Muito Prazer, meu nome é livro. - fai.com.br · Sabe-se que a dificuldade da escola em ensinar a...

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Muito Prazer, meu nome é livro.

Adamantina – São Paulo

2014

Muito Prazer, meu nome é livro.

Ana Claudia Tebaldi

Ana Paula Tarifa

Elizabeth Mitico Morita Sakata

Siomara A. L. Marinho

FACULDADES ADAMANTINENSES INTEGRADAS

Subprojeto: Pedagogia

Coordenadora de Área: Siomara A. L. Marinho

Supervisora: Ana Paula Tarifa

Introdução

Conforme salienta o texto dos Parâmetros Curriculares

Nacionais (1998, p. 17). Desde o início da década de 80, o

ensino de Língua Portuguesa na escola tem sido o centro

da discussão acerca da necessidade de melhorar a

qualidade da educação no país. No ensino fundamental, no

que se refere ao fracasso escolar, tem sido a questão da

leitura e escrita.

Introdução

Sabe-se que a dificuldade da escola em ensinar a ler e

escrever expressa com clareza dois aspectos importantes:

o primeiro, por dificuldades em alfabetizar; o segundo, por

não conseguir garantir o uso eficaz da linguagem, condição

essencial para que os alunos possam continuar a progredir

nos estudos.

Justificativa

A finalidade da educação é formar crianças com capacidade

para usar a escrita e a leitura, nas mais diversas práticas

sociais, com autonomia. As evidências de fracasso escolar

apontam a necessidade da reestruturação do ensino de

Língua Portuguesa, com o objetivo de encontrar formas de

garantir a aprendizagem da leitura e escrita.

Justificativa

A escolha do tema justifica-se pelo fato de que os

resultados da educação, apesar de todos os seus projetos,

continuam insatisfatórios, percebendo-se a necessidade de

mudanças no âmbito educacional.

O projeto Muito prazer, meu nome é livro foi desenvolvido

na Escola Municipal de Ensino Fundamental Navarro de

Andrade, situada no município de Adamantina, com vinte e

sete alunos do 3º ano do ensino fundamental.

Objetivos

Formar leitores competentes;

Auxiliar a produção e compreensão de textos;

Formar alunos que compreendam o que leem, que

possam aprender a ler também o que não está escrito,

identificando elementos implícitos, que estabeleçam

relações entre o texto que leem e outros textos já lidos;

Atribuir vários sentidos a um texto lido;

Objetivos

Justificar e validar a sua leitura a partir da localização de

elementos discursivos;

Promover a participação e o envolvimento dos familiares

dos alunos na execução do mesmo.

Metodologia

Pesquisas quantitativas;

Conhecimento do acervo de livros da escola;

Leitura e apreciação de livros;

Estudo sobre a biografia de autores e ilustradores;

Uso de sacolas “viajantes” com livros, revistas, jornais,

gibis e folhetos;

Caderno de registros sobre as leituras;

Metodologia

Rodas de conversa e momentos de partilha sobre as

experiências vivenciadas;

Conhecimento e escrita de vários gêneros textuais, como:

Textos de divulgação científica, textos epistolares,

poemas e poesias e narrativos;

Atividades práticas e lúdicas para o entendimento e

compreensão dos textos;

Dramatizações.

A pesquisa com os pais

Momentos de leitura e escolha de livros

para a sacola viajante.

Imagens

Compartilhando as

histórias.

Imagens

Imagens

Momentos de escrita com a

proposta de letramento com gêneros

textuais.

Imagens

Apresentação da peça

adaptada da obra de Ana

Maria Machado, Jabuti sabido

e Macaco metido.

Resultados

As atividades despertaram o questionamento, o

conhecimento, a criação, a comunicação, a oralidade, o

entendimento de textos, o incentivo familiar e a valorização

do que o aluno sabe e do que foi aprendido. O projeto foi

finalizado com uma peça teatral realizada pelos alunos

adaptada do livro de Ana Maria Machado, O jabuti sabido e

o macaco metido.

Resultados

Temos como resultado alunos mais participativos e

interessados em ler, tanto quanto familiares mais envolvidos

na vida escolar do filho, o vocabulário mais rico, o

compartilhamento de suas experiências sobre a leitura, o

desenvolvimento da oralidade, a compreensão de textos e

os avanços na escrita.

Resultados

Conclusão

Um leitor competente é também aquele que, por iniciativa

própria, seleciona, de acordo com suas necessidades e

interesses, o que quer ler entre os vários tipos de texto que

circulam socialmente. E para que essa prática se efetue, a

escola deve promover uma prática constante de leitura

organizada em torno de uma diversidade de textos e

gêneros textuais.

Conclusão

O professor deve ser um leitor e proporcionar um convívio

estimulante com a leitura, ampliando a leitura da palavra

em leitura de mundo.

Referências

ANTUNES, C. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências.

Petrópolis: Vozes, 1998.

BRASlL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros

curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino

fundamental: língua portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1998.

FERREIRO, E. (org). Os processos de leitura e escrita: novas

perspectivas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.

SOLÉ, I. Estratégias de leitura. Porto alegre: Artes médicas, 1998.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins

Fontes, 1987.

Agradecimentos

Agradecemos o apoio financeiro da CAPES, através do Programa

Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência-PIBID/CAPES/FAI, pelo

qual se pode realizar o desenvolvimento desse projeto.

Aos alunos que se empenharam, trabalharam e aprenderam juntos e

por suas valiosas e inspiradoras contribuições durante todas as etapas

de desenvolvimento do mesmo.

A Coordenadora da Subárea de Pedagogia, Prof. Mª. Siomara A. L.

Marinho.

As alunas bolsistas Ana Claudia Tebaldi e Elizabeth Mitico Morita

Sakata.

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