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II FRUM INTERNACIONAL DE TURISMO DO IGUASSU 25 a 28 de junho de 2008
Foz do Iguau Paran Brasil
O ENSINO E PRTICA DO PLANEJAMENTO: Experincia Acadmica
THE TEACH AND PRACTICAL OF PLANNING: Academic Experience
Flvia Thas de Oliveira1
Jaime Fernando Nogueira2
Leandro Baptista3
Simone Bauer4
Orientadora: Prof. Ms. Mrcia Maria Dropa5
Co-orientador: Prof. Ms. Luiz Fernando Souza6
RESUMO
Partindo de uma prtica executada na disciplina de Planejamento e Organizao do Turismo II, durante o terceiro ano do curso de Bacharelado e Turismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa, um roteiro histrico-cultural urbano foi formatado para a regio central da cidade. Para essa formatao, a equipe de trabalho, composta por sete acadmicos, executou uma srie de etapas do planejamento da atividade turstica. Buscando na bibliografia a metodologia pela qual foi desenvolvido o trabalho, foram implementadas estratgias de inventrio, diagnstico e prognstico, permitindo aos acadmicos o levantamento de dados para analisar a situao turstica atual da regio estudada e vislumbrar as possibilidades do desenvolvimento do turismo histrico-cultural. Esse segmento foi escolhido devido presena notria de edificaes com esse carter no centro da cidade. O inventrio proporcionou dados que avaliados na fase de diagnstico permitiram equipe conhecer as potencialidades tursticas da regio. A partir do estudo, foram propostos programas e projetos que visam o desenvolvimento da atividade turstica na regio central de Ponta Grossa. Por
1 Acadmico do curso de Bacharelado em Turismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa,
residente na Rua Sete de Setembro, n 1707, ap 31, Centro, CEP: 84010-350. E-mail: flavia_thais8@hotmail.com. 2 Acadmico do curso de Bacharelado em Turismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa,
residente na rua Engenheiro Schamber, 928, ap 07, Centro, CEP: 84010-340. E-mail: nogueirajaime@hotmail.com. 3 Acadmico do curso de Bacharelado em Turismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa,
residente na rua... Ponta Grossa PR. E-mail: leandrokyo@hotmail.com; 4 Acadmico do curso de Bacharelado em Turismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa,
residente na Rua Theodoro Rosas, 841, ap 24, Centro, CEP: 84010-180 Ponta Grossa PR. E-mail: sinett@hotmail.com. 5 Professora de Planejamento e Organizao do Turismo do Departamento de Turismo da
UEPG. E-mail: marciadropa@terra.com.br. 6 Professor de Planejamento e Organizao do Turismo e Teoria Geral do Turismo do
Departamento de Turismo da UEPG. E-mail: luizfersouza@uol.com.br.
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ltimo, foi elaborado um projeto de roteirizao turstica, criando-se um folder auto-explicativo com uma rota e dois roteiros formatados pela equipe de trabalho.
Palavras-chaves: Planejamento, Turismo Cultural e Roteiros Tursticos
ABSTRACT
Trough a practical activity executed on Tourism Planning and Organizing II subject, during the third year of State Univerity of Ponta Grossa Tourism Course, one urban historic-cultural itinerary was formated in downtown city area. For this formatting seven academics staff executed series of steps from the planning of tourism activity. Looking on the bibliography, the methodology used on works development was implemented by inventory, diagnosis and prognosis estrategies, allowing to the academics the data survey to analise the actual touristic situation of the studied region and glimpse the possibility of develop on it the historic-cultural tourism. This tourism segment was choosed because the large presence of buildings with this character. The inventory provided datas that been analised on the diagnosis step allowed to the staff know about the region touristic capability. The prognosis programs and projects were proposed looking for the development of touristic activity on the downtowns Ponta Grossa region. For the last step, one Itinerary Project was prepared, creating a self -explanatory folder with one route and two ititnerary formated trhough the work staff.
Key-words: Planning; Culture Tourism; Touristics Itineraries.
Com o crescente desenvolvimento da atividade turstica, h a
necessidade de que planejadores do setor atuem de forma dinmica para que
uma destinao possa tornar-se competitiva e que consiga se destacar dentro
do amlgama de opes para melhor atender s expectativas de um turista.
Segundo Teles apud Ruschumann (2006, p. 46), as mudanas tecnolgicas,
cientficas, econmicas e sociais ocorridas desde a segunda metade do sculo
XVIII e que se acentuaram no sculo XIX, a partir da Segunda Guerra Mundial,
forneceram ao turismo as condies adequadas para o seu desenvolvimento
como atividade econmica, seja no que diz respeito infra-estrutura e a
equipamentos necessrios ou aos servios de transporte e comunicao.
A ocorrncia de tais mudanas contribuiu de maneira decisiva para o
desenvolvimento da atividade em todo o mundo, uma vez que foram
responsveis pela crescente mobilidade do homem. Devido a esses fatores, o
homem passou a se locomover de um lugar para outro com mais velocidade e
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comodidade, e em conseqncia disso com maior freqncia. Sair da Europa
rumo s Amricas exigia muito tempo na era das navegaes, e vale lembrar
que como ressalta Lockwood e Medlik (2003 p. 24) hoje o tempo a
mercadoria mais valiosa do mundo.
De acordo com Pelizzer (2005, p. 4), a cada ano que passa, torna-se
maior o fluxo de correntes tursticas em todas as direes. Essas correntes so
movidas por diversos fatores, tais como: lazer, frias, viagens comerciais,
congressos, feiras, exposies, excurses religiosas ou esportivas, treinamento
e atualizao profissional. Com este constante aumento das viagens,
independente das motivaes dos turistas e a complexidade inerente
atividade turstica, torna-se fundamental o planejamento voltado ao setor.
Segundo Mario Petrocchi (2000, p. 19), planejamento a definio de
um futuro desejado e de todas as providncias necessrias sua
materializao. O autor ainda salienta que no mbito da atividade (p. 72) a
finalidade do planejamento definir as decises bsicas que articulam as
polticas pblicas de um estado, regio ou organizao, ou seja, estabelecer as
diretrizes que orientaro as decises para o desenvolvimento do turismo, o tipo
de turismo que se quer promover, os mercados que sero atingidos, a posio
que se deseja ter nesses mercados, as metas a alcanar e as estratgias dos
programas de aes.
Analisando Petrocchi entende-se que o processo de planejamento de
turismo deve ser norteado pelas polticas pblicas que regem o setor. Dessa
forma o planejador deve estruturar seus planos de acordo com os pressupostos
de uma poltica voltada atividade turstica. Nesse sentido, no caso do Brasil, o
Plano Nacional de Turismo 2007/2010, se apresenta como um instrumento de
planejamento e gesto que coloca o turismo como indutor do desenvolvimento
e da gerao de emprego e renda de um pas. o mecanismo norteador ao
planejamento do turismo no espao brasileiro, realizado e sendo executado
pelo Ministrio do Turismo, em parceria com as diferentes regies tursticas
brasileiras.
O Plano Nacional de Turismo 2007/2010 compromete-se a apresentar
ao pas, de forma sistmica, a Poltica Nacional de Turismo. Destaca-se que
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poltica de Turismo o conjunto de fatores condicionantes e diretrizes bsicas
que expressam os caminhos para atingir os objetivos globais para o turismo no
pas. (BENI apud RUSCHMANN; SOLHA, 2006 p. 91). O fator preponderante
ligado estruturao de um plano que visa desenvolver certo produto turstico
a sinergia entre as esferas pblica e privada.
Dessa forma, quanto maior o envolvimento de ambas as partes, cada
uma desempenhando seu papel de forma eficaz, maiores sero as chances do
sucesso do produto. Cabe ao setor pblico estabelecer de maneira racional as
polticas pblicas, analisar e promover a oferta e demanda para um destino
turstico e verificar se h a vocao turstica para cada espao.
Por sua vez, conforme trabalhado por Garcia e Ashton (2006), a
iniciativa privada deve concentrar seus esforos no investimento em melhorias
e desenvolvimento de equipamentos que daro melhor suporte atividade.
Planejar a atividade turstica no tarefa fcil e exige o envolvimento
de profissionais de diversas reas do conhecimento. Para se planejar um
roteiro cultural, por exemplo, no centro histrico de uma localidade, h a
necessidade de comprometimento de especialistas em legislao,
geoprocessamento, histria, turismo, entre outros.
O uso dos planos de desenvolvimento turstico pode ser representado
pelo planejamento de roteiros, para o uso de atrativos existentes em
determinada regio, agregando assim valor para comunidade local.
Baseado no disposto tem-se ento como principal objetivo deste artigo,
a demonstrao de instrumentos metodolgicos e prticos para a formatao
de um roteiro cultural urbano na cidade de Ponta Grossa PR, partindo de
uma prtica que foi executada na disciplina de Planejamento e Organizao do
Turismo II, ministrada no terceiro ano do curso de Bacharelado em Turismo da
Universidade Estadual de Ponta Grossa.
O presente artigo tem como metodologia o estudo descritivo da
realizao da prtica desenvolvida tanto em sala de aula como in loco na
disciplina de POT II, pois se acredita no potencial para se desenvolver o
turismo histrico-cultural no local, visto que o mesmo possui uma
representatividade nos inmeros edifcios existentes no centro da cidade
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estudada. Entende-se ainda que, a articulao entre a teoria aprendida em sala
de aula com a prtica desenvolvida a partir de um estudo de planejamento em
uma determinada regio, so condicionantes especficos e fundamentais na
formao do turismlogo na rea de planejamento.
Planejar turisticamente uma regio da cidade de Ponta Grossa foi a
proposta elaborada, com o intuito de fomentar o processo ensino-
aprendizagem, buscando o aperfeioamento prtico, no campo da atividade do
planejamento. A partir da definio das equipes de trabalho, os acadmicos
delimitaram regies a serem planejadas sendo que a atividade a ser descrita a
seguir, delimitou como a zona de trabalho a regio central do municpio e como
centro turstico a Paisagem Urbana da Rua XV de Novembro.
A definio de zona turstica e centro turstico pautaram-se nas
orientaes de Boulln onde destaca, respectivamente, a maior unidade de
anlise e estruturao do universo espacial turstico de um pas, e todo
aglomerado urbano que conta em seu territrio ou dentro de seu raio de
influncia com atrativos tursticos de tipo e hierarquia suficientes para motivar
uma viagem turstica. (2002, p. 80, 84). No trabalho desenvolvido, considerou-
se zona turstica como a maior regio trabalhada, ou seja, o centro urbano; e
como centro turstico, a regio que possui a melhor infra-estrutura de apoio
atividade turstica.
Para a realizao desta prtica, optou-se por desenvolver um roteiro
turstico histrico-cultural no centro da cidade, embasados na anlise de Bahl
(2004) que destaca assim os Roteiros tursticos consistem em processos onde
os elementos intervenientes na efetivao de uma viagem so organizados de
modo a se estabelecerem diretrizes para posteriormente desencadear a
circulao turstica, seguindo determinados trajetos, criando fluxos e
possibilitando o aproveitamento racional dos atrativos que compem
determinados roteiros.
Ainda a respeito das afirmaes do autor supracitado, roteiros
tursticos podem ser dirigidos a um determinado pblico-alvo, tornando-se um
produto passvel de consumo e altamente motivador. Quando os roteiros
apresentam contedo relacionado s caractersticas histricas, geogrficas,
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sociais, econmicas, urbansticas, culturais, religiosas e folclricas entre outras,
possibilitam uma temtica ampla e acabam por preencher as necessidades de
evaso e deslocamentos do homem moderno, que por sua vez sente-se
atrado pelos diferentes roteiros disponveis no mercado.
Dessa forma, os roteiros tursticos podem ser apresentados conforme
as caractersticas que cada regio apresenta. Sendo assim, a regio central de
Ponta Grossa por apresentar um nmero significativo de edificaes que
possuem carter histrico-cultural e com potencial turstico, pode-se aplicar a
prtica dos roteiros. Segundo Beni (2001, p. 302) consideram-se os atrativos
tursticos histrico-culturais como manifestaes sustentadas por elementos
materiais que se apresentam sob a forma de bens imveis ou mveis. Tendo
isso em vista, foi realizada uma pesquisa acadmica que tinha como objetivo
analisar, avaliar, propor aes e desenvolver propostas para que a rea em
estudo possa se tornar um atrativo turstico.
O trabalho foi desenvolvido atravs das etapas do planejamento,
propostas pelos diferentes autores da rea, como inventrio, diagnstico e
prognstico.
Seguindo as orientaes da Gesto Municipal do Turismo, o processo
de inventariao pode ser conceituado como uma etapa do planejamento que
busca o levantamento de dados da oferta turstica, demanda turstica, projetos
setoriais, mo-de-obra, legislao pertinente e envolvimento da comunidade; o
diagnstico uma anlise dos dados levantados na etapa anterior; e
prognstico a elaborao de estratgias e metas, com base no diagnstico,
para projees futuras.
Para Molina (2001, p. 91) os planos analisam a situao do objeto de
planejamento, estabelecem objetivos e metas em relao ao seu
desenvolvimento no futuro e propem as formas e instrumentos que devero
ser empregadas para se alcanar os objetivos colocados. Portanto, os planos
cumprem funes exclusivas de diagnstico, prognstico, estabelecimento de
fins, e meno e determinao de estratgias e instrumentos de
desenvolvimento do objeto de planejamento.
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A partir da fundamentao terica dos autores citados anteriormente,
deu-se incio realizao prtica do trabalho, sendo que a primeira parte foi a
inventariao das edificaes realizada pelos acadmicos, os quais fizeram o
levantamento da histria de cada patrimnio, buscando as informaes
necessrias na Secretaria de Cultura de Ponta Grossa e outras entidades
ligadas ao setor pblico. Alguns deles so tombados pelo Conselho Municipal
do Patrimnio Cultural (COMPAC) e outros pelo Conselho Estadual do
Patrimnio Histrico e Artstico (CEPHA).
Aps o levantamento e estudo dos patrimnios percebeu-se que alguns
tinham maior representatividade a outros, por isso alguns foram estudados e
avaliados individualmente, j outros, agrupados em paisagens urbanas por
apresentarem caractersticas semelhantes e por estarem em uma mesma rea.
Neste momento foram utilizadas as orientaes de Boulln apud Petroni,
Kenigsberg (2002, p. 118), quando se destaca que paisagem urbana: conjunto
de elementos plsticos naturais e artificiais que compem a cidade: colinas,
rios, edifcios, ruas, praas, rvores, focos de luz, anncios, semforos etc;
assim, numa paisagem os elementos formam um conjunto, o qual passam a
exercer um papel de destaque.
Desta maneira, o inventrio foi dividido em quatro atrativos individuais:
Casa dos Anjos, Manso Vila Hilda, Museu poca e Prdio do Centro de
Cultura. E os que foram agrupados em paisagens urbanas: Paisagem Urbana
Complexo Ferrovirio, Paisagem Urbana Praa Baro do Rio Branco,
Paisagem Urbana Praa Marechal Floriano Peixoto, Paisagem Urbana Rua
Augusto Ribas, Paisagem Urbana Rua Santos Dumont e Paisagem Urbana
Rua XV de Novembro.
Ao trmino da etapa de inventariao, a prxima foi o diagnstico dos
atrativos realizado por meio de fichas avaliativas propostas pela Gesto
Municipal de Turismo e que serviram de base para hierarquizar de acordo com
o grau de conservao e representatividade turstica. Essas foram realizadas
por cinco avaliadores, sendo os prprios acadmicos. Durante essa etapa,
tambm foram avaliadas as condies de infra-estrutura necessria aos
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turistas, como hospedagem, alimentao, transporte, entretenimento, sade,
comunicao e segurana.
A hierarquizao um processo que permite ordenar os atrativos
tursticos identificados na inventariao, de acordo com o seu grau de
importncia. Essa anlise contribui na formatao de roteiros (para incluso ou
excluso do atrativo no roteiro turstico), na identificao dos pontos fortes e a
melhorar, na identificao do pblico-alvo do atrativo avaliado, na priorizao
de aes, na promoo turstica, entre outros subsdios que possam pautar as
tomadas de decises dos governantes, administradores, gestores e
empreendedores. (ORIENTAO PARA GESTO MUNICIPAL DE TURISMO,
2005, p. 43).
Durante o processo de hierarquizao, decidiu-se avaliar alguns
atrativos isoladamente devido a sua singularidade e representatividade,
qualidade do acervo, valor histrico, entre outros. Desta forma, o turista pode
ter liberdade de escolha fora dos roteiros propostos. Com base nos clculos foi
possvel classific-los em vinte e duas colocaes.
Aps anlise da classificao obtida, percebeu-se que de acordo com as
caractersticas relevantes avaliadas, os atrativos isolados alcanaram as
primeiras colocaes, enquanto as paisagens, classificaram-se abaixo dessas.
Devido ao fato de que nas paisagens os atrativos juntos agregam mais valor,
os acadmicos optaram por organizar uma nova hierarquizao, deixando
assim, as paisagens nas primeiras colocaes.
Terminada a etapa do diagnstico, iniciou-se a parte do prognstico,
ou seja, a parte de apresentar os programas que podem vir a ser implantados
na regio central de Ponta Grossa para que a mesma seja desenvolvida
turisticamente. Foram propostos quatro programas, com seus respectivos
projetos, sendo que apenas o Projeto de Elaborao de um folder auto-
explicativo de uma Rota e dois Roteiros foi efetivamente desenvolvido pelos
acadmicos visto que foi uma exigncia da disciplina de POT II para aliar a
teoria com a prtica. Deste modo, tem-se:
PROGRAMA DE VALORIZAO DO PATRIMNIO CULTURAL DA
REGIO CENTRAL DE PONTA GROSSA
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Projeto de Revitalizao: busca revitalizar os patrimnios que esto
em mal estado de conservao;
Projeto de Despoluio Visual: busca despoluir os patrimnios que
esto encobertos por placas publicitrias;
Projeto de Sensibilizao Patrimonial: busca mostrar a populao a
importncia dos patrimnios e como eles podem ser utilizados
turisticamente.
PROGRAMA DE SINALIZAO
Projeto de Sinalizao Turstica: busca sinalizar turisticamente a
regio central de Ponta Grossa que inexistente;
Projeto de Sinalizao Urbana: busca sinalizar melhor a regio
central de Ponta Grossa, visto que faltam placas informativas,
conforme analisado na avaliao.
PROGRAMA DE QUALIFICAO
Projeto de Capacitao Profissional: busca capacitar as pessoas
que estaro prestando atendimento aos turistas;
Projeto de Sensibilizao da Comunidade para com o Turista:
busca mostrar comunidade a questo da hospitalidade para com
os turistas.
PROGRAMA DE ROTEIRIZAO
Projeto de Elaborao de um folder auto-explicativo de uma Rota e
dois Roteiros: busca propor roteiros para que o turista mesmo
realize sem compromisso com guia ou horrio;
Projeto de Elaborao de Roteiro com o acompanhamento de um
Guia de Turismo especializado: busca apresentar um roteiro no
qual o guia pode explicar com detalhes e apresentar toda a histria
dos patrimnios da regio central de Ponta Grossa;
Projeto de Elaborao de Roteiros Temticos: busca apresentar
roteiros especficos para determinados grupos como estudantes de
arquitetura, turismo, histria, entre outros.
A ltima etapa do trabalho foi o desenvolvimento do Projeto de
Elaborao de um folder auto-explicativo de uma Rota e dois Roteiros na
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Regio Central de Ponta Grossa PR que teve como referncia o modelo
proposto pela Secretaria de Estado de Turismo do Paran (SETU)7. O projeto
foi elaborado com objetivo de buscar patrocnio para a confeco do folder para
que o turista possa ter opes de alguns atrativos da cidade de Ponta Grossa,
sendo que esse seria ofertado pelo trade turstico. Pois, segundo Boulln
(2002, p. 194) ...os turistas necessitam do apoio de um sistema de informao
eficiente para que possam conhecer os centros tursticos que visitam....
Portanto o folder foi desenvolvido com intuito de oferecer ao turista um
material de apoio que conta com uma rota, e a mesma dividida em dois
roteiros, levando em considerao a proximidade entre os atrativos. Buscou-se
mostrar como diferencial no folder as cores para indicao dos trajetos nos
roteiros, tendo-se o verde para que a pessoa siga em frente; o amarelo, para
uma caminhada lenta apreciando o entorno; e o vermelho como parada para
visualizao mais detalhada do atrativo.
A escolha do trade turstico para essa intermediao, se justificou na
medida em que esse possui contato direto com o turista. Com a oferta do
material, proporcionaria ao cliente mais uma opo de lazer, o qual poderia ser
visto por ele como um diferencial ao empreendimento, contribuindo para o
prprio marketing.
Tendo-se como viso que a elaborao de roteiros tursticos na regio
central da cidade de Ponta Grossa possibilitar que o patrimnio histrico-
cultural existente no local seja valorizado, uma vez que atravs deles,
possvel compreender-se um pouco do que se passou, todavia, nossa misso
passou a ser elaborar roteiros tursticos de carter histrico-cultural na regio
central da cidade de Ponta Grossa, visando a valorizao dos patrimnios
existentes no local.
Atravs da formatao desses roteiros, tambm ser possvel difundir
informaes sobre o Patrimnio Cultural atravs da utilizao turstica dos
mesmos e permitir a sensibilizao quanto importncia desses atrativos
para a comunidade ponta-grossense.
7 Manual de Orientao para Elaborao de Projetos Tursticos - Secretaria de Estado do
Turismo - SETU.
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Pode-se concluir que o planejamento algo indispensvel para o
desenvolvimento da atividade turstica, pois, atravs de suas etapas possvel
identificar qual seu potencial. E, devido a presena significativa de edificaes
de interesse histrico-cultural na regio central da cidade de Ponta Grossa que
houve o interesse dos integrantes da equipe em elaborar um planejamento com
fins tursticos, aliando a teoria com a prtica.
No decorrer do trabalho, percebeu-se que possvel basear-se nos
modelos de planejamento apresentados por diversos autores, mas que nem
sempre eles so totalmente aplicveis, pois depende das caractersticas da
regio que est sendo planejada. E que um processo que sempre se faz
necessrio, a avaliao e reestruturao, revisando as parcerias pblico-
privadas
Portanto com a proposta da disciplina de POT II foi possvel refletir
sobre a prtica do planejamento, alm de propiciar um conhecimento claro da
realidade local e desenvolver um projeto que, acredita-se que, se efetivamente
aplicado, poder contribuir para o crescimento da atividade turstica local, visto
que possui certa demanda turstica.
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