Organização Dos Poderes e Do Ministério Público

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Trabalho da C.F

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ORGANIZAÇÃO DOS PODERES E DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Separação das funções estatais - limitação do poder e garantia dos direitos fundamentais.

A Constituição Federal, visando, principalmente, evitar o arbítrio e o desrespeito aos direitos fundamentais do homem, previu a existência dos Poderes do Estado e da Instituição do Ministério Público, independentes e harmônicos entre si, repartindo entre eles as funções estatais e prevendo prerrogativas e imunidades para que bem pudessem exercê-las, bem como criando mecanismos de controles recíprocos, sempre como garantia da perpetuidade do Estado democrático de Direito.

A divisão segundo o critério funcional é a célebre "Separação dos Poderes", que consiste em distinguir três funções estatais, quais sejam, legislação, administração e jurisdição, que foi esboçada pela primeira vez por Aristóteles, no Segundo tratado do governo civil, que também reconheceu três funções distintas, entre elas a executiva, consistente em aplicar a força pública no interno, para assegurar a ordem e o direito, e a federativa, consistente em manter relações com outros Estados, especialmente por meio de alianças.

ORGANIZAÇÃO DOS PODERES.

O objetivo deste trabalho é conceituar e ampliar os conhecimentos acerca das funções típicas e atípicas do Poder Legislativo, Executivo e Judiciário, a Divisão Orgânica do Poder e a Tripartição de Poderes, bem como da estrutura do Poder Legislativo e da composição dos seus membros e das Imunidades.

ORGANIZAÇÃO DOS PODERES

É importante saber que as primeiras linhas teóricas a respeito da tripartição dos poderes foram formuladas por

Aristóteles. Tempos depois tal teoria foi aprimorada por Montesquieu.

Há 300 anos antes de Cristo, Aristóteles, em sua obra “Política”, já identificava três atribuições daquele que exerce o poder, descrevendo a separação dos poderes e suas distintas funções, exercidas por uma única pessoa, concentrados nas mãos do Estado. Em 1748, Charles de Secondat, o Barão de Montesquieu, com a obra “O espírito das leis”, cuja teoria afirmava que o poder é tripartido, e que as funções deveriam ser repartidas a três.

Uma atribuição típica, inerente à sua natureza, sendo ao Legislativo criar as leis, ao Executivo o poder de administrar a coisa pública e aplicar as leis e ao Judiciário o poder de julgar, resolvendo os conflitos. O surgimento desta teoria se contrapõe ao absolutismo, ou seja, a partir daí, cada Poder exerceria sua função típica, não mais se permitindo que um único Poder legislasse, aplicasse leis e julgasse. Assim sendo, adotou-se a “tripartição”, passando os Poderes a possuir além de suas funções típicas, as funções atípicas. Um exemplo de funções atípicas no Legislativo que podemos citar é que também exerce uma função executiva e outra jurisdicional.

Com a evolução dos tempos e a exigência natural de novas regras para uma boa convivência em sociedade, criou-se normas gerais da lei, com a garantia de sua aplicação no caso concreto pelo Estado, que fiscaliza, forçando as pessoas ao cumprimento das normas. Já nos eventuais conflitos que surgirem, o poder do Estado (que é inerte, e só atua quando provocado), é de dar a última palavra, fazendo-se cumprir a lei.

A tripartição dos poderes consiste em distinguir as funções estatais, pois o poder do Estado é uno e todos os órgãos se reportam a uma lei maior, que é a Constituição Federal, que prevê essa divisão de poderes e a harmonia entre os mesmos, conforme art. 2°; distribuindo-os a três órgãos distintos entre si, de forma que mantenham a autonomia, mas com controle recíproco, isto é, atribuindo-se a cada um dos poderes independentes, além de suas atribuições típicas, inerentes à sua natureza, também

algumas atribuições atípicas, impedindo, dessa forma, que haja onipotência e tirania.

No que consiste o chamado “sistema de freios e contrapesos”? Qual a sua correlação com a tripartição dos poderes? Fundamentar.

A tripartição dos poderes consiste apenas em distribuir as funções estatais, como nas Constituições de quase todo o mundo, pois o Poder do Estado é uno e todos os órgãos se reportam a uma lei maior, que é a Constituição Federal, onde já se prevê essa separação de atribuições (Legislativo, Executivo e Judiciário), mantendo-se a harmonia entre os mesmos, conforme art. 2°, da CF, distribuídos a três órgãos, de forma que mantenham a autonomia, mas com controle recíproco, isto é, atribuindo-se a cada um dos poderes independentes, além de suas atribuições típicas, inerentes à sua natureza, também algumas atribuições atípicas, ou secundárias, impedindo, dessa forma que haja arbitragem.

a) Poder Executivo, que tem por funções típicas a aplicação de leis, administrando a coisa pública; irá também, atipicamente, atuar como Legislativo (ex.: Medida Provisória), e como Judiciário (Tributos Impostos e Taxas e Processos Administrativos Disciplinares);

b) o Poder Legislativo, que cria leis e fiscaliza o Poder Executivo (Art. 70 a 75 da CF), auxiliado pelo Tribunal de Contas, irá atipicamente, atuar como Executivo, administrando todos os assuntos internos, conforme Art. 51, inciso IV, e Art. 52, inciso XIII, da CF; e como

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