LÍNGUA 1 ANO PORTUGUESA€¦ · O Sal da Terra – Beto Guedes DESAFIO DO DIA 6. Qual o...

1º ANOENSINO MÉDIO

LÍNGUA PORTUGUESA

PROF. JOSÉ FRANCISCO

PROF.a MARISTELA MARCHANTE

Unidade IVCiências: o homem na construção do conhecimento

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Aula 29.1ConteúdoEstudos textuais: conto e poema

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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HabilidadeDistinguir os elementos que caracterizam a literariedade de um dado texto.

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Verbos • Ligação • Intransitivo • Transitivo direto • Transitivo indireto • Transitivo direto e indireto simultaneamente

REVISÃO

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O Sal da Terra – Beto Guedes

DESAFIO DO DIA

6

Qual o significado das frases a seguir, constantes na letra da música O sal da Terra, de Beto Guedes?

A - “Falo nesse chão da nossa casa Vem que tá na hora de arrumar”B – “Tempo, quero viver mais duzentos anos”C – “A felicidade mora ao lado e quem não é tolo pode ver”D – “Tu és a nave, nossa mãe”

DESAFIO DO DIA

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Estudos Textuais: conto e poemaElementos que caracterizam a literariedade de um dado texto.

PROSA

X

VERSO

AULA

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Função poéticaDenotação e ConotaçãoFiguras de linguagemLinguagem

O Senhor dos Anéis (idioma élfico)Laranja Mecânica

Jagunços com linguagensadequadas à do século XIXNo modernismo linguagem

adequada ao seu tempo.

AULA

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O cão sem plumas

AULA

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Paisagem do CapibaribeJoão Cabral de Melo Neto

A cidade é passada pelo riocomo uma rua

é passada por um cachorro;uma fruta

por uma espada.

AULA

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O rio ora lembravaa língua mansa de um cão,

ora o ventre triste de um cão,ora o outro rio

de aquoso pano sujodos olhos de um cão.

AULA

12

Aquele rioera como um cão sem plumas.

Nada sabia da chuva azul,da fonte cor-de-rosa,

da água do copo de água,da água de cântaro,dos peixes de água,

da brisa na água.

AULA

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Sabia dos caranguejosde lodo e ferrugem.

Sabia da lamacomo de uma mucosa.Devia saber dos polvos.

Sabia seguramenteda mulher febril que habita as

ostras.

AULA

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Literariedade textualDigressõesConversas com o leitorCapítulos curtos ou longos demaisTérmino de capítulo em suspenseNarração linearSubversão da ordem narrativa

AULA

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Machado de AssisMemórias Póstumas de Brás Cubas

Capítulo LXXIO senão do livro

Começo a arrepender-me deste livro. Não que ele me canse; eu não tenho que fazer; e, realmente, expedir alguns magros capítulos para esse mundo sempre é tarefa que distrai um pouco da eternidade.

AULA

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Mas o livro é enfadonho, cheira a sepulcro, traz certa contracção cadavérica; vício grave, e aliás ínfimo, porque o maior defeito deste livro és tu, leitor. Tu tens pressa de envelhecer, e o livro anda devagar; tu amas a narração direita e nutrida, o estilo regular e fluente, e este livro e o meu estilo são como os ébrios, guinam à direita e à esquerda, andam e param, resmungam, urram, gargalham, ameaçam o céu, escorregam e caem…

AULA

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Literariedade textualO imaginárioRecriaçãoDescrições

AULA

18

Vidas Secas[…] Defronte do carro de bois faltou-lhe a perna traseira. E, perdendo muito sangue, andou como gente, em dois pés, arrastando com dificuldade a parte posterior do corpo. Quis recuar e esconder-se debaixo do carro, mas teve medo da roda.[…]

AULA

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Caiu antes de alcançar essa cova arredada. Tentou erguer-se, endireitou a cabeça e estirou as pernas dianteiras, mas o resto do corpo ficou deitado de banda. Nesta posição torcida, mexeu-se a custo, agarrando-se nos seixos miúdos. Afinal esmoreceu e aquietou-se junto às pedras onde os meninos jogavam cobras mortas. (…)

AULA

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Baleia queria dormir. Acordaria feliz, num mundo cheio de preás. E lamberia as mãos de Fabiano, um Fabiano enorme. As crianças se espojariam com ela, rolariam com ela num pátio enorme, num chiqueiro enorme. O mundo ficaria todo cheio de preás, gordos, enormes.

Vidas Secas, Graciliano Ramos, 1938

AULA

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(Texto 1)Descuidar do lixo é sujeiraDiariamente, duas horas antes da chegada do caminhão da prefeitura, a gerência de uma das filiais do McDonald’s deposita na calçada dezenas de sacos plásticos recheados de papelão, isopor, restos de sanduíches. Isso acaba propiciando um lamentável banquete de mendigos. Dezenas deles vão ali revirar o material e acabam deixando os restos espalhados pelo calçadão.

(Veja São Paulo, 23-29/12/92)

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA

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(Texto 2)O bicho

Vi ontem um bichoNa imundície do pátio

Catando comida entre os detritos.Quando achava alguma coisa,

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA

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Não examinava nem cheirava:Engolia com voracidade.O bicho não era um cão,

Não era um gato,Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

(Manuel Bandeira. Em Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro: J. Olympio/MEC, 1971, p.145)

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA

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I. No primeiro texto, publicado por uma revista, a linguagem predominante é a literária, pois sua principal função é informar o leitor sobre os transtornos causados pelos detritos.

II. No segundo texto, do escritor Manuel Bandeira, a linguagem não literária é predominante, pois o poeta faz uso de uma linguagem objetiva para informar o leitor.

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA

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III. No texto “Descuidar do lixo é sujeira”, a intenção é informar sobre o lixo que diariamente é depositado nas calçadas através de uma linguagem objetiva e concisa, marca dos textos não literários.

IV. O texto “O bicho” é construído em versos e estrofes e apresenta uma linguagem plurissignificativa, isto é, permeada por metáforas e simbologias, traços determinantes da linguagem literária.

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA

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Estão corretas as proposições:a) I, III e IV.b) III e IV.c) I, II, III e IV.d) I e IV.e) II, III e IV.

DINÂMICA LOCAL INTERATIVA

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