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7/25/2019 Memria Da Aula Negri e Touraine Pronto
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I n s t i t u t o d e P e s q u i s a e P l a n e j a m e n t o U r b a n o e R e g i o n a l
U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d o R i o d e J a n e i r o
MEMORIA 8 SESSO Os Movimentos Sociais e Multido no Contexto da Globalizao
Contempornea e do Imprio
Disciplina: Teoria dos Movimentos Sociais
Professor: Orlando !nior
Al!na: Antonella "rieco# $a!rine S%&%rat e Art'!r Pereira
Te(tos:
TOURAINE, Alain. Na Fronteira dos Movimentos Sociais. In Sociedade e Estado, Braslia, v.21, n.1, . 1!"2#, $an.%a&r. 2''(
NE)RI, Antonio e *AR+T, Micael. M-ltido/ )-erra e democracia na era do Im0rio. Rio de
aneiro/ Editora Record, 2'', cat-lo 3.1 e 3.1.
A #4 sesso 5oi rincialmente dedicada 6 re5letir so&re a a&orda7em 5ilos85ica de
Antonio Ne7ri e Micael *ardt em torno do tema do livro deles/ a M-ltido. Eles a5irmam 9-e
estamos diante -m momento ist8rico 9-e ossi&ilitaria a constr-:o de -m ro$eto de
democracia em escala 7lo&al, com &ase na ideia da M-ltido. O- se$a, o ro$eto da M-ltidoseria a emer7;ncia de -m Novo S-$eito e de -m Novo
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O Im0rio seria -ma tend;ncia, -ma ordem 9-e t;m como o&$etivo reservar a at-al
con5i7-ra:o 7eooltica m-ndial o- a ordem 7lo&al de maneira d-rado-ra. O Estado de )-erra
0 inevit>vel no Im0rio e 0 constit-tivo do oder imerial, o- se$a, o medo e a 7-erra so
instr-mentos de domnio, necess>rios a man-ten:o da ordem 7lo&al dominante.
A ideia central do livroMultidaoseria, ortanto, de roor -ma alternativa ao oder imerial. A
7lo&ali?a:o tem d-as 5aces, -m rimeira com -m car>ter 7lo&al 9-e mant0m a ordem atrav0s de
novos mecanismo de controle e con5lito. Uma se7-nda com a cria:o de novos circ-itos de
cooera:o e cria:o de redes de solidariedade com-ns. E@iste -ma rod-:o coletiva com-m
9-e 0 5eita elos 7overnados, indeendente da domina:o dos 7overnantes, caa? de roor e
constr-ir -ma novo modo de vida em sociedade, como linas de 5-7as e alternativas as
rela:=es de domina:o. Nesse momento da ist8ria a &alan:a teria a cair ara o lado dos
7overnados.
A m-ltido tam&0m ode ser vista como -ma ossi&ilidade de reservar as di5eren:as e, or
meio da com-nica:o, 5ormar -ma rede a&erta e e@andir as cone@=es ara criar meios de viver
com-m.
+evemos distin7-ir a m-ltido de o-tras 5ormas de a:o coletiva e movimento sociais de car>ter
ist8rico. O ovo 0 al7o Cnico Dalemo, &rasileiro, a-straliano e a m-ltido 0 mCltila, ermeada
or sin7-laridades. As massas so comostas or todos os tios de essoas, al7o meio des5orme,
tendo como 7erme a indi5eren:a, or isso 0 incaa? de tornar ercetvel os di5erentes s-$eitos
9-e articiam da arena oltica, en9-anto as massas so cin?as e a m-ltido 0 m-lticolorida. A
m-ltido comosta or 5ormas di5erenciadas de con5i7-ra:=es da rod-:o social do esa:o.
Os a-tores no esto reoc-ados em constr-ir -m man-al do 9-e 5a?er, tra?em -ma
roosta 5ilos85ica"e@istencial de an>lise da sociedade caitalista e desenvolvem as &ases
conceit-ais so&re as 9-ais se ossa assentar -m novo ro$eto de democracia 7lo&al.
Poderiamos distin)!ir d!as caracter*sticas centrais da democracia )lo+al: O com-m, o- se$a, a9-ilo 9-e no 0 individ-al, &aseado no rincio das di5eren:as e da
coletividade. O com-m seria -ma rede cooerativa de rod-:o contemornea da vida,
caracteri?ada ela ideia de &iooltica.
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A 5orma de or7ani?a:o oltica seria descentrali?ada, articiativa e cola&orativa,
&aseada no dese$o da democracia das M-ltid=es.
Assim, o rimeiro desa5io conceit-al 0 re"ensar a ideia de democracia. A crise 9-e a democracia
en5rente o$e est> &astante relacionada com a desi7na:o do se- r8rio conceito. Temos 9-atrotend;ncias ara considerar esta no:o na contemoraneidade/ a9-eles da es9-erda e da direita
9-e consideram 9-e a 7lo&ali?a:o 0 &en05ica 6 democracia, a9-eles da es9-erda e da direita 9-e
a consideram como -m o&st>c-lo.
A tend;ncia dos ro7ressistas de es9-erda 9-e de5endem a ideia 9-e a 7lo&ali?a:o 5avorece a
democracia e o cosmoolititismo li&eral, ao colocar nas mos dos cidados 5erramentas de
reresenta:o e articia:o no m-ndo 7lo&al. +o o-tro lado, tem -ma tend;ncia 9-e a5irme 9-e
a 7lo&ali?a:o 5avorece as tend;ncias neoli&erais, en5re9-ecendo o oder dos Estado"Na:=es.E@iste tam&0m a tend;ncia dos conservadores de direita, 5avor>veis a 7lo&ali?a:o, 9-e
de5endem a ideia 9-e a at-al con$-nt-ra otenciali?aria a e7emonia norte"americana e 7arantiria
a e@anso do mercado elas 7randes corora:=es do caital. O movimento contr>rio a5irma, or
s-a ve?, 9-e a 7lo&ali?a:o colocaria em @e9-e os valores tradicionais das elites 7overnantes.
Mas, se7-ndo os a-tores, nen-ma destas 9-atro correntes daria conta do ro&lema central da
r8ria conce:o da democracia, 9-e eles consideram como -m ro$eto inaca&ado da
modernidade.
A 7lo&ali?a:o 0 considerada como -ma 5orma de or7ani?a:o a nvel lanet>rio e tra? a tona o
ro&lema do salto de escalas/ como ir de -ma es5era de at-a:o local"7lo&al, re7ional"7lo&alG
Eles a5irmam/todo sobrno form ncssrimnt um corpo poltico dotdo d um cb
qu comnd, d mmbro qu obdcm d rgaos qu funcionm conjuntmnt pr dr
sustntao o govrnnt. D.3'3, sendo o ro&lema da democracia visto na se7-inte
a5irmativa/ os muitos qu govrnm sao pns um prt d todo o conjunto socil !. 3'H.
O ro&lema de ordem concet-al ode ser visto no sentido 9-e o govrno d muitos assa aser considerado o govrno d todos. Os a-tores consideram 9-e a democracia moderna seara
os reresentantes dos reresentados. Assim a ersectiva de -ma nova cidadania estaria li7ada a
rede5ini:o da democracia 9-e tem 9-e resolver a seara:o entre os 7overnantes e 7overnados e
reensar a conce:o de democracia reresentativa em si.
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Se)!ndo os a!tores e(istem tr,s tipos de representa-.o:
A reresenta:o apropriada, c-$os reresentantes no so escolidos, desi7nados o-
controlados elo ovo, ca&eria aos 7overnantes interretarem o interesse e a vontade do ovo.
A reresenta:o livre 9-e ode ser vista na ideia -s-al de arlamentarismo, 9-e d-rante
o 7overno Dat0 a data das elei:=es so livres ara 7overnar, o 9-e limitaria a articia:o ativa
do ovo. Esta teria se- oder limitado elo nCmero de reresentantes a serem escolidos e elo
7ra- de seara:o em rela:o aos reresentados.
E a reresenta:o instr!*da 9-e seria constr-da or meio de elei:=es com mais
5re9-entes, com a revo7a&ilidade dos mandatos e 5im dos rivil07ios dos olticos, acontecendo
o controle maior dos reresentantes 0 elos reresentados.
Todos esses tios de reresenta:=es mant0m a nat-re?a d-al da reresenta:o. reciso,
ortanto/ prmitir qu os ciddaos !plo mnos prt dls" #prssm sus dsjos
#ig$ncis pluris, o msmo tmpo possibilitndo qu o %stdo sj um snts unidd
cornt. ! 312. reciso inventar nova democracia 9-e no se$a 5-ndada na ideia de
reresenta:o.
O-tro onto imortante levando 5oi a ideia de oinio C&lica. Os a-tores 5a?em -ma crtica a
viso -t8ica da oinio C&lica como vontade 7eral do ovo e crticam a viso aocaltica 9-e
as massas seriam meramente mani-ladas sem rea:o, tal como as vis=es d-alistas de
ensadores como *a&ermas 9-e ro=e a e@ist;ncia e a 5orma:o de con7lomerados da
in5orma:o calcados na ideia de racionalidade instr-mental e no a7ir livre com-nicativo. A
oinio C&lica, associada ideia de com-nica:o, seria rod-?ida e constr-da socialmente como
-m camo de 5or:as e dis-tas. tico mas como -m con5lito de5inido entre rela:=es de oder, onde devemos inter5erir
oliticamente atrav0s da rede da M-ltido.
A M-ltido no ode ser red-?ida a -ma -nidade o- considerada so&erana. Ela no 0 -m coro
social mCltilo, no sentido 9-e todos odem amea:ar o oder instit-do. O rocesso decis8rio
no est> restrito a es5era da oltica. Todos so s-$eitos olticos indeendentes de onde este$am.
O oder da m-ltido sit-a"se entre a so&erania e a anar9-ia, aresentando assim -ma nova 5orma
de se 5a?er oltica atrav0s do conceito do com-m.
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SE"/0DA PARTE DA A/$A Apresenta-.o e De+ate so+re o Movimento 1lac2 1loc2#
3i2ilea2s e os 4role&in'os56
1 Fra7mento do Filme Nin7-0m 0 BlacJ BlocJ -tili?ado como 5orma de e@resso de -m
o-tro olar so&re o movimento, associado a ideia de Ne7ri e *ardt o -so de lin7-a7ens edisositivos 9-e so aroriados ela m-ltido.2 7omo pensar os movimento sociais na contemporaneidade l!& das ideias de 9ardt
e 0e)riOtamos or elencar os t8icos centrais 9-e oderiam servir de &ase ara di?er 9-e os
1lac2 1locs e os 3i2ilea2s s.o movimentos sociais6 +e acordo com *ardt e Ne7ri D2'' O
ovo 0 -no e a m-ltidio 0 mCltila, l-ral e sin7-lar K 0 a carne 9-e 7overna a si e 0 caa? de
constr-ir o 7overno de todos ara todos. nesse sentido 9-e os BlacJ Blocs e LiJileaJs so -ma
e@resso da ideia de MUTI+O, conceito 9-e ode ser desdo&rado a artir das se7-intes
ideias/a; In)eni!m M!ltit!dinis6Se7-indo as ideias de )on so&re os movimentos olticos
at-ais ode"se di?er 9-e a oltica se torno- -ma arte de ne7ocia:o e constr-:o do &em
com-m, e do 9-estionamento das 5ormas -s-ais de REticadas elos Estado"na:=es. Os movimentos 1lac2 1locs e os 3i2ilea2s aparecem
or)ani&ados so+ a perspectiva do plano de iman,ncia# o devir com!m#
de o+edi,ncia como +ase de todo o direito civil e
-m coro oltico dotado de -ma ca&e:a 9-e comanda, de mem&ro 9-e o&edecem e de or7os
9-e 5-ncionam con$-ntamente ara dar s-stenta:o ao 7evernante.
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caractersticas/ a 7-erra trans5omo-"se n-m re7ime de &iooder K destr8i, controla e rod-? a
vida socialP tem como o&$etivo 7eral manter a ordem dominante, no 5a?endo distin:o entre
r>ticas militares de 7-erra e r>ticas oliciais.c; S.o P$/RAISK or9-e so a&ertos a articia:o de todos os indivd-os, at-ando
atrav0s de a:=es diretas no camo material das l-tas -r&anas e no camo imaterial no conte@todo cQ&erativismo. 0in)!%m % 1lac2 1loc e todos podem PARTI7IPAR do 3i2ilea2s6d; S.o sin)!lares" As sin7-laridades do movimento &lacJ &loc so as t>ticas de 7-errila
-r&anas, somadas ao -so er5orm>tico do coro como 5orma de de5esa e ata9-e contra as 5or:as
de reresso e oresso do 7overno e das instit-i:=es do caitalismo. les 5a?em o -so oltico
da viol;ncia 0 a artir do momento 9-e instante em 9-e al7-0m ass-me o controle so&re s-a
r8ria vida, ondo em r>tica os dese$os revol-cion>rios o- 9-estionadores das ordens
esta&elcidas, sensa:=es e o&$etivos contr>rios as 5ormas a-torit>rias de 7overno e a e@lora:o
das m-ltid=es. O -so da viol;ncia tam&0m torna"se le7tima como 5orma de de5esa contra tirania
e ela imlementa:o da democracia das m-ltid=es.
Os ilJileaJs se -tili?am do oder da com-nica:o e da in5orma:o e con5i7-ram -ma nova
artila do sensvel, ao asso 9-e 0 -m movimento 9-e l-ta ela transar;ncia da in5orma:o e
s-a livre circ-la:o, contr>rios a cens-ra dos Estados"Na:=es e 9-estionando os aaratos de
controle da 7rande mdia. Eles romovem a:=es inseridas no camo do cQ&erativismo atrav0s
da -tilia:o de doc-mentos sensveis e si7ilosos ara tornar C&lico na rede 7lo&al os a&-sos do
oder imerial so&re as m-ltid=es. Utili?am"se de 5erramentas como a 5-7a da notcia e o ato de
sa&ota7em ara constr-ir s-as a:=es. E@./ a morte de civis e $ornalistas na )-erra do Ira9-e.
1reves 7onsidera-?es so+re os movimentos sociais:
Se7-ndo al7-ns a-tores como &odrigo 'rspc( )upuis*)ri, O+lc +loc s-r7i- no
conte@to de l-ta dos movimentos a-tnomistas na Alemana Ocidental, nos anos 1#'. A
e@resso BlacJ Bloc Dder sca?er BlocJ 5a? re5erer;ncia as mani5esta:=es nas r-as
alems e ao 5ato de se or7ani?arem or meio de &locos, como o verde Dam&ientalistas e
vermelos Dsocialistas. o 9-e di5erencia essa t>tica de o-tras -nidades de co9-e 0 so&ret-do
s-a caracteri?a:o vis-al "a ro-a inteiramente reta da tradi:o anarco-nJ e s-as ra?es
ist8ricas e olticas nos A-tonomen, o movimento Va-tonomistaV D+0ri, 2'1H. A caracterstica
com-m ao movimento visto na escala internacional 0 o -so de ro-as retas, m>scaras, ca-? o-
&andanas 9-e imedem se- reconecimento e reservam se- o anonimato, no 0 o -so da
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viol;ncia em si. VNo e@istem ro7ramas, estat-tos o- mem&ros do BlacJ Bloc. E@istem, or0m,
ideias e -toias olticas, 9-e determinam nossas vidas e nossa resist;ncia. Essa resist;ncia tem
m-itos nomes, e -m deles 0 BlacJ Bloc DI&idemV.
3i2ilea2sLiJileaJs 0 -m movimento di7ital 9-e s-r7e em meados de 2''( elo acJer a-straliano -liano
Assan7e. No arco temoral de cinco anos, nascida como -ma -ncensora&le iJiidia se
trans5ormo- em -ma or7ani?a:o midi>tica sim&8loca na l-ta ela transar;ncia e li&erdade de
in5orma:o, tal como rod-?i- -m novo mod-s oerandi de $ornalismo rede5inido elas redes
di7itais. A artir dessa ersectiva, o iJileaJs trans5ormo-"se n-m rod-to de s-&c-lt-ra
nascida na Cltima decada, &aseada no rincio 9-e ideias e in5orma:=es no s8 tem 9-e ser
ac-m-ladas, mas tam&0m comartiladas dentro de -m amlo movimento c-lt-ral, 9-e -tili?a o
cQ&er ativismo como estrat07ia oltica.
OsRolezinhos
O 5enmeno conecido como role?ino 0 o encontro dos $ovens das eri5erias 9-e, 6 maneira dos
5las mo&s, reCnem"se em 7rande nCmero, de centenas a milares, sintoni?ados elas redes
sociais, rincialmente atrav0s do-cboo, e marcam encontros em soin7 centers e ar9-es
das cidades, ara assear, namorar, 5este$ar e se divertir.
Esses eventos ca-saram m-itas areens=es aos 5re9-entadores dos soin7 centers 9-e
criticaram 5ortemente o 5enmeno e le7itimaram s-a reresso. rios
dos soin7 centers conse7-iram na $-sti:a o direito de roi&ir a reali?a:o dos role?inos,
impdindo o csso dos jovns,event-almente -sando da 5or:a olicial.
Os crit0rios ara imedir a entrada, entretanto, tornaram"se raidamente ar&itr>rios, calcando"se
na classe social e na cor, o 9-e desencadeo- v>rios movimentos de mo&ili?a:o, se$am atrav0s
das redes de com-nica:o o- da rerod-:o de eventos similares. Esta reresso 5oi den-nciada
como -m re5le@o do prt(id brsiliro 9-e trad-? o ro&lema da se7re7a:o social e esacialno Brasil e os limites da oltica nacional recente de inte7ra:o elo cons-mo.
Uma das caractersticas dos role?inos 0 o 5ato de serem mo&ili?a:=es nascidas na Internet
atrav0s das redes sociais anteriores a s-a e@ist;ncia na r-a. Trata"se de a:=es esontneas,
a-tnomas, constit-das de indivd-os or7ani?ados em rede, de 5orma ori?ontal, -nidos or -ma
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viso arecida do m-ndo. Eles 9-erem romer e s-&linar as demarca:o entre as classes,
vividas or todos n8s de modo imlcito. s role?inos o- as a:=es similares no oderiam,
ortanto, ser comar>veis a mo&ili?a:=es olticas tradicionais or9-e no t;m lideran:a nem
revol-:o em si. Eles constit-em a:=es sociais retic-lares elas 9-ais os articiantes se
identi5icam atrav0s da constr-:o de -ma identidade coletiva, li7ada 6 vontade de de5ender -m
direito 6 cidade.
De+ate
O ro5essor 5alo- da di5ic-ldade de encontrar no te@to tra&alado e@emlos claros 9-e
caracteri?assem a ideia de m-ltido. s movimntos prsntdos sao podm sr vistos mis
como t/tics d ao coltiv do qu movimntos sociis orgni0dos, com um gnd
poltics bm dfinid, sndo st o ponto d controvesi comum ntr os difrnts trbl(os.
movimnto 1iils podri sr ntndido como um pltform digitl d postgm d
documntos d difrnts ntur0s, qu pod sr cssdo por pssos o rdor do mundo,
pr0ndo pl trnspr$nci, qubr d sigilo o dirito intrncionl informao.
2obr o movimnto blc bloc, prtiu d #pri$nci d mnifstao dos profssors, pr
firmr qu, no cont#to poltico d lguns tos do &io d 3niro, os blc blocs prtm pr o
tqu ou confronto dirto. 4o c(gr n 5inl6ndi p7d prcbr no to qu o movimnto s
utili0 d viol$nci d mnir difrnt d su propost originl nqunto movimnto qu stu trves d utodfs, tndo como rfr$nci os movimntos utonomists d
4lmn( d decd d 89:;.
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