Nova Abordagem para a Matriz Elétrica Brasileira...12 Brasil x Principais Consumidores de Energia...

Preview:

Citation preview

Luiz Otávio KoblitzCOGEN – SP

18 de julho de 2019

Nova Abordagem para a Matriz Elétrica Brasileira

Contexto Econômico Brasileiro

2

Contexto Econômico Brasileiro

3

4%

1,9%

3%

0,5%

-3,5% -3,3%

1,1% 1,1%

2%

2,8%

4

Projetos Estruturantes no Mundo (86,3%):

Tipos de Projetos para Geração de Energia Elétrica

• Hidrelétricas (16,1%);

• Térmicas a carvão mineral (37,1%);

• Térmicas a gás natural (23,1%);

• Termonucleares (10%);

• Florestas Energéticas (possibilidade para os trópicos).

Obs.: Estruturantes: Brasil (79,96%), OCDE (83,5%) e Mundo (86,3%). 2018

5

Projetos Complementares no Mundo (13,7%):

Tipos de Projetos para Geração de Energia Elétrica

• Térmicas à biomassa residual (2,1%);

• Solar (2%);

• Eólica (5,6%);

• Geotérmica (0,3%);

• Petróleo e derivados (3,4%);

• Outras não renováveis (0,3%).

6

Oferta Interna de Energia Elétrica no Brasil e Mundo (% e TWh) - 2018

Obs.: Aumento Percentual do % de Eólica na Matriz 2017-2018: OCDE 4% e Brasil 11,8%.

Fonte: MME – Resenha Energética Brasileira 2019

Fonte Brasil OCDE Outros Mundo

Hidrelétrica* 66,66 12,50 16,70 16,10

Biomassa 8,50 3,10 1,10 2,10

Solar 0,54 3,00 1,30 2,00

Eólica 7,60 7,80 3,90 5,60

Geotérmica 0,00 0,40 0,30 0,30

Subtotal Renováveis 83,30 26,80 23,30 26,10

Gás Natural* 8,60 27,20 20,60 23,10

Petróleo e Derivados 1,50 1,90 4,70 3,40

Carvão Mineral* 2,20 26,80 46,30 37,10

Nuclear* 2,50 17,00 5,00 10,00

Outras Não Renováveis 1,90 0,30 0,10 0,30

Subtotal Não Renováveis 16,70 73,20 76,70 73,90

Total (%) 100 100 100 100

Total (TWh) 636 11.225 14.801 26.669% do mundo 2,4 42,1 55,5 100

População (milhões habitantes) 210 1340 6150 7700

% de População 2,73 17,40 79,90 100

Consumo per capita (kWh/hab/ano) 3.029 8.377 2.407 3.464

*Projetos Estruturantes (%) 79,96 83,50 88,60 86,30

Oferta Interna de Energia Elétrica no Brasil e Mundo (% e TWh) - 2018

7Fonte: MME – Resenha Energética

Atualizado em 31/12/2018 * Inclui 5,85 GW de Itaipu Paraguaia

Hídrica *110 GW65%

Biomassa14,8 GW8,7%

Eólica14,4 GW8,5%

Fotovoltaica1,8 GW1,1%

Fóssil25,7 GW

15,2%

Nuclear2,0 GW

1,1%

Renováveis: 141,6 GW (83,6%) Fóssil e Nuclear: 27,7 GW (16,4%)

Geração Distribuída0,6 GW0,4%

Potência Instalada no Brasil: 169,3 GW

8

Matriz Elétrica Brasileira em % - 2018

Fonte: MME

SIN Isolado Autoprodução Total

85,5% 0,5% 14% 100%

544 TWh 3 TWh 89 TWh 636 TWh

%

83,3% Renovável

Obs.: Renovável: Brasil (83,3%), OCDE (26,8%) e Mundo (26,1%).

Com a Nuclear, Brasil (85,8%), OCDE (43,8%) e Mundo (36,1%).

9

Matriz Energética Brasileira Total em % - 2018

Fonte: MME 1 – 636 TWh = 54.696.000 tep

2 – A Matriz Elétrica representa 19% da Matriz Energética Total

3 – A biomassa supre 31,14% da Energia Total = 89,8 Milhões de tep

% 288,4 Milhões de tep

45,3% Renovável

10

• Composição (além da natural H2O):

• Dióxido de Carbono (CO2 ) – 81,2%

• Metano (CH4) – 10,6%

• Óxido Nitroso (N2O) – 5,5%

• Hidrofluocarbonetos (HFC5) – 2,5%

Gases de Efeito Estufa - GEE:

• Emissões Globais de CO2 em 2018:

• 41,5 Billhões de ton (37,1 Bi ton + 4,4 Bi ton – Desmatamento)

• Principais Emissores de CO2 em 2018:

1. China – 27%

2. Estados Unidos – 15%

3. União Européia (28 países)– 10%

4. India – 7%

5. Russia – 6,5%

6. Japão – 6%

7. Brasil (com sequestro 3,7%) – 5%

TOTAL (34 países) – 76,5%

Emissões Brasileiras de CO2 2017:

MM Ton CO2 %

Brasil (líquida 1.541 Mihões de ton) 2.071 100%

Desmatamento 955 46,1%

Agropecuária 495 23,9%

Processos Industriais 99 4,8%

Resíduo (Lixo) 91 4,8%

Energia 431 20,8%

- Transporte 209 10%

- Outros 97 4,7%

- Indústria 66 3,2%

- Geração de Energia Elétrica 59 2,9%11

12

Brasil x Principais Consumidores de Energia ElétricaConsumo

per capita

KWh/hab/ano

- OCDE (36 países) 18 11.225 1.340 8.377

1 China 10 6.410 1.400 4.579

2 Estados Unidos 7 4.430 330 13.424

- UE (28 países) 5 3.120 513 6.082

3 Rússia 1,8 1.150 147 7.823

4 Índia 1,8 1.140 1.350 844

5 Japão 1,7 1.050 126 8.333

6 Brasil - 636 210 3.029

7 Canadá 0,9 580 37,4 15.508

8 Coreia do Sul 0,8 530 52 10.192

9 Alemanha 0,8 520 83 6.265

10 França 0,8 510 67 7.612

11 Reino Unido 0,5 340 66 5.152

12 Itália 0,5 320 60 5.333

13 Arábia Saudita 0,5 310 33,4 9.281

14 Taiwan 0,5 290 23,6 12.288

15 México 0,4 280 127 2.205

16 Espanha 0,4 260 46,7 5.567

17 Austrália 0,4 250 25 10.000

18 Africa do Sul 0,4 250 57,8 4.325

19 Turquia 0,4 240 82 2.927

20 Irã 0,4 235 82 2.866

21 Indonésia 0,4 230 268 858

31 Argentina 0,2 125 45 2.778

51 Portugal 0,08 50 10,3 4.854

(*) Países que não pertencem ao G20 - Taiwan, Irã e Portugal

Ranking Paises

OCDE + UE + 18 países

Consumo

x Brasil

População

x

1.000.000

Consumo

TWh

13

• Barragem com reservatório regulariza o rio, facilitando seu uso múltiplo;

– Geração, navegação, irrigação, consumo humano e animal, piscicultura, turismo etc...;

– Garantia Física hoje dos AHEs: 50% Reservatório / 50% Fio d’água.

• Custo de implantação (R$ 5.000,00/kW p/ UHE a R$ 8.000,00/kW p/ PCH);

• Preço da energia gerada na base (R$ 160,00/MWh a R$ 250,00/MWh);

• Todos equipamentos são fabricados no Brasil;

• Menor custo do MW médio no longo prazo (FC = 0,6 e vida útil > 105 anos);

• Energia firme e não intermitente, não necessitando de complementação;

Escolha das Estruturantes para Matriz Elétrica Brasileira:

Fonte Hidráulica

• Reversão para União após 30 anos (modicidade tarifária ou ajuste fiscal);

• Estruturante e Distribuída (PCH), bônus na forma de LTs e S/Es;

• Sazonalidade das chuvas mitigada pelos reservatórios;

• Fonte que introduz a maior inércia ao sistema, proporcional à potência; ;

• Recupera e mantém mata ciliar na sua área;

14

AHE

105.210 MW

Em operação

699 usinas

712 MW

424 usinas

5.189 MW

217 usinas

99.309 MW

CGH

PCH

UHEFonte: BIG/ANEEL – Potência Fiscalizada

Atualizado em 2/5/2019

Usinas hidrelétricas no Brasil por tipo

0 a 5MW

>5 a 30MW

>30MW

CENTRO-OESTE

19.335 MW

231 usinas

NORDESTE

12.118 MW

68 usinas

NORTE

27.646 MW

82 usinas

SUL

25.185 MW

485 usinas

SUDESTE

20.926 MW

374 usinas

Fonte: BIG/ANEEL – Potência Fiscalizada

Atualizado em 2/5/2019

Usinas hidrelétricas no Brasil em operação por região:105.210MW em 1.240 usinas, gerando 55.000MWmed (FC = 0,52).

Potencial hidrelétrico total: 250GW – 105GW = 145GW (a realizar).

15

16

Balanço Energético do MRE de Jan/2005 a Dez/2018

1 – Em 14 anos de fornecimento, apenas 3,09% do contrato do MRE não foi entregue;

2 – Na verdade, nem este deficit foi de responsabilidade do MRE, se considerarmos que a retirada

prematura da água armazenada diminuiu a queda das Usinas com reservatório, que têm 50% da GF

hídrica, tendo como consequência perda de energia;

3 – O MRE não forneceu Energia Secundária, antecipou Garantia Física.

17

• Emissões negativas de CO2 através do sequestro de 60% da floresta;

• Pelo porte das máquinas, até 100MW, o condensador pode ser a ar;

• Adequado custo de implantação (R$ 6.000,00/kW @ 50MW);

• Preço da energia gerada na base (R$ 340,00/MWh @ 50MW);

• Todos equipamentos são fabricados no Brasil;

• O Brasil possui 8 milhões de ha de florestas, sendo 2 milhões subutilizado;

• SIN 2018 = 66.557MWm com 19 milhões ha (2,23%) do território nacional;

• Sugestões:

1 – Contratar na base em 15 anos 20.000MWm (30.000MW instalados),

5,7 Milhões de ha (0,67%) do território nacional;

Escolha das Estruturantes para Matriz Elétrica Brasileira:

Florestas Energéticas

• Localizar as usinas em função das necessidades elétricas do SIN;

• Fonte estruturante e distribuída, bônus na forma de LTs e S/Es;

(*) Considerando Ciclo Rankine de 30%;

18

Rios Voadores - https://www.youtube.com/watch?v=Hlgk-rf0uZ8

Fluxo dos Ventos (https://www.windy.com)

NE: Formação de rios voadores

leste/oeste durante todo o ano;

SE: Formação de rios voadores

leste/oeste durante parte do

período seco (Maio/Novembro);

S/CO: Formação de Rios voadores

direcionados para regiões áridas;

19

20

• Salvador/Natal = 1.000km x 100km de largura temos 10 milhões de ha;

• Podemos plantar 2 milhões de ha de floresta;

• Resultando em 10.500 MW instalados e 7.000 MWm (10,7% do BR hoje);

• Distribuídos em 210 projetos (9.500 ha @ 50MW) em média;

• Todos equipamentos são fabricados no Brasil;• Emissões negativas de CO2 através do sequestro de 60% da floresta;

• Fonte estruturante e distribuída, bônus na forma de LTs e S/Es;

Florestas Energéticas na Zona da Mata do Nordeste:

• Custo de implantação da indústria (R$ 6.000,00/kW @ R$ 63 bilhões);

• Preço da energia gerada na base (R$ 340,00/MWh @ 50MW);

• Plantio de florestas para ajudar a atender a COP 21 (12 milhões ha) ;

• Custo de implantação da floresta (R$ 18.000,00/ha @ R$ 36 bilhões);

Obs: O mesmo pode ser feito em outras localidades do Brasil, posicionando

as florestas para que os ventos predominantes do período seco conduzam as

nuvens formadas por transpiração das árvores às regiões de seca mais

severa.

21

Rio Voadores na Região Nordeste

Fluxo dos Ventos (https://www.windy.com)

# Uma ideia / Quatro soluções:

1. Geração de energia elétrica

renovável e não intermitente;

3. Atendimento parcial à COP 21,

12 milhões de hectares.

2. Prestação de Serviço Ambiental

sobre regiões áridas;

4. Compensações de eventuais

desmatamentos da Amazônia e

em outras regiões do Brasil. Serão

1,25 bilhões de ton de CO2

sequestrados nos 5,7 milhões de

ha novos. Dos 2 bilhões de ton das

emissões do Brasil, 46% vem do

desmatamento.

22

• Emissor de CO2 de médio porte;

• O gás natural nacional precisa aumentar para extrair mais petróleo;

• O GNL importado afeta a balança comercial;

• O preço do GNL varia com cesta de moedas e índice de gás (Henry Hub);

• Muitos equipamentos são importados afetando a balança comercial;

• Equipamentos e/ou GNL importados geram empregos fora do Brasil;

• Sugestões:

Escolha das Estruturantes para Matriz Elétrica Brasileira:

Térmicas a Gás Natural em Ciclo Combinado

• O mundo inteiro quer substituir carvão por GNL, redução de 33/50% CO2;

• Vamos investir em portos para importação de GNL?

1 – Entregar o GN prioritariamente para cogeração;

• O novo Canal do Panamá facilita o aumento da demanda e do preço;

2 – Entregar o restante do GN para geração em Ciclo Combinado;

3 – Evitar contratos de compra de GNL de médio/longo prazo.

Geração de Energia Elétrica com Gás Natural:

Efe Efth PerdasT&D EfR

Ciclo Combinado (TG +TV) 62% - 3% 59%

Turbina a Gás em Ciclo Aberto 40% - 2% 38%

Motor a Gás em Ciclo Aberto 40% - 2% 38%

Motor Diesel em Ciclo Aberto 42% - 2% 40%

Turbina a Gás em Cogeração 40% 40% - 80%

Motor a Gás em Cogeração 40% 40% - 80%

Turbina a Vapor em Cogeração 10% 80% - 90%

23

• Menor emissão de CO2 entre todas as fontes, exceto florestas energéticas;

• Grande consumidor de água para resfriamento do condensador;

• Alto custo de implantação (R$ 25.000,00/kW @ Hinkley Point C);

• Alto preço da energia gerada (R$ 500,00/MWh @ Hinkley Point C);

• Muitos equipamentos são importados afetando a balança comercial;

• Mais da metade do custo com combustível é importado;

• Equipamentos e/ou combustível importados geram empregos fora do Brasil;

• Sugestões: 1 – Concluir Angra 3;

Escolha das Estruturantes para Matriz Elétrica Brasileira:

Termonucleares

2 – Em 2022, com Angra 3 equacionada, rediscutir implantação de novas;3 – Acompanhar a fusão nuclear para reavaliação, https://www.iter.org/

• Herança negativa de 20% do investimento para desmantelamento da usina;

24

• Move 10% do mundo, com 447 usinas em operação e 56 em construção;

25

• Maior poluidor local com particulados e global com CO2;

• Grande consumidor de água para resfriamento do condensador;

• Carvão nacional é de má qualidade;

• Carvão importado afeta a balança comercial;

• Muitos equipamentos são importados afetando a balança comercial;

• Equipamentos e/ou carvão importados geram empregos fora do Brasil;

• O mundo inteiro quer sair do carvão, e o Brasil vai entrar?

• Sugestões:

1 – Não implantar nenhuma usina nova a carvão;

Obs.: madeira picada de floresta renovável, nada de pellets.

Escolha das Estruturantes para Matriz Elétrica Brasileira:

Térmicas a Carvão

2 – Iniciar um programa de adição de 10/20% de cavaco de madeira local

nas usinas a carvão existentes;

• Não se deve terceirizar a solução com outras fontes, há custos envolvidos;

Escolha das Complementares para Matriz Elétrica Brasileira:

Fonte Eólica

• Fonte complementar que precisa ser complementada devido à intermitência;

• Muitos equipamentos importados, afetando balança comercial e empregos;

• Parte do problema é resolvido com reserva girante de UHE, porém:

• Turbina hidráulica em carga parcial gasta mais água;

• A perda de água diminui geração e faturamento da UHE;

• Ambientalmente e financeiramente, parte da energia da eólica

deveria ser creditada à UHE.

• Além de aumentar o GSF do MRE;

26

• Exposição residual no MRE pela diferença de PLD entre submercados;

Max/Min diários 2018: 7.062MWmed, 580MWmed, diferença: 6.482MWmed.

Max/Min instantâneo 2018: 7.829MW, 250MW, diferença: 7.579MW.

• A segunda parte do problema é resolvida com usina a diesel/GN, porém:

• rampas de partida diárias depreciam o motor e aumentam o

consumo de diesel/GN. REN 822/2018 – ANEEL – 30% mais caro.

• A melhor solução são as baterias, resolvendo grande parte das perdas de

geração e de inércia, diminuindo a geração à diesel/GN em ciclo aberto e

os serviços ancilares das hidrelétricas.

• ao complementar com diesel/GN, a geração eólica já não é limpa;• diesel/GN em ciclo aberto é a opção mais cara para o consumidor;

Escolha das Complementares para Matriz Elétrica Brasileira:

Fonte Eólica

• O custo da geração eólica com baterias seria atenuado, além de ficar

mais limpa, pois demandaria menor volume de serviços ancilares de

outras fontes, deslocando a maior geração da madrugada para

horários de maior demanda. O SIN ao receber essa energia mais

regularizada, iria agradecer.

27

• Outros problemas da fonte eólica:

Escolha das Complementares para Matriz Elétrica Brasileira:

Fonte Eólica

• Baixa Inércia - dificulta reg. da frequência, NT nº018/2018-ANEEL;

• Baixa corrente de curto circuito – dificulta seletividade das proteções;

• Injeção de harmônicas – necessidade de instalação de filtros.

28

• Maior geração na madrugada – vertimento em UHEs fio d’água.

• O problema é relevante: atualmente, há 15,1GW instalados e

19,7GW até 2023, já garantido pelo que foi comprado, sem contar

os 2/3 dos parques não vendidos nos leilões que irão para o ACL,

deixando um rastro de custos para os consumidores e outros

agentes geradores.

• Faremos mais leilões de compra para o ACR e/ou venda no ACL

sem resolver os sobre custos existentes, que estão sendo

repassados aos consumidores e a outros agentes, sobretudo

geradores hidráulicos, não remunerado, sem que se faça os ajustes

regulatórios necessários nos novos certames? 29

Escolha das Complementares para Matriz Elétrica Brasileira:

Fonte Eólica - Conclusão

Características da Geração Eólica

Elevada Variabilidade

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

00

:30

01

:30

02

:30

03

:30

04

:30

05

:30

06

:30

07

:30

08

:30

09

:30

10

:30

11

:30

12

:30

13

:30

14

:30

15

:30

16

:30

17

:30

18

:30

19

:30

20

:30

21

:30

22

:30

23

:30

Geração Eólica Total no Nordeste 30/05/2018

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

00

:30

01

:30

02

:30

03

:30

04

:30

05

:30

06

:30

07

:30

08

:30

09

:30

10

:30

11

:30

12

:30

13

:30

14

:30

15

:30

16

:30

17

:30

18

:30

19

:30

20

:30

21

:30

22

:30

23

:30

Geração Eólica Total no Nordeste 05/06/2018

4800 MW(em 15 horas)

3600 MW(em 8 horas)

Variação equivalente 43% da carga

máxima do NE neste dia

Variação equivalente a 35% da carga

máxima do NE neste dia

UHE Xingó (Maior Usina do NE) = 3162 MW

Fonte: ONS 30

Fonte: ONS

31

• Em 2018 foi despachado no SIN 543,9 TWh. A eólica gerou 8,9%, 48,3 TWh;

• Indenização ao MRE pela energia perdida por operação ineficiente, 4,9 TWh;

• As eólicas perdem 10% da GF, comercializando 90% da geração, 43,4 TWh;

• Em 2018 se gerou com óleo combustível para cobertura da intermitência 6 TWh;

• A geração eólica 87,9% + óleo 12,1%, geraram juntas 49,4 TWh;

• Queimou-se 1,2 milhões toneladas de óleo. Equivalente a 616km de carretas juntas;

• O custo da geração a diesel é: (CVU + 1,3 X ICB) R$ 1.200,00/MWh;

• O preço atual médio das eólicas em operação é de R$ 226,00/MWh;

• Pagando 10% da GF de indenização seria R$ 226,00 / 0,9 = R$ 251,11/MWh

• O custo médio ponderado da geração em operação seria: R$ 366,00/MWh;

• Vendendo no ACR/ACL por R$ 130,00/ MWh, o custo parcial seria: R$ 272,87/MWh;

• Dispositivo de recuperação de inercia ainda não instalado R$ ??/MWh

• Operação nas hidros e diferenças financeiras de fluxo de energia: R$ ??/MWh; 32

Análise dos Reais Custos da Geração Eólica:

Escolha das Complementares para Matriz Elétrica Brasileira:

Fonte Parque Solar

• A intermitência da solar é previsível, dia e noite e eventuais nebulosidades;

• Fonte complementar que precisa ser complementada devido à intermitência;

• Muitos equipamentos importados, afetando balança comercial e empregos;

• A geração solar acontece durante o dia, quando há a maior carga;

33

• A melhor solução são as baterias, que servirão pra mitigar a intermitência

durante o funcionamento e, se aumentadas, valorizar a energia entregando

entre 9h e 23h;

• Outros problemas da fonte solar:

• Baixa inércia - dificulta regulação da frequência;

• Baixa corrente de curto circuito – dificulta seletividade das proteções;

• Injeção de harmônicas – necessidade de instalação de filtros.

• Corte raso da vegetação para implantação do parque;

• Todo leilão de parque solar deveria ser associado a baterias,

mitigando nebulosidades, perda de inércia, e relocando energia;

• O custo da implantação aumenta com as baterias, porém não tanto,

pois inversores, subestação e linhas de transmissão serão de

menor potência;

• Graças as baterias, o parque solar poderá posicionar toda sua

energia nos horários de maior demanda, além de valorizar a energia

gerada. O SIN ao receber essa energia mais regularizada, iria

agradecer.

34

Escolha das Complementares para Matriz Elétrica Brasileira:

Fonte Parque Solar - Conclusão

• Energia Gerada: 100% (MWh) – Dia Claro

• Energia Armazenada: 45%

• Energia Deslocada: 42% (perda total deslocamento de energia 3%)

• Carga em 10,5 horas

• Descarga em 7,5 horas

Geração Fotovoltaica com Baterias

Fonte de dados: ONS

35

44%45%

55% 42%

Desafios das Energias Renováveis

“Alguém” tem que compensar a

intermitência......

Desafios para a operação das Fotovoltaicas

Fonte: ONS 36

37

Atributos (externalidades) a serem observados

na escolha das fontes geradoras – Econômico/Financeiro

• CUSTO FINAL = Preço de Venda da Energia + Serviços Ancilares;

• VOLUME DE INVESTIMENTO POR MWmédio DE LONGO PRAZO:

Hidro 105 Anos, Térmicas 50 Anos, Solar/Eólica 25 Anos;

• FUTURO DA EXPANSÃO SERÁ = INVESTIMENTO + REINVESTIMENTO:

• REVERSÃO DAS HIDROS PARA A UNIÃO APÓS 30 ANOS:

75 anos de benefício para a União/Consumidores;

• BALANÇA COMERCIAL / EMPREGOS:

As hidros e as biomassa são as únicas fontes cujos equipamentos são100% nacionais;

38

Atributos (externalidades) a serem observados

na escolha das fontes geradoras – Técnico/Ambiental

• EMISSÃO DE CO2 = Fonte Geradora + Fonte Complementar;

• PERDAS TÉCNICAS EM TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO NO SIN (9%):

Geração distribuída diminui perdas e auxilia na regulação de tensão;

• ATENDIMENTO AO PERÍODO DE PONTA:

Manutenção, diminuição ou aumento da potência;

• GERAÇÃO FIRME OU INTERMITENTE:

Mitigar intermitência aumenta custo da energia gerada e emissões degases de efeito estufa;

• GERAÇÃO SAZONAL:

Bagaço gera durante o período seco.

Fonte Eólica gera mais no período seco.

Fonte Solar gera mais no período seco.

39Fonte: ONS

Capacidade instalada por fonte, % - PDE 2027

40

FontePotência

Acrescida (GW)

Porcentagem

Acrescida (%)

Hidráulica (UHE) 8,56 15,0

PCH+CGH+UHE até 50 MW 2,81 4,8

Biomassa 3,57 5,3

Solar 7,68 12,9

Eólica 13,83 24,1

Gás Natural 9,9 16,4

Nuclear 1,41 3,8

Derivados de Petróleo -3,11 -5,3

Carvão 0,25 0,5

"Alternativa para Ponta"

ou "Cobertura da

Intermitência"?

13,1 22,5

Total 58 100,0

Nossa Análise:

41

• Construir as hidrelétricas viáveis, grandes e pequenas;

• Viabilizar algumas com reservatório;

– Comprar toda energia sazonal da cana, 6 GWm de energia ainda não explorada

(equivalente a 72GWm/mês , +25% de reservatório);

– Implantar 2GWm de Cogeração com Gás Natural;

• Implantar usinas de Ciclo Combinado com GN (priorizar cogeração);

Visão para Expansão… (70% de Estruturantes e 30% de Complementares)

• Geração a gás alinhada com a produção brasileira;

• Todas as fontes abaixo serão complementares:

– Expansão da energia solar como GD e Parque Solar com baterias;

– Expansão da energia eólica com baterias;

• Implementar 20GWm de florestas energéticas;

– A maior parte do lixo urbano pode viabilizar 2GWm e melhorar o meio ambiente.

• Implantar a Usina Nuclear Angra 3 (1.405GW );

CNPE dará diretrizes para elaboração da Matriz Elétrica. Os Estadistas

MME/EPE, ouvindo o ONS, definirão as fontes

e a quantidade por região. Os Tradutores de Desejo

As forças de mercado serão responsáveis pela

implantação da expansão no ACR e ACL.Os Financistas

Matriz Elétrica deve ser Determinística

42

• A Verdade sobre o GSF e os Injustos Prejuízos Trazidos para os Geradores Hidráulicos no MRE;

• Palestra CHESF do diretor do ONS;

• Estudo de Harvard sobre aquecimento produzido pelas eólicas;

• Europa instala poucas eólicas em 2018;

• A china está tendo dificuldade em abandonar o carvão;

• Opção Nuclear da Inglaterra para substituir carvão;

• Conta de Desenvolvimento energético – CDE e os subsídios cruzados;

• Real custo da Solar e Eólica :

– Dinamarca 53%, o preço aumentou mais de 100%;

– Alemanha 26%, o preço aumentou 51%;

– Califórnia 23%, o preço aumentou 24%.

• Aumento do preço da energia causado pela geração eólica na Alemanha;

• Alemanha não alcançará as metas de emissão europeias da COP-21;

• Alemanha é pressionada para volta da nuclear. ( 2011 eram 17, hoje são 7 e 2022 serão zero);

• Críticas do Ministério da Economia aos subsídios para solar no teto.

Recomendação de leitura

43

Obrigado!

Para Contato:

Luiz Otávio Koblitz

luiz.otavio@koblitz.com.br

Fixo +55 (81) 3221-2623

Cel +55 (81) 99971-3818

44

Recommended