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13/05/14
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Trato respiratório
Infecções do trato respiratório
TRS • Boca • Ororafinge • Ouvido • Nasofaringe • Traquéia TRI • Árvore Brônquica • Pulmão ☻o que mais acomete o sistema respiratório á a tuberculose e a pneumonia. A tb é difícil de ser diagnosticada e tratada em indivíduos normais. Pacientes internados em UTIs, imunideprimidos devem fazer lavado bronq, inserindo cateter pelo nariz e fazendo uma raspagem na árvore brônquica.
TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR E INFERIOR
VIAS AÉREAS SUPERIORES (VAS) PRINCIPAIS PATÓGENOS
VAS – PRINCIPAIS PATÓGENOS • Streptococcus pneumoniae : ↑ pneumonias • Streptococcus pyogenes: laringites e
amigdalites • Corynebacterium diphteriae (DiEeria) • Bordetella pertussis (coqueluche) • Haemophilus spp
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↑ pneumonias e meningites em adultos PNEUMOCOCO, sem Ag Lancefield -‐ OMte média : 80% das crianças aos 3 anos ~ 30% dos casos -‐ Cepas resistentes à penicilina -‐ Eritromicina, trimetoprima/sulfametoxazol e cloranfenicol
Streptococcus pneumoniae Streptococcus pyogenes
• β – HEMOLÍTICOS DO GRUPO A • LARINGITES E AMIGDALITES
Infecção de garganta clássica -‐ amígdalas e faringes vermelhas -‐ Febre alta -‐ Linfonodos inchados -‐ Exsudato purulento
• SWAB de garganta
-‐ Teste rápido de detecção de anfgeno (TRDA) Detectam o anfgeno carboidrato do grupo A (úMl p/ diferenciar das infecções virais) -‐ Cultura da amostra da garganta
Corynebacterium diphtheriae • Bacilos Gram posiJvos • DiLeria – PRINCIPALMENTE CRIANÇAS faringe: pseudomembrana acinzentada Febre e dor de garganta
(fibrina, leucócitos, células epiteliais necrosadas e células de Corynebacterium diphtheriae)
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• Fator de virulência: EXOTOXINA* Danos cardíacoss e neurais (interferem na síntese de proteínas), pode ser letal
• Não raspar a pseudo membrana: sangramento e absorção sistêmica da exotoxina ↑
• Tratamento: anJtoxina A (inaJvar a toxina circulante, ATB (penicilina ou eritromicina),
VACINA: DTP: diLeria, tétano e coqueluche
* Nem todas as C. diphtheriae secretam exotoxina
Bordetella pertussis (coqueluche) • Bacilo Gram NegaJvo • “pertussis”: tosse violenta, -‐ Tosse comprida
• Fatores de virulência: -‐ Toxina pertussis: inibição de fagocitose -‐ HemagluMnação filamentosa (FHA): ligação nas cél. Epiteliais ciliadas dos brônquios
-‐ Citotoxina traqueal: destruição das células epit. Ciliadas (associada a tosse violenta)
• 100 a 300 mil/casos ano (ANTES DA VACINA)/EUA
• Atualmente 5-‐10 mil/casos ano EUA ⇨ PRINCIPALMENTE EM JOVENS E ADULTOS (↓ da imunidade associada a vacina +/-‐ 15 anos)
• Altamente contagiosa: secreções respiratórias nas mãos ou aerossol
• VACINA DTP (DiLeria, tétano e coqueluche)
• Estágios da doença: 1. Catarral (1 a 2 semanas): febre baixa, coriza, espirros e tosse moderada (+ contagiosa)
2. ParoxísJco: febre↓, espasmos de tosse não produJva 5-‐20 tosses forçadas seguidas por um chiado (15-‐25 ataques/dia)/ hipoxêmico e cianóJco, seguido de vômitos
Duração: 1 mês ou mais Grave: bebês (até 6 meses) 3. Convalescência: ataques menos frequentes em 1 mês, o paciente não é mais contagioso
TRATAMENTO: inclusive p/ quem teve contato
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• ↑ n° de casos na América Latina
• 4% de mortes
em RN na Argentina
Moraxella catarrhalis (diplococo G-‐)
-‐ oMte média -‐ ~15-‐20%
-‐ infecções da VAS
Exacerbação da DPOC (doença pulmonar obstruMva crônica ou enfisema) em idosos
VIAS AÉREAS INFERIORES PRINCIPAIS PATÓGENOS
VIAS AÉREAS INFERIORES
Principais patógenos
1. Mycobacterium tuberculosis
2. Streptococcus pneumoniae
3. Klebsiella pneumoniae
Imunossuprimidos: fungos
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• 9 MILHÕES DE CASOS NOVOS/ANUALMENTE • 2 MILHÕES DE MORTES
• ↑ nº de casos c/ advento do HIV (Década de 80)
TUBERCULOSE
• Bacilo álcool ácido resistente (BAAR)
• Virulência: Ácido micólico (micosídeo) • Aeróbio obrigatório • Crescimento lento nos meios de cultura (até 6 semanas)
Mycobacterium tuberculosis
PATOGÊNESE DA TUBERCULOSE
1º: EXPOSIÇÃO: inalação -‐ Infiltração local de nØ e mØ -‐ Fatores de virulência (bactéria não é destruída) 2º: IMUNIDADE MEDIADA POR CÉLULAS -‐ Ataque de mØ: destruição local e necrose do tecido pulmonar “necrose caseosa” – aspecto de queijo cremoso granular
-‐ GRANULOMA: bactérias manMdas vivas “necrose caseosa”: necrose do tecido pulmonar
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• Tuberculose primária: -‐ Infecção assintomáMca (dificilmente visualizado em raio X – teste PPD) -‐ Infecção sintomáMca: ↓frequência (crianças, idosos e HIV) • Tuberculose secundária: -‐ Pode ocorrer em qualquer órgão -‐ HIV posiMvos: chance de 10% / ano ReaMvação em outros indivíduos: 10% em toda vida
Febre baixa crônica, suores noturnos, perda de peso e tosse produtiva (pode conter sangue)
• Tuberculose pulmonar • Infecção do linfonodo: após pulmão, é a + comum (escrófula)
• Infecção pleural e pericardial • Rim: sangue e leucócitos na urina “piúra estéril” • Destruição dos discos intervertebrais (doença de Po}) • Juntas: artrite crônica • Sistema nervoso central: meningite, granulomas • Tuberculose miliar: finos tubérculos (granulomas por todo corpo)
Teste PPD (Derivado Proteico Purificado)
• Após a imunidade mediada por células: reação de hipersensibilidade tardia
• Injeção de M. tuberculosis mortas depois de 3 dias faz a leitura: + 5 milímetros (paciente
teve contato com o micro-organismo) Indica na população quem são os portadores Teste PPD positivo: TUBERCULOSE LATENTE Infecção ativa Pacientes curado
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Klebsiella pneumoniae • Entérico Gram negaJvo • Encapsulado (anlgeno O) • Pacientes hospitalizados e alcoólicos: mais suscelveis a pneumonia Escarro sanguinolento: 50% dos casos Pneumonia violenta c/ destruição do tecido pulmonar (cavidades)
• ↑ taxas de mortalidade mesmo c/ tratamento • Importante causador de sépsis hospitalar
Legionella pneumophila • Bacilo Gram NegaMvo aeróbio • Surto de epidemia em 1976 (legião estrangeira) • Água contaminada (aerossol), sistemas de ar condicionado
• Replicam dentro dos mØ
Infecções assintomáMcas ou sintomáMcas
• Febre de PonMac: forma menos severa, origina uma dor aguda de Mpo gripal, sem sinal radiológico de pneumonia e autolimitada (normalmente 1 semana)
• Doença do Legionário: forma mais grave, febre alta podendo evoluir para pneumonia grave
0,5-10% de todos os casos de pneumonia
COLETA DE MATERIAIS • ESCARRO
• SECREÇÃO TRAQUIAL
• INOCULAÇÃO DIRETA
- importante na coleta do escarro é que não tenha saliva - Deve ser colhido o primeiro escarro da manhã, antes da ingestão do alimento - Escovar os dentes somente com água . Enxaguar a boca várias vezes, inclusive com gargarejos - Respirar fundo e tossir profundamente, recolher a amostra em um frasco de boca larga.
Pacinte entubado, através de sonda de aspiração
inoculação direta: no caso de coqueluche, tem um meio específico para ser colhido, pede para o paciente tossir diretamente no meio
• Lavado, escovado ou aspirado broncoalveolar diagnósJco: pneumonias associadas a venJlação mecânica e em pacientes imunodeprimidos • Fragmentos: pulmão e pleura
• Líquido pleural: anJ-‐sepsia no síJo da punção com álcool 70% e com solução de iodo. líquido coletado em tubo seco e estéril ou inoculado diretamente nos frascos aos equipamentos de automação de hemocultura. A coleta é realizada pela equipe médica
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MEIOS DE CULTURA
• Ágar Chocolate (cresce a Neisseria e Haemophillus); • Ágar Sangue (para idenJficar os principais agentes: Pneumococcus, Strep. Pyogenes)
• Mac Conkey (para Bacilo Gram -‐, não faz parte da microbiota normal, o que crescer deve ser invesJgado)
• Sabouraud (de origem fúngica) • Lowunstein Jensen (Micobacterium) • Tioglicolato (para fragmentos) e também líquido pleural
• Lâminas (sempre fazer)
Cultura das vias aéreas
QuanJtaJva • Escarro: > 107 UFC/mL (o escarro é uma amostra rica em microorganismos)
• Secreção traqueal: > 106 UFC/mL • Lavado Bronco Alveolar (LBA): > 104 UFC/mL (cada colônia que cresce corresponde 1000 colônias, se tem uma grande número
de leucócitos e predomínio de bactérias no Gram, é bactéria intracelular)
OJtes
• Amostras: 1. Swab; 2. Punção ☻muito comum na infância . Para colher espera a criança acalmar e a deite de lado e
espera a secreção sair (escorrer) e levar o material para análise.
Principais patógenos da oJte
• S. pneumoniae • S. agalacJae • Neisserias spp, Haemophilus spp, • P. aeruginosa • leveduras
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Meio de culJvo
• Ágar chocolate • Ágar sangue • Mac Conkey • Sabouraud • Loweinstein Jensen • Tioglicolato (para fragmentos)
• Lâminas
ConjunJvites -‐ principais patógenos ! S. pneumoniae ! S. agalacDae ! S. aureus ! H. influenzae ! Enterobactérias ! Vírus ! Chlamydia trachomaDs
Sintomas: • Olhos avermelhados (hiperemia dos vasos sanguíneos Da conjunJva).
• Prurido, sensação de desconforto. • Inchaço (edema) do olho ou pálpebra. • Lacrimejamento com a presença de secreção mucopurulenta.
• Sensibilidade à luz (fotofobia). • Visão borrada. • Pode ocorrer febre, dor de garganta e dores pelo corpo. • O paciente se queixa que amanheceu com o “olho colado
• transmissão ocorre de pessoa a pessoa, através de contato com secreções ou objetos contaminados (equipamentos oLálmicos, toalhas, travesseiros, lenços, lápis, copos, etc)
• Dissemina -‐se rapidamente em ambientes fechados como escolas, creches, escritórios e fábricas
• Tempo de duração:7 a 10 dias
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ConjunJvite bacteriana • Para colher a amostra deve limpar toda a secreção
-‐ swab
Diagnóstico laboratorial em situação de surto Quantidade de amostras: Surtos até 30 doentes = 05 amostras Surtos acima de 30 doentes = 10% do total de doentes
Meios de culJvo
• Ágar chocolate • Ágar sangue • Mac Conkey • Sabouraud • Loweinstein Jensen • Tioglicolato (para fragmentos)
• Lâminas
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