View
105
Download
1
Category
Preview:
Citation preview
Nota: Material Baseado em Exposição do Prof. José Romualdo Dantas Vidal, Pesquisador Visitante ANP/EQ/UFRN - PRH-ANP 14/99
UMA VISÃO DAS ATIVIDADES DE
EXPLORAÇÃO E PERFURAÇÃO DE
POÇOS DE PETRÓLEOPROF. ALEXANDRE PEREIRA, D.Sc.
PRINCIPAIS ETAPAS DA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO
EXPLORAÇÃOPERFURAÇÃODESENVOLVIMENTOPRODUÇÃOTRANSPORTEREFINO DO PETRÓLEO E
PROCESSAMENTO DO GÁSPETROQUÍMICA
DEFINIÇÃO:
Conjunto de operações ou atividades destinadas a avaliar áreas objetivando a descoberta e a identificação de jazidas.
DEFINIÇÃO:
Conjunto de operações ou atividades destinadas a avaliar áreas objetivando a descoberta e a identificação de jazidas.
EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEO
BACIAS SEDIMENTARES BRASILEIRAS
Área total das bacias sedimentares brasileiras: 6,1 milhões km2
EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEO
EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEO
ELEMENTOS BÁSICOS DA GEOLOGIA DO PETRÓLEO
Tipos de Rochas :
Rochas Ígneas
Rochas Metamórficas
Rochas Sedimentares
ELEMENTOS BÁSICOS DA GEOLOGIA DO PETRÓLEO
As rochas sedimentares. Processo de formação.
1 - Processo de transporte e de deposição
ELEMENTOS BÁSICOS DA GEOLOGIA DO PETRÓLEO
2 – Compactação dos sedimentos e influência da movimentação costeira
O mar avança sobre o continente e as camadas de rochas sedimentares submergem
As rochas sedimentares emergem do fundo do mar
ELEMENTOS BÁSICOS DA GEOLOGIA DO PETRÓLEO
Elementos de sub-superfície que têm influência na ocorrênciado petróleo; os movimentos tectônicos;
as discordâncias e intrusões.
AS FALHAS:
Falha normal
ELEMENTOS BÁSICOS DA GEOLOGIA DO PETRÓLEO
Falha Inversa
ELEMENTOS BÁSICOS DA GEOLOGIA DO PETRÓLEO
Falha de deslocamento horizontal
ELEMENTOS BÁSICOS DA GEOLOGIA DO PETRÓLEO
AS DOBRAS
Dobra do tipo anticlinal
Dobra do tipo sinclinal
ELEMENTOS BÁSICOS DA GEOLOGIA DO PETRÓLEO
Dobra de arrasto
ELEMENTOS BÁSICOS DA GEOLOGIA DO PETRÓLEO
ELEMENTOS BÁSICOS DA GEOLOGIA DO PETRÓLEO
AS DISCORDÂNCIAS
Discordância Angular
ELEMENTOS BÁSICOS DA GEOLOGIA DO PETRÓLEO
Discordância Erosiva
ELEMENTOS BÁSICOS DA GEOLOGIA DO PETRÓLEO
INCONFORMIDADE
ELEMENTOS BÁSICOS DA GEOLOGIA DO PETRÓLEO
DISCORDÂNCIA PARALELA
ELEMENTOS BÁSICOS DA GEOLOGIA DO PETRÓLEO
Domos salinos
Intrusões vulcânicas
INTRUSÕES
ELEMENTOS BÁSICOS DA GEOLOGIA DO PETRÓLEO
ARMADILHAS
Armadilha são estruturas geológicas e/ou alterações na estratigrafia dasrochas sedimentares,capazes de interromper o fluxo de petróleo no interiorda rocha reservatório.
CLASSIFICAÇÃO DAS ARMADILHAS
Armadilhas EstruturaisArmadilhas EstratigráficasArmadilhas Combinadas
ELEMENTOS BÁSICOS DA GEOLOGIA DO PETRÓLEO
ARMADILHA ESTRUTURAL
ELEMENTOS BÁSICOS DA GEOLOGIA DO PETRÓLEO
ARMADILHA ESTRATIGRÁFICAS
ELEMENTOS BÁSICOS DA GEOLOGIA DO PETRÓLEO
ARMADILHA COMBINADAS
ELEMENTOS BÁSICOS DA GEOLOGIA DO PETRÓLEO
A ORIGEM DO PETRÓLEO
A TEORIA DA ORIGEM ORGÂNICA DO PETRÓLEO.
A teoria orgânica do petróleo é a mais aceita dentre outras explicaçõespara a sua formação; segundo essa teoria, supõe-se que os rios que carrearamos sedimentos que resultaram na formação das rochas sedimentares, tambémtransportaram grandes massas de plantas e animais microscópicos que após sejuntarem com grandes volumes de plânctons, pequenas plantas e outros seresmicroscópicos existentes nos mares, assentaram no leito marinho, sendoposteriormente cobertos pela lama e partículas sólidas decantadas. Nessascondições e com o passar de milhões de anos, sob a ação da pressão dascamadas que continuaram a se depositar, da temperatura e ação bacteriana,a matéria orgânica aprisionada transformou-se em compostos dehidrocarbonetos
A ORIGEM DO PETRÓLEO
PROCESSOS DE DEPOSIÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA
FATORES ESSENCIAIS PARA A OCORRÊNCIA DE UMAACUMULAÇÃO DE PETRÓLEO NUMA BACIA SEDIMENTAR
• Rocha matriz;
• Geração de
hidrocarbonetos;
• Migração primária;
• Armadilhas;
• Rocha reservatório;
• Rocha capeadora;
• Migração secundária na
rocha
MÉTODOS DE PESQUISA
Indicações Diretas
Métodos Geofísicos
Métodos Geológicos
Métodos de Pesquisa:
Métodos Sísmicos
Reflexão
Métodos Geoquímicos
Métodos Gravimétricos
EMagnéticos
Refração
Neste método, observa-se o comportamento das ondas sísmicas,após penetrarem na crosta, serem refletidas em contatos de duascamadas de diferentes propriedades físicas, digo, elásticas, e retornarem à superfície, sendo, então detectadas por sensores(geofones ou hidrofones). É o principal método usado na prospecção do petróleo e gás por fornecerem detalhes da estrutura da crosta, bem como de propriedades físicas das camadas que compõem.
MÉTODO SíSMICO DE REFLEXÃO
Cálculo da profundidade em que se encontram as camadas, lembrando que a onda sísmica descreve um triângulo isóscelena sua trajetória
MÉTODO SÍSMICO DE REFLEXÃO
Esquema típico de uma operação sísmica de reflexão. A principalvariável do processo e o tempo de trânsito da onda sonora a partir do momento do disparo até a captação.
MÉTODO SÍSMICO DE REFLEXÃO
Sísmica de reflexão no mar; as ondas sonoras sãoproduzidas por canhões de ar comprimido.
MÉTODO SÍSMICO DE REFLEXÃO
Vibroseis.Processo sísmico de reflexão utilizando um dispositivo mecânicomontado sobre caminhões para produzir as ondas sonoras.
MÉTODO SÍSMICO DE REFLEXÃO
Seção sísmica da Bacia do Acre
MÉTODO SISMICO DE REFLEXÃO
MAPEAMENTO DAS ESTRUTURAS DE SUB-SUPERFÍCIE
É o objetivo maior dos estudos realizados na bacia sedimentar objetivandoFazer uma “fotografia” das camadas localizadas nas sub-superfícies da Área em estudo
Seção geológica da Bacia Potiguar de Ubarana.
MAPEAMENTO DAS ESTRUTURAS DE SUB-SUPERFÍCIE
Seção geológica dos campos de Carapeba e Pargo, Bacia de Campos
MAPEAMENTO DAS ESTRUTURAS DE SUB-SUPERFÍCIE
MAPEAMENTO DAS ESTRUTURAS DE SUB-SUPERFÍCIE
PERFURAÇÃO DE POÇOS
Perfuração do Poço Pioneiro
É o primeiro poço perfurado numa área em estudo. Somente o poço pioneiro confirmará aexistência de óleo ou gás nessa área.Extremamente cara, a perfuração de um poço pioneiro se faz com muita prudência e cautela, considerando que não se dispõe de informações sobreas características das formações atravessadas nem dos fluidos existentes no seu interior.
DEFINIÇÃO:DEFINIÇÃO:
CONJUNTO DE ATIVIDADES E
OPERAÇÕES DESTINADAS A
PROJETAR, PROGRAMAR E
REALIZAR A ABERTURA DE
POÇOS.
PERFURAÇÃO DE POÇOS
PRINCIPAIS ELEMENTOS DA PERFURAÇÃO DE POÇOS
1 - AS SONDAS:
PERFURAÇÃO DE POÇOS
- SONDAS ROTATIVAS
- SONDAS A CABO
- Sistema de Movimentação de Carga
- Sistema de Segurança
TEXTO 1TEXTO 1
- Sistema de Rotação
TEXTO 2TEXTO 2
- Sistema de CirculaçãoTEXTO 3TEXTO 3
TEXTO 4TEXTO 4
PERFURAÇÃO DE POÇOS
CLASSIFICAÇÃO DAS SONDAS DE PERFURAÇÃO
TIPO DE SONDA LIMITE DE PROFUNDIDADE
PERFURADA (m)SONDAS LEVES 1500 a 2000
SONDAS MÉDIAS até 3500
SONDAS PESADAS até 6000
SONDAS SUPER PESADAS
8000 a 10.000
TRICONES C/ DENTES DE AÇODIAMANTADAS
BROCAS DE COMPACOS DE DIAMANTE SINTÉTICO (PDC)
PLATAFORMAS SEMI SUBMERSÍVEIS FIGURA 3FIGURA 3
PLATAFORMAS AUTOS-ELEVATÓRIAS FIGURA 2FIGURA 2
NAVIOS DE PERFURAÇÃO FIGURA 4FIGURA 4
UNIDADES DE PERFURAÇÃO MARITIMAS
PERFURAÇÃO DE POÇOS
2 – BROCAS DE PERFURAÇÃO:
TEXTO 1TEXTO 1FIGURA 1FIGURA 1
FIGURA 2FIGURA 2
FIGURA 3FIGURA 3
SONDAS DE PERFURAÇÃO TERRESTREFIGURA 1FIGURA 1
PLATAFORMA FIXA FIGURA 5FIGURA 5
PLATAFORMA FIXA APOIADA POR TENDER FIGURA 6FIGURA 6
BARCAÇA DE PERFURAÇÃO FIGURA 7FIGURA 7
PERFURAÇÃO DE POÇOS
3 – COLUNA DE PERFURAÇÃO:
A coluna de perfuração é responsável pela transmissão da rotação e do peso necessários para que a broca realize o trabalho de destruição das rochas.
FUNÇÕES DA COLUNA DE PERFURAÇÃO
1 – Transmitir a energia necessária para o funcionamento da broca (peso e rotação)2 – Guiar e controlar a broca na sua trajetória no sub-solo3 – Permitir a circulação do fluido de perfuração com o mínimo de perda de carga.
COMPONENTES DA COLUNA DE PERFURAÇÃO
1 – Comandos2 – Tubos de perfuração pesados (heavy weight drill pipe)3 – Tubos de perfuração4 – Equipamentos auxiliares:
- Estabilizadores - Amortecedores de choque - Substitutos
TEXTO 1TEXTO 1
TEXTO 2TEXTO 2
TEXTO 3TEXTO 3
FIGURAFIGURA
1 - TUBOS DE REVESTIMENTOS
2 – CIMENTAÇÃO DE POÇOS
PRINCIPAIS ELEMENTOS DA PERFURAÇÃO DE POÇOS
PERFURAÇÃO DE POÇOS
TEXTO 1TEXTO 1
TEXTO 2TEXTO 2
3 - FLUIDOS DE PERFURAÇÃO TEXTO 3TEXTO 3
TÉCNICAS DE PERFURAÇÃO DE POÇOS
PERFURAÇÃO DE POÇOS
1 – PERFURAÇÃO DE POÇOS VERTICAIS
2 – PERFURAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS
TEXTO 1TEXTO 1
TEXTO 2TEXTO 2
PERFURAÇÃO E
SEGURANÇA
DE POÇOS
SONDAS DE PERFURAÇÃO TERRESTRES
RETORNARETORNA
PLATAFORMAS AUTO-ELEVATÓRIAS
RETORNARETORNA
PLATAFORMAS SEMI SUBMERSÍVEIS
RETORNARETORNA
NAVIOS DE PERFURAÇÃO
RETORNARETORNA
PLATAFORMA FIXA
RETORNARETORNA
PLATAFORMA FIXA APOIADA POR TENDER
RETORNARETORNA
BARCAÇA DE PERFURAÇÃO
RETORNARETORNA
- DESCRIÇÃO DO Sistema de Movimentação de Carga
SONDAS ROTATIVAS
TORRE OU MASTROSão estruturas de forma piramidal, construída com elementos de aço especial.As torres são estruturas mais robustas, próprias para as sondas que operamno mar, onde as condições de operação são muito particulares. A ação das ondas e dos ventos impõem às torres esforços dinâmicos adicionais importantes,principalmente se nos navios de perfuração e nas plataformas semi-submersiveis.As torres são montadas peça a peça. Existem no mercado dois tipos de torres: - Standard que equipam as plataformas fixas e auto-elevatórias - Dinâmicas para os navios e plataformas semi-submersíveisO Mastro é uma estrutura treliçada ou tubular, divida em módulos para finsde transporte. Articulado na sua base, o mastro pode ser montado ou desmontado horizontalmente, e colocado verticalmente em posição de operação,utilizando o guincho de perfuração e um cabo especial.O Mastro é apropriado para as sondas de perfuração terrestre, caracterizada pela sua grande mobilidade.
- DESCRIÇÃO DO Sistema de Movimentação de Carga
SONDAS ROTATIVAS
SUBESTRUTURAS:São construções em aço especial instaladas sobre bases ou fundações, propiciandoa disponibilidade de espaço necessário para montagem da cabeça do poço e dos equipamento de segurança.A base ou fundação da sonda pode ser de madeira, concreto armado ou em aço,apoiada sobre o solo.
ESTALEIRO:É constituído de uma estrutura metálica formado de vigas que se apóiam sobre pilares.Os estaleiros servem para estocagem dos elementos tubulares, todos estocados ao ladode uma passarela que precisam ser içados para a sonda ou descarregados, facilitandoo seu manuseio.
- DESCRIÇÃO DO Sistema de Movimentação de Carga
SONDAS ROTATIVAS
GUINCHO:A função primordial do guincho numa sonda é a movimentação de cargas resultantesdas colunas de perfuração e de revestimentos, bem como, assegurar a frenagemdestas cargas sempre que preciso. Pela sua importância o guincho é considerado o coração da sonda, pois é baseado na sua capacidade que se caracteriza uma sonda.Seus principais componentes são os seguintes:Tambor principal; Tambor auxiliar; Freios:Mecânico e Hidráulico, caixa detransmissão, molinetes e embreagens.
BLOCO DE COROAMENTO:É um conjunto de polias(4 a 7) localizado no topo da torre ou mastro, por onde passao cabo de perfuração. Suporta todas as cargas aplicadas na torre.
CATARINO E GANCHO:A Catarina (literalmente bloco viajante) é um conjunto de polias (3 a 6) poronde passa o cabo de perfuração. O gancho é um equipamento complementar daCatarina contendo um sistema de amortização das cargas suspensas e que facilitamo enroscamento dos tubos.
Cabo de perfuração:Trata-se de um cabo de aço cujas tranças, formadas por fios de aço especial, são enroladas em torno de um outro cabo de aço, denominado de ALMA.
ELEVADOR:É um dispositivo mecânico utilizado para movimentação dos tubos de perfuração, comandos e revestimento. Trata-se de um anel de aço bi-partido com dobradiças e um sistema de fecho.
- DESCRIÇÃO DO Sistema de Movimentação de Carga
SONDAS ROTATIVAS
RETORNARETORNA
- DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE ROTAÇÃO
SONDAS ROTATIVAS
O sistema de rotação é responsável pelo giro imprimido à coluna de perfuração.Principais componentes do sistema de rotação: Mesa rotativa; Haste quadradaou hexagonais e cabeça de injeção.Nas sondas, o equipamento convencional pela rotação é a mesa rotativa.Um outro equipamento capaz de transmitir rotação a coluna é a CABEÇA DECIRCULAÇÂO MOTORISADA (power swivel) que opera acoplado à cabeça de injeção. A perfuração rotativa conta com os motores de fundo (mud motors), através dos guais a torção é aplicada diretamente sobre a broca e o restanteda coluna fica imobilizada durante a perfuração. O emprego deste equipamento é limitado; Usa-se principalmente na perfuração direcional.
RETORNARETORNA
- DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE CIRCULAÇÃO
SONDAS ROTATIVAS
O sistema de circulação numa sonda é responsável pela injeção da lama nopoço e seu tratamento na superfície.
Principais componentes do sistema de circulação:
Tanques de lama; Bombas de lama (2); Linhas de descargas e de sucção eos equipamentos de tratamento do fluido (peneira de lama, desareadores,Dissiltadores e turbinas.)
RETORNARETORNA
- DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE SEGURANÇA
SONDAS ROTATIVAS
CONTROLE DO POÇO:A expressão controle do poço refere-se ao controle que deve ser exercidosobre as pressões das formações perfuradas. Existem 3 níveis bem distintosde controle dos poços:1 – Controle primário, exercido pela densidade da lama cuja pressão hidrostática deve ser mantida superior a pressão das formações;2 – Controle secundário: Caso o controle primário sobre a formações seja perdido, a formação começa a produzir e o controle sobre o poço só é mantido com o fechamento da valvas de segurança (preventores) na superfície, vedandoo espaço anular. A restauração do controle primário só é conseguido através dacirculação de um fluido de perfuração de alta densidade.3 – Controle terciário: Caso o controle do poço a nível secundário não possa sermantido o controle da formação só pode ser conseguindo através de medidas especiais.
- DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE SEGURANÇA
SONDAS ROTATIVAS
CABEÇA DE POÇO:É a denominação dada ao conjunto de equipamentos localizados na superfície queCompletam a arquitetura do poço. A sua composição varia de acordo com as fasesDa perfuração do poço, considerando que cada revestimento descido deve estarFixado na superfície através de equipamentos que garantam a sua sustentação eEstanqueidade, permitindo a instalação dos equipamentos de segurança. Principais componentes da cabeça do poço:Cabeça do revestimento; carretel de revestimento e cabeça de produção.
Construção da cabeça do poço
CONJUNTO DE PREVENTORES (BOP STACK):Os preventores fazem a vedação em torno da coluna de perfuração ou o fechamento detodo o poço, caso o mesmo esteja vazio. Existem dois tipos de preventores que realizamesta função:Preventor Anular (bag type preventer) e Preventor de Gaveta, que fecha o espaçoanular do poço sendo acionado por dois pistões hidráulicos. As gavetas podem ser dotipo cegas ou de acordo como o diâmetro dos tubos.O arranjo físico dos preventores bem como as quantidades variam conforme o poço havendo no mínimo 3 unidades.
FIGURAFIGURA
- DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE SEGURANÇA
SONDAS ROTATIVAS
PREVENTOR ANULAR:
É constituido de um elemento de borracha bastante volumoso, que fecha emtorno dos tubos de perfuração e acionado por um pistão.Este preventor tem a vantagem de poder-se regular a pressão de fechamentoda borracha em torno dos tubos. É o mais usado dos preventores.
- DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE SEGURANÇA
SONDAS ROTATIVAS
PREVENTORES DE GAVETA:São constituídos de gavetas metálicas. Podem ser de dois tipos:
Gaveta cega De fechamento em torno dos tubos
- DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE SEGURANÇA
SONDAS ROTATIVAS
CONJUNTO DE PREVENTORES
- DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE SEGURANÇA
SONDAS ROTATIVAS
Unidades de acionamento dos preventores:
Os preventores são acionados hidraulicamente através de unidades instaladas Estrategicamente na sonda.
RETORNORETORNO
CLASSIFICAÇÃO
BROCAS TRICONES C/ DENTES DE AÇO
Quanto ao Rolamento:Rolamento seladoRolamento de mancal (journal)
Quanto ao tipo de formaçãoBrocas para formações moles ou médiasBrocas para formação duras ou abrasivas
Quanto ao tipo de dentesBrocas de dente de açoBrocas de incertos de carboneto de tungstênios
Quanto ao fluxo de lama no seu interiorBrocas convencionaisBrocas a jato
RETORNARETORNA
FIGURA 1FIGURA 1
FIGURA 3FIGURA 3
FIGURA 2FIGURA 2
FIGURA 5FIGURA 5
FIGURA 4FIGURA 4
BROCAS TRICONES C/ DENTES DE AÇO
ARRANJO DOS CONESO CONE COM DENTES
RETORNARETORNA
BROCAS TRICONES C/ DENTES DE AÇO
BROCA DE ROLAMENTO
RETORNARETORNA
BROCAS TRICONES C/ DENTES DE AÇO
Dentes de carboneto de tungstênio
RETORNARETORNA
Dentes de aço
BROCAS TRICONES C/ DENTES DE AÇO
Broca para formação dura
RETORNARETORNA
Broca para formação mole
BROCAS TRICONES C/ DENTES DE AÇO
Jatos (nozzle)
RETORNARETORNA
BROCAS A JATO
BROCAS TRICONES C/ DENTES DE AÇOBROCAS TRICONES C/ DENTES DE AÇO
BROCA CONVENCIONAL
RETORNARETORNA
BROCAS DIAMANTADAS
RETORNARETORNA
BROCAS COMPACTAS POLICRISTALINAS
RETORNARETORNA
COLUNA DE PERFURAÇÃO
COMANDOS
Os comandos (drill collars) são tubos de aço cromo-molibidênio, forjados, com elevada massa linear devido a espessura de suas paredes. Existem comandosnão magnéticos utilizados na perfuração não direcional.
Função dos comandos:
- Fornecer peso para a broca;- Dar rigidez a coluna de perfuração;
Perfil externo dos comandos:
- Comandos lisos;- Comandos espiralados.
FIGURA 1FIGURA 1
COLUNA DE PERFURAÇÃO
Perfil externo dos comandos
Comando espiralado
Comando liso
RETORNARETORNA
COLUNA DE PERFURAÇÃO
TUBOS DE PERFURAÇÃO PESADOS
São tubos de perfuração reforçados usados entre os comandose os tubos de perfuração
TUBOS DE PERFURAÇÃOSão tubos de aço especial sem solda, cujas extremidades são reforçadas internamente ou externamente ou ainda externa e internamente onde são instalados os conectores (tool-joints), responsáveis pelo enroscamentodos tubos.
CARCTERÍSTICAS DOS TUBOS DE PERFURAÇÃO
GrauLimite elástico
Carga de ruptura
Minima (psi) Máxima (psi) Minima (psi)
E 75.000 105.000 100.000
X – 95 95.000 125.000 105.000
G – 105 105.000 135.000 115.000
S -135 135.000 165.000 145.000
FIGURA 1FIGURA 1
COLUNA DE PERFURAÇÃO
EQUIPAMENTOS AUXILIARES
ESTABILISADORES
Os estabilizadores são incorporados à coluna de perfuração, entre os comandos ou sobre a broca, com a finalidade de dar estabilidade à coluna de perfuração.
FIGURA 1FIGURA 1
AMORTECEDOR DE CHOQUE
É um equipamento hidráulico destinado a amortecer as vibrações geradaspela rotação da broca, evitando danos à mesma. Ele é enroscado diretamentesobre a broca.
RETORNARETORNA
COLUNA DE PERFURAÇÃO
ESTABILIZADORES
RETORNARETORNA
REVESTIMENTOS
São tubos de aço de diferentes dimensões e propriedades, descidosnos poços de petróleo e cimentados. Eles tem múltiplas funções conforme o tipo de revestimento e são partes essenciais dos poços,tanto na perfuração quanto na produção.
TIPOS DE REVESTIMENTOS
- Tubo condutor - Revestimento de superfície- Revestimento intermediário - Revestimento de produção- Liners
REVESTIMENTOS
TUBO CONDUTOR
Essencial no inicio da perfuração o tubo condutor, serve para controlar a açãoerosiva da lama nas formações pouco consolidadas da superfície. Pode ter apenasalguns metros de comprimento.
REVESTIMENTO DE SUPERFÍCIE
Serve para proteger os aqüíferos superficiais e propiciar a estabilização das formações pouco consolidadas além de servir de suporte para os equipamentosde segurança.
FIGURAFIGURA
REVESTIMENTO INTERMEDIÁRIO
Também conhecido como revestimento técnico ou de proteção é utilizado para cobrir zonas de perda de circulação, folhelhos desmoronáveis, zonas de sal ouportadoras de gás ou água.
REVESTIMENTO DE PRODUÇÃO
Serve como receptáculo para a coluna produtora: os tubings. O revestimentode produção permite a produção seletiva quando houver mais de uma zonaprodutora no poço.
REVESTIMENTOS
LINERS
O liners é uma seção de revestimentos que fica ancorada no interior do poço,na última coluna de revestimentos; Não sobe até a superfície. Existem dois tipos de Liners:
- Liners de perfuração - Liners de produção
Liners de perfuração: São descidos no poço para cobrir uma zona de perda decirculação ou portadora de pressões anormais que comprometeriam a segurançado poço caso permanecessem descobertas.
Liners de produção: são utilizados no lugar de uma coluna de revestimento de produção completa para cobrir uma zona produtora.
FIGURAFIGURA
REVESTIMENTOS
DIEMENSIONAMENTO DOS REVESTIMENTOS
Os revestimentos devem resistir a três tipos de esforços no poço:- Tração;- Colapso ou pressão externa;- Pressão interna.
ESPECIFICAÇÃO DO REVESTIMENTOOs revestimentos são especificados conforme a tabela a seguir:
ACESSÓRIOS DE REVESTIMENTOS
REVESTIMENTOS
Os revestimentos são descidos no poço guarnecidos de acessórios especiais como objetivo de viabilizar uma boa cimentação dos mesmos.
Sapata guia ou flutuante: Usadona extremidadeda coluna
Colar flutuante usado dois tubosacima da sapataguia.
Centralizador é usado para centralizaro revestimento no poço, instalado notrecho a ser cimentado.
Diferentes tipos de arranhadores usadospara remoção do rebocono trecho cimentado.
RETORNARETORNA
Perfuraçãocom 23”
REVESTIMENTOS
Poço de 30”
Revestimento de
superfície de 26”e cimentação
RevestimentoIntermediário
de 18,625”
e cimentação
Perfuraçãocom 17,5”
RevestimentoIntermediário
de 13,375”
e cimentação
SEQÜÊNCIA DE PERFURAÇÃO E DESCIDA DE REVESTIMENTO EM UM POÇO
RETORNARETORNA
CIMENTAÇÃO DE POÇOS
A operação de cimentação consiste na mistura de cimento com água e aditivos químicos e na sua injeção no poço, através da coluna de revestimentos com afinalidade de assegurar a aderência dos tubos nas paredes do poço e garantira obturação das zonas produtoras. Protege o revestimento das formaçõesdesmoronáveis e contra a corrosão.
•Isolar e suportar o revestimento.•Selar zonas com perda de circulação.
•Proteger o revestimento da corrosão causada pela água e/ou gás da formação.•Evitar "blow-outs" devido ao isolamento do anular entre formação e revestimento.•Proteger a sapata do revestimento contra impacto quando da perfuração da próxima fase.
•Evitar movimentação de fluidos entre zonas diferentes.
POR QUE CIMENTAR UM POÇO ?
-Primária é aquela realizada logo após a descida da coluna de revestimentos.
-Secundária também denominada cimentação sobre pressão (squeeze). É o processo através do qual o cimento é forçado através de orifícios aberto no revestimento preenchendo falhas ou completando o isolamento de zonas produtoras.
CLASSIFICAÇÃO DA CIMENTAÇÃO:
CIMENTAÇÃO DE POÇOS
CIMENTAÇÃO PRIMÁRIA
CIMENTAÇÃO DE POÇOS
TIPOS DE CIMENTO
Os cimentos Portland usados em poços de petróleo recebem a seguinte classificação API, em função da sua composição química da temperatura e pressão do poço.
Classe A: Cimento comum para uso em poços até 6.000 pés com temperaturas inferiores a 170 °FClasse B: Usado até 6000 pés e temperaturas abaixo de 160 °F. Possui baixaresistência aos sulfatos.Classe C: Para poço até 6000 pés quando uma alta resistência antecipada érequerida. Resiste aos sulfatos.Classe D: Para uso entre 6000 e 10.000 pés e temperaturas até 230 °F. Sua resistência a pressões e sulfatos é elevada.Classe E: Previsto para uso entre 6000 e 14.000 pés em temperaturas de até 230 °F. Próprio para altas pressões e temperaturas. Com resistência regular e alta aos sultfatos.Classe F: Adequado para poços de 10.000 a 16.000 pés com temperaturase pressões extremamente elevadas. São disponíveis com resistências regulare alta aos sulfatos.Classe G e H: Cimentos básicos para poços de até 8.000 pés em estado naturale, se aditivados com aceleradores ou retardadores de pega podem cobrir uma larga faixa de profundidades e pressões; Disponíveis com resistência moderadaalta resistência aos sulfatos
CIMENTAÇÃO DE POÇOS
ADITIVOS DE CIMENTAÇÃO
- Redutores de densidade: bentonita é o mais comum redutor de densidade em porcentagem de até 12 % do peso do cimento;
-Aceleradores do tempo de pega do cimento: o cloreto de sódio e cálcio são aceleradores de pega;
-Retardadores do tempo de pega: são empregados para aumentar o tempo de bombeeabilidade do cimento em poços com temperaturas elevadas. O cloreto de sódio e o ligno sulfonato de cálcio são retardadores.
-Redutores de perda d´água: São importantes sobretudo nas cimentações secundárias;
-Aditivos para aumento de densidade da pasta de cimento: sulfato de bário e hematita;
-Redutores de fricção ou afinadores da pasta de cimento: dispersantes orgânicos;
-Aditivos controladores da perda de circulação: material fibroso, mica,etc.
CIMENTAÇÃO DE POÇOS
ACESSÓRIOS DE CIMENTAÇÃO
- Cabeça de cimentação
- Tampão de topo
- Tampão de fundo
RETORNARETORNA
COLUNA DE PERFURAÇÃO
CONECTOR (TOOL JOINT)
RETORNARETORNA
FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
Historicamente, quando foi introduzido junto com a perfuração rotativa, a finalidadedo fluido de perfuração era simplesmente a remoção do cascalho produzido pela broca no fundo do poço. Nestas circunstâncias, qualquer tipo de fluido capas de realizar esta função podia ser considerado um fluido de perfuração: água, ar,gás natural, sólidos em suspensão na água, emulsões.
Com o progresso tecnológico e as exigências dos órgãos ambientais, o fluido de perfuração tornou-se uma mistura complexa de sólidos, líquidos e produtos químicos.
FUNÇÕES DO FLUÍDO DE PERFURAÇÃO
- Remover os cascalhos gerados pela broca do fundo do poço e transportado para a superfície;- Controlar as pressões das formações;- Estabilizar as paredes do poço;- Manter os cascalhos em suspensão sempre que houver parada da circulação da lama;- Resfriar e lubrificar a broca;- Lubrificar a coluna de perfuração, reduzindo seu atrito com o poço;- Proporcionar a formação de reboco fino e impermeável para proteger as formações produtoras;- Permitir a coleta de informações sobre as formações através dos cascalhos, traços de óleo e gás que são detectados na superfície;- Facilitar a realização de testes de formação, perfilagens, etc.
FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
FIGURAFIGURA
PROPRIEDADES DOS FLUÍDOS DE PERFURAÇÃO
FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
DENSIDADE, por definição é a relação entre o massa do corpo e o seu volume em condições definidas de pressão e temperatura.
O aumento da densidade da lama se faz mediante o acréscimo de sulfato de bário (baritina), hematita e calcita.
A redução da densidade se faz pela diluição com água ou óleo diesel para os fluidos a base de água.
A densidade é uma propriedade muito importante e deve ser mantida controlada de modo que a sua pressão hidrostática seja suficiente para controlar os fluidos das formações.
Na indústria de petróleo as principais unidades de medida da densidade são as seguintes: lb/gal, lb/cuft, kg/dm3, e gravidade específica
Densímetro de lama:A verificação da densidade da lama é feita com a balança de lama. FIGURAFIGURA
PROPRIEDADES DOS FLUÍDOS DE PERFURAÇÃO
FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
VISCOSIDADE: É a medida da resistência da lama para fluir. Em outras palavrasmede a consistência da lama. A viciosidade deve ser suficientemente elevada paramanter a baritina em suspensão e assegurar o transporte dos cascalhos para forado poço.
Medidas da viscosidade:
- Viscosidade Marsh: Seu princípio fundamenta-se na medição do tempo de escoamento de um volume definido de lama através de um funil calibrado. A viscosidade Marsh exprime-se em segundos. Por exemplo a viscosidade Marsh da água doce a 70 °F é de 26 s;
- Viscosidade plástica e aparente: São determinadas através de aparelhos denominados viscosímetros. Ambas são medidas em centipoise.
FIGURA 1FIGURA 1
FIGURA 2FIGURA 2
PROPRIEDADES DOS FLUÍDOS DE PERFURAÇÃO
FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
FILTRADO: O fluido de perfuração submetido a pressão hidrostática, depositadefronte das formações permeáveis uma película de baixa permeabilidadedenominada Reboco (mud cake) enquanto uma parte líquida chamada Filtradoé drenada para dentro da formação. Uma lama de boa qualidade deve apresentarum filtrado baixo e um reboco fino e de ótima plasticidade. O filtrado API é a quantidade de líquido em cm3 que é recolhido quando a lama é submetida a uma pressão de 100 psi.
O REBOCO é medido em mm ou frações da polegada e tem a sua consistênciaigualmente avaliada em mole, duro, firme, elástico, etc.
FIGURA 1FIGURA 1
PROPRIEDADES DOS FLUÍDOS DE PERFURAÇÃO
FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
TEOR DE SÓLIDOS: O controle do teor de sólido é muito importante e deve serobjeto de todo cuidado uma vez que ele influi sobre diversas propriedades da lama: densidade, viscosidade e força gel, produzindo desgaste nos equipamentospela sua abrasividade e reduz a taxa de penetração da broca.
FORÇA GEL: A força gel é um parâmetro que indica o grau de tixotropia da lama.Um fluido tixotrópico é aquele que quando em repouso desenvolve uma estruturagelificada e que quando posto em movimento recupera a fluidez.
pH : É medido usando papeis indicadores ou potenciômetros, sendo mantido na faixa de 7 a 10. Ele determina apenas uma alcalidade relativa a concentração de íons H+ através de métodos comparativos.
Alcalidades: As alcalinidades dos fluidos de perfuração são determinadas pormétodos diretos de titulação volumétrica de neutralização e leva em consideraçãoas espécies carbonatos (CO3
--) e bicarbonatos (HCO3-) dissolvidos na lama, alem
dos íons hidroxilas (OH-) dissolvidos e não dissolvidos.São determinadas as seguintes alcalinidades:-Alcalinidade parcial do filtrado;-Alcalinidade da lama;-Alcalinidade total do filtrado.
“Alcalinidade é a habilidade de uma solução ou mistura de reagir com um ácido”
PROPRIEDADES DOS FLUÍDOS DE PERFURAÇÃO
FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
COMPOSIÇÃO DOS FLUÍDOS DE PERFURAÇÃO
FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
Os fluidos de perfuração se compõem de três fases distintas:
-Fase contínua ou fase líquida;
-Fase dispersa constituída de sólidos coloidais e/ou líquidos emulsificados que fornecem a viscosidade, tixotropia e reboco (bentônica, atapulgita, etc.);
-Fase inerte constituída por sólidos inertes dispersos tais como os doadores de peso (baritina, hematita, calcita) e os sólidos provenientes das rochas perfuradas.
CLASSIFICAÇÃO DOS FLUÍDOS DE PERFURAÇÃO
FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
Os fluidos de perfuração são classificados de acordo com a natureza dosfluidos de base:
-Lamas de base água;-Lamas de base óleo;-Lamas de base ar.
-LAMA DE BASE ÁGUA
Nestes fluidos a fase contínua é água doce, dura ou salgada.
-Água doce é toda água com menos de 1000 ppm de NaCl equivalente.Para fins industriais não necessita de tratamento prévio.-Água dura caracteriza-se pela presença de sais de Ca e Mg na sua composição, podendo alterar as carcterísticas dos aditivos químicosutilizados na lama-Água salgada: deve possuir salinidade superior a 1000 ppm de NaClequivalente. Pode ser natural, como a água do mar, ou salgada artiifcialmente com NaCl, KCl ou CaCl2.
FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
LAMAS DE BASE ÁGUA
FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
Estes fluidos são classificados em duas categorias:
AA) Emulsões água/óleo propriamente dita, nas quais o teor de água é inferior a 10 %.1 – Composição:
Óleo diesel (95-98%), água (2 – 5%), Asfalto aerado, argila organofílica, negro de fumo, (agentes de controle do filtrado e da viscosidade), agentes emulsificantes, estabilizantes e doadores de peso (CaCO3, BaSO4, Galena).
2 – Vantágens:Otima performance nos poços de alta temperatura e alta
pressão;Não danifica as formações produtoras;Não reage com os folhelhos argilosos e plásticosInibe as formações de Halita, carnalita, silvita, etc.Ideal para perfuração de poços direcionais;Inibe a corrosãoProlonga a vida das brocas
LAMAS DE BASE ÓLEO
FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
3 – Desvantágens:Alto custo inicialPoluição (uso de alguns óleos vegetais e sintéticos, têmreduzido o potencial poluidor;Risco de incêndioDanos aos componentes de borracha dos equipamentos;Dificuldade de reconhecimento dos cascalhos nas zonas produtorasMenor número de perfis que podem ser corridos no poço
BB) Emulsões inversasNestas lamas o teor de água varia de 10 à 45%.
1 – Características:São as mesmas das lamas de base óleo, com algumas vantagens adicionais:
- Menor custo- Menor risco de incêndio- Tratamento na superfície mais fácil
Estas vantagens tornam o uso destes fluídos mais diversificado, sendo inclusive usado como fluido de completação.
FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
LAMAS DE BASE AR
AR COMPRIMIDO OU GÁS (N2) é o melhore fluido de perfuração sob o ponto de vista da taxa de penetração da broca. Nele, é o ar ou o gás que é injetadono poço no lugar da lama. É ideal para perfuração através de zona de perdade circulação, zonas produtoras de baixa pressão ou muito sensíveis a danos, formações muito duras, estáveis ou fissuradas. Seu uso entretanto fica interditado as formações que produzem água.
AR COMPRIMIDO COM NÉVOA:Consiste em uma mistura de água dispersa no ar. É utilizado quando sãoencontradas formações que produzem água em quantidade suficiente paraprejudicar a perfuração com ar
ESPUMA: A espuma é um fluido resultante da mistura de ar, água e um agente espumante(tensoativo). Com este tipo de fluido, a água produzida pelo poço é retirada soba forma de espuma.
VANTAGENS:
- Vazão de ar reduzida- Melhor limpeza do poço- Estabilidade do fluido em presença moderada de água- Alta eficiência na remoção dos cascalhos do poço devido à elevada viscosidade do fluido.
-DESVANTAGENS:
Impossibilidade de tratamento da espuma na superfície.
FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
LAMAS DE BASE AR
FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
LAMA AERADA
Neste tipo de fluido, injeta-se ar, nitrogênio ou gás natural no fluxo do fluido de perfuração reduzindo a sua densidade. Esta lama é recomendada para aperfuração de formações que apresentem um elevado índice de perda de lama.
VANTAGENS:
A lama aerada é adequada para perfuração de formações sujeitas a perdas de circulação severas, vez que reduz a densidade do fluido de perfuração.
RETORNARETORNA
PERFURAÇÃO DE POÇOS VERTICAIS
A rigor não existem poços verticais. Em conseqüência da não uniformidade dacomposição das formações, da disposição das camadas em relação umas àsoutras o poço desvia-se seja em relação ao eixo vertical, seja em relação à sua direção. Embora inevitáveis estes desvios podem ser combatidos com emprego de colunas de perfurações rígidas ou ainda pela combinação dos Parâmetros peso versus rotação.
RETORNARETORNA
PERFURAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS
A técnica da perfuração direcional, visa o desvio intencional do poço para atingir umdeterminado alvo prefixado. Consiste em escolher, projetar e executar a trajetóriade um poço inclinado ou horizontal, bem como indicar os parâmetros compatíveis com a trajetória escolhida.
APLICAÇÃO DA PERFURAÇÃO DIRECIONAL
1 - Atingir locais inacessíveis para a perfuração convencional; Por exemplo: Uma zona habitada, uma salina, a base de uma montanha, etc.2 – Perfurar diversos poços a partir de uma mesma alocação, no mar ou em terra3 - Desviar lateralmente um poço obstruído (side track) ou por motivo de ordem técnica.4 – Perfurar poços de alívio para interceptar um poço em erupção;5 – Perfurar poços horizontais, multilaterais e de grande afastamento lateral para fins de desenvolvimento de uma jazida.
FIGURA 1FIGURA 1
FIGURA 2FIGURA 2
FIGURA 3FIGURA 3
FIGURA 4FIGURA 4
FIGURA 5FIGURA 5
PERFURAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS
DEFINIÇÃO DOS PARAMETROS E ELABORAÇÃO DA TRAJETÓRIA DE UM POÇO DIRECIONAL
Uma vez fixadas as coordenadas do ponto de partida (coordenadas da locação) e do ponto de chegada (coordenadas do alvo), escolhe-se o modelo da trajetória entretrês modelos básicos:
PERFURAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS
PROJETO POÇO DIRECIONAL
Uma vez fixado o modelo da trajetória o projeto do poço direcional é apresentadosob a forma de projeções do poço nos planos vertical e horizontal.
-Seção horizontal: Dados necessários.- Coordenadas do poço- Coordenadas do alvo- Direção do poço- Distância entre as alocações- Raio do cilindro de perfuração
-Seção Vertical: Dados necessários:- Profundidade do ponto de desvio (KOP)-`Profundidade vertical do alvo- Afastamento lateral do alvo- Razão do aumento do ângulo:
Dog leg = 3°/100 pes
PERFURAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS
TECNICAS DE DESVIO
1 – Whipstock;2 – Jateamento com broca;3 – Motor de fundo com substituto empenado (bent sub) posicionado no topo;4 – Motor de fundo dirigível (steereable motor) muito mais preciso e flexível que o motor de fundo; Pode perfurar com a rotação da coluna.Nele, a inclinação é dada pelo próprio corpo do motor.
PERFURAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS
PERFURAÇÃO DE POÇOS HORIZONTAIS
A perfuração horizontal é a inovação de crescimento mais rápido na indústria depetróleo nos anos 90; Estimasse que 10 % dos poços perfurados nos EUA, nestadécada, pertencem a esta categoria.VANTAGENS:-Aumenta a produção potencial do poço;-Requer a perfuração de menos poços para drenar os reservatórios;-Pode aumentar a recuperação primária do reservatório até 50 a 75 %;-Minimiza a produção de água salgada;-Dá excelentes resultados em reservatórios fraturados
FIGURA 1FIGURA 1
PERFURAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS
PERFURAÇÃO DE POÇOS MULTILATERAIS
A perfuração de poços multilaterais obedece uma técnica que visa a perfuração depoços sob a forma de ramificações, a partir de um poço principal, considerado oeixo do sistema.
Objetivo dos poços multilaterais:
-Re-utilização de poços já perfurados e em vias de serem abandonados;-Aumentar a exposição do reservatório;-Aumentar a produção e índice de recuperação final de um único poço diminuindo assim o numero de poços;-Interceptar diversas zonas produtoras;-Perfurar poços em reservatórios de pequena espessura, dispostos ao longo de um poço cuja explotação isolada seria anti-econômica.
FIGURA 1FIGURA 1
PERFURAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS
PERFURAÇÃO DE POÇOS DE LONGO AFASTAMENTO LATERAL
São poços em que o afastamento lateral do poço, é no mínimo duas vezes aprofundidade vertical do poço.
RETORNARETORNA
PERFURAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS
RETORNARETORNA
Atingir locais inacessíveis para a perfuração convencional
PERFURAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS
RETORNARETORNA
Perfurar diversos poços a partir de uma mesma alocação
PERFURAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS
RETORNARETORNA
Desviar lateralmente um poço obstruído
PERFURAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS
Perfurar poços de alívio para interceptar um poço em erupção.
RETORNARETORNA
Perfurar poços horizontais, multilaterais e de grande afastamento lateral
PERFURAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS
RETORNARETORNA
PERFURAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAIS
PERFURAÇÃO DE POÇOS HORIZONTAIS
RETORNARETORNA
PERFURAÇÃO DE POÇOS DIRECIONAISN
ÍVE
IS D
E JU
NÇ
ÃO
DE P
OÇ
OS M
ULT
ILÁ
TER
IS
GEO
METR
IA D
E P
OÇ
OS H
OR
IZO
NTA
IS
RETORNARETORNA
TRASPORTE DOS CASCALHOS
RETORNARETORNA
BALANÇA DE LAMA
RETORNARETORNA
VISCOSÍMETRO MARSH
RETORNARETORNA
MODO DE OPERAÇÃO
Enche-se o funil com lamae mede-se o tempo de escoamento (s) de ¼ de galão (946 cm3).
Por exemplo a viscosidadeMarsh da água pura 20°CÉ de 26 segundos Marsh.
VISCOSÍMETRO FANN
RETORNARETORNA
VISCOSIDADE PLÁSTICA (VP) em CP
VP = leitura 600 rpm – leitura 300 rpmLimite de escoamento () = leitura 300 rpm – VP(lbf/100 ft2)
FILTRO PRENSA
RETORNARETORNA
CABEÇA DE POÇO
Cabeças do revestimentoSituação do revestimento de superfície após a cimentação
Situação do revestimento de superfície após a instalação da cabeça de revestimento
CABEÇA DE POÇO
Carretel da cabeça do revestimentoCabeça do poço após instalação docarretel.
CABEÇA DE POÇO
Carretel da cabeça do tubing
Cabeça do poço na fase final(antes da instalação da árvore de natal)
RETORNARETORNA
REVESTIMENTOS
LINERS
RETORNARETORNA
LINER
RETORNARETORNA
COLUNA DE PERFURAÇÃO
Recommended