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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONALDA
FACULDADE DO TRABALHO - FATRA
PDI - FATRA (2012/2016)
UBERLÂNDIA – MG 2012
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 1
APRESENTAÇÃO
Este novo PDI da FATRA, elaborado para o período de 2012 a 2016, dará continuidade às
metas que estão em andamento e outros desafios serão buscados. Além disso, o PDI representa
um dos documentos mais relevantes desta Instituição, face o referencial globalizante e unificador
das ações e metas organizadas para um período e das políticas e estratégias que estarão
norteando à práxis acadêmica ideologicamente comprometida com os valores assumidos, por um
grupo de profissionais, ao município de Cidade de Uberlândia/MG e regiões circunvizinhas.
Neste sentido, ao definir seu PDI, a FATRA, compromete-se com a valorização humana,
científica e tecnológica, contribuindo efetivamente com o desenvolvimento da região em que está
inserida e empreendendo esforços significativos para a construção da integralidade na formação
do discente como cidadão e futuro profissional capaz de atender as demandas do mundo do
trabalho, no atual momento histórico.
O PDI da FATRA almeja enquadrar-se nessas exigências, com organização e flexibilidade
que possam combinar a formação do ser humano, o cidadão consciente de seu lugar na
sociedade, e a instrumentalização de suas habilidades e vocação, reunindo, em convivência
saudável, a teoria inevitável e a prática indispensável. Novos tempos, novas atitudes, recolhendo
as lições do passado e lançando-se ao porvir com confiança, encarando com disposição a missão
de ensinar, ciente de suas obrigações, acreditando no trabalho coletivo, no entrosamento, na
conjugação de esforços, no despertar de uma proposta que considere o aluno como centro das
atividades e o ampare com professores que possuem a visão ampla de futuro.
Este Plano Qüinqüenal de Desenvolvimento Institucional é o documento que identifica a
Faculdade do Trabalho - FATRA no que diz respeito à sua filosofia de trabalho, à missão a que
se propõe, às diretrizes pedagógicas que orientam suas ações, à sua estrutura organizacional e
às atividades acadêmicas que pretende desenvolver.
Elaborar um novo Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI é colocar-se diante de
rupturas do presente e com promessas para o futuro. É sair de um estado confortável para
arriscar-se a atravessar um período de instabilidade e buscar nova estabilidade com fatores reais
e presentes, com avanços e recuos, superando contradições inerentes ao processo
historicamente produzido, materializando o seu projeto político/pedagógico institucional,
percebendo a realidade em movimento, em permanente transformação.
A concretização das metas propostas e a vitalidade do processo, por certo, dependerão do
compromisso coletivo com o que se propõe e com as transformações da sociedade.
Com esse olhar, a FATRA definiu os seus objetivos e formulou o seu projeto
institucional, articulando o local e o global, a qualificação técnica formal e a qualificação social,
evidenciando, assim, o caráter de uma instituição sintonizada com o conhecimento universal e, ao
mesmo tempo, consciente do seu compromisso social com a coletividade.
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 2
Contudo, este PDI faz com que assumamos o compromisso com a Faculdade do Trabalho
- FATRA, para alinhá-la à nova era baseada num ambiente que busca autonomia e para torná-la
uma instituição inovadora e de expressão nacional e regional, com dimensão compatível com o
atual estágio de desenvolvimento e com as necessidades futuras que a realidade local impõe.
Isto evidencia um novo desafio para o Instituto Educacional Maria Ranulfa Ltda, fazer
acontecer este plano para que até o ano 2016, a FATRA continue sendo reconhecida pela
relevância de sua contribuição na solução dos problemas regionais que se apresentam e pela
integração, crescimento e consolidação institucional da mesma. Para tanto, o apoio e a
participação da comunidade acadêmica serão fundamentais.
RESULTADOS ALCANÇADOS NO PDI 2007/2011O último Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Faculdade do Trabalho - FATRA
vigorou durante o período de 2007 a 2011 e cumprindo registrar que grande parte das metas nele
propostas foram adequadamente atingidas, conforme demonstrado no quadro abaixo:
METAS RESULTADO Ter currículos de cursos que satisfaçam as necessidades dos
alunos em consonância com os objetivos institucionais; Concluída.
Definir uma política institucional de avaliação Concluída. Consolidar projetos acadêmicos identificando e priorizando
as metodologias inovadoras para o ensino, pesquisa, extensão e atividades assistenciais.
Concluída.
Comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação. Concluída.
Desenvolver mecanismos para que todos os discentes participem pelo menos de uma atividade de extensão por semestre
Concluída.
Estabelecer diretrizes para que todos os discentes realizem pelo menos duas Visitas Técnicas por semestre Concluída.
Criar um núcleo de pesquisa aplicada & desenvolvimento Não foi necessário formalizar um núcleo Envolver professores pesquisadores na coordenação de
linhas de pesquisa Concluída.
Envolver todos os docentes na reflexão sobre as práticas pedagógicas adotadas Concluída
Implantar um processo de avaliação qualitativa em todas atividades de ensino-aprendizagem Concluída
Adotar uma estrutura organizacional que garanta a representatividade aos membros da comunidade acadêmica e social
Concluída
Implantar e fortalecer todos os órgãos colegiados previstos no regimento Concluída
Integrar todas as ações na área da comunicação Em andamento, por se tratar de uma meta permanente.
Atingir a participação de todos os docentes do quadro da FATRA na área de comunicação. Concluída
Ter todos os coordenadores fazendo de sua função um dos suportes para a garantia de qualidade dos cursos Concluída
Garantir a participação da representação de coordenadores nas reuniões dos órgãos colegiados
Em andamento, por se tratar de uma meta permanente.
Implementar todo apoio didático-pedagógico necessário Concluída Ter, em todos os cursos oferecidos, coordenadores que Concluída.
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METAS RESULTADOatendam às exigências máximas dos padrões de qualidade quanto à titulação, regime de trabalho e experiência profissional
Implantar o controle acadêmico eficiente em sua totalidade Concluída Qualificar técnicos administrativos através de bolsas de
estudo com descontos que podem chegar a 20%, com incentivos salariais aos funcionários que concluem tais cursos
Não foi concluída por não haver adesão dos técnicos administrativos a estas bolsas
Capacitar e dar treinamento em informática Concluída Dispor de técnicos administrativos em quantidade suficiente
para atender as necessidades da FATRA Concluída
Estabelecer um cronograma anual de capacitação para que, no final da vigência do PDI, a FATRA tenha mais de 1/3 do corpo docente com o título de Mestres e Doutores e com experiência profissional no mercado de trabalho relevante
Meta atingida desde a autorização, percentual mantido sem necessidade programa específico.
Atingir o mínimo de dois professores participantes, por curso, de eventos nacionais Concluída
Atingir a participação de todos os docentes pertencentes ao quadro na elaboração do projeto pedagógico dos cursos
Meta atingida apenas dentro do grupo de docentes do Núcleo Estruturante
Estimular e motivar o Corpo Docente Concluída.
Avaliar semestralmente o desempenho docente Realizada através da Autoavaliação Institucional
Promover semestralmente a capacitação de docentes Concluída. Manter no mínimo uma publicação anual por área Concluída Estabelecer critérios quantitativos de progressão na carreira
docente Concluída
Alcançar e manter em nível de excelência a formação e a qualificação profissional dos servidores técnico-administrativos, integrando-os aos interesses da organização
Em andamento, por se tratar de uma meta permanente.
Manter o corpo administrativo composto por, pelo menos, 15% de auxiliares de administração escolar graduados Meta não atingida
Oferecer oportunidades de atualização e aperfeiçoamento permanentes.
Em andamento, por se tratar de uma meta permanente.
Estender a política de assistência ao estudante até cobrir a totalidade de suas necessidades pedagógicas.
Em andamento, por se tratar de uma meta permanente.
Trabalhar a postura acadêmica e profissional do estudante Em andamento, por se tratar de uma meta permanente.
Apoiar a iniciativa tanto do professor quanto do aluno no sentido de organização de eventos e divulgação científica
Em andamento, por se tratar de uma meta permanente.
Oferecer acompanhamento psicopedagógico Concluída
Oferecer mecanismos de nivelamento atingindo 50% dos alunos ingressantes
Meta atingida na oferta do programa, porém não atingida no número de participantes.
Implantar programa de acompanhamento ao egresso Em andamento.
Implantar 12 cursos de Graduação
Meta não atendida devido a publicação da PN 10/2009 de 2/7/2009 que diz que a baixa proporção de cursos reconhecidos em relação aos autorizados é motivo de arquivamento do processo”, portanto, a Fatra ficou impossibilitada de pedir novos cursos.
Implantar 4 Cursos de Pós Graduação. Concluída Implantar 16 Programas/ Projetos de Extensão Meta atingida nos cursos autorizados Implantar 17 Programas de Iniciação Científica e Pesquisa Meta atingida nos cursos autorizados
Melhorar e expandir o espaço físico em geral Em andamento, por se tratar de uma meta permanente.
Assegurar que todos os cursos e setores administrativos da instituição possuam os equipamentos necessários ao seu bom funcionamento
Em andamento, por se tratar de uma meta permanente.
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METAS RESULTADO Buscar atingir o conceito máximo na Avaliação das
Condições de Ensino no item BibliotecaEm andamento, por se tratar de uma meta permanente.
Estabelecer um crescimento anual de 1,0% no acervo de livros Concluída.
Estabelecer um crescimento anual de periódicos em 0,5%, havendo o cuidado de manter as assinaturas correntes Concluída.
Crescer 0,5% ao ano o acervo de multimídia Concluída. Implantar em curto prazo a consulta bibliográfica on line Concluída. Instalar reprografia concomitante com a implantação dos
cursos Concluída
Manter atualizada a base laboratorial e de oficinas Em andamento, por se tratar de uma meta permanente.
Ampliar em 141 Salas de AulaMeta não atendida devido a não implantação dos novos cursos de Graduação
Ampliar as Instalações Administrativas em 704 m2Meta não atendida devido a não implantação dos novos cursos de Graduação
Ampliar as Instalações para Docentes em 231 m2Meta não atendida devido a não implantação dos novos cursos de Graduação
Ampliar as Instalações das Coordenações de Cursos em 325 m2
Meta não atendida devido a não implantação dos novos cursos de Graduação
Ampliar as Instalações para Auditório/Sala de Conferência em 200 m2
Meta não atendida devido a não implantação dos novos cursos de Graduação
Ampliar as Instalações das Áreas de Alimentação, Lazer e Serviços em 410 m2
Meta não atendida devido a não implantação dos novos cursos de Graduação
Ampliar as Instalações Sanitárias em 40 m2Meta não atendida devido a não implantação dos novos cursos de Graduação
Ampliar as Instalações para Laboratórios e Instalações Especiais em 1050 m2
Meta não atendida devido a não implantação dos novos cursos de Graduação
Implantação de computadores e multimeios, para todos os setores, exceto o Laboratório de Informática Concluída
Implantação de novos laboratórios de informática Meta atingida nos cursos autorizados Adquirir novos recursos audiovisuais Meta atingida nos cursos autorizados Ampliação da equipe de profissionais responsáveis pelos
laboratórios da FATRA, Meta atingida nos cursos autorizados
Ampliar o acervo da Biblioteca Meta atingida nos cursos autorizados Aumentar a equipe de profissionais da biblioteca Meta atingida nos cursos autorizados Elaborar o Plano de Execução Orçamentária Concluída. Captar recursos externos Concluída Prestar contas, anualmente, à comunidade acadêmica, da
execução orçamentária/financeira definida no seu orçamento-programa
Meta não cumprida formalmente
Investimentos para a melhoria contínua do ensino de Graduação Meta atingida nos cursos autorizados
Criar uma Comissão de Avaliação Permanente Concluída
Avaliar semestralmente a FATRA Realizada através da Autoavaliação Institucional
Atingir, gradualmente, todos os cursos Realizada através da Autoavaliação Institucional
Cronograma de Autoavaliação Meta concluída considerando o atraso na Autorização dos cursos
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SUMÁRIOI - PERFIL INSTITUCIONAL.........................................................................................................................................................................8
- HISTÓRICO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO.....................................................................................8
- INSERÇÃO REGIONAL DA INSTITUIÇÃO................................................................................................................................8
- DADOS SOCIOECONÔMICOS............................................................................................................................................... 14
- DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO.......................................................................................................................................14
- SAÚDE DE ASSISTÊNCIA MÉDICA........................................................................................................................................15
- MISSÃO, OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO NA SUA ÁREA DE ATUAÇÃO..............................................................20
- METAS INSTITUCIONAIS........................................................................................................................................................21
II – PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL......................................................................................................................................22- CONTEXTO EDUCACIONAL...................................................................................................................................................22
- POLÍTICAS PARA O ENSINO..................................................................................................................................................23
- ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO..............................................................................................23
- DIRETRIZES PEDAGÓGICAS.................................................................................................................................................24
- CONSEPÇÃO DA APRENDIZAGEM.......................................................................................................................................24
- PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
INOVADORAS............................................................................................................................25
- INTERDISCIPLINARIDADE......................................................................................................................................................27
- ARTICULAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA.........................................................................................................................27
- ORGANIZAÇÃO CURRICULAR...............................................................................................................................................27
- PROCESSO DE REVISÃO CURRICULAR..............................................................................................................................28
- FLEXIBILIDADE CURRICULAR...............................................................................................................................................29
- OPORTUNIDADES DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR....................................................................................................29
- PERFIL GERAL DOS EGRESSOS..........................................................................................................................................30
- ATIVIDADES PRÁTICAS E ESTÁGIO.....................................................................................................................................31
- PRÁTICAS LABORATORIAIS..................................................................................................................................................32
- TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO.............................................................................................................................32
- ESTÁGIO SUPERVISIONADO.................................................................................................................................................32
- VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM......................................................................................................................................34
- POLÍTICA PARA A INICIAÇÃO CIENTÍFICA...........................................................................................................................34
- POLÍTICAS DE EXTENSÃO.....................................................................................................................................................35
- POLÍTICAS DE GESTÃO.........................................................................................................................................................35
- POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO...............................................................................................................................................35
- POLÍTICA DE ESTÍMULO DE CAPACITAÇÃO DOCENTE....................................................................................................36
- PRINCIPAIS PROGRAMAS E AÇÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL..........................................................................36
III – CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS.............................................37- PROGRAMA DE ABERTURA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO.............................................................37
IV – PERFIL DO CORPO DOCENTE.........................................................................................................................................................39- CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DOS PROFESSORES.................................................................................39
- REQUISITOS DE TITULAÇÃO E EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE.................................................40
- CRONOGRAMA DE EXPANSÃO DO CORPO
DOCENTE......................................................................................................40
- POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE E PLANO DE CARREIRA DOCENTE..........................................40
- REGIME DE TRABALHO E PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIÇÃO EVENTUAL DE PROFESSORES DO
QUADRO....................................................................................................................................................................41
- PLANO DE CARREIRA DOCENTE..........................................................................................................................................41
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V - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES.......................................................................................................................................51- ESTRUTURA ORGANIZACIONAL...........................................................................................................................................51
- CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO....................................................................................................................................52
- OS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO................................................................................................................53
- POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO, PLANO DE CARREIRA E REGIME DE TRABALHO.........................................................53
- PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS DO PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO................................................................53
- REGULAMENTO DO PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS......................................................................................................54
- CRONOGRAMA DE EXPANSÃO DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO.......................................................................55
VI. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES............................................................................................................................56- SECRETARIA GERAL..............................................................................................................................................................56
- SETOR DE
DIPLOMA...............................................................................................................................................................56
- OUVIDORIA..............................................................................................................................................................................56
- ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO...................................................................................................................................57
- PROGRAMAS DE APOIO FINANCEIRO AO ESTUDANTE ...................................................................................................58
VII – INFRA-ESTRUTURA-FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS.....................................................................................................59- DETALHAMENTO DOS AMBIENTES
EXISTENTES...............................................................................................................60
- SALAS DE AULA......................................................................................................................................................................60
- INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVAS.......................................................................................................................................60
- INSTALAÇÕES PARA DOCENTES.........................................................................................................................................61
- INSTALAÇÕES PARA COORDENAÇÕES DE CURSOS........................................................................................................61
- INSTALAÇÕES PARA AUDITÓRIO/SALA DE CONFERÊNCIA..............................................................................................61
- ÁREA DE ALIMENTAÇÃO, LAZER E SERVIÇOS...................................................................................................................62
- INSTALAÇÕES
SANITÁRIAS...................................................................................................................................................62
- LABORATÓRIOS E INSTALAÇÕES ESPECIAIS....................................................................................................................62
- BIBLIOTECA.............................................................................................................................................................................63
- HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DA BIBLIOTECA..............................................................................................................63
- ESPAÇO FÍSICO.....................................................................................................................................................................63
- SERVIÇOS OFERECIDOS.......................................................................................................................................................63
- RECURSOS HUMANOS..........................................................................................................................................................64
- POLÍTICA DE SELEÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES......................................................................................65
- ACERVO BIBLIOTECÁRIO DA INSTITUIÇÃO........................................................................................................................72
- LABORATÓRIOS DOS CURSOS EM FUNCIONAMENTO.....................................................................................................72
- LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA / RECURSOS AUDIOVISUAIS....................................................................................72
- LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS CURSOS EM FUNCIONAMENTO.....................................................................................73
- LABORATÓRIOS PARA OS NOVOS CURSOS PREVISTOS NO PDI 2012-2016 A SEREM SOLICITADOS.......................81
- LABORATÓRIOS CURSOS CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO.....................................................................................81
- LABORATÓRIOS CURSOS ENGENHARIA PRODUÇÃO E ENGENHARIA ELÉTRICA........................................................81
- LABORATÓRIOS CURSOS ENGENHARIA MECÂNICA E ENGENHARIA CIVIL..................................................................88
- ATENDIMENTO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS.....................................................................................93
- CRONOGRAMA DE EXPANSÃO DA INFRA-ESTRUTURA PARA O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PDI..............................94
VIII. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL......................................................................95- PROCEDIMENTO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL..................................................................................................95
IX. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS...........................................................................................................................100- DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA....................................................................100
- PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA E CRONOGRAMA DE
EXECUÇÃO......................................................................................101
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- POLÍTICAS DE CAPTAÇÃO E ALOCAÇÃO DE RECURSOS...............................................................................................101
- APLICAÇÃO DE RECURSOS................................................................................................................................................104
- ADEQUAÇÃO DA GESTÃO FINANCEIRA............................................................................................................................104
X. ANEXOS...............................................................................................................................................................................................106
I – PERFIL INSTITUCIONAL
HISTÓRICO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:A mantenedora foi constituída em 19 de setembro de 2000, com cursos de formação e
qualificação profissional para atender as empresas da região e também as pessoas interessadas
em seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Em 2004 a instituição obteve autorização junto a Secretaria Estadual de Educação para o
funcionamento de cursos técnicos com o compromisso ampliar o acesso a uma qualificação
profissional de qualidade, neste mesmo ano devido a grande demanda foi necessário ampliar para
duas unidades.
Em 2005, a razão social da mantenedora sofre nova alteração, em homenagem à mãe do
dirigente da instituição, o Sr João Gonçalves Cunha, a qual está vigorando até a presente data,
denominada Instituto Educacional Maria Ranulfa Ltda.
Com base na experiência adquirida nos seus cinco anos de existência na educação
técnica, o Instituto Educacional Maria Ranulfa Ltda, deu inicio ao novo desafio de ampliar sua
atuação para a educação superior, a partir do credenciamento da Faculdade do Trabalho através
da Portaria MEC 526 de 30 Abril de 2008, Publicada no DOU de 02 de Maio de 2008 e
autorização do Curso de Graduação em Enfermagem (Portaria SESu 341 de 08 de Maio de 2008,
Publicada no DOU de 09 de Maio de 2008) e Curso Superior de Tecnologia em Radiologia,
autorizado pela Portaria SETEC 489 de 06 Novembro de 2008, Publicado no DOU de 07 de
Novembro de 2008.
Suas atividades nos cursos superiores iniciaram em 03/02/2009 com abertura das turmas
de Graduação em Enfermagem e Tecnologia em Radiologia, adentrando, enfim na área da
educação superior.
A decisão de criar e instalar a FATRA foi determinada por um grupo de pessoas,
empenhado no desenvolvimento de um projeto de educação superior de qualidade, bem como
expandir cada vez mais a filosofia empreendedora do Instituto Educacional Maria Ranulfa Ltda.
INSERÇÃO REGIONAL DA INSTITUIÇÃOUberlândia lidera a microrregião do Alto Paranaíba que é composta por dez municípios. Ela
ocupa uma posição privilegiada no ranking das cidades mineiras, figurando na 3ª posição entre as
maiores cidades do Estado de Minas Gerais em arrecadação geral de tributos do Estado.
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Uberlândia é considerada uma cidade referência no ramo atacadista e prestadora de serviços
para diversos municípios do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.
Estima-se que a cidade de Uberlândia possui 604.013 habitantes numa área de
aproximadamente 4.123 quilômetros quadrados, conforme contagem populacional do IBGE 2010.
O município de Uberlândia faz divisa com as cidades de Araguari ao Norte, Indianópolis a Leste,
Monte Alegre de Minas a Oeste, Prata a Sudoeste, Tupaciguara a Noroeste, Uberaba a Sudeste e
Veríssimo ao Sul, o quadro abaixo demonstra o número de habitantes das respectivas cidades.
População dos Municípios Limítrofes– IBGE – 2010
Municípios Limítrofes HabitantesAraguari 109.801
Indianópolis 6.190
Monte Alegre de Minas 19.619
Prata 25.802
Tupaciguara 24.188
Uberaba 295.988
Uberlândia 604.013
Veríssimo 3.483
TOTAL 1.089.084
Fonte: IBGE, Contagem populacional, 2010
Uberlândia está posicionada estrategicamente, situada entre cinco capitais: Campo
Grande, Cuiabá, Goiânia, Belo Horizonte, São Paulo e a Capital Federal (Brasília). O município
encontra-se a 550 km da capital mineira e a 430 km da capital do país. Servida por rodovias e
ferrovias, Uberlândia é a principal cidade numa região com cerca de 200 municípios, abrangendo,
além do Triângulo Mineiro, o Alto Paranaíba e o Sudoeste Goiano.
Mesorregiões do Estado de Minas Gerais (IBGE)
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Também é conhecida pela alta qualidade de prestação de serviços relacionados com a
saúde de sua população e dos municípios vizinhos.
Vários fatores contribuem para o sucesso econômico e social do município, entre eles a
localização estratégica, que liga a cidade a Capitais e grandes centros comerciais como Belo
Horizonte, Goiânia, Brasília e São Paulo, facilitando o intercâmbio comercial, o desenvolvimento
ordenado e a qualidade de vida da população.
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A cidade de Uberlândia figura como detentora da maior taxa de crescimento anual de toda
a região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, na tabela abaixo pode ser verificada a taxa de
crescimento da cidade de Uberlândia por setor:
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A cidade é sede da 40ª Superintendência Regional de Ensino que abrange vários
municípios. A rede escolar de Uberlândia possui boa infra-estrutura, entre escolas estaduais,
municipais e particulares, do ensino infantil ao médio. Nas tabelas abaixo se encontram dados
referente ao Quadro Geral do Ensino em 2010, Participação Percentual por Rede de Ensino e os
Índices até o referido ano.
Endereços Eletrônicos das Fontes:Secretaria Municipal de Educação: http://www.uberlandia.mg.gov.br/secretaria.php?id=13Secretaria do Estado de Minas Gerais: http://portal.educacao.mg.gov.br40ª Superintedência Regional de Ensino:http://crv.educacao.mg.gov.br/atlas/index.asp?mod=&niv=mun&map=mun&ids=26&idm=7020&ide=Universidade Federal de Uberlândia: www.ufu.brInstituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP: www.inep.gov.br
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DADOS SOCIOECONÔMICOS
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICOO município de Uberlândia está localizado a 550 Km de Belo Horizonte, em terras com
potencial para a agricultura, na região de cerrado do Triângulo Mineiro, bem de acordo com a
origem etimológica de seu nome, que significa "terra fértil". Com aproximadamente 600.285
habitantes e área de 4.123 Km², Uberlândia está estrategicamente situada no entroncamento de
várias rodovias e ferrovias, o que facilita sua estruturação logística e incentiva cada vez mais o
turismo de negócios. Além de cidade pólo de negócios agropecuários, merece destaque na
pesquisa científica e na condição de sede dos maiores atacadistas do País.
Uberlândia é hoje, sede do maior centro atacadista-distribuidor da América Latina, como
conseqüência de sua privilegiada localização, e é sede das três maiores empresas atacadistas do
país, que configuram no ranking nacional, sendo elas: Martins, Arcom e União. Floresce na cidade
uma constelação de centenas de empresas atacadistas, responsáveis pela distribuição de uma
gama de produtos, não apenas para a região circunvizinha, mas para mais de 200.000 pontos de
venda em todos os Estados da Federação, alcançando mais de 10 mil diferentes localidades em
8.500.000 Km² do território nacional, figurando como a terceira em arrecadação de ICMS.
Num raio de 600 km, Uberlândia atinge 50 milhões de consumidores, responsáveis por 2/3
do PIB brasileiro, sendo que sua malha rodoferroviária e o Terminal Intermodal de Cargas ligam a
cidade aos principais mercados do País, ao Mercosul e ao mundo.
O município é um dos centros de agribusiness do País, pois a agricultura presente possui
elevados índices de produtividade e qualidade dos produtos devido ao enorme potencial de áreas
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agricultáveis e à disponibilidade de recursos hídricos, além disso, dispõe da segunda maior
capacidade de armazenamento do Brasil, possuindo, seu parque industrial, três grandes indústrias
de transformação de soja e uma de milho, processando um volume de grãos superior a 2.500.000
t/ano. Outro fator importante é o avançado centro de Biotecnologia presente no município, que se
destaca como um diferencial aos demais municípios brasileiros.
A cidade é sede de grandes nomes no setor da biotecnologia, como Syngenta, Bayer
Seeds, Cargill, Monsanto, entre outros. As perspectivas para os investimentos na área de bens
industrializados no setor de agribusiness são bastante favoráveis, já que o cerrado possui
facilidades imprescindíveis para a mecanização da agricultura. Uberlândia é ainda destacada pelo
seu potencial tecnológico, tendo um Call Center consolidado como um dos melhores do País.
Também destacamos a importância do porto seco do cerrado, que encontra-se instalado no
distrito industrial do município e a implementação do pólo moveleiro, conforme segue.
Tudo isso, somados a uma invejável infra-estrutura de lazer e serviços, com boa estrutura
de distribuição de água, energia elétrica e esgoto, que atendem 99% da população, além de 87%
de vias asfaltadas, um ensino eficiente, assim como o sistema de saúde, comparáveis aos
padrões dos países mais desenvolvidos, fazem de Uberlândia um município acolhedor e moderno.
SAÚDE E ASSISTÊNCIA MÉDICAO município de Uberlândia é um dos maiores centros regionais de saúde e recebe
pacientes de 28 municípios próximos para atendimentos médicos especializados, contando com
10 prestadores de serviços de Alta Complexidade, 20 locais de Média Complexidade e diversos
locais de atenção primária, distribuídos entre os bairros, visando a maior capilaridade do sistema
de saúde do município. Os quadros abaixo, demonstram alguns dados relevantes sobre a saúde
na cidade de Uberlândia e região referente ao ano de 2010.
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MISSÃO, OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO, NA SUA ÁREA DE ATUAÇÃO:
MISSÃOSer uma instituição de excelência, com competência teórica e prática, em suas áreas de
formação e atuação, contribuindo no processo de inovação tecnológica, empresarial e educacional
para o desenvolvimento e bem estar da sociedade.
VISÃOSer uma instituição de ensino superior referência no contexto regional nos próximos 10
anos.
OBJETIVO GERAL
Formar cidadãos e profissionais nas áreas de conhecimento em que atuar, aptos para a
inserção nas respectivas carreiras e para a participação no desenvolvimento da sociedade
brasileira, comprometidos com a ética em sua profissão, sob a ótica da sustentabilidade e respeito
as diferenças, por meio de práticas inovadoras e do desenvolvimento de competências.
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Desenvolver uma cultura interna alinhada com os valores da instituição.
Investir no conceito da interdisciplinaridade.
Educar por meio de práticas criativas e inovadores.
Desenvolver uma rede colaborativa para sustentação dos projetos da
instituição.
Criar mecanismos de sustentabilidade financeira, ofertando novos cursos,
aliados a qualidade educacional.
Investir no relacionamento com escolas, empresas e sociedade.
Garantir que todos os cursos apresentem índices de CPC – Conceito
Preliminar de Curso – refletindo a alta qualidade do ensino.
Autorizar 7 novos cursos de Graduação nas áreas de exatas, saúde,
administração e educação.
Consolidar o posicionamento da FATRA como uma instituição de qualidade.
OBJETIVOS FUNCIONAIS
Incentivar o trabalho de iniciação científica, visando ao desenvolvimento da
ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o
entendimento do homem e do meio em que vive.
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Desenvolver competências específicas e comportamentais no corpo
discente.
Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos
que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicações ou de outras formas de comunicação;
Incorporar o tema sustentabilidade como elemento transdisciplinar nos
projetos pedagógicos.
Envolver comunidade acadêmica da FATRA em programas sociais da
comunidade - isoladamente ou em parceria com outras empresas, ONGs e órgãos do
governo - a partir da incorporação de conceitos de responsabilidade social e
voluntariado nas ações de extensão dos cursos;
Contribuir para a redução das desigualdades sociais e regionais e
desenvolver ações afirmativas para a promoção de igualdade de condições com vistas
à inclusão social;
METAS INSTITUCIONAIS
Ter currículos de cursos que satisfaçam as necessidades dos alunos e o Mercado de
Trabalho, em consonância com os objetivos institucionais;
Ampliar projetos de responsabilidade social, envolvendo a ação voluntária da
comunidade acadêmica, anualmente;
Consolidar projetos acadêmicos identificando e priorizando as metodologias
inovadoras para o ensino, iniciação científica, extensão e atividades assistenciais;
Consolidar o cronograma de cursos de extensão criando, aproximadamente, 10 (dez)
cursos de extensão, anualmente, abertos à participação da população, visando à
difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e tecnológica
geradas na instituição;
Comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de
comunicação.
Capacitar os colaboradores quanto à melhoria do atendimento aos estudantes, aos
professores e execução dos processos em geral;
Expandir e atualizar o acervo semestralmente, de acordo com o ementário do curso
e sugestões dos professores e alunos;
Dar continuidade à implantação de cursos de pós-graduação lato sensu, de acordo
com as demandas locais e regionais;
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II – PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL:O projeto pedagógico permite apresentar publicamente os princípios norteadores do
funcionamento dos cursos da FATRA, e contribui para organizar as atividades dentro de
orientações coerentes e fundamentadas.
Na FATRA os projetos pedagógicos dos cursos são elaborados e permanentemente
atualizados com vistas ao avanço tecnológico e por meio das informações advindas do processo
da Auto Avaliação Institucional, com o objetivo de definir diretrizes e ações para trabalhar o
Ensino, a Iniciação Científica, a Extensão e a Gestão. As propostas de ações e diretrizes estão
previstas no Projeto Político Pedagógico Institucional.
CONTEXTO EDUCACIONALO município de Uberlândia teve em 2010 o ingresso de 19.446 matrículas no Ensino médio
na escola pública estadual, de 4.333 matrículas no Ensino médio na rede particular de ensino,
formando uma base de 23.779 ingressantes em potencial ao ingresso no ensino superior, ou seja,
é uma quantidade expressiva e que gera a necessidade de diversos cursos e áreas de atuação,
os quais precisam estar alinhados aos interesses e habilidades dos alunos egressos do ensino
médio, bem como estar em consonância com as características regionais do mercado de trabalho.
Os cursos da FATRA atualmente em funcionamento, Graduação em Enfermagem e
Tecnologia em Radiologia estão complementando uma lacuna deixada pela grande defasagem na
qualidade de prestação de serviços na área da Saúde no contexto regional.
Para definir os cursos a serem implantados na vigência do PDI 2012/2016, foi necessário
fazer uma pesquisa para identificar quais as áreas em que os egressos do ensino médio, estão
mais interessados em dar continuidade aos seus estudos no ensino superior, bem como quais
segmentos do mercado profissional da região onde está inserida a FATRA possuem mais
demanda por profissionais de nível superior, de modo a proporcionar o alinhamento de seu
crescimento às demandas dos futuros ingressantes, sem descuidar da necessidade
socioeconômica do mercado profissional atendido.
Através da pesquisa realizada em 6 escolas públicas na cidade de Uberlândia em
Novembro de 2010, constatou-se que os alunos tem mais interesse na Áreas de Exatas (34,6%),
na Área de Biomédicas (25,9%) e na Área de Humanas (22,9%), enquanto 16,6% dos estudantes
não responderam ou não quiserem opinar.
Foi avaliada na pesquisa a motivação dos alunos, que são egressos do ensino médio no
município de Uberlândia, para se matricularem em um dos diversos cursos superiores disponíveis
nas faculdades da região. Após a avaliação da pesquisa e uma reunião com os membros do
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COSUP, a FATRA optou por dar continuidade a suas atividades com a oferta de apenas mais um
curso na área da saúde e abrir novos cursos nas áreas de Administração e Engenharia.
A forte demanda por profissionais capacitados e qualificados para atender o crescimento
constante do número de empresas na região motivou, neste PDI 2012/2016, a intenção de ampliar
oferta de cursos para a área de Administração e Ciências Contábeis, afim de atenderem muitos
indivíduos da sociedade que buscam nos cursos de graduação e tecnológicos uma formação
atualizada e com ganho de novas competências e habilidades.
Os Cursos da FATRA constituem numa filosofia de utilização de normas e procedimentos
que, interligados na organização, passam a poder operar em conjunto com outras áreas,
padronizando e auditando a utilização dos recursos, garantindo a conformidade nos processos,
sempre com foco na satisfação da qualidade desejada pelo cliente.
As características principais dos alunos que ingressam são a de serem profissionais que já
estão no mercado de trabalho, procurando o curso com o objetivo de capacitação e qualificação.
Além desses, começam a surgir jovens que, ao sair do ensino médio, precisam ingressar
rapidamente no mercado de trabalho e vêem nos cursos de graduação e tecnológicos um canal
para capacitação e qualificação.
POLÍTICA PARA O ENSINO
Partindo da missão e dos objetivos institucionais, as ações do ensino de graduação dos
cursos de bacharelado e superior de tecnologia da FATRA estão em consonância com seus
princípios filosóficos, políticos e pedagógicos, no que diz respeito à idealização, elaboração e
execução dos projetos dos cursos.
Os cursos em funcionamento foram organizados a partir da concepção da prática social, que
emerge da relação entre professor e estudante, respeitando o princípio de flexibilidade e a
capacidade de criar e recriar conhecimento, ou seja, da ação concreta e efetiva entre o sujeito, o
objeto e o conhecimento.
A FATRA possibilita aos graduados interessados em novo curso de graduação ou pós-
graduação com habilidades e conhecimentos específicos, o aproveitamento de estudos e
verificação de proficiência, proporcionando a antecipação do tempo de integralização conforme
critérios especificados no regimento interno da Instituição.
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃOA organização didático-pedagógica pensada pela FATRA, a seguir destacada, é abrangida
pelas diretrizes e práticas pedagógicas; interdisciplinaridade; organização curricular; perfil geral
dos egressos; atividades práticas e estágio; desenvolvimento de materiais pedagógicos; e
incorporação de avanços tecnológicos no ensino.
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DIRETRIZES PEDAGÓGICASA FATRA define as seguintes diretrizes pedagógicas gerais, que devem conduzir à
elaboração dos projetos dos cursos e programas que ofertar:
metodologias de ensino criativas e inovadoras que promovam o desenvolvimento
de competências e habilidades requeridas na formação integral do educando e na sua
formação para o trabalho, nas diversas carreiras de nível superior;
currículos de cursos atendendo as Diretrizes Curriculares Nacionais e planos de
ensino propiciando a integração, simultânea, entre teoria e prática, privilegiando a
iniciação científica, a extensão e as ações comunitárias;
avaliação formativa e continuada da aprendizagem, cabendo ao professor muito
mais o papel de orientador, envidando esforços para despertar as potencialidades do
educando, minimizando as avaliações quantitativas centradas meramente na
acumulação de informações de cunho teórico-doutrinário;
espaço curricular para o desenvolvimento de Atividades Complementares,
destinados a trabalharem aspectos interdisciplinares na formação do aluno e a
oferecerem oportunidades de ampliação dessa formação, em áreas afins;
teoria e prática caminhando juntas, onde a aplicação prática das teorias será
promovida e incentivada, em todas as ações pedagógicas;
o educando como centro do processo pedagógico, mediante a assistência e
atendimento em todos os momentos de sua vida acadêmica, ao lado da oferta de
ensino de qualidade;
sistema organizacional que respeite as individualidades e harmonize a convivência
acadêmica, em todos os níveis e categorias;
integração do educando à comunidade social, por meio de programas e ações de
iniciação científica e extensão, em parceria com organizações, empresas e instituições
governamentais ou particulares.
CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEMA FATRA propõe uma concepção de aprendizagem apoiada nos princípios da Andragogia1,
considerando-se que seu público é o estudante adulto, traçando um caminho educacional que
considera todos os seus componentes humanos, entendendo-o como um ente psicológico,
biológico e social.
O estudante adulto é independente, auto direcionado, aprende com seus próprios erros e
acertos e tem imediata consciência do que não sabe e o quanto a falta de conhecimento o
prejudica, seja no meio social, seja no mercado de trabalho. Desta forma, está preparado para 1 Termo criado por Malcolm Knowler, nos anos 70, que a define como a arte e a ciência destinada a auxiliar os adultos a aprender e a compreender o processo de aprendizagem dos adultos.
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envolver-se em uma ação de aprendizagem na qual perceba utilidade para enfrentar problemas
reais de sua vida pessoal e profissional.
Para esse tipo de estudante, o currículo deve ser estabelecido na função das suas
necessidades, pois o adulto pode e deseja autogerir sua aprendizagem; é capaz de criticar e
analisar situações, fazer paralelos com as experiências já vividas, aceitar ou não as informações
que lhe chegam. O adulto desenvolve uma habilidade mais intelectual, que implica em
experimentar, vivenciar. O aprendizado através da experiência faz com que a vivência estimule e
transforme o conteúdo, impulsionando sua assimilação. É o aprender-fazendo.
As metodologias de aprendizagem utilizadas na FATRA consideram o professor como o
facilitador da aprendizagem, um mediador entre as informações fragmentadas que o estudante
traz e as informações sistematizadas e significativas que ele passa a ter. Para tanto, são
observadas as seguintes concepções norteadoras:
Aprendizagem centralizada em problemas. É necessário fazer uma interseção entre a
visão do professor sobre os problemas e as experiências dos estudantes das quais
deriva outro conjunto de experiências.
Aprendizagem centralizada em experiências. Adultos possuem uma razoável
quantidade de experiências e, portanto, as estratégias de aprendizagem de adultos
devem encorajar a troca de idéias e de experiências.
A experiência deve ser significativa para o estudante. As diferentes limitações do
estudante em experiências, idades, equilíbrio emocional e aptidão mental podem limitar
ou bloquear a sua percepção de que a experiência é significativa para seu problema.
Além disso, o significado das experiências não é percebido pelo aluno do tipo não
participativo.
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INOVADORASAs práticas pedagógicas são todas as situações que se criam entre docentes, discentes,
instituição, mundo produtivo e sociedade, a fim de atingir a apropriação e a transferência dos
saberes nas suas relações, buscando o desenvolvimento de uma sociedade ávida de
conhecimento.
Elas devem estimular a construção do conhecimento por meio da utilização da
interdisciplinaridade no desenvolvimento de projetos. A instituição incitará o potencial dos
professores e coordenadores nessa reformulação periódica, visto que esses possuem
conhecimento e experiência profissional da área, antes do início dos períodos letivos, visando
uma maior integração entre os docentes e articulando a interdisciplinaridade nas disciplinas
propostas e, durante o curso, para dar continuidade ao processo de integração.
Sendo assim, as orientações pedagógicas para a obtenção da efetiva qualidade do
processo de ensino-aprendizagem no âmbito das salas de aulas, se caracterizam por:
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aulas expositivas e dialógicas articulando-se sempre que possível com outras
práticas tais como: resolução de problemas, aulas de laboratório, atividades acadêmicas
complementares, atividades de pesquisa bibliográfica, visitas técnicas e outras ações
relacionadas;
aulas práticas em laboratórios de informática como ações imprescindíveis ao
processo de experimentação;
avaliação do aproveitamento dos alunos realizada através da demonstração da
compreensão dos processos observados, por meio de relatórios escritos, exposições
individuais ou em grupo, workshops e painel de debates;
desenvolvimento de projeto interdisciplinar ao longo de um período podendo ser
executado individualmente e/ou em grupo;
desenvolvimento de projetos concorrendo para a aproximação do acadêmico com a
realidade situacional;
exercício da ação docente facilitadora e reguladora do processo ensino-
aprendizagem caracterizada pelo diálogo, pela suscitação da participação discente,
visto que o professor não é o único repositório do saber;
Realização de atividades complementares tais como, seminários, mini-oficinas,
painel integrado, conferencias, jornada acadêmica, etc.;
realização de Workshops envolvendo alunos, professores e comunidade;
resolução de problemas reais por meio de proposição de questões vivenciadas,
objetivando que o aluno relacione-as à teoria;
visitas técnicas para oportunizar a contextualização de conceitos e conhecimentos
adquiridos.
Contudo, a FATRA também adota como prática pedagógica a vivência do aluno conciliada
aos conteúdos abordados em sala. Tal experiência, trazida pelos alunos, requer do professor uma
constante inovação nas metodologias de ensino.
A prática de ensino desenvolvida em sala de aula, por mais diversificada que seja, deve
privilegiar o princípio de que a aquisição do conhecimento é um processo a ser compreendido
como decorrência das trocas que o discente estabelece na interação com o seu meio social,
profissional e cultural, cabendo ao professor ser o mediador desse processo, articulando as
trocas, tendo em vista o desenvolvimento do senso crítico dos conteúdos. Dentro dessa
perspectiva, podemos levar em consideração alguns quesitos importantes para nortear o trabalho
do professor:
assegurar ao professor a autonomia no seu trabalho, privilegiando o diálogo;
favorecer a autonomia de aprendizagem, visando não apenas ao aprender a fazer,
mas, sobretudo, ao “aprender a aprender";
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propiciar ao discente o desenvolvimento das competências e habilidades
necessárias para o seu bom desempenho e para a sua colocação no mercado de
trabalho;
propiciar condições para que sejam desenvolvidas atividades em equipes,
simulações, estágios, seminários, pesquisas, entre outros;
realizar uma sondagem das experiências dos discentes, de forma que ele possa ter
um perfil da turma.
INTERDISCIPLINARIDADEA FATRA entende que o desenvolvimento de atividades e projetos de cunho interdisciplinar
favorece a formação de profissionais pluralistas e ao mesmo tempo com domínio adequado do
saber técnico em sua área de atuação. Este é um caminho viável para a superação da
fragmentação, contribuindo para a construção de um perfil de egresso que tenha domínio sobre
seu campo de conhecimento e seja capaz de dialogar com outros saberes, num processo
permanente de autoformação.
É fundamental que a execução dos currículos supere o fechamento do desenho disciplinar
e parta para o desenvolvimento de projetos interdisciplinares consistentes que integrem também a
iniciação científica e a extensão. É também importante que os cursos de graduação e pós-
graduação explicitem, em seus projetos pedagógicos, os eixos de integração temática, as linhas
de ação e a integração com a extensão, com vistas a trabalhar a construção da
interdisciplinaridade, a iniciação científica e a inserção crítica do estudante no contexto social.
ARTICULAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICAA FATRA entende que a articulação teoria-prática, baseia-se na tese segundo a qual o
conhecimento deve emergir da prática e a ela retornar mediado pela reflexão teórica. Eis aí uma
aplicação do conceito de práxis na área das ciências da educação. Trata-se também de enfatizar
o estudo e a reflexão epistemológica sobre a construção do conhecimento no contexto social do
educando e dos desafios presentes.
Para isto as metodologias sócio-interativas dão uma importante contribuição a esta
articulação. Assim, é fundamental que os cursos estimulem a aplicação de metodologias
dinâmicas do processo ensino-aprendizagem como instrumentos de desenvolvimento do discente,
disseminando também a cultura da investigação, da discussão, do debate, do levantamento de
situações-problema para análise crítica.
ORGANIZAÇÃO CURRICULARA organização curricular é contemplada pelo processo de revisão curricular, pela
flexibilidade curricular e pela integralização curricular, conforme detalhado abaixo.
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PROCESSO DE REVISÃO CURRICULARO que se pretende com o processo de revisão curricular é desenvolver na Instituição um
modelo de currículo personalizado, onde o comportamento – caracterizado pela aprendizagem -
seja caracterizado como uma associação determinada pelo tipo de aluno e pelo ambiente
(maneiras de ensinar). Através de um currículo melhor contextualizado à realidade situacional
local e regional, o aluno poderá ser envolvido na implementação das estratégias instrucionais, a
fim de torná-lo mais incentivador e facilitador do desenvolvimento das habilidades de solução de
problemas e tomada de decisão.
Será preciso renovar constantemente a instituição, com postura pedagógica
(re)atualizadora, que tenha a crítica e o diagnóstico das necessidades da região como
balizamento de um novo projeto institucional que estabeleça as prioridades estratégicas de
mudanças e prepare os estudantes para serem líderes, portadores de valores éticos e políticos
capazes de promover mudanças na sociedade em que vão atuar.
Na nova abordagem curricular, a matriz deverá ser centrada em problemas que sejam
significativos para os alunos e que satisfaçam as suas necessidades, desde o ingresso do aluno
na FATRA.
A FATRA estruturará os currículos de seus cursos numa visão renovada pela
epistemologia contemporânea e pela consciência crítica e histórica inerente à responsabilidade
social, cidadã e inclusiva, sempre observando as Diretrizes Curriculares pertinentes, mas
orientando-se ainda segundo a diretriz de sua visão e de sua missão. Porquanto, caracteriza seu
compromisso de formação acadêmica profissional e cidadã, através da firme intencionalidade em:
promover uma formação profissional eficaz, otimizando uma graduação de
qualidade de caráter pluralista, crítica e reflexiva, que articula as especificidades das
competências técnicas, da formação profissional em equilíbrio com a formação geral,
humanística e ética;
possibilitar a capacitação e habilitação do egresso para acompanhar a evolução do
conhecimento teórico-prático em sua área, necessárias à atuação profissional futura;
agir em prol do desenvolvimento regional, interagindo nos vários níveis de atuação,
demonstrando engajamento com as questões ligadas à sustentabilidade social e
ambiental;
promover programas de serviços que interajam com as demandas da comunidade,
equacionando problemas e buscando soluções compatíveis com a realidade;
prover a disponibilidade para o trabalho em equipe interdisciplinar e multiprofissional;
desenvolver o processo de revisão dos projetos pedagógicos dos cursos
considerando-se as necessidades ambientais externas, internas e os resultados do
processo de avaliação institucional com o intuito de manterem atualizadas e úteis às
propostas dos cursos e programas oferecidos.
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Os currículos dos cursos serão, permanentemente, objetos de revisões, que deverão ser
monitoradas pelos avanços do conhecimento em cada área e pelas demandas do mercado de
trabalho. Seminários semestrais de revisão e de planejamento do currículo de cada curso deverão
ser conduzidos com a presença dos colegiados dos cursos e membros do Núcleo de Docente
Estruturante.
FLEXIBILIDADE CURRICULARAs diretrizes pedagógicas adotadas conduzem à flexibilização dos componentes
curriculares. Os projetos pedagógicos dos cursos contemplarão as inovações que possibilitem
essa flexibilidade.
O regime seriado semestral, adotado pela FATRA, permitirá a oferta, em cada semestre
letivo, de um bloco fixo de disciplinas ofertadas pela Faculdade para a escolha do aluno.
Os currículos dos cursos de graduação estarão acordes com as diretrizes curriculares
nacionais, fixadas pelo Ministério da Educação, que permite essa flexibilidade.
As Atividades Complementares, componente curricular obrigatório, por outro lado, serão
um espaço curricular propício ao desenvolvimento da interdisciplinaridade e ao atendimento das
individualidades do educando.
OPORTUNIDADES DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULARA integralização curricular deve atender, em primeiro lugar, às normas fixadas pelo
Ministério da Educação.
As licenciaturas possuem o mínimo de integralização estabelecido pela Resolução
CP/CNE nº 2/2002, que determina 2.800 horas em, pelo menos, 3 anos. A única exceção ocorre
com o curso de Pedagogia, que também é uma licenciatura, e que tem sua carga horária mínima
fixada em 3.200 horas, conforme estabelece a Resolução nº 1/2006.
Em relação aos bacharelados, a Resolução CNE/CES nº 2/2007, homologada no dia
18/6/2007, estabelece em seu anexo, que a carga horária mínima dos cursos será entre 2.400 a
7.200 horas. Outra legislação foi publicada em 7/4/2009, tratando da carga horária de alguns
bacharelados da área de biologia e saúde que não foram incluídos na resolução anterior, onde os
mínimos para integralização variam entre 3.200 a 4.000 horas. A integralização em prazos
distintos dos desenhados acima pode ser praticada, como, por exemplo, no caso de curso
ofertado em turno integral, desde que o projeto pedagógico seja adequadamente justificado, o que
deverá ser observado e registrado por ocasião da avaliação in loco.
Os cursos superiores de tecnologia possuem seus prazos mínimos de integralização
estabelecidos de acordo com a Portaria nº 10, de 28 de julho de 2006, onde as cargas horárias
variam entre 1.600 e 2.400 horas, de acordo com cada eixo tecnológico.
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Contudo, a FATRA sempre levará em consideração as legislações destacadas acima como
prazo mínimo de integralização para os cursos de graduação existentes, bem como para os que
pretende implantar.
Ainda, em cada curso oferecido pela FATRA estará definido no projeto pedagógico o
tempo de integralização com o prazo mínimo e máximo de conclusão.
Além dos critérios de integralizações desdenhados acima e em conformidade com o
Regimento Interno da FATRA, os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,
demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por
banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos de acordo com as
normas do sistema de ensino superior. O regulamento de aproveitamento de competências
profissionais adquiridas no trabalho encontra-se anexo a este PDI.
PERFIL GERAL DOS EGRESSOSA FATRA visa formar e qualificar profissionais, bem como estimular a iniciação científica e
promover o desenvolvimento de novos processos, produtos e serviços, em estreita articulação
com os setores produtivos e a sociedade, especialmente de abrangência local e regional,
oferecendo mecanismos para a educação continuada.
O Projeto Pedagógico de cada curso deve abranger as aptidões, competências e
habilidades necessárias ao futuro profissional. Elas devem estar coerentes com os objetivos dos
cursos, os componentes curriculares, o estágio curricular supervisionado, as atividades
complementares, o sistema de avaliação, o projeto de iniciação científica e o trabalho de curso.
Sendo assim, a FATRA busca, por meio dos projetos pedagógicos de seus cursos,
proporcionar aos alunos aptidões globais para:
desenvolver ações, tanto em nível individual quanto coletivo, dentro de seu âmbito
profissional;
assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as
demais instâncias do sistema a que esteja ligado, sendo capaz de pensar criticamente,
de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos;
realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios
da ética;
desenvolver ações fundamentadas na capacidade de tomar decisões, visando o
uso apropriado, a eficácia e o custo-efetividade, dos valores humanos e recursos
materiais disponíveis;
serem acessíveis e manter a confidencialidade das informações a eles confiadas,
na interação com outros profissionais e o público em geral;
dominar a comunicação verbal, não-verbal, habilidades de escrita e leitura e de
tecnologias de comunicação e informação;
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trabalhar em equipe multiprofissional, assumir posições de liderança, sempre tendo
em vista o bem-estar da comunidade, além de compromisso, responsabilidade,
empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma
efetiva e eficaz;
tomarem iniciativas e a atuar com criatividade e inovação;
serem capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua
prática;
serem empreendedores; e
terem responsabilidade social no exercício de suas atividades profissionais.
Para alcançar este perfil profissional geral delineado, devem ser desenvolvidas nos alunos,
ao longo dos cursos, competências e habilidades para:
reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente,
introduzir modificações no processo em que estiver envolvido, atuar preventivamente,
transferir e generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade,
o processo da tomada de decisão;
desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional,
inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou
intergrupais;
refletir e atuar criticamente sobre a esfera de sua atuação, compreendendo sua
posição e função na estrutura ou sistema sob sua responsabilidade, controle ou
supervisão;
dominar os conhecimentos científicos básicos da sua área de atuação e ter
raciocínio crítico na interpretação dos dados, na identificação da natureza dos
problemas e na sua resolução;
conhecer os princípios da metodologia científica, possibilitando-lhe a leitura crítica
de artigos técnico-científicos e a participação na produção de conhecimentos;
lidar criticamente com a dinâmica do mercado de trabalho e com as políticas de sua
área profissional.
Contudo, ao final dos cursos, os egressos estarão habilitados a exercer suas funções junto ao
mercado de trabalho.
ATIVIDADES PRÁTICAS E ESTÁGIOAs práticas, detalhadas abaixo, estarão asseguradas nos cursos existentes e propostos
pela FATRA, sejam por meio do oferecimento de atividades laboratoriais, do Estágio
Supervisionado, das Atividades Complementares e do Trabalho de Conclusão de Curso como
forma de assegurar a qualidade dos cursos e da formação dos futuros egressos.
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A FATRA designará professores do seu quadro docente para realizar o acompanhamento
e orientação das atividades a serem desenvolvidas nas práticas, como também destinar espaço
físico próprio de acordo com a especificidade dos cursos propostos.
Os Regulamentos das Atividades Complementares, Estágios Supervisionados e Trabalho
de Conclusão de Curso encontram-se em anexo.
PRÁTICAS LABORATORIAISAs práticas laboratoriais tratam de uma atividade que se constrói no âmbito do ensino e
deverá ser uma atividade tão flexível quanto outros pontos de apoio do processo formativo, de
modo a abranger os múltiplos saberes da atividade acadêmico-científica-profissional.
Essas atividades, articuladas ao ensino, estão ligadas ao conceito de “capacidade
laborativa” na medida em que as competências geradas irão contribuir para a formação específica
do estudante no que se refere à sua formação profissional, bem como ao conceito de
“laborabilidade” (em lugar de empregabilidade) na medida em que essas competências constituem
na verdade um trabalhador polivalente que pode, quando bem preparado, ser mais autônomo para
decidir seu percurso no mercado de trabalho.
A FATRA oportuniza situações concretas vinculadas à prática profissional dos graduandos,
visando ao desempenho técnico, humano e político. Subsidiada pelas mais avançadas
fundamentações teóricas de ensino e de aprendizagem cuja formação prevê um profissional
competente nos atributos de sua profissão, detém uma metodologia de ensino cuja prática
associa-se aos conceitos teóricos numa simbiose com dimensão que extrapola os antigos
conceitos desarticulados da prática versus teoria em momentos sucessores.
Assim é que os laboratórios e as atividades práticas oferecem o ambiente sustentável para
a experiência na prática profissional daquilo que os egressos irão se defrontar no mercado de
trabalho, promovendo a coexistência do exercício da prática e a reflexão inerente, embasada nos
fundamentos teóricos que lhe servirão como patamar para análise.
O regulamento dos laboratórios da instituição encontra-se em anexo a este PDI.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSOA atividade científica é parte integrante e fundamental da formação do profissional que se
dedica a qualquer área do conhecimento, pois a sociedade contemporânea requer profissionais
com conhecimento de métodos científicos que auxiliem na produção de novos saberes e busquem
as resoluções de problemas, razão pela qual o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), quando
obrigatório, de acordo com a legislação vigente, na FATRA tem como objetivo principal trazer
respostas para questões que existem em relação as práticas oriundas no campo do saber.
O TCC tem sua estrutura composta por elementos obrigatórios e visa o estudo de um tema
delimitado, objetivando o aprofundamento do conhecimento, como importante contribuição para o
segmento em que se insere. As normas que regem o TCC encontra-se em anexo.
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ESTÁGIO SUPERVISIONADOO propósito da FATRA por meio do Estágio Supervisionado, quando integrar os cursos e
de acordo com a legislação vigente, inserido na matriz curricular como prática obrigatória, é o de
construir um meio eficaz para a consecução de atividades práticas que possibilite,
simultaneamente:
avaliar o aluno em relação aos conhecimentos adquiridos em sala de aula;
ajudar os acadêmicos na aplicação e fixação dos conteúdos teóricos;
capacitar os acadêmicos para o futuro exercício da profissão;
materializar a pesquisa acadêmica e as práticas de extensão através de
atendimento continuado à população, fazendo com que a FATRA cumpra com sua
função social;
respeitar os critérios legais de excelência acadêmica.
Contudo, as modalidades de estágio, como ato educativo, de acordo com o projeto
pedagógico de cada curso de graduação, atendido as diretrizes curriculares nacionais e o
planejamento curricular do curso, são:
estágio obrigatório, em função das exigências decorrentes da própria natureza da
habilitação ou qualificação profissional, planejado, executado e avaliado à luz do perfil
profissional de conclusão do curso;
estágio não-obrigatório, desenvolvido como atividade opcional, que deve manter
coerência com o perfil profissional de conclusão do curso;
estágio sócio-cultural ou de iniciação cientifica, previsto na proposta pedagógica do
curso, como forma de contextualização do currículo, em termos de educação para o
trabalho e para o exercício da cidadania, o que o torna obrigatório para os seus alunos,
podendo assumir a forma de atividade de extensão;
estágio profissional, sócio-cultural ou de iniciação científica, não incluído no
planejamento da instituição, não obrigatório, mas assumido intencionalmente pela
mesma, a partir de demanda de seus alunos ou de organizações de sua comunidade,
objetivando o desenvolvimento de competências para a vida cidadã e para o trabalho
produtivo;
estágio civil, caracterizado pela participação do aluno, em decorrência de ato
educativo assumido intencionalmente pela instituição ou pelo Colegiado de Curso, em
empreendimentos ou projetos de interesse social ou cultural da comunidade ou
prestação de serviços voluntários de relevante caráter social, desenvolvido nos termos
do respectivo projeto pedagógico.
As atividades de estágio, independentemente de sua natureza, são desenvolvidas,
preferencialmente, ao abrigo de termos de compromisso celebrados, resguardados os direitos dos
alunos quanto à segurança e à integridade e impedido o desvio de objetivos e finalidades. O
regulamento do Estágio Supervisionado encontra-se em anexo a este PDI.
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VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEMA verificação da aprendizagem, em sintonia com a concepção de ensino para o estudante
adulto, organiza-se em torno da avaliação como um processo sistemático e não apenas um
resultado baseado em atividades específicas. Enquanto um processo sistemático, a avaliação
acontece ao longo de todo o período letivo, enfatizando o processo cotidiano da aprendizagem.
A avaliação fornece ao professor subsídios para uma reflexão constante de sua prática,
bem como favorece a utilização de novos instrumentos de trabalho. Para o estudante, é o
instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades, o que
lhe facilitará a reorganização da sua tarefa de aprender. Para a FATRA possibilita definir
prioridades e localizar os aspectos das ações educacionais que demandam maior apoio.
Além das avaliações escritas (formais), exigidas pela Instituição, o professor pode compor
as notas dos estudantes por meio de outras formas de avaliação definidas pelo docente, diante da
especificidade de sua disciplina. Abre-se também a possibilidade de interdisciplinaridade, onde
trabalhos únicos sejam solicitados por mais de uma disciplina cujos conteúdos programáticos se
complementem e demonstrem maior imersão do estudante às reais condições de atuação
profissional e/ou de inserção no mercado de trabalho.
As avaliações escritas são elaboradas pelos professores das respectivas disciplinas e
entregues para a Coordenação do Curso para análise comparativa com o conteúdo programático.
Em todas as avaliações os estudantes serão inquiridos pelo conteúdo da disciplina ministrada,
levando-se em consideração o conhecimento da linguagem escrita.
A verificação de aproveitamento, assim como a regulamentação da frequência às aulas
estão definidas no Regimento da FATRA e nos Projetos Pedagógicos dos cursos.
A Instituição poderá oferecer cursos, disciplinas ou atividades programadas em horários
especiais, com metodologia adequada para os alunos reprovados ou em adaptação, ou para
alunos em dependência, com a intenção de recuperá-los, na forma que se compatibilizem com as
suas atividades regulares, nos termos das normas aprovadas pelo Conselho Superior. O
regulamento que rege a avaliação da aprendizagem consta-se em anexo.
POLÍTICA PARA A INICIAÇÃO CIENTÍFICA
As atividades pertinentes à Iniciação Científica são oportunidades para o estudante utilizar os
critérios inerentes ao processo científico de conhecer, lidando com os problemas, com as
dificuldades e com o desconhecido que qualquer profissional de nível superior enfrenta no
exercício de sua profissão.
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Sob esse prisma, as aptidões científicas são aspectos importantes da formação e a Iniciação
Científica é um dos instrumentos de estímulo à participação dos estudantes da graduação,
preparando-os para o acesso à pós-graduação.
POLÍTICAS DE EXTENSÃO
A atividade de extensão é o espaço privilegiado para a comunidade acadêmica articular a
difusão e a produção das diversas formas de conhecimento, o que possibilita perceber os
problemas sociais e suas soluções.
Com o avanço da tecnologia, novas exigências, novas técnicas de aprendizagem, novas
oportunidades e novas formas de conhecimento se tornam essenciais. Cumprindo seu papel, a
FATRA vem desenvolvendo iniciativas, visando partilhar com a sociedade os conhecimentos
obtidos com as atividades de ensino que são realizadas em seus cursos.
As Atividades de extensão são colocadas em prática mediante o oferecimento de cursos
de Extensão/ Expansão Cultural às comunidades interna e externa da Faculdade, nas mais
variadas áreas do conhecimento humano, por meio de uma filosofia de interação
Docente/Discente/Comunidade, que envolve órgãos e setores da Instituição.
POLÍTICAS DE GESTÃO
A gestão educacional democrática passou a constituir-se em um dos princípios
orientadores do processo educativo, possibilitando a abertura de espaços para discussão e
debate, assim como, identificar as fragilidades nos processos administrativos e de planejamento
para a superação das discordâncias entre o almejado e o praticado, visando explicitar as
potencialidades da Instituição, bem como suas dificuldades e limitações.
Nesse contexto, a FATRA adotou um modelo de gestão cujos processos técnicos
administrativos estão integrados de forma a facilitar as decisões e ações acadêmicas. Um modelo
de gestão participativa, no qual estudantes, docentes e o corpo técnico-administrativo
desempenham papel fundamental nos cumprimentos dos objetivos propostos.
POLÍTICA DE COMUNICAÇÃOA política de comunicação da FATRA visa transmitir a sua filosofia para a comunidade e
promover o fortalecimento da imagem através de um processo eficiente e contínuo de
aperfeiçoamento dos os canais internos e externos de comunicação.
Através das novas tecnologia disponíveis na atualidade e das ferramentas de comunicação
tradicionais, a FATRA promove ampla divulgação dos Programas e Projetos Institucionais que
explicitam o seu código de valores para toda a comunidade educativa. Desenvolve programas
para a mídia local (vídeo/áudio/texto) traduzindo, para a sociedade, a sua concepção, finalidades
objetivos, missão e visão, ou seja, suas bases filosóficas.
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POLÍTICA DE ESTÍMULO DE CAPACITAÇÃO DOCENTEA política de estímulo ao docente da FATRA para capacitação a nível de mestrado e
doutorado constitui uma das principais ferramentas para o aumento da qualidade educacional da
instituição.
Ao docente interessado em se pós graduar, a instituição proporciona flexibilização de
horários para o estudo, mantém o vínculo com o docente no afastamento para a realização do
curso e proporciona a progressão profissional pelo aumento da titularidade.
PRINCIPAIS PROGRAMAS E AÇÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIALA responsabilidade social da FATRA pode ser medida pelo seu compromisso na condução
do exercício das funções institucionais - ensino, iniciação científica e extensão - e no
planejamento e gestão acadêmico-administrativos, tendo presentes a competência, a eficácia e a
eficiência da comunidade acadêmica, a fim de contribuir, efetivamente, para a inclusão social e o
desenvolvimento sócio-econômico da região em que está inserida.
A defesa do meio ambiente, a preservação da memória cultural e da produção artística
regionais inserem-se, também, nas políticas, diretrizes, estratégias e ações da FATRA.
A responsabilidade social está presente no desenvolvimento das atividades de extensão
(cursos e serviços) com temas relevantes que tenham impacto na melhoria da qualidade de vida
da comunidade social, particularmente, os ligados aos cursos de Enfermagem e Radiologia que
atualmente estão em funcionamento.
a) Projeto “Integração Faculdade/Comunidade - Parceria para a Melhoria da Saúde"São parcerias com instituições sociais e com a Secretaria da Saúde de Uberlândia, para a
melhoria da saúde da população, através de atendimento às pessoas que usam o SUS (Sistema
Único de Saúde).
b) SemináriosA FATRA, promove seminários e palestras sobre temas relacionados à responsabilidade
social empresarial e desenvolvimento de renda.
c) Programa Estímulo SocialA FATRA, em parceria com organizações públicas e privadas, estimula seus discentes e
docentes a participar de Audiências Públicas, permitindo o conhecimento e discussão das leis
existentes e da formulação de novas políticas públicas.
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III. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS (PRESENCIAL E A DISTÂNCIA)
A FATRA neste último qüinqüênio implantou e funcionou apenas os dois cursos solicitados
em sua autorização: Graduação em Enfermagem e Tecnologia em Radiologia somente no turno
da noite. Não foi possível implantar os novos cursos previstos em seu último PDI devido a
publicação da PN 10/2009 de 2/7/2009 que deixa claro que a baixa proporção de cursos
reconhecidos em relação aos autorizados é motivo de arquivamento do processo”, portanto, a
FATRA ficou impossibilitada de pedir novos cursos até obter o reconhecimento dos cursos
autorizados em eu credenciamento.
A FATRA, pretende implantar, neste qüinqüênio, cursos de graduação na modalidade
presencial, conforme cronograma apresentado a seguir.
CURSOS DE GRADUAÇÃO PREVISTOS
QUANTIDADE DE VAGAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO
Ciências Contábeis (Bacharelado) 100 Vagas Anuais 2012
Administração Empresas (Bacharelado) 100 Vagas Anuais 2013
Enfermagem (Licenciatura) 100 Vagas Anuais 2014
Engenharia de Produção (Bacharelado) 100 Vagas Anuais 2015
Engenharia Elétrica (Bacharelado) 100 Vagas Anuais 2015
Engenharia Civil (Bacharelado) 100 Vagas Anuais 2016
Engenharia Mecânica (Bacharelado) 100 Vagas Anuais 2016
PROGRAMA DE ABERTURA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO: Foram ofertados em 2010, os cursos de Pós-Graduação lato sensu e Extensão na área da
Saúde e Educação.
Na área da saúde foram envidados esforços para oferta dos seguintes cursos de Pós-
Graduação lato sensu: Enfermagem do Trabalho, Enfermagem em Centro Cirúrgico,
Especialização em Gestão de Serviços em Saúde para SUS, Nefrologia Abordagem
Multiprofissional, Formação para Atendimento a Pacientes Sem Possibilidades Terapêuticas de
Cura, Saúde Mental, Administração Hospitalar, Auditoria de Serviços de Saúde, Urgência e
Emergência, UTI Geral.
E na área da Educação os esforços foram destinados à oferta dos seguintes cursos:
Docência em Ensino Superior, Pedagogia Hospitalar e de Atendimento Domiciliar, Educação
Especial e Libras, Gestão escolar e Pedagogia Empresarial.
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A FATRA, embora tenha ofertados uma boa quantidade de cursos não alcançou êxito na
montagem das turmas, possivelmente devido à falta de foco na captação aliada à concorrência e
baixa demanda para alguns cursos.
Em virtude disto, neste último qüinqüênio formou turmas de apenas dois cursos:
Enfermagem do Trabalho e Urgência e Emergência.
A FATRA pretende implantar, neste qüinqüênio novos cursos de pós-graduação lato sensu,
na modalidade presencial, conforme cronograma apresentado a seguir.
CURSOS DE PÓS GRADUAÇÃO PREVISTOS
QUANTIDADE DE VAGAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO
Urgência e Emergência 50 Vagas Anuais 2012
Enfermagem em Centro Cirúrgico 50 Vagas Anuais 2012
Docência no Ensino Técnico e Superior 50 Vagas Anuais 2013
Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia 50 Vagas Anuais 2013
Tomografia e Ressonância Magnética 50 Vagas Anuais 2014
Tecnologia e Gestão da Produção na Construção Civil
50 Vagas Anuais 2014
Engenharia e Planejamento Urbanos 50 Vagas Anuais 2015
Engenharia de Segurança do Trabalho 50 Vagas Anuais 2015
Controladoria e Custos 50 Vagas Anuais 2016
Gestão de Projetos 50 Vagas Anuais 2016
A FATRA, pretende continuar com os cursos de extensão ofertados regularmente: cursos
básicos de Informática e Língua portuguesa; Programas Culturais/Assistência Social e semanas
Pedagógicas e Tecnológicas multidisciplinares.
Neste quinquênio pretendemos implantar na modalidade presencial, cursos de extensão,
conforme cronograma apresentado a seguir
CURSOS DE EXTENSÃO PREVISTOS
QUANTIDADE DE VAGAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO
Administração da Qualidade e 5S 50 Vagas Anuais 2012
Administração do Tempo 50 Vagas Anuais 2012
Cuidador de Idosos 50 Vagas Anuais 2013
Dependência química: perspectivas e tratamentos 50 Vagas Anuais 2013
Análise de Crédito e Cobrança 50 Vagas Anuais 2014
Segurança em ambientes com Radiações Ionizantes 50 Vagas Anuais 2014
Reestruturação e Recuperação de Empresas 50 Vagas Anuais 2015
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Como trabalhar com Eletricidade conforme a NR 10 50 Vagas Anuais 2015
Rotinas Trabalhistas 50 Vagas Anuais 2016
Uso da HP 12 C50 Vagas Anuais 2016
IV. PERFIL DO CORPO DOCENTE
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DOS PROFESSORESO corpo docente é o principal sustentáculo de qualquer programa educacional. Ele deve
ser suficiente em número e deve reunir competências associadas a todos os componentes da
estrutura curricular. Seu número e dedicação devem ser adequados para garantir um bom nível de
interação entre discentes e docentes.
Os professores devem ter qualificações adequadas. Sua competência global poderá ser
inferida de fatores como qualificação acadêmica, experiência docente, habilidade para a
comunicação, entusiasmo para o desenvolvimento de estratégias educacionais mais efetivas,
participação em sociedades educacionais e técnico-científicas, exercício efetivo de atividades
educacionais, em áreas compatíveis com as do ensino nos programas dos cursos.
A seleção e contratação de docentes será realizada seguindo como critério primeiro,
publicação de Edital, a análise de currículo, considerando a formação do profissional para a
docência e pesquisa e também sua experiência profissional não-acadêmica.
Posterior a essa primeira etapa, realiza-se prova didática, entrevista e/ou o uso de
instrumentais que a situação requeira.
Os critérios que norteiam a seleção e contratação de professores podem ser resumidos
nos seguintes aspectos:
Professores com titulação mínima de especialista;
Professores com aderência para ministrar aulas nas disciplinas presentes na estrutura
curricular dos cursos que oferece;
Professores com experiência docente em cursos superiores e experiência não-docente;
Professores capacitados para estabelecer boa relação com os estudantes, com os seus
pares e com as lideranças acadêmicas;
Professores comprometidos com a educação permanente;
Professores com potencial para desenvolver atividades de investigação e extensão;
Professores comprometidos com a aprendizagem dos estudantes;
Professores com elevada capacidade de comunicação oral e escrita; e
Professores com relações sociais nas organizações locais.
A admissão de pessoal docente far-se-á mediante contrato de trabalho celebrado com a
FATRA e a seleção de candidatos será feita com observância dos critérios estabelecidos no
Regimento Geral e no Plano de Carreira Docente.
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REQUISITOS DE TITULAÇÃO E EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE
A FATRA tem como requisito para a contratação de professores priorizar aqueles com
formação stricto sensu e/ou lato sensu, visando a garantia da qualidade de ensino.
Os docentes que possuem vasta experiência profissional e acadêmica também são
valorizados na contratação, geralmente trabalham em outras organizações de médio e grande
porte, onde desempenham funções em cargos gerenciais e de direção, o que proporciona, aos
estudantes, relação e experiência muito próximas com o mercado de trabalho e com a atualidade.
Atualmente, a FATRA conta com um corpo docente formado por 24 professores para os
dois cursos em funcionamento sendo: 2 doutores, 13 mestres e 9 especialistas; estando 1 docente
em regime de trabalho integral, 10 docentes em regime parcial e 13 docentes horistas; conforme
demonstração na tabela abaixo:
Regime Número de Docentes %
Integral 1 4,17%Parcial 10 41,67%Horista 13 54,16%Total 24 100,00
CRONOGRAMA DE EXPANSÃO DO CORPO DOCENTE
Titulação Ano2012
TI ou TP
Ano2013
TI ou TP
Ano2014
TI ou TP
Ano2015
TI ou TP
Ano2016
TI ou TP
Graduação - - - - - -Especialista 9 04 17 8 21 10 26 11 30 12Mestre 13 06 17 7 22 8 27 10 32 11Doutor 2 1 3 2 4 2 6 3 7 5
POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE E PLANO DE CARREIRA DOCENTE
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Titulação Número de Docentes %
Especialistas 9 37,50%Mestres 13 54,17%Doutores 2 8,33%
Total 24 100,00
41
A Política de Qualificação Docente da FATRA se constitui pela manutenção de um
Programa de Capacitação Docente Interna e Externa, de caráter permanente, com recursos
próprios, com vistas à melhoria da qualidade da titulação do seu corpo docente.
Além desse tipo de incentivo para qualificação, a instituição também contará com outros
tipos de auxílios, sendo que a liberação obedecerá ao plano econômico financeiro da
mantenedora e constará de acompanhamento e de avaliação dos docentes que receberão o
auxílio.
Como Capacitação Interna, poder-se-á utilizar os seguintes mecanismos:
a) incentivo à pesquisa e iniciação científica;
b) incentivo à participação dos docentes em cursos oferecidos pela Instituição;
c) priorizar a participação do corpo docente interno para ministrar diversos cursos na
FATRA.
Outra forma de capacitação é o fomento e o incentivo à pesquisa, concedendo auxílio para
a execução de projetos científicos, para a realização de congressos e intercâmbio com outras IES.
A FATRA ainda incentiva a participação de docentes em cursos de pós-graduação stricto
sensu e em eventos considerados de interesse para a Instituição.
REGIME DE TRABALHO E PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIÇÃO EVENTUAL DE PROFESSORES DO QUADRO
A título eventual, e por prazo determinado, a FATRA pode contar com a participação de
professores visitantes e convidados, que possuam comprovada qualificação acadêmica ou
profissional para desenvolver atividades e programas de ensino, iniciação científica e extensão,
bem como de professores substitutos, com o objetivo de suprir faltas e impedimentos temporários
de docentes integrantes da Carreira de Magistério da Instituição.
Em casos emergenciais, a FATRA realiza um exame simplificado de contratação de
professores a fim de garantir a continuidade das aulas, sem abrir mão da análise da qualificação
do docente e de sua adequação à proposta pedagógica da instituição.
PLANO DE CARREIRA DOCENTE
Nº do protocolo no ministério de trabalho: 46248.002582/2011-28O Plano de Carreira Docente regulará as condições de admissão, demissão, direitos,
vantagens, progressão na carreira, deveres e responsabilidades dos membros do quadro docente
da FACULDADE DO TRABALHO.
Eis o Plano de Carreira Docente:
PLANO DE CARREIRA DOCENTE - PCD
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TÍTULO I
DOS OBJETIVOS
Art. 1º O Plano de Carreira Docente, adiante apenas Plano ou PCD, regulará as condições
de admissão, demissão, direitos, vantagens, progressão na carreira, deveres e responsabilidades
dos membros do quadro docente da Faculdade do Trabalho, com sede na cidade de
Uberlândia/MG, mantida pelo Instituto Educacional Maria Ranulfa Ltda., com sede na cidade de
Uberlândia, Minas Gerais.
Parágrafo único. Neste plano, a Faculdade do Trabalho é identificada, doravante, como
Faculdade ou FATRA e o Instituto Educacional Maria Ranulfa Ltda., como Mantenedora.
Art. 2º As relações de trabalho dos membros do corpo docente da Faculdade serão regidas
pela legislação trabalhista, por este Plano e pelas convenções ou acordos, firmados na forma da
lei.
Art. 3º Os cargos ou funções do magistério da Faculdade serão acessíveis a todos quantos
satisfaçam os requisitos estabelecidos neste Plano.
Art. 4º Para os efeitos do PCD, entende-se como atividades de magistério superior,
aquelas relativas ao exercício das funções de ensino, pesquisa e extensão.
Parágrafo único. São também consideradas como atividades de magistério, aquelas
inerentes à administração escolar e universitária, privativas de docentes de nível superior.
CAPÍTULO I
DO CORPO DOCENTE
Art. 5º O corpo docente do curso será constituído pelos professores que nele exerça
atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Art. 6º Os professores integram o quadro docente, sendo o seu contingente fixado pela
Mantenedora, mediante proposta da Diretoria da Faculdade.
Art. 7º A idoneidade profissional, a capacidade didática, a integridade moral e a boa
conduta são condições fundamentais para o ingresso e permanência no quadro docente da
Faculdade.
Art. 8º A admissão dos professores, cumprida às normas regimentais e do regulamento
próprio, faz-se mediante contrato de trabalho celebrado de acordo com a legislação trabalhista.
CAPÍTULO II
DA CLASSIFICAÇÃO E FIXAÇÃO DOS CARGOS
Art. 9º A carreira do pessoal docente será constituída por quatro categorias e quatro níveis.
Parágrafo único. O Corpo Docente será formado com as seguintes categorias:
I - Professor Doutor;
II - Professor Mestre;
III - Professor Especialista; e,
IV - Professor Graduado.
Art. 10. A Mantenedora fixará, anualmente, por indicação da Diretoria da Faculdade, o
número de cargos do quadro docente, segundo o regime de trabalho.
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Parágrafo único. A Faculdade poderá, na medida de sua conveniência, contratar
professores em outros regimes e/ou regime modular.
CAPÍTULO III
DO INGRESSO E ACESSO
Art. 11. O professor será contratado de acordo com as normas constantes neste Capítulo,
após o processo de seleção, por indicação do Diretor da Faculdade à Mantenedora, obedecendo
a este Plano.
§ 1º Caberá aos Conselhos de Cursos comprovar a necessidade da contratação de
docentes; às Coordenadorias de Cursos incumbe promover o processo de recrutamento e seleção
de professores, após autorização da Diretoria da Faculdade.
§ 2º A contratação de professor é feita mediante indicação das Coordenadorias de Cursos
ao Diretor da Faculdade e, deste, à Mantenedora.
Art. 12. O professor contratado será enquadrado de acordo com sua titulação, no seguinte
quadro:
CATEGORIAS FUNCIONAISNÍVEIS DE REFERÊNCIA/PONTOS
A(*) B C D
PROFESSOR GRADUADO - 35 70 105
PROFESSOR ESPECIALISTA - 60 120 180
PROFESSOR MESTRE - 85 170 255
PROFESSOR DOUTOR - 100 200 300
(*) Admissão inicial de acordo com a titulação.
Art. 13. São requisitos mínimos para ingresso nas categorias docentes:
I - Professor Doutor: ser portador de título de doutor na área em que irá atuar;
II - Professor Mestre: ser portador do título de mestre na área em que irá atuar;
III - Professor Especialista: ser portador de título de pós-graduação, em nível de
especialização, na área em que irá atuar.
IV - Professor Graduado: ser portador do título, em nível de graduação, na área em que irá
atuar.
§ 1º Obedecidos os requisitos mínimos deste artigo, serão avaliados, ainda, em relação
aos candidatos à docência na Faculdade:
I – a titulação e a validade dos títulos;
II – a experiência profissional, docente e fora do magistério; e
III – a adequação da formação à disciplina ou atividade para a qual estiver sendo
selecionado.
§ 2º Além da avaliação dos títulos, haverá entrevista e teste em sala de aula, este
eliminatório, conduzido por uma banca de, no mínimo, três professores mestres ou doutores.
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CAPÍTULO IV
DA PROMOÇÃO DOS NÍVEIS DE REFERÊNCIA
Art. 14. Para fins de ascensão à categoria mais elevada, o critério é a titulação do docente,
e o enquadramento será automático no nível correspondente, havendo vaga.
§ 1º O acesso de um nível para outro se dá, a título de adicional:
I - pela produção científica do docente, a cargo da CAD, com peso 50;
II - por produtividade ou por avaliação anual, a cargo da CAD, com peso 40; e
III - por tempo de serviço efetivo, na carreira docente, no quadro docente da Faculdade,
com peso 10.
§ 2º No tempo de serviço do professor, quando readmitido, serão contados os períodos,
ainda que não contínuos, em que tiver trabalhado, anteriormente, na Faculdade, em cargo ou
função da carreira, ainda que tenha recebido indenização legal ou se aposentado
espontaneamente; essa contagem de tempo é exclusivamente para efeito do cálculo
correspondente ao valor adicional por tempo de serviço previsto.
§ 3º O acesso ao nível mais elevado em que estiver enquadrado será automático, havendo
vaga.
§ 4º A progressão horizontal poderá ser abreviada pela relevante produção científica do
docente, a cargo da Comissão de Avaliação de Docentes - CAD.
§ 5º A avaliação profissional será realizada pela CAD, de acordo com seu Regulamento,
aprovado pela Diretoria da Faculdade.
Art. 15. O enquadramento nos vários níveis de referências, em função da produção
científica e intelectual do docente, será feito de dois em dois anos em época definida pela
Diretoria, e julgada por uma Comissão de Docentes designada pelo Conselho Superior.
§ 1º Para o primeiro enquadramento, o professor poderá apresentar toda a sua produção
científica e intelectual.
§ 2º O enquadramento ou ascensão nos diversos níveis só será efetuado mediante
requerimento do interessado junto ao setor de recursos humanos, com a documentação
comprobatória completa.
§ 3º A constatação de qualquer irregularidade no enquadramento ou na comprovação da
documentação apresentada implica no cancelamento do enquadramento ou ascensão aprovada
independente de outras sanções legais.
Art. 16. No quadro abaixo consta a escala de valores numéricos para pontuar os diversos
trabalhos entendidos como produção científica e intelectual na carreira. O somatório dos pontos
obtidos servirá para o enquadramento nas referências constantes no quadro do art. 12:
PUBLICAÇÕESNº DE
PONTOS
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1. LIVROS EDITADOS
1.1. Autor co-autor 50
2. ARTIGOS
2.1. Artigos publicados em periódicos especializados, revistas técnicas ou
congêneres, nacionais ou estrangeiras de ampla circulação20
2.2. Trabalho escrito apresentado em congressos, encontros científicos,
seminários ou eventos congêneres10
2.3. Colaboração em livros, como autor de parte de publicação (capítulos,
volumes, partes substanciais)10
2.4. Tradução de artigos ou capítulos de livros estrangeiros publicados
(computados até cinco por ano) 5
3. OUTRAS PUBLICAÇÕES ESCRITAS:
3.1. Projetos ou publicações de trabalho científico ou intelectual que acarrete
sensível melhoria do ensino da Faculdade.20
3.2. Trabalhos escritos de conclusão de projetos de Pesquisa/Extensão/
Acadêmicos, apresentados (encadernados) segundo as normas técnicas existentes
quanto a formato, texto, bibliografia.
10
3.3. Apostila ou compêndio de notas de aulas inéditos, quando de finalidade
didático-pedagógica para uso no ensino desta Instituição, publicados por órgãos
específicos.
10
3.4. Palestra e/ou conferência proferida, conforme resenha escrita com
certificado comprovante (computadas até 5 por ano, com temas distintos).5
4. ORIENTAÇÃO
4.1. Orientação de tese de doutorados; 30
4.2. Orientação de tese de mestrado; 20
4.3. Orientação de bolsa de iniciação científica. 5
5. PARTICIPAÇÃO EM BANCAS EXAMINADORAS
5.1. Docência Livre; 20
5.2. Trabalho final de doutorado; 15
5.3. Trabalho final de mestrado. 10
Parágrafo único. A partir do primeiro dia do mês subseqüente à aprovação do
enquadramento pela Diretoria da Faculdade, o docente fará jus ao recebimento da remuneração
sobre horas-atividade.
Art. 17. As promoções para categorias funcionais e/ou níveis de referência superiores
deverão ser solicitadas, mediante requerimento protocolado junto ao setor de recursos humanos.
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Parágrafo único. Os benefícios das promoções previstas neste artigo terão validade a partir
do primeiro dia do mês subseqüente ao da aprovação pela Diretoria e serão creditados à pessoa
do professor em relação a todas as horas-atividades em exercícios na Faculdade.
Art. 18. A promoção de uma categoria funcional para outra exige o preenchimento dos
requisitos estabelecidos no Art.12, em cada caso.
CAPÍTULO V
DA ACUMULAÇÃO
Art. 19. É vedado ao membro do corpo docente da Faculdade manter dupla vinculação
contratual com a Mantenedora, para essa função.
Art. 20. O cumprimento de mais de uma função, por membro do corpo docente da
Faculdade, deverá ser compatibilizado pelo enquadramento do professor no regime de trabalho
mais adequado às suas atividades.
CAPÍTULO VI
DO AFASTAMENTO E DA SUBSTITUIÇÃO
Art. 21. Além dos casos previstos na legislação trabalhista, poderá ocorrer o afastamento
do ocupante de cargo docente, com direitos e vantagens estabelecidos neste Plano, para:
I - aperfeiçoar-se em programas de doutorado, mestrado, especialização, aperfeiçoamento
ou atualização, em nível de pós-graduação ou comparecer a congressos e reuniões, relacionados
à sua atividade técnica ou docente na Faculdade;
II - exercer cargos na estrutura didático-administrativa da Faculdade.
§ 1º O pedido de afastamento deverá ser encaminhado por meio do Coordenador de Curso
competente, em requerimento dirigido ao Diretor, com a exposição de motivos e a programação a
que se destina.
§ 2º O professor somente poderá afastar-se ou permanecer afastado de suas funções,
para a realização de programas de pós-graduação, na área específica ou afim à disciplina que
leciona ou em atividades de interesse da Faculdade.
§ 3º O afastamento do ocupante de cargo no quadro docente, previsto nos itens I e II deste
artigo, dar-se-á mediante proposta do Coordenador do Curso respectivo, após pronunciamento do
Colegiado de Curso, com posterior homologação do Diretor, a quem compete expedir o ato.
Art. 22. Os docentes licenciados devem firmar, antecipadamente, o compromisso de
lecionar ou prestar serviços técnicos à Faculdade, no mínimo, por tempo idêntico ao do
afastamento, sob o mesmo regime de trabalho, sob pena de reembolso das importâncias
recebidas da Mantenedora, acrescidas de juros e correção de lei.
Parágrafo único. Durante o período de afastamento e o final do mesmo, fica o professor
obrigado a remeter, ao Curso no qual está lotado, relatório semestral das atividades, bem como a
comprovação de freqüência mensal.
CAPÍTULO VII
DO REGIME DE TRABALHO E REMUNERAÇÃO
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Art. 23. O pessoal docente da Faculdade está sujeito à prestação de serviços semanais,
dentro dos seguintes regimes:
I - Regime de Tempo Integral (TI), de trinta e seis até quarenta horas semanais de
trabalho, devendo o professor assumir tarefas em salas de aula, que requeiram, no máximo, 50%
do tempo contratual;
II - Regime de Tempo Parcial (TP), de doze a trinta e cinco horas semanais de trabalho,
devendo o professor assumir tarefas em sala de aula que requeiram, no máximo, 75% do tempo
contratual;
III – Regime Especial (RE), para contratação de professor por hora-aula ou hora atividade
semanal.
§ 1º As horas de trabalho não utilizadas como carga didática do professor, serão
distribuídas para preparo de aulas, assistência e orientação aos alunos, preparação e correção de
provas e exames, pesquisas, funções administrativas, reuniões em órgãos colegiados, trabalhos
práticos ou atividades de assessoria e extensão e programas de capacitação.
§ 2º As atividades de pesquisa, extensão e assessoria, referidas no parágrafo anterior,
poderão ser remuneradas complementarmente.
§ 3º Excetuando-se as atividades previstas nos parágrafos anteriores, as demais
atividades a que se refere este artigo devem ser prestadas obrigatoriamente na Faculdade.
Art. 24. É permitida a redução das horas/aulas mínimas estabelecidas no artigo anterior, a
critério do Diretor, quando o professor ocupar os seguintes cargos ou funções:
I – Diretor;
II - Diretoria de Órgãos Suplementares;
III - Coordenadoria de Curso.
Art. 25. Os professores, designados para funções administrativas, receberão, enquanto no
exercício das mesmas, remuneração de sua categoria, com nível equivalente à sua titulação, no
regime de quarenta horas semanais, acrescidas, respectivamente, da função gratificada, quando
for o caso.
Art. 26. Os valores remuneratórios do corpo docente serão reajustados na forma da
legislação em vigor e dos acordos ou convenções coletivas de trabalho.
CAPÍTULO VIII
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 27. Ao professor compete:
I – elaborar, rever e reformular o plano de ensino, pesquisa e extensão das disciplinas ou
atividades de que é responsável;
II - supervisionar e coordenar a execução das atividades sob sua responsabilidade;
III - adotar medidas que signifiquem aprimoramento e melhoria das atividades de ensino,
pesquisa e extensão;
IV - ministrar aulas considerando o plano de ensino aprovado;
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V - apresentar projetos de pesquisa e extensão, integrados aos programas de ensino
(graduação ou pós-graduação);
VI - exercer outras atribuições inerentes à sua competência ou determinadas pelos órgãos
ou autoridades superiores, de acordo com este Plano, no âmbito de sua atuação;
VII - manter e zelar pela disciplina do corpo discente, no exercício de suas funções; e,
VIII - cumprir e fazer cumprir este Plano, o Regimento Geral e o Estatuto da Mantenedora,
bem como a Legislação em vigor.
CAPÍTULO IX
DOS DEVERES
Art. 28. Além de suas tarefas específicas, são deveres de qualquer membro do corpo
docente, indistintamente:
I - comparecer à unidade universitária, em que estiver lotado, no horário normal de trabalho
e, quando convocado, em horários extraordinários, executando os serviços que lhe competirem;
II - cumprir as ordens dos superiores;
III - guardar sigilo quanto aos assuntos de serviço;
IV - manter com os colegas, espírito de cooperação e solidariedade;
V - zelar pela economia do material sob sua guarda ou para sua utilização e pela
conservação do que for confiado à sua guarda e uso;
VI - providenciar para que esteja sempre em dia a sua ficha de assentamento pessoal;
VII - apresentar, dentro dos prazos previstos, relatórios de suas atividades.
Art. 29. Ao membro do corpo docente é vetado:
I – descumprir instruções ou normas superiores, por qualquer meio, ou desrespeitar as
autoridades constituídas, quando no cumprimento da lei, do estatuto ou do regimento geral da
Faculdade;
II - deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada ou dele se retirar durante as
horas do expediente, sem prévia autorização;
III - tratar, nas horas de trabalho, de assuntos particulares, alheios ao setor a que está
vinculado;
IV - promover ou participar de manifestações que impliquem em agitação ou perturbação
da ordem, dentro da Faculdade;
V - exercer atividade político-partidária no âmbito da Faculdade ou em nome desta.
Art. 30. O professor, independentemente do nível e cargo dentro da carreira, será o único
responsável pela administração da disciplina ou atividade que lhe designada pelas
Coordenadorias de Cursos.
Art. 31. Os encargos de ensino, pesquisa e extensão serão distribuídos entre os
professores, independentemente do nível de carreira, pelo Coordenador do Curso respectivo, de
acordo com os planos de ação aprovados pelo Colegiado de Curso.
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Art. 32. O membro do corpo docente é responsável por todos os prejuízos que causar à
Faculdade, por dolo, omissão, negligência, imprudência ou imperícia.
§ 1º Os prejuízos e responsabilidades serão apurados por uma Comissão de Sindicância,
designada pelo Diretor da Faculdade e o parecer emitido deverá ser pelo mesmo homologado.
§ 2º A importância das indenizações pelos prejuízos a que se refere este artigo, será
descontada da remuneração a que o professor faz jus, na forma da lei.
Art. 33. A responsabilidade administrativa não exime o professor da responsabilidade civil
ou criminal e nem do pagamento da indenização, a que se refere o artigo anterior e seus
parágrafos, o exime da pena disciplinar a que pode estar sujeito.
Art. 34. Será igualmente responsabilizado o professor que, sem a devida autorização,
cometer, a pessoas estranhas à Faculdade, o desempenho de encargos que a ele competirem.
CAPÍTULO X
DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DOCENTE
Art. 35. A Comissão de Avaliação Docente (CAD) tem por finalidade assessorar a Diretoria
no processo de avaliação dos professores do quadro Docente da Faculdade, para os efeitos
previstos neste PCD, competindo-lhe proceder à avaliação e reavaliação do desempenho
profissional de todos os docentes, para fins de enquadramento.
Parágrafo único. No processo de avaliação, a CAD levará em consideração a forma de
enquadramento dos docentes.
Art. 36. A CAD é constituída por um representante da Diretoria, que a preside, um dos
coordenadores de cursos e um do corpo docente, designados pelo Diretor.
Parágrafo único. Cada membro terá um suplente.
Art. 37. Compete ao presidente da CAD:
I - convocar todos os membros da CAD, estabelecendo data e horário para as reuniões de
avaliação, podendo solicitar, de ofício, reexame, pela comissão de avaliação considerada injusta
ou cujo processo esteja viciado;
II - abrir a reunião, dando início ao processo e encerrá-la na hora conveniente;
III - impugnar a avaliação em caso de dúvida;
IV - aprovar o laudo de avaliação e apresentá-lo ao Diretor para decisão final.
Art. 38. A CAD reúne-se, ordinariamente, uma vez por ano, mediante convocação do
Presidente.
Parágrafo único. O Diretor pode convocar, a qualquer tempo, reunião extraordinária para
avaliação de professor, para efeito de enquadramento.
Art. 39. A CAD pode convocar, nos casos em que julgar necessário, técnicos indicados
pelo titular da área específica, para emitir laudo técnico sobre os projetos e trabalhos do avaliado,
constantes do currículo, bem como solicitar qualquer tipo de comprovação dos títulos declarados.
TÍTULO II
DISPOSIÇÕES GERAIS
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Art. 40. O controle de freqüência do professor será exercido pela Coordenadoria do Curso,
sob a supervisão da Diretoria.
Art. 41. Para efeito de pedido de reconsideração, recurso e representação do corpo
docente da Faculdade deve ser seguida a seguinte hierarquia:
I - Coordenadoria do Curso;
II - Conselho do Curso;
III - Diretoria;
IV – Conselho Superior.
Art. 42. Em caso de não acolhimento do recurso ou representação, o interessado poderá
recorrer à instância imediatamente superior.
Art. 43. Os direitos, deveres e penalidades disciplinares do corpo docente estarão
estabelecidos no Regimento e em normas complementares dos órgãos colegiados superiores da
Faculdade.
Art. 44. O Conselho Superior disporá sobre as normas regulamentares relativas aos
Professores Visitantes, Colaboradores e Associados.
Art. 45. Para todos os efeitos, cabe à Mantenedora, a decisão final sobre medidas que
importem em alteração de custo ou orçamento, na aplicação deste plano.
Art. 46. Este Plano de Carreira Docente entrará em vigor na data de sua homologação pela
Mantenedora, após aprovação do Conselho Superior da Faculdade.
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V - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES
ESTRUTURA ORGANIZACIONALA FATRA é um estabelecimento particular de Ensino Superior mantido pelo Instituto
Educacional Maria Ranulfa Ltda., sociedade civil, com fins lucrativos. Sua administração, é
exercida pelos órgãos: Diretoria Geral, Diretoria Acadêmica, Diretoria Administrativa e
Diretoria Financeira. O organograma mais detalhado pode ser observado abaixo.
DIRETOR GERAL
Diretor Administrativo
Diretora Financeira
Conselho Superior
Diretor Acadêmico
Supervisora de Credito
Depto pessoal
Contabilidade
Financeiro (Caixa)
Apoio Jurídico
Supervisão Vendas
Portaria
TecnologiaSuporte Técnico
Obras/Manutenção
Suprimentos
Patrimonial
Apoio (conservação)
Xerox Lanchonete
Recepção / Telefonia
Biblioteca
Coordenadoria de Curso Graduação em Enfermagem
Colegiado de curso - Radiologia Colegiado de curso - Enfermagem
SecretariaCPA – Comissão
Própria de Avaliação
Núcleo de Apoio Pedagógico
Apoio Discente
Apoio Docente
NEAP
Coordenação de Laboratório (Técnico de
Laboratório)
Protocolo
Recursos Áudio Visuais
Diplomas
NDE Coordenadoria de Curso Tecnólogo em Radiologia
NDE
A Diretoria Geral fica responsável pelo acompanhamento e supervisão das Diretorias
Acadêmica, Administrativa e Financeira.
O Diretor Acadêmico, Administrativo e Financeiro serão designados pela Entidade
Mantenedora, para mandato permanente ou até decisão contrária da Entidade
Mantenedora.
O Coordenador de Graduação será indicado pelo Diretor, com titulação adequada às
funções, com mandato por prazo indeterminado.
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Estão ligados à Diretoria Acadêmica: a Secretaria Geral, a Biblioteca, o Protocolo, a
CPA, o NAP, NDE, as Coordenações de Graduação, a Coordenação dos Laboratórios e a
Coordenação dos recursos audiovisuais.
Estão ligados à Diretoria Administrativa: matrículas, portaria, controle patrimonial,
conservação, obras e manutenção, tecnologia, recepção e telefonia, clinica da gente e
suprimentos.
Estão ligados à Diretoria Financeira: crédito, departamento pessoal, contabilidade,
caixa e apoio jurídico.
O Conselho Superior (COSUP), órgão deliberativo e normativo da Faculdade, é constituído pelos seguintes membros:
I – Diretor, seu presidente nato;II – Diretores Adjuntos;III – Diretor do ISE;IV – dois representantes dos Coordenadores de Curso;V – dois representantes do corpo docente;VI – um representante do corpo discente; VII – um representante da Mantenedora, por ela indicado;
O Colegiado de Curso é integrado pelos seguintes membros:I - O Coordenador do Curso, que o preside;II - cinco representantes do corpo docente do curso;III - um representante do corpo discente;
CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVOO corpo técnico-administrativo, constituído por todos os servidores não docentes,
tem a seu cargo os serviços administrativos e técnicos de apoio necessários ao normal
funcionamento das atividades de gestão e das funções de ensino, pesquisa e extensão.
A FATRA zelará pela manutenção de padrões de recrutamento e condições de
trabalho condizentes com sua natureza, bem como por oferecer oportunidades de
aperfeiçoamento técnico-profissional a seus empregados.
Os servidores não-docentes são contratados sob o regime da legislação trabalhista,
estando sujeitos, ainda, a sua categoria funcional, ao Regimento e as demais normas
expedidas pelos órgãos da administração superior da Faculdade.
Outras funções administrativas poderão ser criadas ou extintas, assim como poderão
ser modificados os quantitativos de cada função, tendo em vista as avaliações periódicas da
instituição e o cumprimento do cronograma de instalação de cada curso solicitado.
Alguns serviços, como os de limpeza e conservação e segurança patrimonial,
poderão ser terceirizados, assegurando-se, em contrato, o atendimento integral aos
objetivos e metas propostos.
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OS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃOA seleção para a contratação de pessoas para compor o corpo técnico será realizada
por meio de análise de currículo e entrevista, buscando a adequação à função a ser
exercida.
POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO, PLANO DE CARREIRA E REGIME DE TRABALHO
Quanto à política de qualificação, a FATRA, de acordo com as prioridades,
necessidades e possibilidades institucionais, promoverá a capacitação e qualificação dos
técnico-administrativos em caráter permanente e continuado.
No que se refere ao plano de carreira, a progressão funcional dos técnico-
administrativos se dará por mérito e vacância de cargos, além de formação, aprimoramento
e aperfeiçoamento do técnico.
O regime de trabalho para os técnico-administrativos será de quarenta e quatro
horas semanais, ressalvados os casos em que a legislação específica estabeleça diferente
jornada de trabalho.
PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS
Nº do protocolo no ministério de trabalho: 46248.002582/2011-28
A perspectiva de crescimento na carreira administrativa está calcada na visão de que
quanto maior a categoria, maior a contribuição do profissional no ponto de vista de:
experiência profissional relevante na atividade; formação acadêmica compatível; tomadas
de decisões; liderança; comunicação eficaz; compromisso e envolvimento com os objetivos
institucionais; bom relacionamento interpessoal; visão de equipe; conhecimento técnico e
habilidades relevantes; segurança; atitude; busca constante de expansão de consciência e
autoconhecimento.
Eis o Plano de Cargos e Salários:
PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS DO PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
A FATRA fará a composição do seu quadro de pessoal de duas maneiras. Há o
reenquadramento, onde serão analisados as características pessoais e perfil técnico e
ocupacional de um funcionário que possa ser reaproveitado em outra atividade e isto
acontecerá de acordo com as necessidades da instituição ou também quando se nota que
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há um potencial que possa ser melhor aproveitado gerando maior satisfação. Uma segunda
forma é quando é feita uma análise de currículos onde são selecionados alguns candidatos
para um teste psicotécnico e em seguida serão feitos testes específicos de aptidão e
finalmente entrevistas com o responsável da área específica para a qual existe a vaga.
Para ser admitido o pessoal técnico-administrativo e de apoio deve preencher
algumas exigências de qualificação, tais como:
apresentar características de liderança;
ser inovador no desempenho de suas tarefas na área específica das
funções que exerce e na área de informática;
ser empático e democrático em relação aos colegas de trabalho;
demonstrar domínio de conhecimentos na sua área de trabalho;
estar predisposto à formação contínua.
Eis o regulamento do Plano de Cargos e Salários do pessoal técnico-
administrativo que será adotado pela FATRA:
REGULAMENTO DO PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS
CAPÍTULO I
DOS INTEGRANTES E DAS ATIVIDADES
Art. 1º O corpo técnico-administrativo da Instituição é integrado por todos quantos
nele exerçam atividades administrativas ou técnicas.
Art. 2º São consideradas atividades próprias do pessoal técnico-administrativo o
conjunto de funções destinadas a oferecer suporte operacional às atividades-fim da
Instituição, incluindo aquelas relacionadas com a administração de pessoal, material,
patrimonial, finanças, atividades complementares e com a vida escolar.
CAPÍTULO II
DA CONTRATAÇÃO
Art. 3º A contratação de pessoal técnico-administrativo será realizada nos termos da
legislação trabalhista em vigor, assegurando-se aos profissionais todos os direitos e
vantagens inerentes às funções a serem desempenhadas pelos mesmos.
Art. 4º A admissão do pessoal técnico-administrativo será precedida de entrevista ou
processo seletivo elaborado pelo setor competente da Instituição, pelo qual serão avaliadas
as reais condições do candidato, sua qualificação profissional, experiência e habilidades
para o exercício da função.
Art. 5º Os candidatos selecionados somente serão contratados após a apresentação
de toda a documentação exigida por lei e exercerão suas funções nos locais de
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funcionamento da Instituição.
CAPÍTULO III
DO REGIME DE TRABALHO
Art. 6º O pessoal técnico-administrativo contratado pela Instituição estará sujeito ao
regime de trabalho definido pela CLT.
Parágrafo único. Em função das peculiaridades locais, após a aprovação do
departamento competente da Instituição, poderão ser instituídos regimes de trabalho
diversos daqueles referidos no caput acima.
Art. 7º A freqüência diária do pessoal técnico-administrativo será controlada pelo
setor responsável da Instituição, aplicando-se, quanto às ausências e impedimentos, as
normas constantes da legislação trabalhista em vigor.
CAPÍTULO IV
DAS VANTAGENS
Art. 8º O pessoal técnico-administrativo será contratado na referência inicial
constante da tabela de remuneração referente ao ano 2011, elaborado pela IES.
CAPÍTULO V
DOS INCENTIVOS
Art. 9º Poderão ser oferecidos ao pessoal técnico-administrativo, em exercício na
Instituição, os seguintes incentivos:
I - bolsas de estudo;
II - auxílio para participação em congressos, seminários, simpósios e eventos
similares em sua área de atuação;
III - oferta de cursos de reciclagem e atualização profissional.
Parágrafo único. Os critérios para oferecimento dos incentivos serão fixados por
meio de ato homologado pela entidade Mantenedora.
CRONOGRAMA DE EXPANSÃO DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
TitulaçãoRegime
de trabalho
Ano2012
Ano2013
Ano2014
Ano2015
Ano2016
Nível médio CLT 5 6 8 10 11
Graduação CLT 3 3 3 3 4
Especialista CLT 1 1 2 2 2
Mestre CLT - - - - -
Doutor CLT - - - - -
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VI. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTESAs solicitações dos alunos serão sempre feitas através de requerimentos em
formulários específicos, obtidos no setor de Protocolo da FATRA, que posteriormente
encaminha as diversas solicitações aos setores competentes. Neste setor é o onde os
discentes processam a entrada de todo e qualquer pedido ou requerimento que queiram
encaminhar a qualquer um dos órgãos acadêmicos ou administrativos, e onde suas
respostas, também, serão recebidas. O protocolo é a segurança do estudante na sua
comunicação com a Faculdade. Conta com 2 (dois) colaboradores e o horário de
atendimento é das 8:00 as 21:00 h sem interrupção do atendimento no horário de almoço.
SECRETARIA GERAL A Secretaria Geral é um órgão executivo auxiliar, que centraliza os registros dos
serviços administrativos concernentes ao regime didático e escolar da Faculdade, tendo sua
direção a cargo de um(a) Secretário(a) Geral. Para atender aos cursos, a Secretaria Geral
conta com 1 (um) auxiliar que atua como mediadores entre a direção da Faculdade,
coordenadores de curso, professores e estudantes.
SETOR DE DIPLOMA Após o estudante ter cumprido integralmente os componentes curriculares exigidos em
cada curso, conforme determinado pelas normas vigentes, e da colação de grau oficial, este
setor é responsável pela organização dos processos de expedição dos diplomas e, também,
presta todas as informações essenciais ao seu registro. Conta com 1(um) colaborador.
OUVIDORIA O sistema de ouvidoria da FATRA funciona de forma adequada, mantendo registro de
todas as solicitações e o tratamento estatístico destes dados auxiliam na revisão das ações
cotidianas da IES, fazendo parte de sua auto avaliação.
A IES apresenta opções de atendimento aos estudantes, conforme as suas
necessidades e comodidade, tais sejam:
- Ouvidora online, no site da faculdade por email;
- Fale com a Diretoria Geral ou com o Ouvidor via presencial em horários divulgados nos
quadros de avisos no início do semestre letivo e permanecem fixos ao longo do semestre.
O regulamento encontra-se em anexo.
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ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO
a) Acompanhamento do aproveitamento de aprendizado dos alunos Analisar periodicamente os conteúdos e a organização curricular,
visando especialmente, sua contextualização e adequação à formação
competitiva ao mercado de trabalho.
b) Serviço de informação ao corpo discente Tornar disponível ao conjunto dos alunos informações relativas:
à titulação e experiência do corpo docente;
ao PDI da instituição;
ao Planejamento pedagógico de todos os cursos, inclusive os de extensão,
incluindo a grade curricular;
aos procedimentos de utilização da biblioteca e dos laboratórios;
à disponibilidade de utilização de computadores para atividades de ensino e
pesquisa;
ao acervo da biblioteca;
aos resultados das avaliações realizadas na instituição e nos seus cursos;
à situação de cada curso quanto ao seu reconhecimento;
ao funcionamento administrativo da instituição.
c) Eventos e atividades culturais Promover mini-cursos e palestras de forma a estimular a associação
do aprendizado com a realidade econômica e social da região.
Incentivar a formação de grupos de estudos e pesquisas sobre temas
pertinentes ao ensino.
d) Serviço de apoio à inserção profissional Acompanhar as atividades práticas previstas nos currículos dos
cursos, de forma a estimular a sua expansão e oferta regular pela instituição, e
proporcionar aos alunos uma formação contextualizada e próxima de seu futuro
ambiente profissional.
Apoiar os alunos em relação à identificação de postos de trabalho e à
sua colocação profissional.
e) Serviço de assistência psicológica
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Assistir os alunos quanto as suas dificuldades em relação ao
acompanhamento do curso e de convívio com colegas e docentes.
Zelar pelo bem estar do aluno e pelas condições psicológicas
necessárias ao cumprimento de suas tarefas acadêmicas.
Proporcionar aos alunos uma interlocução direta com os dirigentes da
instituição e seus colegas, garantindo a averiguação isenta e o encaminhamento,
quando for o caso, de suas queixas.
A FATRA busca desenvolver o trabalho de nivelamento dos acadêmicos, sobretudo
dos ingressantes, com oferta de cursos básicos de matemática ou português ou informática,
disponibilizando um programa de nivelamento semestral. O regulamento encontra-se em
anexo.
PROGRAMAS DE APOIO FINANCEIRO AO ESTUDANTE A FATRA possui um Programa de Financiamento Próprio que tem como objetivo
contribuir para que um maior número de estudantes possa ter acesso ao ensino superior.
Atualmente não participamos do Financiamento Estudantil – FIES e nem do
PROUNI, mas estamos com a pretensão de participar nesta nova vigência do PDI
2012/2016:
Bolsa de Monitoria: Atualmente a FATRA ADMITE MONITORES (VOLUNTÁRIOS E/OU REMUNERADOS) DE ACORDO COM A DEMANDA, DENTRE OS ALUNOS REGULARMENTE MATRICULADOS, COM O OBJETIVO DE COLABORAR EM ATIVIDADES AUXILIARES DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO. O REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MONITORIA ENCONTRA-SE EM ANEXO AO PDI.
A IES apóia o estudante através do Diretório Acadêmico que é mantido por
contribuições de seus associados, no valor por ele fixado e pela própria FATRA.
Por fim, a convivência estudantil na Faculdade do Trabalho é estimulada, mediante a
oferta de atividades científicas, extensionistas, artísticas, culturais e de lazer, na sede da
instituição ou em instalações cedidas, mediante convênio, para o desenvolvimento dessas
atividades.
A FATRA por meio do Programa de Acompanhamento ao Egresso terá como
objetivo estreitar o relacionamento da Instituição e seus ex-alunos, de graduação e pós-
graduação, desencadeando ações de aproximação, contato direto e permanente, através de
todos as formas de comunicação possíveis e viáveis, incluindo um espaço on line.
Este Programa expressará o compromisso da Instituição com o seu egresso numa
relação de mão dupla mantendo os informados sobre notícias da sua área de formação,
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informações científicas-técnicas, eventos (jornadas, congressos, cursos de atualização etc.),
atividades de formação continuada, oportunidades, pós-graduação, perguntas a seu
professor, além do contato com colegas da turma e o egresso por sua vez representa o
feedback do desempenho acadêmico institucional por sua atuação no mercado.
O Programa tem como principais objetivos:
criar um Banco de Dados de ex-alunos;
promover a manutenção do intercâmbio entre a Faculdade e os egressos dos
seus Cursos;
estimular e desenvolver a formação da Cooperativa de Profissionais, sendo
núcleos de profissionais na sua constituição;
avaliar o nível de satisfação dos egressos com a formação acadêmica
adquirida;
avaliar a qualidade do ensino e adequação dos currículos à demanda do
mercado;
levantar e analisar trajetórias profissionais;
levantar e avaliar situações profissionais;
acompanhar os alunos dos cursos de graduação da instituição que já estão
em contato com o mercado de trabalho;
saber da inserção, ou não, em programas de educação continuada (pós-
graduação, atualização, aperfeiçoamento, cursos seqüenciais e cursos de
curta duração etc).
VII – INFRA-ESTRUTURA-FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICASA FATRA está localizada a Avenida Paes Leme, nº 485 – Bairro: Osvaldo Rezende,
no município de Uberlândia, Estado de Minas Gerais, numa área total construída de
1.885,34 m², cujo imóvel é locado junto ao Centro Espírita Fé, Esperança e Caridade, por
sua mantenedora, o Instituto Educacional Maria Ranulfa Ltda. Como sua localização fica na
área central do município, sua redondeza já está com o setor de serviços bem estruturado,
contando com lanchonetes, livrarias, papelarias, restaurantes, self-service, biblioteca
municipal e um anfiteatro. Além disso, nas proximidades da instituição, mais precisamente,
na quadra ao lado, está localizado o Posto da Polícia Civil, responsável pela segurança do
local.
Todas as dependências foram projetadas para atender aos requisitos de um
moderno estabelecimento de ensino e estão adequadas ao desenvolvimento das atividades
e programas curriculares.
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 60
As especificações de serventias obedecem aos padrões arquitetônicos
recomendados quanto a ventilação, iluminação, dimensão e destinação específica.
As salas de aula, laboratórios, biblioteca, cantinas e outras dependências são de uso
privativo dos corpos docente, discente e técnico-administrativo, permitido o acesso de
pessoas estranhas quando da realização de eventos lítero-desportivos, encontros culturais,
seminários ou em casos de expressa autorização da Direção.
A infra-estrutura física está à disposição dos alunos para atividades extraclasse,
desde que pertinentes aos cursos ofertados e dentro dos horários devidamente reservados.
As salas de aula estão aparelhadas para turmas de, até, sessenta alunos, para
possibilitar melhor desempenho docente e discente.
A FATRA dispõe de área para estacionamento de motos, seja na parte interna, seja
na externa. Há também vagas reservadas a deficientes físicos e para o corpo docente em
estacionamento conveniado.
DETALHAMENTO DOS AMBIENTES EXISTENTES
SALAS DE AULATodas as salas de aula atendem aos padrões exigidos quanto a dimensões,
luminosidade, acústica e ventilação, bem como o mobiliário às especificações exigidas.
No quando abaixo encontram-se, transcritas as salas de aula existentes para os
cursos em funcionamento nesta vigência do PDI:
SERVENTIAS ÁREA TOTAL (M2)
CAPACIDADE MÉDIA
14 Salas de Aula 640,00 45 alunos
INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVASOs setores administrativos possuem infra-estrutura física e de equipamentos
compatíveis à demanda, conforme descrito a seguir:
SERVENTIAS ÁREA (M2)Área de Recepção e Espera para Atendimento 87,00Recepção Interna 24,65Secretaria 12,30Sala da Diretoria 8,70Salas da Coordenação Pedagógica 13,30Laboratório de Informática I 67,00Laboratório de Informática I 46,82Sala do Servidor 3,60Biblioteca 218,80Almoxarifado 6,40
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 61
1 Salas de Estoque / Arquivo 28,00Sala Administrativa 14,00Secretaria Acadêmica Superior – Administrativo 8,00Secretaria Acadêmica Superior – Atendimento 3,15Secretaria Acadêmica Superior – Arquivo 8,10Sala de Xerox 6,10TOTAL 548,92
INSTALAÇÕES PARA DOCENTESVisando o descanso nos intervalos entre aulas criou-se um espaço específico de
convivência para os professores. Essa estrutura inclui sala devidamente ventilada, alguns
gabinetes que se destinam ao estudo individual e salas de atendimentos para orientações
de TCC e estágios.
A sala de professores oferecerá infra-estrutura com computadores e impressora para
preparo de materiais e é de uso exclusivo dos professores.
Completando a estrutura, existirá um Núcleo de Apoio ao Docente, onde serão feitas
as reservas dos recursos audiovisuais e multimídias, retirada de pincéis e apagadores,
entrega e retirada de provas para reprodução e outros serviços.
Eis a descrição dos ambientes:
SERVENTIAS ÁREA (M2)Sala de Professores/Reuniões 30 m2Gabinete de Trabalho TI/TP 6,7 m2
INSTALAÇÕES PARA COORDENAÇÕES DE CURSOSOs gabinetes dos coordenadores de curso possuem infra-estrutura necessária no
que tange a equipamentos e pessoal. Cada coordenador tem sala individual de trabalho e
atendimento, assim como, serviços individualizados de secretaria nos três turnos, a fim de
atender as demandas burocráticas, conforme segue:
SERVENTIAS ÁREA (M2)Sala de Coordenação do Curso de Enfermagem 7,65Sala de Coordenação do Curso de Radiologia 7,05TOTAL 57,00
INSTALAÇÕES PARA AUDITÓRIO/SALA DE CONFERÊNCIAO auditório é destinado para atendimento às atividades dos diferentes cursos. Está
equipado com som e projetor de imagem, assentos almofadados ar condicionado,
favorecendo a realização de palestras e seminários com capacidade para até 150 pessoas,
estas instalações são provisoriamente terceirizadas até a conclusão das obras de expansão
do bloco E da FATRA :
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 62
SERVENTIAS ÁREA (M2)Auditório 180
ÁREA DE ALIMENTAÇÃO, LAZER E SERVIÇOSA FATRA oferece, à sua comunidade acadêmica, instalações para convivência
comunitária, ou seja, áreas para vivências, práticas desportivas, recreação e lazer, bem
como, instalações próprias para alimentação e locais adequados ao atendimento de alunos,
funcionários e docentes. Essas instalações cumprem com as normas de higiene e
salubridade.
Nas proximidades da Faculdade existem locais de serviços úteis para alunos,
docentes e funcionários, tais como livrarias, papelarias, lanchonetes, restaurantes etc.
Eis a descrição destes ambientes:
SERVENTIAS ÁREA (M2)Área de Circulação 276,3Copa Cozinha 8,4Lanchonete 19,0Pátio elevado da Lanchonete 52,0Pátio de Recreação 401,0Área de Recreação 433,3TOTAL 1190,0
INSTALAÇÕES SANITÁRIASAs instalações sanitárias atendem confortavelmente a demanda, estando distribuídas
eqüitativamente em todos os ambientes da FATRA, conforme demonstradas a seguir. Todos
estão adaptados para atenderem os portadores de necessidades especiais.
SERVENTIAS ÁREA (M2)Sanitário – Professores e Técnico Administrativo 4,20Sanitário Masculino 13,502 Sanitários Feminino 29,90Sanitário para Deficientes 7,10Sanitário Masculino e Deficientes 8,40TOTAL 63,1
LABORATÓRIOS E INSTALAÇÕES ESPECIAISA FATRA já possui disponível para o atendimento das atividades práticas dos cursos
inicialmente propostos os seguintes ambientes:
SERVENTIAS ÁREA (M2)Laboratório Multidisciplinar I 47,25Laboratório Multidisciplinar II 54,00Laboratório Multidisciplinar III 75,00
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 63
Laboratório de Radiologia 37,60Laboratório de Mamografia 31,00Laboratório de Imagem 31,50TOTAL 276,35
BIBLIOTECA
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTOA Biblioteca estará aberta à comunidade acadêmica de segunda a sexta-feira das
13h às 22h.
ESPAÇO FÍSICOO espaço físico da biblioteca é composto de acervo de livros, periódicos
especializados, fitas de vídeo e CD-ROMs, 3 salas de estudo em grupo e 1 sala contendo 8
baias de estudo individual, 1 sala de estudo em grupo e espaço para 3 baias de estudo
individual para PNE, 2 computadores para consulta ao catálogo e 4 computadores para
acesso às redes de informação (internet) e 1 computador para atendimento ao aluno.
A área total da Biblioteca é de 218,80 m². Para uma melhor compreensão da
distribuição da Biblioteca, a seguir, encontra-se, um quadro com o detalhamento dos
ambientes que compõe a Biblioteca.
AMBIENTE ÁREA (m2) CAPACIDADESala de estudo individual PNE 10,80 3 PessoasSala de estudo em grupo PNE 11,25 6 PessoasLeitura e Estudos em Geral 55,20 32 PessoasAdministração do Acervo 4,20 2 PessoasArmazenamento do Acervo 31,00 4 PessoasSala de Estudo em Grupo 11,05 8 PessoasSala de Estudo em Grupo Vip 39,00 24 PessoasSala de estudo individual 20,35 8 PessoasAcesso a Internet e consulta ao catálogo
13,90 6 Pessoas
Administração Geral 11,85 2 PessoasHall de Acesso 10,20TOTAL 218,80
SERVIÇOS OFERECIDOS Consulta local
Consulta de obras através do catálogo online no recinto da biblioteca.
Empréstimo domiciliar
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 64
Retirada de materiais para consulta e pesquisa domiciliar, obecendo os prazos e regras estipulados no Regulamento da Biblioteca.
Reserva on-line
Reserva de materiais que estejam emprestados, realizada pelo próprio usuário pelo Sistema PHL.
Ficha catalográfica de TCCs, dissertações e teses
É a catalogação na publicação. Este serviço é gratuito aos usuários das Bibliotecas. Para elaboração da ficha catalográfica é necessário entregar as cópias, ou enviar para o e-mail biblioteca@faculdadedotrabalho.com.br das seguintes partes: folha de rosto, sumário, resumo com palavras-chave, informar se há ilustrações e o número de páginas.
Normalização bibliográfica (ABNT)
Ordenação das referências bibliográficas (obras pesquisadas) e trabalhos acadêmicos seguindo as normas da ABNT. Este serviço é gratuito aos usuários da Biblioteca e deverá ser solicitado previamente com o(a) Bibliotecário(a), através de e-mail, telefone ou pessoalmente.
Capacitação de usuários
Oferece aos usuários visitas orientadas à Biblioteca e treinamentos de pesquisa em bases de dados. Este serviço é gratuito aos usuários da Biblioteca e deverá ser solicitado previamente com o(a) Bibliotecário(a), através de e-mail, telefone ou pessoalmente.
Acesso ao Portal Capes
O Portal de Periódicos da Capes é uma biblioteca virtual que reúne e disponibiliza a instituições de ensino e pesquisa no Brasil o melhor da produção científica internacional. Ele conta atualmente com um acervo de mais de 33 mil periódicos com texto completo, 130 bases referenciais, dez bases dedicadas exclusivamente a patentes, além de livros, enciclopédias e obras de referência, normas técnicas, estatísticas e conteúdo audiovisual.
Comutação Bibliográfica (COMUT E SCAD/BIREME)
Serviço de solicitação de cópias de documentos que não constam do acervo da biblioteca (artigos de periódicos, teses e trabalhos apresentados em eventos). Este serviço deverá ser solicitado através de um formulário juntamente com a referência de cada documento a ser pesquisado. O valor a ser cobrado será R$ 2,20 para cada 5 (cinco) páginas fotocopiadas. prazo para recebimento dos documentos será de 3 a 15 dias.
RECURSOS HUMANOSA Biblioteca conta com uma profissional legalmente habilitada (bibliotecária), que
responde pela administração, e uma auxiliar para prestar atendimento à comunidade acadêmica.
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 65
A seguir, apresentam-se informações dos responsáveis pela Biblioteca:
NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA EXPERIÊNCIA PROFISSIONALHeliese Fabricia Pereira CRB nº 2180 BibliotecáriaDAIANE CECILIA Ensino Médio Auxiliar Administrativo
POLÍTICA DE SELEÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES
Compõem o acervo das bibliotecas os seguintes materiais:
livros – adquiridos por meio de compra, doação ou permuta para atender ao desenvolvimento das atividades de ensino e pesquisa;
periódicos – (revistas, jornais, folhetos, etc.) de caráter informativo ou técnico-científico, adquiridos por meio de compra, doação;
material audiovisual (CD/DVD, Fitas VHS) ;
obras de referência (dicionários, enciclopédia geral e especializada etc.)
monografias – trabalhos acadêmicos produzidos pelos alunos da Faculdade do Trabalho.
Seleção
Quando da formação do acervo, o material informacional deve ser rigorosamente selecionado, observando os seguintes critérios:
adequação do material aos objetivos e nível educacional da Instituição;
autoridade do autor e/ou editor;
atualidade;
qualidade técnica;
escassez de material sobre o assunto na coleção da biblioteca;
preço acessível;
idioma acessível;
número de usuários potenciais que poderão utilizar o material;
condições físicas do material;
conveniência do formato do material a ser adquirido e compatibilização com equipamentos existentes na biblioteca;
adequação dos trabalhos acadêmicos às normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Embora no âmbito institucional a principal fonte de informações para indicação de
títulos que comporão o acervo sejam os planos dos cursos ofertados, é importante que o
bibliotecário utilize outros instrumentos, tais como:
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 66
catálogos;
bibliografias gerais e especializadas;
catálogos de editores e livreiros;
diretórios de periódicos;
bases de dados;
sites de editoras;
livrarias e bibliotecas.
Livros de bibliografia básica
Faz parte da bibliografia básica todo o material indispensável para o
desenvolvimento da disciplina e considerado como leitura obrigatória (materiais para
fichamentos, resumos, provas, trabalhos acadêmicos e materiais relacionados para uso
contínuo em sala de aula).
O número de exemplares é calculado na base de 1 (um) exemplar para menos de 15
(quinze) vagas anuais pretendidas/autorizadas de cada uma das unidades curriculares.
Livros de bibliografia complementar
São livros nacionais, internacionais ou importados, necessários ao complemento e
atualização em nível de pesquisa e/ou conteúdo programático das disciplinas nas diversas
áreas do conhecimento humano. Para a aquisição essa bibliografia é calculada na base de 3
(três) títulos por unidade curricular, com 2 (dois) exemplares de cada título, nas formas
impressa, virtual ou multimídia; exceto nos casos em que haja pedido expresso efetuado
pelos solicitantes que justifiquem a necessidade de um número maior de exemplares.
Livros que não pertencem aos planos de cursos
São livros que, mesmo não sendo citados em planos de curso, merecem ser
incorporados ao acervo, pois enriquecem sem comprometer a política da Instituição.
Qualquer usuário (funcionário, discente ou pessoas da comunidade) poderá sugerir
títulos, ciente de que, caso a sugestão conste em relação de compra, serão adquiridos de 1
(um) a 3 (três) exemplares. Serão priorizadas as solicitações dos usuários da Instituição à
qual a biblioteca está vinculada. A compra de maior número de exemplares será
condicionada à aceitação de justificativa plausível feita pelo solicitante.
Obras de referência
Deve ser dada atenção especial à aquisição de material de referência (enciclopédias,
dicionários gerais e especializados, tesauros entre outros).
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 67
Por ser material que permanece na biblioteca para consulta rápida ou cópia, é
necessário que se adquira ao menos um exemplar de obras diversas com caráter de
referência. Entretanto, dependendo da demanda ou exigência do docente, pode-se adquirir
mais exemplares (dicionários bilíngues, técnicos de área específica, entre outros).
Será de competência do Bibliotecário a seleção desses materiais, consultando
especialistas no assunto/área e professores, quando for necessário.
Periódicos
O periódico é um material informacional peculiar dentro da biblioteca, por se tratar de
literatura atualizada. É de suma importância manter a regularidade de assinaturas, visando a
continuidade da coleção.
Devido ao grande número de publicações existentes no mercado editorial (locais,
estaduais, nacionais e internacionais), esta política estabelece para aquisição de periódicos,
os seguintes critérios:
disponibilidade do periódico com texto na íntegra, no Portal Capes ou no ambiente virtual;
periódicos correntes de referência nas diversas áreas de conhecimento dos cursos que a Instituição oferece;
títulos que já fazem parte da bibliografia básica;
títulos que dêem suporte aos conteúdos programáticos e propostas pedagógicas;
solicitações de usuários;
demanda proveniente de atividades de pesquisa e extensão;
autoridade editorial;
idioma acessível aos usuários.
Deve-se também considerar os periódicos para atendimento aos cursos de
graduação, necessários ao complemento e atualização em nível de pesquisa e/ou conteúdo
programático das disciplinas nas diversas áreas do conhecimento humano.
Estes serão adquiridos por meio de assinatura/acesso de periódicos especializados,
indexados e correntes, sob forma impressa ou virtual, na proporção de maior ou igual a 20
títulos, distribuídos entre as principais áreas dos cursos, a maioria deles com acervo
atualizado em relação aos últimos 3 anos.
Bases de dados
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 68
A escolha das bases de dados, aqui definidas como um conjunto de informações
relacionadas entre si, referentes a um mesmo assunto e organizadas em meio eletrônico,
deverá apoiar-se nos seguintes critérios:
atender às áreas de conhecimento dos cursos ofertados;
inclusão de novas bases de dados, apreciada pela equipe de bibliotecários e Coordenação de curso e área ou professores das respectivas áreas, considerando a sua necessidade nos programas de aprendizagem e a relação custo-benefício;
optar pela aquisição de bases de dados que apresentem texto integral.
Multimeios e outros materiais
Será adquirido 1 (um) título, ou uma unidade, de cada material quando ele constar na
bibliografia básica, complementar ou para utilização nas diversas atividades de ensino da
Instituição.
Monografias
Esta política de seleção e desenvolvimento de coleções, traz os seguintes
apontamentos quanto ao recebimento e posterior inserção de monografias (TCC) no sistema
da biblioteca:
o aluno encaminhará a versão impressa da Monografia/TCC, para a biblioteca;
os trabalhos acadêmicos devem ser apresentados seguindo as orientações do manual de normalização de trabalhos acadêmicos.
Compra
Observando os parâmetros de seleção de materiais informacionais diversos,
relacionados nesta política, para fim de compra de material informacional, caberá
exclusivamente à biblioteca compilar os dados provenientes das indicações diversas e de
levantamentos de necessidades, e abrir processo de compra, acompanhando os trâmites
deste junto aos setores competentes.
As indicações das coordenações de curso e área ou responsáveis pelas respectivas
áreas deverão ser encaminhadas, anualmente, mediante preenchimento de formulários
próprios de cada biblioteca.
Nesta modalidade, será dada prioridade à aquisição de:
obras que façam parte de bibliografias básicas e complementares;
assinaturas de periódicos que fazem parte da bibliografia básica;
materiais informacionais para a implantação de novos cursos e desenvolvimento de pesquisas;
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materiais informacionais que darão suporte técnico a outros setores da instituição que não estejam ligados diretamente aos cursos.
No planejamento econômico-financeiro a FATRA reserva dotação orçamentária para
atualização e ampliação do acervo, correspondendo, em média, a 2% da receita anual.
Permuta
Devido às características da biblioteca, poderá ser realizada apenas permuta de periódicos científicos produzidos pela Instituição, desde que a tiragem possibilite.
Doação
A biblioteca receberá apenas materiais em bom estado de conservação e que, prioritariamente, se enquadrem nos critérios preestabelecidos de seleção de materiais informacionais, reservando-se ao direito de dispor das obras doadas, seja incorporando-as ao acervo ou encaminhando a outras bibliotecas que tenham interesse.
Existem duas modalidades de doação: as solicitadas, que normalmente são as que podem ser obtidas a partir de contato com instituições governamentais ou privadas, empresas comerciais, entidades científicas e culturais, publicações não comercializadas e de interesse para a comunidade institucional. Antes de proceder a solicitação, deve-se efetuar uma seleção prévia do que se deseja realmente obter para um acréscimo positivo e coerente ao acervo.
as espontâneas. Deve-se levar em conta que, muitas vezes, esta modalidade reflete o prestígio e confiança que a biblioteca goza na sua comunidade. Entretanto, devem ser administradas convenientemente pela biblioteca, pois ela não terá capacidade física ou de pessoal para manter materiais de pouco ou nenhum uso e que fujam aos objetivos da coleção da biblioteca. Como regra geral, os critérios para aceitação devem ser os mesmos utilizados na ocasião da compra, destacando-se algumas orientações:
◦ solicitar, quando possível, o fornecimento de lista dos títulos a serem oferecidos, para uma avaliação prévia;
◦ não receber doações que venham com exigências para sua incorporação ao acervo, por exemplo, estar em lugar de destaque, privilegiar o empréstimo para o doador, entre outros;
◦ deixar claro para o doador que existe a possibilidade da biblioteca não incorporar o material ao acervo, podendo repassá-los para outras instituições ou até mesmo, dependendo da integridade física do material, descartá-lo;
◦ certificar-se de que o doador assine termo de doação dos materiais informacionais.
Avaliação do acervo
A avaliação sistemática da coleção deve ser entendida como o processo utilizado para se determinar o valor e a adequação da coleção em virtude dos objetivos da biblioteca e da própria Instituição de Ensino, possibilitando traçar diretrizes quanto aos procedimentos de aquisição, à acessibilidade e ao desbastamento.
A cada 2 (dois) anos o acervo será avaliado, com exceção dos periódicos, que poderão ser avaliados de acordo com a realidade de cada biblioteca. Esta avaliação, feita de acordo com as metodologias de seleção previstas nessa política de desenvolvimento de coleções (quantitativa e qualitativa), subsidiará decisões relativas a alterações na constituição do acervo.
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 70
Avaliação do acervo de periódicos
Dada a natureza efêmera da maior parte dos periódicos adquiridos, principalmente jornais e revistas populares, é importante que as avaliações dessas coleções sejam realizadas regularmente e a intervalos menores, de forma a garantir melhor coleta de subsídios para tomada de decisão com vistas a incluir, manter ou interromper uma assinatura.
Visando a inclusão ou manutenção de assinaturas, é importante observar:
títulos publicados em determinada área, sem que haja equivalente no acervo;
necessidade de aquisição de novo título em decorrência de alteração de currículo ou programa de curso;
títulos para atendimento a cursos novos ou em fase de reconhecimento e recredenciamento.
Todos os títulos indicados para compra serão renovados até a próxima análise de
títulos para aquisição.
O cancelamento de assinaturas ocorrerá quando o título não mais atender às
especificações anteriores, ou seja, quando não houver mais interesse da comunidade
acadêmica pelo título comprovado por mecanismos e rotinas definidas de acordo com a
realidade de cada biblioteca.
Desbastamento
O desbastamento engloba 3 (três) atividades distintas: remanejamento, descarte ou retirada do material para recuperação (física e/ou manutenção preventiva).
Remanejamento
O remanejamento trata-se da movimentação de alguns materiais para outros lugares
de menor ou maior acesso. Ocorre a partir do armazenamento do material informacional
retirado do acervo ativo, em depósito. Tal material deverá ficar organizado e à disposição da
comunidade, quando solicitado, desde que sejam observadas as limitações de cada
biblioteca para implantar esta rotina, principalmente no que se refere ao espaço físico.
Critérios sugeridos para remanejamento:
necessidade de abrir espaços para materiais novos;
material informacional que não tenha sido utilizado durante os últimos 5 (cinco) anos;
coleção de periódicos correntes, anteriores aos últimos 2 (dois) anos;
coleção de periódicos de compra encerrada e que tenham possibilidade de serem reativados;
coleção de periódicos de valor histórico.
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 71
Descarte
O descarte consiste na retirada definitiva do material informacional do acervo, o que
pode ser feito após avaliação.
Materiais somente poderão ser efetivamente retirados do acervo depois de avaliação
dos itens feita por Comissão de Baixa, nomeada pela Direção Acadêmica, a partir de
solicitação feita pelo bibliotecário responsável. Tal comissão, reclassificará o material
avaliado, sendo então possível definir o destino que cada um poderá ter.
A retirada de periódicos (jornais, revistas) e normas técnicas canceladas e/ou
substituídas necessitam de avaliação criteriosa, sendo que em alguns casos poderá ser
dispensada a formação de uma Comissão.
São critérios importantes a serem observados quando do descarte de materiais: inadequação: obras cujos conteúdos não interessam à Instituição de Ensino, as incorporadas ao acervo anteriormente sem uma seleção prévia e/ou escritas em línguas pouco acessíveis;
desatualização: este critério se aplica principalmente às obras cujos conteúdos já foram superados por novas edições. Entretanto, para aplicação deste critério, deve-se levar em consideração, principalmente, a área de conhecimento a que se refere a obra;
condições físicas (sujas, infectadas, deterioradas ou rasgadas): após rigorosa análise do conteúdo e relevância da obra, esta deverá ser recuperada se for considerada de valor e não disponível no mercado para substituição. Quando houver possibilidade de substituição e o seu custo for inferior ao da recuperação do material, deve-se adquirir outro exemplar e o material deverá ser descartado; duplicatas: número excessivo de cópias de um mesmo título em relação à demanda.
Periodicidade de avaliação para descarte
Os livros, multimeios (CD-ROM, DVD, VHS) e outros materiais não-convencionais, serão descartados observando os apontamentos aqui apresentados,
podendo a avaliação ser efetuada a cada dois anos e sempre que for realizado inventário do
acervo.
Para o descarte dos periódicos, haja vista sua característica efêmera e diferenciada,
poderá ser criada uma Tabela de Temporalidade, observando-se, além do uso, os critérios
previamente estabelecidos nessa política.
Outras considerações sobre o descarte de periódicos: Serão descartados periódicos de interesse temporário, fascículos de periódicos recebidos em duplicata e coleções de periódicos não-correntes que não apresentem demanda;
Jornais serão descartados mensalmente, ficando a critério de cada biblioteca disponibilizar constantemente os últimos 30 dias do referido periódico.
Inventário
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 72
O inventário constitui-se da conferência dos materiais informacionais que compõem o
acervo da biblioteca, devendo ser realizado anualmente.
Durante o período de realização do inventário, diante da necessidade de realizar
conferência individual e/ou coleta de dados por meio de de leitura dos códigos de barra, não
haverá circulação de material.
ACERVO BIBLIOTECÁRIO DA INSTITUIÇÃO
ACERVO ATUAL
Especificação Livros Periódicos
Títulos Exemplares Nacionais Estrangeiros Vídeos Cd Rom’s
Ciências Exatas e da Terra 56 206 0 0 0 0
Ciências Biológicas 69 311 0 0 3 0
Engenharias 1 6 0 0 0 0
Ciências da Saúde 213 1365 228 0 5 6
Ciências Agrárias 0 0 0 0 0 0
Ciências Sociais Aplicadas 63 178 0 0 0 0
Ciências Humanas 75 252 0 0 1 0
Linguística, Letras e Artes 179 270 0 0 0 0
Multidisciplinares 3 3 0 0 0 0
Total 659 2591 228 0 9 6
LABORATÓRIOS DOS CURSOS EM FUNCIONAMENTO
I) LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA / RECURSOS AUDIOVISUAIS
LABORATÓRIO INFORMÁTICA IÁrea física: 67 m2
Capacidade de atendimento: 50 alunos
Equipamento/mobiliário:
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004
ESPECIFICAÇÃO QTDE
Cadeiras 50Computadores 25Quadro Negro 1 73
LABORATÓRIO INFORMÁTICA IIÁrea física: 46,82 m2
Capacidade de atendimento: 24 alunos
Equipamento/mobiliário:
RECURSOS AUDIOVISUAIS
Equipamento QTDEComputadores 10Datashow 10DVD 02Aparelhos portáteis de som 02Caixa de som 02TV/Computador 01Televisores 02
II) LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS CURSOS EM FUNCIONAMENTO
a) LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR I(Química, Bioquímica, Física, Biofísica, Microbiologia e Genética)Área física: 47,25 m2
Capacidade de atendimento: 20 alunos
Equipamento/mobiliário:
ESPECIFICAÇÕES QTDEAgitador de tubos 1Agitador magnético 1Alça de Platina 3Balança analítica 1Balança para tubos 1
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004
ESPECIFICAÇÃO QTDE
Cadeiras 40Computadores 24Quadro Branco 1
74
Bancadas com armários fixas 2Bancadas de madeira com tampo em pedra 1Bancadas sem armários fixas 2Bancos 30Banho Maria 1Barras magnéticas 3Bico de bussen e gás 2Capela 1Centrífuga para hematócrito 1Centrifuga de bancada 1Chapa de aquecimento 1Conjunto para eletroforese horizontal 1Conjunto para eletroforese vertical 1Conjunto para lançamento horizontal 2Deionizador de água 1Destillador de água 1Dissecador 1Espátula 3Espectrofotômetro 1Estantes de plásticos 6Estufa 2Geladeira duplex 1Homogênizador com aquecimento 1Homogenizador de Placas 1Lavador de pipetas 1Micropipetadores automáticos 5Ondulatória 1Pêndulo simples 2Pêra 3Ph metro 1Pias 2Pinças de madeira para tubos 2Pisseta 5Polarímetro 1Ponteiras – uni 1000Porta papel toalha 1Porta sabão 1Potenciômetro 1Quadro branco 1Relógios 2Suporte universal 3Swab – uni 100Termômetro comum 1Tripé para tela de amianto 2
VidrariaBalão de Fundo Chato 10
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 75
Balão de Fundo Redondo 1Bastão de viidro 10Beckers Plástico 10Beckers Vidro 14Bureta 10Cápsulas de Porcelana 2Erlenmeyer 17Funil 5Funil de Buchmer 2Funil de Separação 5Pipetas graduadas 20Pipetas volumétricas 10Placas de Petri 40Placa de VDRL 05Provetas Plástico 10Provetas Vidro 5Tubos de Ensaio 30
ReagentesAcetata de chumbo neutro 1Acetato de sódio 1Ácido acéticoglaxial 1Ácido Benzóico 1Ácido cítrico 1Ácido clorídrico 1Ácido metílico 1Ácido tricromoacético 1Álcool 96GL 1Álcool a 70% 1Álcool absoluto 1Amido solúvel 1Anidrido acético ---Bicarbonato de sódio ---Citrato de Sódio ---Cloreto de cálcio ---Cloreto de mercúrio ---Cloreto de potássio ---Cloreto de sódio ---Cloreto férrico ---Corante Giemsa 2EDTA ---Éter de petrólio ---Éter etílico ---Fenol ---Fenolftaleína ---Fosfato de sódio ---Glicerina ---
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 76
Hidróxido de potássio ---Hipoclorito de sódio 4 a 6% ---Iodeto de potássio ---Iodo ---Kit padrão PM de Proteína 1Kit Corante Gram 1Proteína padrão HSA e BSA 1Sílica gel azul ---Sulfato cúprico ---Sulfato de amônio ---Sulfato de cobre ---Tartarato de sódio e potássio ---Uréia ---Vermelho congo ---
b) LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR II(Histologia, Embriologia, Citologia, Microbiologia, Parasitologia e Microscopia)Área física: 54 m2
Capacidade de atendimento: 20 alunos
Equipamento/mobiliário:
ESPECIFICAÇÕES QTDEArmários de madeira 1Bancadas de pedra 7Bancos de ferro (assento de plástico) 25Cálice de sedimentação 10Caixa com preparações histológicas 6Geladeira 1Lâminas (cx) 3Lamínulas (cx) 3Lupa Estereoscópica 2Microcâmera Sansung com alta resolução 1Microscópio biocular com objetivas planocromáticas de aumentos 4x, 10x, 40x, 100x.
15
Microscópio triocular com objetivas planocromáticas de aumentos 4x, 10x, 40x, 100x.
1
Óleo de Imersão 1Pia 1Porta papel toalha 1Porta Sabão 1Prateleira 1Quadro Negro 1Sistema de vídeo e imagem 1Suporte para TV de 29 polegadas 1
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 77
Tv 29” 1
c) LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR III( Enfermagem, Anatomia Humana, Patologia Geral, Fisiologia Humana e Farmacologia)Área física: 75 m2
Capacidade de atendimento: 20 alunos
Equipamento/mobiliário:
ESPECIFICAÇÕES QTDEAbocath ----Afastador 1Agulhas -----Alavancas 39Alavancas tipo sindesmótomo 3Alicates 2Almotolia com alcool 70%, Clorexidina, PVPI degermante e tópico 4Ambú 1Aminofilina 1Andolba 1Aparelho para Papanicolau 2Ataduras ----Avental de plástico 1Balança antropométrica (300 kg) 2Bancadas fixas com armários e gavetas 2Bancadas móvel (mesa tampo inox) 5Bancos 30Bisturis 10Banho Maria 1Berço 1Bicicleta ergométrica eletrônica 1Boneco Adulto 3Boneco Infantil 1Butilbrometo de escopolamina 3Cadeira de rodas 1Cadeira para coleta de sangue 1Caixas de atadura gessada rápida 6Caixa de seringa de 1ml 1Caixas de central de aspiração pós-operatório 5Caixas de Dreno de sucção estéril 5Calman 1Campos estéreis 9Cateteres 50
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 78
Centrífuga 1Cesto de Roupas de cama e pacientes 1Colar cervical 1Coletor de urina infantil 2Coletor de urina descartável 1Comadre 1Compressas ----Cronômetros digitais 2Curetas de partish 3Dipirona sódica 1Eletrocardiógrafo 1Escada 1Esfigmomanômetro 10Esteira ergométrica 1Estetoscópio 10Estimulador elétrico 1Equipo 2Frascos de brometo de ipratrópio 2Furosen 1Garrotes ----Gazes ----Glicosímetro 1Hytropin 1Iruxol mono-colagenase 1Kefazol 4Kit para curativos 2Kit primeiros socorros 10Luvas ----Macas 3Macrogotas 17Malha tubular 10 cm 3Manual de normas e rotinas 1Máscara de Nebulização 1Mesa de cabeceira 1Nifedipress 1Nifedipina 1Osciloscópios 1Papagaio 1Pia 2Pinças 10Phospoenema 2Porta Papel Toalha 1Porta Sabão 1Pote com abaixadores de língua 1Prestopril 1Propanolol 1Protetor de corpo estéril 1Rede de gases 1
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 79
Resodic 2Rouparia hospitalar ----Sacos com atadura de algodão ortopédico 2Seringas ----Sonda coletora de urina masculina 2Sondas de Alivio 15Sondas de Folley 11Sonda Gástrica 1Sonda Nasogástrica 2Sonda para aspiração traqueal 6Sonda Retal 2Sonda Uretral 6Sonda Vesical 1Stainless 2Suporte para soroterapia 2Termômetros 7Tesoura dente de rato 1Tesouras 5Teutomicin pomada 1Triaxon 1Vasopril 1Xylestesin 1
Peças Anatômicas:
ESPECIFICAÇÕES QTDEArticulação do joelho 2Articulação do ombro 2Boneco com modelo anatômico da musculatura corporal 2Boneco com modelo anatômico do sistema digestório e cardio-respiratório 2Boneco com modelo anatômico da face 2Braço vascular 1Cérebro 2Coluna clássica 3Coluna lombar 2Coração com sistema condutor 2Coração em 4 partes 3Coração funcional 1Crânio 9Crânio com encéfalo 9Crânio de feto 2Encéfalo 7Esqueleto avançado 2Laringe 3Mão modelo estrutural 3Meio esqueleto desarticulado 3Muscletrainer 1
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 80
Musculatura do pescoço e da Cabeça 2Músculos 2Olho 3Órgão Genital Masculino 1Ossículos do ouvido 3Ouvido 3Pelve feminina 3Pulmão 3Secção da cabeça 3Sistema digestivo 3Sistema urinário 3Torso 1Vértebras montadas 3
d) LABORATÓRIO DE RADIOLOGIAÁrea física: 37,6 m2
Capacidade de atendimento: 20 alunos
Equipamento/mobiliário:
ESPECIFICAÇÃO QTDE
Bucky mural 1Cadeiras 39Chassis 6Circuitos Geradores de Raio X --Mesa-maca 1Negatoscópio 1Painel de Controle (técnicas de KV, técnicas de MA e tempo de exposição em segundos)
--
Quadro-negro 1Simulador 1Sistema de Retificação de Corrente --
e) LABORATÓRIO DE MAMOGRAFIAÁrea física: 31 m2
Capacidade de atendimento: 20 alunos
Equipamento/mobiliário:
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004
ESPECIFICAÇÃO QTDE
Cadeiras 25Mamógrafos/simulador (contendo painel de controle, Bucky ou bandeja, cone, plataforma de ampliação, dentre outras peças)
1
Negatoscópio 1
81
f) LABORATÓRIO DE IMAGEMÁrea física: 31,5 m2
Capacidade de atendimento: 20 alunos
Equipamento/mobiliário:
LABORATÓRIOS PARA OS NOVOS CURSOS PREVISTOS NO PDI 2012-2016 A SEREM SOLICITADOS
I) LABORATÓRIOS CURSOS CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO
a) LABORATÓRIO INFORMÁTICA IÁrea física: 67,00 m2
Capacidade de atendimento: 30 alunos
Equipamento/mobiliário:
II) LABORATÓRIOS CURSOS ENGENHARIA PRODUÇÃO E ENGENHARIA ELÉTRICA
a) LABORATÓRIO INFORMÁTICA IÁrea física: 67,00 m2
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004
ESPECIFICAÇÃO QTDE
Cadeiras 30Negatoscópio 10TV LCD acoplada a um computador ligado a Internet 1
ESPECIFICAÇÃO QTDE
Computadores. 30Mesas grandes comportando 2 computadores cada. 15Licenças dos Softwares Gestão Contábil 30Licenças dos Softwares Gestão Administrativa 30
82
Capacidade de atendimento: 30 alunos
Equipamento/mobiliário:
b) LABORATÓRIO DE FÍSICA 1, 2 E 3(Mesmo espaço físico)
Área física: 50,00 m2
Capacidade de atendimento: 30 alunos
Equipamento/mobiliário:
ESPECIFICAÇÕES QTDEComputadores. 2Mesas grandes comportando com capacidade para 8 alunos cada. 4Conjunto de Estática 5
Conjunto de Magnetismo 5
Força Magnética 5
Conjunto de Termologia 5
Conjunto de Acústica 5
Lei de Ohm 5
Conjunto de Mecânica (Cinemática/Dinâmica) 1
Cuba de Ondas 1
Gerador Eletrostático (Tipo Van De Graaff) 1
Transformador Desmontável 1
Adição de cores 1
Kit 1 – Mecânica 2
Kit 1 - Óptica e Termologia 2
Kit 1 – Eletrostática 2
Kit 1 - Eletrodinâmica e Eletromagnetismo 2
Kit 1 - Banco Ótico 2
c) LABORATÓRIO DE QUÍMICA
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004
ESPECIFICAÇÃO QTDE
Computadores. 30Mesas grandes comportando 2 computadores cada. 15Licenças dos Softwares SolidWorks 30Cópias do software Dev C++ 30
83
Área física: 50,00 m2
Capacidade de atendimento: 30 alunos
Equipamento/mobiliário:
ESPECIFICAÇÕES QTDEBalão volumétrico 1000 mL 5
Béquer 1000 mL (plástico) 8
Balão volumétrico 500 mL 5
Béquer 1000 mL (vidro) 8
Balão volumétrico 250 mL 5
Béquer 600 mL (plástico) 1
Balão volumétrico 100 mL 10
Béquer 500 mL (vidro) 4
Balão volumétrico 50 mL 10
Béquer 250 mL (plástico) 5
Balão de fundo chato 1
Béquer 250 mL (vidro) 6
Béquer 250 mL (forma alta) 10
Béquer 100 mL (plástico) 8
Béquer 100 mL (plástico) 26
Béquer 50 mL (plástico) 13
Béquer 50 mL (vidro) 34
Béquer 25 mL (vidro) 25
Proveta 1000 mL (plástico) 1
Erlemeyer 1000 mL 4
Proveta 1000 mL (vidro) 1
Erlemeyer 500 mL 6
Proveta 500 mL (plástico) 2
Erlemeyer 250 mL 16
Proveta 500 mL (vidro) 2
Erlemeyer 100 mL 15
Proveta 250 mL (plástico) 2
Erlemeyer 50 mL 1
Proveta 250 mL (vidro) 2
Erlemeyer 25 mL 25
Proveta 100 mL (plástico) 1
Proveta 100 mL (vidro) 1
Proveta 50 mL (plástico) 2
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 84
Proveta 50 mL (vidro) 11
Proveta 25 mL (plástico) 2
Bureta 25 mL 8
Proveta 10 mL (plástico) 13
Proveta 10 mL (vidro) 2
Pipeta 50 mL 3
Pipetas 10 mL 14
Pipetas 5 Ml 12
Tubos de ensaio 100
Tubos de ensaio 1,4 cm diâmetro 50
Bastão de PVC 10
Bastão de vidro 10
Cuba de vidro quadrada 20x21 1
Cuba de vidro redonda 20cm altura 1
Funil de vidro 8
Tela de amianto 18 cm 4
Rolha de borracha
número 5
5
Rolha de borracha Número 6 5
Rolha de borracha Número 7 5
Rolha de borracha
número 9
5
Tubos em U 12
Tubos em Y 1
Tubos em T 1
Vidro de relógio 10
Placas de Petri 10
Espátulas metálicas 6
Espátulas 7
Estante para tubos de ensaio (madeira) 6
Estante para tubos de ensaio (metal) 5
Aro para funil (5 e 10 cm) 12
Tripé com tela de amianto 5
Rolha de borracha
número 14
1
Rolha de borracha
número 2
5
Rolha de borracha 5
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 85
número 4
Pinça de Holfman 6
Pinça de madeira (para tubos) 5
Pinça metálica (para bequer) 4
Pisseta 10
Pipetador de borracha 6
Termômetro Álcool/Mercúrio 8
Almofariz e pistilo (10 cm) 3
Papel de filtro (10 e 12,5 cm) 2 pct
Tela de amianto 16 cm 4
Suporte para secagem de vidrarias 1
suporte para secagem de pipetas (vertical) 3
suporte para secagem de pipetas (horizontal) 1
Alicate 2
Tesoura 1
Faca 1
Tesoura para folhas metálicas 1
Óculos de proteção 1
Luvas de borracha 1
Máscara 1
Papel indicador universal 0-14 Fabric. 8/12/1998 5
Cabo de ligação (duplo 1,5 mm) 50 mt
Destilador – QUIMIS 1
Balança GEHAKA Precisão 0,001g 1
Deionizador Modelo 180M22 220V / Nº série 9710 / Potência 20 W
Temperatura limite 300 ºC
1
Autoclave vertical – PHOENIX 1
Destilador – QUIMIS 1
Modelo Q-341-25 220V / Nº série 006816 / Potência 3500 W 1
Jacaré (ligação elétrica) 1
Mangueira de silicone 1
Estufa para esterilização – ICAMO / Modelo 2 220V 1
d) LABORATÓRIO DE AUTOMAÇÃO
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 86
Área física: 60,00 m2
Capacidade de atendimento: 30 alunos
Equipamento/mobiliário:
ESPECIFICAÇÕES QTDEInversor de Frequência PowerFlex 40, 17A,
5 HP (Aplicação Normal), 230 Vca, trifásico,
IGBT para frenagem dinâmica, tecnologia
V/HZ e Sensorless Vector, temp. de operação
50 graus, grau de proteção IP20.
1
Clp micrologix 1000
Modelo 1761-L20BWA-5ª2
Painel ditatico interativo para diciplina de automação contendo
componentes para exercicios em eletropneumatica, controle de
temperatura, controle de processos industriais por plc, controle pid, nivel e
separação em linha de processo por cor. Descrição dos materiais: painel
em mdf a ser fixado em parede c/ montagem dos silos e tubulações do
processo em acrílico ciilndros pneumaticos norma iso, valvulas
Eletropneumaticas, conexôes e tubos pneumaticos, sensores de
temperatura, nivel e cor, controlador programavelc/ entradas analogicas e
digitais configuraveis c/ display de acesso frontal e cabo p/ programação
via micro
1
Motor Trifásico de 3 CV 1
Motor Trifásico de 5 CV 1
e) LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA E ELETROTÉCNICA
Área física: 60,00 m2
Capacidade de atendimento: 30 alunos
Equipamento/mobiliário:
ESPECIFICAÇÕES QTDEConjunto Didático para Eletrônica Analógica BIT 9 – EA2000 02
Conjunto Didático para Eletrônica Digital BIT 9 – TD9015 04
Fontes de Alimentação DC (0 a 30 V – 3 A); 09
Geradores de Sinais Minipa 04
Frequencímetro Minipa 01
Osciloscópios Minipa 04
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 87
Multímetros Digitais 12
Multímetros Analógicos 02
Protoboards 09
Kits para Microcontroladores da Família PIC – Mosaico 06
Ferros de Solda 05
Bancada de Comandos Elétricos 01
Diversos resistores, indutores, capacitores, transistores, diodos, leds,
potenciômetros, circuitos integrados, tiristores, com valores e quantidades
variadas.
f) LABORATÓRIO DE FENÔMENOS DE TRANSPORTES
Área física: 60,00 m2
Capacidade de atendimento: 30 alunos
Equipamento/mobiliário:
ESPECIFICAÇÕES QTDEViscosímetro Capilar 1
Montagem para experimento de Reynolds (transição a turbulência)1
Montagem para medida de descarga em tanque 1
Montagem para medida de vazão: Placa de Orifício 1
Venturi 1
Medidor tipo Turbina (hidrômetro) 1
Montagem para medida de de perda de carga 1
Montagem para experimento com associação de bombas 1
Rotâmetros 4
Manômetro com tubo em U (liquido: mercúrio) 4
Bomba com motor de 1/3 CV 2
Caixa d'água 500l 1
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 88
III) LABORATÓRIOS CURSOS ENGENHARIA MECÂNICA E ENGENHARIA CIVIL
a) LABORATÓRIO DE FÍSICA
Área física: 50,00 m2
Capacidade de atendimento: 30 alunos
Equipamento/mobiliário:
ESPECIFICAÇÕES QTDEConjuntode estática 5Conjunto de magnetismo 5Força magnética 5Conjunto de termologia 5Conjunto de acústica 5Banco Ótico 5Lei de Ohm 5Conjunto de mecânica (cinemática/dinâmica) 1Cuba de ondas 1Gerador eletrostático (Tipo Van de Graaff) 1Transformador desmontável 1Adição de cores 1Kit 1 – Mecânica 2Kit 1 – Ótica e termologia 2Kit 1 – Eletrostática 2Kit 1 – Eletrodinâmica e eletromagnetismo 2Kit 1 – Banco Ótico 2
b) LABORATÓRIO DE QUÍMICA
Área física: 50,00 m2
Capacidade de atendimento: 30 alunos
Equipamento/mobiliário:
ESPECIFICAÇÕES QTDEBalão volumétrico 1000mL 5Béquer 1000mL (plástico) 8Balão volumétrico 500mL 5Béquer 1000mL (vidro) 8Balão volumétrico 250mL 5Béquer 600mL (plástico) 1Balão volumétrico 100mL 10Béquer 500mL (vidro) 4
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 89
Balão volumétrico 50mL 10Béquer 250mL (plástico) 5Balão de fundo chato 1Béquer 250mL (vidro) 6Béquer 250mL (forma alta) 10Béquer 100mL(plástico) 8Béquer 100mL (plástico) 26Béquer 50mL (plástico) 13Béquer 50mL (vidro) 34Béquer 25mL (vidro) 25Proveta 1000mL (plástico) 1Erlemeyer 1000 mL 4Proveta 1000 mL (vidro) 1Erlemeyer 500 mL 6Proveta500 mL (plástico) 2Erlemeyer 250 mL 16Proveta 500 mL (vidro) 2Erlemeyer 100 mL 15Proveta 250Ml (plástico) 2Erlemeyer 50mL 1Proveta 250 mL (vidro) 2Erlemeyer 25 mL 25Proveta 100 mL (plástico) 1Proveta 100 mL (vidro) 1Proveta 50 mL (plástico) 2Proveta 50 mL (vidro) 11Proveta 25 mL (plástico) 2Bureta 25 mL 8Proveta 10 mL (plástico) 13Proveta 10 mL (vidro) 2Pipeta 50 mL 3Pipetas10 mL 14Pipetas 5 mL 12Tubos de ensaio 100Tubosde ensaio 1,4 cm diâmetro 50Bastão de PVC 10Bastão de vidro 10Cuba de vidro quadrada 20x21 1Cuba de vidro redonda 20 cm altura 1Funil de vidro 8Tela de amianto 18cm 4Rolha de borracha número 5 5Rolha de borracha Número 6 5Rolha de borracha Número 7 5Rolha de borracha número 9 5Tubo sem U 12Tubo sem Y 1Tubo sem T 1Vidro de relógio 10Placas de Petri 10Espátulas metálicas 6Espátulas 7
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 90
Estante para tubos de ensaio (madeira) 6Estante para tubos de ensaio (metal) 5Aro para funil(5e10cm) 12Tripé com telade amianto 5Rolha de borracha número14 1Rolha de borracha número2 5Rolha de borracha número4 5Pinça de Holfman 6Pinça de madeira(paratubos) 5Pinça metálica(parabequer) 4Pisseta 10Pipetador de borracha 6Termômetro Álcool/Mercúrio 8Almofarizepistilo (10cm) 3Papel de filtro (10e12,5cm) 2pctTeladeamianto16cm 4Suporte para secagem de vidrarias 1Suporte para secagem de pipetas (vertical) 3Suporte para secagem de pipetas (horizontal) 1Alicate 2Tesoura 1Faca 1Tesoura para folhas metálicas 1Óculos de proteção 1Luvas de borracha 1Máscara 1Papel indicador universal 0-14 Fabric. 8/12/1998 5Cabo de ligação (duplo1,5mm) 50mtDestilador-QUIMIS 1Balança GEHAKA Precisão 0,001g 1Deionizador Modelo180M22220V/Nºsérie9710/Potência20W Temperatura limite300ºC
1
Autoclave vertical-PHOENIX 1Destilador – QUIMIS Modelo Q-341-25220V/Nºsérie 006816/ Potência3500W
1
Jacaré (ligação elétrica) --Mangueira de silicone --Estufa para esterilização – ICAMO/Modelo2220V 1
c) LABORATÓRIO DE AUTOMAÇÃO
Área física: 60,00 m2
Capacidade de atendimento: 30 alunos
Equipamento/mobiliário:
ESPECIFICAÇÕES QTDE
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 91
InversordeFrequênciaPowerFlex40,17A, 5HP(Aplicação Normal),230Vca,trifásico,IGBT para frenagem dinâmica, tecnologia V/HZ e Sensor less Vector, temp. de operação 50graus, grau de proteção IP20.
1
CLP micrologix 1000 Modelo1761-L20BWA-5ª 1
Painel didático interativo para disciplina de automação contendo componentes para exercícios em eletropneumática, controle de temperatura, controle de processos industriais por CLP,controle PID,nível e separação em linha de processo por cor.Descrição dos materiais: painel em MDF a ser fixado em parede c /montagem dos silos e tubulações do processo em acrílico, cilindros pneumáticos normais o,válvulas eletropneumáticas, conexões e tubos pneumáticos, sensores de temperatura, nivelecor, controlador programável c/ entradas analógicas e digitais configuráveis c/ display de acesso frontal e cabo p/ programação via micro.
1
1 Motor trifásico de 3 CV 1
Motor trifásico de 5cv 1
d) LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA E ELETROTÉCNICA
Área física: 50,00 m2
Capacidade de atendimento: 30 alunos
Equipamento/mobiliário:
ESPECIFICAÇÕES QTDEConjunto Didático para Eletrônica Analógica BIT 9 – EA2000 02Conjunto Didático para Eletrônica Digital BIT 9 – TD9015 04Fontes de Alimentação DC (0 a 30 V – 3 A); 09Geradores de Sinais Minipa 01FrequencímetroMinipa 04Osciloscópios Minipa 04Multímetros Digitais 12Multímetros Analógicos 02Protoboards 09Kits para Microcontroladores da Família PIC – Mosaico 06Ferros de Solda 05Bancada de Comandos Elétricos 01Diversos resistores, indutores, capacitores, transistores, diodos, leds, potenciômetros, circuitos integrados, tiristores, com valores e quantidades variadas.
- -
e) LABORATÓRIO DE FENÔMENOS DE TRANSPORTES
Área física: 60,00 m2
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 92
Capacidade de atendimento: 30 alunos
Equipamento/mobiliário:
ESPECIFICAÇÕES QTDEViscosímetro Capilar 1
Montagem para experimento de Reynolds (transição a turbulência)1
Montagem para medida de descarga em tanque 1
Montagem para medida de vazão: Placa de Orifício 1
Venturi 1
Medidor tipo Turbina (hidrômetro) 1
Montagem para medida de de perda de carga 1
Montagem para experimento com associação de bombas 1
Rotâmetros 4
Manômetro com tubo em U (liquido: mercúrio) 4
Bomba com motor de 1/3 CV 2
Caixa d'água 500l 1
f) LABORATÓRIO DE METROLOGIA
Área física: 45,00 m2
Capacidade de atendimento: 30 alunos
Equipamento/mobiliário:
ESPECIFICAÇÕES QTDEMicrometro interno 5 – 30 mm 2Paquímetro digital 0 – 150 mm / 0 – 6 2Paquímetro universal 0 – 150 mm 2Transferidor de ângulo universal – com lupa 4Micrometro externo 0 – 150 mm 2Calibrador para traçagem 2Jogo de blocos padrões 1
g) LABORATÓRIO DE DESENHO
Área física: 90,00 m2
Capacidade de atendimento: 70 alunos
Equipamento/mobiliário:
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 93
ESPECIFICAÇÕES QTDEConjunto mesa de Desenho 70Cadeiras 70
h) LABORATÓRIO DE FABRICAÇÃO
Área física: 90,00 m2
Capacidade de atendimento: 25 alunos
Equipamento/mobiliário:
ESPECIFICAÇÕES QTDEFresadora vertical / horizontal Clever VHI ECO 1Torno mecânico horizontal clever L – 1440 ECO 1
ATENDIMENTO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAISA FATRA atende à Portaria MEC nº 3.284, de 7/11/2003, que dispõe sobre requisitos
de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências que devem ser atendidos pelas
IES, bem como ao Decreto nº 5.296, de 2/12/2004, que estabelece as normas gerais e
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência
ou com mobilidade reduzida.
Com respeito a alunos portadores de deficiência física, as instalações físicas da
Faculdade atendem aos seguintes requisitos:
eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do estudante, permitindo
acesso aos espaços de uso coletivo;
reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das unidades de serviço;
adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso de
cadeira de rodas;
colocação de barras de apoio nas paredes dos banheiros;
instalação de lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos
usuários de cadeira de rodas.
Quanto a alunos portadores de deficiência auditiva, a FATRA assume o
compromisso formal, no caso de vir a ser solicitada e até que o aluno conclua o curso, de:
propiciar, sempre que necessário, intérprete de língua de sinais/língua
portuguesa, especialmente quando da realização e revisão de provas,
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 94
complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha
expressado o real conhecimento do aluno;
adotar flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo
semântico;
estimular o aprendizado da língua portuguesa, principalmente na modalidade
escrita, para o uso de vocabulário pertinente às matérias do curso em que o
estudante estiver matriculado;
proporcionar aos professores acesso a literatura e informações sobre a
especificidade lingüística do portador de deficiência auditiva.
A respeito do tratamento diferenciado, a instituição está comprometida em
disponibilizar, sempre que for necessário, o seguinte:
espaços e instalações acessíveis;
mobiliário de recepção e atendimento obrigatoriamente adaptado à
altura e à condição física de pessoas em cadeira de rodas, conforme estabelecido
nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT;
serviços de atendimento para pessoas com deficiência auditiva,
prestado por intérpretes ou pessoas capacitadas em Língua Brasileira de Sinais –
LIBRAS.
disponibilidade de área especial para embarque e desembarque de
pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida;
sinalização ambiental para orientação;
divulgação, em lugar visível, do direito de atendimento prioritário das
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida e
existência de local de atendimento específico.
CRONOGRAMA DE EXPANSÃO DA INFRA-ESTRUTURA PARA O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PDI
Atualmente a FATRA está instalada em um prédio com mais de 1.800 m2 de área
construída, com cerca de 50% de ociosidade porque só funciona com 2 cursos desde 2009,
sendo um deles tecnólogo; outro fator que tem aumentado a ociosidade é a baixa demanda
nos cursos ofertados atualmente.
Na vigência deste PDI a FATRA pretende atender às expectativas do mercado que
demanda por pessoas bem qualificadas e aliar a oferta de novos cursos que estão em linha
com as expectativas profissionais de nossos clientes em potenciais.
Prevendo um aumento de demanda significativa na vigência deste PDI já foi
disponibilizado um espaço dentro do prédio onde funciona a FATRA para ser área de de
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expansão que vai ampliar a capacidade de salas de aulas em 71%, com pouca
necessidade de ampliação das estruturas auxiliares, otimizando, desta forma, a utilização do
espaço disponível sem comprometimento da qualidade da atividade educacional.
Quanto aos cursos de Engenharia previstos neste PDI para 2015, a FATRA pretende
funcionar estes cursos em sua sede própria, conforme suas metas estabelecidas em seu
planejamento estratégico.
ANO SERVENTIAS ÁREA TOTAL (M2)
CAPACIDADE MÉDIA
2012 14 Salas de Aula 640,00 45 alunos2014 10 Salas de Aula
e 1 Auditório1.495,49 45 alunos
VIII. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
PROCEDIMENTO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONALO processo de Avaliação Interna tem se constituído em uma forma de feedback, tanto para
os gestores quanto para o processo de encaminhamento das condutas acadêmico-
institucionais como um todo. Dessa forma, a FATRA realizou, no período de 11 a 29 de
Outubro de 2010, a primeira Avaliação Institucional, considerando os aspectos globais da
Instituição, baseados nos planejamentos institucionais do Credenciamento em 2008, quando
as avaliações das metas foram formuladas. A mais recente auto-avaliação intitucional
ocorreu no período de 21 a 30 de novembro de 2011.
Para isso, foram elaborados, para aplicação nos anos seguintes, vários instrumentos
de avaliação fundamentados nas observações do seu dirigente, nas sugestões
apresentadas nos planejamentos institucionais, nas reuniões com discentes e técnico-
administrativos. Esses instrumentos objetivaram: detectar a percepção da realidade externa
e interna da Instituição, vista por seus participantes e especialmente pela comunidade
acadêmica, no que se refere à proposta educacional, pedagógica, comunitária, participativa,
administrativa, financeira, às relações humanas e ao funcionamento dos setores de apoio.
A avaliação Institucional é compreendida como a grande impulsionadora de
mudanças no processo administrativo e acadêmico. Constitui-se, principalmente, em
importante instrumento de prestação de contas para a sociedade, para cada um dos
usuários e para a própria Instituição Educacional.
A autoavaliação Institucional ou Avaliação Interna, de responsabilidade da CPA da
FATRA (Comissão Própria de Avaliação), integra-se a um sistema de avaliação global do
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Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES), composto de três processos
diferenciados:
Avaliação das Instituições (externa e interna);
Avaliação dos Cursos de Graduação; e
Avaliação de Desempenho dos Estudantes (ENADE).
Assim, a avaliação institucional:
explicita as políticas de formação acadêmico-científica, profissional e cidadã;
de construção e disseminação do conhecimento; de articulação interna, que
favorece a iniciação científica e profissional de estudantes, os grupos de
pesquisa e o desenvolvimento de projeto de extensão;
contempla o compromisso social da Instituição e respeito pelas diferenças -
expressão da sociedade democrática e pluricultural;
identifica as formas de aproximação efetiva entre IES e sociedade, de tal
modo que a comunidade participe ativamente da vida acadêmica, bem como
a IES se compromete efetivamente com a melhoria das condições de vida da
comunidade ao repartir com ela o saber que produz e as informações que
detém;
explicita as políticas e os programas de formação, aperfeiçoamento e
capacitação do pessoal docente e técnico-administrativo;
avalia os meios de gestão para cumprir os objetivos e projetos institucionais;
a qualidade da gestão democrática, em especial nos órgãos colegiados; as
relações de poder entre estruturas acadêmicas e administrativas e a
participação nas políticas de desenvolvimento e expansão institucional;
analisa a infraestrutura da instituição, relacionando-a com as atividades
acadêmicas de formação, de produção e disseminação de conhecimentos e
com as finalidades próprias da IES;
avalia a capacidade de gestão e de administração do orçamento e as
políticas e estratégias de gestão acadêmica, com vistas à eficácia na
utilização e na obtenção dos recursos financeiros necessários ao
cumprimento das metas e das prioridades estabelecidas.
Desde a abertura e funcionamento da Instituição, consciente da importância de se
efetivar um processo de Avaliação Institucional e tendo em vista a busca da melhoria e
excelência acadêmica e administrativa, a Avaliação Institucional acontece, processualmente,
e representa um marco de visibilidade para a efetividade da qualidade da Instituição.
Por meio de sua CPA (Comissão Própria de Avaliação Institucional), a FATRA
mantém, atualmente, um Projeto de Avaliação Institucional pautado pela legislação vigente,
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pelos parâmetros gerais do CONAES e do SINAES que, instituído pela Lei n.º 10.861 de 14
de abril de 2004, tem como objetivos melhorar a qualidade do ensino, orientar a expansão
da oferta, aumentar a eficácia institucional na sua efetividade acadêmica e social e,
especialmente, aprofundar sobre os compromissos e responsabilidades sociais.
Os objetivos acima descritos vão ao encontro dos propósitos e a Missão Institucional
da FATRA.
Por fim, a proposta da Avaliação Institucional da FATRA continuará, durante a
vigência deste PDI, promovendo o envolvimento de todos os segmentos da Comunidade
Acadêmica.
O regulamento que rege a Comissão Própria de Avaliação encontra-se em anexo.
As ações corretivas definidas através do processo de auto-avaliação institucional de
2011 estão descritas abaixo:
DIMENSÃO 1 – A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional / PDI- Busca por manter o quadro docente mais estável, evitando a troca de profissionais ao
máximo, evitando o desperdício de trabalho e tempo com treinamento, mantendo com isso
uma equipe mais nivelada;
- Divulgação mais maciça da Missão na IES e no Site.
- Discussão e análise das ações relacionadas ao ensino, à extensão e à iniciação científica
praticadas pelas IES, em conformidade com a missão e o PDI
DIMENSÃO 2 – Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão e Pós-Graduação- Melhorar a articulação de toda a comunidade acadêmica no evento
- Estimular o envio de nossos resumos para outros eventos técnico científicos
- Estabelecer diretrizes para maximizar o apoio da IES e a estruturação de ações na
comunidade
- Ampliar as parcerias com outras instituições com experiência em cursos de pós-
graduação, com empresas e com a sociedade organizada
- Aprimoramento do sistema de avaliação, a partir de capacitação utilizando da própria mão
de obra docente especializada no assunto
DIMENSÃO 3 – Responsabilidade Social- Estimular a participação de palestrantes e debatedores na IES, sobre o assunto;
- Reunião com representantes de turma para conscientizar sobre a importância da
participação, sobretudo no desenvolvimento profissional
- Divulgar melhor o evento, de maneira antecipada, inclusive no site da IES
DIMENSÃO 4 – Comunicação com a Sociedade
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- Maior divulgação junto à comunidade acadêmica, incluindo um bom espaço no site
institucional.
- manutenção do ritmo de autonomia, reduzindo a dependência de informações e comandos
da mantenedora com a mantida, soltando mais as operações e agilizando ao máximo o fluxo
de comunicação;
DIMENSÃO 5 – Políticas de Pessoal- Estabelecer um agente integrador na IES que possa articular as relações interpessoais,
permitindo maior convivência de toda a equipe.
- Ampliação do processo de aprimoramento profissional.
- Conscientizar melhor o pessoal técnico administrativo da importância das ações de
aprimoramento.
- Melhora nivelamento de docentes quanto às atividades didáticas, como curso de
aperfeiçoamento em oratória e técnicas de ensino.
DIMENSÃO 6 – Organização e Gestão da Instituição- Impulsionar um permanente processo de autocrítica da IES
- Adequação de horários das coordenações de cursos, permitindo maior participação na
gestão e organização;
- Maior ação dos órgãos gestores nos processos de tomada de decisões.
DIMENSÃO 7 – A infra-estrutura Física- Ações constantes de manutenção e de limpeza das instalações;
- Políticas junto aos discentes de preservação das instalações físicas da IES.
- Orientar os discentes quanto aos horários de maior pico, de modo a evitá-los;
- Disponibilização de maior número de computadores para uso discente.
DIMENSÃO 8 – Planejamento e Avaliação- Definir o melhor mecanismo para transmitir e discutir junto ao docentes os resultados da
Avaliação, de modo a ser mais efetiva a sensibilização e as respostas.
- Discutir junto ao Núcleo Docente Estruturante e Colegiado a melhor forma de divulgação e
discussão dos resultados junto aos discentes;
- Divulgar planilha de ações corretivas.
DIMENSÃO 9 – Políticas de Atendimento aos Estudantes- Reunir com maior freqüência com os componentes dos diretórios acadêmicos, de modo a
Sensibilizarmos quanto à importância representativa dessa organização;
- Estímulo à realização de eventos em parceria;
- Reordenamento das estruturas físicas e de pessoal para o atendimento ao aluno;
- Realização de reuniões sistemáticas com os representantes de sala
DIMENSÃO 10 – Sustentabilidade Financeira
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- Novo modelo de gestão da diretoria financeira da IES, compatível com as novas realidades
do mercado, com maior controle das despesas e das receitas.
- Melhora no fluxo de informações dos diversos setores, em tempo hábil, de modo a acertar
as definições de consumo e investimentos, sustentados nos recursos financeiros reais e
projetados.
IX. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS
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DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRACompete à mantenedora promover adequadas condições de funcionamento das
atividades da FATRA, prioritariamente aquelas que dizem respeito ao ensino (graduação,
superior de tecnologia e pós-graduação), colocando-lhe à disposição os bens imóveis,
móveis e equipamentos necessários, assegurando-lhe os suficientes recursos financeiros de
custeio.
O planejamento econômico-financeiro para o primeiro qüinqüênio de funcionamento
da FATRA foi elaborado a partir das análises do comportamento da inflação nos três últimos
anos e análise dos preços dos serviços educacionais nas outras IES da Região. O
levantamento dos custos operacionais e dos investimentos necessários ao cumprimento do
plano de expansão, melhoria e consolidação do ensino (cursos de graduação e pós-
graduação), da pesquisa e da extensão, foi realizado com ênfase para os seguintes
aspectos:
contratação e capacitação dos recursos humanos (professores e pessoal
não-docente), além da implementação dos planos de carreira docente e de cargos
e salários;
ampliação e melhoria do acervo da biblioteca;
ampliação e atualização tecnológica de equipamentos e aparelhos para os
laboratórios e serviços técnicos, incluindo recursos de computação e informática;
ampliação, reforma e readaptação da infra-estrutura física e de apoio;
implementação e consolidação do processo de avaliação institucional;
adaptação da infra-estrutura física aos requisitos de acessibilidade às
pessoas portadoras de necessidades especiais e atendimento às normas de
biossegurança.
O desempenho econômico-financeiro e o comportamento e evolução da receita e da
despesa serão monitorados pela mantenedora, em parceria com a Diretoria da instituição.
Os ajustes serão promovidos sempre que necessário, na receita, na despesa ou nos
investimentos.
A colaboração entre a mantenedora e a mantida, por intermédio de seus dirigentes
superiores, facilitará o cumprimento da peça orçamentária e/ou sua correção, quando
houver, comprovada necessidade.
PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃOCom base no que está disposto neste PDI, cabe a mantenedora estabelecer e tornar
viável o planejamento financeiro para que os recursos econômicos sejam suficientes à
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realização dos objetivos, metas e ações propostos para o desenvolvimento da FATRA, ou
seja:
definir claramente os custos para a implementação e manutenção da IES;
analisar a viabilidade financeira e a adequação às políticas e diretrizes
institucionais de planos, programas e projetos educacionais por curso;
controlar a aquisição de bens patrimoniais otimizando e racionalizando a
utilização dos bens existentes, evitando duplicações;
definir as fontes dos recursos necessários;
prever a alocação, distribuição e utilização dos recursos financeiros;
aperfeiçoar o processo de orçamento participativo, compatível com as
finalidades da IES;
realizar inventários e regulamentar depreciação de equipamentos;
desenvolver parcerias entre a IES e a comunidade regional com vista à
angariar meios financeiros adicionais;
criar mecanismos para garantir a participação da comunidade acadêmica em
eventos científicos e técnico-profissionais relevantes, criando um fundo de
apoio;
tornar extensível a atribuição de bolsas de estudo a discentes, docentes e
funcionários em formação;
realizar análise de custo-benefício e de custo-efetividade.
POLÍTICAS DE CAPTAÇÃO E ALOCAÇÃO DE RECURSOSCompete à mantenedora promover adequadas condições de funcionamento das
atividades da FATRA, prioritariamente aquelas que dizem respeito ao ensino de graduação
e pós-graduação, colocando-lhe à disposição os bens imóveis, móveis e equipamentos
necessários e assegurando-lhe os suficientes recursos financeiros de custeio.
O planejamento econômico-financeiro para este qüinqüênio de funcionamento da IES
foi elaborado a partir dos seguintes dados:
desempenho econômico-financeiro da IES nos três últimos anos;
análise do comportamento da inflação nos três últimos anos;
análise dos preços dos serviços educacionais nas outras IES da Região;
levantamento dos custos operacionais e dos investimentos necessários ao
cumprimento do plano de expansão, melhoria e consolidação do ensino, da
iniciação científica/pesquisa e da extensão.
Contudo, a receita de mensalidades levou em consideração a evasão média, na
graduação. Na previsão das despesas, tiveram-se presente os percentuais de encargos
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sociais sobre os salários; o PIS; o COFINS sobre a receita líquida; o ISS, e a incidência do
IRPJ na contribuição social sobre o lucro.
Para financiar os programas de iniciação científica/pesquisa, extensão e capacitação
de recursos humanos são reservadas, anualmente, percentual da receita líquida. Registre-
se, contudo, que, para tais programas e projetos, são investidos, ainda, recursos com
pagamento de salários de docentes-pesquisadores e de pessoal técnico de apoio,
equipamentos e aparelhos para laboratórios e serviços e acervo da biblioteca.
Os investimentos foram estimados para atender à construção, readaptação,
adaptação, melhoria e ampliação da infra-estrutura física e de apoio acadêmico, assim como
a aquisição, melhoria e ampliação de equipamentos, materiais, acervo e serviços, com a
alocação de percentual da receita líquida para tal fim.
A principal fonte de receita são as mensalidades dos alunos, cabendo a
mantenedora arcar com todas as despesas e investimentos para manter a IES em
funcionamento, quando se fizer necessário.
Por fim, os quadros das receitas, despesas e investimentos, projetados para o
período 2012/2016 encontram-se a seguir detalhados:
2012 2013 2014 2015 2016
Receita 792.000,00 1.533.600,00 2.311.200,00 3.885.600,00 5.712.000,00
Despesas OperacionaisPessoal 239.132,90 556.742,92 955.914,89 1.510.080,00 2.219.212,80
Administrativas 174.720,00 191.360,00 253.760,00 287.040,00 324.480,00
Financeiras 45.121,00 32.657,00 21.453,00 18.789,00 8.436,00
Tributárias 11.212,00 9.214,00 6.578,00 4.534,00 8.430,00
SOMA 470.185,90 789.973,92 1.237.705,89 1.820.443,00 2.560.558,80
InvestimentoBiblioteca 60.000,00 40.000,00 80.000,00 160.000,00 140.000,00
Informática 16.543,00 28.476,00 22.768,00 30.000,00 30.000,00
Máq. E Equipa. 15.988,00 20.678,00 74.000,00 120.000,00 120.000,00
Móveis e Uten. 21.378,00 14.658,00 12.484,00 20.000,00 20.000,00
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 103
Construção 132.897,00 214.225,00 153.239,00 98.645,00 100.000,00
Obras preliminares
42.322,00 36.185,00 27.455,00 30.000,00 20.000,00
Terrenos 15.843,00 12.423,00 8.465,00 7.254,00 5.210,00
SOMA 304.971 366.645 378.411 465.899 435.210
TOTAL 165.215 423.329 859.295 1.354.544 2.125.349
2012 2013 2014 2015 2016
Receita 792.000,00 1.533.600,00 2.311.200,00 3.885.600,00 5.712.000,00
Despesas OperacionaisPessoal 30,19% 36,30% 41,36% 38,86% 38,85%
Administrativas 22,06% 12,48% 10,98% 7,39% 5,68%
Financeiras 5,70% 2,13% 0,93% 0,48% 0,15%
Tributárias 1,42% 0,60% 0,28% 0,12% 0,15%
InvestimentoBiblioteca 7,58% 5,05% 10,10% 20,20% 17,68%
Informática 2,09% 3,60% 2,87% 3,79% 3,79%
Máq. E Equipa. 2,02% 2,61% 9,34% 15,15% 15,15%
Móveis e Uten. 2,70% 1,85% 1,58% 2,53% 2,53%
Construção 16,78% 27,05% 19,35% 12,46% 12,63%
Obras preliminares
5,34% 4,57% 3,47% 3,79% 2,53%
Terrenos 2,00% 1,57% 1,07% 0,92% 0,66%
APLICAÇÃO DE RECURSOSAs políticas de sustentabilidade financeira e de captação e alocação de recursos têm
sua aplicação voltada aos programas de ensino, iniciação científica/pesquisa e extensão,
principalmente para:
contratação e capacitação dos recursos humanos (professores e pessoal não-
docente), além da implementação dos planos de carreira docente e de cargos e
salários;
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programas de apoio ao discente;
comunicação interna, externa e meios de divulgação da imagem da IES;
ampliação e melhoria do acervo da biblioteca;
ampliação e atualização tecnológica de equipamentos e aparelhos para os
laboratórios e serviços técnicos, incluindo recursos de computação e informática;
ampliação, reforma e readaptação da infra-estrutura física e de apoio;
implementação e consolidação do processo de avaliação institucional;
adaptação da infra-estrutura física aos requisitos de acessibilidade a pessoas
portadoras de necessidades especiais e atendimento às normas de segurança.
Quanto à manutenção e conservação das instalações físicas, existe uma política,
onde são desenvolvidos mecanismos, a partir do estabelecimento de regras, previstas nos
regulamentos de uso das instalações e utilitários da IES. Para que esta atividade seja
possível, a FATRA utiliza-se de profissionais próprios e/ou terceirizados de reconhecida
competência nesta área. Além disso, o setor responsável pela infra-estrutura predial possui
um plano diário e semanal, onde constam todas as rotinas de manutenção e conservação.
A respeito da manutenção e conservação de equipamentos, a IES possui pessoal
técnico, inclusive para substituição e/ou aquisição, em conformidade com o que é previsto e
solicitado pelos responsáveis da instituição. A realização da manutenção de equipamentos
depende de sua amplitude. Já a conservação e a atualização são feitas a partir de uma
análise constante realizada pelo pessoal técnico, os quais verificarão a necessidade de se
adquirir novos equipamentos e/ou atualizar os existentes. A atualização de softwares é feita
mediante análise periódica, na qual o pessoal técnico considera as sugestões de
professores dos cursos. A reposição de materiais de consumo será sempre compatível com
a demanda das atividades realizadas em cada semestre.
ADEQUAÇÃO DA GESTÃO FINANCEIRAPara este PDI foram levantados os compromissos assumidos na implantação de
cursos e programas, na melhoria contínua do ensino, na implantação e desenvolvimento das
práticas investigativas, extensão, nos cursos e programas de pós-graduação, na atualização
tecnológica dos equipamentos e software de informática e de tecnologia educacional e na
ampliação e atualização do acervo da biblioteca.
A implantação dos planos de capacitação e de carreira docente, após o diagnóstico
da situação atual, mereceram destaque na alocação de recursos para o período.
Os investimentos foram programados a partir da projeção para implantação dos
cursos e turnos.
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 105
A gestão financeira é de responsabilidade da mantenedora, a quem caberá liberar os
pagamentos dos recursos humanos (professores e pessoal não-docente) e outras despesas
de custeio. Os investimentos serão realizados diretamente pela mantenedora, tendo sempre
presentes às metas e ações inseridas neste PDI.
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X - ANEXOS
REGULAMENTO DA OUVIDORIA NO ÂMBITO DA FACULDADE DO TRABALHO
Art. 1º A Ouvidoria da Faculdade do Trabalho - FATRA é um elo de ligação entre a comunidade – acadêmica ou externa – e as instâncias administrativas da instituição, visando agilizar a administração e aperfeiçoar a prestação dos serviços oferecidos.
Art. 2º A Ouvidoria tem como objetivos específicos: I. Estreitar as relações entre a comunidade (interna e externa) e as instâncias da
administração da FATRA; II. Constituir um espaço de recebimento de qualquer demanda positiva ou negativa
da comunidade (interna e externa); III. Registrar as questões recebidas e levantar os dados objetivos sobre as mesmas,
tendo autonomia para requisitá-los em todos os setores da instituição, e encaminhá-los para a Comissão de Análise tendo como base a ética, o respeito e o sigilo;
IV. Dar feedback sobre as decisões da Comissão de Análise; V. Contribuir com a instituição para a garantia da qualidade do ensino e para as
melhorias contínuas. Art. 3º A Ouvidoria Acadêmica não possui poder deliberativo, executivo e judicativo.Art. 4º O Ouvidor exercerá suas funções com independência e autonomia, atendendo
às disposições legais, estatutárias e regimentais aplicáveis.Parágrafo Único - O Ouvidor contará com uma estrutura de serviços adequada para
o desempenho de suas funções.Art. 3º A Ouvidoria manterá em rigoroso sigilo o nome dos envolvidos, salvo nos
casos em que sua identificação seja indispensável para a solução do problema e atendimento ao interessado.
Art. 4º A Ouvidoria terá contato com a comunidade através de meio eletrônico (e-mail), telefônico, site institucional, fac-símile e pessoalmente.
Parágrafo Único - A Ouvidoria manterá registro, classificação das ocorrências, incidentes e soluções de problemas trazidos à sua consideração.
Art. 5º São atribuições da Ouvidoria:I. Exercer a função de representante da comunidade interna e externa junto a direção
da FATRA, dentro de sua competência;II. Receber de forma imparcial, personalizada e transparente as reclamações,
elogios, sugestões, solicitações diversas e questionamentos. III. Coletar e analisar os dados e informações que fundamentam as questões trazidas
à ouvidoria. IV. Registrar e conduzir as questões à Comissão de análise.V. Encaminhar, prontamente, a questão ou sugestão apresentadas à área
competente e a comissão de análise;VI. Acompanhar o andamento dos procedimentos, verificando o cumprimento das
demandas;VII. Atuar na prevenção e solução de conflitos;Art. 6º. A análise final da demanda será realizada pela comissão de análise que
após, a retornará à ouvidoria para encaminhamento. Art. 7º. A comissão de análise é formada por membro diretivo da instituição. Art. 8º. Finalizada a análise da demanda, ela será encaminhada para o autor,
finalizando a participação da ouvidoria. Art. 9º As demandas recebidas pela Ouvidoria tem a seguinte classificação:I. Reclamação: manifestação de caráter negativo envolvendo os serviços prestados
pela instituição;
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II. Sugestão: proposta de melhoria; III. Elogio: consideração positiva; IV. Solicitação: pedido para realização de uma ação por parte da instituição; V. Informação: pedido de esclarecimento; VI. Denúncia: ato pelo qual alguém leva ao conhecimento da FARTRA um fato
contrário às normas ou a algum regulamento da instituição. Art. 10º Os dados dos participantes ficarão restritos à Ouvidoria.
REGULAMENTO DO PROGRAMA DE NIVELAMENTO
Art. 1º A Faculdade do Trabalho proporcionará aulas de Nivelamento sempre que
houver turmas ingressantes na Instituição.
Art. 2º O Programa de Nivelamento, quando necessário, também será oferecido aos
discentes de outros semestres que não sejam os iniciais.
Art. 3º Os discentes serão convidados a participar do Programa, excluindo a
possibilidade de obrigatoriedade.
Art. 4º O professor ministrante das aulas de Nivelamento se responsabilizará pelo
controle da freqüência dos discentes participantes do Programa de Nivelamento.
Art. 5º Os docentes envolvidos no Programa de Nivelamento serão indicados pela
Direção Geral.
Art. 6º O Curso de Nivelamento elaborará um programa de conteúdos que sejam
comuns a todos os Cursos da Instituição, de caráter básico, para a formação acadêmica do
discente.
§ 1º A necessidade do nivelamento deve ser apontada pelos professores, alunos ou
pelo coordenador de curso, que levará o pedido para aprovação do Diretor da Faculdade do
Trabalho.
§ 2º O Diretor Geral, por sua vez, deverá verificar a disponibilidade financeira
mediante a mantenedora.
Art. 7º A avaliação do Programa ocorrerá por meio da relação entre controle de
freqüências e desempenho nas disciplinas regulares do Curso.
Art. 8º As aulas ocorrerão durante os períodos matutino, vespertino ou noturno em
horários diferenciados e aos sábados no turno matutino.
Art. 9º As aulas são oferecidas de acordo com critérios estabelecidos pela Diretoria
Geral e contam com a orientação e acompanhamento de docentes qualificados e com
experiência para identificar as dificuldades que interferem no desempenho acadêmico dos
discentes e sugerir mecanismos adequados de estudos.
Art. 10º. Os projetos serão desenvolvidos pelos docentes envolvidos no Programa a
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partir da identificação das necessidades dos discentes.
Art. 11º. Os casos omissos deste regulamento, alterações, novas diretrizes e
quaisquer outras inclusões, deverão acontecer por meio do Colegiado.
REGULAMENTO DE APROVEITAMENTO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS ADQUIRIDAS NO
TRABALHO
O conhecimento adquirido pelo aluno, de qualquer curso superior de tecnologia,
ministrado pela Faculdade do Trabalho - FATRA, na educação profissional, inclusive no
trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para
prosseguimento ou conclusão de estudos, de acordo com as seguintes normas gerais:
O aluno de qualquer curso superior de tecnologia, ministrado pela FATRA,
poderá requerer Certificação de Conhecimento Adquirido no Trabalho para
aproveitamento em disciplinas/unidades curriculares ou atividades do curso em
que estiver regularmente matriculado, nos prazos estabelecidos no calendário
acadêmico.
O requerimento deve ser instruído, sempre que possível, com documentos que
facilitem a decisão a respeito do pedido, assim como informações que o aluno
julgar conveniente anexar.
O processo de certificação será desenvolvido por comissão, designada pelo
Coordenador do Curso, composta de, no mínimo, três professores, em condições
de avaliar as habilidades e competências adquiridas no trabalho.
A comissão deliberará pela maioria simples de seus membros, avaliando o aluno
segundo as normas regimentais da avaliação da aprendizagem, atribuindo-lhe
nota de zero a dez, em parecer conclusivo.
Será considerado apto e receberá o Certificado de Conhecimento Adquirido no
Trabalho, para aproveitamento na disciplina/unidade curricular e/ou atividade
requerida, o aluno que obtiver nota igual ou superior a sete.
O aluno, aprovado na forma do parágrafo anterior, terá aproveitamento de
estudos, na disciplina/unidade curricular ou atividade.
A comissão poderá optar por recomendar aproveitamento parcial dos estudos na
disciplina/unidade curricular ou atividade requerida, indicando, em seu parecer
conclusivo, os conteúdos a serem cursados, em regime especial.
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O parecer conclusivo da comissão será submetido à apreciação do coordenador
de Curso e à homologação do Conselho do Curso respectivo.
Homologado o parecer, o mesmo será encaminhado à Secretaria Acadêmica,
para o registro necessário.
No caso de indeferimento, o processo será arquivado.
O aluno tem direito a recorrer de decisão que lhe seja contrária, no prazo máximo
de cinco dias do conhecimento do ato.
O recurso deve ser encaminhado ao Diretor cabendo recurso ao Colegiado de
Curso, em instância final.
O Colegiado de Curso poderá expedir normas complementares para a
certificação.
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 1º As Atividades Complementares integram a parte flexível do currículo dos
cursos de graduação, ministrados pela Faculdade do Trabalho, sendo o seu integral
cumprimento indispensável para a obtenção do diploma de graduação.
Parágrafo único. A Faculdade do Trabalho é identificada, doravante,
respectivamente, como Faculdade.
Art. 2º As Atividades Complementares são coordenadas por professor, designado
pelo Diretor Geral da Faculdade, que integra as Coordenadorias de Cursos, sendo
subordinado ao titular desta.
Parágrafo único. A coordenação das Atividades Complementares é privativa de
docente dos Cursos, responsável por disciplina ou atividade profissionalizante.
Art. 3º Compõem as Atividades Complementares as seguintes disciplinas e
atividades, com a respectiva carga horária:
ITEM DISCIPLINAS/ATIVIDADES CH(*)
I Disciplinas extracurriculares oferecidas pelo Curso. 20II Disciplinas extracurriculares, pertencentes a outros cursos da Faculdade ou
de outra IES, em áreas afins.20
III Projetos de pesquisa ou iniciação científica, orientados por docente da Faculdade
20
IV Programas de extensão, sob orientação de professor da Faculdade 20V Cursos de extensão na área de interesse dos cursos ou de atualização
cultural ou científica.20
VI Monitoria no Curso. 20VII Eventos diversos. 20VIII Assistência a defesas de monografias do Curso, de dissertações de 20
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mestrado ou teses de doutorado.IX Cursos de idiomas. 20X Cursos na área da computação e da informática. 20XI Participação em atividades extracurriculares de assistência ou assessoria a
populações carentes ou de baixa renda, diretamente ou por intermédio de associações, sindicatos, ONG’s, mediante convênio com a Faculdade.
20
XII Estágios extracurriculares 20XIII Participação em programas de voluntariado 20XIV Visitas Orientadas 20XV Projetos desenvolvidos com as parcerias/convênios 20XVI Projetos Integradores 20
(*) CARGA HORÁRIA MÁXIMA, POR ATIVIDADE.
§ 1º O aluno deve cumprir, entre o primeiro e o último período letivo dos cursos, a
carga horária total mínima definida no projeto pedagógico de cada curso de graduação, em
obediência à legislação vigente.
§ 2º O cumprimento da carga horária total das Atividades Complementares deve ser
realizado em, pelo menos, seis semestres letivos.
§ 3º Durante os primeiros vinte dias, após o início de cada período letivo, o aluno
deve se inscrever, no Departamento responsável pelo curso, nas atividades de seu
interesse, sendo obrigatória a participação nas atividades referidas nos incisos I, III, IV e
XVI.
§ 4º Cabe ao Coordenador de Atividades Complementares orientar o aluno na
freqüência e certificação dessas atividades, com recurso para os Coordenadores de Cursos
e, deste, em instância final, para o Conselho do Curso.
Art. 4º As Atividades Complementares devem atender às seguintes normas gerais:
I - São consideradas disciplinas extracurriculares para validação como Atividades
Complementares, as disciplinas oferecidas pela Faculdade ou outras Instituições de Ensino
Superior (IES), fora do horário regular das aulas e cujo conteúdo não esteja integralmente
contemplado por nenhuma disciplina do currículo;
II - As disciplinas de áreas afins, assim definidas pelo Colegiado de Curso,
pertencentes aos demais cursos da Faculdade ou de outras IES, são consideradas
disciplinas extracurriculares;
III - A validação de qualquer das atividades, definidas no artigo anterior, depende de
prévia aprovação do Coordenador das Atividades Complementares;
IV - As atividades, referidas nos incisos I, III, IV e XVI do artigo anterior são
automaticamente validadas, respeitada a carga horária máxima fixada, para cada uma.
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V - À presença, devidamente comprovada, em defesas de monografia de curso, de
dissertações de mestrado ou de tese de doutorado, atribui-se, respectivamente, duas,
quatro e cinco horas-atividade, por sessão.
Art. 5º Cabe ao aluno comprovar, junto às Coordenadorias de Cursos, a sua
participação nas atividades previstas no art. 3º, após prévia aprovação da Coordenação das
Atividades Complementares, em formulário próprio.
Parágrafo único. Compete às Coordenadorias de Cursos encaminhar à Secretaria da
Faculdade as comprovações das atividades de que trata este artigo.
Art. 6º O presente regulamento só pode ser alterado pelo voto da maioria absoluta
dos membros do Colegiado de Curso.
Art. 7º Compete ao Colegiado de Curso dirimir dúvidas referentes à interpretação
deste regulamento, assim como suprir as suas lacunas, expedindo os atos complementares
que se fizerem necessários.
Art. 8º Este regulamento entra em vigor imediatamente após a autorização do
primeiro curso de graduação e credenciamento da Faculdade, devendo os itens das
atividades complementares ser revistos semestralmente.
REGULAMENTAÇÃO DAS AVALIAÇÕES
O Diretor Acadêmico da Faculdade Trabalho no uso de suas atribuições e tendo em vista a necessidade de regulamentar a avaliação nos Cursos de Graduação, decide:
Art. 1º - Acolher, nos termos abaixo expostos, o pedido formulado pelas Coordenações de Curso, de regulamentação da avaliação nos cursos de graduação.
Art. 2º - Esta regulamentação das avaliações vigorará para todos os períodos dos cursos superiores da Faculdade do Trabalho, salvo exceção prevista no artigo 4º.
Art. 3º - A distribuição dos 100 (cem) pontos para os Cursos superiores da Faculdade do Trabalho, a vigorar conforme art. 2º., será feita da seguinte forma:
§ 1° - Primeira Avaliação de 40 (quarenta) pontos, sendo 20 (vinte) pontos para prova (teórica/prática) e 20 (vinte) pontos para trabalhos, sendo que destes serão reservados 10 (dez) pontos para trabalho interdisciplinar.
§ 2° - Segunda Avaliação de 30 (trinta) pontos, sendo prova (teórica/prática).§ 3° - Terceira Avaliação de 30 (trinta) pontos, sendo prova (teórica/prática).
Art. 4º - Apenas quanto à distribuição de notas no semestre letivo, para os alunos veteranos do curso de Tecnólogo em Radiologia, ingressantes do primeiro semestre de 2009 a primeiro semestre de 2011, manter-se-á em vigor a seguinte regulamentação:
§ 1° - Primeira Avaliação de 40 (quarenta) pontos, sendo prova (teórica/prática), a ser realizada na primeira semana de provas prevista no calendário acadêmico.
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§ 2° - Trabalhos – serão distribuídos 20 (vinte) pontos, sendo que destes serão reservados 10 (dez) pontos para trabalho interdisciplinar.
§ 3° - Segunda Avaliação de 40 (quarenta) pontos, sendo prova (teórica/prática), a ser realizada na terceira semana de provas prevista no calendário acadêmico.
Art. 5º - O(a) aluno(a) que deixar de comparecer a qualquer das avaliações, fará a Prova Substitutiva nas datas previamente indicadas no Calendário Acadêmico, devendo portanto solicitar no setor de protocolo, que recolherá a taxa pertinente e a documentação que justifique a ausência na avaliação.
§ 1° - A solicitação será deferida mediante a comprovação do atestado médico ou de trabalho.
§ 2° - O discente que for identificado fraudando o processo de avaliação, por intermédio de comunicação: visual, verbal, escrita (“cola”), a prova será recolhida e a nota atribuída será 0 (zero), perdendo o direito de realizar a prova substitutiva.
Art. 6º - Estará aprovado por nota o(a) aluno(a) que obtiver no mínimo 60% das notas distribuídas no semestre letivo.
Art. 7º - Poderá fazer o EXAME FINAL, na data determinada no Calendário Acadêmico, o(a) aluno(a) que obtiver, durante o semestre, NOTA FINAL igual ou superior a 45 (quarenta e cinco) e inferior a 60 (sessenta) pontos.
§ 1° - Será aprovado(a) o(a) aluno(a) que obtiver 60 (sessenta) pontos na média entre EXAME FINAL e NOTA FINAL.
REGULAMENTO DA BIBLIOTECACAPÍTULO I
DA COMPETÊNCIA
Art. 1º - A Biblioteca da Faculdade do Trabalho tem por finalidade prestar serviços e informações que contribuam para o desenvolvimento dos programas de ensino, iniciação científica e extensão da Faculdade.
CAPÍTULO IIDO ACERVO E ESPAÇO FÍSICO
Art. 2º - O acervo da Biblioteca é aberto, possibilitando ao usuário o manuseio das obras. É composto por livros, folhetos, obras de referência, periódicos, mapas, fitas de vídeo, cd-rom.
Art. 5º - O acervo da Biblioteca é totalmente informatizado no que diz respeito aos trabalhos de catalogação, controle de periódicos, reserva, renovação, empréstimos e consultas ao catálogo.
CAPÍTULO IIIDO FUNCIONAMENTO
Art. 9º - A Biblioteca permanece aberta para atendimento ao público, nos dias úteis, exceto nos feriados e pontos facultativos no seguinte horário:
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Segunda a sexta-feira das 13h às 22h
Parágrafo Único – No período de férias escolares, a Biblioteca poderá funcionar em horário especial e no período de inventário (conferência anual do acervo) a ser pré-determinado, a Biblioteca funciona exclusivamente para desenvolvimento dos serviços internos.
CAPÍTULO IVDOS USUÁRIOS
Art. 10º - São usuários da Biblioteca desta Faculdade:I. Professores e técnico-administrativos ativos;II. Alunos dos cursos graduação e pós-graduação regularmente matriculados;III. Comunidade externa (apenas consulta).
CAPÍTULO VDO ACESSO
Art. 11º - A qualquer usuário é permitido o acesso à Biblioteca, bem como a consulta aos seus acervos, nos dias e horários de funcionamento, conforme previsto no artigo 9º, porém o empréstimo domiciliar é concedido somente aos alunos e professores e técnico-administrativos desta Faculdade.
Art. 12º - O usuário poderá entrar com seus pertences (bolsas, pastas, mochilas, etc.) nas salas de estudo, porém, para se ter acesso ao acervo, deverão deixá-los em local pré-determinado pela biblioteca.
CAPÍTULO VIDO CADASTRO
Art. 13º - Para a retirada de materiais, por empréstimo o usuário deverá estar regularmente matriculado na Faculdade do Trabalho. Para efetuar o cadastro na Biblioteca deverá apresentar documento com foto para a identificação.
Art. 14º - Cada usuário terá seu login e senha criados no momento do preenchimento de seu cadastro para efetuar empréstimos, reservas e renovações
Art. 15º - No momento da inscrição é retirada a foto que ficará na ficha do usuário para sua identificação.
Art. 16º - O usuário deverá manter atualizados seus dados cadastrais SEMESTRALMENTE.
CAPÍTULO VIIDOS SERVIÇOS OFERECIDOS
Art. 17º - A Biblioteca oferece aos seus usuários os seguintes serviços: I - Empréstimo domiciliar e consulta;II - Renovação;III - Reserva;IV - Orientação para normalização de trabalhos técnico-científicos;V - Comutação bibliográfica (COMUT E BIREME);VI - Treinamentos;
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VII - Ficha catalográfica;VIII - Uso dos computadores e acesso à internet.
SEÇÃO IDA CONSULTA AO ACERVO
Art. 18º - A consulta ao acervo poderá ser realizada em qualquer computador conectado à internet no endereço www.faculdadedodotrabalho.com.br, link “A Faculdade”, botão “Biblioteca”.
Art. 19º - Pode-se realizar pesquisa nos terminais de consulta ou via WEB, utilizando um dos campos de autor, título, assunto, ou uma combinação destes campos utilizando a opção FILTROS. O número de chamada (classificação, número do autor, número do volume, etc.) deverá ser anotado e, em seguida, munido do número de chamada, dirigirá à (s) estante(s).
SEÇÃO IIDO EMPRÉSTIMO DOMICILIAR
Art. 20º - Os usuários de que tratam os incisos I e II do art. 10º, desde que devidamente cadastrados e com senha, poderão retirar, mediante empréstimo domiciliar, materiais dos acervos da Biblioteca, desde que não estejam em débito, seguindo os seguintes prazos por categoria de usuários e materiais:
ALUNOSQuantidade de materiais para empréstimo: 3 por vezLivros: 7 diasMateriais especiais (vídeos, DVDs, CD-ROMs): 3 diasPeriódicos recentes e livros exemplares 1 e único: Consulta localPeriódicos retroativos: 7 dias
PROFESSORESQuantidade de materiais para empréstimo: 5 por vezLivros: 10 diasMateriais especiais (vídeos, DVDs, CD-ROMs): 5 diasPeriódicos recentes e livros exemplares 1 e único: Consulta localPeriódicos retroativos: 10 dias
COMUNIDADE EXTERNA E ALUNOS EGRESSOSConsulta local
§ 1º - A gerência da Biblioteca, a seu exclusivo critério, poderá autorizar o empréstimo de materiais além do limite fixado, e por prazo superior ao estabelecido.§ 2º - Não será permitido ao usuário o empréstimo concomitante de 02 (dois) exemplares do mesmo material.§ 3º - Aos usuários da comunidade externa será autorizada apenas a consulta dos materiais, na área de leitura, e retirada para reprodução mediante apresentação de documento pessoal.
Parágrafo Único – O prazo de empréstimo poderá ser renovado, desde que a obra não esteja sendo solicitada por outro usuário.
SEÇÃO III
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DO EMPRÉSTIMO PARA CONSULTA LOCAL OU REPRODUÇÃO
Art. 21º - Os materiais utilizados para consulta local, leitura nas dependências da Biblioteca ou reprodução, poderão ser retirados mediante registro no balcão de empréstimo, sem limite de quantidade de títulos por usuário até às 22h do mesmo dia.
Art. 22º - Os materiais consultados deverão ser devolvidos, após sua utilização, no balcão de empréstimo, para fins estatísticos e posterior guarda nas estantes do acervo pelos funcionários.
Art. 23º - Caso o usuário fique com a obra consultada, será penalizado por multa diária de acordo com o número de obras retiradas.
Art. 24º - Bibliografias indicadas por professores podem permanecer na Biblioteca por prazo determinado para consulta local. A solicitação deve ser feita pelo professor a qualquer momento.
SEÇÃO IVDA RENOVAÇÃO
Art. 25º - A renovação do empréstimo deve ser feita em qualquer computador conectado à Internet através do endereço www.faculdadedotrabalho.com.br, link “A Faculdade”, botão “Biblioteca”, por até 10 (dez) vezes, de igual período, caso não haja reserva.
Art. 26º - As renovações não poderão ser realizadas após o prazo de devolução, após este prazo o usuário ficará impossibilitado de processar a renovação, e a data de entrega permanece a prevista, com multa pela devolução no dia seguinte.
Art. 27º - Ao expirar o prazo de devolução o usuário deverá comparecer à Biblioteca com as obras que estão em seu poder para renovar o empréstimo.
Art. 28º - Caso haja reserva para a obra, o usuário ficará impossibilitado de processar a renovação, a devolução poderá ser realizada no dia útil seguinte, sem cobrança da multa.
Parágrafo Único - O Sistema da Biblioteca também emite uma mensagem de aviso de vencimento (lembrete) informando que o material em seu poder irá vencer no dia seguinte. Portanto, o não envio da mensagem, independentemente do motivo, não o isenta de pagamento de multa.
SEÇÃO VDA RESERVA
Art. 29º - A reserva deve ser feita em qualquer computador conectado à internet através do endereço www.faculdadedotrabalho.com.br, link “A Faculdade”, botão “Biblioteca”.
§ 1º - O usuário poderá reservar até 10 (dez) materiais da Biblioteca.
§ 2º - A reserva é nominal e obedecerá à ordem cronológica de pedidos.
§ 3º - Quando o material reservado for devolvido, ficará a disposição do solicitante até às 22h do próximo dia útil, contadas a partir do ato da devolução. Após este prazo o material estará disponível ao próximo usuário solicitante ou no acervo.
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§ 4º - É de responsabilidade do usuário o controle da disponibilidade do material reservado.
§ 5º - Somente é permitida a solicitação de reserva de materiais que estejam emprestados.
§ 6º - Ao usuário não é permitida a reserva de materiais que já se encontrem em seu poder.
§ 7º - As reservas só poderão ser retiradas se não existirem pendências para o interessado.
Parágrafo Único - A disponibilidade do material será informada através de mensagem emitida pelo Sistema da Biblioteca diretamente no e-mail do usuário cadastrado.
SEÇÃO VIDA DEVOLUÇÃO
Art. 30º - O material retirado por empréstimo deverá ser devolvido única e exclusivamente no balcão de empréstimo da biblioteca, portanto, não serão considerados como devolvidos os materiais deixados nas mesas, balcões e estantes. Enquanto o sistema não processar a devolução do material, o usuário estará em débito com a biblioteca.
Art. 31º - A devolução poderá ser feita a qualquer momento por qualquer usuário, titular do cadastro ou não.
SEÇÃO VII DO USO DOS COMPUTADORES E ACESSO À INTERNET
Art. 32º - Os computadores estão disponíveis exclusivamente para fins de pesquisa na internet e digitação.
Art. 33º - Será permitido o uso individual dos computadores da Biblioteca pelo tempo máximo de 1 (uma) hora. Sendo permitido renovação caso não haja usuário na fila de espera.
Art. 34º - Não é permitido nestes terminais a alteração das configurações dos equipamentos, acesso a Orkut, MSN, bate-papo (chat), transferência de programas, downloads, jogos, áudio e visita a páginas com conteúdo pornográfico e similar, ou que não seja de interesse técnico ou cultural.
CAPITULO VIIIDAS PENALIDADES
SEÇÃO IDA MULTA POR ATRASO
Art. 35º - As penalidades serão aplicadas em razão de atraso na devolução de material ou de dano/extravio ou decomportamento inadequado, conforme estabelecido neste Regulamento.
§ 1º - O usuário que não devolver o material no prazo estabelecido, ficará sujeito à multa por dia e obra em atraso no valor de R$ 1,00.
§ 2º - O usuário em débito com a Biblioteca não poderá efetuar novos empréstimos.
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§ 3º – O aluno em débito não poderá efetuar renovação de matrículaou receber transferência, diploma, histórico escolar ou qualquer outro documento fornecido por esta Faculdade. Na solicitação de qualquer um destes serviços a Secretaria exigirá o documento de “Nada Consta” da Biblioteca, onde este certificará que não consta pendência registrada na conta do usuário no Sistema da Biblioteca.
§ 4º - A isenção de multa somente será permitida diante da apresentação de atestado médico, declaração de trabalho, atestado de óbito (pai, mãe, cônjuge ou companheiro, padrasto, madrasta, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela, irmãos), dentro do prazo de 48 horas, após o seu retorno.
§ 5º - A multa deverá ser paga no protocolo, e o comprovante de pagamento apresentado à Biblioteca para que a multa seja retirada do sistema.
§ 6º - Os dias de atraso serão computados por dias úteis.§ 7º - Com o fechamento antecipado da Biblioteca, a devolução deve ser feita no
primeiro dia útil de sua abertura, semcobrança de multa.§ 8º - Para a recuperação do direito de empréstimo, basta que o usuário efetue o
pagamento da multa.§ 9º - Professores e técnicos-administrativos também receberão notificação de multa,
caso não cumpram os prazos paradevoluções dos materiais emprestados.Parágrafo Único - A cobrança do material vencido será realizada através de
mensagem emitida pelo Sistema da Biblioteca diretamente no e-mail do usuário cadastrado.
SEÇÃO IIDAS PERDAS E DANOS
Art. 36º - O usuário é responsável pela perda e/ou dano dos materiais a ele confiados, devendo no caso dessas ocorrências, indenizar a Biblioteca com outro exemplar do mesmo material com edição mais recente. Na impossibilidade de fazê-lo, deverá adquirir outro material, do mesmo valor, por indicação da Biblioteca.
CAPITULO IXDOS DIREITOS E DEVERES DO USUÁRIO
Art. 37º - São direitos dos usuários:
I. Ter acesso livre e democrático ao acervo de materiais informacionais para fins de consulta local e empréstimo, observadas as normas de preservação;II. Receber atendimento de boa qualidade por parte dos funcionários;III. Utilizar seu próprio material;IV. Solicitar o acesso de material disponível na biblioteca;V. Usufruir dos serviços disponibilizados pela Biblioteca gratuitos ou mediante pagamento de despesas em conformidade com as disposições internas da Biblioteca.
Art. 38º - São deveres do usuário:
I. Zelar pela conservação dos acervos e do patrimônio da Biblioteca; não rasurar, riscar, dobrar, sujar, amassar,retirar folhas ou cometer qualquer tipo de dano físico aos materiais;II. Observar rigorosamente, a data válida de devolução do material emprestado, registrado em sua conta no Sistemada Biblioteca;
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III. Pagar a multa estabelecida, no caso de devolução em data e hora posterior à determinada;IV. Devolver o material exclusivamente no balcão de empréstimo;V. Manter seus dados pessoais (endereço, telefone e correio eletrônico) atualizados no Sistema da Biblioteca;VI. Respeitar os funcionários acatando as recomendações do atendente da Biblioteca, no que tange ao uso de seusserviços;VII. Devolver à Biblioteca o material em seu poder quando do seu desligamento desta Faculdade;VIII. Não retirar material da biblioteca sem o efetivo registro do empréstimo no sistema;IX. Deixar sobre o balcão o material utilizado nas consultas, não o colocando nas estantes;X. Notificar imediatamente a Biblioteca no caso de perda, extravio ou dano de material;XI. Zelar pelo ambiente adequado ao estudo, mantendo silêncio no espaço da Biblioteca, comportando-se de maneiraadequada e socialmente compatível com o ambiente que a mesma representa;XII. Comunicar quando não houver mais interesse pelo material reservado;XIII. Controlar a disponibilidade do material reservado;XIV. Devolver as fitas de vídeo rebobinadas;XV. Obedecer às normas estabelecidas neste Regulamento.
CAPITULO XDAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 39º - É obrigatório o atestado da Biblioteca de “Nada consta”, quando da fase de instrução de processos de renovação ou trancamento de matrícula, de transferência, solicitação de diploma ou histórico.
Art. 40º - A Biblioteca não se responsabiliza por livros, materiais e equipamentos deixados sobre as mesas pelos usuários.
Art. 41º - Sugestões ou reclamações poderão ser feitas diretamente à bibliotecária responsável, pelo e-mail: biblioteca@faculdadedotrabalho.com.br.
Art. 42º - Os casos omissos, neste Regulamento, serão resolvidos pela Coordenação da Biblioteca, ou encaminhados à Direção Acadêmica.
REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADOCAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARESArt. 1º Este regulamento disciplina as atividades do estágio curricular
supervisionado, a ser desenvolvido nos cursos de graduação da Faculdade do Trabalho.Art. 2º As atividades de estágio são obrigatórias e preponderantemente práticas e
devem proporcionar ao estudante a participação em situações reais de vida e trabalho, nas profissões da área dos cursos que integram, além de práticas simuladas.
Art. 3º. Cada curso pode possuir seu regulamento de estágio específico, desde que obedecidos os critérios deste Regulamento Geral de Estágio Supervisionado e aprovados pelo Conselho Superior.
CAPÍTULO IIDO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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Art. 4º As atividades do estágio supervisionado devem conter o seguinte conteúdo mínimo obrigatório:
I - estudos e pesquisas das diversas áreas das respectivas profissões;II - atividades práticas supervisionadas;III - atividades simuladas;IV - estudos e pesquisas dirigidos para o tema escolhido pelo estagiário, sob a
supervisão docente, para elaboração de monografia ou trabalho ou projeto de graduação;V - seminários, painéis ou eventos similares, para o debate a respeito de temas
atuais;
VI – atividade de pesquisa individual orientada, relativa ao trabalho de conclusão do curso de graduação.
Art. 5º O conteúdo programático das atividades do estágio supervisionado será definido, semestralmente, pelo Colegiado de Curso.
Parágrafo único. As normas devem definir, no mínimo, conteúdo e duração de cada atividade ou tarefa, metodologias a serem adotadas, bibliografias de apoio, processo de avaliação de desempenho do estagiário e formas de correção de possíveis falhas na formação acadêmica do educando.
Art. 6º A definição do conteúdo de cada disciplina ou atividade deve levar em conta as mudanças e perspectivas do mercado de trabalho e o ambiente sócio-cultural em que o curso é ministrado.
Art. 7º A definição do conteúdo curricular do estágio supervisionado é da competência do Colegiado de Curso, ouvido a Coordenadoria de Curso envolvida.
CAPÍTULO IIIDOS ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELO ESTÁGIO
Art. 8º São responsáveis pelo planejamento, organização, realização e avaliação do
estágio supervisionado:
I – Coordenadorias dos Cursos; eII - Colegiado de Curso.Parágrafo único. A competência e o funcionamento dos demais órgãos envolvidos
nas atividades supervisionadas estão definidos no Regimento da Faculdade. CAPÍTULO IV
DOS ESTAGIÁRIOSArt. 9º São considerados estagiários, para os efeitos deste regulamento, todos os
alunos de cada curso de graduação da Faculdade.
Art. 10. Cabe ao estagiário:I - participar de projetos de pesquisa, programas de extensão, trabalhos simulados
ou execução de tarefas em situações reais de trabalho;II - realizar todas as atividades programadas, sob a orientação de professor
designado;III - submeter-se a processos de avaliação continuada e globalizada, buscando a
melhoria de seu desempenho acadêmico-científico e de iniciação profissional;IV - auto-avaliar-se, como parte do processo de avaliação global de seu
desempenho;V - apresentar relatórios periódicos, de suas atividades práticas, sob supervisão
profissional-docente; eVI - realizar, com zelo, dedicação e espírito profissional, todas as atividades
programadas.CAPÍTULO V
DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
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Art. 11. O processo de avaliação do estagiário será global e terminal em cada período letivo.
Parágrafo único. O estagiário somente pode ser promovido ao estágio
supervisionado seguinte se tiver sido promovido, na mesma atividade, no semestre letivo
anterior.
Art. 12. O processo de avaliação de desempenho obedecerá às normas gerais,
estabelecidas no Regimento da Faculdade, sendo considerado aprovado o aluno que:
I - obtiver conceito A (ACEITO); eII - tiver conseguido freqüência igual ou superior a setenta e cinco por cento das
atividades programadas.Parágrafo único. O conceito A é concedido ao acadêmico com avaliação global, no
semestre, igual ou superior a sete.CAPÍTULO VI
DAS ATIVIDADES EXTERNASArt. 13. As atividades de estágio supervisionado podem ser desenvolvidas em
organizações, públicas ou privadas, ou nos próprios laboratórios da Faculdade.
Art. 14. Cada Coordenadoria de Curso terá um órgão responsável pelo planejamento, execução e avaliação do estágio, realizado em organizações externas, emitindo parecer para o credenciamento desses serviços ou organizações.
CAPÍTULO VIIDISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 15. Este regulamento somente pode ser alterado pelo voto da maioria absoluta
do Conselho Superior.
Parágrafo único. As especificidades de estágio de cada curso serão disciplinadas pela Coordenadoria do curso respectivo.
Art. 16. Este regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho
Superior da Faculdade do Trabalho.
REGULAMENTO DOS LABORATÓRIOS MULTIDISCIPLINARES
CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Este regulamento trata da organização, estrutura administrativa, operacional e
de configuração dos Laboratórios Multidisciplinares da Faculdade do Trabalho, bem como
define normas para o acesso e uso de tais laboratórios.
Art. 2º Para efeito deste regulamento adotam-se as seguintes conceituações:
I – Laboratório Multidisciplinar: cada um dos laboratórios da Instituição que contém
estrutura e equipamentos necessários para o apoio em atividades práticas de mais de uma
disciplina específica.;
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II - Usuário: Pessoa devidamente cadastrada na Instituição e especificamente
também na Coordenação de Laboratórios Multidisciplinares e, por isso, com direito a acesso
e uso dos Laboratórios Multidisciplinares. Normalmente são usuários: os coordenadores de
curso, os docentes e discentes da Instituição durante seu exercício profissional. Mediante
autorização da Coordenação de Laboratórios Multidisciplinares, pessoas da comunidade
também podem ser consideradas usuários, neste caso serão chamados de Usuários
Convidados;
III – Técnico de Laboratório: Empregado da Instituição designado para exercer
funções administrativas, técnicas e/ou operacionais nos Laboratórios Multidisciplinares
estando, sempre, identificado por meio de sua Carteira de Identidade Funcional (crachá);
IV - Monitor de Laboratório: é um acadêmico da Instituição que, por meio da
aprovação em exame de seleção específico, exerce atividade de apoio administrativo,
técnico e/ou operacional nos Laboratórios Multidisciplinares. A atividade não se constitui
vínculo empregatício, pois o regime de monitoria é considerado como Estágio
Supervisionado por um docente (denominado de supervisor de estágio) e realizado na
própria Instituição de Ensino. A Instituição, em cada início de período letivo, poderá definir o
valor da bolsa de estudos como contrapartida às atividades realizadas sendo, sempre, um
percentual relativo à parcela (mensal) da semestralidade fixada para o curso ao qual
pertence o acadêmico;
V – Coordenação de Laboratórios Multidisciplinares: É o órgão responsável pelo
gerenciamento dos Laboratórios Multidisciplinares da Instituição. Seu Coordenador deve ser
um profissional da área de saúde, sendo nomeado pela Diretoria Geral. Estão sob sua
coordenação todos os técnicos e monitores de laboratório e, sob sua responsabilidade,
todos os Laboratórios Multidisciplinares. Com a anuência da Diretoria Geral, a Coordenação
de Laboratórios Multidisciplinares pode designar, em cada unidade de ensino, um técnico
responsável por cada laboratório;
VI – Carteira de Identidade de Usuário. Neste contexto, carteira de identificação na
Instituição. Para o acadêmico é sua Carteira de Identidade Estudantil ou equivalente,
conforme definido pela Direção Geral. Para o docente, sua Carteira de Identidade Funcional
na Faculdade. Para as pessoas convidadas, uma Carteira de Visitante, fornecida pelo
serviço de recepção a todos aqueles que estão em visita às instalações da Instituição.
CAPÍTULO II
DOS DEVERES
Art. 3º São deveres da Coordenação de Laboratórios Multidisciplinares:
I – Fazer com que o presente regulamento seja inteiramente cumprido;
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II – Conservar todo o patrimônio associado aos laboratórios multidisciplinares
(edificações, móveis, equipamentos e suprimentos);
III – Autorizar, por escrito e em formulário próprio, o acesso aos usuários em casos
de exceção;
IV – Conceber, juntamente com as Coordenações de Cursos e Coordenação de
Ensino, os horários para a realização de aulas práticas (Horários de Laboratórios), cursos de
extensão ou quaisquer outras atividades que utilizem os citados laboratórios;
V – Autorizar, por escrito e em formulário específico a tal finalidade, a saída de
qualquer patrimônio dos laboratórios, desde que visando os interesses da Faculdade.
VI – Autorizar, também por escrito, a entrada de quaisquer equipamentos de
terceiros, especificando: a finalidade, o período de vigência da autorização, a(s) pessoa(s)
responsável(is) pela entrada e retirada do equipamento. Deve, adicionalmente, delegar a
responsabilidade de acompanhamento da operação a um técnico de laboratório e/ou
monitor de laboratório;
VII – Aplicar as sanções previstas aos usuários no caso de desrespeito às regras
definidas neste regulamento;
VIII – Informar à Direção, por meio de documento formal, as necessidades de
expansão, atualização, manutenção ou quaisquer outras cujo objeto sejam os laboratórios
sob sua responsabilidade;
IX – Estabelecer, semestralmente, os horários de funcionamento diários para os
laboratórios multidisciplinares e divulgá-los aos usuários;
X – Elaborar o Guia do Usuário de Laboratórios Multidisciplinares onde deverão estar
detalhados, além das normas explicitadas neste regulamento:
a) a estrutura operacional (onde são explicitados pormenores a respeito da oferta de
equipamentos, política de cadastramento de usuários, política de reservas de uso e horários
de funcionamento);
b) a estrutura de configuração de cada laboratório, tendo em vista as finalidades para
as quais foi concebido e o público-alvo em questão;
c) os serviços adicionais que serão oferecidos aos usuários e suas regras para
utilização.
Art. 4º São deveres do Técnico de Laboratório:
I – Colaborar com a Coordenação de Laboratórios Multidisciplinares para o
cumprimento de todas as regras e determinações do presente regulamento;
II – Ser assíduo, pontual e responsável com as atividades que lhe forem incumbidas
pela Coordenação de Laboratório;
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III – Exigir a apresentação da Carteira de Identidade (Estudantil para os acadêmicos,
Funcional para docentes e empregados, Visitante para pessoas visitantes e/ou convidados)
para todos os usuários e, adicionalmente, registrar, conforme previsto neste regulamento, os
horários de entrada e saída no laboratório;
IV – Garantir o funcionamento dos laboratórios para a realização das aulas práticas
constantes dos horários de laboratórios;
V – Zelar pela integridade de todo o patrimônio instalado nos laboratórios;
VI – Identificar equipamentos com problemas de software e hardware e, dentro de
suas habilidades e competências, efetivar resolução do problema ou reportá-lo à
Coordenação de Laboratórios para devidas providências;
VII – Orientar os usuários de forma a dirimir dúvidas com respeito ao uso dos
equipamentos;
VIII – Acompanhar e relatar aos órgãos competentes, conforme orientação da
Coordenação de Laboratório, aspectos como: limpeza dos laboratórios, funcionamento da
infra-estrutura (mobiliário, energia, iluminação e climatização), segurança (extintores de
incêndio, portas de acesso, etc);
IX – Manter o controle do uso dos laboratórios: disciplina, não utilização de
programas indevidos (que não estejam previamente autorizados pela Coordenação de
Laboratórios Multidisciplinares), acesso a sites, na Internet, que não são permitidos (sites
de conteúdo não científico ou cultural);
X – Manter em sigilo todas as informações que lhe forem confiadas;
XI – Reportar-se, imediatamente, à Coordenação de Laboratórios Multidisciplinares
em casos de exceção aos procedimentos estabelecidos;
Art. 5º São deveres do Monitor de Laboratório:
I – Auxiliar os técnicos de laboratório do desempenho de todas as suas atividades;
II – Respeitar as mesmas normas de conduta explicitadas no artigo anterior;
Art. 6º São deveres do Usuário do Laboratório:
I – Apresentar sua Carteira de Identidade do Usuário para acesso aos laboratórios e,
estando nestes, sempre que solicitado por Técnico ou Monitor de Laboratório;
II – Trajar-se adequadamente ao ambiente acadêmico, ou seja:
a) Para os homens é proibido entrar no laboratório: sem camisa ou com camiseta
sem manga, de chinelo, em trajes de banho;
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b) Para as mulheres é proibido entrar no laboratório: de minissaia, em trajes de
banho ou de chinelo;
III – Atender, compulsoriamente, às orientações e determinações da Coordenação
dos Laboratórios Multidisciplinares, Técnicos e Monitores de Laboratório expressas por meio
de avisos verbais ou escritos (cartazes, manuais de conduta, etc);
IV – Ser responsável pela correta utilização dos equipamentos que lhe forem
concedidos;
V – Solicitar autorização para a utilização das impressoras;
VI – Guardar, com total sigilo, seu nome de usuário e senha de acesso aos
computadores e quaisquer outros equipamentos presentes no laboratório. Qualquer
atividade realizada com a sua identificação (ou seja: par contendo o nome de usuário/senha)
estará sob sua responsabilidade.
VII - Na utilização do Laboratório, todos deverão estar obrigatoriamente
uniformizados com um jaleco branco e, quando necessário, proteção para os cabelos.
VIII - A aquisição de materiais para as aulas práticas deverá ser feita pelo o
Coordenador do Laboratórios Multidisciplinares, de acordo com requisição do professor
responsável pela disciplina entregue no inicio do semestre
CAPÍTULO III
DAS PROIBIÇÕES
Art. 7º Durante a sua permanência no laboratório, não é permitido ao usuário:
I – Entrar portando qualquer tipo de líquido (mesmo que em recipiente
hermeticamente fechado), alimentos (incluindo: balas, chicletes, gomas e similares), cigarros
ou charutos;
II – Fazer uso do(s) computador(es) e também realizar a instalação de quaisquer
programas sem prévia autorização do técnico ou monitor de laboratório;
III – Participar de salas de bate-papo (chat) na Internet;
IV - Acessar a sites cujo conteúdo contenha material de cunho sensual, sexual ou
pornográfico ou, adicionalmente, que não esteja permitido no laboratório (por exemplo: sites
de jogos em rede);
V – Ligar ou desligar: estabilizadores, no-breaks, servidores, impressoras, aparelhos
de ar condicionado, projetores multimídia e demais equipamentos. Isto cabe a pessoas
devidamente autorizadas: técnicos e monitores de laboratório;
VI – Praticar cenas amorosas (por exemplo: sentar-se no colo de outro(a), abraços,
beijos ou carícias).
VII - É expressamente proibido subir nas bancadas.
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VIII - Os equipamentos e utensílios pertencentes à listagem permanente não poderão
sair do Laboratório.
CAPÍTULO IV
DAS PENALIDADES
Art. 8º Os docentes e técnicos de laboratório estão sujeitos às penalidades previstas
em seu contrato de trabalho, com a observância da legislação trabalhista vigente.
Art. 9º Os discentes, ao infringirem as proibições definidas no Art. 7º, estão sujeitos
a:
I – Advertência verbal;
II – Advertência por escrito, mas sem perda do direito de acesso e uso aos
laboratórios multidisciplinares;
III – Advertência por escrito, acompanhada de suspensão de seu acesso (e
conseqüente uso) aos laboratórios multidisciplinares da Instituição, em horário que não seja
o de realização de aulas práticas das disciplinas que esteja cursando. A suspensão poderá
durar de 01 (um) a 30 (trinta) dias úteis;
Parágrafo único. Os casos disciplinares previstos no Regimento Geral poderão,
concomitantemente, serem aplicados às penalidades acima definidas.
Art. 10. Cabe à Coordenação de Laboratórios Multidisciplinares, com base na
gravidade da infração cometida pelo discente e, adicionalmente, aos aspectos
circunstanciais, determinar qual das punições previstas no Art. 9º será aplicada em situação
específica.
Parágrafo único. A Coordenação de Laboratórios Multidisciplinares poderá, a seu
critério, convocar o discente a prestar esclarecimentos antes da emissão de seu parecer
final.
Art. 11. Caso um Usuário Convidado cometa alguma das infrações será,
automaticamente, descredenciado de sua condição de usuário e, havendo danos à
Instituição ou a terceiros, responderá legalmente por eles.
Art. 12. Qualquer avaria em equipamentos, quebra de utensílios ou desaparecimento
de material deverá ser registrada no Livro de Ocorrências existente no laboratório para este
fim.
Parágrafo único. Em caso de ocorrência não registrada, o ultimo grupo a utilizar o
Laboratório será responsabilizado.
Art. 13. Este regulamento entra em vigor a partir da data de sua publicação.
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REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MONITORIA
Art. 1º A Faculdade do Trabalho admitirá, sem vínculo empregatício, alunos dos
cursos de graduação nas funções de Monitor, tendo como finalidade a formação de futuros
professores.
Art. 2º São objetivos da monitoria:
I – aproveitar o aluno que apresente rendimento escolar geral satisfatório e manifeste
interesse pela docência e/ou investigação científica;
II – assegurar oportunidade de cooperação do corpo discente ao cargo docente, nas
atividades de ensino, pesquisa e extensão;
III - oferecer ao aluno que manifeste potencialidade para a docência e/ou
investigação científica a oportunidade de desenvolver e aperfeiçoar-se, consolidando seu
progresso científico.
Art. 3º São atribuições dos Monitores:
I – colaborar com os professores nas tarefas didáticas e/ou atividades de pesquisa e
extensão, compatíveis com sua área de conhecimento;
II – colaborar com os professores na elaboração, execução e avaliação dos planos
de ensino da disciplina.
Art. 4º A distribuição das vagas para monitor será feita pelo Conselho Superior, a
partir da demanda de vagas encaminhada pelas Coordenadorias dos Cursos.
§ 1º Ao apresentarem suas reivindicações as Coordenadorias devem apresentar
justificativas pertinentes.
§ 2º Na distribuição das vagas será dada prioridade:
I – disciplinas com aulas experimentais ou práticas;
II – as disciplinas que realizam atividades de pesquisa.
Art. 5º A seleção deverá ser realizada anualmente e a abertura da inscrição será
divulgada no quadro de aviso da Faculdade do Trabalho, no período fixado no Calendário
Escolar, podendo submeter-se à seleção o aluno que satisfizer os seguintes requisitos:
I – estar matriculado regularmente;
II – não estar em dependência em nenhuma disciplina do curso;
III – não ter reprovação na disciplina pleiteada;
IV – não ter sofrido sanção disciplinar.
Art. 6º A seleção será realizada pelo professor da disciplina objeto de seleção,
acompanhado de um professor indicado pelo Colegiado de Curso, que elaborarão programa
específico de acordo com as peculiaridades da mesma e abrangerá:
I – prova escrita;
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II – prova prática, quando a disciplina assim o exigir;
III – exame do histórico escolar.
§ 1º Serão aprovados os candidatos que obtiverem média mínima de 7,0 (sete).
§ 2º Em caso de empate a classificação obedecerá à verificação dos critérios a
seguir:
I – maior média na(s) disciplina(s) pleiteada(s);
II – maior média no curso.
Art. 7º Preenchida as vagas de Monitoria oferecidas pela Faculdade do Trabalho
poderá ser admitido dentre os aprovados e não classificados o Monitor Voluntário que terá
atribuições e deveres idênticos ao Monitor, exceto a remuneração prevista no art. 10 desta
Norma.
Art. 8º O exercício da Monitoria será de um ano letivo, podendo ser renovado desde
que o aluno submeta-se e seja aprovado em nova seleção.
Art. 9º O monitor exercerá suas atividades em regime semanal de doze horas,
ficando vinculado ao professor da respectiva disciplina.
Art. 10. A remuneração do Monitor se dará sob forma de desconto nas parcelas da
anuidade escolar e corresponderá a 20% (vinte por cento) do valor das referidas parcelas.
Parágrafo único. O controle de freqüência do Monitor será feito pela Coordenadoria
de Curso.
Art. 11. As atividades de Monitoria obedecerão a um plano de trabalho elaborado
conjuntamente com o professor da disciplina e o monitor.
§ 1º O plano de trabalho deverá ser elaborado de forma a não causar prejuízo às
atividades regulares do aluno.
§ 2º Na distribuição da carga horária deverá ser observado o seguinte limite: oito
horas para atividades de classe e quatro horas para atividades extraclasse.
Art. 12. Ao final do ano letivo o Monitor apresentará a Coordenadoria do Curso o
relatório de suas atividades destacando os pontos cumpridos no seu plano de trabalho.
Parágrafo único. O professor da disciplina deverá emitir parecer sobre o relatório e
emitir conceito sobre o monitor.
Art. 13. Visando a melhoria do Sistema de Monitoria, anualmente será procedida
avaliação da atuação dos Monitores pelo Coordenador do Curso e Professores com quem
desenvolveram suas funções.
Art. 14. Será expedido declaração de exercício de Monitoria por disciplina ou grupo
de disciplinas junto ao qual o Monitor desenvolveu suas atividades, firmada pela
Coordenação do Curso e Diretor da Faculdade do Trabalho.
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Parágrafo único. Fará jus a Declaração, o Monitor cuja freqüência em suas
atividades tenha sido igual ou superior a 75% e o conceito atribuído pelo professor igual ou
superior a 7,0 (sete).
Art. 15. Os casos não previstos nesta norma serão resolvidos pelo Colegiado de
Curso, ouvido o colegiado competente
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º O presente Regulamento tem por finalidade realizar a sistematização das
normas pertinentes a programação, desenvolvimento e acompanhamento das atividades
inerentes ao Trabalho de Conclusão de Curso, do Curso de Tecnólogo em Radiologia da
Faculdade do Trabalho, sob a forma de Monografia, Projeto Experimental, Relatório ou outro
tipo de apresentação, desde que respeitado as normas da ABNT, que aborda um tema-
objeto de estudo relacionado à área de enfermagem/saúde, delimitado a partir das
experiências vivências no decorrer do curso.
Parágrafo único. A aprovação em trabalho de conclusão de curso, adiante apenas
TCC, é indispensável para a colação de grau de qualquer aluno matriculado no curso de
Tecnologia em Radiologia da Faculdade do Trabalho.
Art. 2º O TCC consiste em pesquisa individual, em dupla ou em grupos de três
alunos orientada em qualquer área do conhecimento, no âmbito dos cursos de graduação.
Art. 3º Os objetivos gerais do TCC são os de propiciar aos alunos dos cursos de
graduação a ocasião de demonstrar o grau de habilitação adquirido, o aprofundamento
temático, o estímulo à produção científica, à consulta de bibliografia especializada e o
aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica.
CAPÍTULO II
DO COORDENADOR DE PESQUISAS E TCC
Art. 4º A atividade TCC é desenvolvida sob a coordenação de professor, que
prioritariamente deverá ser o professor da disciplina “Metodologia da Pesquisa I e II“ e
designado pelo Diretor Geral da Faculdade do Trabalho.
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§ 1º O Coordenador de TCC é auxiliado, em suas atividades, pelos professores-
orientadores, indicados por ele e designados pelo Diretor Geral da Faculdade.
§ 2º A carga horária administrativa atribuída ao Coordenador de TCC é fixada pela
Diretoria da Faculdade, mediante indicação dos Coordenadores de Cursos.
§ 3º O Coordenador de TCC é substituído, em suas faltas e impedimentos eventuais,
por um dos professores-orientadores, designado pelo Diretor Geral da Faculdade.
Art. 5º Ao Coordenador de TCC compete:
I - elaborar, semestralmente, o calendário de todas as atividades relativas ao TCC;
II - atender aos alunos matriculados nas atividades atinentes ao TCC;
III - encaminhar os projetos de pesquisa ao Comitê de Ética e Pesquisa;
IV - proporcionar, com a participação dos professores-orientadores, orientação
básica aos alunos em fase de iniciação do projeto de TCC;
V - elaborar e encaminhar aos professores-orientadores as fichas de freqüência e
avaliação das atividades atinentes ao TCC;
VI - convocar, sempre que necessário, reuniões com os professores-orientadores e
alunos matriculados nas disciplinas atinentes ao TCC;
VII - indicar professores-orientadores para os alunos, quando estes não fizerem a
escolha;
VIII - manter, na Coordenadoria de TCC, arquivo atualizado com os projetos em
desenvolvimento, concluídos e aprovados;
IX - manter atualizado o livro de atas das reuniões das bancas examinadoras;
X - providenciar o encaminhamento à Biblioteca de, no mínimo, três cópias dos TCCs
aprovados;
XI - tomar, no âmbito de sua competência, todas as demais medidas necessárias ao
efetivo cumprimento deste Regulamento;
XI - designar as bancas examinadoras do TCCs;
XII - apresentar, semestralmente, às Coordenadorias de Cursos, relatório relativo às
suas atividades.
CAPÍTULO III
DOS PROFESSORES ORIENTADORES
Art. 6º O TCC é desenvolvido sob a orientação de um professor para cada grupo de
dez alunos de cada curso de graduação.
§ 1º Aos professores-orientadores serão alocadas horas, em sua jornada semanal de
trabalho, para o exercício de suas atividades extraclasse.
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§ 2º O trabalho de orientação exigirá uma titulação mínima por parte professor,
devendo este possuir no mínimo mestrado stricto senso.
Art. 7º Cabe ao aluno ou alunos escolherem o professor orientador, devendo, para
esse efeito, realizar o convite, levando em consideração os prazos estabelecidos neste
Regulamento para a entrega do projeto de TCC.
§ 1º Ao assinar o projeto de TCC o professor está aceitando a sua orientação.
§ 2º Pode o aluno ou alunos contar com a colaboração de outro professor da
Faculdade, que não o seu orientador, ou de profissional que não faça parte do corpo
docente dos cursos de graduação da Faculdade, atuando como co-orientador, desde que
obtenha a aprovação de seu orientador.
§ 3º O nome do co-orientador deve constar dos documentos e relatórios entregues
pelo aluno.
Art. 8º Na situação em que o aluno não encontre nenhum professor que se disponha
a assumir a sua orientação, cabe ao Coordenador de TCC decidir a respeito.
Parágrafo único. Na indicação de professores orientadores, o Coordenador de TCC
deve levar em consideração, sempre que possível, a distribuição de acordo com as áreas de
interesse dos professores, bem como a distribuição eqüitativa de orientandos entre eles.
Art. 9º Cada professor pode orientar, no máximo, dez alunos por semestre.
Art. 10º. A substituição de orientador só é permitida quando outro docente assumir
formalmente a orientação, mediante aquiescência expressa do professor substituído.
Parágrafo único. É da competência do Coordenador de TCC a solução de casos
especiais, podendo, se entender necessário, encaminhá-los para análise pelos
Coordenadores de Cursos.
Art. 11º. O professor orientador tem, entre outros, os seguintes deveres específicos:
I - freqüentar as reuniões convocadas pelo Coordenador de TCC;
II - atender semanalmente seus alunos orientandos, em horário previamente fixado;
III - entregar à Secretaria do Curso, semestralmente, as fichas de freqüência e
avaliação devidamente preenchidas e assinadas;
IV - analisar e avaliar os relatórios parciais mensais que lhes forem entregues pelos
orientandos;
V - participar das defesas para as quais estiver designado;
VI - assinar, juntamente com os demais membros das bancas examinadoras, as
fichas de avaliação dos TCCs e as atas finais das sessões de defesa;
VII - requerer ao Coordenador de TCC a inclusão dos TCCs de seus orientandos na
pauta semestral de defesas;
VIII - cumprir e fazer cumprir este Regulamento.
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Art. 12º. A responsabilidade pela elaboração do TCC é integralmente do aluno, o que
não exime o professor orientador de desempenhar adequadamente, dentro das normas
definidas neste Regulamento, as atribuições decorrentes da sua atividade de orientação.
Parágrafo único. O não cumprimento do disposto nos artigos 14 e 23 deste
Regulamento autoriza o professor a desligar-se dos encargos de orientação, por meio de
comunicação oficial ao Coordenador de TCC.
CAPÍTULO IV
DOS ALUNOS EM FASE DE REALIZAÇÃO DO TCC
Art. 13º. Considera-se aluno em fase de realização do TCC aquele regularmente
matriculado na atividade TCC, que integra o currículo dos cursos de graduação.
Art. 14º. O aluno em fase de realização do TCC tem, entre outros, os seguintes
deveres específicos:
I - freqüentar as reuniões convocadas pelo Coordenador de TCC ou pelo seu
orientador;
II - manter contatos no mínimo quinzenais com o professor orientador para discussão
e aprimoramento de sua pesquisa, devendo justificar eventuais faltas;
III - cumprir o calendário divulgado pelo Coordenador de TCC para entrega de
projetos, relatórios parciais e versão final do TCC;
IV - entregar ao orientador relatórios parciais mensais sobre as atividades
desenvolvidas;
V - elaborar a versão definitiva de seu TCC, de acordo com o presente Regulamento
e as instruções de seu orientador e do Coordenador de TCC;
VI - entregar ao Coordenador de TCC, ao final do semestre em que estiver
matriculado na disciplina respectiva, quatro cópias de seu TCC, devidamente assinadas pelo
orientador;
VII - comparecer em dia, hora e local determinados para apresentar e defender o
TCC;
VIII - cumprir e fazer cumprir este Regulamento.
CAPÍTULO V
DOS PRÉ-REQUISITOS E DAS VAGAS
Art. 15º. Para se matricular na atividade TCC os alunos dos cursos de graduação
devem ter cursado, com aproveitamento, cerca de 80% das disciplinas e atividades do
curso.
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Parágrafo único. O não cumprimento do disposto neste artigo implica no
cancelamento automático da matrícula na respectiva atividade.
Art. 16º. A matrícula na atividade TCC atribui ao aluno o direito de escrevê-la e
defendê-la, conforme calendário estabelecido semestralmente pela Coordenadoria de TCC,
tendo por base o calendário acadêmico da Faculdade.
Art. 17º. Têm preferência na matrícula os alunos dos cursos de graduação que
tiverem concluído todas as disciplinas oferecidas no oitavo semestre letivo, sucedendo-se a
esses os que tiverem concluído a fase imediatamente anterior e assim sucessivamente.
Art. 18º. O número total de vagas oferecidas, por semestre, para a atividade TCC
deve ser, no mínimo, igual ao número de vagas iniciais do curso.
CAPÍTULO VI
DO PROJETO DE TCC
Art. 19º. O aluno deve elaborar seu projeto de TCC de acordo com este Regulamento
e com as recomendações do seu professor orientador.
Parágrafo único. A estrutura formal do projeto deve seguir os critérios técnicos
estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação, no que for a eles aplicáveis.
Art. 20º. A estrutura do projeto de TCC compõe-se de:
I - Apresentação;
II - Objeto;
III - Objetivos;
IV - Justificativas;
V - Revisão bibliográfica (estado de arte);
VI - Proposta metodológica;
VII - Cronograma de atividades;
VIII - Levantamento bibliográfico inicial;
IX - Instrumentos de pesquisa (quando houver pesquisa de campo);
X - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Art. 21º. O projeto de TCC deve ser entregue ao Coordenador de TCC, em três vias,
assinadas pelo orientador responsável, com, no mínimo, quinze dias de antecedência do
início do período regular de matrícula.
§ 1° Cabe ao Coordenador de TCC a avaliação e aprovação dos projetos
apresentados pelos alunos, para que esses possam obter matrícula na atividade TCC.
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§ 2° O projeto reprovado deve ser devolvido ao aluno no prazo de cinco dias, para
que seja reformulado ou refeito e possa ser entregue novamente ao Coordenador de TCC
antes do término do período regular de matrícula.
§ 3° Sendo o projeto novamente reprovado, o aluno tem sua matrícula na disciplina
definitivamente negada no semestre respectivo.
§ 4º Aprovado o projeto de TCC, um exemplar é arquivado na Coordenadoria de
TCC, outro é enviado ao professor-orientador e o terceiro enviado a um Comitê de Ética e
Pesquisa.
Art. 22º. Aprovado o projeto de TCC, a mudança de tema só é permitida mediante a
elaboração de um novo projeto e preenchimento dos seguintes requisitos:
I - ocorrer a mudança dentro de um prazo não superior a quinze dias, contados da
data de início do período letivo;
II - haver a aprovação do professor orientador e novo parecer favorável do Comitê de
Ética e Pesquisa;
III - existir a concordância do professor orientador em continuar com a orientação, ou
a concordância expressa de outro docente em substituí-lo;
IV - haver a aprovação do Coordenador de TCC.
Parágrafo único. Pequenas mudanças que não comprometam as linhas básicas do
projeto são permitidas a qualquer tempo, desde que com autorização do orientador.
CAPÍTULO VII
DOS RELATÓRIOS PARCIAIS
Art. 23º. Os relatórios bimestrais parciais, sobre o desenvolvimento do TCC, devem
conter informações detalhadas acerca das pesquisas e estudos realizados, no período
respectivo, na forma definida pelo professor orientador, sendo-lhe entregues até o décimo
dia útil de cada mês.
CAPÍTULO VIII
DO TCC
Art. 24º. O TCC deve ser elaborado considerando-se:
I - na sua estrutura formal, os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT
sobre documentação, no que forem a eles aplicáveis;
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II - no seu conteúdo, as finalidades estabelecidas no art. 3° deste Regulamento e a
vinculação direta do seu tema com um dos ramos do conhecimento na área dos cursos de
graduação, preferencialmente aqueles identificados pelas linhas de pesquisa dos cursos.
Art. 25º. A estrutura do TCC compõe-se de:
I – Capa;
II - Folha de rosto;
II - Folha de aprovação;
III - Resumo;
IV - Sumário;
V - Introdução;
VI - Desenvolvimento, contendo necessariamente a revisão bibliográfica;
VII - Considerações finais (ou conclusão);
VIII - Referências bibliográficas (ou bibliografia);
IX - Apêndices e anexos (quando for o caso).
Art. 26º. As cópias do TCC encaminhados às bancas examinadoras devem ser
apresentadas preenchendo os seguintes requisitos:
I - impressa em espaço um e meio, em papel branco tamanho A4, letra tipo times
new roman, tamanho 12, ou equivalente;
II - as margens inferior e superior e esquerda de 3 cm, bem como a das margens
inferior e direita de 2 cm;
III - encadernada em brochura ou espiral;
IV - o corpo do trabalho (introdução, desenvolvimento e conclusão) deve possuir, no
mínimo, 50 e, no máximo, 100 páginas de texto escrito.
§ 1º Os TCCs que extrapolem o limite máximo estabelecido no inciso IV deste artigo
devem, para apresentação, possuírem a aprovação do Coordenador de TCC, ouvido o
professor orientador.
§ 2º Os professores orientadores e os alunos devem ser estimulados à
divulgação/publicação do TCC.
CAPÍTULO IX
DA BANCA EXAMINADORA
Art. 27º. O TCC é defendido pelo aluno perante banca examinadora composta pelo
professor orientador, que a preside, e por outros dois membros, designados pelos
Coordenadores de Cursos, mediante indicação do Coordenador de TCC.
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§ 1° Quando o co-orientador for membro da banca, será ela composta por quatro
membros efetivos.
§ 2° Pode fazer parte da banca examinadora um membro escolhido entre os
professores de outros cursos da Faculdade, com interesse na área de abrangência da
pesquisa, ou de cursos de outras instituições, ou, ainda, entre profissionais de nível superior
que exerçam atividades afins com o tema do TCC.
§ 3° Quando da designação da banca examinadora deve também ser indicado um
membro suplente, encarregado de substituir qualquer dos titulares em caso de impedimento.
Art. 28º. A Banca examinadora somente pode executar seus trabalhos com três
membros presentes, não podendo dois deles ser o orientador e o co-orientador.
§ 1º Não comparecendo algum dos professores designados para a banca
examinadora, deve ser comunicado, por escrito, o Coordenador de TCC.
§ 2º Não havendo o comparecimento do número mínimo de membros da banca
examinadora fixado neste artigo, deve ser marcada nova data para a defesa, sem prejuízo
do cumprimento da determinação presente no parágrafo anterior.
Art. 29º. Todos os professores dos cursos de graduação podem ser convocados para
participar das bancas examinadoras, mediante indicação do Coordenador de TCC, aprovada
pelos Coordenadores de Cursos.
Parágrafo único. Deve, sempre que possível, ser mantida a eqüidade no número de
indicações de cada professor para compor as bancas examinadoras, procurando ainda
evitar-se a designação de qualquer docente para um número superior a dez comissões
examinadoras por semestre.
CAPÍTULO X
DA DEFESA DO TCC
Art. 30º. As sessões de defesa dos TCCs são públicas.
Parágrafo único. Não é permitido aos membros das bancas examinadoras tornarem
públicos os conteúdos dos TCCs antes de suas defesas.
Art. 31º. O Coordenador de TCC deve elaborar calendário semestral, fixando prazos
para a entrega dos TCCs finais, designação das bancas examinadoras e realização das
defesas.
§ 1° Quando o TCC for entregue com atraso, a relevância do motivo deve ser
avaliada pelo Coordenador de TCC.
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§ 2° Comprovada a existência de motivo justificado e a anuência do professor-
orientador, pode a defesa ser adiada para o semestre seguinte, em período especialmente
previsto no calendário e que deve anteceder o período destinado às defesas regulares;
§ 3° Não é admitido um segundo atraso, situação na qual será atribuída nota zero na
atividade TCC.
Art. 32º. Ao término da data limite para a entrega das cópias dos TCCs, o
Coordenador de TCC divulga a composição das bancas examinadoras, os horários e as
salas destinados às suas defesas.
Art. 33º. Os membros das bancas examinadoras têm o prazo de quinze dias, a contar
da data de sua designação, para procederem a leitura dos TCCs.
Art. 34º. Na defesa, o aluno tem até 30 (trinta) minutos para apresentar seu trabalho
e cada componente da banca examinadora até 15 (quinze) minutos para fazer sua argüição,
dispondo ainda o discente de outros 10 (dez) minutos para responder cada um dos
examinadores.
Art. 35º. A atribuição das notas dá-se após o encerramento da etapa de argüição,
obedecendo ao sistema de notas individuais por examinador, levando em consideração o
texto escrito, a sua exposição oral e a defesa na argüição pela banca examinadora.
§ 1° Utiliza-se, para a atribuição das notas, fichas de avaliação individuais, onde o
professor apõe suas notas para cada item a ser considerado.
§ 2° A nota final do aluno é o resultado da média aritmética das notas atribuídas
pelos membros da banca examinadora.
§ 3º Para aprovação o aluno deve obter conceito A ou B, na média das notas
individuais atribuídas pelos membros da banca examinadora, sendo nota atribuída entre seis
e oito equivale ao conceito B e nota atribuída entre 9 e 10 conceito (nota 6 - 8 é B / nota 9-
10 é A).
Art. 36. A banca examinadora deve reunir-se antes da sessão de defesa pública
podendo, se aprovado por maioria, devolver o TCC para reformulações.
Parágrafo único. Nessa situação fica a defesa marcada para trinta dias após,
contados da devolução do TCC ao aluno, feita essa mediante protocolo.
Art. 37º. A banca examinadora, por maioria, após a defesa oral, pode sugerir ao
aluno que reformule aspectos de seu TCC.
§ 1° Quando sugerida a reformulação de aspectos fundamentais do TCC e,
aceitando o aluno o prazo para apresentar as alterações sugeridas, este é de, no máximo,
trinta dias.
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§ 2° Entregues as novas cópias do TCC, já com as alterações realizadas, reúne-se
novamente a banca examinadora, devendo então proceder à avaliação na forma prevista no
artigo 35, inexistindo nova defesa oral.
Art. 38º. O aluno que não entregar o TCC, ou que não se apresentar para a sua
defesa oral, sem motivo justificado, na forma da legislação em vigor, está automaticamente
reprovado na disciplina.
Art. 39º. A avaliação final, assinada pelos membros da banca examinadora e pelo
aluno, deve ser registrada no livro de atas respectivo, ao final da sessão de defesa e, em
caso de aprovação, nas cópias do TCC destinados à Biblioteca da Faculdade.
Parágrafo único. Compete aos Coordenadores de Cursos analisar os recursos das
avaliações.
Art. 40º. Não há recuperação da nota atribuída ao TCC, sendo a reprovação, nos
casos em que houver, definitiva.
§ 1º Se reprovado, fica a critério do aluno continuar ou não com o mesmo tema de
pesquisa constante do seu projeto de TCC e com o mesmo orientador.
§ 2º Optando por mudança de tema, deve o aluno reiniciar todo o processo para
elaboração do TCC, desde a elaboração do projeto de pesquisa.
Art. 41º. Ao aluno matriculado na disciplina atinente ao TCC, cujo trabalho haja sido
reprovado, é vedada a defesa da mesma ou de nova, qualquer que seja a alegação, no
semestre da reprovação.
CAPÍTULO XI
DA ENTREGA DA VERSÃO DEFINITIVA DO TCC
Art. 42º. A versão definitiva do TCC deve ser encaminhada ao Coordenador de TCC
em três exemplares que, além dos demais requisitos exigidos nos artigos 24 a 26 deste
Regulamento, devem também vir encadernados em preto, com gravação em dourado do
nome do seu autor e orientador, seu título e seu local e data de aprovação.
Art. 43º. A entrega da versão definitiva do TCC é requisito para a colação de grau e
deve ser efetuada, no mínimo, com quinze dias de antecedência em relação à data marcada
para a formatura do seu autor.
CAPÍTULO XII
DISPOSIÇÕES GERAIS
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Art. 44º. O presente Regulamento só pode ser alterado através do voto da maioria
absoluta dos membros do Conselho Superior, na forma do Regimento da Faculdade.
Art. 45º. Compete aos Coordenadores de Cursos dirimir dúvidas referentes à
interpretação deste Regulamento, bem como suprir as suas lacunas, expedindo os atos
complementares que se fizerem necessários.
Parágrafo único. Das decisões dos Coordenadores de Cursos cabe recurso ao
Colegiado de Curso.
Art. 46º. Este Regulamento vigora desde a data da publicação do ato de autorização
do primeiro curso de graduação e do credenciamento da Faculdade.
REGIMENTO INTERNO DA FATRA
TÍTULO IDA DENOMINAÇÃO, SEDE E OBJETIVOS
Art. 1º A Faculdade do Trabalho é uma instituição particular de ensino superior, com limite territorial de atuação circunscrito ao município de Uberlândia (MG), mantida pelo Instituto Educacional Maria Ranulfa Ltda., adiante apenas Mantenedora, pessoa jurídica de direito privado, com sede e foro em Uberlândia (MG), constituída e registrada na forma da lei.
Parágrafo único. A Faculdade do Trabalho, doravante somente Faculdade, integra o Sistema Federal de Ensino, regendo-se pelo presente Regimento, pela legislação pertinente e pelos atos constitutivos da Mantenedora, tendo como base territorial o município de Uberlândia (MG).
Art. 2º A Faculdade tem por finalidade:I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;
II - formar cidadãos e profissionais nas áreas de conhecimento em que atuar, aptos para a inserção nas respectivas carreiras e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, promovendo ações para sua formação continuada;
III - incentivar a investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia, da criação e difusão da cultura e o entendimento do homem e do meio em que vive;
IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;
VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo globalizado e, simultaneamente, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
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VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição;
VIII – contribuir para a redução das desigualdades sociais e regionais e desenvolver ações afirmativas para a promoção de igualdade de condições com vistas à inclusão social.
Parágrafo único. Para o cumprimento de suas finalidades a Faculdade pode assinar convênios, acordos, contratos ou protocolos, por intermédio da Mantenedora.
TÍTULO IIDA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
CAPÍTULO IDOS ÓRGÃOS E DO SEU FUNCIONAMENTO
Art. 3º São órgãos da Faculdade:I – Conselho Superior (COSUP);II - Diretoria;III – Instituto Superior de Educação (ISE);IV – Colegiado de Curso; eV - Coordenadoria de Curso.Art. 4º Ao Conselho Superior e aos Colegiados de Curso aplicam-se as seguintes
normas:I - o Conselho Superior funciona com a presença da maioria absoluta de seus
membros e decide com maioria simples, salvo nos casos previstos neste Regimento;II - o presidente do Colegiado, além de seu voto, tem, nos casos de empate, o voto
de qualidade;III - as reuniões que não se realizem em datas pré-fixadas no calendário acadêmico
são convocadas com antecedência mínima de quarenta e oito horas, salvo em caso de urgência, constando da convocação a pauta dos assuntos;
IV - as reuniões de caráter solene são públicas e funcionam com qualquer número;V - das reuniões é lavrada ata, lida e assinada na mesma reunião ou na seguinte;VI - é obrigatório e tem preferência sobre qualquer outra atividade o comparecimento
dos membros às reuniões dos colegiados.§ 1º São adotadas as seguintes normas nas votações:a) nas decisões atinentes a pessoas, a votação é sempre secreta;b) nos demais casos, a votação é simbólica, podendo, mediante requerimento
aprovado, ser normal ou secreta;c) não é admitido o voto por procuração;d) o membro de colegiado que acumule cargo ou função tem direito a apenas um
voto.§ 2º As decisões do Conselho Superior podem, conforme a natureza, assumir a
forma de resoluções, deliberações, portarias ou instruções normativas, a serem baixadas pelo Diretor.
Art. 5º O Conselho Superior reúne-se, ordinariamente, duas vezes em cada semestre, e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor ou a requerimento de dois terços dos respectivos membros, com pauta definida.
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Art. 6º O Diretor pode pedir reexame de decisão do Conselho Superior até quinze dias após a reunião em que tiver sido tomada, convocando o respectivo colegiado para conhecimento de suas razões e para deliberação final.
§ 1º A rejeição ao pedido de reexame pode ocorrer somente pelo voto de, no mínimo, dois terços dos membros componentes do respectivo colegiado.
§ 2º Da rejeição ao pedido, em matéria que envolva assunto econômico-financeiro, há recurso ex officio para a Mantenedora, dentro de dez dias, sendo a decisão desta considerada final sobre a matéria.
Art. 7º O Curso é a unidade básica da Faculdade para todos os efeitos de organização administrativa e didático-científica, sendo integrado pelos professores das disciplinas ou unidades curriculares que compõem o currículo do mesmo, pelos alunos nelas matriculados e pelo pessoal técnico-administrativo nele lotado.
Art. 8º O Curso é integrado pelo Colegiado de Curso, para as funções deliberativas e normativas, e pela Coordenadoria de Curso, para as tarefas executivas.
CAPÍTULO IIDA COMPOSIÇÃO E ATRIBUIÇÃO DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS
SEÇÃO I1.DO CONSELHO SUPERIOR
Art. 9º O Conselho Superior (COSUP), órgão deliberativo e normativo da Faculdade, é constituído pelos seguintes membros:
I – Diretor, seu presidente nato;II – Diretores Adjuntos;III – Diretor do ISE;IV – dois representantes dos Coordenadores de Curso;V – dois representantes do corpo docente;VI – um representante do corpo discente; eVII – um representante da Mantenedora, por ela indicado; § 1º A indicação dos representantes previstos nos incisos IV, V e VI deste artigo
será feita em lista tríplice, indicados pelos seus pares.§ 2º O mandato dos representantes é de um ano, permitida a recondução, exceto
para o representante previsto no inciso VI.Art. 10. Compete ao Conselho Superior:I - deliberar sobre o projeto pedagógico-institucional e o plano de desenvolvimento da
Faculdade;II - regulamentar o funcionamento dos cursos e programas de nível superior;
III - deliberar sobre a criação, organização e extinção de cursos e programadas de nível superior, fixando-lhes as vagas anuais, atendida a legislação vigente;
IV - autorizar o funcionamento de cursos de pós-graduação, na forma da legislação pertinente;
V - fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes curriculares nacionais, fixadas pelo MEC;
VI - regulamentar o desenvolvimento de estágios supervisionados, trabalhos de cursos de graduação e atividades complementares;
VII - deliberar sobre normas ou instruções para avaliação institucional e pedagógica da Faculdade e de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão;
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VIII - disciplinar a realização do processo seletivo para ingresso nos cursos de graduação e em outros cursos;
IX - regulamentar as atividades de apoio à pesquisa e ao desenvolvimento da extensão e deliberar sobre projetos e programas que lhe forem submetidos pelo Diretor;
X - fixar normas complementares a este Regimento, relativas ao ingresso do aluno, ao seu desenvolvimento e diplomação, transferências, trancamento de matrículas, matrícula de graduados, avaliação da aprendizagem, aproveitamento de estudos e de conhecimentos adquiridos na educação profissional, inclusive no trabalho, aceleração de estudos para alunos com extraordinário aproveitamento e regime especial, além de normas e procedimentos para o ensino de graduação e pós-graduação, pesquisa e a extensão e o registro e controle acadêmico;
XI - elaborar e reformar o seu regimento, em consonância com as normas gerais atinentes;
XII - regulamentar as atividades de todos os setores da Faculdade;XIII - emitir parecer sobre contratos, acordos, convênios e outras matérias que lhe
forem submetidos pelo Diretor;XIV - aprovar o orçamento e o plano anual de atividades da Faculdade;XV - decidir sobre os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos;XVI - deliberar sobre o relatório anual da Diretoria;XVII - aprovar medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das
atividades da Faculdade;XVIII - decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas; eXIX - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei, neste Regimento
e demais normas aplicáveis.SEÇÃO II
DO COLEGIADO DE CURSO
Art. 11. O Colegiado de Curso é integrado pelos seguintes membros:I - o Coordenador do Curso, que o preside;II - cinco representantes do corpo docente do curso, sendo três escolhidos pelo
Diretor e dois pelos seus pares, indicados em lista tríplice, com mandato de um ano, podendo haver recondução;
III - um representante do corpo discente, indicado pelo Diretório ou Centro Acadêmico do Curso, com mandato de um ano, sem direito a recondução.
Art. 12. Compete ao Colegiado de Curso:I – deliberar sobre o projeto pedagógico do curso, atendidas as diretrizes curriculares
nacionais e as normas fixadas pelo COSUP;II - deliberar sobre os programas e planos de ensino das disciplinas ou unidades
curriculares;III - emitir parecer sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que lhe forem
apresentados, para decisão final do COSUP;IV - pronunciar-se, em grau de curso, sobre aproveitamento e adaptação de
estudos, assim como sobre aceleração e recuperação de estudos;V – opinar, quando consultado, sobre admissão, promoção e afastamento de seu
pessoal docente;VI - aprovar o plano e o calendário anual de atividades do Curso, elaborado pelo
Coordenador;VII – promover a avaliação periódica do curso; e
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VIII – exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento.
CAPÍTULO IIIDA COMPOSIÇÃO E ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS EXECUTIVOS
Art. 13. A Diretoria, integrada pelo Diretor e pelos Diretores Adjuntos, é o órgão executivo superior de planejamento e gestão de todas as atividades da Faculdade.
§1º A Diretoria é integrada, ainda, pelos seguintes órgãos, além de outros que forem criados na forma deste Regimento:
I – Comissão Própria de Avaliação;II – Secretaria Acadêmica; eIII – Biblioteca.§2º Ao Diretor compete criar diretorias adjuntas, segundo as necessidades de
atendimento à melhoria contínua da qualidade do ensino e de desempenho acadêmico-administrativo, ouvida a Mantenedora.
§3º Cabe ao Diretor aprovar o regulamento dos órgãos da Diretoria.Art. 14. O Diretor é designado pela Mantenedora, com mandato de dois anos,
podendo haver recondução, sendo substituído, em suas faltas e impedimentos eventuais, pelo Diretor Adjunto que designar.
Parágrafo único. Cabe ao Diretor designar os Diretores Adjuntos, os membros da Comissão Própria de Avaliação, o Secretário Acadêmico e o Bibliotecário-Chefe, os Coordenadores de Curso e os demais ocupantes de cargos ou funções de confiança, após aprovação pela Mantenedora.
Art. 15. São atribuições do Diretor:I - superintender todas as funções e serviços da Faculdade;II - representar a Faculdade perante as autoridades e as instituições de ensino;III - propor a criação de cursos e programas e as vagas respectivas, assim como
linhas ou projetos de pesquisa ou programa de extensão;IV – decidir, em grau de recurso, sobre os pedidos de matrícula, trancamento de
matrícula e transferência, aproveitamento de estudos e similares;V - promover a avaliação institucional e pedagógica da Faculdade;VI - convocar e presidir as reuniões do COSUP;VII - elaborar o plano anual de atividades e submetê-lo à aprovação do COSUP;VIII - elaborar a proposta orçamentária;IX - elaborar o relatório anual das atividades da Faculdade para apreciação do
COSUP;X - conferir graus, assinar diplomas, títulos e certificados escolares;XI - zelar pela manutenção da ordem e da disciplina, no âmbito da Faculdade,
respondendo por abuso ou omissão;XII - propor à Mantenedora a contratação ou dispensa de pessoal docente e técnico-
administrativo;XIII - promover as ações necessárias à autorização e reconhecimento de cursos,
assim como as relativas à renovação do credenciamento da Faculdade;XIV - designar os representantes junto aos órgãos colegiados, assim como os
ocupantes de cargos ou funções de direção, chefia, coordenadoria, assessoramento ou consultoria;
XV - deliberar sobre publicações, sempre que estas envolvam responsabilidade da Faculdade;
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XVI - cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento e demais normas pertinentes;
XVII - homologar ou pedir reexame das decisões dos colegiados;XVIII - estabelecer normas complementares a este Regimento, para o funcionamento
dos setores acadêmico, técnico e de apoio administrativo;XIX - fixar o regulamento dos setores que integram a Diretoria;XX - resolver os casos omissos neste Regimento, ad referendum do COSUP;XXI - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste
Regimento; eXXII - delegar competência, sem prejuízo da sua responsabilidade.
Seção IDo Instituto Superior de Educação
Art. 16. O Instituto Superior de Educação é a unidade acadêmico-administrativa da Faculdade que tem como objetivos:
I – a formação de profissionais para:a) a educação infantil;b) o magistério dos anos iniciais do ensino fundamental;c) a docência nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio; II – a promoção de práticas educativas que considere o desenvolvimento integral da
criança e do jovem, em seus aspectos físico, psicossocial e cognitivo-lingüístico; eIII – desenvolver ações para a adequação dos conteúdos da língua portuguesa, da
matemática, de outras linguagens e códigos, do mundo físico e natural e da realidade social e política, de modo a assegurar sua aprendizagem pelos alunos a partir dos seis anos.
§ 1º O ISE é administrado por um Diretor, designado pelo Diretor da Faculdade, devendo ter titulação compatível com aquela prevista na legislação, com mandato por prazo indeterminado.
§ 2º O corpo docente do ISE participa, em seu conjunto, da elaboração, execução e avaliação dos projetos pedagógicos das licenciaturas e dos demais cursos e programas para a formação, especialização, aperfeiçoamento ou atualização de profissionais para a educação básica.
Art. 17. O ISE pode ministrar as seguintes modalidades de cursos e programas:I – curso normal superior, para licenciatura de profissional em educação infantil, e de
professores para os anos iniciais do ensino fundamental;II – curso de pedagogia;III – cursos de licenciatura destinados à formação de docentes dos anos finais do
ensino fundamental e do ensino médio;IV – programas de formação continuada, destinados à atualização de profissionais
da educação básica nos diversos níveis;V – programas especiais de formação pedagógica, destinados a portadores de
diploma de nível superior;VI – cursos de pós-graduação, voltados para a atuação na educação básica.Art. 18. Integram o ISE os cursos de licenciatura, com os respectivos colegiados e
coordenadorias.Art. 19. Cabe ao COSUP aprovar o Regulamento do ISE, inclusive sua estrutura
organizacional, mediante proposta do Diretor da Faculdade.
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Seção IIDa Coordenadoria de Curso
Art. 20. O Coordenador de Curso e o seu substituto eventual são designados pelo Diretor , com titulação adequada às suas funções, com mandato por prazo indeterminado.
Art. 21. São atribuições do Coordenador de Curso:I - superintender todas as atividades da Coordenadoria, representando-a junto às
autoridades e órgãos da Faculdade;II - convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;III - acompanhar a execução das atividades programadas, bem como o desempenho
e a assiduidade dos professores, alunos e do pessoal técnico-administrativo sob sua supervisão;
IV - apresentar, semestralmente, ao Colegiado de Curso e à Diretoria, relatório das atividades da Coordenadoria;
V - sugerir a contratação ou dispensa do pessoal docente, técnico-administrativo e monitores;
VI - encaminhar, ao setor responsável pelo controle acadêmico, nos prazos fixados pelo Diretor, os relatórios e informações sobre avaliações e freqüência de alunos;
VII - promover, periodicamente, a avaliação das atividades e programas do Curso, assim como dos alunos e do pessoal docente e não-docente nele lotado;
VIII - propor ou encaminhar proposta, na forma deste Regimento, para a criação de cursos e o desenvolvimento de projetos de pesquisa e programas de extensão ou eventos extracurriculares, culturais ou desportivos;
XI - distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão entre seus professores, respeitadas as especialidades;
X – decidir, após pronunciamento do professor da disciplina ou unidade curricular, sobre aproveitamento de estudos e adaptações de alunos;
XI - delegar competência, sem prejuízo de sua responsabilidade; eXII - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste
Regimento.Art. 22. A coordenação dos cursos seqüenciais, de tecnologia e de pós-graduação é
exercida pela Coordenadoria de Curso que contiver maior número de disciplinas ou unidades curriculares oferecidas à integralização dos mesmos.
Parágrafo único. O Diretor pode designar coordenador específico para cursos seqüenciais, de tecnologia ou de pós-graduação, segundo a natureza ou complexidade de cada um.
Art. 23. Ao COSUP compete expedir normas complementares para a organização e o funcionamento da Coordenadoria de Curso e sua articulação com os demais órgãos da Faculdade.
TÍTULO IIIDA ATIVIDADE ACADÊMICA
CAPÍTULO IDO ENSINO
Art. 24. A Faculdade pode ministrar os seguintes cursos:I – seqüenciais de complementação de estudos ou de formação específica, na forma
da legislação vigente, abertos a concluintes do ensino médio ou equivalente;II – de graduação, incluindo os de tecnologia, abertos a candidatos que tenham
concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo;
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III - de pós-graduação, em níveis de doutorado ou mestrado, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação;
IV – de pós-graduação, em níveis de especialização, aperfeiçoamento e atualização, abertos a diplomados em cursos superiores; e
V - de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos, em cada caso, pelo COSUP.
Art. 25. O currículo dos cursos de graduação é estabelecido pela Faculdade, a partir das diretrizes curriculares nacionais, fixadas pelo MEC.
Parágrafo único. A Faculdade informará aos interessados, antes de cada período letivo, os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação, e os demais aspectos necessários ao regular funcionamento das atividades educacionais, que serão amplamente divulgados entre a comunidade acadêmica, integrando o catálogo de curso da Faculdade, de forma impressa e on-line, obrigando-se a cumprir as respectivas condições.
CAPÍTULO IIDA PESQUISA
Art. 26. A Faculdade incentiva e apóia a pesquisa, diretamente ou por meio da concessão de auxílio para a execução de projetos científicos, bolsas especiais, formação de pessoal pós-graduado, promoção de congressos e seminários, intercâmbio com outras instituições, divulgação dos resultados das pesquisas realizadas e outros meios ao seu alcance.
Art. 27. As atividades de apoio à pesquisa são coordenadas por professor designado pelo Diretor.
Parágrafo único. Os projetos de pesquisa ou de iniciação científica são coordenados pelo coordenador do curso a que esteja afeta sua execução, ou por coordenador designado pelo Diretor, quando envolver atividades intercursos.
Art. 28. Cabe ao COSUP regulamentar as atividades de pesquisa nos aspectos relativos à sua organização, administração, financiamento e funcionamento, assim como os relacionados à sua avaliação e divulgação.
CAPÍTULO IIIDA EXTENSÃO
Art. 29. A Faculdade mantém atividades de extensão, mediante a oferta de cursos e serviços, para a difusão de conhecimentos e técnicas pertinentes à área de sua atuação.
Art. 30. As atividades extensionistas são coordenadas por professor designado pelo Diretor.
Parágrafo único. Os programas de extensão podem ser coordenados pelo coordenador do curso ou por professor, designado pelo Diretor.
Art. 31. Incumbe ao COSUP regulamentar as atividades de extensão nos aspectos relativos à sua organização, administração, financiamento e funcionamento, assim como os relacionados à sua avaliação e divulgação.
TÍTULO IVDO REGIME ACADÊMICO
CAPÍTULO IDO ANO LETIVO
Art. 32. O ano letivo, independente do civil, abrange, no mínimo, duzentos dias, distribuídos em períodos letivos regulares anuais, semestrais, quadrimestrais, trimestrais, bimestrais ou modulares, não computados os dias reservados aos exames finais, quando houver.
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Parágrafo único. O período letivo prolongar-se-á sempre que necessário para que se completem os dias letivos previstos, bem como para integral cumprimento do conteúdo e duração estabelecidos nos programas das disciplinas ou unidades curriculares ministradas nos cursos de graduação.
Art. 33. As atividades da Faculdade são programadas anualmente, em calendário, do qual deve constar, pelo menos, o início e o encerramento dos períodos letivos de matrícula, de transferências e de trancamento de matrículas.
Art. 34. Entre os períodos regulares podem ser executados programas de ensino, pesquisa e extensão extracurriculares ou curriculares, sendo que, para as disciplinas ou unidades curriculares e atividades curriculares, as exigências são iguais, em conteúdo, carga horária, trabalho escolar e critério de aprovação, às dos períodos regulares.
Art. 35. A Diretoria da Faculdade divulga, anualmente, as condições de oferta dos cursos, mediante catálogo, dele devendo constar, pelo menos, as seguintes informações:
I – relação de seus dirigentes, em todos os níveis acadêmico-administrativos, indicando titulação e/ou qualificação profissional e regime de trabalho;
II – relação nominal de seu corpo docente, indicando área de conhecimento, titulação e qualificação profissional e regime de trabalho;
III – descrição da biblioteca, quanto ao seu acervo, por área de conhecimento, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de acesso e utilização;
IV – descrição dos laboratórios instalados, por área de conhecimento a que se destinam, área física disponível e equipamentos instalados;
V – relação de computadores à disposição dos cursos e descrição das formas de acesso às redes de informação;
VI – número máximo de alunos por turma;VII – relação de cursos reconhecidos, citando o ato legal de seu reconhecimento, e
dos cursos em processo de reconhecimento, citando o ato legal de sua autorização;VIII – conceitos obtidos nas últimas avaliações realizadas pelo Ministério da
Educação, quando houver;IX – valor corrente das mensalidades, por curso ou habilitação;X – valor corrente das taxas de matrícula e outros encargos financeiros, a serem
assumidos pelos alunos; eXI – formas de ajuste vigente para os encargos financeiros previstos nos incisos IX e
X.CAPÍTULO II
DO PROCESSO SELETIVOArt. 36. O ingresso nos cursos de graduação e de pós-graduação, sob qualquer
forma, é feito mediante processo de seleção, fixado pelo COSUP.Art. 37. As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, do qual
constarão os cursos oferecidos, com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a relação e o período das provas, testes, entrevistas ou análise de currículo escolar, os critérios de classificação e desempate e demais informações úteis.
§1º A divulgação do edital, pela imprensa, pode ser feita de forma resumida, indicando, todavia, o local onde podem ser obtidas as demais informações, incluindo o catálogo institucional.
§ 2º Os critérios e normas de seleção e admissão devem levar em conta os efeitos dos mesmos sobre a orientação do ensino médio e a articulação com os órgãos normativos dos sistemas de ensino.
CAPÍTULO III
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DA MATRÍCULAArt. 38. A matrícula, ato formal de ingresso no curso e vinculação à Faculdade,
realiza-se em setor próprio, em prazo estabelecido no calendário acadêmico, instruído o requerimento com a documentação disciplinada pelo COSUP.
Art. 39. O candidato classificado que não se matricular dentro do prazo estabelecido, com todos os documentos exigidos, perde o direito à matrícula e ao vínculo institucional.
§ 1º Nenhuma justificativa pode eximir o candidato da apresentação, no prazo devido, dos documentos exigidos, motivo pelo qual, no ato de sua inscrição, deve tomar ciência sobre esta obrigação.
§ 2º O eventual pagamento de encargos educacionais não dá direito à matrícula, caso o candidato não apresente os documentos previstos no edital.
Art. 40. A matrícula deve ser renovada, em cada período letivo, nos prazos estabelecidos no calendário acadêmico.
§ 1º Ressalvado os casos previstos neste Regimento, a não renovação de matrícula, no prazo regulamentar, implica abandono do curso e desvinculação do aluno da Faculdade.
§ 2º O requerimento de renovação de matrícula é instruído com o contrato de prestação de serviços educacionais e o comprovante de pagamento dos encargos educacionais, bem como de quitação de parcelas referente ao período letivo anterior.
Art. 41. Pode ser concedido trancamento de matrícula para efeito de, interrompidos os estudos, manter o aluno vinculado à faculdade e o seu direito de renovação de matrícula.
Art. 42. Ocorrendo vaga ao longo do curso, pode ser concedida matrícula a aluno transferido de curso superior de instituição congênere, nacional ou estrangeira, para prosseguimento de estudos do mesmo ou curso afim, respeitada a legislação em vigor e classificação em processo seletivo.
§ 1º A aceitação de transferência de ofício não está sujeita à existência de vagas.§ 2º Nas vagas remanescentes podem, ainda, ser matriculados concluintes de cursos
de graduação, incluindo os de tecnologia, na forma estabelecida pelo COSUP.Art. 43. Quando da ocorrência de vagas, pode ser concedida matrícula avulsa em
disciplinas ou unidades curriculares de curso seqüencial, de graduação, incluindo o de tecnologia, ou pós-graduação a alunos que demonstrarem capacidade de cursá-las com proveito, após processo seletivo prévio.
Art. 44. A matrícula de graduados ou de transferidos sujeita-se, ainda:I - ao cumprimento dos prazos fixados no calendário acadêmico e em normas
específicas emanadas dos órgãos colegiados;II - a requerimento, instruído, no que couber, com a documentação fixada pelo
COSUP, além do histórico escolar do curso de origem e programas das disciplinas ou unidades curriculares cursadas.
Parágrafo único. A documentação pertinente à transferência deve ser, necessariamente, original, cuja movimentação se dá entre as instituições.
Art. 45. O aluno graduado, transferido, reoptante, ou solicitante de aproveitamento de estudos, está sujeito às adaptações curriculares que se fizerem necessárias, referentes às disciplinas ou unidades curriculares realizadas, com aprovação no curso de origem.
Parágrafo único. O aproveitamento é concedido e as adaptações são determinadas pela Coordenadoria de Curso, observadas as seguintes e demais normas da legislação pertinente:
I – a disciplina ou unidade curricular solicitada para aproveitamento de estudos deverá ter sido cursada em instituição de ensino superior devidamente autorizada ou reconhecida pelo Ministério da Educação;
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II - para análise de aproveitamento de estudos de disciplinas ou unidades curriculares cursadas em outra instituição de ensino superior, é necessária a apresentação do histórico escolar original, emitido pela instituição de origem, ou declaração de aprovação em que conste nota e carga horária da disciplina ou unidade curricular, devidamente acompanhada do programa autenticado da disciplina ou unidade curricular solicitada;
III - para integralização do curso exige-se carga horária total não inferior à prevista no currículo do curso, bem como o cumprimento regular de todas as disciplinas ou unidades curriculares e atividades;
IV - nenhuma disciplina ou unidade curricular, resultante do conteúdo previsto nas diretrizes curriculares, estabelecidas pelo Ministério da Educação, pode ser dispensada ou substituída por outra;
V – as disciplinas ou unidades curriculares resultantes dos conteúdos obrigatórios das diretrizes curriculares, em que o aluno houver sido aprovado no curso de origem, são automaticamente reconhecidas, atribuindo-se-lhes as notas e carga horária obtidas no estabelecimento de origem, dispensando-o de qualquer adaptação e da suplementação de carga horária.
Art. 46. Na elaboração dos planos de adaptação são observados os seguintes princípios gerais:
I - a adaptação deve ser processada mediante o cumprimento do plano especial de estudos, que possibilite o melhor aproveitamento do tempo e de capacidade de aprendizagem do aluno;
II - quando forem prescritos, no processo de adaptação, estudos complementares, podem estes ser realizados em regime de matrícula especial;
III - não estão isentos de adaptação os alunos beneficiados por lei especial que lhes assegure a transferência, em qualquer época e independente da existência de vaga;
IV - quando a transferência se processar durante o período letivo são aproveitados conceitos, notas e freqüência, obtidos pelo aluno na instituição de origem, até a data em que se tenha desligado.
Art. 47. Em qualquer época, a requerimento do interessado, a Faculdade concede transferência a aluno regular nela matriculado.
Parágrafo único. Quando o aluno perder o vínculo com o curso e a Faculdade, a Secretaria Acadêmica pode expedir certidão dos estudos realizados, a requerimento do aluno.
Art. 48. O aproveitamento de estudos pode ser concedido a qualquer aluno, mediante análise de seu histórico escolar e programas cursados com êxito, na forma prevista pelo COSUP.
Parágrafo único. Podem, ainda, ser aproveitadas competências adquiridas pelo aluno, de acordo com a legislação vigente e as normas expedidas pelo COSUP.
Art. 49. Havendo vaga, a Faculdade pode matricular aluno considerado desistente de qualquer de seus cursos ou desvinculado institucionalmente, mediante processo seletivo.
Parágrafo único. O aluno matriculado nos termos deste artigo sujeita-se ao currículo vigente à época do reingresso.
CAPÍTULO IVDA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Art. 50. A aprendizagem é avaliada continuamente, mediante verificações durante o período letivo, expressando-se o resultado final em notas de zero a dez, nos termos das normas expedidas pelo COSUP.
§ 1º O aluno que deixar de comparecer às avaliações de aproveitamento individuais, nas datas fixadas, pode requerer, mediante justificativa e no prazo de três dias úteis após a
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realização da mesma, uma avaliação substitutiva para cada disciplina ou unidade curricular, de acordo com o calendário escolar, sujeitando-se ao pagamento das taxas respectivas.
§ 2º Decorrido o prazo previsto no parágrafo anterior, será atribuída nota zero ao aluno que deixar de se submeter à verificação prevista na data fixada.
§ 3º Pode ser concedida revisão de nota, mediante requerimento dirigido ao Coordenador do Curso, no prazo de três dias úteis após a divulgação do resultado, com o pagamento da taxa respectiva.
§ 4º O professor responsável pela revisão da nota pode mantê-la ou alterá-la, devendo sempre, fundamentar sua decisão, cabendo recurso, sucessivamente, à Coordenadoria de Curso, ao Colegiado do Curso e, em instância final, ao COSUP.
Art. 51. São atividades curriculares as preleções, pesquisas, exercícios, argüições, trabalhos práticos, seminários, visitas técnicas, estágios, provas escritas e orais previstos nos respectivos planos de ensino, assim como atividades complementares, aprovadas pela Coordenadoria de Curso.
Parágrafo único. O professor, a seu critério e com a aprovação da respectiva coordenadoria, pode promover trabalhos, exercícios e outras atividades em classe e extraclasse, que podem ser computados nas notas ou conceitos das verificações parciais, nos limites definidos pela Diretoria.
Art. 52. A avaliação da aprendizagem é feita por disciplina ou unidade curricular, incidindo sobre a freqüência e o aproveitamento e seus critérios serão divulgados aos alunos no início de cada semestre ou módulo letivo.
§ 1º Cabe ao docente a atribuição de notas de avaliação e responsabilidade do controle de freqüência dos alunos, obedecido o projeto pedagógico do curso, devendo o Diretor fiscalizar o cumprimento desta obrigação, intervindo em caso de omissão.
§ 2º É atribuída nota zero ao aluno que usar meios ilícitos ou não autorizados pelo professor, quando da elaboração dos trabalhos, de verificações parciais, exames ou qualquer outra atividade, que resulte na avaliação de conhecimento, por atribuições de notas, sem prejuízo da aplicação de sanções cabíveis por ato de improbidade.
Art. 53. Atendida, em qualquer caso, a freqüência mínima de setenta e cinco por cento às aulas e demais atividades escolares programadas, o aluno é aprovado quando obtiver resultado não inferior a seis, correspondente à somatória das avaliações parciais realizadas durante o período letivo, incluindo o exame final, obrigatório.
Parágrafo único. As médias são expressas em números inteiros. Art. 54. É considerado reprovado o aluno que:I - não obtiver freqüência mínima de setenta e cinco por cento das aulas e demais
atividades programadas, em cada disciplina ou unidade curricular;II - não obtiver, na disciplina ou unidade curricular, resultado final igual ou superior a
seis.Art. 55. O aluno reprovado por não ter alcançado freqüência ou a média mínima
exigida, deve repetir a disciplina ou unidade curricular, no período letivo seguinte ou em período letivo especial, aprovado pela Diretoria.
Art. 56. É promovido ao período letivo seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas ou unidades curriculares do período cursado, admitindo-se, ainda, a promoção com dependência, na forma regulamentada pelo COSUP.
Art. 57. Podem ser ministradas aulas de dependência e de adaptação de cada disciplina ou unidade curricular, em horário ou período especial, a critério da coordenadoria de cada curso, aplicando-se as mesmas exigências de freqüência e aproveitamento estabelecidas nos artigos anteriores.
Art. 58. Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados
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por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos, de acordo com as normas do Sistema Federal de Ensino.
CAPÍTULO VDO REGIME ESPECIAL
Art. 59. Os alunos matriculados nos cursos seqüenciais, de graduação, incluindo os de tecnologia, e pós-graduação, portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou outras condições mórbidas, determinando distúrbios agudos, caracterizados por incapacidade física relativa, incompatível com a freqüência aos trabalhos escolares, podem merecer tratamento especial, na forma deste regimento, desde que se verifique a conservação das condições intelectuais e emocionais necessárias para o prosseguimento da atividade escolar e não haja prejuízo para o processo de aprendizagem.
Art. 60. O regime especial estende-se à mulher em estado de gravidez, a partir do oitavo mês de gestação e durante três meses.
Parágrafo único. Em casos excepcionais, comprovado mediante atestado médico, pode ser ampliado o período de repouso, antes e depois do parto.
Art. 61. A ausência às atividades escolares, durante o regime especial, é compensada pela realização de trabalhos e exercícios domiciliares, com acompanhamento de professor designado pela Coordenadoria do Curso respectivo, realizados de acordo com o plano fixado, em cada caso, consoante o estado de saúde do estudante e as possibilidades da Faculdade.
Parágrafo único. Ao elaborar o plano de estudo, a que se refere este artigo, o professor leva em conta as características das atividades e a sua duração, para que a execução não ultrapasse, em cada caso, o máximo admissível para a continuidade do processo psicopedagógico de aprendizagem neste regime.
Art. 62. Os requerimentos relativos ao regime especial, disciplinado neste Regimento, devem ser instruídos com laudo, firmado por profissional legalmente habilitado.
Parágrafo único. É da competência do Diretor, ouvida a Coordenadoria de Curso, a decisão no pedido de regime especial, desde que não prejudique o processo de aprendizagem.
CAPÍTULO VIDOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS
Art. 63. O estágio supervisionado, quando integrante do currículo do curso, consta de atividades de práticas pré-profissionais, exercidas em situações reais de trabalho, sem vínculo empregatício.
Parágrafo único. Para cada aluno é obrigatória a integralização da carga horária total do estágio, prevista no currículo pleno do curso, nela se podendo incluir as horas destinadas ao planejamento, orientação paralela e avaliação das atividades.
Art. 64. As normas gerais para o estágio supervisionado são disciplinadas pelo COSUP.
Parágrafo único. Cabe ao Colegiado de Curso, mediante proposta do Coordenador de Curso, expedir as normas específicas do estágio supervisionado do respectivo Curso.
CAPÍTULO VIIDOS TRABALHOS DE GRADUAÇÃO
Art. 65. O trabalho de graduação, sob a forma de monografia ou projeto experimental, pode ser exigido, quando constar do currículo do curso.
Parágrafo único. Cabe ao COSUP fixar as normas para a escolha do tema, a elaboração, apresentação e avaliação do trabalho referido neste artigo.
TÍTULO VDA COMUNIDADE ACADÊMICA
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CAPÍTULO IDO CORPO DOCENTE
Art. 66. O corpo docente é constituído por todos os professores permanentes da Faculdade.
Art. 67. Os professores são contratados pela Mantenedora, segundo a legislação trabalhista.
Parágrafo único. A título eventual e por tempo estritamente determinado, a Faculdade pode dispor do concurso de professores visitantes ou colaboradores, aos quais ficam resguardados os direitos e deveres da legislação trabalhista.
Art. 68. A admissão de professor é feita mediante seleção procedida pela coordenadoria do curso a que pertença a disciplina ou unidade curricular e homologada pelo Diretor da Faculdade, observados os seguintes critérios:
I - além da idoneidade moral do candidato, são considerados seus títulos acadêmicos, científicos, didáticos e profissionais, relacionados com a disciplina ou unidade curricular a ser por ele lecionada; e
II - constitui requisito básico o diploma de graduação ou pós-graduação, correspondente a curso que inclua, em nível não inferior de complexidade, matéria idêntica ou afim àquela a ser lecionada.
Parágrafo único. Os demais critérios são fixados pelo COSUP, ouvida a mantenedora.
Art. 69. Cabe ao professor:I – participar da elaboração do projeto pedagógico e institucional da Faculdade;II – elaborar o plano de ensino de sua disciplina ou unidade curricular ou atividade,
submetendo-o à aprovação do Colegiado de Curso, por intermédio da coordenadoria respectiva;
III – orientar, dirigir e ministrar o ensino de sua disciplina ou unidade curricular, cumprindo-lhe integralmente o programa e a carga horária;
IV – registrar a matéria lecionada e controlar a freqüência dos alunos;V – organizar e aplicar os instrumentos de avaliação do aproveitamento e julgar os
resultados apresentados pelos alunos;VI – fornecer, ao setor competente, as notas correspondentes aos trabalhos, provas
e exames, bem como a freqüência dos alunos, dentro dos prazos fixados pela Diretoria;VII – observar o regime disciplinar da Faculdade;VIII – participar das reuniões e trabalhos dos órgãos colegiados a que pertencer e de
comissões para as quais for designado;IX – recorrer das decisões dos órgãos deliberativos ou executivos;X – comparecer a reuniões e solenidades programadas pela Direção da Faculdade e
seus órgãos colegiados;XI – responder pela ordem na turma para a qual estiver lecionando, pelo uso do
material e pela sua conservação;XII – orientar os trabalhos escolares e quaisquer atividades extracurriculares
relacionadas com a disciplina ou unidade curricular;XIII – planejar e orientar pesquisas, estudos e publicações;XIV – não defender idéias ou princípios que conduzam a qualquer tipo de
discriminação ou preconceito ou que contrariem este Regimento e as leis;XV – comparecer ao serviço, mesmo no período de recesso letivo, sempre que
necessário, por convocação da coordenadoria do curso ou da direção da Faculdade;
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XVI – elaborar, quando convocado, questões para os processos seletivos, aplicar as provas e fiscalizar a sua realização; e
XVII – exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei e neste Regimento.
CAPÍTULO IIDO CORPO DISCENTE
Art. 70. Constituem o corpo discente da Faculdade os alunos regulares e os alunos não regulares, duas categorias que se distinguem pela natureza dos cursos a que estão vinculados.
§ 1º Aluno regular é o matriculado em curso seqüencial de formação específica, de graduação, incluindo o de tecnologia, mestrado ou doutorado, que conduzem a diploma.
§ 2º Aluno não regular é o inscrito em curso seqüencial de complementação de estudos, de especialização, aperfeiçoamento ou de extensão, que conduzem a certificado.
Art. 71. São direitos e deveres dos membros do corpo discente:I - cumprir o calendário escolar;II - freqüentar as aulas e demais atividades curriculares, aplicando a máxima
diligência no seu aproveitamento;III - utilizar os serviços da biblioteca, laboratório e outros serviços administrativos e
técnicos oferecidos pela Faculdade;IV - votar e poder ser votado nas eleições dos órgãos de representação estudantil;V - recorrer de decisões dos órgãos deliberativos ou executivos;VI - observar o regime disciplinar e comportar-se, de acordo com princípios éticos
condizentes;VII - zelar pelo patrimônio da Faculdade ou colocado à disposição desta pela
Mantenedora; eVIII - efetuar o pagamento, nos prazos fixados, dos encargos educacionais.Art. 72. O corpo discente tem como órgão de representação o Diretório ou Centro
Acadêmico, regido por estatuto próprio, por ele elaborado e aprovado de acordo com a legislação vigente.
Parágrafo único. Os diretórios ou centros acadêmicos podem ser organizados por curso.
Art. 73. A Faculdade pode instituir prêmios, como estímulo à produção intelectual de seus alunos, na forma regulada pelo COSUP e aprovada pela Diretoria.
Art. 74. A Faculdade pode instituir Monitoria, sendo os monitores selecionados pela coordenadoria de curso e designados pelo Diretor.
Parágrafo único. No processo de seleção deve ser levado em consideração o rendimento satisfatório do candidato, na disciplina ou unidade curricular ou área da monitoria, bem como aptidão para as atividades auxiliares de ensino, pesquisa e extensão.
CAPÍTULO IIIDO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Art. 75. O corpo técnico-administrativo, constituído por todos os servidores não docentes, tem a seu cargo os serviços administrativos e técnicos de apoio necessários ao normal funcionamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Art. 76. A Faculdade zela pela manutenção de padrões de recrutamento e condições de trabalho condizentes com sua natureza, bem como por oferecer oportunidades de aperfeiçoamento técnico-profissional a seus empregados.
Art. 77. Os servidores não-docentes são contratados sob o regime da legislação trabalhista, estando sujeitos, ainda, ao disposto neste Regimento, nos atos constitutivos da
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Mantenedora e nas demais normas expedidas pelos órgãos da administração superior da Faculdade.
TÍTULO VIDO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO IDO REGIME DISCIPLINAR GERAL
Art. 78. O ato de matrícula de aluno ou de investidura de profissional em cargo ou função docente ou técnico-administrativa importa em compromisso formal de respeito aos princípios éticos que regem a Faculdade, à dignidade acadêmica, às normas contidas na legislação de ensino, neste Regimento e baixadas pelos órgãos competentes e pelas autoridades que deles emanam.
Art. 79. Constitui infração disciplinar, punível na forma deste Regimento, o desatendimento ou transgressão do compromisso a que se refere o artigo anterior.
§ 1º Na aplicação das sanções disciplinares é considerada a gravidade da infração, à vista dos seguintes elementos:
a) primariedade do infrator;b) dolo ou culpa;c) valor do bem moral, cultural ou material atingido; ed) grau de autoridade ofendida.§ 2º Ao acusado é sempre assegurado amplo direito de defesa.§ 3º A aplicação a aluno, docente ou pessoal não-docente de penalidade que
implique afastamento temporário ou definitivo das atividades acadêmicas, é precedida de processo disciplinar, instaurado pelo Diretor.
§ 4º Em caso de dano material ao patrimônio da Faculdade, além da sanção disciplinar aplicável, o infrator está obrigado ao ressarcimento.
Art. 80. Os membros da comunidade acadêmica devem cooperar ativamente para o cumprimento da legislação educacional e deste Regimento, contribuindo para a manutenção da ordem disciplinar da Faculdade.
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CAPÍTULO IIDO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DOCENTE
Art. 81. Os membros do corpo docente estão sujeitos às seguintes penalidades disciplinares:
I - advertência, oral e sigilosa, por negligência no exercício da função docente;II - repreensão, por escrito, por falta de cumprimento dos deveres docentes;III - suspensão, no caso de dolo ou culpa, na falta de cumprimento dos deveres, bem
como na reincidência em falta punida com repreensão; eIV - dispensa por:a) incompetência didático-científica;b) ausência a vinte e cinco por cento ou mais das aulas e exercícios programados;c) descumprimento do programa da disciplina ou unidade curricular a seu cargo;d) desídia no desempenho das respectivas atribuições;e) prática de ato incompatível com a ética, a moral e os bons costumes;f) reincidência nas faltas previstas no item III deste artigo;g) faltas previstas na legislação pertinente.§ 1º São competentes para aplicação das penalidades:a) de advertência, o Coordenador do Curso;b) de repreensão e suspensão, o Diretor; ec) de dispensa de professor ou pessoal não-docente, a Mantenedora, por proposta
do Diretor.§ 2º Da aplicação das penas de repreensão e suspensão, bem como da de
desligamento de aluno, cabe recurso com efeito suspensivo ao COSUP.CAPÍTULO III
DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTEArt. 82. Os discentes ficam sujeitos às seguintes sanções disciplinares:I - advertência;II - repreensão;III - suspensão; eIV - desligamento.Parágrafo único. A pena de suspensão implica na consignação de ausência do aluno
durante o período em que perdurar a punição, ficando impedido de freqüentar as dependências da Faculdade.
Art. 83. Na aplicação de sanções disciplinares, são considerados os seguintes elementos:
I - primariedade do infrator;II - dolo ou culpa;III - valor e utilidade de bens atingidos; eIV - grau de autoridade ofendida.Parágrafo único. Conforme a gravidade da infração, as penas de suspensão e
desligamento podem ser aplicadas independente da primariedade do infrator.Art. 84. São competentes para aplicação das penalidades:I - de advertência, o Coordenador do Curso; eII - de repreensão, suspensão e desligamento, o Diretor;
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§ 1º A aplicação de sanção, que implique em desligamento das atividades acadêmicas, é precedida de processo disciplinar.
§ 2º A comissão de processo é formada de, no mínimo, três membros da comunidade acadêmica, sendo dois professores e um servidor não-docente, designados pelo Diretor.
§ 3º A autoridade competente para a imposição de penalidade pode agir pelo critério da verdade sabida, nos casos em que o membro do corpo discente tiver sido apanhado em flagrante pelo seu professor ou outro superior hierárquico, na prática de falta disciplinar e desde que a pena a ser aplicada seja de advertência, repreensão ou suspensão.
Art. 85. É cancelado o registro das sanções previstas neste Regimento se, no prazo de um ano da aplicação, o discente não tiver incorrido em reincidência.
Art. 86. Ao aluno, cujo comportamento estiver sendo objeto de processo disciplinar, ou tiver interposto algum recurso, bem como o que estiver cumprindo alguma penalidade, não pode ser deferido pedido de transferência ou trancamento de matrícula, durante esse tempo.
Art. 87. As penas previstas neste Regimento são aplicadas da forma seguinte:I - advertência, na presença de duas testemunhas:a) por desrespeito a qualquer membro da administração da Faculdade ou da
Mantenedora;b) por perturbação da ordem no recinto da Faculdade;c) por desobediência às determinações de qualquer membro do corpo docente, ou
da administração da Faculdade;d) por prejuízo material ao patrimônio da Mantenedora, da Faculdade ou do Diretório
ou Centro Acadêmico, além da obrigatoriedade de ressarcimento dos danos;II - repreensão, por escrito:a) na reincidência em qualquer dos itens anteriores;b) por ofensa ou agressão a membros da comunidade acadêmica;c) por injúria a qualquer membro da comunidade acadêmica;d) por referências descorteses ou desabonadoras a colegas, aos dirigentes ou
professores e servidores da Faculdade.III - suspensão:a) na reincidência em qualquer dos itens anteriores;b) por ofensa ou agressão grave a membro da comunidade acadêmica;c) pelo uso de meio fraudulento nos atos escolares;d) por aplicação de trotes a alunos novos, que importem em danos físicos ou morais,
ou humilhação e vexames pessoais;e) por arrancar, inutilizar, alterar ou fazer qualquer inscrição em editais e avisos
afixados pela administração, no local próprio;f) por desobediência a este Regimento ou atos normativos baixados pelo órgão
competente, ou a ordens emanadas pelos diretores, coordenadores ou professores, no exercício de suas funções.
IV - desligamento:a) na reincidência em qualquer das alíneas do inciso anterior;b) por ofensa grave ou agressão aos dirigentes, autoridades e funcionários da
Faculdade ou a qualquer membro dos corpos docente e discente, da Mantenedora ou autoridades constituídas;
c) por atos desonestos ou delitos sujeitos à ação penal;
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d) por improbidade, considerada grave, na execução dos trabalhos acadêmicos, devidamente comprovada em processo disciplinar;
e) por participação em passeatas, desfiles, assembléias ou comícios que possam caracterizar calúnia, injúria ou difamação aos dirigentes ou integrantes da Faculdade ou da Mantenedora ou perturbação do processo educacional.
Parágrafo único. Havendo suspeita de prática de crime, o Diretor deve providenciar, desde logo, a comunicação do fato à autoridade policial competente.
Art. 88. O Diretor pode indeferir o pedido de renovação de matrícula ao aluno que, durante o período letivo anterior, tiver incorrido nas faltas a que se refere o artigo anterior, devidamente comprovadas.
CAPÍTULO IVDO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Art. 89. Aos membros do corpo técnico-administrativo aplicam-se as penalidades previstas na legislação trabalhista e, no que couber, o disposto no Capítulo II, deste Título.
§ 1º A aplicação das penalidades é de competência do Diretor, ressalvada a de dispensa ou rescisão contratual, de competência da Mantenedora, por proposta do Diretor.
§ 2º É vedado a membro do corpo técnico-administrativo fazer qualquer pronunciamento envolvendo a responsabilidade da Faculdade, sem autorização do Diretor.
TÍTULO VIIDOS TÍTULOS E DIGNIDADES ACADÊMICAS
Art. 90. Ao concluinte de curso seqüencial de formação específica, de graduação, incluindo o de tecnologia, e de pós-graduação, em níveis de doutorado ou mestrado, é conferido o respectivo grau e expedido o diploma correspondente.
Parágrafo único. Ao concluinte de curso seqüencial, de complementação de estudos de pós-graduação, em níveis de especialização, aperfeiçoamento ou atualização, e de extensão é expedido certificado.
Art. 91. Os graus acadêmicos são conferidos pelo Diretor, em sessão conjunta, pública e solene, do COSUP, na qual os diplomados prestarão o compromisso de praxe.
Parágrafo único. Ao concluinte que o requerer, o grau pode ser conferido em ato simples, na presença de três professores, em local e data determinados pelo Diretor.
Art. 92. A Faculdade confere as seguintes dignidades:I - Professor Emérito; eII - Professor Honoris Causa.Parágrafo único. Os títulos honoríficos, uma vez aprovados pelo COSUP e pela
Mantenedora, são conferidos em sessão solene e pública daquele colegiado, mediante entrega do respectivo diploma.
TÍTULO VIIIDAS RELAÇÕES ENTRE A MANTENEDORA E A FACULDADE
Art. 93. A Mantenedora é responsável pela Faculdade perante as autoridades públicas e o público em geral, incumbido-lhe tomar as medidas necessárias ao seu bom funcionamento, respeitados os limites da Lei e deste Regimento, a liberdade acadêmica dos corpos docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e executivos e a sua autonomia didático-científica.
Art. 94. Compete à Mantenedora promover adequadas condições de funcionamento da Faculdade, colocando-lhe à disposição os bens imóveis e móveis necessários e assegurando-lhe os suficientes fatores humanos e recursos financeiros.
§ 1º À Mantenedora reserva-se a administração financeira, contábil e patrimonial da Faculdade, assim como a oferta dos serviços gerais de apoio à Faculdade.
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§ 2º Dependem de aprovação da Mantenedora:a) o orçamento anual da Faculdade;b) a assinatura de convênios, contratos, protocolos ou acordos;c) as decisões dos órgãos colegiados que importem em alteração de despesa ou de
receita;d) a admissão, promoção, premiação, punição ou dispensa dos recursos humanos
colocados à disposição da Faculdade;e) a criação ou extinção de cursos e o aumento, redistribuição ou redução de suas
vagas iniciais; ef) a transferência de mantença.Art. 95. Compete à Mantenedora designar, na forma deste Regimento, o Diretor,
competindo-lhe, ainda, a contratação do pessoal docente e técnico-administrativo da Faculdade.
TÍTULO IXDAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 96. Salvo disposição em contrário, o prazo para interposição de recursos é de seis dias letivos, contado da data da divulgação do ato recorrido ou de sua comunicação ao interessado.
Art. 97. Os encargos educacionais, referentes às mensalidades, taxas e demais contribuições escolares, são fixados e arrecadados pela Mantenedora, atendida a legislação vigente.
Parágrafo único. As relações entre o aluno, a Faculdade e a sua Mantenedora, no que se refere à prestação de serviços educacionais, são disciplinadas em contrato, assinado entre o aluno ou seu responsável e a Mantenedora, obedecidos este Regimento e a legislação pertinente.
Art. 98. Este Regimento só pode ser alterado com a aprovação de dois terços dos membros do COSUP e essa alteração só se efetiva após aprovação do MEC.
§ 1º As alterações ou reformas do Regimento são de iniciativa do Diretor ou mediante proposta, fundamentada, de dois terços dos membros do COSUP.
§ 2º As alterações ou reformas do currículo pleno ou do regime escolar deverão ser submetidas e aprovadas pelo colegiado competente da instituição, na forma das normas regimentais e publicadas no Diário Oficial da União, podendo somente ser aplicadas no período letivo seguinte à data da aprovação.
Art. 99. Este Regimento entra em vigor na data de sua aprovação pelo MEC.
REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)
CAPÍTULO I
DAS CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
Art.1º O presente Regulamento disciplina as atribuições e o funcionamento do
Núcleo Docente Estruturante (NDE) dos Cursos de Graduação da Faculdade do Trabalho.
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Art. 2º O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo responsável pela
concepção do Projeto Pedagógico dos cursos de Graduação e tem, por finalidade, a
implantação e consolidação do mesmo, ficando suas proposições submetidas à avaliação e
aprovação do Colegiado de cada Curso.
CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Art. 3º São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:
a) Elaborar e Acompanhar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e
fundamentos;
c) atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;
d) conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado
de Curso, sempre que necessário;
e) analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares para
deliberação do Colegiado do Curso;
CAPÍTULO III
DA CONSTITUIÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Art. 4º O Núcleo Docente Estruturante será constituído de cinco docentes, incluindo o
coordenador.
CAPÍTULO IV
DA TITULAÇÃO E FORMAÇÃO ACADÊMICA DOS DOCENTES DO NÚCLEO
Art. 5º Os docentes que compõem o NDE possuem titulação acadêmica obtida em
programas de pós-graduação stricto sensu .
CAPÍTULO V
DO REGIME DE TRABALHO DOS DOCENTES DO NÚCLEO
Art.6º Os docentes que compõem o NDE são contratados em regime de horário
parcial e ou integral.
CAPÍTULO VI
DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Art.7º Compete ao Coordenador do Núcleo:
a) convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de qualidade;
b) representar o NDE junto aos órgãos da instituição;
c) designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo Núcleo e
um de seus membros para secretariar as reuniões.
CAPÍTULO VII
DAS REUNIÕES
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 159
Art.8. O Núcleo reunir-se-á, ordinariamente, por convocação de iniciativa do seu
Coordenador, duas vezes por semestre e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo
Coordenador ou pela maioria absoluta de seus membros.
Art 9. As decisões do Núcleo serão tomadas por maioria simples de votos, com base
no número de presentes.
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art 10. Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor.
Art 11. O presente Regulamento entra em vigor após aprovação pelo Colegiado de
cada curso.
REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE DO TRABALHO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º A Comissão Própria de Avaliação, adiante apenas CPA, prevista no art. 11 da
Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, e criada pela Resolução COSUP nº 001/2009, rege-se
pelo presente Regulamento, pelo Regimento da FACULDADE DO TRABALHO, pelas decisões
dos órgãos colegiados superiores desta e pela legislação e normas vigentes para o Sistema
Federal de Ensino.
Art. 2º A CPA integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES) e compõe a Diretoria da Faculdade.
CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES
Art. 3º À CPA compete a condução dos processos internos de avaliação da
Faculdade do Trabalho e de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo
MEC/INEP, com as seguintes atribuições:
I – elaborar e propor alterações no programa de avaliação institucional em
conformidade com a legislação vigente;
II - propor e avaliar as dinâmicas, procedimentos e mecanismos internos da
avaliação institucional, de cursos e de desempenho dos estudantes;
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 160
III - estabelecer diretrizes e indicadores para organização dos processos internos de
avaliação, analisar relatórios, elaborar pareceres e encaminhar recomendações à direção
superior da Faculdade;
IV – acompanhar permanentemente e avaliar, anualmente, o Plano de
Desenvolvimento Institucional, propondo alterações ou correções, quando for o caso;
V – acompanhar os processos de avaliação desenvolvidos pelo Ministério da
Educação, realizando estudos sobre os relatórios avaliativos institucionais e dos cursos
ministrados pela Faculdade;
VI - formular propostas para a melhoria da qualidade do ensino desenvolvido pela
Faculdade, com base nas análises e recomendações produzidas nos processos internos de
avaliação e nas avaliações realizadas pelo Ministério da Educação;
VII - articular-se com as comissões próprias de avaliação das demais IES integrantes
do Sistema Federal de Ensino e com a Comissão Nacional de Avaliação da Educação
Superior (CONAES), visando a estabelecer ações e critérios comuns de avaliação,
observado o perfil institucional da Faculdade;
VIII – submeter, até 30 de janeiro, à aprovação da Diretoria, o relatório de atividades
do ano findo;
IX - realizar reuniões ordinárias trimestrais e extraordinárias, sempre que
convocadas pelo Diretor.
Parágrafo único. Cabe à CPA, ainda:
I - acompanhar a avaliação do desempenho dos estudantes dos cursos de
graduação da Faculdade, realizada mediante aplicação do Exame Nacional de Desempenho
dos Estudantes (ENADE);
II – realizar estudos sistemáticos sobre o desempenho dos estudantes dos cursos de
graduação participantes do ENADE, em confronto com o desempenho demonstrado pelos
mesmos no processo regular de avaliação da aprendizagem.
Art. 4º Para o cumprimento de suas atribuições, a CPA conta com o apoio
operacional e logístico da Diretoria e com os recursos orçamentários alocados no orçamento
anual.
CAPÍTULO III
DA COMPOSIÇÃO
Art. 5º A CPA tem a seguinte composição:
I – Presidente;
II – um representante do corpo docente;
III – um representante do corpo discente;
IV – um representante do corpo técnico-administrativo;
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 161
V – um representante da sociedade civil organizada; e
VI – um representante da entidade mantenedora.
§ 1º O presidente e os representantes previstos nos incisos II a V são escolhidos e
designados pelo Diretor da Faculdade.
§ 2º O representante do inciso VI é indicado pela entidade mantenedora e designado
pelo Diretor da Faculdade.
§ 3º Os representantes que integram a CPA pertencentes aos incisos II a V têm
mandato de dois anos, podendo haver recondução.
§ 4º O presidente e o representante da mantenedora possuem mandato por tempo
indeterminado.
Art. 6º O Presidente da CPA é substituído, em sua ausência, por um coordenador por
ele indicado.
Art. 7º As atividades dos integrantes da CPA não são remuneradas e constituem
relevante serviço prestado à educação superior, prevalecendo sobre as demais funções de
seus membros.
CAPÍTULO IV
DA AVALIAÇÃO INTERNA
Art. 8º A CPA deve observar o caráter público de todos os procedimentos, dados e
resultados dos processos avaliativos, levando em consideração, em suas atividades:
I - a missão e o plano de desenvolvimento institucional;
II - a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as
respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à
produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades;
III - a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se
refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e
social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do
patrimônio cultural;
IV - a comunicação com a sociedade;
V - as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-
administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de
trabalho;
VI - organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e
representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a
mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos
decisórios;
Faculdade do Trabalho – Av. Paes Leme, 484 - Uberlândia – MG – (34) 3229 4004 162
VII - infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca,
recursos de informação e comunicação;
VIII - planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia
da auto-avaliação institucional;
IX - políticas de atendimento aos estudantes;
X - sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade
dos compromissos na oferta da educação superior.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 9º A CPA será instalada no prazo máximo de trinta dias, a contar da data de
aprovação deste Regulamento, cabendo ao Diretor da Faculdade tomar as providências
necessárias ao cumprimento deste artigo.
Art. 10. Os relatórios da CPA devem ser submetidos, previamente, à deliberação da
Diretoria.
Art. 11. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho
Superior.
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