Luiz Carlos Fazuoliƒ§Ã£o_-AVANCES... · Proyecto FAO - Países da América Central 16 a 27 de...

Preview:

Citation preview

Luiz Carlos Fazuoli

CENTRO DE CAFÉ ‘ALCIDES CARVALHO’

fazuoli@uol.com.br

Taller Agroecología y Roya del Café

Proyecto FAO - Países da América Central

16 a 27 de noviembre de 2015

Programa de melhoramento do

cafeeiro visando resistência à

ferrugem no IAC.

✶ Inicio: 1950

Bourbon V x Robusta DP

Arabusta

✶ 1953 Introdução de progênies de Coffea arabica com resistência. Cafeeiros com os genes SH1, SH2, SH3, SH4)

✶ 1968 → Cultivares de

Coffea arabica SH1

Catuaí SH2

Mundo Novo SH3

Acaiá SH4

● SH1 X SH2

● SH1 X SH2 X SH3

● SH1X SH2 X SH3 X SH4

Várias combinações.

Cruzamentos mais complexos

X

✶ 1968 → Introdução do Híbrido de Timor (C. arabica x C. canephora)

Genes SH6, SH7, SH8, SH9 + outros

✶ Fonte de resistência à ferrugem, nematoides, outras doenças.

✶ Cruzamentos: CIFC e no Brasil

✶ Cultivares HT 832/1

Caturra

Villa Sarchi HT 832/2

Catuaí

X

✶ 1970 → Detecção da presença de ferrugem no Brasil

● Avanço na seleção de cafeeiros resistentes híbridos simples e complexos F2, F3, etc. Mundo Novo SH3, Catuaí SH3

● Aparecimento das raças a partir de 1970.

Atualmente = 17 raças

Raças

fisiológicas

Genótipos de

virulência

Ano de

identificação

I v2, 5 1974

II v5 1970

III v1, 5 1973

VII v3, 5 1985

X v1, 4, 5 1980

XIII v5, ? * 1986

XIV v2, 3, 4, 5 1997

XV v4, 5 1972

XVI v1, 2, 3, 4, 5 1986

*- genótipos de virulência não identificados;

()- genes de virulência de derivados de Híbridos de Timor

Raças

fisiológicas

Genótipos de virulência Ano de

identificação

XVII v1, 2, 5 1977

XXI v? * 1993

XXII v5, (6) 2002

XXIII v1, 2, 4, 5 1986

XXIV v2, 4, 5 1980

XXV ou XXXI v2, 5, (6), ? ou v2, 5, (6, 9) 1986

XXX v5, (8) 1996

XXXIII v5, (7) ou v5, (7, 9) 1979

*- genótipos de virulência não identificados;

()- genes de virulência de derivados de Híbridos de Timor

✶ Avaliações de ferrugem em genótipos nas varias gerações e nos clones diferenciadores pelo tipo de reação (TR).

TR Características

0 I - Imune

1 R - lesões de hipersensibilidade;

2 MR - lesões resistentes e pústulas,

pouca esporulação;

3 MS - lesões resistentes e suscetíveis;

4 S - lesões com alta esporulação;

R (hipersensibilidade)

R hipersensibilidade + lesões cloróticas

Suscetível (alta esporulação)

Dados de tipos de reação à ferrugem (TR) obtidos,

em 2015, de cafeeiros diferenciadores avaliados em

Campinas - SP. Clones diferenciadores -

CIFC

Genótipos de

resistência

TR

(0 a 4)

849/1 - Matari SH? 4

128/2 - Dilla & Alghe SH1 4

134/4 - S 12 Kaffa SH1, 4 3

87/1 - Geisha SH1, 5 4

32/1 - DK 1/6 SH2, 5 4

33/1 - S 288-23 SH3, 5 0

110/5 - S 4 Agaro SH4, 5 4

1006/10 - KP 532 Pl 31 SH1, 2, 5 4

H153/2 - 87/1 x S 288-23 SH1, 3, 5 0

635/3 - S 12 Kaffa SH1, 4, 5 4

0=I= imune; 1= R= resistente; 2= MR= moderadamente

resistente;3= MS= moderadamente suscetível; 4= S= suscetível

Clones diferenciadores - CIFC Genótipos de

resistência

TR

(0 a 4)

H152/3 - 32/1 DK 1/6 x

110/5 S 4 Agaro SH2, 4, 5 3

H151/1 - 33/1 S 288 – 23 x 110/5 S 4 Agaro SH3, 4, 5 0

H147/1 - 33/1 S 288 – 23 x 110/5 S 4 Agaro SH2, 3, 4, 5 0

644/18 - Híbrido de Kawisari ? 1

1343/269 - H.Timor SH6 3

H 420/2 - MN x HW 26/14 SH5, 8 3

H 420/10 - MN x HW 26/14 SH5, 6, 7, 9 IAC?

H419/20 - 1553 - 33 (MN x HW 26/13) SH5, 6, 9 3

832/1 - H.Timor SH5, 6, 7, 8, 9, + ,,, 0

832/2 - H.Timor SH5, 6, 7, 8, 9, + ,,, 0

Continuação. Clones diferenciadores e TR ferrugem.

0=I= imune; 1= R= resistente; 2= MR= moderadamente

resistente;3= MS= moderadamente suscetível; 4= S= suscetível

Reações à ferrugem (TR) observadas, em 2015, de genitores

doadores, algumas progênies e cultivares desenvolvidas no

IAC.

Cafeeiros Origem

TR=

0 a 4

pon-

tos

Robusta 37 DP C. canephora DP 0

Arabusta (Híbrido F1) C. canephora DP x C. arabica 0

cv. Icatu Vermelho IAC 4045 C. canephora DP x C. arabica 3

cv. Icatu Amarelo IAC 2944 C. canephora DP x C. arabica 2

HT 832/1 C. arabica x C. canephora 0

H 13439-4 C. arabica x (C. arabica x HT 832/1) 0

0=I= imune; 1= R= resistente; 2= MR= moderadamente resistente;

3= MS= moderadamente suscetível; 4= S= suscetível

Cafeeiros Origem

TR= 0

a 4

pontos

HT 832/2 C. arabica x C. canephora 0

cv. Obatã IAC 1669-20 Catuaí x (Villa Sarchi x HT 832/2) 3

cv. IAC Obatã 4739

Ctu A. x (V. Sarchi x HT 832/2) x

Ctu 3

cv. Tupi IAC 1669-33 Villa Sarchi x HT 832/2 2

cv. IAC 125 RN Villa Sarchi x HT 832/2 0

BA 10 (IAC 1110-8) C. arabica x C. liberica 0

Catuaí SH3 (IAC Piratã) Catuaí Vermelho x BA 10 0

Continuação. Cafeeiros selecionados e TR ferrugem.

0=I= imune; 1= R= resistente; 2= MR= moderadamente resistente;

3= MS= moderadamente suscetível; 4= S= suscetível

IAC 2258 – R ferrugem e a nematoides. Porta-enxerto.

IAC Robusta – R ferrugem

Arabusta – R ferrugem

Coffea arabica X Coffea canephora (F1)

Arabica X Robusta

Icatu Vermelho IAC 4045 – MR ferrugem

TUPI IAC 1669-33

R. Ferrugem e broto bronze

Icatu Amarelo IAC 2944

1992

Excelente Bebida

Ótimo para safra - zero

Nova seleção de Tupi IAC 4096 – R. ferrugem

IAC 125 RN – R. ferrugem e M. exigua

IAC 125 RN – 3 anos (broto verde)

Obatã IAC 1669-20 R. Ferrugem – raça II e MR ou MS para outra raças

5 Anos

IAC Obatã 4739 (Amarelo) – MR ferrugem

Obatã X Catuaí Amarelo

F1 Tupi IAC 1669-33 x Icatu

Vermelho 4045 Híbrido F1

Alta Heterose para produtividade

R. Ferrugem – raça II MR e MS para outras raças

Clone IAC 5377 – R. Ferrugem

Obatã x Icatu IAC 4045

Catuaí Resistente à Ferrugem Tolerante à seca

Tolerante à Cercosporiose Ótima qualidade da bebida

CATUAÍ SH3

= IAC Piratã Catuaí x BA10 (Índia)

BA10 Introgressão de Coffea liberica em C. arabica.

Em seleção

IAC Piratã (Catuaí SH3) – R. ferrugem

ACAUÃ E ACAUÃNOVO Origem Mundo Novo IAC 388-17 x Sarchimor IAC 1668

Tolerante à seca e R ferrugem

ARAPONGA MG1 Origem Catuaí Amarelo IAC 86 x Híbrido de Timor UFV 446-08

R ferrugem

CATIGUÁ MG1, MG2, e MG3 Origem Catuaí Amarelo IAC 86 x Híbrido de Timor UFV 440-10

Ótima qualidade

da bebida

Catiguá MG2

R ferrugem

CATUCAÍ VERMELHO CATUCAÍ AMARELO Origem Icatu x Catuaí

Catucaí Vermelho 20/15 Catucaí 2SL

MS ferrugem MS ferrugem

IAPAR 59

Origem

Villa Sarchí 971/10

x

Híbrido de Timor 832/2

Maturação precoce

R ferrugem

e a

M. exigua

IBC-Palma 2

Origem

Catuaí Vermelho IAC 81

X

Catimor UFV 353

Menor diâmetro da copa

R ferrugem

IPR 98

Origem Villa Sarchi CIFC 971/10 x Híbrido de Timor CIFC 832/2

R ferrugem

IPR-99 Origem (Villa Sarchí CIFC 971/10 x Híbrido de Timor CIFC 832/2)

R ferrugem e Excelente qualidade da bebida

IPR-103

Origem

Catuaí Vermelho IAC 99

X

(Catuaí Amarelo IAC 66

X

Icatu Vermelho)

MR ferrugem e

Tolerante ao calor

KATIPÓ Origem Catimor (245-3-7)

Caturra

Vermelho

X

Híbrido de

Timor

R ferrugem

OEIRAS MG 6851 Origem CIFC HW 26/5 resultante do cruzamento entre Caturra

Vermelho (CIFC 19/1) e Híbrido de Timor (CIFC 832/1)

MR ferrugem

PARAÍSO MG H 419-1 Origem Catuaí Amarelo IAC 30 x Híbrido de Timor UFV 445-46

Resistente à ferrugem e M. exigua

PAU-BRASIL MG 1 Origem Catuaí Vermelho IAC 141 x Híbrido de Timor UFV

442-34

R ferrugem

SABIÁ TARDIO

Origem Catimor UFV 386 x ‘Acaiá’

R ferrugem

SACRAMENTO MG 1 Origem Catuaí Vermelho IAC 81 x Híbrido de Timor UFV 438-52

R ferrugem

SAÍRA Origem Catuaí Amarelo IAC 86 x Catindu (UFV 374, cv 643)

R ferrugem

SIRIEMA 842 Origem (Coffea racemosa x C. arabica) x Catimor

R. Ferrugem e bicho mineiro

Sumário – resistência à ferrugem ✶ Número de raças conhecidas no mundo = 45

✶ Identificadas pelo CIFC (Portugal)

✶ Número de raças encontradas no Brasil = 17

✶ Número possível de raças = 512

✶ No Brasil provavelmente existem outras

raças, ainda não identificadas.

✶ Na Índia “Paraíso das raças”

✶ Colômbia (várias raças novas)

✶ Brasil (Raças XXIX, XXX e outras raças com

mais fatores de virulência).

✶ Porte alto

15

✶ Porte baixo

59

✶ Total = 74

✶ Porte alto

11 ✶ Porte baixo

40

✶ Total = 51

✶ Após 45 anos, os genótipos derivados de BA10 (SH3) continuam resistentes às raças presentes no Brasil.

✶ Mesmo com o aparecimento de raças novas, os genótipos derivados de HT (vários genes) e de Robusta continuam resistentes ou moderadamente resistentes à ferrugem.

✦ Catuaí Amarelo e Vermelho 45%

✦ Mundo Novo e Acaiá 40%

✦ Bourbon Amarelo e demais cultivares 10%

✦ Cultivares resistentes à ferrugem 5%

✶ OJO DE GALLO ou MANCHA AMERICANA

Mycena citricolor

Relatada na Costa Rica em 1950.

Não foi constatada no Brasil

✶ CBD Coffee Berry Disease

Colletotrichum kahawae

Colletotrichum gloeosporioides

Colletotrichum spp.

OUTRAS DOENÇAS: Colletotrichum kahawae (coffeanum). CBD no Quênia.

Fontes de resistência:

Rume Sudan

Pretória

K 7

SL 28

N 39

Híbrido de Timor

Icatu

Híbridos:

Catuai X Rume Sudan

Catuai X K7

Catuai X SL 28

Catuai X Híbrido de Timor

Catuai X Icatu

Sarchimor X Rume Sudan

OBRIGADO!

Luiz Carlos Fazuoli

fazuoli@iuol.com.br