O Universo é uma imensa livraria. A Terra é apenas uma de suas estantes. Somos os livros colocados...

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O Universo é uma imensa livraria.O Universo é uma imensa livraria.

A Terra é apenas uma de suas estantes.A Terra é apenas uma de suas estantes.

Somos os livros colocados nela.Somos os livros colocados nela.

Da mesma maneira que as pessoas compram livros,Da mesma maneira que as pessoas compram livros,apenas pela beleza da capa,apenas pela beleza da capa,

sem pesquisarem o índice sem pesquisarem o índice e conteúdo do mesmo,e conteúdo do mesmo,

muitas pessoas avaliam os outrosmuitas pessoas avaliam os outrospela aparência externa, pela capa física,pela aparência externa, pela capa física,

sem considerarem a parte interna.sem considerarem a parte interna.

Outras procuram livros com títulos bombásticos,Outras procuram livros com títulos bombásticos,sensacionalistas histórias de terrorsensacionalistas histórias de terrorou romances profundos.ou romances profundos.

há aquelas que buscam sensacionalismos baratos, há aquelas que buscam sensacionalismos baratos, dramas alheios ou apenas um romance. dramas alheios ou apenas um romance.

Também é assim com Também é assim com as pessoas: as pessoas:

Podemos ficar só na capa ou aprofundarmosPodemos ficar só na capa ou aprofundarmosnossa leitura até as páginas vivas do coração.nossa leitura até as páginas vivas do coração.

Somos homens-livros Somos homens-livros lendo uns aos outros.lendo uns aos outros.

A capa pode ser interessante, A capa pode ser interessante,

mas é no conteúdo que brilha a essência do texto.mas é no conteúdo que brilha a essência do texto.

O corpo pode ter uma bela plástica,O corpo pode ter uma bela plástica,

mas é o espírito que dá brilho aos olhos.mas é o espírito que dá brilho aos olhos.

Também podemos ler nas páginas experientes da vida Também podemos ler nas páginas experientes da vida muitos textos de sabedoria.muitos textos de sabedoria.

Depende do que estamos buscando na estante.Depende do que estamos buscando na estante.

Podemos ver em cada homem-livroPodemos ver em cada homem-livroum texto-espírito impresso nas linhas do corpo.um texto-espírito impresso nas linhas do corpo.

Deus colocou sua assinatura divina ali, nas páginas Deus colocou sua assinatura divina ali, nas páginas do coração, mas só quem lê o interior descobre isso. do coração, mas só quem lê o interior descobre isso.

Só quem vence a ilusão da capaSó quem vence a ilusão da capa

e mergulha nas páginas da vida íntima de alguém, e mergulha nas páginas da vida íntima de alguém,

descobre seu real valor, humano e espiritual.descobre seu real valor, humano e espiritual.

Que todos nós possamos ser bons leitores conscientes.Que todos nós possamos ser bons leitores conscientes.

Que nas páginas de nossos corações,Que nas páginas de nossos corações,possamos ler uma história de amor profundo.possamos ler uma história de amor profundo.

Que em nossos espíritos Que em nossos espíritos possamos ler uma história imortal. possamos ler uma história imortal.

E que, sendo homens-livros,E que, sendo homens-livros,nós possamos ser leitura interessantenós possamos ser leitura interessante

e criativa nas várias estantes da livraria-universo.e criativa nas várias estantes da livraria-universo.

A capa amassa e as folhas podem rasgar. A capa amassa e as folhas podem rasgar. 

Mas, ninguém amassa ou rasga as idéiasMas, ninguém amassa ou rasga as idéiase sentimentos de uma consciência imortal.e sentimentos de uma consciência imortal.

O que não foi bem escrito em uma vida,O que não foi bem escrito em uma vida,

poderá ser bem escrito mais à frente,poderá ser bem escrito mais à frente,

em uma próxima existência ou além ...em uma próxima existência ou além ...

Mas, com toda certeza, será publicado pela Mas, com toda certeza, será publicado pela editora da vida, na estante terrestre... editora da vida, na estante terrestre...

...ou em qualquer outra estante por aí....ou em qualquer outra estante por aí.

CONTEXTO HISTÓRICO DA AVALIAÇÃO:

IMPLICAÇÕES E SUAS DIMENSÕES

Enredo do Meu Samba(D. Ivone Lara/Jorge Aragão)

             Não entendi o enredo desse samba amor Já desfilei na passarela do teu coraçãoGastei a subvenção do amor que você me entregouPassei pro segundo grupo e com razãoPassei pro segundo grupo e com razão             

Meu coração carnavalesco não foi maisE o adereço teve um dez na fantasia, mas perdeu em harmoniaSei que atravessei um mar de alegoriasDesclassifiquei o amor de tantas alegrias

Agora eu sei... desfilei sob aplausos da ilusãoE hoje tenho esse samba de amor por comissãoFim do carnaval... nas cinzas pude perceberNa apuração perdi você... não entendi

                                                                                     

                                                                                       

O QUE É AVALIAÇÃO

• Está diretamente ligada ao processo de ensino

aprendizagem,apresentando características de intencionalidade

consciente.

QUAL A SUA ORIGEM?

• Nasceu da compreensão progressiva que estudiosos foram

tendo sobre o comportamento humano em seus aspectos de

normalidade/anormalidade.

A AVALIAÇÃO NASCE COM A CIVILIZAÇÃO HUMANA

• Antes da existência da escola o sujeito já era avaliado pelos os anciões, sacerdotes, pajés, ou seja, pelas pessoas que deti-nham de certa forma maiores

conhecimentos.

TRANSIÇÃO DO PRIMITIVO PARA O ORIENTAL

• Neste contexto a avaliação começa a se tornar sistematizada, ou seja, surge a escrita e esta começa a

privilegiar a memorização e transmissão dos conhecimentos.

PARA TAL, ERA NECESSÁRIO AVALIAR....

• O comportamento padrão /diferenciado apresentado pelo

indivíduo o que consequentemente favoreceu

estudos sobre avaliação.

O INTERESSE POR TESTES DE ESCOLARIDADE

• Horace Mann em 1845 introduziu o sistema de exames escritos nas

escolas americanas como forma de substituir a prática ordinária dos

exames orais.

FRANCIS GALTON EM 1882 FUNDOU O LABORATÓRIO

• De testes em Londres com o objetivo de estudar as diferenças individuais,

o que favoreceu a utilização de medidas padronizadas e tratamento

estatístico para os dados de avaliação.

EM 1890, ALFREDO BINET E THEOPHILE SIMON

• Prepararam uma série de perguntas para diagnosticar debilidade mental nas crianças das escolas de paris e assim organizaram uma escala de

idade mental.

OU SEJA, BINET, NA FRANÇACRIOU UM

• Instrumento de medida, aperfeiçoado, posteriormente, por Galton na Inglaterra e nos EUA,

para dar origem ao Q.I (quociente intelectual).

POR VOLTA DE 1895, JOSEPH MAYER RICE

• Insistiu na necessidade de adotar medidas mais objetivas tanto para o ensino quanto para a avaliação da

aprendizagem.

EDWARD LEE THORNDIKE SE CONSAGROU

• COM A SEGUINTE AFIRMAÇÃO: “TUDO QUE EXISTE, DESDE QUE

EXISTE, EXISTE NUMA CERTA QUANTIDADE E COMO TAL PODE SER MEDIDO” (ESTEVES, 1973, p.

41 e popham, 1983).

• Pode-se afirmar até o momento que esta geração foi abundante

na elaboração de testes, por isso denominada a “geração da

mensuração”

A TRADIÇÃO DA MENSURAÇÃO NO MUNDO OCIDENTAL

• SE DEVE PRINCIPALMENTE AO FATO DE QUE, DURANTE A 1ª GUERRA MUNDIAL, OS EUA NECESSITAVA TOMAR DECI-SÕES SOBRE QUAIS OS INDI-

VÍDUOS QUE DEVERIAM FAZER PARTE DAS FORÇAS

ARMADAS.

• Tal processo de seleção permitiu que a avaliação fosse entendida apenas como medida, pois só a

partir dela poderia tomar decisões sensatas.

DIANTE DESTA QUESTÃO HOUVE UM EMPENHO...

• Mundial em torno da tecnologia aplicada à medida. Assim foi

desenvolvido através de pesquisadores tais como: Tyler...

ESTES TEÓRICOS FORAM CHAMADOS DE 2ª GERAÇÃO• Esta foi fruto da busca de um melhor

entendimento do objeto avaliação, já que ela havia percebido algumas falhas na geração anterior. Neste

momento, buscavam-se dados sobre...

• O alcance dos objetivos por parte dos alunos, em que seria

necessário descrever o que seria sucesso ou dificuldade com

relação aos objetivos estabelecidos.

APESAR, DA FUNÇÃO DO AVALIADOR AINDA SER

TÉCNICA

• Ele estava muito mais voltado a descrever padrões e critérios. Neste período a geração denominou-se descritiva e

aconteceu nos anos 30 e 40, o termo avaliação educacional utilizado por Tyler,

então chamado o pai da avaliação.

TYLER FOI O AUTOR DO MODELO DE AVALIAÇÃO

• Por objetivos, ele afirmava que a avaliação consistiria numa constante

comparação dos resultados da aprendizagem dos alunos com os

objetivos previamente determinados na programação do ensino

PORÉM DE TODOS OS TEÓRICOS DA AVALIAÇÃO

• Bloom, Hasting e Madaus (1983) tiveram maior expressão no

Brasil. Tendo como pressuposto a concepção tecnicista de

educação.

ESTES AUTORES FORAM CONSIDERADOS

• A 3ª GERAÇÃO (DÉCADAS DE 60 E 70).

• Esta surgiu em decorrência das limitações percebidas na fase

anterior. Por um lado, os objetivos em várias situações não eram

estabelecidos a priori, apresentando-se nem sempre claros e visíveis;

• POR OUTRO OS PROGRAMAS NÃO PODIAM ESPERAR OS RESULTADOS FINAIS PARA SEREM AVALIADOS EM

FUNÇÃO DE OBJETIVOS PROPOSTOS.

ESTES AUTORES ACREDITAVAM

• Que as situações do ensino organizadas sistematicamente e

previamente produziriam as mudanças comportamentais

esperadas naqueles que aprendiam.

A AVALIAÇÃO É ENTÃO ENTENDIDA COMO (BLOOM, 1983)

• Uma coleta sistemática de dados a fim de verificar se de fato certas mudanças estão ocorrendo no aprendiz, bem como verificar a

quantidade ou grau de mudança ocorrido em cada aluno

O MODELO PROPOSTO POR BLOOM,

• Em especial a partir da taxionomia dos objetivos educacionais, esteve em

evidência durante vários anos.

TURRA PERMANECEU HÁ DÉCADAS COMO SUPORTE

• Teórico de questões relacionadas à avaliação como um dos

componentes do processo de ensino. Como manual didático...

• ENTRE AS DÉCADAS DE 70 E 80, FORMULADOS

ESPECIALMENTE PARA OS CURSOS DE FORMAÇÃO DE

PROFESSORES.

A CARACTERÍSTICA BÁSICA DOS MANUAIS DIDÁTICOS

• É a descrição dos elementos do planejamento de ensino como essenciais à organização e

exercício do ensinar.

• A DISCUSSÃO MAIS APRO-FUNDADA, DE CARÁTER

TEÓRICO, FICA NAS INDICAÇÕES DAS BIBLIO-GRAFIAS DOS MANUAIS.

ATRAVÉS DAS ANÁLISES DE SCRIVEN E STAKE

• ECOOU-SE UM MARCANTE ALERTA PARA A NECESSIDADE

DO JUÍZO DE VALOR. ESTES DEFENDIAM A IMPORTÂNCIA DA

AMPLIAÇÃO DO ÂMBITO DA AVALIAÇÃO, PARA ALÉM DOS

OBJETIVOS PREVIAMENTE DETERMINADOS;

ACREDITAVA-SE QUE OS RESULTADOS SECUNDÁRIOS

• E não previstos podiam ser mais relevantes que os do primeiro. Consideravam que a avaliação implicava tarefas de descrição e

formulação de juízos de valor. Foi denominada geração do julgamento

do juízo de valor.

SENDO ASSIM...

• A avaliação não poderia ser separada de julgamento, o avaliador assumiria o papel de juiz. Apesar da rejeição deste papel

por parte de alguns estudiosos, o julgamento tornou-se fator decisivo do

processo avaliativo.

NÃO BASTARIA MEDIR ERA NECESSÁRIO

• JULGAR SOBRE TODAS AS DIMENSÕES DO OBJETO,

INCLUSIVE SOBRE OS OBJETIVOS

Segundo Luchesi (2002)

• A nossa prática educativa se pauta por uma Pedagogia do Exame, ou seja, uso

da avaliação da aprendizagem como disciplinamento social dos alunos. A

utilização das provas como ameaça aos alunos, sob a égide do medo.

• Para Comenius o medo é excelente fator para manter a atenção dos alunos. O

professor pode e deve usar esse excelente meio para manter os alunos atentos as atividades escolares (Séc.

XVII)

Medo e Avaliação: Qual a relação???

• O medo é um fator importante no processo de controle social. Internalizado,

é um excelente freio as ações que são supostamente indesejáveis. Este produz

não só uma personalidade submissa como também hábitos de comportamento

físico tenso que conduzem as doenças respiratórias, gástricas, sexuais, etc...

• O castigo é o instrumento gerador do medo, seja ele explícito ou velado. Hoje

não estamos mais usando o castigo físico explícito, porém estamos utilizando um castigo muito mais sútil: o psicológico

A QUARTA GERAÇÃO QUE INICIA NA DÉCADA DE 80-90

• Emerge um novo conceito de avaliação em que a característica

principal é a negociação, o equilíbrio é buscado entre

pessoas de valores diferentes...

RESPEITANDO AS DIVERGÊNCIAS, DE QUE

• Quanto maior a participação das questões avaliativas, dos

métodos, e da interpretação dos resultados; maior é o nível de

negociação.

É UMA GERAÇÃO QUE CARACTERIZA A AVALIAÇÃO

• COMO UM PROCESSO INTERATIVO, NEGOCIADO,

FUNDAMENTADO NUM PARADIGMA CRÍTICO E

TRANSFORMADOR

• TRATA-SE DE UMA ABORDA-GEM MADURA, QUE VAI ALÉM DA CIÊNCIA PORQUE CAPTA

TAMBÉM OS ASPECTOS HUMA-NOS, POLÍTICOS SOCIAIS, CULTURAIS E

ÉTICOS ENVOLVIDOS NO PROCESSO.

EM SÍNTESE:

• A 1ª GERAÇÃO PARTE DOS RESULTADOS DE TESTES, A 2ª,

DE OBJETIVOS, A 3ª PREOCUPA-SE COM O JULGAMENTO DE

VALOR QUE SE VAI ATRIBUIR E A 4ª INICIA COM O PROCESSO DE

NEGOCIAÇÃO.

PORTANTO, PODE-SE CONCLUIR QUE:

• AS BASES QUE FUNDAMENTAM A CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DA

DÉCADA DE 80 E 90 ESTÁ ASSENTADA NUM PARADIGMA

CRÍTICO, QUE ESTABELECE UMA NOVA RELAÇÃO ENTRE PROFESSOR, ALUNO,

CONHECIMENTO E SOCIEDADE

CONFORME OS PRESSUPOSTOS OS ASPECTOS

• Desta avaliação baseiam-se na concepção qualitativa , ou seja, a

avaliação deve ter finalidade diagnóstica, preocupada com as

dificuldades dos alunos, com vistas à correção de rumo e à preocupação

de reformular

ENCAMINHAMENTOS E OBJETIVOS DIDÁTICOS

• Isto é, a avaliação escolar deve ser considerada um instrumento de

estímulo, de promoção da aprendizagem e colocada a serviço

do avanço, com qualidade, do processo de escolarização do aluno.

Para Luckesi (2002)

• Para que a avaliação diagnóstica seja possível, é preciso compreendê-la e realizá-la comprometida com uma

concepção pedagógica pautada na teoria histórico-crítica.

E COMO ISTO PODE ACONTECER?

• ATRAVÉS DAS DIMENSÕES

DIMENSÃO PEDAGÓGICA

• Compreende-se que o trabalho do professor com seus alunos passa

necessariamente por uma organização que inclui objetivos a atingir, conteúdos a

trabalhar, uma metodologia para desenvolver esse trabalho e um processo

de avaliação de resultados.

DIMENSÃO PEDAGÓGICA

• Diz respeito a sua relação com esse conjunto de elementos essenciais do

trabalho do professor com seus alunos, em qualquer nível de escolaridade, assim

como a necessidade de coerência explícita entre esses elementos.

DIMENSÃO INSTRUMENTAL

• É constituída por elementos que compõem a estrutura

operacional de acompanhamento do rendimento escolar.

PERRENOUD (1993) ENFATIZA QUE NÃO SE TRATA DE UM

• Mecanismo independente num determinado contexto social e sim

de medidas próprias de tal engrenagem, para revelarem ao

professor, ao sistema e a sociedade, o que o aluno

aprendeu

QUANDO DESEJAMOS TER UM QUADRO MAIS COMPLETO?

• Do desenvolvimento do aluno, necessitamos combinar uma série de

técnicas, tanto as que se ajustam mais à avaliação de aspectos

quantitativos como as que são mais adequadas à avaliação de fatores

qualitativos.

A ESTRUTURA OPERAIONAL DA AVALIAÇÃO

• Compreende as formas, os instrumentos, os meios que os professores utilizam para obter

dados sobre o desempenho acadêmico, em relação ao

processo ensino e aprendizagem

DIMENSÃO EMOCIONAL

• Baseada nos preceitos da psicologia cognitiva, que avalia os

ganhos acadêmicos do aluno, suas capacidades e

potencialidades, seu ajustamento pessoal e social

ISTO POSTO

• A avaliação deve ser integral o que pressupõe avaliação do

aluno em seus aspectos cognitivos e afetivos com a

utilização de técnicas diversas para isso.

DIMENSÃO ÉTICA

• Aquela que reflete sobre os aspectos morais subjacentes

ao ato de avaliar.

O ATO DE AVALIAR, COMO TODA AÇÃO PEDAGÓGICA

• Implica conseqüências que nem sempre estão em consonância

com o objetivo maior da educação, que é o crescimento e

o desenvolvimento humano.

A DIMENSÃO ÉTICA TEM A VER COM AS

• Conseqüências das práticas avaliativas que muitas vezes desviando-se desse objetivo, podem ter implicações éticas.

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

• É, talvez, o momento pedagógico mais crítico e mais imbuído de

elementos éticos, pois é o momento em que podemos definir

a vida acadêmica do aluno.

COM NOSSAS ATITUDES, PODEMOS TER UM

• Comportamento que revela nosso respeito, nosso compromisso ético com a aprendizagem e o crescimento dos alunos, ou ao

contrário,

PODEMOS TER COMPORTAMENTOS QUE

• Revelam arbitrariedades, abusos de poder, uso de punições,

injustiças, protecionismos, falta de consideração e de respeito, que resultam em prejuízos dos

alunos.

PORTANTO......

• O professor é um profissional que se movimenta num plano onde são

poucas as pessoas qualificadas para julgar suas ações e por isso realiza funções pouco suscetível a controle

externo ou supervisão direta.

AVALIAÇÃO, ESCOLA E SOCIEDADE

• Ludke (1992) propõe que se lance um olhar sociológico sobre a avaliação não só para enxergar melhor a sua função controladora,

mas, sobretudo, para tentar

ENTENDER COMO SE TRADUZEM NO DIA-A-DIA

• Das ações e relações escolares os seus mecanismos de poder, seja no planejamento curricular, seja na distribuição dos tempos

escolares,

• Seja nas relações da escola com os pais e a comunidade, seja na atribuição de notas e

conceitos aos alunos.

DIFERENTES FORMAS DE AVALIAR

AVALIAÇÃO ESCOLAR

O que avaliar? Para que avaliar? Como avaliar?

AVALIAÇÃO NA ESCOLA

CurrículoGestão escolar

Organização do tempo na escola

Estratégias de articulação escola

e comunidade Processos de ensino e de aprendizage

m

Sala de aula

Outros

-Concepção de

Educação

-Concepção

de Ensino

-Concepção de

Linguagem

-Concepção de

-Alfabetização

Processo regulado

por valores

AVALIAÇÃO

Org

an

ização

Escola

rP

roje

tos p

ed

ag

óg

icos

Prá

tica d

o

pro

fessor

Concepções sobre o processo de

ensino-aprendizagem, linguagem,

alfabetização

Processo regulado por

valores

Art 24 (...)

V- A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;

Lei de Diretrizes e Bases da Eucação, 1996

DIMENSÕES DA AÇÃO AVALIATIVAS

• Técnica ou burocrática: – classificatória, somativa, controladora– objetiva certificação ou registro formal

• Formativa ou continuada – diagnóstica, processual, descritiva e

qualitativa– indicativa de aprendizagens consolidadas,

dificuldades e possibilidades

PERFIS DO TRABALHO DOCENTENA AÇÃO AVALIATIVA

2) orientar e regular a prática pedagógica

1) registrar, certificar e comunicar resultados

Diagnóstica

FUNÇÕES

Acompanhamento

FUNÇÃO DIAGNÓSTICA

Com que conhecimentos e atitudes o aluno(a) inicia o processo de

aprendizagem?

Até que ponto o aluno aprendeu ou cumpriu as metas estabelecidas para o

período?

Iníci

o Final

PERFIL DO ALUNO E DA TURMA

Conhecimentos prévios e

sistematizados

Progressos

Dificuldades

Possibilidades

Planejamento de atividades e estratégias didáticas Planejamento de atividades e estratégias didáticas adequadasadequadas

FUNÇÃO DE ACOMPANHAMENTO

FUNÇÃO PREVENTIVA

AMPLIA a possibilidade de perceber os avanços e rupturas no processo de ensino-aprendizagem

REDIMENSIONAMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA (RE)ORGANIZAÇ

ÃO DOS ALUNOS

ORIENTA A AÇÃO DOCENTE

Planejamento metas e ações

A ALFABETIZAÇÃO E O PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Compreender e descrever os desempenhos e aprendizagens dos

alunos

• Dimensão formativa- Fonte de informação para formulação das

práticas pedagógicas mediante registros

O processo de avaliação deve ocorrer durante o processo de aprendizagem

INSTRUMENTOS DE REGISTRO

Fontes de informação sobre o processo de aprendizagem dos alunos

1)Observação e registroConheciment

os préviosConsolidação de aprendizagens

-O que observar?

-Que roteiro utilizar para a observação?

-Que recursos utilizar?

Possibilita ao professor o exercício de refletir sobre os processos vivenciados pelos alunos e sobre suas próprias

práticas e mediações

desde até

Escola: Data:___/___/____

Aluno(a): Professor(a):

Objetivos e propostos e conteúdos:

Compreender o funcionamento do sistema de escrita alfabética– Reconhecer as letras, percebendo os invariantes nos traçados– Reconhecer a palavra enquanto unidade de significado (consciência da palavra)– Perceber que ‘a cada fonema corresponde uma letra ou mais de uma – Estabelecer correspondências grafofônicas, percebendo a freqüência de uso das vogais nas sílabas

Atividade desenvolvida:

– Jogo de forca

Níveis atingidos pela turma e pelo aluno em questão:

Encaminhamentos:

EXEMPL

O

3) Auto avaliação

• Finalidade principal: Tomada de consciência, pelo aluno, de suas capacidades e dificuldades, de modo a reestruturar estratégias,

atitudes e formas de estudo

4) Portifólio

• Organização e arquivo de registro das aprendizagens dos alunos

2) Provas diagnósticas

• Identificação dos conhecimentos construídos pelos alunos relativos à leitura, à escrita e à compreensão dos princípios do nosso sistema de escrita• Compreensão das hipóteses espontâneas dos alunos acerca da escrita e

da leitura- Elaborações conceituais propiciadas pelas intervenções de adultos

PROVA DIAGNÓSTICA INICIAL

Identificar os conhecimentos sobre a escrita já construídos pelos alunos

Classificar os alunos quanto ao domínio em leitura e escrita Os resultados serão comparados com os resultados

finais(término do curso)

Sistemática de Avaliação

CADERNO DE ACOMPANHAMENTO Acompanhamento da evolução dos alunosCompilação de atividades que demonstrem os avanços do aluno

em algum aspecto da escrita ou leitura

PROVAS DIAGNÓSTICAS ficha de acompanhamento com indicação do nível de

compreensão do sistema alfabético, do nível de fluência de leitura, do nível de compreensão de texto e de produção de texto.

PROVA DIAGNÓSTICA FINAL Os dados serão comparados aos dados coletados no início do

processo para avaliação final do projeto

Sistemática de Avaliação

O CADERNOToquinho

• Sou eu que vou seguir você Do primeiro rabisco até o bê-a-bá Em todos os desenhos Coloridos vou estar A casa, a montanha, duas nuvens no céu E um sol a sorrir no papel

Sou eu que vou ser seu colega Seus problemas ajudar a resolver Te acompanhar nas provas bimestrais

Você vai ver Serei de você confidente fiel Se seu pranto molhar meu papel

Sou eu que vou ser seu amigo Vou lhe dar abrigo Se você quiser Quando surgirem seus primeiros raios de mulher A vida se abrirá num feroz carrossel E você vai rasgar meu papel

O que está escrito em mim Comigo ficará guardado Se lhe dá prazer A vida segue sempre em frente O que se há de fazer

Só peço a você um favor Se puder Não me esqueça num canto qualquer

A importância

do REGISTRO

ESCRITO

Para Luckesi (2002

• A avaliação da aprendizagem escolar tem que ser compreendida como um ato

amoroso. O ato amoroso é aquele que acolhe a situação, na sua verdade.

Quando não nos acolhemos e/ou não somos acolhidos, gastamos nossa energia nos defendendo e, ao longo da existência,

nos acostumamos às nossas defesas, transformando-as em nosso modo

permanente de viver.

A Canção dos HomensA Canção dos Homens

““Quando uma mulher, de certa tribo da África,Quando uma mulher, de certa tribo da África,sabe que está grávida, segue para a selva com outras sabe que está grávida, segue para a selva com outras

mulheresmulherese juntas rezam e meditam até que aparece a “canção da e juntas rezam e meditam até que aparece a “canção da

criança”.criança”.  

Quando nasce a criança, a comunidade se juntaQuando nasce a criança, a comunidade se juntae lhe cantam a sua canção.e lhe cantam a sua canção.

  Logo, quando a criança começa sua educação,Logo, quando a criança começa sua educação,

o povo se junta e lhe cantam sua canção.o povo se junta e lhe cantam sua canção.Quando se torna adulto, a gente se junta novamente e Quando se torna adulto, a gente se junta novamente e

canta.canta.    Quando chega o momento do seu casamento a pessoa Quando chega o momento do seu casamento a pessoa

escuta a sua canção.escuta a sua canção.

    Finalmente, quando sua alma está para ir-se deste mundo,Finalmente, quando sua alma está para ir-se deste mundo,

a família e amigos aproximam-se e,a família e amigos aproximam-se e,igual como em seu nascimento,igual como em seu nascimento,

cantam a sua canção para acompanhá-lo na "viagem".cantam a sua canção para acompanhá-lo na "viagem".

"Nesta tribo da África há outra ocasião na qual os homens "Nesta tribo da África há outra ocasião na qual os homens cantam a canção. cantam a canção.

Se em algum momento da vida a pessoa comete um crimeSe em algum momento da vida a pessoa comete um crimeou um ato social aberrante, o levam até o centro do povoadoou um ato social aberrante, o levam até o centro do povoado

e a gente da  comunidade forma um círculo ao seu redor.e a gente da  comunidade forma um círculo ao seu redor.

Então lhe cantam a sua canção".Então lhe cantam a sua canção".

"A tribo reconhece que a correção para as condutas"A tribo reconhece que a correção para as condutasanti-sociais não é o castigo;anti-sociais não é o castigo;

é o amor e a lembrança de sua verdadeira identidade.é o amor e a lembrança de sua verdadeira identidade.

Quando reconhecemos nossa própria cançãoQuando reconhecemos nossa própria cançãojá não temos desejos nem necessidade de prejudicar já não temos desejos nem necessidade de prejudicar

ninguém."ninguém."  

"Teus amigos conhecem a "tua canção""Teus amigos conhecem a "tua canção"e a cantam quando a esqueces.e a cantam quando a esqueces.

    Aqueles que te amam não podem ser enganados pelos Aqueles que te amam não podem ser enganados pelos erros que cometes ou as escuras imagens que mostras erros que cometes ou as escuras imagens que mostras

aos demais.aos demais.

Eles recordam tua beleza quando te sentes feio;Eles recordam tua beleza quando te sentes feio;tua totalidade quando estás quebrado;tua totalidade quando estás quebrado;

tua inocência quando te sentes culpadotua inocência quando te sentes culpadoe teu propósito quando estás confuso.“e teu propósito quando estás confuso.“

    Tolba PhanemTolba Phanem

Música :Música :South African Music - Zintombi South African Music - Zintombi

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