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Durante a ocupação filipina, os países inimigos da Espanha (Holanda,
Grã-Bretanha e França), ocuparam parte do Império Português.Após a restauração da independência, apesar de ter recuperado alguns
dos territórios perdidos, o Império de Portugal tinha diminuído, bem como o comércio com o Oriente.
Portugal vira-se então para os domínios em torno do Oceano Atlântico, navegando entre a Europa/África/América.
O Brasil passa a ser a principal fonte de riqueza do Reino.
No século XVII, o açúcar brasileiro ocupou o lugar dos produtos orientais na economia portuguesa.
Foi no século XVIII, que os engenhos produziram maior quantidade de açúcar.
Para os trabalhos duros das plantações, foi necessário recorrer à mão-de-obra escrava africana.
Engenho de açúcar no Brasil
Escravos africanos a caminho do cativeiro
Nos finais do século XVII e durante o século XVIII, as Bandeiras: expedições organizadas por Bandeirantes em busca de ouro/diamantes, foram bem sucedidas e permitiram a colonização e desenvolvimento do interior do Brasil. A coroa portuguesa cobrava o “quinto”, ou seja a quinta parte das riquezas extraídas.
Portugal, na primeira metade do século XVIII, conhece novamente um período de grande prosperidade.
A grande riqueza de D. João V permitiu-lhe fortalecer o poder real, passando a governar o reino sem necessitar de convocar cortes, concentrando em si todo o poder: rei absoluto e monarquia absoluta, à forma de governo dá-se o nome de absolutismo. Foram eliminados todos os opositores:
Perseguiu e mandou executar alguns nobres. (Tribunal da Inquisição) Expulsou os Jesuítas
Auto-de-fé em Lisboa
As riquezas chegadas ao Reino permitiram a D. João V tornar a sua corte numa das mais ricas da Europa.
Davam-se banquetes onde as novidades da época não faltavam: café, chocolate, rapé.
Assistia-se também na corte a sessões de poesia, música e representações teatrais.
Muito do agrado do rei eram os espectáculos públicos como as touradas, no Terreiro do Paço e a ópera.
D. João V
A sociedade no tempo de D. João V A sociedade portuguesa, no início do século XVIII, continuava dividida nos três principais grupos: nobreza, clero e povo (abrangia desde a alta burguesia até aos de mais baixa condição). A nobreza A nobreza tentou imitar a corte, na habitação, festas, banquetes e vestuário.
O clero O clero continua a ser o principal responsável pelo ensino, tinha também a seu cargo o Tribunal da Inquisição, que perseguia os cristãos-novos, suspeitos de bruxaria e todos os que tivessem ideias que pudessem pôr em perigo a Igreja e o poder absoluto do rei. O povo Se a corte portuguesa é das mais faustosas da Europa, o Povo pouco ou nada lucra com o afluxo de riquezas ao Reino, imigrando alguns para o Brasil.
A cultura e a arte Graças ao ouro, diamantes e ao comércio do tabaco, açúcar, escravos, vinho e sal, D. João V constrói monumentos em estilo Barroco que marcam a sua época e mostram que deu importância à cultura. O Estilo BarrocoCaracterizado:
Abundância da decoração Uso de linhas curvas Talha dourada Azulejo e mármore
Aqueduto das Águas Livres
Convento e palácio real de Mafra
Pormenor do Coche dos Oceanos Igreja de S. Francisco, Porto
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