Medidas de controle e fluxo nos surtos de Varicela Hospitalar · 2019. 3. 21. · Microsoft...

Programa Municipal de Imunizações/DVE/COVISAPrograma Municipal de Imunizações/DVE/COVISA

Medidas de controle e fluxo nos surtos de

Varicela Hospitalar

� As vacinas varicela são de vírus vivos

atenuados, provenientes da cepa Oka.

Cada dose da vacina deve conter, no

mínimo, 1.350 unidades formadoras de

placas (UFP) do vírus varicela zoster

(VVZ) atenuado.

Medidas de controle – vacina varicelaMedidas de controle – vacina varicela

• Esquema de Aplicação

• Varivax®

• Varilrix®

• Varicela Biken®

• Varicella Vaccine – GCC® inj.

Vacina varicelaVacina varicela

• Dose: 0,5 ml

• Via de administração: subcutânea

• Conservação: entre +2º a +8ºC

• Após a reconstituição deve ser aplicadaimediatamente

Vacina varicelaVacina varicela

• Soroconversão

– em crianças com idade entre 12 meses e 12 anos é de 97%;

– pessoas com mais de 13 anos de idade após uma dose é de apenas 78%. A administração de uma segunda dose, quatro a oito semanas após, eleva o índice até 99%.

• Eficácia

– Entre 70% e 90% contra qualquer tipo de varicela.

– mais de 95% contra doença grave.

• Duração da proteção

– Estudos japoneses mostram persistência da imunidade 20 anos após a vacinação.

Vacina varicelaVacina varicela

• Desde 2013, faz parte do calendário

de vacinação da criança até 6 anos

de idade.

Vacina varicela - ROTINAVacina varicela - ROTINA

Vacina varicela - ROTINAVacina varicela - ROTINA

� Calendário de vacinação do indígena

� CRIE (ver manual: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/-

01VACINA/manual_crie_.pdf)

� Surto em creches

� Surtos em hospitais

Vacina varicela – Situações especiaisVacina varicela – Situações especiais

Vacina varicelaVacina varicela

• Contra Indicações

- Imunodeficiência congênita ou adquirida;

- Neoplasia maligna

- Uso de corticóide em altas doses (equivalente a

prednisona na dose de 2mg/kg/dia para crianças

e de 20mg/dia ou mais para adultos, por mais de

duas semanas), ou submetidas a terapêuticas

imunossupressoras;

- gestação;

- reação anafilática em dose anterior.

Vacina varicelaVacina varicela

Vacinação SimultâneaPode ser administrada simultaneamente com qualquer vacina do PNI.

Vírus vivo atenuado -vírus vivo atenuado

Se não forem administrados simultaneamente, recomenda-se o

intervalo de:

15 dias

SCR e varicela

Febre amarela e varicela

28 dias

Varicela e Febre Amarela

Varicela e SCR

Vacina varicelaVacina varicela

Eventos Adversos

• Reação local - cerca de 25% dos vacinados poderão apresentar;

• Erupção cutânea – em menos de 5% dos vacinados e pode ocorrer até 1 mês após a aplicação (caracteriza-se por 2 a 5 vesículas de curta duração- 1 a 2 dias).

• Indicações– Pré-exposição

• profissionais de saúde, imunocompetentes, que trabalham em setores hospitalares com pacientes imunodeprimidos;

• pessoas e familiares, imunocompetentes, que residem ou cuidam de pacientes imunocomprometidos;

• imunocompetentes que serão internados em enfermaria, onde haja caso de varicela;

• nefropatas crônicos;

• síndrome nefrótica: crianças com síndrome nefrótica, em uso de baixas doses de corticóide (<2mg/kg de peso/dia até um máximo de 20mg/dia de prednisona ou equivalente) ou para aquelas em que o corticóide tiver sido suspenso duas semanas antes da vacinação;

Vacina varicelaVacina varicela

• pessoas que serão submetidas à transplante de órgãos, pelo

menos três semanas antes do ato cirúrgico, desde que não

estejam imunocomprometidos;

• doadores de órgãos sólidos e medula óssea;

• receptores de transplante de medula óssea: uso restrito, sob a

forma de protocolo para pacientes transplantados há 24 meses

ou mais;

• pacientes com deficiência isolada de imunidade humoral e

imunidade celular preservada;

• Doenças dermatológicas graves, tais como: ictiose, epidermólise

bolhosa, psoríase, dermatite atópica grave e outras

assemelhadas;

• Uso crônico de ácido acetilsalicílico (suspender uso por seis

semanas após a vacinação);

• asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas;

• trissomias (Síndrome de Down).

Vacina varicelaVacina varicela

• Crianças e adolescentes infectados pelo HIV suscetíveis à

varicela nas categorias clínicas (CDC) N, A e B com CD4 >15%.

Recomenda-se a vacinação de crianças expostas, mesmo já

excluída a infecção pelo HIV, para prevenir a transmissão da

varicela em contato domiciliar com imunodeprimidos.

– Pós-exposição

• Para controle de surto em ambiente hospitalar

(até 120 horas após o contato) e controle de

surto em creches no Estado de São Paulo.

Vacina varicelaVacina varicela

• A imunoglobulina específica é preparada a

partir do soro de pacientes que apresentaram

zoster e contém elevados títulos de

anticorpos;

• Deve ser administrada até 96 horas após o

contato com o caso índice, na dose de 125UI

para cada 10 kg de peso (dose mínima de

125 UI e dose máxima de 625UI).

Imunização Passiva Contra a Varicela(VZIG)Imunização Passiva Contra a Varicela(VZIG)

• Indicação: VZIG está indicado para os seguintes comunicantes de varicela ou herpes zoster disseminado :– imunocomprometidos;

– gestantes suscetíveis, devido ao risco de complicação materna;

– RNs de mães que apresentam varicela nos últimos cinco dias antes e até 48 horas após o parto;

– RNs prematuros > 28 semanas de gestação, cuja mãe não teve varicela;

– RNs < 28 semanas de gestação, independente de história materna de varicela.

Imunização Passiva Contra a Varicela(VZIG)Imunização Passiva Contra a Varicela(VZIG)

• Serão vacinadas as crianças na faixa etária de 9 meses (dependendo do laboratório produtor) a < 6 anos, suscetíveis para varicela.

• A vacina será aplicada a partir do 1º caso até 4 semanas do último caso.

• Pessoas imunocomprometidas e as gestantes suscetíveis que tiveram contato com os casos deverão receber a imunoglobulina até 96 horas.

• as doses aplicadas dos imunobiológicos devem ser anotadas na carteira de vacinação e constar do API.

Surtos em crecheSurtos em creche

Surtos em hospitaisSurtos em hospitais

Fluxo – Vacina e VZIGFluxo – Vacina e VZIG

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