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Pergunte à CPA ICMS Alíquota 4% nas operações interestaduais FCI Ficha de Conteúdo de Importação 10/09/2014 Apresentação: José A. Fogaça Neto

Pergunte à CPA ICMS Alíquota 4% nas operações ...Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS - de que trata a Resolução do Senado Federal nº 13, de 25 de abril

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  • Pergunte à CPA

    ICMS – Alíquota 4% nas

    operações interestaduais

    FCI – Ficha de Conteúdo de

    Importação

    10/09/2014

    Apresentação: José A. Fogaça Neto

  • RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 13/2012

    Alíquota de 4% nas operações interestaduais com produtos

    importados nas seguintes hipóteses:

    • saídas interestaduais de produtos não submetidos a

    industrialização

    • Produto industrializado (transformação, beneficiamento,

    montagem, acondicionamento, reacondicionamento, renovação

    ou recondicionamento) com Conteúdo de Importação superior a

    40% (quarenta por cento)

    2

  • Hipóteses de não aplicação da alíquota de 4% nas operações

    interestaduais

    bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional,

    a serem definidos em lista do Conselho de Ministros da Câmara de

    Comércio Exterior (Camex);

    bens produzidos em conformidade com os processos produtivos básicos de

    que tratam o Decreto-Lei nº 288/1967, e as Leis nºs 8.248/1991, 8.387/1991,

    10.176/2001, e 11.484/2007

    operações que destinem gás natural importado do exterior a outros Estados

    Produto industrializado com conteúdo de importação inferior ou igual a 40%

    Produto 100% nacional (Insumos nacionais)

    3

  • CONVÊNIO ICMS nº 38/2013 – DOU de 23.05.2013

    Dispõe sobre procedimentos a serem observados na aplicação da tributação

    pelo ICMS prevista na Resolução do Senado Federal nº 13, de 25 de abril de

    2012, e autoriza a remissão de crédito tributário na hipótese em que especifica.

    C O N V Ê N I O

    Cláusula primeira A tributação do Imposto sobre Operações Relativas à

    Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte

    Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS - de que trata a

    Resolução do Senado Federal nº 13, de 25 de abril de 2012, dar-se-á com a

    observância ao disposto neste convênio.

    ...

    Cláusula décima terceira Este convênio entra em vigor na data de publicação

    da sua ratificação nacional, produzindo efeitos, em relação a entrega da

    Ficha de Conteúdo de Importação - FCI, a partir de 1º de agosto de 2013.4

  • ATO DECLARATÓRIO Nº 9, DE 10 DE JUNHO DE 2013

    Publicado no DOU de 11.06.13

    Ratifica o Convênio ICMS 38/13

    O Secretário-Executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária -

    CONFAZ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso X do art. 5°

    do Regimento deste Conselho e em cumprimento ao art. 5° da Lei

    Complementar nº 24, de 7 de janeiro de 1975, declara ratificado o Convênio

    ICMS 38/13, que dispõe sobre procedimentos a serem observados na

    aplicação da tributação pelo ICMS prevista na Resolução do Senado Federal

    nº 13, de 25 de abril de 2012, e autoriza a remissão de crédito tributário na

    hipótese em que especifica, celebrado na 195ª reunião extraordinária do

    Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ, realizada em Brasília,

    DF, no dia 22 de maio de 2013, e publicado no Diário Oficial da União de 23 de

    maio de 2013, seção 1, páginas 28 e 29.

    MANUEL DOS ANJOS MARQUES TEIXEIRA

    5

  • RESOLUÇÃO SENADO FEDERAL Nº 13/2012

    O Conteúdo de Importação é o percentual correspondente ao

    quociente entre o valor da parcela importada do exterior e o valor

    total da operação de saída interestadual da mercadoria ou bem

    submetido a processo de industrialização.

    O Conteúdo de Importação deverá ser recalculado sempre que,

    após sua última aferição, a mercadoria ou bem objeto de

    operação interestadual tenha sido submetido a novo processo de

    industrialização.

    Valor da parcela importada?

    Valor da saída interestadual?

    6

  • Valor da parcela importada do exterior

    a) Produtos importados diretamente pelo industrializador:

    O valor aduaneiro, assim entendido como a soma do valor “free

    on board” (FOB) do bem ou mercadoria importada e os valores do

    frete e seguro internacional

    7

  • Valor da parcela importada do exterior

    b) adquiridos no mercado nacional:

    b.1) não submetidos à industrialização no território nacional, o

    valor do bem ou mercadoria informado no documento fiscal

    emitido pelo remetente, excluídos os valores do ICMS e do

    Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI;

    b.2) submetidos à industrialização no território nacional, com

    Conteúdo de Importação superior a 40% (quarenta por cento), o

    valor do bem ou mercadoria informado no documento fiscal

    emitido pelo remetente, excluídos os valores do ICMS e do

    Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, observado:

    8

  • Exclusivamente para fins do cálculo do Conteúdo de Importação,

    o adquirente, no mercado nacional, de bem ou mercadoria

    submetida a processo de industrialização, ou seja, com Conteúdo

    de Importação, deverá considerar:

    I – como nacional, quando o Conteúdo de Importação for de até

    40% (quarenta por cento);

    II – como 50% (cinquenta por cento) nacional e 50% (cinquenta

    por cento) importada, quando o Conteúdo de Importação for

    superior a 40% (quarenta por cento) e inferior ou igual a 70%

    (setenta por cento);

    III – como importada, quando o Conteúdo de Importação for

    superior a 70% (setenta por cento). 9

  • Valor total da operação de saída

    interestadual:

    O valor do bem ou mercadoria, na operação

    própria do remetente, excluídos os valores de

    ICMS e do IPI.

    10

  • O valor dos bens e mercadorias abaixo não serão considerados

    no cálculo do valor da parcela importada:

    I - bens e mercadorias importados do exterior que não tenham

    similar nacional, definidos em lista editada pelo Conselho de

    Ministros da Câmara de Comércio Exterior - CAMEX - para os

    fins da Resolução do Senado Federal nº 13/2012;

    II - bens e mercadorias produzidos em conformidade com os

    processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 288,

    de 28 de fevereiro de 1967, e as Leis nºs 8.248, de 23 de outubro

    de 1991, 8.387, de 30 de dezembro de 1991, 10.176, de 11 de

    janeiro de 2001, e 11.484, de 31 de maio de 2007- ;

    III - gás natural importado do exterior. 11

  • Conteúdo de Importação – Produto Novo

    1 - o valor da parcela importada:

    a) importados diretamente pelo industrializador, o valor aduaneiro, assim

    entendido como a soma do valor “free on board” (FOB) do bem ou mercadoria

    importada e os valores do frete e seguro internacional;

    b) adquiridos no mercado nacional:

    b.1) não submetidos à industrialização no território nacional, o valor do bem ou

    mercadoria informado no documento fiscal emitido pelo remetente, excluídos

    os valores do ICMS e do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI;

    b.2) submetidos à industrialização no território nacional, com Conteúdo de

    Importação superior a 40% (quarenta por cento), o valor do bem ou mercadoria

    informado no documento fiscal emitido pelo remetente, excluídos os valores do

    ICMS e do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, observado:

    12

  • Exclusivamente para fins do cálculo do Conteúdo de Importação, o

    adquirente, no mercado nacional, de bem ou mercadoria submetida a

    processo de industrialização, ou seja, com Conteúdo de Importação,

    deverá considerar:

    I – como nacional, quando o Conteúdo de Importação for de até 40%

    (quarenta por cento);

    II – como 50% (cinquenta por cento) nacional e 50% (cinquenta por

    cento) importada, quando o Conteúdo de Importação for superior a 40%

    (quarenta por cento) e inferior ou igual a 70% (setenta por cento);

    III – como importada, quando o Conteúdo de Importação for superior a

    70% (setenta por cento). 13

  • Valor total da saída interestadual:

    O preço estimado de venda, excluindo-se os

    valores do ICMS e do IPI.

    14

  • Cálculo do Conteúdo de Importação

    • Utilização do valor unitário das entradas e saídas calculados

    pela média aritmética ponderada, praticada no penúltimo período

    de apuração.

    • Na hipótese de não ter ocorrido saída interestadual no penúltimo

    período de apuração será utilizado o valor com base nas saídas

    internas, excluindo-se os valores do ICMS e do IPI.

    • Na hipótese de não ter ocorrido operação de importação ou de

    saída interna no penúltimo período de apuração serão utilizados

    os valores do último período anterior em que tenha ocorrido a

    operação.

    15

  • Convênio ICMS nº 123/2012

    Isenção x alíquota 4%

    Prevalece a isenção nas operações

    interestaduais

    16

  • BC reduzida x alíquota inter (7% ou 12%) = carga tributária inferior a 4%

    APLICAÇÃO DA REDUÇÃO DE BASE DE CÁLCULO

    Exemplo: Operação interestadual com insumos agropecuários destinada a

    contribuinte localizado nos Estados das regiões Norte, Nordeste, Centro-oeste

    e Estado do Espírito Santo. Alíquota interestadual 7% e redução da base de

    cálculo em 60% - Artigo 9º anexo II do RICMS/SP

    (100,00 – 60%) x 7% = 2,80

    Atenção: o cálculo será realizado com a alíquota de 4%, ou seja, será

    necessário alterar a base de cálculo

    Convênio ICMS nº 123/2012

    Redução de base de cálculo x alíquota 4%

    17

  • Convênio ICMS nº 123/2012

    BC reduzida x alíquota inter (7% ou 12%) = carga tributária igual /superior

    a 4%

    APLICAÇÃO DA ALÍQUOTA DE 4%

    Exemplo: Operação interestadual com máquinas industriais destinadas a

    contribuinte localizado nos Estados das regiões Norte, Nordeste, Centro-oeste

    e Estado do Espírito Santo. Alíquota interestadual 7% e redução da base de

    cálculo conforme Convênio ICMS nº 52/1991 - Artigo 12 anexo II do RICMS/SP

    (100,00 – 26,57%) x 7% = 5,14

    Redução de base de cálculo x alíquota 4%

    18

  • AJUSTE SINIEF 20/2012 – DOU 09.11.12

    19

    0 - Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3, 4, 5 e 8;

    1 - Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6;

    2 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no

    código 7;

    3 - Nacional, Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de

    Importação superior a 40% (quarenta por cento) e inferior ou igual a

    70% (setenta por cento);

    4 - Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os

    processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 288/67, e

    as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11.484/07;

  • AJUSTE SINIEF 20/2012 – DOU 09.11.12

    20

    5 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação

    inferior ou igual a 40% (quarenta por cento);

    6 - Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional,

    constante em lista de Resolução CAMEX e gás natural;

    7 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno, sem similar

    nacional, constante em lista de Resolução CAMEX e gás natural.

    8 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação

    superior a 70% (setenta por cento) – Ajuste Sinief 15/2013

  • Nota Fiscal Eletrônica – NF-e- Nota Técnica 2013.005- versão 1.03

    21

  • 22

    Nota Fiscal Eletrônica – NF-e- Nota Técnica 2013.005- versão 1.03

  • 23

    Nota Fiscal Eletrônica – NF-e- Nota Técnica 2013.005- versão 1.03

  • 24

  • Legislação:

    Convênio ICMS 38/2013

    Ato COTEPE nº 61/2012

    Portaria CAT nº 64/2013

    Ficha de Conteúdo de Importação – FCI

    25

  • Obrigação acessória criada com a implementação da alíquota

    interestadual de 4%

    Contém informações que permitem identificar o contribuinte e a

    mercadoria.

    Não confundir: CI com FCI.

    Ficha de Conteúdo de Importação – FCI

    26

  • 27

    ELABORAÇÃO DA FICHA DE CONTEÚDO DE IMPORTAÇÃO (FCI)

    Segundo o Convênio ICMS n.º 38/2013, no caso de operações com bens ou mercadorias

    importados que tenham sido submetidos a processo de industrialização, o contribuinte

    industrializador deverá preencher a Ficha de Conteúdo de Importação - FCI, na qual deverá

    constar:

    I - descrição da mercadoria ou bem resultante do processo de industrialização;

    II - o código de classificação na Nomenclatura Comum do MERCOSUL - NCM/SH;

    III – código do bem ou da mercadoria;

    IV - o código GTIN (Numeração Global de Item Comercial), quando o bem ou mercadoria

    possuir;

    V – unidade de medida;

    VI – valor da parcela importada do exterior em cada unidade de medida;

    VII – valor total da saída interestadual por unidade de medida;

    VIII – conteúdo de importação calculado nos termos da cláusula quarta

    Para a Port. CAT 64/2013, artigo 5º: nas operações internas e interestaduais com bens ou

    mercadorias importados que tenham sido submetidos a processo de industrialização, o contribuinte

    industrializador deverá preencher a Ficha de Conteúdo de Importação - FCI, conforme modelo

    previsto no Anexo Único, na qual deverá constar:

    Ficha de Conteúdo de Importação – FCI

  • Quem deve entregar a FCI?

    3.2 – OBRIGATORIEDADE

    Nas operações internas e interestaduais com bens ou mercadorias importados que tenham sido

    submetidos a processo de industrialização, o contribuinte industrializador deverá preencher a Ficha

    de Conteúdo de Importação – FCI.

    Deverá ser preenchida e entregue uma Ficha FCI sempre que houver industrialização com bem ou

    mercadoria importada, independentemente do conteúdo de importação apurado (se menor ou

    maior que 40%). A Ficha FCI será apresentada mensalmente, sendo dispensada nova

    apresentação nos períodos subsequentes enquanto não houver alteração do percentual que

    implique mudança da faixa do conteúdo de importação (menor ou igual a 40%; maior que 40% e

    menor ou igual a 70%; superior a 70%).

    O contribuinte industrializador deverá prestar as informações de seus produtos através da

    transmissão de arquivo digital a ser encaminhado à Administração Tributária utilizando o Sistema

    FCI.

    Na hipótese de mera revenda não haverá preenchimento/entrega de FCI (não houve

    industrialização). Nesta situação, ao emitir a NF-e, o estabelecimento emitente deverá transcrever

    o número da FCI contido no documento fiscal relativo à entrada do respectivo bem ou mercadoria

    em seu estabelecimento.

    http://www.fazenda.sp.gov.br/fci/perguntas_frequentes/perguntas_frequentes.asp

    Ficha de Conteúdo de Importação – FCI

    28

  • 3.5 – PRODUTOS COM CI MENOR OU IGUAL A 40%

    A Ficha de Conteúdo de Importação deverá ser preenchida e transmitida

    independentemente da porcentagem do conteúdo de importação apurado. Não

    há dispensa legal prevista.

    É obrigatória a elaboração/transmissão da FCI nas operações com bens ou

    mercadorias importados que tenham sido submetidos a processo de

    industrialização e que resultem em produtos com algum "valor da parcela

    importada do exterior" e "conteúdo de importação".

    http://www.fazenda.sp.gov.br/fci/perguntas_frequentes/perguntas_frequentes.a

    sp

    Ficha de Conteúdo de Importação – FCI

  • 30

    Ficha de Conteúdo de Importação – FCI

  • • O Conteúdo de Importação deverá ser recalculado sempre que, após sua última

    aferição, a mercadoria ou bem objeto de operação interestadual tenha sido

    submetido a novo processo de industrialização.

    • FCI deverá ser preenchida e entregue de forma individualizada por bem ou

    mercadoria produzidos.

    • Previamente à operação feita pelo contribuinte com o produto submetido a processo

    de industrialização que contenha insumos importados;

    • Mensalmente, sendo dispensada nova apresentação nos períodos subsequentes

    enquanto não houver alteração do percentual que implique mudança da faixa do

    conteúdo de importação prevista no § 3º do artigo 3º da Port. CAT 64/2013.

    31

    Ficha de Conteúdo de Importação – FCI

  • • Preenchimento através de software específico, desenvolvido ou adquirido pelo

    contribuinte ou disponibilizado pela Secretaria da Fazenda, no endereço

    www.fazenda.sp.gov.br/fci.

    • Preenchimento da FCI deverá ser feito de acordo com as especificações técnicas

    previstas no Ato Cotepe ICMS nº 61/2012

    • A FCI deverá ser entregue via internet para a Secretaria da Fazenda, por meio de

    protocolo de segurança ou criptografia, utilizando-se para tanto o aplicativo

    disponível no endereço eletrônico www.fazenda. sp.gov.br/fci.

    • e-CNPJ:

    • Para a transmissão das informações da FCI e o acesso à consulta restrita no

    ambiente WEB será necessário o Certificado Digital e-CNPJ. Poderão ser utilizadas

    as versões A1 e A3 do eCNPJ.

    32

    Ficha de Conteúdo de Importação – FCI

    http://www.fazenda.sp.gov.br/fci

  • Utilização do valor unitário, que será calculado pela média aritmética ponderada, praticado

    no penúltimo período de apuração:

    Na hipótese de não ter ocorrido saída interestadual no penúltimo período de apuração, o valor total

    da saída interestadual será informado com base nas saídas internas, excluindo-se os valores do

    ICMS e do IPI.

    Na hipótese de não ter ocorrido operação de importação, aquisição no mercado interno de produto

    com conteúdo de importação ou saída interestadual ou interna no penúltimo período de apuração

    indicado no inciso II do artigo 6º da Port. CAT 64/2013, para informação dos valores referidos,

    respectivamente, nos incisos VI ou VII do artigo 5º da Port. CAT 64/2013, deverá ser considerado o

    último período anterior em que tenha ocorrido a operação.

    Ou seja:

    Na hipótese de não ter ocorrido operação de importação ou de saída interna no penúltimo período

    de apuração, deverão ser considerados os valores da parcela importada do exterior e do total da

    saída interestadual relativos ao último período anterior em que tenha ocorrido a operação.

    Produto novo: Para o preenchimento da FCI utilizar as mesmas regras do CI (Port. CAT 64/2013,

    art. 6º, § 5º).33

    Ficha de Conteúdo de Importação – FCI

  • • Uma vez recepcionado o arquivo digital pela Secretaria da Fazenda, será expedido

    recibo de entrega e número de controle da FCI, o qual deverá ser indicado pelo

    contribuinte nos documentos fiscais de saída que realizar com o bem ou mercadoria

    descritos na respectiva declaração.

    • A informação prestada pelo contribuinte será disponibilizada para a unidade

    federada de destino do respectivo produto.

    • A recepção do arquivo digital da FCI não implicará reconhecimento da veracidade e

    legitimidade das informações prestadas, ficando sujeitas à homologação posterior

    pela administração tributária.

    • (Port. CAT 64/2013, art. 8º).

    • Obs.: Uma vez recepcionado o arquivo digital pela administração tributária, será

    automaticamente expedido recibo de entrega e número de controle da FCI, o qual

    deverá ser indicado pelo contribuinte nos documentos fiscais de saída que realizar

    com o bem ou mercadoria descrito na respectiva declaração (Conv. ICMS 38/2013,

    cláusula 6ª).

    Ficha de Conteúdo de Importação – FCI

    34

  • 35

    SISTEMA FCI –

    Ficha de Conteúdo de Importação

    MANUAL DO USUÁRIO

    CONTRIBUINTE

    Versão 1.0.8

  • Qual a diferença entre Protocolo de Recepção e Número de Controle da FCI?

    O código do Protocolo de Recepção NÃO deve ser confundido com o Número de Controle da FCI.

    O Protocolo de Recepção está relacionado ao arquivo digital.

    O número de Controle da FCI está relacionado à mercadoria.

    Por exemplo, um arquivo digital poderá conter informações sobre 20 mercadorias do contribuinte.

    Então será gerado 1 (um) Protocolo de Recepção (pois há somente 1 arquivo) e 20 (vinte)

    números de controle da FCI (pois há 20 mercadorias).

    O Protocolo de Recepção é obtido no programa Validador / Transmissor após o encaminhamento

    de um arquivo com as informações das FCI.

    O número de controle da FCI é obtido em um momento posterior, quando o contribuinte acessa o

    sistema da FCI na WEB (Internet) e informa o código do Protocolo de Recepção em uma consulta.

    Nas Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) deverá constar a informação do Número de Controle da FCI.

    Não deverá ser informado o código do Protocolo de Recepção.

    Ficha de Conteúdo de Importação – FCI

    Manual do usuário Contribuinte – versão 1,04 36

  • As informações estão agrupadas no arquivo em 3 blocos:

    • Bloco 0 (zero): Abertura de Arquivo. Dados de abertura e de

    identificação do contribuinte.

    • Bloco 5 (cinco): Dados da Mercadoria. Dados de identificação

    do bem ou mercadoria e do percentual do Conteúdo de

    Importação.

    • Bloco 9 (nove): Totalização de Registros. Totalizador de

    registros anteriores.

    Ficha de Conteúdo de Importação – FCI

    Manual do usuário Contribuinte – versão 1,04.37

  • Deve ser gerado um arquivo para cada mercadoria?

    R: Não necessariamente. Apenas se o contribuinte optar dessa forma.

    Um arquivo pode conter, para o mesmo declarante, mais de um tipo de mercadoria.

    Nessa situação, haveria vários registros do tipo 5020 em um mesmo arquivo.

    Note que, embora o arquivo seja único, será gerado um número de FCI para cada

    mercadoria.

    Exemplo: se o contribuinte declarar dados de 70 tipos de mercadorias diferentes, ele

    poderá optar por um único arquivo com 70 registros do tipo 5020. Haverá 70 números

    de controle de FCI e 1 (um) protocolo de recepção pois houve apenas 1 (um) arquivo.

    Ficha de Conteúdo de Importação – FCI

    Manual do usuário Contribuinte – versão 1,04.

    38

  • TRANSMISSÃO DA FCI PARA A ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

    Após elaborar o arquivo FCI, é necessário transmiti-lo para a Administração Tributária.

    A transmissão é realizada através de um aplicativo denominado Validador/Transmissor

    que deve ser obtido através de download no site da FCI (www.fazenda.sp.gov.br/fci).

    Após o download é necessário realizar a instalação do aplicativo. Também será

    necessário realizar o download e instalação do programa TED (Transmissão Eletrônica

    de Documentos).

    Completada a instalação do Validador/Transmissor e do TED, os arquivos digitais

    contendo a informação das FCI podem ser transmitidas.

    Para a transmissão é necessário o certificado e-CNPJ (A1 ou A3) no computador onde

    está instalado o Validador / Transmissor.

    39

    Ficha de Conteúdo de Importação – FCI

  • Há dois tipos de consulta de FCI que podem ser realizados através da Internet (tela

    acima):

    Consulta Pública: permite confirmar a autenticidade de um número de controle

    (código) da FCI. Os valores da parcela importada e do conteúdo de importação não são

    revelados, somente informações gerais do produto vinculado ao código da FCI

    consultado;

    Consulta Restrita: acesso mediante certificado digital e-CNPJ. Contribuinte deverá

    acessá-la para obter os números de controle (códigos) da FCI relacionados à sua

    empresa mediante informação do código do Protocolo de Recepção do arquivo

    transmitido.

    40

    Ficha de Conteúdo de Importação – FCI

  • 41

    Consulta Pública

    A consulta pública pode ser realizada sem necessidade do certificado digital do tipo e-

    CNPJ. Os valores da parcela importada e do conteúdo de importação não são

    divulgados ao consulente, preservando o sigilo comercial do contribuinte.

    Suponha que alguém receba uma Nota Fiscal em que um número de controle (código)

    da FCI seja informado. Esse código pode ser verificado quanto a sua autenticidade na

    consulta pública da FCI. Somente com o código da FCI será possível realizar a

    consulta.

    Ficha de Conteúdo de Importação – FCI

  • Obtenção dos Números de Controle da FC

    Após o envio do arquivo digital através do Validador, é necessário obter os

    Números de Controle da FCI através da consulta restrita.

    Para a obtenção dos números de controle da FCI, é necessário informar o

    código do Protocolo de Recepção obtido após o envio do arquivo.

    Atenção: após o encaminhamento do arquivo, os códigos de FCI não serão

    disponibilizados imediatamente. Deve-se aguardar aproximadamente 1 ou 2

    horas para a disponibilização na WEB

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    Ficha de Conteúdo de Importação – FCI

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    Ficha de Conteúdo de Importação – FCI

    3.6 – INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA X INDUSTRIALIZAÇÃO POR CONTA

    E ORDEM

    Na industrialização por encomenda, assim entendida como aquela em que o

    encomendante não remete qualquer insumo ao estabelecimento industrializador, a

    responsabilidade pelo preenchimento da Ficha de Conteúdo de Importação (FCI) é do

    estabelecimento industrializador (cláusula quinta do Convênio ICMS-38/2013 e artigo 5º

    da Portaria CAT-64/2013).

    Na industrialização por conta e ordem de terceiro, assim entendida como aquela em

    que o estabelecimento autor da encomenda remete insumos para que outro, por sua

    conta e ordem, industrialize mercadorias, abrangida pelos artigos 402 e seguintes do

    RICMS/2000, a responsabilidade pelo preenchimento da Ficha de Conteúdo de

    Importação (FCI) é em regra do estabelecimento autor da encomenda. Nesta hipótese o

    estabelecimento industrializador e o estabelecimento autor da encomenda observarão

    rigorosamente as obrigações acessórias cabíveis, especialmente as previstas nos

    artigos 404 a 408 do RICMS/2000.