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MAT 2455 - Cálculo III

Roberto Mossa

Email: robertom@ime.usp.br

Sala: 111A

February 22, 2020

Universidade de São Paulo

Instituto de Matemática e Estatística

Departamento de Matemática

• H. Guidorizzi, "Um Curso de Cálculo", Vol. 3, LTC, 5a ed. 2002.

• J. Stewart, "Calculo", Ed. Pioneira-Thomson Learning, 2000.

• Tom M. Apostol, "Cálculo", Vol. 2, Ed. Reverté, 1981.

• J. Bouchara, V. Carrara, A.C. Hellmeister e R. Salvitti, "Cálculo Integral

Avançado", Ed. Edusp, 2a ed. revisada, 2006.

1

INTEGRAIS DUPLAS

SOMA DE RIEMANN

Sejam a < b e c < d numeros dados. Consideramos o seguinte retangulo

R ={

(x , y) ∈ R2 | a ≤ x ≤ b, c ≤ y ≤ d}

equivalentemente R = [a, b]× [c, d ]. Sejam

P1 : a = x0 < x1 < · · · < xn = b

e

P2 : c = y0 < y1 < · · · < yn = d

partições de [a, b] e [c, d ] respectivamente. Fica determinada uma partição P do

retangulo R

P ={(

xi , yj)|i = 0, 1, 2, . . . , n, j = 0, 1, 2, . . . ,m

}Uma partição P de R determina m · n retângulos

Rij ={

(x , y) ∈ R2|xi−1 ≤ x ≤ xi , yj−1 ≤ y ≤ yj}

2

SOMA DE RIEMANN

Figure 1: Partição P = {(xi , yj )} do retangulo [a, b]× [c, d ]

3

SOMA DE RIEMANN

Seja f : B ⊂ R2 → R, com B limitado, logo existe um retangulo R = [a, b]× [c, d ]

que contem B

B ⊂ R.

Seja P ={(

xi , yj)|i = 0, 1, 2, . . . , n, j = 0, 1, 2, . . . ,m

}uma partição de R. Para

cada Rij seja Xij ∈ Rij um ponto escolhido arbitrariamente.

Figure 2: B ⊂ R.

4

SOMA DE RIEMANN

De�nimos soma de Riemann de f relativa à partição P e aos pontos Xij o seguinte

numero

S =n∑

i=1

m∑j=1

f(Xij

)∆xi∆yj

onde f(Xij

)deve ser substituído por zero se Xij /∈ B. Observe que se f

(Xij

)> 0,

então f(Xij

)∆xi∆yj será o volume do paralelepipedo de altura f

(Xij

)e cuja base é o

retángulo Rij

Figure 3: f (Xij ). 5

DEFINIÇÃO DE INTEGRAL DUPLA

Seja

∆ = max {∆x1, . . . ,∆xn,∆y1, . . . ,∆ym} .

Dizemos que a soma de Riemann∑n

i=1

∑mj=1

f(Xij

)∆xi∆yj tende a L ∈ R, quando

∆ tende a zero, e escrevemos

lim∆→0

n∑i=1

m∑j=1

f(Xij

)∆xi∆yj = L

se para todo ε > 0 dado, existir δ > 0, que sé dependa de ε mas não da escolha de Xij ,

tal que ∣∣∣∣∣∣n∑

i=1

m∑j=1

f(Xij

)∆xi∆yj − L

∣∣∣∣∣∣ < ε

para toda partição P, com ∆ < δ. Tal número L, que quando existe é único,

denomina-se integral dupla (segundo Riemann) de f sobre B. Assim∫∫Bf (x , y)dxdy = lim

∆→0

n∑i=1

m∑j=1

f(Xij

)∆xi∆yj

Se∫∫

B f (x , y)dxdy existe, então diremos que f é integrável (segundo Riemann) em B.

6

CONJUNTO DE CONTEÚDO NULO

Seja B ⊂ R2, de�nimos área de B por

|B| := m(B) :=

∫∫Bdxdy

Conjunto de conteúdo nulo

Seja D um subconjunto de R2. Dizemos que D tem conteudo nulo |D| = 0, se para

todo ε > 0 dado, existir um número �nito de retângulos A1,A2, . . . ,An tais que

D ⊂ A1 ∪ A2 ∪ . . . ∪ An∑ni=1

m (Ai ) < ε,

onde m (Ai ) é a área do retângulo Ai

7

CONJUNTO DE CONTEÚDO NULO

O grá�co de uma função continua f tem conteúdo nulo. Sendo f integrável em [a, b],

dado ε > 0 existe δ > 0 (com δ dependendo apenas de ε e não da escolha dos ci em

[xi−1, xi ]) tal que ∣∣∣∣∣n∑

i=1

f (ci ) ∆xi −∫ b

a(x)dx

∣∣∣∣∣ < ε

2

para toda partição de [a, b], com ∆ < δ.

Sejam si e ti , respectivamente, os pontos de

máximo e de minimo de f em [xi−1, xi ] . Segue que,∣∣∣∣∣n∑

i=1

f (si ) ∆xi −∫ b

af (x)dx

∣∣∣∣∣ < ε

2e

∣∣∣∣∣n∑

i=1

f (ti ) ∆xi −∫ b

af (x)dx

∣∣∣∣∣ < ε

2

Assimn∑

i=1

[f (si )− f (ti )]∆xi < ε.

Observamos que

m(Ai ) = [f (si )− f (ti )]∆xié a area do rettangulo

Ai = [xi−1, xi ]× [f (si ) , f (ti )].

8

CONJUNTO DE CONTEÚDO NULO

O grá�co de uma função continua f tem conteúdo nulo. Sendo f integrável em [a, b],

dado ε > 0 existe δ > 0 (com δ dependendo apenas de ε e não da escolha dos ci em

[xi−1, xi ]) tal que ∣∣∣∣∣n∑

i=1

f (ci ) ∆xi −∫ b

a(x)dx

∣∣∣∣∣ < ε

2

para toda partição de [a, b], com ∆ < δ.Sejam si e ti , respectivamente, os pontos de

máximo e de minimo de f em [xi−1, xi ] . Segue que,∣∣∣∣∣n∑

i=1

f (si ) ∆xi −∫ b

af (x)dx

∣∣∣∣∣ < ε

2e

∣∣∣∣∣n∑

i=1

f (ti ) ∆xi −∫ b

af (x)dx

∣∣∣∣∣ < ε

2

Assimn∑

i=1

[f (si )− f (ti )]∆xi < ε.

Observamos que

m(Ai ) = [f (si )− f (ti )]∆xié a area do rettangulo

Ai = [xi−1, xi ]× [f (si ) , f (ti )].

8

CONJUNTO DE CONTEÚDO NULO

EXEMPLOS:

• A imagem de uma curva γ : [a, b]→ R2 de classe C1([a, b]) tem conteúdo nulo.

(Lembre-se: γ é de classe C1([a, b]) se tem derivada continua em [a, b]).

• A imagem de uma curva γ : [a, b]→ R2 de classe C1([a, b]) por partes tem

conteúdo nulo.

Curva de classe C1 por partes

Dizemos que γ : [a, b]→ R2 é de classe C1 por partes se γ for continua e se existir

uma partição de [a, b], a = t0 < t1 < t2 < . . . < tn = b e curvas de classe C1

γi : [ti−1, ti ]→ R2(i = 1, 2, . . . , n)

tais que

γ(t) = γi (t) em (ti−1, ti )

Figure 4: γ é de classe C1 por partes.

9

CONJUNTO DE CONTEÚDO NULO

EXEMPLOS:

• A imagem de uma curva γ : [a, b]→ R2 de classe C1([a, b]) tem conteúdo nulo.

(Lembre-se: γ é de classe C1([a, b]) se tem derivada continua em [a, b]).

• A imagem de uma curva γ : [a, b]→ R2 de classe C1([a, b]) por partes tem

conteúdo nulo.

Curva de classe C1 por partes

Dizemos que γ : [a, b]→ R2 é de classe C1 por partes se γ for continua e se existir

uma partição de [a, b], a = t0 < t1 < t2 < . . . < tn = b e curvas de classe C1

γi : [ti−1, ti ]→ R2(i = 1, 2, . . . , n)

tais que

γ(t) = γi (t) em (ti−1, ti )

Figure 4: γ é de classe C1 por partes.

9

CONJUNTO DE CONTEÚDO NULO

EXEMPLOS:

• Sejam A ⊂ B ⊂ R2 então

|B| = 0⇒ |A| = 0

• O conjunto vazio tem conteudo nulo

• Todo subconjunto de R2 com um número �nito de pontos tem conteúdo nulo.

Isto é

A = {a1, . . . , am} ⇒ |A| = 0.

10

TOPOLOGIA DE R2

Ponto de fronteira

Seja B ⊂ R2 e seja (x0, y0) um ponto de R2 que pode pertencer ou não a B.

Dizemos que (x0, y0) é um ponto de fronteira de B se toda bola aberta de centro

(x0, y0) contiver pelo menos um ponto de B e pelo menos um ponto que não

pertence a B. O conjunto ∂B de todos os pontos de fronteira de B denomina-se

fronteira de B.

EXEMPLO 1.

Seja B ={

(x , y) ∈ R2|x2 + y2 < 1}. A fronteira de B /∈ o conjunto{

(x , y) ∈ R2|x2 + y2 = 1}

EXEMPLO 2.

Seja B ={

(x , y) ∈ R2|x2 ≤ y ≤ x2 + 1, 0 ≤ x ≤ 1}. A fronteira de B é o conjunto

Gε ∪ Gh ∪{

(0, y) ∈ R2|0 ≤ y ≤ 1}∪{

(1, y) ∈ R2|1 ≤ y ≤ 2}.

Onde GzeGh são, respectivamente, os gra�cos das funções g(x) = x2 e h(x) = x2

com 0 ≤ x ≤ 1. Portanto

|∂B| = |Gε ∪ Gh| = 0

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TOPOLOGIA DE R2

Ponto de fronteira

Seja B ⊂ R2 e seja (x0, y0) um ponto de R2 que pode pertencer ou não a B.

Dizemos que (x0, y0) é um ponto de fronteira de B se toda bola aberta de centro

(x0, y0) contiver pelo menos um ponto de B e pelo menos um ponto que não

pertence a B. O conjunto ∂B de todos os pontos de fronteira de B denomina-se

fronteira de B.

EXEMPLO 1.

Seja B ={

(x , y) ∈ R2|x2 + y2 < 1}. A fronteira de B /∈ o conjunto{

(x , y) ∈ R2|x2 + y2 = 1}

EXEMPLO 2.

Seja B ={

(x , y) ∈ R2|x2 ≤ y ≤ x2 + 1, 0 ≤ x ≤ 1}. A fronteira de B é o conjunto

Gε ∪ Gh ∪{

(0, y) ∈ R2|0 ≤ y ≤ 1}∪{

(1, y) ∈ R2|1 ≤ y ≤ 2}.

Onde GzeGh são, respectivamente, os gra�cos das funções g(x) = x2 e h(x) = x2

com 0 ≤ x ≤ 1. Portanto

|∂B| = |Gε ∪ Gh| = 0

11

TOPOLOGIA DE R2

Ponto de fronteira

Seja B ⊂ R2 e seja (x0, y0) um ponto de R2 que pode pertencer ou não a B.

Dizemos que (x0, y0) é um ponto de fronteira de B se toda bola aberta de centro

(x0, y0) contiver pelo menos um ponto de B e pelo menos um ponto que não

pertence a B. O conjunto ∂B de todos os pontos de fronteira de B denomina-se

fronteira de B.

EXEMPLO 1.

Seja B ={

(x , y) ∈ R2|x2 + y2 < 1}. A fronteira de B /∈ o conjunto{

(x , y) ∈ R2|x2 + y2 = 1}

EXEMPLO 2.

Seja B ={

(x , y) ∈ R2|x2 ≤ y ≤ x2 + 1, 0 ≤ x ≤ 1}. A fronteira de B é o conjunto

Gε ∪ Gh ∪{

(0, y) ∈ R2|0 ≤ y ≤ 1}∪{

(1, y) ∈ R2|1 ≤ y ≤ 2}.

Onde GzeGh são, respectivamente, os gra�cos das funções g(x) = x2 e h(x) = x2

com 0 ≤ x ≤ 1. Portanto

|∂B| = |Gε ∪ Gh| = 0

11

TOPOLOGIA DE R2

Seja B ⊂ R2. Denotamos o complementar de B por

Bc ={

(x , y) ∈ R2 | (x , y) /∈ B}

= R2 \ B.

Conjunto fechado

B fechado ⇔ Bc aberto⇔ ∂B ⊂ B,

onde ∂B é a fronteira de B.

Conjunto compacto

B compacto ⇔ Bc fechado e limitado

12

CONDIÇÃO SUFICIENTE PARA INTEGRABILIDADE DE UMA FUNÇÃO

Teorema 1. (Condigão su�ciente para que uma função seja integrivel sobre um

conjuto limitado 1)

Seja B ⊂ R2 um conjunto limitado e seja f : B → R uma função continua e

limitada. Então

|∂B| = 0⇒ f integravel em B

A hipotese �f é continua� pode substituida por �f é continua em todos os pontos de

B, exceto nos pontos de un conjutto de conteúdo nulo".

Teorema 2. (Condigão su�ciente para que uma função seja integrivel sobre um

conjuto limitado 2)

Seja f : B → R uma função continua onde B ⊂ R2 um conjunto compacto (fechado

e limitado). Então

|∂B| = 0⇒ f integravel em B

Con efeito

B compacto + f : B → R continua ⇒ f limitada

13

CONDIÇÃO SUFICIENTE PARA INTEGRABILIDADE DE UMA FUNÇÃO

Teorema 1. (Condigão su�ciente para que uma função seja integrivel sobre um

conjuto limitado 1)

Seja B ⊂ R2 um conjunto limitado e seja f : B → R uma função continua e

limitada. Então

|∂B| = 0⇒ f integravel em B

A hipotese �f é continua� pode substituida por �f é continua em todos os pontos de

B, exceto nos pontos de un conjutto de conteúdo nulo".

Teorema 2. (Condigão su�ciente para que uma função seja integrivel sobre um

conjuto limitado 2)

Seja f : B → R uma função continua onde B ⊂ R2 um conjunto compacto (fechado

e limitado). Então

|∂B| = 0⇒ f integravel em B

Con efeito

B compacto + f : B → R continua ⇒ f limitada

13

CONDIÇÃO SUFICIENTE PARA INTEGRABILIDADE DE UMA FUNÇÃO

Teorema 1. (Condigão su�ciente para que uma função seja integrivel sobre um

conjuto limitado 1)

Seja B ⊂ R2 um conjunto limitado e seja f : B → R uma função continua e

limitada. Então

|∂B| = 0⇒ f integravel em B

A hipotese �f é continua� pode substituida por �f é continua em todos os pontos de

B, exceto nos pontos de un conjutto de conteúdo nulo".

Teorema 2. (Condigão su�ciente para que uma função seja integrivel sobre um

conjuto limitado 2)

Seja f : B → R uma função continua onde B ⊂ R2 um conjunto compacto (fechado

e limitado). Então

|∂B| = 0⇒ f integravel em B

Con efeito

B compacto + f : B → R continua ⇒ f limitada

13

CONDIÇÃO SUFICIENTE PARA INTEGRABILIDADE DE UMA FUNÇÃO

EXEMPLO 1.

Sejam f (x , y) = x + y e B o conjunto de todos (x , y) tais que x2 + y2 ≤ 1. Então a

função f é integrável em B. Porque?

• f é continua e limitada em B;

• ∂B é a imagem da curva de classe C1 dada por x = cos t, y = sen t, t ∈ [0, 2π];

Como |∂B| = 0, segue que f é integrãvel em B, isto é a integral∫∫B

(x + y)dxdy

existe.

14

CONDIÇÃO SUFICIENTE PARA INTEGRABILIDADE DE UMA FUNÇÃO

EXEMPLO 1.

Sejam f (x , y) = x + y e B o conjunto de todos (x , y) tais que x2 + y2 ≤ 1. Então a

função f é integrável em B. Porque?

• f é continua e limitada em B;

• ∂B é a imagem da curva de classe C1 dada por x = cos t, y = sen t, t ∈ [0, 2π];

Como |∂B| = 0, segue que f é integrãvel em B, isto é a integral∫∫B

(x + y)dxdy

existe.

14

CONDIÇÃO SUFICIENTE PARA INTEGRABILIDADE DE UMA FUNÇÃO

EXEMPLO 2.

Sejam f (x , y) = x + y e B ={

(x , y) ∈ R2|x2 ≤ y ≤ 1 + x2,−1 ≤ x ≤ 1}.

A função f : B → R é integravel?

A fronteira ∂B tem conteúdo nulo, pois ∂B = D1 ∪ D2 ∪ D3 ∪ D4, onde

• D1 é o grá�co de y = x2,−1 ≤ x ≤ 1 ;

• D2 é o grá�co de y = 1 + x2,−1 ≤ x ≤ 1 ;

• D3 é a imagem da curva x = 1, y = t, 1 ≤ t ≤ 2 ;

• D4 é a imagem da curva x = −1, y = t, 1 ≤ t ≤ 2.

Observe que as funções y = x2 e y = 1 + x2 são continuas e as curvas mencionadas

são de classe C1. Segue que f é integrável em B.

15

CONDIÇÃO SUFICIENTE PARA INTEGRABILIDADE DE UMA FUNÇÃO

EXEMPLO 2.

Sejam f (x , y) = x + y e B ={

(x , y) ∈ R2|x2 ≤ y ≤ 1 + x2,−1 ≤ x ≤ 1}.

A função f : B → R é integravel?

A fronteira ∂B tem conteúdo nulo, pois ∂B = D1 ∪ D2 ∪ D3 ∪ D4, onde

• D1 é o grá�co de y = x2,−1 ≤ x ≤ 1 ;

• D2 é o grá�co de y = 1 + x2,−1 ≤ x ≤ 1 ;

• D3 é a imagem da curva x = 1, y = t, 1 ≤ t ≤ 2 ;

• D4 é a imagem da curva x = −1, y = t, 1 ≤ t ≤ 2.

Observe que as funções y = x2 e y = 1 + x2 são continuas e as curvas mencionadas

são de classe C1. Segue que f é integrável em B.15

CONDIÇÃO SUFICIENTE PARA INTEGRABILIDADE DE UMA FUNÇÃO

EXEMPLO 3.

Seja B o círulo x2 + y2 ≤ 1. Seja f : B → R dada por

f (x , y) =

{1 se y > 0

−1 se y < 0

f é integrável em B? Por quê?

Soluçao.

• A fronteira de B tem conteúdo nulo.

• A função f é limitada em B (−1 ≤ f (x , y) ≤ 1 )

• A função f é descontinua apenas nos pontos (x , 0),−1 ≤ x ≤ 1

Como o conjunto dos pontos de descontinuidade tem conteúdo nulo, segue que f é

integrável em B.

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CONDIÇÃO SUFICIENTE PARA INTEGRABILIDADE DE UMA FUNÇÃO

EXEMPLO 3.

Seja B o círulo x2 + y2 ≤ 1. Seja f : B → R dada por

f (x , y) =

{1 se y > 0

−1 se y < 0

f é integrável em B? Por quê?

Soluçao.

• A fronteira de B tem conteúdo nulo.

• A função f é limitada em B (−1 ≤ f (x , y) ≤ 1 )

• A função f é descontinua apenas nos pontos (x , 0),−1 ≤ x ≤ 1

Como o conjunto dos pontos de descontinuidade tem conteúdo nulo, segue que f é

integrável em B.

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PROPRIEDADES DA INTEGRAL

Sejam f e g integraveis em B e seja k uma constante. Tem-se

1. f + g e kf são integráveis e

a)∫∫

B [f (x , y) + g(x , y)]dxdy =∫∫

B f (x , y)dxdy +∫∫

B g(x , y)dxdy

b)∫∫

B kf (x , y)dxdy = k∫∫

B f (x , y)dxdy

2. f (x , y) > 0 em B ⇒∫∫

B f (x , y)dxdy > 0.

3. f (x , y) 6 g(x , y) em B ⇒∫∫

B f (x , y)dxdy 6∫∫

B g(x , y)dxdy

4. Se B tiver conteúdo nulo (i.e. |B| =∫∫

B dxdy = 0), então∫∫Bf (x , y)dxdy = 0

5. se o conjunto E = {(x , y) ∈ B|f (x , y) 6= g(x , y)} tiver conteúdo nulo (i.e.

|E | = 0), então ∫∫Bf (x , y)dxdy =

∫∫Bg(x , y)dxdy

6. se f for integrável em B1 e B ∩ B1 tiver conteúdo nulo (i.e. |B ∩ B1| = 0), então∫∫B∪B1

f (x , y)dxdy =

∫∫Bf (x , y)dxdy +

∫∫B1

f (x , y)dxdy

17

PROPRIEDADES DA INTEGRAL

Conexidade por arcos

Um conjunto B ⊂ R2 é dito conexo por arcos (ou conexo por caminhos) se quaisquer

dois dos seus pontos estão ligados por curva continua contida em B.

18

PROPRIEDADES DA INTEGRAL

Propriedade do valor médio para integrais

Seja f continua em B ⊂ R2 compacto, conexo por arcos e com |∂B| = 0. Então,

existe pelo menos um ponto (x0, y0) ∈ B. Tal que∫∫Bf (x , y)dxdy = αf (x0, y0),

onde

α = Vol(B) =

∫∫Bdxdy .

19

Funçòes nào de�nidas num cojunto de conteudo nulo.

Integrabilidade de sunçòes nào de�nidas num cojunto de conteudo nulo.

Seja B um conjunto compacto com fronteira de conteudo nulo (i.e. |∂B| = 0). Seja

f : B \ D → R.

onde D ⊂ B é un conjunto de conteúdo nulo. Seja g : B → R ingravel e tal que

f (x , y) = g(x , y) para todo (x , y) ∈ B \ D.

De�nimos ∫∫Bf (x , y)dxdy =

∫∫Bg(x , y)dxdy .

Observe que a integral acima está bem de�nida, pois se h for outra função de B em Rtal que h(x , y) = f (x , y) em todo (x , y) /∈ D, com h integrável em B, então∫∫

Bh(x , y)dxdy =

∫∫Bg(x , y)dxdy

pela propriedade 5.

20

Funçòes nào de�nidas num cojunto de conteudo nulo.

EXEMPLO 1. Seja B o círulo x2 + y2 ≤ 1. Seja

f (x , y) =x2

x2 + y2,

por (x , y) ∈ B \ {(0, 0)} e seja g : B → R dada por

g(x , y) =

{x2

x2+y2se (x , y) 6= (0, 0)

0 se (x , y) = (0, 0)

Como g é integrável em B, segue que∫∫

Bx2

x2+y2dxdy existe e

∫∫B

x2

x2 + y2dxdy =

∫∫Bg(x , y)dxdy

21

Funçòes nào de�nidas num cojunto de conteudo nulo.

EXEMPLO 2. Seja B o círulo x2 + y2 ≤ 1 observamos que

∂B ={

(x , y) ∈ R2|x2 + y2 = 1}. Sejam

f (x , y) =sen(1− x2 − y2

)1− x2 − y2

, (x , y) ∈ B \ ∂B

e g : B → R dada por

g(x , y) =

{sen(1−x2−y2)

1−x2−y2se (x , y) ∈ B \ ∂B

1 se (x , y) ∈ ∂B

Sendo g continua em B, segue que g é integrável em B. Assim,∫∫B

sen(1− x2 − y2

)1− x2 − y2

dxdy =

∫∫Bg(x , y)dxdy .

22

TEOREMA DE FUBINI.

Seja o retângulo R ={

(x , y) ∈ R2 | a ≤ x ≤ b, c ≤ y ≤ d}e seja f (x , y) integrável

em R.

Fixado y ∈ [c, d ] consideramos a função gy : [a, b]→ R dada por

gy (x) = f (x , y)

Se por cada y ∈ [c, d ] a função gy è integravel, podemos considerar a função dada por

α(y) =

∫ b

agy (x)dx =

∫ b

af (x , y)dxdy ∈ [c, d ].

No caso f (x , y) ≥ 0, α(y) è a area da região hachurada:

23

TEOREMA DE FUBINI.

Seja o retângulo R ={

(x , y) ∈ R2 | a ≤ x ≤ b, c ≤ y ≤ d}e seja f (x , y) integrável

em R. Fixado y ∈ [c, d ] consideramos a função gy : [a, b]→ R dada por

gy (x) = f (x , y)

Se por cada y ∈ [c, d ] a função gy è integravel, podemos considerar a função dada por

α(y) =

∫ b

agy (x)dx =

∫ b

af (x , y)dxdy ∈ [c, d ].

No caso f (x , y) ≥ 0, α(y) è a area da região hachurada:

23

TEOREMA DE FUBINI.

Seja o retângulo R ={

(x , y) ∈ R2 | a ≤ x ≤ b, c ≤ y ≤ d}e seja f (x , y) integrável

em R. Fixado y ∈ [c, d ] consideramos a função gy : [a, b]→ R dada por

gy (x) = f (x , y)

Se por cada y ∈ [c, d ] a função gy è integravel, podemos considerar a função dada por

α(y) =

∫ b

agy (x)dx =

∫ b

af (x , y)dxdy ∈ [c, d ].

No caso f (x , y) ≥ 0, α(y) è a area da região hachurada:

23

TEOREMA DE FUBINI.

Seja o retângulo R ={

(x , y) ∈ R2 | a ≤ x ≤ b, c ≤ y ≤ d}e seja f (x , y) integrável

em R. Fixado y ∈ [c, d ] consideramos a função gy : [a, b]→ R dada por

gy (x) = f (x , y)

Se por cada y ∈ [c, d ] a função gy è integravel, podemos considerar a função dada por

α(y) =

∫ b

agy (x)dx =

∫ b

af (x , y)dxdy ∈ [c, d ].

No caso f (x , y) ≥ 0, α(y) è a area da região hachurada:

23

TEOREMA DE FUBINI.

Teorema (de Fubini) 1

Seja f (x , y) integrável no retângulo R = [a, b]× [c, d ].

Suponhamos que

•∫ ba f (x , y0)dx exista, para todo y0 ∈ [c, d ],

•∫ dc f (x0, y)dy exista, para todo x0 ∈ [a, b],

Então ∫∫Rf (x , y)dxdy =

∫ d

c

[∫ b

af (x , y)dx

]dy =

∫ b

a

[∫ d

cf (x , y)dy

]dx

24

TEOREMA DE FUBINI.

Teorema (de Fubini) 1

Seja f (x , y) integrável no retângulo R = [a, b]× [c, d ]. Suponhamos que

•∫ ba f (x , y0)dx exista, para todo y0 ∈ [c, d ],

•∫ dc f (x0, y)dy exista, para todo x0 ∈ [a, b],

Então ∫∫Rf (x , y)dxdy =

∫ d

c

[∫ b

af (x , y)dx

]dy =

∫ b

a

[∫ d

cf (x , y)dy

]dx

24

TEOREMA DE FUBINI.

Teorema (de Fubini) 1

Seja f (x , y) integrável no retângulo R = [a, b]× [c, d ]. Suponhamos que

•∫ ba f (x , y0)dx exista, para todo y0 ∈ [c, d ],

•∫ dc f (x0, y)dy exista, para todo x0 ∈ [a, b],

Então ∫∫Rf (x , y)dxdy =

∫ d

c

[∫ b

af (x , y)dx

]dy =

∫ b

a

[∫ d

cf (x , y)dy

]dx

24

TEOREMA DE FUBINI.

Teorema (de Fubini) 1

Seja f (x , y) integrável no retângulo R = [a, b]× [c, d ]. Suponhamos que

•∫ ba f (x , y0)dx exista, para todo y0 ∈ [c, d ],

•∫ dc f (x0, y)dy exista, para todo x0 ∈ [a, b],

Então ∫∫Rf (x , y)dxdy =

∫ d

c

[∫ b

af (x , y)dx

]dy =

∫ b

a

[∫ d

cf (x , y)dy

]dx

24

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 1. Calcule∫∫

R(x + y) dxdy , onde R é o retângulo 1 ≤ x ≤ 2, 0 ≤ y ≤ 1.

Solução. Pelo teorema de Fubini∫∫R

(x + y)dxdy =

∫1

0

(∫2

1

(x + y)dx

)dy .

Temos: ∫2

1

(x + y)dx =

[x2

2+ xy

]21

=

(4

2+ 2y

)−(1

2+ y

)=

3

2+ y .

Então, ∫∫R

(x + y)dxdy =

∫1

0

(3

2+ y

)dy =

[3

2y +

y2

2

]10

= 2.

Invertendo a ordem de integração, obtemos∫∫R

(x+y)dxdy =

∫2

1

[∫1

0

(x + y)dy

]dx =

∫2

1

[xy +

y2

2

]10

dx =

∫2

1

(x +

1

2

)dx = 2.

25

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 1. Calcule∫∫

R(x + y) dxdy , onde R é o retângulo 1 ≤ x ≤ 2, 0 ≤ y ≤ 1.

Solução. Pelo teorema de Fubini∫∫R

(x + y)dxdy =

∫1

0

(∫2

1

(x + y)dx

)dy .

Temos: ∫2

1

(x + y)dx =

[x2

2+ xy

]21

=

(4

2+ 2y

)−(1

2+ y

)=

3

2+ y .

Então, ∫∫R

(x + y)dxdy =

∫1

0

(3

2+ y

)dy =

[3

2y +

y2

2

]10

= 2.

Invertendo a ordem de integração, obtemos∫∫R

(x+y)dxdy =

∫2

1

[∫1

0

(x + y)dy

]dx =

∫2

1

[xy +

y2

2

]10

dx =

∫2

1

(x +

1

2

)dx = 2.

25

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 1. Calcule∫∫

R(x + y) dxdy , onde R é o retângulo 1 ≤ x ≤ 2, 0 ≤ y ≤ 1.

Solução. Pelo teorema de Fubini∫∫R

(x + y)dxdy =

∫1

0

(∫2

1

(x + y)dx

)dy .

Temos: ∫2

1

(x + y)dx =

[x2

2+ xy

]21

=

(4

2+ 2y

)−(1

2+ y

)=

3

2+ y .

Então, ∫∫R

(x + y)dxdy =

∫1

0

(3

2+ y

)dy =

[3

2y +

y2

2

]10

= 2.

Invertendo a ordem de integração, obtemos∫∫R

(x+y)dxdy =

∫2

1

[∫1

0

(x + y)dy

]dx =

∫2

1

[xy +

y2

2

]10

dx =

∫2

1

(x +

1

2

)dx = 2.

25

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 2. Calcule

a)∫1

−1∫2

0xy2dxdy

∫1

−1

∫2

0

xy2dxdy =

∫1

−1

[∫2

0

xy2dx

]dy =

∫1

−1

[x2

2y2]20

dy =

∫1

−12y2dy =

4

3

b)∫2

0

∫1

−1 xy2dydx .

∫2

0

∫1

−1xy2dydx =

∫2

0

[∫1

−1xy2dy

]dx = 2

∫2

0

[∫1

0

xy2dy

]dx = 2

∫2

0

[xy3

3

]10

dx

=2

3

∫2

0

xdx =4

3

26

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 2. Calcule

a)∫1

−1∫2

0xy2dxdy

∫1

−1

∫2

0

xy2dxdy =

∫1

−1

[∫2

0

xy2dx

]dy =

∫1

−1

[x2

2y2]20

dy =

∫1

−12y2dy =

4

3

b)∫2

0

∫1

−1 xy2dydx .

∫2

0

∫1

−1xy2dydx =

∫2

0

[∫1

−1xy2dy

]dx = 2

∫2

0

[∫1

0

xy2dy

]dx = 2

∫2

0

[xy3

3

]10

dx

=2

3

∫2

0

xdx =4

3

26

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 2. Calcule

a)∫1

−1∫2

0xy2dxdy

∫1

−1

∫2

0

xy2dxdy =

∫1

−1

[∫2

0

xy2dx

]dy =

∫1

−1

[x2

2y2]20

dy =

∫1

−12y2dy =

4

3

b)∫2

0

∫1

−1 xy2dydx .

∫2

0

∫1

−1xy2dydx =

∫2

0

[∫1

−1xy2dy

]dx = 2

∫2

0

[∫1

0

xy2dy

]dx = 2

∫2

0

[xy3

3

]10

dx

=2

3

∫2

0

xdx =4

3

26

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 2. Calcule

a)∫1

−1∫2

0xy2dxdy

∫1

−1

∫2

0

xy2dxdy =

∫1

−1

[∫2

0

xy2dx

]dy =

∫1

−1

[x2

2y2]20

dy =

∫1

−12y2dy =

4

3

b)∫2

0

∫1

−1 xy2dydx .

∫2

0

∫1

−1xy2dydx =

∫2

0

[∫1

−1xy2dy

]dx = 2

∫2

0

[∫1

0

xy2dy

]dx = 2

∫2

0

[xy3

3

]10

dx

=2

3

∫2

0

xdx =4

3

26

VOLUME DE UM SOLIDO.

Seja f (x , y) integrável em B com f (x , y) ≥ 0 em B. Seja

A ={

(x , y , z) ∈ R3|(x , y) ∈ B, 0 ≤ z ≤ f (x , y)}

De�nimos o volume de A por

Vol(A) =

∫∫Bf (x , y)dxdy

EXEMPLO. f (x , y) = k, k constante, R ={

(x , y) ∈ R2|a ≤ x ≤ b, c ≤ y ≤ d}

Vol(A) =

∫∫Rkdxdy =

∫ d

c

(∫ b

akdx

)dy =

∫ d

c(k(b − a)) dy = k(b − a)(d − c)

Se k > 0,∫∫

R kdxdy é o volume do paralelepipedo a ≤ x ≤ b, c ≤ y ≤ d e 0 ≤ z ≤ k

27

VOLUME DE UM SOLIDO.

Seja f (x , y) integrável em B com f (x , y) ≥ 0 em B. Seja

A ={

(x , y , z) ∈ R3|(x , y) ∈ B, 0 ≤ z ≤ f (x , y)}

De�nimos o volume de A por

Vol(A) =

∫∫Bf (x , y)dxdy

EXEMPLO. f (x , y) = k, k constante, R ={

(x , y) ∈ R2|a ≤ x ≤ b, c ≤ y ≤ d}

Vol(A) =

∫∫Rkdxdy =

∫ d

c

(∫ b

akdx

)dy =

∫ d

c(k(b − a)) dy = k(b − a)(d − c)

Se k > 0,∫∫

R kdxdy é o volume do paralelepipedo a ≤ x ≤ b, c ≤ y ≤ d e 0 ≤ z ≤ k

27

VOLUME DE UM SOLIDO.

Seja f (x , y) integrável em B com f (x , y) ≥ 0 em B. Seja

A ={

(x , y , z) ∈ R3|(x , y) ∈ B, 0 ≤ z ≤ f (x , y)}

De�nimos o volume de A por

Vol(A) =

∫∫Bf (x , y)dxdy

EXEMPLO. f (x , y) = k, k constante, R ={

(x , y) ∈ R2|a ≤ x ≤ b, c ≤ y ≤ d}

Vol(A) =

∫∫Rkdxdy =

∫ d

c

(∫ b

akdx

)dy =

∫ d

c(k(b − a)) dy = k(b − a)(d − c)

Se k > 0,∫∫

R kdxdy é o volume do paralelepipedo a ≤ x ≤ b, c ≤ y ≤ d e 0 ≤ z ≤ k

27

VOLUME DE UM SOLIDO.

EXEMPLO 3. Calcule o volume do conjunto A de todos (x , y , z) tais que 0 ≤ x ≤ 1

0 ≤ y ≤ 1 e 0 ≤ z ≤ x2 + y2

Vol(A) =

∫∫B

(x2 + y2

)dxdy =

∫1

0

[∫1

0

(x2 + y2

)dx

]dy =

∫1

0

[x3

3+ xy2

]10

dy =

∫1

0

[1

3+ y2

]dy

=

[1

3y +

y3

3

]10

=2

3.

28

VOLUME DE UM SOLIDO.

EXEMPLO 3. Calcule o volume do conjunto A de todos (x , y , z) tais que 0 ≤ x ≤ 1

0 ≤ y ≤ 1 e 0 ≤ z ≤ x2 + y2

Vol(A) =

∫∫B

(x2 + y2

)dxdy =

∫1

0

[∫1

0

(x2 + y2

)dx

]dy =

∫1

0

[x3

3+ xy2

]10

dy =

∫1

0

[1

3+ y2

]dy

=

[1

3y +

y3

3

]10

=2

3.

28

VOLUME DE UM SOLIDO.

EXEMPLO 3. Calcule o volume do conjunto A de todos (x , y , z) tais que 0 ≤ x ≤ 1

0 ≤ y ≤ 1 e 0 ≤ z ≤ x2 + y2

Vol(A) =

∫∫B

(x2 + y2

)dxdy =

∫1

0

[∫1

0

(x2 + y2

)dx

]dy =

∫1

0

[x3

3+ xy2

]10

dy =

∫1

0

[1

3+ y2

]dy

=

[1

3y +

y3

3

]10

=2

3.

28

TEOREMA DE FUBINI.

Teorema (de Fubini) 2

• Sejam c(x) e d(x) duas funções continuas tais que, c(x) ≤ d(x) ∀x ∈ [a, b]

• Seja f (x , y) continua no retângulo R = {(x , y) | a ≤ x ≤ b e c(x) ≤ y ≤ d(x)}.

Então ∫∫Bf (x , y)dxdy =

∫ b

a

[∫ d(x)

c(x)f (x , y)dy

]dx

29

TEOREMA DE FUBINI.

Teorema (de Fubini) 3

• Sejam a(x) e b(x) duas funções continuas tais que, a(y) ≤ b(y), ∀y ∈ [c, d ]

• Seja f (x , y) continua no retângulo R = {(x , y) | c ≤ y ≤ d e a(x) ≤ x ≤ b(x)}.

Então ∫∫Bf (x , y)dxdy =

∫ d

c

[∫ b(y)

a(y)f (x , y)dx

]dy

30

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 5. Calcule∫∫

B(x − y)dxdy , onde B ={

(x , y) | x2 + y2 ≤ 1, x ≥ 0}

então

∫∫B

(x − y)dxdy =

∫1

0

[∫ √1−x2

−√

1−x2(x − y)dy

]dx

=

∫1

0

[xy − y2

2

]√1−x2

−√

1−x2

dx =

∫1

0

2x√

1− x2dx

31

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 5. Calcule∫∫

B(x − y)dxdy , onde B ={

(x , y) | x2 + y2 ≤ 1, x ≥ 0}

então

∫∫B

(x − y)dxdy =

∫1

0

[∫ √1−x2

−√

1−x2(x − y)dy

]dx

=

∫1

0

[xy − y2

2

]√1−x2

−√

1−x2

dx =

∫1

0

2x√

1− x2dx

31

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 5. Calcule∫∫

B(x − y)dxdy , onde B ={

(x , y) | x2 + y2 ≤ 1, x ≥ 0}

então

∫∫B

(x − y)dxdy =

∫1

0

[∫ √1−x2

−√

1−x2(x − y)dy

]dx

=

∫1

0

[xy − y2

2

]√1−x2

−√

1−x2

dx =

∫1

0

2x√

1− x2dx

31

TEOREMA DE FUBINI.

Façamos a mudança de variável

u = 1− x2; du = −2xdxx = 0; u = 1

x = 1; u = 0

Assim, ∫1

0

2x√

1− x2dx =

∫1

0

√udu =

2

3

Portanto, ∫∫B

(x − y)dxdy =2

3

32

TEOREMA DE FUBINI.

Vamos, agora, calcular∫∫

B(x − y)dxdy invertendo a ordem de integração.

Então

∫∫B

(x − y)dxdy =

∫1

−1

[∫ √1−y2

0

(x − y)dx

]dy =

∫1

−1

[ x22− xy

]√1−y2

0

dy

=

∫1

−1

(1− y2

2− y√

1− y2)dy =

∫1

−1

1− y2

2dy =

∫1

0

(1− y2

)dy =

2

3.

33

TEOREMA DE FUBINI.

Vamos, agora, calcular∫∫

B(x − y)dxdy invertendo a ordem de integração.

Então

∫∫B

(x − y)dxdy =

∫1

−1

[∫ √1−y2

0

(x − y)dx

]dy =

∫1

−1

[ x22− xy

]√1−y2

0

dy

=

∫1

−1

(1− y2

2− y√

1− y2)dy =

∫1

−1

1− y2

2dy =

∫1

0

(1− y2

)dy =

2

3.

33

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 6. Calcule o volume do conjunto A de todos (x , y , z) tais que x ≥ 0, y ≥0, x + y ≤ 1 e 0 ≤ z ≤ 1− x2.

Vol(A) =

∫∫Bf (x , y)dxdy ,

onde

f (x , y) = 1− x2

e B è o triangulo

B = {(x , y) | x ≥ 0, y ≥ 0 e x + y ≤ 1}

34

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 6. Calcule o volume do conjunto A de todos (x , y , z) tais que x ≥ 0, y ≥0, x + y ≤ 1 e 0 ≤ z ≤ 1− x2.

Vol(A) =

∫∫Bf (x , y)dxdy ,

onde

f (x , y) = 1− x2

e B è o triangulo

B = {(x , y) | x ≥ 0, y ≥ 0 e x + y ≤ 1}

34

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 6. Calcule o volume do conjunto A de todos (x , y , z) tais que x ≥ 0, y ≥0, x + y ≤ 1 e 0 ≤ z ≤ 1− x2.

Vol(A) =

∫∫Bf (x , y)dxdy ,

onde

f (x , y) = 1− x2

e B è o triangulo

B = {(x , y) | x ≥ 0, y ≥ 0 e x + y ≤ 1}

34

TEOREMA DE FUBINI.

A área da região hachurada è dada por:∫1−x0

(1− x2

)dy

=(1− x2

)(1− x) = 1− x − x2 + x .

Vol(A) =

∫∫Bf (x , y)dxdy =

∫∫B

(1− x2

)dxdy =

∫1

0

[∫1−x

0

(1− x2

)dy

]dx

=

∫1

0

(1− x − x2 + x3

)dx =

5

12.

35

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 7. Calcule∫∫

B xydxdy , onde B é o triângulo de vértices (−1, 0), (0, 1) e

(1, 0)

Como a(y) = y − 1 e b(y) = 1− y , resulta∫ b(y)

a(y)xy dx =

∫1−y

y−1xydx =

[x2

2y

]−1−y

y−1=

(1− y)2y

2−

(y − 1)2y

2= 0

Assim, ∫∫Bxy dxdy =

∫1

0

[∫ b(y)

a(y)xy dx

]dy = 0

36

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 7. Calcule∫∫

B xydxdy , onde B é o triângulo de vértices (−1, 0), (0, 1) e

(1, 0)

Como a(y) = y − 1 e b(y) = 1− y , resulta∫ b(y)

a(y)xy dx =

∫1−y

y−1xydx =

[x2

2y

]−1−y

y−1=

(1− y)2y

2−

(y − 1)2y

2= 0

Assim, ∫∫Bxy dxdy =

∫1

0

[∫ b(y)

a(y)xy dx

]dy = 0

36

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 7. Calcule∫∫

B xydxdy , onde B é o triângulo de vértices (−1, 0), (0, 1) e

(1, 0)

Como a(y) = y − 1 e b(y) = 1− y , resulta∫ b(y)

a(y)xy dx =

∫1−y

y−1xydx =

[x2

2y

]−1−y

y−1=

(1− y)2y

2−

(y − 1)2y

2= 0

Assim, ∫∫Bxy dxdy =

∫1

0

[∫ b(y)

a(y)xy dx

]dy = 0

36

TEOREMA DE FUBINI.

Vamos, agora, calcular a integral invertendo a ordem de integração

∫∫B

xydxdy =

∫∫B1

xydxdy +

∫∫B2

xydxdy

∫∫B1

xydxdy =

∫ 0

−1

[∫ 1+x

0

xydy

]dx =

∫ 0

−1

x(1 + x)2

2dx

e ∫∫B2

xydxdy =

∫ 1

0

[∫ 1−x

0

xydy

]dx =

∫ 1

0

x(1− x)2

2dx.

Portanto ∫∫B

xydxdy =1

2

[∫ 0

−1

(x + 2x2 + x3

)dx +

∫ 1

0

(x − 2x2 + x3

)dx

]= 0

37

TEOREMA DE FUBINI.

Vamos, agora, calcular a integral invertendo a ordem de integração

∫∫B

xydxdy =

∫∫B1

xydxdy +

∫∫B2

xydxdy

∫∫B1

xydxdy =

∫ 0

−1

[∫ 1+x

0

xydy

]dx =

∫ 0

−1

x(1 + x)2

2dx

e ∫∫B2

xydxdy =

∫ 1

0

[∫ 1−x

0

xydy

]dx =

∫ 1

0

x(1− x)2

2dx.

Portanto ∫∫B

xydxdy =1

2

[∫ 0

−1

(x + 2x2 + x3

)dx +

∫ 1

0

(x − 2x2 + x3

)dx

]= 0

37

TEOREMA DE FUBINI.

Vamos, agora, calcular a integral invertendo a ordem de integração

∫∫B

xydxdy =

∫∫B1

xydxdy +

∫∫B2

xydxdy

∫∫B1

xydxdy =

∫ 0

−1

[∫ 1+x

0

xydy

]dx =

∫ 0

−1

x(1 + x)2

2dx

e ∫∫B2

xydxdy =

∫ 1

0

[∫ 1−x

0

xydy

]dx =

∫ 1

0

x(1− x)2

2dx.

Portanto ∫∫B

xydxdy =1

2

[∫ 0

−1

(x + 2x2 + x3

)dx +

∫ 1

0

(x − 2x2 + x3

)dx

]= 0

37

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 8. Calcule∫∫

B e−2dxdy , onde B é o triângulo de vértices (0, 0), (1, 1) e

(0, 1).

∫∫Be−y2dxdy =

∫1

0

[∫ y

0

e−y2dx

]dy =

∫1

0

[∫ b(y)

0

e−y2dx

]dy =

∫1

0

ye−y2dy =

=

[−1

2e−y2

]1

0

=1

2

(1− e−1

)

38

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 8. Calcule∫∫

B e−2dxdy , onde B é o triângulo de vértices (0, 0), (1, 1) e

(0, 1).

∫∫Be−y2dxdy =

∫1

0

[∫ y

0

e−y2dx

]dy =

∫1

0

[∫ b(y)

0

e−y2dx

]dy =

∫1

0

ye−y2dy =

=

[−1

2e−y2

]1

0

=1

2

(1− e−1

)

38

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 9. Inverta a ordem de integração e calcule∫1

0

[∫1√y sen x3dx

]dy

Observamos que ∫1

0

[∫1

√y

sen x3dx

]dy =

∫∫B

sen x3dxdy

onde

B ={

(x , y) ∈ R2|0 ≤ y ≤ 1,√y ≤ x ≤ 1

}

∫∫B

sen x3dxdy =

∫1

0

[∫ x2

0

sen x3dy

]dx ,

39

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 9. Inverta a ordem de integração e calcule∫1

0

[∫1√y sen x3dx

]dy

Observamos que ∫1

0

[∫1

√y

sen x3dx

]dy =

∫∫B

sen x3dxdy

onde

B ={

(x , y) ∈ R2|0 ≤ y ≤ 1,√y ≤ x ≤ 1

}

∫∫B

sen x3dxdy =

∫1

0

[∫ x2

0

sen x3dy

]dx ,

39

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 9. Inverta a ordem de integração e calcule∫1

0

[∫1√y sen x3dx

]dy

Observamos que ∫1

0

[∫1

√y

sen x3dx

]dy =

∫∫B

sen x3dxdy

onde

B ={

(x , y) ∈ R2|0 ≤ y ≤ 1,√y ≤ x ≤ 1

}

∫∫B

sen x3dxdy =

∫1

0

[∫ x2

0

sen x3dy

]dx ,

39

TEOREMA DE FUBINI.

Portanto

∫1

0

[∫1

√y

sen x3dx

]dy =

∫1

0

[∫ x2

0

sen x3dy

]dx ,

onde ∫ x2

0

sen x3dy = sen x3∫ x2

0

dy = sen x3[y ]x2

0 = x2 sen x3.

Portanto

∫1

0

[∫ x2

0

sen x3dy

]dx =

∫1

0

x2 sen x3dx =

[−1

3cos x3

]1

0

=1

3(1− cos 1)

40

TEOREMA DE FUBINI.

Portanto

∫1

0

[∫1

√y

sen x3dx

]dy =

∫1

0

[∫ x2

0

sen x3dy

]dx ,

onde ∫ x2

0

sen x3dy = sen x3∫ x2

0

dy = sen x3[y ]x2

0 = x2 sen x3.

Portanto

∫1

0

[∫ x2

0

sen x3dy

]dx =

∫1

0

x2 sen x3dx =

[−1

3cos x3

]1

0

=1

3(1− cos 1)

40

TEOREMA DE FUBINI.

Portanto

∫1

0

[∫1

√y

sen x3dx

]dy =

∫1

0

[∫ x2

0

sen x3dy

]dx ,

onde ∫ x2

0

sen x3dy = sen x3∫ x2

0

dy = sen x3[y ]x2

0 = x2 sen x3.

Portanto

∫1

0

[∫ x2

0

sen x3dy

]dx =

∫1

0

x2 sen x3dx =

[−1

3cos x3

]1

0

=1

3(1− cos 1)

40

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 10. Inverta a ordem de integração na integral∫1

0

[∫√2−x2

x f (x , y)dy

]dx ,

onde f (x , y) é suposta continua em R2.

∫1

0

[∫ √2−x2

xf (x , y)dy

]dx =

∫Bf (x , y)dydx

41

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 10. Inverta a ordem de integração na integral∫1

0

[∫√2−x2

x f (x , y)dy

]dx ,

onde f (x , y) é suposta continua em R2.

∫1

0

[∫ √2−x2

xf (x , y)dy

]dx =

∫Bf (x , y)dydx

41

TEOREMA DE FUBINI.

∫Bf (x , y)dydx =

∫∫B1

f (x , y)dxdy +

∫∫B2

f (x , y)dxdy

Onde∫∫B1

f (x , y)dxdy =

∫1

0

[∫ y

0

f (x , y)dx

]dy e

∫∫B2

f (x , y)dxdy =

∫ √2

1

[∫ √2−y2

0

f (x , y)dx

]dy

Portanto

=

∫1

0

[∫ √2−x2

xf (x , y)dy

]dx =

∫1

0

[∫ y

0

f (x , y)dx

]dy+

∫ √2

1

[∫ √2−y2

0

f (x , y)dx

]dy

42

TEOREMA DE FUBINI.

∫Bf (x , y)dydx =

∫∫B1

f (x , y)dxdy +

∫∫B2

f (x , y)dxdy

Onde∫∫B1

f (x , y)dxdy =

∫1

0

[∫ y

0

f (x , y)dx

]dy e

∫∫B2

f (x , y)dxdy =

∫ √2

1

[∫ √2−y2

0

f (x , y)dx

]dy

Portanto

=

∫1

0

[∫ √2−x2

xf (x , y)dy

]dx =

∫1

0

[∫ y

0

f (x , y)dx

]dy+

∫ √2

1

[∫ √2−y2

0

f (x , y)dx

]dy

42

TEOREMA DE FUBINI.

∫Bf (x , y)dydx =

∫∫B1

f (x , y)dxdy +

∫∫B2

f (x , y)dxdy

Onde∫∫B1

f (x , y)dxdy =

∫1

0

[∫ y

0

f (x , y)dx

]dy e

∫∫B2

f (x , y)dxdy =

∫ √2

1

[∫ √2−y2

0

f (x , y)dx

]dy

Portanto

=

∫1

0

[∫ √2−x2

xf (x , y)dy

]dx =

∫1

0

[∫ y

0

f (x , y)dx

]dy+

∫ √2

1

[∫ √2−y2

0

f (x , y)dx

]dy

42

TEOREMA DE FUBINI.

∫Bf (x , y)dydx =

∫∫B1

f (x , y)dxdy +

∫∫B2

f (x , y)dxdy

Onde∫∫B1

f (x , y)dxdy =

∫1

0

[∫ y

0

f (x , y)dx

]dy e

∫∫B2

f (x , y)dxdy =

∫ √2

1

[∫ √2−y2

0

f (x , y)dx

]dy

Portanto

=

∫1

0

[∫ √2−x2

xf (x , y)dy

]dx =

∫1

0

[∫ y

0

f (x , y)dx

]dy+

∫ √2

1

[∫ √2−y2

0

f (x , y)dx

]dy

42

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 11. Utilizando integral dupla, calcule a área da região compreendida entre

os grá�cos das funções y = x e y = −x2 + x + 1, com −1 ≤ x ≤ 1

Area (B) =

∫∫Bdxdy

∫∫Bdxdy =

∫1

−1

[∫ −x2+x+1

xdy

]dx =

∫1

−1

([y ]−x2+x+1

x

)dx =

∫1

−1−x2 + 1dx =

4

3.

43

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 11. Utilizando integral dupla, calcule a área da região compreendida entre

os grá�cos das funções y = x e y = −x2 + x + 1, com −1 ≤ x ≤ 1

Area (B) =

∫∫Bdxdy

∫∫Bdxdy =

∫1

−1

[∫ −x2+x+1

xdy

]dx =

∫1

−1

([y ]−x2+x+1

x

)dx =

∫1

−1−x2 + 1dx =

4

3.

43

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 11. Utilizando integral dupla, calcule a área da região compreendida entre

os grá�cos das funções y = x e y = −x2 + x + 1, com −1 ≤ x ≤ 1

Area (B) =

∫∫Bdxdy

∫∫Bdxdy =

∫1

−1

[∫ −x2+x+1

xdy

]dx =

∫1

−1

([y ]−x2+x+1

x

)dx =

∫1

−1−x2 + 1dx =

4

3.

43

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 11. Utilizando integral dupla, calcule a área da região compreendida entre

os grá�cos das funções y = x e y = −x2 + x + 1, com −1 ≤ x ≤ 1

Area (B) =

∫∫Bdxdy

∫∫Bdxdy =

∫1

−1

[∫ −x2+x+1

xdy

]dx =

∫1

−1

([y ]−x2+x+1

x

)dx =

∫1

−1−x2 + 1dx =

4

3.

43

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 12. Inverta a ordem de integração na integral∫3

0

[∫4x−x2

xf (x , y)dy

]dx

a região de integração é o conjunto

B ={

(x , y) ∈ R2|0 ≤ x ≤ 3 e x ≤ y ≤ 4x − x2}

Precisamos expressar x em função de y . Temos

y = 4x − x2 ⇔ x2 − 4x + y = 0

44

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 12. Inverta a ordem de integração na integral∫3

0

[∫4x−x2

xf (x , y)dy

]dx

a região de integração é o conjunto

B ={

(x , y) ∈ R2|0 ≤ x ≤ 3 e x ≤ y ≤ 4x − x2}

Precisamos expressar x em função de y . Temos

y = 4x − x2 ⇔ x2 − 4x + y = 0

44

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 12. Inverta a ordem de integração na integral∫3

0

[∫4x−x2

xf (x , y)dy

]dx

a região de integração é o conjunto

B ={

(x , y) ∈ R2|0 ≤ x ≤ 3 e x ≤ y ≤ 4x − x2}

Precisamos expressar x em função de y . Temos

y = 4x − x2 ⇔ x2 − 4x + y = 0

44

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 12. Inverta a ordem de integração na integral∫3

0

[∫4x−x2

xf (x , y)dy

]dx

a região de integração é o conjunto

B ={

(x , y) ∈ R2|0 ≤ x ≤ 3 e x ≤ y ≤ 4x − x2}

Precisamos expressar x em função de y . Temos

y = 4x − x2 ⇔ x2 − 4x + y = 044

TEOREMA DE FUBINI.

Segue que

x = 2±√

4− y

∫∫Bf (x , y)dydx =

∫3

0

[∫ y

2−√4−y

f (x , y)dx

]dy +

∫4

3

[∫2+√4−y

2−√4−y

f (x , y)dx

]dy

45

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 13. Inverta a ordem de integração na integral∫ π

0

[∫ sen x

0

f (x , y)dy

]dx

A região de integração é o conjunto

B = {(x , y) ∈ R | 0 ≤ x ≤ π, 0 ≤ y ≤ sen x}

Precisamos expressar x em função de y .

46

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 13. Inverta a ordem de integração na integral∫ π

0

[∫ sen x

0

f (x , y)dy

]dx

A região de integração é o conjunto

B = {(x , y) ∈ R | 0 ≤ x ≤ π, 0 ≤ y ≤ sen x}

Precisamos expressar x em função de y .

46

TEOREMA DE FUBINI.

EXEMPLO 13. Inverta a ordem de integração na integral∫ π

0

[∫ sen x

0

f (x , y)dy

]dx

A região de integração é o conjunto

B = {(x , y) ∈ R | 0 ≤ x ≤ π, 0 ≤ y ≤ sen x}

Precisamos expressar x em função de y .

46

TEOREMA DE FUBINI.

y = sen x , 0 6 x 6π

2⇔ x = arcsen y , 0 ≤ y ≤ 1

Logo, ∫ π

0

[∫ sen x

0

f (x , y)dy

]dx =

∫1

0

[∫ π−arcsen y

arcsen yf (x , y)dx

]dy .

47

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