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Maquinário da antiga Fiação e Tecelagem João Lombardi está à venda
Em São João del-Rei, na metade do século 20,
havia um polo industrial têxtil, formado por
cinco empresas de fiação e tecelagem.
José Venâncio de Resende - Jornal das Lages
Maquinário da Fiação e Tecelagem João
Lombardi.
O maquinário da antiga Fiação e Tecelagem
João Lombardi - uma das últimas fábricas do
período áureo da indústria têxtil de São João
del-Rei - encontra-se à venda. Com 70% de
atualização, este maquinário – que permite
fabricar fios mais macios e limpos, “pentea-
dos” para a confecção de tecidos de alto
padrão de qualidade - foi adquirido em 1996-
98 e está “em excelente estado de conserva-
ção”, de acordo com João Lombardi Neto,
mais conhecido como Joe Lombardi.
Em 2014, um empresário indiano visitou Joe
em São João del-Rei e manifestou-se interes-
sado em levar o maquinário para o seu país.
Com o aumento do custo da mão de obra
chinesa, a indústria têxtil deslocou suas fábri-
cas para países com oferta de mão de obra
barata e incentivos de menos impostos.
É o caso da Índia onde um tecelão ganha em
torno de 20 a 30 dólares/mês por 12 horas
diárias de trabalho e praticamente sem direi-
tos trabalhistas, segundo o empresário con-
tou a Joe. Em comparação, o operário chinês
já estaria recebendo cerca de 250 dóla-
res/mês.
Porém, a Índia também começa a sofrer a
concorrência de países, como Bangladesh,
onde o custo da mão de obra é ainda mais
baixo. Daí se explica o interesse do indiano
em adquirir o maquinário, de maneira a
reduzir custos e a aumentar sua competitivi-
dade. Ele ainda está avaliando a possibilidade
de fechar o negócio.
Nova fase Em meados da década dos noventa do século
passado, a empresa – que chegou a empregar
cerca de 1200 operários - entrou numa nova
fase, ao importar moderno maquinário da
Alemanha e da Suíça. Com isso, houve grande
redução de mão de obra e, consequentemen-
te, de custos. “Com este maquinário novo,
nós reduzimos a empresa para 120 emprega-
dos, que tocavam a fábrica inteira”, diz Joe.
Chegou a produzir anualmente nove milhões
de metros quadrados de tecidos.
Com esta modernização, a empresa conse-
guiu chegar até 2010. A João Lombardi foi
uma das vítimas da invasão do Brasil pelos
produtos chineses mais baratos, “que vieram
prejudicar demasiadamente as indústrias
nacionais, levando ao fechamento da maioria
delas”, lembra Joe. “Infelizmente, nós não
tivemos mais condições de tocar essa empre-
sa; não tivemos como dar continuidade,
tendo em vista a concorrência da China.”
O fechamento da Fiação e Tecelagem João
Lombardi decorre de transformações muito
mais amplas na economia mundial (crises do
petróleo e financeira, globalização dos mer-
cados, inovação tecnológica etc.), culminando
na terceira revolução industrial que provocou
mudanças profundas em setores tradicionais
como a indústria têxtil. A esta altura, já en-
tramos na quarta revolução industrial, tam-
bém chamada de “4.0” (engloba tecnologias
para automação e troca de dados, “fábricas
inteligentes” e conceitos de sistemas ciber-
físicos, internet das coisas, computação em
nuvem etc.).
O começo O imigrante italiano Giovani Biagio Caetano
Lombardi, avô de Joe, chegou ao Brasil com
14 anos de idade, no início do século 20 às
vésperas da I Guerra Mundial. Adotando o
nome de João Lombardi, trabalhou algum
tempo no porto do Rio de Janeiro, onde
descarregava navios, até que, três anos de-
pois, foi parar em Ibituruna, no interior de
Minas Gerais. Ali abriu um armazém de secos
e molhados que abastecia os moradores e
viajantes da região, que era cortada pela
antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas (E-
FOM). Em Ibituruna, João Lombardi casou-se
com Elmira, descendente da família Resende.
Um ano depois, em 1920, nasceu o seu pri-
meiro filho José Lombardi, o Juca, que é o pai
de Joe.
Na época, surgia em São João del-Rei a colô-
nia italiana, já que muitos imigrantes foram
incentivados a mudar para a região para
trabalhar na lavoura. Assim, por volta de
1921, João Lombardi vendeu seu negócio de
secos e molhados e decidiu transferir-se para
São João del-Rei.
O avô de Joe investiu na diversificação de
atividades. Dessa forma, montou uma cons-
trutora que não apenas construiu casas como
também empreendimentos públicos (por
exemplo, a primeira estação de tratamento
de água da cidade e parte da rede de esgoto).
Também abriu a Serraria Oeste na Rua Quin-
tino Bocaiúva, ligada por um ramal da ferro-
via para deixar toras de madeira e retirar
mercadoria.
Ramo têxtil Em 1937, pouco antes da II Guerra Mundial,
João Lombardi entrou no ramo têxtil ao for-
mar uma sociedade anônima com comercian-
tes da cidade para comprar a Fiação e Tecela-
gem Matosinhos, que produzia tecidos de
algodão cru sem acabamento. O grupo reunia
160 acionistas dos quais ele era majoritário.
Com a expansão da fábrica, as ações valoriza-
ram e João Lombardi adquiriu o controle da
empresa ao comprar as ações dos seus só-
cios. Nesta época, Juca, aos 18 anos de idade,
começou a trabalhar com o pai na fábrica.
Em 1949, depois da Guerra, João Lombardi
comprou a unidade fabril da Companhia
Pagina 2 de O Raio - Edição de 13 de Outubro de 2017 Têxtil Ferreira Guimarães, grupo tradicional
de empresários mineiros com fábricas têxteis
em São João del-Rei, Barbacena e Juiz de
Fora. Com a fábrica são-joanense, agregou ao
seu negócio a produção de brins e flanelas.
“Era uma espécie de brim escuro usado na
época para fazer terno e roupa de trabalho”,
conta Joe.
João Lombardi decidiu, então, unir as duas
fábricas, levando todo o maquinário para a
unidade localizada na Avenida Leite de Castro
onde havia mais espaço e galpões maiores.
“Ele concentrou tudo aqui por uma questão
de logística e de administração mais fácil.”
Como tudo girava em torno da estrada de
ferro que atravessava a Avenida Leite de
Castro, um ramal ferroviário estendia-se até o
interior da fábrica para descarregar a matéria
prima (algodão) e carregar os tecidos.
Na década dos sessenta, José Lombardi
começa a transferir o comando das fábrica
para seu filho Juca. E em 1968 comprou a
Fiação e Tecelagem São João, localizada no
Matosinhos, do empresário João Hallack.
“São João del-Rei tinha tradição de produzir
flanela, três fábricas produziam flanela. Com
isso, foram reduzidas para duas”, explica Joe.
No Matosinhos, foi mantida a fábrica de
colchas e cobertores, com a produção de
flanela e brim concentrada na Avenida Leite
de Castro. As cobertas eram feitas de algodão
puro e resíduos de algodão, “que eram
cobertores populares, mais baratos, que
eram vendidos muito para o Exército”.
Crise do petróleo
A década dos setenta foi particularmente
difícil para os Lombardi. A crise do petróleo,
no cenário das guerras dos Seis Dias, do Yom
Kipur e mais tarde do Irã (revolução islâmica)
e Irã-Iraque, de nacionalizações e de
surgimento da OPEP, trouxe escassez do
produto em escala mundial e com isso a
disparada dos preços (mais de 400% em
apenas cinco meses), o que provocou uma
recessão prolongada e afetou duramente a
economia mundial.
Naturalmente que os efeitos chegaram a São
João del-Rei, mais especificamente aos
negócios da família Lombardi. Joe, que se
encontrava nos Estados Unidos, foi chamado
de volta pelo pai Juca para ajudá-lo a gerir a
empresa durante a crise. Por sua vez, João
Lombardi não presenciou os acontecimentos
pois veio a falecer no Rio de Janeiro (1973),
onde morava desde que passara o comando
da empresa ao filho Juca. Com a crise, os
bancos pararam de fazer empréstimos e a
empresa ficou sem capital de giro, conta Joe.
Apesar da recessão, a empresa continuava a
vender, mas com prazos longos de
pagamento (120, 150, 180 dias sem juros).
“Nós tínhamos muita mercadoria vendida,
mas os bancos não descontavam duplicata. O
nosso capital de giro acabou.
O capital que nós tínhamos era duplicata para
descontar, e os bancos não queriam
descontar. Aí nós entramos numa crise.”
Em 1975, a empresa precisou de um
empréstimo do Banco do Brasil que exigiu
como garantia o patrimônio de Juca que
correspondia seis vezes mais o valor do
empréstimo. “O meu pai hipotecou até a casa
dele para esse empréstimo de cinco anos.”
O financiamento bancário foi liquidado antes
do prazo, conta Joe. “O negócio melhorou.
Nós tínhamos 1200 empregados; 600 eram
empregados estabilizados. Tivemos que
indenizar esses empregados todos. Foi uma
luta muito difícil. Em dois anos, nós
acertamos todo o financeiro da empresa. E,
antecipadamente, liquidamos o empréstimo
em dois anos, ao invés de cinco.”
China
A empresa sofreu o impacto da entrada no
Brasil do produto sintético, o que tornou o
maquinário obsoleto. E, com a expansão do
comércio internacional, sentiu a concorrência
de outras regiões, principalmente a asiática.
“A primeira coisa que nós sentimos foi a
entrada no país de cobertas provenientes da
China, de menor custo devido à mão de obra
mais barata.”
Foi então que a Fiação e Tecelagem João
Lombardi decidiu dar o salto tecnológico e
ingressar na nova fase da indústria de tecidos,
que duraria até 2010 quando a empresa
encerrou as atividades. “Infelizmente, acabou
mesmo por falta de mercado, de condições
mercadológicas”, conclui Joe.
Época de ouro
Na virada do século 19 para o século 20, São
João del-Rei possuía um “conforto invejável”,
de acordo com o professor Aluízio Barros,
aposentado do Departamento de Ciências
Econômicas da Universidade Federal de São
João del-Rei (UFSJ). Foi uma “época de
grandes transformações mundiais que
envolveram o Brasil, como nação periférica
do capitalismo. As expansões e crises do
capitalismo trouxeram progresso e
instabilidade econômica e política nas nações
centrais e nas periféricas”.
Além da ferrovia como ícone do progresso (a
EFOM foi inaugurada em 1881), em São João
del-Rei havia uma Casa Bancária, fundada em
1860, e a Companhia Têxtil São Joanense
(1891), que recebeu, em 1909, o primeiro
motor elétrico para a alimentação das
máquinas, complementa Aluizio. Próxima de
completar 127 anos, a São Joanense é a mais
antiga – e a única em atividade - fábrica de
tecidos de São João del-Rei.
Mesmo perdendo importância relativa, com a
ascensão de outros centros mineiros (Belo
Horizonte, Juiz de Fora etc.), o processo de
industrialização de São João del-Rei
prolongou-se até meados da década de 1960,
segundo Antônio Gaia Sobrinho, citado por
Denis Pereira Tavares*.
Este processo era “baseado em ´setores
tradicionais´, como as atividades de fiação,
produção de têxteis, bebidas, calçados de
couro, laticínios, sabão etc.” No caso do polo
de produção de têxteis, sua base foi
estruturada basicamente até a primeira
metade do século 20, com a implantação da
São Joanense (1891), Fábrica Brasil Fiação e
Tecelagem (1911), Fábrica de Tecidos
Matosinhos S/A (1936), Tecelagem Dom
Bosco Ltda. (1937) e Fiação e Tecelagem São
João (1947).
“As indústrias são apontadas como motivo de
orgulho, como manifestação de prosperidade
de São João del-Rei, servindo também como
sinal de distinção e de projeção da cidade
entre as mais desenvolvidas do Estado”,
resume Denis.
*O tombamento do conjunto arquitetônico e
urbanístico de São João del-Rei: negociação e
conflito entre projeto de apropriação e uso
do patrimônio cultural (1938-1967).
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em História da Faculdade de
Filosofia e Ciências Humanas da Universidade
Federal de Minas Gerais, 2012. Texto de: José Venâncio de Resende Jornal das Lages
Pagina 3 de O Raio - Edição de 13 de Outubro de 2017
Festa reúne 2.900 famílias
No próximo sábado, 21 de outubro, cerca de 2.900 famílias
vão participar da Festa da Família do CRAS (Centro de
Referência de Assistência Social). O evento será de 8 às 12h,
na rua Quintino Bocaiúva, ao lado da estação ferroviária.
A abertura será feita pelo prefeito Nivaldo Andrade e pela
secretária municipal de Assistência Social, Aline Gonçalves.
Durante toda a manhã, haverá várias atividades, entre elas,
música ao vivo, danças, liberação de brinquedos, pula-pula,
piscina de bolinha, pipoca e algodão doce para as
crianças, teatro infantil e ginástica para os idosos, com
participação de várias secretarias municipais.
A festa reúne as famílias beneficiadas pelo Programa
Bolsa-Família através dos três CRAS: Tijuco, Matosinhos e
Senhor dos Montes, além do CRAS Rural, no distrito de
São Sebastião da Vitória.
A Festa da Família, conhecida também como a Casa das
Famílias, é a responsável pela oferta de serviços de
proteção às famílias e indivíduos em situação de
vulnerabilidade. Tem como finalidade apresentar o
trabalho disponibilizado pelos setores da Secretaria de
Assistência Social, gratuitamente também para toda a
população, além de incentivar a socialização, ampliar
trocas culturais e convivência comunitária.
Programação
8h – Abertura pelo prefeito Nivaldo Andrade e secretária
Aline Gonçalves
8h10 – Música ao vivo com Sidney, pintura artística em
tela com Salete e liberação de brinquedos
9h – Apresentações de Zumba, com a instrutora Josi,
ginástica para idosos com o instrutor Márcio e Hip Hop
com a instrutora Suellen
9h45 – Apresentação de capoeira pelo Grupo Ficag
10h30 – Teatro infantil pelo grupo de Marcela Paiva
11h15 – Apresentação de dança pela escola PC e Edna, com
samba de gafieira, stiletto e zouk
12h – Encerramento do evento
Pagina 4 de O Raio - Edição de 13 de Outubro de 2017
Por causa do feriado nacional de
ontem, o prefeito Nivaldo Andrade
decretou ponto facultativo no dia 13
de outubro, sexta-feira, nas repartições
públicas municipais, com exceção dos
serviços essenciais. Os servidores
municipais, cedidos a outros órgãos,
cumprirão o que for estabelecido pelo
Estado ou União e os servidores do
Estado ou União, que prestam serviços
ao município, seguem o estabelecido
neste decreto. Esse decreto não se
aplica às escolas da Secretaria
Municipal de Educação, que dispõem
de calendário próprio, e à UPA, por se
tratar de serviço essencial de
atendimento médico de urgência e
emergência.
Nos casos de serviços de emergências
e plantões (Damae, Obras, Defesa
Civil), fica o secretário responsável por
convocar seus servidores, se for
necessário.
A defesa do governador de Minas
Gerais, Fernando Pimentel (PT),
apresentou, quinta-feira, ao Tribunal
Regional Eleitoral (TRE-MG), as
alegações finais da Ação de
Investigação Judicial Eleitoral (AIJE)
movida pelo PSDB, que recebeu
parecer favorável da Procuradoria
Regional Eleitoral (PRE) pela cassação
do governador. A acusação é de
extrapolação de gastos de campanha.
Com a apresentação das
alegações finais, o processo ficou
pronto para ir a julgamento da
Corte, ainda sem data marcada.
Caso o julgamento seja procedente,
a chapa Fernando
Pimentel/Antonio Andrade será
cassada. Como a decisão será
colegiada, Pimentel se tornará
inelegível. Já Andrade manterá seus
direitos políticos, pois os atos
imputados pela denúncia não implicam
o vice.
Errata: O curso de excelência no
atendimento, um diferencial para boas
venda, promovido pelo SENAC em
parceria com a ACI Del Rei, anunciado
na edição do dia 6 de outubro não
procede.
Campeonato Mineiro Feminino: Em
São João Del Rei, dia 7, o Athletic
recebeu o Manchester, no estádio
Joaquim Portugal, e venceu as
veteranas de Belo Horizonte, por 2 a 1.
Hanna Gabriela abriu o placar para as
visitantes. Ana Luiza empatou e Maria
Loures virou para o Atlhetic, que já
venceu duas vezes, soma seis pontos
na classificação e é líder da chave C. O
Esquadrão de Aço enfrenta no dia 21
(quinta feira), a equipe do Prointer
Futebol Clube no Estádio Joaquim
Portugal, às 15 horas.
O estádio Joaquim Portugal deverá
sediar, de 2 a 4 de novembro, o
Campeonato Brasileiro de Futebol de
Surdos 2017, organizado pela
Confederação Brasileira de Desportos
de Surdos. O evento, que recebe
inscrições até hoje (13) de outubro,
tem até o momento equipes
masculinas mineiras, paulistas e
brasilienses. O torneio será sediado
em São João del-Rei com o apoio da
Secretaria Municipal de Esporte e
Lazer. Abrange surdoatletas a partir de
14 anos. A tabela, sistema de disputa e
divisão por categorias será definida em
função do número de equipes inscritas.
“Ensino e Didática da Educação
Física: transformação e mudança?”. O
tema do III Encontro Nacional de
Educação Física Escolar da UFSJ (III
Enefes) lança desafios e possibilidades
na produção de novos conhecimentos
com vistas à melhoria das práticas
pedagógicas no campo da Educação
Física Escolar. o Congresso é
promovido pelo Departamento de
Ciência da Educação Física da UFSJ
(Dcefs) e acontece entre os dias 17 e
19 de outubro, em São João del-Rei
(MG). Na programação haverá mesas-
redondas e palestras com profissionais
renomados da Educação Física Escolar
de instituições como Unesp, Ufes,
UFSCar, Colégio Pedro II/RJ, UFMG e
Facol, e, ainda, com professores da
rede pública de Ensino que se
destacam no tema. Também estão
programadas oficinas e mostra de
trabalhos acadêmicos. A abertura do
Encontro fica por conta do professor
Mauro Betti (Unesp), que conduz a
conferência de abertura, cujo tema é
“A teoria do se movimentar em
perspectiva semiótica: apontamentos
para o ensino da Educação Física”, no
dia 17, às 9 h, no do Campus Santo
Antônio.
Pagina 5 de O Raio - Edição de 13 de Outubro de 2017
Prefeitura investe em melhorias na saúde
Nova iniciativa cria maior comodidade para pacientes
que precisam viajar para realizar tratamentos em BH.
A “pousada do povão”, projeto anunciado pelo prefeito
Nivaldo Andrade, tem como objetivo oferecer à
população carente de São João del-Rei, um local para
hospedagem em Belo Horizonte, quando necessário
realizar algum tratamento médico na cidade. O local
conta com oito cômodos, pernoite e café da manhã,
disponíveis para homens e mulheres, além de ficar
próximo à região hospitalar da cidade, no bairro Santa
Efigênia. A previsão de funcionamento é a partir do dia
01 de novembro, assim que a Câmara Municipal analisar
e aprovar o projeto que será enviado ao Executivo.
De acordo com a Secretaria de Imprensa, este projeto
juntamente com outras iniciativas, faz parte dos projetos
sociais desenvolvidos pelo prefeito, assim como o
“ônibus do povão”, que já está em funcionamento duas
vezes por semana; ambulância diária para atender os
pacientes; convênio com o Uniptan para a criação de
uma clínica médica e odontológica, com funcionamento
previsto para dezembro; e a PSF (Programa Saúde da
Família), com 5 equipes para ajudar a diminuir o fluxo de
atendimento na UPA, Santa Casa e o Hospital da Nossa
Senhora das Mercês, a partir de outubro.
A ASAPAC – Associação de Amparo a Pacientes com
Câncer – realiza um trabalho social há 11 anos em São
João del-Rei, contudo não possui vínculos com a
prefeitura, pois grande parte dos seus recursos são
obtidos pela ajuda da população. Assim, todo o trabalho
realizado por eles é gratuito e em prol das pessoas
diagnosticadas com câncer. A Associação dispõe de
profissionais na área da saúde, jurídica e social para
atender quem não possui condições de pagar pela
medicação e tratamento. Também dispõem de uma casa
de apoio em Belo Horizonte, no Bairro Carlos Prates,
destinada a quem irá realizar algum tratamento contra o
câncer na cidade, um projeto semelhante ao que a
Prefeitura Municipal está tentando realizar para atender
a população que irá realizar tratamentos em geral.
O gerente e coordenador da ASAPAC, Valdecir Braga,
parabenizou e incentivou a iniciativa da prefeitura. “Acho
uma iniciativa louvável, muito boa, que vai ajudar muito
essas pessoas a fazerem o tratamento fora. Acredito que
irá dar uma melhor qualidade de vida para estes
pacientes, pois o vai e vem é cansativo”, conta. A
Associação também oferece hospedagem e alimentação
em São João del-Rei, pois pessoas de outras cidades,
também realizam tratamento aqui. A paciente da
ASAPAC, Nácia de Alcantra Souza, ainda não tinha
conhecimento do projeto, mas se mostrou muito
contente e otimista com a iniciativa. “Acho boa a
iniciativa, nem sempre as pessoas tem onde ficar, às
vezes o hospital não permite a permanência dependendo
da idade. Com certeza, é muito bom, vai ajudar muitas
pessoas”.
Texto: Leonardo Emerson - Vertentes Agencia de
Noticias.
Pagina 6 de O Raio - Edição de 13 de Outubro de 2017
Da Cemig e Itajubá
A paulada da retirada das concessões das usinas
hidrelétricas da Cemig e sua passagem para estatais
estrangeiras é mais um golpe, desta vez direto no coração de
Minas. Minas se desenvolveu após o governo de JK justamente
porque então a Companhia Energética de Minas Gerais
permitiu, com fornecimento de energia, inicialmente com a
Usina de Três Marias, o desenvolvimento da sua indústria e
agricultura e o da sua sociedade como um todo. A empresa
pública criou uma cultura de gestão impecável e eficaz, tendo
como símbolo, entre outros, o engenheiro Joao Camilo Penna,
copiada pelo Brasil inteiro e modelo de desenvolvimento do
setor energético brasileiro. Até que em um determinado
momento os políticos tomaram conta dos técnicos, o auge
ocorreu com a ilusão da venda de um terço para um sócio
depredador estrangeiro, que foi substituído pelo campeão
local da Lava Jato. A empresa se tornou presa de interesses
escusos, a compra da Light se enquadra nisso, além de
investimentos em Monte Belo, expansão desenfreada de
negócios (totalizando mais de 100 empresas espalhadas pelo
Brasil e um mundo propositadamente de complexo controle
financeiro). Distribuição de dividendos sem que os houvesse,
empréstimos para pagar dividendos e satisfazer sócios
privados, além de milhares de alianças de negócios que
prejudicaram a empresa e geraram dinheiro para poucos. Só
para ilustrar como isso terminou: dois dos ex-presidentes
recentes trabalham hoje ou são sócios para um grupo
empresarial mineiro com fortes ligações na área de liderança
empresarial.
Ou seja, o modelo pelo que se enveredou, a aliança
de políticos e empresários para benefícios próprios, levou a
nossa Cemig, apesar de ser cotada na Bolsa de Nova Iorque e
ter acionistas em 45 países, a uma fragilidade que produziu,
junto com a queda da força política de Minas no cenário
nacional, a perda de usinas. Há elementos externos que
ajudaram nisso sim, mas há também descaminhos da empresa,
levados adiante por vários governos que ajudaram a
enfraquecer a empresa com enorme endividamento, entre
outros.
Então, a hora é de rever o modelo da Cemig para que
volte a ser um eficaz instrumento de desenvolvimento de
Minas. Alguns defendem total privatização. Não vão faltar
compradores, aliás começando pela famigerada Light do Rio.
Mas, o que aconteceu não foi com um sócio estratégico
mineiro? Tem que repensar com calma, porque a solução a ser
dada à Cemig será dada ao próprio desenvolvimento do
estado.
E a Cemig não é nosso único problema. Como vai se
posicionar a Fiat, antiga líder brasileira em produção de
automóveis, com os novos desafios de carros elétricos,
concorrência feroz e indústria 4.0? Em Itajubá, terra de
engenheiros que construíram a Cemig, está definhando a
indústria eficiente de helicópteros, Helibras, porque o
Ministério da Defesa não cumpre contrato. E políticos de
Minas não têm nenhuma força para pressionar o Ministério da
defesa para que isso não aconteça. A pressão vem da Fiesp,
porque a entidade mineira de indústria está preocupada em
construir na mesma Itajubá um laboratório que tira recursos
de educação de mão de obra para satisfazer poucas empresas.
Tempos difíceis, que requerem coragem e
conhecimento para resolver os problemas. Que esses
episódios nos levem a soluções melhores para um futuro mais
sustentável do ponto de vista social e econômico.
Texto de: STEFAN SALEJ, consultor empresarial, foi presidente
do Sistema Fiemg e do Sebrae MG
Até que em um determinado momento os políticos tomaram
conta dos técnicos...
Pagina 7 de O Raio - Edição de 13 de Outubro de 2017
Mulher é vítima de estelionato
no centro
Compareceu na sede do setor 02/38bpm, m
m s. onde ela relatou que ontem, no horário
aproximado de 11:30 horas, quando
encontrava-se no interior de um
estabelecimento comercial, situado a rua,
Quintino Bocaiuva, centro da cidade, em
dado momento um cidadão desconhecido de
cor negra, veio a aproximar da mesma,
agachando ao chão, vindo asimular que
estaria apanhando uma folha de cheque, que
em ato continuo, veio a pergunta-la se a folha
de cheque seria dela, o que foi negado peloa
vítima. momento em que, apareceu uma
mulher, também de cor negra, alegando ser
proprietária da folha de cheque.que, como
forma de gratifica-la, eles dariam a vítima um
par de tênis,que seguiram ate a rua, Maria
Tereza, onde a mulher, usando uma forma
desconhecida, veio a levar sua bolsa de
ombro na cor preta, contendo no seu interior,
sua carteira de identidade, (02) dois cartões
magnéticos, agenciada caixa econômica
federal e (01) cartão magnéticos, agencia
Mercantil do Brasil e a importaria em
dinheiro de:(1.225,00), um mil, duzentos e
vinte e cinco reais. devido o estado de
nervosismo de margarida e por tratar-sede
uma pessoa idosa de 75 anos de idade, ela
não soube, esclarecer maiores detalhes do
corrido.
Guarda Municipal denuncia que
foi vítima de injúria racial
acionados policiais compareceram na avenida
Hermílio Alves, em contato com o solicitante,
José Antônio de Souza júnior, 35 anos, relatou
que trabalha no controle de trânsito do
município, momento em ao realizar a retirada
do comprovante de estacionamento da
condutora da motocicleta placa PUW 0410, a
maquina começou a apresentar mal
funcionamento e ao solicitar a presença da
testemunha que trabalha com o solicitante,
para retirar o comprovante na máquina
desse,a condutora da motocicleta
começou a ficar bastante exaltada
alegando que estava demorando,
momento em que proferiu os dizeres a
vitima: "odeio essa raça", onde ao ser
questionado pelo solicitante por que
estava dizendo isso ela voltou a dizer:
"odeio preto", tendo se retirado do local,
tomando rumo desconhecido. o solicitante
não soube repassar maiores detalhes da
autora. do exposto foi feito o registro para
demais fins.
Homem teve o televisor furtado em
sua residência durante a madrugada
Foi por volta das duas horas e trinta minutos
na madrugada de ontem, policiais militares,
atendendo solicitação, via central de
operações, compareceram em uma
residência, na Avenida Leite de Castro, no
bairro das Fábricas em São João del-Rey,
onde teria ocorrido um furto. No local foi
feito contato com o solicitante, proprietário
do imóvel, o qual relatou que encontrava-se
em seu quarto dormindo, momento em que
ouviu u barulho no interior de sua casa. Disse
que ao se levantar para ver do que se tratava,
verificou que alguém havia entrado em sua
residência e subtraído um televiso de cor
preta de quarenta polegadas, não sabendo
ele precisar a marca e modelo. Relatou
também desconfiar que o autor do furto seja
um indivíduo, cujo nome passou aos militares
e que dividiu com ele, em data passada, a
respectiva residência, o qual inclusive já havia
pratica do outros cinco furtos no local. Como
não havia sinais de arrombamento, a perícia
técnica não foi acionada. Já o solicitante foi
orientado quanto aos procedimentos
posteriores a serem tomados para o caso
junto à delegacia de policia civil.
Vítima reage e parte pra cima de
assaltante
solicitados, policiais militares compareceram
no residencial são Caetano, onde segundo
relato do senhor D O S F, quando caminhava
pela rua Padre Rocha, próximo ao nº 263 foi
abordado por um cidadão de cútis
negra,magro, medindo entre 1,70 e 1,80 de
altura, trajando calça jeans, blusa verde e
boné preto, de posse de uma arma de fogo,
aparentando ser um revolver .38 na mão,
onde anunciou assalto, dizendo à vítima que
lhe entregasse o celular. contudo D O S F
partiu para cima do cidadão, dizendo que não
iria entregar o celular,vindo este a sair
correndo sentido a rua Jornalista Roberto
silva, tomando rumo ignorado. diante o fato,
foi feito um intenso rastreamento pelas ruas
do bairro, pelas viaturas do turno na tentativa
de localizar o autor,contudo até o presente
momento o infrator ainda não foi detido.
Casa tem objetos furtados
Acionados via 190, policiais militares
compareceram na rua Antonio de Assis. em
contato com a solicitante a Sra. m j, ela
disseque toma conta da residência de sua
Irma, e que veio a acionara PM pois ao
adentrar na residência de sua Irma constatou
que havia um buraco na parede da casa que
faz divisa com a residência do filho de sua
irmã. a solicitante constatou também que
fora subtraído do interior da residência um
radio portátil, um filtro de água de barro e
vários utensílios de cozinha como talheres e
panelas. a Sra. m j alegou que seu sobrinho
faz uso continuo de bebidas alcoólicas e que
sempre deu muito trabalho a sua genitora,
tendo esta ido morar na cidade de belo
horizonte. o filho não estava no local e não foi
localizado para prestar esclarecimentos sobre
o fato ocorrido. Copom tentou contato com a
pericia técnica via telefone mas sem sucesso.
a Sra. m j foi orientada das providencias
cabíveis e que acionasse a PM novamente
caso o filho retornasse ali. m j não soube
informar se o tal filho faz uso de substancias
entorpecentes.
PM persegue homem denunciado
Em patrulhamento ordinário, uma viatura foi
acionada via rede rádio, onde chegou a
informação de que um cidadão estaria na
cidade em uma caminhonete, cor prata, e no
interior deste veículo possivelmente haveria
uma arma de fogo. em determinado
momento os militares da referida viatura
depararam com a citada caminhonete de
placa IAA-7855, conduzida pelo indivíduo
denunciado nas proximidades da rotatória do
Alonso. feito contato com uma viatura, para
apoio, quando notaram que o indivíduo
notou a presença da PM e imprimiu
velocidade na Avenida Brasil, colocando
demais veículo que transitavam em risco;
ignorando a ordem de parada dos militares
como sinais sonoros e luminosos. devido a
velocidade alcançada pela caminhonete os
policiais o perderam de vista.
Pagina 8 de O Raio de 13 de Outubro de 2017
Morre Roque Silva, eminência parda da política
De falência múltipla de órgãos, faleceu
na manhã de terça-feira (10 de outubro)
o chefe de gabinete da Prefeitura de São
João del-Rei, Roque Silva Filho, de 82
anos. Ele estava internado há uma sema-
na no Hospital de Nossa Senhora das
Mercês.
Primo do ex-governador Hélio Garcia,
Roque foi seu assessor especial no Palá-
cio da Liberdade, secretário municipal de
Cultura e Turismo no governo Cid Valério
e secretário municipal nos três mandatos
anteriores do prefeito Nivaldo Andrade.
Foi também presidente municipal do
PMDB e participou de várias campanhas
eleitorais, entre elas, a de Tancredo Ne-
ves a governador de Minas em 1982.
"Assim escreveu Luciano Nascimento:
Roque Silva Filho, também conhecido e
chamado popularmente pela alcunha de
Roquinho.
Proeminente na política e muito influen-
te nos bastidores, Roque foi presidente
do PMDB são-joanense, por muitos anos.
Morador da Avenida Tancredo Neves,
onde possui imóveis há muitas décadas,
fez do local também a sede do partido no
qual esteve a maior parte da sua vida,
local de reuniões, comitês eleitorais e
planejamentos de campanhas. Por muito
tempo, os degraus do obelisco e os ban-
cos do jardim, bem em frente ao sobrado
onde morava, foram os seus locais prefe-
ridos para os bate-papos com os amigos,
sendo também local de reuniões infor-
mais.
Nos bastidores, há quem o considere
como um nomes dos mais influentes da
política local. Brigas políticas pelo poder,
afastou Roque Silva da Prefeitura
"Mas, o estrago estava feito. E, no fim
dos anos 90, Nivaldo acabou se aproxi-
mando do então rival PMDB. Com as
bênçãos de Roque Silva, na eleição de
2000, o antigo adversário Jorge Hannas
acabou se tornando o vice na chapa de
Nivaldo e ambos foram eleitos. Nivaldo
para o segundo mandato e Jorge para o
primeiro de vice. Em 2012, durante a
campanha, num evento do PT, na Aveni-
da, próximo à casa de Roque, havia uma
carreata do PSDB, que passaria próximo
ao local. Mesmo com a união das legen-
das, na ao ser alertado, na porta de sua
casa, com ares de poucos amigos Roque
deu um resposta curta e sincera: "Não
quero saber desse povo não. Quero sa-
ber do meu partido." PMDBista histórico,
por certo, assim como boa parte dos
filiados de ambas as legendas, não estava
satisfeito com a união de PMDB e PSDB,
ainda que o segundo seja originário do
primeiro".
E com isto, outra vez, quem voltou ao
centro das atenções, como Chefe do
Gabinete, foi ele Roque Silva Filho, o
Roquinho, uma das pessoas que mais
influenciaram os bastidores da política
nos últimos 30 anos em São João del-Rei.
Muitas nomeações passavam pelo crivo
dele.
O político que completou 81 anos em
março, deixa uma lacuna que não será
fácil de ser preenchida. Não só no gover-
no da cidade, entre os amigos, para
quem era conselheiro e uma espécie de
avô, como também vai deixar uma lacu-
na e saudades na família, entre amigos e
até mesmo entre os adversários políti-
cos. Quem gosta de política sabe que é
bom ter bons adversários. Quem o en-
xergava idoso, andando pelas ruas de
São João, podia imaginar que se tratava
apenas de um cidadão comum. Quem o
conhecia, sabia que não era Encerra-se
um ciclo do poder em São João del-Rei".
Com colaboração de Luciano Nasci-
mento.
(Em política, eminência parda é o
nome que se dá quando determina-
do sujeito não é o governante su-
premo de tal reino ou país mas é o
verdadeiro poderoso, agindo muitas
vezes por trás do soberano legítimo,
o qual é uma marionete dele, e pode
muito bem ser deposto pela eminên-
cia parda caso este não o agrade. A
eminência parda ainda pode utilizar
qualquer tipo de influência para
exercer o seu poder, seja ela militar,
econômica, religiosa e ou política,
assim como o Cardeal de Richelieu,
na França - 1628 a 1642.
Pagina 9 de O Raio - Edição de 13 de Outubro de 2017
Neste sábado (14), acontece no
Centro Cultural Virgilio Dangelo, às
21 horas, show com Corda e Caçam-
ba. Wesley Mumu com sua grei de
gente bamba faz a festa na Rua da
Cachaça.
Quem quiser passar um Réveillon
em clima da melhor festa, com musi-
ca e Buffet com preço justo. Athletic
Club é a melhor opção.
O Social Futebol Clube traz neste
sábado (14) a Banda Clave de Sol, às
23 horas. Musica para ouvir e dançar.
Tarantela, macarronada, queijos,
pizzas e vinhos. O “2º Festival de
Gastronomia Italiana – Colônia Viva”
– prepara os últimos ingredientes
para a festa ítalo-brasileira entre os
dias 12 e 15 de outubro, no Aeropor-
to Municipal de São João del-Rei. A
entrada é gratuita e os visitantes só
pagam pelo que consumir.
Uma mostra artística ainda será am-
bientada no Aeroporto. A exposição
“Volare Nel Blu Dipinto di Blu”, do
ítalo-brasileiro Guido Boletti, home-
nageia canções e composições do
cantor italiano Domenico Modugno.
A programação conta com apresen-
tação da Sinfônica do Santuário Bom
Jesus de Matosinhos, Clube da Seres-
ta, Salesiano Meninos e Meninas de
Dom Bosco, Magnata’s Show – com
Mário Ribeiro e o espetáculo de dan-
ça “Tarantela Folclórica”.
Mercado Todo Vapor - 2ª edição
de hoje (13) a domingo (15). O even-
to acontece no Casarão 35, da Rua da
Prata nº 35. Moda, arte, decoração e
gastronomia; musica com Canoa
Elétrica e À Rida anima a festa.
Congresso "Mulheres de Fé no
Teatro Municipal, amanhã (14) às 18
horas". Os ingressos podem ser tro-
cados por um quilo de alimento não
perecível, na igreja do Evangelho
Quadrangular. Rua Barbara Heliodora
nº 196 - São Dimas.
Feijoada beneficente para ajudar
ao tratamento do menino Pedro.
Hoje (13) no Espaço Cultural Parque
de Exposição de Ritapolis, às 19 ho-
ras. Shows com a Banda Tributus e a
dupla Alécio e Jaime.
Feira da Boa Zona amanhã (14) das
14 às 19 horas. Artes, antiguidades,
alimentos orgânicos e artesanais,
brechós e moda em uma das ruas
mais conhecidas de São João del-Rei:
a Rua da Cachaça.
LEAN ØN VI Apresenta: RICCI na
Reserva Mineira às 21 horas no ama-
nhã às 14 horas. RICCI** - pela pri-
meira vez na região! O autor dos hits
‘Wild Kidz’, ‘Later’, ‘Boom’ e muitos
outros.
Encontro de Rock das Lajes - Re-
sende Costa hoje (13) às 20 horas no
Mandacá Açaí. Atrações confirmadas:
Psycho Dogs, Hard Rock, Haddonfi-
eld, 80 Hard Rock, Trevose, Thrash
Metal e Código III - Rock Clássico.
15º Choppuca de Prados, amanhã
às 22 horas no Parque de Exposição
de Prados. Atrações: DJs nos interva-
los; Blues, Rock e Soul e Grupo Fina
Mistura.
No Ki.Bom, o melhor bar da cida-
de, na esquina mais famosa, apresen-
ta musica ao vivo hoje às 20 horas,
amanhã às 14 horas e no domingo
(15) às 16 horas. A cidade não foi à
mesma, depois que os proprietários
do estabelecimento comercial, resol-
verão animar o centro histórico com
o melhor repertorio musical.
Amanhã (14) no America Recrea-
tivo de Futebol, às 23 horas UAI Ga-
rotos com o DVJ Eduardo.
Felipe Souza (Sertanejo Universi-
tário), Feroz Spree (Funk de Elite),
DJ FAROL (Funk de Elite) e Tumate
(Open Format), no Espaço Kalahari
amanhã (14) às 23 horas. Baile Da
Major, evento universitário em sua
quinta edição.
Lenheiro Trail Run, Corrida de
aventura na Serra do Lenheiro. Es-
trada de chão e trilhas na maioria do
percurso de 8 km. Saída às 9 horas do
dia 15 (domingo) da Praça da Igreja
de São José. Informações; Tel.: (32)
3373-1431.
DNJ MADRE 2017 - Dia Nacional da
Juventude, domingo (15) em Madre de
Deus de Minas, de 8 às 20 horas.
Pagina 10 de O Raio - Edição de 13 de Outubro de 2017
Em um jogo de futebol o filho pergunta ao pai:-
Papai, por que os torcedores estão vaiando aquele
jogador.O pai respondeu:- Por que ele jogou uma
pedra no juiz.- Mas pai, ele não acertou!E o pai
explica:- Por isso mesmo!
O ônibus de uma equipe de futebol foi parado
pela blitz por alguns motivos: - Sem volante. - Sem
lateral.- Grandes problemas na frente.- E ia
transportando todos tipos de droga, menos crack.
Um certo jogador de futebol entra no bar com um
papagaio sobre o ombro e o garçom pergunta: — O
animal fala? — Sim, e eu também — diz o
papagaio.
A federação de futebol anuncia uma seleção para
árbitros. Muitos se inscrevem e, no dia marcado, os
candidatos se organizam em fila. O presidente da
federação vai iniciar as entrevistas: — Chama aí
esse filho da mulher de vida facil, o primeiro da
fila. O candidato reage ao insulto:— Peraí, ó. Eu
não sou...O presidente interrompe: — Esse não
serve.
- Em que posso ajudar? - Senhor padre, quero
que o senhor batize meu filho. - E qual vai ser o
nome dele? - Mingal - responde o bêbado. O
padre fala: - Mas por que esse nome nessa
criança tão linda? E o bêbado responde: - Olha
quem fala... O nome do seu chefe é Papa!
- Padre, vim me confessar! - Diga, filha. -
Transei com o padre de outra igreja. - Fizeste
muito mal filha, tu sabes que a tua paróquia é
esta.
No casamento, o padre diz: - Se tiver alguma
pessoa que é contra esse casamento, que fale
agora ou cale-se para sempre! Então, só um
levantou a mão. E o padre diz: - Meu filho, você
não vale! Você é o noivo!
A mãe de um menino chamado Jesus lhe fez
um pedido: - Filho, vá até a padaria e me compre
10 pães. O menino meio distraído, pegou o
dinheiro e foi. Alguns minutos depois Jesus ainda
não havia encontrado a padaria, até que viu uma
igreja, e achando interessante entrou nela.
Chegando lá no meio de uma missa, o padre
anunciou: - Jesus veio para nos salvar. E o
menino disse: - Não! Eu só vim comprar pão...
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