View
26
Download
3
Category
Preview:
Citation preview
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
1/51
mara Especializada deSegurana do TrabalhoCmara Especializada deSegurana do Trabalho
SEGUR Nd o TR B LHO
M A N UA L D OE X E R C C I O
PROFISSIONAL
FISCALIZAO
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
2/51
MANUAL DO EXERCCIO
PROFISSIONAL - FISCALIZAO
ENGENHARIA DE SEGURANA DO TRABALHO
CEEST-RJCmaras Especializadas em Engenharia de Segurana do Trabalho
1 Edio - Maio/2010
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
3/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho 3
CREA-RJ CEEST-RJ
J CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DO RIO DE JANEIRO
PresidenteEngenheiro Agrnomo AGOSTINHO GUERREIRO
2009-2011
Diretoria 2010
1 Vice Presidente
Engenheiro Eletricista e de Segurana do Trabalho LUIZ ANTONIO COSENZA
2 Vice Presidente
Engenheiro Civil e de Segurana do Trabalho SRGIO NISKIER
1 Diretor Administrativo
Arquiteta e Urbanista SNIA AZEVEDO LE COCQ DOLIVEIRA
2 Diretor Administrativo
Tcnico em Edificaes e em Eletrotcnica ELIZEU RODRIGUES MEDEIROS
3 Diretor Administrativo
Engenheiro Mecnico ALEXANDRE SHEREMETIEFF JUNIOR
1 Diretor FinanceiroEngenheiro Eletricista Industrial Eltrica e de Operao ALCEBADES FONSECA
2 Diretor Financeiro
Engenheiro Civil ELIEZER ALVES DOS REIS
3 Diretor Financeiro
Engenheiro Civil ROGRIO SALOMO MUSSE
J PRODUO EDITORIAL
Gerente Interino e Coordenador de Apoio aos Colegiados:Eng. Eletricista e de Seg. do Trabalho Samuel Lischinsky
Contedo:Cmara Especializada de Engenharia de Segurana do Trabalho
Ilustraes:Mega
Diagramao:Curta Comunicao
Organizao: Assessoria de Marketing e Comunicao do Crea-RJ
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
4/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho4
CREA-RJ CEEST-RJ
J CMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA DE SEGURANA DO TRABALHO CEEST
Composio 2009Coordenador
Eng. de Segurana do Trabalho, Mecnico e de Operao Fabricao Mecnica PAULO ROBERTO SAD DA SILVA
Coordenador-Adjunto
Eng. de Segurana do Trabalho, Arquiteto e Urbanista ALCEBADES SILVA FILHO
Membros
Eng. de Segurana do Trabalho e Qumico LUIZ ALEXANDRE MOSCA CUNHA
Representante do Plenrio
Eng. Mecnico e de Seg. do Trabalho JAQUES SHERIQUE
Composio 2010
Coordenador
Eng. de Segurana do Trabalho e Qumico LUIZ ALEXANDRE MOSCA CUNHA
Coordenador-Adjunto
Eng. de Segurana do Trabalho, Arquiteto e Urbanista ALCEBADES SILVA FILHO
Membros
Eng. de Segurana do Trabalho, Mecnico e de Operao Fabricao Mecnica PAULO ROBERTO SAD DA SILVA
Representante do Plenrio
Eng. Mecnico e de Seg. do Trabalho JAQUES SHERIQUE
Assessor
Eng. Eletricista e de Segurana do Trabalho SAMUEL LISCHINSKY
Nota: A Cmara reserva-se o direito de rever o presente Manual, quando de alteraes de legislao ou novos entendimentos firmados com a anuncia
da Coordenadoria de Cmaras Especializadas de Engenharia de Segurana do Trabalho - CCEEST
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
5/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho 5
CREA-RJ CEEST-RJ
J SUMRIO
Prefcio .............................................................................................................................................................................................................. 07
1. Objetivos ......................................................................................................................................................................................... 09
2. Misso Institucional do Sistema Confea/Crea .................................................................................................................. 11
3. Competncia da Cmara ........................................................................................................................................................... 13
4. Procedimentos Gerais e Administrativos ............................................................................................................................ 15
5. Fundamentao Legal ................................................................................................................................................................. 256. Infraes e Penalidades .............................................................................................................................................................. 29
7. Parmetros e Procedimentos para a Fiscalizao ........................................................................................................... 35
8. Glossrio de Conceitos e Termos Tcnicos ......................................................................................................................... 45
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
6/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho 7
CREA-RJ CEEST-RJ
J PREFCIO
O Crea-RJ, por meio da sua Cmara Especializada de Engenharia de Segurana do Trabalho - CEEST,
apresenta este Manual do Exerccio Profissional - Fiscalizao das atividades profissionais no mbito
de suas atribuies e jurisdio. O intuito precpuo deste trabalho proteger a sociedade dos maus
profissionais e daqueles que realizam sua funo sem as atribuies oriundas da formao universitria.
Este trabalho destina-se a todos os servidores e profissionais que participam, direta ou indiretamente,
das aes de fiscalizao do Conselho. Nosso objetivo fixar critrios e normas para registro e orientao
das atividades da engenharia de segurana do trabalho. Por isso, as equipes de fiscalizao do Crea-RJ
devem utiliz-lo sempre que for o preciso verificar a legalidade na prtica da prestao de servios, seja
na elaborao de planos e projetos, seja na execuo de obras.
Este Manual auto-explicativo. Basta localizar a atividade na qual se enquadra o profissional, a empresa
executora ou a empresa e indivduo responsvel pela ao econmica e seguir a legislao, normas e
procedimentos, garantindo, assim, os direitos dos profissionais e da sociedade.
O Manual do Exerccio Profissional - Fiscalizao da CEEST prope uma nova postura, que visa proteger a
sociedade atravs da valorizao do profissional. A orientao prvia dada a eles e aos cidados reafirma
o carter educativo do Conselho.
Falhas de planejamento, desempenho indevido de cargo em reparties pblicas e at ofertas de projeto
e construo pela internet so prticas recorrentes no universo da fiscalizao profissional. Sendo assim,
imprescindvel combat-las, prevenindo os cidados contra o exerccio ilegal da profisso e notificando
prticas nocivas, no intuito de proteger a sociedade e garantir a qualidade profissional.
Na certeza de que essa postura fortalece o relacionamento do Crea-RJ com seus servidores, profissionais
e empresas da rea tecnolgica e sociedade, esperamos que este documento colabore para melhoraras condies de trabalho de todos.
Eng. de Segurana do Trabalho e QumicoLuiz Alexandre Mosca Cunha
Coordenador da Cmara Especializada de Engenharia de Segurana do Trabalho
Eng. Agrnomo Agostinho GuerreiroPresidente do Crea-RJ
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
7/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho 9
CREA-RJ CEEST-RJ
1. OBJETIVOS
Garantir a uniformidade dos Parmetros, Normas eProcedimentos mnimos necessrios ao exerccio da funo
da fiscalizao das atividades atinentes Engenharia de
Segurana do Trabalho, desenvolvidas por pessoas fsicas leigos ou profissionais como e/ou jurdicas, no mbito da
jurisdio dos Creas.
Reforar aos setores de fiscalizao dos Creas, conformeprevisto no artigo 24 da Lei Federal n.. 5.194, de 24 de
dezembro de 1966, quanto necessidade da verificao do
atendimento, por parte dos profissionais e empresas, dos
requisitos administrativos e formais de suas atividades, dentre
os quais, a anotao da responsabilidade tcnica, ART, pelotrabalho tcnico desenvolvido ou prestado bem como, as
taxas devidas ao Sistema.
Buscar a excelncia no ato de fiscalizar detalhando asinformaes colhidas a respeito do empreendimento bem
como dos profissionais atuantes, tanto em seus nveis
superior ou mdio, para que, num possvel e subseqente
procedimento interno aos Creas, se tenha maior agilidade
no seu trmite, reduo de erros na conduo de processos emenores custos operacionais.
Para fins de composio da Especialidade de Engenharia de
Segurana do Trabalho, para a qual concedida
legalmente a habilitao para o exerccio
das atividades descritas neste Manual,
inserem-se os graduados engenheiros
e arquitetos ps-graduados na
Especializao de Engenharia de
Segurana do Trabalho, conforme
disposto em Lei Federal prpria.
Os parmetros e procedimentos para
a fiscalizao na Especialidade em
Engenharia de Segurana do Trabalho
constam especificamente do Captulo 7
deste Manual.
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
8/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho10
CREA-RJ CEEST-RJ
A FISCALIZAO DO EXERCCIO E DA ATIVIDADEPROFISSIONAL
O objetivo da fiscalizao verificar o exerccio e a atividade
profissional da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia, nos
seus nveis superior e mdio, de forma a assegurar a prestao
de servios tcnicos ou execuo de obras com participao
de profissional habilitado e observncia de princpios ticos,
econmicos, tecnolgicos e ambientais compatveis com as
necessidades da sociedade.
O objetivo do Sistema Confea-Creas o determinado pela Lei
5.194/66: fiscalizao do exerccio profissional garantindo desta
forma a defesa da sociedade.
A fiscalizao deve ser coercitiva, mas tambm apresentar um
carter educativo e preventivo. Sob o aspecto coercitivo, a
fiscalizao deve ser clere, clara, objetivando o cerceamento
total do exerccio ilegal da profisso. Quanto aos aspectos
educativo e preventivo, deve orientar os profissionais, rgos
pblicos, dirigentes de empresas, instituies de ensino e outros
segmentos sociais sobre a legislao que regulamenta o exerccio
das profisses abrangidas pelo Sistema Confea/Crea e os direitosda sociedade.
Esto sujeitos fiscalizao as pessoas fsicas - leigos ou
profissionais - e pessoas jurdicas que executam ou se constituam
para executar servios ou obras de Engenharia de Segurana do
Trabalho.
O presente manual tem por finalidade instruir e determinar
procedimentos para a atuao da fiscalizao do exerccio da
Engenharia de Segurana do Trabalho junto a sociedade.
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
9/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho 11
CREA-RJ CEEST-RJ
2. MISSO
INSTITUCIONAL DOSISTEMA CONFEA/CREA
Os Conselhos Federal e Regionais de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia, denominados Confea e Creas, respectivamente, so
autarquias dotadas de personalidade jurdica de direito pblico,
constituindo servio pblico federal, criado pelo Decreto n23.569, de 11 de Dezembro de 1933, e atualmente regido pela Lei
n 5.194, de 24 de Dezembro de 1966.
O Confea, instncia superior da fiscalizao do exerccio
profissional da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia,
possui atribuies, dentre outras, de regulamentar a execuo
da Lei n 5.194/66, coordenando a ao dos Creas no mbito dos
estados da Federao, de forma a assegurar a unidade de ao no
cumprimento de sua misso institucional.
O Sistema Confea/Crea garante proteo para a sociedade
atravs da fiscalizao dos servios tcnicos e execues de
obras relacionadas Engenharia, Arquitetura e Agronomia,
com a verificao da participao de profissionais e empresas
habilitados, observando princpios ticos, econmicos,
tecnolgicos e ambientais compatveis com suas necessidades.
Os Creas, visando uma maior eficincia da fiscalizao do
exerccio profissional, possuem a prerrogativa de criar CmarasEspecializadas por grupo ou modalidade profissional. Estes
setores so incumbidos de, entre outras atribuies, julgar e
decidir, em primeira instncia, sobre os assuntos de fiscalizao e
infraes legislao no mbito da profisso sob sua gesto e da
categoria profissional.
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
10/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho 13
CREA-RJ CEEST-RJ
3. COMPETNCIA
DA CMARA
A Cmara Especializada rgo decisrio da estrutura bsica do
Crea-RJ. Constitui a primeira instncia de julgamento no mbito
da jurisdio do Conselho Regional.
Segundo o art. 46 da Lei n 5.194/66, so atribuiesda Cmara:
a) julgar os casos de infrao da presente Lei, no mbito de
sua competncia profissional especfica;
b) julgar as infraes do Cdigo de tica;
c) aplicar as penalidades e multas previstas;
d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais,
das firmas, das entidades de direito pblico, das entidadesde classe e das escolas ou faculdades na Regio;
e) elaborar as normas para a fiscalizao das respectivas
profisses;
f) opinar sobre os assuntos de interesse comum de duas ou
mais especializaes profissionais, encaminhando-os ao
Conselho Regional.
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
11/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho 15
CREA-RJ CEEST-RJ
4. PROCEDIMENTOSGERAIS EADMINISTRATIVOS
O AGENTE FISCAL:
O agente fiscal o funcionrio do Conselho Regional designado
para exercer a funo de agente de fiscalizao. Lotado na unidadeencarregada da fiscalizao do Crea, atua conforme as diretrizes e
as determinaes especficas traadas e decididas pelas cmaras
especializadas.
O agente fiscal verifica se as obras e servios relativos Engenharia,
Arquitetura e Agronomia esto sendo executados de acordo
com as normas regulamentadoras do exerccio profissional.
No desempenho de suas atribuies, o agente fiscal deve
atuar com rigor e eficincia para que o exerccio das profissesabrangidas pelo Sistema Confea/Crea ocorra com a participao
de profissional legalmente habilitado.
COMPETNCIA LEGAL DO AGENTE FISCAL:
A aplicao do que dispe a Lei n. 5.194, de 1966, no que se
refere verificao e fiscalizao do exerccio das atividades
e das profisses nela reguladas, de competncia dos Creas.Para cumprir essa funo os Creas, usando da prerrogativa que
lhe confere o art. 77 da Lei n 5.194, designa funcionrios com
atribuies para lavrar autos de infrao s disposies dessa lei,
denominados agentes fiscais.
ATRIBUIES DO AGENTE FISCAL:
a) Fiscalizar o cumprimento da legislao das profisses
abrangidas pelo Sistema Confea/Crea e as pessoas
jurdicas (empresas) obrigadas a se registrarem no Crea
por fora das atividades exercidas e discriminadas em seu
objetivo social;
b) Ter em conta que, no exerccio de suas atividades, suas
aes devem sempre estar voltadas para os aspectos
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
12/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho16
CREA-RJ CEEST-RJ
educativo, instrutivo e preventivo nos casos de
descumprimento da Legislao Pertinente;
c) Examinar in loco documentos (projetos, ART, memorial
descritivo, laudos, contratos, catlogos de equipamentos
e produtos, outros) relativos obras e servios da
rea tecnolgica, verificando as atribuies legais
do responsvel em conformidade com as atividades
exercidas, anotando-os no Relatrio de Fiscalizao - RF;
d) Identificar obra/servio (empreendimento) ou atividade
privativa de profissional da rea tecnolgica, efetuando a
fiscalizao de acordo com a legislao em vigor;
e) Elaborar relatrio de fiscalizao - RF, circunstanciando,
caracterizando a efetiva atividade exercida;
f) Realizar diligncias processuais quando designado;
g) Fiscalizar, em carter preventivo, os rgos pblicos
federais, estaduais e municipais, bem como profissionais e
empresas pblicas ou privadas, registrados ou no no Crea;
h) Esclarecer e orientar os profissionais, empresas e pessoas
que esto sendo fiscalizados, sobre a legislao vigente e
a forma de regularizao da situao; i) Fiscalizar obra/
servio onde tenha havido qualquer tipo de sinistro/
acidente emitindo o Relatrio de Visita circunstanciado
com o maior nmero de informaes possveis, conforme
instruo de servios do Crea;
j) Lavrar, por competente delegao, Notificaes e Autos
de Infrao, de acordo com a legislao vigente, quando
se tenha esgotado o prazo concedido ao notificado sem
que a situao tenha sido regularizada, persistindo e/ou
comprovadas, portanto, as irregularidades;
k) Exercer outras atividades relacionadas a sua funo.
CONDUTA DO AGENTE FISCAL:
O Agente Fiscal, quando do desempenho das suas atividades, deve
proceder a fiscalizao tanto in loco, como distncia, estando,
para isso, devidamente preparado quanto legislao pertinente,
cultura empresarial, comportamento nas suas abordagens e
postura tica.
O ato fiscalizatrio deve ocorrer em qualquer empreendimento
onde ocorra o exerccio da Engenharia de Segurana do Trabalho.
A partir do enfoque mais abrangente dado recentemente pelosCreas fiscalizao (incluindo-se os empreendimentos em
funcionamento), aliado reconhecida relevncia e seriedade
do ato fiscalizatrio, verifica-se a necessidade do constante
desenvolvimento das habilidades do Agente Fiscal. Este
profissional leva informaes importantes e deixa a imagem
do Conselho Profissional junto s empresas. Independente do
tipo de fiscalizao efetuada, essencial que ele transmita a seus
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
13/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho 17
CREA-RJ CEEST-RJ
interlocutores a valorizao e credibilidade da classe profissional,
assim como a responsabilidade social praticada no Sistema
Confea/Crea.
Desta forma e premissas, o Agente Fiscal do Crea deve estar
treinado e capacitado para:
a) atuar dentro dos princpios que norteiam a estrutura
organizacional do Sistema Confea/Crea;
b) agir dentro dos princpios ticos e organizacionais;
c) observar as normas e medidas de segurana do trabalho
(uso de EPI);
d) conhecer a legislao bsica relacionada s profisses
vinculadas ao Sistema Confea/Crea, mantendo-se
atualizado em relao a mesma;
e) identificar as caractersticas das profisses regulamentadas
e fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea;
f) distinguir os diversos ramos de atividades econmicas
que exigem a participao de profissionais das reas
tecnolgicas;
g) ter desenvoltura para trabalhos com informtica;
h) proceder de acordo com as determinaes do seu setor
superior;
i) cumprir as ordens recebidas, opondo-se por escrito
quando entend-las em desacordo com os dispositivos
legais aplicveis;
j) cumprir de forma transparente a sua funo de fiscalizar
colocando em prtica os conhecimentos da legislao
vigente e as determinaes recebidas; e
k) conhecer os procedimentos e caractersticas de processos
administrativos.
PERFIL PROFISSIONAL DO AGENTE FISCAL:
Para desempenho da atividade de fiscalizao, restrita
verificao de que os preceitos da legislao esto sendo
cumpridos, por pessoa fsica ou jurdica, no que diz respeito ao
exerccio das profisses da rea tecnolgica, em todas as suas
atividades e nveis de formao, no se exige que o agente fiscal
seja detentor de diploma ou certificado nas reas abrangidas pelo
Sistema Confea/Crea.
No caso de o Crea admitir em seu quadro de agentes fiscais apenas
profissionais com formao nas reas abrangidas pelo Sistema
Confea/Crea, as atividades de fiscalizao, independentemente
de sua natureza, sero exercidas por esses profissionais.
Alm disso, observa-se que se o Crea possuir poucas demandas
relativas supracitada fiscalizao de carter especfico poder o
agente fiscal profissional do Sistema, desenvolver tambm outras
atividades complementares fiscalizao, a critrio do Crea-RJ.
POSTURA DO AGENTE FISCAL:
Quando da fiscalizao no local da obra ou servio, sede de
empresas e/ou escritrio de profissional, o agente fiscal deve:
identificar-se, sempre, como agente de fiscalizao do Crea,exibindo sua carteira funcional;
agir com a objetividade, firmeza e imparcialidade necessriasao cumprimento do seu dever;
exercer com zelo e dedicao as atribuies que lhe foremconferidas;
tratar as pessoas com cordialidade e respeito; apresentar-se de maneira adequada com a funo que exerce; ter em conta que, no exerccio de suas atividades, suas aes
devem sempre estar voltadas para os aspectos educativo,
instrutivo e preventivo;
identificar o proprietrio ou responsvel pela obra ou servio;
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
14/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho18
CREA-RJ CEEST-RJ
identificar o profissional ou empresa responsvel pela execuo daobra ou servio (solicitar cpia da Anotao de Responsabilidade
Tcnica, ART), caso no identifique o seu registro;
informar ao proprietrio ou responsvel pela obra ou serviosobre a legislao que rege o exerccio profissional;
identificada irregularidade, informar ao proprietrio ouresponsvel pela obra ou servio e aplicar a legislao vigente;
orientar sobre a forma de regularizar a obra ou servio; rejeitar vantagem de qualquer espcie, em razo de suas
atribuies; e
elaborar relatrio de fiscalizao.Se, durante a fiscalizao, o proprietrio ou responsvel pela obra
ou servio no quiser apresentar documentos, perder a calma
ou tornar-se violento, o agente fiscal dever manter postura
comedida e equilibrada. A regra geral usar o bom senso. Se
necessrio e oportuno, suspender os trabalhos e voltar em outro
momento.
CONHECIMENTOS BSICOS NECESSRIOS AODESEMPENHO DA FUNO:
Legislao relacionada s profisses vinculadas ao SistemaConfea/Crea;
Caractersticas das profisses regulamentadas e fiscalizadaspelo Sistema Confea/Crea;
Capacidade de identificar os diversos ramos de atividadeseconmicas que exigem a participao de profissionais da
rea tecnolgica.
Informtica;
Procedimentos e caractersticas do processo administrativo; e Manual de Fiscalizao e procedimentos operacionais.
INSTRUMENTOS DE FISCALIZAO:
No cumprimento da rotina de seu trabalho, o agente fiscal dever
utilizar algumas ferramentas para registrar os fatos observados
e, se pertinente, dar incio ao processo administrativo devido.
Um processo administrativo bem instrudo proporcionar maior
facilidade e celeridade na anlise dos fatos pelas instncias
decisrias do Crea.
Neste item, sero descritas algumas ferramentas imprescindveis
ao agente fiscal, necessrias boa execuo do seu trabalho.
RELATRIO DE FISCALIZAO:
Tem por finalidade descrever, de forma ordenada e minuciosa,
aquilo que se viu, ouviu ou observou. um documento destinado
coleta de informaes das atividades exercidas no mbito das
profisses abrangidas pelo Sistema Confea/Crea e, em vias de
regra, desenvolvido no local onde o servio ou a obra est sendo
executada.
Na visita, seja o empreendimento pblico ou privado, o agente
fiscal deve solicitar a apresentao das ARTs de projeto e de
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
15/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho 19
CREA-RJ CEEST-RJ
execuo, bem como verificar a existncia de placa identificando
a obra e o responsvel tcnico. No caso de prestao de servios,
dever ser solicitada tambm, alm das respectivas ARTs de projeto
e de execuo, a apresentao de possveis ordens de servios,notas fiscais e dos contratos firmados, entre o empreendedor e o
profissional responsvel tcnico.
O relatrio, normalmente padronizado pelo Crea, deve ser
preenchido cuidadosamente e deve conter, no mnimo, as
seguintes informaes:
data de emisso, nome completo, matrcula e assinatura doagente fiscal;
nome e endereo completos da pessoa fsica ou jurdicafiscalizada, incluindo, se possvel, CPF ou CNPJ;
identificao da obra, servio ou empreendimento, cominformao sobre o nome e endereo do executor, descrio
detalhada da atividade desenvolvida e dados necessrios para
sua caracterizao, tais como fase, natureza e quantificao;
nome completo, ttulo profissional e nmero de registro noCrea do responsvel tcnico, quando for o caso;
identificao das ARTs relativas s atividades desenvolvidas,se houver;
informaes acerca da participao efetiva do responsveltcnico na execuo da obra, servio ou empreendimento,
quando for o caso;
descrio minuciosa dos fatos que configurem infrao legislao profissional; e
identificao do responsvel pelas informaes, incluindonome completo e funo exercida na obra, servio ou
empreendimento, se for o caso.
Para complementar as informaes do relatrio de fiscalizao, o
agente fiscal deve recorrer ao banco de dados do Crea e/ou de
outras instituies..
Sempre que possvel, ao relatrio de fiscalizao devem
ser anexados documentos que caracterizam a infrao e a
abrangncia da atuao da pessoa fsica ou jurdica na obra,
servio ou empreendimento, a saber:
cpia do contrato social da pessoa jurdica e de suas alteraes; cpia do contrato de prestao do servio; cpia dos projetos, laudos e outros documentos relacionados
obra, ao servio ou ao empreendimento fiscalizado;
fotografias da obra, servio ou empreendimento; laudo tcnico pericial; declarao do contratante ou de testemunhas; ou Informao sobre a situao cadastral do responsvel tcnico,
emitido pelo Crea.
No caso de a pessoa fsica ou jurdica fiscalizada j ter sido
penalizada pelo Crea em processo administrativo punitivo
relacionado mesma infrao, o agente fiscal dever encaminhar
o relatrio elaborado gerncia de fiscalizao para que seja
determinada a lavratura imediata do auto de infrao.
NOTIFICAO:Este documento tem por objetivo informar ao responsvel pelo
servio/obra ou seu representante legal, sobre a existncia de
pendncias e/ou indcios de irregularidades no empreendimento
objeto de fiscalizao. Serve, ainda, para solicitar informaes,
documentos e/ou providncias, visando regularizar a situao
dentro de um prazo estabelecido.
A gerncia de fiscalizao do Crea, com base no relatrio elaborado,
caso seja constatada ocorrncia de infrao, determinar a
notificao da pessoa fsica ou jurdica fiscalizada para prestar
informaes julgadas necessrias ou adotar providencias para
regularizar a situao.
O formulrio de notificao, normalmente padronizado pelo
Crea, deve ser preenchimento criteriosamente e deve conter, no
mnimo, as seguintes informaes:
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
16/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho20
CREA-RJ CEEST-RJ
meno competncia legal do Crea para fiscalizar o exercciodas profisses abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;
data da lavratura, nome completo, matrcula e assinatura doagente fiscal;
nome e endereo completos da pessoa fsica ou jurdicafiscalizada, incluindo, se possvel, CPF ou CNPJ;
identificao da infrao, mediante descrio detalhadada irregularidade constatada, capitulao da infrao e da
penalidade, e valor da multa que estar sujeito o notificado
caso no regularize a situao; e
indicao das providncias a serem adotadas pelo notificadoe concesso do prazo de dez dias para regularizar a situao
objeto da fiscalizao.
As notificaes devem ser entregues pessoalmente ou enviadas
por via postal com Aviso de Recebimento AR ou por outro meio
legal admitido que assegure a certeza da cincia do autuado. O
comprovante de recebimento da notificao dever ser anexado
ao processo administrativo que trata do assunto.
Caso o autuado recuse ou obstrua o recebimento da notificao, o
fato dever ser registrado no processo.
AUTO DE INFRAO:
Este documento deve ser lavrado contra leigos, profissionais ou
pessoas jurdicas que praticam transgresses aos preceitos legais
que regulam o exerccio das profisses abrangidas pelo Sistema
Confea/Crea.
Segundo o ilustre professor e jurista Hely Lopes Meirelles, estes atos
pertencem categoria dos atos administrativos vinculados, aqueles
para os quais a lei estabelece os requisitos e condies de sua
realizao. Nessa categoria de atos, as imposies legais absorvem,
quase por completo, a liberdade do administrador, uma vez que
seu poder de agir fica adstrito aos pressupostos estabelecidos pela
norma legal para a validade da ao administrativa. Desatendido
qualquer requisito, compromete-se a eficcia do ato praticado,
tornando-o passvel de anulao pela prpria administrao ou
pelo judicirio, se assim requerer o interessado.
Ainda, tratando-se de atos vinculados, impe-se administrao
o dever de motiv-los, no sentido de evidenciar a conformao de
sua prtica com as exigncias e requisitos legais que constituem
pressupostos necessrios de sua existncia e validade.
Portanto, o auto de infrao no pode prescindir de certos
requisitos, tais como a competncia legal de quem o pratica, a
forma prescrita em lei ou o regulamento e o fim indicado no texto
legal em que a fiscalizao se apia.Assim como a notificao, o auto de infrao, grafado de forma
legvel, sem emendas ou rasuras, deve apresentar, no mnimo, as
seguintes informaes:
meno competncia legal do Crea para fiscalizar o exercciodas profisses abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;
data da lavratura, nome completo, matrcula e assinatura doagente fiscal;
nome e endereo completos da pessoa fsica ou jurdicaautuada, incluindo, obrigatoriamente, CPF ou CNPJ;
identificao da obra, servio ou empreendimento, cominformao sobre a sua localizao, nome e endereo
do contratante, indicao da natureza da atividade e sua
descrio detalhada;
identificao da infrao, mediante descrio detalhada dairregularidade, capitulao da infrao e da penalidade, evalor da multa a que estar sujeito o autuado;
data da verificao da ocorrncia; indicao de reincidncia ou nova reincidncia, se for o caso; e indicao do prazo de dez dias para efetuar o pagamento da
multa e regularizar a situao ou apresentar defesa cmara
especializada.
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
17/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho 21
CREA-RJ CEEST-RJ
A infrao somente ser capitulada, conforme o caso, nos
dispositivos do exerccio profissional das Leis ns 4.950-A e 5.194,
ambas de 1966, e 6.496 de 1977, bem como, as do Ministrio do
Trabalho das Leis ns 6.514 de 1977, 7.410, de 1985 e Decreton 92.530, de 1986, sendo vedada a capitulao com base em
instrumentos normativos do Crea e do Confea.
Os autos de infrao devem ser entregues pessoalmente ou
enviadas por via postal com Aviso de Recebimento, AR ou por outro
meio legal admitido que assegure a certeza da cincia do autuado.
O comprovante de recebimento do auto de infrao dever ser
anexado ao processo administrativo que trata do assunto.
Caso o autuado recuse ou obstrua o recebimento do auto de
infrao, o fato dever ser registrado no processo.
FICHA CADASTRAL - EMPRESAS:
Documento prprio do Crea para coleta de informaes junto
a empresas que apresentam indcios de atuao nas reas
abrangentes do Sistema Confea/Crea, com a finalidade de
certificao do exerccio de atividades nestas reas por parte
daquelas empresas.
ESTRATGIAS DE FISCALIZAO:
Conceitualmente, estratgia consiste na aplicao dos meios
disponveis com vista consecuo de objetivos especficos.
Neste item, sero abordados aspectos relacionados a estratgias
de fiscalizao como um componente do planejamento desta.
O PLANEJAMENTO DA FISCALIZAO:
A fiscalizao deve ser uma ao planejada, coordenada e avaliada
de forma contnua, tendo em foco o alcance dos seus objetivos.
Para tal, a unidade do Crea responsvel pela fiscalizao, em
parceria com a respectiva cmara especializada, dever definir,
periodicamente, um programa de trabalho contendo diretrizes,
prioridades, recursos necessrios e metas a alcanar, dentre
outros.
Durante o processo de execuo do programa de trabalho,
os resultados da ao devero ser monitorados e submetidos
constantemente a uma avaliao por parte da unidade responsvel
pela fiscalizao. Essas informaes devero ser levadas ao
conhecimento das respectivas cmaras especializadas, de forma
a agregar crticas que serviro para nortear a reprogramao do
perodo seguinte.
No planejamento deve ser definida, tambm, a estratgia de
trabalho, explicitando os meios necessrios consecuo dos
objetivos. Deve constar do planejamento as diretrizes bsicas,
entendidas como um conjunto de instrues ou indicaes para
se tratar e levar a termo o plano de fiscalizao. Essas diretivas
podem ser expressas a partir das respostas s seguintes questes:
A. O que fiscalizar ?
B. Quem/onde fiscalizar ?
C. Como fiscalizar ?
D. Qual a meta ?
A. O QUE FISCALIZAR
Consiste em estabelecer prioridades, definidas de forma conjunta
entre a unidade de fiscalizao e as cmaras especializadas,ressaltando a diversificao da fiscalizao e contemplando
as vrias modalidades profissionais. A eleio das prioridades
deve guardar estreita relao com as atividades econmicas
desenvolvidas na regio, capacidade atual e projetada dos
recursos humanos e financeiros e, tambm, com a identificao
dos empreendimentos e servios que, devido natureza de suas
atividades, se constituam em maiores fontes de riscos sociedade.
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
18/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho22
CREA-RJ CEEST-RJ
B. QUEM / ONDE FISCALIZAR
Aps definidas as obras e servios prioritrios para a fiscalizao
deve-se verificar:
onde esto sendo realizados; e se as atividades relacionadas s respectivas obras e servios
esto sendo executadas por profissional registrado e em
situao regular perante o conselho.
os documentos relacionados as atividades do SESMT, quecompetem aos profissionais do Sistema Confea/Crea.
C. COMO FISCALIZAR
A verificao do exerccio profissional poder ocorrer de forma
indireta ou direta, desenvolvendo-se as aes no escritrio ou no
campo, respectivamente.
a) Forma indireta Ocorre quando se desenvolve o trabalho sem
deslocamento fsico do agente fiscal, por meio de pesquisa em:
jornais e revistas;
dirio oficial do estado; catlogos telefnicos (pginas amarelas); Feiras, catlogos empresariais e folder de empreendimentos: pesquisas em stios na rede mundial de computadores
Internet; e
convnios com rgos pblicos e privados. Sistema corporativo do Crea-RJEsta forma de fiscalizao no deve ser a nica a ser empreendida
pelo Crea. oportuno que ocorra em associao com a forma
direta, sendo recomendvel a sua utilizao como base para o
planejamento da fiscalizao.
b) Forma direta caracterizada pelo deslocamento do agente
fiscal, constatando in loco as ocorrncias, inclusive aquelas
identificadas no escritrio.
D. QUAL A META
Uma das etapas do processo de planejamento a definio das
metas a serem alcanadas. As metas expressam os quantitativos a
serem atingidos em um intervalo de tempo e esto relacionadas
aos objetivos estabelecidos pelo Crea. No momento do
planejamento, o Crea dever ajust-las s suas disponibilidades
de recursos humanos e financeiros, estabelecendo as prioridades.
PROCEDIMENTOS DO AGENTE DE FISCALIZAO:
Por ocasio da visita obra, empreendimento ou empresa, o
Agente de Fiscalizao dever elaborar o RF sempre que constatar
a execuo de servios tcnicos e atividades na rea tecnolgica.
Na visita, tanto em obras em andamento como em empresas e
estabelecimentos em funcionamento, pblicos ou privados,
o Agente de Fiscalizao dever solicitar a apresentao dos
projetos e respectivas ARTs (de projetos e/ou de execuo),
devidamente preenchidas, assinadas e pagas (chancela), sendo
que, no caso de prestao de servios, o Agente de Fiscalizao
dever verificar/solicitar a respectiva ART, o contrato entre as
partes e/ou a nota fiscal e/ou ordem de servio, obtendo, sempre
que possvel e necessrio, cpia dos mesmos, observando:
a) Quando ART: Capacidade, quantidade/dimenses,
autenticidade e outros dados relevantes da obra/servio.
Se os projetos e/ou a execuo esto de acordo com o
declarado nas ARTs;
b) Quando Contrato entre as partes: A validade do contrato,
objeto do contrato, detalhe da obra/servio, razo social e
CNPJ da empresa contratada.
c) Quando Nota Fiscal e/ou Ordem de Servios: O tipo de
servio contratado (detalhado), perodo da realizao do
servio (anotar no RF o nmero da nota fiscal/ordem de
servio).
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
19/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho 23
CREA-RJ CEEST-RJ
Sendo necessrio, o Agente de Fiscalizao deve, em formulrio
apropriado, que ser apensado ao RF, anotar informaes
complementares que tragam ao mesmo, mais dados e
informaes ao ato fiscalizatrio bem como, ao processo que seestar iniciando.
OBS 1: Quando a atividade for a de prestao de servios,
necessrio obter e informar no RF, dados sobre o equipamento
utilizado e/ou em manuteno, obtendo marca, modelo, potncia,
ou outras informaes relevantes que julgar necessrias.
OBS 2: Na visitao direta (fiscalizao) s obras, orientar, educar
e prevenir as empresas da obrigatoriedade da anotao do(s)
responsvel(is) Tcnico(s) pelo PCMAT da obra/empreendimento
em execuo (art. 16 da Lei 5.194/66).
OBS 3: Indstrias: - Orientar, educar e prevenir a empresa para
a contratao de responsvel tcnico, profissional legalmente
habilitado, que se responsabilize pelas atividades desenvolvidas
pertinentes rea tecnolgica.
PROCEDIMENTOS INTERNOS:
Aps a entrega do RF pelo Agente Fiscal no setor interno de
fiscalizao, a fim de se complementar as informaes obtidas no
campo, devero ser feitas verificaes administrativas junto ao
sistema informatizado (Sistema Corporativo) na busca de dados
com relao :
a) ARTs que tenham ou deveriam ter sido registradas,
referentes aos servios contratados;
b) se as ARTs esto de acordo com a legislao vigente com
relao aos campos obrigatrios a serem preenchidos,
o valor correto da taxa recolhida, e as atribuies do
profissional condizente com a atividade tcnica anotada/
assumida.
c) se o Profissional (ou Profissionais) est (o) devidamente
habilitado (s) para o exerccio das atividades anotadas, ou
seja, atribuies compatveis com as atividades;
d) se as Empresas/Pessoas Jurdicas que prestam servios
tcnicos possuem registro ou visto regular no Crea.
De posse do relatrio de fiscalizao, acompanhado das possveis
informaes complementares emitidas pelo prprio Agente Fiscal
e, das informaes internas obtidas junto ao sistema informatizado
do Crea, poder-se- definir ou concluir por uma das situaes a
seguir, para as quais se tem o respectivo procedimento, quais sejam:
a) Obra e/ou servio regular: O Processo encaminhado
para anlise e determinao de arquivamento.
b) Obra e/ou servio irregular:
1) Verificar se existe participao de profissional(is)
devidamente habilitado(s) com seu registro regular e suas
atribuies condizentes com a(s) atividade(s) profissional(is)
desenvolvida(s) - , sendo que:
Caso se constate a participao de profissional(is), deve-se notific-lo(s) para que apresente(m), dentro do prazo
estipulado, a(s) respectiva(s) ART(s), referentes quela obra/servio, na qual aparece(m) como partcipe(s), sendo que, o
no atendimento solicitao no prazo pr-determinado, o(s)
mesmo(s) dever(o) ser autuado(s) por falta de ART.
Aps a verificao da participao ou a existncia de profissionais
e, ou de empresas na obra, seja atravs do relatrio de fiscalizao,
informaes complementares, sistema informatizado do Crea
ou ainda a apresentao da(s) ART(s) solicitada(s), dever ser
analisada a situao do(s) profissional(is) com relao (s) sua(s)
atribuio(es) para a(s) atividade(s) assumida(s)/desenvolvida(s)
bem como, com relao a regularidade do(s) seu(s) registro(s)/
visto(s) junto ao Crea, sendo que, para esses casos, podero ser
encontradas as seguintes situaes:
Profissional sem atribuio para a atividade desenvolvida:Caso em que o mesmo ser informado do cancelamento
da ART referente ao servio anotado e da possibilidade da
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
20/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho24
CREA-RJ CEEST-RJ
sua autuao por exerccio de atividades estranhas alm do
que, deve haver a notificao do proprietrio/contratante
para que contrate um novo profissional a fim de proceder a
regularizao da obra ou servio dentro do prazo estipulado; Profissional e/ou Empresa sem registro/visto: Caso em
que o(s) mesmo(s) deve(m) ser notificado(s) para regularizar
essa situao, a qual, caso no seja procedida e atendida,
suscitar a(s) sua(s) autuao(es) por falta de registro/visto e
na notificao do proprietrio/contratante a fim de proceder a
regularizao da obra dentro do prazo estipulado,
1.2) Caso no seja encontrado ou constatado
participao de profissional ou empresa executora,deve-se notificar o proprietrio para regularizar a
situao, a qual, caso no seja atendida no prazo pr-
determinado, suscitar a sua autuao por exerccio
ilegal (pessoa fsica ou jurdica).
Quando do atendimento notificao, o proprietrio deve
contratar um profissional devidamente habilitado com seu
registro regular e atribuies condizentes com a(s) atividade(s)
profissional(is) desenvolvida(s) - para efetuar a regularizaonecessria, a qual deve ser procedida de acordo com resoluo
especifica do Confea ( atualmente a de n 229/75), alm de,
necessariamente ser deferida pelo Crea.
Notas:
Caso o proprietrio j tenha sido autuado, poder aindaproceder regularizao da situao conforme citado
acima, quando lhe ser oportunizado o pagamento da multa
imposta, em seu valor mnimo.
Nos casos em que houver apenas o pagamento da multa,sem a devida regularizao, o(s) proprietrio(s) estar(o)
passvel(is), aps o trnsito em julgado da primeira infrao,
de novas autuaes at que seja deferida, pelo Crea, a
competente regularizao.
Nos casos em que a(s) multa(s) no seja(m) paga(s), mesmotendo sido a regularizao deferida pelo Crea, o(s) seu(s)
respectivo(s) Auto(s) de Infrao(es) ser(o) inscrito(s) na
Dvida Ativa e cobrados judicialmente.2) Quando ocorrerem a reincidncia e nova reincidncia,
ou seja, o proprietrio infrator praticar novamente o ato pelo
qual j fora condenado, seja em outra obra, servio ou atividade
tcnica, desde que capitulado no mesmo dispositivo legal daquela
transitada em julgado, os valores das multas sero aplicados em
dobro.
Destaca-se ainda:
a) O Crea, antes da emisso de qualquer Auto de
Infrao, deve, com base no relatrio de fiscalizao,
elaborado pelo Agente Fiscal e nas informaes e dados
complementares auferidas administrativamente junto ao
seu Sistema Corporativo de Informaes e Cadastro, caso
seja constatada ocorrncia de alguma infrao, notificar
o pretenso infrator para prestar informaes julgadas
necessrias ou adotar providncias para regularizar a
situao dentro do prazo estipulado.
b) Uma vez ter se esgotado o prazo legal dado ao pretenso
infrator para proceder regularizao de uma falta ou
irregularidade, sem que isso tenha sido providenciado e
deferido pelo Crea, deve ser emitido o Auto de Infrao,
o qual abranger todas as situaes compreendidas pelas
Leis Federais nmeros 5.194/66, 4.950-A/66, 6.496/77,
6.514/77, 7.410/85 e Decreto n 92.530/86 da forma
que consta do Captulo sobre Infraes, Capitulaes e
Penalidades.
c) Os casos duvidosos devem ser enviados cmara
especializa para deliberao.
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
21/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho 25
CREA-RJ CEEST-RJ
5. FUNDAMENTAO
LEGAL
A Coordenadoria das Cmaras Especializadas em Engenharia
de Segurana do Trabalho, CCEEST, no uso de suas atribuies
conferidas pela Lei Federal n. 5.194, de 24 de dezembro de 1966,
adota o presente Manual de Fiscalizao. A Cmara Especializadaem Engenharia de Segurana do Trabalho - CEEST/RJ adota o
presente Manual aprovado pela Coordenadoria das Cmaras
Especializadas em Engenharia de Segurana do Trabalho,
considerando:
LEIS
Lei n. 4.024, de 20 de dezembro de 1961, que fixa as Diretrizese Bases da Educao Nacional, revogada pela Lei n0 9.394 de20 de dezembro de 1996 com exceo dos artigos 6 a 9
alterados pela Lei n. 9.131, de 24 de novembro de 1995;
Lei n. 4.950-A, de 22 de abril de 1966, instrumento legalde regularizao profissional que institui a remunerao
de profissionais diplomados em Engenharia, Qumica,
Arquitetura, Agronomia e Veterinria;
Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, instrumento legalque regula o exerccio das profisses de Engenheiro, Arquitetoe Engenheiro Agrnomo, e d outras providncias;
Lei n 6.496, de 7 de dezembro de 1977, que institui a Anotaode Responsabilidade Tcnica, ART, na prestao de servios de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia;
Lei n 6.514, de 22 de dezembro de 1977, cujo seu Art. 1 alterao Capitulo V da Consolidao das Leis do Trabalho, relativo
Segurana e Medicina do Trabalho;
Lei n 6.839, de 30 de outubro de 1980, que dispe sobre oregistro de empresas nas entidades fiscalizadoras do exerccio
de profisses;
Lei no 7.270, de 10 de dezembro de 1984, que acrescentapargrafos ao artigo 145 da Lei n 5.869, de 11 de janeiro de
1973 Cdigo de Processo Civil;
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
22/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho26
CREA-RJ CEEST-RJ
Lei no 7.410, de 27 de novembro de 1985, que dispe sobre aespecializao de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de
Segurana do Trabalho, a profisso de Tcnico de Segurana
do Trabalho, e d outras providncias; Lei n 8.078, de 11 de setembro de 1990, instrumento legal de
mbito geral, que institui o Cdigo de Proteo e Defesa do
Consumidor, em seus Artigos 2, 3, 12, 39, 50, 55 e 66;
Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, instrumento legalde mbito geral, que regulamenta o artigo 37, inciso XXI,
da Constituio Federal, institui normas para licitaes e
contratos da Administrao Pblica e d outras providncias
(Com as alteraes introduzidas pela Lei no. 8.883, de 8 deJunho de 1994 D.O.U. 09/06/94);
Lei N. 9.131, de 24 de novembro de 1995, que alteradispositivos da Lei n. 4.024, de 20 de dezembro de 1961, e d
outras providncias;
Lei N. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece asdiretrizes e bases da educao nacional;
Lei n 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regula o processoadministrativo no mbito da Administrao Pblica Federal.
DECRETOS, PORTARIAS E RESOLUES ADMINIS-
TRATIVAS
Decreto-Lei n 3.995, de 31 de dezembro de 1941, queestabelece para os profissionais e organizaes sujeitas aoregime do Decreto n 23.569, de 11 DEZ 1933, a obrigao
do pagamento de uma anuidade aos Conselhos Regionais de
que trata o mesmo decreto, e d outras providncias;
Decreto-Lei n 241, de 28 de fevereiro de 1967, que inclui entreos profissionais cujo exerccio regulamentado pela Lei n
5.194, de 24 de dezembro de 1966, a profisso de engenheiro
de operao;
Decreto n 23.569, de 11 de dezembro de 1933, que regulao exerccio das profisses de engenheiro, de arquiteto e de
agrimensor, mais especificamente o que se dispe o Art. 33;
Decreto n 92.530, de 9 de abril de 1986, que regulamenta a Lein 7.410, de 27 NOV 1985, que dispe sobre a especializao
de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Segurana do
Trabalho, a profisso de Tcnico de Segurana do Trabalho, e
d outras providncias; Decreto no 5.154, de 23 de julho de 2004, que regulamenta
o 2 do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei n. 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educao nacional, e d outras providncias;
Portaria n. 9, de 1 de julho de 1993, do Ministrio do Trabalhoque trata da habilitao para o exerccio da profisso de
tcnico de Segurana do Trabalho;
Portaria n. 3.214, de 8 de junho de 1978, do Ministrio doTrabalho que aprova as Normas regulamentadoras NR do
Capitulo V, do Titulo II da Consolidao das Leis do Trabalho,
relativas a segurana e Medicina do Trabalho;
Portaria n. 3.275, de 21 de setembro de 1989, do Ministriodo Trabalho que defina as atividades do Tcnico de Segurana
do Trabalho;
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
23/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho 27
CREA-RJ CEEST-RJ
Resoluo Administrativa n 6, de 16 de fevereiro de 2004, doMinistrio do Trabalho e Emprego, MTE, a qual disciplina os
procedimentos para a Autorizao de Trabalho a Estrangeiros,
bem como d outras providncias.
RESOLUES DO Confea:
Resoluo n 104, de 20 de junho de 1955, que consolidaas normas para a organizao de processos e d outras
providncias;
Resoluo n 209, de 1 de setembro de 1972, que dispe
sobre o registro de pessoas jurdicas estrangeiras; Resoluo n 213, de 10 de novembro de 1972, que caracteriza
o preposto e dispe sobre suas atividades;
Resoluo n 218, de 29 de junho de 1973, que discriminaatividades das diferentes modalidades profissionais da
Engenharia, Arquitetura e Agronomia mais especificamente o
que dispe os Art. 80, 90 e 22;
Resoluo n. 229, de 27 de junho de 1975, que dispe sobrea regularizao dos trabalhos de Engenharia, Arquitetura eAgronomia iniciados ou concludos sem a participao efetiva
de responsvel tcnico;
Resoluo n. 282, de 24 de agosto de 1983, que dispe sobre ouso obrigatrio do ttulo profissional e nmero da Carteira do
Crea nos documentos de carter tcnico e tcnico-cientfico;
Resoluo n. 317 de 31 de outubro de 1986, que dispe sobreregistro de acervo tcnico dos profissionais da Engenharia,
Arquitetura e Agronomia e expedio de Certido;
Resoluo n 336, de 27 e outubro de 1989, que dispe sobreo registro de pessoas jurdicas nos Conselhos Regionais de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia;
Resoluo n. 345, de 27 de julho de 1990, que dispe quantoao exerccio por profissional de Nvel Superior das atividades
de Engenharia de Avaliaes e Percias de Engenharia;
Resoluo n 358, de 31 de julho de 1991, que dispe sobrea incluso do tcnico de segurana do trabalho entre as
constantes da Resoluo n 262, de 27 de novembro de
1987, revogada de forma tcita pela Resoluo 473, de 26 denovembro de 2002;
Resoluo n. 359, de 31 de julho de 1991, que dispe sobre oexerccio profissional, o registro e as atividades do Engenheiro
de Segurana do Trabalho;
Resoluo n. 394, de 17 de Maro de 1995, que dispe sobreprocedimentos para registro de atividade cuja Anotao de
Responsabilidade Tcnica ART, no se fez na poca devida
nos Creas; Resoluo n 397, de 11 de agosto de 1995, que dispe sobre
a fiscalizao do cumprimento do Salrio Mnimo Profissional;
Resoluo n 413, de 27 de junho de 1997, que dispe sobre ovisto em registro de pessoa jurdica;
Resoluo n 417, de 27 de maro de 1998, que dispe sobreas empresas industriais enquadrveis nos Artigos 59 e 60 da
Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966;
Resoluo n 425, de 18 de dezembro de 1998, do Confea, quedispe sobre a Anotao de Responsabilidade Tcnica, ART, e
d outras providncias;
Resoluo n 430, de 13 de agosto de 1999, que relaciona oscargos e funes dos servios da administrao pblica direta
e indireta, da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios,
cujo exerccio privativo de profissionais da Engenharia,
Arquitetura ou Agronomia e d outras providncias;
Resoluo n 437, de 27 de novembro de 1999, que dispesobre a ART relativa s atividades dos Engenheiros, Arquitetos,
especialistas em Engenharia de Segurana do Trabalho e d
outras providncias;
Resoluo n 453, de 15 de dezembro de 2000, que estabelecenormas para o registro de obras intelectuais no Conselho
Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia;
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
24/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho28
CREA-RJ CEEST-RJ
Resoluo n 473, de 26 de novembro de 2002, que instituiTabela de Ttulos Profissionais do Sistema Confea/Crea e d
outras providncias;
Resoluo n 1.002, de 26 de novembro de 2002, que Adotao Cdigo de tica Profissional da Engenharia, da Arquitetura,
da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia;
Resoluo n 1.004, de 27 de junho de 2003, que aprova oRegulamento para a Conduo do Processo tico Disciplinar;
Resoluo n 1.007, de 5 de dezembro de 2003, que dispesobre o registro de profissionais, aprova os modelos e os
critrios para expedio de Carteira de Identidade Profissional
e d outras providncias. Nova redao dos Art. 11,15 e 19
pela Resoluo n. 1016 de 25 de agosto de 2006;
Resoluo n. 1.008, de 9 de dezembro de 2004, quedispe sobre os procedimentos para instaurao, instruo
e julgamento dos processos de infrao e aplicao de
penalidades;
Resoluo n. 1010, de 22 de agosto de 2005, que dispesobre a regulamentao da atribuio de ttulos profissionais,
atividades, competncias e caracterizao do mbito de
atuao dos profissionais inseridos no Sistema Confea/
Crea, para efeito de fiscalizao do exerccio profissional.
RETIFICAO do inciso X do art. 2 e 4 do art. 10, nova
redao do art. 16 e incluso do Anexo III, aprovados pela
Resoluo n. 1.016, de 25 de agosto de 2006;
Resoluo n. 1016, de 25 de agosto de 2005, que altera aredao dos arts. 11, 15 e 19 da Resoluo n. 1.007, de 5 de
dezembro de 2003, do art. 16 da Resoluo n. 1.010, de 22 de
agosto de 2005, inclui o anexo III na Resoluo n. 1.010, de
2005, e d outras providncias;
Resoluo n. 1018, de 08 de dezembro de 2006, que dispesobre os procedimentos para registro das instituies de
ensino superior e das entidades de classe de profissionais
de nvel superior ou de profissionais tcnicos de nvel mdio
nos Creas e d outras providncias. SUSPENSO, com efeito
retroativo ao da vigncia da Resoluo, os efeitos do inciso
V do art. 14, at 31 de dezembro de 2007, pela Deciso PL-
0516/2007.
DECISES NORMATIVAS DO Confea:
Deciso Normativa n. 034, de 9 de maio de 1990 , quedispe quanto ao exerccio por profissional de Nvel Superior
das atividades de Engenharia de Avaliaes e Percias de
Engenharia. REVOGADA, de forma tcita, pela Resoluo n.
345, de 27 de julho de 1990;
Deciso Normativa n 058, de 6 de outubro de 1995, quedispe sobre procedimentos relativos ao recolhimento de
ART Mltipla Mensal;
Deciso Normativa n 064, de 30 de abril de 1999, que dispesobre o registro de Anotao de Responsabilidade Tcnica
ART pertinente aos trabalhos que abrangem as jurisdies de
diversos Creas;
Deciso Normativa n 069, de 23 de maro de 2001, quedispe sobre aplicao de penalidades aos profissionais por
impercia, imprudncia e negligncia e d outras providncias;
Deciso Normativa n 074, de 27 de agosto de 2004, quedispe sobre a aplicao de dispositivos da Lei n. 5.194, de 24
DEZ 1966, relativos a infraes.
DECISES PLENRIAS DO Confea: Deciso de Plenrio do Confea PL 0333/95, que d orientao
as Instituies de Ensino que ministram cursos de Engenharia
de Segurana do Trabalho;
Deciso de Plenrio do Confea PL 1939/09, que trata daparticipao de leigos nos cursos de ps-graduao em
Engenharia de Segurana do Trabalho.
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
25/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho 29
CREA-RJ CEEST-RJ
6. INFRAES E
PENALIDADES
As penalidades possveis e aplicveis citadas, so determinadas
pela prpria Lei Federal n 5.194/66 bem como, em Resoluo
prpria e especfica do Confea editada anualmente para vigncia
no ano subseqente, podendo nesse caso, haver eventualmentede ano para ano, alteraes, tanto nos artigos bem como nas
alneas que as determinam.
Os valores das multas tambm podem variar, j que so definidos
a partir da Resoluo do Confea em vigor na data da emisso da
notificao e/ou Ato de Infrao.
( * ) Para o ano de 2008, foi editada pelo Confea, a Resoluo n.
503, de 21/09/2007.
EXERCCIO ILEGAL DA PROFISSO/LEIGOS
Descrio: pessoa fsica leiga que executa atividade tcnica
privativa de profissionais fiscalizados pelo Sistema Confea/Crea
Infrao: alnea a do art. 6 da Lei n. 5.194, de 1966.
Penalidade: alnea d do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966.(reincidncia: Art. 73 Pargrafo nico).
Valores: (*) Estipulado pela Res. Confea, Art. 4 - alnea d.
EXERCCIO ILEGAL DA PROFISSO/PROFISSIONAL SEM
REGISTRO NO Crea
Descrio: profissional fiscalizado pelo Sistema Confea/Crea que
executa atividades tcnicas sem possuir registro ou cancelado ouprovisrio vencido no Crea.
Infrao: art. 55 da Lei n. 5.194, de 1966.
Penalidade: alnea b do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966.
(reincidncia: Art. 73 Pargrafo nico).
Valores: (*) Estipulado pela Res. Confea, Art. 4 - alnea b e d.
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
26/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho30
CREA-RJ CEEST-RJ
EXERCCIO ILEGAL DA PROFISSO: PESSOA JURDICA SEM
REGISTRO NO Crea (COM OBJETIVO SOCIAL RELACIONADO
S ATIVIDADES PRIVATIVAS DE PROFISSIONAIS FISCALIZADOS
PELO SISTEMA Confea/Crea)
Descrio: pessoa jurdica que exerce atividade tcnica nos
termos da Lei n. 5.194, de 1966, e que no possui registro no Crea.
Infrao: art. 59 da Lei n. 5.194, de 1966.
Penalidade: alnea c do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966.
(reincidncia: Art. 73 Pargrafo nico)(*). Art. 74 (quando nova
reincidncia)(**).
Valores: (*) Estipulado pela Res. Confea, Art. 4 - alnea c. (**)
SUSPENSO TEMPORRIA DO REGISTRO PROFISSIONAL (caso
registro cancelado).
EXERCCIO ILEGAL DA PROFISSO: PESSOA JURDICA SEM
OBJETIVO SOCIAL RELACIONADOS S ATIVIDADES PRIVATIVAS
DE PROFISSIONAIS FISCALIZADOS PELO SISTEMA Confea/Crea
Descrio: pessoa jurdica que no possui objetivo socialrelacionado s atividades fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea,
mas que executa atividade tcnica nos termos da Lei n. 5.194,
de 1966.
Infrao: alnea a do art. 6 da Lei n. 5.194, de 1966.
Penalidade: alnea e do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966.
(reincidncia: Art. 73 Pargrafo nico).
Valores: (*) Estipulado pela Res. Confea, Art. 4 - alnea e.
EXERCCIO ILEGAL DA PROFISSO: PESSOA JURDICA NO
ENQUADRADA NO ART. 59 DA LEI N. 5.194, DE 1966, MAS QUE
POSSUI ALGUMA SEO LIGADA AO EXERCCIO PROFISSIONAL
DA ENGENHARIA, DA ARQUITETURA OU DA AGRONOMIA.
Descrio: pessoa jurdica que possui seo que execute, para
terceiros, atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo
Sistema Confea/Crea.
Infrao: art. 60 da Lei n. 5.194, de 1966.
Penalidade: alnea c do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966.
(reincidncia: Art. 73 Pargrafo nico)(*). Art. 74 (quando nova
reincidncia)(**).
Valores: (*) Estipulado pela Res. Confea, Art. 4 - alnea c. (**)
SUSPENSO TEMPORRIA DO REGISTRO PROFISSIONAL (caso
registro cancelado)
EXERCCIO ILEGAL: AUSNCIA DE PROFISSIONAL HABILITADOPESSOA JURDICA REGISTRADA NO Crea, COM OBJETIVO
PERTINENTE S ATIVIDADES SUJEITAS FISCALIZAO
Descrio: pessoa jurdica constituda para executar atividades
privativas de profissionais fiscalizados pelo Sistema Confea/Crea,
REGISTRADA no Crea executando tais atividades sem a indicao
de profissional legalmente habilitado como responsvel tcnico.
Infrao: alnea e do art. 6 da Lei n. 5.194, de 1966.
Penalidade: alnea e do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966.
(reincidncia: Art. 73 Pargrafo nico).
Valores: (*) Estipulado pela Res. Confea, Art. 4 - alnea d.
EXERCCIO ILEGAL DA PROFISSO: AUSNCIA DE PROFISSIONAL
HABILITADO PESSOA JURDICA SEM OBJETIVO PERTINENTE
S ATIVIDADES SUJEITAS FISCALIZAO
Descrio: pessoa jurdica sem objetivo social relacionado s
atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo Sistema
Confea/Crea executando tais atividades sem a indicao de
profissional habilitado como responsvel tcnico.
Infrao: alnea e do art. 6 da Lei n. 5.194, de 1966.
Penalidade: alnea e do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966.
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
27/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho 31
CREA-RJ CEEST-RJ
(reincidncia: Art. 73 Pargrafo nico).
Valores: (*) Estipulado pela Res. Confea, Art. 4 - alnea d.
EXERCCIO ILEGAL DA PROFISSO EXORBITNCIA DE
ATRIBUIO
Descrio: profissional que se incumbe de atividades estranhas
s discriminadas em seu registro.
Infrao: alnea b do art. 6 da Lei n. 5.194, de 1966.
Penalidade: alnea b do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966.
(reincidncia: Art. 73 Pargrafo nico)
Valores: (*) Estipulado Res. Confea, Art. 4 - alnea b
EXERCCIO ILEGAL DA PROFISSO ACOBERTAMENTO
Descrio: profissional que empresta seu nome a pessoa fsica
ou jurdica sem a real participao na execuo da atividade
desenvolvida.
Infrao: alnea c do art. 6 da Lei n. 5.194, de 1966.
Penalidade: alnea d do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966.
(reincidncia: Art. 73 Pargrafo nico)(*). Art. 74 (quando nova
reincidncia)(**).
Valores: (*) Estipulado pela Res. Confea, Art. 4 - alnea d. (**)
SUSPENSO TEMPORRIA DO REGISTRO PROFISSIONAL
EXERCCIO ILEGAL DA PROFISSO / PROFISSIONAL COM
REGISTRO SUSPENSO
Descrio: profissional que, suspenso de seu exerccio, continua
em atividade.
Infrao: alnea d do art. 6 da Lei n. 5.194, de 1966.
Penalidade: alnea d do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966.
(reincidncia: Art. 73 Pargrafo nico)(*). Art. 74 (quando nova
reincidncia)(**).
Valores: (*) Estipulado pela Res. Confea, Art. 4 - alnea d. (**)
SUSPENSO TEMPORRIA DO REGISTRO PROFISSIONAL
EXERCCIO ILEGAL DA PROFISSO / PROFISSIONAL COM
REGISTRO CANCELADO
Descrio: profissional que, cancelado seu registro, continua em
atividade.
Infrao: pargrafo nico do art. 64 da Lei n. 5.194, de 1966.
Penalidade: alnea b do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966.Valores: (*) Estipulado pela Res. Confea, Art. 4 - alnea b.
EXERCCIO ILEGAL DA PROFISSO / PESSOA JURDICA COM
REGISTRO CANCELADO
Descrio: pessoa jurdica que, cancelado seu registro, continua
em atividade.
Infrao: pargrafo nico do art. 64 da Lei n. 5.194, de 1966.
Penalidade: alnea c do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966. (*). Art.
74 (quando nova reincidncia)(**).
Valores: (*) Estipulado pela Res. Confea, Art. 4 - alnea c. (**)
SUSPENSO TEMPORRIA DO REGISTRO PROFISSIONAL
AUSNCIA DE VISTO DE REGISTRO, DE PROFISSIONAL OU DE
PESSOA JURDICA
Descrio: profissional ou pessoa jurdica que exercer atividade
tcnica sem estar com o seu registro visado respectiva jurisdio.
Infrao: art. 58 da Lei n. 5.194, de 1966.
Penalidade: alnea a do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966.
(reincidncia: Art. 73 Pargrafo nico).
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
28/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho32
CREA-RJ CEEST-RJ
Valores: (*) Estipulado pela Res. Confea, Art. 4 - alnea a.
AUSNCIA DE ART
Descrio: profissional ou pessoa jurdica que deixa de registrar
a Anotao de Responsabilidade Tcnica referente atividade
desenvolvida.
Infrao: art. 1 da Lei n. 6.496, de 1977.
Penalidade: alnea a do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966.
(reincidncia: Art. 73 Pargrafo nico).
Valores: (*) Estipulado Res. Confea, Art. 4 - alnea a.
AUSNCIA DO TTULO PROFISSIONAL TRABALHO TCNICO
EXECUTADO POR PROFISSIONAL
Descrio: profissional que deixa de registrar sua assinatura,
o ttulo e o nmero de seu registro profissional em trabalhos
grficos, especificaes, oramentos, pareceres, laudos e atos
judiciais ou administrativos.
Infrao: art. 14 da Lei n. 5.194, de 1966.
Penalidade: alnea b do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966.
(reincidncia: Art. 73 Pargrafo nico).
Valores: (*) Estipulado pela Res. Confea, Art. 4 - alnea b.
AUSNCIA DO TTULO PROFISSIONAL/ TRABALHO EXECUTADO
PELO CORPO TCNICO DE PESSOA JURDICA
Descrio: pessoa jurdica que deixa de registrar o nome da
empresa, sociedade ou instituio e o nome, a assinatura, o ttulo
e o nmero do registro do profissional responsvel por trabalhos
grficos, especificaes, oramentos, pareceres, laudos e atos
judiciais ou administrativos.
Infrao: art. 14 da Lei n. 5.194, de 1966.
Penalidade: alnea c do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966.
(reincidncia: Art. 73 Pargrafo nico).
Valores: (*) Estipulado pela Res. Confea, Art. 4 - alnea c.
UTILIZAO DE PLANO OU PROJETO SEM O CONSENTIMENTO
DO AUTOR
Descrio: profissional ou pessoa jurdica que utiliza plano ou
projeto sem o consentimento expresso do autor.
Infrao: art. 17 da Lei n. 5.194, de 1966.
Penalidade: alnea a do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966.
(reincidncia: Art. 73 Pargrafo nico).
Valores: (*) Estipulado pela Res. Confea, Art. 4 - alnea a.
Observao: Ocorrendo denncia contra profissional, deve ser
instaurado processo de infrao ao art. 10, inciso IV, do Cdigo
de tica Profissional, adotado pela Resoluo n. 1.002, de 26
de novembro de 2002, sujeita os profissionais s penalidades
estabelecidas no art. 72 da Lei n. 5.194, de 1966.
MODIFICAO DE PLANO OU PROJETO SEM O
CONSENTIMENTO DO AUTOR
Descrio: profissional ou pessoa jurdica que modifica plano ou
projeto sem o consentimento expresso do autor.
Infrao: art. 18 da Lei n. 5.194, de 1966.
Penalidade: alnea a do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966.
(reincidncia: Art. 73 Pargrafo nico).
Valores: (*) Estipulado pela Res. Confea, Art. 4 - alnea a.
Observao: ocorrendo denncia contra profissional, deve ser
instaurado processo de infrao ao art. 10, inciso IV, do Cdigo
de tica Profissional, adotado pela Resoluo n. 1.002, de 2002,
sujeita os profissionais s penalidades estabelecidas no art. 72 da
Lei n. 5.194, de 1966.
CREA RJ CEEST RJ
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
29/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho 33
CREA-RJ CEEST-RJ
SUBMETER ESTUDOS, PLANTAS, PROJETOS, LAUDOS E
OUTROS TRABALHOS DE ENGENHARIA, DE ARQUITETURA E DE
AGRONOMIA, ELABORADOS POR LEIGOS OU PROFISSIONAIS
NO HABILITADOS, CONSIDERAO DE AUTORIDADESCOMPETENTES
Descrio: apresentao, por PESSOA FSICA, de trabalhos de
Engenharia, de Arquitetura e de Agronomia considerao de
rgos pblicos, em cumprimento de exigncias, elaborados por
leigos ou por profissionais no habilitados de acordo com a Lei n.
5.194, de 1966.
Infrao: art. 13 da Lei n. 5.194, de 1966.
Penalidade: alnea b do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966.
(reincidncia: Art. 73 Pargrafo nico).
Valores: (*) Estipulado pela Res. Confea, Art. 4 - alnea b.
FALTA DE PLACA
Descrio: Obrigatria a colocao e manuteno de placas
visveis na execuo de obras, instalaes e servios.
Infrao: art. 16 da Lei n. 5.194, de 1966.
Penalidade: alnea a do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966.
(reincidncia: Art. 73 Pargrafo nico).
Valores: (*) Estipulado pela Res. Confea, Art. 4 - alnea a.
USO INDEVIDO DE TITULO PROFISSIONAL
Descrio: No utilizao pelo profissional das denominaes
de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrnomo, acrescidas,
obrigatoriamente, das caractersticas de sua formao bsica.
Infrao: art. 3 da Lei n. 5.194, de 1966.
Penalidade: alnea a do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966.
(reincidncia: Art. 73 Pargrafo nico).
Valores: (*) Estipulado pela Res. Confea, Art. 4 - alnea a.
IMPEDIR ATIVIDADES DO Crea (Negativa de informaes) c/
exceo de empresas privadas
Descrio: obrigatoriedade das entidades estatais, paraestatais,
autrquicas e de economia mista de fornecer documentos ao
Crea.
Infrao: Pargrafo 2, art. 59 da Lei n. 5.194, de 1966.
Penalidade: alnea c do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966. (*). Art.
74 (quando nova reincidncia)(**).
Valores: (*) Estipulado pela Res. Confea, Art. 4 - alnea c. (**)
SUSPENSO TEMPORRIA DO REGISTRO PROFISSIONAL
ANUIDADES EM ATRASO
Descrio: pessoa FISICA OU JURDICA embora legalmente
registrado no esteja em dia com a anuidade do Crea.
Infrao: art. 67 da Lei n. 5.194, de 1966.Penalidade: alnea a do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966.
(reincidncia: Art. 73 Pargrafo nico).
Valores: (*) Estipulado pela Res. Confea, Art. 4 - alnea a.
RAZO SOCIAL INDEVIDA
Descrio: Firma comercial ou industrial com denominao das
modalidades do sistema na qual no tenha profissionais, em suamaioria, do sistema Confea/Crea.
Infrao: art. 5 da Lei n. 5.194, de 1966.
Penalidade: alnea a do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966.
(reincidncia: Art. 73 Pargrafo nico).
Valores: (*) Estipulado pela Res. Confea, Art. 4 - alnea a.
CREA RJ CEEST RJ
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
30/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho34
CREA-RJ CEEST-RJ
INADIMPLEMENTO (Estado do que no cumpre no termo
convencionado todas as obrigaes contratuais)
Descrio: dispe sobre a remunerao profissional. Ver Lei n0
4950A/66.
Infrao: art. 82 da Lei n. 5.194, de 1966.
Penalidade: alnea a do art. 73 da Lei n. 5.194, de 1966.
(reincidncia: Art. 73 Pargrafo nico).
Valores: (*) Estipulado pela Res. Confea, Art. 4 - alnea a.
Observao: O art. 73, em seu pargrafo nico, da Lei n. 5.194, de
1966, prev que as multas referidas neste artigo sero aplicadas
em dobro nos casos de reincidncia. O art. 74 da citada lei dispe
que nos casos de nova reincidncia das infraes previstas no
art. 73, alneas c, d e e, ser imposta, a critrio das Cmaras
Especializadas, suspenso temporria do exerccio profissional,
por prazos variveis de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e, pelos
Conselhos Regionais em pleno, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.
CREA-RJ CEEST-RJ
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
31/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho 35
CREA-RJ CEEST-RJ
7. PARMETROS EPROCEDIMENTOSPARA A FISCALIZAO
GERAIS
Para empresas e profissionais, que de alguma forma exeram
atividades ou desempenhem funes, trabalhos e/o servios
em reas da engenharia especialidade Segurana do Trabalho,
nas formas, setores e funes conforme mostrados nos quadros
constantes deste item, devem estar com seus cadastros,registros ou vistos, bem como, suas respectivas Anotaes de
Responsabilidade Tcnica, ART, respectivamente, anotadas junto
ao Sistema Confea/Crea j que so alvos de fiscalizao por parte
dos Creas e seus Agentes de Fiscalizao, segundo orientaes e
determinaes legais advindas tanto de Leis, como de Decretos,
Resolues, Decises Normativas e Atos Normativos dos
Conselhos Regionais.
Quando da definio dos campos de atuao profissional, porparte das Cmaras Especializadas dos Creas, os quais permitiro
o desempenho das atividades profissionais constantes em cada
um dos quadros apresentados a seguir devem ter como referncia
as resolues do Confea, de nmeros 359/91 e 1.010/05 (tabela
4 anexo II), sendo os mesmos, aplicveis a todos os profissionais
habilitados engenheiros, tecnlogos e tcnicos de nvel mdio,
cuja funo primordial ser a de parametrizar as atribuies
definidas na legislao especfica pertinente.
Quando da atuao da fiscalizao seja de qualquer outraespecialidade, ou por outro motivo que no seja especificamente
segurana do trabalho, dever ser preenchida a ficha de
participao de profissional habilitado na engenharia de
segurana do trabalho, de acordo com as orientaes do plano
anual de fiscalizao.
CREA-RJ CEEST-RJ
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
32/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho36
CREA RJ CEEST RJ
ONDEFISCALIZAR
O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
NOS RGOS
PBLICOS
CADASTRO DE PRESTADORES DE
SERVIOS
Verificar contratos de servios e, no caso de atividades tcnicas, verificarse a Pessoa Fsica ou Jurdica possui Registro/visto no Crea sendo que:
Caso positivo, verificar a existncia de ART para a atividade. Caso negativo, notificar para que se efetue o devido Registro e proceda
a anotao da ART quando for o caso.
CADASTRO DO PRPRIO RGO
Se possuir Registro no Crea, solicitar cpia da ltima alteraocontratual dos seus atos constitutivos e verificar demais pressupostos
(ART, Anuidade, RT, etc.).
Se no possuir Registro, elaborar Relatrio de Visita, anexando cpiados respectivos atos constitutivos.
CARGOS TCNICOS
(Resoluo n0 430, 13/08/1999)
Se o ocupante for leigo, preencher o RV e notificar o rgo Publico p/regularizar a situao no prazo dado sob pena do leigo, ocupante do
cargo, ser autuado por exerccio ilegal da profisso;
Se profissional no registrado, preencher o RV e notifica-lo p/regularizar a situao no prazo dado sob pena de ser autuado por falta
de Registro;
Verificar se a(s) ART(s) de Desempenho de Cargo e Funo foramanotadas.
Caso negativo, notificar.
LICITAES PBLICAS LEI
FEDERAL n.. 8.666/93
Obs: A busca de informaes
quanto as licitaes devem
ser efetuadas, tanto na sde
das empresas/rgos pblicosbem como, diretamente pelo
setor de fiscalizao dos Creas,
internamente aos mesmos, atravs
do sitio eletrnico das mesmas
via sistema de informtica.
Identificar e fiscalizar, atravs dos editais de licitao, as obras eservios tcnicos afetos ao Sistema Confea/Crea, seus vencedores e
prestadores de servios;
Verificar, se os editais de licitao contemplam algum tipo de servioou trabalho tcnico (estudo preliminar, laudos, oramentos, projetos,
plano de manuteno, etc.), afetos ao Sistema Confea/Crea, quando
os mesmos devem estar acompanhados de suas respectivas ARTs,
em especial, quando existirem, os Projetos Bsico e Executivo da obra
licitada ou em licitao, preenchendo o respectivo RV;
Proceder, em complemento fiscalizao, conforme demais itensacima quanto Cadastro (prestadores de servios e do prprio rgo
pblico), e dos cargos tcnicos existentes.
CREA-RJ CEEST-RJ
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
33/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho 37
ONDEFISCALIZAR
O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
NAS EMPRESAS
PBLICAS OU
PRIVADAS
EQUIPAMENTOS, INSTALAES ESISTEMAS
Verificar a responsabilidade tcnica pelos servios de operao e/oumanuteno em sistemas, instalaes e equipamentos, Programas e
Planos de Segurana do Trabalho
CARGO TCNICO
(Resoluo n0 430, 13/08/1999)
Se o ocupante for leigo, preencher o RV e notificar a empresa p/regularizar a situao no prazo dado sob pena do leigo, ocupante do
cargo, ser autuado por exerccio ilegal da profisso;
Se profissional no registrado, preencher o RV e notifica-lo p/regularizar a situao no prazo dado sob pena de ser autuado por falta
de Registro;
Verificar se a(s) ART(s) de Desempenho de Cargo e Funo foramanotadas. Caso negativo, notificar.
Verificar o cumprimento do Salrio Mnimo Profissional (Lei n.. 4.950-A/66).
REGISTRO
Se possuir Registro/visto no Crea, solicitar cpia da ltima alteraocontratual atos constitutivos e verificar demais pressupostos (ART,
Anuidade, etc.). Se no possuir Registro, elaborar Relatrio de Visita, anexando cpia
dos respectivos contratos sociais.
CADASTRO DE PRESTADORES
DE SERVIOS EM EMPRESAS
PBLICAS OU CONCESSIONRIAS
DE SERVIOS PBLICOS
(LICITAES LEI N 8.666/93)
Verificar contratos de servios e, no caso de atividades tcnicas,verificar se a Pessoa Fsica ou Jurdica possui Registro no Crea:
Caso positivo, verificar a existncia de ART para a atividade. Caso negativo, notificar para que se efetue o devido Registro, ou
proceda ART se for o caso
CAPITAL SOCIAL
Em se tratando de empresas registradas, alert-las que, estando ocapital social desatualizado perante o Crea as respectivas Certides de
Registro e Quitaes para fins de participao em licitaes, podero
ser objeto de impugnao (Res. 266/79 Confea).
CREA-RJ CEEST-RJ
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
34/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho38
ONDEFISCALIZAR
O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
NAS INSTITUIES
DE ENSINO NVEL
SUPERIOR E
NAS FUNDAES E
EMPRESAS JUNIOR
REGISTRO DA INSTITUIO DE
ENSINO
Verificar se a Instituio de Ensino esta com seu registro regular eatualizado perante o Crea. Havendo a constatao da no existncia de Registro de uma
Instituio de Ensino, preencher o RF e notific-la p/ regularizar a sua
situao no prazo dado.
Constada a desatualizao do registro da Instituio de Ensino ultimaatualizao a mais de 12 meses e novos cursos reconhecidos sem o
devido cadastro no Crea -, preencher RF encaminhando-o ao setor
interno do Crea, competente/responsvel por tal atualizao conformeresoluo 289/83, do Confea
CARGO E FUNO
Se o ocupante for leigo, preencher o RF e notificar a Instituio deEnsino p/ regularizar a situao no prazo dado sob pena do leigo,
ocupante do cargo, ser autuado por exerccio ilegal da profisso;
Se profissional no registrado, preencher o RF e notifica-lo p/ regularizara situao no prazo dado sob pena de ser autuado por falta de registro,
ou proceda ART se for o caso;
CADASTRO DOS CURSOS
OFERTADOS
Verificar se todos os cursos existentes e ofertados pela Instituio deensino esto cadastrados no Crea;
Se os cursos no estiverem cadastrados notificar Instituio de Ensinopara cumprimento do art.10 da Lei n 5.194/66
Informar CEEST o(s) curso(s) no cadastrado(s) para as providnciascabveis quando do registro dos profissionais egressos do(s) mesmo(s).
FUNDAES E EMPRESAS JUNIOR
Verificar contratos de servios e, no caso de atividades tcnicas,verificar se a Pessoa Fsica ou Jurdica possui Registro/Visto no Crea:
Caso positivo, verificar a existncia de ART para a atividade. Caso negativo, notificar para que se efetue o devido registro, ou
proceda ART se for o caso.
CREA-RJ CEEST-RJ
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
35/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho 39
ONDEFISCALIZAR
O QUE FISCALIZAR PROCEDIMENTOS
NO CADASTRO DE
PROFISSIONAIS
E EMPRESAS DO
Crea. (Atravs do
seu sistema de
informtica oumecnico - manual)
ANUIDADES
Informar aos profissionais ou empresas sobre a obrigatoriedadedo pagamento da anuidade (Art. 63 da Lei 5.194/66), bem como damanuteno em dia deste pagamento, conforme Art. 67 da mesma Lei:
Embora legalmente registrado somente ser considerado no legtimo
exerccio da profisso o profissional ou pessoa jurdica em dia com o
pagamento da anuidade. (Art. 67 da Lei 5.194/66).
REGISTRO DE PROFISSIONAL
Se possuir Registro/visto no Crea, verificar se os dados cadastrais esto
corretos e atualizados;
Se no possuir registro/visto, notificar para que se efetue o devidoregistro/visto;
Profissionais registrados em outros Creas so obrigados a solicitar aoCrea local o devido Visto em seu Registro (Art. 58 da Lei 5.194/66).
ESPECFICO
O dimensionamento dos Servios Especializados em Engenharia de Segurana e Medicina
do Trabalho SEESMT, vincula-se gradao do risco da atividade principal e ao nmero
total de empregados do estabelecimento, incluindo todos os funcionrios terceirizados e ou
subempreitados de uma obra, de acordo com o quadro definido na Norma Regulamentadora
do Ministrio do Trabalho n 04, aprovada pela Portaria n 3.214/78 de acordo com o disposto
na Lei Federal 6.514/77. Por isso a Coordenadoria de Cmaras Especializadas em Segurana do
Trabalho entende que importante o preenchimento das seguintes fichas para fiscalizao da
participao de profissional habilitado na Engenharia de Segurana do Trabalho.
CREA-RJ CEEST-RJ
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
36/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho40
COORDENADORIA DE CMARAS DE ENGENHARIA DE SEGURANA DO TRABALHO - CCEEST
CADASTRO DE EMPRESA
1. Razo Social 2. CNPJ
3. Eendereo (Rua, Av. e n):
4. Bairro / Local: 5. Municpio 6. UF 7. CEP 8. Fone / Fax
9. Objeto Social
10. Contrato Social/Alterao/ Alteraes Anexo
[ ] SIM [ ] NO11. Capital Registrado 12. N Registro na Junta Comercial ou Cartrio)
13. Registro no Crea[ ] SIM N [ ] NO
14. Registro no Crea[ ] SEDE [ ] FILIAL
15. Registro em outro Conselho
[ ] SIM N [ ] NO16. N de Empregados 17. Grau de Risco 18. N Reg. CNAE
19. Dados do Responsvel Tcnico pelo PPRA
Nome:
Endereo:
Registro no Crea: Anuidade: Art N: Data: / /
20. Dados do Empresa Responsvel pelo PPRARazo Social:
Endereo:
Registro no Crea: Anuidade: Art N: Data: / /
21. Integrantes do SESMT
Nome Ttulo Registro/Crea Cargo/Funo
22. Observaes
23. Responsvel pelas Informaes
Nome CargoAssinatura Data / /
24. Informaes Do Crea
Quanto a Regularizao: [ ] Regular [ ] Irregular
25. Dados do Fiscal
Nome dos Fiscal Inspetoria
Data da Fiscalizao Assinatura do Fiscal
CREA-RJ CEEST-RJ
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
37/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho 41
COORDENADORIA DE CMARAS DE ENGENHARIA DE SEGURANA DO TRABALHO - CCEEST
PCMAT - CADASTRO DA OBRA/SERVIO (com 20 ou mais empregados)
1. Nome do Proprietrio 2. CPF/CNPJ
3. Eendereo (Rua, Av. e n)
4. Bairro / Local 5. Municpio 6. UF 7. CEP 8. Fone / Fax
9. Tipo da Obra / Servio: [ ] Comercial [ ] Residencial [ ] Industrial [ ] Outros____________________________________
10. Responsvel(eis) Tcnico(s) pela Elaborao/Execuo
Nome Ttulo Registro/Crea Cargo/Funo
11 - ART(s) de Execuo da Obra/Servio
N ________________________ __________________ Data: ________/_________/_________
N ________________________ __________________ Data: ________/_________/_________
N ________________________ __________________ Data: ________/_________/_________
12. Nmero de Trabalhadores na Obra/Servio
______________________________________________________________________________
13. Dados do Responsvel Tcnico pelo PCMAT
Nome:
Endereo:
Registro no Crea: Anuidade: Art N: Data: / /
14. Dados da Empresa Responsvel pelo PCMAT
Razo Social:
Endereo:
Registro no Crea: Anuidade: Art N: Data: / /
15. Observaes
16. Responsvel pelas Informaes
Nome Cargo
Assinatura Data / /
17. Informaes Do Crea
Quanto a Regularizao: [ ] Regular [ ] Irregular
18. Dados do Fiscal
Nome dos Fiscal Inspetoria
Data da Fiscalizao Assinatura do Fiscal
CREA-RJ CEEST-RJ
5/22/2018 Manual Fiscalizacao Seguranca Trabalho
38/51
MANUAL DO EXERCCIO PROFISSIONAL - FISCALIZAO Engenharia de Segurana do Trabalho42
COORDENADORIA DE CMARAS DE ENGENHARIA DE SEGURANA DO TRABALHO - CCEEST
LTCAT/PPRA, LAUDOS, OUTROS - CADASTRO DA OBRA/SERVIO
1. Nome do Proprietrio 2. CPF/CNPJ
3. Eendereo (Rua, Av. e n)
4. Bairro / Local 5. Municpio 6. UF 7. CEP 8. Fone / Fax
9. Tipo da Obra / Servio: [ ] Comercial [ ] Residencial [ ] Industrial [ ] Outros_________________________________ ___
10. Responsvel(eis) Tcnico(s) pela Elaborao/Execuo
Nome Ttulo Registro/Crea Cargo/Funo
11. ART(S): ( ) PPRA ( ) LTCAT ( ) LAUDOS ( ) OUTROS
N _________________________ _________________ Data: ________/_________/_________
N _________________________ _________________ Data: ________/_______
Recommended