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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
Versão Online ISBN 978-85-8015-080-3Cadernos PDE
I
MÍDIA E DROGAS: UMA DISCUSSÃO VOLTADA
PARA A LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
Autora:Eunice Fuhrmann1 Orientador:Bruno B. Dallari2
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo despertar para novas formas de abordagem
referente ao problema da evasão escolar e ao uso de substâncias tóxicas pelos
alunos no Ensino Médio noturno, na disciplina de Língua Portuguesa, levando os
alunos à análise de elementos midiáticos e utilização destes para culminar em
produções de textos, a partir de uma proposta idealizada pelo PDE- Programa de
Desenvolvimento Educacional, realizado com alunos dos 1ºs anos do Ensino Médio
do Colégio Estadual Teotônio Vilela, cidade de Curitiba- PR. Foi realizado um
trabalho destacando-se a análise da ideologia presente na mídia, através de
propagandas, leituras de diferentes gêneros textuais, bem como pesquisa sobre os
malefícios da droga, para culminar em produções de textos: tanto verbais como não
verbais. Como resultado, percebeu-se que os alunos entenderam a proposta e que,
mesmo os usuários de alguma substância, perceberam que é necessário mudar sua
maneira de viver, cientes do livre arbítrio e da influência da ideologia pela mídia.
Palavras- chave: mídia, ideologia, drogas e textos
1. INTRODUÇÃO
A mídia está presente em toda nossa vida, desde o momento em que ainda
não pensamos em nascer, a intencionalidade para a utilização da venda de
ideologias é produzida por especialistas, capazes de interferir no modo de vestir, de
pensar e de agir. Pensando nisto, cabe à escola mostrar ao estudante como esta
interferência se dá na vida das pessoas e como pode trazer consequências , caso
não saibam observar a ideologia na qual estão inseridos e reproduzida
inconscientemente. O trabalho teve início com a canção "ideologia", de Cazuza, a
qual foi lida a letra, assistido ao clip pela TV e analisados, com o intuito de
despertar a atenção para um cantor famoso, bem sucedido, capaz de levar centenas
de pessoas a admirá-lo e que teve uma morte precoce, também usuário de
1Eunice Fuhrmann. Graduação em Língua Portuguesa e Literatura pela Unioeste- Universidade Estadual do
Oeste do Paraná.Brasil . Especialização Lato Sensu em Língua Portuguesa pela Universidade Severino Sombra de Vassouras.Rio de Janeiro.Brasil. eunicefuhrmann@yahoo.com.br 2 Bruno Bohomoletz de Abreu Dallari.Graduação em Linguistica.Unicamp. Brasil.Especialização em Artificial
Inteligente Natural Language Processing. University Of Edinburg. Mestrado em Linguistica.Unicamp.Brasil.Doutorado em Linguistica.Unicamp.Brasil brunodallari@gmail.com
entorpecentes conforme a revista Super interessante, disponível em:
http://super.abril.com.br/cultura/cazuza-exagerado
A análise da ideologia é fundamental para que os alunos saibam que nada é
por acaso e tudo é intencional, aliado a isto fez-se a abordagem do uso de drogas,
falou-se da prevenção, utilizando elementos midiáticos para atrair a atenção sobre o
problema, para assim conseguirem apresentar pontos de vista diferentes daqueles
impostos pela publicidade e evitar outro, decorrente deste, que é o da evasão
escolar.
Mídia , de acordo com o minidicionário de Aurélio Buarque de Holanda
Ferreira, pág. 495, é: " 1.Designação genérica dos meios, veículos e canais de
comunicação, como,p.ex.,jornal, revista, rádio, televisão, outdoor,etc.(...)
Com este trabalho de pesquisa, orientado pelo Professor Bruno Dallari da
UFPR, através do PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional), proporcionou
a formação continuada e a pesquisa sobre mídia e drogas. Seguiu-se a linha de
estudo de Bakhtin para mostrar como a mídia traz aspectos de intencionalidade ,
como é capaz de formar opiniões e de levar as pessoas àquilo a que se propõe,
valendo-se das mais diversas estratégias, inclusive levando às pessoas ao consumo
de drogas tanto lícitas como ilícitas, influenciadas pelas idéias subjacentes
apresentadas como modo de viver. Trabalho este aplicado em sala de aula,
objetivando a redução da evasão escolar e o desenvolvimento do senso crítico
diante do problema atual: Drogas.
Como professora, o trabalho foi direcionado para o desenvolvimento crítico,
utilizando a própria mídia, tendo a cautela de não criar um embate com os alunos
usuários, mas sim fazendo-os perceber como são influenciados inconscientemente e
por que devem ser capazes de fazer as suas próprias escolhas.
De acordo com as Diretrizes Curriculares do Ensino da Língua Portuguesa do
Estado do Paraná, valorizar a percepção crítica dos estudantes é tarefa do
profissional de educação, o trabalho foi direcionado para alunos dos 1ºs anos de
Ensino Médio do período noturno, do Colégio Estadual Teotônio Vilela, na disciplina
de Língua Portuguesa, objetivou-se utilizar recursos midiáticos para chamar a
atenção para um problema que atinge esta e a maioria das escola na atualidade,
pois enfrentam um problema que se agrava a cada dia, aumentando as estatísticas
da evasão escolar motivado pelo consumo desenfreado de substâncias químicas.
Bakhtin define a língua como expressão das relações e lutas sociais,
veiculando, de maneira privilegiada a ideologia, e sofrendo o efeito dessa luta,
servindo ao mesmo tempo, de instrumento e de material (Bakhtin, 1986, p.17)
2.EXPOSIÇÃO DO PROBLEMA
As TIC (tecnologias de informação), na atualidade, estão evoluindo a cada
dia, mais e mais. No entanto, o que se percebe é que o professor não acompanha,
por falta de formação e de tempo esta evolução, da qual deveria ser o porta voz,
para poder tanto ensinar aos alunos a utilizá-la como saber fazer análises críticas a
respeito de seus recursos.
As escolas , em geral, no estado do Paraná, apresentam um problema grave
que é o de falta de manutenção de equipamentos de informática e a falta da
capacidade de internet acessível a todos os usuários, fato este que dificulta o
trabalho diferenciado do profissional em sala de aula, enredando a mudança de
estratégia para atrair a atenção dos estudantes que vivem na era da tecnologia.
A escola, na verdade, deve ser aquela que prepara o jovem para a sociedade,
deve estar à frente para capacitar o estudante e fazê-lo se sentir motivado para
frequentar este ambiente, que lhe dará suporte para seu aperfeiçoamento. No
entanto, o que vemos não é nada disto. Temos uma evasão desmedida a cada ano
que passa, por falta de motivação e recursos que atraiam o estudante. Por outro
lado, há um concorrente desleal que é o consumo desenfreado de substâncias
químicas, divulgadas pela mídia, com a qual não conseguimos concorrer, observado
em maior número quando se trata de estudantes que frequentam o período
noturno.
De acordo com a LDB , no que se refere aos estudantes do ensino médio
noturno , a própria Constituição Federal, no inciso VI do art. 4 de 2013, determina
que a garantia da oferta do ensino noturno regular seja adequado às condições do
educando.
A atividade de leitura e produção de textos, para alunos que ingressam no
Ensino Médio do período noturno não é um fator que atraia sua atenção, uma vez
que já devem ser preparados para interpretarem textos mais extensos. Além de que
sua produção deve apresentar coesão, coerência e unidade temática.
Embora a leitura seja uma das fontes de conhecimento ainda capaz de
modificar o pensamento humano, geralmente, não é bem recebida por este público
que está o tempo inteiro voltado para as redes sociais e que não valoriza um texto
mais elaborado, habituados ao dinamismo e à leitura de textos curtos e rápidos, por
esta razão, cabe ao professor orientar para que o estudante, movido de recursos
midiáticos , seja capaz de utilizá-lo em benefício para seu aprimoramento intelectual.
Como todo gênero, o gênero midiático é inerentemente dialógico. Não se trata de um processo unilateral de emissão e recepção, mas de uma interlocução, na qual ambos fazem alternadamente, o papel de falante e ouvinte. (Dallari, B. A. Bruno. Mídia, cidadania e as novas práticas de letramento, 2010,p.4).
A leitura e produção de textos (LPT) incorporados aos diferentes tipos de
gêneros do discurso(GD) proporcionou novas práticas textuais, para que se inclua
novas práticas de letramento. Segundo Sandra Bozza, disponível em:
http://www.sandrabozza.com.br/?p=1274 ," letramento é mais amplo e
eminentemente social, ou seja , é o ato de inserir o sujeito no ambiente letrado". Em
outros palavras a pessoa deve utilizar a leitura e a escrita para suprir suas
necessidades sociais.
A mídia, contudo, está diretamente presente em nosso cotidiano, desde o
momento em que se levanta, liga-se a TV para saber a previsão do tempo até a hora
em que vai dormir, estamos rodeados por informações midiáticas, dentre as mais
comuns, através de jornais, redes sociais, outdoors, TV, entre outros. Estes
elementos não querem perder a audiência e farão de tudo para atrair nossa atenção
o tempo todo, valendo-se dos mais sofisticados elementos de persuasão. Neste
instante, temos que prestar a atenção àquilo que de fato queremos e precisamos
para nossas vidas, caso contrário, seremos levados por ideias que não sendo
nossas , nem que queríamos que fossem, passam a sutilmente pertencer ao nosso
cotidiano. Levando-nos a atitudes que em outro momento não aceitaríamos com
verdadeiras.
Esta persuasão a que me refiro no parágrafo anterior, é o que chamamos de
ideologia. Sutilmente nos é apresentada como sendo uma verdade da qual devemos
participar, e se acaso não tivermos um espírito crítico determinado, facilmente
somos levados àquilo que a mídia nos oferece.
À escola cabe este papel desafiador. Levar ao aluno a noção de que há por
detrás de uma rede preparada de ideias, algo sutil que o leva a pertencer a grupos
sociais nem sempre confiáveis e ainda por serem jovens, na maioria das vezes, são
mais volúveis. Despertar o senso crítico sobre um problema que, na atualidade,
aparece como normal, quanto ao uso de substâncias químicas, capazes de levar à
dependência ou à morte, causando no decorrer do tempo que se consome, muito
sofrimento ao usuário, aos familiares e à sociedade em geral.
Voltada a esta questão utilizamos o dialogismo de Bakhtin que diz que o
pensamento tem um interlocutor e que nos damos conta disso, com a mídia
acontece a mesma coisa, conversamos sem perceber e neste momento, somos
levados a interagirmos com um mundo alheio ao nosso. Todos os processos de
comunicação são dialógicos, ora as ideias se confrontam, ora caminham para a
mesma direção, mas se encontram num determinado espaço que é chamado de
espaço público, nele se pode concordar ou discordar da ideia apresentada.
Todos os processos de comunicação são dialógicos, segundo Bakhtin é o
princípio constitutivo da linguagem e a condição que dá sentido ao discurso. O
diálogo por si, nem sempre se entende como algo que se dá pela afinidade, mas
sim, pelo embate de ideias, nem sempre convergentes.
Deste modo, buscamos trabalhar a consciência a que se refere
Bakhtin. Verificamos esta peculiaridade nas ideias de José Luiz Fiorin no livro
Introdução ao pensamento de Bakhtin (2001, p.42) quando diz:
“A consciência constrói-se na comunicação social, ou seja, na sociedade,
na História. Por isso, os conteúdos que a formam e a manifestam são
semióticosi(...)
3A apresentação do mundo é sempre situada historicamente,
porque o sujeito está sempre em relação com o outro”(...)
Como não vivemos isolados, precisamos viver em grupos, estamos a todo
instante sendo levados a tomarmos decisões que definem nosso modo de viver.
Manifestações estas que surgem dos meios que nos envolvem, uma parceira desta
atividade é a mídia. De acordo com o minidicionário da língua portuguesa de Ruth
Rocha e Hinderburg da Silva Pires ,“Mídia é a imprensa como um todo”. Como
queremos estar atualizados a todo momento, somos cooptados a seguirmos as
ideias apresentadas como corretas num determinado momento histórico.
O estudante precisa ser levado à leitura de diferentes gêneros, principalmente
ser apresentado àqueles que não utiliza com frequência, fazer diferentes tipos de
interpretação de textos e a posterior produção textual apresentada com um roteiro
sobre o assunto estudado. Saber usar esta produção fará com que , de fato, o aluno
prove o quanto entendeu sobre o que foi estudado, projetando-o em consonância à
inserção social, capaz de se manifestar com propriedade sobre um assunto em
discussão.
Para que se tenha efeito, é necessário levar o aluno a fazer uma leitura
crítica, proporcionando a ele, não só uma leitura, mas sim a reflexão e a produção
de diferentes gêneros textuais mediante o exposto, a fim de se concretizar o
letramento.
3.FORMULAÇÃO DO PROJETO
O PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional) tem por finalidade
apontar soluções para problemas que surgem no âmbito escolar. Este programa visa
capacitar profissionais da rede estadual para que adquiram subsídios teórico-
metodológicos para o desenvolvimento de ações educacionais sistematizadas e que
3 Semiótico de acordo com a Wikipédia. Acesso em : 19.10.2014:
A semiótica é um saber muito antigo, que estuda os modos como o homem significa o que o rodeia.
Ciência que estuda como o ser humano interpreta os vários elementos da linguagem utilizando seus sentidos e quais reações esses elementos provocam.
resultem em redimensionamento de sua prática. Os profissionais são
acompanhados e orientados por docentes de Ensino Superior (IES), tendo como
resultado a produção de conhecimento e mudanças qualitativas na prática escolar.
As atividades do programa se dividem em dois tempos: No primeiro ano os
professores da rede pública estadual passam por atividades de formação, quando
são capacitados para a elaboração de um Projeto de Intervenção com alguma
temática que precisa de atenção especial, relacionada ao âmbito escolar da unidade
em que atua, procurando apontar soluções possíveis para o problema apontado.
Para que isto se efetive, faz-se necessário elaborar Material Didático Pedagógico
apto para ser aplicado neste ambiente, construído no formato de Unidade Temática
ou Caderno Pedagógico.
A implementação aconteceu desde o início do ano letivo, março de 2015,
sendo interrompido no mês de abril por conta da greve, retornando em junho de
2015 até setembro do referido ano. O projeto foi apresentado para a direção, equipe
pedagógica, funcionários e alunos dos 1ºs anos do período noturno do Colégio
Estadual Teotônio Vilela.
A proposta do trabalho foi desafiadora uma vez que atua diretamente num
problema social melindroso em que envolve o tema drogas. O diálogo começou a se
estabelecer. O trabalho foi aplicado em três turmas. Em um dos 1º anos houve
curiosidade em como o assunto seria abordado, mas atrelado ao trabalho de
interpretação de textos que envolvem ideologia e mídia, a atividade de produção
textual com os resultados esperados alcançados com êxito.
Ao ser apresentado aos professores houve a aceitação imediata por parte
do grupo, inclusive com adesão do professor de Educação Física colocando-se à
disposição para um trabalho em conjunto, uma vez que já mantém um diálogo a
respeito do assunto.
O trabalho em sala de aula foi apresentado aos alunos, inicialmente expliquei
a eles que faço parte do PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional), uma
política que permite o diálogo entre os professores da educação básica da rede
pública estadual em conjunto com os professores do ensino superior, através da
oferta de atividades teórico- práticas orientadas, tendo como resultado a produção
de conhecimento e mudanças relevantes na prática escolar das escolas públicas da
rede estadual de ensino.
Em seguida, apresentei o projeto às turmas. Contei aos alunos o nome do
projeto que é Mídia e drogas: Uma discussão voltada para a leitura e produção de
textos, através do qual pretendia alcançar os seguintes objetivos:
a) Utilizar canções, elementos midiáticos, filme e textos tanto verbais como
não verbais para a conscientização em relação ao problema que atinge os alunos
deste colégio e como elemento motivador para a produção de textos de vários
gêneros.
b) Fazê-los perceber que há uma ideologia por detrás de cada ato, moda,
estilo e que devem ser capazes de se posicionar e perceber o que faz mal a cada
um, o que pode ser aceito e o que deve ser rejeitado para que tenham uma
qualidade de vida melhor.
Inicialmente percebi que alguns alunos receberam com estranheza o
projeto, uma vez que apontaria um problema no qual estão inseridos. No entanto,
outros gostaram da ideia das produções porque querem aprender a escrever melhor.
Na aula seguinte, ao iniciar a aula, retomei o assunto do projeto, pois
falaríamos sobre ideologia. Um aluno perguntou-me por onde andei no ano anterior
e pude explicar que havia me dedicado aos estudos do projeto. O aluno relatou o
que aconteceu com os colegas que na verdade inspiraram este tema, disse que os
mesmos estavam envolvidos com drogas e que todos se afastaram da escola,
reforçando a ideia da evasão escolar. Disse ainda que todos continuaram suas vidas
de modo mesquinho, uns se "afundaram" nas drogas.
Na aula que se seguiu, entreguei aos alunos o termo para a autorização do
uso de voz e imagem, expliquei a eles que faríamos um canal no Youtube e que
postaríamos atividades. Na turma do 1º ano E um aluno, já usuário de drogas, quis
saber mais sobre como seria a abordagem do assunto e disse: " A maconha faz
bem ao corpo , há livros que falam sobre isto." Disse ainda que eu teria que provar
que a maconha faz mal, quando respondi a ele que ao contrário, ele teria que me
provar que faz bem.
Nos outros dias, ao falarmos sobre o assunto, inicialmente, senti que havia
um certo desconforto por parte dos alunos que estavam envolvidos diretamente com
as drogas e que alguns estavam um pouco relutantes . Porém , como não houve o
confronto direto, foram aceitando as atividades e com conversas houve a
participação de todos.
O objetivo do trabalho foi de conscientização em relação ao consumo
desnecessário de substâncias químicas prejudiciais ao organismo, motivados pela
apresentação da mídia como elemento pertencente aquele grupo social. Motivando
os estudante a frequentar as aulas, único caminho que os levará ao sucesso,
fazendo-o desenvolver argumentos e um senso crítico a respeito da ideologia que
favorece o consumo de bebidas alcoólicas e o uso desmedido de entorpecentes,
fortalecendo o espaço público de que dizer "não" ao prejudicial é viver com mais
qualidade de vida, trabalho realizado a partir da pesquisa e apresentação de
biografias de famosos que vieram a óbito por se envolverem com substâncias
prejudiciais ao organismo, na sequência trabalhou-se os pontos de vista diferentes
apresentados pela mídia em jornais e revistas, fez-se análise de propagandas,
leitura e interpretação de textos, pesquisa, criação de um canal no youtube ,
diferentes produções de textos incluindo dissertação, resenha, produção de
propagandas ao contrário e autoavaliação.
Após a apresentação do projeto Mídia e drogas: uma discussão voltada para
a leitura e produção de textos, as aulas desenvolvidas seguiram o cronograma
abaixo, divididos em três módulos, formando uma sequência didática, dentro do
caderno pedagógico. Cada atividade teve a duração média de três horas/aula.
Módulo 1
Atividade 1 -
1) Questão: O que é ideologia para você?
2) Procure no dicionário a palavra ideologia.
3) Fique atento à apresentação da canção "Ideologia", pela TV pendrive ,veja o clip
do Cazuza e acompanhe a letra pela folha fotocopiada (distribuída a cada um dos
alunos).
4) Converse com seus colegas sobre o significado de ideologia, palavra pesquisada
no dicionário previamente e sobre o significado na letra para o Cazuza. Registre em
seu caderno.
Atividade 2 - A partir da apresentação sobre a biografia de Cazuza, em dupla,
pesquise, com o uso de celulares, tablets ou computadores sobre a vida de
famosos que morreram vítimas de drogas. A biografia deverá ser anotada em folha
de papel almaço e entregue à professora. A apresentação será na próxima semana,
cada dupla poderá escolher os recursos desejados para fazer a apresentação,
podendo utilizar TV pendrive, aparelho de DVD, celular, cartazes, etc.
Atividade 3- Observe a apresentação de figuras, pela professora, para introduzir
linguagem verbal e não verbal, dentre elas "Proibido fumar", disponível em:
http://www.brasilescola.com/redacao/linguagem.htm e assista pela TV pendrive a
apresentação do vídeo das dez melhores propagandas da atualidade, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=4lHe-W5bNAQ.
Agora escreva em seu caderno:
A) Qual propaganda chamou mais a sua atenção. Qual é o tema?
B) Quais os recursos não verbais utilizados para chamar a atenção?
C) Qual é o objetivo da propaganda?
D) Qual é a ideologia que esta propaganda perpassa?
Atividade 4- Com a utilização de revistas, retire exemplos de propagandas ligadas à
saúde, promoção da beleza e consumo de bebidas. Após a análise gráfica dos
elementos não verbais, escreva qual a ideologia subjacente em cada propaganda.
Atividade 5- Apresentação aos alunos pelo professor de duas reportagens sobre o
mesmo assunto,(preferencialmente alguma sobre um fato recente),ler e observar
como foi escrito por cada veículo de comunicação para perceberem o ponto de vista
de cada texto, considerando a intencionalidade, o autor, o local, o tipo de jornal,
entre outros elementos tais como a semelhança e a diferença de fatos apontados.
A atividade será a de pesquisa de uma mesma reportagem ou notícia
divulgada em canais diferentes,ou jornais diferentes. A apresentação para a classe,
pode ser em dupla, oral, e por escrito em papel almaço.
Na parte escrita devem aparecer as reportagens e a análise:
A) Nome da reportagem e autor
B) Quando apareceu ou foi escrita?
C) Onde foi publicada ou veiculada?
D) Escreva as semelhanças e as diferenças que aparecem nos dois textos.
Figuras de linguagem: Texto verbal e não verbal
Atividade 6- Apresentação do texto não verbal e verbal, disponível em:
http://veja.abril.com.br/acervodigital/,acessadoem 12set. 2009.(Revista VEJA,Edição
2129, 9 de setembro de 2009)
Em seguida, os alunos devem responder as questões de “a” a “d”.
a) Qual é o objetivo desse texto? b) A que fazem referência as frases “modelado em jacarandá” e “maturada com carvalho”? Explique a sua resposta. c) Que relação a propaganda estabelece entre o violino e a cerveja? A que figura de linguagem essa relação remete? d) O texto principal declara a excelência da madeira. No âmbito dessa propaganda, a que se deseja, de fato, atribuir o caráter de excelência? Ou seja, que elemento da propaganda a madeira pode representar? Justifique sua resposta.
Metonímia = Consiste em substituir uma palavra por outra, ambas capazes de designar realidades ligadas por uma relação lógica: - efeito pela causa = ex. Bebeu a morte por Bebeu cianureto. - continente pelo conteúdo = ex: A madeira foi sempre sinônimo de excelência por A Bohemia Oaken sempre foi sinônimo de excelência. - lugar pelo produto = ex: O bronze soou, por O sino de bronze soou. - abstrato pelo concreto = Respeitar a velhice por Respeitar os velhos. - autor pela obra = ex: Escutar Marcelo D2 por Escutar as músicas de Marcelo D2.
- parte pelo todo: Quantas velas no mar! por Quantos navios no mar! In: MAIA, João Domingues. Português: volume único: livro do professor. 2 ed. São Paulo: Ática, 2005. (Texto adaptado)
Figuras de linguagem em foco06/12/2009 Autor e Coautor(es) Autor: Priscila Brasil Gonçalves Lacerda BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO Coautor(es): Professor Luiz Prazeres Atividade 7.Leitura do texto abaixo:KEHL, Maria Rita. A propaganda e as crianças. Observatório da Imprensa, 11 dez. 2003. Disponível em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos/asp1111200395.htm Responda, por escrito, às seguintes questões em seu caderno 1) Segundo a autora, o “funcionamento mental dos publicitários” é “contraditório”. Em que se fundamenta essa contradição? 2) Releia o seguinte trecho: “Mas quando algum anúncio é taxado por dar mau exemplo aos consumidores em potencial, os publicitários são os primeiros a jurar que a propaganda não influencia o comportamento de ninguém”. O verbo taxar poderia ser substituído, sem alterar o sentido da frase, por: a) Advertir b) censurar c) considerar d) punir
3)Releia o seguinte trecho e explique, com suas palavras, o termo destacado: “Se não influencia, por que é que as empresas pagam caríssimo por uma inserção de comercial no horário nobre da televisão?”. 4) Releia o trecho para responder as letras “a” e “b”: “Por que as marcas invadem a paisagem urbana com outdoors cada vez mais vistosos, mais altos, mais iluminados, que ninguém consegue ignorar?”. a) A autora, em sua indagação, restringe-se à “paisagem urbana” porque... a) no meio urbano estão, em maior número, os potenciais compradores. b) os não-urbanos não consomem produtos “ofertados” pela propaganda. b) a legislação permite “outdoors” apenas em locais urbanos. Responda: c) o meio não-urbano é iletrado? d) Por qual outra palavra da língua portuguesa poderíamos substituir a palavra “outdoors”, sem alterar o sentido da frase? 5. É conhecida a sentença: “todo efeito corresponde a uma causa.” Entendendo a criação de uma “geração de alcoólatras precoces” como um efeito, responda qual seria a sua causa na opinião: a) da articulista. b) do presidente do Sindicato dos Produtores de Cerveja.
6) Releia o seguinte trecho: “O adolescente talvez não seja o consumidor mais visado pelos fabricantes de bebidas alcoólicas (será que não?)”. A indagação entre parênteses: “Será que não?” denota, por parte da autora: a) Ingenuidade b) Ironia c) Desinformação d) Desconfiança 7) “Dizer que essa exuberante oferta imaginária não produz identificações, é ingenuidade ou má fé.” Levando em consideração todo o contexto argumentativo em que essa frase se insere, podemos inferir que a autora: a) acredita que ingenuidade e má fé são a causa da afirmativa em questão b) esteja inclinada a considerar, como causa, somente a má fé c) esteja tentando esquivar-se de uma avaliação, deixando a cargo do leitor essa ação. 8) Segundo a autora: “Bebidas são associadas a erotismo”. Relacione a primeira coluna de acordo com a segunda, de modo a associar os produtos com as sensações, muitas vezes, veiculadas pelas propagandas: 1) Carro ( ) potência 2) Hospedagem ( ) felicidade 3) Som ( ) velocidade 4) Comida ( ) conforto 9) O Ministro da Saúde, Humberto Costa, vem estudando a possibilidade de se proibir a veiculação de anúncios de cerveja na televisão entre seis da manhã e dez da noite. Explique por que a proposta de proibição desses anúncios limita-se a esse intervalo de horário. PROFESSOR: Explique aos seus alunos que neste horário supõe-se que as crianças estejam dormindo, e que os pais estejam em casa para “controlá-los”. 10) Releia o seguinte trecho: “(...) que não se utilizem recursos gráficos ‘pertencentes ao universo infantil, tais como animais ‘humanizados’, bonecos ou animações’.” Nesse parágrafo, é utilizado o recurso da “enumeração”, a fim de que o leitor tenha uma concepção ampliada do que sejam esses recursos gráficos ‘pertencentes ao universo infantil’. Amplie essa enumeração com mais três exemplos apropriados a esse ‘universo’, porém não se restringindo, necessariamente, apenas aos “recursos gráficos”. Atividade 8 Ouça a seguinte música (levar a letra fotocopiada): Disponível em: http://letras.terra.com.br/engenheiros-do-hawaii/12892/ Professor: Discuta com os seus alunos trechos que dizem respeito ao tema trabalhado, como:
a) O trocadilho presente no verso: “Propaganda é arma do negócio”, faz referência ao lema: “A propaganda é a alma do negócio”. b) A vulnerabilidade das pessoas em relação às mensagens, muitas vezes subliminares, veiculadas pelas propagandas: “No nosso peito bate um alvo muito fácil” c) O “bombardeio” de informações vindo de todos os lados: outdoors, carros de som, banners, entre outros. Veja no verso: “Minha cabeça não aguenta mais...” d) A referência à rapidez da informação, devido ao avanço da tecnologia, que a cada dia se supera: “Estou ligado à cabo a tudo que acaba de acontece
Fonte: A influência da propaganda na infância e na juventude05/02/2010 Autor e Coautor (es) Autor: Júlia Maria Cerqueira JUIZ DE FORA - MG Universidade Federal de Juiz de Fora Coautor(es): Maria Cristina Weitzel Tavela Acesso em 29.09.2014 – Portal do professor – MEC Atividade 9 - Apresentação da atividade de análise dos textos ,realização do vídeo
gravado pelo professor e divulgada no canal do youtube: "Mídia e drogas". Apenas
dos alunos que entregaram a autorização de divulgação de voz e imagem.
Atividade 10 - Atenção especial ao tópico frasal do texto da atividade 7.
A) Retire do texto: A propaganda e as crianças de Maria Rita Kehl o tópico frasal.
Copie- o em seu caderno.
B) No caderno, produza tópicos frasais sobre o tema : A influência das drogas na
vida das pessoas. Uso de maconha. Uso do álcool.
Atividade 11- A) Ler no texto A propaganda e as crianças de Maria Rita Kehl os
argumentos de autoridade utilizados pela autora para comprovar e fundamentar o
seu tópico frasal.
B) Correção dos argumentos de autoridade que compuseram o texto "A
propaganda e as crianças".
Módulo 2
Atividade 12- Os alunos devem realizar uma pesquisa , em computadores pessoais
e pelo celular, sobre os malefícios que o consumo inadequado de substâncias
químicas provoca no organismo.O assunto fica a critério de cada aluno: Álcool,
Crack, maconha, Krokodil, cigarro entre outros A atividade pode ser entregue
impressa ou copiada em papel almaço.
Atividade 13- Escrita do texto dissertativo. Com a pesquisa em mãos, os alunos
deverão escrever um tópico frasal no primeiro parágrafo. Para o segundo e terceiros
parágrafos devem utilizar a pesquisa para os argumentos de autoridade. A
conclusão deve fechar a ideia inicial.
Atividade 14- Reescrita das produções dissertativas após correção da
professora.(Exemplos no anexo 1).
Um dos textos foi publicado no jornal "Tudo em cima da hora"disponível pelo
facebook:tudoemcimadahora. Ano XVIII.nº 221. Edição:setembro de 2015.
Atividade 15 - Apresentar aos alunos um exemplo e solicitar a produção de
propagandas ao contrário utilizando a figura de linguagem ironia. Exemplo
disponível em
http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=110&evento=
2Site: diaadiaeducacao. Acesso em 26.09.2014Java script:;:
A) (O professor deverá apresentar o modelo pela TV pendrive). Observe o exemplo
dado e produza uma propaganda ao contrário. Nela você utilizará a linguagem
verbal, enfatizando a figura de linguagem ironia e a linguagem não verbal fazendo
um desenho sobre o tema escolhido.
Módulo 3
Atividade 16 - O(a) professor(a) deve incentivar os alunos a assistirem ao
filme Coach Carter . Os alunos devem atentar para os seguintes itens:
a)Localização da escola.
b)Problemas apresentados
c)Pessoas envolvidas
d) Desfecho da história
e) Sistema que envolve os problemas
Atividade 17- Em círculo, na sala de aula, após assistir ao filme fez-se a
discussão sobre os diferentes assuntos apresentados no filme, tais como: De
que medo o protagonista falava?;Gravidez na adolescência e aborto;
Racismo, Uso de drogas; Respeito; Escola pública; Periferia; Esforço
individual e em equipe; Sistema e Universidade.
Atividade 18- Apresentação sobre o que é resenha e em seguida fazer a
produção da resenha do filme assistido..De acordo com a Wikipédia,
disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Resenha :
(A resenha é uma abordagem que se propõe a construção de relações entre as
propriedades de um objeto analisado, descrevendo-o e enumerando aspectos
considerados relevantes sobre ele.
(...)Resenha é um texto que serve para apresentar outro (texto-base), desconhecido do
leitor. Para bem apresentá-lo, é necessário além de dar uma ideia resumida dos
assuntos tratados, apresentar o maior número de informações sobre o trabalho: fatores
que, ao lado de uma abordagem crítica e de relações intertextuais, darão ao leitor os
requisitos mínimos para que ele se oriente quanto ao grau de interesse do texto-base.
Mas é bom lembrar que resenha não é um mero resumo, é mais que isso, deve
apresentar mais informações e criar o interesse do leitor.)
Atividade 19- Autoavaliação sobre o tema trabalhado sobre mídia e drogas.
(Textos em anexo 2).
Percebi que ao final do projeto que mesmo estes alunos que eram usuários,
mantinham um diálogo mais próximo a mim, outros que não eram usuários,
perceberam como é fácil se envolver e como devem estar atentos, pois perceberam
que eram ingênuos e alheios ao problema e que por isto poderiam ser vítimas.
AVALIAÇÃO
A avaliação desta atividade de leitura e produção de textos se seu na
observação direta, na participação dos alunos nas atividades e no crescimento a
nível de produção escrita, além da conscientização que ficou evidente nos textos de
autoavaliação realizados pelos alunos, abaixo transcritos no anexo 2.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por se tratar de alunos do ensino noturno, em que o número de evasão
escolar é alto e sendo uma das razões desta evasão o consumo de substâncias
entorpecentes, além do que se ignora este assunto por não se saber abordá-lo, e
por se perceber que ler um texto um pouco mais extenso, fazer a interpretação e a
posterior produção textual, passou a ser tarefa difícil. Este projeto conseguiu unir os
problemas elencados e trabalhá-los de maneira diferente.
O desafio foi motivar os alunos a produzirem textos com argumentação
aceitável, levados pela ideia de criar um espírito mais crítico para que fossem
capazes de se posicionar a respeito do consumo de drogas que estão presente no
cotidiano escolar e social.
Esta abordagem pode ser realizada em outras disciplinas, uma vez que o
tema é universal e a maneira de trabalhar pode ser aplicada a quem geralmente faz
produções de textos com seus alunos, ou se depara com mesmo problema de
consumo de substâncias ilícitas.
As atividades deste projeto do PDE foram possíveis graças à formação que
obtivemos durante o ano de 2014, dando suporte técnico para que pudesse ser
colocado em prática em 2015 com propriedade, pois os alunos sabem gírias
próprias, fazem perguntas desafiadoras, apresentam desenhos e grafites que
envolvem o tema, principalmente, os usuários de substâncias químicas.
No entanto, ao ler as avaliações realizadas pelos estudantes, percebe-se que
além do objetivo de que melhorassem a argumentação de seus textos fossem
capazes de se colocar criticamente diante do problema drogas, cujo resultado foi
satisfatório, por se tratar de assuntos que exigiam habilidade em todos os sentidos.
A ideia inicial de se trabalhar com consciência a que se referiu Bakhtin ,
elemento norteador, foi capaz de se concretizar mediante o resultado apresentado.
Ao relatar como a atividade toda repercutiu no modo de pensar dos estudantes, tem-
se a certeza de que projetos como este são essenciais no processo de ensino-
aprendizagem, bem como utilizar a escola para a transformação social de que tanto
se tem necessidade, processo longo, que felizmente nos traz resultados positivos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAKHTIN, Mikhail (V. N. Volochínov). Marxismo e Filosofia da Linguagem:
Problemas fundamentais do Método Sociológico da Ciência da Linguagem. 3 ed.
São Paulo: Editora Hucitec, 1986.
BOZZA, Sandra.Letramento e alfabetização para guia prático para o professor do
ensino fundamental.Disponível em: http://www.sandrabozza.com.br/?p=1274
.Acesso em 03.11.2015
CARTER, Thomas, Coach Carter. Filme. Estados Unidos
/ Alemanha,2005, cor ,136 min.
DALLARI, Bruno B. A. (2010). Mídia, cidadania e as novas práticas de
letramento.
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica / Ministério da
Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação
Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio Século XXI. o minidicionário da
língua portuguesa.Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 2001.
Ideologia, Cazuza e Roberto Frejat. Disponível em:
http://www.vagalume.com.br/cazuza/ideologia.html. Acesso em 26.09.2014
Revista Super interessante. Disponível em: http://super.abril.com.br/cultura/cazuza-
exagerado. Acesso em 05.11.2015
ROCHA, Ruth. PIRES, Hindenburg da Silva. Minidicionário da língua portuguesa.
São Paulo: Scipione,2005
Endereços eletrônicos: A promessa. Engenheiros do Hawaii. Disponível em: http://letras.terra.com.br/engenheiros-do-hawaii/12892/
Cazuza - http://veja.abril.com.br/acervodigital/, acessado em 12 set. 2009. (Revista VEJA, Edição 2129, 9 de setembro de 2009) Figuras de linguagem em foco06/12/2009 Priscila Brasil Gonçalves Lacerda Coautor(es): Professor Luiz Prazeres. BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO
LDB - Lei de Diretrizes e Bases: http://www.cpt.com.br/ldb/do-direito-a-educacao-e-do-dever-de-educar#ixzz3x1p1IRfK. Acesso em 12.01.2016 Propagandas: Os dez melhores comerciais de todos os tempos:
https://www.youtube.com/watch?v=4lHe-W5bNAQ
Resenha. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Resenha. Acesso em
14.01.2016
Figuras:
E tem gente que diz que cigarro não é droga
http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=110&evento=
2Site: diaadiaeducacao. Acesso em 26.09.2014javascript:;
Proibido Fumar , disponível em: http://www.brasilescola.com/redacao/linguagem.htm Nota de rodapé:
1. www.dicionárioinformal.com.br – acesso no dia 17/06/2014 : 22h26
ANEXOS 1
DROGAS - Crack
Na verdade, existem vários tipos de drogas que podem vir a fazer mal à saúde,
por exemplo o crack. Ele destrói a pessoa e até pode levá-lo a fazer loucuras para
conseguir a droga: assaltar, roubar e inclusive matar.
Segundo o site Brasil Escola, os neurônios estão sendo destruídos, a
memória, a concentração e o autocontrole são nitidamente prejudicados. Cerca de
30% dos usuários perdem a vida em um prazo de cinco anos, ou pela droga em si
em consequência do seu uso.
Por isso, na verdade, não vale a pena usar nem um tipo de drogas, pois faz
muito mal à saúde, principalmente, o crack. Ele pode levar a pessoa à miséria e
deixar o estado de saúde da pessoa deplorável.
A. L. R. - 1º F
Alcoolismo
A bebida alcoólica pode interferir seriamente no funcionamento da memória,
fato que ocorre frequentemente com as pessoas que bebem exageradamente por
um longo período de tempo.
De acordo com o texto : Alcoolismo - o que você precisa saber de Donald
Lazo:" Esta interferência faz com que as pessoas dominadas por esse vício percam
completamente sua capacidade de armazenar suas memórias recentes. Esta
condição é conhecida como síndrome de Korsakoff . A qual pode ser muito
perturbadora."
Além disso, o álcool também prejudica a capacidade de julgamento, ou seja,
independentemente da pessoa ter bebido muito ou pouco, ela apresentará falhas em
sua coordenação motora que, geralmente, não apresentaria se estivesse sóbria;
contudo, ela terá a sensação de que nada lhe saiu do controle.
O fato acima explica claramente o porquê de muitos acreditarem que estão
em condições de dirigir mesmo após terem bebido. Porém, este é um grande erro,
pois se aqueles que bebem, inclusive em pequenas doses, não conseguem
perceber nenhum de seus erros ao dirigir, estes, podem ser fatais quando ingerido
bebida alcoólica.
R. R. B. A. - 1ºD
Colégio Estadual Teotônio Vilela- Ensino Fundamental e Médio
Curitiba, 31 de agosto de 2015
Texto de Matheus José Messias - 1º ano E
Maconha : Uso correto e maléfico
A maconha é uma droga que causa muita polêmica, pelo fato dela ser
prejudicial à saúde, porém quando usada como remédio, ela pode ser benéfica.
O problema é que muitos acham o uso dela "normal', ou seja, natural, retirada
da planta, colocada para secar e consumida não faz mal, mas este pensamento está
errado. De acordo com a reportagem de Adriana Dias Lopes, publicada na edição
impressa da revista ,Veja-16/11/12/ Retirada do blog de Paulo Selti, política cia no
site da revida Veja de Abril. Até vinte anos atrás, o dano que ela causava no
cérebro era desconhecido, porém com os avanços nos exames de imagem, foi
possível ver o cérebro em pleno funcionamento, e estabelecer que a maconha
interferiu na função dos endocanabinoides, substâncias cerebrais liberadas
naturalmente quando as conexões entre os neurônios (sinapses) são ativados. Eles
(endocanabinoides) têm a função de regular as sinapses, de forma a preservar a
comunicação, dessa forma, a maconha ocupa o lugar nos receptores desses
compostos nos neurônios que servem de entrada para os endocanabinoides,
tornando a comunicação neural ineficiente, causando até perda de função dos
neurônios. A afinidade química da maconha com os receptores endocanabinoides é
tamanha que basta uma ano de uso contínuo de pelo menos uma vez por semana
para que os danos sejam definitivos, mesmo com a suspensão do uso, e são piores
durante a adolescência, pois o cérebro está em transformação e os mecanismos
neurais mais vulneráveis. Além de afetar áreas cerebrais como: o córtex (área de
cognição), hipotálamo (área da sensação e da saciedade), hipocampo (área da
memória), núcleo da base e cerebelo (áreas dos movimentos do corpo) e a amígdala
(área do controle do corpo).
Efeitos e danos causados a essas áreas: Córtex: falta de concentração,
dificuldade de raciocínio e problemas de comunicação. Hipotálamo: Aumento de
apetite. Hipocampo: Perda de lembranças sobretudo as recentes e de longa
duração. Núcleos da base e cerebelo: falta de coordenação motora e desequilíbrio.
Amígdala: aumento ou diminuição da ansiedade.
Além disso, a pessoa tem duas vezes a chance de desenvolver depressão e a
probabilidade de transtorno bipolar. Três vezes e meia da incidência da
esquizofrenia e cinco vezes mais o risco de ocorrência de transtorno de ansiedade.
Tudo deve ser levado em conta mesmo quando se fala do uso da maconha
de forma medicinal para tratamento de algumas doenças. Portanto, o mesmo
produto, que pode ser prejudicial, pode ser benéfico se for usado de forma a ajudar
as pessoas no tratamento de problemas de saúde.
De acordo com o site Diário da Erva (arquivo retroativo: diário da erva.com) "O
uso medicinal da maconha é tão antigo quanto a maconha. Hoje há muitas
pesquisas com a cannabis para usá-la como remédio. Segundo o farmacólogo inglês
Iversen não há dúvidas de que ela seja um remédio útil para muitos e fundamental
para alguns, mas há um certo exagero sobre seus potenciais. Em outras palavras, a
maconha não é a salvação da humanidade.
Um dos maiores desafios dos laboratórios é tentar separar o efeito medicinal
do efeito psicoativo, ou seja, criar uma maconha que não dê "barato" nenhum. Os
pesquisadores estão chegando à conclusão de que é impossível: aparentemente, as
mesmas propriedades químicas que levam à persuasão do cérebro são
responsáveis pelo caráter. Esse fato é uma das limitações da maconha como
medicamento, já que muitas pessoas não gostam do efeito mental.
No Brasil, assim como em boa parte do mundo, o uso médico da cannabis é
proibida e milhares de pessoas usam o remédio ilegalmente, por ajudar no
tratamento do câncer, AIDS, esclerose múltipla, glaucoma, ansiedade, e também
para ser usado como analgésico para aliviar a dor. Ela ajuda no tratamento dolor.
No tratamento ao câncer, pessoas tratadas com quimioterapia muitas vazes
têm enjôos terríveis, eventualmente são terríveis, porém elas preferem a doença ao
remédio. Há medicamentos para reduzir o enjôo e eles são eficientes. No entanto,
alguns não respondem a nenhum remédio legal e respondem maravilhosamente à
maconha.
Quando se trata da AIDS,a maconha dá fome. Qualquer um que sabe disso,
aliás, esse é um de seus inconvenientes: ela engorda. Nenhum remédio é tão
eficiente para restaurar o peso de portadores de HIV quanto a maconha. Isso pode
prolongar a vida; acredita-se que manter o peso é o principal requisito para que um
soropositivo não desenvolva a doença.
Sobre a doença degenerativa do sistema nervoso chamada de esclerose
múltipla é terrivelmente incômoda e fatal. Os dentes sentem fortes espasmos
musculares, muita dor e suor, bexiga e intestinos funcionam muito mal. Acredita-se
que ela seja causada por uma só função do sistema imunológico, que faz com que
as células de defesa ataquem os neurônios. A maconha alivia todos os sintomas.
A cannabis é um analgésico usado em várias ocasiões. Os relatos de cólicas
menstruais são os mais promissores. Em lugares onde a maconha é liberada, todos
os pacientes em qualquer pós operatório têm direito à opção da erva.
O Glaucoma é uma doença que se define pelo aumento da pressão do
líquido dentro do olho e pode levar à cegueira. Maconha baixa a pressão intraocular.
O problema é que , para ser um remédio eficiente, a pessoa tem que fumar a cada
três ou quatro horas, o que não é prático e, com certeza, é nocivo. Essa dose de
maconha deixaria o paciente eternamente "chapado" . Há estudos promissores com
colírios feitos à base de maconha que agiriam diretamente no olho, sem afetar o
cérebro.
A maconha é um remédio leve e pouco agressivo contra a ansiedade. Isso, no
entanto, depende do paciente. Algumas pessoas melhoram após fumar; outras,
principalmente, as pouco habituadas à droga, têm o efeito oposto, também há
relatos de sucesso no tratamento de depressão e insônia, casos em que os
remédios disponíveis no mercado, embora sejam mais eficientes, são também mais
agressivos e têm maior potencial de dependência."
Contudo, a cannabis é realmente uma droga ou um remédio? Essa é a dúvida
que causa tanta polêmica, pelo fato dela ser tanto uma droga quanto um remédio.
No entanto, ela faz bem apenas como remédio, não como droga. Será que é isso
ou preconceito? Pelo fato de muitos falarem que é a porta de entrada de outras
drogas como o Crack e a cocaína? Como isto ainda não está definido, atrapalha a
legalização do produto para ser usado no tratamento de doenças que precisam da
droga como produto medicinal.
Referências Bibliográficas Diário da erva/ maconha medicinal. Disponível em: http://www.diariodaerva.com/p/maconha-medicinal.html LOPES, Adriana Dias. Maconha faz mal, sim. Disponível em : http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/maconha-faz-mal-sim-quem-afirma-e-a-medicina/16 de Nov de 2012 - A Cocaína
Todos sabemos que a droga chamada cocaína tem benefícios e malefícios.
Seus benefícios é o que ela contém dentro dela, uma substância chamada
shilocaína, usada pela medicina para curar vírus e/ou bactérias.Seus malefícios é
que é uma droga psicoativa.
No entanto, como droga, estimula e vicia, provocando alterações cerebrais
bastante significativas. Ela é extraída da folha da coca e é utilizada por muito tempo
, com uso moderado, pela medicina.
Depois que a substância começou a ser contrabandeada, passou em mãos de
traficantes, vendedores clandestinos entre outros. De acordo com a publicação no
site brasilescola.com.br , um rapaz usuário da droga, de 28 anos, chamado Dell
Camphiel falou das causas da droga que são: aceleração ou diminuição do rítmo
cardíaco, dilatação da pupila, aceleração ou diminuição da pressão sanguínea,
calafrios, náuseas,, vômitos, perda de peso e apetite são alguns dos efeitos
causados pela ingestão da substância química. Muitos jovens após consumir a
droga, tentam parar de usá-la, mas poucos conseguem.
A cocaína pode fazer bem às pessoas se indicada pelo médico com fins
medicinais e sob controle, no entanto, fora disto, é droga que leva à dependência e
se consumido exageradamente leva à morte.
A. F - 1º D
Fonte de pesquisa:www.brasilescola.com.br
LSD
Utilizada , geralmente, por adolescentes, para ver o mundo diferente,
alucinado, porém isto não faz bem à saúde. De acordo como texto de Maria
Vanessa dos Santos publicado no site Brasil Escola, o LSD (Dietilamida do ácido
Lisérgico) é uma droga de uso oral, colocada debaixo da língua, o usuário fica
"elétrico", ouve tudo diferente em sons, vê diferença em cores e diferença do que é
real não é.
As pessoas podem pensar que a droga pode ser boa, no momento, mas é
muito prejudicial à saúde. É uma substância capaz de mudar nosso sentido, pois a
droga é muito forte. Se consumida pode-se ter uma parada cardíaca e
consequentemente pode levar à morte.
Ainda de acordo com Maria Vanessa dos Santos, é importante lembrar que os
efeitos variam de pessoa para pessoa , têm relação direta com as doses utilizadas
e com o estado emocional do usuário. Algumas sensações podem ser agradáveis. É
comum ocorrer a chamada "bad trips" que provoca ansiedade, delírios,pânico e não
consegue-se diferenciar o real do que não é.
Com o tempo desenvolve-se um quadro psicótico, o qual pode ser rápido ou
prolongado e pode levar à depressão. Por isso, o uso indiscriminado fez com que a
droga fosse impedida de ser vendida e hoje sua comercialização é considerada
crime.
G. B. S. - 1º E
Referência Bibliográfica:
Disponível em: http://www.brasilescola.com/drogas/lsd.htm
O Consumo de drogas (Maconha)
Percebemos que muitas drogas têm efeitos diferentes de acordo com o
usuário, para alguns os efeitos são maiores do que para outros. Um exemplo bem
comum é a maconha, mas temos que ver os dois lados de quem usa e de quem não
é usuário.
A maconha pode afetar várias regiões do corpo, como cérebro e órgãos
importantes do sistema respiratório. De acordo com a pesquisa realizada via Google
no link: http://drugsandmusic.webnode.com.br/news/maconha-o-que-e-efeitos-
beneficios-e-maleficios-/Um dos malefícios que a droga promove é a lentidão nas
atividades motoras, fazendo com que a pessoa se movimente menos e pode levar à
sonolência, a substância psicoativa ainda diminui a frequência cardíaca e a
temperatura corporal, causa aumento do apetite, variações de humor e acima de
tudo a dependência.
Mas não podemos esquecer de que, nos dias de hoje, esta droga tem uma
função importante na medicina, é utilizada na fabricação de medicamentos contra
câncer, HIV entre outras doenças. Um exemplo é o tetrahidrocanabiol (THC),
utilizado no tratamento terapêutico para reduzir dores neupáticas entre várias outras
doenças.
Sendo assim, a maconha tem suas vantagens e desvantagens como
qualquer outra droga analgésica, mas temos que ter em mente que se consumido
indevidamente trará malefícios ao organismo.
C. C. O. - 1º ano
ANEXOS 2 AUTOAVALIAÇÃO
Bem, primeiramente queria deixar bem claro que o trabalho sobre Mídia e
drogas só enriqueceu nosso conhecimento sobre as drogas, até porque estamos tão
próximos desse ícone, diga-me se você não conhece alguém que faleceu por causa
do uso de drogas, ou talvez mesmo conhece alguém que conhece alguém que usa,
e é válido lembrar que drogas também entram em classificação, cigarros e álcool. É
claro, a droga jamais será boa demais para ser convincente.
O problema das drogas não afeta só as classes mais pobres, muito pelo
contrário, quantos famosos já não morreram? Chorão, Cazuza, Cássia Eller,Michael
Jackson, Marilyn Monroe entre tantos. mas em maior porcentagem como alvo se tem
os jovens, muitas vezes por influência dos amigos.
Gostaria de deixar um recado para os jovens que estão se aventurando nesse
mar de perigo, até sabemos que as drogas só nos levam a dois caminhos: cadeia ou
morte. Meus amigos, façam as suas escolhas agora antes que seja tarde demais,
pensem em suas famílias, pensem na saúde de vocês, não se acabem nesse mal,
porque sabemos que droga é uma droga.
K. B. - 1ºE
Autoavaliação
Sobre a mídia é claro que tem o poder de influenciar sobre a sociedade, hoje
a mídia atua mais sobre a internet, pois vivemos em um mundo conectado 24h. A
preocupação é a influência para coisas duvidosas que parecem muito boas e
agradam os olhos dos jovens e crianças, como propagandas de bebidas e a
divulgação das drogas, mesmo que mostrando o lado ruim, as crianças e alguns
jovens têm a curiosidade e está aí o perigo real.
Na vida , todos fazem suas escolhas e elas têm que ser feitas com
responsabilidade, pois irão refletir o que será o amanhã e cada um colhe
exatamente o que planta.
Em meio a tantos fatos e exemplos, vejo que sem dúvida, devemos escolher o
caminho dos estudos, do foco, dos sonhos e do objetivo.
L. S. S. 1ºD
DROGAS
Neste trimestre nó abordamos esse tema tão polêmico que são as drogas,
aprendemos que elas não são muito legais e podem trazer dependência para o
usuário e dor para os que o amam. As drogas não escolhem seu usuário, todos
podem ser vítimas, seja rico ou pobre, todos estamos na sua mira.
A mídia influencia as pessoas diretamente, depois de assistirmos ao filme
Coach Carter, vimos um adolescente que estava envolvido no mundo das drogas.
Ele é ajudado pelo novo técnico que usa o basquete para poder incentivá-los a sair
desta vida.
Apresentei a biografia de Amy Winehouse, uma cantora mundialmente famosa,
que sofreu do mesmo mal das drogas. Amy teve uma infância difícil e utilizou a
música para mudar sua vida, ela enfrentou altos e baixos na carreira. Só que ela
começou a usar entorpecentes por causa do seu namorado, entrou em depressão
depois que ele a deixou. A cantora se afundou cada vez mais no mundo das drogas
até o dia da sua morte.
Eu aprendi que com drogas não se brinca, dá para comparar com um
precipício, um passo em falso e você morre. Não se deve aceitar nenhum tipo de
entorpecente, mesmo sendo oferecido por alguém em que você confia.
Criar textos com pesquisa foi muito bom, para ganhar experiência e aprender
mais sobre as palavras e o mundo a sua volta.
F. C. C. 1ºD
Autoavaliação sobre o trabalho Drogas
Inicialmente trabalhamos com biografia: Na vida dos famosos também há
problemas, também há drogas e outras coisas mais, não é apenas nas família
pobres e humildes que têm brigas e uso de entorpecentes. Nas melhores famílias
também têm isso, para mim isto fez eu ver que o mundo é muito mais que isso,
muito mais que ficar nessa de usar drogas e se acabar no mundo.
Sobre as propagandas, imagens e produção: A propaganda influencia as
pessoas a comprar coisas de uma forma que não é legal, de forma incorreta, de
maneira que o público não vê que aquilo é não é lindo, bonito e que nada irá
prejudicá-los ou algo do tipo. Deveriam observar mais e tentar entender que tudo
isso é para estimular a compra, comprar e comprar, sem que isso irá beneficiar o
consumidor.
O filme Coach Carter relatou vários problemas, inclusive sobre uso de drogas,
mostrou com a vida é nas ruas e com as pessoas se tratam com discriminação e
com injustiça. Também falou sobre aborto, aqui no nosso país é proibido, já nos
EUA é liberado. Achei que falou sobre coisas muito importantes relacionadas à
nossa vida.
As produções de texto sobre drogas, primeiramente, queria falar que aprendi
muita coisa, inclusive que usar drogas, obviamente, não é bom, pois isso só traz
coisas ruins para a vida e que vicia. Aprendi que chega a ser doença e é claro
também traz doenças. Usar drogas, definitivamente não é bom. A vida é muito mais
que isso.
N. A. A. 1ºF
Autoavaliação
Cazuza foi um cantor , compositor, poeta e letrista brasileiro e ainda vocalista
da banda Barão Vermelho, foi considerado um dos maiores compositores da música
brasileira, uma de suas melhores músicas foi Ideologia, sempre tem um porém na
história.Cazuza acabou pegando AIDS quando era adolescente e infelizmente,
morreu em 1990, no Rio de Janeiro.
Pesquisando sobre a biografia de famosos, vou falar do reggae, o incrível Bob
Marley que também foi um cantor, compositor e guitarrista jamaicano. Teve uma vida
muito difícil, por isso conseguiu desenvolver suas músicas, seu primeiro sucesso
foi"No Woman, no Cry", ainda viria muita coisa pela frente. Um delas foi a
descoberta do câncer que acabou se espalhando pela sua pele. Acabou falecendo
em 1981. Ainda é visto como o rei do reggae.
Sobre as propagandas, imagens e produções: Todos sabemos que a mídia é
mentirosa em suas propagandas, como por exemplo: comparar cerveja com mulher
bonita dizendo que é gostosa. Mas como o ser humano é ingênuo, acredita que é
gostosa, mas na verdade pode ser ruim ou boa, o que vale é a ideia vendida a partir
da propaganda.
Drogas é um tema muito comentado em todo o mundo, porque é algo que faz
muito mal para à saúde e isso não é o pior. A droga ainda causa dependência ao
usuário, há clínicas de reabilitação, mas vai quem quer sair da dependência, quem
não quiser, fica escravo, vende tudo o que tem para consegui-la e no final acaba
morrendo.
Ao assistir o filme Coach Carter, percebi que o treinador não estava só
preocupado com o time de basquete, mas com o desempenho escolar e sobretudo,
com a vida dos jogadores. No início eram muito briguentos e indisciplinados, sem
educação, mas com ajuda desse treinador, o time começou a ganhar e os jogadores
começaram a pensar na vida e no futuro, assim conseguiram chegar à universidade.
A. F. 1ºD
Autoavaliação
Fazer estes trabalhos trouxe uma experiência diferente, a biografia de famoso
eu fiz para meu blog, tentando ser eu, (tentando ser eu. blogspot.com), saber mais
sobre o Cazuza também foi muito legal.
Trabalhar com as imagens e as produções foi bacana porque detalhou mais o
assunto sobre o qual estávamos falando.
Já sobre o filme Coach Carter, chamou minha atenção, assisti umas quatro
vezes porque me chamou a atenção por se tratar de uma escola que precisava de
recursos.
A pesquisa sobre as drogas foi interessante , pois fiquei sabendo de coisas que
eu não sabia, ou tinha dúvida.
R. B. A. - 1ºD
Autoavaliação
Trabalhamos com vários temas sobre a mídia e drogas e tivemos um
conhecimento diferente em cada tema abordado. Começamos com a Ideologia de
Cazuza, falamos sobre a dependência com as drogas e também relatamos sua
morte que veio por meio das consequências dessa dependência.
Elaboramos também uma biografia sobre algum artista que tinha passado por
isso, relatei em minha biografia um pouco sobre a vida de Charlie Brow Junior ,
"Chorão", sua morte chocou o Brasil e seus milhares de fãs. Chorão foi encontrado
morto em sua casa, os laudos médicos relataram o uso excessivo de drogas.Charlie
Brow era conhecido como um músico que usava muito suas músicas para se
expressar no mundo de hoje.
Fizemos um pequeno trabalho usando as propagandas nos dias de hoje, vimos
muita propaganda bem elaborada com muita criatividade, mas muitas delas,
digamos que "enganam o povo", é muita merchandising envolvida nisso, muita
propaganda para pouco produto, mas foi bem bacana trabalhar com este assunto.
Assistimos a um filme: Coach Carter, Treinador Carter,no filme relatava o
envolvimento dos jovens de uma periferia com as drogas, mas um grande treinador
mudaria a vida de cada um deles. Carter era um treinador muito exigente, com muito
foco no trabalho, seu maior objetivo era tornar campeão este time de basquete e
fazer dos jovens homens de verdade, com responsabilidade. Um de seus objetivos
também, era que os jovens focassem os estudos, fazendo com que eles
agregassem os estudos com o basquete. Seus objetivos foram alcançados com
muita luta.
Para mim, foi muito bom ter trabalhado com este tema, ter assistido a este
filme, é uma pena ver que ainda existem pessoas nesse "mundinho" das drogas.
Mas , cada um faz sua escolha.
M.H. 1ºD
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