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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01
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ÍNDICE
01.00 CONTROLO DE EDIÇÕES E REVISÕES ............................................................................ 6
1. METODOLOGIA DE REVISÃO ........................................................................................... 6
2. APRESENTAÇÃO DO MANUAL......................................................................................... 7
3. DISTRIBUIÇÃO ................................................................................................................. 8
4. REGISTO DE EDIÇÕES ...................................................................................................... 9
5. REGISTO DE REVISÕES DA EDIÇÃO 01 ............................................................................. 9
02.00 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO............................................................................ 10
1. LEGISLAÇÃO.................................................................................................................. 10
2. NORMATIVOS INTERNOS ............................................................................................... 15
2.1. DELIBERAÇÕES E EXTRACTOS DE ACTA DO CA ...................................................... 15
3. MANUAIS E NORMATIVOS............................................................................................. 16
03.00 DEFINIÇÕES E SIGLAS ................................................................................................... 17
1. DEFINIÇÕES ................................................................................................................... 17
2. SIGLAS........................................................................................................................... 23
04.00 PRINCÍPIOS GERAIS....................................................................................................... 25
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................ 25
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO................................................................................................ 26
3. CONTAGEM DE PRAZOS................................................................................................ 27
05.00 MODELO DE GESTÃO DE INVESTIMENTOS DA ANA.................................................. 28
1. ENQUADRAMENTO ....................................................................................................... 28
2. OBJECTIVOS .................................................................................................................. 29
3. PRINCÍPIOS DO MODELO DE GESTÃO DE INVESTIMENTOS DA ANA............................... 29
4. RESPONSABILIDADES ..................................................................................................... 31
4.1. GESTOR DE INVESTIMENTO..................................................................................... 31
4.2. GESTOR DE PROJECTO ............................................................................................ 32
4.3. COMITÉ DE INVESTIMENTOS ................................................................................... 32
4.4. DIRECÇÃO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO....................................... 32
4.5. OUTRAS RESPONSABILIDADES ................................................................................ 33
5. TIPOLOGIA DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO............................................................... 33
5.1. GRANDES INVESTIMENTOS ..................................................................................... 33
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5.1.1 Projectos de Desenvolvimento ou Ampliação ............................................... 33
5.1.2 Projectos de Conservação/Reparação........................................................... 34
5.1.3 Projectos de Sistemas de Tecnologia de Informação e Comunicação............ 35
5.1.4 Expropriações.............................................................................................. 35
5.2. INVESTIMENTOS CORRENTES .................................................................................. 35
6. ELEMENTOS DO PROCESSO DE GESTÃO DE INVESTIMENTOS ........................................ 36
7. FASES DO PROCESSO DE APROVAÇÃO DE INVESTIMENTOS .......................................... 36
8. REGRAS DE APRESENTAÇÃO DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS.............................. 39
9. ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS/PROGRAMA ESTRATÉGICO ...................................... 41
10. PROCESSO DE GRAVAÇÃO DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS NO SISTEMA DE
INFORMAÇÃO DA EMPRESA.......................................................................................... 42
06.00 APROVAÇÃO DO PLANO DE INVESTIMENTOS ........................................................... 43
1. PROJECTOS DE INVESTIMENTO DE VALOR ESTIMADO SUPERIOR A €500 000................ 43
1.1. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES ...................................................................... 43
1.2. AVALIAÇÃO DAS INTENÇÕES DE INVESTIMENTO.................................................... 47
1.3. APROVAÇÃO DO PORTFÓLIO DE INTENÇÕES DE INVESTIMENTO ............................ 48
1.4. ELABORAÇÃO DE PROGRAMA PRELIMINAR/PROGRAMA BASE ............................... 50
1.5. PREPARAÇÃO E ARRANQUE DE PROJECTOS DE EXECUÇÃO ................................... 57
1.6. EXECUÇÃO/CONTROLO DE ESTUDOS E PROJECTOS................................................ 58
1.7. INSCRIÇÃO E APROVAÇÃO DO PLANO DE INVESTIMENTOS.................................... 64
2. PROJECTOS DE INVESTIMENTO DE VALOR ESTIMADO ABAIXO DE €500 000................. 66
3. FLUXOGRAMAS............................................................................................................. 68
3.1. APROVAÇÃO DO PORTFÓLIO DE INTENÇÃO DE INVESTIMENTO - INTENÇÕES DE
INVESTIMENTO DE VALOR ESTIMADO SUPERIOR A €500 000 ................................. 69
3.2. APROVAÇÃO DO PLANO DE INVESTIMENTOS – INTENÇÕES DE INVESTIMENTO DE
VALOR ESTIMADO SUPERIOR A €500 000............................................................... 70
3.3. APROVAÇÃO DO PLANO DE INVESTIMENTOS – INTENÇÕES DE INVESTIMENTO DE
VALOR ESTIMADO ENTRE €30 000 A €500 000 ...................................................... 71
3.4. DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS E PROJECTOS PARA PROJECTOS DE INVESTIMENTO
DE VALOR ESTIMADO ENTRE €30 000 A €500 000 ................................................. 72
07.00 EXECUÇÃO DOS PROJECTOS DE INVESTIMENTOS ..................................................... 73
1. ÂMBITO......................................................................................................................... 73
701.00 PREPARAÇÃO DO PROCESSO AQUISITIVO ........................................................... 74
1. EMPREITADAS ............................................................................................................... 74
1.1. PROCEDIMENTOS PARA ABERTURA DE CONCURSO................................................ 74
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DAO/ORG - Ed.01
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2. FORNECIMENTOS .......................................................................................................... 80
702.00 CONTRATAÇÃO DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO ....................................... 81
1. EMPREITADAS ............................................................................................................... 81
2. FORNECIMENTOS .......................................................................................................... 81
703.00 ADJUDICAÇÃO DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO ........................................ 82
704.00 EXECUÇÃO/ACOMPANHAMENTO DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO ......... 84
1. FISCALIZAÇÃO............................................................................................................... 84
2. COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA ................................................................................. 85
3. CONTROLO DE EXECUÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO...................................... 86
3.1. EMPREITADAS......................................................................................................... 86
3.1.1 Consignação ............................................................................................... 87
3.1.2 Plano de Trabalhos e Estaleiro ..................................................................... 89
3.1.3 Execução/Acompanhamento dos Trabalhos ................................................. 90
3.1.3.1. Trabalhos a Mais e a Menos.................................................................. 93
3.1.3.2. Revisão de Preços ................................................................................. 97
3.1.3.3. Suspensões........................................................................................... 98
3.1.3.4. Prorrogações ...................................................................................... 100
3.1.3.5. Multas Contratuais ............................................................................. 101
3.1.3.6. Reclamações do Adjudicatário ............................................................ 102
3.1.3.7. Utilização da Caução .......................................................................... 104
3.1.3.8. Arquivos ............................................................................................. 104
3.2. FORNECIMENTOS.................................................................................................. 107
3.2.1 Aditamentos ............................................................................................. 109
3.2.2 Revisão de Preços ...................................................................................... 111
3.2.3 Suspensões ............................................................................................... 112
3.2.4 Prorrogações ............................................................................................. 113
3.2.5 Aplicação de Multas e Accionamento de Garantia ..................................... 113
3.2.6 Arquivos.................................................................................................... 113
4. CONTROLO DOS PROJECTOS DE INVESTIMENTO ......................................................... 115
5. FLUXOGRAMAS........................................................................................................... 117
5.1. PREPARAÇÃO DO PROCESSO AQUISITIVO – EMPREITADAS 1................................. 118
5.2. CONTRATAÇÃO E ADJUDICAÇÃO DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO.............. 119
5.3. EXECUÇÃO/ACOMPANHAMENTO DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO.............. 120
5.4. APROVAÇÃO DO PLANO DE TRABALHOS ............................................................. 121
5.5. ELABORAÇÃO/VALIDAÇÃO DOS AUTOS DE MEDIÇÃO ......................................... 122
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5.6. IMPUTAÇÃO DOS CUSTOS INTERNOS AOS CLIENTES PARA AS EMPREITADAS E
FORNECIMENTOS CUJO GP SEJA A DIA................................................................. 123
5.7. TRABALHOS A MAIS A MENOS E ADITAMENTOS .................................................. 124
5.8. REVISÃO DE PREÇOS............................................................................................. 125
5.9. SUSPENSÕES ......................................................................................................... 126
5.10. PRORROGAÇÕES .................................................................................................. 127
5.11. MULTAS................................................................................................................ 128
5.12. RECLAMAÇÕES DOS ADJUDICATÁRIOS ................................................................ 129
08.00 RECEPÇÃO DOS PROJECTOS DE INVESTIMENTO...................................................... 130
1. ÂMBITO....................................................................................................................... 130
2. EMPREITADAS ............................................................................................................. 130
2.1. VISTORIA PRÉVIA................................................................................................... 130
2.2. AUTO DE RECEPÇÃO PROVISÓRIA......................................................................... 131
2.2.1 Vistoria de Recepção ................................................................................. 131
2.2.2 Deficiências ............................................................................................... 133
2.2.3 Telas Finais ................................................................................................ 134
2.2.4 Conta Final................................................................................................ 135
2.2.5 Inquérito Administrativo ............................................................................ 137
2.3. GESTÃO DE ANOMALIAS/GARANTIAS................................................................... 137
2.4. RECEPÇÃO DEFINITIVA.......................................................................................... 138
2.4.1 Libertação/Utilização da Caução................................................................ 139
3. FORNECIMENTOS ........................................................................................................ 140
4. AVALIAÇÃO POST-INVESTMENT .................................................................................. 140
5. FLUXOGRAMAS........................................................................................................... 140
5.1. RECEPÇÃO DOS PROJECTOS DE INVESTIMENTO.................................................... 141
ANEXO I - TIPOS DE PROCEDIMENTOS AQUISITIVOS PARA AQUISIÇÃO DE
EMPREITADAS E FORNECIMENTOS............................................................. 142
1. ÂMBITO....................................................................................................................... 142
2. LIMIARES DE APLICAÇÃO - EMPREITADAS................................................................... 143
3. LIMIARES DE APLICAÇÃO - FORNECIMENTOS.............................................................. 144
ANEXO II - PROCEDIMENTOS PARA AQUISIÇÃO DE EMPREITADAS ........................... 145
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 145
2. TIPOS DE PROCEDIMENTOS AQUISITIVOS E SEU ENQUADRAMENTO ........................... 145
3. PROCEDIMENTOS POR CONCURSO ............................................................................. 146
3.1. PROPOSTAS E PRAZOS .......................................................................................... 146
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3.2. NOTIFICAÇÕES EM PROCESSOS DE CONCURSO ................................................... 147
3.3. APRESENTAÇÃO DE VARIANTES AO PROJECTO..................................................... 148
3.4. PROCEDIMENTOS RELACIONADOS COM AS FASES DOS CONCURSOS.................. 149
3.4.1 Concurso Público ...................................................................................... 149
3.4.2 Concurso Limitado sem Publicação de Anúncio ......................................... 153
3.4.3 Concurso Limitado com Publicação de Anúncio......................................... 153
3.4.4 Concurso Limitado .................................................................................... 155
3.4.5 Procedimento/Concurso por Negociação ................................................... 155
3.5. DELIBERAÇÃO DE ADJUDICAÇÃO......................................................................... 155
3.6. NOTIFICAÇÃO DE ADJUDICAÇÃO......................................................................... 155
3.7. CASOS DE NÃO ADJUDICAÇÃO E REINICIO DO PROCESSO................................... 156
3.8. ARQUIVOS ............................................................................................................ 157
3.9. GARANTIAS .......................................................................................................... 157
3.10. PROCESSOS POR AJUSTE DIRECTO........................................................................ 158
3.11. CAUÇÃO .............................................................................................................. 158
3.12. CONTRATO ........................................................................................................... 159
3.13. ADIANTAMENTOS................................................................................................. 160
3.14. COMUNICAÇÕES OBRIGATÓRIAS ......................................................................... 160
3.14.1 Comunicações à Comissão Europeia ........................................................ 160
3.14.2 Comunicações ao IMOPPI ........................................................................ 161
3.15. DEFINIÇÃO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS........................................................... 161
ANEXO III - IMPRESSOS ................................................................................................... 163
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
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01.00 CONTROLO DE EDIÇÕES E REVISÕES
1. METODOLOGIA DE REVISÃO
A actual edição do Manual é a 01.
O presente Manual será revisto, Capítulo a Capítulo, sempre que ocorrerem mudanças
profundas em cada um que o justifique, nomeadamente:
Deliberações do Conselho de Administração;
Mudanças na Legislação aplicável;
Mudanças de processos ou sugestões dos utilizadores.
A revisão do presente Manual está cometida à DAO, que conservará em suporte
electrónico o arquivo de todos os Capítulos revistos nos cinco anos anteriores.
É da responsabilidade do Conselho de Administração aprovar qualquer nova edição do
Manual, bem como a revisão de qualquer Capítulo.
Cabe a todos os Órgãos da Empresa que intervenham nos procedimentos descritos no
presente Manual fornecer toda a informação necessária quanto à adequação dos mesmos,
a qual deverá ser remetida à DAO, via correio electrónico. Para tal, poderá ser usado o
impresso “Sugestões para Alteração de Manuais/Regulamentos”, disponível na Intranet da
Empresa. Em caso de dúvida as mesmas deverão ser remetidas para os seguintes
endereços: Ana C. Pulido, Extensão 24252 e José M. Gomes, Extensão 24202
Deverá a DJUCON canalizar para a DAO toda a legislação susceptível de afectar o disposto
no presente Manual, devendo igualmente informar todos os intervenientes no processo
em causa.
Compete ainda à DSTE manter actualizada e divulgar toda a legislação ambiental,
cumprindo deste modo o disposto no Manual de Procedimentos Gerais de Ambiente do
DAO/ORG - Ed.01 Cap.01.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Cap.01.00
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Sistema de Gestão do Ambiente – Nível Corporativo, nomeadamente no procedimento
PAMB – NC.01 do Capítulo 2.
A DPCG enquanto coordenadora do CINV deverá remeter à DAO todas as alterações
processuais que afectem, quer o Modelo de Gestão de Investimentos constante no
Capítulo 05, quer os procedimentos contidos no presente Manual, bem como as
referentes ao conteúdo dos Impressos que lhe dizem respeito, a fim de se manterem
actualizados os mesmos na Intranet.
A DAO conservará em arquivo todas as sugestões dos utilizadores que lhe forem sendo
enviadas e ainda a nova Legislação aplicável, bem como as novas Deliberações e Ordens de
Serviço emanadas do Conselho de Administração que tenham efeito para revisão do
presente Manual. O presente Manual será revisto em Dezembro de 2007.
2. APRESENTAÇÃO DO MANUAL
Cada Capítulo será apresentado da seguinte forma:
“N.º Sequencial do Capítulo”(2 dígitos), “N.º Revisão”(2 dígitos), “ Nome” (ex.:
Capítulo actual – “01.00 Controlo de Edições e Revisões”, em que 01 é o número
sequencial do Capítulo e 00 é o número da revisão do Capítulo em vigor).
Cada Sub-Capítulo será apresentado da seguinte forma:
“N.º Sequencial do Capítulo”(1 dígito) + “N.º Sequencial do Sub-Capítulo” (2
dígitos), “N.º Revisão” (2 dígitos), “Nome”, (ex.: Sub-Capítulo 1, do Capítulo 7 –
“701.00 Preparação do Processo Aquisitivo”, em que 7 é o número sequencial do
capítulo, 01 é o número sequencial do Sub-Capítulo e 00 é o número da revisão
em vigor).
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Cap.01.00
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Sempre que qualquer Capítulo do Manual seja revisto, o seu número de revisão será
incrementado de uma unidade e a nova revisão será assinalada na respectiva tabela, que
consta do Ponto 5 “Registo de Revisões da Edição 01” do presente Capítulo e que
apresenta sequencialmente registo das várias revisões efectuadas ao longo do tempo. O
número de revisão dos Sub-Capítulos acompanha o dos Capítulos em que estejam
inseridos.
Os números de edição do Manual, do Capítulo em causa e da sua revisão são visíveis no
canto inferior esquerdo do rodapé de cada página (ex: no caso do actual Capítulo a
referência seria: “Ed.01, Cap.01.00”.
Será publicada nova edição do Manual sempre que as alterações da estrutura da Empresa,
da legislação ou dos procedimentos a utilizar o justifiquem.
3. DISTRIBUIÇÃO
O presente documento encontra-se disponível em formato electrónico na Intranet da
Empresa.
Sempre que for editada uma nova revisão de qualquer Capítulo do Manual, a DAO
procederá à comunicação de tal facto a todos os Órgãos da Empresa. Cabe aos
Responsáveis dos mesmos transmitir essa informação a todos os níveis do Órgão.
É da responsabilidade da DAO tomar todas as medidas para a actualização do Manual na
Intranet, substituindo o Capítulo revisto.
Cabe ainda aos Responsáveis pelos Órgãos de Estrutura da Empresa garantir a recolha e
destruição dos documentos obsoletos, aquando da revisão de qualquer Capítulo.
Independentemente do controlo efectuado por todos os Órgãos, cabe a cada utilizador
garantir que todos os Capítulos da versão papel em seu poder se encontram na mesma
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
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revisão da versão disponível na Intranet, que corresponderá, em cada momento, àquela
em vigor. Para tal, deve ser visualizada a informação referente à edição e revisão, que
existe no canto inferior esquerdo do rodapé de cada página.
4. REGISTO DE EDIÇÕES
Tabela 1 – Síntese das Edições do Manual de Gestão de Grandes Investimentos
Edição Data Síntese das Alterações
01 06/04/27
5. REGISTO DE REVISÕES DA EDIÇÃO 01
Tabela 2 – Síntese de Revisões de Capítulos da Edição 01
Capítulo Revisto
Número da Nova Revisão Data Síntese das Alterações
DAO/ORG - Ed.01 Cap.01.00
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02.00 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO
Para elaboração deste Manual foi considerada a legislação aplicável apresentada nas
Tabelas 3 e 4. Foram ainda tidas em conta as Deliberações do Conselho de Administração
e os Extractos de Acta que se entenderam ter impacto nesta matéria incluindo-se na
Tabela 5 os que se consideram de aplicação. Na Tabela 6 encontram-se listados os Manuais
e Normativos relacionados com o âmbito do presente Manual.
1. LEGISLAÇÃO
Na Tabela 3 consta toda a legislação em vigor no âmbito da Contratação Pública, e na
Tabela 4 a demais legislação aplicável.
Tabela 3 – Legislação no âmbito da Contratação Pública
Documento Data Assunto
D.L. 59/99 99/03/02
Regime Jurídico de Empreitadas de Obras Públicas
Alterações ao D.L. 59/99:
• Lei 163/99, de 14 de Setembro;
• D.L. 159/2000, de 27 de Julho.
D.L. 197/99 99/06/08
Regime Jurídico de Realização de Despesas Públicas e da
Contratação Pública Relativa à Locação e Aquisição de Bens
Móveis e Serviços (NOTA: Este Decreto Lei é aplicável à Empresa por
remissão do D.L. 223/2001).
Lei 163/99 99/09/14 Altera o D.L. 59/99 nos artigos 9º, 18º, 48º e 67º.
D.L.159/2000 00/07/27 Altera o D.L. 59/99 nos artigos 52º e 121º.
DAO/ORG - Ed.01 Cap.02.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
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Cont.
Portaria n.º
104/2001 01/02/21
Aprova os programas de concurso tipo, os cadernos de
encargos tipo, respectivos anexos e memorandos, para
serem adoptados nas empreitadas de obras públicas por
preço global ou por série de preços e com projectos do
dono da obra e nas empreitadas de obras públicas por
percentagem.
Alterações à Portaria 104/2001:
• Lei 163/99, de 14 de Setembro;
• Portaria 3/2002, de 4 de Janeiro;
• Portaria 1075/2005, de 15 de Dezembro.
D.L. 223/2001 01/08/09
Contratação de Empreitadas, Fornecimentos e Prestação de
Serviços nos Sectores da Água, da Energia, dos Transportes e
das Telecomunicações.
Alterações ao D.L. 223/2001:
• D.L. 234/2004, de 15 de Dezembro.
Portaria nº
3/2002 02/01/04
Altera a Portaria 104/2001nos nº 15.2 e 17 do Programa
de Concurso Tipo constante da Secção I do Anexo e no nº
1 do Anexo I constante da Secção I.
Despacho nº
3480/2004
(2ª Série)
04/02/18
Contravalores dos Limiares Aplicáveis aos Contratos Públicos.
NOTA: Deve ter-se em conta a necessidade de verificar permanentemente a
actualização desta Comunicação, com indicação dos contravalores em vigor.
Directiva
2004/17/CE 04/03/31
Coordenação dos processos de adjudicação dos contratos nos
sectores da água, da energia, dos transportes e dos serviços
postais.
Alterações à Directiva 2004/17/CE:
• Regulamento (CE) nº 2083/05, de 19 de Dezembro.
DAO/ORG - Ed.01 Cap.02.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
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Cont.
Directiva
2004/18/CE 04/03/31
Coordenação dos processos de adjudicação dos contratos de
empreitadas de obras públicas, dos contratos públicos de
fornecimento e dos contratos públicos de serviços.
Alterações à Directiva2004/18/CE:
Regulamento (CE) nº 2083/2005, de 19 de Dezembro.
D.L. 234/04 04/12/15 Altera o D.L. 223/2001 nos artigos 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º,
12º, 13º, 16º, 20º, 25º, 26º, 30º, 32º, e 48º.
Regulamento
(CE)
1564/2005
05/09/07 Formulários Tipo de Anúncios de Concurso e Adjudicação.
Portaria
nº1075/2005
05/10/19 Altera a Portaria nº 104/01 de 21 de Fevereiro, na redacção do
nº 19.3 do Programa de Concurso tipo.
Regulamento
(CE) nº
2083/2005
05/12/19
Altera as Directivas 2004/17/CE e 2004/18/CE do Parlamento
Europeu e do Conselho relativamente aos limiares de valor
aplicáveis aos processos de adjudicação dos contratos públicos.
• Revoga o Regulamento CE nº1874/04 de 04/10/28.
DAO/ORG - Ed.01 Cap.02.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
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Tabela 4 – Outra Legislação aplicável
Documento Data Assunto
D.L. 6/96 96/01/31 Código do Procedimento Administrativo.
Lei 168/99 99/09/18 Aprova o Código das Expropriações.
D.L. 555/99 99/12/16 Estabelece o Regime Jurídico da Urbanização e da
Edificação.
D.L. 69/2000 00/05/03 Regime Jurídico da Avaliação de Impacte Ambiental.
Circular Nº
182/DSFP/RA
P/SA
00/12/19 SIMAP – Sistema de Informação para os Mercados Públicos
– Envio de Anúncios de Concursos.
D.L.
177/2001 01/06/04
Regime Jurídico da Urbanização e Edificação
Republica o D.L. 555/99, de 16 de Dezembro, com
revogação do nº 6, art.128.
Portaria nº
1465/2002 02/11/14
Capacidade Económica e Financeira dos Concorrentes de
Obras Públicas.
Portaria nº
1547/2002 02/12/24
Definição dos Conceitos de Liquidez geral, autonomia
financeira e grau de cobertura do imobilizado e
determinação dos respectivos valores para avaliação da
capacidade económica e financeira dos Adjudicatários de
Obras Públicas.
D.L.
273/2003 03/10/29
Planeamento, organização e coordenação para promover a
Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho em estaleiros de
construção civil.
D.L. 6/2004 04/01/06 Revisão de Preços.
D.L. 12/2004 04/01/09 Acesso e Permanência na Actividade de Construção Civil.
Portaria
14/2004 04/01/10
Regime Jurídico de Ingresso e Permanência na actividade
de construção.
DAO/ORG - Ed.01 Cap.02.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
14/181
Cont.
Portaria
16/2004 04/01/10
Estabelece as condições mínimas que devem ser
respeitadas pelas Empresas detentoras de alvará no que se
refere ao quadro de pessoal.
Portaria
19/2004 04/01/10
Cria as categorias e subcategorias dos diversos trabalhos
de construção.
Despacho
1592/2004
(2ª Série)
04/01/23 Revisão de Preço: Fórmulas Tipo.
Acórdão do
STA 04/07/28
A actividade avaliativa das comissões e dos Júris nos
Procedimentos Adjudicatários.
Portaria nº
994/2004 04/08/05
Capacidade Económica e Financeira dos Empreiteiros de
Construção.
Despacho nº
22637/2004
(2ª Série)
04/11/05 Fórmulas Tipo de Revisão de Preços.
Portaria
nº1384/2004 04/11/05 Classes de Habilitação contidas nos Alvarás de Empreiteiro.
Portaria nº
193/2005 05/02/17
Actualização das Disposições Legais e Regulamentares a
Observar pelos Técnicos Responsáveis dos Projectos de
Obras e sua Execução.
Portaria nº
1075/2005 05/10/19
Capacidade Económica e Financeira dos Concorrentes –
altera o número 19.3 da portaria 104/2001.
D.L.
197/2005 05/11/08 Altera o D.L. 69/2000.
Declaração
de
Rectificação
Nº 2/2006
06/01/06 Produz rectificações relativamente ao D.L. 197/2005, de 8
de Novembro.
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2. NORMATIVOS INTERNOS
2.1. DELIBERAÇÕES E EXTRACTOS DE ACTA DO CA
Na Tabela 5 a seguir apresentada encontram-se as Deliberações e Extractos de Acta
emanados pelo CA no âmbito da Gestão de Grandes Investimentos e que serão aplicáveis
nesta matéria.
Tabela 5 – Deliberações e Extractos de Acta.
Deliberação/ O.S. Data Assunto
Deliberação,
Ponto O.T. N.º22 97/11/13 Relatórios de Apreciação e Classificação de Propostas.
Deliberação, Ponto
O.T. N.º 5 99/10/14
Concursos Públicos para Empreitadas de Obras Públicas: Tipos
de Empreitadas.
Deliberação, Ponto
O.T. N.º 6 99/10/14
Concursos Públicos para Empreitadas de Obras Públicas, com
Valor Base Superior a 249.399 Euros: Relacionamento com as
Comissões de Abertura e de Análise das Propostas.
Deliberação, Ponto
O.T. N.º 7 00/04/06
Utilização de Chancelas em Actos Públicos de Abertura de
Propostas.
Deliberação, Ponto
O.T. N.º 3 00/06/29 Utilização de Selo Branco da Empresa.
Deliberação, Ponto OT
Nº 11 02/12/04 Empreitadas de Obras Públicas – Inquérito Administrativo.
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Cont. Deliberação, Ponto OT
Nº 15 03/07/30 Contratos Adicionais aos Contratos de Empreitadas.
Deliberação, Ponto OT
Nº 4 04/02/19
Empreitadas de Obras Publicas – Trabalhos a
Mais/Indemnizações – Contratos Adicionais – D.L. 59/99 de 02
de Março. Deliberação, Ponto OT
Nº 12 04/11/18 Novo Modelo de Gestão - DSTIC
Deliberação, Ponto OT
Nº 3 05/03/24 Trabalhos a Mais e a Menos.
Extracto de Acta,
Ponto OT Nº 4 05/11/11
Trabalho de Auditoria ao Circuito de Documentos de
Fornecedores. Extracto de Acta,
Ponto OT Nº 17 05/11/11 Controlo de Investimentos – Encerramento de Empreitadas.
3. MANUAIS E NORMATIVOS
Teve-se ainda em consideração os Manuais e Normativos que estão directa ou
indirectamente relacionados com o disposto no presente Manual, conforme Tabela 6 a
seguir apresentada. Tabela 6 – Manuais e Normativos Internos.
Documento Data Assunto
Manual 04/08/12 Manual de Utilizador SAP PS/IM.
Manual 04/10/14 Manual de Aquisição de Bens e Serviços, Edição 03.
Manual 04/10/19 Manual de Procedimentos Contabílisticos - SIGI.
Manual 05/02/22 Manual de Procedimentos de Registo e Controlo de
Imobilizado Corpóreo.
Modelo 05/03/24 Modelo de Gestão de Investimentos.
• Revogado e incluso no presente Manual. Plano 04/12/16 Plano de Gestão de Ambiente em Obra.
Manual 04/12/16 Manual de Procedimentos Gerais de Ambiente do
Sistema de Gestão de Ambiente – Nível Corporativo.
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03.00 DEFINIÇÕES E SIGLAS
1. DEFINIÇÕES
Para efeito de aplicação das normas contidas no presente Manual e sem prejuízo de outra
definição legal, entende-se por:
Aditamentos: Aquisições que não tenham sido previstas ou incluídas no contrato, e que
se tornem necessárias à execução do mesmo.
Adjudicação: Acto pelo qual a entidade adjudicante selecciona uma determinada
proposta.
Ajuste Directo: Procedimento em que se negoceia livremente com as entidades
consultadas, sendo o adjudicatário escolhido por factores pré-definidos não havendo lugar
a Concurso.
Avaliação de Impacte Ambiental: Instrumento de carácter preventivo da Política do
Ambiente, sustentado na realização de estudos e consultas, com efectiva participação
pública e análise de possíveis alternativas, que tem por objecto a recolha de informação,
identificação e previsão dos efeitos ambientais de determinados projectos, bem como a
identificação e proposta de medidas que evitem, minimizem ou compensem esses efeitos,
tendo em vista uma decisão sobre a viabilidade da execução de tais projectos e respectiva
pós-avaliação.
Comité de Investimentos: O Comité de Investimentos é composto por um grupo que
integra representantes de várias Direcções da ANA, de valências pluridisciplinares e
complementares, que assessora o Conselho de Administração, no âmbito das fases de
avaliação e controlo dos Investimentos da ANA.
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O Comité é coordenado pela DPCG e integra membros da DIA, DSTE, DSTIC e DFIN.
Sempre que necessário, ou em função da especificidade do Projecto de Investimento em
avaliação, o Comité pode solicitar o contributo de outras Direcções.
Concurso Limitado com Publicação de Anúncio (Empreitadas) ou Concurso
Limitado por Prévia Qualificação (Fornecimentos): Concurso em que apenas as
entidades seleccionadas pelo adjudicante na fase de candidaturas podem apresentar
propostas.
Concurso Limitado sem Publicação de Anúncio: Concurso em que apenas as entidades
convidadas pela entidade adjudicante podem apresentar propostas.
Concurso por Negociação: Concurso em que se negoceia directamente as condições do
contrato com pelo menos 3 entidades seleccionadas.
Concurso Público: Concurso em que todas as entidades que se encontrem nas condições
gerais estabelecidas por lei podem apresentar proposta.
Consignação da Obra: Acto pelo qual o representante da Empresa faculta ao
Adjudicatário os locais onde irão ser executados os trabalhos e as peças escritas ou
desenhadas complementares do Projecto que sejam necessárias, para que possa proceder-
se a essa execução. O prazo contratual para a execução da Obra começa a contar a partir
desta data de consignação.
Contrato: Documento específico (título contratual) firmado entre a ANA, S.A. e um
adjudicatário que vincula ambas as partes, nas condições contratuais nele estabelecidas,
para as aquisições a efectuar.
Empreitada por Percentagem: Empreitada em que o contrato pelo qual o Adjudicatário
assume a obrigação de executar a obra por preço correspondente ao seu custo, é
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acrescido de uma percentagem destinada a cobrir os encargos de administração e a
remuneração normal da empresa.
Empreitada por Preço Global: Empreitada cujo montante da remuneração,
correspondente à realização de todos os trabalhos necessários para a execução da obra ou
parte da obra objecto do contrato, é previamente fixado.
Empreitada por Série de Preços: Empreitada em que a remuneração do Adjudicatário
resulta da aplicação dos preços unitários, previstos no contrato para cada espécie de
trabalho a realizar, às quantidades desses trabalhos realmente executadas.
Erros: Incorrecta quantificação no Projecto e/ou no Mapa de medições de um trabalho
indispensável à execução da Empreitada.
Estudo de Impacte Ambiental: Documento elaborado pelo proponente no âmbito do
procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA), que contém uma descrição
sumária do Projecto, a identificação e avaliação dos impactes prováveis, positivos e
negativos, que a realização do Projecto poderá ter no ambiente, a evolução previsível da
situação de facto sem a realização do Projecto, as medidas de gestão ambiental destinadas
a evitar, minimizar ou compensar os impactes negativos esperados e um resumo não
técnico destas informações.
Gestor de Investimento: Unidade de Negócio, Unidade de Serviço ou Direcção do Centro
Corporativo que propõe a realização de determinado Projecto/Programa de Investimento
ao CA, e que é responsável pelo acompanhamento da execução de um ou mais Projectos
de Investimento, desde a sua formulação inicial (para efeitos de inscrição no Portfólio de
Intenções de Investimento e posteriormente no Plano de Investimentos) até à sua
conclusão.
No caso de um Projecto ou Programa de Investimento transversal, cujo âmbito abranja
várias Unidades de Negócio/Unidades de Serviço/Direcções do Centro Corporativo, o
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Gestor de Investimento será nomeado pelo CA, cabendo-lhe a responsabilidade pela
coordenação da Equipa de Projecto (neste caso, das várias Direcções intervenientes no
desenvolvimento do processo).
Gestor de Projecto: Unidade de Negócio ou Unidade de Serviço responsável pela
concepção do estudo técnico que suporta o Projecto de Investimento e/ou pela execução
do Projecto de Investimento. Nos casos em que o Gestor de Investimento assegura a
concepção do estudo técnico que suporta o Projecto de Investimento e/ou a execução do
mesmo assume em simultâneo o papel de Gestor de Projecto.
Grandes Investimentos: Todos os que conduzem ao aumento da capacidade de
desempenho das infraestruturas, à melhoria da qualidade dos serviços prestados ou ao
incremento das condições de segurança (presentemente, Investimentos acima de €30
000). Encontram-se incluídos nos grandes investimentos as Empreitadas de Obras e
Equipamentos e os estudos a eles associados, incluindo entre outros os Sistemas de
Equipamentos e as Viaturas de Socorros.
Intenção de Investimento: Necessidade de investimento identificada pelas Unidades de
Negócio, Unidades de Serviço e Direcções do Centro Corporativo, no âmbito da sua gestão
corrente ou solicitada pelo CA.
Investimentos Correntes: Os Investimentos Correntes correspondem a aquisições de
imobilizados ou a beneficiações nestes imobilizados com valor individual menor ou igual ao
limiar aprovado pelo CA sobre proposta do CINV (presentemente é de €30.000).
Obras Públicas: Quaisquer obras de construção, reconstrução, ampliação, alteração,
reparação, conservação, limpeza, restauro, adaptação, beneficiação e demolição de bens
imóveis, destinadas a preencher, por si mesmas, uma função económica ou técnica,
executadas por conta de um Dono de Obra Pública (no caso, a ANA S.A.).
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Omissões: Trabalho indispensável à execução de uma dada Empreitada mas que não
consta do Projecto ou não consta para efeitos de remuneração do Adjudicatário no Mapa
de Medições.
Orçamento de Investimentos: Verba de investimento aprovada pelo CA para um
horizonte de 5 anos. Inclui o valor de realização dos Projectos de Investimento, que
integram o Plano de Investimentos, bem como, o valor dos Estudos e Projectos das
Intenções de Investimento, que integram o Portfólio Intenções de Investimento.
Plano de Investimentos: Arrolamento de todos os Projectos de Investimento
devidamente aprovados pelo CA para execução num horizonte de 5 anos.
Plano de Trabalhos: Plano para fixação da sequência, prazo e ritmo de execução de cada
uma das espécies de trabalhos que constituem a Empreitada e especificação dos meios
com que o Adjudicatário tenciona executá-los.
Portfólio de Intenções de Investimento: Arrolamento de todas as Intenções de
Investimento com aprovação de princípio do CA para prosseguimento de estudos e
projectos num futuro próximo.
Procedimento por Negociação: Procedimento em que a Empresa negoceia directamente
as condições do contrato com as entidades seleccionadas.
Programa de Investimentos: Conjunto agregado de Projectos de Investimento inter-
dependentes que contribuem para um mesmo objectivo.
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Projecto de Investimento: Intenção de investimento cuja execução foi aprovada pelo CA,
transitando do Portfólio de intenções de investimento para o Plano de Investimentos da
ANA.
Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução: Relatório descritivo
da conformidade do Projecto de Execução com a Declaração de Impacte Ambiental emitida
como resultado do processo de AIA realizada em fase de estudo prévio, que o proponente
deve apresentar junto da entidade licenciadora ou competente para a autorização do
correspondente projecto de execução.
Serviço Requisitante: Serviços pertencentes às UN/US/CC que identificam necessidades
de investimento.
SIGI: Sistema de Informação de Gestão de Investimentos – Módulo SAP PS/IM.
Trabalhos a Mais: Trabalhos cuja espécie ou quantidade não tenham sido previstos ou
incluídos no contrato, nomeadamente no respectivo projecto e se destinem à realização da
mesma empreitada, tendo-se tornado necessários na sequência de uma circunstância
imprevista, desde que se verifique uma das seguintes condições: quando esses trabalhos
não possam ser técnica ou economicamente separados do contrato sem inconvenientes
graves para a Empresa; quando esses trabalhos, ainda que separáveis da execução do
contrato, sejam estritamente necessários ao seu acabamento.
Trabalhos a Menos: Desvio de quantidades de trabalhos para menos, apurados na
medição da obra, em relação à Adjudicação inicial, causados por eliminação de trabalhos
previstos e/ou por as quantidades realmente executadas serem inferiores às estimadas.
Trabalhos para a Própria Empresa: Conjunto de prestações realizadas internamente,
pelos recursos humanos da Empresa, bem como todos os meios por eles consumidos ou
utilizados no âmbito de tarefas que contribuem para a aquisição, construção ou
desenvolvimento de activos imobilizados corpóreos ou incorpóreos.
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2. SIGLAS
Ao longo dos Capítulos seguintes são usadas as seguintes siglas:
AIA – Avaliação de Impacte Ambiental
CA – Conselho de Administração
EIA – Estudo de Impacte Ambiental
CINV – Comité de Investimentos
CC – Centro Corporativo
CI – Comunicação Interna
D.L. – Decreto Lei
GI – Gestor de Investimento
GP – Gestor de Projecto
IDICT – Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho
IMOPPI – Instituto dos Mercados das Obras Públicas e Particulares e do Imobiliário
JOUE – Jornal Oficial da União Europeia
OS – Ordem de Serviço
PGO – Plano de Gestão do Ambiente em Obra
RECAPE – Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução
SGA – NC – Sistema de Gestão do Ambiente – Nível Corporativo
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SLA’s – Níveis de Acordo de Serviço
SPOCE – Serviço de Publicações Oficiais das Comunidades Europeias
UN – Unidade de Negócios
US – Unidade de Serviço
As siglas utilizadas para a designação dos Órgãos de Estrutura são as que presentemente
se encontram em vigor na Empresa, constando do respectivo Organigrama que está
publicado na Intranet.
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04.00 PRINCÍPIOS GERAIS
1. INTRODUÇÃO
Decorrente da aprovação do Modelo de Gestão de Investimentos em Março de 2005 e
consequentemente da sua operacionalização, bem como da implementação do Módulo
SAP que permite controlar os investimentos (SAP PS/IM), entendeu-se por bem proceder à
elaboração do Manual de Gestão de Grandes Investimentos, o qual contempla os
procedimentos a cumprir ao longo do Ciclo de Vida de um Projecto de Investimento, os
quais incluem Empreitadas e Fornecimentos. Quanto a estes últimos e no que respeita à
sua Aquisição, os respectivos procedimentos encontram-se dispostos no Manual de
Aquisição de Bens e Serviços, Edição em vigor.
Por forma a facilitar a operacionalização dos princípios constantes no Modelo de Gestão de
Investimentos, entendeu-se que seria mais vantajoso na óptica do Utilizador incluir o
referido Modelo no presente Manual, conforme consta no Capítulo 05. Deste modo, todas
as actualizações ao conteúdo do Modelo serão integradas no presente documento, sem
ter de dar origem a uma nova Edição do Manual, dado que os Capítulos poderão ser
revistos, conforme referido no Capítulo 01, Ponto 1”Metodologia de Revisão”.
O Presente Manual tem em conta a legislação de aplicação obrigatória à Empresa, atrás
expressa, nomeadamente:
• Directivas Comunitárias 2004/17/CE e 2004/18/CE, bem como o Regulamento (CE)
nº 2083/2005, que altera os limiares das referidas Directivas, e supelativamente em
tudo o que não esteja previsto nas mesmas e até à sua transposição o D.L.
223/2001 e o D.L. 234/2004, para os processos de contratação;
• D.L. 59/99, no que respeita à contratação e execução de Empreitadas de Obras.
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Os procedimentos dispostos ao longo deste Manual não dispensam todos os intervenientes
no processo de conhecerem e darem aplicação às disposições contidas na legislação atrás
mencionada, nomeadamente no que se refere às omissões no âmbito da mesma e
consequentemente de lhes darem cumprimento. Sempre que necessário devem solicitar o
apoio da DJUCON.
Nas Direcções onde se encontrem implementados Sistemas da Qualidade, de acordo com a
Norma ISO 9001, as disposições constantes neste Manual deverão ser compatibilizadas
com a documentação do Sistema, de modo a dar cumprimento ao disposto ao longo do
Manual, sendo feitas as devidas adaptações, se necessário, de modo a não serem postas
em causa as exigências da Norma de Referência.
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Este Manual aplica-se a todos os Projectos de Investimento de valor estimado acima de
€30 000, embora para Projectos de Investimento de valor compreendido entre €30 000 e
€500 000 os procedimentos sejam mais ligeiros, sempre que possível, conforme
estabelecido no Ponto 8 do Capítulo 06.
O presente normativo visa contemplar todas as fases que constituem um Ciclo de Vida de
um Projecto de Investimento desde a identificação da sua necessidade até à avaliação pós-
conclusão do Investimento, sendo seu objectivo definir os procedimentos, as
responsabilidades e os suportes relativos à Gestão de Grandes Investimentos da Empresa,
operacionalizando os princípios constantes no Capítulo 05 “Modelo de Gestão de
Investimentos da ANA”.
O presente Normativo é aplicável a todos os Órgãos de Estrutura da Empresa. Apenas por
Deliberação do CA poderá ser, excepcionalmente, derrogada a disciplina constante do
presente Manual, no que se refere a questões não sujeitas a um regime legal imperativo.
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Tendo em conta as fases que constituem o Ciclo de Vida de um Projecto de Investimento,
deverão estar devidamente estabelecidas as responsabilidades que cada interveniente
detém ao longo de todo o processo.
3. CONTAGEM DE PRAZOS
Em todos os processos com intervenção de entidades exteriores à Empresa, as regras para
contagem dos prazos definidos ao longo do presente Manual são as constantes da
legislação aplicável.
Os prazos aplicáveis a processos internos, definidos ao longo do presente Manual, são
sempre em dias úteis, excepto quando expressamente é referido que são em dias de
calendário.
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05.00 MODELO DE GESTÃO DE INVESTIMENTOS DA ANA
1. ENQUADRAMENTO
O processo de Planeamento e Controlo de Investimento constitui parte integrante do
Processo de Planeamento e Controlo de Gestão, cujos princípios orientadores foram
aprovados em Deliberação do Conselho de Administração de 29 de Janeiro de 2004, Ponto
da OT. Nº 6.
Dada a especificidade do Processo de Planeamento e Controlo de Investimentos, a sua
operacionalização encontra-se vertida nos Capítulos seguintes do presente Manual.
As macro etapas que constituem um Ciclo de Vida de um Projecto de Investimento são as
abaixo indicadas.
• Avaliação de Investimentos;
• Planeamento, Execução, Controlo e Conclusão de Investimentos;
• Avaliação Pós-Conclusão do Investimento (Post Investment Review)
A operacionalização das etapas acima indicadas encontram-se dispostas nos Capítulos
subsequentes do presente Manual.
Os princípios subjacentes a este Modelo são aplicáveis a todos os Projectos de Investimento
da responsabilidade das Unidades de Negócio (UN), Unidades de Serviço (US) e Direcções
do Centro Corporativo (CC) da ANA.
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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
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2. OBJECTIVOS
Este Modelo tem como objectivos:
• Garantir o alinhamento da política de investimentos com a estratégia da ANA;
• Garantir o alinhamento da política de investimentos com os diferentes Planos de
Desenvolvimento das infra-estruturas aeroportuárias;
• Introduzir no processo de gestão de investimento a noção de criação de valor para a
ANA e para o seu Accionista, procurando soluções que maximizem o valor criado
para a Empresa;
• Gerir os investimentos da ANA de forma integrada, permitindo um planeamento e
controlo a diversos níveis, consoante as necessidades da gestão;
• Instituir a avaliação de performance no âmbito da gestão de investimentos;
• Formalizar e homogeneizar o processo de avaliação de projectos de
investimento, de modo a padronizar, tanto quanto possível, os investimentos da ANA,
permitindo, por um lado, aumentar a capacidade de realização de benchmarking e, por
outro, a criação de uma linguagem comum entre todos os intervenientes.
3. PRINCÍPIOS DO MODELO DE GESTÃO DE INVESTIMENTOS DA ANA
A estrutura do Modelo de Gestão de Investimentos assenta nos seguintes princípios chave:
Ênfase na Criação de Valor
A avaliação dos Projectos de Investimentos será efectuada na óptica do valor gerado,
para a Empresa e para o seu Accionista.
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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
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Tal significa que a avaliação de um investimento resultará da ponderação dos custos e
benefícios associados à sua realização. O âmbito de tal avaliação não será
exclusivamente financeiro, podendo, em função da natureza do investimento
(investimentos no âmbito da segurança ou de cariz legal, por exemplo), priorizar outros
factores de avaliação, de cariz qualitativo.
Enfoque no Planeamento e Controlo de Projectos de Investimento
Os processos de avaliação, aprovação, planeamento e controlo de investimentos devem
ser formalizados e homogeneizados. O âmbito do controlo de projectos será alargado
para além da fase de execução, ao período de exploração do investimento.
Coordenação Centralizada do Processo de Investimento
A avaliação e controlo de todos os investimentos da ANA será coordenada por um
Comité de Investimentos, um órgão que assessora o CA no âmbito do processo de
avaliação e controlo de investimentos.
Responsabilização das Direcções pelos seus Projectos Investimentos
As Unidades de Negócio/Unidades de Serviço/Direcções do Centro Corporativo,
enquanto promotores de Investimentos, são responsáveis pela boa execução dos
mesmos. Desta forma, torna-se possível avaliar e monitorizar a performance de uma
UN/US/CC no âmbito da gestão de execução dos seus investimentos.
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4. RESPONSABILIDADES
4.1. GESTOR DE INVESTIMENTO
Como já foi referido o GI é a Unidade de Negócio, Unidade de Serviço ou Direcção do
Centro Corporativo que propõe a realização de determinado Projecto/Programa de
Investimento ao CA, e que é responsável pelo acompanhamento da execução de um ou
mais Projectos de Investimento, desde a sua formulação inicial (para efeitos de inscrição no
Portfólio de Intenções de Investimento e posteriormente no Plano de Investimentos) até à
sua conclusão.
Compete ao GI acompanhar a concepção do Projecto, a elaboração do Caderno de
Encargos e o Processo Aquisitivo subjacente ao Investimento, bem como a execução do
mesmo nas várias fases. Deve também coordenar com o GP medidas correctivas
adequadas a eventuais desvios no andamento planeado dos trabalhos de determinado
projecto de investimento, em função dos dados adquiridos, sempre que o entender por
conveniente. Inclui-se, ainda, no âmbito das competências do GI, a submissão ao CA, para
efeitos de aprovação, de todas as situações que ultrapassem os limiares autorizados por
este último.
É ainda responsabilidade do GI a abertura, a gravação e actualização no Sistema SAP PS/IM
do planeamento (datas, montantes e recursos) aprovado pelo CA, quer aquando da
aprovação do Porfólio de Intenções de Investimento, quer aquando da aprovação do Plano
de Investimentos propriamente dito.
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4.2. GESTOR DE PROJECTO
É, conforme atrás referido, a Unidade de Negócio ou Unidade de Serviço responsável pela
concepção do estudo técnico que suporta o Projecto de Investimento e/ou pela execução
do mesmo. Nos casos em que o GI assegura a concepção do Estudo Técnico que suporta o
Projecto de Investimento e/ou a execução do mesmo assume em simultâneo o papel de
GP.
É da responsabilidade do GP a manutenção das estruturas de Projecto em SAP/PS ao longo
do Ciclo de Vida do Projecto de Investimento, desde a sua formulação inicial (com vista à
sua inscrição no Portfólio) até à sua conclusão.
4.3. COMITÉ DE INVESTIMENTOS
Compete ao CINV analisar as necessidades de Investimento que lhe são apresentadas e
remeter o seu parecer ao CA, para apoio à tomada de decisão relativa à inclusão das
Intenções de Investimento no Portofólio de Intenções de Investimento e posteriormente no
Plano de Investimentos da ANA.
É ainda competência do CINV assegurar a implementação eficaz e revisão dos princípios e
objectivos do Modelo de Gestão de Investimentos constantes no presente Capítulo, bem
como, dos procedimentos inerentes ao processo de avaliação e controlo de investimento e
zelar pelo seu cumprimento, reportando disso à DAO para efeitos de actualização do
presente Manual.
4.4. DIRECÇÃO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO
Compete à DPCG o controlo da execução dos Investimentos, dando disso conhecimento
periódico ao CA. Compete ainda a avaliação do Investimento (quando aplicável) após a sua
execução.
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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
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Enquanto coordenador do CINV compete-lhe, ainda, a manutenção e desenvolvimento dos
instrumentos e metodologia de planeamento, avaliação e controlo de Projectos de
Investimento no SAP PS/IM e assegurar o bom funcionamento do Comité.
4.5. OUTRAS RESPONSABILIDADES
As responsabilidades detalhadas respeitantes ao desencadeamento, desenvolvimento e
acompanhamento dos processos, quer dos Órgãos atrás mencionados, quer de outros que
intervenham nos processos, estão definidas ao longo dos Capítulos seguintes que
desenvolvem os processos a seguir.
A responsabilidade pelas várias autorizações subjacentes aos mesmos está de acordo com
o definido nas Delegações de Poderes em vigor na Empresa.
5. TIPOLOGIA DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO
5.1. GRANDES INVESTIMENTOS
Para efeitos da aplicação do Modelo de Gestão de Investimentos, os Grandes
Investimentos são classificados, de acordo com o seu objectivo, da seguinte forma:
5.1.1 Projectos de Desenvolvimento ou Ampliação
Projectos cuja concretização tem subjacente o incremento dos benefícios económicos
gerados pela Empresa, por via do desenvolvimento das infra-estruturas ou equipamentos
existentes ou pela aquisição ou construção de novas infra-estruturas e/ou equipamentos,
designadamente:
♦ projectos que visem aumentar a capacidade de processamento de aeronaves e carga
no lado ar;
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♦ projectos que visem aumentar a capacidade de processamento de passageiros,
bagagem e carga no lado terra;
♦ projectos que visem aumentar a área útil de zonas afectas à exploração imobiliária
(áreas de retalho, edifícios de escritórios, armazéns, parques de estacionamento, etc.);
♦ projectos que visem a redução dos custos de exploração das infra-estruturas ou
equipamentos em funcionamento (custos energéticos, de manutenção e conservação,
etc.);
♦ projectos que visem incrementar a rendibilidade dos negócios não-aviação (construção
de suportes publicitários, redecoração das áreas de retalho, etc.. ).
5.1.2 Projectos de Conservação/Reparação
Projectos cuja concretização tem subjacente a manutenção dos benefícios económicos
gerados pela empresa, por via do desenvolvimento das infra-estruturas ou equipamentos
existentes ou pela aquisição ou construção de novas infra-estruturas e/ou equipamentos,
designadamente:
♦ projectos que visem garantir o nível de funcionamento das infra-estruturas e/ou
equipamentos existentes durante a sua vida útil;
♦ projectos que visem o incremento da vida útil das infra-estruturas e/ou equipamentos
existentes para além do período inicialmente estimado;
♦ projectos que visem a substituição de infra-estruturas ou equipamentos existentes
que se encontram obsoletos ou em estado de deterioração avançada
(independentemente da sua utilização em actividades ou espaços directamente
conexos à prestação de serviços da empresa ou em actividades ou áreas de suporte);
♦ projectos que visem a normalização das especificidades de funcionamento das infra-
estruturas e/ou equipamentos existentes de acordo com legislação específica.
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5.1.3 Projectos de Sistemas de Tecnologia de Informação e Comunicação
Esta tipologia integra todos os projectos de investimento cujo objectivo principal consiste
no desenvolvimento, manutenção ou substituição dos sistemas de informação e
comunicação.
5.1.4 Expropriações
Projectos de investimento cujo âmbito diz respeito à expropriação de terrenos.
5.2. INVESTIMENTOS CORRENTES
Para efeitos do processo de avaliação de investimentos do CINV, os Investimentos
Correntes são classificados, de acordo com a sua natureza, da seguinte forma:
- Edifícios e Outras Construções;
- Equipamento Básico;
- Equipamento de Transporte;
- Ferramentas e Utensílios;
- Equipamento Administrativo, Social e Mobiliário Diverso;
- Taras e Vasilhames;
- Outras Imobilizações Corpóreas.
Por força da aplicação das Normas IAS nas Demonstrações Financeiras da Empresa, os
Custos Plurianuais deixam de figurar no Plano de Investimentos da ANA.
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6. ELEMENTOS DO PROCESSO DE GESTÃO DE INVESTIMENTOS
O processo de gestão de investimentos da ANA assenta em três peças fundamentais:
Portfólio de Intenções de Investimentos: conjunto de todas as Intenções de
Investimentos com valor estimado superior a €500 000, cuja decisão de execução
ainda não foi aprovada pelo CA. Inclui as Intenções de Investimento identificadas no
exercício, as que se encontram em fase de Estudos e Projectos de Execução, bem
como todas as outras que, embora estando consagradas no Portfólio, aguardam
decisão superior para prossecução de Estudos e Projectos ou para inclusão no Plano
de Investimentos;
Plano de Investimentos: conjunto todos os Projectos de Investimento Efectivos isto é
de todas as Intenções de Investimento aprovadas pelo CA para desenvolvimento dos
processos concursais e todos os Projectos de Investimento que se encontram em
execução;
Orçamento de Investimento: verba aprovada a despender pelo CA para os
investimentos com Estudos e Projectos respeitantes a Intenções que integram o
Portfólio de Intenções de Investimento e com o desenvolvimento dos Projectos de
Investimento que integram o Plano de Investimentos, para um horizonte de cinco
anos.
7. FASES DO PROCESSO DE APROVAÇÃO DE INVESTIMENTOS
O processo de aprovação de um Investimento encontra-se sujeito a diferentes etapas,
mediante o seu valor estimado. Para este efeito os Investimentos subdividem-se em duas
categorias:
Investimentos com valor estimado inferior ou igual a €500 000;
Investimentos com valor estimado superior a €500 000.
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Investimentos com valor estimado inferior ou igual a €500 000:
Estes Investimentos estão sujeitos a um processo de aprovação simplificado. O CINV
procede à sua avaliação com base no conteúdo de uma Ficha de Projecto onde as
Direcções proponentes identificam os fundamentos que justificam a sua realização.
A avaliação efectuada pelo CINV é enviada ao CA, como suporte ao seu processo de
decisão que, de imediato procede à aprovação ou reprovação, da necessidade de
investimento.
Os investimentos aprovados entram de imediato no Plano de Investimentos sendo
incluídos no Orçamento de Investimentos da Empresa. Os investimentos reprovados, são
liminarmente eliminados.
Investimentos com valor estimado superior a €500 000:
Nestes Investimentos o processo de aprovação subdivide-se em duas etapas:
Aprovação para integração no Portfólio de Intenções de Investimentos e para
desenvolvimento de Estudos e Projectos;
Aprovação da transferência para o Plano de Investimentos da Empresa com vista ao
desenvolvimento dos processos concursais e respectiva execução.
a) Aprovação para Integração no Portfólio de Intenções de Investimento e para
desenvolvimento de Estudos e Projectos
Para proporem a integração de uma Intenção de investimento no Portfólio de
Intenções de Investimento, as Direcções proponentes deverão apresentar, para além de
uma Ficha de Projecto, um Estudo de Viabilidade Técnica do Projecto, bem como, caso
o seu valor estimado ultrapasse €1 000 000, um Estudo de Viabilidade Económico-
Financeira.
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Anualmente no âmbito de aprovação do Plano Operacional, o CINV com base nestes
elementos procederá à avaliação dos mesmos propondo ao CA, a inclusão ou exclusão
das respectivas Intenções de Investimento no Portfólio de Intenções de Investimento.
Suportado no relatório do CINV, o CA procederá à aprovação ou reprovação da
inclusão das Intenções de Investimento no Portfólio de Intenções de Investimento. O
CA dará ainda o seu consentimento para a prossecução dos Estudos e Projectos
relativamente às Intenções de Investimento consagradas no Portfólio de Intenções de
Investimento que entender.
A este propósito refere-se que anualmente, no âmbito do processo de aprovação do
Plano Operacional, o CA procederá à atribuição de uma verba para a realização dos
Estudos e Projectos das Intenções de Investimento que autorizou incluir no Portfólio de
Intenções de Investimento da Empresa. Esta verba integrará o Orçamento de
Investimentos da Empresa.
Somente após a execução dos Estudos e Projectos e sua aprovação pelo CA é que uma
Intenção de Investimento poderá ser elegível para inclusão no Plano de Investimentos
da Empresa. Até tais Estudos serem concluídos, deverá continuar a integrar o Portfólio
de Intenções da Empresa.
b) Aprovação para Transferência para o Plano de Investimentos da Empresa para
Desenvolvimento dos Processos Concursais e respectiva Execução
Anualmente, sob proposta do CINV e no âmbito do processo de aprovação do Plano
Operacional, o CA decidirá, de entre o lote de Intenções de Investimento para os quais
os Estudos e Projectos já foram finalizados, aquelas que deverão ser aprovadas,
reprovadas ou mantidas no Portfólio de Intenções de Investimento.
As Despesas inerentes às Intenções reprovadas deverão ser reflectidas no resultado da
Empresa, constituindo um desinvestimento no exercício.
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As Intenções de Investimento aprovadas, que o CA decidiu que deverão ser
executadas, serão então transferidas para o Plano de Investimentos da Empresa
passando-se a denominar Projectos de Investimento. A execução de tais Projectos
deverá ser então incluída no Orçamento de Investimento da Empresa.
As intenções que aguardam decisão do CA para prosseguir o processo concursal,
dever-se-ão manter no Portfólio e não terão qualquer impacto ao nível do Orçamento
de Investimento no Período.
8. REGRAS DE APRESENTAÇÃO DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS
Anualmente, no âmbito do calendário do Plano Operacional, cada Direcção deverá
apresentar a sua proposta de Orçamento de Investimento para o quinquénio seguinte. Esta
proposta deverá integrar:
o valor dos Estudos e Projectos das Intenções de Investimento em execução ou para os
quais a Direcção pretende a aprovação do CA;
o valor de realização previsto para os Projectos de Investimento em curso, bem como,
para as Intenções de Investimentos cujos Estudos e Projectos se encontram concluídos
e para os quais a Direcção pretende a aprovação do CA.
Na apresentação do seu Orçamento de Investimento cada Direcção deverá respeitar os
seguintes critérios:
Os Projectos/Intenções de Investimento devem figurar individualmente sob uma das
categorias descritas no Ponto 5.1 “Grandes Investimentos” do presente Capítulo;
i) Os Investimentos genéricos, que englobam conjuntos de investimentos de natureza
similar, mas independentes entre si, ou seja, cuja realização não concorre para o
mesmo objectivo, devem ser desagregados em linhas de investimento individuais –
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o número de linhas depende do número de projectos autónomos compreendidos
em tais conjuntos.
Como Investimentos genéricos dever-se-ão considerar Investimentos, por exemplo,
com a designação “Outros Sistemas de Informação”, “Plano de Acção Ambiente”
ou “Obras Diversas”.
ii) Os sub-projectos ou tarefas relativos a um mesmo Projecto de Investimento devem
ser agregados numa única linha de investimento (projecto).
Os estudos, a fiscalização, trabalhos de construção e outros tipos de prestações
directamente relacionadas com um mesmo projecto, devem ser incorporados numa
única linha de investimento.
iii) Os Programas de Investimento devem ser enquadrados sob uma das três primeiras
categorias de investimento descritas no ponto anterior: projectos de
desenvolvimento e ampliação, projectos de conservação/reparação ou projectos de
Sistemas de Tecnologia de Informação e Comunicação, tendo em conta a natureza
do seu objectivo.
Na face do Orçamento de Investimento deve figurar o valor global a executar por
Programa de Investimento e/ou por Projecto de Investimento, bem como o valor
individual dos Projectos que integram as peças atrás mencionadas.
O custo estimado dos Estudos e Projectos e dos Projectos de Investimentos a inserir no
Orçamento de Investimentos deve incluir o valor de todos os trabalhos inerentes à sua
realização, sejam executados interna (TPE’s) ou externamente.
Para este valor devem concorrer todos os trabalhos inerentes à execução do projecto,
Expropriações, Estudos e Projectos, Concurso, Execução e Fiscalização dos Trabalhos,
até à corporização e integração do investimento no Património da Empresa .
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A designação de uma Intenção de Investimento/Projecto de Investimento ao longo de
todas as fases que constituem o seu Ciclo de Vida deverá permanecer inalterada.
Ainda que, ao longo do seu período de execução, determinado Investimento possa ser
reformulado, quanto ao seu âmbito, quanto à sua duração, custo, etc.. A sua
designação inicial, referente ao seu momento de aprovação, não deve ser alterada e
mantida em todos os Planos em que figure.
O formato de apresentação do Orçamento de Investimentos, resultante das definições
acima descritas encontra-se em anexo, variando em função do tipo de Direcção que se
considere, nomeadamente Direcções Comerciais e restantes Direcções.
9. ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS/PROGRAMA ESTRATÉGICO
Os Projectos de Investimento constantes do orçamento de Investimentos deverão estar
alinhados com a estratégia da Empresa.
Anualmente aquando da elaboração/revisão do Programa Estratégico deverá este reflectir
os Projectos de Investimento contemplados no Orçamento de Investimentos acrescidos
daqueles que a título excepcional foram entretanto aprovados pelo CA.
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10. PROCESSO DE GRAVAÇÃO DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS NO
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA EMPRESA
O Orçamento de Investimentos quinquenal aprovado pelo CA anualmente, no âmbito do
processo de elaboração do Plano Operacional, será integrado no sistema de informação da
Empresa em duas versões:
Uma primeira versão para efeitos de controle de execução financeira: que incluirá a
verba aprovada, num horizonte de cinco anos, para a execução de Estudos e Projectos
de Intenções do Portfólio e para a execução de Projectos do Plano de Investimentos;
Uma segunda versão para efeitos indicativos de uma possível Projecção Financeira a
médio-longo prazo: que incluirá o valor potencial, inerente à execução de todas as
Intenções de Investimento que integram o Portfólio de Intenções de Investimento, bem
como dos projectos que integram o Plano de Investimento da Empresa.
Os Impressos utilizados na fase de planeamento referidos no presente Capítulo encontram-
se no Anexo III do presente Manual.
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06.00 APROVAÇÃO DO PLANO DE INVESTIMENTOS
Os Procedimentos dispostos ao longo do presente Capítulo são aplicáveis a todos os
Projectos de Investimento. No entanto, os de valor estimado inferior a €500 000 têm
procedimentos mais aligeirados que se encontram descritos no ponto 8 do presente
Capítulo.
1. PROJECTOS DE INVESTIMENTO DE VALOR ESTIMADO SUPERIOR A
€500 000
1.1. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES
As Intenções de Investimento são identificadas no seio das Direcções pelos respectivos
Serviços no âmbito da sua gestão corrente ou pelo Conselho de Administração, podendo
ainda ser decorrentes do Plano Director, quando aplicável.
Antes do GI prosseguir com os estudos abaixo indicados, as suas Intenções de Investimento
são debatidas com o seu Vogal do CA, devendo ser formalizadas por escrito e deterem
aprovação por princípio deste Vogal. Após esta aprovação por princípio, o GI pode
prosseguir com os primeiros estudos.
A especificação e a valorização da necessidade de Investimento com vista à sua inscrição
no Portfólio de Intenções de Investimento deve estar suportada por um Estudo de
Viabilidade Técnica para Projectos de Investimento de valor estimado acima de €500 000 e
de um Estudo de Viabilidade Económico Financeira, no caso do valor de Investimento
estimado ultrapassar €1 000 000.
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O Estudo de Viabilidade Técnica é elaborado pelo GP, com base nos requisitos e
especificações fornecidos pelo GI e atendendo à Tipologia de Investimento que estejamos a
considerar, nomeadamente:
Objectivos do Projecto de Investimento;
Previsões de Tráfego (quando aplicável);
Estudos de Capacidade (quando aplicável);
Tipologia dos Utilizadores da futura infraestrutura (quando aplicável);
Disponibilização de dados sobre a intenção da localização da infraestrutura e
outros que se considerem relevantes neste âmbito (quando aplicável);
Dados ambientais relevantes (quando aplicável).
Os requisitos e especificações acima mencionados terão as devidas adaptações em virtude
da Tipologia do Investimento, de acordo com o disposto no Capítulo 05, tais como:
Projectos de Desenvolvimento ou Ampliação; Projectos de Conservação/Reparação;
Projectos de Sistemas de Tecnologia de Informação e Comunicação; Expropriações.
Quando iniciar os trabalhos de elaboração do Estudo de Viabilidade Técnica, o GP deverá
criar em SAP/PS uma estrutura de Projecto. Esta estrutura deverá integrar um elemento PEP
do tipo “Estudos Preliminares” onde serão registados os custos reais e os planeados
referentes à execução dos mesmos, bem como todos os procedimentos estabelecidos no
Manual de Utilizador SAP PS/IM. A Estrutura de Projecto acima criada servirá para agregar
todos os custos associados ao Projecto, nas várias fases que constituem o Ciclo de Vida de
um Projecto de Investimento.
Todas as despesas incorridas pelo GP, internas (alocação de recursos internos) ou externas
(contratação de prestações a entidades externas) no âmbito dos referidos estudos, deverão
ser consideradas como custo e imputadas mensalmente ao GI, mas só com o seu
consentimento prévio, nomeadamente à estrutura de projecto que criou em SAP/PS.
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O resultado do Estudo de Viabilidade Técnica deve traduzir-se em:
Possibilidade de ser executado o Projecto conforme solicitado pelo GI. Caso tal não
seja possível, devem ser propostas alternativas de carácter técnico no sentido de
apontar um “layout” do que será a futura infraestrutura e outras alterações que se
julguem necessárias (quando aplicável);
Estimativa preliminar de calendarização;
Estimativa preliminar dos custos relativos à implantação do Projecto (construção,
ambiente, ...);
Outra informação relevante, caso tal seja solicitado pelo GI e acordado entre as
partes (estimativa dos custos de exploração, estimativa dos custos de
manutenção,...).
Com base no Estudo de Viabilidade Técnica, o GI diligencia junto da DFIN ou da DPCG pela
elaboração do Estudo de Viabilidade Económica e Financeira, sempre que o valor estimado
dos Projectos de Investimento em causa ultrapassar €1 000 000.
O GI na posse dos Estudos de Viabilidade Técnica e de Viabilidade Económico Financeira
(quando aplicável) procede à sua análise, com vista à sua inscrição no Portfólio de
Intenções de Investimentos ou ao seu abandono.
Caso se verifique o seu abandono o GI deverá comunicar tal decisão ao GP, por forma a
que este proceda em SAP/PS ao encerramento definitivo da estrutura de projecto
correspondente.
Caso pretenda avançar com a Intenção de Investimento, o GI deverá carregar o
planeamento do Projecto, resultante da realização do estudo de viabilidade técnica, em
termos de datas (início e fim do Projecto) e custo estimado, incluindo o valor de eventuais
prestações internas (TPE’s) fornecidas pelo GP repartidas pelas várias fases que constituem
o Ciclo de Vida de Um Projecto de Investimento, no Sistema SAP/IM, criando para o efeito
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uma Solicitação de Investimento, conforme estabelecido no Manual de Utilizador SAP
PS/IM.
Após as Intenções de Investimento terem sido definidas e valorizadas de forma preliminar,
as Direcções preparam um Processo constituído pelos Estudos de Viabilidade Técnica e
Económico Financeira (quando aplicável) e pela Ficha de Projecto devidamente preenchida
e remetem-no para a DPCG, enquanto Coordenadora do CINV.
A Ficha de Projecto deverá conter um conjunto de elementos que fundamentam as
necessidades de investimento nomeadamente, os seguintes:
• Fundamentação da Necessidade de Investimento (descrição dos objectivos e âmbito
do investimento pretendido- área de intervenção);
• Montante de investimento estimado, descriminado por natureza (Projecto de
Execução, Execução, Fiscalização) e respectiva calendarização;
• Data de início e data de conclusão prevista;
• Custos estimados de conservação e manutenção ( para um período mínimo de 5
anos ou a vida útil do bem se inferior a 5 anos);
• Benefícios económicos estimados na forma de receitas geradas, redução de custos
ou incremento da vida útil do bem, para um período de 5 anos ou para a duração
total da vida útil do bem se inferior a 5 anos, devidamente justificados;
• Gestor de Projecto que deverá ser nomeado de acordo com a Tabela 7 a seguir
apresentada (em certos investimentos, a UN/CC, na pessoa do Gestor de
Investimento, poderá assegurar individualmente o planeamento e a execução do
projecto);
• Conformidade do projecto com o Plano de Desenvolvimento (Master Plan) do
Aeroporto (quando aplicável);
• Outros elementos adicionais considerados relevantes para a análise do projecto.
Tabela 7 – Critérios de Nomeação do GP
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Tendo em conta a especificidade dos Órgãos e dos Investimentos poderão ocorrer a título
excepcional situações em que a nomeação do GP não respeite a Tabela acima indicada, as
mesmas deverão ser sempre previamente autorizadas pelo CA.
O GI deverá ainda aquando da preparação dos processos a enviar ao CINV para análise,
manifestar o seu interesse na prossecução dos estudos subsequentes (Estudos e Projectos)
para as Intenções de Investimento residentes no Portfólio provenientes de processos
anteriores de Planeamento Operacional. Para tal deverá actualizar os conteúdos constantes
na Ficha de Projecto e nos respectivos estudos (quando aplicável).
Todos os processos são submetidos ao CINV para análise com vista à sua inscrição no
Portfólio de Intenções de Investimento, dentro do calendário anualmente previsto.
1.2. AVALIAÇÃO DAS INTENÇÕES DE INVESTIMENTO
Todas as Direcções enviam as suas Intenções de Investimento para a DPCG enquanto
coordenadora do CINV, a fim do Comité de Investimentos proceder à sua análise. As
Intenções de Investimento suportadas pela Ficha de Projecto são acompanhadas pelo
Estudo de Viabilidade Técnica e pelo Estudo de Viabilidade Económica/Financeira (sempre
que aplicável), tal como já foi referido anteriormente.
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O CINV ao receber toda a documentação procede à avaliação das Propostas de Intenções
de Investimentos. Esta avaliação versa sobre os seguintes aspectos:
- Alinhamento das Intenções de Investimento planeadas com a Estratégia da
Empresa;
- Articulação das Intenções de Investimento com os Planos de Desenvolvimento;
- Avaliação da capacidade interna para a execução dos Investimentos planeados;
- Avaliação das prioridades, bem como a distribuição temporal do Investimento.
O CINV avalia ainda se a nomeação do GP se enquadra no disposto na Tabela 7 do
presente Capítulo.
No decurso da referida avaliação o CINV poderá solicitar informação adicional aos
respectivos GI’s, caso se revele fundamental para melhor sustentar o seu parecer.
O CINV procede ainda à avaliação global das Intenções de Investimento a integrarem o
Portfólio, emitindo parecer sobre a versão consolidada, enviando-o ao CA, bem como a
documentação de suporte, a fim de ser aprovada a Proposta de Portfólio de Intenções
consolidada para a ANA, SA.
1.3. APROVAÇÃO DO PORTFÓLIO DE INTENÇÕES DE INVESTIMENTO
As Intenções de Investimento são avaliadas pelo CA, no âmbito do processo de aprovação
do Plano Operacional. A aprovação ou reprovação das Intenções de Investimento decorre
das reuniões de análise das propostas das Direcções, de acordo com o calendário
estabelecido anualmente, sendo a decisão suportada no parecer do CINV, conforme atrás
referido.
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Da referida avaliação poderão resultar três situações:
- Intenções de Investimento linearmente reprovadas;
- Intenções de Investimento com aprovação de princípio mas em situação de espera
para prosseguir os Estudos e Projectos (intenções para as quais já foram
desenvolvidos Estudos de Viabilidade Técnica e se aplicável os
Económico/Financeiro, mas para as quais ainda não foi dada permissão pelo CA
para iniciar os trabalhos conducentes à realização do projecto de execução);
- Intenções de Investimento aprovadas para prosseguir de imediato Estudos e
Projectos (o desenvolvimento das actividades conducentes à elaboração do
Projecto de Execução de acordo com o calendário aprovado).
O GI deverá dar conhecimento ao GP da aprovação ou reprovação das Intenções de
Investimento que lhe foram acometidos e respectivo “status”, por forma a este saber se
deverá continuar ou encerrar os trabalhos correspondentes.
Todas as Intenções de Investimento reprovadas deverão ser eliminadas do Portfólio
existente no Sistema SAP, devendo o encerramento/eliminação de tais intenções ser
efectuada pelo GI que deverá proceder à eliminação das Solicitações de Investimento
associadas. É ainda o GP, com base na informação facultada pelo GI, que deverá encerrar
a estrutura de projecto SAP/PS das intenções reprovadas.
Todas as correcções suscitadas pelo CA às Intenções de Investimento aprovadas,
decorrentes do processo de avaliação, deverão ser reflectidas pelo GP no Sistema SAP/PS.
As Intenções de Investimento excepcionalmente propostas ao CA e por este aprovadas
fora do calendário do Processo de Planeamento seguem os trâmites atrás descritos. No
entanto não serão objecto de Parecer por parte do CINV, salvo se o CA assim entender.
Nestas situações o GI deverá criar uma Solicitação de Investimento que deverá ser
associada ao Portfólio em vigor.
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O Portfólio de Intenções de Investimento deverá reflectir com exactidão todas as Intenções
de Investimento aprovadas pelo CA, considerando o planeamento em termos de datas e
montantes estimados, estes últimos distribuídos pelos prazos de realização. Neste âmbito,
caberá ao GI proceder a tal actualização no SAP/IM.
Durante o ano, a DPCG procederá à actualização do orçamento inicialmente atribuído,
com base nas deliberações do CA ou dos Órgãos com Delegação de Poderes para o efeito.
1.4. ELABORAÇÃO DE PROGRAMA PRELIMINAR/PROGRAMA BASE
Todas as Intenções de Investimento consagradas no Portfólio de Intenções de Investimento
aprovado superiormente e que o CA entendeu estarem em condições para
prosseguimento dos respectivos estudos, seguem os trâmites a seguir descritos. As
restantes Intenções, embora aprovadas, ficam residentes em Portfólio aguardando
autorização para a prossecução dos referidos estudos.
O GI formaliza em suporte escrito ou electrónico a encomenda do Projecto de Investimento
ao GP. Nas situações em que o GI acumule o papel de GP, essa encomenda deverá ser
formalizada internamente dentro da estrutura organizativa do GI. Nesta encomenda
encontra-se consubstanciado o chamado Programa Preliminar onde consta a definição de
objectivos, a caracterização orgânica e funcional do projecto, os condicionamentos
financeiros e os prazos para a sua execução/conclusão.
Atendendo ao motivo do investimento, o Programa Preliminar deverá conter os seguintes
elementos:
- Objectivos do Projecto de Investimento e características gerais a que deve
obedecer;
- Dados (se já existentes) sobre a sua localização;
- Elementos topográficos e/ou cartográficos a escalas convenientes (quando
aplicável);
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- Dados básicos relativos às exigências do comportamento, funcionamento,
exploração e da conservação (quando aplicável);
- Eventuais limites de custos e indicações relativas ao financiamento do Projecto de
Investimento;
- Indicação geral dos prazos requeridos para a elaboração do Projecto e para a
execução do mesmo;
- Feed-back dos clientes (quando aplicável).
Para além destas informações genéricas, o GI deverá disponibilizar informações mais
detalhadas, como por exemplo:
- Os diferentes tipos de utentes e de utilização futura do Projecto, a natureza e a
medida das respectivas actividades e interligações (quando aplicável);
- As características evolutivas das funções a que o Projecto deve satisfazer (quando
aplicável);
- A ordem de grandeza (aproximada) das áreas de volumes, as necessidades de
equipamentos, instalações especiais, redes técnicas, as condições de ambiente
exigidas (isolamento térmico, renovação e tratamento de ar, isolamento sonoro,
condições de iluminação, incidência solar e outros) (quando aplicável);
- Avaliação da necessidade de elaborar um processo de AIA (Projecto abrangido pelo
DL nº 69/2000), com a consequente realização de um EIA, recorrendo-se quando
necessário a Estudos de Incidências Ambientais, ou de se realizar uma avaliação
interna de impactes ambientais (Projecto não abrangido pelo DL nº 69/2000). Este
processo de avaliação é realizado de acordo com o definido no Procedimento
PAMB-NC.10: Avaliação Prévia de Impactes Ambientais incluído no Manual de
Procedimentos Gerais de Ambiente do SGA-NC (quando aplicável).
Para Empreitadas e/ou Fornecimentos, cujo GP seja a DIA, para além de formalizar a
encomenda do Projecto de Investimento através do Programa Preliminar, deverá o GI em
simultâneo solicitar à DIA uma encomenda de Prestação de Serviços Internos, para efeitos
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de elaboração do Contrato de Prestação de Serviços Internos. Esta Encomenda consiste
num documento que registe, sem equívocos, o objecto de colaboração e a data em que
tem início a relação contratual entre as partes (GI e DIA).
Da encomenda de Prestação de Serviços Internos deverão constar, obrigatória, mas não
exclusivamente, as seguintes informações:
- Nome da Intenção/Projecto de Investimento e a sua inscrição no Portfólio de
Intenções de Investimento da ANA/Plano de Investimento (neste caso para os
Projectos de Investimento que entram directamente no Plano conforme previsto no
Ponto 8 do presente Capítulo);
- Âmbito de intervenção e calendário indicativo;
- Pessoa de contacto no GI.
A partir do momento em que recebe as encomendas (Programa Preliminar e Encomenda
de Prestação de Serviços Internos) decorrente da Aprovação do Portfólio, o GP deverá
actualizar a estrutura de projecto SAP/PS que abriu em sistema durante a fase de execução
de Estudos de Viabilidade Técnica. Para este efeito, deverá associar uma estrutura de
elementos PEP modelo “PROJECTO” à já existente, de acordo com o previsto no Manual
de Utilizador SAP PS/IM.
Quando proceder a tal actualização, deverá notificar a DPCG, por forma a que esta
proceda à actualização do orçamento inicial, bem como à transferência de planeamento da
solicitação criada pelo GI para a estrutura criada pelo GP.
O GP apoia-se no Programa Preliminar e na Encomenda da Prestação de Serviços Internos,
para elaborar o seu Programa Base no qual é verificada a adequabilidade dos requisitos
solicitados, apresentando sempre que for possível soluções alternativas mais favoráveis ou
ajustadas às condições locais, bem como uma calendarização para a execução dos
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trabalhos e uma estimativa de custos associada aos mesmos, considerando o valor
estimado das Prestações Internas (TPE’s) a imputar ao Projecto de Investimento.
Nas situações em que o GP não detenha os recursos disponíveis para levar a cabo o
mesmo poderá recorrer ao exterior, sendo a aquisição efectuada de acordo com as regras
constantes no Manual de Aquisição de Bens e Serviços, Edição em vigor.
Se o GI assumir o papel de GP, o Programa Base acima mencionado é elaborado pelos
técnicos pertencentes ao GI ou pode ser encomendado a uma entidade externa, sendo a
aquisição efectuada de acordo com as regras constantes no Manual de Aquisição de Bens
e Serviços, Edição em vigor.
A contratação a entidades externas das Prestações de Serviço acima mencionadas implicará
o seu registo pelo GP em SAP/PS, nomeadamente quanto ao montante, condições
acordadas, dados do adjudicatário e outros dados eventualmente necessários, na forma de
um Pedido de Compra do tipo Z3. Os pedidos de compra deverão ser registados no
elemento PEP “ESTUDOS E PROJECTOS” da estrutura de projecto SAP/PS a que o
investimento corresponde.
Todas as despesas incorridas nesta fase do Projecto serão registadas em Imobilizado em
Curso.
O GP elabora o Programa Base que deverá conter, face à natureza do Projecto de
Investimento em causa, para além de outras condições especiais eventualmente solicitadas,
os seguintes elementos, sempre que aplicáveis:
- Sequência das diversas operações a realizar durante a execução do Projecto;
- Definição dos critérios gerais de dimensionamento das diferentes partes
constitutivas do Projecto;
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- Indicação dos principais condicionamentos relativos à ocupação do terreno – áreas
de ocupação; características topográficas; climáticas ou às exigências urbanísticas
e outras infra-estruturas; servidões; aspectos paisagísticos e outros;
- Peças escritas e desenhadas necessárias para o perfeito esclarecimento do
Programa Base, no todo ou em qualquer das suas partes, por forma a melhor
justificarem as alternativas de soluções propostas pelo Autor do Projecto e
comprovar a sua viabilidade em função das condições de partida, sejam ao nível
do espaço, de carácter tecnológico, de custos e de prazos;
- Estimativa geral de custo do empreendimento, tomando em conta os encargos
mais significativos com a sua realização, assim como as despesas inerentes aos
Estudos e Projectos e sua administração;
- Estimativas de custo de manutenção e conservação do Projecto de Investimento;
- Descrição e justificação das exigências de comportamento, de funcionamento, de
exploração e conservação do Projecto de Investimento;
- Necessidade adicional de informação destinada quer à elaboração do Projecto,
quer à execução do mesmo;
- Definição dos critérios gerais de compartimentação e de dimensionamento, em
função da forma de ocupação, das exigências de ambiente e conforto e das
necessidades de mobiliário de instalações e equipamento;
- Descrição e justificações das exigências de ambiente (térmicas, acústicas,
iluminação, conforto) das necessidades de comunicação e circulação, de
instalações técnicas e outras;
- Identificação dos requisitos de ambiente que devem ser considerados na
concepção do Projecto;
- Indicação de estudos económicos, estudos de tráfego, geológicos, geotécnicos e
hidrológicos que se considerem necessários, incluindo inquéritos, sondagens e
análises.
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Suportado no Programa Base, o GP faz a constituição da sua Equipa contemplando as
diversas valências e meios envolvidos no Projecto, que estará consubstanciada na Estrutura
Organizativa do Projecto e estabelecendo também o Plano de Comunicação do Projecto
onde se encontra a sistematização e a periodicidade dos contactos entre GI e GP, através
dos seus interlocutores para o efeito, ao longo de todo o Ciclo de Vida do Projecto,
incluindo as interfaces relativas aos aspectos de carácter ambiental e de segurança.
Para as Empreitadas e/ou Fornecimentos, cujo GP seja a DIA, o GP suportado no Programa
Base e na Estrutura Organizativa do Projecto elabora uma Minuta do Contrato de
Prestação de Serviços Internos, da qual constará, obrigatória mas não exclusivamente, as
seguintes informações:
- Nome da Intenção de Investimento;
- Âmbito de Intervenção;
- Estimativa do número de horas para os recursos utilizados pela DIA enquanto
Gestor de Projecto, repartido pelas Fases de Estudos e Projectos e Execução
propriamente dita do Projecto;
- Data de início e data esperada para o fim do projecto;
- Valor estimado de custo a imputar pela DIA, como Gestor de Projecto, ao
Gestor de Investimento, suportado pelo Plano de Trabalhos, repartido pelas
Fases de Estudos e Projectos e Execução propriamente dita do Projecto;
- Outras informações que qualquer um deles, DIA como GP ou como GI
entendam ser necessário introduzir para melhor definir, clarificar e/ou reflectir a
relação contratual.
O GP envia ao GI para apreciação e aprovação o Programa Base, a Estrutura Organizativa
do Projecto e o Plano de Comunicação. Caso o GP seja a DIA, envia ainda a Minuta do
Contrato de Prestação de Serviços Internos.
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Em face da análise realizada, poderá o GI solicitar ao GP alterações às peças acima
referidas, que deverão ser executadas após acordo entre as partes, sendo registadas no
SAP/PS pelo GP. Toda esta troca de informação fica arquivada tanto no GI como no GP.
Após acordo entre as partes (GI e DIA enquanto GP) é assinado o Contrato de Prestação
de Serviços Internos, ficando o original com o GI, uma cópia com a DIA enquanto GP,
enviando esta uma cópia para a DPCG, por forma a esta última proceder aos ajustamentos
necessários na Contabilidade de Gestão. A assinatura deste Contrato deverá ter lugar
antes da fase subsequente (elaboração de estudo prévio e projectos de execução). Com a
assinatura do Contrato deverá o GP reflectir os dados constantes no mesmo em SAP/PS.
O Contrato de Prestação de Serviços Internos poderá ser revisto em caso de necessidade por forma a reflectir a ocorrência de eventuais factos ou circunstâncias supervenientes, sempre com prévio acordo das partes até ao limite máximo de 3 revisões ao longo do Ciclo de Vida do Projecto de Investimento.
Caso se verifiquem eventuais desacordos entre as partes (GI e DIA enquanto Gestor de
Projecto) deverão os mesmos ser referidos para a DAO, para que esta Direcção se
pronuncie sobre eles o que deverá ser feito num prazo máximo de 3 semanas. Da decisão
da DAO poderá haver lugar a recurso para o CA.
Com a aprovação por parte do GI do Programa Base, da Estrutura Organizativa do
Projecto, do Plano de Comunicação e da Minuta do Contrato de Prestação de Serviços
Internos (quando aplicável), o GP procederá à elaboração de Estudo Prévio, o qual poderá
ser dispensado caso a complexidade do Projecto o permita.
Após a elaboração do Estudo Prévio pelo GP e sua aprovação pelo GI deve ser elaborado o
EIA para o caso dos Projectos de Investimento abrangidos pelo DL 69/2000 relativamente à
obrigatoriedade de realização de um processo de AIA, devendo ser observados os termos
definidos no Procedimento constante do Manual de Procedimentos Gerais de Ambiente,
nomeadamente o PAMB – NC 10 do SGA - NC. A contratação do EIA é realizada pelo GI
em consonância com a DSTE e o GP, sendo responsabilidade da DSTE acompanhar os
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trabalhos desenvolvidos pela entidade externa com vista à execução do EIA, transmitindo
por sua vez o andamento dos mesmos ao GI e ao GP.
Decorrente do processo de AIA é emitida uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA), na
qual constarão as medidas de minimização dos impactes ambientais a implementar
durante a fase de construção da obra e durante a fase de exploração. Estas medidas
deverão ser integradas no Caderno de Encargos que se constituirá com vista à Abertura
do Concurso.
Para os Projectos que não estão abrangidos pelo DL 69/2000 deve ser realizado pelo GI a
Avaliação Prévia de Impactes Ambientais em colaboração com a DSTE, cumprindo deste
modo o disposto no Procedimento PAMB - NC – 10 do Manual de Procedimentos Gerais
de Ambiente do SGA – NC.
A contratação das Prestações de Serviço necessárias para a execução do EIA e RECAPE,
deverão respeitar as regras constantes no Manual de Aquisição de Bens e Serviços Edição
em vigor, e ser registadas pelo GI em SAP/PS, nomeadamente quanto ao montante,
condições acordadas, dados do adjudicatário e outros dados eventualmente necessários,
na forma de um Pedido de Compra do tipo Z3. Os pedidos de compra deverão ser
registados no elemento PEP “ESTUDOS E PROJECTOS” da estrutura de projecto SAP/PS a
que o investimento corresponde. Devem ainda, no âmbito da contratação das Prestações
de Serviço acima referidas, a DSTE e o GP prestar apoio na preparação dos requisitos e
especificações a ter em conta com vista à sua aquisição.
1.5. PREPARAÇÃO E ARRANQUE DE PROJECTOS DE EXECUÇÃO
Caso não haja valências internas para a execução e acompanhamento do Projecto de
Execução, o GP deverá recorrer ao exterior para o efeito. Para tal, deverá definir as
especificações técnicas ou elaborar Caderno de Encargos, face à complexidade do Serviço
pretendido.
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Para os Projectos de Execução efectuados por Entidade Externa, cabe ao GP desencadear
atempadamente o Processo de Aquisição do Serviço, de acordo com as regras definidas no
Manual de Aquisição de Bens e Serviços Edição em vigor, assegurando todos os interfaces
com a Empresa contratada, de modo a não serem descuradas as necessidades da Empresa.
Todos os registos em SAP no âmbito dos estudos de cariz ambiental ficam a cargo do GI,
uma vez que é da sua responsabilidade a aquisição dessa prestação de serviço.
O GP deverá ainda assegurar a existência de um Coordenador de Segurança para
acompanhar a elaboração do Projecto de Execução para todos os investimentos que caiam
no âmbito de aplicação do D.L. 273/2003.
Nos casos em que é preciso contratar externamente um Coordenador de Segurança em
Projecto, o GP prepara os requisitos e dados necessários para a consulta, decorrendo a sua
aquisição de acordo com o disposto no Manual de Aquisição de Bens e Serviços, em vigor.
A contratação da Prestação de Serviço do Coordenador de Segurança acima mencionada,
deverá respeitar as regras constantes no Manual de Aquisição de Bens e Serviços, Edição
em vigor e ser registada pelo GP em SAP/PS, nomeadamente quanto ao montante,
condições acordadas, dados do adjudicatário e outros dados eventualmente necessários,
na forma de um Pedido de Compra do tipo Z3.
Os Pedidos de Compra deverão ser registados no elemento PEP “ESTUDOS E PROJECTOS”
da estrutura de projecto SAP/PS a que o investimento corresponde. Apesar do Pedido de
Compra ser em formato electrónico, a formalização da adjudicação poderá ser realizada
pelo GP através de Carta.
1.6. EXECUÇÃO/CONTROLO DE ESTUDOS E PROJECTOS
A elaboração do Projecto de Execução será gerida/coordenada pelo GP, quer o mesmo seja
elaborado internamente ou com recurso a Entidades Externas, devendo o GP ao longo de
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toda esta fase solicitar o apoio do GI, da DSTE, da DJUCON, da DFIN, do CSP ou da DSTIC
e de outros Órgãos, sempre que se revele necessário.
Para a elaboração dos Projectos de Execução em que seja necessário o recurso a uma
entidade externa e que a aquisição da referida prestação de serviço pressuponha
procedimentos concursais, conforme estabelecido no Manual de Aquisição de Bens e
Serviços, Edição em vigor, o Presidente das Comissões de Concurso referente à Aquisição
da Prestação de Serviço, deverá solicitar parecer a entidades abalizadas nas matérias (p.ex.
DSTE em questões ambientais), quando as Comissões nomeadas para a análise das
propostas não detenham todas as valências necessárias para uma rigorosa avaliação das
propostas do ponto de vista técnico.
Durante a elaboração do Projecto de Execução o GI em estreito contacto com o GP
procedem a eventuais reajustes ao Projecto de Investimento, caso considerem que tal é
possível, mantendo ou adaptando os Objectivos iniciais que conduziram ao Planeamento
do mesmo. Nestes casos, caberá ao GP promover as alterações necessárias e voltar a
proceder à aprovação das alterações junto do GI.
A documentação de suporte ao Projecto de Execução deve cobrir os aspectos relacionados
com os requisitos ambientais da obra, bem como os referentes à Segurança, à Higiene e à
Saúde no Trabalho que deverão ser respeitados no âmbito do projecto devendo ainda ser
elaborado o Plano de Segurança e Saúde (PSS), sempre que aplicável. Deve ainda ter-se em
consideração os normativos regionais eventualmente existentes.
O GI ao recepcionar o Projecto de Execução remetido pelo GP e demais documentação,
procede à sua revisão.
Independentemente da revisão interna efectuada, para todos os Projectos de valor global
superior a €500 000, o GI solicita uma revisão a uma entidade externa, seguindo os
trâmites aquisitivos dispostos no Manual de Aquisição de Bens e Serviços, Edição em vigor.
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A contratação desta prestação de serviço deve ser registada pelo GI em SAP/PS,
nomeadamente quanto ao montante, condições acordadas, dados do adjudicatário e
outros dados eventualmente necessários, sendo a mesma convertida em um Pedido de
Compra do tipo Z3. Os pedidos de compra deverão ser registados no elemento PEP
“ESTUDOS E PROJECTOS” da estrutura de projecto SAP/PS a que o investimento
corresponde.
Decorrente da revisão externa do Projecto de Execução, o GI solicita ao GP as correcções e
os ajustamentos necessários em virtude de erros ou omissões detectadas, antes de
proceder à validação do Projecto de Execução, com vista à sua inscrição no Plano de
Investimentos.
Para além das alterações provenientes da revisão do projecto o GI poderá ainda solicitar ao
GP ajustamentos:
- À Estrutura do Projecto;
- Ao Plano de Trabalhos;
- Ao Planeamento de Datas (p.ex. se a elaboração do EIA e do respectivo processo
AIA ou a elaboração de RECAPE, bem como o respectivo processo de apreciação
se prolongar, quais são as implicações na execução do Projecto de Investimento
propriamente dito);
- Ao Planeamento de Custos (por PEP), não alterando o valor global do Projecto;
- Aos Recursos Internos (Equipas).
O GP, ao tomar conhecimento através do GI de eventuais alterações procede em SAP/PS à
actualização das estruturas, nomeadamente aos PEP’s que poderão ser afectados pelas
mesmas, por forma a reflectir a versão final que foi aprovada pelo GI.
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Após terem sido efectuados todos os ajustamentos ao Projecto de Execução, o GP
consolida toda a documentação de suporte ao mesmo e envia ao GI os seguintes
elementos:
- Fichas de Projecto e respectivos Estudos de Viabilidade Técnica e
Económico/Financeira, evidenciando a definição e descrição geral do Projecto de
Investimento, no que se refere ao fim a que se destina, à sua localização e sua
interligação com outros Projectos;
- Indicação da natureza e condições do terreno e justificação da implantação do
Projecto no que se refere ao fim a que se destina, à sua localização e interligação
com outros Projectos;
- Descrição das soluções adoptadas com vista à satisfação das disposições legais e
regulamentares em vigor;
- Indicação das características materiais, dos elementos de construção, das
instalações e dos equipamentos;
- Justificação técnico-económica, com referência especial aos planos gerais em que
o Projecto se insere;
- Cálculos relativos às diferentes partes do Projecto de Investimento;
- Medições, dando a indicação da quantidade e qualidade dos trabalhos
necessários;
- Orçamentos, baseados nas quantidades e qualidades de trabalho das medições;
- Peças desenhadas de acordo com o estabelecido para cada tipo de Projecto de
Investimento, devendo conter as indicações numéricas indispensáveis e a
representação de todos os pormenores necessários à perfeita compreensão,
implantação e execução do mesmo;
- Especificações Técnicas necessárias;
- Outras condições necessárias.
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Após conclusão do Projecto de Execução para aqueles Projectos que estão abrangidos pelo
DL 69/2000 e que foram objecto de processo AIA em fase de Estudo Prévio, o GI promove
a realização do RECAPE, por forma a garantir que o Projecto de Execução se encontra em
conformidade com a DIA (Declaração de Impacte Ambiental) previamente emitida e que
são contempladas as eventuais alterações que possam ter surgido após a realização do
Estudo Prévio.
Para os Projectos abrangidos pelo DL 69/2000 e que não foram sujeitos a Estudo Prévio o
EIA será elaborado em sede de Projecto de Execução, não havendo nestes casos lugar a
RECAPE. Por forma a acelerar o processo, o EIA pode ser preparado durante a elaboração
do Projecto de Execução, desde que esteja disponível a informação necessária para a sua
realização e que se garanta que a mesma não sofrerá alteração até à conclusão do EIA. A
conclusão do processo de AIA termina com a emissão da DIA, na qual constam as medidas
de minimização de impactes ambientais em fase de construção e de exploração, devendo
as mesmas serem reflectidas no Projecto de Execução pelo GP por solicitação do GI.
Para os Projectos que não se encontram no âmbito do DL 69/2000, deve ser realizada uma
Avaliação Prévia de Impactes Ambientais, de acordo com o definido no PAMB-NC.10 do
SGA-NC, durante a elaboração do Projecto de Execução desde que esteja disponível a
informação necessária. Esta avaliação deverá ser acompanhada pela DSTE.
A contratação desta prestação de serviço (EIA ou Avaliação Prévia de Impactes Ambientais)
deve ser registada pelo GI em SAP/PS, nomeadamente quanto ao montante, condições
acordadas, dados do adjudicatário e outros dados eventualmente necessários, sendo a
mesma convertida em um Pedido de Compra do tipo Z3. Os pedidos de compra deverão
ser registados no elemento PEP “ESTUDOS E PROJECTOS” da estrutura de projecto SAP-PS
a que o investimento corresponde.
O GI solicita correcções ao GP que possam advir do RECAPE e outras da sua autoria antes
de proceder à validação formal do Projecto de Execução, tendo em vista a sua inscrição no
Plano de Investimentos.
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Durante a fase de Estudos e Projectos (com vista à elaboração do Projecto de Execução),
para todas as Empreitadas e/ou Fornecimentos, cujo o GP seja a DIA, esta deverá enviar ao
GI, mensalmente, uma nota com a discriminação de todos os custos incorridos no período
referido. Esta nota deverá apresentar o número de horas trabalhadas em cada mês,
devidamente segregadas por recurso (nome e nº de pessoal) e centro de custo, isto aplica-
se para todas prestações que sejam realizadas pelos recursos da DIA, de acordo com o
constante no fluxograma 5.6 “Imputação dos custos internos aos clientes para as
Empreitadas e fornecimentos cujo o GP seja a DIA” do Cap. 07.
Depois de visar a nota, o GI deverá devolvê-la à DIA, por forma a que esta a envie
mensalmente para processamento à DFIN. Esta nota constituirá elemento de suporte à
tabela electrónica a produzir e a remeter mensalmente pela DIA àquela Direcção, com a
indicação do número de horas dedicadas mensalmente por cada um dos seus centros de
custo prestadores a cada linha de investimento. Por cada centro de custo deverá indicar,
também, o total de horas trabalháveis nesse mês (total de horas potenciais que os recursos
de um centro de custo poderão trabalhar num determinado mês). Estes custos deverão ser
imputados à estrutura de projecto criada em SAP, nomeadamente ao PEP “ESTUDOS E
PROJECTOS” e ficarão numa conta de imobilizado em curso.
O custo horário mensal a imputar será calculado com base nos custos reais mensais dos
Centros de Custo Prestadores e representará o quociente da divisão dos custos mensais
dos referidos Centros pelo seu total de horas trabalháveis, nesse mês, a multiplicar pelas
horas trabalhadas em Projectos Internos. O custo mensal de cada Centro de Custo
Prestador deverá resultar do somatório das classes 61 a 65.
Aquando da conclusão da fase de Estudos e Projectos, a DPCG procederá à imputação, em
termos de Contabilidade de Gestão, do desvio apurado entre o valor contratualizado e o
valor efectivo das prestações de serviço da DIA. Nas situações em que este último valor seja
superior ao primeiro, será imputado à DIA um custo adicional e ao GI um proveito
equivalente. Caso contrário, sempre que os custos reais sejam inferiores aos
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contratualizados, será imputado um proveito adicional à DIA, correspondente à redução de
custos conseguida, por contrapartida de custos do GI. As referidas imputações deverão ter
o consentimento prévio das partes (GI e DIA).
1.7. INSCRIÇÃO E APROVAÇÃO DO PLANO DE INVESTIMENTOS
As Intenções de Investimento que constam do Portfólio e que estão em condições de
integrar o Plano de Investimentos são avaliados pelo CA, no âmbito do processo de
aprovação do Plano Operacional. A aprovação ou reprovação da entrada no Plano de
Investimentos decorre das reuniões de análise das propostas das Direcções, de acordo com
o calendário estabelecido anualmente.
O GI após validação do Projecto de Execução com vista à sua inscrição no Plano de
Investimentos deverá actualizar o conteúdo das Fichas de Projecto, com base nos output’s
do Projecto de Execução, enviando esta informação à DPCG para que o CINV emita o seu
parecer com vista à inscrição do respectivo Projecto de Investimento no Plano de
Investimentos da ANA a aprovar pelo CA.
Caso se verifique que a estimativa de custo inicial do investimento (estimativa essa que
resultou dos estudos de viabilidade técnica e pela qual foi inscrita no Portfólio) tenha sido
excedida, o GI deverá solicitar junto do GP uma justificação para o desvio e fornecer todos
os elementos necessários para suportar uma reavaliação do Projecto de Investimento, que
deverão fazer parte integrante do processo a analisar pelo CINV.
O GI deverá, ainda, indicar ao CINV quais as Intenções de Investimento decorrentes de
anos anteriores e constantes do Portfólio de Intenções de Investimento, que pretende
abandonar e aquelas a que pretende dar continuidade. Para estas últimas, e sempre que
for caso disso deverá actualizar a informação da correspondente Ficha de Projecto com
base na revisão dos Estudos de Viabilidade que suportaram a sua inclusão no Portfólio.
Esta revisão deverá ser efectuada pelo GP, no caso de Estudos de Viabilidade Técnica e
pela DFIN ou DPCG, no caso dos Económico-Financeiros (quando aplicável).
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O CINV analisa o processo e emite o seu parecer, tendo em atenção as restrições impostas
pelo CA quanto ao montante a investir estabelecido superiormente, enviando o mesmo
para o CA, acompanhado por toda a documentação de suporte. Com base no Parecer do
CINV o CA pronunciar-se-á quanto à inclusão das Intenções de Investimento no Plano de
Investimentos da ANA ou à sua permanência ou retirada do Portfólio de Intenções de
Investimento.
O GI deverá dar conhecimento ao GP das Intenções de Investimento abandonadas pelo
CA, por forma a que este proceda ao encerramento técnico do projecto no Sistema SAP/PS
e a todas as actividades conducentes ao abandono do projecto fiquem registadas no
Sistema. O GP, por sua vez, deverá notificar a DFIN no sentido desta efectuar os
procedimentos contabílisticos inerentes a este abandono, ou seja, à transferência dos
valores registados em Imobilizado em Curso referentes ao Projecto (relativos aos Estudos e
Projectos) para custos.
Caso o CA aprove a transferência de uma Intenção de Investimento para o Plano de
Investimentos, o GI deverá também dar conhecimento ao GP, por forma a que este dê
sequência às actividades necessárias à Abertura do Concurso.
O Plano de Investimentos deverá reflectir com exactidão todos os Projectos de
Investimento aprovados pelo CA e respectivo montante distribuído pelos prazos de
realização. Caberá ao GI a actualização e a gravação dos dados de planeamento no
sistema SAP PS/IM, em harmonia com o Plano aprovado pelo CA.
Com a aprovação do Plano de Investimentos, deverá a DPCG proceder à gravação do
Orçamento inicial para todos os Projectos de Investimento para os quais o CA deu o seu
consentimento na prossecução das actividades conducentes à Abertura do Concurso, bem
como todos aqueles que se encontram em curso e carecem de actualização.
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Os Projectos de Investimento que não foram consagrados no Plano de Investimentos pelo
CA, ficam residentes no Portfólio aguardando decisão superior para que futuramente
possam integrar o Plano.
Pelo atrás referido saliente-se que os custos incorridos subjacentes às actividades descritas
nos pontos 1.4, 1.5, 1.6 e 1.7 do presente Capítulo são registados no elemento PEP
“Estudos e Projectos” da estrutura de projecto SAP/PS a que o investimento corresponde e
estão integrados no Imobilizado em Curso da Empresa. Se não derem origem a
investimentos, isto é, se não vierem a integrar o Plano de Investimentos serão levados a
custos. Caso contrário serão capitalizados aquando dos investimentos a que dêem origem.
2. PROJECTOS DE INVESTIMENTO DE VALOR ESTIMADO ABAIXO DE
€500 000
As Intenções de Investimento são identificadas no seio das Direcções pelos respectivos
Serviços no âmbito da sua gestão corrente ou pelo Conselho de Administração, podendo
ainda ser decorrentes do Plano Director, quando aplicável.
Antes do GI prosseguir com os estudos abaixo indicados, as suas Intenções de Investimento
são debatidas com o seu Vogal do CA formalizadas por escrito e por ele aprovadas. Após
aprovação das Intenções de Investimento, o GI pode prosseguir com o desenvolvimentos
das actividades subsequentes.
Os Projectos de Investimento de valor estimado inferior a €500.000 são inscritos
directamente no Plano de Investimentos, sem passar pelo Portfólio de Intenções de
Investimento.
Com vista à inscrição no Plano de Investimentos, o GI prepara as Fichas de Projecto,
devidamente preenchidas e com um parecer técnico justificando a necessidade do mesmo.
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O GI abre em SAP solicitações de Investimentos com vista à inscrição das mesmas no Plano
de Investimentos. Aquando do preenchimento das Fichas de Projecto, deverá o GI ter em
conta o disposto na Tabela 7 “Critérios de Nomeação do GP”, do Ponto 1.1 do presente
Capítulo.
Estes Projectos de Investimento são remetidos à DPCG enquanto coordenadora do CINV,
para que este emita o seu parecer, a fim de serem submetidos a aprovação do CA. No
decurso da referida avaliação o CINV poderá solicitar informação adicional aos respectivos
GI’s, caso se revele fundamental para melhor sustentar o seu parecer.
Para suportar a avaliação do CA, o CINV procede, preliminarmente, à análise das Intenções
de Investimento submetidas pelas diversas Unidades Organizacionais. Como resultado
desta análise preliminar, o CINV produz um relatório de avaliação das mesmas que
constituirá um instrumento de decisão ao CA.
Todas as propostas reprovadas deverão ser eliminadas do Plano de Investimentos existente
no Sistema SAP/IM. Este procedimento implica a eliminação da ligação das solicitações de
investimentos (objectos do SAP/IM), ao Plano de Investimentos e o seu posterior
encerramento/eliminação. O encerramento/eliminação de tais objectos deverá ser
efectuado pela entidade que procedeu à sua abertura em sistema, ou seja, o GI.
Todas as correcções suscitadas pelo CA a Projectos aprovados, decorrentes do processo de
avaliação, deverão ser reflectidas no Sistema SAP PS/IM. Tais alterações deverão ser
incorporadas pelo GP nas estruturas de investimento ou pelo GI nas solicitações de
investimento.
A versão de Planeamento gravada constituir-se-á como referencial para o apuramento de
desvios de execução, no âmbito do processo de Controlo de Investimento, bem como,
para efeito de atribuição de orçamento para despesas de projecto.
Durante o ano, a DPCG procederá à actualização do orçamento inicialmente atribuído,
com base nas deliberações do CA ou dos Órgãos com Delegação de Poderes para o efeito,
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procedendo ainda à transferência do planeamento gravado nas Solicitações de
Investimento para as estruturas de projecto correspondentes, entretanto criadas em
Sistema pelo GP.
O disposto no ponto 1.4 do presente Capítulo aplica-se no seu cômputo geral, devendo
contudo sofrer as devidas adaptações, as quais basicamente consistirão na fusão do
Programa Base e Estudo Prévio numa única etapa excepto se a magnitude/exigência dos
projectos o desaconselhe devendo nesse caso ser seguido os tramites para os Projectos de
Investimento acima do €500 000, conforme disposto no Ponto 1 do presente Capítulo.
O disposto no ponto 1.5 e no ponto 1.6 aplica-se integralmente. Em relação ao ponto 1.7
tudo se aplica à excepção dos requisitos a considerar com vista à inscrição no Plano de
Investimentos e à revisão dos projectos de execução por uma entidade externa.
3. FLUXOGRAMAS
Neste Ponto incluem-se os fluxogramas que ilustram o disposto no presente Capítulo.
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3.1. APROVAÇÃO DO PORTFÓLIO DE INTENÇÃO DE INVESTIMENTO - INTENÇÕES DE INVESTIMENTO DE VALOR
ESTIMADO SUPERIOR A €500 000
Identificação das Intenções de Investimento
GI*
Preenchimento de Ficha de Projecto
GI
Elabora Estudo de Viabilidade Técnica
GP*
GI solicita Estudo de Viabilidade Económica e Financeira (> 1 milhão €)
DPCG/ DFIN
GI solicita Estudo de Viabilidade Económica e Financeira (> 1 milhão €)
DPCG/ DFIN
Proposta de Inscrição e/ou manutenção no Portfolio de Intenções de Investimentos
aquando do Plano Operacional
GIAvaliação das intenções
de investimento(emissão de parecer
Portfólio ANA consolidado)
CINV
Esclarecimentos do GI, se necessário
Aprovação do Portfóliode Intenções de
Investimentos ANA
CA*
Aprovação do Portfóliode Intenções de
Investimentos ANA
CA*
Nota: É necessário o SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos
*Antes foram debatidas com o respectivo Vogal que deu o seu consentimento (despacho escrito) para avançar com os primeiros estudos
Prepara os processos a enviar ao CINV para
Parecer
GI*
*Deverá manifestar o interesse na prossecução dos Estudos e Projectos de Intenções de Investimento provenientes de anos anteriores actualizando os dados na Ficha de Proj e Estudos (quando aplicável)
A
A
Actualização dados em SAP referentes às
Intenções de Investimentos
GI+GPGravação do
Orçamento referente ao Portfólio de Intenções de
Investimento após introdução alterações
DPCG
*Prioritização das projectos a desenvolver
*Imputação de custos pelo GP ao GI mas com consentimento prévio por parte do GI
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3.2. APROVAÇÃO DO PLANO DE INVESTIMENTOS – INTENÇÕES DE INVESTIMENTO DE VALOR ESTIMADO SUPERIOR
A €500 000 ***
Aprovação do Portofolio de Intenções
Investimentos
CA GIElaboração de
Programa Preliminar e Encomenda de
Prestação de Serviços Internos
Executa as correcções sugeridas
pelo GI
Apreciação e Aprovação das
peças atrás referidas e solicita as correcções necessárias
GIGP
GI- Elaboração de Programa Base
-Estrutura Organizativa Projecto;- Plano de Comunicação;-Elaboração da Minuta do Contrato de Prestação de
Serviços Internos*
Assinatura do Contrato de Prestação de
Serviços Internos* 1
GP
GI+GP
Elaboração de Estudo Prévio(sempre que a complexidade do Projecto o exija)
GP
GI
DSTE
Contratação de EIA e RECAPE (quando aplicável face ao DL 69/2000)ou avaliação prévia de impactos ambientais
Aconselhamento e acompanhamento dos trabalhos de cariz ambiental executados por entidade externas
Aprovação do Estudo Prévio
GI
Elaboração do Projecto de Execução
Validação do Projecto de
Execução com vista à sua inscrição no Plano de Invest.
Desencadeia a contratação da
revisão externa ao projecto
GP
GISolicita a execução do RECAPE a entidade externa (com apoio DSTE/ GP) (quando aplicável face ao DL 69/2000)– se EIA foi elaborado na fase de estudo prévio
GP Contratação externa de coordenador de segurança em Projecto
GI GI
Refinamento dos requisitos definidos aquando da elaboração do Est. Viab Técnica.Formalização da encomenda pelo GI junto do GP do Projecto e da Prestação de Serviços Internos
GP Acompanhamento dos trabalhos executados por entidade externas
Nota: É necessário o SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos , nomeadamente custos decorrentes nesta fase, planeamento de recursos, meios....
Prepara os processos com vista à Inscrição no Plano de Investimentos
Aprovação do Plano de
Investimentos**
CA*
Parecer Final sobre os Projectos de Inv a
contemplar no PlanoInvestimentos ANA
CINVGI*
B
B
Faz correcções ao Projecto propostas pelo GI por via da
revisão externa e do RECAPE e outras a
pedido do GI
GP
Gravação do Orçamento referente ao Plano de Investimento
após introdução alterações
DPCG
*Deverá manifestar o interesse na continuidade de Intenções de Investimento que permanecem em Portfólio de anos anteriores actualizando os dados na Ficha de Proj e Estudos (quando aplicável) após uma reavaliação do ponto de vista técnico e financeiro
*Prioritização dos projectos a desenvolver
** Aquando do Plano Operacional
Cabe ao GP assegurar a participação activa ao longo desta fase do GI, da DSTE, da DSTIC e do CSP.
*Sempre que DIA for Gestor de Projecto de Empreitadas
e/ou Fornecimentos
*Sempre que DIA for Gestor de Projecto de Empreitadas e/ou Fornecimentos
GIContratação de EIA (quando aplicável face ao DL 69/2000) ou avaliação prévia de impactos ambientais–no caso de não ter existido estudo prévio
1 O Contrato de Prestação de Serviços Internos poderá ser revisto no máximo até 3 vezes ao longo do Ciclo de Vida do Projecto de Investimento
*** Ao longo desta fase de Estudos e Projectos deverão ser imputados pela DIA (caso esta seja o GP) ao GI os custos constantes no Contrato de Prestação de Serviços Internos de acordo com o fluxograma 5.6 do Cap. 07)
DAO/ORG - Ed.01 Cap.06.00
70/181
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
3.3. APROVAÇÃO DO PLANO DE INVESTIMENTOS – INTENÇÕES DE INVESTIMENTO DE VALOR ESTIMADO ENTRE
€30 000 A €500 000
Identificação das necessidades de Investimento
GI*
Preenchimento de Ficha de Projecto*
GI
Proposta Inscrição de no Plano de Investimentos
GI
Avaliação das Intenções e do Plano de
Investimentos ANA(emissão de parecer)
CINV
Esclarecimentos do GI, se necessário
Aprovação do Plano de Investimentos ANA aquando do Plano
Operacional
CA*
Nota: É necessário o SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos
*Como complemento à Ficha deverá ir um parecer
técnico justificando a necessidade do investimento
*Com consentimento (despacho escrito) prévio do Vogal do CA
Após correcções ao Plano grava o
Orçamento em SAP
DPCG
*Prioritização dos projectos a desenvolver
DAO/ORG - Ed.01 Cap.06.00
71/181
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
Aprovação do Plano de
Investimentos
CA* GIElaboração de
Programa Preliminar e Encomenda da Prestação de
Serviços Internos
GIElaboração de
Programa Base e Elaboração da Minuta
de Contrato de Prestação de Serviços
Internos*
Aprovação do Programa Base e do
Contrato de Prestação de
Serviços Internos*
GP GI
GI
DSTE
Contratação de EIA e RECAPE (quando aplicável face ao DL 69/2000)ou avaliação prévia de impactos ambientais
Aconselhamento e acompanhamento dos trabalhos de cariz ambiental executados por entidade externas
Elaboração do Projecto de Execução
Validação do Projecto de Execução**
GI+GP
GI
GP
GI
Formalização da encomenda ao GP
GPAcompanhamento dos trabalhos executados por entidade externas
Nota: É necessário o SAP PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos, nomeadamente custos decorrentes nesta fase, planeamento de recursos, meios....
Estabelece o plano de comunicação e propõe estrutura organizativa
Programa Base corresponde à fusãoentreos requisitos previstos para o mesmo e para o estudo prévio preconizado para Proj Inv acima de €500 000
*Prioritização dos projectos a desenvolver
Se aplicável Se aplicável
**O processo segue então os trâmites descritos no Capítulo 07, relativamente à Preparação do Processo Aquisitivo
Cabe ao GP assegurar a participação activa ao longo desta fase do GI, da DSTE, da DSTIC e do CSP.
*Sempre que a DIA for Gestor de Projecto de Empreitadas e/ou Fornecimentos
Assinatura do Contrato de
Prestação de Serviços Internos*
GP
*Sempre que a DIA for Gestor de Projecto de Empreitadas e/ou Fornecimentos
Solicita a execução do RECAPE a entidade externa (com apoio DSTE/ GP) (Face ao DL 69/2000) – se EIA foi elaborado na fase de estudo prévio
Contratação externa de coordenador de segurança em Projecto
Contratação de EIA ou avaliação prévia de impactos ambientais (Face ao DL 69/2000) – no caso de não ter existido estudo prévio
GI
*Sempre que a DIA for Gestor de Projecto de Empreitadas e/ou Fornecimentos
3.4. DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS E PROJECTOS PARA PROJECTOS DE INVESTIMENTO DE VALOR ESTIMADO
ENTRE €30 000 A €500 000***
*** Ao longo desta fase de Estudos e Projectos deverão ser imputados pela DIA (caso esta seja o GP) ao GI os custos constantes no Contrato de Prestação de Serviços Internos de acordo com o fluxograma 5.6 do Cap. 07)
DAO/ORG - Ed.01 Cap.06.00
72/181
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 73/181
07.00 EXECUÇÃO DOS PROJECTOS DE INVESTIMENTOS
1. ÂMBITO
Os Procedimentos definidos no presente Capítulo são de aplicação obrigatória para todos
os Projectos de Investimento. No entanto, poderão ser aligeirados face à sua
magnitude/exigência, para todos os Investimentos de valor previsto abaixo de €500 000.
Contudo serão sempre obrigatoriamente aplicáveis as disposições referentes a:
- Transposição de obrigações legais (D.L. 59/99,...) e procedimentos definidos para as
fazer cumprir;
- Obrigações decorrentes da aplicação de outros Normativos da Empresa (Manual de
Aquisição de Bens e Serviços, Manual de Procedimentos de Registo e Controlo de
Imobilizado Corpóreo ,...);
- Registos no Sistema de Controlo de Investimentos no SAP PS/IM.
Este Capítulo contempla as actividades inerentes ao desenvolvimento e execução de um
Projecto de Investimento, desde a preparação do processo a patentear a concurso/consulta
até à conclusão da empreitada/fornecimento.
As diversas actividades inerentes à execução dos projectos de investimento encontram-se
apresentadas sob a forma de Sub-Capítulos, nomeadamente:
- Preparação do Processo Aquisitivo;
- Contratação de um Projecto de Investimento;
- Adjudicação de um Projecto de Investimento;
- Execução/Acompanhamento dos Projecto de Investimento.
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 74/181
701.00 PREPARAÇÃO DO PROCESSO AQUISITIVO
O D.L. 59/99 dispõe que sempre que estejam envolvidas simultaneamente prestações
autónomas de Aquisição de Bens ou Serviços e de Empreitadas de Obras Públicas, se
aplicará o regime previsto para a componente de maior expressão financeira, ou seja, serão
aplicáveis as disposições referentes a Fornecimentos, caso as componentes de Aquisição de
Bens ou Serviços tenham maior expressão financeira, em detrimento da componente
referente a empreitadas, ou vice versa.
Em caso de eventual dúvida sobre qual o regime a aplicar, deverá ser pedido parecer à
DJUCON.
1. EMPREITADAS
As Empreitadas, conforme as definições constantes do Capítulo 03 “Definições e
Siglas“poderão ser de três tipos: Preço Global, Série de Preços e Percentagem.
Conforme definido na Deliberação do CA de 14/10/99, Ponto OT Nº 5, a opção da
Empresa é por Empreitadas por Preço Global, excepto nos casos em que os Técnicos não
possuam elementos para valorização global, onde se deverá recorrer a Empreitadas por
Série de Preços, mediante prévio despacho conjunto dos Membros do CA com os Pelouros
do GP e do GI.
1.1. PROCEDIMENTOS PARA ABERTURA DE CONCURSO
O procedimento aquisitivo utilizado com maior frequência é o Concurso Público, pelo que
os procedimentos a seguir definidos reflectem essa realidade, encontrando-se
salvaguardado as especificidades respeitantes a outros que possam ser utilizados.
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 75/181
Aquando da Abertura dos Concursos é responsabilidade do GI assegurar a disponibilidade
de todos os meios para que a Consignação seja realizada no prazo definido após conclusão
do Concurso.
O processo inerente à Abertura do Concurso com vista à Adjudicação de uma Empreitada
desenvolve-se nas seguintes fases:
A. Na posse do Projecto de Execução e de toda a documentação técnica de suporte o GP
identifica o tipo de procedimento a utilizar (Concurso Público, Concurso Limitado,...),
face aos regimes jurídicos aplicáveis.
B. Definido o tipo de procedimento, o GP procede à organização global do Processo de
Concurso/Consulta composto por:
- Anúncio (Carta-Convite para procedimentos que não exijam a publicação de
anúncio);
- Programa de Concurso (Programa de Consulta, para Ajustes Directos);
- Caderno de Encargos (Lista de Preços Unitários, Cláusulas Gerais/Especiais,
Cláusulas Técnicas) ou termos de referência, quando não seja necessário elaborar
Caderno de Encargos;
- Projecto de Execução (Memória Descritiva, Ficha Técnica, Peças Desenhadas,
Orçamento)
Aquando da elaboração do Cadernos de Encargos para lançamento de uma
determinada Empreitada, o GP tem em conta o disposto no PGO (Plano de Gestão do
Ambiente em Obra) Capítulo 3, referente à Identificação dos Impactes e das respectivas
Medidas de Minimização e sua integração no CE. Devem igualmente ser consideradas
as medidas que decorrem da AIA ou da Avaliação Prévia de Impactes Ambientais. Serão
ainda tidas em conta as disposições relativas aos Planos de Segurança e Saúde em fase
de projecto.
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 76/181
O Caderno de Encargos deve ainda incluir clausulado prevendo a entrega das Telas
Finais pelo Adjudicatário e penalizações em caso de incumprimento, bem como
clausulado referente aos Seguros de Obra exigíveis (Obra, Responsabilidade Civil,
Acidentes de trabalho e Responsabilidade Civil Automóvel, quando aplicáveis).
Os critérios a considerar para a avaliação da qualificação dos concorrentes do ponto de
vista da sua Capacidade Económica e Financeira e da Avaliação Financeira das propostas
terão de estar definidos no Programa do Concurso e devem estar convergentes com as
regras internas sobre a matéria.
C. A documentação do Processo Concursal terá de prever a possibilidade dos
concorrentes apresentarem ou não variantes ao Projecto.
No que diz respeito a Projectos de Execução a realizar pelo Adjudicatário, devem ser
fixadas todas as determinantes a contemplar nos Projectos a executar.
D. Após conclusão do Processo, o mesmo é enviado pelo GP, para obtenção de parecer
junto do GI, DJUCON, DFIN, DSTE e de outras entidades que possam eventualmente
ter intervenção no Projecto de Investimento a desenvolver. O parecer a emitir pelos
Órgãos acima referidos terá que ser enviado ao GP num prazo máximo de 2 semanas,
findo o qual será considerado por este Órgão que não há comentários a fazer por
aqueles e que as peças foram aprovadas.
Simultaneamente com o pedido de parecer é solicitada à DJUCON, à DFIN e ao GI a
indicação dos elementos que integrarão as Comissões de Concurso (quando aplicável)
bem como os seus suplentes, informação esta que terá que ser prestada igualmente
num prazo máximo de 2 semanas.
E. Com base nos pareceres emitidos, o GP, após análise efectua as alterações necessárias
ao Processo. Concluída esta fase, obtém-se a versão final do Processo a patentear a
concurso ou a suportar a consulta, no caso de Ajustes Directos.
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 77/181
Estando o Processo concluído, o GP envia CI com proposta, da composição da(s)
Comissão(ões) de Abertura e Análise e do critério de adjudicação (quando aplicável)
para aprovação do CA. A proposta da composição das Comissões deve integrar
igualmente uma lista de suplentes, em virtude de ausências ou impedimentos de
membros efectivos das Comissões os substituam automaticamente.
O critério de apreciação das propostas (de adjudicação) terá que ser perfeitamente
especificado e detalhado, por forma a evitar subjectividades e ter em conta o disposto
na legislação aplicável.
Após aprovação pelo CA do critério de adjudicação e da composição da(s
Comissão(ões), o GP envia ao GI o Processo Selado, acompanhado da Deliberação do
CA onde consta a aprovação atrás referida. O GI aprova o processo e envia-o ao CA,
com conhecimento ao GP, para que seja autorizado a Abertura do Concurso. Somente
nesta fase se considera que o Projecto de Execução foi formalmente aprovado.
Juntamente com o Processo Selado e por forma a suportar a decisão do CA deverá
estar indicado a linha de Projecto a que o mesmo diz respeito, face à sua inscrição no
Plano de Investimentos, anexando-lhe a informação que suportou a aprovação do
Projecto de Investimento, bem como a descrição do mesmo e o valor pelo qual foi
orçamentado, fazendo-se acompanhar pela respectiva Ficha de Projecto.
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 78/181
F. O CA aprova a Abertura de Concurso/Consulta e envia o Processo Selado ao GP. A
Deliberação é também enviada a outros Órgãos que o CA entenda, sendo no entanto
sempre enviada ao GI e à DJUCON.
A Versão Final do Processo (processo selado recebido após aprovação) é então
arquivada em papel e informaticamente pelo GP.
Se as Delegação de Poderes em vigor na Empresa permitirem essa possibilidade, os
procedimentos descritos nas fases E e F são efectuados entre o GP e o GI. Nesses
casos, quando o GI aprovar a Abertura do Concurso/Consulta, emite uma CI nesse
sentido, enviando-a para o GP e dando conhecimento da mesma à DJUCON.
G. O GI, dando cumprimento ao DL 177/2001, envia o projecto à Câmara Municipal da
área onde se vai realizar a obra, para conhecimento.
H. O GP procede à Abertura de Concurso.
1. No caso de estarmos perante um Concurso Público, o GP envia, no prazo máximo
de 5 dias úteis após recepção da Deliberação do CA, o anúncio para o Diário da
República (3ª Série) e, no caso do valor estimado ser superior ao constante na
Directivas 2004/17/CE, para publicação no JOUE (supelativamente aplica-se naquilo
que não esteja contemplado na referida Directiva, o disposto no D.L. 223/2001).
Em simultâneo, o GP remete o anúncio à GCOM, no prazo máximo de 2 dias úteis
após recepção da Deliberação do CA em suporte informático, para publicação em
diferentes órgãos de Comunicação Social, por si especificados, com indicação das
datas de publicação.
O GP remete ainda o anúncio à GCOM para publicação na Área Associativa,
Boletim de Informações e Data Espaços.
Sempre que seja necessário enviar anúncios para publicação no JOUE, deve ter-se
em conta o disposto no Ofício 20443, de 7 de Dezembro de 2000, Direcção Geral
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 79/181
do Património (referida na Circular Nº 182/DSFP/RAP/SA de 02/12/19),
relativamente à publicação dos Anúncios, em suporte electrónico ou via correio.
Relativamente ao envio dos Anúncios por via electrónica, será utilizado o site
http://simap.eu.int/.
2. No caso do Concurso Limitado ou de Ajuste Directo, as Cartas-Convite são
enviadas às entidades previamente seleccionadas pelo GP para apresentação de
propostas.
3. Nos casos em que se opte por outro tipo de processo aquisitivo, deverão ter-se em
conta todas as disposições legais sobre a matéria. Quaisquer anúncios a colocar na
Comunicação Social serão enviadas à GCOM, enquanto os anúncios no Diário da
República (3ª Série) e os de publicação obrigatório no JOUE serão da
responsabilidade do GP.
Todas as informações consideradas relevantes para o eficaz controlo do Projecto,
nomeadamente e entre outros aspectos, as datas em que o GP solicita parecer às
diversas Direcções durante a elaboração da documentação que dará origem ao
Processo de Concurso/Consulta e a data de Abertura do Concurso/Consulta devem ser
registadas na estrutura de Projecto à qual os serviços prestados foram associados,
ficando disponível esta informação em SAP/PS – Ampliação de Cliente (de acordo com
o previsto no Manual de Utilizador SAP PS/IM).
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 80/181
2. FORNECIMENTOS
Os procedimentos a seguir na preparação dos processos aquisitivos decorrem de acordo
com as regras definidas no Manual de Aquisições de Bens e Serviços, Edição em vigor,
devendo as especificações técnicas a contemplar vir de acordo com os pressupostos
constantes do referido normativo.
Todas as informações consideradas relevantes para o eficaz controlo do Projecto,
nomeadamente e entre outros aspectos, as datas em que o GP solicita parecer às diversas
Direcções durante a elaboração da documentação que dará origem ao Processo de
Concurso/Consulta e a data de Abertura do Concurso/Consulta devem ser registadas na
estrutura de Projecto à qual os serviços prestados foram associados, ficando disponível esta
informação em SAP/PS – Ampliação de Cliente (de acordo com o disposto no Manual de
Utilizador do SAP PS/IM).
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 81/181
702.00 CONTRATAÇÃO DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO
1. EMPREITADAS
Os procedimentos para a aquisição de Empreitadas e que culminam com a sua
adjudicação, decorrem de acordo com as regras definidas no Anexo II “Procedimentos para
Aquisição de Empreitadas”.
2. FORNECIMENTOS
Os procedimentos para a aquisição de Fornecimentos e que culminam com a sua
adjudicação, decorrem de acordo com as regras definidas no Manual de Aquisições de
Bens e Serviços, Edição em vigor.
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 82/181
703.00 ADJUDICAÇÃO DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO Sempre que a Abertura de um Concurso para um Projecto de Investimento tenha sido
autorizado pelo CA, a Adjudicação terá que ser consequentemente autorizada pelo
mesmo.
Nestes casos, o CA emite uma Deliberação nesse sentido, dando conhecimento ao GI, ao
GP e à DJUCON, pelo que esta procede à notificação do Adjudicatário e,
consequentemente à elaboração de contrato de Empreitada/Fornecimento, no pressuposto
de que a aquisição envolve a celebração de Contrato Escrito. Caso tal não seja necessário,
será o GP a notificar o Adjudicatário.
Para as situações em que a Abertura do Concurso não foi autorizada pelo CA, mas sim
pelo GI, este último envia ao GP uma CI onde consta a Adjudicação do Projecto de
Investimento, dando conhecimento da mesma à DJUCON. Se a aquisição envolver a
celebração de Contrato Escrito, a DJUCON encetará as acções para levar a cabo este
processo e a notificação ao adjudicatário. Se tal não for necessário, será o GP a notificar o
adjudicatário.
As diligências a tomar junto do Adjudicatário, na sequência da Adjudicação de uma
Empreitada ou Fornecimento, encontram-se descritas no Anexo II do presente Manual e no
Manual de Aquisição de Bens e Serviços Edição em vigor, respectivamente.
Na Notificação da Adjudicação de Empreitadas, a levar a cabo pela DJUCON, o
Adjudicatário deverá ser alertado para a necessidade de entrega do Plano de Segurança e
Saúde para aprovação nos termos e prazos definidos no Caderno de Encargos, bem como
para a exigência da elaboração dos Seguros de Obra necessários antes de a mesma ter
início, também esta prevista no Caderno de Encargos.
Após ter sido escolhido o Adjudicatário, o GP deverá carregar em SAP/PS a LPU (Lista de
Preços Unitários), isto é, converter a proposta adjudicada em um pedido de compra de
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 83/181
acordo com o disposto no Manual de Imobilizado Corpóreo “Execução/Controlo de
Empreitadas/Fornecimentos”, de valor igual ao adjudicado, quer se trate de uma
empreitada ou fornecimento. Os pedidos de compra deverão ser registados no elemento
PEP “EXECUÇÃO” da estrutura de projecto SAP/PS a que o investimento corresponde.
Para além do atrás referido, o GP deverá informar o Adjudicatário do Nº do Pedido de
Compra de modo a que nas facturas decorrentes da execução dos trabalhos emitidas por
este tragam a referência a esse mesmo número. Igualmente aquando da adjudicação, o GP
é responsável por carregar o Plano de Pagamentos das propostas adjudicadas em SAP/PS.
Os Procedimentos acima mencionados são aplicáveis quer se trate de um Fornecimento ou
Empreitada.
Todos os dados que o GP considere relevantes para o controlo do Projecto devem ser registados em SAP/PS, nomeadamente no separador “Ampliação de Cliente”.
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 84/181
704.00 EXECUÇÃO/ACOMPANHAMENTO DE UM PROJECTO DE
INVESTIMENTO
1. FISCALIZAÇÃO
A Fiscalização é assegurada pelo GP ou por entidade externa coordenada por este. Neste
último caso, a Aquisição do Serviço obedecerá ao definido no Manual de Aquisição de
Bens e Serviços Edição em vigor.
Se a aquisição da referida prestação de serviço tiver como pressuposto procedimentos
concursais, conforme estabelecido no referido Manual, o Presidente das Comissões deverá
solicitar parecer a entidades abalizadas nas matérias (p.ex. DSTE em questões ambientais),
quando as Comissões nomeadas para a análise das propostas não detiverem todas as
valências necessárias para uma rigorosa avaliação das propostas do ponto de vista técnico.
Aquando da elaboração das especificações técnicas, com vista à contratação da
Fiscalização, o GP deve ter em conta o disposto no PGO Capítulo 3 de modo a garantir os
requisitos técnicos de cariz ambiental e também deverá contemplar no Caderno de
Encargos os templates a utilizar pela Fiscalização.
A proposta adjudicada deverá ser registada pelo GP em SAP/PS, convertendo-a em um
pedido de compra do tipo Z3, associando-a ao elemento PEP “FISCALIZAÇÃO” da
estrutura de projecto SAP/PS a que o investimento corresponde. Os dados considerados
relevantes pelo GP para o controlo do projecto devem ser registados em SAP/PS no
separador “Ampliação de Cliente”.
Quando a Fiscalização for feita por uma entidade externa, a sua coordenação será sempre
efectuada pelo GP o qual nomeia para tal um representante, denominado Coordenador de
Obra, que para além da Coordenação da Fiscalização externa, actua como interface com
os diversos organismos da Empresa, por forma a ser garantido o cumprimento das normas
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 85/181
da ANA,S.A. e a segurança e operacionalidade dos Aeroportos. Cabe à Fiscalização a
gestão e coordenação de todo o Projecto de Investimento.
Cabe ainda à Fiscalização fazer cumprir o disposto na legislação sobre Segurança, Higiene
e Saúde, no Local dos Trabalhos, relativamente a todo o pessoal laborando nos mesmos,
devendo ainda exigir a apólice de seguro contra Acidentes de Trabalho de todo o pessoal
do Adjudicatário.
Deve igualmente assegurar o respeito por todos os aspectos de carácter ambiental exigíveis
na Legislação, no Caderno de Encargos e/ou na Declaração de Impacte Ambiental, através
da implementação dos procedimentos internos definidos no PGO, elaborando para tal os
relatórios previstos. Quando a Fiscalização é realizada por uma entidade externa, cabe ao
GP fornecer à mesma os templates com vista à elaboração dos relatórios acima referidos,
bem como os procedimentos internos aplicáveis.
Neste âmbito, é responsabilidade do GI efectuar o acompanhamento ambiental
elaborando para tal os relatórios previstos no PGO, recorrendo, sempre que necessário, ao
apoio da DSTE caso não detenha valências na área ambiental.
O papel da Fiscalização terá que ter sempre em conta as disposições contidas na legislação
aplicável, quando existir.
2. COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA
Sempre que o projecto contemplar a existência de um Plano de Segurança e Saúde (PSS)
em obra existirá um Coordenador de Segurança nomeado pelo GP, que será responsável
pelo cumprimento do dito Plano e por todos os aspectos relacionados com a Segurança.
Caso a Coordenação de Segurança seja efectuada por entidade externa, a sua contratação
obedece aos mesmos princípios dispostos para a contratação da Fiscalização. Os pedidos
de compra referentes a prestações desta natureza deverão ser registados no elemento PEP
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 86/181
“FISCALIZAÇÃO” da estrutura de projecto SAP/PS a que o Projecto de Investimento
corresponde.
No caso das Empreitadas, antes da Consignação dos Trabalhos, o GP efectua comunicação
ao Adjudicatário, indicando, através de carta formal, quem é o Coordenador de
Segurança. Esta informação será ainda prestada pelo GP ao IDICT, nesta fase.
No caso de Fornecimentos, o Plano de Segurança e Saúde (PSS) poderá ser substituído por
uma Ficha de Segurança (Ficha de Procedimentos de Segurança), sempre que o Caderno
de Encargos preveja essa situação e legalmente a mesma seja possível. Nestes casos o
papel do Coordenador de Segurança poderá ser assumido por representante do
Adjudicatário.
3. CONTROLO DE EXECUÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO
Estão descritos neste ponto os procedimentos a ter em conta durante a
execução/acompanhamento de projectos de investimento (Empreitada ou Fornecimento).
3.1. EMPREITADAS
Após ter sido adjudicado o Projecto de Investimento, o GP convoca o GI, a Fiscalização e,
quando entender necessário, o Adjudicatário com vista à realização de uma reunião que
terá como objectivo central a coordenação dos trabalhos que possam interferir com a
execução do Projecto e com a operacionalidade do Aeroporto e/ou de outros espaços onde
as mesmas decorram bem como a análise do Plano de Trabalhos.
Na referida reunião deverão ainda o GP e o GI distribuir a documentação, tida por
convenientes, às Entidades Externas relativamente aos procedimentos da Empresa a
respeitar.
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 87/181
É ainda acordada a data de início da execução da Empreitada. Para tal dever-se-á ter em
conta as actividades inerentes à Consignação e ao Plano de Trabalhos e Estaleiro, os quais
terão lugar antes de se iniciar a execução propriamente dita, e que se passam a descrever.
3.1.1 Consignação O GP deverá diligenciar as condições necessárias, através de contactos com o Adjudicatário
e GI, para a efectiva consignação da obra, no prazo máximo definido no D.L. 59/99 após
assinatura do Contrato. O prazo fixado no Contrato para a execução da obra começa a
contar a partir da data da Consignação e será registado pelo GP no PEP de Execução do
Projecto de Investimento em SAP/PS.
No entanto, a Consignação só tem lugar após o Coordenador de Segurança proceder à
aprovação do Plano de Segurança e Saúde (PSS) e estarem feitos os Seguros de Obra
necessários. Caso o Plano não seja aprovado, o Adjudicatário terá de proceder aos ajustes
necessários e após a sua aprovação pode então ser efectuada a Consignação. No caso do
Plano ser aprovado condicionalmente, a Consignação pode ser efectuada, mas os
trabalhos poderão ser interrompidos mais tarde, caso os ajustes necessários ao Plano não
sejam efectuados pelo Adjudicatário.
Na Consignação da Obra, o GP deverá observar os seguintes procedimentos:
- Após confirmar que estão reunidas todas as condições para se iniciar a obra, o GI
comunica ao GP que tem as áreas disponíveis para dar início aos trabalhos e o GP fixa a
data de consignação. Caso não estejam reunidas as condições locais conforme previsto
no Projecto, o acto de Consignação poderá ser suspenso, salvo se estiverem reunidas
condições para que se proceda à realização de Consignações Parciais relativas às zonas
da obra disponibilizadas (devem ser tidas em conta as consequências da suspensão da
Consignação, tendo em atenção o definido no DL 59/99);
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 88/181
- Quando forem introduzidas alterações no projecto, o acto de Consignação só poderá
ter lugar depois de as mesmas terem sido notificadas ao Adjudicatário por intermédio
da Fiscalização, conforme previsto no D.L. 59/99;
- O GP convoca o Adjudicatário para assinar o Auto de Consignação, de acordo com a
minuta constante em anexo do presente Manual, no prazo máximo definido no D.L.
59/99 contado a partir da data do Contrato, comunicando-lhe por carta registada, com
aviso de recepção, o dia, hora e local, em que deverá apresentar-se;
- O Adjudicatário poderá exarar as suas Reclamações no próprio Auto de Consignação,
devendo apresentar por escrito uma fundamentação das mesmas no prazo máximo
definido no D.L. 59/99, contado desde a assinatura do referido Auto;
- Se tal se verificar, as Reclamações serão tratadas de acordo com a metodologia prevista
3.1.3.6 “Reclamações do Empreiteiro” do presente Sub-Capítulo. No referido
tratamento, deve ser tido em conta o cumprimento dos prazos máximos definidos na
legislação, sendo o dito controlo da responsabilidade do GP.
- Após a assinatura do Auto de Consignação pelos Fiscalização, GI, GP e Adjudicatário,
em duplicado, os originais ficam na posse do Adjudicatário e do GP, sendo facultada
uma cópia ao GI, à Fiscalização e à DFIN.
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 89/181
3.1.2 Plano de Trabalhos e Estaleiro
No prazo máximo estabelecido no Caderno de Encargos ou Contrato (o qual não pode
exceder o prazo definido no D.L. 59/99), o Adjudicatário apresenta o Plano de Trabalhos
ao GP através da Fiscalização, o qual não pode subverter o definido na sua proposta,
cabendo ao GP proceder à sua análise dentro dos prazos legais.
O GP aprova o Plano de Trabalhos, dando disso conhecimento ao GI. A execução da obra
será feita de acordo com o Plano definido.
O Plano de Estaleiro deverá ser apresentado com o Plano de Trabalhos, sendo a sua
aprovação idêntica ao que foi atrás descrito.
Se for necessário propor modificações ao Plano de Trabalhos, caso as mesmas não tenham
consequências financeiras ou de dilatação de prazos, o GP promove a sua aprovação,
dando conhecimento ao GI e ao CA. Por outro lado, se as alterações originarem
consequências do tipo acima mencionado, o GP envia o processo ao GI e caso este não
possua Delegação de Poderes para tal, submete a proposta ao CA para aprovação.
No caso de ser o Adjudicatário a propor as alterações ao Plano de Trabalhos aprovado, as
modificações serão analisadas pela Fiscalização, que emitirá o respectivo parecer, sendo o
fluxo de aprovação igual ao acima descrito. Num prazo máximo definido no D.L. 59/99, o
Adjudicatário é notificado da decisão tomada pela Fiscalização.
Em caso de atrasos na execução do Plano de Trabalhos que ponham em causa a conclusão
da obra nos prazos previstos, a Fiscalização notifica o Adjudicatário para apresentar, no
prazo máximo definido no D.L. 59/99 o Plano dos diversos trabalhos que em cada um dos
meses seguintes conta executar, com indicação dos meios de que vai necessitar. Se a
notificação não for cumprida, ou a resposta dada for pouco precisa ou insatisfatória, o GP,
elabora um novo Plano de Trabalhos e uma memória justificativa da sua viabilidade, a
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 90/181
aprovar de acordo com os fluxos definidos para a aprovação inicial do Plano e notifica-o ao
Adjudicatário.
3.1.3 Execução/Acompanhamento dos Trabalhos
São efectuadas reuniões de ponto de situação do andamento dos Trabalhos, conforme o
estabelecido previamente no Plano de Comunicação. Contudo, tanto o GP como o GI,
podem, a qualquer momento e sempre que o entenderem por conveniente, convocar as
reuniões necessárias para esclarecimento de aspectos específicos.
Caso o Empreiteiro apresente nos prazos previstos no D.L. 59/99 Reclamações referentes a
Erros e Omissões do Projecto, Erros de Cálculo, Erros Materiais ou Outros, as mesmas serão
tratadas de acordo com a metodologia prevista 3.1.3.6 “Reclamações do Adjudicatário”
do presente Capítulo. Deve ser tido em conta o cumprimento dos prazos máximos
definidos na legislação, sendo o respectivo controlo da responsabilidade do GP.
Nos casos em que os Projectos tenham sido objecto de revisão por uma entidade externa,
cabe ao GP, recebida a Reclamação, confrontar as alegações do Adjudicatário com o teor
da Revisão do Projecto ocorrida após a elaboração do Projecto de Execução e, caso seja seu
entendimento, em conjunto com o GI, solicitar apoio à DJUCON para que seja imputada
responsabilidade à entidade que procedeu à revisão de Projecto, nos termos previstos
contratualmente e no Caderno de Encargos que deu origem a essa prestação de serviços.
Mensalmente deve ser elaborado em obra um Auto de Medição, em conjunto pelo
Adjudicatário e pela Fiscalização, até ao dia 28 de cada mês e assinado por ambas as
partes. Em casos excepcionais, se não for possível proceder à sua realização, o
Adjudicatário elabora o mesmo e remete-o à Fiscalização para aprovação, até ao dia 28 de
cada mês, devendo essa verificação ser feita em Obra, a não ser que razões anómalas o
impeçam. Os critérios de medição e discriminação dos itens obedecerão ao disposto no Caderno de
Encargos, devendo ser medidos todos os itens previstos.
Após a assinatura do Auto de Medição pela Fiscalização, e pelo Adjudicatário, cada uma
das partes fica com uma cópia do documento.
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 91/181
Após a assinatura do Auto de Medição pela Fiscalização, e pelo Adjudicatário, este último
envia-o ao GP em suporte de papel e electrónico, até ao dia 5 do mês seguinte, no qual
constam todos os itens/actividades controlados por medição.
Os Autos de Medição são introduzidos no SAP/PS pelo GP e as respectivas facturas
recepcionadas na DFIN e introduzidas no GDF para efeitos de Validação/Autorização. O
tratamento administrativo e electrónico dos Autos de Medição encontra-se disposto no
Manual de Imobilizado Corpóreo “ Execução/Controlo de Empreitadas/Fornecimentos”.
Em caso de impossibilidade de realização da medição mensal, aplicar-se-ão as disposições
previstas no D.L. 59/99.
Eventuais comunicações que seja necessário efectuar ao IMOPPI ou ao Ministério Público
serão da responsabilidade do GP.
No caso de Empreitadas por Série de Preços, periodicamente, de acordo com o definido
em Caderno de Encargos, procede-se à Medição dos Trabalhos executados para cada
espécie para efeitos do pagamento das quantidades apuradas, às quais são aplicados os
preços unitários. Todo o processo acima definido será aplicável nestas circunstâncias, com
as devidas adaptações.
O pagamento terá que ser executado conforme definido no D.L. 59/99 a partir da data de
assinatura do Auto de Medição.
Perante Reclamações do Adjudicatário efectuadas no âmbito do disposto no D.L. 59/99,
relativamente aos Autos de Medição ou a Reservas colocadas quanto a documentos que
instruam situações de trabalho, actuar-se-á de acordo com os procedimentos definidos em
3.1.3.6 “Reclamações do Empreiteiro” do presente Capítulo. Deve ser tido em conta o
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Cap.07.00
92/181
cumprimento dos prazos máximos definidos na legislação, sendo o respectivo controlo da
responsabilidade do GP.
Durante a fase de Execução/Acompanhamento dos Trabalhos, para todas as Empreitadas,
cujo GP seja a DIA, esta deverá enviar ao GI, mensalmente, uma nota com o número de
horas trabalhadas em cada mês e o respectivo custo apurado através do SAP (calculado
com base nos custos reais constantes das contas 61 a 65 dos respectivos prestadores).
Mensalmente depois de visar a nota, o GI deverá devolvê-la à DIA, por forma a que esta a
envie para processamento à DFIN. Esta nota constituirá elemento de suporte à tabela
electrónica a produzir e a remeter mensalmente pela DIA àquela Direcção, com a indicação
do número de horas dedicadas mensalmente por cada um dos seus prestadores a cada
linha de investimento, bem como o total de horas trabalháveis nesse mês (total de horas
potenciais que os recursos de um prestador poderão trabalhar num determinado mês).
Estes custos deverão ser imputados à estrutura de projecto criada em SAP, nomeadamente
ao PEP “FISCALIZAÇÃO” e ficarão numa conta de Imobilizado em Curso.
Nenhuma imputação de custos, em nenhuma circunstância, pode ser efectuada pela DFIN
sem que se tenha obtido o prévio acordo e a assinatura por ambos os interessados, GI e
DIA, enquanto GP.
Aquando da conclusão da fase de Execução/Acompanhamento dos Trabalhos, a DPCG
procederá à imputação, em termos de Contabilidade de Gestão, do desvio apurado entre o
valor contratualizado e o valor efectivo das prestações de serviço da DIA. Nas situações em
que este último valor seja superior ao primeiro, será imputado à DIA um custo adicional e
ao GI um proveito equivalente. Caso contrário, sempre que os custos reais sejam inferiores
aos contratualizados, será imputado um proveito adicional à DIA, correspondente à
redução de custos conseguida, por contrapartida de custos do GI. As referidas imputações
deverão ter consentimento prévio das partes (GI e DIA).
Poderão ser efectuados Adiantamentos ao Adjudicatário, desde que se obedeça ao
disposto no ponto 3.13 “Adiantamentos” do Anexo II “Procedimentos para Aquisição de
Empreitadas” do presente Manual e ao regulado a esse respeito no D.L. 59/99.
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 93/181
Decorrente da execução/acompanhamento das actividades podem ser desencadeadas as
situações que se passam a descrever:
3.1.3.1. Trabalhos a Mais e a Menos A identificação de Trabalhos a Mais ou a Menos decorre do acompanhamento/execução
do Projecto pelas entidades intervenientes, nomeadamente a Fiscalização, o Adjudicatário
e eventualmente, o GI.
A Fiscalização procede à análise da necessidade dos Trabalhos a Mais e a Menos,
solicitando ao Adjudicatário um Orçamento para os novos itens, pois aos itens previamente
contratualizados aplicam-se os preços contratuais.
O Orçamento apresentado pelo Adjudicatário será objecto de negociação por parte da
Fiscalização, caso esta não concorde com os valores apresentados.
Os prazos máximos definidos no D.L. 59/99 para acordo de preços com o Adjudicatário
têm de ser escrupulosamente respeitados.
Sempre que a iniciativa partir do Adjudicatário, cabe à Fiscalização emitir parecer, após
consulta ao Projectista e, se necessário, a outros Órgãos Técnicos. Caso considere não
existir necessidade de Trabalhos a Mais e/ou a Menos, informa o Adjudicatário.
Após aceitar o Orçamento, a Fiscalização constitui o processo, que remete ao GP, formado
por:
Proposta de Investimento constante em anexo do presente Manual (numerada
sequencialmente para o Projecto em causa);
Orçamento;
Justificação da necessidade dos Trabalhos.
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 94/181
O GP analisa e valida os dados, remetendo o processo para o GI que se pronuncia sobre a
necessidade dos referidos trabalhos e o remete para aprovação do CA, caso não detenha
Delegação de Poderes para os aprovar.
Em casos de emergência ou inadiável urgência, a Fiscalização poderá, sob sua
responsabilidade, mandar proceder à execução de Trabalhos a Mais, constituindo de
seguida o processo atrás referido, em que para além dos elementos mencionados, deverá
constar a justificação da urgência. Esse processo seguirá o fluxo descrito anteriormente, a
fim de ser homologado pelo CA ou pelo GI, se este tiver Poderes para tal. São
posteriormente seguidas as etapas previstas para Trabalhos a Mais que em seguida se
descrevem.
O sistema SAP/PS é actualizado pelo GP com os novos dados, devendo ser assinalada entre
outros, a data em que os Trabalhos a Mais ou a Menos foram para aprovação, na
aplicação informática “Ampliação de Cliente”.
Após aprovação dos Trabalhos a Mais ou a Menos, é dado conhecimento (através de
Deliberação, quando a aprovação é feita pelo CA) ao GP, à DJUCON, à DPCG e ao GI, ou
por este às restantes entidades, por meio de CI, quando é da sua competência a
aprovação.
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 95/181
A actualização do orçamento atribuído ao projecto no SAP/PS, caso haja Trabalhos a Mais
ou a Menos deve ser realizada pela DPCG, excepto nos casos em que o montante
envolvido não ultrapasse o limite de autorização que o GI possui no âmbito dos poderes
que lhe foram delegados pelo CA. Nesse caso será responsabilidade do GI proceder a esta
actualização.
Para os Trabalhos a Mais ou Menos aprovados pelo CA, a actualização do orçamento é
responsabilidade da DPCG, informando o GP e o GI da mesma.
O GP informa o Adjudicatário da aprovação respeitante aos Trabalhos a Mais e/ou
Trabalhos a Menos (constante de Deliberação, quando a aprovação for efectuada pelo CA,
ou de CI, quando a aprovação for efectuada pelo GI).
Após a aprovação dos Trabalhos a Mais o GP deverá remeter de imediato à DJUCON toda
a documentação necessária para que esta possa proceder de imediato à elaboração da
Minuta do Contrato Adicional.
A DJUCON, após a recepção de toda a documentação remetida pelo GP, terá 5 dias úteis
para elaborar a respectiva Minuta.
A DJUCON envia a Minuta do Contrato Adicional ao GP, que completa os dados e emite
parecer sobre o seu conteúdo, formulando as suas sugestões. A DJUCON envia a última
versão da Minuta ao Adjudicatário, para que também este se possa pronunciar sobre a
mesma.
Finalizada esta fase, cabe à DJUCON providenciar a assinatura do Contrato Adicional, de
acordo com as Delegações de Poderes em vigor. Os originais do Contrato são enviados ao
Adjudicatário e ao GP. O GP por sua vez envia uma cópia do mesmo à Fiscalização e ao GI
(quando não for este a assiná-los).
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 96/181
O GP arquiva o seu original no processo administrativo, que deve conter todas as
“Propostas de Investimento” referentes àquele Projecto, sequencialmente numeradas
(independentemente de terem sido aprovadas).
Deverão ser tidas em conta as disposições previstas no D.L. 59/99 para os procedimentos a
seguir no caso da aprovação de Trabalhos a Mais e a Menos e prazos envolvidos.
Devem ainda ser respeitadas as disposições contidas na dita legislação relativas aos
procedimentos a tomar quando o desvio, em relação ao valor de adjudicação da
Empreitada, ultrapassa as percentagens ali definidas. Nos casos em que é exigível estudo
por entidade externa e independente relativamente aos desvios, a eventual dispensa desse
estudo só poderá ser efectuada quando legalmente for permitido e sempre mediante
aprovação do CA.
Compete ao GP enviar ao IMOPPI as comunicações previstas no DL 59/99 para os casos de
Trabalhos a Mais, acompanhadas de todos os elementos exigíveis.
A aprovação dos Autos de Medição relativos a Trabalhos a Mais ou a Menos é similar à
aprovação de Autos de Medição de Trabalhos Contratuais.
Caso o Adjudicatário apresente qualquer reclamação, cabe ao GP proceder à sua avaliação,
solicitando para o efeito os pareceres necessários. No prazo máximo definido no D.L. 59/99
o Adjudicatário terá que ser notificado sobre a decisão da reclamação apresentada, de
acordo com o previsto no ponto 3.1.3.6 “Reclamações do Adjudicatário“ do presente
Capítulo.
O pagamento das facturas referentes a Trabalhos a Mais, mesmo que já realizados, deverá,
por princípio, ser efectuado apenas depois dos mesmos se encontrarem devidamente
formalizados por Contrato Adicional, conforme estabelecido pelo CA na Deliberação de
30/07/2003, Ponto O.T. 15.
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 97/181
O GP deverá actualizar o SAP/PS com estes novos dados, nomeadamente proceder à
alteração do Pedido de Compra, para que possa carregar posteriormente os Autos de
Medição de Trabalhos a Mais e a Menos, de acordo com o estabelecido aquando da
implementação do SAP/PS e com o disposto no Manual de Imobilizado Corpóreo
(“Execução/Controlo de Empreitadas/Fornecimentos). Os itens do pedido de compra
correspondentes a Trabalhos a Mais deverão ser registados no elemento PEP
“TRABALHOS-A-MAIS” da estrutura de projecto SAP/PS a que o Projecto de Investimento
corresponde.
3.1.3.2. Revisão de Preços
As Revisões de Preços constituem uma componente da Gestão Financeira das Empreitadas,
tanto mais significativa quanto maiores forem as variações, para mais ou para menos, dos
Custos de Mão-de-Obra, dos Materiais e dos Equipamentos de apoio, relativamente aos
correspondentes valores no mês anterior ao da data limite fixada para entrega das
propostas.
Quando houver lugar à Revisão de Preços, o GP emite parecer sobre o cálculo efectuado e
apresentado pelo Adjudicatário, face ao estabelecido previamente no Caderno de Encargos
e com base nos cálculos por si efectuados informa o Adjudicatário da sua concordância.
Caso concorde com a Revisão de Preços, o GP procede à actualização dos dados em
SAP/PS com todas as informações que considere relevantes, procedendo aos
reajustamentos necessários. Se não concordar informa o Adjudicatário da sua discordância.
As facturas referentes às Revisões de Preços dão entrada na DFIN que procede à sua
digitalização em GDF, remetendo-as ao GP para validação.
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 98/181
Por cada Revisão de Preços deverá ser criado em SAP um novo pedido de compra do tipo
Z3, registados no elemento PEP “REVISÃO DE PREÇOS” ou “REVISÃO DE PREÇOS DE
TRABALHOS A MAIS”, da estrutura de projecto SAP/PS a que o Projecto de Investimento
corresponde, conforme definido no Manual de Utilizador do SAP PS/IM.
Caso o Adjudicatário apresente qualquer reclamação, cabe ao GP proceder à sua avaliação,
solicitando para o efeito os pareceres necessários. No prazo máximo definido no D.L. 59/99
o Adjudicatário terá que ser notificado sobre a decisão da reclamação apresentada, de
acordo com o previsto no ponto 3.1.3.6 “Reclamações do Adjudicatário“ do presente
Capítulo.
3.1.3.3. Suspensões As Suspensões podem ser desencadeadas por iniciativa da ANA,S.A. ou pelo Adjudicatário.
A ANA, S.A. pode proceder à Suspensão dos Trabalhos nas seguintes situações:
- circunstâncias especiais que impeçam que os mesmos sejam executados ou progridam
satisfatoriamente;
- o estudo de alterações a introduzir no projecto o imponham.
Neste sentido, cabe à Fiscalização identificar a necessidade de se proceder à Suspensão dos
Trabalhos.
Se existirem motivos que o exijam, o GI poderá também desencadear o pedido de
Suspensão à Fiscalização.
Antes de propor a Suspensão dos Trabalhos, a Fiscalização deve avaliar eventuais
indemnizações que o Adjudicatário possa poder vir a reclamar decorrentes da suspensão,
caso esta não se deva a causas da sua responsabilidade.
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Cap.07.00
99/181
A Fiscalização emite pedido de Suspensão de Trabalhos ao GP que a envia ao GI, a fim de
este a propor ao CA.
Sempre que por motivos operacionais e/ou técnicos ou outros, surjam situações que
impliquem perigo eminente ou prejuízos graves para o interesse público, implicando
Suspensão com carácter inadiável, deverá a Fiscalização (ou o GI, se for caso disso)
promover a mesma, dando disso imediato conhecimento ao GP e este ao GI, que também
de imediato solicita autorização do seu Vogal do CA, conforme Delegação de Poderes em
vigor.
Após aprovação do CA, a Fiscalização diligencia pela elaboração do Auto de Suspensão
que deverá ser lavrado de acordo com o definido no D.L. 59/99 e assinado então pelas
entidades intervenientes (Fiscalização e Adjudicatário). Um original fica na posse do
Adjudicatário e outro com o GP, sendo enviada cópia ao GI.
Caso o Adjudicatário apresente qualquer reclamação quanto ao Auto de Suspensão
aquando da assinatura do mesmo, cabe ao GP proceder à sua avaliação, solicitando para o
efeito os pareceres necessários. No prazo máximo definido no D.L. 59/99 o Adjudicatário
terá que ser notificado sobre a decisão da reclamação apresentada, de acordo com o
previsto no ponto 3.1.3.6 “Reclamações do Adjudicatário” do presente Capítulo.
Por outro lado, se a Suspensão dos Trabalhos ocorrer por iniciativa do Adjudicatário, o
pedido terá de obedecer ao definido no D.L. 59/99.
A Fiscalização ao tomar conhecimento do pedido deverá proceder à análise dos motivos
aduzidos pelo Adjudicatário e emitir o seu parecer dando conhecimento do mesmo ao GP,
sendo então seguidos os Procedimentos atrás referidos.
Se os motivos alegados no Pedido de Suspensão forem reconhecidos, a Fiscalização, com
a concordância prévia do GP, diligenciará pela elaboração, aprovação e distribuição do
Auto de Suspensão, seguindo os trâmites previstos para as situações em que o Pedido de
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Suspensão é por iniciativa da ANA. Se não forem reconhecidos os motivos apresentados
pelo Adjudicatário não haverá lugar à elaboração do referido Auto, cabendo à Fiscalização
informar o Adjudicatário de tal facto.
Em face da suspensão, o GP procede aos reajustamentos necessários do projecto em
SAP/PS, bem como à actualização de dados, não se verificando alteração do valor global
do Projecto, ficando a aguardar o reinicio dos trabalhos.
Após cessação das causas que originaram a Suspensão dos Trabalhos o Auto de Reinicio
dos Trabalhos é assinado pelas partes (Adjudicatário e Fiscalização) depois da aprovação do
CA. Os originais ficam na posse do Adjudicatário e do GP, seguindo cópias para o GI e
para a Fiscalização.
Deverão ser tidas em conta as disposições contidas no D.L. 59/99 sobre prazos e sobre
eventuais Rescisões de Contrato, na sequência de Suspensões dos Trabalhos.
3.1.3.4. Prorrogações Sempre que se verifiquem desvios dos prazos de execução poderão surgir Prorrogações de
Prazos.
Quando a Prorrogação de Prazo é solicitada pelo Adjudicatário a mesma deverá ser
acompanhada de um Plano de Trabalhos actualizado, bem como do novo Cronograma
Financeiro associado.
A Fiscalização ao tomar conhecimento do pedido de Prorrogação informa disso o GP e
procede à análise dos motivos que conduziram ao pedido de Prorrogação.
A Fiscalização prepara o processo, nomeadamente a documentação que suporta a
necessidade da Prorrogação, bem como o seu parecer. O processo é enviado pelo GP ao GI
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 101/181
que o propõe ao CA para aprovação excepto nos casos em que possua Delegação de
Poderes para tal.
Após aprovação da Prorrogação, o CA delibera dando conhecimento ao GI e ao GP. O GP
deverá actualizar no SAP/PS os novos prazos de execução das actividades, efectuando os
ajustamentos necessários.
O GP deverá dar conhecimento da Prorrogação dos Prazos às entidades intervenientes,
nomeadamente à Fiscalização e ao Adjudicatário em virtude de eventuais aspectos
operacionais que devam ser salvaguardados.
Caso o Adjudicatário apresente qualquer reclamação, cabe ao GP proceder à sua avaliação,
solicitando para o efeito os pareceres necessários. No prazo máximo definido no D.L. 59/99
o Adjudicatário terá que ser notificado sobre a decisão da reclamação apresentada, de
acordo com o previsto no ponto 3.1.3.6 Reclamações do Adjudicatário do presente
Capítulo.
A ausência de resposta por parte da Fiscalização traduz-se num indeferimento tácito face
ao disposto no DL 59/99, que prevê um regime subsidiário para o tratamento destas
questões.
3.1.3.5. Multas Contratuais
As condições em que poderão ser aplicadas Multas estão definidas no D.L. 59/99, bem
como os respectivos quantitativos.
A proposta para aplicação de Multas é da responsabilidade da Fiscalização. O GP envia o
processo ao GI que emite parecer remetendo-o ao CA para apreciação e aprovação,
acompanhado de um parecer a justificar a necessidade de aplicação da multa.
Cap.07.00
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Em caso de aprovação da aplicação das Multas Contratuais, esta é precedida de Auto
lavrado pela Fiscalização, do qual será enviada cópia ao Adjudicatário, nos termos do D.L.
59/99.
Caso seja aprovada a aplicação da Multa, cabe ao GP efectuar as diligências necessárias
para a sua execução, solicitando apoio jurídico, se necessário, à DJUCON.
Nos casos de Recepção Provisória da Empreitada, no seu todo, ou em parte, as Multas
Contratuais são aplicadas na base dos valores ainda não recebidos.
A liquidação das Multas processa-se de acordo com o definido no D.L. 59/99.
O GP deverá actualizar em SAP/PS todas as informações que considere relevantes,
decorrentes da aplicação das Multas.
As Reclamações do adjudicatário serão tratadas de acordo com o previsto no ponto 3.1.3.6
Reclamações do Adjudicatário do presente Capítulo.
3.1.3.6. Reclamações do Adjudicatário
As reclamações dos Adjudicatários recebidas na Empresa quer através da Fiscalização, do
GI do CA, da DJUCON ou eventualmente de outro Órgão devem de imediato ser remetidas
para o GP.
Uma vez na posse da reclamação o GP dá conhecimento da mesma à Fiscalização, ao CA,
ao GI e à DJUCON.
O GP diligencia junto da Fiscalização para que esta emita Parecer/Resposta à Reclamação
recebida tendo em conta a natureza dos motivos aduzidos pelo Adjudicatário, bem como
uma contra-argumentação a eventuais pedidos de indemnização/pedidos de sobrecustos
por parte do Adjudicatário, e ainda o cumprimento dos prazos estabelecidos na Legislação
vigente.
Cap.07.00
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Sempre que entenda por conveniente a Fiscalização deverá solicitar o apoio da DJUCON,
do GI, bem como de eventuais recursos externos especializados por forma a efectuar um
apuramento rigoroso dos factos e dos eventuais montantes envolvidos.
O Parecer da Fiscalização será remetido ao GP para sancionamento quanto ao seu
conteúdo.
Será ainda remetido pelo GP ao GI para o mesmo efeito sempre que os motivos aduzidos
pelo Adjudicatário se prendam com factos imputáveis ao GI.
Caso se trate de uma reclamação onde não estejam subjacentes quaisquer montantes a
pagar, o parecer será aprovado pelo GP e remetido por este ao Adjudicatário, dando
conhecimento do mesmo ao CA, ao GI e à DJUCON.
Sempre que na reclamação se vislumbre um eventual pedido de sobrecustos, o GP antes
de remeter a sua resposta ao Adjudicatário deverá enviar, o processo ao GI para
concordância e remessa ao CA para efeitos de aprovação. O GI remete esta aprovação ao
GP o qual envia a respectiva resposta ao Adjudicatário, e cópia da mesma acrescida da
aprovação do CA à DJUCON e à DFIN.
Sempre que se vislumbre o pagamento de sobrecustos, deverá a DFIN ser consultada no
que se refere ao estabelecimento do Plano de Pagamentos, com vista a assegurar o
Planeamento de Tesouraria.
Às indemnizações/sobrecustos a pagar deverá corresponder um novo pedido de compra,
registados no elemento PEP “INDEMNIZAÇÕES”, da estrutura de projecto SAP/PS a que o
Projecto de Investimento corresponde, conforme definido no Manual de Utilizador SAP
PS/IM.
Cap.07.00
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Em virtude da resposta da ANA, se o Adjudicatário contrapor os seus argumentos deve o
GP informar o CA e o GI de tal facto, bem como a DJUCON, propondo ainda a actuação a
tomar. Tratando-se de situações pontuais os procedimentos a tomar posteriormente
resultam de decisões direccionadas e por isso impossíveis de constar no presente Manual,
devendo por essa razão ser tratadas casuisticamente pelos Órgãos atrás mencionados.
3.1.3.7. Utilização da Caução
Caso seja necessário proceder à utilização da Caução por incumprimento de quaisquer
claúsulas contratuais relevantes, serão seguidos os procedimentos definidos no ponto 2.4.1
Libertação/Utilização de Caução do Capítulo 08 do presente Manual.
3.1.3.8. Arquivos Toda a documentação referente ao Projecto de Investimento, desde a sua fase de
planeamento até à sua conclusão, deverá ficar arquivada no respectivo Processo do
Projecto de Investimento no GP, devendo constar do mesmo os seguintes elementos:
- Registos a solicitar o envio do Caderno de Encargos para parecer das outras Direcções
(DJUCON, DFIN, DSTE, GI, etc);
- CI’s a solicitar o parecer das outras Direcções sobre o Processo a patentear a Concurso
e a nomeação dos respectivos elementos a integrar a(s) Comissão(ões) de Abertura e
Análise de Propostas;
- CI’s de resposta das outras Direcções;
- CI ou CI’s a solicitar a aprovação do critério de adjudicação, dos elementos que
constituem a(s) Comissão(ões), do Processo Selado e da Abertura do Concurso;
- Deliberação de aprovação do critério de adjudicação, dos elementos que constituem
a(s) comissão(ões), do Processo Selado e da Abertura do Concurso;
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
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- Todos os documentos associados ao Lançamento do Concurso, como seja, publicações
de anúncios, cartas-convite, notificação de cada elemento constituinte da(s)
comissão(ões);
- Caso existam pedidos de esclarecimentos, toda a documentação que conduziu à
resposta dos mesmos;
- Relatórios de abertura e análise das propostas, preliminares e finais, e seu envio aos
concorrentes;
- Documento com indicação da audiência prévia;
- Deliberação de adjudicação;
- Minuta de Contrato;
- CI de resposta à minuta de Contrato;
- Original do Contrato;
- Auto de Consignação devidamente assinado pelas partes;
- Cópias dos Autos de Medição;
- Cópias das Facturas;
- Propostas de Investimento de Trabalhos a Mais, a Menos e Indemnizações;
- Deliberações de aprovação de Trabalhos a Mais, a Menos e Indemnizações;
- Minutas de Contratos Adicionais, relativos aos Trabalhos a Mais e a Menos aprovados;
- CI de resposta às Minutas de Contratos Adicionais;
- Originais dos Contratos Adicionais e respectivos anexos;
- Cálculos de Revisão de Preços;
- Caso existam, toda a documentação relativa a Suspensões e Prorrogações;
- Autos de Recepção Provisória;
- Registo do envio ao GI das Telas Finais;
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 106/181
- Conta Final;
- Deliberação de aprovação da Conta Final;
- Recepções Definitivas.
A documentação de cariz ambiental, também deverá fazer parte do Processo do Projecto
de Investimento, nomeadamente:
- Listas de Fiscalização Ambiental;
- Relatórios de Acompanhamento Ambiental;
- Licenças/Autorizações das entidades contratadas para a gestão dos resíduos directos;
- Guias de Acompanhamento de Resíduos;
- Inventários de Resíduos;
- Outra documentação/Registos ambientais considerados relevantes para a Empreitada;
- Cópia do EIA e do RECAPE.
Tal como atrás referido, deve ser arquivada toda a documentação referente à fase de
Planeamento do Investimento (Ficha de projecto, Estudos técnicos e de viabilidade
económico-financeira, Programa Base, Programa Preliminar, etc).
Para todos os processos que corram no âmbito da Legislação de aplicação obrigatória à
Empresa, terão que ser conservadas todas as informações nela descriminadas durante os
prazos definidos na legislação. A restante documentação será retida durante pelo menos
10 anos.
Os documentos a manter em arquivo serão os originais e devem conter os diversos
despachos da respectiva hierarquia.
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Cap.07.00
107/181
Ao longo de todo o Projecto, cabe ao GP manter o arquivo de toda a documentação atrás
referida, devendo o processo ser devidamente identificado e catalogado, para fácil acesso
em caso de necessidade.
As Telas Finais e restante documentação técnica (Manuais de Equipamentos, etc)
devidamente sancionadas, serão mantidas em arquivo pelo GP, devendo ser enviada cópia
ao GI em formato digital.
3.2. FORNECIMENTOS
Após ter sido adjudicado o Projecto de Investimento, o GP convoca o GI, a Fiscalização (se
aplicável face à complexidade do Projecto que se está a tratar) e o Adjudicatário com vista
à realização de uma reunião que terá como objectivo central a coordenação dos trabalhos
que possam interferir com a execução do Projecto ou com a actividade do Aeroporto, bem
como a análise do Plano de Trabalhos de todo o Projecto de Execução. É também acordada
a data de início da execução.
A contagem do prazo previsto para efeitos de execução (início do Fornecimento) pode ser
considerada a partir da data da notificação da Adjudicação ao Adjudicatário, ou a partir da
data da Assinatura do Contrato, devendo a regra aplicável estar disposta no Caderno de
Encargos.
Serão efectuadas reuniões de ponto de situação do andamento dos Trabalhos, de acordo
com o previsto no Plano de Comunicação. Contudo, tanto o GP como o GI, podem, a
qualquer momento e sempre que o entenderem por conveniente, convocar outras
reuniões que entendam por necessárias para esclarecimento de aspectos específicos.
Caso a execução do Fornecimento ocorra por um período de tempo superior a um mês,
mensalmente deve ser elaborado um Auto de Medição, em conjunto pelo Adjudicatário e
pela Fiscalização, até ao dia 28 de cada mês e assinado pelas duas partes. Em casos
excepcionais, se não for possível proceder à sua realização, o Adjudicatário elabora o
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Cap.07.00
108/181
mesmo e remete-o à Fiscalização para aprovação, até ao dia 28 de cada mês, devendo
essa verificação ser feita no local do Fornecimento, a não ser que razões anómalas o
impeçam. Os critérios de medição e descriminação dos itens obedecerão ao disposto no Caderno
de Encargos, devendo ser medidos todos os itens previstos.
Após a assinatura do Auto de Medição pela Fiscalização, e pelo Adjudicatário, cada uma
das partes fica com uma cópia do documento, sendo o mesmo enviado de imediato ao GP.
O tratamento administrativo e electrónico dos Autos de Medição face às exigências do
SAP/PS e do processo de validação de facturas, encontra-se disposto no Manual de
Imobilizado Corpóreo “ Execução/Controlo de Empreitadas/Fornecimentos.
Durante a fase de Execução de Fornecimento, para todos aqueles, cujo GP seja a DIA, esta
deverá enviar ao GI, mensalmente, uma nota com o número de horas trabalhadas em cada
mês e o respectivo custo apurado através do SAP (calculado com base nos custos reais
constantes das contas 61 a 65 dos respectivos prestadores).
Mensalmente depois de visar a nota, o GI deverá devolvê-la à DIA, por forma a que esta a
envie para processamento à DFIN. Esta nota constituirá elemento de suporte à tabela
electrónica a produzir e a remeter mensalmente pela DIA àquela Direcção, com a indicação
do número de horas dedicadas mensalmente por cada um dos seus prestadores a cada
linha de investimento, bem como o total de horas trabalháveis nesse mês (total de horas
potenciais que os recursos de um prestador poderão trabalhar num determinado mês).
Estes custos deverão ser imputados à estrutura de projecto criada em SAP, nomeadamente
ao PEP “FISCALIZAÇÃO” e ficarão numa conta de Imobilizado em Curso.
Nenhuma imputação de custos, em nenhuma circunstância, pode ser efectuada pela DFIN
sem que se tenha obtido o prévio acordo e a assinatura por ambos os interessados, Gestor
de Investimento e DIA, enquanto Gestor de Projecto.
Aquando da conclusão da fase de Execução de Fornecimentos, a DPCG procederá à
imputação, em termos de Contabilidade de Gestão, do desvio apurado entre o valor
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 109/181
contratualizado e o valor efectivo das prestações de serviço da DIA. Nas situações em que
este último valor seja superior ao primeiro, será imputado à DIA um custo adicional e ao GI
um proveito equivalente. Caso contrário, sempre que os custos reais sejam inferiores aos
contratualizados, será imputado um proveito adicional à DIA, correspondente à redução de
custos conseguida, por contrapartida de custos do GI. Estas imputações só serão realizadas
com consentimento prévio de ambas as partes (GI e DIA).
Decorrente da execução/acompanhamento das actividades podem ser desencadeadas as
situações que a seguir se descrevem:
3.2.1 Aditamentos
A sua necessidade pode ser identificada pela Fiscalização ou pelo GI ou até mesmo pelo
Adjudicatário, cabendo a este a elaboração de um Orçamento. Sempre que o GP concorde
com a necessidade de proceder aos Aditamentos em causa, solicita à Fiscalização a sua
análise, por forma a elaborar um parecer sobre os trabalhos propostos.
O Orçamento apresentado pelo Adjudicatário será objecto de negociação por parte da
Fiscalização, caso esta não concorde com os valores apresentados.
Após aprovação do Orçamento, a Fiscalização constitui o Processo formado por:
Proposta de Investimento constante em anexo (numerada sequencialmente para o
Projecto em causa);
Orçamento;
Justificação da necessidade dos Trabalhos.
O GP analisa e valida os dados, remetendo o processo para o GI que se pronuncia sobre a
necessidade dos referidos Aditamentos e remete para aprovação do CA, caso não tenha
Delegação de Poderes para os aprovar.
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 110/181
Em casos de emergência ou inadiável urgência, a Fiscalização poderá, sob sua
responsabilidade, mandar proceder à execução dos itens previstos nos Aditamentos,
constituindo de seguida o Processo atrás referido, em que para além dos elementos
mencionados, deverá constar uma justificação da urgência. Esse processo seguirá o fluxo
descrito anteriormente, a fim de ser homologado de acordo com a Delegação de Poderes
em vigor pelo CA, ou pelo GI se este tiver Poderes para tal, sendo posteriormente seguidas
as etapas normalmente estabelecidas para os Aditamentos, e que em seguida se
descrevem.
Após aprovação do Aditamento, é dado conhecimento (através de Deliberação, sempre
que a aprovação seja feita pelo CA, ou por CI quando é o GI a aprovar) ao GI, ao GP, à
DJUCON e à DPCG.
O sistema SAP/PS é actualizado pelo GP com os novos dados, devendo ser assinalada entre
outros, a data em que os Aditamentos foram aprovados, na aplicação informática
“Ampliação de Cliente”.
A actualização do orçamento atribuído ao Projecto no SAP/PS, deve ser realizada pela
DPCG, excepto nos casos em que o montante do Aditamento não ultrapasse o limite de
autorização que o GI possui no âmbito dos poderes que lhe foram delegados pelo CA.
Nesse caso será responsabilidade do GI proceder a esta actualização. Para os Aditamentos
aprovados pelo CA, a actualização do orçamento será responsabilidade da DPCG,
informando o GP e o GI de tal facto.
O GP informa o Adjudicatário da aprovação respeitante ao Aditamento.
Após a aprovação dos Aditamentos o GP deverá remeter de imediato à DJUCON toda a
documentação necessária para que esta possa proceder de imediato à elaboração da
Minuta do Contrato Adicional.
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 111/181
A DJUCON, após a recepção de toda a documentação remetida pelo GP, terá 5 dias úteis
para elaborar a Minuta do Contrato Adicional, remetendo-a ao GP, que completa os dados
dá as suas sugestões e emite o seu parecer quanto ao seu conteúdo. A DJUCON envia a
última versão da Minuta ao Adjudicatário, para que também este se possa pronunciar
sobre a mesma.
Após devolução das Minutas à DJUCON, cabe a este Órgão diligenciar pela recolha das
assinaturas, conforme Delegação de Poderes em vigor, remetendo os originais ao
Adjudicatário e ao GP. O GP por sua vez envia uma cópia do referido Contrato Adicional à
Fiscalização e ao GI.
O GP arquiva o seu original no Processo de Concurso, que deve conter todas as “Propostas
de Investimento” referentes àquele Projecto, sequencialmente numeradas
(independentemente de terem sido aprovadas).
O GP deverá actualizar o SAP/PS com estes novos dados, nomeadamente proceder à
alteração do Pedido de Compra, para que possa carregar posteriormente os Autos de
Medição de Trabalhos a Mais, de acordo com o estabelecido aquando da implementação
do SAP/PS e com o disposto no Manual de Imobilizado Corpóreo “Execução/Controlo de
Empreitadas/Fornecimentos). Os itens do Pedido de Compra correspondentes aos
Aditamentos deverão ser registados no elemento PEP “ADITAMENTOS” da estrutura de
projecto SAP/PS a que o Projecto de Investimento corresponde.
As actividades acima descritas ocorrem ao longo de todo o processo de execução até à sua
conclusão procedendo-se sempre da forma atrás descrita.
3.2.2 Revisão de Preços
As Revisões de Preços constituem uma componente da Gestão Financeira, tanto mais
significativa, quanto maiores forem as variações para mais ou para menos dos Custos de
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 112/181
Mão-de-Obra, dos Materiais e dos Equipamentos de Apoio, relativamente aos
correspondentes valores no mês anterior ao da data limite fixada para entrega das
propostas.
Neste âmbito a Revisão de Preços não é obrigatória, ao abrigo do regime jurídico aplicável
em matéria de Fornecimentos, mas sempre que a ANA o considere como relevante, o
procedimento para tratamento da mesma é similar ao descrito anteriormente para as
Empreitadas, devendo estar explícita no Caderno de Encargos.
Quando houver lugar à Revisão de Preços, o GP emite parecer sobre o cálculo efectuado e
apresentado pelo Adjudicatário, face ao estabelecido previamente no Caderno de Encargos
e com base nos cálculos por si efectuados informa o Adjudicatário da sua concordância.
Caso concorde com a Revisão de Preços, o GP procede à actualização dos dados em
SAP/PS com todas informações que considere relevantes, procedendo aos reajustamentos
necessários. Se não concordar informa o Adjudicatário da sua discordância.
As facturas referentes às Revisões de Preços dão entrada na DFIN que procede à sua
digitalização em GDF, remetendo-as ao GP para validação.
Por cada Revisão de Preços deverá ser criado em SAP um novo pedido de compra do tipo
Z3, registados no elemento PEP “REVISÃO DE PREÇOS” ou “REVISÃO DE PREÇOS DE
ADITAMENTOS”, da estrutura de projecto SAP/PS a que o investimento corresponde
conforme definido no Manual do Utilizador do SAP PS/IM.
3.2.3 Suspensões A legislação aplicável aos Fornecimentos não prevê Suspensões, no entanto ao ocorrerem
o tratamento administrativo e electrónico das mesmas é similar ao descrito para as
Empreitadas no ponto 3.1.3.3 “Suspensões”do presente Sub-Capítulo.
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 113/181
3.2.4 Prorrogações
A legislação aplicável aos Fornecimentos não prevê Prorrogações, no entanto ao ocorrerem
o tratamento administrativo e electrónico das mesmas é similar ao descrito para as
Empreitadas no 3.1.3.4 “Prorrogações” do presente Sub-Capítulo.
3.2.5 Aplicação de Multas e Accionamento de Garantia
Os procedimentos a seguir encontram-se definidos no Manual de Aquisições de Bens e
Serviços, Edição em vigor.
3.2.6 Arquivos
Toda a documentação referente ao Projecto de Investimento, desde a sua fase de
Planeamento até à sua conclusão, ficando arquivada no respectivo Processo de Concurso,
na posse do GP devendo constar do mesmo os seguintes elementos:
- Registos solicitando o envio do Caderno de Encargos para parecer das outras
Direcções (DJUCON, DFIN, DSTE, GI, etc);
- CI’s a solicitar o parecer das outras Direcções sobre o Processo a patentear a
Concurso e a nomeação dos respectivos elementos a integrar a(s) Comissão(ões) de
Abertura e Análise de Propostas;
- CI’s de resposta das outras Direcções;
- CI ou CI’s a solicitar a aprovação do Critério de Adjudicação, dos elementos que
constituem a(s) Comissão(ões), do Processo Selado e da Abertura do Concurso;
- Deliberação de aprovação do Critério de Adjudicação, dos elementos que
constituem a(s) Comissão(ões), do Processo Selado e do Lançamento do Concurso;
- Todos os documentos associados ao Lançamento do Concurso, como sejam,
publicações de anúncios, cartas-convite, notificação de cada elemento constituinte
da(s) comissão(ões);
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 114/181
- Caso existam pedidos de esclarecimentos, toda a documentação que conduziu à
resposta dos mesmos;
- Relatórios de abertura e análise das propostas, preliminares e finais, e seu envio aos
concorrentes;
- Documento com indicação da audiência prévia;
- Deliberação de Adjudicação;
- Minuta de Contrato;
- CI de resposta à Minuta de Contrato;
- Original do Contrato;
- Auto de Início de Trabalhos devidamente assinado pelas partes;
- Cópias dos Autos de Medição;
- Cópias das Facturas;
- Propostas de Investimento de Aditamentos e Indemnizações;
- Deliberações de aprovação de Aditamentos e Indemnizações;
- Minutas de Contratos Adicionais, relativos aos aditamentos aprovados;
- CI de resposta às Minutas de Contratos Adicionais;
- Originais dos Contratos Adicionais e respectivos anexos;
- Cálculos de Revisões de Preços;
- Caso existam, toda a documentação relativa a Suspensões e Prorrogações;
- Autos de Recepção Provisória;
- Conta Final;
- Deliberação de aprovação da Conta Final;
- Recepções Definitivas.
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 115/181
Deve ainda constar do arquivo toda a documentação referente à fase de Planeamento do
Investimento (Ficha de Projecto, Estudos Técnicos e de Viabilidade Económico-Financeira,
Programa Base, Programa Preliminar, etc).
Para todos os processos que corram no âmbito da Legislação de aplicação obrigatória à
Empresa, terão que ser conservadas todas as informações neles descriminados durante os
prazos definidos na legislação. A restante documentação será retida durante pelo menos
10 anos.
Ao longo de todo o Projecto, cabe ao GP manter o arquivo de toda a documentação atrás
referida, devendo o processo ser devidamente identificado e catalogado, para fácil acesso
em caso de necessidade.
As Telas Finais e restante documentação técnica (Manuais de Equipamentos, etc)
devidamente sancionadas, serão mantidas em arquivo pelo GP, devendo ser enviada cópia
ao GI em formato digital.
4. CONTROLO DOS PROJECTOS DE INVESTIMENTO
De forma contínua, ao longo de todo o exercício económico da Empresa, a DPCG
procederá ao Controlo dos Projectos de Investimento existentes.
Este processo de controlo assenta sobre dois vectores chave:
a realização de reuniões periódicas com os Controllers locais no sentido de obter
justificações para os desvios face ao planeado, bem como, estimativas de realização
ajustadas ;
a supervisão permanente dos dados do Sistema SAP/PS e SAP/IM, por forma a
garantir que os procedimentos relativos à gestão de investimento são efectivamente
praticados.
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 116/181
Mensalmente, a DPCG envia ao CA, um ponto de situação quanto ao nível de execução do
Plano de Investimentos, por Direcção. Esta informação encontra-se integrada nos
Indicadores Mensais de Gestão.
Semestralmente, decorrente, dos inputs recolhidos dos Controllers locais e do GP,
procederá à emissão de um relatório extraído do Sistema por UN/US/CC do Controlo dos
Investimentos de acordo com o Modelo “ Relatório de Controlo de Projecto de
Investimento” constante em anexo no presente Manual, dando conta do ponto de
situação de cada projecto do Plano de Investimento, numa óptica consolidada visando
explanar o apuramento dos desvios quer temporais quer financeiros, bem como obter
junto dos principais intervenientes, designadamente GI e GP uma justificação para as suas
causas e será remetido pela DPCG ao CA.
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 117/181
O Sistema permite retirar as seguinte informação:
- Código de Projecto;
- Designação do Projecto;
- Gestor de Projecto;
- Gestor de Investimento;
- Código da Empreitada;
- Descrição da Empreitada;
- Data Consignação;
- Prazo de Execução;
- Data Prevista de Conclusão
- Data Fim Efectiva;
- Nº de Dias Prorrogação;
- Nº de Dias de Suspensão;
- Valor Orçamentado (Inicial);
- Valor Adjudicado;
- Valor Total Adjudicado à Data;
- Valor Total Facturado à Data;
- Valor de Trabalhos a Mais e a Menos em Aprovação;
- Valor Trabalhos a Mais e a Menos Aprovados;
- % de Execução Financeira;
- Status do Projecto.
5. FLUXOGRAMAS
Neste Ponto incluem-se os fluxogramas que ilustram o disposto no presente Capítulo.
Cap.07.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Cap.07.00
118/181
5.1. PREPARAÇÃO DO PROCESSO AQUISITIVO – EMPREITADAS 1
Aprovação do Plano de
Investimentos
CA*
Identificação do tipo de
procedimento Aquisitivo a
utilizar
Organização global do processo de concurso(anúncio, programa de concurso, caderno de encargos, projecto,...)
GP GP
Aprovação da composição das
Comissões e do Critério de Adjudicação
GI
CA*
DJUCON
DFIN
DSTE
Emissão de parecer e indicação de elementos para as Comissões de Concurso (quando
aplicável)
Aprovação da Abertura do Concurso
CA*
Abertura do Concurso
GP
Informação à Câmara Municipal
GI
Tramitação concursalAprovação do Processo Selado e envio ao CA para aprovação, acompanhado da Ficha de projecto referente à sua
aprovação e da Linha do Plano de Investimento ao qual o
Projecto diz respeito
GI
Nota: É necessário o SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos , nomeadamente no que se refere ao processo aquisitivo.
*Caso o GI tenha Delegação de Poderes
assume as responsabilidades do CA
GP
*Prioritização dos Proj. Investimento a realizar
Envio do Processo Selado ao GI para
aprovação
GP
*Caso o GI tenha Delegação de
Poderes assume as responsabilidades
do CA
Validação do Projecto de
Execução (Projectos de valor abaixo de
€500 000
GI
Correcção do processo na sequência dos inputs recebidos
GP
Envio ao CA da proposta da
Composição das Comissões e Critérios
de Adjudicação
C
C
1 – A preparação do Processo Aquisitivo em matéria de Fornecimentos encontra-se disposto no Manual de Aquisição de Bens e Serviços Edição em vigor.
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119/181
5.2. CONTRATAÇÃO E ADJUDICAÇÃO DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO
Notificação do adjudicatário e elaboração do
contrato
Adjudicação e respectiva deliberação
CA* DJUCON
Processo Aquisitivo e Envio do Relatório
ao CA
Comissões Concurso
Remissões para:-Anexo II : Empreitadas-Manual de Aquisições de Bens e Serviços: Fornecimentos
Remissão dos actos administrativos que sejam necessários para:-Anexo II : Empreitadas-Manual de Aquisições de Bens e Serviços: Fornecimentos
Nota: É necessário o SAP PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos , nomeadamente no que se refere ao processo aquisitivo, dados do adjudicatário; carregamento das LPU’s e/ou elaboração dos Pedidos de Compras e dos Planos de Pagamentos.
Arquivos actualizados (Processo do Projecto de Investimento)
GP*
*Caso o GI tenha Delegação de Poderes assume as
responsabilidades do CA
Assinatura do Contrato
CA*
*Caso o GI tenha Delegação de Poderes assume as
responsabilidades do CA
*Documentos produzidos pelas Comissões são enviados ao GP para
arquivo
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120/181
5.3. EXECUÇÃO/ACOMPANHAMENTO DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO
Nomeação/ Contratação da Fiscalização
GP
GP
Reunião prévia à consignação (com GI, Fiscalização e, se necessário, Adjudicatário)
GP
Consignação (1) (4)
Execução do Projecto de Investimento
Nomeação/ contratação da Coordenação de Segurança em
obra
GP
Após aprovação de PSS, devendo ainda estar elaborados os Seguros de Obra previsto no Caderno Encargos
GP
Reuniões de Acompanham
ento, conforme Plano de
Comunicação
Elaboração / Validação dos Autos de Medição
(2) (4)
Arquivos actualizados (Processo Projecto de Investimento)
Gestão Trabalhos a
Mais a Menos e
Aditamentos(2) (4)
Revisões de Preços
(2) (4)
Suspensões(2) (4)
Prorrogações(2) (4)
Multas(2) (4)
Processo (análise) de Erros e
Omissões do Projecto(1) (4)
Nota: É necessário o SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos, nomeadamente carregamento dos Autos de Medição, actualização do Planeamento em termos de datas, custos e recursos.
Aprovação do Plano de Trabalhos
apresentado pelo
Adjudicatário (2)
Podem ser desencadeadas reuniões adicionais, a pedido do GP ou do GI
GP+GIGP
GP
(1) Estas fases não são aplicáveis para Fornecimentos. No entanto as restantes fases serão adaptadas face ao Motivo de Investimento.
(2) Tem o detalhe constante nos fluxos seguintes.
(3) Aplicável apenas quando o GP for a DIA.
(4) As reclamações ocorridas seguem os trâmites definidos no Fluxograma 5.12.
Assinatura do Contrato
CA*
*Caso o GI tenha Delegação de Poderes assume as
responsabilidades do CA
Imputação de Custos Internos aos Clientes, pela DIA(2) (3)
Revisão do Contrato de Prestação de Serviços Internos quanto aplicável
(3)
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5.4. APROVAÇÃO DO PLANO DE TRABALHOS
1
1
Adjudicatário apresenta Plano de Trabalhos
Análise do Plano
Aprovação do Plano
GP
Não há necessidade de alterações
Há necessidade de alterações
Apresenta Proposta para execução dos Trabalhos sem implicações
financeiras ou de prazos
Apresenta Proposta para execução dos
Trabalhoscom implicações financeiras ou de
prazos
Aprovação e envio a GI
Emissão de parecer e envio ao
CA para aprovação
Aprovação
CAGP GIAdjud.
Adjud.
Adjud. GP*
* Através da Fiscalização
Circuito idêntico é seguido quando o Adjudicatário propõe alterações ao Plano já aprovado.
Nota: É necessário o SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos.
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5.5. ELABORAÇÃO/VALIDAÇÃO DOS AUTOS DE MEDIÇÃO
Elaboração Mensal do Auto
Assinatura do Auto por Adjudicatário e
Fiscalização
Adj.+Fisc.Envio ao GP em suporte papel e electrónico do
Auto de Medição
Adjud.
Tratamento* Adm. e
Electrónico dos Autos
Recepção da Factura por via do Adjudicatário e envia ao GP via GDF para
validação
DFIN
*De acordo com Manual de Imobilizado Corpóreo
Adj.+Fisc.
GP
Envio à DFIN da última folha do
AM com as assinaturas para
pagamento
GP
Nota: É necessário o SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos.
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5.6. IMPUTAÇÃO DOS CUSTOS INTERNOS AOS CLIENTES PARA AS EMPREITADAS E FORNECIMENTOS CUJO GP SEJA
A DIA
Envio mensal ao GI de Nota com horas
trabalhadas e respectivos custos
Conferência da Nota, assinatura e devolução à DIA
Envio mensal à DFIN da Nota e de tabela
electrónica com horas trabalhadas pelo Centro
de Custo Prestador e horas trabalháveis
Imputação de custos reais à estrutura de
Projecto em SAP
Imputação de desvios à DIA e/ou GI em relação ao valor contratualizado, no final de
cada fase (Estudos e Projectos;
Execução/Acompanhamento (com consentimento prévio do
GI e da DIA)
DFINGIDIA DIA DPCG
Nota: É necessário o SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos.
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5.7. TRABALHOS A MAIS A MENOS E ADITAMENTOS
Detecção da Necessidade
GI
GP*
Detecção da Necessidade
Detecção da Necessidade
Adjud.
Análise das necessidades dos
Trabalhos
GP*
Apresenta Proposta para execução dos Trabalhos
Adjud.
Negociação
Adjud+GP*Elabora
proposta de Investimento com justificação da
necess.
GP*
Análise das Propostas de Investimento
GP
Emissão de Parecer pelo GI
GI
Em casos de absoluta urgência, Fiscalização poderá autorizar a realização imediata sujeitando posteriormente a homologação
Aprovação e
Deliberação
CA*
Contrato Adicional
DJUCON
Arquivo do Processo do Projecto
c/cópia ao GI
GP
* Através da Fiscalização
Nota: É necessário o SAP PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos , nomeadamente carregamento dos Autos de Medição, actualização do Planeamento em termos de datas, custos e recursos, atribuição de suplementos ao Orçamento pela DPCG,
*Através da Fiscalização
* GI assume as responsabilidades do CA mediante Delegação de
Poderes
Actualização de dados em
SAP/PS
GP
Actualização de Orçamento em SAP/PS
DPCG
* Através da Fiscalização*Através da Fiscalização
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5.8. REVISÃO DE PREÇOS
Pedido de Revisão de Preços
Emissão de parecer face ao estabelecido no Caderno de Encargos e
cálculos feitos
GPAdjud.
Aprovação
Não Aprova
GP
GP
Registo em SAP/PS
Informação a Adjudicatário
GP
GP
Processo de Pagamento
DFIN
Nota: É necessário o SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos.
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5.9. SUSPENSÕES
Pedido de Suspensão
GI
GP*
Pedido de Suspensão
Pedido Suspensão
Adjud.
Avaliar eventuais indemnizações
que o Adjudicatário possa pedir
GP*
Análise e envio Parecer
ao GI
GP
Envia Parecer ao CA
GI
Aprovação e Deliberação
CA
Assinatura do Auto de
Suspensão
Adj.+Fisc.
Actualização em SAP/PS
GP
Aprovação do Reinício dos Trabalhos
CA
Assinatura do Auto de Reiníciodos Trabalhos
Adj.+Fisc
Envio ao Vogal GI para aprovação imediata em caso de urgência (pode ser feito via telefone)
* Através da Fiscalização
* Através da Fiscalização
Pedido de Reinício de Trabalhos
GP
Envio Parecer ao CA
GI
Avaliação do Pedido
GP*
* Através da Fiscalização
Nota: É necessário o SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos.
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5.10. PRORROGAÇÕES
Análise e Preparação de
processo
GP*
Análise e envio Processo ao GI
GP
Envio de Parecer ao CA
GI
Aprovação e Deliberação
CA
Actualização de dados em SAP/PS
Pedido de Prorrogação de prazos acompanhado de
Plano Trabalhos e cronograma financeiro
actualizados
Adjud.
GP
Informação às entidades
intervenientes (Fisc., Adjudicat.)
GP
* Através da Fiscalização
Nota: É necessário o SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos.
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5.11. MULTAS
Proposta para Aplicação de
Multas
Validação da proposta e envio a
GI
GPGP*
* Através da Fiscalização
Emite parecer e remete para CA Aprovação
GI CA
Elaboração do Auto e envio de
cópia ao Adjudicatário
GP efectua diligências
administrativas, pedindo apoio à DJUCON, quando
necessário
GPGP*
* Através da Fiscalização
Recebe a Multa
DFIN
Nota: É necessário o SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos.
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5.12. RECLAMAÇÕES DOS ADJUDICATÁRIOS
Nota: É necessário o SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos, nomeadamente actualização do Planeamento em termos de datas, custos e recursos.
Reclamação do adjudicatário
Dá conhecimento à Fiscalização, ao CA, ao GI e à DJUCON
Emite parecer/ resposta e contra-
argumenta eventuais pedidos de
indeminização
GI
CA*
Sancionamentodo parecer
GP GP*Adjud.
Apoio, quando necessário e
sancionamento do GI se reclamação se deveu a factos imputados ao GI
DJUCON
GP
Envio de resposta ao Adjudicatário se não se
vislumbrarem montantes a pagar, com conhecimento a
CA, GI e DJUCON
Envio do parecer a GI, se se vislumbrarem montantes a
pagar
GP
GP
Emissão de parecer envio
a CA
GI
Aprovação Parecer
GP consulta DFIN quanto ao Plano de pagamentos
GP DFIN
envia resposta ao
Adjudicatário
GP
Quando Adjudicatário contra argumentar, GP informa CA, GI e DJUCON e propõe
actuação
GP
*Através da Fiscalização
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130/181
08.00 RECEPÇÃO DOS PROJECTOS DE INVESTIMENTO
1. ÂMBITO
Os Procedimentos definidos no presente Capítulo são de aplicação obrigatória a todos os
Projectos de Investimento, à excepção do previsto para a Vistoria Prévia, que poderá ser
dispensada para Projectos de Investimento de valor inferior a €500 000.
2. EMPREITADAS
2.1. VISTORIA PRÉVIA
Antes de se proceder à Vistoria de Recepção será efectuada pelo menos uma Vistoria
Prévia, devendo realizar-se as que se revelem necessárias. A Fiscalização convoca o GI, a
fim de que este nomeie um representante para a execução da Vistoria Prévia que deverá
ser próxima da Recepção Provisória. Nessa Vistoria serão estabelecidos os requisitos
mínimos, por forma a habilitar a Fiscalização a realizar posteriormente a Vistoria de
Recepção com o Adjudicatário, para efeitos de assinatura do Auto de Recepção Provisória.
Desta Vistoria terá de resultar um documento escrito, assinado por ambas as partes,
nomeadamente GI e Fiscalização. Antes desta Vistoria Prévia, com a antecedência mínima
de 5 dias úteis, deverão ser facultados ao representante do GI ou a ele próprio, os
elementos respeitantes à Empreitada em questão, nomeadamente uma versão preliminar
das Telas Finais e demais Documentação Técnica dos equipamentos instalados.
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131/181
2.2. AUTO DE RECEPÇÃO PROVISÓRIA
Neste ponto encontram-se descritas as actividades conducentes à realização da Recepção
Provisória, incluindo a celebração do Auto de Recepção Provisória.
2.2.1 Vistoria de Recepção
A Vistoria de Recepção pode ser solicitada pela Fiscalização ou pelo Adjudicatário, tal como
se encontra abaixo descrito:
a) Caso seja a Fiscalização, esta convoca, por escrito, o Adjudicatário, com pelo menos 5
(cinco) dias de antecedência, para ser efectuada a Vistoria de Recepção e ser
posteriormente assinado o Auto de Recepção Provisória (de acordo com o Modelo
constante em anexo no presente Manual), dando disso conhecimento ao GI. A Vistoria
de Recepção apenas deverá ser marcada após entrega à Fiscalização, por parte do
Adjudicatário, das respectivas Telas Finais (3 colecções) e demais Documentação
Técnica (Manuais de Equipamentos sempre que aplicável), excepto em casos
devidamente fundamentados e com acordo do GI.
b) Caso seja o Adjudicatário a solicitar a Vistoria de Recepção, esta terá que ser feita no
prazo máximo definido no D.L. 59/99. Em caso de força maior ou se a extensão ou
natureza da obra não permitirem que este prazo seja respeitado, o Adjudicatário terá
que ser notificado da data em que a Vistoria de Recepção será efectuada e dos motivos
pelos quais o prazo é estendido. Antes da realização da Recepção, deverão ser
entregues à Fiscalização, por parte do Adjudicatário, as respectivas Telas Finais (3
colecções) e demais Documentação Técnica, excepto nos casos devidamente
fundamentados e com acordo do GI.
Aquando da Vistoria de Recepção deve o Adjudicatário proceder à entrega da
documentação final devidamente corrigida (Telas Finais e demais documentação técnica)
que deverá ser validada pela Fiscalização.
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A Vistoria de Recepção é efectuada pela Comissão de Recepção, constituída pela
Fiscalização, pelo GI e pelo Adjudicatário, na data fixada. Caso o Adjudicatário não
compareça na referida data, nem justifique a falta, realizar-se-á essa Vistoria com a
presença de 2 testemunhas, e elabora-se o Auto que também é assinado por aquelas duas
testemunhas, notificando-se de imediato o Adjudicatário do conteúdo deste.
Pode a Comissão de Recepção fazer a recepção da parte dos trabalhos que estiver em
condições de ser recebida, devendo, nesse caso, ser lavrado um Auto de Recepção
Provisória Parcial. Este método é aconselhado quando, por urgência imperativa do GI, seja
necessário colocar em funcionamento parte da obra já efectuada. Com a assinatura deste
Auto, inicia-se a contagem do prazo de garantia fixado no contrato, para a parte dos
trabalhos aceite.
Verificando-se pela Vistoria de Recepção realizada que a obra está em condições de ser
recebida, será assinado o Auto de Recepção pelas partes, Fiscalização, GI, GP e
Adjudicatário. Uma vez assinado o Auto, inicia-se a contagem do prazo de garantia fixado
no contrato para os trabalhos recebidos e o GI assume a responsabilidade total pela
Empreitada/Fornecimento.
Por outro lado, se durante a Vistoria de Recepção forem detectadas Não Conformidades
deve ser elaborada pela Comissão de Recepção uma lista de Não Conformidades que ficará
anexa ao Auto de Vistoria, podendo a obra ser recepcionada em parte. O trâmites para
tratamento destas ocorrências encontra-se descrito no Ponto “2.2.2 Deficiências” do
presente Capítulo.
Assinado o Auto de Recepção Provisória, compete ao GP, no prazo máximo de 3 (três)
dias, remeter cópia do mesmo ao GI e à DFIN, para efeitos de Corporização do Bem.
Se o Adjudicatário entender deduzir Reclamação contra qualquer facto ou circunstância
constante do Auto, poderá fazê-lo no próprio Auto ou apresentá-la por escrito nos 8 dias
subsequentes, sendo o tratamento das Reclamações feito de acordo com o definido no
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ponto 3.1.3.6 “Reclamações do Adjudicatário” do Sub-Capítulo 704
“Execução/Acompanhamento de um Projecto de Investimento”.
A notificação ao Adjudicatário tem de ser feita no prazo máximo definido no DL 59/99,
excepto se, tornando-se indispensável a realização de quaisquer ensaios, carecer de maior
prazo para decidir, cabendo então ao GP comunicar tal facto ao Adjudicatário, fixando
desde logo o período de que necessita, o qual não deverá ser superior ao requerido para a
realização e apreciação de tais ensaios.
Quando o Adjudicatário não Reclame ou seja indeferida a sua Reclamação, e não faça as
modificações e reparações definidas, nos prazos marcados, cabe ao GP diligenciar pela sua
execução junto do Adjudicatário, sendo para tal accionadas as Garantias previstas no
Contrato.
Após ter sido celebrado o Auto de Recepção Provisória o GP, em SAP/PS, procede ao
encerramento técnico dos PEP’s que constituem o Projecto de Investimento, podendo este
Encerramento ser Total ou Parcial.
2.2.2 Deficiências
Se por virtude das deficiências encontradas, a obra não estiver, no todo ou em parte, em
condições de ser recebida, a Comissão de Recepção deverá elaborar a respectiva Lista de
Não Conformidades e integrá-la no Auto de Vistoria de Recepção, exarando ainda neste a
Declaração de Não Recepção do todo ou parte e notifica o Adjudicatário para, em prazo
razoável logo designado, proceder às modificações ou reparações necessárias. Dessa lista e
sobre a realização de nova vistoria será também notificado o GI.
Se os Ensaios e Avaliações de qualidade dos materiais e/ou equipamentos, realizados na
Vistoria de Recepção levarem à Não Recepção, deve salvaguardar-se a não utilização
desses materiais e/ou equipamentos até à realização de nova Vistoria com a presença de
todas as partes envolvidas (Fiscalização, GI e Adjudicatário). Quando nesta seja verificada a
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correcção de todas as anomalias detectadas, será assinado o respectivo Auto de Recepção
Provisória e entregue toda a documentação relevante, isto é, as Telas Finais definitivas e os
respectivos Contratos e Manuais de Funcionamento e de Manutenção das diferentes
Instalações e/ou Equipamentos em causa.
Sendo detectadas anomalias na Vistoria que impeçam a recepção da obra de acordo com o
disposto no D.L. 59/99, contra o conteúdo do Auto, pode o Adjudicatário reclamar no
próprio Auto no prazo definido no anterior Diploma, sendo as reclamações tratadas de
acordo com o previsto no ponto 3.1.3.6 “Reclamações do Adjudicatário” do Sub-Capítulo
704“Execução/Acompanhamento de um Projecto de Investimento”.
2.2.3 Telas Finais
A entrega das Telas Finais definitivas, após a Recepção Provisória, é feita em suporte de
papel e digital. O original das Telas Finais é arquivado pelo GP, sendo entregue cópia ao
GI. A não entrega das Telas Finais condicionará os pagamentos ainda por efectuar até à
sua entrega. Em caso de não entrega será accionada a Caução/Garantia de acordo com o
previsto contratualmente. Nesse caso, deverá o GP diligenciar pela sua elaboração
contratando para tal uma entidade externa conforme previsto no Manual de Aquisição de
Bens e Serviços, Edição em Vigor.
Caso existam equipamentos incorporados na Empreitada, aplica-se à entrega da respectiva
Documentação Técnica, o disposto para as Telas Finais. Por Documentação Técnica dos
Equipamentos instalados entende-se todas as Especificações Técnicas e Específicas do
Equipamento em causa, quer da sua construção, quer da sua montagem, bem como as
convenientes acções de manutenção de que carece para o bom funcionamento, atentas as
condições da sua instalação e não catálogos comerciais desse equipamento ou fotocópia
destes.
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No acto de assinatura da Recepção Provisória deverá também ser garantida a respectiva
formação do pessoal que irá operar com os equipamentos, caso se revele necessário face à
complexidade do Projecto, desde que previsto no Caderno de Encargos.
2.2.4 Conta Final Com a celebração do último Auto de Recepção Provisória, (no caso de existirem Recepções
Parciais), a Fiscalização elabora a Conta Final e dá conhecimento da mesma ao GP que a
analisa, valida e a envia ao GI. Cabe a este remetê-la ao CA para aprovação.
Devem ter-se em conta os prazos definidos no D.L. 59/99, para apresentação da Conta
Final após a celebração do Auto de Recepção Provisória.
Após aprovação da Conta Final pelo CA, o GP envia uma cópia da Conta Final para o
Adjudicatário, seguindo a mesma com notificação, por carta registada com aviso de
recepção, para no prazo máximo definido no D.L 59/99, este a assinar ou deduzir a sua
Reclamação fundamentada.
No caso do Adjudicatário deduzir Reclamação em relação à Conta Final, ser-lhe-á facultado
o exame de todos os documentos necessários para apreciação da conta. Relativamente às
Reclamações apresentadas serão seguidos os procedimentos definidos no ponto 3.1.3.6
“Reclamações do Adjudicatário” do Subcapítulo 704 “Execução/Acompanhamento de um
Projecto de Investimento”.
Uma vez a Conta Final assinada pelo Adjudicatário ou decididas as Reclamações
apresentadas, cabe ao GP dar conhecimento da mesma ao GI e à DFIN.
Os trabalhos e valores em relação aos quais existam Reclamações pendentes serão
liquidados à medida que aquelas forem efectivamente decididas.
Devem ser tidos em conta todos os aspectos referidos a este respeito no D.L. 59/99.
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O GP envia ao GI toda a documentação final do projecto de onde se destaca:
- Conta Final (cópia, ficando um original com o GP e outro com o Adjudicatário);
- Telas Finais;
- Todos os Autos de Recepção Provisória;
- Resultados de Testes e Ensaios;
- Auto de Vistoria de Recepção.
O GP procede à actualização dos dados do projecto em SAP/PS, nomeadamente a data de
aprovação da Conta Final e dos Autos de Recepção Provisória.
O encerramento definitivo em SAP/PS é executado pela DFIN ou pelos Órgãos
Competentes da DAA para o efeito, mas com indicação prévia por parte do GP.
O pagamento de trabalhos posteriores à Recepção Provisória terá que obedecer às
condições delimitadas no D.L. 59/99.
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2.2.5 Inquérito Administrativo Após a Recepção Provisória e a aprovação da Conta Final por parte do CA, o GI lança as
acções necessárias à realização do Inquérito Administrativo, a levar a cabo de acordo com
os Procedimentos definidos no Manual de Imobilizado Corpóreo.
2.3. GESTÃO DE ANOMALIAS/GARANTIAS
A gestão do Empreendimento inicia-se pelo GI após a Recepção Provisória da Obra. A fase de Gestão de Anomalias/Garantias compreende o período coberto pela Garantia do Projecto.
Durante o período coberto pela garantia, a responsabilidade pela resolução de situações
relacionadas com anomalias atribuídas à execução do projecto é do GP, em função dos
reportes que receber do GI. Para tal é responsabilidade do GI enviar anualmente um
Relatório ao GP caracterizando a performance do empreendimento, relatando não só as
anomalias mas também aspectos expectáveis de funcionamento/exploração.
O processo de actuação inerente à detecção de anomalias na fase de Gestão
Anomalias/Garantias desenvolve-se nas seguintes fases:
A) O GI, após detectar a anomalia, informa o GP disponibilizando o suporte documental
com vista à caracterização da mesma;
B) O GP faz uma avaliação da situação, procede às averiguações necessárias e informa o
GI sobre as conclusões a que chegue e sobre a solução a propor ao Adjudicatário do
projecto executado;
C) O GP contacta o Adjudicatário a fim de ser analisada a situação em conjunto;
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D) O GP e o Adjudicatário procedem à discussão da situação, existindo uma peritagem
conjunta, sempre que necessário;
E) Caso o Adjudicatário concorde com a solução proposta para resolução da anomalia,
cabe ao GP comunicar tal facto ao GI, indicando o prazo respeitante à correcção a
efectuar;
F) Caso o Adjudicatário não aceite a solução proposta, cabe ao GI mandar proceder à
correcção da anomalia por outra entidade que não o Adjudicatário, imputando a este
os respectivos custos, através do accionamento da caução, de acordo com os
procedimentos definidos no Capítulo 07 “Execução dos Projectos de Investimento”.
Cabe ao GP acompanhar e confirmar as correcções efectuadas dando disso
conhecimento ao GI.
Cabe à DAO fazer chegar ao GP a informação relativa a todas as situações detectadas nas
suas auditorias que possam ter implicação na Gestão de Anomalias/Garantias.
2.4. RECEPÇÃO DEFINITIVA
O Prazo de Garantia das Empreitadas é de 5 anos, podendo o Caderno de Encargos
estabelecer prazo inferior, mediante autorização da entidade responsável pela aprovação
do Processo, desde que a natureza dos trabalhos ou o prazo previsto de utilização da obra
o justifiquem.
Findo o Prazo de Garantia da Empreitada, e desde que a entidade responsável pela
Fiscalização não tenha recebido do GI qualquer comunicação sobre deficiências detectadas
até àquela data e exista constatação da resolução das Não Conformidades detectadas na
Vistoria de Recepção, a Comissão de Recepção (com composição semelhante à definida
para a Recepção Provisória) efectua a Recepção Definitiva em termos iguais aos da
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Recepção Provisória, exarando então um Auto de Recepção Definitiva, de acordo com o
Modelo em anexo do presente Manual que será assinado por essas entidades.
2.4.1 Libertação/Utilização da Caução
Após a Recepção Definitiva, o GP solicita à DFIN (entidade pagadora) a libertação das
Cauções e do reforço da Garantia efectuada pelas retenções de 5% no valor dos vários
pagamentos parciais efectuados ao longo do processo, logo que se verifiquem as
condições previstas no Contrato e/ou Caderno de Encargos.
A DFIN procede ao envio do original da garantia directamente ao Adjudicatário, guardando
uma fotocópia do mesmo. Devem ser respeitados os prazos definidos no D.L. 59/99 para
restituição das quantias retidas e extinção da caução.
No caso de ser necessário proceder à execução das Cauções por incumprimento de
quaisquer cláusulas contratuais relevantes, quer durante a execução da obra, quer
posteriormente durante o Período de Garantia, quer ainda por situações detectadas na
Vistoria Final, o GP e o GI devem analisar a situação em conjunto e propor actuação,
cabendo ao GP emitir parecer para sancionamento do CA, após o que, caso seja
sancionada a execução da Caução, enviará todo o processo à DJUCON, a fim desta
promover todas as acções jurídicas necessárias à execução das cauções, transmitindo então
as decisões à DFIN para serem accionados os valores em causa.
O accionamento da Garantia por questões detectadas na Vistoria referente à Recepção
Definitiva terá ainda que ter em conta as disposições contidas no D.L. 59/99.
O GP procede à actualização dos dados do projecto em SAP/PS, nomeadamente a data de
aprovação do Auto de Recepção Definitiva, dados referentes à libertação da Caução, entre
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outros que considere relevantes para o efectivo controlo do Projecto e para o seu
histórico.
3. FORNECIMENTOS
Os procedimentos descritos, no Ponto 2”Empreitadas” do presente Capítulo não serão
aplicáveis na totalidade, nomeadamente no que refere aos Inquéritos Administrativos, bem
como o envio da conta final ao Adjudicatário. Todos os restantes procedimentos são
aplicáveis, apesar de não haver obrigatoriedade legal.
4. AVALIAÇÃO POST-INVESTMENT
Esta avaliação é aplicável a todos os Projectos de Investimento cuja aprovação foi
condicionada pela execução de um Estudo de Viabilidade Económico-Financeira.
Anualmente, após o encerramento do exercício, a DPCG procederá à análise de
rendibilidade de tais investimentos, no sentido de comparar o seu retorno efectivo com o
que foi apresentado para efeitos da sua aprovação.
O resultado desta análise será remetido ao CA, no sentido de melhor sustentar a avaliação
de desempenho das diferentes unidades de negócio.
5. FLUXOGRAMAS
De seguida encontra-se o fluxograma ilustrativo da Recepção dos Projectos de
Investimento.
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5.1. RECEPÇÃO DOS PROJECTOS DE INVESTIMENTO
Vistoria prévia (> 500 mil €)
* através da fiscalização
GI + GP*
Vistoria de recepção
* através da fiscalização
Aprovação da Conta Final
Inquérito adm in istrativo
GP* + Adj.
G I
CA
Libertação da Caução
Análise da libertação da
caução
GP DFIN
Validação da Conta Final
preparada pela fiscalização
(Informação ao GI)
GP
Implementação da decisão do
CA
DJUCON + DFIN
Gestão de Anomalias/
Garantis até à Recepção Defin itiva
Recepção Defin itiva
GP
Output: documento assinado pelas partesPressuposto: Existência da documentação necessária na posse do GI (Telas Finais provisórias, documentação técn ica, PIE,...)
Geração de Lista de NCspara correcção pelo Empreiteiro , quando necessário ; Existência doc técn ica
Accionamento da caução em caso de não
entrega de Telas Finais ou outra doc. técn ica
GP
Análise conjunta da eventual necessidade de
utilização da caução resu ltando em proposta
ao CA
GP + GI
Decisão do CA
CA
Para este procedim ento ser adoptado, o Caderno de Encargos tem de prever esta possib ilidade
Nota: É necessário o SAP PS ser a lim entado em tem po útil assegurando deste m odo o bom contro lo dos Pro jectos de Investim entos .
Assinatura Auto de Recepção Provisória, se obra for receb ida(cópia enviada ao GI
e DFIN )
Adj+G I + GP
Assinatura Auto de Recepção Provisória, se obra for receb ida(cópia enviada ao GI
e DFIN )
Adj+G I + GP
Envio da Conta Final ao
CA
GI
Adj.+ GI + GP
Entrega da documentação final corrig ida e sancionada pela Fiscalização
Sem reg isto de anomalias
Registo de anomalias
Análise de Anomalia Responsab ilidades
imputáveis ao Adjudicatário
Responsabilidades não imputáveis ao Adjudicatário
GP
Correcção das Anomalias
Adj.
Adjud icatário recusa corrig ir as Anomalias
Adj.
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ANEXO I - TIPOS DE PROCEDIMENTOS AQUISITIVOS PARA AQUISIÇÃO DE EMPREITADAS E FORNECIMENTOS
1. ÂMBITO
As aquisições de Empreitadas reger-se-ão pela Directiva 2004/17/CE, e supletivamente, no
que nela não estiver previsto, pelo DL 223/01.
Abaixo dos limiares de aplicação dos normativos referidos, será aplicável o regime disposto
no D.L. 59/99.
As aquisições de Fornecimentos regem-se pela Directiva 2004/17/CE ou 2004/18/CE,
conforme os valores envolvidos (ver Regulamento CE Nº 2083/2005) e supletivamente, no
que nela não estiver previsto, pelo DL 223/01. Abaixo dos valores definidos para aplicação
das Directivas, aplicam-se os valores definidos no Manual de Aquisições de Bens e Serviços.
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2. LIMIARES DE APLICAÇÃO - EMPREITADAS
Regime Aplicável Valor Estimado do
Contrato
Tipos de Procedimentos
Aplicáveis
Directiva 2004/17/CE
(por força do
Regulamento (CE) nº
2083/2005)
Igual ou superior a 5 278 000 Euros
Concurso Público; Concurso Limitado; Procedimento por Negociação.
D.L.59/99 Inferior a 5 278 000
Euros
Concurso Público
Concurso Limitado c/ Publicação
de Anúncio(1)
Concurso Limitado s/ Publicação
de Anúncio(1)
Concurso por Negociação(1)
Ajuste Directo(1)
(1) Procedimentos aplicáveis dentro dos valores permitidos para a sua aplicação.
Devem ser tidas em conta todas as situações particulares dispostas nos artigos 17 a 30 da
Directiva 2004/17/CE.
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3. LIMIARES DE APLICAÇÃO - FORNECIMENTOS
Regime Aplicável Valor Estimado do
Contrato
Tipos de Procedimentos
Aplicáveis
Directiva 2004/17/CE
(por força do
Regulamento (CE) nº
2083/2005)
Igual ou superior a 422 000 Euros
Concurso Público; Concurso Limitado;
Procedimento por Negociação.
Directiva 2004/18/CE
(por força do
Regulamento (CE) nº
2083/2005)
Entre 211 000 e 422 000 Euros
Concurso Público; Concurso Limitado; Procedimento por Negociação Diálogo Concorrencial
Manual de Aquisições
de Bens e Serviços
Abaixo de 211 000 Euros
Ajuste Directo;
Concurso Público;
Concurso Limitado por Prévia
Qualificação;
Concurso Limitado sem
Apresentação de Candidaturas;
Procedimento por Negociação com
Publicação Prévia de Anuncio;
Procedimento por Negociação sem
Publicação Prévia de Anuncio;
(1) Procedimentos aplicáveis dentro dos valores permitidos para a sua aplicação.
Devem ser tidas em conta todas as situações particulares dispostas nos artigos 17 a 30 da
Directiva 2004/17/CE e 8 a 19 da Directiva 2004/18/CE.
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ANEXO II - PROCEDIMENTOS PARA AQUISIÇÃO DE EMPREITADAS
1. INTRODUÇÃO
São definidas neste Anexo as regras a seguir, referentes a todas as fases relativas aos
procedimentos aquisitivos de Empreitadas de Obras que decorrem após publicação dos
respectivos anúncios ou envio de convites.
2. TIPOS DE PROCEDIMENTOS AQUISITIVOS E SEU ENQUADRAMENTO
A escolha do tipo de procedimento a usar rege-se pelas regras apresentadas no Anexo I
“Tipos de Procedimentos Aquisitivos”, devendo utilizar-se as regras definidas na Directiva
2004/17/CE ou no D.L. 59/99 consoante as condições definidas no dito Anexo.
Sempre que a legislação aplicável implicar a publicação prévia de anúncio, a mesma será
feita em consonância com as regras definidas na mesma, que poderá contudo ser um
anúncio periódico indicativo.
Poder-se-á ainda recorrer a sistemas de qualificação prévia dos Concorrentes. Este sistema
pode ser utilizado para a selecção directa de concorrentes ou participantes a concursos
limitados ou processos por negociação, que decorram no âmbito da Directiva, sem
necessidade de publicação de anúncio, mediante criação de regras específicas para a sua
realização.
À luz da Directiva 2004/17/CE, pode ainda recorrer-se a aquisições através de Acordos-
Quadro e Sistemas de Aquisição Dinâmicos, devendo ser seguidas as regras definidas para
cada um destes procedimentos na legislação aplicável. Estes procedimentos não são
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo II.00 146/181
detalhados ao longo do presente anexo, devendo ser aplicados mediante definição prévia
com a DJUCON dos moldes em que poderão ser utilizados.
3. PROCEDIMENTOS POR CONCURSO
3.1. PROPOSTAS E PRAZOS
No caso de Concursos Públicos, o Programa do Concurso, bem como o Projecto e o
Caderno de Encargos, terão de estar disponíveis para consulta aos interessados nas
condições definidas aquando da publicação do anúncio.
O esclarecimento de dúvidas relativamente aos elementos patenteados no âmbito de
Concursos Públicos ou Limitados serão prestados segundo as seguintes regras:
Esclarecimentos por iniciativa da ANA S.A.: são elaborados pelo GP e, de seguida, são
objecto de parecer prévio por parte da Comissão de Abertura de Concurso, com
intervenção obrigatória do Presidente da Comissão e do Vogal da Comissão da Área
Técnica a que diz respeito a matéria, após o que o GP procederá à sua divulgação,
nos termos legais ou regulamentares.
Esclarecimentos aos concorrentes, mediante solicitação destes, durante o prazo para
apresentação das propostas: são enviadas para parecer prévio da Comissão de
Abertura de Concurso, com intervenção obrigatória do Presidente e do Vogal da
Comissão da Área Técnica, a que diz respeito a matéria cabendo a sua divulgação,
nos termos legais ou regulamentares, ao GP;
Esclarecimentos solicitados após encerramento do acto público: serão solicitados e
ponderados pela Comissão que, consoante a fase do procedimento, estiver no
exercício de funções (Comissão de Abertura ou Comissão de Análise de Propostas).
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo II.00 147/181
O disposto acima é ainda aplicável para concursos limitados com publicação de anúncio,
relativamente ao processo do concurso e documentos complementares.
No caso de Concursos Limitados Sem Publicação de Anúncio ou de Ajustes Directos, os
Projectos de Resposta aos esclarecimentos pedidos pelos concorrentes, durante o prazo de
apresentação das propostas, são enviados pelo GP à Comissão de Abertura de Concurso.
Obtido o Perecer desta, com intervenção obrigatória do seu Presidente e do Vogal da
Comissão da Área Técnica a que diz respeito a matéria, cabe ao GP efectuar, nos termos
legais e regulamentares, a divulgação da resposta aos esclarecimentos, feita via circular a
todos os concorrentes.
Os prazos referentes a apresentação de propostas e prazo de manutenção das mesmas e à
recepção de pedidos de participação, quando aplicável, serão os definidos na legislação
aplicável.
Os prazos para apresentação de propostas e para a entrega dos pedidos de participação
serão sempre contados a partir do dia seguinte ao da publicação do respectivo anúncio no
Diário da República, ou da distribuição, quando publicados em suplemento.
3.2. NOTIFICAÇÕES EM PROCESSOS DE CONCURSO
As notificações nos processos de concursos deverão ser feitas por correio, sob registo e
com aviso de recepção, ou por fax, se este se revelar mais eficaz, devendo constar da
notificação, com suficiente precisão, o acto ou resolução a que respeita, de modo a que o
notificado fique ciente da respectiva natureza e do conteúdo. As notificações por via
electrónica só poderão ser utilizadas, se ficar garantido comprovativo da recepção do
documento formal.
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo II.00 148/181
3.3. APRESENTAÇÃO DE VARIANTES AO PROJECTO
A apresentação de variantes ao Projecto em empreitadas por Preço Global poderá ocorrer
quando, mediante declaração expressa constante do Programa do Concurso, for
autorizado que os concorrentes apresentem variantes ao projecto ou parte dele, e com o
mesmo grau de desenvolvimento, conjuntamente com a proposta para a execução da
empreitada tal como posta a concurso. A variante aprovada substitui, para todos os
efeitos, o projecto inicial.
O projecto de execução de uma empreitada por Série de Preços pode ser alterado de
acordo com as variantes propostas pelo Adjudicatário, nos mesmos termos estabelecidos
para as empreitadas por preço global. O Adjudicatário apresentará com a variante, a
previsão das espécies e quantidades dos trabalhos necessários para a execução da obra e a
respectiva lista de preços unitários. Os trabalhos correspondentes às variantes são
executados em regime de preço global, devendo o Adjudicatário apresentar um plano de
pagamentos do preço global e calculando-se este pela aplicação dos preços unitários às
quantidades previstas. O projecto de execução da variante é da responsabilidade do
Adjudicatário
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo II.00 149/181
3.4. PROCEDIMENTOS RELACIONADOS COM AS FASES DOS CONCURSOS
3.4.1 Concurso Público
Os concursos desenvolver-se-ão perante a Comissão de Abertura do Concurso e a
Comissão de Análise das Propostas.
A composição das Comissões de Abertura de Concurso integrará 4 elementos nos
Concursos de valor estimado até €750.000, sendo:
1 Presidente, nomeado pela DJUCON;
1 Vogal, nomeado pela DFIN;
1 Vogal indicado pelo GP;
1 Vogal indicado pelo GI.
Para os Concursos de valor estimado até €750.000, o GP deve avaliar a necessidade de a
Comissão integrar 5 elementos, devendo nesse caso o quinto elemento ser escolhido por
acordo entre o GP e o GI.
A composição das Comissões de Análise das Propostas integrará 5 elementos, sendo:
1 Presidente nomeado pelo GI;
1 Vogal, nomeado pela DJUCON;
2 Vogais nomeados pelo GP ;
1 Vogal, nomeado pela DFIN.
Não deverá existir sobreposição de nomes (superiores a 30%) nas Comissões de Abertura e
de Análise de Propostas.
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo II.00 150/181
Na indicação dos elementos para as Comissões, os órgãos indicados acima devem sempre
indicar um elemento efectivo e um suplente que substituirá o efectivo, na ausência deste.
Em situações excepcionais, mediante autorização do CA, poderá ser derrogada a
composição acima indicada, podendo ser indicados outros elementos, inclusivé exteriores à
Empresa.
As Comissões podem solicitar o apoio a elementos exteriores quando os elementos que a
constituem não possuem valências suficientes para a análise de pontos específicos (ex:
questões relacionadas com Planos de Segurança e Saúde, questões ambientais, questões
técnicas específicas,...). No caso concreto de questões relacionadas com requisitos
ambientais exigíveis aos concorrentes (ex: Programa de Execução Ambiental da Obra), deve
ser pedido o apoio da DSTE sempre que não existirem elementos na Comissão de Análise
de Propostas com valências nesse campo específico.
Os pedidos de apoio da Comissão serão sempre encaminhados pelo respectivo Presidente.
Caso os pedidos de apoio mencionados acarretem despesas, o Presidente das Comissões
deverá obter o parecer favorável da entidade que aprovou o processo de concurso .
A apreciação das propostas far-se-á à luz do critério de apreciação aprovado e dos
correspondentes factores de ponderação.
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo II.00 151/181
Fases de Abertura dos Concursos, Análise de Habilitação de Concorrentes,
Qualificação de Concorrentes e Análise das Propostas
A Comissão de Abertura do Concurso supervisiona a abertura do Concurso. Numa
primeira fase tem as seguintes incumbências:
Analisa os documentos de habilitação dos concorrentes, para deliberar sobre a sua
admissão ou exclusão;
Analisa, sob o ponto de vista formal, as propostas dos concorrentes para deliberar
sobre a sua admissão ou exclusão;
Decide sobre as reclamações apresentadas e procede à leitura da acta, para encerrar
o acto público do concurso, cabendo ao Presidente da Comissão enviar cópia da
acta ao CA, a título informativo;
Recebe os recursos hierárquicos que tenham sido interpostos das deliberações
proferidas sobre reclamações e promove a subida das mesmas para o CA.
Na fase seguinte, de qualificação dos concorrentes, a Comissão de Abertura do Concurso
tem as seguintes incumbências:
Avalia a capacidade económica, financeira e técnica dos concorrentes;
Exclui os concorrentes que não demonstrem aptidão para executar a obra;
Elabora o relatório fundamentado e dele dará conhecimento, o mais rapidamente
possível, a todos os concorrentes, cabendo ao Presidente da Comissão enviar cópia
do dito relatório ao C.A. a título informativo;
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo II.00 152/181
Decide das reclamações de exclusão ou admissão dos concorrentes;
Recebe os recursos hierárquicos que tenham sido interpostos das deliberações
proferidas sobre reclamações e promove a subida das mesmas para o CA.
A Comissão de Análise das Propostas tem, por sua vez, as seguintes incumbências:
Analisa as propostas dos concorrentes qualificados;
Elabora um relatório fundamentado sobre o mérito das propostas, ordenando-as
para efeito de adjudicação, de acordo com o critério de adjudicação e com os
factores definidos, cabendo ao Presidente da Comissão enviar cópia do dito
relatório ao CA a título informativo;
Procede à audiência prévia e escrita dos concorrentes, remetendo-lhes o projecto de
decisão final;
Pondera as observações dos concorrentes em sede de audiência prévia e elabora o
relatório final, para efeitos de adjudicação, cabendo ao Presidente da Comissão
enviar cópia do dito relatório ao CA a título informativo, bem como ao GI para que
este possa emitir o seu parecer, enviando por sua vez o mesmo para o CA.
As rubricas poderão ser substituídas por autenticação por meio de chancela, devendo os
Presidentes das Comissões decidir da sua aplicação, após ouvir a DJUCON e o GP,
conforme definido na Deliberação do CA, de 06/04/2000, Ponto O.T. Nº 7.
É obrigatória a assistência no Acto Público do Procurador Geral da República (PGR), ou um
seu representante, em todos os casos devidamente delimitados para tal no D.L. 59/99, pelo
que competirá à DJUCON, aquando do lançamento do concurso, e sempre que a dita
presença for exigível, proceder à respectiva notificação ao PGR.
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo II.00 153/181
Os aspectos ligados a reclamações por preterição das formalidades de concursos seguirão
o definido no D.L. 59/99.
Os Poderes acima definidas para o CA serão assumidas pelo GI, caso este detenha
Delegação de Poderes para proceder à Abertura do Concurso.
Os documentos produzidos pelas Comissões de Concurso (Abertura e Análise) deverão
constar do arquivo de Processo do Projecto de Investimento. Para tal, é responsabilidade
do Presidente de cada Comissão encaminhar os respectivos documentos ao GP para este
proceder ao respectivo arquivo.
3.4.2 Concurso Limitado sem Publicação de Anúncio
Os procedimentos concursais referentes a Concursos Limitados sem Publicação de Anúncio
regem-se pelo disposto no Ponto 3.4.1 “Concurso Público” do presente Anexo, sendo de
notar que a qualificação económica/financeira e técnica dos concorrentes é dispensável.
O acto Público do Concurso inicia-se com a leitura da circular enviada aos concorrentes.
3.4.3 Concurso Limitado com Publicação de Anúncio
Os procedimentos referentes a Concursos Limitados Com Publicação de Anúncio regem-se
pelo disposto no ponto 3.4.1 “Concurso Público” do presente Anexo, não se aplicando
contudo o que diz respeito à análise da habilitação dos concorrentes. Contudo, e
previamente ao processo descrito, aplicam-se as disposições a seguir apresentadas.
Compete às “Comissões de Acompanhamento” fazer a análise das candidaturas, com
base na posse das autorizações necessárias para a execução dos trabalhos e proceder à
selecção entre os Concorrentes que possuam as autorizações necessárias, com base no
desempenho anterior.
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo II.00 154/181
Compete ao Presidente das Comissões enviar relatório preliminar aos concorrentes e
proceder à respectiva audiência prévia, a realizar nos prazos definidos no D.L. 59/99.
Compete ao Presidente das Comissões enviar ao CA um Relatório fundamentado, do qual
conste a lista de candidatos preteridos e dos candidatos a convidar para apresentarem as
respectivas propostas, dando conhecimento ao GP e ao GI.
Recebido o referido Relatório, o CA delibera sobre o mesmo, remetendo-o em seguida
para a DJUCON, GP e GI.
Compete à DJUCON notificar os candidatos preteridos, enviando-lhes o respectivo
Relatório, dando conhecimento da notificação ao GP e ao GI.
Em caso de Reclamação, por parte dos candidatos preteridos (dispõem de um prazo
máximo de 5 dias para a sua apresentação), o CA delibera sobre o mesmo, tendo os
reclamantes, de acordo com o definido no D.L. 59/99, que ser notificados sobre a decisão
da reclamação, num prazo aí estabelecido, a contar da sua recepção.
Os convites aos candidatos seleccionados, para a apresentação de propostas, são enviados
pela Comissão, no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da data da deliberação quanto às
reclamações ou, na inexistência destas.
Estes convites obedecem ao modelo definido no D.L. 59/99.
Para as situações em que o lançamento não foi aprovado pelo CA, mas sim pelo GI, este
último assume as responsabilidades que atrás são definidas para o CA.
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo II.00 155/181
3.4.4 Concurso Limitado
Os processos por concurso limitado, seguem, com as devidas adaptações, os termos
definidos no ponto 3.4.3 “Concurso Limitado com Publicação de Anúncio” do presente
Anexo.
3.4.5 Procedimento/Concurso por Negociação
No que diz respeito a Concursos por Negociação, o processo segue até à fase de
qualificação dos concorrentes, o definido para os Concursos Limitados com Publicação de
Anúncio.
3.5. DELIBERAÇÃO DE ADJUDICAÇÃO
A apreciação do Relatório Final é feita pelo CA. Se necessário serão solicitados
esclarecimentos ao Presidente da Comissão de Análise das Propostas.
O CA delibera sobre a aprovação do Relatório Final, sendo então informados da
deliberação o GP, o GI e a DJUCON.
Nas situações em que a Delegação de Poderes o permita, a Adjudicação será efectuada
pelo GI e será emitida CI por este, dando conhecimento da mesma ao GP e à DJUCON. A
Minuta do Contrato será também aprovada pelo GI
3.6. NOTIFICAÇÃO DE ADJUDICAÇÃO
A DJUCON notifica o concorrente preferido quanto à aceitação da sua proposta, de acordo
com o D.L. 59/99, solicitando-lhe ainda a prestação da caução, fixando o valor e prazo
para o efeito. Informa ainda o Adjudicatário que a Minuta do Contrato será enviada
posteriormente.
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo II.00 156/181
A notificação deve incluir solicitação ao Adjudicatário para a necessidade de entrega do
Plano de Segurança e Saúde para aprovação nos termos e prazos definidos no Caderno de
Encargos, bem como para a exigência da elaboração dos Seguros de Obra necessários
antes de a mesma ter início, também esta prevista no Caderno de Encargos.
È enviada cópia desta carta ao GP e ao GI, bem como a Minuta do Contrato sugerida, que
obedece ao disposto no D.L. 59/99, sendo solicitado parecer sobre a mesma. Após
resposta do GP e do GI, a DJUCON efectua as correcções necessárias à Minuta, se
necessário e procede ao seu envio ao Adjudicatário, remetendo cópia da carta ao GP e ao
GI.
A DJUCON notifica todos os Concorrentes do resultado do Concurso após a prestação da
caução pelo adjudicatário, dentro do prazo máximo definido no D.L. 59/99 para o efeito
enviando-lhes relatório justificativo da decisão tomada.
Relativamente à Minuta do contrato, caso o Adjudicatário decida apresentar reclamação, a
mesma será analisada pelo DJUCON, que informa o Adjudicatário, no prazo máximo
definido no D.L. 59/99 para tal, após apresentação da reclamação da decisão tomada.
Sempre que a Adjudicação resulte de concurso com propostas condicionadas, projectos ou
variantes da autoria dos Concorrentes, poderão ser excepcionalmente acordadas com o
Concorrente escolhido alterações na proposta, projecto ou variante, sem realização de
novo concurso, mediante as condições definidas no D.L. 59/99.
3.7. CASOS DE NÃO ADJUDICAÇÃO E REINICIO DO PROCESSO
Se o parecer do Relatório da Comissão de Análise das Propostas for de não adjudicar a
Empreitada, por todas as propostas ou por a mais conveniente oferecerem um preço total
consideravelmente superior ao preço-base do concurso, ou por outro dos motivos listados
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo II.00 157/181
no D.L. 59/99, o relatório será submetido pelo Presidente da Comissão ao CA, que delibera
sobre ele e informa o GI, a DJUCON, o GP e o Presidente da Comissão.
No caso da decisão ir no sentido de não adjudicar a Empreitada, a DJUCON informará, por
escrito, no prazo máximo definido no D.L. 59/99, todos os concorrentes da decisão e
respectivos fundamentos.
Cabe então ao GP, em colaboração com o GI, iniciar todos os procedimentos para o
lançamento de novo concurso, informando de tal a DJUCON para notificação a todos os
concorrentes do Procedimento terminado sem adjudicação, da Abertura do novo Concurso
e dos respectivos fundamentos.
Nos casos de não adjudicação em que seja necessário efectuar notificação ao IMOPPI, por
força do disposto no D.L. 59/99, cabe à DJUCON efectuar de imediato essa comunicação.
3.8. ARQUIVOS
Compete aos Presidentes das Comissões de Concurso enviar os originais de todos os
registos relevantes gerados no Concurso (Relatórios,...) para o GP, a quem competirá
proceder ao seu arquivo.
3.9. GARANTIAS
Nos casos em que seja necessário devolver garantias prestadas aos concorrentes preteridos
no processo de concurso, cabe à Comissão referente à fase em que se encontrar o
Concurso (Abertura ou Análise de Propostas) remeter a Garantia Bancária à DJUCON, para
proceder à sua devolução aos Concorrentes em causa.
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo II.00 158/181
3.10. PROCESSOS POR AJUSTE DIRECTO
Poderá recorrer-se ao Ajuste Directo nas condições devidamente salvaguardas na legislação
aplicável.
No caso de a responsabilidade pela aprovação do processo ser do CA, compete ao GP
explicitar por escrito, as regras pelas quais este se vai reger e submetê-lo ao GI que o envia
ao CA para aprovação. Uma vez aprovado, o processo seguirá os trâmites definidos no
documento em causa.
3.11. CAUÇÃO
A caução a apresentar pelo Adjudicatário seleccionado para a realização da Empreitada
destina-se a garantir o exacto e pontual cumprimento das obrigações do Adjudicatário
relativas ao contrato de Empreitada e eventuais contratos adicionais, podendo a ela
recorrer-se, independentemente de decisão judicial, sempre que o Adjudicatário não
pague, nem conteste no prazo legal as multas contratuais aplicadas ou não cumpra as
obrigações legais ou contratuais líquidas ou certas.
O valor da caução inicial será de 5% do valor total do contrato.
Nas obras de valor inferior a €24.940, a caução pode ser substituída pela retenção de 10%
dos pagamentos a efectuar.
A caução pode assumir uma das seguintes formas, dentro das condicionantes
apresentadas no D.L. 59/99:
depósito em dinheiro;
depósito em títulos emitidos ou garantidos pelo Estado;
garantia bancária;
seguro-caução.
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo II.00 159/181
Das condições da garantia bancária ou da apólice de seguro-caução não pode, em caso
algum, resultar uma diminuição das garantias da Empresa.
Todas as despesas decorrentes da prestação da caução correm por conta do Adjudicatário.
A documentação à Caução é recebida pela DJUCON, sendo então enviado o original à
DFIN e cópia ao GP e ao GI. Compete à DFIN ficar na posse do original do documento.
A não prestação da caução em devido tempo pelo Adjudicatário é passível de a
adjudicação caducar, sendo então a obra adjudicada ao Adjudicatário classificado em
segundo lugar no Concurso. No caso desta situação ocorrer, compete à DJUCON informar
o GP e o GI, cabendo ao GP efectuar comunicação ao IMOPPI sobre tal facto.
3.12. CONTRATO
Num prazo máximo definido no D.L. 59/99, contados a partir da prestação da caução, será
assinado o contrato. Cabe à DJUCON, comunicar ao Adjudicatário por carta e com a
antecedência mínima definida no D.L. 59/99, a data, local e hora em que deve comparecer
para assinar o contrato, de acordo com a Minuta aprovada. Deve ainda informar a
entidade interna encarregue da assinatura do Contrato, de acordo com as Delegações de
Poderes em vigor. Caso o Contrato seja assinado por outra entidade que não o GI; a
DJUCON informa, na mesma altura o GI relativamente à data em que irá ser assinado o
Contrato.
O Contrato é assinado pelas entidades devidamente autorizadas, de acordo com o definido
nas Delegações de Poderes em vigor.
O Contrato a assinar terá que conter todas as cláusulas obrigatórias que constam do D.L.
59/99 e deve conter mecanismos de controlo relativamente aos Seguros de Obra a realizar
pelo Adjudicatário, bem como as responsabilidades inerentes à sua não efectivação.
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo II.00 160/181
Após assinatura do contrato, a DJUCON envia o original do mesmo e a garantia bancária
ao GP, acompanhados de uma CI, enviando outro original ao Adjudicatário em carta
registada. Envia ainda cópias para o GI e para a DFIN (entidade pagadora), para efeitos de
pagamento do imposto de selo.
3.13. ADIANTAMENTOS
Para que em qualquer processo aquisitivo se possa verificar a prática de adiantamentos, é
necessário que os mesmos tenham sido expressamente propostos ou, de qualquer forma
considerados durante a apreciação das propostas na fase de concurso ou negociação,
estando previstos no Caderno de Encargos e que a legislação aplicável permita que
aconteçam.
Quando se efectuam adiantamentos, será exigida a apresentação de garantias de valor
igual aos mesmos. A amortização dessa garantia é efectuada aquando do cumprimento
das obrigações subjacentes ao adiantamento, até se extinguir quando aquelas estiverem
cumpridas na íntegra.
3.14. COMUNICAÇÕES OBRIGATÓRIAS
3.14.1 Comunicações à Comissão Europeia
Deverão ser feitas todas as Comunicações à Comissão Europeia exigíveis nas Directivas
2004/17/CE e 2004/18/CE, incluindo os anúncios aí previstos relativos à Adjudicação de
processos. Essas Comunicações deverão ser feitas pelo GP, solicitando apoio à DJUCON
quando necessário.
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo II.00 161/181
3.14.2 Comunicações ao IMOPPI
Cabe ao GP enviar ao IMOPPI, no mês seguinte ao termo de cada semestre todos os
elementos informativos exigidos no D.L. 59/99.
É ainda efectuada comunicação pelo GP ao IMOPPI em caso de Rescisão de Contrato, por
falta de cumprimento da legislação de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho, segundo o
disposto no artigo no D.L. 59/99. Neste caso, é também obrigatória a comunicação ao
IDICT e à Inspecção Geral de Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
Os restantes casos de comunicação obrigatória ao IMOPPI são devidamente definidos nos
pontos do presente Anexo em que são referidos os processos a que respeitam.
3.15. DEFINIÇÃO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
As especificações técnicas devem incluir, sempre que aplicáveis, requisitos relativos à
qualidade (incluindo referências a sistemas de garantia da qualidade, quando aplicáveis), à
adequação de utilização, à segurança, às dimensões, à terminologia e aos símbolos, aos
ensaios e métodos de ensaio e à embalagem, marcação e rotulagem.
Na definição das Especificações Técnicas referentes a Bens e Produtos devem evitar-se
referências ao detentor de marca, proprietário ou vendedor, a menos que qualquer destas
últimas referências ou similares constituam, habitualmente, expressão de utilização e
sentido comum, identificativa ou exemplificativa de um tipo individualizado de bens ou
serviços disponíveis no mercado.
Na especificação técnica dos equipamentos deve-se procurar, sempre que possível e
desejável, ter em atenção outros equipamentos similares existentes nas infraestruturas a
cargo do GI, para o mesmo fim com o objectivo de uniformizar características, tendo em
conta as operações de manutenção a efectuar. Sempre que possível e desejável e visando
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo II.00 162/181
atingir os mesmos propósitos, deve procurar assegurar-se a normalização de equipamentos
existentes em toda a Empresa.
Devem ser avaliadas as necessidades de Assistência Técnica/Manutenção posteriores,
assegurando as condições exigíveis para o efeito, a serem asseguradas em Cadernos de
Encargos. Devem ainda, sempre que se justifique, tomar-se as medidas adequadas para
que seja elaborado um Contrato de Assistência Técnica e/ou Manutenção e/ou
fornecimento de peças, com o adjudicatário, ou outra entidade, por forma a garantir o
bom funcionamento dos equipamentos, sistemas ou instalações. Estas necessidades devem
ser avaliadas aquando da concepção do Projecto/Obra.
A definição de especificações técnicas deverá ainda ter em conta todas as disposições
mandatárias contidas na legislação aplicável.
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo III.00 163/181
ANEXO III - IMPRESSOS Neste Anexo encontram-se os impressos referidos ao longo do presente Manual:
1- Ficha de Projecto;
2- Portfólio de Intenções de Investimento (Direcções Comerciais);
3- Portfólio de Intenções de Investimento (Aeroportos e Direcções Centrais);
4- Plano de Investimentos (Direcções Comerciais);
5- Plano de Investimentos (Aeroportos e Direcções Centrais);
6- Orçamento de Investimentos (Direcções Comerciais);
7- Orçamento de Investimentos (Aeroportos e Direcções Centrais);
8- Minuta do Auto de Consignação de Trabalhos;
9- Minuta de Auto de Início do Fornecimento;
10- Proposta de Investimento;
11- Modelo do Relatório de Controlo de Projecto de Investimento;
12- Minuta de Auto de Recepção Provisória de Trabalhos;
13- Minuta de Auto de Recepção Provisória do Fornecimento;
14- Minuta de Auto de Recepção Provisória Parcial de Trabalhos;
15- Minuta de Auto de Recepção Provisória Parcial do Fornecimento;
16- Minuta de Auto de Recepção Definitiva de Trabalhos;
17- Minuta de Auto de Recepção Definitiva do Fornecimento.
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo III.00 164/181
1- Ficha de Projecto
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo III.00
165/181
2- Portfólio de Intenções de Investimento (Direcções Comerciais)
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo III.00
166/181
3 - Portfólio de Intenções de Investimento (Aeroportos e Direcções Centrais)
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo III.00
167/181
4 - Plano de Investimentos (Direcções Comerciais)
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo III.00
168/181
5 - Plano de Investimentos (Aeroportos e Direcções Centrais)
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo III.00
169/181
6 – Orçamento de Investimentos ( Direcções Comerciais)
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 Anexo III.00
170/181
7 – Orçamento de Investimentos (Aeroportos e Direcções Centrais)
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 171/181 Anexo III.00
8 - Minuta de Auto de Consignação de Trabalhos
Cód. Inv. ________________
Processo 4._.__.___.____
MINUTA DE AUTO DE CONSIGNAÇÃO DE TRABALHOS A Empreitada designada por......................................................................................................................
foi adjudicada à / ao ........................................................ por deliberação do Conselho de Administração
da ANA, SA / por Delegação de Poderes nos Directores em ...../..../....a que se refere o Contrato / Carta
de Adjudicação datado/a de ..../..../....., pela importância de .............. Euros (
....................................................).............................................................................................................
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Em ...../..../.....( dia/mês/ano ) e no seguimento da comunicação prevista no nº 1 do artº 152º, do DL
59/99, de 2 de Março compareceram no local onde vão ser executados os trabalhos, os representantes
da ANA, SA, Sr. .................................... (Fiscalização), Sr. ....................................(GP), Sr.
.................................... (GI) e o representante do adjudicatário, Sr. ................................, que
procederam contraditoriamente à verificação de todas as circunstâncias locais previstas e pressupostas
no Caderno de Encargos que serviu de base à adjudicação.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Do resultado da verificação efectuada, reconheceu-se que se encontrava tudo de acordo com o previsto
e entendido como pressuposto do Caderno de Encargos podendo dar-se início à execução dos Trabalhos.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O representante do Gestor de Projecto procedeu à entrega ao Adjudicatário do local (NOTA: especificar
o local, identificando tudo aquilo que possa ser útil para tornar mais preciso o local onde vai
ser realizada a obra) onde se vão desenvolver os Trabalhos a fim de dar início à referida
Empreitada................................................................................................................................................
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Assim, nos termos dos artºs 150º e 155º do DL 59/99, de 2 de Março foi lavrado este Auto que será
assinado por todos os intervenientes: ........................................................................................................
OS REPRESENTANTES DA ANA, SA
O REPRESENTANTE DO ADJUDICATÁRIO A Fiscalização
________________________________ _________________________________ O Gestor de Projecto (sigla da Direcção) O Director _________________________________
O Gestor de Investimento (sigla da Direcção) O Director _________________________________
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
9 - Minuta de Auto de Início do Fornecimento
Cód. Inv. _______________
Processo 4._.__.___.____
MINUTA DE AUTO DE INÍCIO DO FORNECIMENTO O Fornecimento designado por.................................................................................................................,
foi adjudicado à/ao ........................................................ por deliberação do Conselho de Administração
da ANA, SA / por Delegação de Poderes nos Directores em ...../..../....a que se refere o Contrato/Carta de
Adjudicação datado/a de ..../..../....., pela importância de .............. Euros ( ...................................).........
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Em ...../..../..... (dia/mês/ano) compareceram no local onde será instalado ou colocado em serviço este
Fornecimento, os representantes da ANA, SA, Sr. .................................... (Fiscalização), Sr.
....................................(GP), Sr. .................................... (GI) e o representante do adjudicatário, Sr.
................................, que procederam contraditoriamente à verificação de todas as circunstâncias locais
previstas no Caderno de Encargos que serviu de base à adjudicação..........................................................
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Do resultado da verificação efectuada, reconheceu-se que se encontrava tudo de acordo com o previsto
no Caderno de Encargos............................................................................................................................
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Assim. foi lavrado este Auto que será assinado por todos os intervenientes: ............................................
OS REPRESENTANTES DA ANA, SA
O REPRESENTANTE DO ADJUDICATÁRIO A Fiscalização ________________________________
_________________________________ O Gestor de Projecto (sigla da Direcção) O Director ________________________________
O Gestor de Investimento (sigla da Direcção) O Director ________________________________
_
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DAO/ORG - Ed.01 172/181 Anexo III.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
10 – Proposta de Investimento (Frente)
DAO/ORG - Ed.01 173/181 Anexo III.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
10 – Proposta de Investimento (Verso)
DAO/ORG - Ed.01 174/181 Anexo III.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
11 - Modelo do Relatório de Controlo de Projecto de Investimento
DAO/ORG - Ed.01 175/181 Anexo III.00
175/181
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
12 - Minuta do Auto de Recepção Provisória de Trabalhos
Cód. Inv. _________________
Processo 4._.__.___.____
MINUTA DE AUTO DE RECEPÇÃO PROVISÓRIA DE TRABALHOS A Empreitada designada por......................................................................................................................
foi adjudicada à/ao ........................................................ por deliberação do Conselho de Administração
da ANA, SA / por Delegação de Poderes nos Directores em ...../..../....a que se refere o Contrato/Carta de
Adjudicação datado/a de ..../..../....., pela importância de .............. Euros (.........................................)
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Em....../...../...... (dia/mês/ano) e no seguimento da convocatória prevista no nº 4, do artº 217, do DL
59/99, de 2 de Março compareceram no local onde foram executados os trabalhos , os representantes
da ANA, SA, Sr. .................................... (Fiscalização), Sr. ....................................(GP), Sr.
.................................... (GI) e o representante do Adjudicatário, Sr. ................................,para
procederem à vistoria de todos os trabalhos realizados .
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Verificaram que os trabalhos executados de infra-estrutura bem como, das instalações técnicas, dos
sistemas e respectivos equipamentos englobados nesta empreitada, se encontram em condições de
funcionamento de harmonia com as características e condições de projecto estipuladas no contrato,
razão por que deliberam considerar esta Empreitada em condições de ser recepcionada provisoriamente.
O montante dos trabalhos recepcionados é de............................Euros ( .................................................),
referente a ................................................................................................................................................
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Assim, nos termos do nº 3 do art 217º, e do nº 1 do artº 219º, do DL 59/99, de 2 de Março foi lavrado
este Auto que será assinado por todos os intervenientes:...........................................................................
OS REPRESENTANTES DA ANA, SA
O REPRESENTANTE DO ADJUDICATÁRIO A Fiscalização _______________________________
_________________________________ O Gestor de Projecto (sigla da Direcção) O Director _______________________________
O Gestor de Investimento (sigla da Direcção) O Director
_________________________________Anexo:
Lista de infra-estruturas, instalações técnicas, sistemas e equipamentos fornecidos para colocação em operação experimental/rodagem e colocação em serviço;
Lista de NC’s detectadas;
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DAO/ORG - Ed.01 176/181 Anexo III.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
13 – Minuta de Auto de Recepção Provisória do Fornecimento
Cód. Inv. _______________
Processo 4._.__.___.____
MINUTA DE AUTO DE RECEPÇÃO PROVISÓRIA DO FORNECIMENTO O Fornecimento designado por.................................................................................................................,
foi adjudicado à/ao ........................................................ por deliberação do Conselho de Administração
da ANA, SA / por Delegação de Poderes nos Directores em ...../..../....a que se refere o Contrato/Carta de
Adjudicação datado/a de ..../..../....., pela importância de .............. Euros (..............................................)
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Em __/__/____ compareceram no local onde se procedeu ao fornecimento, os representantes da ANA,
SA, Sr. .................................... (Fiscalização) Sr. ....................................(GP), Sr. ....................................
(GI) e o representante do adjudicatário, Sr. ................................, para procederem à recepção do
fornecimento.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Verificaram que os Sistemas/equipamentos fornecidos e instalados ao abrigo deste fornecimento se
encontram em condições de funcionamento de acordo com as características e condições de projecto
estipuladas no contrato, razão por que deliberam considerar este fornecimento em condições de ser
recepcionado provisoriamente...................................................................................................................
O montante recepcionado è de .................. Euros (....................................................).............................
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Assim , foi lavrado este Auto que será assinado por todos os intervenientes:..............................................
OS REPRESENTANTES DA ANA, SA
O REPRESENTANTE DO ADJUDICATÁRIO A Fiscalização _________________________________
_________________________________ O Gestor de Projecto (sigla da Direcção) O Director _________________________________ O Gestor de Investimento (sigla da Direcção)
O Director _________________________________
Anexo: Lista de instalações técnicas/sistemas e equipamentos fornecidos para operação experimental/rodagem e colocação em serviço. Lista de NC’s detectadas
DAO/ORG - Ed.01 177/181 Anexo III.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
14 - Minuta de Auto de Recepção Provisória Parcial de Trabalhos
Cód. Inv. _________________
Processo 4._.__.___.____
MINUTA DE AUTO DE RECEPÇÃO PROVISÓRIA PARCIAL DE TRABALHOS A Empreitada designada por......................................................................................................................
foi adjudicada à/ao ........................................................ por deliberação do Conselho de Administração
da ANA, SA / por Delegação de Poderes nos Directores em ...../..../....a que se refere o Contrato / Carta
de Adjudicação datado/a de ..../..../....., pela importância de .............. Euros (.........................................)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Em....../...../...... (dia/mês/ano) e no seguimento da convocatória prevista no nº 4, do artº 217, do DL
59/99, de 2 de Março compareceram no local onde foram executados os trabalhos , os representantes
da ANA, SA, Sr. .................................... (Fiscalização), Sr. ....................................(GP), Sr.
.................................... (GI) e o representante do adjudicatário, Sr. ................................,para
procederem à vistoria e recepção parcial da infra-estrutura, instalações, sistemas e /ou equipamentos da
Empreitada em causa, constituídos pelo universo descriminado em anexo a este auto.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Verificaram que a parte em causa dos trabalhos executados de infra-estrutura bem como, das instalações
técnicas, dos sistemas e respectivos equipamentos englobados nesta empreitada, se encontram em
condições de funcionamento de harmonia com as características e condições de projecto estipuladas no
contrato, razão por que deliberam considerar esta parte da Empreitada em condições de ser
recepcionada provisoriamente mas de forma parcial.
O montante dos trabalhos recepcionados é de............................Euros ( .................................................),
referente a ................................................................................................................................................
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Assim, nos termos do nº 3 do art 217º, e do nº 1 do artº 219º, do DL 59/99, de 2 de Março foi lavrado
este Auto que será assinado por todos os intervenientes:...........................................................................
OS REPRESENTANTES DA ANA, SA
O REPRESENTANTE DO ADJUDICATÁRIO A Fiscalização _________________________________
_________________________________ O Gestor de Projecto (sigla da Direcção) O Director _________________________________ O Gestor de Investimento (sigla da Direcção) O Director _________________________________Anexo:
Lista de infra-estruturas, instalações técnicas, sistemas e equipamentos fornecidos para colocação em operação experimental/rodagem e colocação em serviço; Lista de NC’s detectadas;
DAO/ORG - Ed.01 178/181 Anexo III.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
DAO/ORG - Ed.01 179/181 Anexo III.00
15 - Minuta de Auto de Recepção Provisória Parcial do Fornecimento
Cód. Inv. _______________
Processo 4._.__.___.____
MINUTA DE AUTO DE RECEPÇÃO PROVISÓRIA PARCIAL DO FORNECIMENTO
O Fornecimento designado por.................................................................................................................,
foi adjudicado à/ao ........................................................ por deliberação do Conselho de Administração
da ANA, SA / por Delegação de Poderes nos Directores em ...../..../....a que se refere o Contrato/Carta de
Adjudicação datado/a de ..../..../....., pela importância de .............. Euros (..............................................)
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Em __/__/____ compareceram no local onde se procedeu ao fornecimento, os representantes da ANA,
SA, Sr. .................................... (Fiscalização), Sr. ....................................(GP), Sr. ....................................
(GI) e o representante do adjudicatário, Sr. ................................, para procederem à recepção parcial do
fornecimento (designação do fornecimento) constituído pelo universo de equipamentos descriminados
em anexo a este auto.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Verificaram que a parte em causa dos Sistemas/equipamentos fornecidos e instalados ao abrigo deste
fornecimento, se encontra em condições de funcionamento de acordo com as características e condições
de projecto estipuladas no contrato, razão por que deliberam considerar a mesma em condições de ser
recepcionado provisoriamente mas de forma parcial.
O montante recepcionado é de .................. Euros (....................................................).............................
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Assim , foi lavrado este Auto que será assinado por todos os intervenientes:..............................................
OS REPRESENTANTES DA ANA, SA
O REPRESENTANTE DO ADJUDICATÁRIO A Fiscalização _________________________________
_________________________________ O Gestor de Projecto (sigla da Direcção) O Director _________________________________
O Gestor de Investimento (sigla da Direcção) O Director _________________________________
Anexo: Lista de instalações técnicas/sistemas e equipamentos fornecidos para operação experimental/rodagem e colocação em serviço. Lista de NC’s detectadas
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
16 - Minuta de Auto de Recepção Definitiva de Trabalhos
Cód. Inv. ______________
Processo 4._.__.___.____
MINUTA DE AUTO DE RECEPÇÃO DEFINITIVA DE TRABALHOS
A Empreitada designada por......................................................................................................................
foi adjudicada à/ao ........................................................ por deliberação do Conselho de Administração
da ANA, SA / por Delegação de Poderes nos Directores em ...../..../....a que se refere o Contrato / Carta
de Adjudicação datado/a de ..../..../....., pela importância de .............. Euros (.........................................)
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Em ...../..../......( dia/mês/data ) e no seguimento da convocatória prevista no nº 4, do artº 217º, aplicável
por via do nº 3 do artº 227º, do DL 59/99, de 2 de compareceram no local onde foram executados os
trabalhos, os representantes da ANA, SA, Sr. .................................... (Fiscalização), Sr.
....................................(GP), Sr. .................................... (GI) e o representante do adjudicatário, Sr.
................................, para procederem à vistoria de todos os trabalhos realizados.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Verificaram que os trabalhos executados de infra-estrutura bem como, das instalações técnicas, dos
sistemas e respectivos equipamentos englobados nesta Empreitada, se encontram em condições de
serviço, de harmonia com as características e condições de projecto estipuladas no contrato, razão
porque deliberam considerar a empreitada em condições de ser recepcionada definitivamente. O
montante dos trabalhos recepcionados é de ..........................Euros (.................................................).
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Assim, nos termos do nº 3 , do artº 227º, nº 1, do artº 219º, do DL 59/99, de 2 de Março, aplicável por
via do nº 3, do artº 217º, deste diploma foi lavrado o presente Auto que será assinado por todos os
intervenientes
OS REPRESENTANTES DA ANA, SA
O REPRESENTANTE DO ADJUDICATÁRIO A Fiscalização ____________________________
_________________________________ O Gestor de Projecto (sigla da Direcção) O Director ____________________________
O Gestor de Investimento (sigla da Direcção) O Director
____________________________Anexo:
Lista de infra-estruturas, instalações técnicas, sistemas e equipamentos fornecidos e em serviço Lista de NC’s detectadas
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DAO/ORG - Ed.01 180/181 Anexo III.00
MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS
17 - Minuta de Auto de Recepção Definitiva do Fornecimento
Cód. Inv. __________________
Processo 4._.__.___.____
MINUTA DE AUTO DE RECEPÇÃO DEFINITIVA DO FORNECIMENTO O Fornecimento designado por.................................................................................................................,
foi adjudicado à/ao ........................................................ por deliberação do Conselho de Administração
da ANA, SA / por Delegação de Poderes nos Directores em ...../..../....a que se refere o Contrato/Carta de
Adjudicação datado de ..../..../....., pela importância de .............. Euros ( ...................................)............
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Em __/__/____ compareceram no local onde se procedeu ao fornecimento, os representantes da ANA,
SA, Sr. .................................... (Fiscalização), Sr. .................................... (GP), Sr. ....................................
(GI), e o representante do adjudicatário, Sr.................................., para procederem à recepção do
fornecimento.......................................................................................................................................
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Verificaram que os Sistemas/equipamentos fornecidos e instalados ao abrigo deste fornecimento se
encontram em serviço de acordo com as com as características e condições de projecto estipuladas no
contrato, razão por que deliberam considerar este Fornecimento em condições de ser recepcionado
definitivamente.
O montante recepcionado é de ............................Euros ( ..................................................), referente a
..................................................................................................................................................................
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Assim , foi lavrado este Auto que será assinado por todos os intervenientes:..............................................
OS REPRESENTANTES DA ANA, SA
O REPRESENTANTE DO ADJUDICATÁRIO A Fiscalização _________________________________
_________________________________ O Gestor de Projecto (sigla da Direcção) O Director _________________________________
O Gestor de Investimento (sigla da Direcção) O Director _________________________________
Anexo: Lista de instalações técnicas/sistemas e equipamentos fornecidos e colocados em serviço de acordo com as características e condições de projecto estipuladas no contrato;
DAO/ORG - Ed.01 181/181 Anexo III.00
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