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Ano letivo

2018 2019

CURSO TÉCNICO DE MULTIMÉDIA

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Parte 1

PROFESSORA

2

Professora: Sónia Santos

• Curso Profissional de Técnica de Informática e Gestão;

• Licenciatura em Engenharia Informática;

• Mestrado em Educação (especialização em Tecnologias Digitais);

• Mestrado em Ensino de Informática.

Email: formadora.soniasantos@gmail.com

HORÁRIO

3

Segundas-feiras e Sextas-feiras das 8h30 às 10h

Quintas-feiras das 16h50 às 18h20

Total: 150 horas

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

4

Atitudes e valores 25% (ponderação de 5 valores em 20 valores)

Assiduidade e Pontualidade (1 valor).

Comportamento (1 valor).

Cumprimento das regras de funcionamento sala de aula (1 valor).

Empenho nas tarefas propostas (1 valor).

Autonomia (1 valor).

Competências e saberes 75% (ponderação de 15 val. em 20 val.)

Exercícios/Fichas Práticas/Trabalhos/TPC – 25% (5 valores)

Testes Sumativos – 50% (10 valores)

Quando se pretende desenvolver um software passa-se de imediato à

programação?

ANÁLISE DE SISTEMAS

5

ANÁLISE DE SISTEMAS

6

COMPARAÇÃO DE CUSTOS

7

O QUE É UM SISTEMA?

8

CONCEITO DE SISTEMA

Um grupo de agentes que interagem entre si, ou sejam interdependentes, formando um todo unificado.

Ou

Conjunto de partes que forma um todo.

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SISTEMA

Nome que designa um conjunto de elementos (coisas, pessoas, etc.)

eventualmente relacionados entre si, realizando possíveis objectivos.

Exemplos: sistema solar, corpo humano, sistema de transporte, sistema

de informação.

No dia-a-dia encontramos inúmeros sistemas

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SISTEMAS ABERTOS/FECHADOS

Abertos – quando há interacção entre o sistema e o seu ambiente,

existindo uma troca de informação. Este sistema interage e reage

com os agentes externos do seu meio ambiente.

Fechados – não há qualquer interacção com o meio ambiente. É

considerado um sistema isolado, auto-suficiente.

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SUBSISTEMA

Todos os sistemas podem ser divididos em sistemas menores.

Corpo humano

Sistema respiratório

Sistema circulatório

Sistema nervoso

Sistema ósseo

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CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS

Objectivos – finalidade do sistema;

Entradas – fornecem recursos (informação, materiais, etc..), o que entra do meio-ambiente;

Processo de transformação – transformando as entradas geram-se as saídas;

Saídas – fornecendo bens ou serviços resultantes do funcionamento do sistema;

Fronteira – limite do sistema;

Meio Ambiente – influência o funcionamento do sistema, através dos agentes externos;

Relações e Restrições – tanto a nível interno como externo;

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FASES DE DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO

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ANÁLISE

É um processo que estuda um todo, identificando as suas partes

para concluir e determinar objetivos importantes.

Analisar um sistema consiste em:

Conhecer os seus objetivos;

Decompô-los em componentes;

Conhecer cada um dos componentes e as relações entre si;

Diagnosticar problemas;

Juntar novamente as partes de forma a determinar o seu funcionamento

geral.

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PARA QUE SERVE A ANÁLISE DE SISTEMAS?

A análise de sistemas pretende descrever o

comportamento de um sistema de forma rigorosa e

formal, utilizando ferramentas adequadas.

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IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DE SISTEMAS

Conhecer o sistema profundamente;

Decidir a pertinência do desenvolvimento de um sistema de informação (análise custo/benefício);

Definir as entidades que participam no sistema e suas respetivas funções;

Documentar o sistema para uma melhor comunicação entre entidades que participam no sistema;

Em caso de necessidade de rever o sistema, simplificar a tarefa.

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FUNÇÕES DO ANALISTA

Identificar objetivos, para conhecer os resultados a alcançar (o que é que se pretende);

Efetuar um levantamento prévio dos requisitos para a análise do sistema (que dados), funções (para quê) e comportamento (como reage o sistema);

Encontrar soluções alternativas e restrições que possam vir a conter limitações ao sistema (ex. um vírus);

Criar modelos que representam o sistema, para facilitar a análise;

Definir critérios de avaliação (no sentido de avaliar o sistema).

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MODELAÇÃO DE SISTEMAS

Representação abstrata do sistema em que os requisitos

foram analisados e especificados.

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METODOLOGIAS DE ANÁLISE DE SISTEMAS

Metodologias estruturadas: Análise funcional;

Análise orgânica.

Metodologias orientadas por objetos: UML;

Metodologias formais: Redes de Petri;

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EXERCÍCIO Nº1

Esquematize as necessidades e funcionamento de um sistema de

informação que possa ser utilizado numa Biblioteca.

Dada a complexidade, imagine apenas o Processo de registo e/ou o

processo de requisição.

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DIAGRAMA ENTIDADE ASSOCIAÇÃO

É uma representação lógica detalhada dos dados de uma

organização ou de uma determinada área de negócio.

O Modelo Entidade-Relação (MER) expressa-se em termos

de entidades, das relações entre essas entidades e dos

atributos (ou propriedades) das entidades e das suas

relações.

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DIAGRAMA ENTIDADE ASSOCIAÇÃO

O DEA ou DER tem como objectivo modelar de forma lógica a estrutura de armazenamento dos dados, definindo:

As entidades do sistema a quem pertencem os dados;

As associações ou relacionamentos entre os dados;

As características ou atributos dos dados e das associações.

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DIAGRAMA ENTIDADE ASSOCIAÇÃO

Um DER é composto por 3 elementos principais:

Entidades

Atributos

Relacionamentos

24

DIAGRAMA ENTIDADE ASSOCIAÇÃO

Entidade

Representada por uma caixa rectangular;

Representa uma colecção ou conjunto de objectos do mundo real;

Nome deve ser um substantivo no singular, acompanhado ou não de

qualificador;

Cada entidade desempenha um papel no sistema e deve ser:

Identificada unicamente;

Ser descrita por um ou mais elementos de dados.

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DIAGRAMA ENTIDADE ASSOCIAÇÃO

Relacionamentos

Representados por losangos;

Nome pode ser verbo ou substantivo;

Um relacionamento representa um conjunto de conexões entre

entidades;

Pode haver mais de um relacionamento entre dois objectos.

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DIAGRAMA ENTIDADE ASSOCIAÇÃO

Os relacionamentos podem ser unários, binários, ternários...

27

DIAGRAMA ENTIDADE ASSOCIAÇÃO

Cardinalidade

A cardinalidade (grau de associação - número de objectos que participam numa relação) pode ser obrigatória ou opcional.

28

ASSOCIAÇÃO

29

30

ASSOCIAÇÃO

31

Estrutura que permite armazenar informação sob a forma

de um ou vários ficheiros de dados;

Esta informação deverá estar relacionada entre si;

O planeamento de uma base de dados permite que o

armazenamento de dados seja feito de forma eficiente.

O que é uma Base de Dados?

32

Representado por uma tabela composta por:

Colunas que definem os campos;

Linhas que definem os registos.

BD - Ficheiro de dados?

SGBD (Sistema de Gestão de Bases de Dados)?

Programa ou conjunto de programas que possibilitam a

criação e manipulação de bases de dados (inserção,

eliminação, alteração e consulta dos dados).

Os dados são independentes dos programas que os

manipulam.

33

Redundância de informação:

É a repetição desnecessária de informação em

vários locais.

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Limitações nos SGBD?

Como representar:

• Um fornecedor (xpto, Ldª);

• Um produto (computador);

• E uma encomenda (um produto é encomendado ao

fornecedor xpto, Ldª -> relacionamento).

35

Problema frequente na elaboração de uma BD?

Exemplo:

“como representar uma situação do mundo real através de conceitos

teóricos?”

GESTORES DE BASES DE DADOS

A função é criar, e manipular dados. Deve permitir também: a

manutenção da base de dados e a integridade dos dados.

Existem diversos disponíveis:

Access

MySQL

Oracle

SQLServe

Entre outros.

É um conjunto de regras e métodos que permitem

representar conjuntos de dados (entidades)

especificando as relações entre cada um deles.

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Modelo de Base de Dados?

Representa a realidade através dos seguintes conceitos:

Entidades são objetos da BD (ex.: Aluno e Disciplina);

Relacionamento: faz a associação entre várias entidades

(ex.: relação entre o aluno e as disciplinas);

Atributos: elementos que compõem uma entidade (ex.: o

nº aluno, nome, morada, fazem parte da entidade Aluno);

Domínio: conjunto dos valores que o atributo pode

assumir (texto, número, data).

38

Modelo Entidade-Relacionamento (ER)?

Abstração feita para a descrição de um grupo de objetos

ou conceitos segundo determinadas características

comuns a esse grupo.

Pode representar:

pessoas (alunos, professores, empregados, ...)

organizações (escola, empresa, cinema,...)

objetos (livros, carros, ...)

...

39

O que é uma Entidade?

Entidades representadas numa Empresa:

Clientes;

Empregados;

Produtos;

Fornecedores;

Compras;

Vendas;

Encomendas.

40

Exemplos de entidades?

41

Elementos ou propriedades escolhidos para

definir/caracterizar uma entidade.

Devem pertencer a um domínio (conjunto de

valores que um atributo pode tomar).

Atributos

42

Atributos Atómicos:

• Não é possível dividi-los em vários campos;

• Ex.: peso, preço unitário, ...

Atributos Compostos:

• É possível decompor o atributo em vários;

• Ex.: nome (1º e último nome), morada (rua,

cód. postal)

Tipos de Atributos?

43

Atributos Identificadores (chave primária) • Identifica inequivocamente um registo numa

entidade. • Ex.: BI na entidade pessoa, matricula na entidade

carro.

Atributos candidatos (chave candidata) • Atributos que estão em condições de ser chave

primária. • Ex.: Nº contribuinte na entidade pessoa.

Chave Estrangeira ou Externa: • Atributo ou conjunto de atributos que aparecem

como chave primária numa outra tabela (campos do relacionamento entre tabelas).

Tipos de Atributos (cont.)?

44

Não devem representar valores calculados a partir de

outros Campos.

Apenas devem guardar informação atómica (único campo).

Atributos

pai, mãe

12º, A

Data Nasc

pais

12ºA

Idade

Exemplos:

45

Chaves Candidatas

Exemplos de Atributos

Para representar a entidade Carro:

• Matricula; • Chassi; • Marca; • Modelo; • Cilindrada; • Cor; • Ano de Fabrico; • Combustível.

Após definir as entidades e seus atributos

definem-se os relacionamentos.

A relação entre as entidades é efectuada pela

ligação de atributos em comum.

46

Relacionamentos entre Entidades?

• O atributo Nº de aluno faz o relacionamento entre a

entidade Aluno e a entidade DisciplinasInscritas

Exemplo:

47

• Relacionamento de um-para-um (1:1).

• Relacionamento de um-para-muitos (1:M).

• Relacionamento de muitos-para-muitos (M:M).

Tipos de cardinalidade

Designa a quantidade de ocorrências de uma entidade

que podem relacionar-se com outra entidade.

Aluno Atividade R

Professor

1 M

1

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Participação opcional: acontece quando uma entidade não tem de

participar obrigatoriamente no relacionamento com outra entidade.

Tipos de participação?

Participação obrigatória: acontece quando uma entidade tem de

participar no relacionamento com uma outra entidade (pelo menos

com uma ocorrência);

Funcionário Departamento Trabalhar 1 1

Funcionário Departamento Trabalhar 1 1

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NOME_DA_ENTIDADE(atributo1, atributo2, atributo3, ...) • Os atributos sublinhados indicam a chave primária.

Nomenclatura para representar uma entidade?

Exemplo:

T_Aluno (Numaluno, nome, dataNasc,...)

50

Exemplo de um DER (Diagrama Entidade Relacionamento)

Aluno Disciplina Inscrever

Entidade Relação Entidade

NºAluno Morada

Nome

CodDisc Professor

Designação

1 M

*É obrigatório que um aluno se inscreva a uma disciplina

ALGUNS ASPETOS A CONSIDERAR

Redundância da informação

Partilha na utilização dos dados

Independência dos dados

Inter-relação entre dados

Integridade dos dados

REDUNDÂNCIA DA INFORMAÇÃO

A redundância de informação pode resultar na situação que se segue.

Produção Compra Venda

Arquivo de produção

Arquivo de compra

Arquivo de venda

Produtos Produtos Produtos

REDUNDÂNCIA DA INFORMAÇÃO

Redundância leva a:

Redigitação;

Inconsistência de dados;

O que fazer?

Compartilhar dados!

PARTILHA NA UTILIZAÇÃO DOS DADOS

Produção Compra Venda

Banco de produtos

Produtos

INDEPENDÊNCIA DOS DADOS

A capacidade de modificar a definição dos esquemas em determinado nível, sem afectar o esquema do nível superior, é chamado independência de dados.

A independência pode ser:

Independência física ;

Independência lógica.

INDEPENDÊNCIA DOS DADOS

Independência física - é a habilidade de modificar o esquema físico sem a

necessidade de reescrever os programas aplicativos. As modificações no

nível físico são ocasionalmente necessárias para melhorar o desempenho;

Independência lógica é a habilidade de modificar o esquema conceitual sem

a necessidade de reescrever os programas aplicativos. As modificações no

nível conceitual são necessárias quando a estrutura lógica do banco de dados

é alterada (por exemplo, a adição de contas de bolsas de mercado num

sistema bancário).

INTER-RELAÇÃO ENTRE DADOS

Uma base de dados é por si só o resultado do inter-relacionamento de dados organizados.

Vantagens:

O acesso a informação diversa através das ligações.

Tratar um conjunto de dados como se fosse um único objecto.

A BD permite presentar relacionamentos complexos entre os dados.

INTEGRIDADE DOS DADOS

Visa permitir proteger a integridade dos Dados.

No caso das bases de dados relacionais isto é importante devido à ligação entre tabelas e à atribuição de chaves primárias.

INTEGRIDADE DOS DADOS

INTEGRIDADE DOS DADOS

As restrições da integridade referencial são especificadas entre duas

relações e são usadas para manter a consistência entre dois registos

das duas relações.

Informalmente podemos afirmar que a restrição da integridade

referencial, especifica que um registo duma relação que se refere a

outra relação, deve referir-se a um registo que exista nessa outra

relação.

BIBLIOGRAFIA

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Todos os materiais necessários à aprendizagem dos alunos é facultada pela Professora nos recursos disponíveis (Internet/Intranet).

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