OTITE MÉDIA CRÔNICA Prof. Dr. Sergio Albertino otoneurologia.uerj.b r

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OTITE MÉDIA CRÔNICA

Prof. Dr. Sergio Albertino

otoneurologia.uerj.br

CONCEITO:

Processo inflamatório, infeccioso ou não, localizado focal ou generalizado na fenda auditiva.

SA

A Otite Média crônica é baseada em três aspectos:

1. Clínico – perfuração da membrana timpânica e otorréia persistente.

2. Temporal – cronologicamente um processo inflamatório de orelha média = > 03 meses.

3. Histológico - processo inflamatório associado a alterações teciduais irreversíveis.

SA

OMC

OMA SUPURATIVADE REPETIÇÃO

IVAS OMA NECROSANTETRAUMA SOBRE

OSSO TEMPORAL

SA

Sob o ponto de vista histopatológico, o processo inflamatório pode ocorrer sem perfuração de membrana timpânica e otorréia crônica, porém com alterações teciduais clinicamente irreversíveis.

SA

OTITE MÉDIA CRÔNICASEM PERFURAÇÃO DE

TIMPANO

OTITE MÉDIA CRÔNICASEROSA - MUCÓIDE

OMCSILENCIOSA

SA

OTITE MÉDIA CRÔNICA

SEROSA – extravasamento de soro do sistema vascular (baixa concentração protéica).

MUCÓIDE – produto do epitélio secretor (alta concentração protéica).

EPIDEMIOLOGIA:- maior incidência entre 6 e 12 meses de idade- 20 pico aos 05 anos- Acomete cerca de 20% das crianças após otite

média aguda

OTITE MÉDIA CRÔNICA SEROSA

FATÔRES DE RISCO:- Idade- Primeira OMA- Infecções virais VAS- Sazonalidade – outono – inverno- Creches- Malformações craniofaciais – disfunção tubária- Imunológicos – deficiência – infecções

resposta imune excessiva

OTITE MÉDIA CRÔNICA SEROSA

DIAGNÓSTICO:- Anamnese

- Otoscopia alteração na coloração da MT

nível líquido na orelha média

bolhas de ar

- Avaliação audiométrica audiometria

impedanciometria

OTITE MÉDIA CRÔNICA SEROSA

J. VAN DEN EECKHAUT- ATLAS OF OTOSCOPY. Inpharzam Medical Publications

TRATAMENTO DA OTITE SECRETORA – SEROSA

- Antibioticoterapia- Corticóides- Anti-inflamatório- Fluidificantes- Cirurgia – miringotomia - colocação de carretel

OTITE MÉDIA CRÔNICA SILENCIOSA – alterações teciduais irreversíveis na fenda auditiva associada a uma membrana timpânica integra.

SA

OTITE MÉDIA CRÔNICA SILENCIOSA

IMAGEM – SERVIÇO DE OTORRINOLARINGOLOGIA - UERJ

OMC

NÃO COLESTEATOMATOSA

OMC SIMPLESCOLESTEATOMATOSA

SA

Microbiologia:

1. Gram negativos.

Pseudomonas aeruginosa.

Proteus mirabilis

Escherichia coli

2. Gram positivos.

Staphylococcus aureus

Enterobacter

SA

QUADRO CLÍNICO: NÃO COLESTEATOMATOSA

Perfuração de membrana timpânica

Otorréia intermitente ou persistente por meses.

Hipoacusia.

Raramente otalgia (exceto em surtos de agudização).

Zumbidos (adultos).

Tontura (raramente).

SA

COLESTEATOMA:

Tumor de origem epitelial que localiza-se na cavidade da orelha média, tendo uma matriz externa formada por epitélio escamoso estratificado queratinizado sobre uma perimatriz de tecido fibroconectivo. Essa matriz descama em lamelas de queratina para dentro do espaço por ela delimitado, preenchendo-o e distendendo-o.

SA

COLESTEATOMA:

Possui características líticas e de migração, levando a erosão da cadeia ossicular e do arcabouço da mastóide.

SAI

COLESTEATOMA

CONGÊNITO ADQUIRIDO

PRIMÁRIO SECUNDÁRIO

SA

QUADRO CLÍNICO: COLESTEATOMA CONGÊNITO

Crescimento insidioso

Perda auditiva condutiva progressiva

Tímpano íntegro

Massa retrotimpânica esbranquiçada

SA

Colesteatoma primário:

Origina-se da aspiração da porção flácida da membrana timpânica.

Colesteatoma secundário:

Origina-se de uma migração de pele através de uma perfuração de tímpano ou uma atelectasia.

SA

SA

IMAGEM – SERVIÇO DE OTORRINOLARINGOLOGIA - UERJ

QUADRO CLÍNICO: COLESTEATOMA ADQUIRIDO

Perda auditiva condutiva

Perfuração timpânica atical ou marginal

Otorréia crônica fétida

Descamação epitelial com migração do epitélio para a orelha média

SA

DIAGNÓSTICO

ANAMNESE OTOSCOPIA

SA

EX. COMPLEMENTARES

TC MASTÓIDEAUDIOMETRIA

IMPEDANCIOMETRIA

SA

TRATAMENTO

MEDICAMENTOSO CIRÚRGICO

TIMPANOPLASTIA MASTOIDECTOMIA

SA

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