O ell!!llffi) f~t!IIJU n1ao · um obstaculo serio á palavra do ex presf(:!ente. Por Õutro lado, o...

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  • O ell!!llffi) f~t!IIJU lt fl.! !1,1 ~. ~ • lfbt~ 1 ~1111\. " uarlor Epif a('io Pcs ôa. drnlro e fóra rio paiz.

    Podrm, ~; hoje offert'cr r na integra essa n101nfn· tosa l'llh'"'·hta, que é bem u 111a pagina candente de

    Unld%, o prebld,,ritr que rcco1rr:Jse á conupçáo. lu, amca.r;,t:J,

    Pessôa A EXTRAORDINARIA

    REPERCUSSÃO DA EN-TREVISTA DO SENA·

    DOR EPITACIO PESSôA \ i

    RIO, 2() - A entrevista do senador Epitacio Pes-sôa desnorteou os arraiaes J;!"OYcrnistas, 1anto assim ,,u c "O Paiz" flru-Ihe a honra de uma resposta rir-

  • 2 A UNíAO - Scxta·foi.rn, 30 de maio de 1930

    As v e r g o n ~ a s ~ a s i tu a ç ã b. p o I i ti e a e a e ova r ~ i a p r e potente ~o ~resi~ente ~a Repu~lica

    (Continuação da 1 • pagina)

    didntura Prestes, satisfeitos assim os nnselos dt> uma amizade com a qual nada tinha que vêr o Brasil, todo o múnclo e~perava que o presidente da Republica voltasse ao seu papel con-i.tltucion!ll e, como chefe da na,7ão q·ue é e nii.o chefe ele partido que não póde ser, deixasse que a naçii.o, r.sse· curada a Vtlrdade do nlu;tamento e a liberd...:le !ln:. umas, livremente escu Jhen•e entre vs dois candidatos o que Julgas[e mais capaz de bem gover-nr.1-a

    A INTERVEN(.\.O O:-TENSIVA DO GOVERNO FEDERAL NO PLEITO

    PRESID , ,IAL

    Uma recapltillaç:io n.•c.:s~aria dos abu· sos e grn-1>l11cas, o govérno. nccusnndo o tm ordem para nfio rece-ber os seus trlcgrammns, e o chefe d1\ Nnc:úo ·r. Jim!Ln a a.reusar o rere-blmento dP1

  • A UNIAO - Sexta-feira, 30 de maio de HJ30 3 -=== = === =====--========-= ==-===--=- -=-----------~ =- ··- ---

    lls vergonhas ~a situação politica e a covar~ia · prepotente ~o presi~ente ~a ~epuhlica

    decreto de nomeação do bacharel Al· c!des Francisco · da Costa Junqueira para l." supplente substituto dessa Vara, NAO FOI ASSIGNADO PELO PRESII)ENTE, NAO EXISTINDO, PORT.i\NTO, TAL NOMEAÇÃO. O telegramma que fôra preparado con-forme a praxe, a fim de facilitar a posse, devia aguardar a "referenda" do decreto e foi expedido por inadver-tencla antes que o acto do govêrno ti-vesse existencia legal. ''

    Todo mundo está percebendo a esca-pator!a, transparente da vaclllação com que o ministro ora affirma que o decreto não foi "asslgnado", ora que lhe falta apenas a "referenda". O te-Jegramma de 5 de novembro, em que o ministro pedia a posse do dr . Jun-queira, não se referia nem podia re-ferir-se a uma nomeação "por fazer", mas só a uma nomeação já "feita", feita desde três semanas antes: "foi nomeado por decreto de 14 de outu-bro findo", informa o ministro. O mi-nistro não diria a 5 de novembro que o dr. Junqueira fôra nomeado por de-creto de 14 de outubro, se o decreto não houvesse sido realmente lavrado. assignado e referendado nessa data. Não houve, portanto, nem podia ha-ver equivoco nenhum. O dr . Junquei-ra foi nomeado effcctivamente a 14 de outubro, mas se tal não houvesse acon-tecido. o ministro da Justiça qulzesse zelar a dignidade do seu cargo e não .e prestar a instrumento de tricas eleltoraes, o que devia fazer era le-galizar a nomeação, manter no seu cargo o juiz que elle proprio declara-ra nomeado, que ellc proprio fizera empossar e já contava três mezes de effectivo exercício. Ao contrario dis-to. depoz o dr. Junqueira e nomeou em seu logar outro juiz. que docil-mente se apressou em dar o "habeas-corpus" desejado, "habeas-corpus" tão descabido que o Supremo Tribu-nal o cassou por unanimidade de vo-tos, logo que dclle teve conhecimento.

    Outros factos podemos ainda re-memorar. Ainda estão na memoria do povo as scenas degradantes da es-cadaria da Camara, onde mercena-rios da mais baixa ralé se reuniam para. insultar os deputados liberaes sob as vistas protectoras da polícia. Jé. vimoi; a maneira por que os suc-cesscs de Montes Claros forneceram pretexto para o emprego da força do Exercito como arma eleitoral. Pois a 1 º de março. no dia mesmo da eleição, o govérno não precisou mais de pre-texto e fez voar sobre Bello Hori-zonte, para afugentar o eleitorado li-beral. uma esquadrilha da aviação militar, assim rebaixada a instru-mento desprezível de compressão e de fraude! As demissões e remoções de funccionarios chovem em profusão so-bre o Estado. Não ha dia em que os jornaes não as annuuciem numerosas. A pressão exerce-se por todos os meios.

    O DIA DA ELEIÇÃO E O RO ARIO MONSTRUOSO DAS FRAUDES. AINDA E SEMPRE O PRESIDENT ,

    DA REPUBLICA O PRINCIPAL RESPONSAYEL

    Chega afinal o dia da eleição. O BrasU tomou-se de espanto ao vêr o cyntsmo com que em certos Estados a verdade do pleito foi violada. Como exemplo, basta citar S Paulo, cujos fUhos tinham garbo em apresentai-o como o Estado leader da Federação e o seu govêrno arvorou em lead.er da falcatrúa. O eleitorado da capital, por um alistamento que não se revê ha 15 annos, eleva-se a 108 mil eleitores. Pois na eleição de 1.• de março com-pareceram 98.870, mais de 91 %, per-centagem que de certo passará de 100 'lo si se deduzirem os que nestes ultlmos 15 annos falleceram ou se mu-daram e os que, no dia d11 eleição, es-tavam ausent~s ou enfermos < Diario de São Pau.lo de 6 de março>. Em nu-merosissimas secções appareceram mais votos do que eleitores alistados, Em Mococa obteve cada candidato governista 60 e tantos votos. A todos os interessados fóram fornecidos bo-letins devidamente authenticados com este resultado. Pois quándo os livros chegaram é. Junta Apuradora; os 60 e tantos votos dos candidatos do govér-no se tinham convertido em 2.4001 Em Osasco, dentro da capital, o elei-t.orzdo e de 3.095 cidadãos Po!s o !.r

    Julio Prestes alcançou 6.018 votos, mais 2.986 do que eleitores inscriptos.

    Do Rio Grande do Sul veiu uma caravana para assistir ás eleições de S. Paulo. O telegramma em que ella denuncia indignada aos se.is com-miLtentes as fraudes revoltantés de que foi testemunha, é um libello pun-gente contra a moralidade politica do grande Estado.

    Os debates das eleições mineiras na Camara dos Deputados revelaram os extremos de pouca vergonha que at-tingiram as fraudes commettidas em Minas pelos amigos e delegados do presidente da Republica! Os supplen-tes do juiz federal, membros da Junta Apuradora, retiraram do Conselho Municipal os livros e!eitoraes e os re-colheram ao Correio, cujo administra-dor, homem sério, de mais de 12 annos de commissão, foi exonerado. Em se-guida muitos dos livros foram subtra-h1dos e substituidos por outros com as eleições falsificadas. Cartas appre-henderam-se m que os comparsas da-vam conta da tarefa ao sr. Carvalho dr Britto e lhe pediam a fabricação de chanccllas dos juizes para imprimi-rem apparencia de authenticidade ao producto do crime!

    Houve governadores que levaram o seu desplante ao ponto de annuncla-rem ao presidente da Republica que taes e taes mumcipios, cujas eleições não eram ninda conhecidas, seriam

    unanimes" para o candidato offi-clal!

    Enúim eu não sei onde iria parar se tivesse que enumerar todas as es-candalosas deturpações por que pas-sou o systema representativo no plei-to de março. Diante dellas fica-se triste e vexado ao vêr o presidente da Republica - note bem, o PRESI-DENTE DA REPUBLICA - ter a co-ragem de affirmar á Nação. testemu-nha presencial de todas as fraudes, que a eleição correu na umais perfei-t-a normalidade e foi uma campanha rlnca cm que o Brasil dP.u t.c.tenm-nho de sua cultura c de seu adianta-mento"!

    O EPI, ODIO DA JUNTA APUfü\ . DOR, DA Pi\RAHYBA

    O episodio da Junta Apuradora da Parahyba mostra lambem o estado dP desmoralização e desbno em que va-mos cahindo. Na vespera da installa-ção da Junta, o Juiz federal inespera-damente entra em férias e o substi-tuto é chamado pelo Ministro da Justiça ao Rio a objecto de serviço publico. como se o ministro da Justi-ça tivesse competencia para afastar de feu posto um juiz federal em exer-cicío, como si o ser,iço eleitoral não preferisse por lei a qualquer outro ser-viço publico e como si um magistra-do, um membro do Poder Judiciario, fô:;se obrigado a acudir, com sacrüi-cio dos seus deveres funccionaes, ao chamado de um secretario do presi-dente da Republlca! Eram os actos preparatorios da tranquibernta que se planejava ••

    Afastados os juizes togados, a, su-miram· o exerciclo dois supplentrs adrede nomeados, o 1 " um sobrinho do chefe opposlclonista. energumeno processado em tempo como peculata-rlo, o 2." um commercia11le fallldo, destitwdo de todo senso moral. Fóram estes dois meliantes que fizeram a apuração e diplomaram os candidatos oppos1cionistas. Para chegarem a este escandaloso resultado, contaram. l.0 , os votos da capital. porque seria um cumulo pól-os á margem; 2.", os vo-tos unanimcs que dizem fóram dados aos opposlclonlstas pelos municiplos de Princeza e Teixeira, onde não hou-ve nem podia haver elcir.ão regular, "Isto que estavam occupados pelos ai;-falarlados de José Pereira fl DuartP Dantas. Como ainda assim os candida-tos liberaes ficassem em maioria, pois a votação de Teixeira e Prlnceza não bastava para cobrir a differenr.a da capital, que fizeram elles? Declara-ram 11ulla - contra llteral dlspostçã,, de lei - toda a votação u, ct,•s-resprlto e oCfrn.,n (1, r.11n ,111c1,,r-1chcll'

  • 4 A UNIÃO - Sexta-feira, 30 de maic d2 l !)3()

    1 ve,aonha da iluocão DOlilica e a cova,dia ppegolenle da p,esidenle da Republica

    sidPnh' Prs-súa, uão se dPmorou mais e, no clia srcuime. in~urgia-se de nrmns na mfto, sob a invocação de pretextos ri-cllculos, contrn n ordem legal. Era o primeiro crime. Outros vieram rm seguida: os ataques immediatos a ou-tros pontos do Est:i.do, com o intm-to de fo1·çur o eleitorado a adoptar n candidatura Prestes 011, cm nltimoo caso. abster-se das urnas Rccl!ns-sados ele. · 0s Jogares pela for tropa ,l sna fronteil'a e e·-1,rn que " f.1.1 para :;c prevenir' coritrn

    :.1 inrur~ão elos cangaceiros ck Princl' l'.:l riunnste prohibe a passagem de ma-terial bellíco p::u·a José Pereira, m::.s ü. caminhões transportam-no dissi-muladamente entre outros artigos d!' r ommcrcio. De São Paulo e daqui de n10 posso assegurar que têm ido em parcellas sommns avultadas para José Pereira 011 seus procuradores. Quem .,. r,·mettf'? Niio hão de ser partirulrt-1es.

    O PRF.. 10E TE DA JtEPUULIC,\ APOIA IJO AS l:SC N('ARAS

    SMJ ('ORRELIGIONARJO JOSJ..' PEREIRA

    Falei no apoio indireeto rio govérno lcderal Esse apoio tem-se manifestado dl! varios modos: aqui é a correspon-dencla telegraphlca mantida Pntre o pre~ictentc dtt R1>publica e José Pe-reira, conl'spondencia a que este se refere a cada passo e teve occasião de mostrar a um enviado de jornae.s des-ta capital; allí é a segurança com que o cheff' de Princc,za prevê a ordem do ,,residente para fazer rcconhC'cer o. < andldalo~ derrolarlos da Parahyba, upef,ar de Julgar o proprlo ,José Pe-reira cscnndaloso o acto da Junta Apuradora que os diplomou, além (, o ctrt,·zn com quf' annuncia desde muito a intervenção no Estado, que o pre~ldente, confirmando a palavra cio rnu alliado. acabn rfe pedir ao Con • grcsso. Todo o mundo enxergu ncs1sl11· cano Rio Grandense e lançará o palz cm nova crise partidarin e política, quando tudo se ia acommodando ...

    Valcn a pena ao governo procedi'!' Sem o sr. Prestes tão insensato que

    q11

  • A Ú:NU.O - Sexta-feira, 30 ele mai&-de 1S30 5

    j Us~:~~re~:n~~~~~!1a~Pe1- I

    O. -itilliliJIIAl'irLJU'lXRF.IllilJI - f:·~ ............................ 49,.~ ..... ~ ........................ ~ ...... ._ ...... ._.

    1 '7'. E:x:c1a .. q_uer ouvir u.x:c.a verdade~ I

    Pois ouça e aproveite: l.\!f:A.NTEIG.A. SÓ

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  • A União ORGAl\t OFFICIAL DO ESTADO

    ('t,4.f Pll.~Tn ~"' f.lNOTYPOS - IJIPR•Sso •M IIACHINA BOTOPLANA •nur, .....

    P ARAHYBA - Sexta-feira, 30 de maio de 1930 NUMERO 12:l

    A lllal succedida aventura do 'juiz'' Eugenio Monteiro ·na poinarca

    de Caicó Uma, certi dão

    Os parahybanos já. s111Jcm que a e:,tréa elo sr. Eu:;:enio Monturo ril•do politiqueiro da escola herachsta tem Pl't'r juií; ela c0mar-~a de Caicó.

    .\ nm TI n A o

    "O hftrharrl Franrosr" S?.llrs d[l Si], Cirn l\tartin.·, srcrrt.ario d'J Snpr ínr Trih1111lll clr .Jnst iça dn E~t·•do ,7 12 ' 1923 J, offerPcr ii procurarJ0ria geral a presente de-nuncl:,i para o fim de julgada prova -da, E>Pr o mr;smo d1·n11nclado punlrlo rnm o maxlmo da pena rio l"Ptenrlo artigo. vist0 tr>rem r.onootTiclo a~ cir ,um•tanci;u; i11u:ravantRs do artigo t1 lnta r nove, paragraphos seis e dczc-1,els tart. 39, U 6 " 16), d0 C0dlg0 Pl'nal E assim requer qUP, dlstrlbul-da e autoada, proceda-se aos dl'mal:; tcrm0s p11ra a lorm;c,ção da culpo rlla-nrnsivla a orrJr·111 pon, a ;.,udlrncla do cl1?n1111rludo, p0r sr, i.!crlvão de seu cargo obaixo asslgnado, ahl pelas treze e mela horas, compareceu a B"nhora Luzia Francl.sca de Arau-jo. que reside no 0 lt!o S·Jntu M:ula,

    t.erno elos suprnclJ.ados orphãos. qun reside no Brrjo de Serraria, da Para-hyba. c0mo tutor dos ditos orphãos. E como o doutor Eugenio Carneiro não tivesse remettido as cadernetas para lá e ainda mais porque está cer-ta ella queixosa que o mesmo doutor Eu~enlo Carneiro não botou o dinhei-ro na Caixa Ec0nomica, conforme in-formações fidedignas que tem de pes-soas de rc~ponsabilldade, por tudo isso, pois. ve111 ella queixosa em nome dos nlludidos orphãos: José Francisco Alves. Vicente Francisco Alves. Pedro Francisco Al\'rs , Maria Clcern da Conceição e Rita Mari:l. da Conceição, peclir á auctondadt? policial para que tomanrlo em conclderação esse ge:;to negro e Indigno do doutor Eugenlo Carneiro, proceda como for de direi-to. Aprese11t;,, como testemunhas deste facto os cidadãos Joaquim Mar-celino de Araujo. Antonio Alves de

    que dista uma legua desta cidade. Esta senhora, sendo viuva de João Francisco Alves. que (alleceu naqucl-le sitio no dia primeiro de dezembro de mil novecentos e vinte cinco. dei-xando na menor edade cinco filhos. sendo trés homens e duas mulheres, di~se que vem perante ci,ta delegaclo.. na qualidade de madrasta dos or-phãos. pois que são filhos do primei-ro matrimonio do seu finado marido. dar queixa contra o senhor doutor Eugenlo Raul CRrneiro Monteiro, por-que sendo este juiz de direito da co-marca naquelle tempo, nos fins ele fc-verriro ele mil novecentos e vinte seis. tomou conta da lmportancia em di-nheiro de quatrocentos mil reis ..... , além de outros be11s perten-centes nos referidos orphãos; disse mais a senhora Luzia Araujo que exi-i;indo nesse tempo do doutor Euge11lo Carneiro as cadernetas dos orphãos, este rrspondeu que aqui era ímpossl-vel. mas que mnndi,.rla as ditas ca-rl('rnrt11s Jogo que chegasse á rapital elo E~t11do, pd'ls ia depositar os cita-

    I Souza e Luiz Dantas de ArauJo. como também apr!'senta como informante o seu irmão Ildefonso de Araujo, que foi justamente o portador cios quatro-cenlo1> mil réis e quem entregou dita importancia ao douLor Eugenio Car-neiro. E como nada mais disse nem lhe foi pcrgunLado, mandou a aucto-rldadc enceHar o presente auto de queix11., qne depois dP lido e achado conforme. rubrica a margrm P assi-~na no final com Joaquim Ignacio Leitão e José Bezerra da Silva. a ro-

    i d,.,s quatrocentos mil réis , na Caixa Economica; que Isso foi dito pelo doutor Eugenio na occasião em que

    I foi feito o invcnlario. isto é, antes do i•nentRrio; que os demais bens per-t.encentcs aos orphãos, no inventario, o rloutor Eugenio distribuiu tudo muito clir"ito. tendo, porem, dito am-da. a rlJR queixosa. que duas burras qur couberam por direito a uma sua filha do segw1do matrimonio, ella f. wndei;sc ,, lhe enLregassc o dinheiro. para juntar co•n os quatrocentos mil r.Sis e botar tudo na citada Caixa Ec0nonuca, o que felizmente não foi feito por ella queixosa; disse ainda a senhora Luzia que o doutor Euge-1110 Carneiro. na vespera de sua sa-hida para Natal. disse para ella que não ti\ esse cuidado, porque logo que fizrsse depo íto do dlnhe1ro dos or-phãos na Caixa Economica. teria o maximo cuidado de remetter as res-pectivas cadernelas para o avô ma-

    I A Patria cm convulsões

    O Brasil atravessa, actualment.e. um estado doloroso e na perspectiva de ser esse soffrimento augmentado com as resoluções tenebrosas que, dia a dia, surgem da mente desse homem, a quem os brasileiros, em um momen-to de Irreflexão, senão de dcspreso a0s Interesses da patria, confiaram os seus destinos.

    O credito. a reputação e o nome elo Brasil estão arruinados e tendem a desapparecer. com a desvirtuação do reglmen, creuda pelo l>r. Washington Luis.

    De um lado vemos as rendas acu-muladas no erarlo publico, arranca-das com exorbitantes impostos, pas-siorem para os cofres dos Inescrupulo-sos; o ouro que constituía a garanUa das emissões e sobre que repousava o valor da nossa moeda, rumar ás pra-ças estrangeiras; as nossas produções desceram ao nlvel lnflmo do preço; do outro lado encaramos o Brasil transformado em um palz de escra-vos, onde o látego do senhor é a lei que domina

    Pobre Brasil digno de melhor 60rte ! Otttr'ora, quando os tre de a,·ia-çiio

    RIO, 28 - Um anãa na,·al, trii1u-l,•clo pelos capitãcs-teuPntes Dias eo~-ta e Cac1-.Pr Zamor, soffrcndo wna p.> 1111c 110 motor. tombou na ponla do Galeao. sendo aquellcs officiaes en-c011trados gra\·emente ft'ridos e trans-porlados para a OasR

  • ó ~ tt'J'tU!l!J " Utl,I~ ..... • llbr• . • •ot1116. o rlnllar. " BM.20 • 9. ftMlCO e 1331 . 0 tn.lJ •'-'11 OUN .,. ff.DdJdo • 't.">«'1

    ourncn>R INTP.RINO DR. OSJAS GOMfü

    ANNO XXXIX

    • t •

    n1ao ORGAM OFFICIAL DO ESTADO

    PARAHYBA - Sexta·Ceira, 30 de maio de 1930

    Estâ de pl1mt~.o. hoje, a phan nll • ela Alrnc tla & Simeão, rna Maci~l

    Pinllcll'o :!18 .

    OHR~NTI!

    Um momenloso reira/ando as

    arllgo d, A Federação dlreclrlses da

    ( De um observador militar )

    ...

    pollllca rlogranden•e . \ p1Jli lit-11 rwyri1111l e/1.H', (/ p11s

    ,,.1· co11/ 11sü,·s proposi/(1(/as cios 1111e por C(llc11lo q11i::erwn /ur-vol-11, se 1·1·y11!' ne:slu hora. fir-me I' 1frcifrnfr 11111:c-rnm nf,s, u rr,·r· r n 11111/,icnic yaú-dw. ,, p 1t!ri1' n 1 a11,lo 11 di9nhlmlc rcp11-l1licnrw.

    J.;.i:0{ 111-110, 11 rnnvic :úo dr t(ll

  • A União ORGAl\l OF'FJCIAL DO ESTADO

    ('IJ ,W PO. :i fol11% tré1i l'.ll, ele folhas cinco a folha:; 6 e Yer~o 15 a 6 e: ven;oJ. cousl:i. resp"-cth alllente. a dl'nuncia e auto ê vobs·• c>xcellenc1a, denunciar do bacharel Eugenio Rnul Carneiro Monteiro, pe-lo ft>cto dehctuoso que passa a expor. Em fins de fevereiro de mil novec,,n-t.os e vinte e seis. o bacharel Eugenio Raul Carneiro Monteiro. que exercia intPrinament.c as funcçóes dP juiz de direito da comHca de Ca1có. exigiu r recPbPH d. offerecr a procuradoria geral a preiwnt.e de-nuncia para o fim dP julgada prova-da. SPr o mP.smo denunciado punido c"m o maxlmo da pena elo l'Ptendo artigo. visto terem concorrido · s c1r-rumstane!as agi::ravantf!s cio artigo t1·inta e nove, paragraphos sris e dczc-scis 1art. 39. H 6 e 16>, dl) Codigo PPnal E a,;slm requer que, distribui-da e autoada, proreda-se aos ctemal:, termos para a formf!ç~o da. culpa, clis-rwnsarJa a or,Jl!m po l'fl a a ud!enr!a do r!Pmmrlstrn-nhos.

    Tenhamo:, esperança que náo lica-rá .!~Sil!! Dti r.!""~rr.a !úl'!!ll!. que d~-

    EDIÇÃO EXTRAORDINARIA --------·---------- -------------------

    1

    I A mashorca dos cangaceiros ca-pitaneados por José Pereira

    ----- ----A PRISAO ILl,EGAL 00 SR. JOAO

    R AB ELLO El\l RECIFI!:

    E&teve hontem nesta redacção o sr. João Rabello que nos fez declaraçõrs sobre o incidente em que se viu en-volvido na vlsinha cap ital do sul.

    Victima das a rbitrariedades da pc -licla de Recife o estimavel conterranco esteve detido, incommunicavel na-quella capital desde segunda-feira até ás 10 12 de houtem.

    Ao contrario do que affirmou o er-gam dos Pessóa ele Queiroz, s. s. não prestou nrnhum depoimento nem foi apprehendtda nenhuma munição que lhe pertenc.esse. A bolsa contendo 300 balas de fuzil Mauzer foram encontr,~-

    Telegrammas "A I

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