O CRE-TEA é um centro de integração...

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▪ O CRE-TEA é um centro de integração docente-assistencial voltado para atenção

especializada às pessoas com TEA e seus cuidadores no âmbito SUS – BA.

▪ O objetivo do Centro é propor inovações

técnicas-pedagógicas-assistenciais para o

cuidado à pessoa autista e cuidadores no âmbito

da RAS – BA;

CENTRO DE REFERÊNCIA ESTADUAL PARA PESSOAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (CRE-TEA)

Rede de Atenção

Psicossocial(Raps)

ATENÇÃO INTEGRADA ÀS

PESSOAS COM TEA

Rede de CuidadoÀ Pessoa com

Deficiência (RCPD)

Atenção Básica

▪ Declaro não haver conflitos de interesse na apresentação dessapalestra.

DECLARAÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE

AGENDA

▪ Definição

▪ Epidemiologia

▪ Fatores de riscos

▪ Diagnóstico

▪ Tratamentos

▪ Cuidado às pessoas TEA e suas famílias na atenção básica

▪ Conclusões

AGENDA

▪ Definição

▪ Epidemiologia

▪ Fatores de riscos

▪ Diagnóstico

▪ Tratamentos

▪ Cuidado às pessoas TEA e suas famílias na atenção básica

▪ Conclusões

DEFINIÇÃO

▪ Transtorno do Espectro Autista (TEA):

“Édefinido como um transtorno caracterizado por um déficit social e de comunicação, associado

a comportamentos restritos e repetitivos, cujo quadro é complexo e heterogêneo, com ausência

debiomarcadores.”

American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 5th edition (DSM-V). Washington, DC;2013.

AGENDA

▪ Definição

▪ Epidemiologia

▪ Fatores de riscos

▪ Diagnóstico

▪ Tratamentos

▪ Cuidado às pessoas TEA e suas famílias na atenção básica

▪ Conclusões

▪ 2012:Organização Mundialda Saúde estimou aprevalência global de TEAem cerca de 1%;

▪ 2017: Uma revisão recente estimou a prevalência de TEA em países desenvolvidos em1,5%;

https://www.cdc.gov/ncbddd/autism/data.html Annu Rev Public Health 2017; 38:81–102Autism Res 2012; 5:160–79.

EPIDEMIOLOGIAIOLOGIA

▪ Cerca de 1 em 59 crianças tem

sido identificada com TEA de

acordo com dados do Centros

de Controle e Prevenção de

Doenças (Centers for Disease

Control and Prevention - CDC)

no Estados Unidos;

https://www.cdc.gov/ncbddd/autism/data.html

Fonte: https://www.autismspeaks.org/science-news/cdc-increases-estimate-autisms-prevalence-15-percent-1-59-children

EPIDEMIOLOGIA

https://www.cdc.gov/ncbddd/autism/data.html

Prevalence of Autism Spectrum Disorder Among Children Aged 8 Years —Autism and Developmental Disabilities Monitoring Network, 11 Sites, United States, 2014. MMWR Surveill Summ 2018;67(No. SS-6):1–23

EPIDEMIOLOGIA

Crianças brancas são mais prováveis de serem identificados

com TEA do que crianças hispânicas ou negras.

Crianças negras são mais prováveis de serem

identificados com TEA do que crianças hispânicas

O TEA é cerca de 4 vezes mais comum entre meninos do que entre meninas.

▪ Definição

▪ Epidemiologia

▪ Fatores de riscos

▪ Diagnóstico

▪ Tratamentos

▪ Cuidado às pessoas TEA e suas famílias na atenção básica

▪ Conclusões

AGENDA

Annu Rev PublicHealth 2017; 38: 81–102

Pediatrics 2015; 136:651–57. Autism Dev Disord 2014; 44: 1546–55

Lancet. 2018 Aug11;392(10146):508-520

Fatores de riscosassociadosindependentemente

Idade materna avançada (≥ 40anos)

Idade paterna (≥ 50 anos)e

Curtos intervalos inter gravidez (<24 meses)

Fatores de riscosmenores

Condições metabólicas maternas taiscomo ganho de peso ehipertensão

Admissão hospitalar materna devido a infecções bacterianas ou virais

Histórico familiar dedoença autoimune

Fator deproteção

Suplementos a base de ácido fólico

FATORES DE RISCOS AMBIENTAIS

▪ Definição

▪ Epidemiologia

▪ Fatores de riscos

▪ Diagnóstico

▪ Tratamentos

▪ Cuidado às pessoas TEA e suas famílias na atenção básica

▪ Conclusões

AGENDA

▪ O diagnóstico do TEA implica na avaliação abrangente de inúmeras áreas;

American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 5th edition (DSM-V). Washington, DC;2013.

Lancet. 2018 Aug11;392(10146):508-520

DIAGNÓSTICO

Avaliação

abrangente

✓Quadro

Psicopatológico

✓ Comunicação /

socialização✓ Comportamento ✓Neurossensorial

✓ Família/Qualidade

de Vida

AmericanPsychiatricAssociation.Diagnostic and StatisticalManual of Mental Disorders, 5th edition(DSM-V). Washington, DC; 2013.

MANUAL DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS (DSM-V)CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS – DSM V (CID F84.0)

American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 5th edition (DSM-V). Washington, DC;2013.

NÍVEIS DE GRAVIDADE

Nível3

“Exigindo apoio muito substancial”

Nível2

“Exigindo apoiosubstancial”

Nível1

“Exigindo apoio”

Comunicaçãosocial

Comportamentos restritos erepetitivos

MANUAL DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS (DSM-V)DSM-V (CID F84.0)

A avaliação diagnóstica também deve incluir o uso de um instrumento diagnóstico com sensibilidade pelo menos moderada e alta especificidade para o TEA;

- InstruAutism Behavior Checklist (ABC, ou “Inventário de Comportamentos Autísticos) –Instrumento de Triagem;

- Modified Checklist for Autism in Toddlers (M-CHAT, ou “Escala para Rastreamento de Autismo Modificada”) – Instrumento de diagnóstico;

- Childhood Autism Rating Scale (CARS, ou "Escala de Pontuação para Autismo na Infância") –Instrumento de diagnóstico e seguimento.

- Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) - Instrumento de seguimento

INSTRUMENTOS DE TRIAGEM, DIAGNÓSTICO E SEGUIMENTO

Lancet. 2018 Aug11;392(10146):508-520

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_reabilitacao_pessoa_autismo.pdf

▪ Síndrome de Rett

▪ Mutismo seletivo

▪ Transtornos da linguagem e transtorno da comunicação social

▪ Deficiênciaintelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual sem o transtorno do

espectro autista

▪ Esquizofrenia

American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 5th edition (DSM-V). Washington, DC;2013.

Lancet. 2018 Aug11;392(10146):508-520

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

▪ Síndrome do X frágil (8 - 27,9%);

▪ Esclerose Tuberosa (24 - 60%);

▪ Encefalopatia Neonatal/ Encefalopatia Epiléptica/ Espasmo Infantil (36 - 79%);

▪ Paralisia Cerebral (15%);

▪ Síndrome de Down (6 - 15%);

▪ Distrofia Muscular (3 - 37%);

▪ Neurofibromatose (4 - 8%).

SECRETARIA DA SAUDE DO ESTADO DE SÃO PAULO. Protocolo do Estado de São Paulo de Diagnóstico, Tratamento e Encaminhamento de Pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), São Paulo, 1 edição, 2013.

COMORBIDADES FREQUENTEMENTE ASSOCIADAS AO TEA

DEFINIÇÃO

Transtornos Globais doDesenvolvimento –F84Síndrome

deRett

Transtorno Desintegrativo

daInfânciaAutismo Síndrome

deAsperger

Outro Transtorno Invasivo da

Infância

CLASSIFICAÇÃO | CID-10

▪ Definição

▪ Epidemiologia

▪ Fatores de riscos

▪ Diagnóstico

▪ Tratamentos

▪ Cuidado às pessoas TEA e suas famílias na atenção básica

▪ Conclusões

TRATAMENTOS

• OBJETIVOS

• Melhorar o funcionamento social;

• Melhorar as habilidades de comunicação;

• Melhorar os comportamentos adaptativos;

• Diminuir os comportamentos não funcionais e;

• Promover a inclusão social/escolar.

TRATAMENTOS

PLANO TERAPÊUTICOSINGULAR

INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS NÃO MEDICAMENTOSAS

INTERVENÇÕES MEDICAMENTOSAS

TRATAMENTOS

INTE

RV

ENÇ

ÕES

TER

AP

ÊUTI

CA

S Intervenções baseadas na Análise do Comportamento Aplicada (Applied Behavioral Analysis – ABA)

Comunicação Suplementar e Alternativa (CSA)

Integração Sensorial

Intervenções baseadas no Modelo Floortime

TRATAMENTOS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Linha de Cuidado para a Atenção às Pessoas com Transtornos do Espectro do Autismo e suasFamílias na Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde.

▪ A farmacologia baseada em evidências no TEA está atualmente limitada ao tratamento

de comportamentos ou diagnósticos coexistentes, e não ao próprio TEA;

▪ A risperidona e o aripiprazol (antipsicóticos atípicos) têm melhorado os sintomas de

irritabilidade ou agitação em crianças e adolescentes com TEA em ensaios clínicos

randomizados;

▪ Ambos medicamentos podem causar eventos adversos, incluindo sedação e ganho de

peso, aumento do risco de problemas de saúde.

J Autism Dev Disord 2013; 43:1773–83.

Pediatrics 2009; 124:1533–40.

INTERVENÇÕES MEDICAMENTOSAS

▪ Definição

▪ Epidemiologia

▪ Fatores de riscos

▪ Diagnóstico

▪ Tratamentos

▪ Cuidado às com pessoas TEA e suas famílias na atenção básica

▪ Conclusões

AGENDA

Sinais de alerta

Centros de Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention - CDC)

https://www.cdc.gov/ncbddd/autism

https://www.psychiatry.org/patients-families/autism/what-is-autism-spectrum-disorder

CUIDADO ÀS COM PESSOAS TEA E SUAS FAMÍLIAS NA ATENÇÃO BÁSICA

Não responder ao seu nome a partir 12 meses de idade;

https://www.cdc.gov/ncbddd/autism

https://www.psychiatry.org/patients-families/autism/what-is-autism-spectrum-disorder

CUIDADO ÀS PESSOAS COM TEA E SUAS FAMÍLIAS NA ATENÇÃO BÁSICA

Evitar contato visual ou preferir ficar sozinho

Sinais de alerta

Centros de Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention - CDC)

https://www.cdc.gov/ncbddd/autism

https://www.psychiatry.org/patients-families/autism/what-is-autism-spectrum-disorder

CUIDADO ÀS PESSOAS COM TEA E SUAS FAMÍLIAS NA ATENÇÃO BÁSICA

Não apontar objetos para mostrar interesses a partir dos 14 meses

Sinais de alerta

Centros de Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention - CDC)

https://www.cdc.gov/ncbddd/autism

https://www.psychiatry.org/patients-families/autism/what-is-autism-spectrum-disorder

CUIDADO ÀS PESSOAS COM TEA E SUAS FAMÍLIAS NA ATENÇÃO BÁSICA

Bater as mãos, balançar o corpo ou girar em círculos

Sinais de alerta

Centros de Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention - CDC)

https://www.cdc.gov/ncbddd/autism

https://www.psychiatry.org/patients-families/autism/what-is-autism-spectrum-disorder

CUIDADO ÀS PESSOAS COM TEA E SUAS FAMÍLIAS NA ATENÇÃO BÁSICA

Ficar chateado por pequenas alterações

Sinais de alerta

Centros de Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention - CDC)

https://www.cdc.gov/ncbddd/autism

https://www.psychiatry.org/patients-families/autism/what-is-autism-spectrum-disorder

CUIDADO ÀS PESSOAS COM TEA E SUAS FAMÍLIAS NA ATENÇÃO BÁSICA

Ter reações incomuns e às vezes intensas a mudanças das rotinas

Sinais de alerta

Centros de Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention - CDC)

▪ Suspeita diagnóstica do TEA;

▪ Atenção integral a pessoa com TEA e seus familiares: manifestações

gastrointestinais; saúde bucal; quadros alérgicos de base dermatológica e

respiratória;

▪ Fornecimento de apoio e orientação para famílias de crianças com TEA e;

▪ Cuidado intersetorial: centrado na promoção da inclusão escolar;

CUIDADO ÀS PESSOAS COM TEA E SUAS FAMÍLIAS NA ATENÇÃO BÁSICA

Dicas para os Cuidadores

▪ Aprenda o máximo possível sobre o TEA;

▪ Forneça estrutura e rotina consistentes;

▪ Conecte-se com outros pais de crianças com autismo;

▪ Procure ajuda profissional para preocupações específicas e;

▪ Tire um tempo para si e para outros membros da família;

Ter um filho com autismo afeta toda a família. Pode ser estressante, demorado e

caro. Prestar atenção à saúde física e emocional de toda a família é importante.

https://www.psychiatry.org/patients-families/autism/what-is-autism-spectrum-disorder

CUIDADO ÀS PESSOAS TEA E SUAS FAMÍLIAS NA ATENÇÃO BÁSICA

▪ Definição

▪ Epidemiologia

▪ Fatores de riscos

▪ Diagnóstico

▪ Tratamentos

▪ Cuidado às pessoas TEA e suas famílias na atenção básica

▪ Conclusões

AGENDA

▪ O TEA é um transtorno caracterizado por manifestações comportamentais acompanhadas por déficits na comunicação e interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados ;

▪ O diagnóstico do TEA é clínico e deve incluir uma avaliação abrangente, preferencialmente por umaequipe que tenha experiência no diagnóstico e no manejo do transtorno;

▪ O tratamento do TEA visa melhorar o funcionamento social, as habilidades de comunicação,os comportamentos adaptativos, diminuir os comportamentos não funcionais e promover a a inclusão escolar;

▪ A atenção básica possui um papel estratégico no cuidado integral às pessoas TEA e seus cuidadores.

CONCLUSÕES

▪ Linha de cuidado para a atenção às pessoas com transtornos do espectro do autismo e suas

famílias na Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da

Saúde, 2015. Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_atencao_pessoas_transtorno.pdf

▪ Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA).

Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_reabilitacao_pessoa_autismo.pdf

SUGESTÕES DE LEITURA

▪ Aula 1: Diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista

▪ Aula 2: Tratamento medicamentoso do Transtorno do Espectro Autista

▪ Aula 3: Tecnologias de cuidado para pessoas com Transtorno do Espectro Autista

PERSPECTIVAS DE PRÓXIMAS WEBPALESTRAS

CONTATOS:Dra. Márcia A. Pinho

Diretora – Centro de Referência Estadual Docente-Assistencial para Pessoas com TEA

E-mail: diretoriatecnica.cretea@labcmi.org.br

Ana Carla Fonseca

Coordenação de Docência

Núcleo de Ensino, Pesquisa, Extensão e Matriciamento

E-mail: ensinopesquisaext.cretea@labcmi.org.br

OBRIGADA !

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