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Monitorização da Qualidade do Ar
Cristina R.Oliveira
1
Grupo de Química Electroanalítica e Ambiental
Departamento de Química e Bioquímica
cmoliveira@fc.ul.pt
Análise Química Ambiental – Mestrado de Química
2Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Conteúdos• Ar exterior e interior• A atmosfera• Poluição atmosférica• Aerossóis atmosféricos• Avaliação da qualidade do ar• Rede de Monitorização da Qualidade do Ar• Aerossóis marinhos – Estudos realizados• Aerossóis urbanos - Estudos realizados• Aplicações da metrologia à avaliação da qualidade do ar• Qualidade do ar interior• Exemplos de estudos realizados
3Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
A atmosfera terrestre é uma camada de gases que cercam
o planeta Terra e o protegem do ambiente hostil do espaço
exterior.
Esta mistura de gases é conhecida como ar. A atmosfera
protege a vida na Terra absorvendo radiação UV solar e
reduzindo temperaturas extremas entre o dia e a noite.
A sua temperatura média é de 15 ºC.
A Atmosfera
4Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Constituição de uma atmosfera
limpa:
Azoto
Oxigénio
Gases Nobres
Dióxido
Carbono
A Atmosfera
o restante são quantidades vestigiais de outros gases (CH4,
NOx, CO, H2, SO2 e O3), vapor de água, poeiras e
microorganismos.
É a fonte de dióxido de carbono para a fotossíntese das
plantas e de oxigénio para a respiração.
Gases como o O3 e o CO2 são componentes secundários
da atmosfera que têm um efeito importante na absorção da
radiação.
O O3 nas camadas superiores da atmosfera filtra a radiação
UV perigosa para os organismos vivos. Na troposfera é um
poluente. É tóxico para os animais e plantas e também
danifica materiais devido às suas propriedades oxidantes.
5Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
A Atmosfera
8Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
A composição da atmosfera terrestre tem vindo a ser
alterada em consequência das actividades humanas e
algumas destas mudanças são prejudiciais à saúde do
homem e aos ecossistemas, constituindo o que se designa
por poluição atmosférica, por ex: chuvas ácidas, smog
fotoquímico e gases com efeito de estufa.
Azoto
Ozono
A Atmosfera
9Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Poluição atmosférica pode existir na forma de gases,
líquidos ou sólidos.
•Variação nas
concentrações
• Presença de
outras
substâncias
Poluição Atmosférica
10Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Poluentes atmosféricos são geralmente classificados em :
Gases poluentes - óxidos de enxofre (SO2,SO3), monóxido
de carbono (CO), óxidos de azoto (NO, NO2, NOx),
amoníaco (NH3), compostos orgânicos (HC, COV, PAH)
Odores - alguns cheiros são conhecidos por serem
causados por agentes químicos específicos, tais como
(H2S), sulfureto de carbono (CS2) e mercaptanos (R-SH, S
R1 R2), outros são difíceis de definir quimicamente.
Partículas em suspensão - partículas suspensas no ar
incluem partículas totais em suspensão (TSP), material
particulado PM10, PM2,5, partículas finas e ultrafinas,
poeiras, cinzas, etc.
Poluição Atmosférica
11
AEROSSÓIS ATMOSFÉRICOS
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
12Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Aerossóis atmosféricos ou matéria particulada (PM-
Particulate Matter) – pequenas partículas (< 100 µm)
sólidas ou líquidas, suspensas no ar. Individualmente
invisíveis a olho nu. Colectivamente podem alterar a
visibilidade.
Têm tamanhos, formas e composição química diferentes.
As menores sólidas têm 0,002 mm (2 µm) enquanto as
gasosas têm de 0,01-1 µm. As maiores chegam aos 100
µm. Gotículas que coalescem e formam partículas
maiores são consideradas gotas que geralmente caiem,
deixando de estar suspensas.
Aerossóis Atmosféricos
13Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Aerossóis AtmosféricosOs aerossóis podem ser classificados em função do seu
tamanho, fonte e origem
Tamanho
• Grosseiras - PM10-2,5
• Finas - PM2,5 ( ≤ 2,5 mm)
• Ultrafinas – PM0,1
• Nanopartículas
Grão de areia
Cabelo
Humano
50-70 µm
PM2.5
PM10
PM10
PM2.5
14
Fontes
tráfego motorizado indústrias refinarias e
cimenteiras
lareiras
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Antropogénicas
incêndiosvulcõeserosãospray marinho
Naturais
Aerossóis Atmosféricos
15
Origem
Primária - emitidos directamente para a atmosfera
Secondária - resultam de reacções químicas entre gases
ou partículas e gases
Aerossóis Atmosféricos
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
16
Composição
Na fracção fina - sulfato, amónio, compostos orgânicos,
carbono elementar e certos metais de transições
Na fracção grosseira - silício, cálcio, magnésio, alumínio,
ferro e partículas orgânicas biogénicas (pólens e fragmentos
de plantas)
Nitrato pode aparecer em qualquer delas
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Aerossóis Atmosféricos
Tempo de vida dependente do tamanho
Partículas maiores precipitam mais rapidamente - minutos
a dias; partículas finas – permanecem de vários dias a
vários semanas/meses no ar.
As ultrafinas assentam tão lentamente que se podem
manter indefinidamente no ar.
Efeitos dos Aerossóis
17
absorvendo e reflectindo a energia solar, modificando as
propriedades ópticas da atmosfera
intervindo na formação/tempo de vida das nuvens
No clima
No património edificado
danificando edifícios e estátuas
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Efeitos dos Aerossóis
18
Mais grave nas crianças e idosos, pode provocar a doença
pulmonar obstrutiva crónica(DPOC), bronquite,
asma,doenças pulmonares, doenças cardiovasculares,
cancro.
Finas > efeito na saúde que as grosseiras
Efeito depende também da composição
(Pb, Hg, Cd, OC, PAH, dioxinas, etc.)
Na saúde
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
GUIDELINES FOR AIR QUALITY – WHO
EPA – Environmental Protection Agency
EEA – European Environmental Agency
MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTODO TERRITÓRIO
Decreto-Lei n.º 102/2010 de 23 de Setembro
O presente decreto-lei fixa os objectivos para a qualidade do ar
ambiente tendo em conta as normas, as orientações e os programas
da Organização Mundial da Saúde, destinados a evitar, prevenir ou
reduzir as emissões de
poluentes atmosféricos.Artigo 18.º
Valores limite (VL), limiares de alerta (LA), valor alvo (VA) e níveis críticos
(NC) para o dióxido de enxofre (SO2), dióxido de azoto (NO2), óxidos de
azoto (NOx), partículas em suspensão (PM10 e PM2,5), chumbo e
benzeno.
19Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
20Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Avaliação da Qualidade do Ar
O índice de qualidade do ar de uma determinada área
resulta da média aritmética calculada para cada um dos
poluentes medidos em todas as estações da rede dessa
área.
O3 NO2 CO SO2 PM10 PM2,5 C6H6
Correlação com dados metereológicos – direcção e
velocidade do vento, HR, etc.
http://www.qualar.org/ Agência Portuguesa do Ambiente
21Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Avaliação da Qualidade do Arhttp://www.qualar.org/ Agência Portuguesa do Ambiente
Amostragem Activa
Amostradores de Alto
Volume
Amostradores de
Baixo Volume
Amostragem Passiva
22Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Avaliação da Qualidade do ArRede de Monitorização da Qualidade do Ar
(EQA) Rurais, Industriais e Urbanas (Tráfego e Fundo )
Tráfego - situam-se em zonas de tráfego
automóvel intenso e de passagem de
grande número de pessoas.O seu objectivo
é fornecer dados de concentrações dos
níveis máximos de exposição a que estão
sujeitas as pessoas nessas zonas, para os
poluentes tipicamente resultantes das
emissões directas dos automóveis.
Urbanas de fundo – localizam-
se em áreas afastadas das vias de
tráfego principais ou de fontes
industriais importantes
23Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Avaliação da Qualidade do ArRede de Monitorização da Qualidade do Ar
Zona Tipologia Concelho Estação
AML Norte (a)
Urbana de fundo
Amadora Reboleira
Lisboa
Beato
Restelo
Olivais
Oeiras Quinta do Marquês
Loures Loures-Centro
Sintra Mem Martins
Vila Franca de Xira Alverca
CascaisCascais-Escola da
Cidadela
Urbana de tráfego Lisboa
Avenida da
Liberdade
Santa Cruz de
Benfica
Entrecampos
Odivelas Odivelas-ramada
AML Sul (a)
Suburbana industrial Seixal Paio Pires
Urbana de fundo Almada Laranjeiro
Urbana industrial
Barreiro
Escavadeira
Urbana de fundo Fidalguinhos
Urbana industrial Lavradio
Setúbal (a)Urbana de fundo
SetúbalArcos
Urbana de tráfego Quebedo
Oeste, Vale do Tejo
e Península de
SetúbalRural de fundo
Chamusca Chamusca
Lourinhã Lourinhã
Palmela Fernão Pó
24Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Avaliação da Qualidade do ArEquipamento nas EQA
Equipamentos
na EQA da
Av. da
Liberdade
Lisboa
25Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Avaliação da Qualidade do ArEquipamento nas EQA
Equipamentos na EQA dos Olivais
Lisboa
26Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Avaliação da Qualidade do Ar
Amostradores de alto volume
27Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Avaliação da Qualidade do Ar
Amostradores de baixo volume
28Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Avaliação da Qualidade do ArAmostradores de baixo volume
1
2
3
1) Medidor de gás
2) Bomba de vácuo
3) Medidor de caudal
Estação de Amostragem Dentro da caixa:
AEROSSÓIS MARINHOSMonitorização de aerossóis marinhos, no Cabo da Roca, captados
em amostras de ar com uma direcção pré-definida (N-NW) para
serem massas de ar oceânicas limpas e se poder determinar a
origem de poluentes de massas de ar continental – até 2008
29Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Avaliação da Qualidade do Ar
Local de amostragem Amostrador de alto
volume e sensores
Interior do amostrador
de alto volume
Computador para controlo
remoto da amostragem
30
De volta ao laboratório...
...para tratar e analisar as amostras.
30
31
EXPERIMENTAL
1/4 Filtro
Extracção em H2O
(centrifuga)
Digestão Ácida
(filtro extraído)
Espectroscopia de
Atómica
Absorpção
Cromatografia iónica
(extrato)
Catiões
Massa no Filtro / mg
Aniões
Câmara de ar limpo Pesagem dos filtros
Extracção por centrifugação Análise dos extractos por IC
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
AEROSSÓIS MARINHOSAvaliação da Qualidade do Ar
32Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
AEROSSÓIS MARINHOSAvaliação da Qualidade do Ar
Na+ vs. Cl-
y = 0.84 x + 5.46
R 2 = 0.996
0
250
500
750
1000
0 250 500 750 1000
[Cl-] / nmol m-3
[Na+] /
nmol m
-3 Concentração de sal marinho com
uma razão molar Na+/Cl- de 0,84indica que o aerosol é dominado pelosal marinho.
NH4+ vs. NO3
-
y = 0.52 x + 7.74
R 2 = 0.44
0
10
20
30
40
0 10 20 30 40
[NO3-] / nmol m-3
[NH
4+] /
nmol m
-3
NH4+ vs. nssSO4
2-
0
10
20
30
40
0 5 10 15 20
[nssSO42-] / nmol m-3
[NH
4+] /
nmol m
-3
NO3- vs. nssSO4
2-
y = 1.71 x + 2.12
R 2 = 0.66
0
10
20
30
40
0 5 10 15 20
[nssSO42-] / nmol m-3
[NO
3-] /
nmol m
-3
NO3- e nssSO4
2- estãorelacionados. Isto indica umaorigem antropogénica para ambas asespécies.
NH4+ relaciona-se
melhor com o NO3- do
que com o nssSO42-
33Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
34
Terraço do C8 Terraço do C1
AEROSSÓIS URBANOSAvaliação da Qualidade do Ar
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Cromatografia Iónica- Iões inorgânicos - Gases
Cromatografia Gasosa- Compostos Orgânicos
(VOC, PAH, OC, etc.)
GFAAS- Metais
Local de Amostragem-Terraço do Edifício C1 - FCUL
Campanhas de vários meses todos os dias
35
AEROSSÓIS URBANOSAvaliação da Qualidade do Ar
36Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
QUARTZO®Teflon®0.5 + n-hexano
What®41 + TEA
What®41
Aerossóis solúveis em água
e
Gases (NOx e SO2)Compostos Orgânicos
Ar amostrado: 24 horas a um fluxo de 12 L min-1 (~17 m3)
AEROSSÓIS URBANOSAvaliação da Qualidade do Ar
Amostragem
Tratamento da Amostra e Análise
Extracção ultrasónica
com água ultrapura
Cromatografia Iónica
(IC)
solução
Catiões Aniões
Na+; NH4+; K+;
Mg2+; Ca2+
Cl-; NO2-; Br-; NO3
-;
PO43-; SO4
2-; C2O42-
What® 41 What® 41 + TEA
Extracção ultrasónica
com tampão Na2CO3 / NaHCO3
NO2-; NO3
-; SO42-
Soluções
padrãoCromatografia Iónica
(IC)
solução
Aniões
Filtros
37
AEROSSÓIS URBANOS
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
PTFE ® + n-hexano
Filtros
Extracção com n-hexano durante 1 hora
num agitador a 400 rpm
Cromatografia Gasosa - Espectrometria de Massa
(GC-MS)
Quartzo ®
Concentrado até à secura em fluxo de He
Compostos Orgânicos
( C17 – C31)
38Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
EspéciesGasosas
Resultados
Aerossóis
0
1
2
3
4
5
6
7
2-Mar 7-Mar 12-Mar 17-Mar 22-Mar 27-Mar 1-Apr
[NO
x]
/ m
g(N
) m
-3 NOx
NO3-
0
2
4
6
8
2-Mar 7-Mar 12-Mar 17-Mar 22-Mar 27-Mar 1-Abr
[NO
3- ] m
g m
-3
39
AEROSSÓIS URBANOS
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
C17-C31 - associados a compostos de origem antropogénica
< concentrações correspondem às férias da Páscoa
0.0E+00
5.0E+05
1.0E+06
1.5E+06
2.0E+06
2.5E+06
3.0E+06
3.5E+06
2-Mar 6-Mar 10-Mar 14-Mar 18-Mar 22-Mar 26-Mar 30-Mar
m/z
57
0.0E+00
4.0E+06
8.0E+06
1.2E+07
1.6E+07
2.0E+07
2-Mar 6-Mar 10-Mar 14-Mar 18-Mar 22-Mar 26-Mar 30-Mar
m/z
51
Compostos Orgânicos (C17-C31)
40
AEROSSÓIS URBANOS
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Em paralelo em
dois locais
TráfegoFundo urbano
Área Residencial(Olivais- OL )
Avenida com intenso tráfego(Avenida da Liberdade- AL)
30 dias consecutivos(~ 3 semanas chuva e
1 ultima de sol)
Jan-Fev 2009
35 diasconsecutivos(sem chuva)Jun-Jul 2008
Duas campanhas
Locais de Amostragem
41
AEROSSÓIS URBANOSAvaliação da Qualidade do Ar
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
PM2.5
Olivais - OL Amostrador tipo Gent Avenida - AL
Filtro no suporte
24 h a um fluxo de 12 L min-1 (~17 m3)
Nuclepore 0.4 mm
Nuclepore 8 mm PM10-2.5
Ar
Ar
42
AEROSSÓIS URBANOS
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Extracção US
com H2O ultrapura
Cromatografia Iónica
(IC)
Solução
Catiões Aniões
Na+, NH4+, K+,
Mg2+, Ca2+
Cl-, NO2-, Br-, NO3
-,
PO43-, SO4
2-
Soluções
Padrão
Proton Induced X-ray Emission
(PIXE)
Elementos
Mg, Al, Si, S, Cl, K, Ca, Ti, V, Cr,
Mn, Fe, Ni, Cu, Zn, Br, Sr, Zr, Pd,
Cd, Ba, W, Pb
Tratamento da Amostra e Análise
43
AEROSSÓIS URBANOS
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
ResultadosVerão
OL
AL0
20
40
60
PM
(mg/m3)
PM10
PM2.5
Limit value (50 mg/m3)
0
20
40
60
PM
(mg/m3)
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 1 2
PM10
PM2.5
June July
Limit value (50 mg/m3)
0
20
40
60
PM
(mg/m3)
PM10
PM2.5
Limit value (50 mg/m3)
0
20
40
60
PM
(mg/m3)
20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
PM10
PM2.5
Jan Feb
Limit value (50 mg/m3)
Inverno
OL
AL
44
AEROSSÓIS URBANOS
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
45
Examplos de trajectórias de massas de ar calculadas pelo modelo HYSPLIT
para diferentes dias mostrando massas de ar de origens Oceânica (a) e
Continental (b)
Back-TrajectoriesVerão
Inverno
(a)
(b)
(b)
(a)
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
• Chemosphere 83 (2011) 1588–1596
• Atmospheric Environment 71 (2013) 15-25
Túnel do Marquês de Pombal
Valores de iões e metais medidosFiltros quartzo do Hi-Vol (1.13 m3/min)
Túnel da João XXI
0.0
0.2
0.4
0.6
Cd Cr Ni Pb
Teo
r M
eta
is (m
g/m
3)
Ascendente
Descendente
Cl- NO2- NO3
- PO43- SO4
2- Na+ NH4+ K+ Mg2+ Ca2+
0
2
4
6
8
10
Teo
r Iõ
es (m
g/m
3)
Ascendente
Descendente
46
AEROSSÓIS URBANOS
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
47
AEROSSÓIS URBANOS
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
WD-XRF analysis
Si 32%
Al 27%
Sx 8%
Ca 5%
F 4%
Na 4%
Mg 3%
P 3%
K 3%Ti 2%
Cl 1%
Others8%
a
Al 22%
Ca 3%
K 10%
Mg 3%
Na 4%P 2%
Si 14%
Sx 26%
Others16%
b
SEM-EDS
analysisII-AI
II-B
II-DII-C
D
C
B
A
Si
Al
Fe
Sx
Ca
F
Na
Mg
P
K
Ti
Cl PM10
T
RH WS
-1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0
PC 1 : 24.75%
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
PC
2 :
21
.87
%
Si
Al
Fe
Sx
Ca
F
Na
Mg
P
K
Ti
Cl PM10
T
RH WS
a
Al
Ca
F
Fe K
Mg
Na
Px
Si
Sx
PM2.5 T
RH
WS
-1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0
PC1 : 36.84%
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
PC
2 :
19
.86
%
Al
Ca
F
Fe K
Mg
Na
Px
Si
Sx
PM2.5 T
RH
WS
b
- 1.0
- 0.5
0.0
1.0
0.5
- 1.0
- 0.5
0.0
1.0
0.5
- 1.0 - 0.5 0.0 0.5 1.0 - 1.0 - 0.5 0.0 0.5 1.0
-2.5
PCA analysis Air Masses Trajectories
Desenvolvimento de um modelo de medição detalhado para a quantificação da
incerteza da extracção
• Accred Qual Assur 17 (2012) 147-157
Determinação da
composição IónicaDia 1
Dia 2Determinação da
composição Iónica
Terraço do C8
APLICAÇÕES DA METROLOGIA À AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO AR
48
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
• Talanta 104 (2013) 10-16
Amostragem
Desenvolvimento de modelos capazes de determinar separadamente a
contribuição da amostragem, da extracção e a quantificação dos iões no extracto
49
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
50
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Qualidade do Ar InteriorO que é a Qualidade do ar interior (QAI)?
“Qualidade do ar interior dos edifícios e estruturas,
especialmente no que respeita à saúde e conforto dos
ocupantes desses edifícios”.
(US EPA)
Crescente preocupação
na comunidade científica
sobre os efeitos da QAI
na saúde.
Ambiente interior de um
edifício é um sistema
complexo.
51
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Qualidade do Ar InteriorPrincipais fatores que afetam a QAI
QAI
Ocupantes
Ventilação
Materiais
Ar exterior
52
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Ambiente exterior
Formação de poluentes
Ambiente interior
Acumulação de poluentes
Aumento da concentração de
partículas
Qualidade do Ar Interior
Dispersão de poluentes
A grande preocupação do legislador prende-se com os
sistemas de ventilação (arejamento) dos edifícios
Decreto –Lei n.º 118/2013 de 20 de Agosto
53
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Qualidade do Ar InteriorLocais de Amostragem
Lab A Lab C Corredor
Amostragem
54
Quartz N 0,4 N 8
Filtros antes da amostragem
Suporte dos filtrosAmostrador tipo
Gent
Filtros após a amostragem
Quartz N 0,4 N 8
Recolha das
amostras
Qualidade do Ar Interior
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Análise Experimental
55
Qualidade do Ar Interior
Balança
analítica
Análise
Gravimétrica
Filtros
Nucleopore
N0,4 µm e N8 µm
GC-MS
Análise
de
orgânicos
Filtros de
Quartz
IC
Análise
de
inorgânicos
Filtros
Nucleopore
N0,4 µm e N8 µm
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Resultados
56
Qualidade do Ar Interior
0
5
10
15
20
25
Corredor Lab. A Lab. B
Valor
Máximo
Legislado
0
10
20
30
40
50
Corredor Lab. A Lab. B
µg
/ m
3
Amostra 1
Amostra 2
Amostra 3
Amostra 4
Amostra 5
Amostra 6
Amostra 7
Amostra 8
Valor
Máximo
Legislado
Análise gravimétrica
PM10 PM2,5
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
57
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Qualidade do Ar InteriorLocais de Amostragem
Lab A Lab C BAR
SALA
58
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Qualidade do Ar InteriorAmostragem
Pesagem dos filtros antes da
amostragem
Bomba + amostrador
Pesagem dos filtros após a amostragem
Análise Experimental
59
Qualidade do Ar Interior
Balança
analítica
Análise
Gravimétrica
IC
Análise
de
inorgânicos
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
SEM-EDS
Análise
de
particulas
DIF RX
Análise
de
paticulas
Resultados
60
Qualidade do Ar Interior
Análise gravimétrica
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
21
43
14 14
10 10
7
21
14 14
32
17
42
14
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Co
nce
ntr
açã
o n
o a
r /
µ·
m-3
Nº do filtro
61
Obrigada pela V. Atenção
Monitorização da Qualidade do Ar Cristina Oliveira
Monitorização da Qualidade do Ar
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