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PROGRAMA DE RECURSOS HUMANOS DA ANP PARA O SETOR PETRÓLEO E GÁS - PRH-ANP PRH N O 14 1 RELATÓRIO SEMESTRAL DO BOLSISTA ALUNO 1 – INFORMAÇÕES CADASTRAIS Nº Relatório 02 Nº Matrícula do Bolsista no PRH-ANP 2007.0665-0 Nº Matrícula do Bolsista na UFRN 200421840 Período do Relatório 1º de Setembro de 2007 – 29 de Fevereiro de 2008 Nome Completo (sem abreviação) Rogério Pitanga Santos Data de início da Bolsa 1º de Março de 2007 Instituição / Sigla UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE / UFRN Título do Programa ENGENHARIA DE PROCESSOS EM PLANTAS DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL Especialização Graduando em Engenharia Química Período da Especialização (e.g. 1º, 7º, etc) 8º período 2 – INDICADORES DE FLUXO ACADÊMICO Disciplinas cursadas (ou em curso) da especialização Código Disciplinas Nº Créditos Conceito DEQ0313 Operações Unitárias III 04 8,1 DEQ0319 Instrumentação e Controle de Processos 04 9,3 DEQ0322 Planejamento e Projeto de Indústrias Químicas 04 8,6 DEQ0328 Engenharia Bioquímica 04 9,7 DEQ0370 Refino de Petróleo e Petroquímica 04 8,2 DEQ0378 Agentes tensoativos aplicados na indústria do petróleo 04 9,5 PRO0208 Gestão de materiais 03 10,0 Disciplinas cursadas fora da especialização Nenhuma. Disciplinas cursadas fora da instituição Nenhuma. Atividades de Pesquisa ou Serviços Tecnológicos relacionados à especialização desenvolvidas. Projeto de Pesquisa intitulado “Evaporação solar de água produzida de petróleo”. Atividades de ensino desenvolvidas Nenhuma. Atividades de extensão (participação em congressos, seminários, workshops) desenvolvidas Participação no 4º Congresso Brasileiro de P&D em Petróleo e Gás, realizado em Campinas, SP, no período de 21 a 24 de Outubro de 2007 Participação no Workshop interno ANP promovido pelo PRH-14, realizado em Natal, RN, no período de 29 a 30 de Janeiro de 2008. 3 – INDICADORES DE FLUXO PROFISSIONAL Contatos externos com empresas relacionadas à área de especialização Soletrol (Brasil); Kipp & Zonen (Holanda); Campbell Sci. Contatos externos com Instituições de ensino e pesquisa relacionadas à área de especialização Nenhum.

Prh Anp 14 Rba Rogerio Pitanga Gra Fev 2008

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P PR RO OG GR RA AM MA A D DE E R RE EC CU UR RS SO OS S H HU UM MA AN NO OS S D DA A A AN NP P P PA AR RA A O O S SE ET TO OR R P PE ET TR R L LE EO O E E G G S S - -P PR RH H- - A AN NP P PRH NO 14 1 RELATRIO SEMESTRAL DO BOLSISTA ALUNO 1 INFORMAES CADASTRAIS N Relatrio 02 N Matrcula do Bolsista no PRH-ANP 2007.0665-0 N Matrcula do Bolsista na UFRN 200421840 Perodo do Relatrio 1 de Setembro de 2007 29 de Fevereiro de 2008 Nome Completo (sem abreviao) Rogrio Pitanga Santos Data de incio da Bolsa 1 de Maro de 2007 Instituio / Sigla UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE / UFRN Ttulo do Programa ENGENHARIA DE PROCESSOS EM PLANTAS DE PETRLEO E GS NATURAL Especializao Graduando em Engenharia Qumica Perodo da Especializao (e.g. 1, 7, etc) 8 perodo 2 INDICADORES DE FLUXO ACADMICO Disciplinas cursadas (ou em curso) da especializao CdigoDisciplinasN CrditosConceito DEQ0313 Operaes Unitrias III048,1 DEQ0319 Instrumentao e Controle de Processos049,3 DEQ0322 Planejamento e Projeto de Indstrias Qumicas048,6 DEQ0328 Engenharia Bioqumica049,7 DEQ0370 Refino de Petrleo e Petroqumica048,2 DEQ0378 Agentes tensoativos aplicados na indstria do petrleo049,5 PRO0208 Gesto de materiais0310,0 Disciplinas cursadas fora da especializao Nenhuma. Disciplinas cursadas fora da instituio Nenhuma. Atividades de Pesquisa ou Servios Tecnolgicos relacionados especializao desenvolvidas. Projeto de Pesquisa intitulado Evaporao solar de gua produzida de petrleo. Atividades de ensino desenvolvidas Nenhuma. Atividades de extenso (participao em congressos, seminrios, workshops) desenvolvidas Participao no 4 Congresso Brasileiro de P&D em Petrleo e Gs, realizado em Campinas, SP, no perodo de 21 a 24 de Outubro de 2007Participao no Workshop interno ANP promovido pelo PRH-14, realizado em Natal, RN, no perodo de 29 a 30 de J aneiro de 2008. 3 INDICADORES DE FLUXO PROFISSIONAL Contatos externos com empresas relacionadas rea de especializao Soletrol (Brasil); Kipp & Zonen (Holanda); Campbell Sci. Contatos externos com Instituies de ensino e pesquisa relacionadas rea de especializao Nenhum. P PR RO OG GR RA AM MA A D DE E R RE EC CU UR RS SO OS S H HU UM MA AN NO OS S D DA A A AN NP P P PA AR RA A O O S SE ET TO OR R P PE ET TR R L LE EO O E E G G S S - -P PR RH H- - A AN NP P PRH NO 14 2 Contatos virtuais com profissionais ligados rea de especializao (participao ativa em redes, grupos de discusso (chat), listas especializadas na internet). Nomear: Nenhum. 4 INDICADORES DE FLUXO ACADMICO PROFISSIONAL Estgio de desenvolvimento do Plano de Trabalho No trabalho de pesquisa intitulado Evaporao Solar de gua Produzida de Petrleo, foram desenvolvidas as seguintes atividades: - Reviso bibliogrfica: literatura (papers, dissertaes e livros) sobre energia solar e sua aplicao no tratamento de guas. -PesquisanaINTERNET:cotaodeequipamentosnecessriosaodesenvolvimentodoprojeto,comopiranmetros,coletorsolar, reservatrio trmico (boiler) e destilador solar. - Aquisio de equipamentos. - Experimentos-piloto - Incio de montagem do sistema de energia solar para tratamento de gua de produo. 5 PROBLEMAS E BARREIRAS ENCONTRADAS Logsticos Nenhum. Acadmicos Nenhum. Organizacionais Nenhum. Financeiros Nenhum. 6 INDICADORES DE RESULTADOS (Indique a quantidade de publicaes)Publicaes NacionaisIndividualColaborao InternaColaborao Externa Peer reviewed Outras Difuso Boletins Tcnicos Publicaes InternacionaisIndividualColaborao InternaColaborao Externa Peer reviewed Outras Difuso Boletins Tcnicos 7 INDICADORES DE AVALIAO Sendo (1) o menor valor (Baixo) e (5) o maior valor (Alto), como voc avalia a contribuio acadmica do Programa para realizao de seu Plano de Trabalho: Contedo dos cursos 4 Coerncia da grade curricular oferecida 4 Contribuio acadmica do Programa (contedo dos cursos, coerncia da grade curricular oferecida, etc) 4 Como voc avalia a contribuio dos recursos de pesquisa do Programa para a realizao do seu Plano de Trabalho (caso o estgio de seu plano de trabalho justifique)?5 Como voc avalia o impacto do relacionamento com os seus colegas de especializao para a realizao do seu Plano de Trabalho? P PR RO OG GR RA AM MA A D DE E R RE EC CU UR RS SO OS S H HU UM MA AN NO OS S D DA A A AN NP P P PA AR RA A O O S SE ET TO OR R P PE ET TR R L LE EO O E E G G S S - -P PR RH H- - A AN NP P PRH NO 14 3 5 Como voc avalia o impacto do seu relacionamento com o Coordenador do Programa para a realizao do seu Plano de Trabalho? 4 Como voc avalia o impacto do seu relacionamento com seu orientador para a realizao do seu Plano de Trabalho? 5 8 OBSERVAES ADICIONAIS Levante e comente pontos objeto deste relatrio em questo, que julgue relevante para a melhoria do programa, e que na sua opinio no esto cobertos pelas categorias e temas apresentados nos itens anteriores desse formulrio. Seja breve e conciso. 4 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUMICA PROGRAMA DE RECURSOS HUMANOS DA AGNCIA NACIONAL DO PETRLEO ANEXO I EVAPORAO SOLAR DE GUA PRODUZIDA DE PETRLEO Perodo: 01 de Setembro /2007 a 29 de Fevereiro/2008 Bolsista: Rogrio Pitanga Santos (GRA) Orientador(a): Osvaldo Chiavone Filho Fevereiro/2008 5 SUMRIO 1. INTRODUO..........................................................................................................................................6 2. REVISO BIBLIOGRFICA SISTEMA SOLAR.............................................................................7 2.1. Destilao Solar...........................................................................................................................................7 2.1.1. Balano energtico.......................................................................................................................8 2.1.2. Construo do destilador............................................................................................................10 2.1.2.1. Tanque........................................................................................................................10 2.1.2.2. Suportes......................................................................................................................10 2.1.2.3. Cobertura....................................................................................................................10 2.1.2.4. Canaleta de coleta......................................................................................................11 2.1.2.5. Componentes auxiliares.............................................................................................11 2.1.2.6. Outros.........................................................................................................................12 2.2. Coletor solar...............................................................................................................................................12 2.2.1. Placa absorvedora......................................................................................................................13 2.2.2. Eficincia trmica dos coletores................................................................................................13 2.3. Reservatrio trmico (boiler).....................................................................................................................14 2.4. Piranmetro................................................................................................................................................15 2.5. Datalogger..................................................................................................................................................15 2.6. Aquecedor solar.................................................. ......................................................................................16 3. METODOLOGIA....................................................................................................................................17 4. RESULTADOS E DISCUSSO.............................................................................................................20 5. CONCLUSES........................................................................................................................................21 6. CRONOGRAMA DE EXECUO.......................................................................................................21 7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS...................................................................................................22 6 1. INTRODUO O petrleo a principal fonte de energia do mundo. Assim sendo, a indstria do petrleo cresce a cadadiamais,esurgeanecessidadedamesmadeseadequarsnecessidadessociaiseambientaisdo mundomoderno.Noqueconcernesnecessidadesambientais,destaca-seodestinodosrejeitosdessa indstria,queestopresentes em grandes quantidades e so geralmente prejudiciais ao meio ambiente. O rejeitodemaiorvolumeemtodooprocessodeproduoeexploraodepetrleosoasguasde produo(Azevedo,1998,citadoporBezerra,2004).Denomina-seguadeproduotodaagua produzida junto com o petrleo, seja esta a gua de formao ou a gua de injeo, usada para estimular a produo de um poo. Em campos maduros, a produo de gua pode chegar a mais de 90% da produo total (Thomas et al., 2001, citado por Bezerra, 2004). Alm dos problemas logsticos causados pelo grande volumedegua,essaguaestcontaminada,jquetendeaformaremulsesestveiscomoleo,eno podeserdescartadasemtratamentoprvio.Essestratamentossomuitasvezesdispendiosos,emesmo assim a gua no reutilizada, mas descartada. Em um pas onde muitas regies no tm acesso gua de boa qualidade, tanto para uso na agricultura como para consumo humano, esse desperdcio de gua torna-se absurdo. Alm disso, mesmo que a gua no atinja requisitos to rgidos quanto o da potabilidade, esta podeserempregadaemprocessosindustriais,entreoutros.Ouseja,soluesparaesseproblemaso necessrias. Entrevriassoluespossveis,ousodaenergiasolarseconfiguracomoumaalternativa interessante,jqueutilizaumafontedeenergiagratuitaeabundante,nogerapoluioeeficazno tratamentodeguas.Existemvriasformasdeutilizaraenergiasolarnotratamentodeguas,sendoa principaldelasoaproveitamentodaradiaosolarcomoenergiatrmicaemumdestiladorsolar,para evaporao e posterior condensao da gua poluda, obtendo ao final do processo gua destilada, em um processoqueimita,empequenaescala,ociclonaturaldagua.Essemtodo,apesardeeficazna purificaodagua,encontraalgumaslimitaes,destacando-seasuabaixaprodutividadeeeficincia energtica. A eficincia energtica de um destilador solar se encontra na faixa entre 38% e 43%, podendo chegar no mximo a 60%. A baixa eficincia deve-se, principalmente, s perdas energticas tpicas em um destiladorsolar.Assim,contandocomumvalortpicodeenergiasolarincidentecomode4a5kWh/m2 dia,ovalortpicodeproduoparaessesnmerosserodeapenas2a2,7Kg/m2diadegua(Maluf, 2005). Assimsendo,adestilaosolardificilmenteempregadaparatratamentodegrandesvolumesde guapoluda,sendoutilizadaprincipalmenteparaabastecerpequenascomunidadesquenotmfcil acessoguapotvel.Ousodedestiladoressolaresnotratamentodeguasdeproduoseriaapenas parcialmenteeficiente,jque,apenasparacitarumexemplo,avazodeguadeproduonaUTPF (UnidadedeTratamentoeProcessamentodeFluidos)deGuamarerade60000m3/dianoanode2002 (Silva, 2002, citado por Bezerra, 2004), e ainda maior atualmente. Esse volume de gua muito grande para ser tratado por um destilador solar de rea pequena. Logo,odesafioencontrarumamaneiradeutilizaraenergiasolarnotratamentodemaiores volumesdeguadeproduo.importanteobservarqueaenergiasolaraindaseconfiguracomouma fonte alternativa, sendo utilizada em conjunto com outros tratamentos mais comuns, mas no isoladamente. Mesmoassim,importanteestudarmeiosdeaumentaraprodutividadeeeficinciadesistemasque utilizemenergiasolar,mantendo,porm,suasvantagensintrnsecas,comoobaixocusto.Umadas alternativas,talvezamaispromissora,sejautilizarsistemashbridosoucompostos,comoum dessalinizador solar hbrido utilizado por Lopes (2004). O uso de um coletor solar para pr-aquecer a gua deentradadodestiladorumbomexemplodeumsistemacomposto.Ecomotambmsepodeusara energiasolarparaproduodeenergiaeltrica(atravsdepainisfotovoltaicos),estapodeserutilizada para aquecimento da gua, utilizando uma resistncia eltrica. A forma de pr-aquecimento de gua que parece mais promissora o aproveitamento do sistema de aquecimento solar de gua utilizado em residncias (tambm chamado de aquecedor solar), que formado basicamenteporcoletoressolaresereservatriotrmico.Essesistemapodeentoseracopladoao destiladorsolar,formandoumsistemadeaquecimento-destilaosolardeguaquechamaremosde sistemasolar.Oprojetoconsisteemestudaressesistemaesuamelhorconfiguraoparatratamentode vazesmoderadasdeguadeproduo,quealiealtaprodutividade,boaeficinciaenergticaebaixo 7 custo.Assim,pretende-seotimizaroaproveitamentoenergticodaradiaosolarnadestilao,como objetivo de aumentar a taxa de evaporao do destilador e, consequentemente, a produtividade do sistema como um todo. 2. REVISO BIBLIOGRFICA - SISTEMA SOLAR Comojcitado,umdosobjetivosdoprojetoutilizaroaquecedorsolarpararealizaropr-aquecimentodagua,acoplandoessesistemaaodestiladorsolar.Assim,defundamentalimportncia conhecercomofuncionaoaquecedorsolar,bemcomocadaumdeseuselementosconstituintes.Alm disso, o conhecimento do destilador solar imprescindvel para a correta operao do sistema solar. Na operao do sistema, tambm importante monitorarcertasvariveis,dasquaissedestacama temperaturaearadiaosolar.Omonitoramentodaradiaosolarrequerousodeumequipamento chamadopiranmetro.Foientorealizadaumapesquisabibliogrfica,enosprximostpicossero abordados primeiramente os elementos constituintes do sistema e depois o aquecedor solar. 2.1. Destilao solar A destilao h muito considerada uma maneira de transformar gua salgada em gua potvel. J nosculoIVa.C.,Aristtelesdescreveuummtodoparaevaporarguaimprpriaeentocondens-la parampoderseringerida.Em1593,onavegadorSirRichardHawkinsjusavaadestilaosolarpara obter gua potvel do mar em suas viagens aos mares do sul. OprimeirodestiladorsolarmodernofoiconstrudoemLasSalinas(Chile),em1872,porCharles Wilson.Eleconsistiade64tanquesdegua(numtotalde4.459m2)feitosdemadeirapintadadenegro comcoberturasinclinadasdevidro.Essainstalaofoiutilizadaparasuprir20millitrospordiadegua potvelparaanimaisquetrabalhavamnasminas.Apsaaberturadaregiopelachegadadaferrovia,a instalaofoisendodeterioradaatofimdesuaoperaoem1912,40anosapssuaconstruo.A maioria dos destiladores solares que vieram depois deste seguem basicamente seu desenho (Duffie, 1991, citado por Maluf, 2005). Duranteadcadade1950,ointeressenadestilaosolarfoireavivado,eoobjetivoeraconstruir grandes destiladores centralizados. Porm, algum tempo depois, os cientistas perceberam que a destilao solarparagrandesdemandaserademasiadamentecustosasecomparadacomoutrostiposdedestilao. Assim, a pesquisa voltou-se para sistemas de destilao de pequeno porte. Mas atualmente, com o aumento dopreodoscombustveisfsseis,aliadodemandaambiental,provvelquehajaumcrescimentodo nmero de destiladores solares para instalaes de mdio e grande porte. A destilao solar feita via destilador solar do tipo tanque raso uma tecnologia simples que imita umprocessonatural:aradiaosolaraqueceaguacontidaemumrecipienterasodeconcretorevestido por uma cobertura negra, a gua se transforma em vapor, o vapor se condensa na cobertura de vidro (que temumatemperaturamaisbaixa)ealminadeguadestiladaentocoletadaemumdutomeia-cana localizadonapartelateraldodestilador.Aenergiasolarficaaprisionadadentrodacmara,poisovidro comumtransparenteparaaradiaosolar,masopacoparaaradiaotrmicaemitidapelagua(efeito estufa). Quando a gua evapora, as impurezas so deixadas para trs na gua contaminada. Acoberturadevidroficaemposioinclinada,demodoaevitarqueasgotasdguacaiamde voltaparaoreservatriodeguacontaminada.Odestiladordeveterumgrandecomprimentonosentido leste-oeste, com o objetivo de maximizar o ganho solar. Aoperaodessesdestiladoresmuitosimplesenorequeraltocustodemanutenoou trabalhadoresespecializados,apesardequeumacorretamanutenosejaimprescindvelparaobom funcionamento. O destilador deve ser limpo regularmente, para evitar acmulo de impurezas. Alm disso, o uso de bons selantes e vedadores (como o silicone) importante para evitar a perda de eficincia devido aosvazamentosdecalor.Almdisso,ovidrodeveestarsemprelimpoesemtrincasquepodemlevara umaperdaextradecalor.Emseutrabalho,Maluffazumacompletadescriododestiladorsolar, discutindoaspectosreferentesconstruo,dimenses,operao,manuteno,pontosfracosepontos fortes, entre outros. Alguns tpicos de seu trabalho, no que concerne construo do destilador, sero aqui 8 discutidos,poissoimportantesparaoprojeto.Bezerra(2004)descreveoutrostiposdedestiladorsolar, como o destilador solar do tipo filme capilar e o destilador solar do tipo mecha. As perdas tpicas em um destilador solar do tipo tanque raso so causadas pela reflexo da radiao incidentenovidro(cercade10%daenergiatotal),absoronovidro(10%),perdasporradiaoda cobertura de vidro para o cu (3,7%), perdas por conveco do vidro para o ambiente (12,2%), perdas por conduo da base do reservatrio para o solo (16%, mas com o uso de um bom isolante trmico pode cair para 5%) e outras perdas menores devido aos vazamentos de calor (9,7%). Esses valores foram tirados de experimentos feitos na ndia (McCracken, 1985, citado por Maluf, 2005). Esquema de destilador solar. Retirado de Soares (2004) Foto de destilador solar 2.1.1. Balano energtico Aoseestudardestiladoressolares,defundamentalimportnciaconhecerobalanoenergtico envolvido na operao desses equipamentos. Duffie (1991, citado por Pina, 2004) descreve bem essa parte terica.Afiguraaseguirmostraosfluxosdeenergiasnumdestilador,quandoestemfuncionamento. Sempre que projetado um destilador, visa-se maximizar o qe, calor que est relacionado ao transporte do vapor de gua do tanque at a superfcie inferior da cobertura, onde condensado. A energia de evaporao (qe) diretamente proporcional produtividade do destilador. Fluxos de energia de um destilador solar. Retirado de Pina (2004) Nafiguraaseguir,estrepresentadoumcircuito,ondeasresistnciascorrespondemaosfluxos energticos de um destilador. 9 Retirado de Pina (2004) SegundoDuffie,obalanoenergticododestiladorrequerqueototaldaenergiasolarabsorvida sejaigualenergiatransferidadacobertura,qc,g-aeqr,g-a,maisasperdaspelofundoepelasbordasdo destilador,qk,maisaenergiaarmazenadadentrodosistema.Otermocorrespondenteenergiatil,qe,o quediretamenteproporcionalproduodagua,partedaenergiatransferidadacoberturaparaoar exterior. A mxima produo do destilador ocorre quando a energia de evaporao de uma quantidade de gua seja igual energia solar incidente sobre o destilador. Para uma unidade de superfcie de um destilador solar, a uma intensidade de radiao solar G, com umacoberturatransparenteeumtanquedegua,obalanoenergticonagua(emconjuntocomo tanque), por unidade de rea do tanque, pode ser escrito do seguinte modo: G = qe + qr, b-g + qc, b-g + qk + (dTb / dt) (m Cp )b emqueossub-ndicese,r,cekrepresentamevaporao-condensao,radiao,convecoeconduo, respectivamente.Ossub-ndicesbegreferem-seaotanqueecobertura(vidro).representaa transmitncia da cobertura, e a absorbncia. Levandoemcontaqueacapacitnciadovidronormalmenteinferiordoqueadaguaedo tanque,entoaceitveldesprezaraenergiasolarabsorvidapelovidro.Assim,considerando aproximadamente a mesma rea da cobertura e do tanque, o balano de energia na cobertura pode, por sua vez ser escrito por: qe + qr, b-g + qc, b-g + qk = qc, g-a + qr, g-a Aeficinciadodestiladordefinidocomosendoarelaoentreocalortransferidopela evaporao-condensao e a radiao que chega no destilador: i = qe / (AG) Integrandoestaequaonumperodo(dia,msouano),tem-seodesempenhododestilador.A partir de resultados experimentais pode-se chegar na eficincia efetiva do sistema, que inclusive levar em contaalgumasperdas(gotasquecaemdiretamentenotanque,vazamentosnascanaletas)utilizandoa seguinte equao: 10 i = (mp hfg) / (AG) ondempataxadedestiladoproduzidopelodestilador(valormedido)ehfgocalorlatentede vaporizao. 2.1.2. Construo do destilador Aocontrriodeoutrosequipamentosdosistemasolar,comoocoletorsolareoreservatrio trmico,quejpodemsercompradosprontos,odestiladorsolardeveserconstrudo.Porisso,acorreta montagem desse equipamento crtica, j que um erro pode levar todo o sistema a ser ineficiente, pois se trata do elemento mais importante do sistema. Assim, uma reviso bibliogrfica das partes constituintes de um destilador solar imprescindvel, a fim de permitir a escolha dos melhores materiais e a melhor forma de montagem. Nesse sentido, o trabalho de Maluf (2005) provou-se fundamental na descrio dessa etapa, e foi a principal referncia utilizada na montagem do equipamento. 2.1.2.1. Tanque O tanque contm a gua de alimentao, normalmente gua salobra ou salina, e no caso especfico, aguadeproduo.Logo,estedeverseraprovadguaepintadodeumacorescura,paraquepossa absorvermelhoraradiaoincidenteetransform-laemcalor.Almdisso,asuperfciedeveserlimpa, para facilitar a limpeza. NotrabalhodeMaluf,eledestacaalgunsfatoresquepesamnaescolhadomaterial:durabilidade, custo, disponibilidade, limpeza, portabilidade e toxicidade. Na tese, o material recomendado o concreto, pela simplicidade e baixo custo. Porm, decidiu-se que esse material no seria o mais aconselhado para os propsitos do projeto, j que propenso ao surgimento de trincas. Maluftambmdestacaquemetaisnosoamelhorescolhaparaotanque,poissofacilmente danificados. Ele cita como exemplos o cobre, o ferro galvanizado e o alumnio anodizado, todos eles com pouco tempo de vida til. Uma sugesto dada o uso de alumnio revestido com borracha de silicone, que temumaboadurabilidade.Porm,otrabalhoafirmaquefibradevidronoumbommaterialparao tanque, quando na verdade j foram feitas experincias com tanques de fibra de vidro na UFRN com bons resultados. Logo, este material tambm dever ser considerado. 2.1.2.2. Suportes Ossuportesparaacoberturadevidrosogeralmentefeitoscommetal,comooalumnioeoao galvanizado. Apesar destes estarem sujeitos corroso, eles iro durar bastante se devidamente protegidos. O silicone de vedao adere bem ao alumnio, o que torna esse material mais apropriado confeco dos suportes. 2.1.2.3. Cobertura Acoberturaocomponentemaisimportantedodestiladorsolar.Devetransmitiromximode radiao dentro da faixa do espectro solar e manter o calor gerado dentro do destilador. Devido exposio radiaoultravioleta,omaterialdeveserresistenteaela,ecomoastemperaturaspodemseraltas (prximas a 100 C), o material deve suportar seu prprio peso nessas temperaturas e no expandir muito, o quepoderiadanificaravedao.Almdisso,omaterialdeveserresistente,podendoresistiraventose chuvas,edevepermitiracondensaodovaporeconseqenteformaodeumalminadeguaque escorrersobele,emvezdegotasdegua(umapropriedadeconhecidaeminglscomowettability,ou molhabilidade, em uma traduo aproximada para o portugus). Considerando todos esses fatores, o melhor material o vidro, que apresenta melhor wettability. O plstico, a princpio, poderia ser utilizado, mas a maioria dos plsticos se deteriora sob altas temperaturas e tm uma ruim wettability, o que os torna imprprios para o uso. Lopes (2004), em seu trabalho, relaciona alguns tipos de vidro com suas respectivas propriedades, quando recebem calor normal superfcie. A tabela reproduzida a seguir: 11 Tipos de vidro Propriedades Vidro comumVidro LimaVidro cristal/branco xido de ferro0,1 0,130,050,01 ndice de refrao1,521,511,50 Transmitncia normal %81 - 8585 - 8790,50 Espessura (pol)0,175 0,18750,125 0,18750,1875 Perdas por reflexo %8,0 8,28,0 8,18,0 Perdas por absoro %6,8 11,04,9 7,01,50 Propriedades de certos tipos de vidro. Retirada de Lopes (2004) fcil observar, pela tabela, que quanto maior a porcentagem de xido de ferro (Fe2O3) presente no vidro, maior sero as perdas por absoro e menor a porcentagem de radiao transmitida, ou seja, o vidro menos transparente. Esse um fator importante a ser observado na escolha do vidro. 2.1.2.4. Canaleta de coleta Como j mostrado, as canaletas de coleta ficam localizadas na base da cobertura de vidro e servem para coletar a gua condensada e lev-la ao tanque de armazenamento. Estas devem ser pequenas, para no provocar sombreamento no tanque. Segundo Maluf, o material mais indicado o ao inoxidvel. Porm, o alumnio e o PVC tambm so opes viveis. 2.1.2.5. Componentes auxiliares Os principais componentes auxiliares so o isolamento trmico e os vedadores (ou selantes). O isolamento trmico serve para evitar perdas de calor para o ambiente, aumentando a eficincia do destilador, e geralmente utilizado por baixo do tanque. Maluf afirma que o uso de areia na base serve para diminuirasperdasdecalor,poiselaservecomoumarmazenador,queacumulacalorduranteodiaeo devolveparaotanquenoite,mantendooprocessodedestilaoapsopr-do-sol.JBezerra(2004) utilizou resduo de l com bons resultados, e enfatiza que o isolamento usado em seu trabalho (0,01 m) bem inferior ao recomendado na literatura (Al-Hinai et.al., 2002), que seria de 0,10 m. Lopes (2004), por sua vez, relaciona propriedades de vrios materiais isolantes. A tabela reproduzida a seguir: Material isolanteDensidade (kg/m3) Condutibilidade trmica (Kcal/m.h. C) Temperatura ( C) Cortia1600,03730 L de vidro2000,03720 L de vidro2000,060200 Madeira (pinho)3770,09130 Madeira (carvalho)610 8000,15 0,1880 Mica1900 23000,4350 L de rocha1800,03120 L de rocha1800,052200 Algodo (tecido)810,04830 Algodo (tecido)800,05120 Vidro (placa)27000,6620 Borracha920 - 12300,12 0,1420 Propriedades de materiais isolantes. Retirado de Lopes (2004) A vedao importante principalmente para manter o ar quente preso dentro da estrutura, evitando perda de calor. Alm disso, uma vedao ineficiente pode permitir a entrada de gua de chuva e insetos no tanque. Maluf afirma que a melhor opo o silicone moldado in loco. importantefrisarque,nocontextodosistemasolar,ondeaguaentrarjpr-aquecidano destilador, o isolamento trmico e a vedao so de extrema importncia, j que deve-se evitar ao mximo a perda de calor da gua, caso contrrio o sistema de pr-aquecimento no ter grande contribuio. 12 2.1.2.6. Outros Almdaspartesjdescritas,aindaexistemmaisdoisdetalhesimportantesaseremobservadosna construo e operao de destiladores: a inclinao da cobertura de vidro e a altura de lmina de gua no tanque. Quantoaongulodeinclinaodacobertura,sabe-sequeesteteminfluncianaquantidadede radiaosolarqueentranodestilador.Quantomaisortogonalsuperfciedovidroforessengulode incidncia,melhor.Ouseja,quantomenorongulodeinclinao,maisradiaoirsertransmitidapelo vidro. Baseando-se no trabalho de Bezerra (2004), escolheu-se o ngulo de 20 como ideal, j que permite uma boa transmisso de radiao solar, o que equivale a altas taxas de evaporao.Quanto profundidade da gua, a literatura recomenda que a mesma deva estar entre 1,5 cm e 2,5 cm(Al-Hayek,2004,eMcCracken,1985,citadosporMaluf,2005).Demodogeral,quantomaisrasoo tanque,melhor.Porm,seotanqueforrasodemais,poderhaverdepsitosdesal,oqueno interessante.Assim,umaprofundidadedeguade2cmamaispromissoraparasetrabalhar.Porm, importante,comosistemajemoperao,testaroutrasprofundidadesdegua,paraobservarcomoo sistema se comporta. 2.2. Coletor solar Nosistema,ocoletorsolaroresponsvelpelopr-aquecimentodaguaqueentranodestilador solar, garantindo assim uma maior produtividade de gua destilada. Depois do destilador, ele o elemento mais importante do sistema, e seu funcionamento e operao merecem ateno especial. Existem trs principais tipos de coletores solares: planos, coletores concentradores e CPC (coletores concentradores parablicos). Oscoletoressolaresplanossoosmaiscomumenteutilizadosnoaquecimentosolardagua.Os elementosconstituintesso:placametlicaabsorvedora,tubos(serpentina),aletas,coberturadevidro, caixaeisolamentotrmico.Ocoletorfunciona,emresumo,daseguintemaneira:osraiosdesol atravessam o vidro da tampa, esquentam a placa absorvedora e as aletas (de cobre ou alumnio, e pintadas comtintaescuraqueajudanaabsorodaradiaosolar),eocalorpassaparaostubosouserpentina (geralmente de cobre), esquentando a gua que est dentro da serpentina. SegundoEsteban(2000)eLopes(2004),oscoletoressolarespodemserutilizadosemconjunto com o destilador solar para melhorar a eficincia deste, atravs do pr-aquecimento da gua. O coletor solar, ao contrrio do destilador solar, ser comprado j pronto da empresa Soletrol. Mas, aindaassim,importanteoestudodoscoletoressolares,afimdepermitiromelhoraproveitamentodo equipamento.Lopesdescreveosprincipais aspectos de um coletor solar plano. O autor descreve detalhes da construo do coletor, materiais utilizados e balano energtico. Alguns dos elementos que constituem o coletor, como a cobertura de vidro e o isolamento trmico, j foram discutidos no tpico sobre destiladores, sendo as mesmas consideraes vlidas para o coletor. Assim, o nico elemento do coletor a ser discutido com detalhes a placa absorvedora. Alm disso, um balano energtico ser feito para o coletor, baseado no trabalho de Lopes.

Esquema de coletor solar plano Coletor solar comercial. Retirado do site www.soletrol.com.br 13 2.2.1. Placa absorvedora Noconjuntodocoletorsolar,aplacaabsorvedora(emconjuntocomasaletas)oitemmais importante. Por isso sua construo deve obedecer a critrios rgidos quanto a estanqueidade e aderncia, j que a placa constituda do conjunto chapa-tubo, formando uma nica pea. O cobre e o alumnio so os materiais mais utilizados na construo da placa absorvedora. O uso do alumnioreduzsensivelmenteoscustosdefabricao.Anicadesvantagemdoalumnioemrelaoao cobre que sua corroso normalmente maior que a do cobre. Lopes,emseutrabalho,comparaalgumascaractersticasdoalumnioedocobre.Atabela reproduzida a seguir: PropriedadesAlumnioCobre Massa especfica (g/cm3)2,78,92 Temperatura de fuso sob presso atmosfrica (C)6601083 Condutividade trmica entre 25 e 100 C (cal/s.m.C)4992 Resistividade a 20 C (.m)2,8 x 10-81,7 x 10-8Coeficiente de temperatura da resistividade (C)390390 Coeficiente de dilatao linear a 25 C (l/C)23 x 10-617 x 10-6Propriedades do alumnio e do cobre. Retirado de Lopes (2004) 2.2.2. Eficincia trmica dos coletores Para que os coletores solares ofeream vantagens significativas, algumas precaues bsicas devem ser consideradas: a) A cobertura deve possuir alta transparncia para a radiao solar e alta absorvidade para radiao infravermelha; b)Aplacaabsorvedoradeveserpretaparagarantirmaiorabsorodeenergiaepossuiralta condutividade trmica para transferir esta energia ao fluido; c)Acaixadocoletorsolarplanodeveterumexcelenteisolamentotrmiconapartelateralena parteinferior,queminimizeasperdasdecalorparaoambiente,epossuirumaeficientevedaopara impedir a entrada de umidade. Ascaractersticasacimacontribuemparaqueorendimentodocoletorsejasatisfatrio,emborao clculo do rendimento dos coletores solares envolva uma srie de outros parmetros e certa complexidade experimental. Em suma, o rendimento de um coletor solar dado pela equao seguinte: =2121ttT cttUdt G Adt Q (I) Ondeorendimento,QUaenergiatransferidaaofluidodetrabalho,GTaradiaosolar incidente no plano do coletor e AC a rea do coletor. Em regime permanente, a energia transferida ao fluido de trabalho definida pela diferena entre a energia solar absorvida pelo coletor e as perdas trmicas: = ) (a P L C UT T U S A Q (II) 14 ]Onde S a radiao solar absorvida, UL o coeficiente global de perdas trmicas do coletor, TP a temperatura mdia da placa absorvedora e Ta a temperatura ambiente. Asimplicidadedestaequaoapenasaparente,poisnaprticaatemperaturamdiadaplaca absorvedoradedifcilobteno,poisestrelacionadacomaradiaoincidente,comascondiesde entrada do fluido (vazo e temperatura) e com as caractersticas de construo do coletor. Devidoaessacomplexidade,aequaopodeserreformulada,sendoexpressaemtermosda temperatura de entrada do fluido e de um fator denominado fator de remoo de calor FR. FR definido como a razo entre a energia til real retirada do coletor e a energia til que poderia ser retirada se toda a superfcie absorvedora estivesse temperatura de entrada do fluido. Este fator pode ser representado matematicamente pela equao seguinte: [ ) () (0a i L Ci PRT T U S AT T mCF = (III) Onde m a vazo mssica do fluido, CP o calor especfico do fluido, T0 a temperatura de sada do fluido e Ti a temperatura de entrada do fluido. A radiao absorvida S depende dos materiais empregados na construo do coletor e do ngulo de incidncia da radiao solar. Daequao(I),edaconsideraoadmitidaparaaradiaosolarabsorvidaS,pode-seescrevera equao (IV), que a equao utilizada para anlise de coletores solares. Como pode se observar, a energia til calculada em funo da temperatura de entrada do fluido, uma grandeza facilmente mensurvel e de fcil controle. [ ] ) ( ) (a i L T R C UT T U G F A Q = (IV) Demodogeral,narealizaodostestesderendimento,oscoletoressoexpostosradiaosolar paraadeterminaodaenergiatransferidaaofluidodetrabalho(QU).Paradeterminaodiretadessa energia,necessriooconhecimentodasseguintesgrandezas:radiaosolarincidentenocoletor,vazo mssica do fluido que circula no coletor e as temperaturas do fluido na entrada e sada do coletor.Paracadatemperaturadeentradadofluidonocoletorobtidoumvalordaeficinciainstantnea (i), definido pelas equaes (V) e (VI): T Ci PT CUiG AT T mCG AQ ) (0 = = (V) T Ci LR iG AT T UF) () (0 = (VI) O fator FR da ordem de 0,9 (seu valor varia ente 0 e 1,0) para coletores usando lquido. Os valores decoeficienteUsotambmdeterminadosexperimentalmenteesuafaixadevaloresestnatabelaa seguir: Tipo de envidraamentoU (W/m2 . K) Sem cobertura13 15 Simples6 7 Valores de U para coletores solares. Retirado de Lopes (2004) 2.3. Reservatrio trmico (boiler) Oboilercomoumacaixadguaespecialquemantmquenteaguaquepassoupelocoletor solar.Assim,elegaranteguaquentemesmonashorasemqueainsolaomuitobaixaouinexistente (depois do pr-do-sol). 15 Para manter a gua aquecida, o boiler deve contar com um baixo coeficiente de trocas trmicas com oambiente,usarmateriaisquesejamresistentescorroso,quetenhamumaboarigidezestruturale suportemtemperaturasprximasa100C.Auniodestesrequisitosacabalevandoaousodoao inoxidvel. No entanto, devido ao custo deste, outros metais, como o cobre, tambm so utilizados. Para garantir um bom isolamento trmico, o tanque metlico normalmente recoberto por um bom material isolante (l de vidro e poliuretano), com coeficientes de conduo trmica na ordem de 0,03 a 0,04 W/m.K. Um encapsulamento de ao galvanizado ou alumnio garante um bom acabamento e certa rigidez ao sistema. Reservatrio trmico. Retirado do site www.soletrol.com.br 2.4. Piranmetro Piranmetros so instrumentos que medem a radiao solar global. Eles se caracterizam pelo uso de umatermopilhaquemedeadiferenadetemperatura entreduassuperfcies,umapretaeoutrabranca.A expansodassuperfciesprovocaumdiferencialdepotencial,queaosermedido,mostraovalor instantneodaenergiasolar.Outromodeloutilizaumaclulafotovoltaicadesilciomonocristalinopara coletarmedidassolarimtricas.Estemodeloapresentaumcustomenordoqueosequipamentos tradicionais. Existem vrios modelos de piranmetros de primeira (2% de preciso) e tambm de segunda classe (5% de preciso), de diversos fabricantes, entre eles: Eppley 8-48 (USA), Cimel CE-180 (Frana), Schenk (ustria), M-80M (Russia), Zonen CM5 e CM10 (Holanda). Piranmetro 2.5. Datalogger Odataloggerumsistemadeaquisiodedadosnecessrioparaaleituradosdadosdos piranmetros, j que estes so apenas instrumentos de medida, no tendo registrador includo. Odataloggerumsistemadeaquisiodedadosnodedicadoapiranmetros.Nele,possvel ligarat12sensoresquaisquer(comosondadepH,termopar,piranmetro,entreoutros),desdequeo sensorgereumsinaleltricoemmV.Suautilizaointeressante,poispermiteinstrumentartodoo processo e medir no intervalo de tempo desejado at 12 variveis que podem, inclusive, ser multiplicadas. Ele tambm permite acoplar um mdulo de ao de controle. Assim,odataloggernonecessrioapenasnaaquisiodedadosdopiranmetro,maspodeser usado para aquisio de dados de temperatura e outras variveis, em todo o processo. 16 .6. Aquecedor solar Umsistemabsicodeaquecimentosolardeguaconstitudobasicamentedecoletoressolares Datalogger CR1000, da Campbell Sci. 2 planos e reservatrio trmico (boiler), e pode ser representado pela figura a seguir, onde so mostrados em detalhes a caixa dgua (fonte de gua fria, e no caso especfico desse projeto, poluda), os coletores solares e o reservatrio trmico, com as devidas conexes: Esquema de aquecedor solar de gua. Retirado do site www.soletrol.com.br Oseufuncionamentobastantesimples,eutilizaoprincpiodecirculaonatural,denominado rmos te sifo,quesebaseianofatodeque,quantomaioratemperaturadagua,menorsuadensidade(ou seja, mais leve a gua). Esse princpio pode ser melhor visualizado no esquema mostrado a seguir: 17

Figura 2 Figura 3Figura 4 rol.com.br Como se pode observar pelo esquema, o boiler est em um nvel mais alto que os coletores, e por . METODOLOGIA Noprimeirosemestredoprojeto,foidesenvolvidaumarotinadefamiliarizaocommtodose imeiro passo nesse sentido foi realizar uma reviso bibliogrfica dos usos da energia solar e de ipamentos teis ao projeto, como piranmetro, coletor solar, servavelefetuaraaquisiodealguns,deacordocomos Figura 1 Esquema de funcionamento de aquecedor solar com termossifo. Retirado do site www.solet gravidade, a gua passa do boiler para os coletores. O sol ento aquece a gua que est nos coletores, que fica mais quente e menos densa, e tem a tendncia de subir para o boiler e empurrar a gua fria do boiler para os coletores, que ento aquecida, gerando um ciclo que provoca a circulao natural da gua. Como sepodevernaFigura4doesquema,quandohnecessidadedeguaquente,elaretiradadoboiler,e a gua fria da caixa dgua completa o volume do boiler, de modo que este esteja sempre cheio de gua. A gua fria da caixa esfria a gua do boiler, o que d continuidade ao processo de circulao. Esse sistema pode ser facilmente acoplado ao destilador solar, de modo que, quando o registro (ou vlvula) aberto, a gua quente do boiler seja conduzida ao destilador, onde ser destilada. 3 equipamentos na rea de Termodinmica do Equilbrio, no estudo do Equilbrio Lquido-Vapor do sistema gasolina-lcool-gua. Concluda essa fase inicial, o projeto com energia solar comeou a ser efetivamente executado. O prsua aplicao no tratamento de guas. Estudou-se bastante sobre o destilador solar, principalmente a teoria envolvidanoprocessodedestilao.Foidadanfaseaoestudodeotimizaodesistemassolarespara tratamentodeguas,comoobjetivodechegaraumaconfiguraoquepermitaotratamentodevazes moderadasdeguaproduzidamantendoascaractersticasintrnsecasdosdestiladoressolares,comoo baixo custo. Foi necessria a pesquisa sobre equipamentos que poderiam ser utilizados junto ao destilador solar no sistema, como o coletor solar plano. O prximo passo foi a cotao dos equre trio trmico (boiler) e o prprio destilador solar. Essa cotao foi feita junto s empresas da rea, atravs de visitas aos web sites das prprias e contato via e-mail, e atravs de dissertaes que continham anlise de custos, como o trabalho de Maluf (2005). Apsacotaodosequipamentos,foipossobjetivos e recursos do projeto. O reservatrio trmico e o coletor solar plano j foram adquiridos, faltando aindaamontagemdosmesmos(queserrealizadaporinstaladorcontratado,paraevitardanosaos 18 lhasdecontroleparaosistema,demodoaavaliaremesmoprever mo odestilador. Alm daqueuepodesercontroladaatemperaturadacorrentequeentranodestilador.Esse controlratura de saas malhas de controle elaboradas para o sistema. adacorrente trole II) conta com controle de nvel e de temperatura. produtos, e com o uso de suportes). O destilador solar ainda est em fase de projeto, mas h a possibilidade de utilizao de destilador solar da prpria Universidade, de modo a no atrasar o projeto. O piranmetro e odatalogger,porsuavez,estosendoimportadosjuntoaempresasestrangeiras,oquedemandaalgum tempo. Por enquanto, se buscar consulta junto ao INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais para aquisio de dados de radiao solar. Foramelaboradastambmmacosistema se comportar. A elaborao de malhas de controle necessria pelo fato de que o sistema operar de forma contnua, e carece de mecanismos de controle para um bom funcionamento. Alm disso, atravsdasmalhas,pode-setirarconclusespreliminaresmontagemdosistema,como,porexemplo,a necessidade do reservatrio trmico, que no havia sido considerado no incio do projeto. No caso do sistema solar, a varivel que deve ser controlada o nvel de gua no stodesegurana(evitartransbordamento),ocontroledenvelnecessrioparamanteronvel timo de gua no tanque do destilador. Ou seja, o controle de nvel tambm importante para aumentar a eficincia do processo. Esse controle bastante simples, necessitando basicamente de um sensor de nvel e de uma vlvula solenide. Porm, importante notar algumas particularidades do sistema, como a pequena lminadeguaeaaltatemperaturadofluido,oquedificultaaobtenodeumsensordenvelquese adapte a essa situao. Outravarivelqe interessante, pois faria o sistema mais estvel, o que uma vantagem significativa. Porm, esse controle mais complexo que o controle de nvel. O modo de controle mais fcil o controle de vazo de guaquepassapelocoletor.Seriaumcontrolefeedback,emqueseriamedidaatemperaturadacorrente quesaidocoletor,eatravsdeumcontrolador,ajustadaavazodacorrentedeentrada,jque,pelalei geraldacalorimetria( T C m Q =.),avazoinversamenteproporcionalaodiferencialdetemperatura (diferena entre a tempe da e a de entrada). Esse tipo de controle necessitaria de uma vlvula de ajustefinoedeumcontroladormaiscomplexo.Comosetratadeumcontrolenonecessrioparao funcionamentodosistema,esteserinicialmentedesconsiderado,podendoviraserimplementadomais tarde, se mostrar-se necessrio e/ou vivel. A seguir, sero detalhadas algumas dPAprimeiramalhadecontroleelaboradaparaosistematinhacontroledatemperaturqueentravanodestilador.Paraessecontrole,acorrentepassavapelocoletorsolareeraencaminhadaao reservatrio trmico, onde a temperatura era medida. Caso a temperatura fosse inferior temperatura de set point, haveria o reciclo da corrente para um misturador localizado antes do coletor, de modo que a corrente passassedenovopelocoletor,eassimcontinuasseatatingiratemperaturadesejada.Noseentrarem detalhessobreessamalhapelofatodequeelafoilogodescartada,jqueousodereciclobastante complexo e essa malha exigia mais equipamentos. A segunda malha de controle (malha de conOcontroledetemperaturadotipofeedback,controlandoatemperaturaatravsdocontroledavazo, como j explicado anteriormente. A malha, representada de modo simplificado em diagrama de blocos, mostrada a seguir: 19 COL120 C101 RES130 DEST210 C102 Legenda: C101 Efluente poludo frio C102 Efluente poludo pr-aquecido C201 gua destilada RES110 Reservatrio de gua de produo COL120 Coletor solar (aquecedor) RES130 Reservatrio trmico DEST210 Destilador solar TC / LC Controladores de temperatura e de nvel RES110 C102 TC T LC hVlvulas Sensores (temperatura e nvel) C201 Malha de controle II Como se pode observar, essa malha de controle no aproveita a configurao normal do aquecedor solar, invertendo a posio do boiler e do coletor solar (ver tpico 2.6). Com isso, esse sistema no permite a circulao natural (termossifo), necessitando de circulao por gravidade (diferena de nvel) ou atravs dousodebombas.Deu-seentoprefernciaamalhasquemantivessemaconfiguraonormaldo aquecedor solar, utilizando circulao natural. Isso no impede que, no futuro, essa malha de controle seja considerada, podendo inclusive revelar-se a melhor opo para operao e controle. Foramelaboradasduasmalhasparaoaquecedorsolaremsuaconfiguraonormal.Aprimeira contavacomocontroledetemperatura,atravsdeumcontrolederazo.Porm,essamalhatambm deveras complexa, pois envolve a mistura de propores exatas de correntes de gua fria e de gua quente, e esse controle s serve para temperaturas acima da temperatura de set point, ou seja, pouco til. Por isso, deu-se preferncia a abandonar, pelo menos inicialmente, o controle de temperatura, e manter o aquecedor solarcomsuaconfiguraonormal,acopladoaodestiladorsolar,comocontroledenveldaguano destiladorrealizadoporumsensordenvel(localizadonotanquedodestilador)eumavlvulasolenide (localizada na sada do reservatrio trmico, ou na tubulao de consumo, conforme ilustraes do tpico 2.6). Essa malha de controle, apesar de no possuir controle de temperatura e ser, portanto, menos estvel, supreasnecessidadesdosistema,tendoasvantagensdemanteraconfiguraodoaquecedorsolareser mais simples. Vale salientar, mais uma vez, que apesar dessa ltima malha de controle ter sido a escolhida, isso no significa que no futuro outras malhas no possam ser testadas, sempre buscando a maior eficincia do sistema. Comasmalhasdecontrolejelaboradas,ealgunsequipamentosjadquiridos,restamontaro sistema e finalmente realizar experimentos com o mesmo, obtendo resultados que diro se o tratamento de guas de produo atravs de sistemas solares ou no vivel. Pretende-sefazerumasriedeexperimentosnosistemacomguadeproduo,avaliandocertos parmetros(aindanodefinidos)dascorrentesdeentradaesada,demodoaavaliaraeficinciado tratamento(oueficinciaderemoodecontaminantes).Almdisso,avariaodecertosparmetrosdo sistema,comoonveldodestilador,deveserrealizada,pois,apesardetervaloresrecomendadosna literatura,ofatoqueessessovalorestimosparaodestiladorsolaroperandoisoladamente,eno contexto do sistema, os valores timos podem ser outros. Sero tambm feitas medidas de temperatura no boiler, no coletor solar e principalmente no destilador solar, em vrios pontos, como o vidro (parte interna 20 e parte externa), o vapor (no interior do destilador) e a gua no tanque, alm das medidas de temperatura ambiente e de radiao solar. Sero utilizados termopares nas medidas de temperatura e o piranmetro na medida de radiao solar. Com o tempo, novas variveis podem ser medidas, como o pH das correntes de entrada e sada, fazendo uso do datalogger para a aquisio de dados de forma automtica. H de se salientar tambm que foram realizados alguns testes de destilao solar com um prottipo de destilador desenvolvido pelo Departamento de Engenharia Mecnica, mas esses testes no foram muito teis devido a alguns problemas com o destilador, como isolamento ineficiente e trincas no vidro. De todo modo,essesexperimentosforamteisnafamiliarizaocomosmtodosdedestilao,tantoquehum desejodemontarumdestiladorsolarrsticoquepossaserusadoparaexperimentospreliminares,com medidas de temperatura, radiao solar e nvel de gua, o que forneceria dados importantes para a operao do sistema. Esses experimentos poderiam ser considerados experimentos de bancada, cuja importncia est no fato de se ter maior liberdade para testar novas configuraes sem alterar o sistema diretamente. O ideal , em um momento futuro, construir um sistema solar caseiro, at mesmo para comparar a eficincia de ambos os sistemas e avaliar viabilidade econmica. Fotos de destilador solar caseiro 4. RESULTADOS E DISCUSSO Como o sistema est em fase de montagem, nenhum experimento com o mesmo foi ainda realizado, logo ainda no se pode tirar concluses sobre o comportamento do sistema e sua eficincia no tratamento de guas. Os testes preliminares, por todos os problemas citados anteriormente, no forneceram dados muito teis. A nica concluso que se pde tirar desses experimentos o fato, j conhecido, de que a temperatura daguanotanquedodestilador(tambmchamadadetemperaturadodestilador)nodiretamente dependente da temperatura ambiente. Na verdade, a temperatura do destilador tem uma relao mais ntima com a radiao solar incidente, da a importncia da medida dessa grandeza no local dos experimentos. O fato da temperatura do destilador e da temperatura ambiente no estarem intimamente relacionadas se deve aosdiferentesfatoresqueasinfluenciam:atemperaturaambientesofreforteinflunciadeventose umidadedoar,enquantoatemperaturadodestiladorsofremaiorinflunciadaradiaosolarincidentee das condies do cu (se o dia est nublado ou claro). A literatura sugere tambm que h uma relao entre a temperatura do vidro e a temperatura do destilador, razo pela qual a medida da temperatura em vrios pontosdosistemaimprescindvelparacompreenderosmecanismosquefavorecemumamaior temperatura no destilador, levando a uma maior eficincia do sistema. Aindasobreosexperimentospreliminares,foifeitaumatentativaderelacionaratemperaturado destiladorcomaradiaosolar,atravsdemedidasderadiaosolarrealizadaspeloINPE,e 21 disponibilizadas no web site. Na primeira hora de experimento, os dados estavam coerentes, porm, a partir dasegundahora,aradiaosolarcomeouasofrerflutuaesquenoserefletiramnatemperaturado destilador. Isso se deve provavelmente ao fato do cu ter ficado nublado no local de medidas do INPE, ao passoquenolocaldoexperimentoocuficouclarotodootempo.Issoprova,deformadefinitiva,a necessidadedeobtenodeumpiranmetroparamedidaderadiaosolarnolocaldosexperimentos,j que, apenas dessa forma se poder obter dados de radiao solar que expliquem os fenmenos observados na operao do sistema. 5 CONCLUSES Aindanopodeserfeitanenhumaconclusocomrelaoeficinciadosistemasolarno tratamento de guas de produo, j que o mesmo ainda no est em operao. Porm, as perspectivas so boas,jqueadestilaosolarcomprovadamenteummeioeficazderemoodesaisdagua,eno trabalho de Bezerra (2004), foi comprovado que a destilao eficaz tambm no tratamento de guas com leos e graxas, com uma boa eficincia de remoo. A dvida que persiste se o sistema solar ser capaz de aumentar a produtividade de gua destilada a tal ponto que seja economicamente vivel e tecnicamente possvel de ser aplicado no tratamento de guas de produo. Vale salientar, nesse caso, que o sistema pode ser alterado, como pode ser visto pela diversidade de malhas de controle elaboradas para o sistema. Alm disso,osistemapodeserotimizado,tantocomumareamaiordecoletoressolares,tantocomousode outros equipamentos, como coletores solares concentradores (que proporcionam temperaturas maiores que os coletores planos) e painis fotovoltaicos. O fato que o uso da energia solar no tratamento de guas tem umgrandepotencial,eestesistemasolaraindapodemelhorado,possibilitandoqueaparticipaoda energia solar no tratamento de guas esteja continuamente crescendo. 6 CRONOGRAMA DE EXECUO Seguem cronogramas de execuo para o segundo semestre de 2007 e o primeiro semestre de 2008. Julho/ 2007 Agosto/ 2007 Setembro/ 2007 Outubro/ 2007 Novembro/ 2007 Dezembro/ 2007 Reviso bibliogrficaxxxxxx Experimentos-pilotoxxx Cotao de equipamentosxxxx Otimizao/ desenvolvimento/ compra de equipamentos xx Experimentos otimizados (sistema) Janeiro/ 2008 Fevereiro/2008 Maro/2008 Abril/2008 Maio/2008 Junho/2008 Reviso bibliogrficaxxxxxx Experimentos-pilotoxxx Cotao de equipamentosxx Otimizao/ desenvolvimento/ compra de equipamentos xxx Experimentos otimizados (sistema)xxxxx 22 7 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS Duffie, John A., Beckham, William A., 1991. Solar Engineering of Thermal Processes. 2 Edio, J. Wiley, New York.Magna Anglica dos Santos Bezerra, Desenvolvimento de um destilador solar para tratamento de guas de produo de petrleo com vistas a sua utilizao na agricultura e gerao de vapor, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, RN, 2004. J. R. Saglietti, J. F. Escobedo, L. A. Silva, Coletor solar de polietileno uma alternativa de baixo custo, IB/UNESP, SP, 1997. CarlosHenriqueFichedeCarvalho,Projetodeumsistemadeaquecimentosolardeguapara pousadas, Universidade Federal de Lavras, MG. Paper intitulado Energia Solar, de Maurcio Motta (ano desconhecido) AlexandrePrataMaluf,DestiladoresSolaresnoBrasil,UniversidadeFederaldeLavras,MG, 2005. Clarissa Soares, Tratamento de gua unifamiliar atravs da destilao solar natural utilizando gua salgada, salobra e doce contaminada, Universidade Federal de Santa Catarina, 2004. Antonio Victor Vaz de Pina, Dessalinizao solar no abastecimento de gua para uma famlia no arquiplago de Cabo Verde, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RS, 2004. CarmenEsteban,JudithFranco,AmilcarFasulo,Distiladorsolarasistidoconcoletorsolar acumulador, Universidad Nacional de San Luis, 2000. JoaquimTeixeiraLopes,DimensionamentoeAnliseTrmicadeumDessalinizadorSolar Hbrido, Universidade Estadual de Campinas, SP, 2004. http://www.kippzonen.com http://www.campbellsci.com http://www.soletrol.com.br http://www.inpe.br 23 ANEXO II HISTRICO ESCOLAR 24 25 26 27 ANEXO III PUBLICAES 28 Sem publicaes