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Lei de Acesso Informao
Professora Bruna Refosco
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Legislao
DISPOSIES GERAIS
A QUEM SE APLICA??? (art.1)
Executivo/Legislativo/Judicirio
Adm. Direta Adm. Indireta Entidades privadas (convnios/parcerias/contratos/subveno pblica).
SERVE PARA QU??? Para obter as informaes relativas ao seu interesse particular ou coletivo, salvo os casos que envolvam a segurana do Estado.
Serve para a Administrao adotar medidas para franquear a consulta aos documentos; Acesso dos usurios aos atos de governo e registros administrativos.
DISPOSIES GERAIS ARTS. 3 ao 5
DIRETRIZES BSICAS DA LEI DE ACESSO INFORMAO:
I observncia da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceo;
II divulgao de informaes de interesse pblico, independentemente de solicitaes;
III utilizao de meios de comunicao viabilizados pela tecnologia da informao;
IV fomento ao desenvolvimento da cultura de transparncia na administrao pblica;
V desenvolvimento do controle social da administrao pblica
+ART.37 CF/88
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CONCEITOS IMPORTANTES LEI DE ACESSO INFORMAO
INFORMAO dados, processados ou no, que podem ser utilizados para produo e transmisso de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato; (ou seja, DADOS DE QUALQUER FORMA, QUE AINDA NO PASSARAM POR UM CRITRIO DE VALIDAO).
DOCUMENTO unidade de registro de informaes, qualquer que seja o suporte ou formato; (pode ser ento escrito/gravado/filmado/fotografado/esculpido, etc).
INFORMAO SIGILOSA aquela submetida temporariamente restrio de acesso pblico em razo de sua imprescindibilidade para a segurana da sociedade e do Estado; (aqui temos uma EXCEO LAI e ao princpio da publicidade).
INFORMAO PESSOAL aquela relacionada pessoa natural identificada ou identificvel; (aqui uma das hipteses de incidncia da LAI).
TRATAMENTO DA INFORMAO conjunto de aes referentes produo, recepo, classificao, utilizao, acesso, reproduo, transporte, transmisso, distribuio, arquivamento, armazenamento, eliminao, avaliao, destinao ou controle da informao; (Outra incidncia da LAI a forma como a informao ser guardada)
DISPONILIDADE qualidade da informao que pode ser conhecida e utilizada por indivduos, equipamentos ou sistemas autorizados; (nada mais do que o oposto da informao sigilosa).
AUTENTICIDADE qualidade da informao que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivduo, equipamento ou sistema;
INTEGRIDADE qualidade da informao no modificada, inclusive quanto origem, trnsito e destino; (No teve revises, supresses ou adies).
PRIMARIEDADE qualidade da informao coletada na fonte, com o mximo de detalhamento possvel, sem modificaes. (Nada mais do que a informao chamada de crua).
DO ACESSO INFORMAO E DA SUA DIVULGAO
Os entes a quem se aplica esta Lei devem:
Gerir a Informao. de forma transpa-rente
Proteger a Informa-o. Para garantir a sua integridade e disponibilidade.
Proteger a informa-o sigilosa, restrin-gindo o acesso neste caso.
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Afinal, essas informaes so relativas a qu??
Atividades desempenhadas pelos rgos e os servios que prestam; Como os recursos pblicos so utilizados (licitaes, contratos e prestaes de
contas); Implementao de programas com os resultados obtidos; Realizao de auditorias e inspees.
E onde se divulgam as informaes?
Lugares legtimos para publicao (ex. DOE, DOJ, DOU, etc); Stios oficiais (sites na internet. Ex. Portal da Transparncia do Governo Federal,
das Assemblias Legislativas, etc).
Consideraes Relevantes
No caso de uma informao ser parcialmente sigilosa, a informao tambm ser prestada de forma parcial, via certido/extrato/cpia;
Pesquisa e desenvolvimento cientfico so excees garantia da informao; Se a informao for negada de forma imotivada, o responsvel sofrer medidas
disciplinares.
FORMAS DE ASSEGURAR A INFORMAO
Criao de servios de informao para cidados; Realizao de Audincias Pblicas, Consulta Popular e Participao Popular.
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RESTRIES DE ACESSO INFORMAO:
SE A INFORMAO FOR NECESS-RIA PARA TUTELAR JUDICIALMEN-TE OU ADMINISTRATIVAMENTE DIREITOS FUNDAMENTAIS, NO PODE SER NEGADA.
INFORMAO QUE DOCUMENTE VIOLAO DE DIREITOS HUMA-NOS PRATICADAS POR AGENTES PBLICOS NO PODE SER OBJETO DE RESTRIO.
RESTRIES DE ACESSO INFORMAO:
SITUAES QUE TEM RESTRIO
RISCO SOBERANIA NACIONAL/DEFESA E INTEGRIDADE DO TERRITRIO; PREJUZO OU RISCO S NEGOCIAES OU RELAES INTERNACIONAIS; RISCO SADE, VIDA E INTEGRIDADE DAS PESSOAS; RISCO ESTABILIDADE FINANCEIRA OU MONETRIA DO PAS;
SITUAES QUE TEM RESTRIO
PREJUZO OU RISCO S OPERAES E PLANEJAMENTO ESTRATGICO DAS FORAS ARMADAS;
RISCO AOS PROJETOS DE PESQUISA CIENTFICA; RISCO SEGURANA DE INSTITUIES/AUTORIDADES E SEUS FAMILIARES; RISCO S ATIVIDADES DE INTELIGNCIA/INVESTIGAO/REPREESO DE
INFRAES.
DEMAIS SITUAES QUE A LEI IM-PE SIGILO/SEGREDO DE JUSTIA OU SEGREDO INDUSTRIAL QUAN-DO O ESTADO EXPLORA ATIVIDA-DE ECONMICA
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CLASSIFICAO DO GRAU DE SIGILO DA INFORMAO
A CLASSIFICAO CONFORME O TEOR OU GRAU DE IMPRESCINDIBILIDADE
ULTRASSECRETA PRAZO DE RESTRIO DE 25 ANOS.
SECRETA PRAZO DE RESTRIO DE 15 ANOS.
RESERVADA PRAZO DE RESTRIO DE 5 ANOS.
ESTES PRAZOS VIGORAM CONTADOS DA PRODUO DA INFORMAO.
A CLASSIFICAO SE D DESTA FORMA EM VIRTUDE DE DOIS FATORES: INTERESSE PBLICO E UTILIZAO DO CRITRIO MENOS RESTRITIVO POSSVEL.
PROTEO E CONTROLE DA INFORMAO SIGILOSA
QUEM O RESPONSVEL?
O ESTADO CONTROLA/PROTEGE E A INFORMAO SIGILOSA.
QUEM TEM ACESSO?
S AS PESSOAS QUE POSSUEM A NECESSIDADE DE CONHECER, IMPONDO O DEVER DE RESGUARDAR SIGILO.
CLASSIFICAO QUANTO COMPETNCIA
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TRATAMENTO DAS INFORMAES PESSOAIS
FEITO DE FORMA TRANSPARENTE, DESDE QUE RESPEITE:
!!!!!!CUIDADO!!!!!!
COM O CONSENTIMENTO DA PESSOA A QUE SE REFERIR A INFORMAO PODER SER ACESSADA, SENDO DISPENSVEL NAS SEGUINTES SITUAES:
CASOS ENVOLVENDO PREVENO E DIAGNSTICO MDICO;
CASOS DE PESQUISA E ESTATSTICA CIENTFICA DE EVIDENTE INTERESSE PBLICO, PRESERVANDO AS PESSOAS A QUEM SE REFERIR;
CUMPRIMENTO DE ORDEM JUDICIAL;
DEFESA DE DIREITOS HUMANOS;
PROTEO DE INTERESSE PBLICO/GERAL/PREPONDERANTE.
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DAS RESPONSABILIDADES
CONDUTAS ILCITAS (Ex.)
Recusa injustificada em fornecer a informao;
Impor sigilo objetivando proveito pessoal ou de terceiro;
Divulgar ou permitir divulgao de informao sigilosa ou pessoal;
Agir com dolo ou m-f nas solicitaes de acesso informao;
Destruir ou utilizar indevidamente informao.
DAS RESPONSABILIDADES PENALIDADES
Advertncia;
Multa;
Resciso de vnculo com o poder pblico;
Suspenso temporria para participar de licitao;
Impedimento para contratar com o poder pblico por at 2 anos;
Declarao de inidoneidade.
AS PENALIDADES SO APLICVEIS S PESSOAS FSICAS OU ENTIDADE PRIVADA
DISPOSIES FINAIS
COMISSO MISTA DE REAVALIAO pertence ao mbito federal e quem reavalia a classificao do grau de sigilo da informao.
REAVALIAO DO GRAU DE SIGILO rgos e entidades pblicas, no prazo de 2 anos, reavaliam o grau de sigilo da informao ultrassecreta e secreta.
As informaes que no forem reavaliadas neste prazo, sero automaticamente consideradas de acesso pblico.
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Slides - Lei De Acesso Informao
LEI 12.527/2011
LEI DE ACESSO INFORMAO
Prof. Bruna Refosco
DISPOSIES GERAISA QUEM SE APLICA??? (art.1)
SERVE PARA QU??? Para obter as informaes relativas aoseu interesse particular ou coletivo, salvo os casos queenvolvam a segurana do Estado.- Serve para a Administrao adotar medidas para franquear
a consulta aos documentos;- Acesso dos usurios aos atos de governo e registros
administrativos.
Executivo/Legislativo/Judicirio
- Adm. Direta- Adm. Indireta
- Entidades privadas (convnios/parcerias/contratos/subveno pblica).
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DISPOSIES GERAIS ARTS. 3 ao 5
- DIRETRIZES BSICAS DA LEI DE ACESSO INFORMAO:
I - observncia da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceo;II - divulgao de informaes de interesse pblico, independentemente de solicitaes;III - utilizao de meios de comunicao viabilizados pela tecnologia da informao;IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparncia na administrao pblica;V - desenvolvimento do controle social da administrao pblica
+ ART. 37 CF/88
CONCEITOS IMPORTANTES LEI DE ACESSO INFORMAO
INFORMAO - dados, processados ou no, que podem ser utilizados para produo e transmisso de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato; (ou seja, DADOS DE QUALQUER FORMA, QUE AINDA NO PASSARAM POR UM CRITRIO DE VALIDAO).
DOCUMENTO - unidade de registro de informaes, qualquer que seja o suporte ou formato; (pode ser ento escrito/gravado/filmado/fotografado/esculpido, etc).
INFORMAO SIGILOSA - aquela submetida temporariamente restrio de acesso pblico em razo de sua imprescindibilidade para a segurana da sociedade e do Estado; (aqui temos uma EXCEO LAI e ao princpio da publicidade).
INFORMAO PESSOAL - aquela relacionada pessoa natural identificada ou identificvel; (aqui uma das hipteses de incidncia da LAI).
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CONCEITOS IMPORTANTES LEI DE ACESSO INFORMAOTRATAMENTO DA INFORMAO - conjunto de aes referentes produo, recepo,classificao, utilizao, acesso, reproduo, transporte, transmisso, distribuio,arquivamento, armazenamento, eliminao, avaliao, destinao ou controle dainformao; (Outra incidncia da LAI a forma como a informao ser guardada)
DISPONILIDADE - qualidade da informao que pode ser conhecida e utilizada porindivduos, equipamentos ou sistemas autorizados; (nada mais do que o oposto dainformao sigilosa).
AUTENTICIDADE - qualidade da informao que tenha sido produzida, expedida,recebida ou modificada por determinado indivduo, equipamento ou sistema;
INTEGRIDADE - qualidade da informao no modificada, inclusive quanto origem,trnsito e destino; (No teve revises, supresses ou adies)
PRIMARIEDADE - qualidade da informao coletada na fonte, com o mximo dedetalhamento possvel, sem modificaes. (Nada mais do que a informao chamadade crua)
DO ACESSO INFORMAO E DA SUA DIVULGAO
Os entes a quem se aplica esta Lei devem:
Gerir a Info. de forma transparente
Proteger a Info. Para garantir a sua integridade e
disponibilidade
Proteger a informao sigilosa, restringindo o acesso
neste caso.
Afinal, essas informaes so relativas a qu??
- Atividades desempenhadas pelos rgos e os servios que prestam;- Como os recursos pblicos so utilizados (licitaes, contratos e prestaes de contas);- Implementao de programas com os resultados obtidos;- Realizao de auditorias e inspees.
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DO ACESSO INFORMAO E DA SUA DIVULGAO
E onde se divulgam as informaes?
Lugares legtimos para publicao (ex. DOE, DOJ, DOU, etc); Stios oficiais (sites na internet. Ex. Portal da Transparncia do
Governo Federal, das Assemblias Legislativas, etc).
Consideraes Relevantes
- No caso de uma informao ser parcialmente sigilosa, a informao tambm serprestada de forma parcial, via certido/extrato/cpia;- Pesquisa e desenvolvimento cientfico so excees garantia da informao;- Se a informao for negada de forma imotivada, o responsvel sofrer medidas
disciplinares
DO ACESSO INFORMAO E DA SUA DIVULGAO
FORMAS DE ASSEGURAR A INFORMAO
Criao de servios de informao para cidados; Realizao de Audincias Pblicas, Consulta Popular e
Participao Popular.
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FLUXOGRAMA DO PEDIDO DE ACESSO INFORMAO
Apresentao do Pedido de Info
rgo/autoridadeconcede acessoimediato
CASO NO SEJA POSSVEL O
ACESSO IMEDIATO
rgo/entidaderecebe o pedido
*Comunicardata/local/modo de obter acertido/consulta;*Indicar as razes de recusatotal ou parcial na concessoda info;*Comunicar que no possui ainfo. e se for de seuconhecimento, indicar ondeobt-la.
Possibilidade de oferecerferramentas ao cidado parapesquisar a informao.
Se a info forsigilosa/parcialmente sigilosa,cientifica-se acerca dapossibilidade de recurso eindicao da autoridadecompetente.
DECISONEGATIVA OU
POSITIVA
Pedido Identificado e ainformao solicitada
Prazo de20 dias ATITUDES
DO RGO
Possibilidade deProrrogao dePrazo por + 10 dias
SE A DECISO FOR NEGATIVA, PODE
INTERPOR RECURSO
FLUXOGRAMA DO RECURSO DA LAI
DECISO NEGATIVA
10 DIAS CONTADOS DA
CINCIARECURSO
AUTORIDADE QUE PROFERIU
A DECISO
MANIFESTAO EM 5 DIAS
PEDIDO NEGADO OU CONCEDIDO
EM CASO DENEGATIVA, SE FORDO EXECUTIVOFEDERAL, RECURSO CGU.
NO PRAZO DE 5 DIAS A CGU DELIBERA SE
I - o acesso informao no classificada como sigilosafor negado;II - a deciso de negativa de acesso informao totalou parcialmente classificada como sigilosa no indicar aautoridade classificadora ou a hierarquicamentesuperior a quem possa ser dirigido pedido de acesso oudesclassificao;III - os procedimentos de classificao de informaosigilosa estabelecidos nesta Lei no tiverem sidoobservados; eIV - estiverem sendo descumpridos prazos ou outrosprocedimentos previstos nesta Lei.
A PODE CGUOPINAR PELAPROCEDNCIA EMANDA CUMPRIRA LEI OU NEGAR OACESSO.
RECURSO COMISSO
MISTA CASO NEGADA.
IMPORTANTE SABER
Cada poder regulamenta seu pedido de reviso;Aplica-se subsidiariamente a Lei 9.784/99
O solicitante tem o direito de saber informaes sobre o trmite de seu pedido.
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RESTRIES DE ACESSO INFORMAO:
SITUAES QUE TEM RESTRIO
- RISCO SOBERANIA NACIONAL/DEFESA E INTEGRIDADE DO TERRITRIO;
- PREJUZO OU RISCO S NEGOCIAES OU RELAES INTERNACIONAIS;
- RISCO SADE, VIDA E INTEGRIDADE DAS PESSOAS;
- RISCO ESTABILIDADE FINANCEIRA OU MONETRIA DO PAS;
SE A INFO. FOR NECESSRIA PARA TUTELAR JUDICIALMENTE
OU ADMINISTRATIVAMENTE DIREITOS FUNDAMENTAIS, NO
PODE SER NEGADA.
INFORMAO QUE DOCUMENTE VIOLAO DE DIREITOS
HUMANOS PRATICADAS POR AGENTES PBLICOS NO PODE
SER OBJETO DE RESTRIO.
RESTRIES DE ACESSO INFORMAO:
SITUAES QUE TEM RESTRIO
- PREJUZO OU RISCO S OPERAES E PLANEJAMENTO ESTRATGICO DAS FORAS ARMADAS;
- RISCO AOS PROJETOS DE PESQUISA CIENTFICA;
- RISCO SEGURANA DE INSTITUIES/AUTORIDADES E SEUS FAMILIARES;
- RISCO S ATIVIDADES DE INTELIGNCIA/INVESTIGAO/REPREESO DE INFRAES
DEMAIS SITUAES QUE A LEI IMPE SIGILO/SEGREDO
DE JUSTIA OU SEGREDO INDUSTRIAL QUANDO O
ESTADO EXPLORA ATIVIDADE ECONMICA
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CLASSIFICAO DO GRAU DE SIGILO DA INFORMAO
A CLASSIFICAO CONFORME O TEOR OU GRAU DE IMPRESCINDIBILIDADE
ULTRASSECRETA PRAZO DE RESTRIO DE 25 ANOS
SECRETA PRAZO DE RESTRIO DE 15 ANOS
RESERVADA PRAZO DE RESTRIO DE 5 ANOS
**ESTES PRAZOS VIGORAM CONTADOS DA PRODUO DA INFORMAO**
**A CLASSIFICAO SE D DESTA FORMA EM VIRTUDE DE DOIS FATORES: INTERESSE PBLICO E UTILIZAO DO CRITRIO MENOS RESTRITIVO POSSVEL
PROTEO E CONTROLE DA INFORMAO SIGILOSA
QUEM O RESPONSVEL?
O ESTADO CONTROLA/PROTEGE E A INFORMAO SIGILOSA.
QUEM TEM ACESSO?
S AS PESSOAS QUE POSSUEM A NECESSIDADE DE CONHECER, IMPONDO O DEVER DE RESGUARDAR SIGILO
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CLASSIFICAO QUANTO COMPETNCIA
Presidente da Repblica/Vice; Ministros de Estados/
equivalentes; Comandantes das FA e Chefes de misses
diplomticas/cnsul no exterior.
Todos os Anteriores + dirigentes de autarquias, fundaes, sociedades
de economia mista e empresas pblicas
Todos os outros dois anteriores + quem exerce funo de chefia,
assessoramento, comando, direo ou hierarquia equivalente
ULTRASSECRETA
SECRETA
RESERVADA
TRATAMENTO DAS INFORMAES PESSOAIS
- FEITO DE FORMA TRANSPARENTE, DESDE QUE RESPEITE:
A INTIMIDADE
VIDA PRIVADA
HONRA
IMAGEM
LIBERDADES E GARANTIAS INDIVIDUAIS
!!!!!!CUIDADO!!!!!!
COM O CONSENTIMENTO DA PESSOA A QUE SE REFERIR A INFORMAO PODER SER ACESSADA, SENDO DISPENSVEL NAS
SEGUINTES SITUAES:
- CASOS ENVOLVENDO PREVENO E DIAGNSTICO MDICO;
- CASOS DE PESQUISA E ESTATSTICA CIENTFICA DE EVIDENTE INTERESSE PBLICO, PRESERVANDO AS PESSOAS A QUEM SE
REFERIR;
- CUMPRIMENTO DE ORDEM JUDICIAL;
- DEFESA DE DIREITOS HUMANOS;
PROTEO DE INTERESSE PBLICO/GERAL/PREPONDERANTE.
Legislao Lei de Acesso Informao Prof Bruna Refosco
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CONDUTAS ILCITAS (Ex.)
DAS RESPONSABILIDADES
- Recusa injustificada em fornecer a informao;
- Impor sigilo objetivando proveito pessoal ou de terceiro;
- Divulgar ou permitir divulgao de informao sigilosa ou pessoal;
- Agir com dolo ou m-f nas solicitaes de acesso informao;
- Destruir ou utilizar indevidamente informao.
DAS RESPONSABILIDADES - PENALIDADES
- Advertncia;
- Multa;
- Resciso de vnculo com o poder pblico;
- Suspenso temporria para participar de licitao;
- Impedimento para contratar com o poder pblico por at 2 anos;
- Declarao de inidoneidade.
AS PENALIDADES SO APLICVEIS S PESSOAS FSICAS OU ENTIDADE PRIVADA
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DISPOSIES FINAIS
COMISSO MISTA DE REAVALIAO pertence ao mbito federal e quem reavalia a classificao do grau de sigilo da informao.
REAVALIAO DO GRAU DE SIGILO rgos e entidades pblicas, no prazo de 2 anos, reavaliam o grau de sigilo da informao ultrassecreta e secreta.
As informaes que no forem reavaliadas neste prazo, sero automaticamente consideradas de acesso pblico.
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Aula XXLegislao
DECRETO N 7.724, DE 16 DE MAIO DE 2012
Regulamenta a Lei no 12.527, de 18 de novem-bro de 2011, que dispe sobre o acesso a infor-maes previsto no inciso XXXIII do caput do art. 5, no inciso II do 3 do art. 37 e no 2 do art. 216 da Constituio.
A PRESIDENTA DA REPBLICA, no uso das atri-buies que lhe confere o art. 84, caput, incisos IV e VI, alnea a, da Constituio, e tendo em vista o disposto na Lei no 12.527, de 18 de no-vembro de 2011,
DECRETA:
CAPTULO IDISPOSIES GERAIS
Art. 1 Este Decreto regulamenta, no mbito do Poder Executivo federal, os procedimentos para a garantia do acesso informao e para a clas-sificao de informaes sob restrio de aces-so, observados grau e prazo de sigilo, conforme o disposto na Lei no 12.527, de 18 de novembro de 2011, que dispe sobre o acesso a informa-es previsto no inciso XXXIII do caput do art. 5, no inciso II do 3 do art. 37 e no 2 do art. 216 da Constituio.
Art. 2 Os rgos e as entidades do Poder Exe-cutivo federal asseguraro, s pessoas naturais e jurdicas, o direito de acesso informao, que ser proporcionado mediante procedimentos objetivos e geis, de forma transparente, clara e em linguagem de fcil compreenso, observa-dos os princpios da administrao pblica e as diretrizes previstas na Lei no 12.527, de 2011.
Art. 3 Para os efeitos deste Decreto, considera--se:
I informao dados, processados ou no, que podem ser utilizados para produo e transmisso de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato
II dados processados dados submetidos a qualquer operao ou tratamento por meio de processamento eletrnico ou por meio automatizado com o emprego de tec-nologia da informao
III documento unidade de registro de in-formaes, qualquer que seja o suporte ou formato
IV informao sigilosa informao sub-metida temporariamente restrio de acesso pblico em razo de sua imprescin-dibilidade para a segurana da sociedade e do Estado, e aquelas abrangidas pelas de-mais hipteses legais de sigilo
V informao pessoal informao rela-cionada pessoa natural identificada ou identificvel, relativa intimidade, vida pri-vada, honra e imagem
VI tratamento da informao conjunto de aes referentes produo, recepo, classificao, utilizao, acesso, reprodu-o, transporte, transmisso, distribuio, arquivamento, armazenamento, elimina-o, avaliao, destinao ou controle da informao
VII disponibilidade qualidade da infor-mao que pode ser conhecida e utilizada por indivduos, equipamentos ou sistemas autorizados
VIII autenticidade qualidade da infor-mao que tenha sido produzida, expedida,
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recebida ou modificada por determinado indivduo, equipamento ou sistema
IX integridade qualidade da informao no modificada, inclusive quanto origem, trnsito e destino
X primariedade qualidade da informa-o coletada na fonte, com o mximo de de-talhamento possvel, sem modificaes
XI informao atualizada informao que rene os dados mais recentes sobre o tema, de acordo com sua natureza, com os prazos previstos em normas especficas ou conforme a periodicidade estabelecida nos sistemas informatizados que a organizam e
XII documento preparatrio documento formal utilizado como fundamento da to-mada de deciso ou de ato administrativo, a exemplo de pareceres e notas tcnicas.
Art. 4 A busca e o fornecimento da informao so gratuitos, ressalvada a cobrana do valor referente ao custo dos servios e dos materiais utilizados, tais como reproduo de documen-tos, mdias digitais e postagem.
Pargrafo nico. Est isento de ressarcir os custos dos servios e dos materiais utiliza-dos aquele cuja situao econmica no lhe permita faz-lo sem prejuzo do sustento prprio ou da famlia, declarada nos termos da Lei no 7.115, de 29 de agosto de 1983.
CAPTULO IIDA ABRANGNCIA
Art. 5 Sujeitam-se ao disposto neste Decreto os rgos da administrao direta, as autarquias, as fundaes pblicas, as empresas pblicas, as sociedades de economia mista e as demais enti-dades controladas direta ou indiretamente pela Unio.
1 A divulgao de informaes de empre-sas pblicas, sociedade de economia mista e demais entidades controladas pela Unio
que atuem em regime de concorrncia, su-jeitas ao disposto no art. 173 da Constitui-o, estar submetida s normas pertinen-tes da Comisso de Valores Mobilirios, a fim de assegurar sua competitividade, go-vernana corporativa e, quando houver, os interesses de acionistas minoritrios.
2 No se sujeitam ao disposto neste De-creto as informaes relativas atividade empresarial de pessoas fsicas ou jurdicas de direito privado obtidas pelo Banco Cen-tral do Brasil, pelas agncias reguladoras ou por outros rgos ou entidades no exerccio de atividade de controle, regulao e super-viso da atividade econmica cuja divulga-o possa representar vantagem competiti-va a outros agentes econmicos.
Art. 6 O acesso informao disciplinado nes-te Decreto no se aplica:
I s hipteses de sigilo previstas na legis-lao, como fiscal, bancrio, de operaes e servios no mercado de capitais, comercial, profissional, industrial e segredo de justia e
II s informaes referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento cientficos ou tecnolgicos cujo sigilo seja imprescindvel segurana da sociedade e do Estado, na forma do 1 do art. 7 da Lei no 12.527, de 2011.
CAPTULO IIIDA TRANSPARNCIA ATIVA
Art. 7 dever dos rgos e entidades promo-ver, independente de requerimento, a divulga-o em seus stios na Internet de informaes de interesse coletivo ou geral por eles produzi-das ou custodiadas, observado o disposto nos arts. 7 e 8 da Lei no 12.527, de 2011.
1 Os rgos e entidades devero imple-mentar em seus stios na Internet seo es-pecfica para a divulgao das informaes de que trata o caput.
Legislao Decreto n 7.724/2012 - Regulamenta a Lei n 12.527 Prof Bruna Refosco
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2 Sero disponibilizados nos stios na In-ternet dos rgos e entidades, conforme padro estabelecido pela Secretaria de Co-municao Social da Presidncia da Rep-blica:
I banner na pgina inicial, que dar acesso seo especfica de que trata o 1 e
II barra de identidade do Governo federal, contendo ferramenta de redirecionamento de pgina para o Portal Brasil e para o stio principal sobre a Lei no 12.527, de 2011.
3 Devero ser divulgadas, na seo espe-cfica de que trata o 1, informaes so-bre:
I estrutura organizacional, competncias, legislao aplicvel, principais cargos e seus ocupantes, endereo e telefones das unida-des, horrios de atendimento ao pblico
II programas, projetos, aes, obras e ati-vidades, com indicao da unidade respon-svel, principais metas e resultados e, quan-do existentes, indicadores de resultado e impacto
III repasses ou transferncias de recursos financeiros
IV execuo oramentria e financeira de-talhada
V licitaes realizadas e em andamento, com editais, anexos e resultados, alm dos contratos firmados e notas de empenho emitidas
VI remunerao e subsdio recebidos por ocupante de cargo, posto, graduao, fun-o e emprego pblico, incluindo auxlios, ajudas de custo, jetons e quaisquer outras vantagens pecunirias, bem como proven-tos de aposentadoria e penses daqueles que estiverem na ativa, de maneira indivi-dualizada, conforme ato do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto
VII respostas a perguntas mais frequentes da sociedade e
VIII contato da autoridade de monitora-mento, designada nos termos do art. 40 da Lei no 12.527, de 2011, e telefone e correio eletrnico do Servio de Informaes ao Ci-dado SIC.
VII respostas a perguntas mais frequentes da sociedade (Redao dada pelo Decreto n 8.408, de 2015)
VIII contato da autoridade de monitora-mento, designada nos termos do art. 40 da Lei n 12.527, de 2011, e telefone e correio eletrnico do Servio de Informaes ao Ci-dado SIC e (Redao dada pelo Decreto n 8.408, de 2015)
IX programas financiados pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador FAT. (Includo pelo Decreto n 8.408, de 2015)
4 As informaes podero ser disponibi-lizadas por meio de ferramenta de redire-cionamento de pgina na Internet, quando estiverem disponveis em outros stios go-vernamentais.
5 No caso das empresas pblicas, socie-dades de economia mista e demais entida-des controladas pela Unio que atuem em regime de concorrncia, sujeitas ao dispos-to no art. 173 da Constituio, aplica-se o disposto no 1 do art. 5.
6 O Banco Central do Brasil divulgar pe-riodicamente informaes relativas s ope-raes de crdito praticadas pelas institui-es financeiras, inclusive as taxas de juros mnima, mxima e mdia e as respectivas tarifas bancrias.
7 A divulgao das informaes previstas no 3 no exclui outras hipteses de publi-cao e divulgao de informaes previs-tas na legislao.
8 Ato conjunto dos Ministros de Estado da Controladoria-Geral da Unio, do Plane-jamento, Oramento e Gesto e do Trabalho e Emprego dispor sobre a divulgao dos programas de que trata o inciso IX do 3,
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que ser feita, observado o disposto no Ca-ptulo VII: (Includo pelo Decreto n 8.408, de 2015)
I de maneira individualizada (Includo pelo Decreto n 8.408, de 2015)
II por meio de informaes consolidadas disponibilizadas no stio na Internet do Mi-nistrio do Trabalho e Emprego e (Includo pelo Decreto n 8.408, de 2015)
III por meio de disponibilizao de vari-veis das bases de dados para execuo de cruzamentos, para fins de estudos e pesqui-sas, observado o disposto no art. 13. (Inclu-do pelo Decreto n 8.408, de 2015)
Art. 8 Os stios na Internet dos rgos e enti-dades devero, em cumprimento s normas es-tabelecidas pelo Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto, atender aos seguintes re-quisitos, entre outros:
I conter formulrio para pedido de acesso informao
II conter ferramenta de pesquisa de con-tedo que permita o acesso informao de forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fcil compreenso
III possibilitar gravao de relatrios em diversos formatos eletrnicos, inclusive abertos e no proprietrios, tais como pla-nilhas e texto, de modo a facilitar a anlise das informaes
IV possibilitar acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, es-truturados e legveis por mquina
V divulgar em detalhes os formatos utili-zados para estruturao da informao
VI garantir autenticidade e integridade das informaes disponveis para acesso
VII indicar instrues que permitam ao re-querente comunicar-se, por via eletrnica ou telefnica, com o rgo ou entidade e
VIII garantir a acessibilidade de contedo para pessoas com deficincia.
CAPTULO IVDA TRANSPARNCIA PASSIVA
Seo IDO SERVIO DE INFORMAO AO
CIDADO
Art. 9 Os rgos e entidades devero criar Ser-vio de Informaes ao Cidado SIC, com o ob-jetivo de:
I atender e orientar o pblico quanto ao acesso informao
II informar sobre a tramitao de docu-mentos nas unidades e
III receber e registrar pedidos de acesso informao.
Pargrafo nico. Compete ao SIC:
I o recebimento do pedido de acesso e, sempre que possvel, o fornecimento ime-diato da informao
II o registro do pedido de acesso em sis-tema eletrnico especfico e a entrega de nmero do protocolo, que conter a data de apresentao do pedido e
III o encaminhamento do pedido recebido e registrado unidade responsvel pelo for-necimento da informao, quando couber.
Art. 10. O SIC ser instalado em unidade fsica identificada, de fcil acesso e aberta ao pblico.
1 Nas unidades descentralizadas em que no houver SIC ser oferecido servio de re-cebimento e registro dos pedidos de acesso informao.
2 Se a unidade descentralizada no de-tiver a informao, o pedido ser encami-nhado ao SIC do rgo ou entidade central, que comunicar ao requerente o nmero do protocolo e a data de recebimento do pedido, a partir da qual se inicia o prazo de resposta.
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Seo IIDO PEDIDO DE ACESSO
INFORMAO
Art. 11. Qualquer pessoa, natural ou jurdica, poder formular pedido de acesso informa-o.
1 O pedido ser apresentado em formu-lrio padro, disponibilizado em meio ele-trnico e fsico, no stio na Internet e no SIC dos rgos e entidades.
2 O prazo de resposta ser contado a par-tir da data de apresentao do pedido ao SIC.
3 facultado aos rgos e entidades o recebimento de pedidos de acesso infor-mao por qualquer outro meio legtimo, como contato telefnico, correspondncia eletrnica ou fsica, desde que atendidos os requisitos do art. 12.
4 Na hiptese do 3, ser enviada ao requerente comunicao com o nmero de protocolo e a data do recebimento do pedi-do pelo SIC, a partir da qual se inicia o prazo de resposta.
Art. 12. O pedido de acesso informao deve-r conter:
I nome do requerente
II nmero de documento de identificao vlido
III especificao, de forma clara e precisa, da informao requerida e
IV endereo fsico ou eletrnico do reque-rente, para recebimento de comunicaes ou da informao requerida.
Art. 13. No sero atendidos pedidos de acesso informao:
I genricos
II desproporcionais ou desarrazoados ou
III que exijam trabalhos adicionais de an-lise, interpretao ou consolidao de da-
dos e informaes, ou servio de produo ou tratamento de dados que no seja de competncia do rgo ou entidade.
Pargrafo nico. Na hiptese do inciso III do caput, o rgo ou entidade dever, caso tenha conhecimento, indicar o local onde se encontram as informaes a partir das quais o requerente poder realizar a inter-pretao, consolidao ou tratamento de dados.
Art. 14. So vedadas exigncias relativas aos motivos do pedido de acesso informao.
Seo IIIDO PROCEDIMENTO DE ACESSO
INFORMAO
Art. 15. Recebido o pedido e estando a informa-o disponvel, o acesso ser imediato.
1 Caso no seja possvel o acesso imedia-to, o rgo ou entidade dever, no prazo de at vinte dias:
I enviar a informao ao endereo fsico ou eletrnico informado
II comunicar data, local e modo para reali-zar consulta informao, efetuar reprodu-o ou obter certido relativa informao
III comunicar que no possui a informao ou que no tem conhecimento de sua exis-tncia
IV indicar, caso tenha conhecimento, o r-go ou entidade responsvel pela informa-o ou que a detenha ou
V indicar as razes da negativa, total ou parcial, do acesso.
2 Nas hipteses em que o pedido de acesso demandar manuseio de grande volu-me de documentos, ou a movimentao do documento puder comprometer sua regular tramitao, ser adotada a medida prevista no inciso II do 1.
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3 Quando a manipulao puder preju-dicar a integridade da informao ou do documento, o rgo ou entidade dever indicar data, local e modo para consulta, ou disponibilizar cpia, com certificao de que confere com o original.
4 Na impossibilidade de obteno de c-pia de que trata o 3, o requerente poder solicitar que, s suas expensas e sob super-viso de servidor pblico, a reproduo seja feita por outro meio que no ponha em ris-co a integridade do documento original.
Art. 16. O prazo para resposta do pedido poder ser prorrogado por dez dias, mediante justifica-tiva encaminhada ao requerente antes do tr-mino do prazo inicial de vinte dias.
Art. 17. Caso a informao esteja disponvel ao pblico em formato impresso, eletrnico ou em outro meio de acesso universal, o rgo ou en-tidade dever orientar o requerente quanto ao local e modo para consultar, obter ou reproduzir a informao.
Pargrafo nico. Na hiptese do caput o rgo ou entidade desobriga-se do forneci-mento direto da informao, salvo se o re-querente declarar no dispor de meios para consultar, obter ou reproduzir a informao.
Art. 18. Quando o fornecimento da informao implicar reproduo de documentos, o rgo ou entidade, observado o prazo de resposta ao pedido, disponibilizar ao requerente Guia de Recolhimento da Unio GRU ou documento equivalente, para pagamento dos custos dos servios e dos materiais utilizados.
Pargrafo nico. A reproduo de docu-mentos ocorrer no prazo de dez dias, con-tado da comprovao do pagamento pelo requerente ou da entrega de declarao de pobreza por ele firmada, nos termos da Lei no 7.115, de 1983, ressalvadas hipteses justificadas em que, devido ao volume ou ao estado dos documentos, a reproduo demande prazo superior.
Art. 19. Negado o pedido de acesso informa-o, ser enviada ao requerente, no prazo de resposta, comunicao com:
I razes da negativa de acesso e seu fun-damento legal
II possibilidade e prazo de recurso, com indicao da autoridade que o apreciar e
III possibilidade de apresentao de pedi-do de desclassificao da informao, quan-do for o caso, com indicao da autoridade classificadora que o apreciar.
1 As razes de negativa de acesso a infor-mao classificada indicaro o fundamento legal da classificao, a autoridade que a classificou e o cdigo de indexao do docu-mento classificado.
2 Os rgos e entidades disponibilizaro formulrio padro para apresentao de re-curso e de pedido de desclassificao.
Art. 20. O acesso a documento preparatrio ou informao nele contida, utilizados como fun-damento de tomada de deciso ou de ato admi-nistrativo, ser assegurado a partir da edio do ato ou deciso.
Pargrafo nico. O Ministrio da Fazenda e o Banco Central do Brasil classificaro os documentos que embasarem decises de poltica econmica, tais como fiscal, tribut-ria, monetria e regulatria.
Seo IVDOS RECURSOS
Art. 21. No caso de negativa de acesso infor-mao ou de no fornecimento das razes da negativa do acesso, poder o requerente apre-sentar recurso no prazo de dez dias, contado da cincia da deciso, autoridade hierarquica-mente superior que adotou a deciso, que de-ver apreci-lo no prazo de cinco dias, contado da sua apresentao.
Pargrafo nico. Desprovido o recurso de que trata o caput, poder o requerente apresentar recurso no prazo de dez dias,
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contado da cincia da deciso, autoridade mxima do rgo ou entidade, que dever se manifestar em cinco dias contados do re-cebimento do recurso.
Art. 22. No caso de omisso de resposta ao pe-dido de acesso informao, o requerente po-der apresentar reclamao no prazo de dez dias autoridade de monitoramento de que tra-ta o art. 40 da Lei no 12.527, de 2011, que deve-r se manifestar no prazo de cinco dias, contado do recebimento da reclamao.
1 O prazo para apresentar reclamao comear trinta dias aps a apresentao do pedido.
2 A autoridade mxima do rgo ou enti-dade poder designar outra autoridade que lhe seja diretamente subordinada como res-ponsvel pelo recebimento e apreciao da reclamao.
Art. 23. Desprovido o recurso de que trata o pa-rgrafo nico do art. 21 ou infrutfera a reclama-o de que trata o art. 22, poder o requerente apresentar recurso no prazo de dez dias, conta-do da cincia da deciso, Controladoria-Geral da Unio, que dever se manifestar no prazo de cinco dias, contado do recebimento do recurso.
1 A Controladoria-Geral da Unio poder determinar que o rgo ou entidade preste esclarecimentos.
2 Provido o recurso, a Controladoria-Ge-ral da Unio fixar prazo para o cumprimen-to da deciso pelo rgo ou entidade.
Art. 24. No caso de negativa de acesso infor-mao, ou s razes da negativa do acesso de que trata o caput do art. 21, desprovido o re-curso pela Controladoria-Geral da Unio, o re-querente poder apresentar, no prazo de dez dias, contado da cincia da deciso, recurso Comisso Mista de Reavaliao de Informaes, observados os procedimentos previstos no Ca-ptulo VI.
CAPTULO VDAS INFORMAES CLASSIFICADAS
EM GRAU DE SIGILO
Seo IDA CLASSIFICAO DE
INFORMAES QUANTO AO GRAU E PRAZOS DE SIGILO
Art. 25. So passveis de classificao as infor-maes consideradas imprescindveis segu-rana da sociedade ou do Estado, cuja divulga-o ou acesso irrestrito possam:
I pr em risco a defesa e a soberania na-cionais ou a integridade do territrio nacio-nal
II prejudicar ou pr em risco a conduo de negociaes ou as relaes internacio-nais do Pas
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SLIDES DECRETO N 7.724/2012 REGULAMENTA A LEI N 12.527
DISPOSIES GERAIS
A QUEM SE APLICA??? (art.1)
SERVE PARA QU??? REGULAMENTAR:- Procedimentos que auxiliem a garantia de acesso
informao;- Classificao de informaes sobre restries de
acesso conforme grau e prazo de sigilo.
EXECUTIVO NO MBITO FEDERAL
DISPOSIES GERAIS ARTS. 2
A QUEM SE ASSEGURA O ACESSO INFORMAO?
PESSOAS NATURAIS
PESSOAS JURDICAS
- MEDIANTE PROCEDIMENTOS OBJETIVOS E GEIS;
- FORMA TRANSPARANTE;
- LINGUAGEM CLARA, FCIL COMPREENSO;
- OBSERVNCIA DOS PRINCPIOS DA ADM. PBLICA E DA LAI.
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CONCEITOS IMPORTANTES art. 3
INFORMAO - dados, processados ou no, que podem ser utilizados para produo etransmisso de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato; (ou seja,DADOS DE QUALQUER FORMA, QUE AINDA NO PASSARAM POR UM CRITRIO DEVALIDAO).
DADOS PROCESSADOS- dados submetidos a qualquer operao ou tratamento por meiode processamento eletrnico ou por meio automatizado com o emprego de tecnologia dainformao;
DOCUMENTO - unidade de registro de informaes, qualquer que seja o suporte ouformato; (pode ser ento escrito/gravado/filmado/fotografado/esculpido, etc).
INFORMAO SIGILOSA - aquela submetida temporariamente restrio de acessopblico em razo de sua imprescindibilidade para a segurana da sociedade e do Estado;(aqui temos uma EXCEO LAI e ao princpio da publicidade).
CONCEITOS IMPORTANTES LEI DE ACESSO INFORMAO
INFORMAO PESSOAL - aquela relacionada pessoa natural identificada ouidentificvel, relativa INTIMIDADE/VIDA PRIVADA/HONRA/IMAGEM; (aqui uma dashipteses de incidncia da LAI).
TRATAMENTO DA INFORMAO - conjunto de aes referentes produo, recepo,classificao, utilizao, acesso, reproduo, transporte, transmisso, distribuio,arquivamento, armazenamento, eliminao, avaliao, destinao ou controle dainformao; (Outra incidncia da LAI a forma como a informao ser guardada)
DISPONILIDADE - qualidade da informao que pode ser conhecida e utilizada porindivduos, equipamentos ou sistemas autorizados; (nada mais do que o oposto dainformao sigilosa).
AUTENTICIDADE - qualidade da informao que tenha sido produzida, expedida,recebida ou modificada por determinado indivduo, equipamento ou sistema;
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CONCEITOS IMPORTANTES LEI DE ACESSO INFORMAO
INTEGRIDADE - qualidade da informao no modificada, inclusive quanto origem,trnsito e destino; (No teve revises, supresses ou adies)
PRIMARIEDADE - qualidade da informao coletada na fonte, com o mximo dedetalhamento possvel, sem modificaes. (Nada mais do que a informao chamadade crua)
INFORMAO ATUALIZADA- informao que rene os dados mais recentes sobre otema, de acordo com sua natureza, com os prazos previstos em normas especficas ouconforme a periodicidade estabelecida nos sistemas informatizados que a organizam; e
DOCUMENTO PREPARATRIO - documento formal utilizado como fundamento datomada de deciso ou de ato administrativo, a exemplo de pareceres e notas tcnicas.
CUSTOS DO ACESSO INFORMAO ART. 4
REGRA GERAL -
BUSCA E FORNECIMENTO DA INFORMAO SO GRATUITOS.
CONTUDO, MATERIAIS UTILIZADOS E CUSTOS DOS SERVIOS (REPRODUO DE DOCUMENTOS/MDIAS DIGITAIS/POSTAGENS/ETC
IMPORTANTE!!
QUEM NO TIVER CONDIES FINANCEIRAS DE ARCAR COM OS CUSTOS DOS MATERIAIS UTILIZADOS NO FORNECIMENTO DA INFORMAO
PODER SER ISENTO DE RESSARCIR.
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ABRANGNCIA DO DECRETO ART. 5 E 6
ADMINISTRAO DIRETA
AUTARQUIASFUNDAES
SOCIEDADES DE ECON. MISTAEMPRESAS PBLICAS
DEMAIS ENTIDADES CONTROLADAS DIRETA
OU INDIRETAMENTE PELA UNIO
NO APLICABILIDADE DO DECRETO
Hipteses de sigilo previstas na legislao, como fiscal, bancrio, de operaes eservios no mercado de capitais, comercial, profissional, industrial e segredo dejustia; e
*Informaes referentes a projetos de pesquisa e desenvolvimento cientficos outecnolgicos cujo sigilo seja imprescindvel segurana da sociedade e do Estado.
TRANSPARNCIA ATIVA ART. 7
O que ?DEVER DOS RGOS PROMOVER A DIVULGAO EM SEUS STIOS AS INFORMAES DE INTERESSE
GERAL/COLETIVO
A DIVULGAO INDEPENTE DE REQUERIMENTO
IMPORTANTE:
Os rgos e entidades devero implementar em seus stios na Internet seo especfica para a divulgao destas
informaes.
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DISPONIBILIZAO DAS INFORMAES NOS STIOS DOS RGOS EM ENTIDADES ART. 7
*OBSERVAR O PADRO DA SECRETARIA DE COMUNICAO SOCIAL DA PERSIDNCIA DA REPBLICA;
*BANNER NA PGINA INICIAL, QUE D O ACESSO INFORMAO;
*BARRA DE IDENTIDADE DO GOVERNO FEDERAL COM FERRAMENTA DE REDIRECIONAMENTO PARA O PORTAL BRASIL E PARA A O STIO PRINCIPAL DA
LAI.
*AS INFORMAES PODEM SER DISPONIBILIZADAS POR FERRAMENTA DE REDIRECIONAMENTO.
INFORMAES DE DIVULGAO OBRIGATRIA NOS DOMNIOS
Estrutura/ Competncias/ Legislao Aplicvel/Cargos eOcupantes/Telefones e Horrios de Atendimento/Endereos
Programas/Projetos/Aes/Obras/UnidadesResponsveis/Metas/Resultados/ Indicadores deImpacto e Resultado
Repasses/ transferncias de recursos/ ExecuoFinanceira e Oramentria/Licitaes
SEO ESPECFICA
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INFORMAES DE DIVULGAO OBRIGATRIA NOS DOMNIOS
*Remuneraes/Subsdios/Penses/Proventos deAposentadoria por ocupante de posto/graduao oufuno;*Respostas para as perguntas mais frequentes da sociedade;
*Contato/telefone e correio do Servio de Info. Ao Cidado e da autoridade de monitoramento;
*Programas financiados pelo Fundo de Amparo aoTrabalhador FAT.
SEO ESPECFICA
REQUISITOS A SEREM OBSERVADOS PELOS RGOS E ENTIDADES QUANDO DA DISPONIBILIZAO DA
INFORMAO
Conter formulrio para pedido de acesso informao;
Conter ferramenta de pesquisa de contedo que permita o acesso informao de forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fcilcompreenso;
Possibilitar gravao de relatrios em diversos formatos eletrnicos,inclusive abertos e no proprietrios, tais como planilhas e texto, de modo afacilitar a anlise das informaes;
Possibilitar acesso automatizado por sistemas externos em formatosabertos, estruturados e legveis por mquina;
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REQUISITOS A SEREM OBSERVADOS PELOS RGOS E ENTIDADES QUANDO DA DISPONIBILIZAO DA
INFORMAO
Divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturao da informao;
Garantir autenticidade e integridade das informaes disponveis para acesso;
Indicar instrues que permitam ao requerente comunicar-se, por via eletrnica ou telefnica, com o rgo ou entidade; e
Garantir a acessibilidade de contedo para pessoas com deficincia.
TRANSPARNCIA PASSIVACRIAO DO SIC - SERVIO
DE INFORMAES AO CIDADO
ATENDER E ORIENTAR O PBLICO QUANTO
AO ACESSO INFORMAO
RECEBER E REGISTRAR OS
PEDIDOS DE ACESSO INFORMAO
INFORMAR SOBRE A TRAMITAO DE
DOCUMENTOS NA UNIDADE
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COMPETNCIAS DO SIC - FLUXOGRAMA
RECEBIMENTO DO PEDIDO DE
INFORMAO
CASO SEJA POSSVEL, ACESSO IMEDIATO
CASO NO SEJA POSSVEL O ACESSO
IMEDIATO
REGISTRO DO PEDIDO DE ACESSO
EM SISTEMA ELETRNICO
ENCAMINHAMENTO DO PEDIDO RECEBIDO E REGISTRADO UNIDADE
RESPONSVEL PELO FORNECIMENTO DA INFORMAO, QUANDO COUBER
Pedido Identificado e a informao
solicitada
ENTREGA DO N DE PROTOCOLO COM A
DATA DE FORNECIMENTO DA
INFORMAO
REGRAS SOBRE O SIC
SER INSTALADO EM UNIDADE FSICA
IDENTIFICADA/ DE FCIL ACESSO/ABERTA AO
PBLICO
UNIDADES DESCENTRALIZADAS ONDE NO H SIC, DEVERO
OFERECER SERVIO DE REGISTRO E PEDIDO DE
INFORMAES
SE A UNIDADE DESCENTRALIZADA NO
DETIVER A INFORMAO, O PEDIDO SER ENVIADO PARA A CENTRAL OU SIC
DO RGO
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DO PEDIDO DE ACESSO INFORMAO - FLUXOGRAMA
PESSOA FSICA/ JURDICA FORMULA
O PEDIDO
PEDIDO EM FORMULRIO
PADRO, FSICO OU ELETRNICO
PRAZO DE RESPOSTA CONTADO DA DATA DE
APRESENTAO DO PEDIDO AO SIC
ENVIO AO REQUERENTE DO N DO PROTOCOLO E DATA DO
RECEBIMENDO DO PEDIDO NO SIC, INICIANDO O PRAZO DE
RESPOSTA.
OS PEDIDOS DE INFORMAO PODERO SER RECEBIDOS POR
OUTROS MEIOS -FAX/OFCIO/CORRESPONDNCIA,
DESDE QUE ATENDIDOS SEUS REQUISITOS
REQUISITOS DO PEDIDO DE INFORMAO
PEDIDO DE INFORMAO
NOME DO REQUERENTE
ESPECIFICAO DE FORMA CLARA E PRECISA
DA INFORMAO REQUERIDA
NMERO DE DOCUMENTO DE IDENTIFICAO
VLIDO
ENDEREO FIXO OU ELETRNICO DO
REQUERENTE PARA RECEBER A INFORMAO
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REQUISITOS DO PEDIDO DE INFORMAO
PEDIDOS QUE NO SERO ATENDIDOS
GENRICOS DESPROPORCIONAIS/ DESARRAZOADOS
AQUELES QUE EXIGIREM TRABALHO DE ANLISE/ INTERPRETAO/ CONSOLIDAO DE DADOS E
INFORMAES QUE NO SEJAM DA COMPETNCIA DO RGO OU DA ENTIDADE.
EXIGNCIA DE MOTIVO VEDADA!!!
DO PROCEDIMENTO DE ACESSO INFORMAO - FLUXOGRAMA
RECEBIMENTO DO PEDIDO
DISPONVEL ACESSO IMEDIATO NO PZ DE 20 DIAS RGO/ENTIDADE- ENVIA A INFO AO ENDEREO
FSICO/ELETRNICO INFORMADO;- COMUNICA DATA/HORA/LOCAL PARA
CONSULTAR A INFORMAO;- COMUNICA QUE NO POSSUI A INFO/
NO CONHECE SUA EXISTNCIA;- INDICA O RGO OU ENTIDADE QUE
TEM A INFORMAO;- INDICA AS RAZES TOTAIS OU PARCIAIS
DE VEDALO AO ACESSO.
O PRAZO DO PEDIDO PODE SER PRORROGADO POR MAIS 10 DIAS,
A PEDIDO DO INTERESSADO, ANTES DO TRMINO DO PRAZO DE
20 DIAS
NO DISPONVEL
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DO PROCEDIMENTO DE ACESSO INFORMAO NEGATIVA DO PEDIDO - FLUXOGRAMA
NEGADO PEDIDO DE
ACESSO INFO.
ENVIO AO REQUERENTE
COMUNIO NO PZ. DE RESPOSTA (20 DIAS)
COMUNICAO:
- RAZES DA NEGATIVA+FUNDAMENTO LEGAL;
- POSSIBILIDADE+PRAZO DE RECURSO +AUTORIDADE COMPETENTE;
- POSSIBILIDADE APRESENTAO DE PEDIDO DE DESCLASSIFICAO
RGOS E ENTIDADES APRESENTARO FORMULRIO PADRO PARA APRESENTO
DE RECURSO/PEDIDO DE DESCLASSIFICAO
CONTEDO DA COMUNICAO
CONSIDERAES IMPORTANTES SOBRE O PROCEDIMENTO DE ACESSO INFORMAO:
- CASO O PEDIDO DE INFORMAO IMPLIQUE EM REPRODUZIR DOCUMENTOS RGO OU ENTIDADE, NO PRAZO DE RESPOSTA EMITE GRU
(PAGAMENTO DE SERVIOS+MATERIAIS UTILIZADOS);
- CASO A MANIPULAO DA INFORMAO PREJUDIQUE A INTEGRIDADE DO DOCUMENTO+INFORMAO RGO INDICA DATA/LOCAL PAA CONSULTA OU DISPONIBILIZA CPIA CERTIFICADA QUE CONFERE COM A INFORMAO
ORIGINAL;
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CONSIDERAES IMPORTANTES SOBRE O PROCEDIMENTO DE ACESSO INFORMAO:
- NOS CASOS EM QUE A INFORMAO EST DISPONVEL AO PBLICO POR MEIO IMPRESSO/ELETRNICO, O RGO/ENTIDADE DEVER ORIENTAR O REQUERENTE QUANTO AO MODO/LOCAL ONDE CONSULTAR OU OBTER A
INFORMAO.
NESTE CASO, DESOBRIGA-SE DO FORNECIMENTO DA INFORMAO DE FORMA DIRETA (SALVO SE O REQUERENTE NO DISPOR DE MEIOS DE
CONSULTA)!!!
RECURSOS- FLUXOGRAMA
NEGATIVA DE ACESSO/ NO FORNECIMENTO
DAS RAZES DE NEGATIVA
1 RECURSO PZ 10 DIAS DA CINCIA DA
DECISO
PZ 5 DIAS PARA APRECIAORECURSO
DESPROVIDO
AUTORIDADE HIERRQUICA SUPERIOR
DA DECISO
RECURSO PROVIDO - OK
2 RECURSO AUTORIDADE MXIMA DO
RGO/ENTIDADE (PZ. 10D)
MANIFESTAO PZ 5 DIAS
EM CASO DE OMISSO DE RESPOSTA RECLAMAO
EM 10D.
MANIFESTAO PZ 5 DIAS RECEB. DA RECLAMAO
DESPROVIDO O 2 RECURSO OU A RECLAMAO
PZ. DA RECLAMAO
EM 30D.
CINCIA DA DECISO CGU EM
10 DIAS
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RECURSOS- FLUXOGRAMA - CONTINUAO
CGU RECEBE A CINCIA DA
DECISO
MANIFESTAO DA CGU NO PRAZO DE
10 DIAS
RESULTADO DO
RECURSORECURSO DESPROVIDO
CGU PODER DETERMINAR QUE RGO/ENTIDADE
PRESTE ESCLARECIMENTOS
RECURSO PROVIDO -
NEGATIVA DE ACESSO/ NEGATIVA DAS RAZES
DE ACESSO
REQUERENTE APRESENTA RECURSO COMISSO MISTA DE REAVALIAO E INFORMAES NO PRAZO DE 10 DIAS
CGU FIXA PRAZO PARA CUMOPRIMENTO DA
DECISO
CLASSIFICAO DAS INFORMAES
A CLASSIFICAO CONFORME O TEOR OU GRAU DE IMPRESCINDIBILIDADE SEGURANA DO ESTADO
I - pr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do territrionacional;
II - prejudicar ou pr em risco a conduo de negociaes ou as relaes internacionaisdo Pas;
III - prejudicar ou pr em risco informaes fornecidas em carter sigiloso por outrosEstados e organismos internacionais;
IV - pr em risco a vida, a segurana ou a sade da populao;
V - oferecer elevado risco estabilidade financeira, econmica ou monetria do Pas;
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CLASSIFICAO DAS INFORMAES
A CLASSIFICAO CONFORME O TEOR OU GRAU DE IMPRESCINDIBILIDADE SEGURANA DO ESTADO
VI - prejudicar ou causar risco a planos ou operaes estratgicos das ForasArmadas;
VII - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento cientficoou tecnolgico, assim como a sistemas, bens, instalaes ou reas de interesseestratgico nacional, observado o disposto no inciso II docaput do art. 6o;
VIII - pr em risco a segurana de instituies ou de altas autoridades nacionais ouestrangeiras e seus familiares; ou
IX - comprometer atividades de inteligncia, de investigao ou de fiscalizao emandamento, relacionadas com preveno ou represso de infraes.
CLASSIFICAO DO GRAU DE SIGILO DA INFORMAO
A CLASSIFICAO CONFORME O TEOR OU GRAU DE IMPRESCINDIBILIDADE
ULTRASSECRETA PRAZO DE RESTRIO DE 25 ANOS
SECRETA PRAZO DE RESTRIO DE 15 ANOS
RESERVADA PRAZO DE RESTRIO DE 5 ANOS
**ESTES PRAZOS VIGORAM CONTADOS DA PRODUO DA INFORMAO**
**A CLASSIFICAO SE D DESTA FORMA EM VIRTUDE DE DOIS FATORES: INTERESSE PBLICO E UTILIZAO DO CRITRIO MENOS RESTRITIVO POSSVEL
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PROTEO E CONTROLE DA INFORMAO SIGILOSA
QUEM O RESPONSVEL?
O ESTADO CONTROLA/PROTEGE E A INFORMAO SIGILOSA.
QUEM TEM ACESSO?
S AS PESSOAS QUE POSSUEM A NECESSIDADE DE CONHECER, IMPONDO O DEVER DE RESGUARDAR SIGILO
CLASSIFICAO QUANTO COMPETNCIA
Presidente da Repblica/Vice; Ministros de Estados/
equivalentes; Comandantes das FA e Chefes de misses
diplomticas/cnsul no exterior.
Todos os Anteriores + titulares de autarquias, fundaes, sociedades
de economia mista e empresas pblicas
Todos os outros dois anteriores + quem exerce funo de chefia,
assessoramento, comando, direo ou hierarquia equivalente
ULTRASSECRETA
SECRETA
RESERVADA
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PROCEDIMENTOS PARA A CLASSIFICAO DA INFORMAO
TERMO DE CLASSIFICAO DA INFORMAO
CDIGO INDEXAO DO DOCUMENTO
TIPO DE DOCUMENTO
GRAU DE SIGILO
CATEGORIA DA INFORMAO
DATA PRODUO DO DOCUMENTO
INDICAO DISPOSITIVO LEGAL QUE FUNDAMENTA
A CLASSIFICAO
PROCEDIMENTOS PARA A CLASSIFICAODA INFORMAO
TERMO DE CLASSIFICAO DA
INFORMAO
RAZES DA CLASSIFICAO
DATA DA CLASSIFICAO
INDICAO DO PRAZO DE SIGILO (CONTADO EM ANOS/ MESES/DIAS
OU EVENTO QUE DEFINE SEU TERMO FINAL
IDENTIFICAO DA AUTORIDADE QUE CLASSIFICOU
A INFORMAO
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PROCEDIMENTOS PARA A CLASSIFICAODA INFORMAO
DADOS IMPORTANTES
- AUTORIDADE OU AGENTE PBLICO QUE CLASSIFICA A INFORMAO EM ULTRASSECRETA OU SECRETA DEVE ENCAMINHAR
CPIA DO TCI COMISSO MISTA DE REAVALIAO NO PZ. DE 30 DIAS;
- DOCUMENTO QUE POSSUA MAIS DE UM GRAU DE SIGILO SER TRATADO COM O GRAU MAIS ELEVADO
COMISSO PERMANENTE DE AVALIAO DE DOCUMENTOS SIGILOSOS
COMPETNCIAS
- Opinar sobre a informao produzida no mbito de sua atuao para fins declassificao em qualquer grau de sigilo;
II - assessorar a autoridade classificadora ou a autoridade hierarquicamente superiorquanto desclassificao, reclassificao ou reavaliao de informao classificadaem qualquer grau de sigilo;
III - propor o destino final das informaes desclassificadas, indicando osdocumentos para guarda permanente;
IV - subsidiar a elaborao do rol anual de informaes desclassificadas edocumentos classificados em cada grau de sigilo, a ser disponibilizado na Internet.
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DESCLASSIFICAO/REAVALIAO/ DA INFORMAO CLASSIFICADA EM SIGILO
REAVALIAO DA CLASSIFICAO DAS
INFORMAES
MEDIANTE PROVOCAO DE OFCIO
SERVE TAMBM PARA A DESCLASSIFICAO OU
REDUO DO PZ. DE SIGILO
DESCLASSIFICAO/REAVALIAO/ DA INFORMAO CLASSIFICADA EM SIGILO
CRITRIOS OBSERVADOS (PRINCIPAIS)
PZ MXIMO DE RESTRIO DE
ACESSO
PERMANNCIA DAS RAZES DE CLASSIFICAO
POSSIBILIDADE DE DANOS/RISCOS DE DIVULGAO DAS
INFORMAES
PECULIARIDADE DAS INFORMAES
PRODUZIDAS
PZ. MXIMO DE 4 ANOS PARA REVISAR
INFORMAES ULTRASSECRETAS
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DESCLASSIFICAO/REAVALIAO/ DA INFORMAO CLASSIFICADA EM SIGILO
IMPORTANTE:
O PEDIDO DE DESCLASSIFICAO E REAVALIAO PODER SER APRESENTADO INDEPENDENTE DA EXISTNCIA DE PRVIO
PEDIDO DE ACESSO INFORMAO.
O PZ. PARA A DECISO DESTE PEDIDO DE 30 D.
DISPOSIES GERAIS
DEFINITIVAMENTE PRESERVADAS DURANTE A VIGNCOA DO
PRAZO DE CLASSIFICAO.
EM CASO DE DESCLASSIFICAO, SO ENCAMINHADAS AO
ARQUIVO NACIONAL/ARQUIVO PERMANENTE.
PRATICADAS POR AGENTES PBLICOS OU A MANDO DE AGENTES PBLICOS NO PODEM TER SEU ACESSO NEGADO E NEM
SIGILO DECRETADO.
INFORMAES ULTRASSECRETAS/
SECRETAS
INFORMAES DE GUARDA
PERMANENTE
INFORMAES CONDUTAS QUE
VIOLAM DIREITOS HUMANOS
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DISPOSIES GERAIS
IMPORTANTE:
INFORMAES NECESSRIAS PARA A TUTELA JUDICIAL/ADM. DE DIREITOS FUNDAMENTAIS
NO PODERO SER NEGADAS O ACESSO.
(PORM AS RAZES DE QUEM REQUER DEVEM SER DEMONSTRADAS)
DISPOSIES GERAIS
PUBLICAES OBRIGATRIAS NA INTERNET PELA
AUTORIDADE MXIMA DE CADA RGO
ROL DE INF. DESCLASSIFICADAS NOS LTIMOS 12
MESES
ROL DE INFO. CLASSIFICADA EM CADA GRAU DE SIGILO (CD. DO DOCUMENTO/
CATEGORIA DA INFO/ DATA DA PRODUO/CLASSIFICAO/ ETC
INFORMAES ESTATSTICAS DOS
REQUERENTES
RELATRIO ESTATSTICO DE PEDIDOS DE INFO
RECEBIDOS/ATENDIDOS/INDEFERIDOS
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COMISSO MISTA DE REAVALIAO DE INFORMAESCLASSIFICADAS
COMPOSIO TITULARES DOS
RGOS
CASA CIVIL PRES. DA
REPBLICA
MIN. REL. EXTERIORES MIN. PLANEJ.
ORAMENTO E GESTO
MIN. DA JUSTIA
MIN. FAZENDA
MIN. DEFESA
SEC. DIR. HUMANOS DA PRESIDNCIA
GABINETE INSTITUCIONAL DE
SEGURANA DA PRESIDNCIA
ADVOCACIA-GERAL DA
UNIO
CONTROLADORIA-GERAL DA UNIO
COMPETNCIAS DA COMISSO MISTA DE REAVALIAO
- REVER CLASSIFICAO DE INFORMAO;
- REQUISITAR ESCLARECIMENTOS DO CONTETO TOTAL OU PARCIAL DA INFORMAO CLASSIFICADA COMO SIGILOSA;
- DECIDIR RECURSOS;
- PRORROGAR PRAZOS DE SIGILO DAS INFORMAES;
- ESTABELECER ORIENTAES NORMATIVAS PARA SUPRIR LACUNAS DA LEI DE ACESSO INFORMAO.
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DELIBERAES DA COMISSO MISTA
COMISSO MISTA
MAIORIA ABSOLUTA(TODAS AS COMPETNCIAS RELATIVAS A
REVISO DA CLASSIFICAO/ DECISO DE RECURSOS/ REQUISIO DE
ESCLARECIMENTOS E PRORROGAO DO PRAZO DE SIGILO
MAIORIA SIMPLES
(EX. AS ORIENTAES NORMATIVAS PARA SUPRIR LACUNAS)
INFORMAES PESSOAIS
ESPCIES
INTIMIDADE
HONRA
IMAGEM
VIDA PRIVADA
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DISPOSIES SOBRE AS INFORMAES PESSOAIS
- TERO ACESSO RESTRITO A AGENTES PBLICOSAUTORIZADOS E A PESSOA A QUEM SE REFEREM;
- PODEM TER SUA DIVULGAO OU ACESSO AUTORIZADOSPOR PREVISO LEGAL OU CONSENTIMENTO DO TITULAR;
- SEU TRATAMENTO FEITO DE FORMA TRANSPARENTE ERESPEITOSA, PRESERVANDO LIBERDADES E GARANTIASINDIVIDUAIS;
CASOS EM QUE A RESTRIO DE ACESSO INFORMAES PESSOAIS NO PODE SER INVOCADA
- QUANDO HOUVER INTEO EM PREJUDICAR PROCESSO DE APURAO DE IRREGULARIDADES PROMOVIDO PELO PODER PBLICO (TITULAR DA INFORMAO PARTE INTERESSADA);
- INFORMAES PESSOAIS NO CLASSIFICADAS ESTIVEREM CONTIDAS EM CONJUNTO DE DOCUMENTOS NECESSRIOS
RECUPERAO DE FATOS HISTRICOS RELEVANTES.
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CASOS EM QUE A RESTRIO DE ACESSO INFORMAES PESSOAIS NO PODE SER INVOCADA
NA HIPTESE DE INFORMAES INDISPENSVEIS PARA RECUPERAO DE FATOS HISTRICOS IMPORTANTE SABER:
EXISTE POSSIBILIDADE DE EMISSO DE PARECERES SOBRE ESTA QUESTO (POR UNIVERSIDADES/PESQUISADORES/ETC);
A DECISO DE RECONHECIMENTO DESTA INFORMAO PRECDEDIDA DE PUBLICAO DE EXTRATO DA INFORMAO. DEPOIS DISSO SER DADO ACESSO IRRESTRITO AO PBLICO.
PEDIDO DE INFORMAES PESSOAIS
REQUISITOS A SEREM PREENCHIDOS POR
TERCEIROS
COMPROVAO DE CONSENTIMENTO
DEMONSTRAO DE INTERESSE PARA DEFESA DE DIREITOS HUMANOS/
PROTEO DE INTERESSE PBLICO GERAL PREPONDERANTE
COMPROVAO QUE SE DESEJA DEMONSTRAR
IRREGULARIDADES OU TEM RELAO COM FATOS
HISTRICOS
RECUPERAO DE FATOS HISTRICOS DE MAIOR RELEVNCIA
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ACESSO INFORMAO PESSOAL
DEPENDE:
ASSINATURA DE TERMO DE RESPONSABILIDADE;
UTILIZAO APENAS DA FORMA REQUERIDA, VEDADA UTILIZAO PARA FINS DIVERSOS;
POSSIBILIDADE DE RESPONSABILIZAO EM CASO DE USO INDEVIDO.
ENTIDADES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS
PERMITIR ACESSO S SEGUINTES
INFORMAES
CPIA DO ESTATUTO SOCIAL ATUALIZADO
DA ENTIDADE
CPIA INTEGRAL DE CONVNIOS/CONTRATOS/ TERMOS DE PARCERIA/ ACORDOS/ AJUSTES/ ETC.
RELAO NOMINAL DE DIRIGENTES ATUALIZADA
DA ENTIDADE
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RESPONSABILIDADES CONDUTAS ILCITAS
Recusar-se a fornecer informao requerida nos termos deste Decreto, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornec-la intencionalmente de forma
incorreta, incompleta ou imprecisa;
Utilizar indevidamente, subtrair, destruir, inutilizar, desfigurar, alterar ou ocultar, total ou parcialmente, informao que se encontre sob sua guarda, a que tenha acesso ou sobre que tenha conhecimento em razo do exerccio das atribuies
de cargo, emprego ou funo pblica;
Agir com dolo ou m-f na anlise dos pedidos de acesso informao;
RESPONSABILIDADES CONDUTAS ILCITAS
Divulgar, permitir a divulgao, acessar ou permitir acesso indevido a informao classificada em grau de sigilo ou a informao pessoa;
Impor sigilo informao para obter proveito pessoal ou de terceiro, ou para fins de ocultao de ato ilegal cometido por si ou por outrem;
Ocultar da reviso de autoridade superior competente informao classificada em grau de sigilo para beneficiar a si ou a outrem, ou em prejuzo de terceiros; e
Destruir ou subtrair, por qualquer meio, documentos concernentes a possveis violaes de direitos humanos por parte de agentes do Estado.
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RESPONSABILIDADES CONDUTAS ILCITAS
CONSEQNCIAS
FORAS ARMADAS TRANSGRESSES DISCIPLINARES
EM AMBOS OS CASOS, NO H PREJUZO DA LEI PENAL E NEM DA LEI
DE IMPROBIDADE
DEMAIS SERVIDORES INFRAES DA LEI
8.112/90
RESPONSABILIDADES SANES APLICVEIS
PENALIZADO PESSOA NATURAL OU PESSOA JURDICA
ADVERTNCIA/ MULTA;
RESCISO DE VNCULO COM O PODER PBLICO; SUSPENSO TEMPORRIA PARA PARTICIPAR DE LICITAO/ CONTRATAR
COM A ADM. PBLICA (PZ. AT 2 ANOS); DECLARAO DE INIDONEIDADE AT QUE HAJA A REABILITAO
PRAZO DE 10 DIAS PARA SE DEFENDER DAS PENALIDADES, CONTADOS DA CINCIA DO ATO
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MONITORAMENTO DA APLICAO DA LEI
AUTORIDADE DESIGNADA PRA TANTO QUE EXERCE AS SEGUINTES FUNES:
VERIFICA O CUMPRIMENTO
DA LAI
MONITORA E AVALIA O IMPLEMENTO DESTE DECRETO
RECOMENDA MEDIDAS PARA APERFEIOAR NORMAS/ PROCEDIMENTOS QUE
IMPLEMENTAM ESTE DECRETO
ORIENTA AS UNIDADES PARA O CUMPRIMENTO
DESTE DECRETO
MANIFESTA-SE SOBRE RECLAMAES APRESENTADAS
COMPETNCIAS RELATIVAS AOMONITORAMENTO - CGU
Define o formulrio padro, disponibilizado em meio fsico e eletrnico, que estar disposio no stio na Internet e no SIC dos rgos e entidades, de
acordo com o 1o do art. 11;
Promove campanha de abrangncia nacional de fomento cultura da transparncia na administrao pblica e conscientizao sobre o direito
fundamental de acesso informao;
Promove o treinamento dos agentes pblicos e, no que couber, a capacitao das entidades privadas sem fins lucrativos, no que se refere ao desenvolvimento
de prticas relacionadas transparncia na administrao pblica;
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COMPETNCIAS RELATIVAS AOMONITORAMENTO - CGU
Monitora a implementao da LAI, concentrando e consolidando a publicao de informaes estatsticas;
Prepara relatrio anual com informaes referentes implementao da LAI , a ser encaminhado ao Congresso Nacional;
Monitora a aplicao deste Decreto, especialmente o cumprimento dos prazos e procedimentos; e
Define em conjunto com a Casa Civil da Presidncia da Repblica, diretrizes e procedimentos complementares necessrios implementao da LAI.
COMPETNCIAS RELATIVAS AO MONITORAMENTO GABINETE DE SEGURANA INSTITUCIONAL
Estabelecer regras de indexao relacionadas classificao de informao;
Expedir atos complementares e estabelecer procedimentos relativos ao credenciamento de segurana de pessoas, rgos e entidades pblicos ou
privados, para o tratamento de informaes classificadas; e
Promover , por meio do Ncleo de Credenciamento de Segurana, o credenciamento de segurana de pessoas, rgos e entidades pblicos ou
privados, para o tratamento de informaes classificadas.
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DISPOSIES FINAIS
O PRAZO DE REAVALIAO DAS INFORMAES SECRETAS/ULTRASSECRETAS DE 2 ANOS, CONTADOS DA VIGNCIA DA LEI
12.527/2011
O GRAU DE CLASSIFICAO DA INFORMAO SIGILOSA MANTIDO ENQUANTO NO TRANSCORRER O PRAZO DE REAVALIAO
INFORMAES CLASSIFICADAS NO GRAU ULTRASSECRETO/SECRETO SERO DESCLASSIFICADAS EM CASO DE NO REAVALIZAO NO PRAZO
DE 2 ANOS CONTADOS DA VIGNCIA DA LAI.
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