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Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 2
SUMÁRIO
1. CONCEITOS _____________________________________________________ 3
2. ORÇAMENTO DE VENDAS _________________________________________ 8
3. GASTOS _______________________________________________________ 10
4. ORÇAMENTO DE CUSTOS DOS MATERIAIS DIRETOS _________________ 11
5. ORÇAMENTO DOS CUSTOS DE MÃO-DE-OBRA DIRETA _______________ 16
6. ORÇAMENTO DOS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO _____________ 21
7. ORÇAMENTO DOS CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS ______________ 23
8. ORÇAMENTO DAS DESPESAS _____________________________________ 24
9. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO ORÇADA ________________________ 25
REFERÊNCIAS ____________________________________________________ 26
APÊNDICE _______________________________________________________ 27
Apêndice I – Fluxo de Caixa _______________________________________ 28
Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 3
1. Orçamento Empresarial
Conceito
Pensar o futuro é uma forma das empresas garantirem sua existência, aliar a
perspectiva financeira ao planejamento estratégico é uma forma de garantir os
recursos (R$) para esta existência.
Orçamento Empresarial
A projeção das receitas e despesas deve ser feito baseado no histórico da
empresa/setor ou em alguma pesquisa de mercado, caso contrário isto será um
“chute”, ou seja, não serve para nada.
Histórico
Lunkes (2008) relata que a palavra orçamento surgiu com ao antigos romanos
que usavam uma bolsa de tecido chamada fiscus para coletar impostos. Na
idade média as bolsas da tesouraria do Reino Unido eram denominadas de
fisc. Na frança este termo era conhecido como bougette e entre os anos de
1400 e 1450 tornou-se parte do vocabulário inglês.
“Em meados do século XVIII, o primeiro-ministro levava ao parlamento os
planos e despesas envoltos em uma grande bolsa de couro, cerimônia que
passou a chamar-se de opening of the budget, ou abertura do orçamento”
(LUNKES; 2008, p. 25).
Para o mesmo autor o orçamento só passou a ser foco de estudo no Brasil na
década de 40 e só ganhou destaque empresarial a partir de 1970.
É um planejamento financeiro feito pelas empresas para um determinado
período de tempo onde são projetadas as suas receitas e despesas para
aquele período, sabendo-se assim o lucro estimado.
Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 4
Estrutura e Tipos
A estrutura básica de um orçamento é formada pelas projeções financeiras dos
orçamentos individuais de cada unidade da empresa e de um conjunto de
orçamentos para determinado período, abrangendo tanto o impacto tanto das
decisões operacionais quanto das decisões financeiras.
O orçamento global de uma empresa pode ser dividido em orçamento
operacional e orçamento financeiro. O orçamento financeiro é composto pelo
orçamento de capital, orçamento de caixa, balanço patrimonial e
demonstrações de resultado para o exercício.
O orçamento operacional é composto pelas seguintes peças: orçamento de
vendas, orçamento do estoque final, orçamento de fabricação, orçamento de
custos de materiais, orçamento da mão de obra direta, orçamento dos custos
indiretos de fabricação e orçamento das despesas.
Para o acompanhamento e confecção das peças orçamentárias foram
desenvolvidos vários processos, são eles:
Orçamento estático (Budget) é um plano projetado para atender a um nível
de atividade do próximo período; nele elaboram-se todas as peças
orçamentárias a partir da fixação de determinado volume de produção ou
vendas, que determina o volume das demais atividades e setores. O orçamento
é considerado estático quando a administração do sistema não permite
nenhuma alteração nas peças orçamentárias. Uma vez que ele é elaborado ele
não muda, fica estático, parado, permanece sem alterações desde seu
princípio. Esse tipo de orçamento não se ajusta a mudanças.
Orçamento flexível surgiu para solucionar o problema do orçamento estático.
Em vez de determinar um único volume de produção ou vendas, ou volume de
atividade setorial, a empresa admite que este volume se encontre dentro de
uma faixa. Envolve a projeção dos dados das peças orçamentárias em vários
níveis de atividade, é realizada uma distinção entre custos fixos (que são
orçados da maneira tradicional) e variáveis (que seguem o volume de vendas).
Neste são aproveitados os conceitos de margem de contribuição, ponto de
equilíbrio e margem de segurança. O orçamento flexível é um conjunto de
orçamentos que podem ser ajustados a qualquer nível de atividades
Orçamento ajustado (Forecast) É um conceito de orçamento derivado do
orçamento flexível, é um segundo orçamento, que passa a vigorar quando se
Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 5
modifica o volume ou nível de atividade inicialmente planejado, para outro nível
decorrente de um ajuste de plano; é o ajuste efetuado nos volumes planejados
dentro do conceito de orçamento estático ou inicial. A palavra forecast é usada
para designar dois conceitos: o de orçamento ajustado; e de previsão até o
final do período orçado (soma dos dados reais mensais já acontecidos no
período mais os dados restantes do orçamento a cumprir).
Sempre que houver necessidade de ajustar os volumes planejados para outro
nível de volume, convém refazer o orçamento com as novas quantidades, o
qual é chamado de orçamento ajustado, contrapondo se ao primeiro, que seria
denominado orçamento original.
Orçamento contínuo Também conhecido como Rolling Budgeting ou Rolling
Forecasting. Esses termos podem ser traduzidos como orçamento contínuo e
projeção contínua. São conceitos recentes sobre o orçamento, sempre com o
objetivo de tornar esse instrumento de planejamento e controle flexível e retirar
dele o caráter estático. Fundamentalmente, sob esses conceitos, a cada
período em que o orçamento ou projeção é realizado, orça-se ou projeta-se
mais um período futuro, sempre mantendo em orçamento ou projeção uma
quantidade igual de períodos.
Enfatiza a revisão contínua, removendo-se os dados do mês concluído e
acrescentando-se dados orçados para o mesmo mês seguinte. Este método
orçamentário é ocorre mais frequentemente nas empresas.
Orçamento de Base Zero (OBZ) envolve a projeção dos dados como se as
operações estivessem começando da estaca zero. A empresa rediscute a
necessidade de cada uma de suas atividades a durante a elaboração do
orçamento, consiste em questionar cada gasto, cada estrutura, buscando
verificar a sua real necessidade. Os gestores estimam e justificam os valores
orçados como se a empresa estivesse iniciando suas operações. Concluído a
definição da necessidade da atividade, é realizado um estudo, partindo do zero,
de quanto deveria ser gasto para a estruturação e manutenção daquela
atividade e quais seriam suas metas e objetivos. É a aplicação dos conceitos
de reengenharia de processos de negócio ao orçamento.
Orçamento por atividades (ABM/ABC) surgiu como uma extensão do
Custeio Baseado em Atividades (Activity Based Costing ou ABC) da Gestão
Baseada em Atividades (Activity Based Management ou ABM) em sentido mais
amplo. Envolve a projeção dos recursos nas atividades e o uso de
direcionadores para estimar e controlar os resultados. O orçamento por
Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 6
atividades usa a informação sobre os direcionadores no planejamento e no
processo de avaliação.
Os direcionadores de custos seriam considerados, para fins de orçamento,
como os dados variáveis, podendo-se, então, elaborar orçamentos para cada
atividade, mesmo que tradicionalmente de gastos indiretos, com o conceito de
orçamento flexível por atividade.
Orçamento Beyond Budgeting é o conceito mais refratário à utilização do
orçamento tradicional. Admite apenas os conceitos de projeção e rolling
forecast. Considera o orçamento tradicional desnecessário e até prejudicial,
substituindo-o pelo uso de metas. É um modelo de gestão sem orçamentos.
Orçamento matricial parte do orçamento de base zero e defende ainda o
controle cruzado de gastos e receitas, o orçamento é analisado através de
linha e coluna de forma a controlar melhor os gastos da organização. Cada
gestor presta contas ao seu superior hierárquico e outro gestor responsável
para itens de seu orçamento. É mais participativo, estimula o conhecimento
detalhado dos gastos e a definição de metas mais justas e desafiadoras. É o
mais recente dentre os processos orçamentários.
Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 7
Objetivos do Orçamento
O objetivo principal do orçamento empresarial é servir de controle empresarial,
é por meio deste que o gestor consegue acompanhar se os fatos financeiros
estão ocorrendo conforme esperado.
Estrutura Orçamentária
Figura 1: Estrutura Orçamentária Fonte: Adaptado de LUNKES, 2008.
Orçamento de Vendas / Receita (2)
Orçamento dos Custos
dos Materiais diretos (4)
Orçamento dos custos
Indiretos de Fabricação (6)
Orçamento dos custos de
Mão-de-Obra Direta (5)
Orçamento do Custo dos Produtos Vendidos (7)
Orçamento das Despesas (8)
Demonstração de Resultado Orçada (9)
Orçamento de
Capital (11)
Orçamento de
Caixa (10)
Balanço Patrimonial
Orçado (12)
Orçamento
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2. ORÇAMENTO DE VENDAS
O orçamento de vendas serve para estimar as receitas que a empresa terá no
período orçado. As receitas é a somatória da receita de cada produto ou
serviço
Esta estimativa pode ser baseada em uma série de fatores, juntos ou
isoladamente, fatores como:
O histórico da empresa;
Pesquisa de Mercado;
Planejamento estratégico;
Capacidade produtiva; etc.
Exercício
A indústria de enlatados Bonalata Ltda. produz ervilha, milho e sardinha em
conserva. Suponha que você é o responsável pelo orçamento operacional e
que deverá elaborar o orçamento de vendas e o fluxo de caixa para os meses
de Outubro, Novembro e Dezembro de 2013. Para isto, você contará com as
seguintes informações:
Conforme o gerente de vendas, o preço praticado pela empresa é de R$ 1,76 a
ervilha, R$ 2,18 o milho e R$ 3,72 a sardinha. E a política de vendas é 50% de
entrada e o restante em 30 e 60 dias.
O departamento de Marketing relatou que após ampla pesquisa as projeções
de demanda em latas são:
Produto Outubro Novembro Dezembro
Ervilha 23.000 26.000 31.000
Milho 38.000 42.000 51.000
Sardinha 12.000 13.000 18.000
Elabore um orçamento de vendas e o fluxo de caixa (Anexo I) destas receitas.
RECEITA = PREÇO DE VENDA X QUANTIDADE VENDIDA
Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 9
Outubro
Produto Preço Unitário Quantidade Receita
Ervilha
Milho
Sardinha
Total
Novembro
Produto Preço Unitário Quantidade Receita
Ervilha
Milho
Sardinha
Total
Dezembro
Produto Preço Unitário Quantidade Receita
Ervilha
Milho
Sardinha
Total
Total do Período
Produto Receita Ervilha Milho Sardinha Total Geral
Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 10
3. GASTOS
Gastos é a aquisição de um bem ou serviço mediante pagamento, ou seja,
desembolso financeiro. Os gastos podem ser divididos em:
Custos: Todo desembolso ligado a produção (Ex.: Compra de Matéria Prima).
Despesa: É o desembolso financeiro que não está ligado a produção (Ex.:
Pagamento do Vendedor)
Estes também podem ser classificados como:
Variáveis: Que varia em função da quantidade produzida/vendida (Ex.: Matéria
Prima).
Fixos: Não de não varia em função da produção (Ex.: Aluguel).
Direto: Que se consegue alocar a cada produto (Ex.: Matéria Prima).
Indireto: Para alocar a algum produto deve-se usar alguma base de rateio (Ex.:
Salário do Supervisor da Produção).
Como podemos perceber a Matéria Prima é um custo direto e variável.
Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 11
4. ORÇAMENTO DOS CUSTOS DOS MATERIAIS DIRETOS
É a parte do orçamento que calcula o custo dos materiais usados na fabricação
de um determinado produto (insumos, embalagem, etc.).
Exercício (Continuação)
O Departamento de Produção relatou os produtos/insumos que as matérias-primas são consumidas por cada produto na seguinte proporção:
Matéria-prima Ervilha em
conserva
Milho em
conserva
Sardinha em
conserva
Ervilha (g) 180 g - -
Milho (g) - 180 g -
Sardinha (g) - - 180 g
Sal (g) 10 g 10 g 10 g
Água (ml) 110 ml 100 ml 100 ml
Lata
(embalagem)
1 unidade 1 unidade 1 unidade
O departamento de compras informou que o pagamento do fornecedor é metade a vista e o restante com 30 dias e o valor de cada item está na tabela seguinte:
Matéria-prima Custo
Ervilha (g) R$ 3,15/kg
Milho (g) R$ 4,20/kg
Sardinha (g) R$ 8,14/kg
Sal (g) 2,05/kg
Água (ml) R$ 0,25/litro
Lata – Milho e Ervilha (embalagem) R$ 0,04/unidade
Lata – Sardinha (embalagem) R$ 0,06/unidade
Elabore um orçamento dos custos com matéria prima e complete o fluxo de
caixa (Anexo I).
Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 12
Outubro
Matéria-prima
Ervilha
A - Consumo
por unidade (g)
B - Quantidade Consumida
C - Consumo
Total (Kg) - ( A x B /
100 )
D - Custo do Kg
E - Custo total da Matéria Prima (CxD)
Ervilha (g)
Sal (g)
Água (ml)
Lata (embalagem)
Total:
Matéria-prima
Milho
A - Consumo
por unidade (g)
B - Quantidade Consumida
C - Consumo
Total (Kg) - ( A x B /
100 )
D - Custo do Kg
E - Custo total da Matéria Prima (CxD)
Milho (g)
Sal (g)
Água (ml)
Lata (embalagem)
Total:
Matéria-prima
Sardinha
A - Consumo
por unidade (g)
B - Quantidade Consumida
C - Consumo
Total (Kg) - ( A x B /
100 )
D - Custo do Kg
E - Custo total da Matéria Prima (CxD)
Sardinha (g)
Sal (g)
Água (ml)
Lata (embalagem)
Total:
Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 13
Novembro
Matéria-prima
Ervilha
A - Consumo
por unidade (g)
B - Quantidade Consumida
C - Consumo
Total (Kg) - ( A x B /
100 )
D - Custo do Kg
E - Custo total da Matéria Prima (CxD)
Ervilha (g)
Sal (g)
Água (ml)
Lata (embalagem)
Total:
Matéria-prima
Milho
A - Consumo
por unidade (g)
B - Quantidade Consumida
C - Consumo
Total (Kg) - ( A x B /
100 )
D - Custo do Kg
E - Custo total da Matéria Prima (CxD)
Milho (g)
Sal (g)
Água (ml)
Lata (embalagem)
Total:
Matéria-prima
Sardinha
A - Consumo
por unidade (g)
B - Quantidade Consumida
C - Consumo
Total (Kg) - ( A x B /
100 )
D - Custo do Kg
E - Custo total da Matéria Prima (CxD)
Sardinha (g)
Sal (g)
Água (ml)
Lata (embalagem)
Total:
Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 14
Dezembro
Matéria-prima
Ervilha
A - Consumo
por unidade (g)
B - Quantidade Consumida
C - Consumo
Total (Kg) - ( A x B /
100 )
D - Custo do Kg
E - Custo total da Matéria Prima (CxD)
Ervilha (g)
Sal (g)
Água (ml)
Lata (embalagem)
Total:
Matéria-prima
Milho
A - Consumo
por unidade (g)
B - Quantidade Consumida
C - Consumo
Total (Kg) - ( A x B /
100 )
D - Custo do Kg
E - Custo total da Matéria Prima (CxD)
Milho (g)
Sal (g)
Água (ml)
Lata (embalagem)
Total:
Matéria-prima
Sardinha
A - Consumo
por unidade (g)
B - Quantidade Consumida
C - Consumo
Total (Kg) - ( A x B /
100 )
D - Custo do Kg
E - Custo total da Matéria Prima (CxD)
Sardinha (g)
Sal (g)
Água (ml)
Lata (embalagem)
Total:
Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 15
Custo da Matéria prima de cada produto
Outubro Novembro Dezembro TOTAL
Lata de Ervilha
Lata de Milho
Lata de Sardinha
TOTAL GERAL
Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 16
5. ORÇAMENTO DOS CUSTOS DE MÃO-DE-OBRA DIRETA
A mão-de-obra direta (MOD) é aquela que se pode atribuir a cada produto, ou
seja, consiste na definição do tempo gasto na fabricação de cada produto.
Após definido o tempo gasto na produção de cada produto multiplica-se o valor
da mão-de-obra por este tempo.
Ex: Um trabalhador custa R$ 5,00 a hora e gasta 2 hora para fabricar um
produto. O custo da MOD é R$ 10,00 (5 x 2).
Exercício (Continuação)
Para atender a esse volume de produção, a empresa conta com
departamentos de almoxarifado, produção e embalagem/expedição. As outras
funções são desempenhadas pelo departamento administrativo.
O custo com mão-de-obra direta é diretamente proporcional ao tempo gasto
por unidade e seu custo por hora médio (já incluídos todos os encargos e
provisões) será conforme o quadro abaixo:
Departamento Gasto por Unidade de cada produto
Tempo (Minutos) Custo (por Hora)
Almoxarifado 00:05 R$ 2,15
Produção 00:06 R$ 4,55
Embalagem/expedição 00:02 R$ 2,95
Elabore um orçamento dos custos de mão-de-obra direta e complete o fluxo de
caixa (Anexo I).
Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 17
Outubro
Item Ervilha Milho Sardinha
Almoxarifado
(x)Tempo por unidade (horas)
(x) Custo por hora
(x) Quantidade Produzida
(=) Custo total
Montagem
(x)Tempo por unidade (horas)
(x) Custo por hora
(x) Quantidade Produzida
(=) Custo total
Embalagem/Expedição
(x)Tempo por unidade (horas)
(x) Custo por hora
(x) Quantidade Produzida
(=) Custo total
Custo Total
Total Geral
Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 18
Novembro
Item Ervilha Milho Sardinha
Almoxarifado
(x)Tempo por unidade (horas)
(x) Custo por hora
(x) Quantidade Produzida
(=) Custo total
Montagem
(x)Tempo por unidade (horas)
(x) Custo por hora
(x) Quantidade Produzida
(=) Custo total
Embalagem/Expedição
(x)Tempo por unidade (horas)
(x) Custo por hora
(x) Quantidade Produzida
(=) Custo total
Custo Total
Total Geral
Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 19
Dezembro
Item Ervilha Milho Sardinha
Almoxarifado
(x)Tempo por unidade (horas)
(x) Custo por hora
(x) Quantidade Produzida
(=) Custo total
Montagem
(x)Tempo por unidade (horas)
(x) Custo por hora
(x) Quantidade Produzida
(=) Custo total
Embalagem/Expedição
(x)Tempo por unidade (horas)
(x) Custo por hora
(x) Quantidade Produzida
(=) Custo total
Custo Total
Total Geral
Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 20
Total
Item Ervilha Milho Sardinha
Almoxarifado
Montagem
Embalagem/Expedição
Custo Total
Total Geral
Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 21
6. ORÇAMENTO DOS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO
Os custos indiretos de fabricação (CIF) são aqueles custos que são difícil de
serem associados diretamente à algum produto, e que para isto necessitam de
algum critério de calculo (rateio).
A definição do método de rateio é algo difícil. Pois alguns custos podem
assumir os mais variados critérios; e em alguns casos a mensuração deste
critério pode ser algo difícil para a empresa.
Ex.: Aluguel da Fábrica (200 m2), a área de fabricação do produto A é de 50
m2, neste caso é só dividir o valor do aluguel pelo tamanho da fábrica e
multiplicar pela área.
No entanto existem casos que a mensuração não é tão simples:
Ex.: Uma empresa de construção que tem um engenheiro para cuidar de 5
obras, o critério de rateio seria o tempo; mas como mensurar o tempo que ele
fica em cada obra? E o tempo de deslocamento entre as obras?
Exercício (Continuação)
A empresa já levantou os seguintes custos indiretos de fabricação mensais:
Salários da supervisão: R$ 5.250,00
Energia elétrica / Água: R$ 570,00 pagos no mês seguinte
Despesas de manutenção: R$ 1.855,50 pagos no próprio mês
O critério de rateio para distribuição dos custos indiretos por produto é o de sua
proporção em relação ao seu faturamento.
Elabore um orçamento dos custos indiretos de Fabricação e complete o fluxo
de caixa (Anexo I).
Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 22
Item de custo Total
Salários da supervisão
Energia / Agua
Despesas de manutenção
Total Mensal:
Total do Periodo:
Produto Critério de rateio (%) Outubro
Ervilha
Milho
Sardinha
Produto Critério de rateio (%) Novembro
Ervilha
Milho
Sardinha
Produto Critério de rateio (%) Dezembro
Ervilha
Milho
Sardinha
Produto Total
Ervilha
Milho
Sardinha
Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 23
7. ORÇAMENTO DO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
A apuração do custo dos produtos vendidos envolve a soma de todos os
custos, é a soma dos Custos dos Materiais direto + Custos de MOD + CIF.
Exercício (Continuação)
Elabore um orçamento dos custos de mão-de-obra direta e complete o fluxo de
caixa (Anexo I).
Custo do Produtos Vendidos
Item Ervilha Milho Sardinha
Orçamento de matérias-primas
Mão-de-Obra direta
Custo indireto de fabricação
Total
Total Geral
Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 24
8. ORÇAMENTO DAS DESPESAS
As despesas são gastos que não estão ligados a produção, mas, normalmente
são necessárias para o funcionamento da empresa.
Exercício (Continuação)
As despesas vinculadas ao departamento administrativo mensais são:
Salários administrativos: R$ 29.000,00
Outras despesas: R$ 15.000,00 pagas no próprio mês
Comissão: 1% sobre as vendas realizadas no mês (despesas de vendas).
Elabore um orçamento das despesas e complete o fluxo de caixa (Anexo I).
Despesas Fixas
Salários administrativo
Outras despesas
Total Mensal:
Total Período
Despesas Variáveis
Comissão (Outubro)
Comissão (Novembro)
Comissão (Dezembro)
Total Geral:
Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 25
9. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO ORÇADA
A demonstração de resultado orçada é uma projeção da DRE, no entanto
enquanto uma faz o planejamento do que poderá acontecer a outra é realizada,
mostra o que aconteceu.
É importante para o gestor financeiro acompanhar o seu planejamento
(orçamento).
Exercício (Continuação)
Monte a demonstração de resultado orçada para a empresa Bonalata Ltda e
compare com o realizado.
DRE
Item Orçado Realizado Diferença Diferença %
Receita operacional R$ 590.750,00
(-) Custo dos produtos vendidos (CPV)
R$ 472.318,00
(=) Lucro Bruto R$ 118.432,00
(-) Despesas operacionais R$ 105.912,00
(=) Lucro Operacional R$ 12.520,00
(-) Imposto de Renda (IR) R$ 1.878,00
(=) Lucro Líquido R$ 10.642,00
Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 26
REFERÊNCIAS
CARNEIRO, Murilo; MATIAS, Alberto Borges. Orçamento Empresarial:
Teoria, Prática e Novas técnicas. São Paulo: Atlas, 2011.
FORTUNA, Eduardo - Mercado Finaneiro produtos e serviços. 13 e.. Rio de Janeiro - Qualitymark 1999.
KENSKI. Antônio Carlos Coimbra. Manual de Orçamento na empresa. São Paulo: LTr, 1981.
LUNKES, Rogério João. Manual de Orçamento. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2008
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2003
MORAES, Jose Rabello; SA, Carlos Alexandre. O orçamento Estratégico: uma visão empresarial. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.
MOREIRA, José Carlos. Orçamento Empresarial – Manual de Elaboração – Ed. Atlas – 2.002.
SÁ, Carlos Alexandre. MORAES, José Rabello de. O orçamento estratégico- uma visão empresarial. Rio de Janeiro - Qualitymark, 2005.300p.
SHCUBERT, Pedro. Orçamento Empresarial Integrado: metodologia, elaboração, controle e acompanhamento. 3 ed. Rio de Janeiro. Editora Freitas Bastos, 2005.
Welsch. Glenn Albert. Orçamento Empresarial. 4 ed. Sao Paulo. Atlas 1983.
Orçamento
Professor: Roberto César Faria e Silva Página 28
FLUXO DE CAIXA
Itens Outubro Novembro Dezembro TOTAL DO ANO
Janeiro Fevereiro SALDO PARA O ANO SEGUINTE
Saldo inicial
Venda à vista
Venda c/ 30 dias
Total de Entradas
Compra à vista
Compra c/ 30
Salário da Produção
Salário da Supervisão
Energia / Agua / Telefone
Despesas de Manutenção
Salário Administrativo
Outras despesas
Comissão de Vendas
Total de Saídas
Total Entrada - Saída
Saldo Final
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