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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS DAO/ORG - Ed.01 1/181 ÍNDICE 01.00 CONTROLO DE EDIÇÕES E REVISÕES ............................................................................ 6 1. METODOLOGIA DE REVISÃO ........................................................................................... 6 2. APRESENTAÇÃO DO MANUAL ......................................................................................... 7 3. DISTRIBUIÇÃO ................................................................................................................. 8 4. REGISTO DE EDIÇÕES ...................................................................................................... 9 5. REGISTO DE REVISÕES DA EDIÇÃO 01 ............................................................................. 9 02.00 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO............................................................................ 10 1. LEGISLAÇÃO.................................................................................................................. 10 2. NORMATIVOS INTERNOS ............................................................................................... 15 2.1. DELIBERAÇÕES E EXTRACTOS DE ACTA DO CA ...................................................... 15 3. MANUAIS E NORMATIVOS............................................................................................. 16 03.00 DEFINIÇÕES E SIGLAS ................................................................................................... 17 1. DEFINIÇÕES ................................................................................................................... 17 2. SIGLAS........................................................................................................................... 23 04.00 PRINCÍPIOS GERAIS ....................................................................................................... 25 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 25 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO ................................................................................................ 26 3. CONTAGEM DE PRAZOS ................................................................................................ 27 05.00 MODELO DE GESTÃO DE INVESTIMENTOS DA ANA .................................................. 28 1. ENQUADRAMENTO ....................................................................................................... 28 2. OBJECTIVOS .................................................................................................................. 29 3. PRINCÍPIOS DO MODELO DE GESTÃO DE INVESTIMENTOS DA ANA............................... 29 4. RESPONSABILIDADES ..................................................................................................... 31 4.1. GESTOR DE INVESTIMENTO ..................................................................................... 31 4.2. GESTOR DE PROJECTO ............................................................................................ 32 4.3. COMITÉ DE INVESTIMENTOS ................................................................................... 32 4.4. DIRECÇÃO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO ....................................... 32 4.5. OUTRAS RESPONSABILIDADES ................................................................................ 33 5. TIPOLOGIA DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO ............................................................... 33 5.1. GRANDES INVESTIMENTOS ..................................................................................... 33

ÍNDICE - DGTF · 01.00 CONTROLO DE EDIÇÕES E REVISÕES 1. METODOLOGIA DE REVISÃO A actual edição do Manual é a 01. O presente Manual será revisto, Capítulo a Capítulo, sempre

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

 DAO/ORG    - Ed.01 

1/181 

ÍNDICE  

01.00 CONTROLO DE EDIÇÕES E REVISÕES ............................................................................ 6 

1.  METODOLOGIA DE REVISÃO ........................................................................................... 6 

2.  APRESENTAÇÃO DO MANUAL......................................................................................... 7 

3.  DISTRIBUIÇÃO ................................................................................................................. 8 

4.  REGISTO DE EDIÇÕES ...................................................................................................... 9 

5.  REGISTO DE REVISÕES DA EDIÇÃO 01 ............................................................................. 9 

02.00 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO............................................................................ 10 

1.  LEGISLAÇÃO.................................................................................................................. 10 

2.  NORMATIVOS INTERNOS ............................................................................................... 15 

2.1.  DELIBERAÇÕES E EXTRACTOS DE ACTA DO CA ...................................................... 15 

3.  MANUAIS E NORMATIVOS............................................................................................. 16 

03.00 DEFINIÇÕES E SIGLAS ................................................................................................... 17 

1.  DEFINIÇÕES ................................................................................................................... 17 

2.  SIGLAS........................................................................................................................... 23 

04.00 PRINCÍPIOS GERAIS....................................................................................................... 25 

1.  INTRODUÇÃO................................................................................................................ 25 

2.  ÂMBITO DE APLICAÇÃO................................................................................................ 26 

3.  CONTAGEM DE PRAZOS................................................................................................ 27 

05.00 MODELO DE GESTÃO DE INVESTIMENTOS DA ANA.................................................. 28 

1.  ENQUADRAMENTO ....................................................................................................... 28 

2.  OBJECTIVOS .................................................................................................................. 29 

3.  PRINCÍPIOS DO MODELO DE GESTÃO DE INVESTIMENTOS DA ANA............................... 29 

4.  RESPONSABILIDADES ..................................................................................................... 31 

4.1.  GESTOR DE INVESTIMENTO..................................................................................... 31 

4.2.  GESTOR DE PROJECTO ............................................................................................ 32 

4.3.  COMITÉ DE INVESTIMENTOS ................................................................................... 32 

4.4.  DIRECÇÃO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO....................................... 32 

4.5.  OUTRAS RESPONSABILIDADES ................................................................................ 33 

5.  TIPOLOGIA DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO............................................................... 33 

5.1.  GRANDES INVESTIMENTOS ..................................................................................... 33 

 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

 DAO/ORG    - Ed.01 

2/181 

5.1.1  Projectos de Desenvolvimento ou Ampliação ............................................... 33 

5.1.2  Projectos de Conservação/Reparação........................................................... 34 

5.1.3  Projectos de Sistemas de Tecnologia de Informação e Comunicação............ 35 

5.1.4  Expropriações.............................................................................................. 35 

5.2.  INVESTIMENTOS CORRENTES .................................................................................. 35 

6.  ELEMENTOS DO PROCESSO DE GESTÃO DE INVESTIMENTOS ........................................ 36 

7.  FASES DO PROCESSO DE APROVAÇÃO DE INVESTIMENTOS .......................................... 36 

8.  REGRAS DE APRESENTAÇÃO DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS.............................. 39 

9.  ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS/PROGRAMA ESTRATÉGICO ...................................... 41 

10. PROCESSO DE GRAVAÇÃO DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS NO SISTEMA DE 

INFORMAÇÃO DA EMPRESA.......................................................................................... 42 

06.00 APROVAÇÃO DO PLANO DE INVESTIMENTOS ........................................................... 43 

1.  PROJECTOS DE INVESTIMENTO DE VALOR ESTIMADO SUPERIOR A €500 000................ 43 

1.1.  IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES ...................................................................... 43 

1.2.  AVALIAÇÃO DAS INTENÇÕES DE INVESTIMENTO.................................................... 47 

1.3.  APROVAÇÃO DO PORTFÓLIO DE INTENÇÕES DE INVESTIMENTO ............................ 48 

1.4.  ELABORAÇÃO DE PROGRAMA PRELIMINAR/PROGRAMA BASE ............................... 50 

1.5.  PREPARAÇÃO E ARRANQUE DE PROJECTOS DE EXECUÇÃO ................................... 57 

1.6.  EXECUÇÃO/CONTROLO DE ESTUDOS E PROJECTOS................................................ 58 

1.7.  INSCRIÇÃO E APROVAÇÃO DO PLANO DE INVESTIMENTOS.................................... 64 

2.  PROJECTOS DE INVESTIMENTO DE VALOR ESTIMADO ABAIXO DE €500 000................. 66 

3.  FLUXOGRAMAS............................................................................................................. 68 

3.1.  APROVAÇÃO DO PORTFÓLIO DE INTENÇÃO DE INVESTIMENTO - INTENÇÕES DE 

INVESTIMENTO DE VALOR ESTIMADO SUPERIOR A €500 000 ................................. 69 

3.2.  APROVAÇÃO DO PLANO DE INVESTIMENTOS – INTENÇÕES DE INVESTIMENTO DE 

VALOR ESTIMADO SUPERIOR A €500 000............................................................... 70 

3.3.  APROVAÇÃO DO PLANO DE INVESTIMENTOS – INTENÇÕES DE INVESTIMENTO DE 

VALOR ESTIMADO ENTRE €30 000 A €500 000 ...................................................... 71 

3.4.  DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS E PROJECTOS PARA PROJECTOS DE INVESTIMENTO 

DE VALOR ESTIMADO ENTRE €30 000 A €500 000 ................................................. 72 

07.00 EXECUÇÃO DOS PROJECTOS DE INVESTIMENTOS ..................................................... 73

1.  ÂMBITO......................................................................................................................... 73 

701.00  PREPARAÇÃO DO PROCESSO AQUISITIVO ........................................................... 74 

1.  EMPREITADAS ............................................................................................................... 74 

1.1.  PROCEDIMENTOS PARA ABERTURA DE CONCURSO................................................ 74 

 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

 DAO/ORG    - Ed.01 

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2.  FORNECIMENTOS .......................................................................................................... 80 

702.00  CONTRATAÇÃO DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO ....................................... 81 

1.  EMPREITADAS ............................................................................................................... 81 

2.  FORNECIMENTOS .......................................................................................................... 81 

703.00  ADJUDICAÇÃO DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO ........................................ 82 

704.00  EXECUÇÃO/ACOMPANHAMENTO DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO ......... 84 

1.  FISCALIZAÇÃO............................................................................................................... 84 

2.  COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA ................................................................................. 85 

3.  CONTROLO DE EXECUÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO...................................... 86 

3.1.  EMPREITADAS......................................................................................................... 86 

3.1.1  Consignação ............................................................................................... 87 

3.1.2  Plano de Trabalhos e Estaleiro ..................................................................... 89 

3.1.3  Execução/Acompanhamento dos Trabalhos ................................................. 90 

3.1.3.1.  Trabalhos a Mais e a Menos.................................................................. 93 

3.1.3.2.  Revisão de Preços ................................................................................. 97 

3.1.3.3.  Suspensões........................................................................................... 98 

3.1.3.4.  Prorrogações ...................................................................................... 100 

3.1.3.5. Multas Contratuais ............................................................................. 101 

3.1.3.6.  Reclamações do Adjudicatário ............................................................ 102 

3.1.3.7.  Utilização da Caução .......................................................................... 104 

3.1.3.8.  Arquivos ............................................................................................. 104 

3.2.  FORNECIMENTOS.................................................................................................. 107 

3.2.1  Aditamentos ............................................................................................. 109 

3.2.2  Revisão de Preços ...................................................................................... 111 

3.2.3  Suspensões ............................................................................................... 112 

3.2.4  Prorrogações ............................................................................................. 113 

3.2.5  Aplicação de Multas e Accionamento de Garantia ..................................... 113 

3.2.6  Arquivos.................................................................................................... 113 

4.  CONTROLO DOS PROJECTOS DE INVESTIMENTO ......................................................... 115 

5.  FLUXOGRAMAS........................................................................................................... 117 

5.1.  PREPARAÇÃO DO PROCESSO AQUISITIVO – EMPREITADAS 1................................. 118 

5.2.  CONTRATAÇÃO E ADJUDICAÇÃO DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO.............. 119 

5.3.  EXECUÇÃO/ACOMPANHAMENTO DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO.............. 120 

5.4.  APROVAÇÃO DO PLANO DE TRABALHOS ............................................................. 121 

5.5.  ELABORAÇÃO/VALIDAÇÃO DOS AUTOS DE MEDIÇÃO ......................................... 122 

 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

 DAO/ORG    - Ed.01 

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5.6.  IMPUTAÇÃO DOS CUSTOS INTERNOS AOS CLIENTES PARA AS EMPREITADAS E 

FORNECIMENTOS CUJO GP SEJA A DIA................................................................. 123 

5.7.  TRABALHOS A MAIS A MENOS E ADITAMENTOS .................................................. 124 

5.8.  REVISÃO DE PREÇOS............................................................................................. 125 

5.9.  SUSPENSÕES ......................................................................................................... 126 

5.10. PRORROGAÇÕES .................................................................................................. 127 

5.11. MULTAS................................................................................................................ 128 

5.12. RECLAMAÇÕES DOS ADJUDICATÁRIOS ................................................................ 129 

08.00 RECEPÇÃO DOS PROJECTOS DE INVESTIMENTO...................................................... 130 

1.  ÂMBITO....................................................................................................................... 130 

2.  EMPREITADAS ............................................................................................................. 130 

2.1.  VISTORIA PRÉVIA................................................................................................... 130 

2.2.  AUTO DE RECEPÇÃO PROVISÓRIA......................................................................... 131 

2.2.1  Vistoria de Recepção ................................................................................. 131 

2.2.2  Deficiências ............................................................................................... 133 

2.2.3  Telas Finais ................................................................................................ 134 

2.2.4  Conta Final................................................................................................ 135 

2.2.5  Inquérito Administrativo ............................................................................ 137 

2.3.  GESTÃO DE ANOMALIAS/GARANTIAS................................................................... 137 

2.4.  RECEPÇÃO DEFINITIVA.......................................................................................... 138 

2.4.1  Libertação/Utilização da Caução................................................................ 139 

3.  FORNECIMENTOS ........................................................................................................ 140 

4.  AVALIAÇÃO POST-INVESTMENT .................................................................................. 140 

5.  FLUXOGRAMAS........................................................................................................... 140 

5.1.  RECEPÇÃO DOS PROJECTOS DE INVESTIMENTO.................................................... 141 

ANEXO I - TIPOS DE PROCEDIMENTOS AQUISITIVOS PARA AQUISIÇÃO DE

EMPREITADAS E FORNECIMENTOS............................................................. 142

1.  ÂMBITO....................................................................................................................... 142 

2.  LIMIARES DE APLICAÇÃO - EMPREITADAS................................................................... 143 

3.  LIMIARES DE APLICAÇÃO - FORNECIMENTOS.............................................................. 144 

ANEXO II - PROCEDIMENTOS PARA AQUISIÇÃO DE EMPREITADAS ........................... 145

1.  INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 145 

2.  TIPOS DE PROCEDIMENTOS AQUISITIVOS E SEU ENQUADRAMENTO ........................... 145 

3.  PROCEDIMENTOS POR CONCURSO ............................................................................. 146 

3.1.  PROPOSTAS E PRAZOS .......................................................................................... 146 

 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

 DAO/ORG    - Ed.01 

5/181 

3.2.  NOTIFICAÇÕES EM PROCESSOS DE CONCURSO ................................................... 147 

3.3.  APRESENTAÇÃO DE VARIANTES AO PROJECTO..................................................... 148 

3.4.  PROCEDIMENTOS RELACIONADOS COM AS FASES DOS CONCURSOS.................. 149 

3.4.1  Concurso Público ...................................................................................... 149 

3.4.2  Concurso Limitado sem Publicação de Anúncio ......................................... 153 

3.4.3  Concurso Limitado com Publicação de Anúncio......................................... 153 

3.4.4  Concurso Limitado .................................................................................... 155 

3.4.5  Procedimento/Concurso por Negociação ................................................... 155 

3.5.  DELIBERAÇÃO DE ADJUDICAÇÃO......................................................................... 155 

3.6.  NOTIFICAÇÃO DE ADJUDICAÇÃO......................................................................... 155 

3.7.  CASOS DE NÃO ADJUDICAÇÃO E REINICIO DO PROCESSO................................... 156 

3.8.  ARQUIVOS ............................................................................................................ 157 

3.9.  GARANTIAS .......................................................................................................... 157 

3.10. PROCESSOS POR AJUSTE DIRECTO........................................................................ 158 

3.11. CAUÇÃO .............................................................................................................. 158 

3.12. CONTRATO ........................................................................................................... 159 

3.13. ADIANTAMENTOS................................................................................................. 160 

3.14. COMUNICAÇÕES OBRIGATÓRIAS ......................................................................... 160 

3.14.1  Comunicações à Comissão Europeia ........................................................ 160 

3.14.2  Comunicações ao IMOPPI ........................................................................ 161 

3.15. DEFINIÇÃO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS........................................................... 161 

ANEXO III - IMPRESSOS ................................................................................................... 163

 

 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

  6/181 

01.00 CONTROLO DE EDIÇÕES E REVISÕES

 1. METODOLOGIA DE REVISÃO

 A actual edição do Manual é a 01.  

 O  presente Manual  será  revisto, Capítulo  a Capítulo,  sempre  que  ocorrerem mudanças 

profundas em cada um que o justifique, nomeadamente: 

 

Deliberações do Conselho de Administração; 

Mudanças na Legislação aplicável; 

Mudanças de processos ou sugestões dos utilizadores. 

 A  revisão  do  presente  Manual  está  cometida  à  DAO,  que  conservará  em  suporte 

electrónico o arquivo de todos os Capítulos revistos nos cinco anos anteriores. 

 É  da  responsabilidade  do Conselho  de Administração  aprovar  qualquer  nova  edição  do 

Manual, bem como a revisão de qualquer Capítulo. 

 Cabe  a  todos  os Órgãos  da  Empresa  que  intervenham  nos  procedimentos  descritos  no 

presente Manual fornecer toda a informação necessária quanto à adequação dos mesmos, 

a qual deverá  ser  remetida à DAO,  via  correio electrónico. Para  tal, poderá  ser usado o 

impresso “Sugestões para Alteração de Manuais/Regulamentos”, disponível na Intranet da 

Empresa.  Em  caso  de  dúvida  as  mesmas  deverão  ser  remetidas  para  os  seguintes 

endereços: Ana C. Pulido, Extensão 24252 e José M. Gomes, Extensão 24202 

 

Deverá a DJUCON canalizar para a DAO toda a legislação susceptível de afectar o disposto 

no  presente Manual, devendo  igualmente  informar  todos os  intervenientes no processo 

em causa. 

 Compete  ainda  à  DSTE  manter  actualizada  e  divulgar  toda  a  legislação  ambiental, 

cumprindo deste modo o disposto no Manual de Procedimentos Gerais de Ambiente do 

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.01.00 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

 DAO/ORG    - Ed.01 Cap.01.00 

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Sistema  de Gestão  do Ambiente  – Nível Corporativo,  nomeadamente  no  procedimento 

PAMB – NC.01 do Capítulo 2. 

 

A  DPCG  enquanto  coordenadora  do  CINV  deverá  remeter  à  DAO  todas  as  alterações 

processuais  que  afectem,  quer  o  Modelo  de  Gestão  de  Investimentos  constante  no 

Capítulo  05,  quer  os  procedimentos  contidos  no  presente  Manual,  bem  como  as 

referentes  ao  conteúdo  dos  Impressos  que  lhe  dizem  respeito,  a  fim  de  se manterem 

actualizados os mesmos na Intranet. 

 

A DAO  conservará em arquivo  todas as  sugestões dos utilizadores que  lhe  forem  sendo 

enviadas e ainda a nova Legislação aplicável, bem como as novas Deliberações e Ordens de 

Serviço  emanadas  do  Conselho  de  Administração  que  tenham  efeito  para  revisão  do 

presente Manual. O presente Manual será revisto em Dezembro de 2007. 

 

 

2. APRESENTAÇÃO DO MANUAL

 

Cada Capítulo será apresentado da seguinte forma: 

 

“N.º  Sequencial do Capítulo”(2 dígitos), “N.º Revisão”(2 dígitos), “ Nome”  (ex.: 

Capítulo actual – “01.00 Controlo de Edições e Revisões”, em que 01 é o número 

sequencial do Capítulo e 00 é o número da revisão do Capítulo em vigor). 

 

Cada Sub-Capítulo será apresentado da seguinte forma: 

 

“N.º  Sequencial  do  Capítulo”(1  dígito)  +  “N.º  Sequencial  do  Sub-Capítulo”  (2 

dígitos), “N.º Revisão”  (2 dígitos), “Nome”,  (ex.: Sub-Capítulo 1, do Capítulo 7 – 

“701.00 Preparação do Processo Aquisitivo”, em que 7 é o número sequencial do 

capítulo, 01 é o número sequencial do Sub-Capítulo e 00 é o número da revisão 

em vigor).  

 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

 DAO/ORG    - Ed.01 Cap.01.00 

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Sempre  que  qualquer  Capítulo  do Manual  seja  revisto,  o  seu  número  de  revisão  será 

incrementado de uma unidade e a nova revisão será assinalada na respectiva tabela, que 

consta  do  Ponto  5  “Registo  de  Revisões  da  Edição  01”  do  presente  Capítulo  e  que 

apresenta  sequencialmente  registo das várias  revisões efectuadas ao  longo do  tempo. O 

número  de  revisão  dos  Sub-Capítulos  acompanha  o  dos  Capítulos  em  que  estejam 

inseridos. 

 

Os números de edição do Manual, do Capítulo em causa e da sua revisão são  visíveis no 

canto  inferior  esquerdo  do  rodapé  de  cada  página  (ex:  no  caso  do  actual  Capítulo  a 

referência seria: “Ed.01, Cap.01.00”. 

  

Será publicada nova edição do Manual sempre que as alterações da estrutura da Empresa, 

da legislação ou dos procedimentos a utilizar o justifiquem. 

 

 

3. DISTRIBUIÇÃO

 

O  presente  documento  encontra-se  disponível  em  formato  electrónico  na  Intranet  da 

Empresa.  

 

Sempre  que  for  editada  uma  nova  revisão  de  qualquer  Capítulo  do  Manual,  a  DAO 

procederá  à  comunicação  de  tal  facto  a  todos  os  Órgãos  da  Empresa.  Cabe  aos 

Responsáveis dos mesmos transmitir essa informação a todos os níveis do Órgão. 

 

É da responsabilidade da DAO tomar todas as medidas para a actualização do Manual na 

Intranet, substituindo o Capítulo revisto.  

Cabe ainda aos Responsáveis pelos Órgãos de Estrutura da Empresa garantir a  recolha e 

destruição dos documentos obsoletos, aquando da revisão de qualquer Capítulo. 

 

Independentemente do  controlo  efectuado por  todos os Órgãos,  cabe  a  cada utilizador 

garantir que  todos os Capítulos da versão papel em  seu poder  se encontram na mesma 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

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revisão da  versão disponível na  Intranet, que  corresponderá, em  cada momento, àquela 

em  vigor.  Para  tal,  deve  ser  visualizada  a  informação  referente  à  edição  e  revisão,  que 

existe no canto inferior esquerdo do rodapé de cada página. 

 

 

4. REGISTO DE EDIÇÕES

 

Tabela 1 – Síntese das Edições do Manual de Gestão de Grandes Investimentos 

 

Edição Data Síntese das Alterações

01  06/04/27   

 

5. REGISTO DE REVISÕES DA EDIÇÃO 01

Tabela 2 – Síntese de Revisões de Capítulos da Edição 01 

 

Capítulo Revisto

Número da Nova Revisão Data Síntese das Alterações

       

       

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.01.00 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

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02.00 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO

 

Para  elaboração  deste  Manual  foi  considerada  a  legislação  aplicável  apresentada  nas 

Tabelas 3 e 4. Foram ainda tidas em conta as Deliberações do Conselho de Administração 

e  os  Extractos  de  Acta  que  se  entenderam  ter  impacto  nesta matéria  incluindo-se  na 

Tabela 5 os que se consideram de aplicação. Na Tabela 6 encontram-se listados os Manuais 

e Normativos relacionados com o âmbito do presente Manual. 

 

 

1. LEGISLAÇÃO

 

Na Tabela 3  consta  toda a  legislação em  vigor no âmbito da Contratação Pública, e na 

Tabela 4 a demais legislação aplicável. 

 Tabela 3 – Legislação no âmbito da Contratação Pública 

Documento Data Assunto

D.L. 59/99  99/03/02  

Regime Jurídico de Empreitadas de Obras Públicas 

Alterações ao D.L. 59/99:   

         

     

• Lei 163/99, de 14 de Setembro;

• D.L. 159/2000, de 27 de Julho. 

D.L. 197/99  99/06/08 

Regime  Jurídico  de  Realização  de  Despesas  Públicas  e  da 

Contratação  Pública  Relativa  à  Locação  e  Aquisição  de  Bens 

Móveis  e  Serviços  (NOTA:  Este  Decreto  Lei  é  aplicável  à  Empresa  por 

remissão do D.L. 223/2001). 

Lei 163/99  99/09/14  Altera o D.L. 59/99 nos artigos 9º, 18º, 48º e 67º. 

D.L.159/2000  00/07/27  Altera o D.L. 59/99 nos artigos 52º e 121º. 

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.02.00 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

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Cont. 

Portaria n.º 

104/2001 01/02/21 

Aprova  os  programas  de  concurso  tipo,  os  cadernos  de 

encargos  tipo,  respectivos  anexos  e  memorandos,  para 

serem  adoptados  nas  empreitadas  de  obras  públicas  por 

preço  global  ou  por  série  de  preços  e  com  projectos  do 

dono  da  obra  e  nas  empreitadas  de  obras  públicas  por 

percentagem. 

Alterações à Portaria 104/2001:     

         

       

       

• Lei 163/99, de 14 de Setembro;

• Portaria 3/2002, de 4 de Janeiro;

• Portaria 1075/2005, de 15 de Dezembro.

D.L. 223/2001  01/08/09 

Contratação  de  Empreitadas,  Fornecimentos  e  Prestação  de 

Serviços  nos  Sectores da Água, da  Energia, dos  Transportes  e 

das Telecomunicações. 

Alterações ao D.L. 223/2001:  

     • D.L. 234/2004, de 15 de Dezembro.

Portaria nº 

3/2002 02/01/04 

Altera a Portaria 104/2001nos nº 15.2 e 17 do Programa 

de Concurso Tipo constante da Secção I do Anexo e no nº 

1 do Anexo I constante da Secção I. 

Despacho nº 

3480/2004     

(2ª Série) 

 

04/02/18 

Contravalores dos Limiares Aplicáveis aos Contratos Públicos. 

NOTA: Deve  ter-se em  conta a necessidade de  verificar permanentemente a 

actualização desta Comunicação, com indicação dos contravalores em vigor. 

Directiva 

2004/17/CE 04/03/31 

Coordenação dos processos de  adjudicação dos  contratos nos 

sectores  da  água,  da  energia,  dos  transportes  e  dos  serviços 

postais. 

Alterações à Directiva 2004/17/CE:   

             • Regulamento (CE) nº 2083/05, de 19 de Dezembro.

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.02.00 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

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Cont.

Directiva 

2004/18/CE 04/03/31 

Coordenação  dos  processos  de  adjudicação  dos  contratos  de 

empreitadas  de  obras  públicas,  dos  contratos  públicos  de 

fornecimento e dos contratos públicos de serviços. 

Alterações à Directiva2004/18/CE:   

             Regulamento (CE) nº 2083/2005, de 19 de Dezembro. 

D.L. 234/04  04/12/15 Altera o D.L. 223/2001 nos artigos 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 

12º, 13º, 16º, 20º, 25º, 26º, 30º, 32º, e 48º. 

Regulamento 

(CE) 

1564/2005  

05/09/07   Formulários Tipo de Anúncios de Concurso e Adjudicação.  

 

Portaria 

nº1075/2005 

05/10/19 Altera a Portaria nº 104/01 de 21 de Fevereiro, na redacção do 

nº 19.3 do Programa de Concurso tipo. 

Regulamento 

(CE) nº 

2083/2005 

05/12/19 

Altera  as  Directivas  2004/17/CE  e  2004/18/CE  do  Parlamento 

Europeu  e  do  Conselho  relativamente  aos  limiares  de  valor 

aplicáveis aos processos de adjudicação dos contratos públicos. 

• Revoga o Regulamento CE nº1874/04 de 04/10/28. 

 

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.02.00 

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Tabela 4 – Outra Legislação aplicável 

Documento Data Assunto

D.L. 6/96  96/01/31  Código do Procedimento Administrativo. 

Lei 168/99  99/09/18  Aprova o Código das Expropriações. 

D.L. 555/99  99/12/16 Estabelece  o  Regime  Jurídico  da  Urbanização  e  da 

Edificação. 

D.L. 69/2000  00/05/03  Regime Jurídico da Avaliação de Impacte Ambiental. 

Circular Nº 

182/DSFP/RA

P/SA 

00/12/19 SIMAP – Sistema de Informação para os Mercados Públicos 

– Envio de Anúncios de Concursos. 

D.L. 

177/2001 01/06/04 

Regime Jurídico da Urbanização e Edificação 

Republica  o  D.L. 555/99, de 16 de  Dezembro,  com 

revogação do nº 6, art.128. 

       

     

Portaria nº 

1465/2002 02/11/14 

Capacidade  Económica  e  Financeira  dos Concorrentes  de 

Obras Públicas. 

Portaria nº 

1547/2002 02/12/24 

Definição  dos  Conceitos  de  Liquidez  geral,  autonomia 

financeira  e  grau  de  cobertura  do  imobilizado  e 

determinação  dos  respectivos  valores  para  avaliação  da 

capacidade  económica  e  financeira  dos Adjudicatários  de 

Obras Públicas. 

D.L. 

273/2003 03/10/29 

Planeamento, organização e coordenação para promover a 

Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho em estaleiros de 

construção civil. 

D.L. 6/2004  04/01/06  Revisão de Preços. 

D.L. 12/2004  04/01/09  Acesso e Permanência na Actividade de Construção Civil. 

Portaria 

14/2004 04/01/10 

Regime  Jurídico  de  Ingresso  e  Permanência  na  actividade 

de construção. 

 

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.02.00 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

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Cont. 

Portaria 

16/2004 04/01/10 

Estabelece  as  condições  mínimas  que  devem  ser 

respeitadas pelas Empresas detentoras de alvará no que se 

refere ao quadro de pessoal. 

Portaria 

19/2004 04/01/10 

Cria  as  categorias  e  subcategorias  dos  diversos  trabalhos 

de construção. 

Despacho 

1592/2004 

(2ª Série) 

04/01/23  Revisão de Preço: Fórmulas Tipo. 

Acórdão do 

STA 04/07/28 

A  actividade  avaliativa  das  comissões  e  dos  Júris  nos 

Procedimentos Adjudicatários. 

Portaria nº 

994/2004 04/08/05 

Capacidade  Económica  e  Financeira  dos  Empreiteiros  de 

Construção. 

Despacho nº 

22637/2004 

(2ª Série) 

04/11/05 Fórmulas Tipo de Revisão de Preços. 

Portaria 

nº1384/2004 04/11/05  Classes de Habilitação contidas nos Alvarás de Empreiteiro. 

Portaria nº 

193/2005 05/02/17  

Actualização  das  Disposições  Legais  e  Regulamentares  a 

Observar  pelos  Técnicos  Responsáveis  dos  Projectos  de 

Obras e sua Execução. 

Portaria nº 

1075/2005 05/10/19 

Capacidade  Económica  e  Financeira  dos  Concorrentes  – 

altera o número 19.3 da portaria 104/2001. 

D.L. 

197/2005 05/11/08  Altera o D.L. 69/2000.  

Declaração 

de 

Rectificação 

Nº 2/2006 

06/01/06 Produz rectificações relativamente ao D.L. 197/2005, de 8 

de Novembro. 

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.02.00 

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2. NORMATIVOS INTERNOS

 

2.1. DELIBERAÇÕES E EXTRACTOS DE ACTA DO CA

 

Na  Tabela  5  a  seguir  apresentada  encontram-se  as  Deliberações  e  Extractos  de  Acta 

emanados pelo CA no âmbito da Gestão de Grandes Investimentos e que serão aplicáveis 

nesta matéria. 

 

Tabela 5 – Deliberações e Extractos de Acta.  

Deliberação/ O.S. Data Assunto

Deliberação,  

Ponto O.T. N.º22  97/11/13   Relatórios de Apreciação e Classificação de Propostas. 

Deliberação, Ponto 

O.T. N.º 5 99/10/14 

Concursos Públicos para Empreitadas de Obras Públicas:  Tipos 

de Empreitadas. 

Deliberação, Ponto 

O.T. N.º 6 99/10/14 

Concursos Públicos para Empreitadas de Obras Públicas, com 

Valor Base Superior a 249.399 Euros: Relacionamento com as 

Comissões de Abertura e de Análise das Propostas. 

Deliberação, Ponto 

O.T. N.º 7 00/04/06 

Utilização  de  Chancelas  em  Actos  Públicos  de  Abertura  de 

Propostas. 

Deliberação, Ponto 

O.T. N.º 3 00/06/29  Utilização de Selo Branco da Empresa. 

Deliberação, Ponto OT 

Nº 11 02/12/04  Empreitadas de Obras Públicas – Inquérito Administrativo.  

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.02.00 

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Cont. Deliberação, Ponto OT 

Nº 15 03/07/30  Contratos Adicionais aos Contratos de Empreitadas. 

Deliberação, Ponto OT 

Nº 4 04/02/19 

Empreitadas  de  Obras  Publicas  –  Trabalhos  a 

Mais/Indemnizações – Contratos Adicionais – D.L. 59/99 de 02 

de Março. Deliberação, Ponto OT 

Nº 12 04/11/18  Novo Modelo de Gestão  - DSTIC 

Deliberação, Ponto OT 

Nº 3 05/03/24  Trabalhos a Mais e a Menos. 

Extracto de Acta, 

Ponto OT Nº 4 05/11/11 

Trabalho  de  Auditoria  ao  Circuito  de  Documentos  de 

Fornecedores. Extracto de Acta, 

Ponto OT Nº 17 05/11/11  Controlo de Investimentos – Encerramento de Empreitadas. 

 

3. MANUAIS E NORMATIVOS  

Teve-se  ainda  em  consideração  os  Manuais  e  Normativos  que  estão  directa  ou 

indirectamente  relacionados  com  o  disposto  no  presente Manual,  conforme  Tabela  6  a 

seguir apresentada.  Tabela 6 – Manuais e Normativos Internos.   

Documento Data Assunto

Manual   04/08/12  Manual de Utilizador SAP PS/IM. 

Manual  04/10/14  Manual de Aquisição de Bens e Serviços, Edição 03. 

Manual  04/10/19  Manual de Procedimentos Contabílisticos  - SIGI. 

Manual  05/02/22  Manual  de  Procedimentos  de  Registo  e  Controlo  de 

Imobilizado Corpóreo. 

Modelo  05/03/24 Modelo de Gestão de Investimentos. 

• Revogado e incluso no presente Manual. Plano  04/12/16 Plano de Gestão de Ambiente em Obra. 

Manual  04/12/16 Manual  de  Procedimentos  Gerais  de  Ambiente  do 

Sistema de Gestão de Ambiente – Nível Corporativo. 

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.02.00 

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03.00 DEFINIÇÕES E SIGLAS

 

1. DEFINIÇÕES

Para efeito de aplicação das normas contidas no presente Manual e sem prejuízo de outra 

definição legal, entende-se por: 

 

Aditamentos: Aquisições que não tenham sido previstas ou  incluídas no contrato, e que 

se tornem necessárias à execução do mesmo.

 

Adjudicação: Acto  pelo  qual  a  entidade  adjudicante  selecciona  uma  determinada 

proposta.

 

Ajuste Directo: Procedimento  em  que  se  negoceia  livremente  com  as  entidades 

consultadas, sendo o adjudicatário escolhido por factores pré-definidos não havendo lugar 

a Concurso. 

 

 

Avaliação de Impacte Ambiental:  Instrumento  de  carácter  preventivo  da  Política  do 

Ambiente,  sustentado  na  realização  de  estudos  e  consultas,  com  efectiva  participação 

pública e análise de possíveis alternativas, que  tem por objecto a  recolha de  informação, 

identificação  e previsão dos  efeitos  ambientais de determinados projectos, bem  como  a 

identificação e proposta de medidas que evitem, minimizem ou compensem esses efeitos, 

tendo em vista uma decisão sobre a viabilidade da execução de tais projectos e respectiva 

pós-avaliação. 

 

Comité de Investimentos: O Comité de  Investimentos é  composto por um grupo que 

integra  representantes  de  várias  Direcções  da  ANA,  de  valências  pluridisciplinares  e 

complementares,  que  assessora  o  Conselho  de  Administração,  no  âmbito  das  fases  de 

avaliação e controlo dos Investimentos da ANA. 

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.03.00 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

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O  Comité  é  coordenado  pela  DPCG  e  integra membros  da  DIA,  DSTE,  DSTIC  e  DFIN. 

Sempre que necessário, ou em  função da especificidade do Projecto de  Investimento em 

avaliação, o Comité pode solicitar o contributo de outras Direcções.

 

Concurso Limitado com Publicação de Anúncio (Empreitadas) ou Concurso

Limitado por Prévia Qualificação (Fornecimentos): Concurso  em  que  apenas  as 

entidades  seleccionadas  pelo  adjudicante  na  fase  de  candidaturas  podem  apresentar 

propostas. 

 

Concurso Limitado sem Publicação de Anúncio: Concurso em que apenas as entidades 

convidadas pela entidade adjudicante podem apresentar propostas.

Concurso por Negociação: Concurso em que se negoceia directamente as condições do 

contrato com pelo menos 3 entidades seleccionadas. 

 

Concurso Público: Concurso em que todas as entidades que se encontrem nas condições 

gerais estabelecidas por lei podem apresentar proposta. 

 

Consignação da Obra:  Acto  pelo  qual  o  representante  da  Empresa  faculta  ao 

Adjudicatário  os  locais  onde  irão  ser  executados  os  trabalhos  e  as  peças  escritas  ou 

desenhadas complementares do Projecto que sejam necessárias, para que possa proceder-

se a essa execução. O prazo contratual para a execução da Obra começa a contar a partir 

desta data de consignação. 

 

Contrato: Documento  específico  (título  contratual)  firmado  entre  a  ANA,  S.A.  e  um 

adjudicatário que  vincula ambas as partes, nas  condições  contratuais nele estabelecidas, 

para as aquisições a efectuar. 

 

Empreitada por Percentagem: Empreitada em que o contrato pelo qual o Adjudicatário 

assume  a  obrigação  de  executar  a  obra  por  preço  correspondente  ao  seu  custo,  é 

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.03.00 

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acrescido  de  uma  percentagem  destinada  a  cobrir  os  encargos  de  administração  e  a 

remuneração normal da empresa. 

 

 

 

Empreitada por Preço Global:  Empreitada  cujo  montante  da  remuneração, 

correspondente à realização de todos os trabalhos necessários para a execução da obra ou 

parte da obra objecto do contrato, é previamente fixado. 

Empreitada por Série de Preços: Empreitada em que a  remuneração do Adjudicatário 

resulta  da  aplicação  dos  preços  unitários,  previstos  no  contrato  para  cada  espécie  de 

trabalho a realizar, às quantidades desses trabalhos realmente executadas. 

Erros:  Incorrecta quantificação no  Projecto  e/ou no Mapa de medições de um  trabalho 

indispensável à execução da Empreitada. 

 

Estudo de Impacte Ambiental: Documento  elaborado pelo proponente no  âmbito do 

procedimento  de  Avaliação  de  Impacte  Ambiental  (AIA),  que  contém  uma  descrição 

sumária  do  Projecto,  a  identificação  e  avaliação  dos  impactes  prováveis,  positivos  e 

negativos, que a  realização do Projecto poderá  ter no ambiente, a evolução previsível da 

situação de facto sem a realização do Projecto, as medidas de gestão ambiental destinadas 

a  evitar, minimizar  ou  compensar  os  impactes  negativos  esperados  e  um  resumo  não 

técnico destas informações. 

 

Gestor de Investimento: Unidade de Negócio, Unidade de Serviço ou Direcção do Centro 

Corporativo que propõe a  realização de determinado Projecto/Programa de  Investimento 

ao CA, e que é responsável pelo acompanhamento da execução de um ou mais Projectos 

de  Investimento, desde a sua  formulação  inicial  (para efeitos de  inscrição no Portfólio de 

Intenções  de  Investimento  e  posteriormente  no  Plano  de  Investimentos)  até  à  sua 

conclusão. 

 

No  caso  de  um  Projecto  ou  Programa  de  Investimento  transversal,  cujo  âmbito  abranja 

várias  Unidades  de  Negócio/Unidades  de  Serviço/Direcções  do  Centro  Corporativo,  o 

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.03.00 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

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Gestor  de  Investimento  será  nomeado  pelo  CA,  cabendo-lhe  a  responsabilidade  pela 

coordenação  da  Equipa  de  Projecto  (neste  caso,  das  várias  Direcções  intervenientes  no 

desenvolvimento do processo). 

 Gestor de Projecto: Unidade  de  Negócio  ou Unidade  de  Serviço  responsável  pela 

concepção do estudo técnico que suporta o Projecto de  Investimento e/ou pela execução 

do  Projecto  de  Investimento.  Nos  casos  em  que  o  Gestor  de  Investimento  assegura  a 

concepção do estudo técnico que suporta o Projecto de  Investimento e/ou a execução do 

mesmo assume em simultâneo o papel de Gestor de Projecto. 

 

 

Grandes Investimentos:  Todos  os  que  conduzem  ao  aumento  da  capacidade  de 

desempenho  das  infraestruturas,  à melhoria  da  qualidade  dos  serviços  prestados  ou  ao 

incremento  das  condições  de  segurança  (presentemente,  Investimentos  acima  de  €30 

000).  Encontram-se  incluídos  nos  grandes  investimentos  as  Empreitadas  de  Obras  e 

Equipamentos  e  os  estudos  a  eles  associados,  incluindo  entre  outros  os  Sistemas  de 

Equipamentos e as Viaturas de Socorros. 

 

Intenção de Investimento: Necessidade de  investimento  identificada pelas Unidades de 

Negócio, Unidades de Serviço e Direcções do Centro Corporativo, no âmbito da sua gestão 

corrente ou solicitada pelo CA. 

 

Investimentos Correntes: Os  Investimentos  Correntes  correspondem  a  aquisições  de 

imobilizados ou a beneficiações nestes imobilizados com valor individual menor ou igual ao 

limiar aprovado pelo CA sobre proposta do CINV (presentemente é de €30.000). 

 

Obras Públicas:  Quaisquer  obras  de construção,  reconstrução,  ampliação,  alteração, 

reparação, conservação,  limpeza,  restauro, adaptação, beneficiação e demolição de bens 

imóveis,  destinadas  a  preencher,  por  si  mesmas,  uma  função  económica  ou  técnica, 

executadas por conta de um Dono de Obra Pública (no caso, a ANA S.A.). 

 

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.03.00 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

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Omissões:  Trabalho  indispensável  à  execução  de  uma  dada  Empreitada mas  que  não 

consta do Projecto ou não consta para efeitos de remuneração do Adjudicatário no Mapa 

de Medições. 

 

Orçamento de Investimentos: Verba  de  investimento  aprovada  pelo  CA  para  um 

horizonte  de  5  anos.  Inclui  o  valor  de  realização  dos  Projectos  de  Investimento,  que 

integram  o  Plano  de  Investimentos,  bem  como,  o  valor  dos  Estudos  e  Projectos  das 

Intenções de Investimento, que integram o Portfólio Intenções de Investimento. 

 

Plano de Investimentos:  Arrolamento  de  todos  os  Projectos  de  Investimento 

devidamente aprovados pelo CA para execução num horizonte de 5 anos. 

 

Plano de Trabalhos: Plano para fixação da sequência, prazo e ritmo de execução de cada 

uma  das  espécies  de  trabalhos que  constituem  a  Empreitada  e  especificação dos meios 

com que o Adjudicatário tenciona executá-los. 

Portfólio de Intenções de Investimento: Arrolamento  de  todas  as  Intenções  de 

Investimento  com  aprovação  de  princípio  do  CA  para  prosseguimento  de  estudos  e 

projectos num futuro próximo. 

 

Procedimento por Negociação: Procedimento em que a Empresa negoceia directamente 

as condições do contrato com as entidades seleccionadas. 

 

Programa de Investimentos:  Conjunto  agregado  de  Projectos  de  Investimento  inter-

dependentes que contribuem para um mesmo objectivo. 

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Projecto de Investimento: Intenção de investimento cuja execução foi aprovada pelo CA, 

transitando do Portfólio de  intenções de  investimento para o Plano de  Investimentos da 

ANA.  

 Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução: Relatório descritivo 

da conformidade do Projecto de Execução com a Declaração de Impacte Ambiental emitida 

como resultado do processo de AIA realizada em fase de estudo prévio, que o proponente 

deve  apresentar  junto  da  entidade  licenciadora  ou  competente  para  a  autorização  do 

correspondente projecto de execução. 

Serviço Requisitante: Serviços pertencentes às UN/US/CC que  identificam necessidades 

de investimento. 

 SIGI: Sistema de Informação de Gestão de Investimentos – Módulo SAP PS/IM. 

 Trabalhos a Mais: Trabalhos cuja espécie ou quantidade não  tenham  sido previstos ou 

incluídos no contrato, nomeadamente no respectivo projecto e se destinem à realização da 

mesma  empreitada,  tendo-se  tornado  necessários  na  sequência  de  uma  circunstância 

imprevista, desde que  se verifique uma das  seguintes condições: quando esses  trabalhos 

não possam  ser  técnica ou  economicamente  separados do  contrato  sem  inconvenientes 

graves  para  a  Empresa;  quando  esses  trabalhos,  ainda  que  separáveis  da  execução  do 

contrato, sejam estritamente necessários ao seu acabamento. 

 Trabalhos a Menos:  Desvio  de  quantidades  de  trabalhos  para  menos,  apurados  na 

medição da obra, em relação à Adjudicação  inicial, causados por eliminação de trabalhos 

previstos e/ou por as quantidades realmente executadas serem inferiores às estimadas. 

Trabalhos para a Própria Empresa: Conjunto  de  prestações  realizadas  internamente, 

pelos  recursos humanos da Empresa, bem como  todos os meios por eles consumidos ou 

utilizados  no  âmbito  de  tarefas  que  contribuem  para  a  aquisição,  construção  ou 

desenvolvimento de activos imobilizados corpóreos ou incorpóreos. 

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.03.00 

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2. SIGLAS

 Ao longo dos Capítulos seguintes são usadas as seguintes siglas: 

 AIA – Avaliação de Impacte Ambiental 

 

CA – Conselho de Administração 

 EIA – Estudo de Impacte Ambiental 

 CINV – Comité de Investimentos 

 CC – Centro Corporativo 

 CI – Comunicação Interna 

 D.L. – Decreto Lei 

 GI – Gestor de Investimento 

 GP – Gestor de Projecto 

 IDICT – Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho 

 IMOPPI – Instituto dos Mercados das Obras Públicas e Particulares e do Imobiliário 

 JOUE – Jornal Oficial da União Europeia 

OS – Ordem de Serviço 

 PGO – Plano de Gestão do Ambiente em Obra

 RECAPE – Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução 

 SGA – NC – Sistema de Gestão do Ambiente – Nível Corporativo 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

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SLA’s – Níveis de Acordo de Serviço  

 

SPOCE – Serviço de Publicações Oficiais das Comunidades Europeias 

 

UN – Unidade de Negócios 

 

US – Unidade de Serviço 

 

As siglas utilizadas para a designação dos Órgãos de Estrutura são as que presentemente 

se  encontram  em  vigor  na  Empresa,  constando  do  respectivo  Organigrama  que  está 

publicado na Intranet. 

 

 

 

 

 

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.03.00 

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04.00 PRINCÍPIOS GERAIS

 

1. INTRODUÇÃO

 

Decorrente da  aprovação do Modelo de Gestão de  Investimentos  em Março de 2005 e 

consequentemente  da  sua  operacionalização,  bem  como  da  implementação  do Módulo 

SAP que permite controlar os investimentos (SAP PS/IM), entendeu-se por bem proceder à 

elaboração  do  Manual  de  Gestão  de  Grandes  Investimentos,  o  qual  contempla  os 

procedimentos a cumprir ao  longo do Ciclo de Vida de um Projecto de  Investimento, os 

quais  incluem Empreitadas e Fornecimentos. Quanto a estes últimos e no que  respeita à 

sua  Aquisição,  os  respectivos  procedimentos  encontram-se  dispostos  no  Manual  de 

Aquisição de Bens e Serviços, Edição em vigor. 

 

Por forma a facilitar a operacionalização dos princípios constantes no Modelo de Gestão de 

Investimentos,  entendeu-se  que  seria  mais  vantajoso  na  óptica  do  Utilizador  incluir  o 

referido Modelo no presente Manual, conforme consta no Capítulo 05. Deste modo, todas 

as actualizações ao conteúdo do Modelo  serão  integradas no presente documento,  sem 

ter  de  dar  origem  a  uma  nova  Edição  do Manual,  dado  que  os Capítulos  poderão  ser 

revistos, conforme referido no Capítulo 01, Ponto 1”Metodologia de Revisão”. 

 

O Presente Manual  tem em conta a  legislação de aplicação obrigatória à Empresa, atrás 

expressa, nomeadamente: 

 

• Directivas Comunitárias 2004/17/CE e 2004/18/CE, bem como o Regulamento (CE) 

nº 2083/2005, que altera os limiares das referidas Directivas, e supelativamente em 

tudo  o  que  não  esteja  previsto  nas  mesmas  e  até  à  sua  transposição  o  D.L. 

223/2001 e o D.L. 234/2004, para os processos de contratação; 

• D.L. 59/99, no que respeita à contratação e execução de Empreitadas de Obras. 

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.04.00 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

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Os procedimentos dispostos ao longo deste Manual não dispensam todos os intervenientes 

no processo de conhecerem e darem aplicação às disposições contidas na  legislação atrás 

mencionada,  nomeadamente  no  que  se  refere  às  omissões  no  âmbito  da  mesma  e 

consequentemente de  lhes darem cumprimento. Sempre que necessário devem solicitar o 

apoio da DJUCON. 

 

Nas Direcções onde se encontrem implementados Sistemas da Qualidade, de acordo com a 

Norma  ISO  9001,  as  disposições  constantes  neste Manual  deverão  ser  compatibilizadas 

com a documentação do Sistema, de modo a dar cumprimento ao disposto ao  longo do 

Manual, sendo  feitas as devidas adaptações, se necessário, de modo a não serem postas 

em causa as exigências da Norma de Referência. 

 

 

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

 

Este Manual  aplica-se  a  todos os  Projectos de  Investimento de  valor  estimado acima de 

€30 000, embora para Projectos de  Investimento de valor compreendido entre €30 000 e 

€500  000  os  procedimentos  sejam  mais  ligeiros,  sempre  que  possível,  conforme 

estabelecido no Ponto 8 do Capítulo 06. 

 

O presente normativo visa contemplar todas as fases que constituem um Ciclo de Vida de 

um Projecto de Investimento desde a identificação da sua necessidade até à avaliação pós-

conclusão  do  Investimento,  sendo  seu  objectivo  definir  os  procedimentos,  as 

responsabilidades e os suportes relativos à Gestão de Grandes  Investimentos da Empresa, 

operacionalizando  os  princípios  constantes  no  Capítulo  05  “Modelo  de  Gestão  de 

Investimentos da ANA”. 

 

O presente Normativo é aplicável a todos os Órgãos de Estrutura da Empresa. Apenas por 

Deliberação  do  CA  poderá  ser,  excepcionalmente,  derrogada  a  disciplina  constante  do 

presente Manual, no que se refere a questões não sujeitas a um regime legal imperativo. 

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.04.00 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

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Tendo em conta as fases que constituem o Ciclo de Vida de um Projecto de Investimento, 

deverão  estar  devidamente  estabelecidas  as  responsabilidades  que  cada  interveniente 

detém ao longo de todo o processo. 

 

 

3. CONTAGEM DE PRAZOS

 

Em todos os processos com intervenção de entidades exteriores à Empresa, as regras para 

contagem  dos  prazos  definidos  ao  longo  do  presente  Manual  são  as  constantes  da 

legislação aplicável.  

 

Os  prazos  aplicáveis  a  processos  internos,  definidos  ao  longo  do  presente Manual,  são 

sempre  em  dias  úteis,  excepto  quando  expressamente  é  referido  que  são  em  dias  de 

calendário. 

 

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.04.00 

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05.00 MODELO DE GESTÃO DE INVESTIMENTOS DA ANA  

1. ENQUADRAMENTO

 

O  processo  de  Planeamento  e  Controlo  de  Investimento  constitui  parte  integrante  do 

Processo  de  Planeamento  e  Controlo  de  Gestão,  cujos  princípios  orientadores  foram 

aprovados em Deliberação do Conselho de Administração de 29 de Janeiro de 2004, Ponto 

da OT. Nº 6.  

 

Dada  a  especificidade  do  Processo  de  Planeamento  e Controlo  de  Investimentos,  a  sua 

operacionalização encontra-se vertida nos Capítulos seguintes do presente Manual. 

 

As macro etapas que constituem um Ciclo de Vida de um Projecto de Investimento são as 

abaixo indicadas. 

• Avaliação de Investimentos; 

• Planeamento, Execução, Controlo e Conclusão de Investimentos; 

• Avaliação Pós-Conclusão do Investimento (Post Investment Review) 

 

A  operacionalização  das  etapas  acima  indicadas  encontram-se  dispostas  nos  Capítulos 

subsequentes do presente Manual. 

 

Os princípios subjacentes a este Modelo são aplicáveis a todos os Projectos de Investimento 

da  responsabilidade das Unidades de Negócio  (UN), Unidades de Serviço  (US) e Direcções 

do Centro Corporativo (CC) da ANA. 

 

 

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.05.00 

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2. OBJECTIVOS

 

Este Modelo tem como objectivos: 

 

• Garantir o alinhamento da política de investimentos com a estratégia da ANA; 

• Garantir o alinhamento da política de investimentos com os diferentes Planos de

Desenvolvimento das infra-estruturas aeroportuárias; 

• Introduzir no processo de gestão de investimento a noção de criação de valor para a

ANA e para o seu Accionista,  procurando  soluções  que maximizem  o  valor  criado 

para a Empresa; 

• Gerir os investimentos da ANA de forma integrada, permitindo um planeamento e 

controlo a diversos níveis, consoante as necessidades da gestão; 

• Instituir a avaliação de performance no âmbito da gestão de investimentos; 

• Formalizar e homogeneizar o processo de avaliação de projectos de

investimento, de modo a padronizar, tanto quanto possível, os investimentos da ANA, 

permitindo, por um lado, aumentar a capacidade de realização de benchmarking e, por 

outro, a criação de uma linguagem comum entre todos os intervenientes. 

 

 

3. PRINCÍPIOS DO MODELO DE GESTÃO DE INVESTIMENTOS DA ANA

 

A estrutura do Modelo de Gestão de Investimentos assenta nos seguintes princípios chave: 

 

Ênfase na Criação de Valor

A avaliação dos Projectos de  Investimentos  será efectuada na óptica do valor gerado, 

para a Empresa e para o seu Accionista.  

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.05.00 

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Tal significa que a avaliação de um  investimento resultará da ponderação dos custos e 

benefícios  associados  à  sua  realização.  O  âmbito  de  tal  avaliação  não  será 

exclusivamente  financeiro,  podendo,  em  função  da  natureza  do  investimento 

(investimentos no âmbito da segurança ou de cariz legal, por exemplo), priorizar outros 

factores de avaliação, de cariz qualitativo.  

 

Enfoque no Planeamento e Controlo de Projectos de Investimento

Os processos de avaliação, aprovação, planeamento e controlo de investimentos devem 

ser  formalizados e homogeneizados. O âmbito do controlo de projectos será alargado 

para além da fase de execução, ao período de exploração do investimento. 

 

Coordenação Centralizada do Processo de Investimento

A  avaliação  e  controlo  de  todos  os  investimentos  da ANA  será  coordenada  por  um 

Comité  de  Investimentos,  um  órgão  que  assessora  o CA  no  âmbito  do  processo  de 

avaliação e controlo de investimentos. 

 

Responsabilização das Direcções pelos seus Projectos Investimentos

As  Unidades  de  Negócio/Unidades  de  Serviço/Direcções  do  Centro  Corporativo, 

enquanto  promotores  de  Investimentos,  são  responsáveis  pela  boa  execução  dos 

mesmos. Desta  forma,  torna-se  possível  avaliar  e monitorizar  a performance de uma 

UN/US/CC no âmbito da gestão de execução dos seus investimentos. 

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.05.00 

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4. RESPONSABILIDADES

 

4.1. GESTOR DE INVESTIMENTO

 Como  já  foi  referido o GI é a Unidade de Negócio, Unidade de Serviço ou Direcção do 

Centro  Corporativo  que  propõe  a  realização  de  determinado  Projecto/Programa  de 

Investimento ao CA, e que é  responsável pelo acompanhamento da execução de um ou 

mais Projectos de Investimento, desde a sua formulação inicial (para efeitos de inscrição no 

Portfólio de  Intenções de  Investimento e posteriormente no Plano de  Investimentos) até à 

sua conclusão. 

 

Compete  ao  GI  acompanhar  a  concepção  do  Projecto,  a  elaboração  do  Caderno  de 

Encargos e o Processo Aquisitivo  subjacente ao  Investimento, bem  como a execução do 

mesmo  nas  várias  fases.  Deve  também  coordenar  com  o  GP  medidas  correctivas 

adequadas  a  eventuais  desvios  no  andamento  planeado  dos  trabalhos  de  determinado 

projecto de  investimento, em  função dos dados adquiridos,  sempre que o entender por 

conveniente. Inclui-se, ainda, no âmbito das competências do GI, a submissão ao CA, para 

efeitos de aprovação, de  todas as  situações que ultrapassem os  limiares autorizados por 

este último. 

 

É ainda responsabilidade do GI a abertura, a gravação e actualização no Sistema SAP PS/IM 

do  planeamento  (datas,  montantes  e  recursos)  aprovado  pelo  CA,  quer  aquando  da 

aprovação do Porfólio de Intenções de Investimento, quer aquando da aprovação do Plano 

de Investimentos propriamente dito. 

 

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.05.00 

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4.2. GESTOR DE PROJECTO

 

É, conforme atrás referido, a Unidade de Negócio ou Unidade de Serviço responsável pela 

concepção do estudo técnico que suporta o Projecto de  Investimento e/ou pela execução 

do mesmo. Nos casos em que o GI assegura a concepção do Estudo Técnico que suporta o 

Projecto de  Investimento e/ou a execução do mesmo assume em  simultâneo o papel de 

GP.  

 

É da responsabilidade do GP a manutenção das estruturas de Projecto em SAP/PS ao longo 

do Ciclo de Vida do Projecto de  Investimento, desde a sua formulação  inicial (com vista à 

sua inscrição no Portfólio) até à sua conclusão. 

 

4.3. COMITÉ DE INVESTIMENTOS

 

Compete  ao CINV  analisar  as necessidades de  Investimento que  lhe  são  apresentadas  e 

remeter  o  seu  parecer  ao CA,  para  apoio  à  tomada  de  decisão  relativa  à  inclusão  das 

Intenções de Investimento no Portofólio de Intenções de Investimento e posteriormente no 

Plano de Investimentos da ANA.  

 

É ainda competência do CINV assegurar a implementação eficaz e revisão dos princípios e 

objectivos do Modelo de Gestão de  Investimentos constantes no presente Capítulo, bem 

como, dos procedimentos inerentes ao processo de avaliação e controlo de investimento e 

zelar  pelo  seu  cumprimento,  reportando  disso  à  DAO  para  efeitos  de  actualização  do 

presente Manual. 

 4.4. DIRECÇÃO DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO

 

Compete à DPCG o controlo da execução dos  Investimentos, dando disso conhecimento 

periódico ao CA. Compete ainda a avaliação do Investimento (quando aplicável) após a sua 

execução. 

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Enquanto coordenador do CINV compete-lhe, ainda, a manutenção e desenvolvimento dos 

instrumentos  e  metodologia  de  planeamento,  avaliação  e  controlo  de  Projectos  de 

Investimento no SAP PS/IM e assegurar o bom funcionamento do Comité. 

 

4.5. OUTRAS RESPONSABILIDADES

 As  responsabilidades  detalhadas  respeitantes  ao  desencadeamento,  desenvolvimento  e 

acompanhamento dos processos, quer dos Órgãos atrás mencionados, quer de outros que 

intervenham  nos  processos,  estão  definidas  ao  longo  dos  Capítulos  seguintes  que 

desenvolvem os processos a seguir. 

 

A responsabilidade pelas várias autorizações subjacentes aos mesmos está de acordo com 

o definido nas Delegações de Poderes em vigor na Empresa. 

5. TIPOLOGIA DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

 

5.1. GRANDES INVESTIMENTOS

 

Para  efeitos  da  aplicação  do  Modelo  de  Gestão  de  Investimentos,  os  Grandes 

Investimentos são classificados, de acordo com o seu objectivo, da seguinte forma: 

 

5.1.1 Projectos de Desenvolvimento ou Ampliação

Projectos  cuja  concretização  tem  subjacente  o  incremento  dos  benefícios  económicos 

gerados pela Empresa, por via do desenvolvimento das  infra-estruturas ou equipamentos 

existentes ou pela aquisição ou construção de novas  infra-estruturas e/ou equipamentos, 

designadamente: 

 

♦ projectos que visem aumentar a capacidade de processamento de aeronaves e carga 

no lado ar; 

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♦ projectos  que  visem  aumentar  a  capacidade  de  processamento  de  passageiros,  

bagagem e carga no lado terra; 

♦ projectos  que  visem  aumentar  a  área  útil  de  zonas  afectas  à  exploração  imobiliária 

(áreas de retalho, edifícios de escritórios, armazéns, parques de estacionamento,  etc.); 

♦ projectos  que  visem  a  redução  dos  custos  de  exploração  das  infra-estruturas  ou 

equipamentos em  funcionamento  (custos energéticos, de manutenção e conservação, 

etc.); 

♦ projectos que visem  incrementar a rendibilidade dos negócios não-aviação (construção 

de suportes publicitários, redecoração das áreas de retalho, etc.. ). 

 5.1.2 Projectos de Conservação/Reparação  

Projectos  cuja  concretização  tem  subjacente  a manutenção  dos  benefícios  económicos 

gerados pela empresa, por via do desenvolvimento das  infra-estruturas ou equipamentos 

existentes ou pela aquisição ou construção de novas  infra-estruturas e/ou equipamentos, 

designadamente: 

 

♦ projectos  que  visem  garantir  o  nível  de  funcionamento  das  infra-estruturas  e/ou 

equipamentos existentes durante a sua vida útil; 

♦ projectos que visem o incremento da vida útil das infra-estruturas e/ou equipamentos 

existentes para além do período inicialmente estimado; 

♦ projectos  que  visem  a  substituição  de  infra-estruturas  ou  equipamentos  existentes 

que  se  encontram  obsoletos  ou  em  estado  de  deterioração  avançada 

(independentemente  da  sua  utilização  em  actividades  ou  espaços  directamente 

conexos à prestação de serviços da empresa ou em actividades ou áreas de suporte); 

♦ projectos que visem a normalização das especificidades de funcionamento das infra-

estruturas e/ou equipamentos existentes de acordo com legislação específica. 

 

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5.1.3 Projectos de Sistemas de Tecnologia de Informação e Comunicação  

Esta  tipologia  integra  todos os projectos de  investimento cujo objectivo principal consiste 

no  desenvolvimento,  manutenção  ou  substituição  dos  sistemas  de  informação  e 

comunicação.  

 5.1.4 Expropriações

Projectos de investimento cujo âmbito diz respeito à expropriação de terrenos. 

 

5.2. INVESTIMENTOS CORRENTES

 

Para  efeitos  do  processo  de  avaliação  de  investimentos  do  CINV,  os  Investimentos 

Correntes são classificados, de acordo com a sua natureza, da seguinte forma: 

 

- Edifícios e Outras Construções; 

- Equipamento Básico; 

- Equipamento de Transporte; 

- Ferramentas e Utensílios; 

- Equipamento Administrativo, Social e Mobiliário Diverso; 

- Taras e Vasilhames; 

- Outras Imobilizações Corpóreas. 

Por  força  da  aplicação  das Normas  IAS  nas Demonstrações  Financeiras  da  Empresa,  os 

Custos Plurianuais deixam de figurar no Plano de Investimentos da ANA.  

 

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6. ELEMENTOS DO PROCESSO DE GESTÃO DE INVESTIMENTOS

O processo de gestão de investimentos da ANA assenta em três peças fundamentais: 

  Portfólio  de  Intenções  de  Investimentos:  conjunto  de  todas  as  Intenções  de 

Investimentos  com  valor  estimado  superior  a  €500  000,  cuja  decisão  de  execução 

ainda não foi aprovada pelo CA.  Inclui as  Intenções de  Investimento  identificadas no 

exercício,  as  que  se  encontram  em  fase  de  Estudos  e  Projectos  de  Execução,  bem 

como  todas  as  outras  que,  embora  estando  consagradas  no  Portfólio,  aguardam 

decisão superior para prossecução de Estudos e Projectos ou para  inclusão no Plano 

de Investimentos; 

Plano de  Investimentos: conjunto  todos os Projectos de  Investimento Efectivos  isto é 

de todas as  Intenções de  Investimento aprovadas pelo CA para desenvolvimento dos 

processos  concursais    e  todos  os  Projectos  de  Investimento  que  se  encontram  em 

execução; 

Orçamento  de  Investimento:  verba  aprovada  a  despender  pelo  CA  para  os 

investimentos  com  Estudos  e  Projectos  respeitantes  a  Intenções  que  integram  o 

Portfólio  de  Intenções  de  Investimento  e  com  o  desenvolvimento  dos  Projectos  de 

Investimento  que  integram  o  Plano  de  Investimentos,  para  um  horizonte  de  cinco 

anos. 

  

7. FASES DO PROCESSO DE APROVAÇÃO DE INVESTIMENTOS

 O  processo  de  aprovação  de  um  Investimento  encontra-se  sujeito  a  diferentes  etapas, 

mediante o seu valor estimado. Para este efeito os  Investimentos subdividem-se em duas 

categorias: 

  Investimentos com valor estimado inferior ou igual a €500 000; 

Investimentos com valor  estimado superior a €500 000. 

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Investimentos com valor estimado inferior ou igual a €500 000: 

 

Estes  Investimentos  estão  sujeitos  a  um  processo  de  aprovação  simplificado.  O  CINV 

procede  à  sua  avaliação  com  base  no  conteúdo  de  uma  Ficha  de  Projecto  onde  as 

Direcções proponentes identificam os fundamentos que justificam a sua realização. 

 

A  avaliação  efectuada  pelo  CINV  é  enviada  ao  CA,  como  suporte  ao  seu  processo  de 

decisão  que,  de  imediato  procede  à  aprovação  ou  reprovação,  da  necessidade  de 

investimento. 

 Os  investimentos  aprovados  entram  de  imediato  no  Plano  de  Investimentos  sendo  

incluídos no Orçamento de  Investimentos da Empresa. Os  investimentos  reprovados,  são 

liminarmente eliminados. 

 Investimentos com valor estimado superior a €500 000: 

 Nestes Investimentos o processo de aprovação subdivide-se em duas etapas:  

  Aprovação  para  integração  no  Portfólio  de  Intenções  de  Investimentos  e  para 

desenvolvimento de Estudos e Projectos; 

Aprovação da  transferência para o Plano de  Investimentos da Empresa com vista ao 

desenvolvimento dos processos concursais e respectiva execução. 

 a)  Aprovação  para  Integração  no  Portfólio  de  Intenções  de  Investimento  e  para 

desenvolvimento de Estudos e Projectos 

 Para  proporem  a  integração  de  uma  Intenção  de  investimento  no  Portfólio  de 

Intenções de Investimento, as Direcções proponentes deverão apresentar, para além de 

uma Ficha de Projecto, um Estudo de Viabilidade Técnica do Projecto, bem como, caso 

o  seu  valor  estimado  ultrapasse  €1  000  000, um  Estudo de Viabilidade  Económico-

Financeira. 

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Anualmente no âmbito de aprovação do Plano Operacional, o CINV com base nestes 

elementos procederá à avaliação dos mesmos propondo ao CA, a inclusão ou exclusão  

das  respectivas  Intenções de  Investimento no Portfólio de  Intenções de  Investimento. 

Suportado  no  relatório  do  CINV,  o  CA  procederá  à  aprovação  ou  reprovação  da 

inclusão das  Intenções de  Investimento no Portfólio de  Intenções de  Investimento. O 

CA  dará  ainda  o  seu  consentimento  para  a  prossecução  dos  Estudos  e  Projectos 

relativamente às  Intenções de  Investimento consagradas no Portfólio de  Intenções de 

Investimento que entender.  

 

A este propósito  refere-se que anualmente, no âmbito do processo de aprovação do 

Plano Operacional, o CA procederá à atribuição de uma verba para a  realização dos 

Estudos e Projectos das Intenções de Investimento que autorizou incluir no Portfólio de 

Intenções  de  Investimento  da  Empresa.  Esta  verba  integrará  o  Orçamento  de 

Investimentos da Empresa. 

 

Somente após a execução dos Estudos e Projectos e sua aprovação pelo CA é que uma 

Intenção de  Investimento poderá ser elegível para  inclusão no Plano de  Investimentos 

da Empresa. Até tais Estudos serem concluídos, deverá continuar a integrar o Portfólio 

de Intenções da Empresa. 

 

b)  Aprovação  para  Transferência  para  o  Plano  de  Investimentos  da  Empresa  para 

Desenvolvimento dos Processos Concursais e respectiva Execução 

 

Anualmente, sob proposta do CINV e no âmbito do processo de aprovação do Plano 

Operacional, o CA decidirá, de entre o lote de Intenções de Investimento para os quais 

os  Estudos  e  Projectos  já  foram  finalizados,  aquelas  que  deverão  ser  aprovadas, 

reprovadas ou mantidas no Portfólio de Intenções de Investimento. 

 

As Despesas inerentes às Intenções reprovadas deverão ser reflectidas no resultado da 

Empresa, constituindo um desinvestimento no exercício.  

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As  Intenções  de  Investimento  aprovadas,  que  o  CA  decidiu  que  deverão  ser 

executadas,  serão  então  transferidas  para  o  Plano  de  Investimentos  da  Empresa 

passando-se  a  denominar  Projectos  de  Investimento.  A  execução  de  tais  Projectos 

deverá ser então incluída no Orçamento de Investimento da Empresa. 

 

As  intenções  que  aguardam  decisão  do  CA  para  prosseguir  o  processo  concursal, 

dever-se-ão manter no Portfólio e não terão qualquer impacto ao nível do Orçamento 

de Investimento no Período. 

8. REGRAS DE APRESENTAÇÃO DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS

Anualmente,  no  âmbito  do  calendário  do  Plano  Operacional,  cada  Direcção  deverá 

apresentar a sua proposta de Orçamento de Investimento para o quinquénio seguinte. Esta 

proposta deverá integrar:  

 

o valor dos Estudos e Projectos das Intenções de Investimento em execução ou para os 

quais a Direcção pretende a aprovação do CA; 

o valor de realização previsto para os Projectos de Investimento em curso, bem como, 

para as Intenções de Investimentos cujos Estudos e Projectos se encontram concluídos 

e para os quais a Direcção pretende a aprovação do CA. 

 

Na  apresentação  do  seu Orçamento  de  Investimento  cada  Direcção  deverá  respeitar  os 

seguintes critérios: 

 

Os  Projectos/Intenções  de  Investimento  devem  figurar  individualmente  sob  uma  das 

categorias descritas no Ponto 5.1 “Grandes Investimentos” do presente Capítulo; 

 

i)  Os Investimentos genéricos, que englobam conjuntos de investimentos de natureza 

similar, mas  independentes entre  si, ou  seja, cuja  realização não concorre para o 

mesmo objectivo, devem ser desagregados em linhas de investimento individuais – 

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.05.00 

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o número de  linhas depende do número de projectos autónomos compreendidos 

em tais conjuntos. 

 

Como Investimentos genéricos dever-se-ão considerar Investimentos, por exemplo, 

com a designação “Outros Sistemas de  Informação”, “Plano de Acção Ambiente” 

ou “Obras Diversas”.   

 

ii)  Os sub-projectos ou tarefas relativos a um mesmo Projecto de Investimento devem 

ser agregados numa única linha de investimento (projecto).  

 

Os  estudos,  a  fiscalização,  trabalhos  de  construção  e  outros  tipos  de  prestações 

directamente relacionadas com um mesmo projecto, devem ser incorporados numa 

única linha de investimento. 

 

iii)  Os Programas de Investimento devem ser enquadrados sob uma das três primeiras 

categorias  de  investimento  descritas  no  ponto  anterior:  projectos de

desenvolvimento e ampliação, projectos de conservação/reparação ou projectos de

Sistemas de Tecnologia de Informação e Comunicação, tendo em conta a natureza 

do seu objectivo. 

   

       

     

 

Na face do Orçamento de  Investimento deve figurar o valor global a executar por 

Programa de  Investimento e/ou por Projecto de  Investimento, bem  como o  valor 

individual dos Projectos que integram as peças atrás mencionadas. 

 

O custo estimado dos Estudos e Projectos e dos Projectos de Investimentos a inserir no 

Orçamento de Investimentos deve incluir o valor de todos os trabalhos inerentes à sua 

realização, sejam executados interna (TPE’s) ou externamente. 

 

Para este valor devem concorrer todos os trabalhos inerentes à execução do projecto, 

Expropriações, Estudos e Projectos, Concurso, Execução e Fiscalização dos Trabalhos, 

até à corporização e integração do investimento no Património da Empresa . 

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A designação de uma Intenção de Investimento/Projecto de Investimento ao longo de 

todas as fases que constituem o seu Ciclo de Vida deverá permanecer inalterada. 

 

Ainda que, ao longo do seu período de execução, determinado Investimento possa ser 

reformulado,  quanto  ao  seu  âmbito,  quanto  à  sua  duração,  custo,  etc..  A  sua 

designação  inicial,  referente ao seu momento de aprovação, não deve ser alterada e 

mantida em todos os Planos em que figure. 

 

O  formato  de  apresentação  do  Orçamento  de  Investimentos,  resultante  das  definições 

acima  descritas  encontra-se  em  anexo,  variando  em  função  do  tipo  de Direcção  que  se 

considere, nomeadamente Direcções Comerciais e restantes Direcções. 

 

 

9. ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS/PROGRAMA ESTRATÉGICO

Os  Projectos  de  Investimento  constantes  do  orçamento  de  Investimentos  deverão  estar 

alinhados com a estratégia da Empresa. 

 

Anualmente aquando da elaboração/revisão do Programa Estratégico deverá este reflectir 

os  Projectos  de  Investimento  contemplados  no  Orçamento  de  Investimentos  acrescidos 

daqueles que a título excepcional foram entretanto aprovados pelo CA. 

  

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10. PROCESSO DE GRAVAÇÃO DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS NO

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA EMPRESA

 

O Orçamento de  Investimentos quinquenal aprovado pelo CA anualmente, no âmbito do 

processo de elaboração do Plano Operacional, será integrado no sistema de informação da 

Empresa em duas versões: 

 

Uma primeira  versão para efeitos de  controle de execução  financeira: que  incluirá a 

verba aprovada, num horizonte de cinco anos, para a execução de Estudos e Projectos 

de Intenções do Portfólio e para a execução de Projectos do Plano de Investimentos; 

 

Uma  segunda  versão para efeitos  indicativos de uma possível Projecção Financeira a 

médio-longo  prazo:  que  incluirá  o  valor potencial,  inerente  à  execução de  todas  as 

Intenções de Investimento que integram o Portfólio de Intenções de Investimento, bem 

como dos projectos que integram o Plano de Investimento da Empresa. 

 Os Impressos utilizados na fase de planeamento referidos no presente Capítulo encontram-

se no Anexo III do presente Manual. 

 

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.05.00 

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06.00 APROVAÇÃO DO PLANO DE INVESTIMENTOS

 

Os  Procedimentos  dispostos  ao  longo  do  presente  Capítulo  são  aplicáveis  a  todos  os 

Projectos  de  Investimento.  No  entanto,  os  de  valor  estimado  inferior  a  €500  000  têm 

procedimentos  mais  aligeirados  que  se  encontram  descritos  no  ponto  8  do  presente 

Capítulo. 

 

 

1. PROJECTOS DE INVESTIMENTO DE VALOR ESTIMADO SUPERIOR A

€500 000

 

1.1. IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES

 As  Intenções  de  Investimento  são  identificadas  no  seio  das  Direcções  pelos  respectivos 

Serviços no âmbito da sua gestão corrente ou pelo Conselho de Administração, podendo 

ainda ser decorrentes do Plano Director, quando aplicável.  

 

Antes do GI prosseguir com os estudos abaixo indicados, as suas Intenções de Investimento 

são debatidas  com o  seu Vogal do CA, devendo  ser  formalizadas por escrito e deterem 

aprovação  por  princípio  deste  Vogal.  Após  esta  aprovação  por  princípio,  o  GI  pode 

prosseguir com os primeiros estudos. 

 

A especificação e a valorização da necessidade de  Investimento com vista à sua  inscrição 

no  Portfólio  de  Intenções  de  Investimento  deve  estar  suportada  por  um  Estudo  de 

Viabilidade Técnica para Projectos de Investimento de valor estimado acima de €500 000 e 

de  um  Estudo  de  Viabilidade  Económico  Financeira,  no  caso  do  valor  de  Investimento 

estimado ultrapassar €1 000 000. 

 

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.06.00 

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O  Estudo  de  Viabilidade  Técnica  é  elaborado  pelo  GP,  com  base  nos  requisitos  e 

especificações fornecidos pelo GI e atendendo à Tipologia de Investimento que estejamos a 

considerar, nomeadamente: 

Objectivos do Projecto de Investimento; 

Previsões de Tráfego (quando aplicável); 

Estudos de Capacidade (quando aplicável); 

Tipologia dos Utilizadores da futura infraestrutura (quando aplicável); 

Disponibilização de dados sobre a intenção da localização da infraestrutura e 

outros que se considerem relevantes neste âmbito (quando aplicável); 

Dados ambientais relevantes (quando aplicável). 

 

Os requisitos e especificações acima mencionados terão as devidas adaptações em virtude 

da  Tipologia  do  Investimento,  de  acordo  com  o  disposto  no  Capítulo  05,  tais  como: 

Projectos  de  Desenvolvimento  ou  Ampliação;  Projectos  de  Conservação/Reparação; 

Projectos de Sistemas de Tecnologia de Informação e Comunicação; Expropriações. 

 

Quando  iniciar os trabalhos de elaboração do Estudo de Viabilidade Técnica, o GP deverá 

criar em SAP/PS uma estrutura de Projecto. Esta estrutura deverá integrar um elemento PEP 

do  tipo  “Estudos  Preliminares”  onde  serão  registados  os  custos  reais  e  os  planeados 

referentes à execução dos mesmos, bem como  todos os procedimentos estabelecidos no 

Manual de Utilizador SAP PS/IM. A Estrutura de Projecto acima criada servirá para agregar 

todos os custos associados ao Projecto, nas várias fases que constituem o Ciclo de Vida de 

um Projecto de Investimento. 

 

Todas as despesas incorridas pelo GP, internas (alocação de recursos internos) ou externas 

(contratação de prestações a entidades externas) no âmbito dos referidos estudos, deverão 

ser  consideradas  como  custo  e  imputadas  mensalmente  ao  GI,  mas  só  com  o  seu 

consentimento prévio, nomeadamente à estrutura de projecto que criou em SAP/PS.  

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

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O resultado do Estudo de Viabilidade Técnica deve traduzir-se em: 

 

Possibilidade de ser executado o Projecto conforme solicitado pelo GI. Caso  tal não 

seja  possível,  devem  ser  propostas  alternativas  de  carácter  técnico  no  sentido  de 

apontar um “layout” do que será a futura  infraestrutura e outras alterações que se 

julguem necessárias (quando aplicável); 

Estimativa preliminar de calendarização; 

Estimativa  preliminar  dos  custos  relativos  à  implantação  do  Projecto  (construção, 

ambiente, ...); 

Outra  informação  relevante,  caso  tal  seja  solicitado  pelo  GI  e  acordado  entre  as 

partes  (estimativa  dos  custos  de  exploração,  estimativa  dos  custos  de 

manutenção,...). 

 

Com base no Estudo de Viabilidade Técnica, o GI diligencia junto da DFIN ou da DPCG pela 

elaboração do Estudo de Viabilidade Económica e Financeira, sempre que o valor estimado 

dos Projectos de Investimento em causa ultrapassar €1 000 000.

 

O GI na posse dos Estudos de Viabilidade Técnica e de Viabilidade Económico Financeira 

(quando  aplicável)  procede  à  sua  análise,  com  vista  à  sua  inscrição  no  Portfólio  de 

Intenções de Investimentos ou ao seu abandono.  

Caso se verifique o seu abandono o GI deverá comunicar tal decisão ao GP, por forma a 

que  este  proceda  em  SAP/PS  ao  encerramento  definitivo  da  estrutura  de  projecto 

correspondente.

 Caso  pretenda  avançar  com  a  Intenção  de  Investimento,  o  GI  deverá  carregar  o 

planeamento do  Projecto,  resultante da  realização do  estudo de  viabilidade  técnica,  em 

termos de datas (início e fim do Projecto) e custo estimado, incluindo o valor de eventuais 

prestações internas (TPE’s) fornecidas pelo GP repartidas pelas várias fases que constituem 

o Ciclo de Vida de Um Projecto de Investimento, no Sistema SAP/IM, criando para o efeito 

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uma  Solicitação  de  Investimento,  conforme  estabelecido  no Manual  de  Utilizador  SAP 

PS/IM. 

 

Após as Intenções de Investimento terem sido definidas e valorizadas de forma preliminar, 

as Direcções  preparam  um  Processo  constituído  pelos  Estudos  de  Viabilidade  Técnica  e 

Económico Financeira (quando aplicável) e pela Ficha de Projecto devidamente preenchida 

e remetem-no para a DPCG, enquanto Coordenadora do CINV. 

 A  Ficha  de  Projecto  deverá  conter  um  conjunto  de  elementos  que  fundamentam  as 

necessidades de investimento nomeadamente, os seguintes: 

 

• Fundamentação da Necessidade de  Investimento (descrição dos objectivos e âmbito  

do investimento pretendido- área de intervenção); 

• Montante  de  investimento  estimado,  descriminado  por  natureza  (Projecto  de 

Execução, Execução, Fiscalização) e respectiva calendarização; 

• Data de início e data de conclusão prevista; 

• Custos  estimados de  conservação  e manutenção  ( para um período mínimo de 5 

anos ou a vida útil do bem se inferior a 5 anos); 

• Benefícios económicos estimados na  forma de  receitas geradas,  redução de custos 

ou  incremento da vida útil do bem, para um período de 5 anos ou para a duração 

total da vida útil do bem se inferior a 5 anos, devidamente justificados; 

• Gestor  de  Projecto  que  deverá  ser  nomeado  de  acordo  com  a  Tabela  7  a  seguir 

apresentada  (em  certos  investimentos,  a  UN/CC,  na  pessoa  do  Gestor  de 

Investimento,  poderá  assegurar  individualmente  o  planeamento  e  a  execução  do 

projecto); 

• Conformidade  do  projecto  com  o  Plano  de  Desenvolvimento  (Master  Plan)  do 

Aeroporto (quando aplicável); 

• Outros elementos adicionais considerados relevantes para a análise do projecto. 

Tabela 7 – Critérios de Nomeação do GP 

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 Tendo em conta a especificidade dos Órgãos e dos  Investimentos poderão ocorrer a título 

excepcional situações em que a nomeação do GP não respeite a Tabela acima indicada, as 

mesmas deverão ser sempre previamente autorizadas pelo CA. 

 O GI deverá ainda aquando da preparação dos processos a enviar ao CINV para análise, 

manifestar o seu interesse na prossecução dos estudos subsequentes (Estudos e Projectos) 

para  as  Intenções  de  Investimento  residentes  no  Portfólio  provenientes  de  processos 

anteriores de Planeamento Operacional. Para tal deverá actualizar os conteúdos constantes 

na Ficha de Projecto e nos respectivos estudos (quando aplicável).  

 Todos  os  processos  são  submetidos  ao CINV  para  análise  com  vista  à  sua  inscrição  no 

Portfólio de Intenções de Investimento, dentro do calendário anualmente previsto. 

 1.2. AVALIAÇÃO DAS INTENÇÕES DE INVESTIMENTO

 

Todas  as  Direcções  enviam  as  suas  Intenções  de  Investimento  para  a  DPCG  enquanto 

coordenadora  do  CINV,  a  fim  do  Comité  de  Investimentos  proceder  à  sua  análise.  As 

Intenções  de  Investimento  suportadas  pela  Ficha  de  Projecto  são  acompanhadas  pelo 

Estudo de Viabilidade Técnica e pelo Estudo de Viabilidade Económica/Financeira  (sempre 

que aplicável), tal como já foi referido anteriormente. 

 

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O CINV ao receber toda a documentação procede à avaliação das Propostas de  Intenções 

de Investimentos. Esta avaliação versa sobre os seguintes aspectos: 

 

-  Alinhamento  das  Intenções  de  Investimento  planeadas  com  a  Estratégia  da 

Empresa; 

-  Articulação das Intenções de Investimento com os Planos de Desenvolvimento; 

-  Avaliação da capacidade interna para a execução dos Investimentos planeados; 

-  Avaliação das prioridades, bem como a distribuição temporal do Investimento. 

 

O  CINV  avalia  ainda  se  a  nomeação  do  GP  se  enquadra  no  disposto  na  Tabela  7  do 

presente Capítulo.  

 

No  decurso  da  referida  avaliação  o  CINV  poderá  solicitar  informação  adicional  aos 

respectivos GI’s, caso se revele fundamental para melhor sustentar o seu parecer. 

 

O CINV procede  ainda  à avaliação global das  Intenções de  Investimento a  integrarem o 

Portfólio, emitindo parecer  sobre a  versão  consolidada, enviando-o ao CA, bem como a 

documentação  de  suporte,  a  fim  de  ser  aprovada  a  Proposta  de  Portfólio  de  Intenções 

consolidada para a ANA, SA. 

 1.3. APROVAÇÃO DO PORTFÓLIO DE INTENÇÕES DE INVESTIMENTO

 

As Intenções de Investimento são avaliadas pelo CA, no âmbito do processo de aprovação 

do Plano Operacional. A aprovação ou reprovação das  Intenções de  Investimento decorre 

das  reuniões  de  análise  das  propostas  das  Direcções,  de  acordo  com  o  calendário 

estabelecido anualmente, sendo a decisão  suportada no parecer do CINV, conforme atrás 

referido. 

 

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Da referida avaliação poderão resultar três situações: 

 

- Intenções de Investimento linearmente reprovadas; 

- Intenções de Investimento com aprovação de princípio mas em situação de espera 

para  prosseguir  os  Estudos  e  Projectos  (intenções  para  as  quais  já  foram 

desenvolvidos  Estudos  de  Viabilidade  Técnica  e  se  aplicável  os  

Económico/Financeiro, mas para as quais ainda não foi dada permissão  pelo CA 

para iniciar os trabalhos conducentes à realização do projecto de execução); 

- Intenções  de  Investimento  aprovadas  para  prosseguir  de  imediato  Estudos  e 

Projectos  (o  desenvolvimento  das  actividades  conducentes  à  elaboração  do 

Projecto de Execução de acordo com o calendário aprovado). 

 O  GI  deverá  dar  conhecimento  ao  GP  da  aprovação  ou  reprovação  das  Intenções  de 

Investimento que  lhe  foram acometidos e  respectivo “status”, por  forma a este saber se 

deverá continuar ou encerrar os trabalhos correspondentes.  

 

Todas  as  Intenções  de  Investimento  reprovadas  deverão  ser  eliminadas  do  Portfólio 

existente  no  Sistema  SAP,  devendo  o  encerramento/eliminação  de  tais  intenções  ser 

efectuada  pelo  GI  que  deverá  proceder  à  eliminação  das  Solicitações  de  Investimento 

associadas. É ainda o GP, com base na informação facultada pelo GI, que deverá encerrar 

a estrutura de projecto SAP/PS das intenções reprovadas. 

 Todas  as  correcções  suscitadas  pelo  CA  às  Intenções  de  Investimento  aprovadas, 

decorrentes do processo de avaliação, deverão ser reflectidas pelo GP no Sistema SAP/PS. 

 As  Intenções  de  Investimento  excepcionalmente  propostas  ao CA  e  por  este  aprovadas 

fora  do  calendário do  Processo de  Planeamento  seguem os  trâmites  atrás descritos. No 

entanto não serão objecto de Parecer por parte do CINV, salvo se o CA assim  entender. 

Nestas  situações  o  GI  deverá  criar  uma  Solicitação  de  Investimento  que  deverá  ser 

associada ao Portfólio em vigor. 

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O Portfólio de Intenções de Investimento deverá reflectir com exactidão todas as Intenções 

de  Investimento aprovadas pelo CA, considerando o planeamento em  termos de datas e 

montantes estimados, estes últimos distribuídos pelos prazos de realização. Neste âmbito, 

caberá ao GI proceder a tal actualização no SAP/IM. 

 

Durante  o  ano,  a DPCG  procederá  à  actualização  do  orçamento  inicialmente  atribuído, 

com base nas deliberações do CA ou dos Órgãos com Delegação de Poderes para o efeito. 

 

1.4. ELABORAÇÃO DE PROGRAMA PRELIMINAR/PROGRAMA BASE

 

Todas as Intenções de Investimento consagradas no Portfólio de Intenções de Investimento 

aprovado  superiormente  e  que  o  CA  entendeu  estarem  em  condições  para 

prosseguimento  dos  respectivos  estudos,  seguem  os  trâmites  a  seguir  descritos.  As 

restantes  Intenções,  embora  aprovadas,  ficam  residentes  em  Portfólio  aguardando 

autorização para a prossecução dos referidos estudos. 

 O GI formaliza em suporte escrito ou electrónico a encomenda do Projecto de Investimento 

ao GP. Nas  situações em que o GI acumule o papel de GP, essa encomenda deverá  ser 

formalizada  internamente  dentro  da  estrutura  organizativa  do  GI.  Nesta  encomenda 

encontra-se consubstanciado o chamado Programa Preliminar onde consta a definição de 

objectivos,  a  caracterização  orgânica  e  funcional  do  projecto,  os  condicionamentos 

financeiros e os prazos para a sua execução/conclusão.  

Atendendo ao motivo do  investimento, o Programa Preliminar deverá conter os seguintes 

elementos: 

 

-  Objectivos  do  Projecto  de  Investimento  e  características  gerais  a  que  deve 

obedecer; 

- Dados (se já existentes) sobre a sua localização; 

- Elementos  topográficos  e/ou  cartográficos  a  escalas  convenientes  (quando 

aplicável); 

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- Dados  básicos  relativos  às  exigências  do  comportamento,  funcionamento, 

exploração e da conservação (quando aplicável); 

- Eventuais  limites de custos e  indicações relativas ao financiamento do Projecto de 

Investimento; 

- Indicação  geral  dos  prazos  requeridos  para  a  elaboração  do  Projecto  e  para  a 

execução do mesmo; 

- Feed-back dos clientes (quando aplicável). 

 

Para  além  destas  informações  genéricas,  o  GI  deverá  disponibilizar  informações  mais 

detalhadas, como por exemplo: 

 

- Os diferentes  tipos de utentes e de utilização  futura do Projecto, a natureza e a 

medida das respectivas actividades e interligações (quando aplicável); 

- As características evolutivas das funções a que o Projecto deve satisfazer  (quando 

aplicável); 

- A  ordem  de  grandeza  (aproximada)  das  áreas  de  volumes,  as  necessidades  de 

equipamentos,  instalações  especiais,  redes  técnicas,  as  condições  de  ambiente 

exigidas  (isolamento  térmico,  renovação  e  tratamento  de  ar,  isolamento  sonoro, 

condições de iluminação, incidência solar e outros) (quando aplicável);  

- Avaliação da necessidade de elaborar um processo de AIA (Projecto abrangido pelo 

DL nº 69/2000), com a consequente realização de um EIA, recorrendo-se quando 

necessário  a  Estudos de  Incidências Ambientais, ou de  se  realizar uma  avaliação 

interna de impactes ambientais (Projecto não abrangido pelo DL nº 69/2000). Este 

processo  de  avaliação  é  realizado  de  acordo  com  o  definido  no  Procedimento 

PAMB-NC.10:  Avaliação  Prévia  de  Impactes  Ambientais  incluído  no Manual  de 

Procedimentos Gerais de Ambiente do SGA-NC (quando aplicável).

Para  Empreitadas  e/ou  Fornecimentos,  cujo  GP  seja  a  DIA,  para  além  de  formalizar  a 

encomenda do Projecto de  Investimento através do Programa Preliminar, deverá o GI em 

simultâneo solicitar à DIA uma encomenda de Prestação de Serviços Internos, para efeitos 

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de  elaboração  do Contrato de  Prestação de  Serviços  Internos.  Esta  Encomenda  consiste 

num documento que  registe, sem equívocos, o objecto de colaboração e a data em que 

tem início a relação contratual entre as partes (GI e DIA).  

 

Da  encomenda de Prestação de Serviços  Internos deverão  constar, obrigatória, mas não 

exclusivamente, as seguintes informações: 

 

- Nome  da  Intenção/Projecto  de  Investimento  e  a  sua  inscrição  no  Portfólio  de 

Intenções  de  Investimento  da  ANA/Plano  de  Investimento  (neste  caso  para  os 

Projectos de Investimento que entram directamente no Plano conforme previsto no 

Ponto 8 do presente Capítulo); 

- Âmbito de intervenção e calendário indicativo; 

- Pessoa de contacto no GI. 

 

A partir do momento em que recebe as encomendas  (Programa Preliminar e Encomenda 

de  Prestação  de  Serviços  Internos)  decorrente  da  Aprovação  do  Portfólio,  o GP  deverá 

actualizar a estrutura de projecto SAP/PS que abriu em sistema durante a fase de execução 

de  Estudos  de  Viabilidade  Técnica.  Para  este  efeito,  deverá  associar  uma  estrutura  de 

elementos PEP modelo “PROJECTO” à  já existente, de acordo com o previsto no Manual 

de Utilizador SAP PS/IM.  

 

Quando  proceder  a  tal  actualização,  deverá  notificar  a  DPCG,  por  forma  a  que  esta 

proceda à actualização do orçamento inicial, bem como à transferência de planeamento da 

solicitação criada pelo GI para a estrutura criada pelo GP. 

 

O GP apoia-se no Programa Preliminar e na Encomenda da Prestação de Serviços Internos, 

para elaborar o  seu Programa Base no qual é  verificada a adequabilidade dos  requisitos 

solicitados, apresentando sempre que for possível soluções alternativas mais favoráveis ou 

ajustadas  às  condições  locais,  bem  como  uma  calendarização  para  a  execução  dos 

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trabalhos  e  uma  estimativa  de  custos  associada  aos  mesmos,  considerando  o  valor 

estimado das Prestações Internas (TPE’s) a imputar ao Projecto de Investimento.

 

Nas  situações  em  que  o  GP  não  detenha  os  recursos  disponíveis  para  levar  a  cabo  o 

mesmo poderá recorrer ao exterior, sendo a aquisição efectuada de acordo com as regras 

constantes no Manual de Aquisição de Bens e Serviços, Edição em vigor. 

 

Se o GI assumir o papel de GP, o Programa Base acima mencionado é elaborado pelos 

técnicos pertencentes ao GI ou pode ser encomendado a uma entidade externa, sendo a 

aquisição efectuada de acordo com as regras constantes no Manual de Aquisição de Bens 

e Serviços, Edição em vigor. 

 A contratação a entidades externas das Prestações de Serviço acima mencionadas implicará 

o  seu  registo  pelo  GP  em  SAP/PS,  nomeadamente  quanto  ao  montante,  condições 

acordadas, dados do adjudicatário e outros dados eventualmente necessários, na forma de 

um  Pedido  de  Compra  do  tipo  Z3.  Os  pedidos  de  compra  deverão  ser  registados  no 

elemento  PEP  “ESTUDOS  E  PROJECTOS”  da  estrutura  de  projecto  SAP/PS  a  que  o 

investimento corresponde. 

 Todas as despesas  incorridas nesta  fase do Projecto  serão  registadas em  Imobilizado em 

Curso. 

 O  GP  elabora  o  Programa  Base  que  deverá  conter,  face  à  natureza  do  Projecto  de 

Investimento em causa, para além de outras condições especiais eventualmente solicitadas, 

os seguintes elementos, sempre que aplicáveis: 

 

- Sequência das diversas operações a realizar durante a execução do Projecto; 

- Definição  dos  critérios  gerais  de  dimensionamento  das  diferentes  partes 

constitutivas do Projecto; 

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- Indicação dos principais condicionamentos relativos à ocupação do terreno – áreas 

de ocupação; características topográficas; climáticas ou às exigências urbanísticas 

e outras infra-estruturas; servidões; aspectos paisagísticos e outros; 

- Peças  escritas  e  desenhadas  necessárias  para  o  perfeito  esclarecimento  do 

Programa  Base,  no  todo  ou  em  qualquer  das  suas  partes,  por  forma  a melhor 

justificarem  as  alternativas  de  soluções  propostas  pelo  Autor  do  Projecto  e 

comprovar a sua viabilidade em função das condições de partida, sejam ao nível 

do espaço, de carácter tecnológico, de custos e de prazos; 

- Estimativa geral de  custo do  empreendimento,  tomando  em  conta os  encargos 

mais  significativos  com  a  sua  realização,  assim  como  as despesas  inerentes  aos 

Estudos e Projectos e sua administração; 

- Estimativas de custo de manutenção e conservação do Projecto de Investimento; 

- Descrição e justificação das exigências de comportamento, de funcionamento, de 

exploração e conservação do Projecto de Investimento; 

- Necessidade  adicional  de  informação  destinada  quer  à  elaboração  do  Projecto, 

quer à execução do mesmo; 

- Definição dos  critérios gerais de  compartimentação  e de dimensionamento,  em 

função  da  forma  de  ocupação,  das  exigências  de  ambiente  e  conforto  e  das 

necessidades de mobiliário de instalações e equipamento; 

- Descrição  e  justificações  das  exigências  de  ambiente  (térmicas,  acústicas, 

iluminação,  conforto)  das  necessidades  de  comunicação  e  circulação,  de 

instalações técnicas e outras; 

- Identificação  dos  requisitos  de  ambiente  que  devem  ser  considerados  na 

concepção do Projecto;

- Indicação de estudos económicos, estudos de tráfego, geológicos, geotécnicos e 

hidrológicos  que  se  considerem  necessários,  incluindo  inquéritos,  sondagens  e 

análises. 

 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

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Suportado  no  Programa  Base,  o GP  faz  a  constituição  da  sua  Equipa  contemplando  as 

diversas valências e meios envolvidos no Projecto, que estará consubstanciada na Estrutura 

Organizativa do Projecto e estabelecendo  também o Plano de Comunicação do Projecto 

onde se encontra a sistematização e a periodicidade dos contactos entre GI e GP, através 

dos  seus  interlocutores  para  o  efeito,  ao  longo  de  todo  o  Ciclo  de  Vida  do  Projecto, 

incluindo as interfaces relativas aos aspectos de carácter ambiental e de segurança.  

 

Para as Empreitadas e/ou Fornecimentos, cujo GP seja a DIA, o GP suportado no Programa 

Base  e  na  Estrutura  Organizativa  do  Projecto  elabora  uma  Minuta  do  Contrato  de 

Prestação de Serviços  Internos, da qual constará, obrigatória mas não exclusivamente, as 

seguintes informações: 

 

- Nome da Intenção de Investimento; 

- Âmbito de Intervenção; 

- Estimativa do número de horas para os  recursos utilizados pela DIA enquanto 

Gestor  de  Projecto,  repartido  pelas  Fases  de  Estudos  e  Projectos  e  Execução 

propriamente dita do Projecto; 

- Data de início e data esperada para o fim do projecto; 

- Valor  estimado  de  custo  a  imputar  pela  DIA,  como  Gestor  de  Projecto,  ao 

Gestor  de  Investimento,  suportado  pelo  Plano  de  Trabalhos,  repartido  pelas 

Fases de Estudos e Projectos e Execução propriamente dita do Projecto; 

- Outras  informações  que  qualquer  um  deles,  DIA  como  GP  ou  como  GI 

entendam ser necessário introduzir para melhor definir, clarificar e/ou reflectir a 

relação contratual. 

 

O GP envia ao GI para apreciação e aprovação o Programa Base, a Estrutura Organizativa 

do Projecto e o Plano de Comunicação. Caso o GP  seja a DIA, envia ainda a Minuta do 

Contrato de Prestação de Serviços Internos. 

 

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.06.00 

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Em  face  da  análise  realizada,  poderá  o  GI  solicitar  ao  GP  alterações  às  peças  acima 

referidas, que deverão  ser executadas após acordo entre as partes,  sendo  registadas no 

SAP/PS pelo GP. Toda esta troca de informação fica arquivada tanto no GI como no GP. 

 

Após acordo entre as partes  (GI e DIA enquanto GP) é assinado o Contrato de Prestação 

de  Serviços  Internos,  ficando o original  com o GI, uma  cópia  com  a DIA  enquanto GP, 

enviando esta uma cópia para a DPCG, por forma a esta última proceder aos ajustamentos 

necessários  na  Contabilidade  de  Gestão.  A  assinatura  deste  Contrato  deverá  ter  lugar 

antes da fase subsequente (elaboração de estudo prévio e projectos de execução). Com a 

assinatura do Contrato deverá o GP reflectir os dados constantes no mesmo em SAP/PS. 

 

O Contrato de Prestação de Serviços Internos poderá ser revisto em caso de necessidade por forma a reflectir a ocorrência de eventuais factos ou circunstâncias supervenientes, sempre com prévio acordo das partes até ao limite máximo de 3 revisões ao longo do Ciclo de Vida do Projecto de Investimento.  

Caso  se  verifiquem  eventuais desacordos  entre  as partes  (GI  e DIA  enquanto Gestor de 

Projecto)  deverão  os  mesmos  ser  referidos  para  a  DAO,  para  que  esta  Direcção  se 

pronuncie sobre eles o que deverá ser feito num prazo máximo de 3 semanas. Da decisão 

da DAO poderá haver lugar a recurso para o CA. 

 

Com  a  aprovação  por  parte  do  GI  do  Programa  Base,  da  Estrutura  Organizativa  do 

Projecto,  do  Plano  de Comunicação  e  da Minuta do Contrato de  Prestação de  Serviços 

Internos (quando aplicável), o GP procederá à elaboração de Estudo Prévio, o qual poderá 

ser dispensado caso a complexidade do Projecto o permita. 

 

Após a elaboração do Estudo Prévio pelo GP e sua aprovação pelo GI deve ser elaborado o 

EIA para o caso dos Projectos de Investimento abrangidos pelo DL 69/2000 relativamente à 

obrigatoriedade de realização de um processo de AIA, devendo ser observados os termos 

definidos no Procedimento constante do Manual de Procedimentos Gerais de Ambiente, 

nomeadamente o PAMB – NC 10 do SGA - NC. A contratação do EIA é realizada pelo GI 

em  consonância  com  a DSTE  e  o GP,  sendo  responsabilidade  da DSTE  acompanhar  os 

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trabalhos desenvolvidos pela entidade externa com vista à execução do EIA, transmitindo 

por sua vez o andamento dos mesmos ao GI e ao GP.  

 

Decorrente do processo de AIA é emitida uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA), na 

qual  constarão  as  medidas  de  minimização  dos  impactes  ambientais  a  implementar 

durante  a  fase  de  construção  da  obra  e  durante  a  fase  de  exploração.  Estas medidas 

deverão  ser  integradas no Caderno de Encargos que  se constituirá com vista à Abertura  

do Concurso. 

 

Para os Projectos que não estão abrangidos pelo DL 69/2000 deve ser realizado pelo GI a 

Avaliação Prévia de  Impactes Ambientais em  colaboração  com a DSTE,  cumprindo deste 

modo o disposto no Procedimento PAMB - NC – 10 do Manual de Procedimentos Gerais 

de Ambiente do SGA – NC. 

 

A  contratação das Prestações de Serviço necessárias para a execução do EIA e RECAPE, 

deverão respeitar as regras constantes no Manual de Aquisição de Bens e Serviços Edição 

em  vigor,  e  ser  registadas  pelo  GI  em  SAP/PS,  nomeadamente  quanto  ao  montante, 

condições acordadas, dados do adjudicatário e outros dados eventualmente necessários, 

na  forma  de  um  Pedido  de  Compra  do  tipo  Z3.  Os  pedidos  de  compra  deverão  ser 

registados no elemento PEP “ESTUDOS E PROJECTOS” da estrutura de projecto SAP/PS a 

que o  investimento corresponde. Devem ainda, no âmbito da contratação das Prestações 

de Serviço acima  referidas, a DSTE e o GP prestar apoio na preparação dos  requisitos e 

especificações a ter em conta com vista à sua aquisição. 

 

1.5. PREPARAÇÃO E ARRANQUE DE PROJECTOS DE EXECUÇÃO

 

Caso  não  haja  valências  internas  para  a  execução  e  acompanhamento  do  Projecto  de 

Execução,  o  GP  deverá  recorrer  ao  exterior  para  o  efeito.  Para  tal,  deverá  definir  as 

especificações técnicas ou elaborar Caderno de Encargos, face à complexidade do Serviço 

pretendido. 

 

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Para os Projectos de Execução efectuados por Entidade Externa, cabe ao GP desencadear 

atempadamente o Processo de Aquisição do Serviço, de acordo com as regras definidas no 

Manual de Aquisição de Bens e Serviços Edição em vigor, assegurando todos os interfaces 

com a Empresa contratada, de modo a não serem descuradas as necessidades da Empresa.  

 Todos os registos em SAP no âmbito dos estudos de cariz ambiental ficam a cargo do GI, 

uma vez que é da sua responsabilidade a aquisição dessa prestação de serviço. 

 

O  GP  deverá  ainda  assegurar  a  existência  de  um  Coordenador  de  Segurança  para 

acompanhar a elaboração do Projecto de Execução para todos os investimentos que caiam 

no âmbito de aplicação do D.L. 273/2003. 

 Nos casos em que é preciso contratar externamente um Coordenador de Segurança em 

Projecto, o GP prepara os requisitos e dados necessários para a consulta, decorrendo a sua 

aquisição de acordo com o disposto no Manual de Aquisição de Bens e Serviços, em vigor.  

 A contratação da Prestação de Serviço do Coordenador de Segurança acima mencionada, 

deverá respeitar as regras constantes no Manual de Aquisição de Bens e Serviços, Edição 

em  vigor  e  ser  registada  pelo  GP  em  SAP/PS,  nomeadamente  quanto  ao  montante, 

condições acordadas, dados do adjudicatário e outros dados eventualmente necessários, 

na forma de um Pedido de Compra do tipo Z3. 

 

Os Pedidos de Compra deverão ser registados no elemento PEP “ESTUDOS E PROJECTOS” 

da estrutura de projecto SAP/PS a que o  investimento corresponde. Apesar do Pedido de 

Compra  ser em  formato electrónico, a  formalização da adjudicação poderá  ser  realizada 

pelo GP  através de Carta. 

 

1.6. EXECUÇÃO/CONTROLO DE ESTUDOS E PROJECTOS

 

A elaboração do Projecto de Execução será gerida/coordenada pelo GP, quer o mesmo seja 

elaborado internamente ou com recurso a Entidades Externas, devendo o GP ao longo de 

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toda esta fase solicitar o apoio do GI, da DSTE, da DJUCON, da DFIN, do CSP ou da DSTIC 

e de outros Órgãos,  sempre que se revele necessário. 

 

Para  a  elaboração  dos  Projectos  de  Execução  em  que  seja  necessário  o  recurso  a  uma 

entidade  externa  e  que  a  aquisição  da  referida  prestação  de  serviço  pressuponha 

procedimentos  concursais,  conforme  estabelecido  no  Manual  de  Aquisição  de  Bens  e 

Serviços, Edição em vigor, o Presidente das Comissões de Concurso referente à Aquisição 

da Prestação de Serviço, deverá solicitar parecer a entidades abalizadas nas matérias (p.ex. 

DSTE  em  questões  ambientais),  quando  as  Comissões  nomeadas  para  a  análise  das 

propostas não detenham  todas as valências necessárias para uma  rigorosa avaliação das 

propostas do ponto de vista técnico. 

 

Durante  a  elaboração  do  Projecto  de  Execução  o  GI  em  estreito  contacto  com  o  GP 

procedem  a  eventuais  reajustes  ao  Projecto de  Investimento,  caso  considerem que  tal  é 

possível, mantendo ou adaptando os Objectivos  iniciais que conduziram ao Planeamento 

do mesmo.  Nestes  casos,  caberá  ao  GP  promover  as  alterações  necessárias  e  voltar  a 

proceder à aprovação das alterações junto do GI.

 

A documentação de suporte ao Projecto de Execução deve cobrir os aspectos relacionados 

com os requisitos ambientais da obra, bem como os referentes à Segurança, à Higiene e à 

Saúde no Trabalho que deverão ser respeitados no âmbito do projecto devendo ainda ser 

elaborado o Plano de Segurança e Saúde (PSS), sempre que aplicável. Deve ainda ter-se em 

consideração os normativos regionais eventualmente existentes. 

O GI ao  recepcionar o Projecto de Execução  remetido pelo GP e demais documentação, 

procede à sua revisão. 

 

Independentemente da revisão  interna efectuada, para todos os Projectos de valor global 

superior  a  €500  000,  o  GI  solicita  uma  revisão  a  uma  entidade  externa,  seguindo  os 

trâmites aquisitivos dispostos no Manual de Aquisição de Bens e Serviços, Edição em vigor.  

 

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A  contratação  desta  prestação  de  serviço  deve  ser  registada  pelo  GI  em  SAP/PS, 

nomeadamente  quanto  ao  montante,  condições  acordadas,  dados  do  adjudicatário  e 

outros  dados  eventualmente  necessários,  sendo  a mesma  convertida  em  um  Pedido  de 

Compra  do  tipo  Z3.  Os  pedidos  de  compra  deverão  ser  registados  no  elemento  PEP 

“ESTUDOS  E  PROJECTOS”  da  estrutura  de  projecto  SAP/PS  a  que  o  investimento 

corresponde. 

 

Decorrente da revisão externa do Projecto de Execução, o GI solicita ao GP as correcções e 

os  ajustamentos  necessários  em  virtude  de  erros  ou  omissões  detectadas,  antes  de 

proceder  à  validação  do  Projecto  de  Execução,  com  vista  à  sua  inscrição  no  Plano  de 

Investimentos. 

 

Para além das alterações provenientes da revisão do projecto o GI poderá ainda solicitar ao 

GP ajustamentos: 

 

- À Estrutura do Projecto; 

- Ao Plano de Trabalhos; 

- Ao Planeamento de Datas (p.ex. se a elaboração do EIA e do respectivo processo 

AIA ou a elaboração de RECAPE, bem como o respectivo processo de apreciação 

se prolongar, quais  são as  implicações na execução do Projecto de  Investimento 

propriamente dito); 

- Ao Planeamento de Custos (por PEP), não alterando o valor global do Projecto; 

- Aos Recursos Internos (Equipas). 

 

O GP, ao tomar conhecimento através do GI de eventuais alterações procede em SAP/PS à 

actualização  das  estruturas,  nomeadamente  aos  PEP’s  que  poderão  ser  afectados  pelas 

mesmas, por forma a reflectir a versão final que foi aprovada pelo GI.  

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.06.00 

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Após  terem  sido  efectuados  todos  os  ajustamentos  ao  Projecto  de  Execução,  o  GP 

consolida  toda  a  documentação  de  suporte  ao  mesmo  e  envia  ao  GI  os  seguintes 

elementos: 

 

- Fichas  de  Projecto  e  respectivos  Estudos  de  Viabilidade  Técnica  e 

Económico/Financeira, evidenciando a definição e descrição geral do Projecto de 

Investimento, no que  se  refere ao  fim a que  se destina, à  sua  localização e  sua 

interligação com outros Projectos; 

- Indicação da natureza  e  condições do  terreno  e  justificação da  implantação do 

Projecto no que se refere ao fim a que se destina, à sua localização e interligação 

com outros Projectos; 

-  Descrição das soluções adoptadas com vista à satisfação das disposições  legais e 

regulamentares em vigor; 

-  Indicação  das  características  materiais,  dos  elementos  de  construção,  das 

instalações e dos equipamentos; 

-  Justificação técnico-económica, com referência especial aos planos gerais em que 

o Projecto se insere; 

-   Cálculos relativos às diferentes partes do Projecto de Investimento; 

-   Medições,  dando  a  indicação  da  quantidade  e  qualidade  dos  trabalhos 

necessários; 

-   Orçamentos, baseados nas quantidades e qualidades de trabalho das medições;  

-   Peças desenhadas de acordo  com o estabelecido para  cada  tipo de Projecto de 

Investimento,  devendo  conter  as  indicações  numéricas  indispensáveis  e  a 

representação  de  todos  os  pormenores  necessários  à  perfeita  compreensão, 

implantação e execução do mesmo;  

-   Especificações Técnicas necessárias; 

-   Outras condições necessárias. 

 

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Após conclusão do Projecto de Execução para aqueles Projectos que estão abrangidos pelo 

DL 69/2000 e que foram objecto de processo AIA em fase de Estudo Prévio, o GI promove 

a realização do RECAPE, por forma a garantir que o Projecto de Execução se encontra em 

conformidade com a DIA  (Declaração de  Impacte Ambiental) previamente emitida e que 

são  contempladas  as  eventuais  alterações  que  possam  ter  surgido  após  a  realização  do 

Estudo Prévio. 

 Para os Projectos abrangidos pelo DL 69/2000 e que não foram sujeitos a Estudo Prévio o 

EIA  será elaborado em  sede de Projecto de Execução, não havendo nestes casos  lugar a 

RECAPE. Por forma a acelerar o processo, o EIA pode ser preparado durante a elaboração 

do Projecto de Execução, desde que esteja disponível a  informação necessária para a sua 

realização e que se garanta que a mesma não sofrerá alteração até à conclusão do EIA. A 

conclusão do processo de AIA termina com a emissão da DIA, na qual constam as medidas 

de minimização de  impactes ambientais em fase de construção e de exploração, devendo 

as mesmas serem reflectidas no Projecto de Execução pelo GP por solicitação do GI. 

 

Para os Projectos que não se encontram no âmbito do DL 69/2000, deve ser realizada uma 

Avaliação Prévia de  Impactes Ambientais, de acordo com o definido no PAMB-NC.10 do 

SGA-NC,  durante  a  elaboração  do  Projecto  de  Execução  desde  que  esteja  disponível  a 

informação necessária. Esta avaliação deverá ser acompanhada pela DSTE. 

 

A contratação desta prestação de serviço (EIA ou Avaliação Prévia de Impactes Ambientais) 

deve  ser  registada  pelo GI  em  SAP/PS,  nomeadamente  quanto  ao montante,  condições 

acordadas,  dados  do  adjudicatário  e  outros  dados  eventualmente  necessários,  sendo  a 

mesma convertida em um Pedido de Compra do tipo Z3. Os pedidos de compra deverão 

ser registados no elemento PEP “ESTUDOS E PROJECTOS” da estrutura de projecto SAP-PS 

a que o investimento corresponde. 

 

O GI solicita correcções ao GP que possam advir do RECAPE e outras da sua autoria antes 

de proceder à validação formal do Projecto de Execução, tendo em vista a sua inscrição no 

Plano de Investimentos. 

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Durante a  fase de Estudos e Projectos  (com vista à elaboração do Projecto de Execução), 

para todas as Empreitadas e/ou Fornecimentos, cujo o GP seja a DIA, esta deverá enviar ao 

GI, mensalmente, uma nota com a discriminação de todos os custos incorridos no período 

referido.  Esta  nota  deverá  apresentar  o  número  de  horas  trabalhadas  em  cada  mês, 

devidamente segregadas por recurso (nome e nº de pessoal) e centro de custo, isto aplica-

se para  todas prestações que  sejam  realizadas pelos  recursos da DIA, de  acordo  com o 

constante  no  fluxograma  5.6  “Imputação  dos  custos  internos  aos  clientes  para  as 

Empreitadas e fornecimentos cujo o GP seja a DIA” do Cap. 07. 

 

Depois  de  visar  a  nota,  o  GI  deverá  devolvê-la  à  DIA,  por  forma  a  que  esta  a  envie 

mensalmente  para  processamento  à DFIN.  Esta  nota  constituirá  elemento  de  suporte  à 

tabela electrónica a produzir e a  remeter mensalmente pela DIA àquela Direcção, com a 

indicação do número de horas dedicadas mensalmente por cada um dos seus centros de 

custo prestadores a cada  linha de  investimento. Por cada centro de custo deverá  indicar, 

também, o total de horas trabalháveis nesse mês (total de horas potenciais que os recursos 

de um centro de custo poderão trabalhar num determinado mês). Estes custos deverão ser 

imputados  à  estrutura  de  projecto  criada  em  SAP, nomeadamente  ao  PEP “ESTUDOS  E 

PROJECTOS” e ficarão numa conta de imobilizado em curso. 

 

O custo horário mensal a  imputar  será calculado com base nos custos  reais mensais dos 

Centros de Custo Prestadores e  representará o quociente da divisão dos  custos mensais 

dos  referidos Centros pelo seu  total de horas  trabalháveis, nesse mês, a multiplicar pelas 

horas  trabalhadas  em  Projectos  Internos.  O  custo  mensal  de  cada  Centro  de  Custo 

Prestador deverá resultar do somatório das classes 61 a 65. 

 

Aquando da conclusão da fase de Estudos e Projectos, a DPCG procederá à imputação, em 

termos de Contabilidade de Gestão, do desvio apurado entre o valor contratualizado e o 

valor efectivo das prestações de serviço da DIA. Nas situações em que este último valor seja 

superior  ao  primeiro,  será  imputado  à  DIA  um  custo  adicional  e  ao  GI  um  proveito 

equivalente.  Caso  contrário,  sempre  que  os  custos  reais  sejam  inferiores  aos 

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contratualizados, será imputado um proveito adicional à DIA, correspondente à redução de 

custos conseguida, por contrapartida de custos do GI. As referidas imputações deverão ter 

o consentimento prévio das partes (GI e DIA).  

 

1.7. INSCRIÇÃO E APROVAÇÃO DO PLANO DE INVESTIMENTOS

 

As  Intenções  de  Investimento  que  constam  do  Portfólio  e  que  estão  em  condições  de 

integrar  o  Plano  de  Investimentos  são  avaliados  pelo  CA,  no  âmbito  do  processo  de 

aprovação  do  Plano  Operacional.  A  aprovação  ou  reprovação  da  entrada  no  Plano  de 

Investimentos decorre das reuniões de análise das propostas das Direcções, de acordo com 

o calendário estabelecido anualmente. 

 

O  GI  após  validação  do  Projecto  de  Execução  com  vista  à  sua  inscrição  no  Plano  de 

Investimentos deverá actualizar o conteúdo das Fichas de Projecto, com base nos output’s 

do Projecto de Execução, enviando esta informação à DPCG para que o CINV emita o seu 

parecer  com  vista  à  inscrição  do  respectivo  Projecto  de  Investimento  no  Plano  de 

Investimentos da ANA a aprovar pelo CA. 

 

Caso  se  verifique que  a  estimativa de  custo  inicial do  investimento  (estimativa  essa que 

resultou dos estudos de viabilidade técnica e pela qual foi inscrita no Portfólio) tenha sido 

excedida, o GI deverá solicitar junto do GP uma justificação para o desvio e fornecer todos 

os elementos necessários para suportar uma reavaliação do Projecto de  Investimento, que 

deverão fazer parte integrante do processo a analisar pelo CINV.  

 

O GI  deverá,  ainda,  indicar  ao CINV  quais  as  Intenções de  Investimento decorrentes de 

anos  anteriores  e  constantes  do  Portfólio  de  Intenções  de  Investimento,  que  pretende 

abandonar e aquelas a que pretende dar continuidade. Para estas últimas, e sempre que 

for  caso disso deverá  actualizar  a  informação da  correspondente  Ficha de  Projecto  com 

base na  revisão dos  Estudos de Viabilidade que  suportaram  a  sua  inclusão no  Portfólio. 

Esta  revisão deverá  ser efectuada pelo GP, no  caso de Estudos de Viabilidade Técnica e 

pela DFIN ou DPCG, no caso dos Económico-Financeiros (quando aplicável). 

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O CINV analisa o processo e emite o seu parecer, tendo em atenção as restrições impostas 

pelo CA quanto  ao montante a  investir estabelecido  superiormente, enviando o mesmo 

para o CA, acompanhado por toda a documentação de suporte. Com base no Parecer do 

CINV o CA pronunciar-se-á quanto à  inclusão das  Intenções de  Investimento no Plano de 

Investimentos  da  ANA  ou  à  sua  permanência  ou  retirada  do  Portfólio  de  Intenções  de 

Investimento. 

 

O GI deverá dar  conhecimento  ao GP das  Intenções de  Investimento abandonadas pelo 

CA, por forma a que este proceda ao encerramento técnico do projecto no Sistema SAP/PS 

e  a  todas  as  actividades  conducentes  ao  abandono  do  projecto  fiquem  registadas  no 

Sistema.  O  GP,  por  sua  vez,  deverá  notificar  a  DFIN  no  sentido  desta  efectuar  os 

procedimentos  contabílisticos  inerentes  a  este  abandono,  ou  seja,  à  transferência  dos 

valores registados em Imobilizado em Curso referentes ao Projecto (relativos aos Estudos e 

Projectos) para custos.

 

Caso  o  CA  aprove  a  transferência  de  uma  Intenção  de  Investimento  para  o  Plano  de 

Investimentos, o GI deverá  também dar  conhecimento  ao GP, por  forma  a que  este dê 

sequência às actividades necessárias à Abertura do Concurso. 

 

O  Plano  de  Investimentos  deverá  reflectir  com  exactidão  todos  os  Projectos  de 

Investimento  aprovados  pelo  CA  e  respectivo  montante  distribuído  pelos  prazos  de 

realização.  Caberá  ao  GI  a  actualização  e  a  gravação  dos  dados  de  planeamento  no 

sistema SAP PS/IM, em harmonia com o Plano aprovado pelo CA.  

 

Com  a  aprovação  do  Plano  de  Investimentos,  deverá  a  DPCG  proceder  à  gravação  do 

Orçamento  inicial para  todos os Projectos de  Investimento para os quais o CA deu o seu 

consentimento na prossecução das actividades conducentes à Abertura do Concurso, bem 

como todos aqueles que se encontram em curso e carecem de actualização. 

 

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Os Projectos de  Investimento que não foram consagrados no Plano de  Investimentos pelo 

CA,  ficam  residentes  no  Portfólio  aguardando  decisão  superior  para  que  futuramente 

possam integrar o Plano. 

 

Pelo atrás referido saliente-se que os custos incorridos subjacentes às actividades descritas 

nos  pontos  1.4,  1.5,  1.6  e  1.7  do  presente  Capítulo  são  registados  no  elemento  PEP 

“Estudos e Projectos” da estrutura de projecto SAP/PS a que o investimento corresponde e 

estão  integrados  no  Imobilizado  em  Curso  da  Empresa.  Se  não  derem  origem  a 

investimentos,  isto é,  se não vierem a  integrar o Plano de  Investimentos  serão  levados a 

custos. Caso contrário serão capitalizados aquando dos investimentos a que dêem origem. 

 

 

2. PROJECTOS DE INVESTIMENTO DE VALOR ESTIMADO ABAIXO DE

€500 000

 

As  Intenções  de  Investimento  são  identificadas  no  seio  das  Direcções  pelos  respectivos 

Serviços no âmbito da sua gestão corrente ou pelo Conselho de Administração, podendo 

ainda ser decorrentes do Plano Director, quando aplicável.  

 

Antes do GI prosseguir com os estudos abaixo indicados, as suas Intenções de Investimento 

são debatidas com o seu Vogal do CA formalizadas por escrito e por ele aprovadas. Após 

aprovação das  Intenções de  Investimento, o GI pode prosseguir com o desenvolvimentos 

das actividades subsequentes. 

Os  Projectos  de  Investimento  de  valor  estimado  inferior  a  €500.000  são  inscritos 

directamente  no  Plano  de  Investimentos,  sem  passar  pelo  Portfólio  de  Intenções  de 

Investimento. 

 

Com  vista  à  inscrição  no  Plano  de  Investimentos,  o  GI  prepara  as  Fichas  de  Projecto, 

devidamente preenchidas e com um parecer técnico justificando a necessidade do mesmo. 

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O GI abre em SAP solicitações de Investimentos com vista à inscrição das mesmas no Plano 

de  Investimentos. Aquando do preenchimento das Fichas de Projecto, deverá o GI ter em 

conta o disposto na Tabela 7 “Critérios de Nomeação do GP”, do Ponto 1.1 do presente 

Capítulo. 

 

Estes Projectos de  Investimento são remetidos à DPCG enquanto coordenadora do CINV, 

para que este emita o  seu parecer, a  fim de  serem  submetidos a aprovação do CA. No 

decurso da referida avaliação o CINV poderá solicitar informação adicional aos respectivos 

GI’s, caso se revele fundamental para melhor sustentar o seu parecer. 

 

Para suportar a avaliação do CA, o CINV procede, preliminarmente, à análise das Intenções 

de  Investimento  submetidas  pelas  diversas  Unidades  Organizacionais.  Como  resultado 

desta  análise  preliminar,  o  CINV  produz  um  relatório  de  avaliação  das  mesmas  que 

constituirá um instrumento de decisão ao CA. 

 

Todas as propostas reprovadas deverão ser eliminadas do Plano de Investimentos existente 

no Sistema SAP/IM. Este procedimento  implica a eliminação da  ligação das solicitações de 

investimentos  (objectos  do  SAP/IM),  ao  Plano  de  Investimentos  e  o  seu  posterior 

encerramento/eliminação.  O  encerramento/eliminação  de  tais  objectos  deverá  ser 

efectuado pela entidade que procedeu à sua abertura em sistema, ou seja, o GI.  

 Todas as correcções suscitadas pelo CA a Projectos aprovados, decorrentes do processo de 

avaliação,  deverão  ser  reflectidas  no  Sistema  SAP  PS/IM.  Tais  alterações  deverão  ser 

incorporadas  pelo  GP  nas  estruturas  de  investimento  ou  pelo  GI  nas  solicitações  de 

investimento. 

 A versão de Planeamento gravada constituir-se-á como referencial para o apuramento de 

desvios  de  execução,  no  âmbito  do  processo  de Controlo  de  Investimento,  bem  como, 

para efeito de atribuição de orçamento para despesas de projecto. 

 Durante  o  ano,  a DPCG  procederá  à  actualização  do  orçamento  inicialmente  atribuído, 

com base nas deliberações do CA ou dos Órgãos com Delegação de Poderes para o efeito, 

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procedendo  ainda  à  transferência  do  planeamento  gravado  nas  Solicitações  de 

Investimento  para  as  estruturas  de  projecto  correspondentes,  entretanto  criadas  em 

Sistema pelo GP. 

 O disposto no ponto 1.4 do presente Capítulo aplica-se no seu cômputo geral, devendo 

contudo  sofrer  as  devidas  adaptações,  as  quais  basicamente  consistirão  na  fusão  do 

Programa Base e Estudo Prévio numa única etapa excepto  se a magnitude/exigência dos 

projectos o desaconselhe devendo nesse caso ser seguido os tramites para os Projectos de 

Investimento acima do €500 000, conforme disposto no Ponto 1 do presente Capítulo. 

 O disposto no ponto 1.5 e no ponto 1.6 aplica-se integralmente. Em relação ao ponto 1.7 

tudo  se aplica à excepção dos  requisitos a  considerar  com  vista à  inscrição no Plano de 

Investimentos e à revisão dos projectos de execução por uma entidade externa. 

  3. FLUXOGRAMAS

 Neste Ponto incluem-se os fluxogramas que ilustram o disposto no presente Capítulo. 

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3.1. APROVAÇÃO DO PORTFÓLIO DE INTENÇÃO DE INVESTIMENTO - INTENÇÕES DE INVESTIMENTO DE VALOR

ESTIMADO SUPERIOR A €500 000

Identificação das Intenções  de Investimento

GI*

Preenchimento de Ficha de Projecto

GI

Elabora Estudo de Viabilidade Técnica

GP*

GI solicita Estudo de Viabilidade Económica e Financeira (> 1 milhão €)

DPCG/ DFIN

GI solicita Estudo de Viabilidade Económica e Financeira (> 1 milhão €)

DPCG/ DFIN

Proposta de Inscrição  e/ou manutenção no Portfolio de Intenções de Investimentos 

aquando do Plano Operacional

GIAvaliação das intenções 

de investimento(emissão de parecer 

Portfólio ANA consolidado)

CINV

Esclarecimentos  do GI, se necessário

Aprovação do Portfóliode Intenções de 

Investimentos ANA

CA*

Aprovação do Portfóliode Intenções de 

Investimentos ANA

CA*

Nota: É  necessário o  SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos

*Antes  foram debatidas  com  o respectivo  Vogal  que deu  o  seu consentimento (despacho  escrito)  para avançar  com  os primeiros estudos

Prepara os processos a enviar ao CINV para 

Parecer

GI*

*Deverá manifestar o interesse na prossecução dos Estudos  e Projectos  de  Intenções  de Investimento  provenientes  de anos  anteriores  actualizando os  dados  na  Ficha  de  Proj  e Estudos (quando aplicável)

A

A

Actualização dados em  SAP referentes às 

Intenções de Investimentos

GI+GPGravação do 

Orçamento referente ao Portfólio de Intenções de 

Investimento após introdução alterações

DPCG

*Prioritização das projectos a desenvolver

*Imputação  de  custos pelo GP ao GI mas com consentimento  prévio por parte do GI

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3.2. APROVAÇÃO DO PLANO DE INVESTIMENTOS – INTENÇÕES DE INVESTIMENTO DE VALOR ESTIMADO SUPERIOR

A €500 000 ***

Aprovação do Portofolio de Intenções 

Investimentos

CA GIElaboração de 

Programa Preliminar e  Encomenda de 

Prestação de Serviços Internos

Executa as correcções sugeridas 

pelo GI

Apreciação e Aprovação das 

peças atrás referidas e solicita as correcções necessárias

GIGP

GI- Elaboração de Programa Base

-Estrutura Organizativa  Projecto;- Plano de Comunicação;-Elaboração da Minuta do Contrato de Prestação de 

Serviços Internos*

Assinatura do Contrato de Prestação de 

Serviços Internos* 1

GP

GI+GP

Elaboração de Estudo Prévio(sempre que  a complexidade do Projecto o exija)

GP

GI

DSTE

Contratação de EIA e RECAPE (quando aplicável face ao DL 69/2000)ou avaliação prévia  de impactos ambientais

Aconselhamento e acompanhamento dos trabalhos de cariz ambiental executados por entidade externas

Aprovação do Estudo Prévio 

GI

Elaboração do Projecto de Execução

Validação do Projecto de 

Execução com vista à sua inscrição no Plano de Invest.

Desencadeia a contratação da 

revisão externa ao projecto

GP

GISolicita a execução do RECAPE a entidade externa (com apoio DSTE/ GP) (quando aplicável face ao DL 69/2000)– se EIA foi elaborado na fase de estudo prévio

GP Contratação externa de coordenador de segurança em Projecto

GI GI

Refinamento  dos  requisitos definidos  aquando  da elaboração  do  Est.  Viab Técnica.Formalização  da encomenda  pelo  GI  junto  do GP do Projecto e da Prestação de Serviços Internos

GP Acompanhamento dos trabalhos executados por entidade externas

Nota: É necessário o  SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos , nomeadamente custos decorrentes nesta fase, planeamento de recursos, meios....

Prepara os processos com vista à Inscrição no Plano de Investimentos

Aprovação do Plano de 

Investimentos**

CA*

Parecer Final sobre os Projectos de Inv a 

contemplar no PlanoInvestimentos ANA

CINVGI*

B

B

Faz correcções ao Projecto propostas pelo GI por via da 

revisão externa e do RECAPE e outras a 

pedido do GI

GP

Gravação do Orçamento referente ao Plano de Investimento 

após introdução alterações

DPCG

*Deverá  manifestar  o  interesse  na continuidade  de  Intenções  de Investimento  que  permanecem  em Portfólio de  anos  anteriores actualizando  os  dados  na  Ficha  de Proj  e  Estudos  (quando  aplicável) após  uma  reavaliação  do  ponto  de vista técnico e financeiro

*Prioritização dos projectos a desenvolver

** Aquando do Plano Operacional

Cabe ao GP assegurar a participação activa ao longo desta fase do GI, da DSTE, da DSTIC e do CSP.

*Sempre que DIA for Gestor de Projecto de Empreitadas 

e/ou Fornecimentos

*Sempre que DIA for Gestor de Projecto de Empreitadas e/ou Fornecimentos

GIContratação de EIA (quando aplicável face ao DL 69/2000) ou avaliação prévia  de impactos ambientais–no caso de não ter existido estudo prévio

1 O Contrato de Prestação de Serviços Internos poderá ser revisto no máximo até 3 vezes ao longo do Ciclo de Vida do Projecto de Investimento

*** Ao longo desta fase de Estudos e Projectos deverão ser imputados pela DIA (caso esta seja o GP) ao GI os custos constantes no Contrato de Prestação de Serviços Internos de acordo com o fluxograma 5.6 do Cap. 07) 

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3.3. APROVAÇÃO DO PLANO DE INVESTIMENTOS – INTENÇÕES DE INVESTIMENTO DE VALOR ESTIMADO ENTRE

€30 000 A €500 000

Identificação das necessidades  de Investimento

GI*

Preenchimento de Ficha de Projecto*

GI

Proposta Inscrição de no Plano de Investimentos

GI

Avaliação das Intenções e do Plano de 

Investimentos ANA(emissão de parecer)

CINV

Esclarecimentos  do GI, se necessário

Aprovação do Plano de Investimentos ANA aquando do Plano 

Operacional

CA*

Nota: É necessário o SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos

*Como complemento à Ficha deverá ir um parecer 

técnico justificando a necessidade do investimento

*Com  consentimento (despacho  escrito) prévio  do  Vogal  do CA 

Após correcções ao Plano grava o 

Orçamento  em SAP

DPCG

*Prioritização dos projectos a desenvolver

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Aprovação do Plano de 

Investimentos

CA* GIElaboração de 

Programa Preliminar e Encomenda da Prestação de 

Serviços Internos

GIElaboração de 

Programa Base e Elaboração da Minuta 

de Contrato de Prestação de Serviços 

Internos*

Aprovação do Programa Base e do 

Contrato de Prestação de 

Serviços Internos*

GP GI

GI

DSTE

Contratação de EIA e RECAPE (quando aplicável face ao DL 69/2000)ou avaliação prévia  de impactos ambientais

Aconselhamento e acompanhamento dos trabalhos de cariz ambiental executados por entidade externas

Elaboração do Projecto de Execução

Validação do Projecto de Execução**

GI+GP

GI

GP

GI

Formalização da encomenda ao GP

GPAcompanhamento dos trabalhos executados por entidade externas

Nota: É necessário o SAP PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos, nomeadamente custos decorrentes nesta fase, planeamento de recursos, meios....

Estabelece  o  plano  de  comunicação  e propõe estrutura organizativa

Programa  Base  corresponde  à  fusãoentreos  requisitos  previstos  para  o  mesmo  e para o estudo prévio preconizado para Proj Inv acima de €500 000

*Prioritização dos projectos a desenvolver

Se aplicável Se aplicável

**O processo segue então os trâmites descritos no Capítulo 07, relativamente à Preparação do Processo Aquisitivo

Cabe ao GP assegurar a participação activa ao longo desta fase do GI, da DSTE, da DSTIC e do CSP.

*Sempre que a DIA for Gestor de Projecto de Empreitadas e/ou Fornecimentos

Assinatura do Contrato de 

Prestação de Serviços Internos*

GP

*Sempre que a DIA for Gestor de Projecto de Empreitadas e/ou Fornecimentos

Solicita a execução do RECAPE a entidade externa (com apoio DSTE/ GP) (Face ao DL 69/2000)  – se EIA foi elaborado na fase de estudo prévio

Contratação externa de coordenador de segurança em Projecto

Contratação de EIA ou avaliação prévia  de impactos ambientais (Face ao DL 69/2000) – no caso de não ter existido estudo prévio

GI

*Sempre que a DIA for Gestor de Projecto de Empreitadas e/ou Fornecimentos

3.4. DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS E PROJECTOS PARA PROJECTOS DE INVESTIMENTO DE VALOR ESTIMADO

ENTRE €30 000 A €500 000***

 

*** Ao longo desta fase de Estudos e Projectos deverão ser imputados pela DIA (caso esta seja o GP) ao GI os custos constantes no Contrato de Prestação de Serviços Internos de acordo com o fluxograma 5.6 do Cap. 07) 

DAO/ORG    - Ed.01 Cap.06.00 

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07.00 EXECUÇÃO DOS PROJECTOS DE INVESTIMENTOS

 

1. ÂMBITO

 

Os Procedimentos definidos no presente Capítulo são de aplicação obrigatória para todos 

os  Projectos  de  Investimento.  No  entanto,  poderão  ser  aligeirados  face  à  sua 

magnitude/exigência, para todos os Investimentos de valor previsto abaixo de €500 000. 

 

Contudo serão sempre obrigatoriamente aplicáveis as disposições referentes a: 

 

- Transposição de obrigações  legais  (D.L. 59/99,...)  e procedimentos definidos para  as 

fazer cumprir; 

- Obrigações  decorrentes  da  aplicação  de  outros Normativos  da  Empresa  (Manual  de 

Aquisição  de  Bens  e  Serviços, Manual  de  Procedimentos  de  Registo  e  Controlo  de 

Imobilizado Corpóreo ,...); 

- Registos no Sistema de Controlo de Investimentos no SAP PS/IM.  

 Este Capítulo  contempla as actividades  inerentes ao desenvolvimento e execução de um 

Projecto de Investimento, desde a preparação do processo a patentear a concurso/consulta 

até à conclusão da empreitada/fornecimento. 

 

As diversas actividades  inerentes à execução dos projectos de  investimento encontram-se 

apresentadas sob a forma de Sub-Capítulos, nomeadamente: 

 - Preparação do Processo Aquisitivo; 

- Contratação de um Projecto de Investimento; 

- Adjudicação de um Projecto de Investimento; 

- Execução/Acompanhamento dos Projecto de Investimento. 

Cap.07.00 

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701.00 PREPARAÇÃO DO PROCESSO AQUISITIVO  

O  D.L.  59/99  dispõe  que  sempre  que  estejam  envolvidas  simultaneamente  prestações 

autónomas  de  Aquisição  de  Bens  ou  Serviços  e  de  Empreitadas  de  Obras  Públicas,  se 

aplicará o regime previsto para a componente de maior expressão financeira, ou seja, serão 

aplicáveis as disposições referentes a Fornecimentos, caso as componentes de Aquisição de 

Bens  ou  Serviços  tenham  maior  expressão  financeira,  em  detrimento  da  componente 

referente a empreitadas, ou vice versa.  

 

Em  caso de eventual dúvida  sobre qual o  regime a aplicar, deverá  ser pedido parecer à 

DJUCON. 

 

 

1. EMPREITADAS

 

As  Empreitadas,  conforme  as  definições  constantes  do  Capítulo  03  “Definições  e 

Siglas“poderão ser de três tipos: Preço Global, Série de Preços e Percentagem. 

 

Conforme  definido  na  Deliberação  do  CA  de  14/10/99,  Ponto  OT  Nº  5,  a  opção  da 

Empresa é por Empreitadas por Preço Global, excepto nos casos em que os Técnicos não 

possuam  elementos  para  valorização  global,  onde  se deverá  recorrer  a  Empreitadas por 

Série de Preços, mediante prévio despacho conjunto dos Membros do CA com os Pelouros 

do GP e do GI. 

 

1.1. PROCEDIMENTOS PARA ABERTURA DE CONCURSO

O procedimento aquisitivo utilizado com maior frequência é o Concurso Público, pelo que 

os  procedimentos  a  seguir  definidos  reflectem  essa  realidade,  encontrando-se 

salvaguardado as especificidades respeitantes a outros que possam ser utilizados. 

Cap.07.00 

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Aquando da Abertura dos Concursos é responsabilidade do GI assegurar a disponibilidade 

de todos os meios para que a Consignação seja realizada no prazo definido após conclusão 

do Concurso. 

O processo inerente à Abertura do Concurso com vista à Adjudicação de uma Empreitada 

desenvolve-se nas seguintes fases: 

 

A.  Na posse do Projecto de Execução e de toda a documentação técnica de suporte o GP 

identifica o  tipo de procedimento a utilizar  (Concurso Público, Concurso Limitado,...), 

face aos regimes jurídicos aplicáveis. 

 

B.  Definido o tipo de procedimento, o GP procede à organização global do Processo de 

Concurso/Consulta composto por: 

 

- Anúncio  (Carta-Convite  para  procedimentos  que  não  exijam  a  publicação  de 

anúncio); 

-  Programa de Concurso (Programa de Consulta, para Ajustes Directos); 

- Caderno  de  Encargos  (Lista  de  Preços  Unitários,  Cláusulas  Gerais/Especiais, 

Cláusulas Técnicas) ou termos de referência, quando não seja necessário elaborar 

Caderno de Encargos; 

- Projecto  de  Execução  (Memória  Descritiva,  Ficha  Técnica,  Peças  Desenhadas, 

Orçamento) 

 

Aquando  da  elaboração  do  Cadernos  de  Encargos  para  lançamento  de  uma 

determinada Empreitada, o GP tem em conta o disposto no PGO (Plano de Gestão do 

Ambiente em Obra) Capítulo 3, referente à Identificação dos Impactes e das respectivas 

Medidas de Minimização e sua  integração no CE. Devem  igualmente ser consideradas 

as medidas que decorrem da AIA ou da Avaliação Prévia de Impactes Ambientais. Serão 

ainda tidas em conta as disposições relativas aos Planos de Segurança e Saúde em fase 

de projecto. 

Cap.07.00 

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 O Caderno  de  Encargos  deve  ainda  incluir  clausulado  prevendo  a  entrega  das  Telas 

Finais  pelo  Adjudicatário  e  penalizações  em  caso  de  incumprimento,  bem  como 

clausulado  referente  aos  Seguros  de  Obra  exigíveis  (Obra,  Responsabilidade  Civil, 

Acidentes de trabalho e Responsabilidade Civil Automóvel, quando aplicáveis). 

 Os critérios a considerar para a avaliação da qualificação dos concorrentes do ponto de 

vista da sua Capacidade Económica e Financeira e da Avaliação Financeira das propostas 

terão de estar definidos no Programa do Concurso e devem estar convergentes com as 

regras internas sobre a matéria. 

 C.  A  documentação  do  Processo  Concursal  terá  de  prever  a  possibilidade  dos 

concorrentes apresentarem ou não variantes ao Projecto. 

 

No que diz  respeito a Projectos de Execução a  realizar pelo Adjudicatário, devem ser 

fixadas todas as determinantes a contemplar nos Projectos a executar. 

 D.  Após conclusão do Processo, o mesmo é enviado pelo GP, para obtenção de parecer 

junto do GI, DJUCON, DFIN, DSTE e de outras entidades que possam eventualmente 

ter  intervenção no  Projecto de  Investimento  a desenvolver. O parecer  a  emitir pelos 

Órgãos acima referidos terá que ser enviado ao GP num prazo máximo de 2 semanas, 

findo  o  qual  será  considerado  por  este Órgão  que  não  há  comentários  a  fazer  por 

aqueles e que as peças foram aprovadas.

 

Simultaneamente com o pedido de parecer é solicitada à DJUCON, à DFIN e ao GI a 

indicação dos elementos que  integrarão as Comissões de Concurso (quando aplicável) 

bem como os  seus  suplentes,  informação esta que  terá que  ser prestada  igualmente 

num prazo máximo de 2 semanas. 

E.  Com base nos pareceres emitidos, o GP, após análise efectua as alterações necessárias 

ao Processo. Concluída esta  fase, obtém-se a versão  final do Processo a patentear a 

concurso ou a suportar a consulta, no caso de Ajustes Directos. 

 

Cap.07.00 

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Estando  o  Processo  concluído,  o  GP  envia  CI  com  proposta,  da  composição  da(s) 

Comissão(ões) de Abertura e Análise e do  critério de adjudicação  (quando aplicável) 

para  aprovação  do  CA.  A  proposta  da  composição  das  Comissões  deve  integrar 

igualmente  uma  lista  de  suplentes,  em  virtude  de  ausências  ou  impedimentos  de 

membros efectivos das Comissões os substituam automaticamente. 

 

O  critério  de  apreciação  das  propostas  (de  adjudicação)  terá  que  ser  perfeitamente 

especificado e detalhado, por forma a evitar subjectividades e ter em conta o disposto 

na legislação aplicável. 

 

Após  aprovação  pelo  CA  do  critério  de  adjudicação  e  da  composição  da(s 

Comissão(ões), o GP envia ao GI o Processo Selado, acompanhado da Deliberação do 

CA onde consta a aprovação atrás referida. O GI aprova o processo e envia-o ao CA, 

com conhecimento ao GP, para que seja autorizado a Abertura do Concurso. Somente 

nesta fase se considera que o Projecto de Execução foi formalmente aprovado. 

 

Juntamente  com o Processo Selado e por  forma a  suportar a decisão do CA deverá 

estar indicado a linha de Projecto a que o mesmo diz respeito, face à sua inscrição no 

Plano  de  Investimentos,  anexando-lhe  a  informação  que  suportou  a  aprovação  do 

Projecto  de  Investimento,  bem  como  a  descrição  do mesmo  e  o  valor pelo qual  foi 

orçamentado, fazendo-se acompanhar pela respectiva Ficha de Projecto. 

Cap.07.00 

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F.  O CA aprova a Abertura de Concurso/Consulta e envia o Processo Selado ao GP. A 

Deliberação é também enviada a outros Órgãos que o CA entenda, sendo no entanto 

sempre enviada ao GI e à DJUCON. 

 A  Versão  Final  do  Processo  (processo  selado  recebido  após  aprovação)  é  então 

arquivada em papel e informaticamente pelo GP. 

 Se as Delegação de Poderes em vigor na Empresa permitirem essa possibilidade, os 

procedimentos descritos nas  fases  E  e  F  são  efectuados  entre o GP  e o GI. Nesses 

casos, quando o GI aprovar a Abertura do Concurso/Consulta, emite uma CI nesse 

sentido, enviando-a para o GP e dando conhecimento da mesma à DJUCON. 

 G.  O GI, dando cumprimento ao DL 177/2001, envia o projecto à Câmara Municipal da 

área onde se vai realizar a obra, para conhecimento. 

 H.  O GP procede à Abertura de Concurso. 

 

1.  No caso de estarmos perante um Concurso Público, o GP envia, no prazo máximo 

de 5 dias úteis após  recepção da Deliberação do CA, o anúncio para o Diário da 

República  (3ª  Série)  e,  no  caso  do  valor  estimado  ser  superior  ao  constante  na 

Directivas 2004/17/CE, para publicação no JOUE (supelativamente aplica-se naquilo 

que não esteja contemplado na referida Directiva, o disposto no D.L. 223/2001). 

 

Em simultâneo, o GP remete o anúncio à GCOM, no prazo máximo de 2 dias úteis 

após recepção da Deliberação do CA em suporte informático, para publicação em 

diferentes órgãos de Comunicação Social, por si especificados, com  indicação das 

datas de publicação. 

 

O  GP  remete  ainda  o  anúncio  à  GCOM  para  publicação  na  Área  Associativa, 

Boletim de Informações e Data Espaços. 

Sempre que seja necessário enviar anúncios para publicação no JOUE, deve ter-se 

em conta o disposto no Ofício 20443, de 7 de Dezembro de 2000, Direcção Geral 

Cap.07.00 

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do  Património  (referida  na  Circular  Nº  182/DSFP/RAP/SA  de  02/12/19), 

relativamente  à publicação dos Anúncios,  em  suporte  electrónico ou  via  correio. 

Relativamente  ao  envio  dos  Anúncios  por  via  electrónica,  será  utilizado  o  site 

http://simap.eu.int/. 

 

2.  No  caso  do  Concurso  Limitado  ou  de  Ajuste  Directo,  as  Cartas-Convite  são 

enviadas  às  entidades  previamente  seleccionadas  pelo GP  para  apresentação  de 

propostas. 

 3.  Nos casos em que se opte por outro tipo de processo aquisitivo, deverão ter-se em 

conta todas as disposições legais sobre a matéria. Quaisquer anúncios a colocar na 

Comunicação Social serão enviadas à GCOM, enquanto os anúncios no Diário da 

República  (3ª  Série)  e  os  de  publicação  obrigatório  no  JOUE  serão  da 

responsabilidade do GP. 

 

Todas  as  informações  consideradas  relevantes  para  o  eficaz  controlo  do  Projecto, 

nomeadamente  e  entre  outros  aspectos,  as  datas  em  que  o GP  solicita  parecer  às 

diversas  Direcções  durante  a  elaboração  da  documentação  que  dará  origem  ao 

Processo de Concurso/Consulta e a data de Abertura do Concurso/Consulta devem ser 

registadas  na  estrutura  de  Projecto  à  qual  os  serviços  prestados  foram  associados, 

ficando disponível esta informação em SAP/PS – Ampliação de Cliente (de acordo com 

o previsto no Manual de Utilizador SAP PS/IM). 

 

Cap.07.00 

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2. FORNECIMENTOS

 

Os procedimentos a  seguir na preparação dos processos aquisitivos decorrem de acordo 

com  as  regras definidas no Manual de Aquisições de Bens  e  Serviços,  Edição  em  vigor, 

devendo  as  especificações  técnicas  a  contemplar  vir  de  acordo  com  os  pressupostos 

constantes do referido normativo. 

 

Todas  as  informações  consideradas  relevantes  para  o  eficaz  controlo  do  Projecto, 

nomeadamente e entre outros aspectos, as datas em que o GP solicita parecer às diversas 

Direcções  durante  a  elaboração  da  documentação  que  dará  origem  ao  Processo  de 

Concurso/Consulta e a data de Abertura do Concurso/Consulta devem  ser  registadas na 

estrutura de Projecto à qual os serviços prestados foram associados, ficando disponível esta 

informação em SAP/PS – Ampliação de Cliente  (de acordo com o disposto no Manual de 

Utilizador do SAP PS/IM). 

 

 

Cap.07.00 

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702.00 CONTRATAÇÃO DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO

1. EMPREITADAS

 Os  procedimentos  para  a  aquisição  de  Empreitadas  e  que  culminam  com  a  sua 

adjudicação, decorrem de acordo com as regras definidas no Anexo II “Procedimentos para 

Aquisição de Empreitadas”. 

 

2. FORNECIMENTOS

Os  procedimentos  para  a  aquisição  de  Fornecimentos  e  que  culminam  com  a  sua 

adjudicação,  decorrem  de  acordo  com  as  regras  definidas  no Manual  de Aquisições  de 

Bens e Serviços, Edição em vigor. 

 

 

Cap.07.00 

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703.00 ADJUDICAÇÃO DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO Sempre  que  a Abertura  de  um Concurso  para  um  Projecto  de  Investimento  tenha  sido 

autorizado  pelo  CA,  a  Adjudicação  terá  que  ser  consequentemente  autorizada  pelo 

mesmo.  

 

Nestes casos, o CA emite uma Deliberação nesse sentido, dando conhecimento ao GI, ao 

GP  e  à  DJUCON,  pelo  que  esta  procede  à  notificação  do  Adjudicatário  e, 

consequentemente à elaboração de contrato de Empreitada/Fornecimento, no pressuposto 

de que a aquisição envolve a celebração de Contrato Escrito. Caso tal não seja necessário, 

será o GP a notificar o Adjudicatário. 

 

Para as  situações em que a Abertura do Concurso não  foi autorizada pelo CA, mas  sim 

pelo  GI,  este  último  envia  ao  GP  uma  CI  onde  consta  a  Adjudicação  do  Projecto  de 

Investimento,  dando  conhecimento  da  mesma  à  DJUCON.  Se  a  aquisição  envolver  a 

celebração  de  Contrato  Escrito,  a  DJUCON  encetará  as  acções  para  levar  a  cabo  este 

processo e a notificação ao adjudicatário. Se tal não for necessário, será o GP a notificar o 

adjudicatário. 

 As  diligências  a  tomar  junto  do  Adjudicatário,  na  sequência  da  Adjudicação  de  uma 

Empreitada ou Fornecimento, encontram-se descritas no Anexo II do presente Manual e no 

Manual de Aquisição de Bens e Serviços Edição em vigor, respectivamente. 

 

Na  Notificação  da  Adjudicação  de  Empreitadas,  a  levar  a  cabo  pela  DJUCON,  o 

Adjudicatário deverá ser alertado para a necessidade de entrega do Plano de Segurança e 

Saúde para aprovação nos termos e prazos definidos no Caderno de Encargos, bem como 

para  a  exigência da  elaboração dos  Seguros de Obra necessários antes de a mesma  ter 

início, também esta prevista no Caderno de Encargos. 

 

Após  ter sido escolhido o Adjudicatário, o GP deverá carregar em SAP/PS a LPU  (Lista de 

Preços Unitários),  isto  é,  converter  a proposta  adjudicada  em um pedido de  compra de 

Cap.07.00 

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acordo  com  o  disposto  no  Manual  de  Imobilizado  Corpóreo  “Execução/Controlo  de 

Empreitadas/Fornecimentos”,  de  valor  igual  ao  adjudicado,  quer  se  trate  de  uma 

empreitada ou  fornecimento. Os pedidos de compra deverão ser  registados no elemento 

PEP “EXECUÇÃO” da estrutura de projecto SAP/PS a que o investimento corresponde. 

 

Para  além do  atrás  referido, o GP deverá  informar o Adjudicatário do Nº do  Pedido de 

Compra de modo a que nas facturas decorrentes da execução dos trabalhos emitidas por 

este tragam a referência a esse mesmo número. Igualmente aquando da adjudicação, o GP 

é responsável por carregar o Plano de Pagamentos das propostas adjudicadas em SAP/PS. 

Os Procedimentos acima mencionados são aplicáveis quer se trate de um Fornecimento ou 

Empreitada. 

 Todos os dados que o GP considere relevantes para o controlo do Projecto devem ser registados em SAP/PS, nomeadamente no separador “Ampliação de Cliente”.  

 

Cap.07.00 

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704.00 EXECUÇÃO/ACOMPANHAMENTO DE UM PROJECTO DE

INVESTIMENTO

 

1. FISCALIZAÇÃO

 

A Fiscalização é assegurada pelo GP ou por entidade externa coordenada por este. Neste 

último  caso,  a Aquisição  do  Serviço  obedecerá  ao  definido  no Manual  de Aquisição  de 

Bens e Serviços Edição em vigor.  

 

Se  a  aquisição  da  referida  prestação  de  serviço  tiver  como  pressuposto  procedimentos 

concursais, conforme estabelecido no referido Manual, o Presidente das Comissões deverá 

solicitar parecer a entidades abalizadas nas matérias (p.ex. DSTE em questões ambientais), 

quando  as  Comissões  nomeadas  para  a  análise  das  propostas  não  detiverem  todas  as 

valências necessárias para uma rigorosa avaliação das propostas do ponto de vista técnico. 

 

Aquando  da  elaboração  das  especificações  técnicas,  com  vista  à  contratação  da 

Fiscalização, o GP deve ter em conta o disposto no PGO Capítulo 3 de modo a garantir os 

requisitos  técnicos  de  cariz  ambiental  e  também  deverá  contemplar  no  Caderno  de 

Encargos os templates a utilizar pela Fiscalização. 

 A  proposta  adjudicada  deverá  ser  registada  pelo GP  em  SAP/PS,  convertendo-a  em  um 

pedido  de  compra  do  tipo  Z3,  associando-a  ao  elemento  PEP  “FISCALIZAÇÃO”  da 

estrutura de projecto  SAP/PS  a que o  investimento  corresponde. Os dados  considerados 

relevantes  pelo  GP  para  o  controlo  do  projecto  devem  ser  registados  em  SAP/PS  no 

separador “Ampliação de Cliente”. 

 

Quando a Fiscalização for feita por uma entidade externa, a sua coordenação será sempre 

efectuada pelo GP o qual nomeia para tal um representante, denominado Coordenador de 

Obra, que para além da Coordenação da Fiscalização externa, actua como  interface com 

os diversos organismos da Empresa, por forma a ser garantido o cumprimento das normas 

Cap.07.00 

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da  ANA,S.A.  e  a  segurança  e  operacionalidade  dos  Aeroportos.  Cabe  à  Fiscalização  a 

gestão e coordenação de todo o Projecto de Investimento.  

 

Cabe ainda à Fiscalização fazer cumprir o disposto na legislação sobre Segurança, Higiene 

e Saúde, no Local dos Trabalhos, relativamente a todo o pessoal  laborando nos mesmos, 

devendo ainda exigir a apólice de seguro contra Acidentes de Trabalho de todo o pessoal 

do Adjudicatário. 

 

Deve igualmente assegurar o respeito por todos os aspectos de carácter ambiental exigíveis 

na Legislação, no Caderno de Encargos e/ou na Declaração de Impacte Ambiental, através 

da  implementação dos procedimentos  internos definidos no PGO, elaborando para tal os 

relatórios previstos. Quando a Fiscalização é realizada por uma entidade externa, cabe ao 

GP fornecer à mesma os templates com vista à elaboração dos relatórios acima referidos, 

bem como os procedimentos internos aplicáveis. 

 

Neste  âmbito,  é  responsabilidade  do  GI  efectuar  o  acompanhamento  ambiental 

elaborando para tal os relatórios previstos no PGO, recorrendo, sempre que necessário, ao 

apoio da DSTE caso não detenha valências na área ambiental. 

 

O papel da Fiscalização terá que ter sempre em conta as disposições contidas na legislação 

aplicável, quando existir. 

  2. COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA

 

Sempre que o projecto contemplar a existência de um Plano de Segurança e Saúde  (PSS) 

em obra existirá um Coordenador de Segurança nomeado pelo GP, que será responsável 

pelo cumprimento do dito Plano e por todos os aspectos relacionados com a Segurança. 

Caso a Coordenação de Segurança seja efectuada por entidade externa, a sua contratação 

obedece aos mesmos princípios dispostos para a contratação da Fiscalização. Os pedidos 

de compra referentes a prestações desta natureza deverão ser registados no elemento PEP 

Cap.07.00 

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“FISCALIZAÇÃO”  da  estrutura  de  projecto  SAP/PS  a  que  o  Projecto  de  Investimento 

corresponde. 

 

No caso das Empreitadas, antes da Consignação dos Trabalhos, o GP efectua comunicação 

ao  Adjudicatário,  indicando,  através  de  carta  formal,  quem  é  o  Coordenador  de 

Segurança. Esta informação será ainda prestada pelo GP ao IDICT, nesta fase. 

 

No caso de Fornecimentos, o Plano de Segurança e Saúde (PSS) poderá ser substituído por 

uma Ficha de Segurança  (Ficha de Procedimentos de Segurança), sempre que o Caderno 

de  Encargos  preveja  essa  situação  e  legalmente  a mesma  seja  possível. Nestes  casos  o 

papel  do  Coordenador  de  Segurança  poderá  ser  assumido  por  representante  do 

Adjudicatário. 

 

 

3. CONTROLO DE EXECUÇÃO DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO

 Estão  descritos  neste  ponto  os  procedimentos  a  ter  em  conta  durante  a 

execução/acompanhamento de projectos de investimento (Empreitada ou Fornecimento). 

 3.1. EMPREITADAS

 

Após ter sido adjudicado o Projecto de  Investimento, o GP convoca o GI, a Fiscalização e, 

quando entender necessário, o Adjudicatário com vista à  realização de uma  reunião que 

terá  como  objectivo  central  a  coordenação  dos  trabalhos  que  possam  interferir  com  a 

execução do Projecto e com a operacionalidade do Aeroporto e/ou de outros espaços onde 

as mesmas decorram bem como a análise do Plano de Trabalhos. 

Na  referida  reunião  deverão  ainda  o  GP  e  o  GI  distribuir  a  documentação,  tida  por 

convenientes,  às  Entidades  Externas  relativamente  aos  procedimentos  da  Empresa  a 

respeitar. 

 

Cap.07.00 

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É ainda acordada a data de  início da execução da Empreitada. Para tal dever-se-á ter em 

conta as actividades inerentes à Consignação e ao Plano de Trabalhos e Estaleiro, os quais 

terão lugar antes de se iniciar a execução propriamente dita, e que se passam a descrever. 

 

3.1.1 Consignação O GP deverá diligenciar as condições necessárias, através de contactos com o Adjudicatário 

e GI, para a efectiva consignação da obra, no prazo máximo definido no D.L. 59/99 após 

assinatura do Contrato. O prazo  fixado no Contrato para a execução da obra começa a 

contar a partir da data da Consignação e será registado pelo GP no PEP de Execução do 

Projecto de Investimento em SAP/PS.

   

No entanto, a Consignação  só  tem  lugar após o Coordenador de Segurança proceder à 

aprovação  do  Plano  de  Segurança  e  Saúde  (PSS)  e  estarem  feitos  os  Seguros  de Obra 

necessários. Caso o Plano não seja aprovado, o Adjudicatário terá de proceder aos ajustes 

necessários e após a sua aprovação pode então ser efectuada a Consignação. No caso do 

Plano  ser  aprovado  condicionalmente,  a  Consignação  pode  ser  efectuada,  mas  os 

trabalhos poderão ser  interrompidos mais tarde, caso os ajustes necessários ao Plano não 

sejam efectuados pelo Adjudicatário. 

 Na Consignação da Obra, o GP deverá observar os seguintes procedimentos: 

 

-   Após  confirmar  que  estão  reunidas  todas  as  condições  para  se  iniciar  a  obra,  o  GI 

comunica ao GP que tem as áreas disponíveis para dar início aos trabalhos e o GP fixa a 

data de consignação. Caso não estejam reunidas as condições locais conforme previsto 

no Projecto, o acto de Consignação poderá  ser  suspenso,  salvo  se estiverem  reunidas 

condições para que se proceda à realização de Consignações Parciais relativas às zonas 

da obra disponibilizadas  (devem ser tidas em conta as consequências da suspensão da 

Consignação, tendo em atenção o definido no DL 59/99); 

 

Cap.07.00 

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- Quando  forem  introduzidas alterações no projecto, o acto de Consignação  só poderá 

ter  lugar depois de as mesmas  terem sido notificadas ao Adjudicatário por  intermédio 

da Fiscalização, conforme previsto no D.L. 59/99; 

 

-   O GP convoca o Adjudicatário para assinar o Auto de Consignação, de acordo com a 

minuta  constante  em  anexo do presente Manual, no prazo máximo definido no D.L. 

59/99 contado a partir da data do Contrato, comunicando-lhe por carta registada, com 

aviso de recepção, o dia, hora e local, em que deverá apresentar-se; 

 

-   O Adjudicatário poderá exarar as  suas Reclamações no próprio Auto de Consignação, 

devendo  apresentar  por  escrito  uma  fundamentação  das mesmas  no  prazo máximo 

definido no D.L. 59/99, contado desde a assinatura do referido Auto; 

 

- Se tal se verificar, as Reclamações serão tratadas de acordo com a metodologia prevista 

3.1.3.6  “Reclamações  do  Empreiteiro”  do  presente  Sub-Capítulo.  No  referido 

tratamento, deve  ser  tido em conta o cumprimento dos prazos máximos definidos na 

legislação, sendo o dito controlo da responsabilidade do GP. 

 

-   Após a assinatura do Auto de Consignação pelos Fiscalização, GI, GP e Adjudicatário, 

em duplicado, os originais  ficam na posse do Adjudicatário e do GP,  sendo  facultada 

uma cópia  ao GI, à Fiscalização e à DFIN. 

 

Cap.07.00 

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3.1.2 Plano de Trabalhos e Estaleiro  

No prazo máximo  estabelecido no Caderno de  Encargos ou Contrato  (o qual não pode 

exceder o prazo definido no D.L. 59/99), o Adjudicatário apresenta o Plano de Trabalhos 

ao GP  através  da  Fiscalização,  o  qual  não  pode  subverter  o  definido  na  sua  proposta, 

cabendo ao GP proceder à sua análise dentro dos prazos legais.

 

O GP aprova o Plano de Trabalhos, dando disso conhecimento ao GI. A execução da obra 

será feita de acordo com o Plano definido. 

 

O  Plano  de  Estaleiro  deverá  ser  apresentado  com  o  Plano  de  Trabalhos,  sendo  a  sua 

aprovação idêntica ao que foi atrás descrito. 

 Se for necessário propor modificações ao Plano de Trabalhos, caso as mesmas não tenham 

consequências  financeiras  ou  de  dilatação  de  prazos,  o  GP  promove  a  sua  aprovação, 

dando  conhecimento  ao  GI  e  ao  CA.  Por  outro  lado,  se  as  alterações  originarem 

consequências do  tipo acima mencionado, o GP envia o processo ao GI e caso este não 

possua Delegação de Poderes para tal, submete a proposta ao CA para aprovação. 

 

No caso de ser o Adjudicatário a propor as alterações ao Plano de Trabalhos aprovado, as 

modificações serão analisadas pela Fiscalização, que emitirá o respectivo parecer, sendo o 

fluxo de aprovação igual ao acima descrito. Num prazo máximo definido no D.L. 59/99, o 

Adjudicatário é notificado da decisão tomada pela Fiscalização.  

 

Em caso de atrasos na execução do Plano de Trabalhos que ponham em causa a conclusão 

da obra nos prazos previstos, a  Fiscalização notifica o Adjudicatário para apresentar, no 

prazo máximo definido no D.L. 59/99 o Plano dos diversos trabalhos que em cada um dos 

meses  seguintes  conta  executar,  com  indicação  dos meios  de  que  vai  necessitar.  Se  a 

notificação não for cumprida, ou a resposta dada for pouco precisa ou insatisfatória, o GP, 

elabora  um  novo  Plano  de  Trabalhos  e  uma memória  justificativa  da  sua  viabilidade,  a 

Cap.07.00 

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aprovar de acordo com os fluxos definidos para a aprovação inicial do Plano e notifica-o ao 

Adjudicatário.  

 

3.1.3 Execução/Acompanhamento dos Trabalhos  

São efectuadas reuniões de ponto de situação do andamento dos Trabalhos, conforme o 

estabelecido  previamente  no  Plano  de Comunicação. Contudo,  tanto  o GP  como  o GI, 

podem, a qualquer momento e sempre que o entenderem por conveniente, convocar as 

reuniões necessárias para esclarecimento de aspectos específicos. 

 Caso o Empreiteiro apresente nos prazos previstos no D.L. 59/99 Reclamações referentes a 

Erros e Omissões do Projecto, Erros de Cálculo, Erros Materiais ou Outros, as mesmas serão 

tratadas de acordo com a metodologia prevista 3.1.3.6 “Reclamações do Adjudicatário” 

do  presente  Capítulo.  Deve  ser  tido  em  conta  o  cumprimento  dos  prazos  máximos 

definidos na legislação, sendo o respectivo controlo da responsabilidade do GP. 

 Nos casos em que os Projectos tenham sido objecto de revisão por uma entidade externa, 

cabe ao GP, recebida a Reclamação, confrontar as alegações do Adjudicatário com o teor 

da Revisão do Projecto ocorrida após a elaboração do Projecto de Execução e, caso seja seu 

entendimento, em conjunto com o GI, solicitar apoio à DJUCON para que seja  imputada 

responsabilidade  à  entidade  que  procedeu  à  revisão  de  Projecto,  nos  termos  previstos 

contratualmente e no Caderno de Encargos que deu origem a essa prestação de serviços.

 Mensalmente  deve  ser  elaborado  em  obra  um  Auto  de  Medição,  em  conjunto  pelo 

Adjudicatário  e  pela  Fiscalização,  até  ao  dia  28  de  cada mês  e  assinado  por  ambas  as 

partes.  Em  casos  excepcionais,  se  não  for  possível  proceder  à  sua  realização,  o 

Adjudicatário elabora o mesmo e remete-o à Fiscalização para aprovação, até ao dia 28 de 

cada mês, devendo essa verificação ser  feita em Obra, a não ser que  razões anómalas o 

impeçam. Os critérios de medição e discriminação dos itens obedecerão ao disposto no Caderno de 

Encargos, devendo ser medidos todos os itens previstos.  

Após a assinatura do Auto de Medição pela Fiscalização, e pelo Adjudicatário, cada uma 

das partes fica com uma cópia do documento.  

Cap.07.00 

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Após a assinatura do Auto de Medição pela Fiscalização, e pelo Adjudicatário, este último 

envia-o ao GP em suporte de papel e electrónico, até ao dia 5 do mês seguinte, no qual 

constam todos os itens/actividades controlados por medição.  

 

Os  Autos  de  Medição  são  introduzidos  no  SAP/PS  pelo  GP  e  as  respectivas  facturas 

recepcionadas  na DFIN  e  introduzidas  no GDF  para  efeitos  de Validação/Autorização. O 

tratamento  administrativo  e  electrónico  dos Autos  de Medição  encontra-se  disposto  no 

Manual de Imobilizado Corpóreo “ Execução/Controlo de Empreitadas/Fornecimentos”.  

 

Em caso de  impossibilidade de realização da medição mensal, aplicar-se-ão as disposições 

previstas no D.L. 59/99.  

 

Eventuais comunicações que seja necessário efectuar ao  IMOPPI ou ao Ministério Público 

serão da responsabilidade do GP. 

 

No caso de Empreitadas por Série de Preços, periodicamente, de acordo com o definido 

em  Caderno  de  Encargos, procede-se  à Medição  dos  Trabalhos  executados  para  cada 

espécie para efeitos do pagamento das quantidades apuradas, às quais  são aplicados os 

preços unitários. Todo o processo acima definido será aplicável nestas circunstâncias, com 

as devidas adaptações. 

 

O pagamento terá que ser executado conforme definido no D.L. 59/99 a partir da data de 

assinatura do Auto de Medição.  

 

Perante Reclamações do Adjudicatário efectuadas no âmbito do disposto no D.L. 59/99, 

relativamente aos Autos de Medição ou a Reservas colocadas quanto a documentos que 

instruam situações de trabalho, actuar-se-á de acordo com os procedimentos definidos em 

3.1.3.6  “Reclamações  do  Empreiteiro”  do  presente Capítulo. Deve  ser  tido  em  conta  o 

Cap.07.00 

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cumprimento dos prazos máximos definidos na  legislação, sendo o respectivo controlo da 

responsabilidade do GP. 

 Durante a fase de Execução/Acompanhamento dos Trabalhos, para todas as Empreitadas, 

cujo GP seja a DIA, esta deverá enviar ao GI, mensalmente, uma nota com o número de 

horas  trabalhadas em  cada mês e o  respectivo custo apurado através do SAP  (calculado 

com base nos custos reais constantes das contas 61 a 65 dos respectivos prestadores). 

 Mensalmente depois de visar a nota, o GI deverá devolvê-la à DIA, por forma a que esta a 

envie  para  processamento  à  DFIN.  Esta  nota  constituirá  elemento  de  suporte  à  tabela 

electrónica a produzir e a remeter mensalmente pela DIA àquela Direcção, com a indicação 

do número de horas dedicadas mensalmente por  cada um dos  seus prestadores a  cada 

linha de  investimento, bem como o total de horas trabalháveis nesse mês  (total de horas 

potenciais  que  os  recursos  de  um  prestador  poderão  trabalhar  num  determinado mês). 

Estes custos deverão ser imputados à estrutura de projecto criada em SAP, nomeadamente 

ao PEP “FISCALIZAÇÃO” e ficarão numa conta de Imobilizado em Curso. 

 Nenhuma imputação de custos, em nenhuma circunstância, pode ser efectuada pela DFIN 

sem que se tenha obtido o prévio acordo e a assinatura por ambos os  interessados, GI e 

DIA, enquanto GP. 

 Aquando  da  conclusão  da  fase  de  Execução/Acompanhamento  dos  Trabalhos,  a DPCG 

procederá à imputação, em termos de Contabilidade de Gestão, do desvio apurado entre o 

valor contratualizado e o valor efectivo das prestações de serviço da DIA. Nas situações em 

que este último valor seja superior ao primeiro, será imputado à DIA um custo adicional e 

ao GI um proveito equivalente. Caso contrário, sempre que os custos reais sejam inferiores 

aos  contratualizados,  será  imputado  um  proveito  adicional  à  DIA,  correspondente  à 

redução de custos conseguida, por contrapartida de custos do GI. As referidas imputações 

deverão ter consentimento prévio das partes (GI e DIA). 

Poderão  ser  efectuados  Adiantamentos  ao  Adjudicatário,  desde  que  se  obedeça  ao 

disposto no ponto 3.13 “Adiantamentos” do Anexo  II “Procedimentos para Aquisição de 

Empreitadas” do presente Manual e ao regulado a esse respeito no D.L. 59/99.  

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

 DAO/ORG    - Ed.01  93/181 

 

Decorrente da  execução/acompanhamento das  actividades podem  ser desencadeadas  as 

situações que se passam a descrever: 

 

3.1.3.1. Trabalhos a Mais e a Menos  A  identificação de Trabalhos a Mais ou a Menos decorre do acompanhamento/execução 

do Projecto pelas entidades  intervenientes, nomeadamente a Fiscalização, o Adjudicatário 

e eventualmente, o GI. 

 A  Fiscalização  procede  à  análise  da  necessidade  dos  Trabalhos  a  Mais  e  a  Menos, 

solicitando ao Adjudicatário um Orçamento para os novos itens, pois aos itens previamente 

contratualizados aplicam-se os preços contratuais. 

 O Orçamento  apresentado  pelo Adjudicatário  será  objecto  de  negociação  por  parte  da 

Fiscalização, caso esta não concorde com os valores apresentados. 

 Os prazos máximos definidos no D.L. 59/99 para acordo de preços com o Adjudicatário 

têm de ser escrupulosamente respeitados. 

 

Sempre  que  a  iniciativa  partir  do Adjudicatário,  cabe  à  Fiscalização  emitir parecer,  após 

consulta  ao  Projectista  e,  se  necessário,  a  outros Órgãos  Técnicos. Caso  considere  não 

existir necessidade de Trabalhos a Mais e/ou a Menos, informa o Adjudicatário. 

 

Após aceitar o Orçamento, a Fiscalização constitui o processo, que remete ao GP, formado 

por: 

 

Proposta  de  Investimento  constante  em  anexo do  presente  Manual  (numerada 

sequencialmente para o Projecto em causa); 

Orçamento; 

Justificação da necessidade dos Trabalhos. 

Cap.07.00 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

 DAO/ORG    - Ed.01  94/181 

 O GP analisa e valida os dados, remetendo o processo para o GI que se pronuncia sobre a 

necessidade dos referidos trabalhos e o remete para aprovação do CA, caso não detenha 

Delegação de Poderes para os aprovar. 

Em  casos  de  emergência  ou  inadiável  urgência,  a  Fiscalização  poderá,  sob  sua 

responsabilidade,  mandar  proceder  à  execução  de  Trabalhos  a  Mais,  constituindo  de 

seguida o processo atrás referido, em que para além dos elementos mencionados, deverá 

constar a  justificação da urgência. Esse processo seguirá o fluxo descrito anteriormente, a 

fim  de  ser  homologado  pelo  CA  ou  pelo  GI,  se  este  tiver  Poderes  para  tal.  São 

posteriormente  seguidas  as  etapas  previstas  para  Trabalhos  a Mais  que  em  seguida  se 

descrevem.  

 

O sistema SAP/PS é actualizado pelo GP com os novos dados, devendo ser assinalada entre 

outros,  a  data  em  que  os  Trabalhos  a  Mais  ou  a  Menos  foram  para  aprovação,  na 

aplicação informática “Ampliação de Cliente”.  

 

Após  aprovação  dos  Trabalhos  a Mais  ou  a Menos,  é  dado  conhecimento  (através  de 

Deliberação, quando a aprovação é feita pelo CA) ao GP, à DJUCON, à DPCG e ao GI, ou 

por  este  às  restantes  entidades,  por  meio  de  CI,  quando  é  da  sua  competência  a 

aprovação.  

 

Cap.07.00 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

 DAO/ORG    - Ed.01  95/181 

A actualização do orçamento atribuído ao projecto no SAP/PS, caso haja Trabalhos a Mais 

ou  a  Menos  deve  ser  realizada  pela  DPCG,  excepto  nos  casos  em  que  o  montante 

envolvido não ultrapasse o  limite de autorização que o GI possui no âmbito dos poderes 

que lhe foram delegados pelo CA. Nesse caso será responsabilidade do GI proceder a esta 

actualização. 

 

Para os Trabalhos a Mais ou Menos aprovados pelo CA, a actualização do orçamento é 

responsabilidade da DPCG, informando o GP e o GI da mesma. 

 

O  GP  informa  o  Adjudicatário  da  aprovação  respeitante  aos  Trabalhos  a  Mais  e/ou 

Trabalhos a Menos (constante de Deliberação, quando a aprovação for efectuada pelo CA, 

ou de CI, quando a aprovação for efectuada pelo GI). 

 Após a aprovação dos Trabalhos a Mais o GP deverá remeter de imediato à DJUCON toda 

a  documentação  necessária  para  que  esta  possa  proceder  de  imediato  à  elaboração  da 

Minuta do Contrato Adicional. 

 

A DJUCON, após a recepção de toda a documentação remetida pelo GP, terá 5 dias úteis 

para elaborar a respectiva Minuta. 

 

A DJUCON envia a Minuta do Contrato Adicional ao GP, que completa os dados e emite 

parecer  sobre o  seu conteúdo,  formulando as  suas  sugestões. A DJUCON envia a última 

versão da Minuta  ao Adjudicatário, para que  também  este  se possa pronunciar  sobre  a 

mesma.  

 

Finalizada esta  fase, cabe à DJUCON providenciar a assinatura do Contrato Adicional, de 

acordo com as Delegações de Poderes em vigor. Os originais do Contrato são enviados ao 

Adjudicatário e ao GP. O GP por sua vez envia uma cópia do mesmo à Fiscalização e ao GI 

(quando não for este a assiná-los). 

 

Cap.07.00 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

 DAO/ORG    - Ed.01  96/181 

O  GP  arquiva  o  seu  original  no  processo  administrativo,  que  deve  conter  todas  as 

“Propostas  de  Investimento”  referentes  àquele  Projecto,  sequencialmente  numeradas 

(independentemente de terem sido aprovadas). 

 

Deverão ser tidas em conta as disposições previstas no D.L. 59/99 para os procedimentos a 

seguir no caso da aprovação de Trabalhos a Mais e a Menos e prazos envolvidos. 

 

Devem  ainda  ser  respeitadas  as  disposições  contidas  na  dita  legislação  relativas  aos 

procedimentos  a  tomar  quando  o  desvio,  em  relação  ao  valor  de  adjudicação  da 

Empreitada, ultrapassa as percentagens ali definidas. Nos casos em que é exigível estudo 

por entidade externa e independente relativamente aos desvios, a eventual dispensa desse 

estudo  só  poderá  ser  efectuada  quando  legalmente  for  permitido  e  sempre mediante 

aprovação do CA. 

 

Compete ao GP enviar ao IMOPPI as comunicações previstas no DL 59/99 para os casos de 

Trabalhos a Mais, acompanhadas de todos os elementos exigíveis. 

 

A aprovação dos Autos de Medição  relativos a Trabalhos a Mais ou a Menos é  similar à 

aprovação de Autos de Medição de Trabalhos Contratuais. 

 

Caso o Adjudicatário apresente qualquer reclamação, cabe ao GP proceder à sua avaliação, 

solicitando para o efeito os pareceres necessários. No prazo máximo definido no D.L. 59/99 

o Adjudicatário  terá  que  ser  notificado  sobre  a  decisão  da  reclamação  apresentada,  de 

acordo  com  o  previsto  no  ponto  3.1.3.6  “Reclamações  do  Adjudicatário“  do  presente 

Capítulo. 

 O pagamento das facturas referentes a Trabalhos a Mais, mesmo que já realizados, deverá, 

por  princípio,  ser  efectuado  apenas  depois  dos  mesmos  se  encontrarem  devidamente 

formalizados por Contrato Adicional,  conforme  estabelecido pelo CA na Deliberação de 

30/07/2003, Ponto O.T. 15. 

Cap.07.00 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

 DAO/ORG    - Ed.01  97/181 

O  GP  deverá  actualizar  o  SAP/PS  com  estes  novos  dados,  nomeadamente  proceder  à 

alteração  do  Pedido  de  Compra,  para  que  possa  carregar  posteriormente  os  Autos  de 

Medição  de  Trabalhos  a Mais  e  a Menos,  de  acordo  com  o  estabelecido  aquando  da 

implementação  do  SAP/PS  e  com  o  disposto  no  Manual  de  Imobilizado  Corpóreo 

(“Execução/Controlo  de  Empreitadas/Fornecimentos).  Os  itens  do  pedido  de  compra  

correspondentes  a  Trabalhos  a  Mais  deverão  ser  registados  no  elemento  PEP 

“TRABALHOS-A-MAIS” da estrutura de projecto SAP/PS a que o Projecto de  Investimento 

corresponde. 

 

3.1.3.2. Revisão de Preços  

As Revisões de Preços constituem uma componente da Gestão Financeira das Empreitadas, 

tanto mais significativa quanto maiores forem as variações, para mais ou para menos, dos 

Custos de Mão-de-Obra, dos Materiais e dos Equipamentos de apoio,  relativamente aos 

correspondentes  valores  no  mês  anterior  ao  da  data  limite  fixada  para  entrega  das 

propostas. 

 

Quando houver lugar à Revisão de Preços, o GP emite parecer sobre o cálculo efectuado e 

apresentado pelo Adjudicatário, face ao estabelecido previamente no Caderno de Encargos 

e com base nos cálculos por si efectuados informa o Adjudicatário da sua concordância. 

 Caso  concorde  com  a  Revisão  de  Preços,  o  GP  procede  à  actualização  dos  dados  em 

SAP/PS  com  todas  as  informações  que  considere  relevantes,  procedendo  aos 

reajustamentos necessários. Se não concordar informa o Adjudicatário da sua discordância. 

 

As  facturas  referentes  às  Revisões  de  Preços  dão  entrada  na  DFIN  que  procede  à  sua 

digitalização em GDF, remetendo-as ao GP para validação. 

Cap.07.00 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

 DAO/ORG    - Ed.01  98/181 

Por cada Revisão de Preços deverá ser criado em SAP um novo pedido de compra do tipo 

Z3,  registados  no  elemento  PEP  “REVISÃO  DE  PREÇOS”  ou  “REVISÃO  DE  PREÇOS  DE 

TRABALHOS A MAIS”, da estrutura de projecto SAP/PS a que o Projecto de  Investimento 

corresponde, conforme definido no Manual de Utilizador do SAP PS/IM.  

 

Caso o Adjudicatário apresente qualquer reclamação, cabe ao GP proceder à sua avaliação, 

solicitando para o efeito os pareceres necessários. No prazo máximo definido no D.L. 59/99 

o Adjudicatário  terá  que  ser  notificado  sobre  a  decisão  da  reclamação  apresentada,  de 

acordo  com  o  previsto  no  ponto  3.1.3.6  “Reclamações  do  Adjudicatário“  do  presente 

Capítulo. 

 

3.1.3.3. Suspensões  As Suspensões podem ser desencadeadas por iniciativa da ANA,S.A. ou pelo Adjudicatário. 

A ANA, S.A. pode proceder à Suspensão dos Trabalhos nas seguintes situações: 

 

-   circunstâncias especiais que  impeçam que os mesmos sejam executados ou progridam 

satisfatoriamente; 

 

-   o estudo de alterações a introduzir no projecto o imponham. 

 

Neste sentido, cabe à Fiscalização identificar a necessidade de se proceder à Suspensão dos 

Trabalhos. 

 

Se  existirem  motivos  que  o  exijam,  o  GI  poderá  também  desencadear  o  pedido  de 

Suspensão à Fiscalização.  

 

Antes  de  propor  a  Suspensão  dos  Trabalhos,  a  Fiscalização  deve  avaliar  eventuais 

indemnizações que o Adjudicatário possa poder vir a reclamar decorrentes da suspensão, 

caso esta não se deva a causas da sua  responsabilidade. 

Cap.07.00 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

 DAO/ORG    - Ed.01 Cap.07.00 

99/181 

A Fiscalização emite pedido de Suspensão de Trabalhos ao GP que a envia ao GI, a fim de 

este a propor ao CA.  

 

Sempre  que  por  motivos  operacionais  e/ou  técnicos  ou  outros,  surjam  situações  que 

impliquem  perigo  eminente  ou  prejuízos  graves  para  o  interesse  público,  implicando 

Suspensão  com  carácter  inadiável,  deverá  a  Fiscalização  (ou  o  GI,  se  for  caso  disso) 

promover a mesma, dando disso imediato conhecimento ao GP e este ao GI, que também 

de imediato solicita autorização do seu Vogal do CA, conforme Delegação de Poderes em 

vigor. 

 

Após aprovação do CA, a  Fiscalização diligencia pela elaboração do Auto de Suspensão 

que deverá  ser  lavrado de acordo  com o definido no D.L. 59/99 e assinado então pelas 

entidades  intervenientes  (Fiscalização  e  Adjudicatário).  Um  original  fica  na  posse  do 

Adjudicatário e outro com o GP, sendo enviada cópia ao GI.  

 

Caso  o  Adjudicatário  apresente  qualquer  reclamação  quanto  ao  Auto  de  Suspensão 

aquando da assinatura do mesmo, cabe ao GP proceder à sua avaliação, solicitando para o 

efeito os pareceres necessários. No prazo máximo definido no D.L. 59/99 o Adjudicatário 

terá  que  ser  notificado  sobre  a  decisão  da  reclamação  apresentada,  de  acordo  com  o 

previsto no ponto 3.1.3.6 “Reclamações do Adjudicatário” do presente Capítulo.

 Por  outro  lado,  se  a  Suspensão  dos  Trabalhos  ocorrer  por  iniciativa  do Adjudicatário,  o 

pedido terá de obedecer ao definido no D.L. 59/99. 

 

A Fiscalização ao  tomar conhecimento do pedido deverá proceder à análise dos motivos 

aduzidos pelo Adjudicatário e emitir o seu parecer dando conhecimento do mesmo ao GP, 

sendo então seguidos os Procedimentos atrás referidos. 

 

Se os motivos alegados no Pedido de Suspensão forem reconhecidos, a Fiscalização,  com 

a  concordância  prévia  do GP,  diligenciará  pela  elaboração,  aprovação  e  distribuição  do 

Auto de Suspensão, seguindo os trâmites previstos para as situações em que o Pedido de 

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 DAO/ORG    - Ed.01  100/181 

Suspensão é por  iniciativa da ANA. Se não  forem  reconhecidos os motivos apresentados 

pelo Adjudicatário não haverá lugar à elaboração do referido Auto, cabendo à Fiscalização 

informar o Adjudicatário de tal facto. 

 

Em  face  da  suspensão,  o  GP  procede  aos  reajustamentos  necessários  do  projecto  em 

SAP/PS, bem como à actualização de dados, não se verificando alteração do valor global 

do Projecto, ficando a aguardar o reinicio dos trabalhos. 

 

Após cessação das causas que originaram a Suspensão dos Trabalhos o Auto de Reinicio 

dos Trabalhos é assinado pelas partes (Adjudicatário e Fiscalização) depois da aprovação do 

CA. Os originais  ficam na posse do Adjudicatário e do GP,  seguindo cópias para o GI e 

para a Fiscalização.  

 

Deverão  ser  tidas  em  conta  as disposições  contidas no D.L. 59/99  sobre prazos  e  sobre 

eventuais Rescisões de Contrato, na sequência de Suspensões dos Trabalhos. 

 

3.1.3.4. Prorrogações  Sempre que se verifiquem desvios dos prazos de execução poderão surgir Prorrogações de 

Prazos. 

 Quando  a  Prorrogação  de  Prazo  é  solicitada  pelo  Adjudicatário  a  mesma  deverá  ser 

acompanhada  de  um  Plano  de  Trabalhos  actualizado,  bem  como  do  novo Cronograma 

Financeiro associado. 

 

A  Fiscalização  ao  tomar  conhecimento do pedido de  Prorrogação  informa disso o GP  e 

procede à análise dos motivos que conduziram ao pedido de Prorrogação. 

 

A  Fiscalização  prepara  o  processo,  nomeadamente  a  documentação  que  suporta  a 

necessidade da Prorrogação, bem como o seu parecer. O processo é enviado pelo GP ao GI 

Cap.07.00 

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 DAO/ORG    - Ed.01  101/181 

que  o  propõe  ao CA  para  aprovação  excepto  nos  casos  em  que  possua Delegação  de 

Poderes para tal. 

 

Após aprovação da Prorrogação, o CA delibera dando conhecimento ao GI e ao GP. O GP 

deverá actualizar no SAP/PS os novos prazos de execução das actividades, efectuando os 

ajustamentos necessários.  

 

O GP  deverá  dar  conhecimento  da  Prorrogação  dos  Prazos  às  entidades  intervenientes, 

nomeadamente  à  Fiscalização  e  ao  Adjudicatário  em  virtude  de  eventuais  aspectos 

operacionais que devam ser salvaguardados. 

 

Caso o Adjudicatário apresente qualquer reclamação, cabe ao GP proceder à sua avaliação, 

solicitando para o efeito os pareceres necessários. No prazo máximo definido no D.L. 59/99 

o Adjudicatário  terá  que  ser  notificado  sobre  a  decisão  da  reclamação  apresentada,  de 

acordo  com  o  previsto  no  ponto  3.1.3.6  Reclamações  do  Adjudicatário  do  presente 

Capítulo. 

A ausência de resposta por parte da Fiscalização traduz-se num  indeferimento tácito face 

ao  disposto  no  DL  59/99,  que  prevê  um  regime  subsidiário  para  o  tratamento  destas 

questões. 

 

3.1.3.5. Multas Contratuais

As  condições  em que poderão  ser  aplicadas Multas  estão definidas no D.L. 59/99, bem 

como os respectivos quantitativos.  

 

A proposta para aplicação de Multas é da responsabilidade da Fiscalização. O GP envia o 

processo  ao  GI  que  emite  parecer  remetendo-o  ao  CA  para  apreciação  e  aprovação, 

acompanhado de um parecer a justificar a necessidade de aplicação da multa. 

 

Cap.07.00 

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 DAO/ORG    - Ed.01  102/181 

Em  caso  de  aprovação  da  aplicação  das Multas Contratuais,  esta  é  precedida  de Auto 

lavrado pela Fiscalização, do qual será enviada cópia ao Adjudicatário, nos termos do D.L. 

59/99. 

 

Caso  seja aprovada a aplicação da Multa, cabe ao GP efectuar as diligências necessárias 

para a sua execução, solicitando apoio jurídico, se necessário, à DJUCON.

 

Nos  casos de Recepção  Provisória da  Empreitada, no  seu  todo, ou  em parte,  as Multas 

Contratuais são aplicadas na base dos valores ainda não recebidos.

 A liquidação das Multas processa-se de acordo com o definido no D.L. 59/99. 

 

O  GP  deverá  actualizar  em  SAP/PS  todas  as  informações  que  considere  relevantes, 

decorrentes da aplicação das Multas. 

 

As Reclamações do adjudicatário serão tratadas de acordo com o previsto no ponto 3.1.3.6 

Reclamações do Adjudicatário do presente Capítulo.

3.1.3.6. Reclamações do Adjudicatário  

As  reclamações dos Adjudicatários  recebidas na Empresa quer através da Fiscalização, do 

GI do CA, da DJUCON ou eventualmente de outro Órgão devem de imediato ser remetidas 

para o GP. 

 

Uma vez na posse da reclamação o GP dá conhecimento da mesma à Fiscalização, ao CA, 

ao GI e à DJUCON.  

O GP diligencia  junto da Fiscalização para que esta emita Parecer/Resposta à Reclamação 

recebida tendo em conta a natureza dos motivos aduzidos pelo Adjudicatário, bem como 

uma  contra-argumentação a eventuais pedidos de  indemnização/pedidos de  sobrecustos 

por parte do Adjudicatário, e ainda o cumprimento dos prazos estabelecidos na Legislação 

vigente. 

Cap.07.00 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

 DAO/ORG    - Ed.01  103/181 

 

Sempre que entenda por conveniente a Fiscalização deverá solicitar o apoio da DJUCON, 

do GI, bem como de eventuais recursos externos especializados por forma a efectuar um 

apuramento rigoroso dos factos e dos eventuais montantes envolvidos. 

 

O  Parecer  da  Fiscalização  será  remetido  ao  GP  para  sancionamento  quanto  ao  seu 

conteúdo. 

 

Será ainda remetido pelo GP ao GI para o mesmo efeito sempre que os motivos aduzidos 

pelo Adjudicatário se prendam com factos imputáveis ao GI. 

 

Caso  se  trate de uma  reclamação onde não estejam  subjacentes quaisquer montantes a 

pagar,  o  parecer  será  aprovado  pelo  GP  e  remetido  por  este  ao  Adjudicatário,  dando 

conhecimento do mesmo ao CA, ao GI e à DJUCON. 

 

Sempre que na  reclamação se vislumbre um eventual pedido de sobrecustos, o GP antes 

de  remeter  a  sua  resposta  ao  Adjudicatário  deverá  enviar,  o  processo  ao  GI  para 

concordância e remessa ao CA para efeitos de aprovação. O GI remete esta aprovação ao 

GP o qual  envia  a  respectiva  resposta  ao Adjudicatário, e  cópia da mesma acrescida da 

aprovação do CA  à DJUCON e à DFIN. 

 

Sempre que  se vislumbre o pagamento de sobrecustos, deverá a DFIN ser consultada no 

que  se  refere  ao  estabelecimento  do  Plano  de  Pagamentos,  com  vista  a  assegurar  o 

Planeamento de Tesouraria. 

Às  indemnizações/sobrecustos a pagar deverá corresponder um novo pedido de compra, 

registados no elemento PEP “INDEMNIZAÇÕES”, da estrutura de projecto SAP/PS a que o 

Projecto  de  Investimento  corresponde,  conforme  definido  no Manual  de Utilizador  SAP 

PS/IM.  

 

Cap.07.00 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

 DAO/ORG    - Ed.01  104/181 

Em virtude da resposta da ANA, se o Adjudicatário contrapor os seus argumentos deve o 

GP informar o CA e o GI de tal facto, bem como a DJUCON, propondo ainda a actuação a 

tomar.  Tratando-se  de  situações  pontuais  os  procedimentos  a  tomar  posteriormente 

resultam de decisões direccionadas e por  isso  impossíveis de constar no presente Manual, 

devendo por essa razão ser tratadas casuisticamente pelos Órgãos atrás mencionados. 

 

3.1.3.7. Utilização da Caução  

Caso  seja  necessário  proceder  à  utilização  da Caução  por  incumprimento  de  quaisquer 

claúsulas contratuais relevantes, serão seguidos os procedimentos definidos no ponto 2.4.1 

Libertação/Utilização de Caução do Capítulo 08 do presente Manual. 

 

3.1.3.8. Arquivos  Toda  a  documentação  referente  ao  Projecto  de  Investimento,  desde  a  sua  fase  de 

planeamento  até  à  sua  conclusão,  deverá  ficar  arquivada  no  respectivo  Processo  do 

Projecto de Investimento no GP, devendo constar do mesmo os seguintes elementos:

 

- Registos a solicitar o envio do Caderno de Encargos para parecer das outras Direcções 

(DJUCON, DFIN, DSTE, GI, etc); 

- CI’s a solicitar o parecer das outras Direcções sobre o Processo a patentear a Concurso 

e a nomeação dos respectivos elementos a  integrar a(s) Comissão(ões) de Abertura e 

Análise de Propostas; 

- CI’s de resposta das outras Direcções; 

- CI  ou  CI’s  a  solicitar  a  aprovação  do  critério  de  adjudicação,  dos  elementos  que 

constituem a(s) Comissão(ões), do Processo Selado e da Abertura do Concurso; 

- Deliberação de aprovação do  critério de adjudicação, dos elementos que  constituem 

a(s) comissão(ões), do Processo Selado e da Abertura do Concurso; 

Cap.07.00 

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 DAO/ORG    - Ed.01  105/181 

- Todos os documentos associados ao Lançamento do Concurso, como seja, publicações 

de  anúncios,  cartas-convite,  notificação  de  cada  elemento  constituinte  da(s) 

comissão(ões); 

- Caso  existam  pedidos  de  esclarecimentos,  toda  a  documentação  que  conduziu  à 

resposta dos mesmos; 

- Relatórios de abertura e análise das propostas, preliminares e  finais, e  seu envio aos 

concorrentes; 

- Documento com indicação da audiência prévia; 

- Deliberação de adjudicação; 

- Minuta de Contrato; 

- CI de resposta à minuta de Contrato; 

- Original do Contrato; 

- Auto de Consignação devidamente assinado pelas partes; 

- Cópias dos Autos de Medição; 

- Cópias das Facturas; 

- Propostas de Investimento de Trabalhos a Mais, a Menos e Indemnizações; 

- Deliberações de aprovação de Trabalhos a Mais, a Menos e Indemnizações; 

- Minutas de Contratos Adicionais, relativos aos Trabalhos a Mais e a Menos aprovados; 

- CI de resposta às Minutas de Contratos Adicionais; 

- Originais dos Contratos Adicionais e respectivos anexos; 

- Cálculos de Revisão de Preços; 

- Caso existam, toda a documentação relativa a Suspensões e Prorrogações; 

- Autos de Recepção Provisória; 

- Registo do envio ao GI das Telas Finais; 

Cap.07.00 

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 DAO/ORG    - Ed.01  106/181 

- Conta Final; 

- Deliberação de aprovação da Conta Final; 

- Recepções Definitivas. 

 

A documentação de cariz ambiental, também deverá fazer parte do Processo do Projecto 

de Investimento, nomeadamente: 

 

- Listas de Fiscalização Ambiental; 

- Relatórios de Acompanhamento Ambiental; 

- Licenças/Autorizações das entidades contratadas para a gestão dos resíduos directos; 

- Guias de Acompanhamento de Resíduos; 

- Inventários de Resíduos; 

- Outra documentação/Registos ambientais considerados relevantes para a Empreitada; 

- Cópia do EIA e do RECAPE. 

 

Tal  como  atrás  referido,  deve  ser  arquivada  toda  a  documentação  referente  à  fase  de 

Planeamento  do  Investimento  (Ficha  de  projecto,  Estudos  técnicos  e  de  viabilidade 

económico-financeira,  Programa Base, Programa Preliminar, etc). 

Para  todos os processos que  corram no âmbito da  Legislação de aplicação obrigatória à 

Empresa,  terão que ser conservadas  todas as  informações nela descriminadas durante os 

prazos definidos na  legislação. A  restante documentação será  retida durante pelo menos 

10 anos. 

 

Os  documentos  a  manter  em  arquivo  serão  os  originais  e  devem  conter  os  diversos 

despachos da respectiva hierarquia. 

 

Cap.07.00 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

 DAO/ORG    - Ed.01 Cap.07.00 

107/181 

Ao longo de todo o Projecto, cabe ao GP manter o arquivo de toda a documentação atrás 

referida, devendo o processo ser devidamente  identificado e catalogado, para fácil acesso 

em caso de necessidade.  

 

As  Telas  Finais  e  restante  documentação  técnica  (Manuais  de  Equipamentos,  etc) 

devidamente sancionadas, serão mantidas em arquivo pelo GP, devendo ser enviada cópia 

ao GI em formato digital. 

 

3.2. FORNECIMENTOS

 

Após ter sido adjudicado o Projecto de Investimento, o GP convoca o GI, a Fiscalização (se 

aplicável face à complexidade do Projecto que se está a tratar) e o Adjudicatário com vista 

à realização de uma reunião que terá como objectivo central a coordenação dos trabalhos 

que possam interferir com a execução do Projecto ou com a actividade do Aeroporto, bem 

como a análise do Plano de Trabalhos de todo o Projecto de Execução. É também acordada 

a data de início da execução.  

 A contagem do prazo previsto para efeitos de execução (início do Fornecimento) pode ser 

considerada a partir da data da notificação da Adjudicação ao Adjudicatário, ou a partir da 

data da Assinatura do Contrato, devendo a  regra aplicável estar disposta no Caderno de 

Encargos.

 

Serão efectuadas reuniões de ponto de situação do andamento dos Trabalhos, de acordo 

com o previsto no  Plano de Comunicação. Contudo,  tanto o GP  como o GI, podem,  a 

qualquer  momento  e  sempre  que  o  entenderem  por  conveniente,  convocar  outras 

reuniões que entendam por necessárias para esclarecimento de aspectos específicos. 

 

Caso a execução do Fornecimento ocorra por um período de  tempo superior a um mês, 

mensalmente deve ser elaborado um Auto de Medição, em conjunto pelo Adjudicatário e 

pela  Fiscalização,  até  ao  dia  28  de  cada mês  e  assinado  pelas  duas  partes.  Em  casos 

excepcionais,  se  não  for  possível  proceder  à  sua  realização,  o  Adjudicatário  elabora  o 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

 DAO/ORG    - Ed.01 Cap.07.00 

108/181 

mesmo  e  remete-o  à  Fiscalização para aprovação, até ao dia 28 de  cada mês, devendo 

essa  verificação  ser  feita  no  local  do  Fornecimento,  a  não  ser  que  razões  anómalas  o 

impeçam. Os critérios de medição e descriminação dos itens obedecerão ao disposto no Caderno 

de Encargos, devendo ser medidos todos os itens previstos.  

 Após a assinatura do Auto de Medição pela Fiscalização, e pelo Adjudicatário, cada uma 

das partes fica com uma cópia do documento, sendo o mesmo enviado de imediato ao GP.  

 

O  tratamento  administrativo  e  electrónico  dos Autos  de Medição  face  às  exigências  do 

SAP/PS  e  do  processo  de  validação  de  facturas,  encontra-se  disposto  no  Manual  de 

Imobilizado Corpóreo “ Execução/Controlo de Empreitadas/Fornecimentos.  

 

Durante a fase de Execução de Fornecimento, para todos aqueles, cujo GP seja a DIA, esta 

deverá enviar ao GI, mensalmente, uma nota com o número de horas trabalhadas em cada 

mês  e o  respectivo  custo  apurado  através do  SAP  (calculado  com base nos  custos  reais 

constantes das contas 61 a 65 dos respectivos prestadores). 

 

Mensalmente depois de visar a nota, o GI deverá devolvê-la à DIA, por forma a que esta a 

envie  para  processamento  à  DFIN.  Esta  nota  constituirá  elemento  de  suporte  à  tabela 

electrónica a produzir e a remeter mensalmente pela DIA àquela Direcção, com a indicação 

do número de horas dedicadas mensalmente por  cada um dos  seus prestadores a  cada 

linha de  investimento, bem como o total de horas trabalháveis nesse mês  (total de horas 

potenciais  que  os  recursos  de  um  prestador  poderão  trabalhar  num  determinado mês). 

Estes custos deverão ser imputados à estrutura de projecto criada em SAP, nomeadamente 

ao PEP “FISCALIZAÇÃO” e ficarão numa conta de Imobilizado em Curso. 

Nenhuma imputação de custos, em nenhuma circunstância, pode ser efectuada pela DFIN 

sem que se tenha obtido o prévio acordo e a assinatura por ambos os interessados, Gestor 

de Investimento e DIA, enquanto Gestor de Projecto. 

 

Aquando  da  conclusão  da  fase  de  Execução  de  Fornecimentos,  a  DPCG  procederá  à 

imputação,  em  termos  de  Contabilidade  de  Gestão,  do  desvio  apurado  entre  o  valor 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

 DAO/ORG    - Ed.01  109/181 

contratualizado e o valor efectivo das prestações de serviço da DIA. Nas situações em que 

este último valor seja superior ao primeiro, será imputado à DIA um custo adicional e ao GI 

um proveito equivalente. Caso contrário, sempre que os custos reais sejam  inferiores aos 

contratualizados, será imputado um proveito adicional à DIA, correspondente à redução de 

custos conseguida, por contrapartida de custos do GI. Estas imputações só serão realizadas 

com consentimento prévio de ambas as partes (GI e DIA). 

 

Decorrente da  execução/acompanhamento das  actividades podem  ser desencadeadas  as 

situações que a seguir se descrevem: 

 

3.2.1 Aditamentos  

A sua necessidade pode ser  identificada pela Fiscalização ou pelo GI ou até mesmo pelo 

Adjudicatário, cabendo a este a elaboração de um Orçamento. Sempre que o GP concorde 

com  a necessidade de proceder aos Aditamentos em  causa,  solicita à  Fiscalização a  sua 

análise, por forma a elaborar um parecer sobre os trabalhos propostos. 

 

O Orçamento  apresentado  pelo Adjudicatário  será  objecto  de  negociação  por  parte  da 

Fiscalização, caso esta não concorde com os valores apresentados. 

 

Após aprovação do Orçamento, a Fiscalização constitui o Processo formado por: 

Proposta de  Investimento constante em anexo  (numerada sequencialmente para o 

Projecto em causa); 

Orçamento; 

Justificação da necessidade dos Trabalhos. 

 O GP analisa e valida os dados, remetendo o processo para o GI que se pronuncia sobre a 

necessidade dos  referidos Aditamentos e  remete para aprovação do CA, caso não  tenha 

Delegação de Poderes para os aprovar. 

 

Cap.07.00 

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 DAO/ORG    - Ed.01  110/181 

Em  casos  de  emergência  ou  inadiável  urgência,  a  Fiscalização  poderá,  sob  sua 

responsabilidade,  mandar  proceder  à  execução  dos  itens  previstos  nos  Aditamentos, 

constituindo  de  seguida  o  Processo  atrás  referido,  em  que  para  além  dos  elementos 

mencionados, deverá constar uma  justificação da urgência. Esse processo seguirá o  fluxo 

descrito anteriormente, a fim de ser homologado de acordo com a Delegação de Poderes 

em vigor pelo CA, ou pelo GI se este tiver Poderes para tal, sendo posteriormente seguidas 

as  etapas  normalmente  estabelecidas  para  os  Aditamentos,  e  que  em  seguida  se 

descrevem. 

 

Após  aprovação  do Aditamento,  é  dado  conhecimento  (através  de Deliberação,  sempre 

que a aprovação seja feita pelo CA, ou por CI quando é o GI a aprovar) ao GI, ao GP, à 

DJUCON e à DPCG. 

 

O sistema SAP/PS é actualizado pelo GP com os novos dados, devendo ser assinalada entre 

outros,  a  data  em  que  os  Aditamentos  foram  aprovados,  na  aplicação  informática 

“Ampliação de Cliente”. 

 

A  actualização  do  orçamento  atribuído  ao  Projecto  no  SAP/PS,  deve  ser  realizada  pela 

DPCG, excepto nos casos em que o montante do Aditamento não ultrapasse o  limite de 

autorização que o GI possui no âmbito dos poderes que lhe foram delegados pelo CA.  

 

Nesse caso será responsabilidade do GI proceder a esta actualização. Para os Aditamentos 

aprovados  pelo  CA,  a  actualização  do  orçamento  será  responsabilidade  da  DPCG, 

informando o GP e o GI de tal facto. 

 

O GP informa o Adjudicatário da aprovação respeitante ao Aditamento.

 

Após a aprovação dos Aditamentos o GP deverá  remeter de  imediato à DJUCON  toda a 

documentação  necessária  para  que  esta  possa  proceder  de  imediato  à  elaboração  da 

Minuta do Contrato Adicional. 

Cap.07.00 

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 DAO/ORG    - Ed.01  111/181 

 

A DJUCON, após a recepção de toda a documentação remetida pelo GP, terá 5 dias úteis 

para elaborar a Minuta do Contrato Adicional, remetendo-a ao GP, que completa os dados 

dá as suas sugestões e emite o seu parecer quanto ao seu conteúdo. A DJUCON envia a 

última  versão  da Minuta  ao  Adjudicatário,  para  que  também  este  se  possa  pronunciar 

sobre a mesma.  

 

Após devolução das Minutas à DJUCON,  cabe a este Órgão diligenciar pela  recolha das 

assinaturas,  conforme  Delegação  de  Poderes  em  vigor,  remetendo  os  originais  ao 

Adjudicatário e ao GP. O GP por sua vez envia uma cópia do referido Contrato Adicional à 

Fiscalização e ao GI. 

 

O GP arquiva o seu original no Processo de Concurso, que deve conter todas as “Propostas 

de  Investimento”  referentes  àquele  Projecto,  sequencialmente  numeradas 

(independentemente de terem sido aprovadas). 

 O  GP  deverá  actualizar  o  SAP/PS  com  estes  novos  dados,  nomeadamente  proceder  à 

alteração  do  Pedido  de  Compra,  para  que  possa  carregar  posteriormente  os  Autos  de 

Medição de Trabalhos a Mais, de acordo com o estabelecido aquando da  implementação 

do SAP/PS e com o disposto no Manual de  Imobilizado Corpóreo “Execução/Controlo de 

Empreitadas/Fornecimentos).  Os  itens  do  Pedido  de  Compra  correspondentes  aos  

Aditamentos deverão  ser  registados no  elemento  PEP “ADITAMENTOS” da  estrutura de 

projecto SAP/PS a que o Projecto de Investimento corresponde. 

 

As actividades acima descritas ocorrem ao longo de todo o processo de execução até à sua 

conclusão procedendo-se sempre da forma atrás descrita. 

 3.2.2 Revisão de Preços  

As  Revisões  de  Preços  constituem  uma  componente  da  Gestão  Financeira,  tanto mais 

significativa, quanto maiores forem as variações para mais ou para menos dos Custos de 

Cap.07.00 

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 DAO/ORG    - Ed.01  112/181 

Mão-de-Obra,  dos  Materiais  e  dos  Equipamentos  de  Apoio,  relativamente  aos 

correspondentes  valores  no  mês  anterior  ao  da  data  limite  fixada  para  entrega  das 

propostas. 

 

Neste âmbito a Revisão de Preços não é obrigatória, ao abrigo do regime jurídico aplicável 

em matéria  de  Fornecimentos, mas  sempre  que  a ANA  o  considere  como  relevante,  o 

procedimento  para  tratamento  da mesma  é  similar  ao  descrito  anteriormente  para  as 

Empreitadas, devendo estar explícita no Caderno de Encargos. 

 

Quando houver lugar à Revisão de Preços, o GP emite parecer sobre o cálculo efectuado e 

apresentado pelo Adjudicatário, face ao estabelecido previamente no Caderno de Encargos 

e com base nos cálculos por si efectuados informa o Adjudicatário da sua concordância. 

 

Caso  concorde  com  a  Revisão  de  Preços,  o  GP  procede  à  actualização  dos  dados  em 

SAP/PS com todas  informações que considere relevantes, procedendo aos reajustamentos 

necessários. Se não concordar informa o Adjudicatário da sua discordância. 

 

As  facturas  referentes  às  Revisões  de  Preços  dão  entrada  na  DFIN  que  procede  à  sua 

digitalização em GDF, remetendo-as ao GP para validação. 

Por cada Revisão de Preços deverá ser criado em SAP um novo pedido de compra do tipo 

Z3,  registados  no  elemento  PEP  “REVISÃO  DE  PREÇOS”  ou  “REVISÃO  DE  PREÇOS  DE 

ADITAMENTOS”,  da  estrutura  de  projecto  SAP/PS  a  que  o  investimento  corresponde 

conforme definido no Manual do Utilizador do SAP PS/IM.  

 

3.2.3 Suspensões  A  legislação aplicável aos Fornecimentos não prevê Suspensões, no entanto ao ocorrerem 

o  tratamento  administrativo  e  electrónico  das  mesmas  é  similar  ao  descrito  para  as 

Empreitadas no ponto 3.1.3.3  “Suspensões”do presente Sub-Capítulo. 

 

Cap.07.00 

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3.2.4 Prorrogações  

A legislação aplicável aos Fornecimentos não prevê Prorrogações, no entanto ao ocorrerem 

o  tratamento  administrativo  e  electrónico  das  mesmas  é  similar  ao  descrito  para  as 

Empreitadas no 3.1.3.4 “Prorrogações” do presente Sub-Capítulo. 

 

3.2.5 Aplicação de Multas e Accionamento de Garantia  

Os procedimentos  a  seguir  encontram-se definidos no Manual de Aquisições de Bens  e 

Serviços, Edição em vigor.  

 3.2.6 Arquivos  

Toda  a  documentação  referente  ao  Projecto  de  Investimento,  desde  a  sua  fase  de 

Planeamento até à sua conclusão, ficando arquivada no respectivo Processo de Concurso, 

na posse do GP devendo constar do mesmo os seguintes elementos: 

 

- Registos  solicitando  o  envio  do  Caderno  de  Encargos  para  parecer  das  outras 

Direcções (DJUCON, DFIN, DSTE, GI, etc); 

- CI’s  a  solicitar  o  parecer  das  outras  Direcções  sobre  o  Processo  a  patentear  a 

Concurso e a nomeação dos respectivos elementos a integrar a(s) Comissão(ões) de 

Abertura e Análise de Propostas; 

- CI’s de resposta das outras Direcções; 

- CI ou CI’s a  solicitar a aprovação do Critério de Adjudicação, dos elementos que 

constituem a(s) Comissão(ões), do Processo Selado e da Abertura do Concurso; 

- Deliberação  de  aprovação  do  Critério  de  Adjudicação,  dos  elementos  que 

constituem a(s) Comissão(ões), do Processo Selado e do Lançamento do Concurso; 

- Todos  os  documentos  associados  ao  Lançamento  do  Concurso,  como  sejam, 

publicações de anúncios, cartas-convite, notificação de cada elemento constituinte 

da(s) comissão(ões); 

Cap.07.00 

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- Caso  existam  pedidos  de  esclarecimentos,  toda  a documentação que  conduziu  à 

resposta dos mesmos; 

- Relatórios de abertura e análise das propostas, preliminares e finais, e seu envio aos 

concorrentes; 

- Documento com indicação da audiência prévia; 

- Deliberação de Adjudicação; 

- Minuta de Contrato; 

- CI de resposta à Minuta de Contrato; 

- Original do Contrato; 

- Auto de Início de Trabalhos devidamente assinado pelas partes; 

- Cópias dos Autos de Medição; 

- Cópias das Facturas; 

- Propostas de Investimento de Aditamentos e Indemnizações; 

- Deliberações de aprovação de Aditamentos e Indemnizações; 

- Minutas de Contratos Adicionais, relativos aos aditamentos aprovados; 

- CI de resposta às Minutas de Contratos Adicionais; 

- Originais dos Contratos Adicionais e respectivos anexos; 

- Cálculos de Revisões de Preços; 

- Caso existam, toda a documentação relativa a Suspensões e Prorrogações; 

- Autos de Recepção Provisória; 

- Conta Final; 

- Deliberação de aprovação da Conta Final; 

- Recepções Definitivas. 

 

Cap.07.00 

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Deve ainda constar do arquivo toda a documentação referente à fase de Planeamento do 

Investimento  (Ficha de Projecto, Estudos Técnicos e de Viabilidade Económico-Financeira, 

Programa Base, Programa Preliminar, etc). 

 

Para  todos os processos que  corram no âmbito da  Legislação de aplicação obrigatória à 

Empresa, terão que ser conservadas todas as  informações neles descriminados durante os 

prazos definidos na  legislação. A  restante documentação será  retida durante pelo menos 

10 anos. 

 

Ao longo de todo o Projecto, cabe ao GP manter o arquivo de toda a documentação atrás 

referida, devendo o processo ser devidamente  identificado e catalogado, para fácil acesso 

em caso de necessidade. 

 

As  Telas  Finais  e  restante  documentação  técnica  (Manuais  de  Equipamentos,  etc) 

devidamente sancionadas, serão mantidas em arquivo pelo GP, devendo ser enviada cópia 

ao GI em formato digital. 

 

4. CONTROLO DOS PROJECTOS DE INVESTIMENTO

 De  forma  contínua,  ao  longo  de  todo  o  exercício  económico  da  Empresa,  a  DPCG 

procederá ao Controlo dos Projectos de Investimento existentes.  

 

Este processo de controlo assenta sobre dois vectores chave: 

 

a  realização de  reuniões periódicas com os Controllers  locais no  sentido de obter 

justificações para os desvios face ao planeado, bem como, estimativas de realização 

ajustadas ; 

a  supervisão  permanente  dos  dados  do  Sistema  SAP/PS  e  SAP/IM,  por  forma  a 

garantir que os procedimentos relativos à gestão de investimento são efectivamente 

praticados. 

Cap.07.00 

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Mensalmente, a DPCG envia ao CA, um ponto de situação quanto ao nível de execução do 

Plano  de  Investimentos,  por  Direcção.  Esta  informação  encontra-se  integrada  nos 

Indicadores Mensais de Gestão.  

 

Semestralmente,  decorrente,  dos  inputs  recolhidos  dos  Controllers  locais  e  do  GP, 

procederá à emissão de um relatório extraído do Sistema por UN/US/CC do Controlo dos 

Investimentos  de  acordo  com  o  Modelo  “  Relatório  de  Controlo  de  Projecto  de 

Investimento”  constante  em  anexo  no  presente  Manual,  dando  conta  do  ponto  de 

situação  de  cada  projecto  do  Plano  de  Investimento,  numa  óptica  consolidada  visando 

explanar  o  apuramento  dos  desvios  quer  temporais  quer  financeiros,  bem  como  obter 

junto dos principais intervenientes, designadamente GI e GP uma justificação para as suas 

causas e será remetido pela DPCG ao CA.  

 

Cap.07.00 

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O Sistema permite retirar as seguinte informação: 

 

- Código de Projecto; 

- Designação do Projecto; 

- Gestor de Projecto; 

- Gestor de Investimento; 

- Código da Empreitada; 

- Descrição da Empreitada; 

- Data Consignação; 

- Prazo de Execução; 

- Data Prevista de Conclusão 

- Data Fim Efectiva; 

- Nº de Dias Prorrogação; 

- Nº de Dias de Suspensão; 

- Valor Orçamentado (Inicial); 

- Valor Adjudicado; 

- Valor Total Adjudicado à Data; 

- Valor Total Facturado à Data; 

- Valor de Trabalhos a Mais e a Menos em Aprovação; 

- Valor Trabalhos a Mais e a Menos Aprovados; 

- % de Execução Financeira; 

- Status do Projecto.  

 

 5. FLUXOGRAMAS

 

Neste Ponto incluem-se os fluxogramas que ilustram o disposto no presente Capítulo. 

 

Cap.07.00 

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118/181 

5.1. PREPARAÇÃO DO PROCESSO AQUISITIVO – EMPREITADAS 1

Aprovação do Plano de 

Investimentos

CA*

Identificação do tipo de 

procedimento Aquisitivo a 

utilizar

Organização global do processo de concurso(anúncio, programa de concurso, caderno de encargos, projecto,...)

GP GP

Aprovação da composição das 

Comissões e do Critério de Adjudicação

GI

CA*

DJUCON

DFIN

DSTE

Emissão de parecer e indicação de elementos para as Comissões de Concurso (quando 

aplicável)

Aprovação da Abertura do Concurso

CA*

Abertura do Concurso

GP

Informação à Câmara Municipal

GI

Tramitação concursalAprovação do Processo Selado e envio ao CA para aprovação, acompanhado da Ficha de projecto referente à sua 

aprovação e da Linha do Plano de Investimento ao qual o 

Projecto diz respeito

GI

Nota: É necessário o  SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos , nomeadamente no que se refere ao processo aquisitivo.

*Caso o GI tenha Delegação de Poderes 

assume as responsabilidades do CA

GP

*Prioritização dos Proj. Investimento a realizar

Envio do Processo Selado ao GI para 

aprovação

GP

*Caso o GI tenha Delegação de 

Poderes assume as responsabilidades 

do CA

Validação do Projecto de 

Execução (Projectos de valor abaixo de 

€500 000

GI

Correcção do processo na sequência dos inputs recebidos

GP

Envio ao CA da proposta da 

Composição das Comissões e Critérios 

de Adjudicação

C

C

1 – A preparação do Processo Aquisitivo em matéria de Fornecimentos encontra-se disposto no Manual de Aquisição de Bens e Serviços Edição em vigor.

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119/181 

5.2. CONTRATAÇÃO E ADJUDICAÇÃO DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO

Notificação do adjudicatário e elaboração do 

contrato

Adjudicação e respectiva deliberação

CA* DJUCON

Processo Aquisitivo e Envio do Relatório 

ao CA

Comissões Concurso

Remissões para:-Anexo II : Empreitadas-Manual de Aquisições de Bens e Serviços: Fornecimentos

Remissão dos actos administrativos que sejam necessários para:-Anexo II : Empreitadas-Manual de Aquisições de Bens e Serviços: Fornecimentos

Nota: É necessário o SAP PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos , nomeadamente no que se refere ao processo aquisitivo, dados do adjudicatário; carregamento das LPU’s e/ou elaboração dos Pedidos de Compras e dos Planos de Pagamentos.

Arquivos actualizados (Processo do Projecto de Investimento)

GP*

*Caso o GI tenha Delegação de Poderes assume as 

responsabilidades do CA

Assinatura do Contrato

CA*

*Caso o GI tenha Delegação de Poderes assume as 

responsabilidades do CA

*Documentos produzidos pelas Comissões são enviados ao GP para 

arquivo

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5.3. EXECUÇÃO/ACOMPANHAMENTO DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO

Nomeação/ Contratação da Fiscalização

GP

GP

Reunião prévia à consignação (com GI, Fiscalização e, se necessário, Adjudicatário)

GP

Consignação (1) (4)

Execução do Projecto de Investimento

Nomeação/ contratação da Coordenação de Segurança em 

obra

GP

Após aprovação de PSS, devendo ainda estar  elaborados os Seguros de Obra previsto no Caderno Encargos

GP

Reuniões de Acompanham

ento, conforme Plano de 

Comunicação

Elaboração / Validação  dos Autos de Medição

(2) (4)

Arquivos actualizados (Processo Projecto de Investimento)

Gestão Trabalhos a 

Mais a Menos e 

Aditamentos(2) (4)

Revisões de Preços

(2) (4)

Suspensões(2) (4)

Prorrogações(2) (4)

Multas(2) (4)

Processo (análise) de Erros e 

Omissões do Projecto(1) (4)

Nota: É necessário o  SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos, nomeadamente carregamento dos Autos de Medição, actualização do Planeamento em termos de datas, custos e recursos.  

Aprovação do Plano de Trabalhos 

apresentado pelo 

Adjudicatário (2)

Podem ser desencadeadas reuniões adicionais, a pedido do GP ou do GI

GP+GIGP

GP

(1) Estas fases não são aplicáveis para Fornecimentos. No entanto as restantes fases serão adaptadas face ao Motivo de Investimento.

(2) Tem o detalhe constante nos fluxos seguintes.

(3) Aplicável apenas quando o GP for a DIA.

(4) As reclamações ocorridas seguem os trâmites definidos no Fluxograma 5.12.

Assinatura do Contrato

CA*

*Caso o GI tenha Delegação de Poderes assume as 

responsabilidades do CA

Imputação de Custos Internos aos Clientes, pela DIA(2) (3)

Revisão do Contrato de Prestação de Serviços Internos quanto aplicável

(3)

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5.4. APROVAÇÃO DO PLANO DE TRABALHOS

1

1

Adjudicatário apresenta Plano de Trabalhos

Análise do Plano

Aprovação do Plano

GP

Não há necessidade de alterações

Há necessidade de alterações

Apresenta Proposta para execução dos Trabalhos sem implicações 

financeiras ou de prazos

Apresenta Proposta para execução dos 

Trabalhoscom implicações financeiras ou de 

prazos

Aprovação e envio a GI

Emissão de parecer e envio ao 

CA para aprovação

Aprovação

CAGP GIAdjud.

Adjud.

Adjud. GP*

* Através da Fiscalização

Circuito idêntico é seguido quando o Adjudicatário propõe alterações ao Plano já aprovado.

Nota: É necessário o  SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos.

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122/181 

5.5. ELABORAÇÃO/VALIDAÇÃO DOS AUTOS DE MEDIÇÃO

Elaboração Mensal do Auto

Assinatura do Auto por Adjudicatário e

Fiscalização

Adj.+Fisc.Envio ao GP em suporte papel e electrónico do

Auto de Medição

Adjud.

Tratamento* Adm. e

Electrónico dos Autos

Recepção da Factura por via do Adjudicatário e envia ao GP via GDF para

validação

DFIN

*De acordo com Manual de Imobilizado Corpóreo

Adj.+Fisc.

GP

Envio à DFIN da última folha do

AM com as assinaturas para

pagamento

GP

Nota: É necessário o  SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos.

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123/181 

5.6. IMPUTAÇÃO DOS CUSTOS INTERNOS AOS CLIENTES PARA AS EMPREITADAS E FORNECIMENTOS CUJO GP SEJA

A DIA

Envio mensal ao GI de Nota com horas

trabalhadas e respectivos custos

Conferência da Nota, assinatura e devolução à DIA

Envio mensal à DFIN da Nota e de tabela

electrónica com horas trabalhadas pelo Centro

de Custo Prestador e horas trabalháveis

Imputação de custos reais à estrutura de

Projecto em SAP

Imputação de desvios à DIA e/ou GI em relação ao valor contratualizado, no final de

cada fase (Estudos e Projectos;

Execução/Acompanhamento (com consentimento prévio do

GI e da DIA)

DFINGIDIA DIA DPCG

Nota: É necessário o  SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos.

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5.7. TRABALHOS A MAIS A MENOS E ADITAMENTOS

Detecção da Necessidade

GI

GP*

Detecção da Necessidade

Detecção da Necessidade

Adjud.

Análise das necessidades dos 

Trabalhos

GP*

Apresenta Proposta para execução dos Trabalhos

Adjud.

Negociação

Adjud+GP*Elabora  

proposta de Investimento com  justificação da 

necess.

GP*

Análise das Propostas de Investimento

GP

Emissão de Parecer pelo GI

GI

Em  casos de absoluta urgência, Fiscalização poderá  autorizar a realização  imediata sujeitando posteriormente  a homologação

Aprovação e 

Deliberação

CA*

Contrato Adicional

DJUCON

Arquivo do Processo do Projecto 

c/cópia ao GI

GP

* Através da Fiscalização

Nota: É necessário o  SAP PS ser alimentado em  tempo útil assegurando deste modo o bom  controlo dos Projectos de Investimentos , nomeadamente carregamento dos Autos de Medição, actualização do Planeamento em  termos de datas, custos e recursos, atribuição de suplementos ao Orçamento pela DPCG,

*Através da Fiscalização

* GI assume as responsabilidades do CA mediante Delegação de

Poderes

Actualização de dados em  

SAP/PS

GP

Actualização de Orçamento em  SAP/PS

DPCG

* Através da Fiscalização*Através da Fiscalização

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5.8. REVISÃO DE PREÇOS

Pedido de Revisão de Preços

Emissão de parecer face ao estabelecido no Caderno de Encargos e 

cálculos feitos

GPAdjud.

Aprovação

Não Aprova

GP

GP

Registo em SAP/PS

Informação a Adjudicatário

GP

GP

Processo de Pagamento

DFIN

Nota: É necessário o  SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos.

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5.9. SUSPENSÕES

Pedido de Suspensão

GI

GP*

Pedido de Suspensão

Pedido Suspensão

Adjud.

Avaliar eventuais indemnizações 

que o Adjudicatário possa pedir

GP*

Análise e envio Parecer 

ao GI

GP

Envia Parecer ao CA

GI

Aprovação e Deliberação

CA

Assinatura do Auto de 

Suspensão

Adj.+Fisc.

Actualização em SAP/PS

GP

Aprovação do Reinício dos Trabalhos

CA

Assinatura do Auto de Reiníciodos Trabalhos

Adj.+Fisc

Envio ao Vogal GI para aprovação imediata em caso de urgência (pode ser feito via telefone)

* Através da Fiscalização

* Através da Fiscalização

Pedido de Reinício de Trabalhos

GP

Envio Parecer ao CA

GI

Avaliação do Pedido

GP*

* Através da Fiscalização

Nota: É necessário o  SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos.

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5.10. PRORROGAÇÕES

Análise e Preparação de 

processo

GP*

Análise e envio Processo ao GI

GP

Envio de Parecer ao CA

GI

Aprovação e Deliberação

CA

Actualização de dados em SAP/PS

Pedido de Prorrogação de prazos acompanhado de 

Plano Trabalhos e cronograma financeiro 

actualizados 

Adjud.

GP

Informação às entidades 

intervenientes (Fisc., Adjudicat.)

GP

* Através da Fiscalização

Nota: É necessário o  SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos.

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5.11. MULTAS

Proposta para Aplicação de 

Multas

Validação da proposta e envio a 

GI

GPGP*

* Através da Fiscalização

Emite parecer e remete para CA Aprovação

GI CA

Elaboração do Auto e envio de 

cópia ao Adjudicatário

GP efectua diligências 

administrativas, pedindo apoio à DJUCON, quando 

necessário

GPGP*

* Através da Fiscalização

Recebe a Multa

DFIN

Nota: É necessário o  SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos.

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5.12. RECLAMAÇÕES DOS ADJUDICATÁRIOS

Nota: É necessário o SAP/PS ser alimentado em tempo útil assegurando deste modo o bom controlo dos Projectos de Investimentos, nomeadamente actualização do Planeamento em termos de datas, custos e recursos.

Reclamação do adjudicatário

Dá conhecimento  à Fiscalização, ao CA, ao GI e à DJUCON

Emite parecer/ resposta e contra-

argumenta eventuais pedidos de 

indeminização

GI

CA*

Sancionamentodo parecer

GP GP*Adjud.

Apoio, quando necessário e 

sancionamento do GI se reclamação se deveu a factos imputados ao GI

DJUCON

GP

Envio de resposta ao Adjudicatário se não se 

vislumbrarem montantes a pagar, com conhecimento a 

CA, GI e DJUCON

Envio do parecer a GI, se se vislumbrarem montantes a 

pagar

GP

GP

Emissão de parecer  envio 

a CA

GI

Aprovação Parecer

GP consulta DFIN quanto ao Plano de pagamentos

GP DFIN

envia resposta ao 

Adjudicatário

GP

Quando Adjudicatário contra argumentar, GP informa CA, GI e DJUCON e propõe 

actuação

GP

*Através da Fiscalização

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08.00 RECEPÇÃO DOS PROJECTOS DE INVESTIMENTO

 

1. ÂMBITO

 

Os Procedimentos definidos no presente Capítulo são de aplicação obrigatória a todos os 

Projectos de  Investimento, à excepção do previsto para a Vistoria Prévia, que poderá  ser 

dispensada para Projectos de Investimento de valor inferior a €500 000. 

 

 

2. EMPREITADAS

 

2.1. VISTORIA PRÉVIA

 

Antes  de  se  proceder  à  Vistoria  de  Recepção  será  efectuada  pelo menos  uma  Vistoria 

Prévia, devendo  realizar-se as que  se  revelem necessárias. A Fiscalização convoca o GI, a 

fim de que este nomeie um representante para a execução da Vistoria Prévia que deverá 

ser  próxima  da  Recepção  Provisória.  Nessa  Vistoria  serão  estabelecidos  os  requisitos 

mínimos,  por  forma  a  habilitar  a  Fiscalização  a  realizar  posteriormente  a  Vistoria  de 

Recepção com o Adjudicatário, para efeitos de assinatura do Auto de Recepção Provisória. 

 

Desta  Vistoria  terá  de  resultar  um  documento  escrito,  assinado  por  ambas  as  partes, 

nomeadamente GI e Fiscalização. Antes desta Vistoria Prévia, com a antecedência mínima 

de  5  dias  úteis,  deverão  ser  facultados  ao  representante  do  GI  ou  a  ele  próprio,  os 

elementos  respeitantes à Empreitada em questão, nomeadamente uma versão preliminar 

das Telas Finais e demais Documentação Técnica dos equipamentos instalados. 

 

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2.2. AUTO DE RECEPÇÃO PROVISÓRIA

 Neste ponto encontram-se descritas as actividades conducentes à realização da Recepção 

Provisória, incluindo a celebração do Auto de Recepção Provisória. 

 2.2.1 Vistoria de Recepção  

A Vistoria de Recepção pode ser solicitada pela Fiscalização ou pelo Adjudicatário, tal como 

se encontra abaixo descrito: 

 

a)   Caso seja a Fiscalização, esta convoca, por escrito, o Adjudicatário, com pelo menos 5 

(cinco)  dias  de  antecedência,  para  ser  efectuada  a  Vistoria  de  Recepção  e  ser 

posteriormente  assinado  o  Auto  de  Recepção  Provisória  (de  acordo  com  o Modelo 

constante em anexo no presente Manual), dando disso conhecimento ao GI. A Vistoria 

de  Recepção  apenas  deverá  ser marcada  após  entrega  à  Fiscalização,  por  parte  do 

Adjudicatário,  das  respectivas  Telas  Finais  (3  colecções)  e  demais  Documentação 

Técnica  (Manuais  de  Equipamentos  sempre  que  aplicável),  excepto  em  casos 

devidamente fundamentados e com acordo do GI. 

 

b)   Caso seja o Adjudicatário a solicitar a Vistoria de Recepção, esta terá que ser feita no 

prazo máximo definido no D.L. 59/99. Em caso de  força maior ou  se a extensão ou 

natureza da obra não permitirem  que este prazo seja respeitado, o Adjudicatário terá 

que ser notificado da data em que a Vistoria de Recepção será efectuada e dos motivos 

pelos  quais  o  prazo  é  estendido.  Antes  da  realização  da  Recepção,  deverão  ser 

entregues  à  Fiscalização,  por  parte  do  Adjudicatário,  as  respectivas  Telas  Finais  (3 

colecções)  e  demais  Documentação  Técnica,  excepto  nos  casos  devidamente 

fundamentados e com acordo do GI. 

 

Aquando  da  Vistoria  de  Recepção  deve  o  Adjudicatário  proceder  à  entrega  da 

documentação  final devidamente  corrigida  (Telas Finais e demais documentação  técnica) 

que deverá ser validada pela Fiscalização.  

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 A  Vistoria  de  Recepção  é  efectuada  pela  Comissão  de  Recepção,  constituída  pela 

Fiscalização,  pelo  GI e  pelo  Adjudicatário,  na  data  fixada.  Caso  o  Adjudicatário  não 

compareça  na  referida  data,  nem  justifique  a  falta,  realizar-se-á  essa  Vistoria  com  a 

presença de 2 testemunhas, e elabora-se o Auto que também é assinado por aquelas duas 

testemunhas, notificando-se de imediato o Adjudicatário do conteúdo deste.  

 Pode  a Comissão  de  Recepção  fazer  a  recepção  da  parte  dos  trabalhos  que  estiver  em 

condições  de  ser  recebida,  devendo,  nesse  caso,  ser  lavrado  um  Auto  de  Recepção 

Provisória Parcial. Este método é aconselhado quando, por urgência imperativa do GI, seja 

necessário colocar em funcionamento parte da obra já efectuada. Com a assinatura deste 

Auto,  inicia-se  a  contagem  do  prazo  de  garantia  fixado  no  contrato,  para  a  parte  dos 

trabalhos aceite. 

 Verificando-se pela Vistoria de Recepção  realizada que a obra está em  condições de  ser 

recebida,  será  assinado  o  Auto  de  Recepção  pelas  partes,  Fiscalização,  GI,  GP  e 

Adjudicatário. Uma vez assinado o Auto, inicia-se a contagem do prazo de garantia fixado 

no  contrato  para  os  trabalhos  recebidos  e  o  GI  assume  a  responsabilidade  total  pela 

Empreitada/Fornecimento.  

 Por outro  lado, se durante a Vistoria de Recepção  forem detectadas Não Conformidades 

deve ser elaborada pela Comissão de Recepção uma lista de Não Conformidades que ficará 

anexa ao Auto de Vistoria, podendo a obra  ser  recepcionada em parte. O  trâmites para 

tratamento  destas  ocorrências  encontra-se  descrito  no  Ponto  “2.2.2  Deficiências”  do 

presente Capítulo. 

 Assinado o Auto de Recepção  Provisória,  compete  ao GP, no prazo máximo de 3  (três) 

dias, remeter cópia do mesmo ao GI e à DFIN, para efeitos de Corporização do Bem. 

Se o Adjudicatário  entender deduzir Reclamação  contra qualquer  facto ou  circunstância 

constante do Auto, poderá fazê-lo no próprio Auto ou apresentá-la por escrito nos 8 dias 

subsequentes,  sendo o  tratamento das Reclamações  feito de  acordo  com o definido no 

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ponto  3.1.3.6  “Reclamações  do  Adjudicatário”  do  Sub-Capítulo  704 

“Execução/Acompanhamento de um Projecto de Investimento”. 

 

A notificação ao Adjudicatário  tem de  ser  feita no prazo máximo definido no DL 59/99, 

excepto se, tornando-se  indispensável a realização de quaisquer ensaios, carecer de maior 

prazo  para  decidir,  cabendo  então  ao GP  comunicar  tal  facto  ao Adjudicatário,  fixando 

desde logo o período de que necessita, o qual não deverá ser superior ao requerido para a 

realização e apreciação de tais ensaios. 

 

Quando o Adjudicatário não Reclame ou seja  indeferida a sua Reclamação, e não faça as 

modificações e reparações definidas, nos prazos marcados, cabe ao GP diligenciar pela sua 

execução  junto  do  Adjudicatário,  sendo  para  tal  accionadas  as  Garantias  previstas  no 

Contrato. 

 

Após  ter  sido  celebrado  o  Auto  de  Recepção  Provisória  o GP,  em  SAP/PS,  procede  ao 

encerramento técnico dos PEP’s que constituem o Projecto de Investimento, podendo este 

Encerramento ser Total ou Parcial. 

 

2.2.2 Deficiências  

Se por virtude das deficiências encontradas, a obra não estiver, no todo ou em parte, em 

condições de ser recebida, a Comissão de Recepção deverá elaborar a respectiva Lista de 

Não Conformidades e integrá-la no Auto de Vistoria de Recepção, exarando ainda neste a 

Declaração de Não Recepção do todo ou parte e notifica o Adjudicatário para, em prazo 

razoável logo designado, proceder às modificações ou reparações necessárias. Dessa lista e 

sobre a realização de nova vistoria será também notificado o GI.  

Se os Ensaios e Avaliações de qualidade dos materiais e/ou equipamentos,  realizados na 

Vistoria  de  Recepção  levarem  à  Não  Recepção,  deve  salvaguardar-se  a  não  utilização 

desses materiais e/ou equipamentos até à  realização de nova Vistoria com a presença de 

todas as partes envolvidas (Fiscalização, GI e Adjudicatário). Quando nesta seja verificada a 

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correcção de todas as anomalias detectadas, será assinado o respectivo Auto de Recepção 

Provisória e entregue toda a documentação relevante, isto é,  as Telas Finais definitivas e os 

respectivos  Contratos  e  Manuais  de  Funcionamento  e  de  Manutenção  das  diferentes 

Instalações e/ou Equipamentos em causa. 

 

Sendo detectadas anomalias na Vistoria que impeçam a recepção da obra de acordo com o 

disposto  no D.L.  59/99,  contra  o  conteúdo  do Auto,  pode  o Adjudicatário  reclamar  no 

próprio Auto no prazo definido no  anterior Diploma,  sendo  as  reclamações  tratadas de 

acordo com o previsto no ponto 3.1.3.6 “Reclamações do Adjudicatário” do Sub-Capítulo 

704“Execução/Acompanhamento de um Projecto de Investimento”. 

 

2.2.3 Telas Finais

A entrega das Telas Finais definitivas, após a Recepção Provisória, é  feita em  suporte de 

papel e digital. O original das Telas Finais é arquivado pelo GP, sendo entregue cópia ao 

GI. A não entrega das Telas Finais condicionará os pagamentos ainda por efectuar até à 

sua entrega. Em caso de não entrega será accionada a Caução/Garantia de acordo com o 

previsto  contratualmente.  Nesse  caso,  deverá  o  GP  diligenciar  pela  sua  elaboração 

contratando para tal uma entidade externa conforme previsto no Manual de Aquisição de 

Bens e Serviços, Edição em Vigor. 

 

Caso existam equipamentos incorporados na Empreitada, aplica-se à entrega da respectiva 

Documentação  Técnica,  o  disposto  para  as  Telas  Finais.  Por Documentação  Técnica  dos 

Equipamentos  instalados  entende-se  todas  as  Especificações  Técnicas  e  Específicas  do 

Equipamento em causa, quer da  sua construção, quer da  sua montagem, bem como as 

convenientes acções de manutenção de que carece para o bom funcionamento, atentas as 

condições da sua  instalação e não catálogos comerciais desse equipamento ou  fotocópia 

destes. 

 

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No acto de assinatura da Recepção Provisória deverá  também  ser garantida a  respectiva 

formação do pessoal que irá operar com os equipamentos, caso se revele necessário face à 

complexidade do Projecto, desde que previsto no Caderno de Encargos. 

2.2.4 Conta Final  Com a celebração do último Auto de Recepção Provisória, (no caso de existirem Recepções 

Parciais), a Fiscalização elabora a Conta Final e dá conhecimento da mesma ao GP que a 

analisa, valida e a envia ao GI. Cabe a este remetê-la ao CA para aprovação.  

 

Devem  ter-se em  conta os prazos definidos no D.L. 59/99, para apresentação da Conta 

Final após a celebração do Auto de Recepção Provisória. 

 

Após  aprovação  da Conta  Final  pelo CA,  o GP  envia  uma  cópia  da Conta  Final  para  o 

Adjudicatário,  seguindo  a  mesma  com  notificação,  por  carta  registada  com  aviso  de 

recepção, para no prazo máximo definido no D.L 59/99, este a assinar ou deduzir a  sua 

Reclamação fundamentada. 

 

No caso do Adjudicatário deduzir Reclamação em relação à Conta Final, ser-lhe-á facultado 

o exame de todos os documentos necessários para apreciação da conta. Relativamente às 

Reclamações  apresentadas  serão  seguidos  os procedimentos definidos no ponto 3.1.3.6 

“Reclamações do Adjudicatário” do Subcapítulo 704 “Execução/Acompanhamento de um 

Projecto de Investimento”. 

 

Uma  vez  a  Conta  Final  assinada  pelo  Adjudicatário  ou  decididas  as  Reclamações 

apresentadas, cabe ao GP dar conhecimento da mesma ao GI e à DFIN. 

 

Os  trabalhos  e  valores  em  relação  aos  quais  existam  Reclamações  pendentes  serão 

liquidados à medida que aquelas forem efectivamente decididas. 

 

Devem ser tidos em conta todos os aspectos referidos a este respeito no D.L. 59/99.  

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O GP envia ao GI toda a documentação final do projecto de onde se destaca: 

 

- Conta Final (cópia, ficando um original com o GP e outro com o Adjudicatário); 

- Telas Finais; 

- Todos os Autos de Recepção Provisória; 

- Resultados de Testes e Ensaios; 

- Auto de Vistoria de Recepção. 

 

O GP procede à actualização dos dados do projecto em SAP/PS, nomeadamente a data de 

aprovação da Conta Final e dos Autos de Recepção Provisória. 

 

O  encerramento  definitivo  em  SAP/PS  é  executado  pela  DFIN  ou  pelos  Órgãos 

Competentes da DAA para o efeito, mas com indicação prévia por parte do GP. 

 

O  pagamento  de  trabalhos  posteriores  à  Recepção  Provisória  terá  que  obedecer  às 

condições delimitadas no D.L. 59/99. 

 

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2.2.5 Inquérito Administrativo  Após a Recepção Provisória e a aprovação da Conta Final por parte do CA, o GI  lança as 

acções necessárias à realização do Inquérito Administrativo, a levar a cabo de acordo com 

os Procedimentos definidos no Manual de Imobilizado Corpóreo. 

 

2.3. GESTÃO DE ANOMALIAS/GARANTIAS

 

A gestão do Empreendimento inicia-se pelo GI após a Recepção Provisória da Obra.  A fase de Gestão de Anomalias/Garantias compreende o período coberto pela Garantia do Projecto. 

Durante o período coberto pela garantia, a  responsabilidade pela  resolução de  situações 

relacionadas  com anomalias atribuídas à execução do projecto é do GP, em  função dos 

reportes  que  receber  do  GI.  Para  tal  é  responsabilidade  do  GI  enviar  anualmente  um 

Relatório ao GP caracterizando a performance do empreendimento,  relatando não  só as 

anomalias mas também aspectos expectáveis de funcionamento/exploração. 

O  processo  de  actuação  inerente  à  detecção  de  anomalias  na  fase  de  Gestão 

Anomalias/Garantias desenvolve-se nas seguintes fases: 

 

A)  O GI, após detectar a anomalia,  informa o GP disponibilizando o suporte documental 

com vista à caracterização da mesma; 

 

B)  O GP faz uma avaliação da situação, procede às averiguações necessárias e  informa o 

GI sobre as conclusões a que chegue e sobre a solução a propor ao Adjudicatário do 

projecto executado; 

 

C)  O GP contacta o Adjudicatário a fim de ser analisada a situação em conjunto; 

 

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D)  O GP e o Adjudicatário procedem à discussão da  situação, existindo uma peritagem 

conjunta, sempre que necessário; 

 

E)  Caso o Adjudicatário concorde com a  solução proposta para  resolução da anomalia, 

cabe  ao GP  comunicar  tal  facto  ao GI,  indicando o prazo  respeitante  à  correcção  a 

efectuar; 

 

F)  Caso o Adjudicatário não aceite a  solução proposta,  cabe ao GI mandar proceder à 

correcção da anomalia por outra entidade que não o Adjudicatário,  imputando a este 

os  respectivos  custos,  através  do  accionamento  da  caução,  de  acordo  com  os 

procedimentos  definidos  no Capítulo  07  “Execução  dos  Projectos  de  Investimento”. 

Cabe  ao  GP  acompanhar  e  confirmar  as  correcções  efectuadas  dando  disso 

conhecimento ao GI. 

 

Cabe à DAO fazer chegar ao GP a informação relativa a todas as situações detectadas nas 

suas auditorias que possam ter implicação na Gestão de Anomalias/Garantias. 

  

2.4. RECEPÇÃO DEFINITIVA

 

O  Prazo  de  Garantia  das  Empreitadas  é  de  5  anos,  podendo  o  Caderno  de  Encargos 

estabelecer prazo  inferior, mediante autorização da entidade  responsável pela aprovação 

do Processo, desde que a natureza dos trabalhos ou o prazo previsto de utilização da obra 

o justifiquem.  

 

Findo  o  Prazo  de  Garantia  da  Empreitada,  e  desde  que  a  entidade  responsável  pela 

Fiscalização não tenha recebido do GI qualquer comunicação sobre deficiências detectadas 

até àquela data e exista constatação da resolução das Não Conformidades detectadas na 

Vistoria de Recepção, a Comissão de Recepção  (com  composição  semelhante à definida 

para  a  Recepção  Provisória)  efectua  a  Recepção  Definitiva  em  termos  iguais  aos  da 

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Recepção Provisória, exarando então um Auto de Recepção Definitiva, de acordo com o 

Modelo em anexo do presente Manual que será assinado por essas entidades. 

 

2.4.1 Libertação/Utilização da Caução

 

Após  a  Recepção  Definitiva,  o GP  solicita  à  DFIN  (entidade  pagadora)  a  libertação  das 

Cauções e do  reforço da Garantia efectuada pelas  retenções de 5% no valor dos vários 

pagamentos  parciais  efectuados  ao  longo  do  processo,  logo  que  se  verifiquem  as 

condições previstas no Contrato e/ou Caderno de Encargos.  

 

A DFIN procede ao envio do original da garantia directamente ao Adjudicatário, guardando 

uma fotocópia do mesmo. Devem ser respeitados os prazos definidos no D.L. 59/99 para 

restituição das quantias retidas e extinção da caução. 

 

No  caso  de  ser  necessário  proceder  à  execução  das  Cauções  por  incumprimento  de 

quaisquer  cláusulas  contratuais  relevantes,  quer  durante  a  execução  da  obra,  quer 

posteriormente  durante  o  Período  de Garantia,  quer  ainda  por  situações  detectadas  na 

Vistoria  Final,  o GP  e  o GI  devem  analisar  a  situação  em  conjunto  e  propor  actuação, 

cabendo  ao  GP  emitir  parecer  para  sancionamento  do  CA,  após  o  que,  caso  seja 

sancionada  a  execução  da  Caução,  enviará  todo  o  processo  à  DJUCON,  a  fim  desta 

promover todas as acções jurídicas necessárias à execução das cauções, transmitindo então 

as decisões à DFIN para serem accionados os valores em causa. 

 

O  accionamento  da Garantia  por  questões  detectadas  na Vistoria  referente  à  Recepção 

Definitiva terá ainda que ter em conta as disposições contidas no D.L. 59/99. 

 

O GP procede à actualização dos dados do projecto em SAP/PS, nomeadamente a data de 

aprovação do Auto de Recepção Definitiva, dados referentes à libertação da Caução, entre 

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outros  que  considere  relevantes  para  o  efectivo  controlo  do  Projecto  e  para  o    seu 

histórico. 

3. FORNECIMENTOS

 Os  procedimentos  descritos,  no  Ponto  2”Empreitadas”  do  presente Capítulo  não  serão 

aplicáveis na totalidade, nomeadamente no que refere aos Inquéritos Administrativos, bem 

como  o  envio  da  conta  final  ao  Adjudicatário.  Todos  os  restantes  procedimentos  são 

aplicáveis, apesar de não haver obrigatoriedade legal. 

 

 

4. AVALIAÇÃO POST-INVESTMENT

 

Esta  avaliação  é  aplicável  a  todos  os  Projectos  de  Investimento  cuja  aprovação  foi 

condicionada pela execução de um Estudo de Viabilidade Económico-Financeira. 

 

Anualmente,  após  o  encerramento  do  exercício,  a  DPCG  procederá  à  análise  de 

rendibilidade de tais  investimentos, no sentido de comparar o seu retorno efectivo com o 

que foi apresentado para efeitos da sua aprovação. 

 

O resultado desta análise será remetido ao CA, no sentido de melhor sustentar a avaliação 

de desempenho das diferentes unidades de negócio. 

  5. FLUXOGRAMAS

De  seguida  encontra-se  o  fluxograma  ilustrativo  da  Recepção  dos  Projectos  de 

Investimento. 

 

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5.1. RECEPÇÃO DOS PROJECTOS DE INVESTIMENTO

Vistoria  prévia  (>  500  mil €)

*  através da  fiscalização

GI +  GP*

Vistoria  de  recepção

*  através da  fiscalização

Aprovação  da  Conta  Final

Inquérito  adm in istrativo

GP*  +  Adj.

G I

CA

Libertação  da  Caução

Análise  da  libertação  da  

caução

GP   DFIN

Validação  da  Conta  Final 

preparada  pela  fiscalização

(Informação  ao  GI)

GP

Implementação  da  decisão  do  

CA

DJUCON  +  DFIN

Gestão  de  Anomalias/

Garantis até  à  Recepção  Defin itiva

Recepção  Defin itiva

GP

Output: documento  assinado  pelas partesPressuposto: Existência  da  documentação  necessária  na  posse  do  GI (Telas Finais provisórias, documentação  técn ica, PIE,...)

Geração  de  Lista  de  NCspara  correcção  pelo  Empreiteiro , quando  necessário ; Existência  doc técn ica

Accionamento  da  caução  em  caso  de  não  

entrega  de  Telas Finais ou  outra  doc. técn ica

GP

Análise  conjunta  da  eventual necessidade  de  

utilização  da  caução  resu ltando  em  proposta  

ao  CA

GP  +  GI

Decisão  do  CA

CA

Para este procedim ento ser adoptado, o Caderno de Encargos tem de prever esta possib ilidade

Nota: É necessário o SAP PS ser a lim entado em tem po útil assegurando deste m odo o bom contro lo dos Pro jectos de Investim entos .

Assinatura  Auto  de  Recepção  Provisória, se  obra  for receb ida(cópia  enviada  ao  GI 

e  DFIN )

Adj+G I +  GP

Assinatura  Auto  de  Recepção  Provisória, se  obra  for receb ida(cópia  enviada  ao  GI 

e  DFIN )

Adj+G I +  GP

Envio  da  Conta  Final ao  

CA

GI

Adj.+  GI +  GP

Entrega  da  documentação  final corrig ida  e  sancionada  pela  Fiscalização

Sem  reg isto  de  anomalias

Registo  de  anomalias

Análise  de  Anomalia Responsab ilidades 

imputáveis ao  Adjudicatário

Responsabilidades não  imputáveis ao  Adjudicatário

GP

Correcção  das Anomalias

Adj.

Adjud icatário  recusa  corrig ir as Anomalias

Adj.

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ANEXO I - TIPOS DE PROCEDIMENTOS AQUISITIVOS PARA AQUISIÇÃO DE EMPREITADAS E FORNECIMENTOS

 

1. ÂMBITO 

 

As aquisições de Empreitadas reger-se-ão pela Directiva  2004/17/CE, e supletivamente, no 

que nela não estiver previsto, pelo DL 223/01. 

 

Abaixo dos limiares de aplicação dos normativos referidos, será aplicável o regime disposto 

no D.L. 59/99. 

 

As  aquisições  de  Fornecimentos  regem-se  pela  Directiva  2004/17/CE  ou  2004/18/CE, 

conforme os valores envolvidos (ver Regulamento CE Nº 2083/2005) e supletivamente, no 

que nela não estiver previsto, pelo DL 223/01. Abaixo dos valores definidos para aplicação 

das Directivas, aplicam-se os valores definidos no Manual de Aquisições de Bens e Serviços. 

  

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2. LIMIARES DE APLICAÇÃO - EMPREITADAS

 

Regime Aplicável Valor Estimado do

Contrato

Tipos de Procedimentos

Aplicáveis

Directiva 2004/17/CE 

(por força do 

Regulamento (CE) nº 

2083/2005) 

Igual ou superior a   5 278 000 Euros 

 Concurso Público; Concurso Limitado; Procedimento por Negociação. 

 

 

D.L.59/99   Inferior  a  5  278  000 

Euros  

Concurso Público 

Concurso  Limitado  c/  Publicação 

de Anúncio(1)

Concurso  Limitado  s/  Publicação 

de Anúncio(1)

Concurso por Negociação(1)

Ajuste Directo(1)

(1) Procedimentos aplicáveis dentro dos valores permitidos para a sua aplicação. 

 

Devem ser tidas em conta todas as situações particulares dispostas nos artigos 17 a 30 da 

Directiva 2004/17/CE. 

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 DAO/ORG    - Ed.01 Anexo I.00  144/181 

3. LIMIARES DE APLICAÇÃO - FORNECIMENTOS

 

Regime Aplicável Valor Estimado do

Contrato

Tipos de Procedimentos

Aplicáveis

Directiva 2004/17/CE 

(por força do 

Regulamento (CE)  nº 

2083/2005) 

Igual ou superior a  422 000 Euros 

 Concurso Público; Concurso Limitado; 

Procedimento por Negociação.

Directiva 2004/18/CE 

(por força do 

Regulamento (CE) nº 

2083/2005) 

Entre 211 000 e 422 000 Euros 

Concurso Público; Concurso Limitado; Procedimento por Negociação Diálogo Concorrencial

 

 

Manual de Aquisições 

de Bens e Serviços  

Abaixo de 211 000 Euros 

Ajuste Directo; 

Concurso Público; 

Concurso  Limitado  por  Prévia 

Qualificação; 

Concurso  Limitado  sem 

Apresentação de Candidaturas; 

Procedimento por Negociação com 

Publicação Prévia de Anuncio; 

Procedimento por Negociação sem 

Publicação Prévia de Anuncio;

(1) Procedimentos aplicáveis dentro dos valores permitidos para a sua aplicação. 

 

Devem ser tidas em conta todas as situações particulares dispostas nos artigos 17 a 30 da 

Directiva 2004/17/CE e 8 a 19 da Directiva 2004/18/CE. 

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ANEXO II - PROCEDIMENTOS PARA AQUISIÇÃO DE EMPREITADAS

 1. INTRODUÇÃO

 

São  definidas  neste  Anexo  as  regras  a  seguir,  referentes  a  todas  as  fases  relativas  aos 

procedimentos  aquisitivos  de  Empreitadas  de Obras  que  decorrem  após  publicação  dos 

respectivos anúncios ou envio de convites.  

 

 

2. TIPOS DE PROCEDIMENTOS AQUISITIVOS E SEU ENQUADRAMENTO

A escolha do  tipo de procedimento a usar  rege-se pelas  regras apresentadas no Anexo  I 

“Tipos de Procedimentos Aquisitivos”, devendo utilizar-se as regras definidas na Directiva 

2004/17/CE ou no D.L. 59/99 consoante as condições definidas no dito Anexo. 

 

Sempre que a  legislação aplicável  implicar a publicação prévia de anúncio, a mesma será 

feita  em  consonância  com  as  regras  definidas  na mesma,  que  poderá  contudo  ser  um 

anúncio periódico indicativo.  

 

Poder-se-á ainda recorrer a sistemas de qualificação prévia dos Concorrentes. Este sistema 

pode  ser utilizado para  a  selecção directa de  concorrentes ou participantes  a  concursos 

limitados  ou  processos  por  negociação,  que  decorram  no  âmbito  da  Directiva,  sem 

necessidade de publicação de anúncio, mediante criação de regras específicas para a sua 

realização. 

 

À  luz da Directiva 2004/17/CE, pode  ainda  recorrer-se  a  aquisições  através de Acordos-

Quadro e Sistemas de Aquisição Dinâmicos, devendo ser seguidas as regras definidas para 

cada  um  destes  procedimentos  na  legislação  aplicável.  Estes  procedimentos  não  são 

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 DAO/ORG    - Ed.01 Anexo II.00  146/181 

detalhados ao  longo do presente anexo, devendo ser aplicados mediante definição prévia 

com a DJUCON dos moldes em que poderão ser utilizados. 

 

 

3. PROCEDIMENTOS POR CONCURSO

 

3.1. PROPOSTAS E PRAZOS

 

No  caso  de  Concursos  Públicos,  o  Programa  do  Concurso,  bem  como  o  Projecto  e  o 

Caderno  de  Encargos,  terão  de  estar  disponíveis  para  consulta  aos  interessados  nas 

condições definidas aquando da publicação do anúncio.  

 

O  esclarecimento  de  dúvidas  relativamente  aos  elementos  patenteados  no  âmbito  de 

Concursos Públicos ou Limitados serão prestados segundo as seguintes regras: 

 

Esclarecimentos por iniciativa da ANA S.A.: são elaborados pelo GP e, de seguida, são 

objecto  de  parecer  prévio  por  parte  da Comissão  de Abertura  de Concurso,  com 

intervenção obrigatória do Presidente da Comissão e do Vogal da Comissão da Área 

Técnica a que diz  respeito a matéria, após o que o GP procederá à sua divulgação, 

nos termos legais ou regulamentares. 

 

Esclarecimentos aos concorrentes, mediante solicitação destes, durante o prazo para 

apresentação  das  propostas:  são  enviadas  para  parecer  prévio  da  Comissão  de 

Abertura  de  Concurso,  com  intervenção  obrigatória  do  Presidente  e  do  Vogal  da 

Comissão da Área Técnica, a que diz  respeito a matéria cabendo a sua divulgação, 

nos termos legais ou regulamentares, ao GP; 

 

Esclarecimentos  solicitados  após  encerramento  do  acto  público:  serão  solicitados  e 

ponderados  pela  Comissão  que,  consoante  a  fase  do  procedimento,  estiver  no 

exercício de funções (Comissão de Abertura ou Comissão de Análise de Propostas). 

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O disposto acima é ainda aplicável para concursos  limitados com publicação de anúncio, 

relativamente ao processo do concurso e documentos complementares. 

 

No  caso de Concursos  Limitados Sem Publicação de Anúncio ou de Ajustes Directos, os 

Projectos de Resposta aos esclarecimentos pedidos pelos concorrentes, durante o prazo de 

apresentação das propostas, são enviados pelo GP à Comissão de Abertura de Concurso. 

Obtido  o  Perecer  desta,  com  intervenção  obrigatória  do  seu  Presidente  e  do  Vogal  da 

Comissão da Área Técnica a que diz respeito a matéria, cabe ao GP efectuar, nos termos 

legais e regulamentares, a divulgação da resposta aos esclarecimentos, feita via circular a 

todos os concorrentes.  

 

Os prazos referentes a apresentação de propostas e prazo de manutenção das mesmas e à 

recepção de pedidos de participação, quando  aplicável,  serão os definidos na  legislação 

aplicável. 

 

Os prazos para apresentação de propostas e para a entrega dos pedidos de participação 

serão sempre contados a partir do dia seguinte ao da publicação do respectivo anúncio no 

Diário da República, ou da distribuição, quando publicados em suplemento. 

 3.2. NOTIFICAÇÕES EM PROCESSOS DE CONCURSO

 

As notificações nos processos de  concursos deverão  ser  feitas por  correio,  sob  registo e 

com  aviso  de  recepção,  ou  por  fax,  se  este  se  revelar mais  eficaz,  devendo  constar  da 

notificação, com suficiente precisão, o acto ou resolução a que respeita, de modo a que o 

notificado  fique  ciente  da  respectiva  natureza  e  do  conteúdo.  As  notificações  por  via 

electrónica  só  poderão  ser  utilizadas,  se  ficar  garantido  comprovativo  da  recepção  do 

documento formal. 

 

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3.3. APRESENTAÇÃO DE VARIANTES AO PROJECTO

A apresentação de variantes ao Projecto em empreitadas por Preço Global poderá ocorrer 

quando,  mediante  declaração  expressa  constante  do  Programa  do  Concurso,  for 

autorizado que os concorrentes apresentem variantes ao projecto ou parte dele, e com o 

mesmo  grau  de  desenvolvimento,  conjuntamente  com  a  proposta  para  a  execução  da 

empreitada  tal  como  posta  a  concurso.  A  variante  aprovada  substitui,  para  todos  os 

efeitos, o projecto inicial.  

 

O  projecto  de  execução  de  uma  empreitada  por  Série  de  Preços  pode  ser  alterado  de 

acordo com as variantes propostas pelo Adjudicatário, nos mesmos  termos estabelecidos 

para  as  empreitadas  por  preço  global.  O  Adjudicatário  apresentará  com  a  variante,  a 

previsão das espécies e quantidades dos trabalhos necessários para a execução da obra e a 

respectiva  lista  de  preços  unitários.  Os  trabalhos  correspondentes  às  variantes  são 

executados em regime de preço global, devendo o Adjudicatário apresentar um plano de 

pagamentos do preço global e  calculando-se este pela aplicação dos preços unitários às 

quantidades  previstas.  O  projecto  de  execução  da  variante  é  da  responsabilidade  do 

Adjudicatário 

 

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3.4. PROCEDIMENTOS RELACIONADOS COM AS FASES DOS CONCURSOS

 

3.4.1 Concurso Público  

Os  concursos  desenvolver-se-ão  perante  a  Comissão  de  Abertura  do  Concurso  e  a 

Comissão de Análise das Propostas.  

 

A  composição  das  Comissões  de  Abertura  de  Concurso  integrará  4  elementos  nos 

Concursos de valor estimado até €750.000, sendo: 

 

1 Presidente, nomeado pela DJUCON; 

1 Vogal, nomeado pela DFIN; 

1 Vogal indicado pelo GP; 

1 Vogal indicado pelo GI. 

 

Para os Concursos de valor estimado até €750.000, o GP deve avaliar a necessidade de a 

Comissão  integrar 5 elementos, devendo nesse caso o quinto elemento ser escolhido por 

acordo entre o GP e o GI. 

 

A composição das Comissões de Análise das Propostas integrará 5 elementos, sendo:  

 

1 Presidente nomeado pelo GI; 

1 Vogal, nomeado pela DJUCON; 

2 Vogais nomeados pelo GP ; 

1 Vogal, nomeado pela DFIN. 

 

Não deverá existir sobreposição de nomes (superiores a 30%) nas Comissões de Abertura e 

de Análise de Propostas. 

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Na indicação dos elementos para as Comissões, os órgãos indicados acima devem sempre 

indicar um elemento efectivo e um suplente que substituirá o efectivo, na ausência deste. 

 

Em  situações  excepcionais,  mediante  autorização  do  CA,  poderá  ser  derrogada  a 

composição acima indicada, podendo ser indicados outros elementos, inclusivé exteriores à 

Empresa. 

 

As Comissões podem solicitar o apoio a elementos exteriores quando os elementos que a 

constituem  não  possuem  valências  suficientes  para  a  análise  de  pontos  específicos  (ex: 

questões  relacionadas com Planos de Segurança e Saúde, questões ambientais, questões 

técnicas  específicas,...).  No  caso  concreto  de  questões  relacionadas  com  requisitos 

ambientais exigíveis aos concorrentes (ex: Programa de Execução Ambiental da Obra), deve 

ser pedido o apoio da DSTE sempre que não existirem elementos na Comissão de Análise 

de Propostas com valências nesse campo específico.  

 

Os pedidos de apoio da Comissão serão sempre encaminhados pelo respectivo Presidente. 

 

Caso os pedidos de apoio mencionados acarretem despesas, o Presidente das Comissões 

deverá obter o parecer favorável da entidade que aprovou o processo de concurso . 

 A  apreciação  das  propostas  far-se-á  à  luz  do  critério  de  apreciação  aprovado  e  dos 

correspondentes factores de ponderação. 

 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

 DAO/ORG    - Ed.01 Anexo II.00  151/181 

Fases de Abertura dos Concursos, Análise de Habilitação de Concorrentes,

Qualificação de Concorrentes e Análise das Propostas

 

A  Comissão  de  Abertura  do  Concurso  supervisiona  a  abertura  do  Concurso.  Numa 

primeira fase tem as seguintes incumbências: 

 

Analisa os documentos de habilitação dos concorrentes, para deliberar sobre a sua 

admissão ou exclusão; 

 

Analisa, sob o ponto de vista formal, as propostas dos concorrentes para deliberar 

sobre a sua admissão ou exclusão; 

 

Decide sobre as reclamações apresentadas e procede à leitura da acta, para encerrar 

o acto público do  concurso,  cabendo ao Presidente da Comissão enviar  cópia da 

acta ao CA, a título informativo;  

 

Recebe  os  recursos  hierárquicos  que  tenham  sido  interpostos  das  deliberações 

proferidas sobre reclamações e promove a subida das mesmas para o CA. 

 Na fase seguinte, de qualificação dos concorrentes, a Comissão de Abertura do Concurso 

tem as seguintes incumbências: 

 

Avalia a capacidade económica, financeira e técnica dos concorrentes; 

 

Exclui os concorrentes que não demonstrem aptidão para executar a obra; 

 

Elabora o  relatório  fundamentado e dele dará conhecimento, o mais  rapidamente 

possível, a todos os concorrentes, cabendo ao Presidente da Comissão enviar cópia 

do dito relatório ao C.A. a título informativo;  

 

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 DAO/ORG    - Ed.01 Anexo II.00  152/181 

Decide das reclamações de exclusão ou admissão dos concorrentes; 

 

Recebe  os  recursos  hierárquicos  que  tenham  sido  interpostos  das  deliberações 

proferidas sobre reclamações e promove a subida das mesmas para o CA. 

 

A Comissão de Análise das Propostas tem, por sua vez, as seguintes incumbências: 

 

Analisa as propostas dos concorrentes qualificados; 

 

Elabora  um  relatório  fundamentado  sobre  o mérito  das  propostas,  ordenando-as 

para  efeito  de  adjudicação,  de  acordo  com  o  critério  de  adjudicação  e  com  os 

factores  definidos,  cabendo  ao  Presidente  da  Comissão  enviar  cópia  do  dito 

relatório ao CA a título informativo; 

 

Procede à audiência prévia e escrita dos concorrentes, remetendo-lhes o projecto de 

decisão final; 

 

Pondera as observações dos concorrentes em sede de audiência prévia e elabora o 

relatório  final,  para  efeitos  de  adjudicação,  cabendo  ao  Presidente  da  Comissão 

enviar cópia do dito relatório ao CA a título informativo, bem como ao GI para que 

este possa emitir o seu parecer, enviando por sua vez o mesmo para o CA. 

 

As  rubricas poderão ser substituídas por autenticação por meio de chancela, devendo os 

Presidentes  das  Comissões  decidir  da  sua  aplicação,  após  ouvir  a  DJUCON  e  o  GP, 

conforme definido na Deliberação do CA, de 06/04/2000, Ponto O.T. Nº 7.  

 É obrigatória a assistência no Acto Público do Procurador Geral da República (PGR), ou um 

seu representante, em todos os casos devidamente delimitados para tal no D.L. 59/99, pelo 

que  competirá  à DJUCON,  aquando  do  lançamento  do  concurso,  e  sempre  que  a  dita 

presença for exigível, proceder à respectiva notificação ao PGR.  

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 DAO/ORG    - Ed.01 Anexo II.00  153/181 

Os aspectos  ligados a reclamações por preterição das formalidades de concursos seguirão 

o definido no D.L. 59/99. 

 

Os  Poderes  acima  definidas  para  o  CA  serão  assumidas  pelo  GI,  caso  este  detenha 

Delegação de Poderes para proceder à Abertura do Concurso. 

 

Os  documentos  produzidos  pelas Comissões  de Concurso  (Abertura  e Análise)  deverão 

constar do arquivo de Processo do Projecto de  Investimento. Para  tal, é  responsabilidade 

do Presidente de cada Comissão encaminhar os respectivos documentos ao GP para este 

proceder ao respectivo arquivo. 

 

3.4.2 Concurso Limitado sem Publicação de Anúncio  

Os procedimentos concursais referentes a Concursos Limitados sem Publicação de Anúncio 

regem-se pelo disposto no Ponto 3.4.1 “Concurso Público” do presente Anexo, sendo de 

notar que a qualificação económica/financeira e técnica dos concorrentes é dispensável. 

 

O acto Público do Concurso inicia-se com a leitura da circular enviada aos concorrentes.  

 

3.4.3 Concurso Limitado com Publicação de Anúncio  

Os procedimentos referentes a Concursos Limitados Com Publicação de Anúncio regem-se 

pelo disposto no ponto 3.4.1 “Concurso Público” do presente Anexo, não  se aplicando 

contudo  o  que  diz  respeito  à  análise  da  habilitação  dos  concorrentes.  Contudo,  e 

previamente ao processo descrito, aplicam-se as disposições a seguir apresentadas.  

 

Compete  às  “Comissões  de  Acompanhamento”  fazer  a  análise  das  candidaturas,  com 

base na posse das autorizações necessárias para a execução dos  trabalhos e proceder à 

selecção  entre  os Concorrentes  que  possuam  as  autorizações  necessárias,  com  base  no 

desempenho anterior. 

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 DAO/ORG    - Ed.01 Anexo II.00  154/181 

Compete  ao  Presidente  das  Comissões  enviar  relatório  preliminar  aos  concorrentes  e 

proceder à respectiva audiência prévia, a realizar nos prazos definidos no D.L. 59/99. 

 

Compete ao Presidente das Comissões enviar ao CA um Relatório fundamentado, do qual 

conste a  lista de candidatos preteridos e dos candidatos a convidar para apresentarem as 

respectivas propostas, dando conhecimento ao GP e ao GI. 

 

Recebido  o  referido  Relatório,  o CA  delibera  sobre  o mesmo,  remetendo-o  em  seguida 

para a DJUCON, GP e GI.  

 

Compete  à  DJUCON  notificar  os  candidatos  preteridos,  enviando-lhes  o  respectivo 

Relatório, dando conhecimento da notificação ao GP e ao GI. 

 

Em  caso  de  Reclamação,  por  parte  dos  candidatos  preteridos  (dispõem  de  um  prazo 

máximo  de  5  dias  para  a  sua  apresentação),  o  CA  delibera  sobre  o mesmo,  tendo  os 

reclamantes, de acordo com o definido no D.L. 59/99, que ser notificados sobre a decisão 

da reclamação, num prazo aí estabelecido, a contar da sua recepção. 

 

Os convites aos candidatos seleccionados, para a apresentação de propostas, são enviados 

pela Comissão,  no  prazo  de  5  (cinco)  dias,  a  contar  da  data  da  deliberação  quanto  às 

reclamações ou, na inexistência destas.  

 

Estes convites obedecem ao modelo definido no D.L. 59/99.  

 

Para as situações em que o  lançamento não foi aprovado pelo CA, mas sim pelo GI, este 

último assume as responsabilidades que atrás são definidas para o CA.  

 

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 DAO/ORG    - Ed.01 Anexo II.00  155/181 

3.4.4 Concurso Limitado  

Os  processos  por  concurso  limitado,  seguem,  com  as  devidas  adaptações,  os  termos 

definidos no ponto 3.4.3 “Concurso  Limitado  com Publicação de Anúncio” do presente 

Anexo. 

 

3.4.5 Procedimento/Concurso por Negociação  

No  que  diz  respeito  a  Concursos  por  Negociação,  o  processo  segue  até  à  fase  de 

qualificação dos concorrentes, o definido para os Concursos Limitados com Publicação de 

Anúncio.  

 

3.5. DELIBERAÇÃO DE ADJUDICAÇÃO

 

A  apreciação  do  Relatório  Final  é  feita  pelo  CA.  Se  necessário  serão  solicitados 

esclarecimentos ao Presidente da Comissão de Análise das Propostas.  

 

O  CA  delibera  sobre  a  aprovação  do  Relatório  Final,  sendo  então  informados  da 

deliberação o GP, o GI e a DJUCON. 

 

Nas  situações em que a Delegação de Poderes o permita, a Adjudicação  será efectuada 

pelo GI e será emitida CI por este, dando conhecimento da mesma ao GP e à DJUCON. A 

Minuta do Contrato será também aprovada pelo GI  

 

3.6. NOTIFICAÇÃO DE ADJUDICAÇÃO

 

A DJUCON notifica o concorrente preferido quanto à aceitação da sua proposta, de acordo 

com o D.L. 59/99,  solicitando-lhe  ainda  a prestação da  caução,  fixando o  valor e prazo 

para  o  efeito.  Informa  ainda  o  Adjudicatário  que  a Minuta  do  Contrato  será  enviada 

posteriormente. 

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 DAO/ORG    - Ed.01 Anexo II.00  156/181 

A notificação deve  incluir  solicitação ao Adjudicatário para a necessidade de entrega do 

Plano de Segurança e Saúde para aprovação nos termos e prazos definidos no Caderno de 

Encargos,  bem  como  para  a  exigência  da  elaboração  dos  Seguros  de Obra  necessários 

antes de a mesma ter início, também esta prevista no Caderno de Encargos. 

 

È enviada cópia desta carta ao GP e ao GI, bem como a Minuta do Contrato sugerida, que 

obedece  ao  disposto  no  D.L.  59/99,  sendo  solicitado  parecer  sobre  a  mesma.  Após 

resposta  do  GP  e  do  GI,  a  DJUCON  efectua  as  correcções  necessárias  à  Minuta,  se 

necessário e procede ao seu envio ao Adjudicatário, remetendo cópia da carta ao GP e ao 

GI. 

 

A DJUCON notifica todos os Concorrentes do resultado do Concurso após a prestação da 

caução pelo adjudicatário, dentro do prazo máximo definido no D.L. 59/99 para o efeito 

enviando-lhes relatório justificativo da decisão tomada. 

 

 Relativamente à Minuta do contrato, caso o Adjudicatário decida apresentar reclamação, a 

mesma  será  analisada  pelo  DJUCON,  que  informa  o  Adjudicatário,  no  prazo  máximo 

definido no D.L. 59/99 para tal, após apresentação da reclamação da decisão tomada. 

 

Sempre que a Adjudicação resulte de concurso com propostas condicionadas, projectos ou 

variantes  da  autoria  dos Concorrentes, poderão  ser  excepcionalmente  acordadas  com o 

Concorrente  escolhido  alterações  na  proposta,  projecto  ou  variante,  sem  realização  de 

novo concurso, mediante as condições definidas no D.L. 59/99. 

 

3.7. CASOS DE NÃO ADJUDICAÇÃO E REINICIO DO PROCESSO

 

Se o parecer do Relatório da Comissão de Análise das Propostas  for de não adjudicar a 

Empreitada, por todas as propostas ou por a mais conveniente oferecerem um preço total 

consideravelmente superior ao preço-base do concurso, ou por outro dos motivos listados 

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 DAO/ORG    - Ed.01 Anexo II.00  157/181 

no D.L. 59/99, o relatório será submetido pelo Presidente da Comissão ao CA, que delibera 

sobre ele e informa o GI, a DJUCON, o GP e o Presidente da Comissão. 

 

No caso da decisão ir no sentido de não adjudicar a Empreitada, a DJUCON informará, por 

escrito,  no  prazo máximo  definido  no  D.L.  59/99,  todos  os  concorrentes  da  decisão  e 

respectivos fundamentos.  

 

Cabe  então  ao  GP,  em  colaboração  com  o  GI,  iniciar  todos  os  procedimentos  para  o 

lançamento de novo concurso,  informando de  tal a DJUCON para notificação a  todos os 

concorrentes do Procedimento terminado sem adjudicação, da Abertura do novo Concurso 

e dos respectivos fundamentos. 

 

Nos casos de não adjudicação em que seja necessário efectuar notificação ao IMOPPI, por 

força do disposto no D.L. 59/99, cabe à DJUCON efectuar de imediato essa comunicação. 

 

3.8. ARQUIVOS

 

Compete  aos  Presidentes  das  Comissões  de  Concurso  enviar    os  originais  de  todos  os 

registos  relevantes  gerados  no  Concurso  (Relatórios,...)  para  o  GP,  a  quem  competirá 

proceder ao seu arquivo. 

3.9. GARANTIAS

Nos casos em que seja necessário devolver garantias prestadas aos concorrentes preteridos 

no  processo  de  concurso,  cabe  à  Comissão  referente  à  fase  em  que  se  encontrar  o 

Concurso (Abertura ou Análise de Propostas) remeter a Garantia Bancária à DJUCON, para 

proceder à sua devolução aos Concorrentes em causa. 

 

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 DAO/ORG    - Ed.01 Anexo II.00  158/181 

3.10. PROCESSOS POR AJUSTE DIRECTO

 Poderá recorrer-se ao Ajuste Directo nas condições devidamente salvaguardas na legislação 

aplicável. 

 No  caso  de  a  responsabilidade  pela  aprovação  do  processo  ser  do CA,  compete  ao GP 

explicitar por escrito, as regras pelas quais este se vai reger e submetê-lo ao GI que o envia 

ao CA para  aprovação. Uma  vez  aprovado, o processo  seguirá os  trâmites definidos no 

documento em causa. 

 3.11. CAUÇÃO

 A  caução  a  apresentar pelo Adjudicatário  seleccionado para  a  realização da  Empreitada 

destina-se  a  garantir  o  exacto  e  pontual  cumprimento  das  obrigações  do Adjudicatário 

relativas  ao  contrato  de  Empreitada  e  eventuais  contratos  adicionais,  podendo  a  ela 

recorrer-se,  independentemente  de  decisão  judicial,  sempre  que  o  Adjudicatário  não 

pague,  nem  conteste  no  prazo  legal  as multas  contratuais  aplicadas  ou  não  cumpra  as 

obrigações legais ou contratuais líquidas ou certas. 

 O valor da caução inicial será de 5% do valor total do contrato. 

 Nas obras de valor inferior a €24.940, a caução pode ser substituída pela retenção de 10% 

dos pagamentos a efectuar. 

 

A  caução  pode  assumir  uma  das  seguintes  formas,  dentro  das  condicionantes 

apresentadas no D.L. 59/99: 

 

depósito em dinheiro; 

depósito em títulos emitidos ou garantidos pelo Estado; 

garantia bancária; 

seguro-caução. 

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 DAO/ORG    - Ed.01 Anexo II.00  159/181 

Das condições da garantia bancária ou da apólice de  seguro-caução não pode, em caso 

algum, resultar uma diminuição das garantias da Empresa.  

 

Todas as despesas decorrentes da prestação da caução correm por conta do Adjudicatário. 

 

A  documentação  à Caução  é  recebida  pela DJUCON,  sendo  então  enviado  o  original  à 

DFIN e cópia ao GP e ao GI. Compete à DFIN ficar na posse do original do documento. 

 

A  não  prestação  da  caução  em  devido  tempo  pelo  Adjudicatário  é  passível  de  a 

adjudicação  caducar,  sendo  então  a  obra  adjudicada  ao  Adjudicatário  classificado  em 

segundo lugar no Concurso. No caso desta situação ocorrer, compete à DJUCON informar 

o GP e o GI, cabendo ao GP efectuar comunicação ao IMOPPI sobre tal facto. 

 3.12. CONTRATO

 

Num prazo máximo definido no D.L. 59/99, contados a partir da prestação da caução, será 

assinado  o  contrato.  Cabe  à  DJUCON,  comunicar  ao  Adjudicatário  por  carta  e  com  a 

antecedência mínima definida no D.L. 59/99, a data, local e hora em que deve comparecer 

para  assinar  o  contrato,  de  acordo  com  a  Minuta  aprovada.  Deve  ainda  informar  a 

entidade  interna encarregue da assinatura do Contrato, de acordo com as Delegações de 

Poderes  em  vigor.  Caso  o  Contrato  seja  assinado  por  outra  entidade  que  não  o GI;  a 

DJUCON  informa, na mesma altura o GI  relativamente à data em que  irá  ser assinado o 

Contrato. 

 

O Contrato é assinado pelas entidades devidamente autorizadas, de acordo com o definido 

nas Delegações de Poderes em vigor. 

 

O Contrato a assinar terá que conter todas as cláusulas obrigatórias que constam do D.L. 

59/99 e deve conter mecanismos de controlo relativamente aos Seguros de Obra a realizar 

pelo Adjudicatário, bem como as responsabilidades inerentes à sua não efectivação. 

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 DAO/ORG    - Ed.01 Anexo II.00  160/181 

Após assinatura do contrato, a DJUCON envia o original do mesmo e a garantia bancária 

ao  GP,  acompanhados  de  uma  CI,  enviando  outro  original  ao  Adjudicatário  em  carta 

registada. Envia ainda cópias para o GI e para a DFIN (entidade pagadora), para efeitos de 

pagamento do imposto de selo. 

 

3.13. ADIANTAMENTOS

 

Para que em qualquer processo aquisitivo se possa verificar a prática de adiantamentos, é 

necessário que os mesmos tenham sido expressamente propostos ou, de qualquer forma 

considerados  durante  a  apreciação  das  propostas  na  fase  de  concurso  ou  negociação, 

estando  previstos  no  Caderno  de  Encargos  e  que  a  legislação  aplicável  permita  que 

aconteçam. 

 

Quando  se  efectuam  adiantamentos,  será  exigida  a  apresentação  de  garantias  de  valor 

igual aos mesmos. A amortização dessa garantia é efectuada aquando do  cumprimento 

das obrigações  subjacentes ao adiantamento, até  se extinguir quando aquelas estiverem 

cumpridas na íntegra. 

 

3.14. COMUNICAÇÕES OBRIGATÓRIAS

 

3.14.1 Comunicações à Comissão Europeia  

Deverão  ser  feitas  todas  as Comunicações  à Comissão  Europeia  exigíveis  nas Directivas 

2004/17/CE  e 2004/18/CE,  incluindo os  anúncios  aí previstos  relativos  à Adjudicação de 

processos.  Essas Comunicações deverão  ser  feitas pelo GP,  solicitando  apoio  à DJUCON 

quando necessário. 

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 DAO/ORG    - Ed.01 Anexo II.00  161/181 

3.14.2 Comunicações ao IMOPPI  

Cabe  ao GP  enviar  ao  IMOPPI,  no mês  seguinte  ao  termo  de  cada  semestre  todos  os 

elementos informativos exigidos no D.L. 59/99. 

 

É ainda efectuada comunicação pelo GP ao IMOPPI em caso de Rescisão de Contrato, por 

falta de cumprimento da legislação de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho, segundo o 

disposto  no  artigo  no D.L.  59/99. Neste  caso,  é  também obrigatória  a  comunicação  ao 

IDICT e à Inspecção Geral de Obras Públicas, Transportes e Comunicações. 

 

Os restantes casos de comunicação obrigatória ao  IMOPPI são devidamente definidos nos 

pontos do presente Anexo em que são referidos os processos a que respeitam. 

 

3.15. DEFINIÇÃO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

 As  especificações  técnicas  devem  incluir,  sempre  que  aplicáveis,  requisitos  relativos  à 

qualidade (incluindo referências a sistemas de garantia da qualidade, quando aplicáveis), à 

adequação de utilização, à  segurança, às dimensões, à  terminologia e aos  símbolos, aos 

ensaios e métodos de ensaio e à embalagem, marcação e rotulagem. 

 Na  definição  das  Especificações  Técnicas  referentes  a  Bens  e  Produtos  devem  evitar-se 

referências ao detentor de marca, proprietário ou vendedor, a menos que qualquer destas 

últimas  referências  ou  similares  constituam,  habitualmente,  expressão  de  utilização  e 

sentido  comum,  identificativa  ou  exemplificativa  de  um  tipo  individualizado  de  bens  ou 

serviços disponíveis no mercado.  

 Na  especificação  técnica  dos  equipamentos  deve-se  procurar,  sempre  que  possível  e 

desejável,  ter em atenção outros equipamentos  similares existentes nas  infraestruturas a 

cargo do GI, para o mesmo fim com o objectivo de uniformizar características, tendo em 

conta as operações de manutenção a efectuar. Sempre que possível e desejável e visando 

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 DAO/ORG    - Ed.01 Anexo II.00  162/181 

atingir os mesmos propósitos, deve procurar assegurar-se a normalização de equipamentos 

existentes em toda a Empresa. 

 Devem  ser  avaliadas  as  necessidades  de  Assistência  Técnica/Manutenção  posteriores, 

assegurando as  condições exigíveis para o efeito, a  serem asseguradas em Cadernos de 

Encargos. Devem  ainda,  sempre que  se  justifique,  tomar-se  as medidas  adequadas para 

que  seja  elaborado  um  Contrato  de  Assistência  Técnica  e/ou  Manutenção  e/ou 

fornecimento de peças,  com o adjudicatário, ou outra entidade, por  forma a garantir o 

bom funcionamento dos equipamentos, sistemas ou instalações. Estas necessidades devem 

ser avaliadas aquando da concepção do Projecto/Obra. 

 A  definição  de  especificações  técnicas  deverá  ainda  ter  em  conta  todas  as  disposições 

mandatárias contidas na legislação aplicável. 

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ANEXO III - IMPRESSOS Neste Anexo encontram-se os impressos referidos ao longo do presente Manual: 

 

1-  Ficha de Projecto; 

2-  Portfólio de Intenções de Investimento (Direcções Comerciais); 

3-  Portfólio de Intenções de Investimento (Aeroportos e Direcções Centrais); 

4-  Plano de Investimentos (Direcções Comerciais); 

5-   Plano de Investimentos (Aeroportos e Direcções Centrais); 

6-  Orçamento de Investimentos (Direcções Comerciais); 

7-  Orçamento de Investimentos (Aeroportos e Direcções Centrais); 

8-  Minuta do Auto de Consignação de Trabalhos; 

9-  Minuta de Auto de Início do Fornecimento; 

10-  Proposta de Investimento; 

11-  Modelo do Relatório de Controlo de Projecto de Investimento; 

12-  Minuta de Auto de Recepção Provisória de Trabalhos; 

13-  Minuta de Auto de Recepção Provisória do Fornecimento; 

14-  Minuta de Auto de Recepção Provisória Parcial de Trabalhos; 

15-  Minuta de Auto de Recepção Provisória Parcial do Fornecimento; 

16-  Minuta de Auto de Recepção Definitiva de Trabalhos; 

17-  Minuta de Auto de Recepção Definitiva do Fornecimento. 

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1- Ficha de Projecto

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165/181 

2- Portfólio de Intenções de Investimento (Direcções Comerciais)

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166/181 

3 - Portfólio de Intenções de Investimento (Aeroportos e Direcções Centrais)

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167/181 

4 - Plano de Investimentos (Direcções Comerciais)

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168/181 

5 - Plano de Investimentos (Aeroportos e Direcções Centrais)

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169/181 

6 – Orçamento de Investimentos ( Direcções Comerciais)

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170/181 

7 – Orçamento de Investimentos (Aeroportos e Direcções Centrais)  

 

 

 

 

 

 

 

 

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8 - Minuta de Auto de Consignação de Trabalhos

Cód. Inv.  ________________ 

Processo   4._.__.___.____ 

 

MINUTA DE AUTO DE CONSIGNAÇÃO DE TRABALHOS  A Empreitada designada por...................................................................................................................... 

foi adjudicada à / ao ........................................................ por deliberação do Conselho de Administração 

da ANA, SA / por Delegação de Poderes nos Directores em ...../..../....a que se refere  o Contrato / Carta 

de  Adjudicação    datado/a    de  ..../..../.....,  pela  importância  de  ..............  Euros  ( 

....................................................)............................................................................................................. 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

Em  ...../..../.....( dia/mês/ano  )  e no  seguimento da  comunicação prevista no nº 1 do artº 152º, do DL 

59/99, de 2 de Março compareceram no  local onde vão ser executados os  trabalhos, os  representantes 

da  ANA,  SA,  Sr.  ....................................  (Fiscalização),  Sr.  ....................................(GP),  Sr. 

....................................  (GI)  e  o  representante  do  adjudicatário,  Sr.  ................................,  que 

procederam  contraditoriamente à verificação de  todas as circunstâncias  locais previstas e   pressupostas 

no Caderno de Encargos que serviu de base à adjudicação. 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

Do resultado da verificação efectuada, reconheceu-se que se encontrava tudo de acordo com o previsto  

e entendido como pressuposto do Caderno de Encargos podendo dar-se início à execução dos Trabalhos. 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

O representante do Gestor de Projecto procedeu à entrega ao Adjudicatário do local (NOTA: especificar

o local, identificando tudo aquilo que possa ser útil para tornar mais preciso o local onde vai

ser realizada a obra) onde  se  vão  desenvolver  os  Trabalhos  a  fim  de  dar  início  à  referida 

Empreitada................................................................................................................................................ 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

Assim, nos  termos dos artºs 150º e 155º do DL 59/99, de 2 de Março  foi  lavrado   este Auto   que será 

assinado por todos os intervenientes: ........................................................................................................ 

OS REPRESENTANTES DA ANA, SA

O REPRESENTANTE DO ADJUDICATÁRIO A Fiscalização

________________________________ _________________________________ O Gestor de Projecto (sigla da Direcção) O Director _________________________________

O Gestor de Investimento (sigla da Direcção) O Director _________________________________

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9 - Minuta de Auto de Início do Fornecimento 

Cód. Inv.  _______________ 

Processo   4._.__.___.____ 

    

MINUTA DE AUTO DE INÍCIO DO FORNECIMENTO  O Fornecimento designado por................................................................................................................., 

foi adjudicado à/ao ........................................................ por deliberação do Conselho de Administração 

da ANA, SA / por Delegação de Poderes nos Directores em ...../..../....a que se refere  o Contrato/Carta de 

Adjudicação  datado/a  de ..../..../....., pela importância de .............. Euros ( ...................................)......... 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

Em  ...../..../.....  (dia/mês/ano)  compareceram  no  local  onde  será  instalado  ou  colocado  em  serviço  este 

Fornecimento,  os  representantes  da  ANA,  SA,  Sr.  ....................................  (Fiscalização),  Sr. 

....................................(GP),  Sr.  ....................................  (GI)  e  o  representante  do  adjudicatário,  Sr. 

................................, que procederam contraditoriamente à verificação de todas as circunstâncias  locais 

previstas no Caderno de Encargos que serviu de base à adjudicação.......................................................... 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

Do resultado da verificação efectuada, reconheceu-se que se encontrava tudo de acordo com o previsto 

no Caderno de Encargos............................................................................................................................ 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

Assim. foi lavrado  este Auto  que será assinado por todos os intervenientes: ............................................ 

  

OS REPRESENTANTES DA ANA, SA

O REPRESENTANTE DO ADJUDICATÁRIO A Fiscalização ________________________________

_________________________________ O Gestor de Projecto (sigla da Direcção) O Director ________________________________

O Gestor de Investimento (sigla da Direcção) O Director ________________________________

 

_

_

_

DAO/ORG    - Ed.01          172/181 Anexo III.00 

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10 – Proposta de Investimento (Frente)

DAO/ORG    - Ed.01          173/181 Anexo III.00 

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10 – Proposta de Investimento (Verso)

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11 - Modelo do Relatório de Controlo de Projecto de Investimento

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175/181 

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12 - Minuta do Auto de Recepção Provisória de Trabalhos

Cód. Inv.  _________________ 

Processo   4._.__.___.____ 

  

MINUTA DE AUTO DE RECEPÇÃO PROVISÓRIA DE TRABALHOS A Empreitada designada por...................................................................................................................... 

foi adjudicada à/ao  ........................................................ por deliberação do Conselho de Administração 

da ANA, SA / por Delegação de Poderes nos Directores em ...../..../....a que se refere  o Contrato/Carta de 

Adjudicação  datado/a  de ..../..../....., pela importância de .............. Euros (.........................................)  

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

Em....../...../......  (dia/mês/ano)  e no  seguimento da  convocatória prevista no nº 4, do  artº 217, do DL 

59/99, de 2 de Março  compareceram no  local onde foram executados os trabalhos , os representantes 

da  ANA,  SA,  Sr.  ....................................  (Fiscalização),  Sr.  ....................................(GP),  Sr. 

....................................  (GI)  e  o  representante  do  Adjudicatário,  Sr.  ................................,para 

procederem à vistoria de todos os trabalhos realizados . 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

Verificaram  que  os  trabalhos  executados  de  infra-estrutura  bem  como,  das  instalações  técnicas,  dos 

sistemas  e  respectivos  equipamentos  englobados  nesta  empreitada,  se  encontram  em  condições  de 

funcionamento  de  harmonia  com  as  características  e  condições  de  projecto  estipuladas  no  contrato, 

razão por que deliberam considerar esta Empreitada em condições de ser recepcionada provisoriamente. 

O montante dos trabalhos recepcionados é de............................Euros ( .................................................), 

referente a ................................................................................................................................................ 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

Assim, nos termos do nº 3 do art 217º, e do nº 1 do artº 219º, do DL 59/99, de 2 de Março foi lavrado 

este Auto que será assinado por todos os intervenientes:........................................................................... 

 

 

OS REPRESENTANTES DA ANA, SA

O REPRESENTANTE DO ADJUDICATÁRIO A Fiscalização _______________________________

_________________________________ O Gestor de Projecto (sigla da Direcção) O Director _______________________________

O Gestor de Investimento (sigla da Direcção) O Director

_________________________________Anexo:  

Lista  de  infra-estruturas,  instalações  técnicas,  sistemas  e  equipamentos  fornecidos  para  colocação  em  operação experimental/rodagem e colocação em serviço;

                Lista de NC’s detectadas;

__

__

DAO/ORG    - Ed.01          176/181 Anexo III.00 

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13 – Minuta de Auto de Recepção Provisória do Fornecimento

Cód. Inv.  _______________ 

Processo   4._.__.___.____ 

   

MINUTA DE AUTO DE RECEPÇÃO PROVISÓRIA DO FORNECIMENTO  O Fornecimento designado por................................................................................................................., 

foi adjudicado à/ao ........................................................ por deliberação do Conselho de Administração 

da ANA, SA / por Delegação de Poderes nos Directores em ...../..../....a que se refere  o Contrato/Carta de 

Adjudicação  datado/a  de ..../..../....., pela importância de .............. Euros (..............................................) 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

Em __/__/____ compareceram no  local onde se procedeu ao  fornecimento, os  representantes da ANA, 

SA, Sr.  ....................................  (Fiscalização) Sr.  ....................................(GP), Sr.  .................................... 

(GI)  e  o  representante  do  adjudicatário,  Sr.  ................................,  para  procederem  à  recepção  do 

fornecimento. 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

Verificaram  que  os  Sistemas/equipamentos  fornecidos  e  instalados  ao  abrigo  deste  fornecimento  se 

encontram em condições de  funcionamento de acordo  com as características e condições de projecto 

estipuladas  no  contrato,  razão  por  que  deliberam  considerar  este  fornecimento  em  condições  de  ser 

recepcionado provisoriamente................................................................................................................... 

O montante recepcionado è de .................. Euros (....................................................)............................. 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

Assim , foi lavrado este Auto que será assinado por todos os intervenientes:.............................................. 

  

OS REPRESENTANTES DA ANA, SA

O REPRESENTANTE DO ADJUDICATÁRIO A Fiscalização _________________________________

_________________________________ O Gestor de Projecto (sigla da Direcção) O Director _________________________________ O Gestor de Investimento (sigla da Direcção)

O Director _________________________________

Anexo:   Lista de instalações técnicas/sistemas e equipamentos fornecidos  para  operação experimental/rodagem e colocação  em serviço.   Lista de NC’s detectadas  

DAO/ORG    - Ed.01          177/181 Anexo III.00 

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14 - Minuta de Auto de Recepção Provisória Parcial de Trabalhos

Cód. Inv.  _________________ 

Processo   4._.__.___.____ 

 

MINUTA DE AUTO DE RECEPÇÃO PROVISÓRIA PARCIAL DE TRABALHOS A Empreitada designada por...................................................................................................................... 

foi adjudicada à/ao  ........................................................ por deliberação do Conselho de Administração 

da ANA, SA / por Delegação de Poderes nos Directores em ...../..../....a que se refere  o Contrato / Carta 

de Adjudicação  datado/a  de ..../..../....., pela importância de .............. Euros (.........................................)  

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Em....../...../......  (dia/mês/ano)  e  no  seguimento da  convocatória  prevista  no  nº  4,  do  artº  217,  do DL 

59/99, de 2 de Março   compareceram no  local onde foram executados os trabalhos , os representantes 

da  ANA,  SA,  Sr.  ....................................  (Fiscalização),  Sr.  ....................................(GP),  Sr. 

....................................  (GI)  e  o  representante  do  adjudicatário,  Sr.  ................................,para 

procederem à vistoria e recepção parcial da  infra-estrutura,  instalações, sistemas e  /ou equipamentos da 

Empreitada em causa, constituídos pelo universo descriminado em anexo a este auto. 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Verificaram que a parte em causa dos trabalhos executados de infra-estrutura bem como, das instalações 

técnicas,  dos  sistemas  e  respectivos  equipamentos  englobados  nesta  empreitada,  se  encontram  em 

condições de funcionamento de harmonia com as características e condições de projecto estipuladas no 

contrato,  razão  por  que  deliberam  considerar  esta  parte  da  Empreitada  em  condições  de  ser 

recepcionada provisoriamente mas de forma parcial. 

O montante dos trabalhos recepcionados é de............................Euros ( .................................................), 

referente a ................................................................................................................................................ 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Assim, nos termos do nº 3 do art 217º, e do nº 1 do artº 219º, do DL 59/99, de 2 de Março foi  lavrado 

este Auto que será assinado por todos os intervenientes:........................................................................... 

  OS REPRESENTANTES DA ANA, SA

O REPRESENTANTE DO ADJUDICATÁRIO A Fiscalização _________________________________

_________________________________ O Gestor de Projecto (sigla da Direcção) O Director _________________________________ O Gestor de Investimento (sigla da Direcção) O Director _________________________________Anexo:  

Lista de infra-estruturas, instalações técnicas, sistemas e equipamentos fornecidos para colocação em operação experimental/rodagem e colocação em serviço; Lista de NC’s detectadas;

 

DAO/ORG    - Ed.01          178/181 Anexo III.00 

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15 - Minuta de Auto de Recepção Provisória Parcial do Fornecimento 

Cód. Inv.  _______________ 

Processo   4._.__.___.____ 

   

MINUTA DE AUTO DE RECEPÇÃO PROVISÓRIA PARCIAL DO FORNECIMENTO

 O Fornecimento designado por................................................................................................................., 

foi adjudicado à/ao  ........................................................ por deliberação do Conselho de Administração 

da ANA, SA / por Delegação de Poderes nos Directores em ...../..../....a que se refere  o Contrato/Carta de 

Adjudicação  datado/a  de ..../..../....., pela importância de .............. Euros (..............................................) 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

Em __/__/____  compareceram no  local onde  se procedeu ao  fornecimento, os  representantes da ANA, 

SA, Sr.  ....................................  (Fiscalização), Sr.  ....................................(GP), Sr.  .................................... 

(GI) e o representante do adjudicatário, Sr. ................................, para procederem à recepção parcial do 

fornecimento  (designação  do  fornecimento)  constituído pelo  universo de  equipamentos  descriminados 

em anexo a este auto. 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

Verificaram que  a parte  em  causa dos  Sistemas/equipamentos  fornecidos  e  instalados  ao  abrigo deste 

fornecimento, se encontra em condições de funcionamento de acordo com as características e condições 

de projecto estipuladas no contrato, razão por que deliberam considerar a mesma em condições de ser 

recepcionado provisoriamente mas de forma parcial. 

O montante recepcionado é de .................. Euros (....................................................)............................. 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

Assim , foi lavrado este Auto que será assinado por todos os intervenientes:.............................................. 

  

OS REPRESENTANTES DA ANA, SA

O REPRESENTANTE DO ADJUDICATÁRIO A Fiscalização _________________________________

_________________________________ O Gestor de Projecto (sigla da Direcção) O Director _________________________________

O Gestor de Investimento (sigla da Direcção) O Director _________________________________

Anexo:   Lista de instalações técnicas/sistemas e equipamentos fornecidos  para  operação experimental/rodagem e colocação  em serviço.   Lista de NC’s detectadas  

  

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

 

16 - Minuta de Auto de Recepção Definitiva de Trabalhos

Cód. Inv.  ______________ 

Processo   4._.__.___.____ 

 

MINUTA DE AUTO DE RECEPÇÃO DEFINITIVA DE TRABALHOS

  A Empreitada designada por...................................................................................................................... 

foi adjudicada à/ao  ........................................................ por deliberação do Conselho de Administração 

da ANA, SA / por Delegação de Poderes nos Directores em ...../..../....a que se refere  o Contrato / Carta 

de Adjudicação  datado/a  de ..../..../....., pela importância de .............. Euros (.........................................)  

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

Em ...../..../......( dia/mês/data ) e no seguimento da convocatória prevista no nº 4, do artº 217º, aplicável 

por via do nº 3 do artº 227º, do DL 59/99, de 2 de compareceram no  local onde  foram executados os 

trabalhos,  os  representantes  da  ANA,  SA,  Sr.  ....................................  (Fiscalização),  Sr. 

....................................(GP),  Sr.  ....................................  (GI)  e  o  representante  do  adjudicatário,  Sr. 

................................, para procederem à vistoria de todos os trabalhos realizados. 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

Verificaram  que  os  trabalhos  executados  de  infra-estrutura  bem  como,  das  instalações  técnicas,  dos 

sistemas  e  respectivos  equipamentos  englobados  nesta  Empreitada,  se  encontram  em  condições  de 

serviço,  de  harmonia  com  as  características  e  condições  de  projecto  estipuladas  no  contrato,  razão 

porque  deliberam  considerar  a  empreitada  em  condições  de  ser  recepcionada  definitivamente.  O 

montante dos trabalhos recepcionados é de ..........................Euros (.................................................). 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

Assim, nos termos do nº 3 , do artº 227º, nº 1, do artº 219º, do DL 59/99, de 2 de Março, aplicável por 

via  do  nº 3, do  artº 217º,  deste diploma  foi  lavrado  o  presente Auto  que  será  assinado  por  todos  os 

intervenientes 

  OS REPRESENTANTES DA ANA, SA

O REPRESENTANTE DO ADJUDICATÁRIO A Fiscalização ____________________________

_________________________________ O Gestor de Projecto (sigla da Direcção) O Director ____________________________

O Gestor de Investimento (sigla da Direcção) O Director

____________________________Anexo:  

Lista de infra-estruturas, instalações técnicas, sistemas e equipamentos fornecidos  e em serviço                 Lista de NC’s detectadas

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DAO/ORG    - Ed.01          180/181 Anexo III.00 

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MANUAL DE GESTÃO DE GRANDES INVESTIMENTOS

 

17 - Minuta de Auto de Recepção Definitiva do Fornecimento 

Cód. Inv.  __________________ 

Processo   4._.__.___.____ 

  

MINUTA DE AUTO DE RECEPÇÃO DEFINITIVA DO FORNECIMENTO  O Fornecimento designado por................................................................................................................., 

foi adjudicado à/ao  ........................................................ por deliberação do Conselho de Administração 

da ANA, SA / por Delegação de Poderes nos Directores em ...../..../....a que se refere  o Contrato/Carta de 

Adjudicação  datado  de ..../..../....., pela importância de .............. Euros ( ...................................)............ 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

Em __/__/____  compareceram no  local onde  se procedeu ao  fornecimento, os  representantes da ANA, 

SA, Sr. .................................... (Fiscalização), Sr. .................................... (GP), Sr. .................................... 

(GI),  e  o  representante  do  adjudicatário,  Sr..................................,  para  procederem  à  recepção  do 

fornecimento....................................................................................................................................... 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

Verificaram  que  os  Sistemas/equipamentos  fornecidos  e  instalados  ao  abrigo  deste  fornecimento  se 

encontram em serviço de acordo com as com as  características e  condições de projecto estipuladas no 

contrato,  razão  por  que  deliberam  considerar  este  Fornecimento  em  condições  de  ser  recepcionado 

definitivamente. 

O montante  recepcionado  é de  ............................Euros  (  ..................................................),  referente  a 

.................................................................................................................................................................. 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 

Assim , foi lavrado este Auto que será assinado por todos os intervenientes:.............................................. 

   

OS REPRESENTANTES DA ANA, SA

O REPRESENTANTE DO ADJUDICATÁRIO A Fiscalização _________________________________

_________________________________ O Gestor de Projecto (sigla da Direcção) O Director _________________________________

O Gestor de Investimento (sigla da Direcção) O Director _________________________________

   Anexo: Lista de instalações técnicas/sistemas e equipamentos fornecidos e colocados em serviço de acordo com as características e condições de projecto  estipuladas no contrato;  

DAO/ORG    - Ed.01          181/181 Anexo III.00