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- Técnico de planejamento
- Gerência de Alimentos Básicos – Gerab
- Diretoria de Política Agrícola e Informações - Dipai
Cláudio Luiz da Silva Chicherchio e-mail: claudio.chicherchio@conab.gov.br
telefone: 3312- 2235
5/6/2013
- Usos/utilidades;
- Sistema produtivo; de processamento; de
distribuição e de consumo;
- Produção e Mercado (interno e externo);
- Classificação da Farinha e fluxogramas;
- Consumo per capita;
- PAA e Pronaf - 2012;
- Censo IBGE 2006; e
- Grupo de áreas - distribuição por ha;
Mandioca e principais derivados – noções
Folhas Alimentação animal (triturada) e humana (suplemento)
Hastes
Cruas
Cozidas
Desidratadas (Farinhas, Raspas e Pellets)
Féculas
Farinhas de Mesa
Farinha Panificada
Alimentação animal
Alimentação humana
fonte: Embrapa, atualização: Conab/Dipai/Gerab
obs: * em Ourém - PA, sabão produzido à partir do tucupi.
Álcool
Cozidas, fritas, bolos, biscoitos, pães, tortas, roscas, cremes,
pudins etc.
Combustível
Desinfetante
Bebidas
Perfumarias/Farmacêutica
Glucose
Maltose
Raspas
Farinhas de Raspas
Consumo Animal Rações Balanceadas
Farinhas
Rações BalanceadasConsumo Animal
MA
ND
IOC
A
Raiz
Indústria
Amido Industrial
(nativo e modificado
Adesivos, Têxtil, Papel e
celulose, Farmacêutica,
explosivos, calçados,
tintas, embutidos etc.)
Gelatinas
Amido
Fermentado
Uso
Humano/Alimentício
Confeitarias, Padarias,
Ind. De biscoitos, Pães
Uso alimentício
(amido nativo e amido
modificado)Amido
(Fécula)
Consumo Humano
Alimentação animal (silagens, fenos e in natura)Parte Aérea
Alimentação Animal
Alimentação Humana
5/6/2013
Usos e utilidades
- A mandioca tem grande número de usos correntes e potenciais, classificados segundo o
tipo de raiz, em duas grandes categorias: mandioca de mesa e mandioca para a indústria.
- Além dos produtos que têm as raízes como matéria-prima básica, há produtos gerados a
partir da parte aérea (constituída de folhas e hastes) que são usados na alimentação animal
e humana.
- Na alimentação animal as folhas e as hastes são usadas na preparação de silagens e fenos
ou mesmo frescas. Podem também ser pelletizadas, puras ou misturadas com outros
alimentos.
- Na alimentação humana as folhas, depois de desidratadas, são usadas na forma de farinha
(multimistura) ou, diretamente, na preparação de alimentos típicos das regiões norte e
nordeste do Brasil.
- As hastes são também fonte de material de plantio (manivas) para as novas lavouras.
- Grande parte da mandioca de mesa é comercializada na forma in natura.
- Atualmente vem crescendo a comercialização de mandioca pré-cozida e congelada e na
forma de snack.
5/6/2013
- A mandioca indústrial tem uma grande variedade de usos, dos quais as
farinhas (e as farofas) e a fécula são os mais importantes.
- A farinha tem essencialmente uso alimentar, com elevada especificidade
regional que em muitos casos torna o produto cativo a mercados locais.
- A fécula e seus produtos derivados têm sido utilizados em produtos
amiláceos para a alimentação humana ou como insumos em diversos ramos
industriais tais como: alimentos embutidos, embalagens, colas, mineração,
ind. têxtil e farmacêutica, entre outros.
- Tradicionalmente, considerando o fluxo de produto, as cadeias são
compostas basicamente por quatro segmentos, ou seja: sistema produtivo,
processamento, distribuição e consumo.
- Além disso, há a indústria de insumos e bens de capital e os ambientes
organizacional e institucional que completam todo o agronegócio (Figura 2).
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- O sistema produtivo , apesar da grande diversidade, apresenta três unidades básicas:
a unidade doméstica, a unidade familiar e a unidade empresarial, caracterizadas na
mão-de-obra, o nível tecnológico, a participação no mercado e o grau de intensidade do
uso de capital na exploração (Fig. 1).
- A unidade doméstica é caracterizada por usar mão-de-obra familiar, não utilizar
tecnologias modernas, pouco participar do mercado e dispor de capital de exploração
de baixa intensidade.
- A unidade familiar, ao contrário da unidade doméstica, já adota algumas tecnologias
modernas, tem uma participação significativa no mercado e dispõe de capital de
exploração em nível mais elevado que a unidade doméstica.
- A contratação de mão-de-obra de terceiros é a característica marcante da unidade
empresarial, o nível tecnológico e de participação no mercado, assim como o grau de
intensidade do uso de capital de exploração é semelhante às unidades do tipo familiar.
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Sistema produtivo , de processamento, de
distribuição e de consumo
- Nos estados do Centro-Sul, as unidades do tipo familiar e empresarial se
confundem, pois mesmo nas unidades que utilizam mão-de-obra
predominantemente de terceiros (unidade empresarial), a relação (que
apresenta as mais variadas características) entre empresário e assalariado é
estabelecida via cessão de áreas dentro das propriedades dos empresários, as
quais são administradas por famílias que às vezes não possuem terra.
- A produção da unidade doméstica explora mercados regionais de menor
expressão.
- Na produção de mandioca há predominância da pequena propriedade ,
portanto é realizada, via de regra, por pequenos produtores. É
conhecida como a “poupança” do sítio. Segundo Barros et al. (2002),
68% da raiz processada pela indústria provém de produtores com
menos de 12 hectares; outros 20% são fornecidos por produtores que
cultivam entre 12 e 70 hectares; e apenas 12% vem de lavouras de mais
de 70 ha.
5/6/2013
5/6/2013
Fig.1
Na subcadeia da mandioca de mesa identificam-se dois produtos: a mandioca in
natura (fresca) e a mandioca minimamente processada (Fig. 1, 2 e 3).
A mandioca in natura é aquela que é comercializada sem nenhum tipo de
processamento. O produto é comercializado de duas formas: com casca e descascadas,
(sem congelar). A escala de produção diária é heterogênea. Nos casos em que a
produção (com casca) é comercializada nas centrais de abastecimento pode-se chegar
a comercializar lotes de até 15 toneladas. Quando o produto é descascado a escala de
produção diária é bem menor, sendo o processo típico encontrado em varejões,
quitandas, sacolões e feiras livres.
A mandioca de mesa minimamente processada é aquela em que as mudanças
são ocasionadas apenas pelo efeito do corte, cozimento e congelamento.
No mercado encontram-se basicamente três produtos, que se diferenciam quando
à forma: toletes; palitos; e “aperitivos”. registra-se, também, que os produtos podem
não passar pelo pré-cozimento, sendo embalados a vácuo na forma crua descascada e
congelados.
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- A demanda de mercado ,a classificação das raízes e as sobras após os cortes são os
determinantes do mix de produto. Raízes cilíndricas, mas não tão compridas, darão
origem aos toletes; raízes com menor diâmetro e mais compridas se prestam mais
ao processamento da forma em palito. A forma “aperitivo” utilizada na elaboração
de aperitivos e porções que acompanham bebidas em bares e restaurantes, resulta
das “sobras” dos cortes.
- A mandioca minimamente processada geralmente esta associada aos produtos das
indústrias de congelados. A escala de processamento varia ao longo do tempo, em
função da demanda, da safra e de outros fatores que ocasionam queda na oferta de
matéria-prima.
- Na subcadeia da mandioca para indústria, as raízes são usadas principalmente na
produção de féculas, farinhas e farofas (Fig. 3). Processam-se, entre outros, os
seguintes tipos de farinha: farinha crua grossa, crua fina, torrada fina, biju e
temperada.
- No segmento de distribuição da cadeia de mandioca encontram-se os seguintes
responsáveis pela colocação dos produtos à disposição do consumidores e dos
intermediários: processadores-distribuidores, intermediários, empacotadores,
atacadistas, varejistas, supermercados e centrais de abastecimento (Fig. 1).
5/6/2013
Fig.2
5/6/2013
Fig.2
- Na subcadeia da mandioca de mesa apresentam-se como subprodutos
sólidos a casca, a cepa, e as sobras do processo de seleção; como
subprodutos líquidos tem-se a água de lavagem das raízes.
- O aproveitamento dos resíduos ou subprodutos é importante tanto para
reduzir os impactos negativos no ambiente quanto para reduzir os custos de
produção e aumentar as receitas. Glicosídeos cianogênicos, açúcares solúveis
e amidos liberados do processo contribuem para elevada carga orgânica das
águas residuárias do processo de obtenção do amido de mandioca.
- Nesta subcadeia são encontrados, pelo menos, os seguintes agentes:
produtor-distribuidor, intermediário, produtor-processador-distribuidor,
empacotador-distribuidor e distribuidor (Fig. 2). Esses agentes se relacionam
com as estruturas de distribuição das mais variadas formas. Dentre as
estruturas destacam-se: supermercados, varejistas, lojas de conveniência,
feiras livres e Ceasas.
- Os resíduos sólidos têm sido utilizados como ração animal.
5/6/2013
5/6/2013
Fig.3
- Na subcadeia da mandioca para indústria o segmento de distribuição
apresenta características específicas relacionadas ao produto final. A depender
do produto comercializado (farinhas, farofas, fécula, polvilho azedo ou amidos
modificados) predomina um determinado agente.
- No processamento da mandioca para indústria geram-se subprodutos fibrosos
(cepa, casca e bagaço) e subprodutos líquidos (água de lavagem das raízes,
água de extração de fécula e manipueira).
- Os subprodutos líquidos constituem-se em carga poluidora para os cursos
hídricos, caso não sejam efetuados os tratamentos adequados.
- Apenas o empacotador-distribuidor participa simultaneamente das subcadeias
das farinhas/farofas e da de fécula, incluindo-se o polvilho azedo (Fig. 3).
- O intermediário e o distribuidor, tanto nas subcadeias de farinha e fécula se
assemelham quanto à capacidade de promover a aproximação entre os elos,
possuindo estratégias diferentes que são impostas pela natureza das vendas.
5/6/2013
Consumo:
O perfil do segmento de consumo da cadeia de mandioca é caracterizado por
unidades que consomem parte da produção (mandioca de mesa, farinha, polvilho
azedo e fécula comum) na própria unidade produtora (produtores rurais das
diversas regiões do estado), quanto destinado a outras unidades de consumo.
Esses produtos são utilizados na alimentação humana. Há situações em que as
raízes são também utilizadas nas propriedades rurais para ração animal. A parte
aérea ganha espaço, tanto na alimentação humana quanto animal.
Outra característica é quanto aos estratos de renda. A farinha comum e a
mandioca de mesa com casca, por exemplo, tendem a ser consumidas pelas
famílias que se encontram em determinadas faixas de renda. A mandioca de
mesa fresca descascada sem congelar ou descascada congelada, e as
minimamente processadas - toletes, palitos e “aperitivos, atendem as demandas
das famílias de renda um pouco mais elevada.
Isso ocorre também para a farinha biju, as farofas ,o polvilho azedo, a fécula
comum e os produtos congelados que usam o polvilho azedo como ingrediente.
5/6/2013
Em que pese a relação entre produtos e nível de renda, os hábitos de compra, exceto
para os produtos congelados, não seguem nenhum padrão. Por exemplo, mandioca de
mesa in natura com casca tanto pode ser comprada nas feiras livres quanto nos
supermercados. Entretanto, a mandioca de mesa descascada sem congelar é um
produto, geralmente, comercializado nas feiras livres e nos sacolões.
Os produtos congelados, como era de se esperar, são adquiridos com maior freqüência
nos supermercados e nas lojas de conveniência. Isso é devido a necessidade de
equipamento para manter uma infraestrutura adequada à conservação de produtos
congelados.
De um modo geral, a mandioca de mesa, bem como as farinhas e a fécula, tem boa
parte da produção comercializada no mercado institucional: padarias, restaurantes,
atacadistas, hotéis, bares etc.
No caso da produção de fécula, que é utilizada como insumo em outros processos
industriais, os consumidores podem ser classificados em duas categorias: àqueles que
compram pequenas quantidades no comércio varejista e no mercado atacadista, como é
o caso das padarias, confeitarias e pequenas indústrias de processamento de carne; e
àqueles que negociam grandes volumes diretamente com as fecularias, visando obter
melhores preços e condições de pagamento.
5/6/2013
Mercado externo
Em termos de mercado externo, a cadeia da mandioca apresenta modesta
participação, sendo o mercado dominado fortemente pela Tailândia.
As oportunidades , entretanto, começam a se configurar nos últimos anos, graças ao
crescimento e modernização da indústria de fécula e amidos modificados e ao
estabelecimento das empresas processadoras de mandioca pré-cozida congelada.
As estatísticas da Secretaria de Comércio Exterior do Governo brasileiro
(SECEX) mostram que, no período compreendido entre 1996 a 2013, a receita
com as exportações de raiz e derivados de mandioca (fécula e farinha ) foi de
US$ 106.021,0 milhões, o que equivale a uma média de US$ 5,9 milhões por
ano. A fécula apresenta, no mesmo período, uma média de US$ 4,7 milhões
por ano.
A Tailândia, de janeiro a outubro de 2012, exportou, só de fécula, o montante
de US$ 833.984,6 milhões, equivalente a 1.892.537 t, média de US$ 440,67/t.
O Brasil em 2012 exportou, de fécula, US$ 6,3 milhões, equivalente a 7.262 t,
média de US$ 868,76/t.
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Mercado Externo
5/6/2013
Produção Mundial
150
160
170
180
190
200
210
220
230
240
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011*2012**
178
185187
193
205207
224
231
242 242 242263 282
MIL
HÕ
ES
DE
TO
NE
LA
DA
S
EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO MUNDIAL DE MANDIOCA
Fonte: FaoElaboração: Conab *2011 estimado ** 2012 previsto
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Produção Mundial
ANO 2005 ANO 2006 ANO 2007 ANO 2008 ANO 2009 ANO 2010 ANO 2011* ANO 2012**
NIGÉRIA 41,6 45,7 43,4 44,6 36,8 42,5 52,4 57,6
BRASIL 25,7 26,6 26,5 26,3 26,0 24,4 25,3 23,4
TAILÂNDIA 16,9 22,6 26,9 25,2 30,1 22,0 21,9 26,6
INDONÉSIA 19,3 20,0 20,0 21,6 22,0 23,9 26,0 28,7
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
MIL
HÕ
ES
DE
TO
NE
LA
DA
S
Evolução da Produção Mundial - Principais Países
Fonte: Fao, Ibge - Jan/2013Elaboração: Conab
produção mundial em 2012 = 281.72 milhões de toneladas
*estimado ** previsto
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EVOLUÇÃO COMPARATIVA DAS EXPORTAÇÕES DE FÉCULA DE MANDIOCA
EM FUNÇÃO DO PREÇO MÉDIO DE EXPORTAÇÃO NO BRASIL E NA
TAILÂNDIA (Março/2013)
2008 2009 2010 2011 2012 2013
TON BRASIL 9.310 9.352 5.984 6.762 7.262 2.665
TON TAILÂNDIA 1.271.937 1.798.100 1.740.805 1.888.147 2.235.574 596.358
MÉDIA PREÇO BRASIL (US$/T) 711,54 596,24 902,74 823,87 868,77 925,21
MÉDIA PREÇO TAILÂNDIA (US$/T) 376,14 291,75 512,13 509,06 440,67 472,17
711,54
596,24
902,74
823,87 868,77
925,21
376,14
291,75
512,13 509,06
440,67
472,17
,0
100,0
200,0
300,0
400,0
500,0
600,0
700,0
800,0
900,0
1000,0
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
1.600.000
1.800.000
2.000.000T
on
ela
da
s
Fonte: TTSA e Secex/MdicElaboração: Conab. obs: Exportações em 2013 Tailândia (março) e Brasil (abril)
US$
5/6/2013
Balança Comercial Brasileira de Fécula 2009-2013
-15.000,0
-10.000,0
-5.000,0
0,0
5.000,0
10.000,0
15.000,0
20.000,0
ANO 2009 ANO 2010 ANO 2011 ANO 2012 ANO 2013
2.028,0
14.819,0
19.053,0
12.206,0
3.194,0
9.352,0
5.984,0 6.762,07.262,0
2.665,0
7.324,0
-8.835,0
-12.291,0
-4.944,0
-529,0
IMPORTAÇÕESEXPORTAÇÕES
Fonte: Secex/Mdic Elaboração: Conab
Fonte: Secex/Mdic Elaboração: Conab
5/6/2013
Balança Comercial Brasileira de Fécula 2009-2013
Média 2012 Média 2013
Valor
(US$)Peso (Kg)
Valor
(US$)Peso (Kg)
Valor Médio
(1000 US$)
Valor Médio
(1000 US$)
FÉCULA 1.776.903 3.661.252 1.618.730 3.193.807 0,4853 0,5068 4,4Fonte: Secex
Elab.: Conab
Jan - Abr /2012 Jan - Abr /2013
IMPORTAÇÃO
Percentual
de
Variação
2013 -
2012
Média 2012 Média 2013
Valor
(US$)Peso (Kg)
Valor
(US$)Peso (Kg)
Valor Médio
(1000 US$)
Valor Médio
(1000 US$)
FÉCULA 1.931.996 2.066.693 2.465.717 2.665.040 0,9348 0,9252 -1,0Fonte: Secex
Elab.: Conab
obs: média fécula US$/t Tailândia abril/13 = 483,25 e abril/12 = 422,50/t
obs: média fécula US$/t Paraguai abril/13 = 700,00 e abril/2012 = 510,00/t
Jan - Abr /2012 Jan - Abr /2013
Exportação
Percentual
de Variação
2013 -
2012
Produção Nacional
2008 2009 2010 2011 2012 2013
Pará 4.799,09 5.026,54 4.506,11 4.644,49 4.808,74 4.624,89
Paraná 3.325,94 3.654,71 4.012,94 4.719,24 3.869,08 3.893,44
Bahia 4.359,35 4.345,03 3.211,27 2.977,19 2.202,16 2.369,67
Maranhão 1.758,03 1.280,77 1.540,74 1.780,27 1.529,58 1.633,74
Rio G. do Sul 1.339,73 1.281,82 1.314,00 1.305,00 1.191,20 1.176,24
São Paulo 1.038,00 1.136,67 1.080,94 1.212,40 1.443,51 1.128,48
0,00
1.000,00
2.000,00
3.000,00
4.000,00
5.000,00
6.000,00
RAIZ DE MANDIOCA - QUANTIDADE PRODUZIDA (IBGE - Abril) (milhões t)
Fonte: IBGE. Elab.: Conab
5/6/2013
Distribuição da Produção
Raiz de Mandioca
Safra 2012/13
Em t
PA
RO TO
MA
PI
CE
PR
SC
RS
7.387.256
31,32%
1.331.054
5,64%
MS = 688.170
2,92%
6.935.4104
BA = 2.369.669
10,05%
MA = 1.633.738
6,93%
29,40
2.358.183
10,00%
SP1.128.481
4,78%
5.576.588
23,64%
PR = 3.893.443
16,51%
RS = 1.176.239
4,99%
Brasil
23.588.185 t
Fonte: Ibge – Levantamento abril 2013
Elab.: Conab/Sugof/Gerab
PA = 4.624.890
19,61%
Raiz - Evolução de Preços Nominais Pago ao Produtor
5/6/2013
154,66 186,46
274,40
626,31
597,80
167,93
221,09
174,28
588,05
524,48
226,72
210,38205,37
338,05
301,84
117,35138,98
110,82
134,10139,57
75,00
125,00
175,00
225,00
275,00
325,00
375,00
425,00
475,00
525,00
575,00
625,00
675,00
05/2010 09/2010 01/2011 05/2011 09/2011 01/2012 05/2012 09/2012 01/2013 05/2013
Em R
eais
/t
BA PA PR P.M/N/NO P.M/Sul/SE/CO
Elab.: Conab
133,53
Far. de Mandioca - Preços Nominais ao Produtor (R$/50 kg)
5/6/2013
84,58
64,65
82,90
234,38
232,92
63,1458,57
88,94
223,70
197,84
46,7642,49
50,98
113,20
100,73
28,6732,66
25,67 30,71
000
050
100
150
200
250
PARÁ BAHIA PARANÁ P. MÍN N-NE P. MÍN C-SUL
Fonte: Conab/Siagro
Fécula de Mandioca - Preços Nominais (FOB Fecularia) na
região Centro-Sul
5/6/2013
1.337,401.185,70
1.118,20
1.712,60
690,00
750,00
0,00
500,00
1.000,00
1.500,00
2.000,00
2.500,00
mai/10 set/10 jan/11 mai/11 set/11 jan/12 mai/12 set/12 jan/13 mai/13
R$
/ t
PREÇOS (FOB FEC)
PREÇO MÍNIMOFonte: Cepea/Esalq Elaboração: Conab
Classificação Oficial – I.N. Mapa nº 52 de 7.11.2011
5/6/2013
É estabelecida em função dos seus requisitos de identidade e qualidade, sendo o primeiro
requisito definido pelo gênero (Manihot) e pelo seu processo tecnológico de fabricação e
beneficiamento, acidez, odor, sabor e coloração e homogeneidade. O segundo, em função da
granulometria e teores de amido, cinzas, fibra bruta, cascas e entrecascas e matérias
estranhas.
É dividida em Grupos (seca, d’água e bisujada), Classes (fina , média e grossa) e Tipos (1,
2 e 3 para seca e d’água e único para bijusada).
Seca = obtida de raízes sadias, devidamente limpas, descascadas, trituradas, raladas,
moídas, prensadas, peneiradas, secas à temperatura adequada, podendo ser novamente
peneiradas e ainda beneficiada.
D’água = predominantemente fermentado, obtida de raízes sadias ,maceradas, descascadas,
trituradas ou moídas, prensadas, peneiradas, secas à temperatura adequada, podendo ser
novamente peneiradas.
Bijusada = produto de baixa densidade, obtida de raízes sadias , limpas, descascadas,
trituradas, raladas, moídas, prensadas, peneiradas e laminadas à temperatura adequada, na
forma predominante de flocos irregulares.
Farinha - Classificação
Classificação Oficial – I.N. Mapa nº 52 de 7.11.2011
5/6/2013
Quanto ao Grupo , temos:
Seca fina = qdo 100% do produto passar pela peneira de 2mm e ficar até 10% , inclusive,
na peneira de 1mm;
Seca Grossa = qdo ficar retido mais de 10% na peneira com malha de 2mm e;
Seca média = qdo não se enquadrar em nenhuma das classes anteriores.
D’água fina = qdo ficar retido em até 10% , inclusive, na peneira de 2mm;
D’água média = qdo ficar retido em mais de 10% até 15%, inclusive, na peneira com malha
de 2mm;
D’água Grossa = qdo ficar retido em mais de 15% na peneira com malha de 2mm e;
Quanto ao Tipo, as variações entre 1, 2 e 3 para Seca e D’água e seus respectivos grupos,
levará em consideração o teor de amido, cinzas, fibra bruta :
Fluxograma simplificado da produção de farinha
5/6/2013
Recepção, lavagem e descascamento
Ralação
Prensagem
Esfarelamento
Torração
Peneiragem
Acondicionamento e armazenamento
5/6/2013
Recepção, lavagem e descascamento
Inicio do processo tão logo
as raízes sejam colhidas,
vez que a deterioração
começa
entre 24 a 48 horas.
Processos manuais ou
mecânicos. Pode haver
repinicagem manual,
que consiste na
retirada de cascas re-
manescentes
5/6/2013
Recepção, lavagem e descascamento
Ralação
Usando-se equipamentos (rústicos ou
modernos, a raiz é reduzida em
pedaços do mesmo porte.
5/6/2013
Recepção, lavagem e descascamento
Ralação
Prensagem
Por meio de compressão (manual ou hi-
dráulico) retira-se 20 a 30% do volume
da massa. O líquido extraído, a manipueira
deve ser tratado pois é toxico.
5/6/2013
Recepção, lavagem e descascamento
Ralação
Prensagem
Esfarelamento
Após compactados, a massa deve ser novamente
quebrada em partículas. Se peneirada, extrai-se
a crueira (restos de casca e fibras), que é aprovei-
tada na alimentação animal.
5/6/2013
Recepção, lavagem e descascamento
Ralação
Prensagem
Esfarelamento
Torração
Etapa importante da produção. Há vários tipos de fornos
que modificam o resultado final e a produtividade.
A determinação da cor, sabor e o tempo de conservação.
A umidade final deve ser inferior a 14%.
5/6/2013
Recepção, lavagem e descascamento
Ralação
Prensagem
Esfarelamento
Torração
Peneiragem
Separação de acordo com a granulação (grossa ou fina)
MandiocaFarinha de
mandioca
Fécula de
mandioca
Brasil 1,77 5,33 0,77
Norte 2,78 23,54 1,56
Nordeste 1,35 9,67 1,44
Sudeste 0,99 1,17 0,36
Sul 4,12 0,81 0,30
Centro-Oeste 2,03 1,29 0,65
Aquisição alimentar domiciliar per capita anual (Quilogramas) - rendimento
monetário e não monetário
Ano = 2008
Brasil e Região
Grupos, subgrupos e produtos
Fonte: IBGE - Pesquisa de Orçamentos Familiares
Consumo per capita
5/6/2013
(continua)
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
M andioca 1,766 2,784 1,352 0,989 4,120 2,031
Farinhas 9,018 25,811 11,027 3,894 12,919 4,380
Farinha de mandioca 5,330 23,537 9,674 1,173 0,812 1,286
Farinha de rosca 0,061 0,032 0,027 0,080 0,109 0,025
Farinha de trigo 3,397 1,962 1,020 2,464 11,798 2,831
Farinha vitaminada 0,091 0,098 0,139 0,063 0,056 0,121
Outras 0,139 0,182 0,167 0,114 0,144 0,117
Féculas 4,340 4,123 8,704 2,421 2,577 2,269
Amido de milho 0,103 0,091 0,116 0,088 0,130 0,096
Creme de arroz 0,136 0,178 0,305 0,047 0,065 0,085
Creme de milho 0,204 0,093 0,650 0,027 0,006 0,014
Fécula de mandioca 0,774 1,564 1,442 0,358 0,299 0,654
Flocos de aveia 0,074 0,075 0,084 0,073 0,071 0,048
Flocos de milho 0,612 0,282 1,394 0,287 0,365 0,316
Flocos de outros cereais 0,123 0,142 0,144 0,114 0,116 0,094
Fubá de milho 2,303 1,692 4,562 1,410 1,514 0,961
Outras 0,011 0,005 0,008 0,016 0,011 0,000
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009.
Nota: As quantidades de produtos adquiridos na forma líquida foram transformadas em kg, considerando-se volume igual a peso.
Tabela 1.1.1 - Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por Grandes Regiões, segundo os produtos - período 2008-2009
Produtos
Aquisição alimentar domiciliar per capita anual (kg)
Brasil
Grandes Regiões
Imagens do processo manual - farinha
5/6/2013
5/6/2013
Imagens do processo mecânico - farinha
5/6/2013
Outras imagens
5/6/2013
Fluxograma simplificado da produção de fécula
5/6/2013
Recepção, lavagem e descascamento
Ralação
Extração da fécula
Secagem
Moagem
Acondicionamento e armazenamento
5/6/2013
Recepção, lavagem e descascamento
Semelhante ao processo da farinha.
Aproveita-se a entrecasca pois
contém amido.
5/6/2013
Recepção, lavagem e descascamento
Ralação
Usa-se equipamentos modernos para
maximizar o rendimento da raiz. É
realizada com adição de água no
ralador e com velocidades altas.
5/6/2013
Recepção, lavagem e descascamento
Ralação
Extração de fécula
Realizada em tanques equipados com agitadores e
peneiras, separa-se a água misturada à fécula do ma-
terial fibroso (bagacilho), que é utilizado em ração ani-
mal. A separação se dá por: a decantação (típica pequena
escala) ou rotação centrífuga. A umidade chega a 45%.
5/6/2013
Recepção, lavagem e descascamento
Ralação
Extração da fécula
Secagem
Por sol ou secadores (que garante
maior pureza pois evita contaminação por
partículas pelo ar.)
5/6/2013
Recepção, lavagem e descascamento
Ralação
Extração da fécula
Secagem
Moagem
Quando necessário, dependerá do processo
de secagem, faz-se a redução de partículas
a pó, por meio de compressão e peneiragem.
5/6/2013
Recepção, lavagem e descascamento
Ralação
Extração da fécula
Secagem
Moagem
Acondicionamento e armazenamento
Em embala-
gens plásticas
(para consumo
final) ou pa-
pel (venda in-
dústria). Em
local seco e
bem ventilado.
Principais usos da fécula
Setor Propriedades Aplicações
Indústria alimentícia
Espessantes
Controladores de umidade
Agentes de viscosidade
Encapsulante de aromas e óleos essenciais
Drageamento
Geléia de brilho
Cremes e molhos instantâneos
Molhos atomatados
Catchup e condimentos em geral
Embutidos (frigoríficos)
Cremes, recheios e coberturas para confeitaria
Iogurtes
Indústria de Papel
Recobrimento superficial
Reforçamento mecânico
Melhor formação da folha
Aumento na força e colagem entre camadas
Aumento na resistência mecânica do papel
Aumento no corpo bulk
Aumento na absorção
Melhorias nas características, fissura e maciez
Em máquinas de papel para a produção de papéis alcalinos, ácidos e neutros
Película para recobrir papel
Indústria têxtil
Engomagem de tecidos e fios
Tratamento
Acabamentos
Aditivos para pigmentos
Espessante de pigmentos
Tinturaria
Produção de compounds
Engomagem de fios de algodão e mesclas
Preparação de pigmentos
Acabamento de tecido
Produção de compounds
UF’s produtoras de fécula
PR; 374.336; 72,033%
MS; 88.247; 16,981%
SP; 48.028; 9,242%
SC; 4.760; ,916%PA; 3.000; ,577%
BA; 1.300; ,250%
Fonte: Abam; Elab.: Conab
Produção (519.670,7 t ) de Fécula por Uf - 2012
Indústrias consumidoras de fécula
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Papel e papelão 26,3 19,7 23,5 23,8 20,0 18,2 15,8
Atacadista 16,8 16,6 21,8 19,8 29,4 27,7 25,0
Massa, biscoito e panificação 14,5 14,1 22,5 18,7 14,4 14,8 18,6
Frigoríficos 19,5 23,7 13,5 16,3 17,3 13,1 13,2
Gerais 3,1 11,5 5,1 8,9 3,4 6,5 5,6
Outras Fecularias 3,1 2,9 2,9 5,1 6,4 5,1 5,2
Varejistas 4,8 3,2 3,8 2,7 3,8 11,2 7,6
Ind. Químicas 6,6 3,4 3,8 2,6 2,9 2,3 4,7
Têxtil 4,9 4,9 3,2 2,2 2,3 1,1 3,7
0,0
3,0
6,0
9,0
12,0
15,0
18,0
21,0
24,0
27,0
30,0
33,0
pe
rcen
tua
is (
%)
Gráfico VI - Venda por Setor- Percentual
Fonte: Cepea/Esalq. Elab. Conab
5/6/2013
PRODUTO R$ KG
FARINHA DE MANDIOCA 5.575.237,55 3.161.951
FARINHA DE TAPIOCA 235.207,10 83.974
FÉCULA DE MANDIOCA 55.432,40 28.099
MASSA DE MANDIOCA 83.880,81 38.999
POLVILHO 871.225,08 276.702
RAIZ DE MANDIOCA 15.285.456,22 20.463.010
RASPA DE MANDIOCA 19.809,40 8.527
TAPIOCA 622.987,40 195.981
TORTA DE AIPIM 4.800,00 960
TOTAL 22.754.035,96 24.258.203
fonte: Dipai/Supaf/Gecaf
Aquisição de Mandioca e derivados pelo PAA no Ano de 2012
UF PRODUTO R$ KG
AC FARINHA DE MANDIOCA 25.608,00 12.804
AL FARINHA DE MANDIOCA 614.870,00 439.700
AM FARINHA DE MANDIOCA 778.295,30 491.826
AP FARINHA DE MANDIOCA 177.363,30 90.779
BA FARINHA DE MANDIOCA 431.500,90 328.693
CE FARINHA DE MANDIOCA 10.424,00 10.424
ES FARINHA DE MANDIOCA 73.799,17 52.120
GO FARINHA DE MANDIOCA 78.675,00 31.470
MA FARINHA DE MANDIOCA 887.657,90 364.682
MG FARINHA DE MANDIOCA 625.278,00 312.639
MT FARINHA DE MANDIOCA 110.736,30 42.569
PA FARINHA DE MANDIOCA 574.842,92 341.458
PE FARINHA DE MANDIOCA 1.018,50 350
PR FARINHA DE MANDIOCA 10.866,00 7.176
RO FARINHA DE MANDIOCA 93.250,70 54.385
RR FARINHA DE MANDIOCA 56.750,00 22.700
SC FARINHA DE MANDIOCA 36.660,00 24.440
SE FARINHA DE MANDIOCA 72.585,00 48.390
SP FARINHA DE MANDIOCA 819.215,56 451.457
TO FARINHA DE MANDIOCA 95.841,00 33.889
5.575.237,55 3.161.951TOTAL
5/6/2013
UF PRODUTO R$ KG
AM FARINHA DE TAPIOCA 81.771,00 27.257
AP FARINHA DE TAPIOCA 1.351,50 510
BA FARINHA DE TAPIOCA 146.624,60 54.257
PA FARINHA DE TAPIOCA 5.460,00 1.950
235.207,10 83.974TOTAL
UF PRODUTO R$ KG
AP FÉCULA DE MANDIOCA 900,90 390
BA FÉCULA DE MANDIOCA 26.330,00 11.665
MA FÉCULA DE MANDIOCA 1.515,00 505
PA FÉCULA DE MANDIOCA 12.999,40 9.071
PE FÉCULA DE MANDIOCA 3.234,00 2.200
RN FÉCULA DE MANDIOCA 4.500,00 2.250
TO FÉCULA DE MANDIOCA 5.953,10 2.018
55.432,40 28.099TOTAL
UF PRODUTO R$ KG
AP MASSA DE MANDIOCA 1.920,00 1.200
BA MASSA DE MANDIOCA 2.310,00 1.500
MA MASSA DE MANDIOCA 56.036,90 22.704
PE MASSA DE MANDIOCA 13.104,91 9.043
TO MASSA DE MANDIOCA 10.509,00 4.552
83.880,81 38.999TOTAL
UF PRODUTO R$ KG
AC RAIZ DE MANDIOCA 54.787,20 65.984
AL RAIZ DE MANDIOCA 497.737,69 527.466
AM RAIZ DE MANDIOCA 272.010,40 340.013
AP RAIZ DE MANDIOCA 64.039,83 73.609
BA RAIZ DE MANDIOCA 1.287.580,80 2.164.491
CE RAIZ DE MANDIOCA 149.588,80 117.462
ES RAIZ DE MANDIOCA 405.933,41 669.192
GO RAIZ DE MANDIOCA 556.228,40 421.031
MA RAIZ DE MANDIOCA 545.904,30 441.478
MG RAIZ DE MANDIOCA 1.058.072,21 1.704.310
MS RAIZ DE MANDIOCA 1.085.292,60 1.293.559
MT RAIZ DE MANDIOCA 603.361,20 711.450
PA RAIZ DE MANDIOCA 66.995,79 112.158
PB RAIZ DE MANDIOCA 688.404,24 930.276
PE RAIZ DE MANDIOCA 339.168,44 479.784
PI RAIZ DE MANDIOCA 524.008,15 453.349
PR RAIZ DE MANDIOCA 1.035.458,09 1.100.588
RJ RAIZ DE MANDIOCA 272.477,57 312.001
RN RAIZ DE MANDIOCA 330.355,20 411.444
RO RAIZ DE MANDIOCA 220.884,60 264.345
RR RAIZ DE MANDIOCA 119.212,00 124.212
RS RAIZ DE MANDIOCA 353.283,59 493.756
SC RAIZ DE MANDIOCA 981.755,65 930.474
SE RAIZ DE MANDIOCA 889.857,75 1.362.464
SP RAIZ DE MANDIOCA 2.769.194,51 4.881.475
TO RAIZ DE MANDIOCA 113.863,80 76.639
15.285.456,22 20.463.010TOTAL
5/6/2013
UF PRODUTO R$ KG
BA POLVILHO 215.100,00 71.700
GO POLVILHO 54.450,00 21.780
MG POLVILHO 390.454,48 119.041
MT POLVILHO 725,00 290
PA POLVILHO 2.196,00 1.220
RO POLVILHO 490,00 160
RR POLVILHO 1.800,00 600
SC POLVILHO 13.413,60 5.212
SE POLVILHO 57.000,00 22.800
SP POLVILHO 135.596,00 33.899
871.225,08 276.702TOTAL
UF PRODUTO R$ KG
BA TAPIOCA 33.756,00 14.480
CE TAPIOCA 177.800,00 44.450
MA TAPIOCA 260.334,40 88.309
MG TAPIOCA 16.800,00 4.200
PA TAPIOCA 1.832,00 916
RN TAPIOCA 37.800,00 6.300
SE TAPIOCA 94.665,00 37.326
622.987,40 195.981TOTAL
UF PRODUTO R$ KG
AC RASPA DE MANDIOCA 19.809,40 8.527
UF PRODUTO R$ KG
MA TORTA DE AIPIM 4.800,00 960
5/6/2013
Total Geral 2.280.566 96.830.879.542,95 39.234 442.588.280,52
Custeio Agrícola 768.577 40.331.800.313,42 24.791 286.430.728,76
Mandioca Zon. Agrícola 19.898 181.329.773,40
Mandioca (aimpim-macaxeira) 4.619 102.772.134,90
Mandioca (alcool carburante) 2 11.751,59
Mandioca consorciada 232 1.293.714,03
Mandioca irrigada 40 1.023.354,84
Beneficiamento ou Industrialização 539 487.333.935,43 31 800.436,00
Mandioca (farinha) 31 800.436,00
Investimento 53.085 2.038.791.363,51 13.168 32.019.433,18
Mandioca 13.140 31.979.001,18
Mandioca (alcool carburante) 28 40.432,00
EGF 13.898 8.283.668.451,75 115 89.161.356,22
Farinha de Mandioca Grupo Seca 14 9.453.853,80
Farinha Mandioca Industrial 6 3.090.153,25
Fécula Mandioca 93 73.200.252,06
Raiz Mandioca 2 3.417.097,11
Desconto (NPR e DR) 13.491 1.156.881.504,58 1.110 5.699.444,36
Fécula Mandioca 5 395.140,00
Mandioca 1.105 5.304.304,36
FGPP - Comercialização (Agroindústria) 399 670.295.087,57 19 28.476.882,00
Fécula Mandioca 17 24.776.882,00
Farinha Mandioca 2 3.700.000,00
TOTAL
FINANCIADO
MANDIOCA R$
FINALIDADE E MODALIDADENº DE
CONTRATOS
TOTAL FINANCIADO
R$
Nº DE
CONTRATOS
MANDIOCA
Crédito Rural Relativo Mandioca - Pronaf - 2012
5/6/2013
Norte Nordeste Centro Sudeste Sul
Total Geral 2.280.566 96.830.879.542,95
Custeio Agrícola 768.577 40.331.800.313,42
Mandioca Zon. Agrícola 19.898 181.329.773,40 769 13.404 650 1.693 3.382
Mandioca (aimpim-macaxeira) 4.619 102.772.134,90 3.366 6 134 247 866
Mandioca (alcool carburante) 2 11.751,59 - - - - 2
Mandioca consorciada 232 1.293.714,03 187 36 - 2 7
Mandioca irrigada 40 1.023.354,84 - 16 19 2 3
Beneficiamento ou Industrialização 539 487.333.935,43
Mandioca (farinha) 31 800.436,00 - 13 - - 18
Investimento 53.085 2.038.791.363,51
Mandioca 13.140 31.979.001,18 8.215 3.644 861 415 5
Mandioca (alcool carburante) 28 40.432,00 7 21 - - -
EGF 13.898 8.283.668.451,75
Farinha de Mandioca Grupo Seca 14 9.453.853,80 - - - - 14
Farinha Mandioca Industrial 6 3.090.153,25 - - - - 6
Fécula Mandioca 93 73.200.252,06 - - 5 9 79
Raiz Mandioca 2 3.417.097,11 - - 2
Desconto (NPR e DR) 13.491 1.156.881.504,58
Fécula Mandioca 5 395.140,00 - - - 4 1
Mandioca 1.105 5.304.304,36 - - - 1.081 24
FGPP - Comercialização (Agroindústria) 399 670.295.087,57
Fécula Mandioca 17 24.776.882,00 - - 1 1 15
Farinha Mandioca 2 3.700.000,00 - - - - 2
12.544 17.140 1.670 3.454 4.426
FINALIDADE E MODALIDADENº DE
CONTRATOS
TOTAL FINANCIADO
R$
LEI Nº 11.326 DE 24 DE JULHO DE 2006
• Considera-se agricultor familiar e empreendedor familiar rural aquele que
pratica atividades no meio rural, atendendo aos seguintes requisitos:
I - Não detenha área maior do que 4 módulos fiscais;
II - Utilize predominantemente mão-de-obra da própria família;
III -Tenha renda familiar originada do próprio estabelecimento ou
empreendimento e dirija-o com sua família.
MÓDULO FISCAL
• Corresponde à área mínima necessária a uma propriedade rural para que sua
exploração seja ecomicamente viável;
• Varia de 5 a 110 hectares (menor nas regiões metropolitanas; maior em áreas
mais afastadas delas).
• Serve de parâmetro para a classificação fundiária do imóvel rural quanto à
sua dimensão, de conformidade com o art.4º da Lei nº 8.629/93, sendo:
- Minifúndio: imóvel rural de área inferior a 1(um) módulo fiscal;
- Pequena propriedade: entre 1 (um) e 4 (quatro) módulos fiscais
- Média propriedade: entre 4 (quatro) e 15 (quinze) módulos fiscais; e,
- Grande propriedade: superior a 15 (quinze) módulos fiscais.
Quantidade
Produzida
( t )
Total 832 189 16 093 942 2 702 102
Condição do produtor em relação às terras
Proprietário 615 117 12 281 224 1 945 815
Assentado sem titulação 37 511 684 538 103 595
Arrendatário 30 682 1 277 440 270 458
Parceiro 18 446 248 804 41 492
Ocupante 95 003 1 458 415 307 611
Produtor sem área 35 430 143 520 33 131
Estabele-
cimentos
Área
colhida
(ha)
Variáveis selecionadas
Produção e área colhida
Censo Ibge 2006
Variáveis selecionadas Não familiar
Mandioca %
Estabelecimentos 753 524 90,55 78 665
Quantidade produzida (kg) 13 952 605 062 86,69 2 141 336 546
Área colhida (ha) 2 418 155 89,49 283 947
Valor da produção (R$) 3 254 035 260 88,27 432 596 260
Fonte: IBGE, Censo Agropecuário 2006.
Tabela 1.2 - Agricultura familiar, segundo as variáveis selecionadas - Brasil -
2006
Agricultura familiar - Lei 11. 326
Quantidade
Produzida
( t )
Total 832 189 16 093 942 2 702 102
Grupos de área total (ha)
Maior de 0 a menos de 2 229 488 3 215 517 606 715
De 2 a menos de 3 56 989 1 062 723 194 559
De 3 a menos de 4 45 434 1 114 180 184 738
De 4 a menos de 5 35 186 842 839 116 466
De 5 a menos de 10 111 356 2 069 858 340 625
De 10 a menos de 20 122 865 2 219 692 319 381
De 20 a menos de 50 115 439 2 499 355 390 843
De 50 a menos de 100 43 630 1 267 998 215 834
De 100 a menos de 200 21 631 813 338 145 711
De 200 a menos de 500 10 577 557 370 117 853
De 500 a menos de 1 000 2 538 161 115 19 020
De 1 000 a mais 1 626 126 436 17 226
Produtor sem área 35 430 143 520 33 131
Estabele-
cimentos
Área
colhida
(ha)
Variáveis selecionadas
Produção e área colhida
Sítios consultados
• cepea.esalq.usp.br;
• cerat.unesp.br (Centro de Raízes e Amidos
Tropicais);
• cnpmf.embrapa.br;
• ebda.ba.gov.br;
• engetecno.com.br;
• gaz.com.br;
• mandioca.agr.br;
• mda.gov.br
• sebrae.com.br;
• sidra.ibge.gov.br
• thaitapiocastach.org
Fontes literárias
• Coleção 500 perguntas e 500 respostas (Embrapa)
• IV workshop sobre tecnologias em agroindústrias de tuberosas tropicais (Cerat)
• A indústria do amido – volume 6 (Embrapa)
• O aproveitamento sustentável da rama da mandioca e da manipueira (Sebrae)
• Manual de cultivo de mandioca - Carlos Araújo Barbosa
• A cultura da mandioca – Mário Takahashi e Sílvio Gonçalo
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