o Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer título a responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que assumirá a condição de substituto tributário.

§ 2o A atribuição de responsabilidade dar-se-á em relação a mercadorias, bens ou serviços previstos em lei de cada Estado.

“O importante desse parágrafo é a indicação de que a substituição tributária ocorre por mercadoria. A Lei Estadual, e nisso se incluem os convênios e protocolos celebrados no âmbito do Confaz, não pode, por exemplo, afirmar que todo um setor da economia está sujeito à substituição tributária, ou que determinados contribuintes o estejam. Assim, nós vemos, no RICMS, listas de mercadorias sujeitas à substituição tributária, que estão contidas no Apêndice II.” Christian de Azevedo.

Substituição Tributária.

Art. 9º A adoção do regime de substituição tributária em operações interestaduais dependerá de acordo específico celebrado pelos Estados interessados.

Lei n.º 8.820/89

Art. 30 - A substituição tributária em operações interestaduais dependerá de acordo específico, celebrado com outras unidades da Federação interessadas, ficando recepcionados os acordos que tratam da matéria, celebrados anteriormente a 31 de outubro de 1996.

Contribuinte A

Contribuinte B

Consumidor Final

FG FG

Substituto Tributário

ICMS próprio devido

ICMS devido por substituição

Contribuinte Substituído

Substituição Tributária.

Art. 8º A base de cálculo, para fins de substituição tributária, será:

I - em relação às operações ou prestações antecedentes ou concomitantes, o valor da operação ou prestação praticado pelo contribuinte substituído;

Lei n.º 8.820/89

Art. 32 - O imposto devido nos termos desta Seção será calculado pela aplicação da alíquota correspondente sobre a base de cálculo da operação ou prestação praticada pelo contribuinte substituído.

Contribuinte A

Contribuinte B

Contribuinte C

Contribuinte D

FG

FG

FGConcentra em A

Substituição Tributária.Art. 8º A base de cálculo, para fins de substituição tributária, será:

II - em relação às operações ou prestações subseqüentes, obtida pelo somatório das parcelas seguintes:

a) o valor da operação ou prestação própria realizada pelo substituto tributário ou pelo substituído intermediário;

b) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviço;

c) a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações ou prestações subseqüentes.

Lei n.º 8.820/89

Art. 34 - O débito da responsabilidade por substituição tributária prevista nesta Seção será calculado:

I - nas saídas das mercadorias relacionadas em regulamento, exceto nas hipóteses previstas nos incisos III a VI deste artigo, pela aplicação da alíquota interna respectiva sobre a base de cálculo a seguir indicada, deduzindo-se, do valor resultante, o débito fiscal próprio:

a) o preço final a consumidor, único ou máximo, fixado por órgão público competente, para a praça do estabelecimento destinatário;

b) inexistindo o preço a que se refere a alínea anterior e havendo preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, desde que compatível com o mercado, a base de cálculo, nas hipóteses previstas em regulamento, será este preço para a praça do estabelecimento destinatário;

c) não havendo os preços referidos nas alíneas anteriores, a base de cálculo será o valor obtido pelo somatório das parcelas a seguir indicadas:

1 - o valor da operação própria realizada pelo substituto tributário ou, se assim dispuser o regulamento, pelo substituído intermediário;

2 - o montante dos valores de seguro, frete e de outros encargos cobrados ou transferíveis aos adquirentes;

3 - a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativo às operações subseqüentes;

d) em substituição ao disposto na alínea "c", a base de cálculo poderá ser o preço a consumidor final usualmente praticado no mercado considerado, relativamente à mercadoria ou sua similar, determinado segundo o disposto no art. 35;

Substituição Tributária.

BCST = (Valor operação + seguro + frete + IPI + outras despesas) x margem de valor agregado (MVA).

Substituição Tributária.

Art. 8º A base de cálculo, para fins de substituição tributária, será:

§ 5º O imposto a ser pago por substituição tributária, na hipótese do inciso II do caput, corresponderá à diferença entre o valor resultante da aplicação da alíquota prevista para as operações ou prestações internas do Estado de destino sobre a respectiva base de cálculo e o valor do imposto devido pela operação ou prestação própria do substituto.

Substituição Tributária.

ICMS Retido= ICMS ST- ICMS próprio.

Um indústria é substituta tributária nas operações com a mercadoria X.

O valor do ICMS ST é de R$ 2.000,00

O valor do ICMS próprio é de R$ 1.000,00.

Qual o valor do ICMS retido por Substituição?

Substituição Tributária.

ICMS Retido= ICMS ST(BCST*alíquota interna)- ICMS próprio.

Um indústria é substituta tributária nas operações com a mercadoria X. Alíquota interna é de 18%.

A base de cálculo da ST é R$10.000,00

A base de Cálculo do ICMS próprio é de R$ 5.000,00.

Qual o valor do ICMS retido por Substituição?

Substituição Tributária.

Art. 10. É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor do imposto pago por força da substituição tributária, correspondente ao fato gerador presumido que não se realizar.

Contribuinte A

Contribuinte B

Consumidor Final

FGFG

A recolhe o ICMS de todos.

Contribuinte A

Contribuinte B

Contribuinte C

FGFG

A recolhe o ICMS de todos.

Consumidor Final

FG

MVA = 40%Valor operação = R$ 1.000,00

Substituição Tributária.

1. Pedido de Ressarcimento à SEFAZ.

2. Compensação Escritural.

3. Emissão de NF de ressarcimento emitida pelo substituído para o substituto – com autorização da SEFAZ.

Substituição Tributária.Art. 10. É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor do imposto pago por força da substituição tributária, correspondente ao fato gerador presumido que não se realizar.

§ 1º Formulado o pedido de restituição e não havendo deliberação no prazo de noventa dias, o contribuinte substituído poderá se creditar, em sua escrita fiscal, do valor objeto do pedido, devidamente atualizado segundo os mesmos critérios aplicáveis ao tributo.

Substituição Tributária.Art. 10. É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor do imposto pago por força da substituição tributária, correspondente ao fato gerador presumido que não se realizar.

§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, sobrevindo decisão contrária irrecorrível, o contribuinte substituído, no prazo de quinze dias da respectiva notificação, procederá ao estorno dos créditos lançados, também devidamente atualizados, com o pagamento dos acréscimos legais cabíveis.

ADI 1851 / AL - ALAGOASEMENTA: TRIBUTÁRIO. ICMS. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. CLÁUSULA SEGUNDA DO CONVÊNIO 13/97 E §§ 6.º E 7.º DO ART. 498 DO DEC. N.º 35.245/91 (REDAÇÃO DO ART. 1.º DO DEC. N.º 37.406/98), DO ESTADO DE ALAGOAS. ALEGADA OFENSA AO §7.º DO ART. 150 DA CF (REDAÇÃO DA EC 3/93) E AO DIREITO DE PETIÇÃO E DE ACESSO AO JUDICIÁRIO. Convênio que objetivou prevenir guerra fiscal resultante de eventual concessão do benefício tributário representado pela restituição do ICMS cobradoa maior quando a operação final for de valor inferior ao do fato gerador presumido. Irrelevante que não tenha sido subscrito por todos os Estados, se não se cuida de concessão de benefício (LC 24/75, art. 2.º, INC. 2.º). Impossibilidade de exame, nesta ação, do decreto, que tem natureza regulamentar. A EC n.º 03/93, ao introduzir no art. 150 da CF/88 o § 7.º, aperfeiçoou o instituto, já previsto em nosso sistema jurídico-tributário, ao delinear a figura do fato gerador presumido e ao estabelecer a garantia de reembolso preferencial e imediato do tributo pago quando não verificado o mesmo fato a final. A circunstância de ser presumido o fato gerador não constitui óbice à exigência antecipada do tributo, dado tratar-se de sistema instituído pela própria Constituição, encontrando-se regulamentado por lei complementar que, para definir-lhe a base de cálculo, se valeu de critério de estimativa que a aproxima o mais possível da realidade. A lei complementar, por igual, definiu o aspecto temporaldo fato gerador presumido como sendo a saída da mercadoria do estabelecimento do contribuinte substituto, não deixando margem para cogitar-se de momento diverso, no futuro, na conformidade, aliás, do previsto no art. 114 do CTN, que tem o fato gerador da obrigação principal como a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. O fato gerador presumido, por isso mesmo, não é provisório, mas definitivo, não dando ensejo a restituição ou complementação do imposto pago, senão, no primeiro caso, na hipótese de sua não-realização final. Admitir o contrário valeria por despojar-se o instituto das vantagens que determinaram a sua concepção e adoção, como a redução, a um só tempo, da máquina-fiscal e da evasão fiscal a dimensões mínimas, propiciando, portanto, maior comodidade, economia, eficiência e celeridade às atividades de tributação e arrecadação. Ação conhecida apenas em parte e, nessa parte, julgada improcedente.

CONVÊNIO ICMS 13/97...Cláusula primeira A restituição do ICMS, quando cobrado sob a modalidade da substituição tributária, se efetivará quando não ocorrer operação ou prestação subsequentes à cobrança do mencionado imposto, ou forem as mesmas não tributadas ou não alcançadas pela substituição tributária.Cláusula segunda Não caberá a restituição ou cobrança complementar do ICMS quando a operação ou prestação subsequente à cobrança do imposto, sob a modalidade da substituição tributária, se realizar com valor inferior ou superior àquele estabelecido com base no artigo 8º da Lei Complementar 87, de 13 de setembro de 1996....

Recurso Extraordinário 593 849

Art. 150.§ 7º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

O Tribunal, apreciando o tema, conheceu do recurso extraordinário a que se deu provimento, para reformar o acórdão recorrido e afirmar o direito da parte recorrente em lançar em sua escrita fiscal os créditos de ICMS pagos a maior, nos termos da legislação tributária do Estado de Minas Gerais e respeitado o lapso prescricional de 5 (cinco) anos previsto na Lei Complementar nº 118/05

ModulaçãoTambém foi definida a modulação dos efeitos do julgamento, de forma que o entendimento passa a valer para os casos futuros e somente deve atingir casos pretéritos que já estejam em trâmite judicial.

Tese“É devida a restituição da diferença do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pago a mais no regime de substituição tributária para a frente se a base de cálculo efetiva da operação for inferior à presumida.”

ADIsFoi concluído ainda o julgamento das ADIs 2675 e 2777, nas quais se questionavam leis dos Estados de Pernambuco e São Paulo que autorizavam a restituição dos valores cobrados a mais pelo sistema de substituição tributária. O julgamento estava sobrestado aguardando voto de desempate, proferido pelo ministro Luís Roberto Barroso, que negou provimento aos pedidos, atestando a constitucionalidade das normas.

Art. 36-A - Para fins da complementação do imposto decorrente da hipótese prevista na alínea "h" do § 1.º do art. 33 ou da restituição do imposto prevista no § 5.º do art. 37, o regulamento definirá a forma, o prazo e as condições para o cálculo do imposto decorrente da diferença entre o preço praticado na operação a consumidor final e a base de cálculo utilizada para o cálculo do débito de responsabilidade por substituição tributária.

§ 1º - O disposto neste artigo exclui a responsabilidade dos contribuintes substituídos em relação ao pagamento do imposto devido nas operações internas subsequentes por eles promovidas com mercadorias submetidas ao regime de substituição tributária, exceto:...h) na hipótese em que o preço praticado na operação a consumidor final seja superior à base de cálculo utilizada para o cálculo do débito de responsabilidade por substituição tributária.

§ 5º - Na hipótese em que o preço praticado na

operação a consumidor final seja inferior à base de

cálculo utilizada para o cálculo do débito de

responsabilidade por substituição tributária, o

Poder Executivo poderá, em substituição ao

disposto nos §§ 1º, 2º e 4º deste artigo, definir

forma diversa de restituição do valor apurado

conforme disposto no art. 36-A.

Venda Indústria.BC operação própria = R$ 1.000,00MVA = 35%Alíquota interna 18%Valor de venda ao consumidor final pelo atacado = R$ 1.200,00Icms a ser restituído?

Obrigações Acessórias

A obrigação acessória é aquela que decorre da legislação e impõe ao contribuinte ou responsável a obrigação de fazer ou deixar de fazer determinado ato que interesse à arrecadação ou à fiscalização de tributos. Por exemplo: o contribuinte precisa realizar a inscrição de cada um de seus estabelecimentos, fixos ou ambulantes, inclusive depósitos de mercadorias, no Cadastro-Geral de Contribuintes de Tributos Estaduais (CGC/TE), antes do início de suas atividades. (art. 38 da lei nº 8.820/89)

Obrigação Principal x Obrigação AcessóriaPrecisamos saber para a prova: a obrigação

acessória possui um “caráter autônomo” em relação à obrigação principal.

Isso quer dizer é que mesmo não existindo obrigação principal a ser adimplida, poderá haver obrigação acessória a ser cumprida no interesse da arrecadação ou da fiscalização de tributos,

Da InscriçãoLei 8.820/89 Art. 38 - Os contribuintes, como tais definidos nesta Lei, são obrigados a inscrever cada um de seus estabelecimentos, fixos ou ambulantes, inclusive depósitos de mercadorias, no Cadastro-Geral de Contribuintes de Tributos Estaduais (CGC/TE), antes do início de suas atividades. § 1º - O regulamento poderá exigir inscrição para outras pessoas que intervierem em operações relativas à circulação de mercadorias ou prestações de serviços. ... § 4º - O regulamento poderá dispensar os contribuintes pessoa física e os prestadores de serviço de transporte não estabelecidos no Estado da obrigação de que trata o "caput".

O LIVRO II é a parte do RICMS que trata das Obrigações Acessórias!!!!

Estrutura do RICMS (Decreto n.º 37.699/97)Ø Livro I – Da Obrigação Principal – Parte GeralØ Livro II – Das Obrigações AcessóriasØ Livro III – Da Substituição TributáriaØ Livro IV – Da Fiscalização do ImpostoØ Livro V – Das Disposições Transitórias e Finais

Vamos dar uma olhada em como o regulamento tratou do assunto em seu artigo 1º do Livro II (Decreto n.º 37.699/97):

Art. 1° - Os contribuintes, como tais definidos no Livro I, art. 12, são obrigados, relativamente a cada estabelecimento que mantiverem, a inscrever-se no Cadastro Geral de Contribuintes de Tributos Estaduais (CGC/TE), antes do início de suas atividades, na forma estabelecida em instruções baixadas pela Receita Estadual.

Decreto n.º 37.699/97

Art. 12 - Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou de bem ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. Parágrafo único - É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial:

Eles não estão obrigados a se inscrever?

Não. Obrigados não. Ocorre que, nesses casos, a Nota 01 do mesmo artigo dispensa esses contribuintes sem habitualidade da inscrição no CGC/TE. Vejam:

NOTA 01 - Os contribuintes não habituais a que se refere o Livro I, art. 12, parágrafo único, estão dispensados de inscrição no CGC/TE.

Outras duas faculdades de inscrição muito importantes são as previstas nos §§2° e 3° do artigo 1° do regulamento (livro II).

O §2° tem por base as alterações promovidas pela Emenda Constitucional n°87/15, e decorre da responsabilidade atribuída pelo art. 155, §2,VIII, “b” da Lei Maior. Notem sua redação:

§ 2º - O contribuinte estabelecido em outra unidade da Federação que realizar, a partir de 1º de janeiro de 2016, operações com mercadorias ou prestações de serviço destinadas a não contribuinte do imposto localizado neste Estado poderá solicitar inscrição no CGC/TE, mediante o encaminhamento dos seguintes documentos:

§ 3º - O substituto tributário estabelecido em outra unidade da Federação que realizar operações de circulação de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária destinadas a contribuintes deste Estado poderá solicitar inscrição no CGC/TE, observado o disposto no Livro III, art. 50.

Fidedignidade dos dados• a fidedignidade dos dados sobre os

contribuintes é muito importante para a fiscalização de tributos.

RICMS – Livro II Art. 4° - A identificação do contribuinte será procedida por meio de documento de identificação fiscal fornecido em conformidade com as instruções baixadas pela Receita Estadual.

Documento de identificação fiscal

ØAlterações nos dados do contribuinte devem ser informadas à Receita Estadual para a respectiva atualização do CGC/TE.

Lei nº 8.820/89 Art. 38 (...) § 2º - O contribuinte que mudar de ramo, de endereço, de firma, denominação ou razão social, ou encerrar as atividades de seu estabelecimento, é obrigado a requerer o registro da respectiva alteração ou baixa de sua inscrição, conforme o disposto em regulamento. § 3º - Nas hipóteses de cisão, fusão, incorporação ou transferência de estabelecimento, as partes igualmente estão obrigadas a requererem a correspondente alteração o cadastro de contribuintes.

RICMS – Livro IIArt. 5° - O contribuinte que tiver seus dados cadastrais alterados ou encerrar suas atividades é obrigado a formalizar a ocorrência no prazo de 30 (trinta) dias do evento, conforme instruções baixadas pela Receita Estadual. Parágrafo único - Na hipótese de encerramento de atividades, o contribuinte apresentará à Fiscalização de Tributos Estaduais, no prazo previsto neste artigo, os objetos exigidos pela legislação do ICMS que contenham a identificação do estabelecimento, bem como os livros e documentos fiscais, utilizados ou não, para inutilização ou anotações cabíveis.

Resumindo:

São dois fatos que ensejam a obrigação:1) quando há alteração de dados cadastrais;

e1) quando há encerramento de atividades.

Forma de Inscrição

ØSolicitação do interessadoØOfício no interesse da Receita Estadual

O artigo referido é relativamente recente e merece especial atenção em sua literalidade:

Art. 1º-A - A inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes de Tributos Estaduais (CGC/TE):

I - deverá ser solicitada pelo interessado;

II - poderá ser efetuada de ofício no interesse da Receita Estadual; III - poderá ser concedida por prazo certo ou indeterminado;

IV - poderá ter sua situação cadastral ou seus dados cadastrais alterados de ofício a qualquer tempo;

V - será indeferida na constatação de declaração, condição ou cláusula não verdadeira constante da documentação apresentada à Receita Estadual e na inconformidade ou inadequação do estabelecimento com o exercício da atividade econômica solicitada.

Art. 1º-A - A inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes de Tributos Estaduais (CGC/TE): Parágrafo único - A Receita Estadual poderá exigir do interessado:a) o preenchimento de requisitos específicos conforme o tipo societário adotado, a atividade econômica a ser desenvolvida, o porte econômico do negócio e o regime de tributação; b) a apresentação de documentos, além dos demais previstos na legislação, conforme a atividade econômica a ser praticada, que permitam a comprovação da:

1 - localização do estabelecimento; 2 - identidade e residência dos sócios ou diretores; 3 - capacidade financeira dos sócios ou diretores para o exercício da atividade pretendida;

c) a apresentação dos documentos submetidos ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins ou ao Registro Civil de Pessoas Jurídicas e ao Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ.

Competência para deferir a InscriçãoØ Quem defere a inscrição no CGC/TE é a Receita

Estadual, pois é ela quem detém a competência exclusiva para administrar o cadastro.

RICMS – Livro II. Art. 2° - É de competência exclusiva da Receita Estadual a administração do CGC/TE, que conterá as informações necessárias à identificação, localização e classificação dos contribuintes e de seus estabelecimentos.

Competência para deferir a InscriçãoØ De regra, a inscrição é deferida quando todos os

requisitos da legislação são cumpridos, entretanto, como já vimos, podem existir situações especiais.

Ø E se surgir um caso que não está previsto lá no art. 1º do Livro II do RICMS?

Ø O regulamento trouxe uma previsão específica, dando ao Subsecretário da Receita Estadual algumas atribuições especiais no que diz com o cadastramento no CGC/TE.

Artigo 2° do RICMS: o Subsecretário da Receita Estadual PODERÁ: a) dispensar contribuintes de inscrição; b) disciplinar formas especiais de inscrição, inclusive determinar casos de inscrição centralizada, única ou com tratamento especial; c) autorizar inscrição facultativa; d) determinar inscrição compulsória de outras pessoas que intervierem em operações relativas à circulação de mercadorias ou em prestações de serviços de transporte e de comunicação; e) ordenar, no prazo e na forma que estabelecer em ato normativo, recadastramento ou atualização de dados dos contribuintes.

Competência para cancelar a Inscrição

O Subsecretário da Receita Estadual poderá, ainda, cancelar a inscrição do contribuinte que deixar de cumprir determinadas hipóteses previstas na legislação.

Lei 8.820/89 Art. 41 - Poderá ser cancelada, pelo Subsecretário da Receita Estadual ou por Auditor-Fiscal da Receita Estadual por ele designado, a inscrição do contribuinte que:

Lei 8.820/89 Art. 41 - Poderá ser cancelada, pelo Subsecretário da Receita Estadual ou por Auditor-Fiscal da Receita Estadual por ele designado, a inscrição do contribuinte que:... V - adquirir, distribuir, transportar, estocar ou revender derivados de petróleo, gás natural e suas frações recuperáveis, álcool etílico hidratado carburante, álcool anidro e demais combustíveis líquidos carburantes, em desconformidade com as especificações estabelecidas pelo órgão competente. § 1º - A desconformidade referida no inciso V será apurada na forma prevista em regulamento, observadas as normas estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo - ANP.

Lei 8.820/89 Art. 41 - Poderá ser cancelada, pelo Subsecretário da Receita Estadual ou por Auditor-Fiscal da Receita Estadual por ele designado, a inscrição do contribuinte que:... VI - adquirir, distribuir, transportar, estocar ou revender leite e seus derivados, em desconformidade com as especificações estabelecidas pelo órgão competente de fiscalização. § 3º - A desconformidade referida no inciso VI será apurada na forma estabelecida pelo órgão competente e comprovada por meio de laudo elaborado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Ministério da Agricultura e Abastecimento, ou por entidade credenciada ou conveniada.

Lei 8.820/89 Art. 41 - Poderá ser cancelada, pelo Subsecretário da Receita Estadual ou por Auditor-Fiscal da Receita Estadual por ele designado, a inscrição do contribuinte que:... VII - participar de organização ou associação constituída para a prática de fraude fiscal estruturada, assim entendida aquela formada com a finalidade de implementar esquema de evasão fiscal mediante artifícios envolvendo a dissimulação de atos, negócios ou pessoas, e com potencial de lesividade ao erário; VIII - simular a existência do estabelecimento ou da empresa;

Lei 8.820/89 Art. 41 - Poderá ser cancelada, pelo Subsecretário da Receita Estadual ou por Auditor-Fiscal da Receita Estadual por ele designado, a inscrição do contribuinte que:... IX - simular o quadro societário da empresa, assim entendida a indicação de interpostas pessoas; X - for referente a estabelecimento inexistente ou tenha indicação de localização incorreta;XI - indicar dados cadastrais falsos.

Lei 8.820/89 Art. 41 - Poderá ser cancelada, pelo Subsecretário da Receita Estadual ou por Auditor-Fiscal da Receita Estadual por ele designado, a inscrição do contribuinte que: (Redação dada pelo art. 2º da Lei 14.805, de 29/12/15. (DOE 30/12/15) - Efeitos a partir de 30/1... § 2º - Aos contribuintes que tiverem sua inscrição cancelada, somente será concedida nova inscrição mediante comprovação de terem cessado as causas que determinaram o cancelamento da anterior e satisfeitas as obrigações delas decorrentes. (Transformado o parágrafo único em §2° pelo art. 1° da Lei 12.336, de 05/10/05 (DOE 06/10/05).)

Lei 8.820/89 Art. 41 -... § 4º -Considera-se simulada a existência do estabelecimento ou da empresa, ainda que inscrito, quando: I - a atividade relativa a seu objeto social, segundo declaração do contribuinte, não tiver sido ali efetivamente exercida; II - não tiverem ocorrido as operações e prestações declaradas nos registros fiscais ou contábeis

Baixa da Inscrição

Diferente do cancelamento da inscrição, que é situação mais gravosa, a inscrição do contribuinte poderá, ainda, ser baixada de ofício por Auditor-Fiscal da Receita Estadual quando do descumprimento de obrigações acessórias.

Lei 8.820/89

Art. 41-A - A inscrição do contribuinte poderá ser baixada de ofício, por Auditor-Fiscal da Receita Estadual, por descumprimento de obrigações acessórias relativas: I - à inscrição e às alterações no Cadastro Geral de Contribuintes de Tributos Estaduais − CGC/TE; II - a informações devidas por contribuintes. Parágrafo único - A inscrição baixada de ofício será reativada mediante comprovação de terem cessado as causas que determinaram a baixa e estarem satisfeitas as obrigações delas decorrentes.

Documentos Fiscais• Relativos às1) Operações de circulação de mercadorias2) Prestações de Serviços de Transporte e de

Comunicação

É obrigação do contribuinte emitir o documento fiscal em casos delimitados pela legislação

1)Operações de circulação de mercadorias

RICMS LIVRO II

Art. 25 - Os contribuintes emitirão Nota Fiscal: NOTA 02 - A Nota Fiscal não será emitida pelos produtores, pelos fornecedores de energia elétrica, em relação à energia elétrica que fornecerem, e pelos prestadores de serviços, em relação aos serviços que prestarem.

Ø Em que pese essas sejam obrigações acessórias previstas no Regulamento, atualmente, com o crescimento da tecnologia da informação, muitas dessas obrigações físicas – de emitir a nota fiscal em papel - estão sendo transformadas em obrigações virtuais.

ØHoje é possível a emissão de documentos fiscais de forma eletrônica, com amparo da internet. Nesse passo, o regulamento passou a prever a substituição das obrigações acima pela emissão das notas fiscais eletrônicas em diversas situações.

ØOu seja, ao invés de emitir uma NF modelo 1 ou 1-A em papel, o contribuinte fica obrigado a emitir uma NF-E (Nota Fiscal Eletrônica). Essa situação facilita a fiscalização, as auditorias e os cruzamentos de dados.

Situações de obrigatoriedade de emissão do DANFE, documento auxiliar da NF-E.

DANFE:

ØNão é, de regra, documento fiscal hábil para a apropriação de crédito de ICMS

ØO DANFE (Documento auxiliar da FNE) é usado para acompanhar o trânsito da mercadoria.

Ø É uma representação gráfica simplificada da Nota Fiscal Eletrônica, em papel comum e em via única.

ØNo DANFE fica impressa uma “chave de acesso” para consulta da NF-e na internet

Cupom Fiscal

Nota fiscal de Venda ao consumidor e de Cupom Fiscal, a legislação permite a emissão de NFC-E em substituição de acordo com um cronograma previsto no RICMS.

Atualmente apenas contribuintes com faturamento igual ou inferior a R$ 360.000,00 estão desobrigados da emissão do NFC-E.

REGRA GERALArt. 27 - Fora dos casos previstos na legislação do IPI e neste Regulamento, é vedada a emissão de Nota Fiscal que não corresponda a uma efetiva circulação de mercadoria.

Um contribuinte em vias de falir emitindo nota para gerar crédito para outro contribuinte sem ter uma operação efetiva como base?

Documentos Fiscais• Relativos às1) Operações de circulação de mercadorias2) Prestações de Serviços de Transporte e de

Comunicação

2) Prestações de Serviços de Transporte•de cargas, •de passageiros, •de pessoas e de valores

Prestação de serviços de transporte de cargas RodoviáriasRICMS – Livro I

§ 1º - Também será emitido o Conhecimento de

Transporte Rodoviário de Cargas, no início da prestação

de serviço em território nacional, no transporte

rodoviário de mercadoria ou bem importado do

exterior até o estabelecimento destinatário.

Prestação de serviços de transporte de cargas AquaviáriasØ Com exceção de alguns termos próprios do jargão

náutico, que não devem cair na prova, o CTAC segue as mesmas diretrizes do CTRC.

RICMS

Art. 73 - O Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas será emitido antes do início da prestação do serviço pelos transportadores que executarem serviço de transporte aquaviário intermunicipal e interestadual, de cargas.

Prestação de serviços de transporte de cargas AquaviáriasØ Com exceção de alguns termos próprios do jargão

náutico, que não devem cair na prova, o CTAC segue as mesmas diretrizes do CTRC.

Art. 73Parágrafo único - Também será emitido o Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, no início da prestação de serviço em território nacional, no transporte aquaviário de mercadoria ou bem importado do exterior até o estabelecimento destinatário.

Prestação de serviços de transporte de cargas AeroviáriasRICMSArt. 79 - O Conhecimento Aéreo será emitido antes do início da prestação do serviço pelas empresas que executarem serviço de transporte aeroviário intermunicipal e interestadual, regular, de cargas. Parágrafo único - Também será emitido o Conhecimento Aéreo, no início da prestação de serviço em território nacional, no transporte aéreo de mercadoria ou bem importado do exterior até o estabelecimento destinatário.

Prestação de serviços de transporte de cargas AeroviáriasØ Temos a questão dos serviços prestados à Empresa

Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Neste caso, está dispensada a emissão do conhecimento aéreo desde que cumpridas as exigências previstas no art. 83.

Prestação de serviços de transporte de cargas AeroviáriasRICMSArt. 83 - Nos serviços de transporte aéreo de carga prestados à ECT, fica dispensada a emissão de Conhecimento Aéreo a cada prestação de serviço, observado o seguinte: I - no final do período de apuração do imposto, com base nos contratos de prestação de serviço e na documentação fornecida pela ECT, os transportadores emitirão, em relação a cada local em que tenham se iniciado as prestações, um único Conhecimento Aéreo englobando as prestações do período; II - os conhecimentos aéreos emitidos na forma do inciso anterior serão registrados diretamente no Demonstrativo de Apuração do ICMS, conforme previsto no art. 171, nota 01, "b".

Prestação de serviços de transporte de cargas FerroviáriasRICMSArt. 90 - O Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas será emitido antes do início da prestação do serviço pelos transportadores que executarem serviço de transporte ferroviário intermunicipal e interestadual, de cargas. Parágrafo único - Também será emitido o Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, no início da prestação de serviço em território nacional, no transporte ferroviário de mercadoria ou bem importado do exterior até o estabelecimento destinatário.

Livros Fiscais

Lei n° 8.820/89

Art. 42 - Os contribuintes e outras pessoas sujeitas à inscrição, relativamente a cada estabelecimento, são obrigados a manter e escriturar livros fiscais e a emitir documentos, segundo o disposto em regulamento.

§ 1º - A Fiscalização de Tributos Estaduais, quando da autorização para impressão de documentos fiscais, poderá limitar a quantidade a ser impressa e exigir garantia, nos termos do art. 39, quando a utilização dos referidos documentos puder prejudicar o pagamento do imposto vincendo, ou quando ocorrer uma das hipóteses mencionadas no art. 39.

RICMSArt. 142 - Os contribuintes, exceto os produtores, e as

pessoas obrigadas à inscrição no CGC/TE deverão escriturar e manter, em cada um dos seus estabelecimentos, os seguintes livros fiscais, em conformidade com as operações ou prestações que realizarem:

I – Registro de Entradas; II – Registro de Saídas; III - Registro de Apuração do ICMS; IV - Registro de Inventário; V - Registro de Controle da Produção e do Estoque; VI - Registro de Impressão de Documentos Fiscais; VII - Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências – RUDFTO; VIII - Movimentação de Combustíveis - LMC, conforme modelo fixado pela ANP;

Observaçõesa) Os contribuintes que, embora possuam mais de um estabelecimento, sejam obrigados a ter inscrição única no CGC/TE, nos termos previstos em instruções baixadas pela Receita Estadual, deverão centralizar no estabelecimento inscrito os registros e as informações fiscais e manter, à disposição da Fiscalização de Tributos Estaduais, os documentos relativos a todos os locais envolvidos; b) A escrituração dos livros fiscais pelas microempresas e empresas de pequeno porte será regulada por legislação específica; c) As Prefeituras inscritas no CGC/TE com a finalidade exclusiva de ter acesso a informações disponibilizadas pela Secretaria da Fazenda na INTERNET ficam dispensadas de escriturar os livros fiscais.

Guias Informativas

ØAs guias informativas (arts. 174 a 177) são obrigações acessórias que consistem no envio de informações, conforme leiautes pré-definidos, para a Receita Estadual.

ØFornece todos os créditos e débitos e realiza efetivamente a apuração do ICMS, resultando um saldo devedor a recolher, quando o total de débitos é maior do que o total de créditos, ou um saldo credor a transportar para o período seguinte, quando o total de crédi

ØFornece os elementos que servirão para o cálculo da parcela do ICMS destinada aos Municípios relativa ao valor adicionado. tos é maior do que o total de débitos.

RICMSArt. 174 - Os contribuintes inscritos no CGC/TE, classificados na categoria Geral, nos termos da legislação tributária estadual, são obrigados a entregar, mensalmente, Guia de Informação e Apuração do ICMS (GIA), de acordo com modelo e instruções baixadas pela Receita Estadual. Parágrafo único - A Receita Estadual poderá dispensar a entrega da GIA, pelos contribuintes classificados no CGC/TE na categoria Geral, desde que contemplados com tratamento especial previsto em instruções baixadas pelo referido Órgão.

RICMSArt. 174-A - Os contribuintes inscritos no CGC/TE optantes pelo Simples Nacional são obrigados a entregar, mensalmente, conforme instruções baixadas pela Receita Estadual:

I - Guia de Informação e Apuração do ICMS - Simples Nacional (GIA-SN), relativamente a fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2015;

II - Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação (DeSTDA), relativamente a fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2016.

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