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EPILEPSIA, MODEL DE ESTUDO DE CASO
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Sumário
1. INTRODUÇÃO 3
2. ANATOMIA DO SISTEMA 4
3. FISIOPATOLOGIA 11
4. SINAIS E SINTOMAS 15
5. DIAGNÓSTICO 16
6. TRATAMENTO 16
7. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PROPOSTA 17
8. ANAMNESE E HISTÓRICO DE ENFERMAGEM DO PACIENTE EM ESTUDO18
9. ADMISSÃO MÉDICA 18
10. EVOLUÇÃO MÉDICA 18
11. PRESCRIÇÃO MÉDICA 19
12. TERAPIA MEDICAMENTOSA 19
13. ADMISÃO DE ENFERMAGEM 20
14. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM 20
15. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM APLICADA 20
16. CONSIDERAÇÕES FINAIS 21
17. REFERÊNCIAS 22
18. ANEXOS 23
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1. INTRODUÇÃO
O objetivo principal do estudo de caso é o desenvolvimento da capacidade de analise
de uma situação concreta e de síntese de conhecimentos construídos.
Outros objetivos é conhecer a patologia, nos habilitando a tomar decisões de
argumentação, ampliando nosso vocabulário, desenvolvendo habilidades de expressão e a
aprendizagem e possibilitando a interação com a situação.
Tais aprendizagens são necessárias no momento atual, especialmente por pensar que
os alunos e futuros profissionais sempre terão problemas novos pela frente, cuja a solução
ultrapassa a sala de aula.
Nesse sentido, o estudo de caso, possibilita a vivência com situações diferentes em
campo de trabalho. Os conteúdos estudados e as aprendizagens correspondentes servirão de
referência para solucionar e nos ensinar a lidar com situações futuras.
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2. ANATOMIA DO SISTEMA
ESTRUTURA DO ENCÉFALO E SUAS FUNÇÕES
CÓRTEX CEREBRAL
A palavra córtex vem do latim para "casca". Isto porque o córtex é a camada mais
externa do cérebro. A espessura do córtex cerebral varia de 2 a 6 mm. O lado esquerdo e
direito do córtex cerebral são ligados por um feixe grosso de fibras nervosas chamado de
corpo caloso. Os lobos são as principais divisões físicas do córtex cerebral. O lobo frontal é
responsável pelo planejamento consciente e pelo controle motor. O lobo temporal tem centros
importantes de memória e audição. O lobo parietal lida com os sentidos corporal e espacial. O
lobo occipital direciona a visão.
Funções:
Pensamento
Movimento voluntário
Linguagem
Julgamento
Percepção
CEREBELO
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A palavra cerebelo vem do latim para "pequeno cérebro”. O cerebelo fica localizado
ao lado do tronco encefálico. É parecido com o córtex cerebral em alguns aspectos: o cerebelo
é dividido em hemisférios e tem um córtex que recobre estes hemisférios.
Funções:
Movimento
Equilíbrio
Postura
Tônus muscular
TRONCO ENCEFÁLICO E MESENCÉFALO
O Tronco Encefálico é uma área do encéfalo que fica entre o tálamo e a medula
espinhal. Possui várias estruturas como o bulbo, o mesencéfalo e a ponte. Algumas destas
áreas são responsáveis pelas funções básicas para a manutenção da vida como a respiração,
o batimento cardíaco e a pressão arterial.
Bulbo: recebe informações de vários órgãos do corpo, controlando as funções
autônomas (a chamada vida vegetativa): batimento cardíaco, respiração, pressão do sangue,
reflexos de salivação, tosse, espirro e o ato de engolir.
Ponte: Participa de algumas atividades do bulbo, interferindo no controle da
respiração, além de ser um centro de transmissão de impulsos para o cerebelo. Serve ainda
de passagem para as fibras nervosas que ligam o cérebro à medula.
Funções:
Respiração
Ritmo dos batimentos cardíacos
Pressão Arterial
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MESENCÉFALO
Funções:
Visão
Audição
Movimento dos Olhos
Movimento do corpo
TÁLAMO
O tálamo recebe informações sensoriais do corpo e as passa para o córtex cerebral. O
córtex cerebral envia informações motoras para o tálamo que posteriormente são distribuídas
pelo corpo. Participa, juntamente com o tronco encefálico, do sistema reticular, que é
encarregado de “filtrar” mensagens que se dirigem às partes conscientes do cérebro.
Funções:
Integração Sensorial
Integração Motora
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SISTEMA LÍMBICO
O Sistema Límbico é um grupo de estruturas que inclui hipotálamo, tálamo,
amígdala, hipocampo, os corpos mamilares e o giro do cíngulo. Todas estas áreas são muito
importantes para a emoção e reações emocionais. O hipocampo também é importante para a
memória e o aprendizado.
Funções: Comportamento Emocional
Memória
Aprendizado
Emoções
Vida vegetativa (digestão, circulação, excreção etc.)
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O SISTEMA NERVOSO
O Sistema Nervoso Central recebe, analisa e integra informações. É o local onde
ocorre a tomada de decisões e o envio de ordens. O Sistema Nervoso Periférico carrega
informações dos órgãos sensoriais para o sistema nervoso central e do sistema nervoso
central para os órgãos efetores (músculos e glândulas).
ENCÉFALO
É o centro do sistema nervoso em todos os animais vertebrados, e em
muitos invertebrados. Alguns animais primitivos como os celenterados e equinodermes como
a estrela-do-mar possuem um sistemas nervoso descentralizado sem encéfalo, enquanto
as esponjas não possuem sistema nervoso. Nos vertebrados o encéfalo localiza-se na cabeça
protegido pelo crânio, próximos aos aparatos sensoriais primários: visão, audição, equilíbrio,
paladar e olfato.
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MEDULA ESPINHAL
Na medula espinhal residem todos os neurônios motores que enervam os músculos e
também os eferentes autônomos. Recebe também toda a sensibilidade do corpo e alguma da
cabeça e atua no processamento inicial da informação de todos estes inputs (neurônios
sensitivos).
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO
É composto por neurônios que estão submetidos ao controle consciente para gerar
ações motoras voluntárias, resultantes da contração de um músculo esquelético. Sua principal
função é inervar a musculatura esquelética, responsável pelas ações voluntárias, como a
movimentação de um braço ou perna.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
É a parte do sistema nervoso que está relacionada ao controle da vida vegetativa, ou
seja, controla funções como a respiração, circulação do sangue, controle de temperatura e
digestão.
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SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO
O sistema nervoso simpático estimula ações que permitem ao organismo responder a
situações de estresse, como a reação de lutar, fugir ou uma discussão. Essas ações são: a
aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, o aumento da adrenalina, a
concentração de açúcar no sangue e pela ativação do metabolismo geral do corpo e
processam-se de forma automática, independentemente da nossa vontade.
SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO
É o responsável por estimular ações que permitem ao organismo responder a
situações de calma, como fazer yoga ou dormir. Essas ações são: a desaceleração dos
batimentos cardíacos, diminuição da pressão arterial, a diminuição da adrenalina e a
diminuição do açúcar no sangue.
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3. FISIOPATOLOGIA
EPILEPSIA
As várias formas de crise epiléptica são provocadas por uma descarga elétrica
descontrolada de um grupo de células nervosas do cérebro, proporcionando uma série de
impulsos anômalos que tendem a alterar subitamente a função que controla a área cerebral
onde a descarga foi originada, podendo alastrar-se difusamente e provocar um problema
generalizado no funcionamento do cérebro. Embora ainda não se conheça com precisão o
mecanismo fisiopatológico destas descargas elétricas caóticas, sabe-se que podem ser
provocadas por um estímulo exagerado dos neurônios: por exemplo, quando um grupo de
neurônios mais sensíveis do que o normal é repentina e exageradamente ativado, de forma
espontânea ou como resposta a um estímulo reduzido, sem a moderação e o equilíbrio que o
normal funcionamento do cérebro necessita. Na maioria dos casos, englobados no conceito
de epilepsia essencial, não é possível identificar qualquer lesão orgânica que justifique o
problema, embora evidencie uma predisposição genética que pode ser transmitida
hereditariamente. Em outros casos, designados epilepsia secundária, a dor é provocada por
uma lesão ou cicatriz cerebral, por vezes mínima, originada por alterações ou doenças que
tenham provocado um problema irreversível ao nível dos neurônios, como um traumatismo
craniencefálico, acidente vascular cerebral, tumor intracraniana, doença infecciosa (encefalite)
ou um defeito na assimilação de oxigênio pelo cérebro durante a gravidez ou parto.
TIPOS DE CRISES EPILÉPTICAS
A epilepsia pode apresentar-se de formas muito distintas e com manifestações muito
diferentes de caso para caso, conforme a origem das descargas elétrica anômalas, a rapidez
com que os impulsos são difundidos e o seu grau de propagação. Para, além disso, a
classificação dos possíveis tipos de ataques epilépticos é muito complexa. No entanto, é
possível distinguir dois grandes grupos de crises epilépticas: as generalizadas e as parciais ou
focais.
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Nas crises epilépticas generalizadas, as descargas costumam ser originadas nos
núcleos cinzentos da base do cérebro, permitindo a rápida propagação dos impulsos anômalos
a todo o córtex cerebral, o que provoca a perda de consciência e outras manifestações. A
forma mais típica corresponde às denominadas crises de grande mal, que se caracterizam por
perda de consciência acompanhada de convulsões. Uma outra forma clássica corresponde às
denominadas crises de pequeno mal ou ausências, com alterações do estado de consciência,
mas sem originar problemas motores evidentes.
Nas crises epilépticas parciais ou focais, a descarga elétrica anômala apenas
costuma afetar uma zona do cérebro, cujo funcionamento apenas é alterado temporariamente.
De acordo com a área afetada, pode tratar-se de uma alteração motora, sensitiva, dos órgãos
dos sentidos ou das funções cerebrais superiores.
CRISES DE GRANDE MAL
As crises epilépticas de grande mal são a forma mais frequente, a que mais chama a
atenção e a que é mais conhecida, desenvolvendo-se através de uma sequência bem definida.
Normalmente manifestam-se de uma maneira inconstante, mas existem vários sinais e
sintomas não muito específicos que tendem a evidenciar-se, mesmo antes do ataque, tais
como alterações de humor, irritabilidade ou insônias. Além deste, podem ocorrer outros sinais
e sintomas variados, mas específicos para cada paciente, os quais constituem a denominada
aura epiléptica, antecedente da manifestação da crise.
Quando um episódio de grande mal do tipo tônico crônico se inicia, verifica-se uma
perda do tônus muscular, o que provoca a queda imediata do paciente, seguindo-se alguns
segundos de contrações musculares tônicas, ou seja, o paciente contrai involuntariamente os
músculos, não se conseguindo deslocar - também pode acontecer que o paciente perca a
consciência. Por fim, durante vários segundos ou minutos costumam ocorrer contrações
crônicas, devido a uma sucessão de contrações e relaxamentos dos músculos do corpo - estas
contrações correspondem ao que popularmente é conhecido como convulsões.
Após a paragem das convulsões, surge uma fase de relaxamento muscular
generalizada, a qual pode provocar uma insuficiência nos esfíncteres e, por conseguinte, a
emissão involuntária de urina. Embora o paciente recupere a consciência de forma
progressiva, é muito provável que este se encontre muito confuso e sonolento, ocasionalmente
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com dores de cabeça, sem se recordar do que lhe aconteceu. Esta fase pode durar alguns
minutos ou até várias horas, mas após este período a recuperação costuma ser total.
CRISES DE PEQUENO MAL
Estes ataques, mais frequentes entre as crianças, caracterizam-se por não haver perda
de consciência e pela curta duração (em média meio minuto), com início e fim bruscos. Estes
ataques podem igualmente ser designados ausências, porque o indivíduo afetado fica "em
branco" durante o mesmo, ou seja, não se lembra de nada, como se estivesse distraído e
desligado da realidade que o rodeia. Na grande maioria dos casos, o indivíduo afetado, de
início, fica imóvel, com olhar fixo e pestanejar rápido, até que, por fim, prossegue com as
suas atividades normais sem se recordar do que lhe aconteceu. Por vezes, pode haver
diminuição momentânea do tônus muscular, que não chega a provocar a queda do paciente,
ou discretas contrações musculares que provocam, por exemplo, desvio do olhar, subida de
um dos ombros ou balancear da cabeça. Embora as crises possam ser isoladas e sempre de
curta duração, costumam repetir-se com uma frequência variável, chegando a manifestar-se,
em algumas situações, mais de centenas de vezes ao longo do dia. Em princípio, apesar de não
representarem grande perigo, as suas consequências estão dependentes da atividade que a
vítima está a realizar quando do ataque. Para, além disso, quando se repetem com frequência,
acabam por ter repercussões negativas no rendimento escolar da criança afetada - este pode
ser o primeiro sinal de alerta para a família.
CRISES PARCIAIS
Nas crises parciais, como os efeitos da descarga anômala nos neurônios limitam-se a
uma determinada área do cérebro, as manifestações estão intimamente relacionadas com a
atividade dos neurônios na zona em questão, sendo por isso que não se chega a produzir a
total perda de consciência. Como as distintas zonas do cérebro têm diferentes funções,
susceptíveis de serem alteradas de acordo com a localização do foco da descarga anômala, é
possível produzirem-se vários tipos de crises epilépticas parciais.
As mais comuns são as crises parciais motoras, provocadas por descargas nos
neurônios do lobo frontal, dando origem a alterações dos movimentos musculares. O tipo
mais frequente é a denominada progressão jacksoniana, que afeta essencialmente a área
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motora do lobo frontal do cérebro e se caracteriza pelo brusco aparecimento de uma série de
contrações musculares que começam numa parte do corpo e vão se estendendo
progressivamente às zonas adjacentes, por exemplo, de um dedo a todo o braço ou desde a
boca a todo rosto e pescoço. A crise dura pouco tempo, cerca de alguns minutos, e não
costuma ser acompanhada por perda de consciência, embora o paciente possa ficar atordoado,
tendo posteriormente a perfeita noção do que ocorreu.
Por outro lado, as crises parciais sensitivas são originadas na área sensitiva do lobo
parietal do cérebro e caracterizam-se pelo súbito aparecimento de formigueiros,
insensibilidade ou dor nas zonas localizadas do corpo, com maior frequência nas mãos ou nos
lábios.
As crises parciais simples são provocadas por uma ativação anômala das áreas do
cérebro que interpretam, ao nível dos neurônios, os estímulos auditivos, visuais, olfativos ou
gustativos. Numa destas crises, o paciente é afetado por uma distorção do correspondente
sentido ou por uma alucinação, ou seja, uma percepção na ausência de estímulos externos
reais. Por exemplo, a ativação de um foco no lobo occipital pode provocar a visão de figuras
luminosas inexistentes ou uma momentânea perda da visão; a ativação de um foco na área
auditiva, situada na parte superior do lobo temporal, pode provocar a percepção de ruídos
estranhos ou uma diminuição transitória da audição; ativação de um foco na área olfativa,
situada na parte posterior do lobo temporal, pode originar a percepção de odores estranhos,
por vezes muito desagradáveis.
Para, além disso, também podem surgir crises parciais complexas, quando os focos
epilépticos se situam nas estruturas profundas do lobo temporal que estão ligadas aos núcleos
cinzentos da base do cérebro e às formações do tronco cerebral. Nestes casos, para além de
alterações motoras, sensitivas e sensoriais, costumam surgir problemas nas funções psíquicas
superiores. Por exemplo, podem ocorrer alterações da memória, como o esquecimento
temporário de dados biográficos básicos (nome, data de nascimento, pessoas conhecidas),
recordações inexistentes ou a sensação de já ter vivido uma situação (déjá vu).
As crises psicossensoriais correspondem a alucinações sofisticadas, como a
representação visual de uma cena que não existe na realidade ou a percepção de um fragmento
de uma peça musical. As crises psicomotoras consistem na execução automática de atos
relativamente complexos, como mastigar, movimentar a língua, esfregar as mãos ou
pronunciar as palavras, sem ter consciência disso. Após este tipo de crises, cuja duração não
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costuma ser superior a alguns minutos, o paciente normalmente apenas tem pequenas
recordações do que aconteceu. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Epilepsia, 2013)
4. SINAIS E SINTOMAS
Os sintomas de uma crise epilética podem variar entre:
perda da consciência;
espasmos musculares que sacodem o corpo;
perda do controle vesical;
parecer confuso e desatento.
Estas crises convulsivas podem durar de 30 segundos a 5 minutos, mas existem
casos onde podem permanecer por até 30 minutos, e neste caso pode lesionar o cérebro
deixando lesões irreversíveis. Após a crise o indivíduo ficará confuso e desorientado, devendo
ser acalmado e se possível levado para o conforto do seu lar.
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5. DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da epilepsia é feito com a observação da história clínica do
indivíduo. Eletroencefalograma, tomografias e ressonâncias magnéticas realizadas no
momento da crise epilética podem sugerir a doença, pois quando realizadas entre crises,
geralmente não se encontra qualquer anormalidade cerebral.
6. TRATAMENTO
A curar definitivamente da epilepsia pode ser possível quando a doença é provocada
por uma alteração orgânica - por exemplo, um tumor intracraniano que pode ser removido,
embora esta situação seja pouco comum. Em condições normais, apenas é possível efetuar um
tratamento que vise a prevenção do aparecimento da crise, cada vez mais eficaz graças à
utilização de modernos medicamentos. Atualmente, existem inúmeros medicamentos
antiepilépticos, de entre os quais o médico deverá o mais adequado para cada caso e a sua
dosagem correta. É um tratamento prolongado que necessita de controles periódicos para
ajustar as doses, de modo a que os medicamentos anticonvulsivantes utilizados sejam
suficientemente eficazes para prevenir as crises e para que ao mesmo tempo não se produzam
efeitos secundários desagradáveis, como sonolência e diminuição da atenção. Muitas vezes, a
medicação deve ser tomada ininterruptamente durante toda a vida; noutros casos, ao
constatar-se que já não existem crises durante um período de dois ou três anos, pode ser
ponderada a suspensão do tratamento. (www.tuasaude.com/eplepisia/tratamento, 2013)
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7. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PROPOSTA
Banho no leito
Administração de dieta sob supervisão
Administração de medicação de horário
Mudança de decúbito
8. ANAMNESE E HISTÓRICO DE ENFERMAGEM DO PACIENTE EM
ESTUDO
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Nome: F.M.B.
Sexo: Feminino
Idade: 69 anos
Nacionalidade: Brasileira
Naturalidade: Feirense – BA
Residência: Bairro Queimadinha, rua Amazônas, nº 70, Feira de Santana – BA.
Grau de escolaridade: Ensino fundamental
Profissão / ocupação: Aposentada
Data de internação: 07/04/2013
9. ADMISSÃO MÉDICA
07/04/2013 1:45 Paciente trazida pelo SAMU com histórico de crise convulsiva retratante.
Familiares relatam que a paciente já sofreu um principio de AVC. Após estabiliza-la iniciou-
se procedimentos de oxigenoterapia._________________E.P
10. EVOLUÇÃO MÉDICA
Suspeita de Diagnóstico 1. AVC, 2. Epilepsia
11. PRESCRIÇÃO MÉDICA
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Hidantal 100mg – EV. Em 08/08hs.
Fenobarbital 200mg – EV. 08hs.
AAS 100mg – VSNE. 10hs.
Sinvastatina 40g – VSNE. 10hs.
12. TERAPIA MEDICAMENTOSA
Hidantal
Hidantal é um medicamento anti-convulsivo que tem como substância ativa a Fenitoína. Esse medicamento de é indicado para o tratamento de epilepsias e de crises convulsivas isoladas. A sua ação sobre o sistema nervoso central impede a propagação de qualquer atividade epiléptica.
Fenobarbital
O fenobarbital é um anticonvulsivante, hipnótico e sedativo, que pode ser conhecido
comercialmente como como Gadernal; Edhanol, Garbital, Barbitron ou Unifenobarb.
E um medicamento da classe dos barbitúricos, que age deprimindo o sistema nervoso central.
AAS
A aspirina é um analgésico, anti-inflamatório, antitérmico e antiplaquetário, que usa como princípio ativo o ácido acetilsalicílico. Medicamento com o mesmo efeito podem ser encontrados comercialmente com os nomes de Bufferin, Somalgin, AAS com versão infantil, Alidor, Tromalyt, Melhoral entre outros.
Sinvastatina
A sinvastatina é o princípo ativo do medicamento conhecido como Zocor, e está indicada para a redução do colesterol, quando a dieta apenas não for suficiente. A tomada da sinvastatina não substitui a dieta para baixar o colesterol.
13. ADMISÃO DE ENFERMAGEM
20
07/04/2013 01:00hs Paciente, idosa, 69 anos recebida na sala vermelha, trazida pelo SAMU,
evolui, dispneica, hipoativa, extremidades perfundidas, em uso de máscara não reinalante,
monitor multiparametrico registrando FC= 56 ipm, AVP em MSD e MSE fluente. Segue aos
cuidados da equipe de enfermagem___________________________________________A.C
14. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
07/04/2013 09:30hs Paciente, idosa, encontra-se no leito, em decúbito dorsal, afebril,
extremidades perfundidas, sonolenta e momentos de agitação, ao exame físico : couro
cabeludo integro, escleróticas anictéricas, MMOO normocrômicas, cavidade oral anadontica,
pescoço ausência de gânglios palpáveis, tórax simétrico e expansivo, abdome globoso, AVP
em MSD fluindo SRL 500 ml, genitália integra, eliminações urinarias presentes e dejeções
ausentes no momento. SSVV, FC= 80 bpm, PA= 143x84 mmHg, FR= 29 ipm. Suegue aos
cuidados de enfermagem.__________________________________________________T.S.G
07/04/2013 10:00 Realizado banho no leito e arrumação da unidade._______________T.S.G
15. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM APLICADA
Banho no leito
Administração de dieta sob supervisão
Troca de Fralda
Administração de medicação de horário
Higienização satisfatória
16. CONSIDERAÇÕES FINAIS
21
A paciente tem Epilepsia. Encontra-se Torporosa, responsivo às solicitações verbais. É
uma paciente que precisa ter um cuidado de enfermagem constante, pois, a mesma
encontrava-se quieta e em alguns momentos em euforia.
É preciso ter uma atenção maior na enfermagem em relação ao acompanhamento do paciente,
não significa que por está quieta, ela não esteja sentindo dor, ou algo do tipo e com isso não
possa vir evoluir insatisfatoriamente para um quadro pior.
17. REFERÊNCIAS
22
Sistema Nervoso. Anatomia e Fisiologia Humanas, Profª Ana Luiza. Disponível em:
< http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso3.asp>.Acesso em 16.Abril.2013.
Epilepsia. Wikipédia. A enciclopédia Livre. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Epilepsia>. Acesso em 16.Abril.2013 .
< http://www.tuasaude.com/epilepsia/ >. Acesso em 16.Abril.2013.
Medicamentos. Referência complementares de medicamentos. Centralx Bulas.
Bulário de Medicamentos. Disponível em: < http://www.bulas.med.br>. Acesso em:
16.Abril.2013.
18.ANEXOS
23
Figura 1
Figura2
Figura 2
Figura 2
24
Figura3 Figura 4
Recommended