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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
O ENSINO SUPERIOR À DISTÂNCIA
Por: ANDRÉ LUIZ SANTOS REBELLO
ORIENTADOR:
Profº. Pablo Santos
RIO DE JANEIRO 2012
1
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
O ENSINO SUPERIOR À DISTÂNCIA
Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para complementação da docência do ensino superior. Por: André Luiz Santos Rebello
2
AGRADECIMENTO
A Deus por ter me indicado o caminho para que eu pudesse percorrer e atingir o meu objetivo e para que eu pudesse concluir mais uma etapa da minha vida; Ao meu pai, André Silveira Rebello (in memoriam), homem pelo qual tenho maior orgulho de chamar de pai, homem que sigo como exemplo, pai dedicado, amigo, trabalhador, digno e de grande caráter. A minha esposa Soraia, por ser tão dedicada e amiga, por ser a pessoa que me apoiou e acreditou na minha capacidade, meu agradecimento pelas horas em que ficou ao meu lado e mostrando que sou capaz de chegar onde desejo, sem dúvida foi quem me deu o maior incentivo para conseguir concluir esse trabalho; A minha Mãe Maria das Graças, por estar sempre torcendo e rezando para que meus objetivos sejam alcançados. Ao meu cunhado Marcio da Costa Berbat, pela atenção que sempre teve comigo, por todos os seus conselhos, pelos livros que me emprestou e pelas ideias, pela confiança em mim depositada, meu imenso agradecimento; A todos os professores do curso de docência, pela paciência, dedicação e ensinamentos disponibilizados nas aulas, cada um de forma especial contribuiu para a conclusão desse trabalho e consequentemente para minha formação profissional; Por fim, gostaria de agradecer aos meus amigos e familiares, pelo carinho e pela compreensão nos momentos em que a dedicação aos estudos foi exclusiva, a todos que contribuíram direta ou indiretamente para que esse trabalho fosse realizado meu eterno AGRADECIMENTO.
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DEDICATÓRIA
A todos os profissionais da educação, que se dedicam e acreditam em fazer da educação um caminho melhor para a evolução do ser humano e da sociedade.
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RESUMO
A Educação à distância (EaD), modalidade de educação executada por meio da
utilização intensa de tecnologias de informação e comunicação, a qual os professo-
res e alunos estão desagregados fisicamente, está sendo altamente usada na
Educação Básica, Educação Superior e em cursos abertos, entre outros. O objetivo
desta monografia é manifestar uma revisão básica dos conceitos deste molde de
educação, construídos por diversos autores e citar ocorridos e instituições que se
tornaram emblema histórico para o fortalecimento da contemporânea EaD no nosso
país e mundialmente, pois a importância deste molde de educação está ampliando-
se globalmente e tem se consolidado como um instrumento essencial de promoção
de oportunidades para muitos indivíduos.
Palavras-chave: Educação a Distância; Conceitos históricos; Educação a Distância
no Brasil; Educação a Distância no mundo.
5
METODOLOGIA
Para que um trabalho científico seja válido, e atenda à demanda do
pesquisador, deve ser estruturada, sistematizada e se faça sob a égide de uma
metodologia técnica preconizada e exigida pela ciência.
Este estudo fundamenta-se em princípios científicos e, para que apresentasse
um bom desenvolvimento de pesquisa bibliográfica, demanda considerar a seguinte.
A identificação das fontes, procura de catálogos de livros e outras
publicações, decorrente a isto este trabalho buscará apoio básico em artigos, livros,
consulta a revistas, internet. Quanto aos livros como bibliografia básica, pode-se
citar “Entre Escombros e Alternativas: ensino superior na América Latina” de
SCHMIDT, Benício Viero; Oliveira, Renato; Aragon, Virgilio Alvarez Brasília, Editora
da UNB, 2000; “Política Educacional” de SHIROMA, Eneida Oto; Moraes, Maria
Célia M. & Evangelista, Olinda, Rio de Janeiro: DP&A Ed., 2000; “O Ensino Superior
Privado” de TRIGUEIRO, Michelangelo Giotto Santoro; São Paulo, Marco Zero,
2000; que auxiliarão no desenvolvimento e entendimento do assunto.
Os trabalhos acadêmicos realizados durante o curso de Pós-Graduação serão
importantes na aplicação dos conceitos do ensino superior à distância, como um
fator de multiplicação do conhecimento, com a descrição das ferramentas e suas
aplicabilidades.
A coleta do material constituiu-se em leitura exploratória (rápida e com
objetivo de verificar o grau de interesse da obra consultada à pesquisa), leitura
seletiva (objetiva a escolha do material que realmente interessa à pesquisa), leitura
analítica (objetiva ordenar e sumariar criticamente as informações contidas nas
fontes) e leitura interpretativa (objetiva relacionar o pensamento com o problema que
a pesquisa se propõe).
A consulta à bibliografia sugerida pelos professores, também será uma
maneira de pesquisar materiais mais atualizados a fim de elaborar este trabalho,
assim como pesquisa de campo junto a duas escolas à distância: uma pública e
6
outra privada, onde através de questionário com perguntas abertas relacionadas ao
tema, serão ouvidos os atores principais das referidas escolas de forma informal
para enriquecimento da abordagem do tema.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................08
CAPÍTULO I................................................................................................................11
PROCESSO HISTÓRICO DO ENSINO À DISTÂNCIA
CAPÍTULO II...............................................................................................................16
PERSPECTIVA DO ENSINO À DISTÂNCIA
CAPÍTULO III..............................................................................................................21
A EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA NA ATUALIDADE
CONCLUSÃO ............................................................................................................26
BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................27
ÍNDICE.......................................................................................................................31
8
INTRODUÇÃO
As primeiras experiências pioneiras do início da EAD acontecem em 1728.
Normalmente, estas experiências estão associadas às atividades de alguns
docentes nos Países norte-americanos, com o ensino a distância. A
institucionalização da EAD aconteceu no ano de 1856, com a instauração da
primeira escola de línguas à distância, na Alemanha. Mas só no começo do século
XX aconteceu o estabelecimento e a ampliação da educação à distância. Diversos
Países e várias organizações aderiram a EAD, por meio do ensino à distância. No
nosso País, a EAD assume uma modalidade de ensino em grande processo de
ampliação e usados nas organizações governamentais e privadas de Ensino
Superior e nas empresas educacionais. A EAD é modalidade de ensino inovadora.
Esta monografia tem como finalidade expor o tema “O Ensino Superior á
Distância”, já que o mesmo tem sido objeto de estudo para professores,
pesquisadores e instituições educacionais em superior nacionais, estaduais e
municipais, em busca da melhoria da qualidade de ensino.
A intenção deste trabalho é a busca da reflexão acerca do ensino superior a
distancia, compreendendo a política pública de Educação à Distância (EAD),
direcionando sua influência como metodologia inovadora, instaurando uma ligação
entre a sociedade extremamente avançada tecnologicamente e a escola.
O processo de avaliação usado nos cursos de graduação à distância (EAD)
disponibilizados pelas organizações de ensino superior é complexo. Nesta ótica,
atingiram-se questionamentos frente à Educação a Distância, a supremacia da
avaliação em qualquer nível da educação, as idéias dos professores frente a
avaliações, a eficácia dos processos de avaliação da aprendizagem e o
compromisso das organizações de ensino superior ao se fornecer da procura pela
contínua melhora para as ferramentas de avaliação de seus estudantes. Portanto,
demonstrando as possíveis deficiências e, ao mesmo tempo, práticas eficazes nesta
modalidade de ensino. Na mesma visão, diversas probabilidades e provisórias
9
resoluções junto à comunidade acadêmica que tem como resistência de pesquisa a
temática da educação à distância.
O problema a ser abordado serão como surgiu o ensino superior à distância,
quais os fatores que levaram a essa modalidade de ensino e qual a qualidade dessa
modalidade de ensino?
A justificativa deu-se a partir de pesquisas que contemporaneamente há o
aparecimento da modalidade de ensino á distância de cursos superiores no Brasil e,
com isso há a necessidade de se conhecer melhor esse tipo de ensino, mostrar
dados sobre a oferta de cursos e da qualidade, o quantitativo de alunos cursando e
que concluíram os cursos.
Portanto, o que motivou para escolher esse tema foi por duas finalidades: a
primeira direciona a necessidade da elaboração de um trabalho científico e a
segunda uma real familiarização com a análise da educação à distância que é um
fato a ser insere cada vez mais nas organizações educacional e que, neste
momento, se encontra em fase de ampliação.
Neste contexto, os objetivos deste trabalho serão pesquisar dados sobre a
evolução de cursos de nível superior na modalidade á distância no Brasil e Analisar
os tipos de cursos oferecidos e sua aceitação na sociedade e no mercado de
trabalho.
A hipótese abordará o crescimento da economia que consecutivamente
ocorreu um aumento na demanda de vagas de profissionais com qualificação para
ocupação de diversos cargos. O trabalho será delimitado em levantamento de
informações junto ao MEC.
Os processos metodológicos utilizados serão pesquisa documental e
bibliográfica; Acessar as informações no site do MEC e em outras instituições
ligadas a educação.
Esta monografia será elaborada em três capítulos no qual no primeiro
começaremos com o processo histórico do ensino à distância; no segundo capítulo
10
abordaremos a perspectiva da educação à distância e no terceiro e último capítulo a
educação à distância na atualidade.
11
CAPÍTULO I
PROCESSO HISTÓRICO DO ENSINO A DISTÂNCIA
Contemporaneamente, são considerados os seguintes modelos de Educação:
presencial e a distância. O modelo presencial é a normalmente usada nos cursos
regulares, onde os docentes e discentes se encontra em um local determinado,
denominada de sala de aula, e esses encontros se dão ao mesmo tempo: é o
chamado ensino convencional. No modelo a distância, docentes e discentes estão
dividido fisicamente no espaço e/ou no tempo. Este modelo de educação é
executada por um intenso uso de tecnologias de informação e comunicação,
podendo ou não apresentar momentos presenciais.
Segundo NUNES (1994), a Educação a Distância assume um papel de imensa
importância para suprir grandes números de alunos, de forma mais eficaz que outros
modelos e sem danos de minimizar a qualidade dos serviços disponibilizados em
conseqüência dos grandes números de clientes atendida. Isso é viabilizado pelas
novas tecnologias nas áreas de informação e comunicação que estão desbravando
novos recursos para os processos de ensino-aprendizagem à distância. Novos
aspectos têm emergido em decorrência ao uso crescente de multimídias e
ferramentas de interação à distância no processo de produção de cursos, pois com o
avanço das mídias digitais e da expansão da Internet, torna-se possível o acesso a
um grande número de informações, permitindo a interação e a colaboração entre
pessoas distantes geograficamente ou inseridas em contextos diferenciados.
Segundo PRETI (1996), adicionando-se a isso, o método da Educação a
Distância, onde apresenta uma importância social muito acentuada, pois auxilia no
processo do sistema daquele que vêm sendo descartado do processo educacional
superior público por estarem afastados das universidades ou por não terem tempo
nos horários tradicionais de aula, uma vez que a modalidade de Educação a
Distância ajuda para a formação de profissionais sem transferir-se de seus
municípios.
12
Para o mesmo autor, com a grande procura por educação, não simplesmente
o crescimento da população como, a luta das classes trabalhadoras por ingresso à
educação, ao saber socialmente produzido, simultaneamente com a evolução dos
conhecimentos científicos e tecnológicos estão requerendo transformações em nível
da função e da estrutura da escola e da universidade. Segundo FUNDAÇÃO
CECIERJ (2010), neste aspecto, a Educação a Distância resulta em um instrumento
essencial de promoção de oportunidades, visto que muitas pessoas, adquirindo
neste tipo de ensino, uma oportunidade de concluir um curso superior de qualidade
e abraçar novas oportunidades profissionais.
Segundo LITWIN (2001), o desenvolvimento deste modelo de ensino auxiliou
para implementar os projetos educacionais mais variados e para as mais complexas
ocasiões, tais como: cursos profissionalizantes, capacitação para o trabalho ou
divulgação científica, campanhas de alfabetização e também estudos formais em
todos os níveis e campos do sistema educacional. Segundo MAIA & MATTAR
(2007), a Educação a Distância contemporaneamente é aplicada nas mais diversos
setores. Ela é usada na Educação Básica, no Ensino Superior, em universidades
abertas, universidades virtuais, treinamento governamentais, cursos abertos, livres
etc.
Para GOLVÊA & OLIVEIRA (2006), historicamente alguns resumos relatados
nas cartas de São Paulo às comunidades cristãs da Ásia Menor, descritas na Bíblia,
como a gênese da histórica da Educação a Distância. Estas cartas doutrinavam
como viverem dentro dos ensinamentos cristãs em um meio desfavorável e teriam
sido transmitida no século I. Analisando os dados cupracitados, é possível
esclarecer vários “marcos” históricos que consolidaram a Educação a Distância no
mundo, a partir do século XVIII:
No ano de 1728, ocorreu a primeira a educação à distância, onde foi
publicado um curso pela Gazeta de Boston, onde foram disponibilizados materiais
para estudo e professores por correspondência. Após investimentos privados, no
século XIX a educação a distância inicia sua institucionalização. Nos anos de 1829 –
1990 foram difundidos a educação à distância por toda a Europa.
13
Segundo GOLVÊA & OLIVEIRA (2006), todos os eventos e organizações fo-
ram fundamentais para a consolidação da Educação a Distância, disponibilizada
contemporaneamente em todo o mundo. Atualmente, mais de 80 países, nos cinco
continentes, adquiriram a Educação a Distância em todos os níveis de ensino, em
programas formais e não formais, atendendo milhões de estudantes. Segundo
BERNARDO (2009), atualmente, cresce cada vez mais a quantidade de
organizações e empresas que ampliam programas de treinamento de recursos
humanos, por meio da Educação a Distância. As instituições à distância têm
inserido, em seu desenvolvimento histórico, as contemporâneas tecnologias de
informática e de telecomunicação. Um modelo tradicional foi o desenvolvimento da
Universidade a Distância de Hagen, que deu inicio seu programa com material
escrito em 1975 e atualmente disponibiliza material didático em áudio e video-
cassetes, videotexto interativo e videoconferências. Inclinações iguais podem ser
analisadas nas universidades abertas da Inglaterra, da Holanda e na Espanha.
Possivelmente, os primeiros ensaios em Educação a Distância no Brasil
tenham ficado sem nota, observando que os primeiros dados identificados são do
século XX. Segundo MAIA & MATTAR, (2007); MARCONCIN, (2010); RODRIGUES,
(2010); SANTOS, (2010), relatam acontecimentos históricos da EAD no Brasil:
No ano de 1904, ocorreram os primeiros registros de anúncios que
viabilizavam cursos de profissionalização por correspondência. Na década de 20,
ocorreram diversas rádios sociedades por todo Brasil oferecendo cursos a distancias
pela rádio. Já na década de 40, surgiu o primeiro instituto brasileiro, onde oferecia
cursos profissionalizantes de forma mais complexa.
Torna-se fundamental indicar que entre as décadas de 70 e 80, fundações
privadas e organizações não governamentais deram início à divulgação de cursos
rápidos a distância, nos moldes de teleducação, com aulas via satélite,
suplementadas por materiais impressos, caracterizando a segunda geração de
Educação a Distância no Brasil. Só nos anos 1990, é que a grande maioria das
organizações de Ensino Superior brasileiras uniu-se para a adoção da Educação a
Distância com a utilização de novas tecnologias de informação e comunicação.
Pesquisas realizadas por SCHMITT (2008) demonstrou que no ambiente brasileiro,
14
quanto mais claro forem os dados frente à organização e o funcionamento de cursos
e programas a distância, e quanto mais conscientes estiveram os estudantes de
seus direitos, deveres e atitudes de estudo, maior a credibilidade das instituições e
mais bem-sucedidas serão as experiências na modalidade à distância.
Segundo Brasil (2011), o ministério da educação, por meio da Secretaria de
Educação a Distância (SEED), agia como um agente de inovação tecnológica nos
processos de ensino e aprendizagem, fomentando a incorporação das tecnologias
de informação e comunicação, e das técnicas de Educação a Distância aos métodos
didático-pedagógicos. Além disso, promovia a pesquisa e o desenvolvimento, volta-
dos para a introdução de novos conceitos e práticas nas escolas públicas brasileiras.
Devido à extinção recente desta secretaria, seus programas e ações estarão
vinculados a novas administrações.
A EAD pode ser estimada a mais democrática dos moldes de educação, pois
se usa de tecnologias de informação e comunicação ultrapassando empecilhos à
conquista do conhecimento. Este molde de educação vem maximizando sua
colaboração no aumento da democratização do ensino e na conquista dos mais
diversos conhecimentos, fundamentalmente por esta se compor em um instrumento
capaz de atender um grande número de pessoas ao mesmo tempo, chegar a
indivíduos que estão distantes dos locais onde são ministrados os ensinamentos
e/ou que não podem estudar em horários pré-estabelecidos.
Absolutamente, é cada vez maior o crescimento da oferta de cursos formais e
informais por meio de moldes de Educação a Distância. As tentativas brasileiras
nesse molde de educação, governamentais e privadas, foram diversas e repre-
sentaram, nas últimas décadas, a mobilização de grandes contingentes de recursos.
Segundo UNIFESP (2009), porém, embora avanços importantes tenham acontecido
nos últimos anos, ainda há um caminho a percorrer para que a Educação a
Distância possa ocupar um espaço de destaque no meio educacional, em todos os
níveis, vencendo, inclusive, o preconceito de que os cursos oferecidos na Educação
a Distância não possuem controle de aprendizado e não têm regulamentação
adequada. O governo federal criou leis e estabeleceu normas para a Educação a
Distância no Brasil e até os cursos superiores da Educação a Distância apresentam
15
diplomas com equivalência aos dos cursos oferecidos pelas instituições de ensino
superior que utilizam a modalidade presencial. Isso mostra que a modalidade de
Educação a Distância está rompendo barreiras, criando um espaço próprio e
complementando a modalidade presencial.
16
CAPÍTULO II
PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
A Educação a Distância (EaD) não é um recurso atual de troca de
conhecimento, tendo em vista que no século anterior existiam experiências desta
perspectiva. Logo, é incontestável o alavanque obtido na década passada,
fundamentalmente em função da acessibilidade do uso dos recursos da informática
e da popularização do acesso à rede de Internet. Olhando de outro ângulo, em
virtude das diferenças sociais, a situação brasileira é bem oposta de outros países,
sendo ainda reduzido o número populacional que faz uso de novas tecnologias e
somente 7% da população tem acesso à grande rede.
No nosso país, a EaD está regulamentada pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional onde caracteriza em seu art. 2º: "os cursos a distância que
cedem certificado ou diploma de conclusão de ensino fundamental para jovens e
adultos, do ensino médio, da educação profissional e de graduação serão
disponibilizados por instituições públicas ou privadas especificamente credenciadas
para esse fim [...]". Como objetivos de atuação definidas pela (SEED) órgão
associado ao (MEC) encontram-se: Oferecer para a escola um grande potencial
didático-pedagógico; Maximizar oportunidades onde os materiais são insuficientes;
Inserir para a população a tecnologia que está em seu dia-a-dia; Disponibilizar
resultados flexíveis e personalizadas para indivíduos que exigem diversidade mais
de tipos de educação, informação e treinamento; Disponibilizar oportunidades de
atualizar rapidamente o conhecimento; Maximizar os espaços educacionais e
Estimular os profissionais e alunos para educação contínua, em qualquer estágio de
suas vidas.
No que refere ao setor público existem projetos com objetivos de propagar
cursos à distância. Com este intuito, foi iniciada em agosto de 2000 a UniRede, a
união de mais de 60 instituições públicas de ensino superior e, no âmbito do Estado
do Rio de Janeiro, foi instituído a união Centro de Educação a Distância do Estado
17
do Rio de Janeiro - CEDERJ, uma combinação entre o governo do Estado em
associado as Universidades públicas e as prefeituras municipais.
Frente a Educação a Distância nas universidades brasileiras BELLONI (1999),
crê que o evento da globalização da educação será proveitoso, pois viabilizará
oportunidades para educação de milhões de adultos, maximizando a procura e
facilitando no que se refere à variedade de escolha no campo de formação. Nesta
mesma perspectiva, a Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) em
manifestação em 21 de junho de 1995 afirma:
"Cremos que a educação à distância, utilizando das superioridades das novas tecnologias de comunicação, associa-se a parte da agenda estratégica do no nosso país para maximizar o acesso a oportunidades educativas em toda área nacional, partilhando de forma igual os insumos educativos e assim maximizando o potencial para diversificação e auto-sustentação de comunidades menores e mais isoladas."
Segundo BELLONI (1999) fica claro que a velocidade dos meios de
comunicação propiciou, ao fenômeno da globalização, transformando a sociedade
industrial em sociedade da informação, onde:
"A educação clara e a distância surge cada vez mais, no âmbito das sociedades modernas, como uma modalidade de educação altamente eficaz e suscetível para melhor superar às novas demandas educacionais decorrentes das transformações na nova ordem econômica mundial."
Em outro aspecto, BELLONI (1999, p.4) chama atenção:
"Neste novo cenário de transformações na sociedade e na área da educação, não se pode analisar a educação a distância (EaD) simplesmente como meio de trazer resoluções para problemas emergenciais (como parece ser o caso da LDB brasileira), ou de reparar alguns maus êxitos dos sistemas educacionais em dado momento de sua história."
A tecnologia na educação também é apontada por BELLONI (1999, p.49)
quando afirma:
18
"O teor dos discursos de publicação deste novo cenário da indústria cultural globalizada é em geral bem visto, mostrando certo deslumbramento com as possibilidades das novas tecnologias de informação e comunicação (NTIC), de modo a fazer acreditar que elas poderão levar por si só a uma rápida democratização do acesso à educação e à formação."
A EaD necessita de investimentos, fundamentalmente em insumos
tecnológicos. Em Outubro de 1998, a Conferência Mundial sobre Ensino Superior da
UNESCO, declarou que a Educação a Distância conjectura tecnologia,
investimentos e criatividade e pode fornecer uma imensa parte da população carente
de estudos. Logo, torna-se essencial os custeamentos de projetos, com destinação
de insumos governamentais nas universidades públicas para tal fim, em oposição, a
política de mercado desenvolverá a tendência da atuação majoritária do setor
privado, correndo-se o risco de elevar a desigualdade social em nosso país, em
função de um desnivelamento cada vez maior do conhecimento. Para BELLONI
(1999, p.49) afirma:
"A educação, que contemporaneamente tem sido julgada com objeto essencial de edificação do estado-nação, aonde vai se modificando cada vez mais em mercadoria exportável sob várias formas, fundamentalmente como aprendizagem aberta e a distância. A importância do setor privado neste campo tende a crescer na medida mesma do aumento das demandas, investindo na diversidade e sofisticação de seus produtos e criando um mercado global e competitivo para as instituições de EaD."
Esta inclinação vem sendo evidenciado no ensino presencial, quando
segundo dados do ano 2000 do (MEC) ocorreram nas últimas décadas, um aumento
do número de vagas do ensino superior privado em comparação ao público,
observado que 62% dos 2 milhões e 125 mil alunos matriculados encontram-se na
rede particular. Para que não ocorra a desqualificação do profissional e o
conseqüente dano da desigualdade social, o setor público deve prevalecer no ensino
à distância. Segundo BELLONI destaca (1999, p.101):
"[...] a educação no decorrer da vida, isto é, a formação profissional contínua, diversificada e acessível a todos será simplesmente um direito de todos e, ou seja, obrigação do estado, mas estabelecerá provavelmente o melhor senão o único meio de evitar a desqualificação
19
da força de trabalho e a exclusão social de grandes parcelas da população, consistindo num importante fator de estabilidade social."
É indispensável na EaD a atribuição do professor e a cooperação do aluno,
motivando-se este último como cliente direto e principal agente avaliador da
qualidade dos cursos. A II Epístola do 5º Congresso Internacional de Educação a
Distância, realizada pela ABED cita: "Não verdade pensar que a EaD surgiu para
tirar o trabalho do professor. Esta intimidação não ocorre. Pesquisas internacionais
apontam a fragilidade deste raciocínio. O professor continua em seu papel
insubstituível de mediador do conhecimento." Contudo, será fundamental uma
grande mudança, como afirma RIBEIRO (1999):
"Não se remete a apregoar o fim e fins fatais. Logo, se a formação de professores no nosso país a partir de agora não se transformar, não se atualizar, inserindo a alfabetização tecnológica para todos, não será a sociedade brasileira que sofrerá (porque sem dúvida outro setor da sociedade assumirá o papel de oferecer uma educação contemporânea). Mas quem não se adaptar aos novos tempos provavelmente ficará sem alunos."
Dentro do processo de mudança da atividade do professor, torna-se
fundamental que o aluno se torne o centro da ação educativa, e não ao contrário,
como cita BELLONI (1999, p.102):
"Embora a idéia da educação como um processo onde o aluno está no centro seja aceita pela grande maioria dos educadores e professores em todos os níveis, na maioria do que acontece não passa do nível retórico do discurso, enquanto a prática, organizada nas estruturas e sancionada pelas administrações acadêmicas, continua em grande medida altamente centrada no professor."
A formação do aluno exige o desenvolvimento de algumas aptidões, e a EaD
deve atentar-se em viabilizar meios para tal, com o objetivo de atender ao
contemporâneo conceito de sociedade. Outro ponto fundamental na EaD é o
processo de avaliação pois, contemporaneamente, no ensino presencial, existe a
inclinação de valorização simplesmente dos aspectos quantitativos, extinguindo os
aspectos qualitativas. Observa-se, portanto, a associação entre a Educação a
Distância e a questão tecnológica, principalmente a partir da maior utilização da
20
Internet. No entanto, aqueles que trabalham com a educação têm novos desafios,
tais como, o de não fazer do processo educacional um mero transmissor de
conhecimentos evitando, assim, a desvirtuação dos princípios mais importantes
nesse campo, o de observar de forma integral o ser humano.
21
CAPÍTULO III
EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA NA ATUALIDADE
Com o desenvolvimento da tecnologia, as tecnologias educacionais superam
as barreiras das paredes da sala de aula, e, com a educação à distância, a sala de
aula virtual não se limitando ao meio físico. As novas tecnologias educacionais
descrevem-se como um grupo tecnológico de informação e comunicação, telefone,
televisão e o computador, objetivando a maximização da participação dos serviços
públicos associados à educação e à formação tecnológica e profissionalizante. O
alto desenvolvimento da educação à distância nos institutos de ensino superior
públicos e privados, no momento contemporâneo, caracterizou-se pelo
desenvolvimento conquistado pela tecnologia de informação e de comunicação que
viabilizaram o desenvolvimento de novos modos de: apoio e intermédio pedagógico,
desenvolvimento nas ações de interatividade e maximização da escala social da
prestação dos serviços educacionais. Frente ao último aspecto obedece salientar
que, antigamente um professor, na sala de aula, tinha uma turma de limitada em 80
alunos, atualmente, no EaD, o professor leciona com turmas gigantescas como em
alguns cursos de extensão, na sua maioria mudadas em bônus salarial para muitos
docentes ou em fontes de aquisição de recursos para manutenção de atividades fim
nas universidades públicas.
Para RIBEIRO (2000), as transformações educacionais têm forçado os
institutos de ensino superiores público por meio de solicitações de maximização de
matrículas, minimização da duração na carga horária de vários cursos, composição
de cursos noturnos e determinação de redes e consórcios de ensino a distância.
Incoerentemente, não se maximizam os horizontes para execução de concursos
públicos, há congelamento de salários e excitação à venda de serviços, consultorias
e cursos, demarcando uma forma de autonomia limitada.
A ligação "custo X benefício" induziu na aceitação rápida da educação a
distância pelos institutos de ensino superior privadas. Com a educação a distância
ultrapassa o custeio tradicional em instalações físicas como sala de aula, pode-se
ter um quantitativo superior de "clientes" e também vender o material didático
22
elaborado e as novas tecnologias educacionais fundadas em softwares proprietários
ou de código fechado.
Segundo Santos (2000), as ligações de trabalho também se modificaram, o
profissional de educação, em outro momento conhecido como professor, atualmente
conhecido como tutor e, enquanto tutor, não existe de direitos tradicionalmente
conhecidos como férias, carteira assinados e direitos previdenciários, os contratos
são de poucos duradores, sendo terceirizados por uma fundação, empresa ou
instituição privada de administração indireta. O sistema de incerteza das ligações de
trabalho é algo incontestável nos institutos de ensino superior privadas, que
aderiram à educação a distância como estratégia de desenvolvimento e introdução
competitiva. Para estas, o objetivo é padronizar, maximizar disponibilização da
prestação de seus serviços a uma escala maior do "mercado educacional" e
propagar a utilização de novas tecnologias educacionais alicerçada em softwares
proprietários ou de código fechado.
O risco da padronização e a falta de princípios éticos na constituição dos
projetos de educação à distância nos institutos de ensino superior privadas poderão
expor a credibilidade e a qualidade de seus cursos. O mesmo pode, posteriormente,
acometer os institutos de ensino superior públicas caso a lógica de "produção"
padronização e de mercado se torne prioritária.
3.1 A Educação a Distância e as Políticas Públicas de Democratização e
“Inclusão” Digital
A Lei de Responsabilidade Fiscal surgiu para limitar os gastos públicos dos
estados. O impacto dessa lei sobre a prestação dos serviços públicos ocorreu de
forma separada, atingindo os setores de saúde, de educação, de previdência
pública, etc. Com a inserção da Lei, o setor de educação foi, altamente, bloqueado
de desenvolver e suprir às demandas sociais. A profissão de educador e pedagogo
foi vagarosamente desvalorizada; sem aumento salarial e sem concursos, estes
profissionais estão cada vez mais desmotivados a trabalhar, enquanto servidores
públicos.
23
Para BRASIL (2005), a inclinação do Estado pela inserção da educação a
distância nas unidades governamentais se deu pela viabilidade de minimização de
"gastos" e legalizou-se por meio do atendimento a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Uma amostra de inclinação, neste sentido, foi a o surgimento da Universidade
Pública Virtual do Brasil, no ano de 2000. A inserção de pólos de educação a
distância é menos “cara” que investir no ensino público "tradicional", esta é a
principal alegação e justificativa dos representantes dos governos para a
consecução do investimento.
Para os dirigentes governamentais, ao manter ligações de trabalho mais
"maleáveis" e terceirizadas, as unidades de educação à distância caracterizam
unidades de "produção" de serviço público mais encantador e menos pesado de
"inclusão" digital. O crescimento destas unidades tem criado uma inquietação nas
organizações de classe dos institutos de ensino superior públicas, pois
institucionalmente estes pólos tendem a representar um poder oposto que compete,
por meio da educação à distância, na execução de serviços de educação e
formação profissional, com formas "maleáveis" e terceirizadas de trabalho. Contudo,
o problema não é trabalhar com a educação à distância e as novas tecnologias
educacionais, mas a dificuldades das ligações de trabalho característica dos
processos de inserção das mesmas nos institutos de ensino superior e uso de
softwares proprietários nas plataformas virtuais que mantém este ambiente
educacional.
3.2 Meios e Estratégias dos institutos de ensino superior Públicos associados
às mudanças do Paradigma Educacional
Sem intenção em cair na fortificação do viés do determinismo tecnológico,
pode-se somar, em grande parcela, ao desenvolvimento da rede mundial de
computadores, a internet, a importância pela mudança do paradigma educacional no
período contemporâneo. O desapontamento de todos os desenvolvimentos
superado na utilização de novas tecnologias de informação e comunicação se
direciona para a educação, ainda se esta vivenciando em um âmbito de
24
desvalorização de princípios éticos na elaboração dos projetos de educação à
distância e de alta mercantilização do ensino a distância, oferecido na internet pelo
sistema pay-per-learn.
Para disponibilizar meios e ultrapassar essa crise, as primeiras associações
de implantação da educação à distância nos institutos de ensino superior públicos
surgiram de iniciativas visivelmente fragmentadas, frutos da capacidade
revolucionária e criativa de educadores e pesquisadores dispostos em abrir novas
viabilidades e metodologias associadas ao aperfeiçoamento do ensino tradicional,
que vem passando por esse processo crítico, fruto de políticas neoliberais de falta
de custeio em plataformas tecnológicas fundamentadas em softwares não
proprietário e no ensino universitário público e gratuito.
É um aspecto incontentável que as tecnologias usadas no processo de EaD
somam na mediação pedagógica. Uma das vantagens da utilização da internet nas
aulas é a interação de todos. Em oposto do que alguns indivíduos imaginam o EaD
vai disponibilizar meios inéditas aos cursos presenciais, ao contrário de torná-los
antigos. Nesses cursos os “clientes” poderão consultar várias bibliografias pela rede
mundial de computadores, trocarem conhecimentos por meios de fóruns, visitarem
páginas e fazer o seu horário de estudo. Mas se as plataformas tecnológicas que
unificam o meio de aprendizagem dos cursos de educação à distância estiverem
fundamentadas em softwares de código proprietário, corre-se o perigo de banir mais
do que inserir. Um país periférico como o nosso não pode se dar o desfrute de usar
softwares de alto custo como os softwares proprietários, quando já se tem softwares
livres acessíveis e menos custos disponíveis na internet. (BERNADO, 2005)
Em contra partida, o professor ficou ofuscado e a supremacia que lhe eram
disponibilizados pela posição detentores do conhecimento e esta posição pode se
transmitir para o material didático previamente moldado e impresso, sendo este
material de ponta e simbolizando uma produção de um trabalho interdisciplinar de
um corpo docente, sendo um processo de mudança, já que, no ensino tradicional,
muitos professores são apenas repetidores, não inserindo atividades de pesquisa
para confeccionar seus próprios textos. Logo, se o professor diminuir seu "status"
que em outra hora o conhecimento transferido por meio do quadro, este
conhecimento poderá ser reconquistado sob a forma de direito intelectual e
25
elaborando sob a forma de programas de código aberto edificados em java-script,
html, php, docs, etc.
Frente a este aspecto o instituto de ensino superior público não podem vim
das regalias de definir estratégias para encarar a globalização, o novo liberalismo e
o choque dos serviços de utilidade pública. Entre as notáveis circunstâncias que os
instituto de ensino superior encarar estão implementar: a) Somar o ensino presencial
aliado as novas estratégias e tecnologias educacionais por meio da educação à
distância; b) Viabilizar a qualidade da educação por meio da direção autônomo e
democrático de acesso e de averiguação da educação ; c) Melhorar e enriquecer o
trabalho do profissional de educação, que prossegue sendo um aspecto fundamental
no processo de ação pedagógica, mesmo com a maximização da educação à
distância; d) Compor centros e laboratórios de ensino onde sejam aplicados cursos
semi-presenciais gratuitos de extensão e graduação em educação à distância; e)
Oferecer estruturas e plataformas tecnológicas, unificar em softwares livres de
código aberto, que viabilizem a execução democratização digital do ensino e do
conhecimento produzido na internet .
Os institutos de ensino superior público, além de ceder cursos de ponta para
uma quantidade superior de alunos, os mesmos podem atender a distância aos
alunos que não têm meios e horários ou de deslocamento até o centro de prestação
dos serviços educacionais e de qualificação profissional. O uso da modalidade à
distância unifica em softwares livres pode minimizar a corte educacional, ou seja,
viabiliza o acesso a tecnologias de baixo custo e ao ensino aos indivíduos que
moram distantes dos grandes centros ou não têm horário para freqüentar uma boa
escola ou que ainda não puderam ingressar numa Universidade.
Os institutos de ensino superior público têm a função de socializar a
informação e recuperar aos reais verdades éticas que envolvem a identidade social
da prestação do serviço público gratuito, que é de viabilizar as melhores condições
de educação, de formação ética e profissional à sociedade e ao cidadão.
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CONCLUSÃO
A EaD pode ser caracterizada como a mais democrática das práticas
educativas, pois se faz uso de tecnologias de informação e comunicação transpondo
barreiras na aquisição do conhecimento. Este molde de educação vem maximizando
sua colaboração na elevação da democratização do ensino e na conquista dos mais
diversos conhecimentos, fundamentalmente pela mesma se edificar em um
instrumento com capacidade de suprir um grande quantitativo de indivíduos ao
mesmo tempo, chegar a pessoas que estão longe dos centros onde são
administrados os ensinamentos e/ou que não podem estudar em horários
previamente estabelecidos.
Mundialmente, é cada vez mais elevada a disponibilização de cursos formais e
informais por meio de moldes de EaD. As tentativas brasileiras neste molde de
educação, governamentais e privadas, foram muitas e simbolizaram, nas décadas
anteriores, a mobilização de imensos recursos. Logo, embora desenvolvimentos
importantes tenham ocorrido na ultimas décadas, ainda existe caminho a galgar para
que a EaD possa assumir um espaço de exclusividade no meio educacional, em
todos os níveis, superando, fundamentalmente, o preconceito de que os cursos
disponibilizado na EaD não apresentam controle de aprendizado e não têm leis
adequada. O governo federal implantou leis e inseriu normas para a EaD no Brasil e
até os cursos superiores da EaD apresentam diplomas com equivalência aos dos
cursos disponibilizados pelas IES que usa o molde presencial. Isso representa que o
molde de EaD está sobrepondo barreiras, edificando um espaço próprio e
complementando a modalidade presencial.
Este molde de educação é caracterizado por vários autores e cada um destes
definindo algumas características especiais no seu conceito. O destaque de cada
autor, os vários ocorridos históricos e as diversas instituições, referidas neste
trabalho, apontam que a EaD oferece oportunidades que pelo modelo presencial se-
ria inviável de alcançar, pois possui uma grande abrangência e grandiosa magnitude
não somente no nosso país, mas em todo o mundo.
27
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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bases da educação nacional, e 5.773, de 9 de maio de 2006, que dispõe sobre o
exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de
educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema
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ÍNDICE
Contra capa................................................................................................................01
Agradecimento...........................................................................................................02
Dedicatória.................................................................................................................03
Resumo......................................................................................................................04
Metodologia................................................................................................................05
Sumário......................................................................................................................07
Introdução..................................................................................................................08
Capítulo I....................................................................................................................11
Capítulo II...................................................................................................................16
Capítulo III..................................................................................................................21
Conclusão..................................................................................................................26
Bibliografia..................................................................................................................27
Índice..........................................................................................................................31
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