Pato II - Aula 2 Digestivo 18082011- Profa Izabel

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PATOLOGIAS DO SISTEMA

DIGESTÓRIO 

Curso: Enfermagem

Disciplina: Patologia Geral II4º período – 2º/2011

Aula 2

Profa. Izabel Andrade

18/08/2011.

Etapa N1

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SISTEMA DIGESTSISTEMA DIGESTÓÓRIORIO Função: Fornecimento contínuo de água,

eletrólitos e substâncias nutrientes para oorganismo visando o seu funcionamento. Ações necessárias: ingestão, digestão e

absorção. Fenômenos:

Físicos (Mecânicos): mastigação, deglutição,

movimentos peristálticos e de mistura, absorção,eliminação (de resíduos). Químicos: digestão química (ação enzimática reações

de hidrólise).

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SISTEMA DIGESTSISTEMA DIGESTÓÓRIORIO ConstituiConstituiççãoão

Tubo Digestório: boca – faringe – esôfago –estômago – intestino delgado (duodeno -

  jejuno/íleo) – intestino grosso (ceco – cólonascendente – cólon transverso – cólondescendente – curva sigmóide – reto) e ânus.

Órgãos Anexos: dentes, língua, glândulassalivares, pâncreas, fígado e vesícula biliar.

 

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SISTEMA SISTEMA DIGESTDIGESTÓÓRIORIO

Fonte: The Firefly Visual Dictionary – Firefly Books Ltd, 2004

  

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BOCA BOCA  Local de ingestão, mastigação, deglutição e

digestão. Dentes

Número de dentições: 2 leite (20 dentes) e permanente (32dentes).

Tipos de Dentes: incisivos (4/4), caninos (2/2), pré-molares (4/4) e

molares (6/6). Partes: coroa, colo e raiz. Camadas: esmalte, dentina e polpa.

Língua Deglutição, limpeza dos dentes, tato e paladar. Sabores: doce, salgado, azedo (ácido) e amargo

 

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BOCA BOCA  Glândulas salivares

3 pares: parótidas, submandibulares e sublinguais. Saliva

~ 1,5 L/dia pH = 6,4 – 7,5 Composição: água, eletrólitos, bicarbonato e enzimas. Funções

Lubrificação dos alimentos – deglutição. Remoção de resíduos Proteção Digestão amilase salivar (ptialina) amido

 

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ESÔFAGOESÔFAGO Canal muscular de ligação entre faringe e estômago, com cerca de 25 cm de

comprimento e de paredes fechadas. Condução do bolo alimentar através de movimentos peristálticos.

FARINGEFARINGE

Canal musculomembranoso que iniciasuperiormente nos limites posteriores daboca e das fossas nasais, e terminainferiormente no limiar do esôfago, com oqual faz continuidade anatômica efuncional.

Órgão comum aos sistemas digestório erespiratório.

Com epiglote – impede a entrada de água ealimentos no sistema respiratório (laringe)

 

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ESTÔMAGOESTÔMAGO “Bolsa” muscular em forma de “J”, quando vazia

e de formato mais arredondado quando cheia. Funções

Armazenamento de água e alimentos Início da digestão proteíca (10%)

Quimificação Suco Gástrico

~2 L/dia pH = ~2,0 Composição: água, eletrólitos, ácido clorídrico (HCl) e enzimas Pepsina digestão de proteínas

EstômagoEstômago

EsôfagoEsôfago

  

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ESTÔMAGOESTÔMAGO Válvulas

Cárdia e Piloro

Muco protetor 

Estímulos para a produção de sucos digestivos Mecânicos mastigação, deglutição e movimentos

do TGI Psíquicos visão, audição, olfato e paladar  Hormonais hormônios (gastrina, enterogastrona,

colecistocinina…)

 

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INTESTINO DELGADOINTESTINO DELGADO Principal local de digestão e absorção do organismo. Tubo muscular com aproximadamente 6 metros de

comprimento por 3 a 4 cm de diâmetro. Dividido em: duodeno (25 cm) e jejuno-íleo (~6 metros). Com vilosidades (grandes dobras) e microvilosidades

(aumento da área de absorção – borda em escova)

  

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INTESTINO DELGADOINTESTINO DELGADO Duodeno

Recebe: Suco pancreático

Produzido pelo pâncreas; principal suco digestivo do TGI. Composição: água, eletrólitos, bicarbonato e enzimas para carboidratos, proteínas,

lipídios e ácidos nucléicos. ~1,5-2 L/dia. pH = 8,0 – 9,0.

PâncreasPâncreas

BaBaççoo

 

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INTESTINO DELGADOINTESTINO DELGADO Duodeno

Recebe: Bile ou suco biliar 

Produzido pelo fígado e armazenado na vesícula biliar. ~700 mL – 1,1 L/dia Emulsificação de lipídios “Bile NÃO é enzima!!!”

FFíígadogado

VesVesíículacula Biliar Biliar 

 

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INTESTINO DELGADOINTESTINO DELGADO

Jejuno-Íleo Produz:

Suco intestinal ou entérico Produzido por glândulas do

 jejuno-íleo. Composição: água,

eletrólitos, enzimas(sacarase, maltase e lactase,peptidases e lipase entérica).

~1,8-2 L/dia.

pH = 7,5-8,0.

 

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INTESTINO GROSSOINTESTINO GROSSO Composição: ceco, cólon ascendente,

cólon transverso, cólon descendente,curva sigmóide e reto 1,5 m decomprimento.

Ânus liberação das fezes

armazenadas no reto. Não realiza digestão de nutrientes. Funções:

Armazenamento e liberação das fezes Absorção de água Absorção e secreção de íons Bactérias da flora intestinal realizam a produção

de algumas vitaminas.

Composição das fezes: resíduos dadigestão, pigmentos biliares, bactériasvivas e mortas, fibras de celulose, entreoutras.

Cor das fezes relacionada com a adiçãode pigmentos estercobilina e urobilinaderivadas da degradação da bilirrubina.

Odor relacionado com produtos da açãobacteriana indol, escatol,

mercaptanas e sulfeto de hidrogênio.

 

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ENZIMAS DIGESTIVASENZIMAS DIGESTIVAS

 

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HORMÔNIOSHORMÔNIOS

  

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DOENDOENÇÇ AS DO SISTEMA  AS DO SISTEMA 

DIGESTDIGESTÓÓRIORIO Refluxo esofágico Anorexia nervosa Hepatite Cirrose Hepática Pancreatite

Intolerâncias aos alimentos Diarréias Náuseas Gastrite/Úlceras Doença de Crohn Verminoses

 

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Fisiopatologias do sistema digestório

1- Anorexia nervosa

É um distúrbio alimentar resultadoda preocupação exagerada com opeso corporal, que pode provocar problemas psiquiátricos graves.

É um transtorno que se manifestaprincipalmente em mulheres  jovens, embora sua incidênciaesteja aumentando também emhomens. Às vezes, os pacientesanoréxicos chegam rapidamenteà caquexia, um grau extremo dadesnutrição e o índice demortalidade chega a atingir 15% a20% dos casos.

 

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1- Anorexia nervosa- Sintomas

Perda exagerada de peso em curto espaço de tempo semnenhuma justificativa. Nos casos mais graves, o índice demassa corpórea chega a ser inferior a 17;

Recusa em participar das refeições familiares. Osanoréxicos alegam que já comeram e que não estão maiscom fome;

Preocupação exagerada com o valor calórico dos alimentos.

Esses pacientes chegam a ingerir apenas 200kcal por dia;

Interrupção do ciclo menstrual (amenorréia) e regressão dascaracterísticas femininas;

Atividade física intensa e exagerada;

Depressão, síndrome do pânico, comportamentosobsessivo-compulsivos;

 

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A reintrodução dos alimentos deveser gradativa. Caso contrárioprovocaria grande sobrecarga

cardíaca. Às vezes, é necessária ainternação hospitalar para queessa oferta gradual de calorias sejacontrolada por nutricionistas.

Não há medicação específica paraa anorexia nervosa. Medicamentosantidepressivos podem ajudar aatenuar sintomas depressivos,

compulsivos e de ansiedade. Emgeral, o tratamento de pacientesanoréxicos exige o trabalho deequipe multidisciplinar 

1- Anorexia nervosa- Tratamento

 

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2- Diarréia

É o aumento do número deevacuações e a perda deconsistência das fezes, que setornam aguadas.

Uma das piores complicações dadiarréia é a desidratação. Adultossão mais resistentes, mas bebês,crianças e idosos desidratam-se

com facilidade.

Boca seca, lábios rachados,letargia, confusão mental ediminuição da urina são sintomasde desidratação que, além dediminuir as reservas de água docorpo humano constituído por cerca de 75% de água, reduzemos níveis de dois importantesminerais: sódio e potássio.

 

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2- Diarréia - Causas

1) Toxinas bacterianas como a do estafilococus;

2) Infecções por bactérias como a Salmonella e a Shighella;

3) Infecções virais;

4) Disfunção da motilidade do tubo digestivo;

5) Parasitas intestinais causadores de amebíase e giardíase;

6) Efeitos colaterais de algumas drogas, por exemplo,

antibióticos, altas doses de vitamina C e algunsmedicamentos para o coração e câncer;

7) Abuso de laxantes;

8) Intolerância a derivados do leite pela incapacidade dedigerir lactose (açúcar do leite);

9) Intolerância ao sorbitol, adoçante obtido a partir da glicose.

 

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3- Icterícia É um estado no qual a pele

se encontra amareladadevido a uma grandequantidade de pigmentosbiliares no sangue. A partebranca dos olhos da pessoacom icterícia também ficaamarelada.

Em condições normais, écomum haver pigmentosbiliares no sangue, porém,não em quantidadeexcessiva como ocorre naicterícia. Tais pigmentos(resultantes da destruição dahemoglobina), são filtradospelo fígado e excretadosatravés das fezes.

 

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3- Tipos de icterícia

A icterícia pode ser dividida em quatro diferentes tipos: ahemolítica, a hiperbilirrubinemia (típica de recém-nascidos), aicterícia hepatocelular e a obstrutiva. Em todas elas há umaquantidade excessiva de pigmentos biliares no sangue. A icterícia hemolítica ocorre devido a danos nas hemácias,que podem ter como causa anticorpos formados emdecorrência de transfusão de sangue. A hiperbilirrubinemia (icterícia dos recém-nascidos)

apresenta uma falha temporária na síntese da enzimaresponsável pelo metabolismo da bílis. A icterícia hepatocelular é causada quando os hepatócitossofrem danos por vírus (como no caso da hepatite) ou pela

ingestão excessiva de bebida alcoólica. No caso da icterícia obstrutiva, esta surge após umaobstrução mecânica dos condutos que transportam pigmentosdo fígado ao intestino. Este bloqueio pode ter como causa a

presença de cálculo renal, tumor ou processo inflamatório.

 

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Icterícia neonatal A icterícia geralmente aparece

primeiro na face e então se

espalha para o peito, barriga,braços e pernas à medida que osníveis de bilirrubina aumentam.

A parte branca do olho também

fica amarela.

Para o tratamento de altos níveisde bilirrubina o bebê é colocadodespido sob luzes especiais.

Em alguns casos, quando háníveis muito altos de bilirrubina, omédico pode fazer uma

transfusão de troca do sangue dobebê. Icterícia geralmente étratada antes que haja perigo dedano cerebral.

 

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4- Náuseas

É uma defesa do organismo, jáque é a preparação para o

vômito e a expulsão desubstâncias que podem estar 

causando problemas aoorganismo.

A náusea é um sintoma geral

e inespecífico, que chama aatenção para um problema doorganismo que nem sempre é

facilmente detectável. Asnáuseas podem melhorar 

evitando-se a ingestão dealimentos sólidos e através dautilização de antieméticos.

 

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5- Cirrose Hepática

É o nome atribuído à

patologia que pode afetar um órgão, transformando otecido formado pelas suascélulas originais em tecido

fibroso, por um processohabitualmente chamadofibrose ou esclerose.Geralmente o termo cirroseé utilizado para designar acirrose no fígado.

 

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Apesar da crença popular deque a cirrose hepática é umadoença de alcoólatras, todasas doenças que levam a

inflamação crônica do fígado(hepatopatia crônica) podemdesenvolver essa patologia:

Hepatite autoimune; Lesão hepática induzida por drogas ou toxinas; Lesão hepática induzida pelo

álcool; Hepatites virais B, C e D; Doenças metabólicas.

5- Cirrose Hepática - Causas

 

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O único tratamento totalmenteeficaz para padecentes de cirroseé o transplante de fígado, mastambém podem haver melhoras

se for suspendido o agenteagressor que originou a cirrose,como o álcool ou o vírus dahepatite.

Como o transplante está indicadoapenas em situações aonde orisco do procedimento é inferior ao risco esperado sem oprocedimento, se não houver indicação de transplante deve-se

manter acompanhamento médicoperiódico para a detecçãoprecoce de complicações(desnutrição, ascite, varizesesôfago-gastricas,hepatocarcinoma) e intervenção

se necessária.

5- Cirrose Hepática- Tratamento

 

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6- Doença de Crohn Certas alterações nesse sistema

provocam mudanças nessaregulação de tal forma que ascélulas imunológicas se confundeme passam a agredir os tecidos quedeveriam proteger. É mais ou

menos isso que acontece com adoença de Crohn, descrita pelomédico Burril B Crohn, em 1932.

Células imunologicamente ativas

acabam agredindo o aparelhodigestivo, da boca até o ânus, emespecial a parte inferior do intestinodelgado (íleo) e o intestino grosso(cólon) provocando lesões

importantes das quais as maisfreqüentes são aumento davelocidade do trânsito intestinal,diarréia, esfoliação, dificuldade paraabsorver os nutrientes eenfraquecimento.

 

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São diarréia, às vezes, sinais de muco ou sangue, dor abdominal,febre, emagrecimento. No exame clínico, aparece massa palpável nafossa ilíaca do quadrante inferior direito do abdômen, porque a doençacompromete mais o íleo terminal (85% dos casos) e o cólon.

Os pacientes podem apresentar também manifestações à distância,como dores articulares, aftas, lesões de pele do tipo piodermagangrenoso (ferida com a aparência de um vulcão) e eritema nodoso(doença que provoca ligeira lesão vermelha na sub-epiderme) e uma

inflamação dos olhos chamada uveíte.

A doença se instala normalmente entre os 20 e os 40 anos, mas podeocorrer também entre os 50 e os 80 anos. No Hospital das Clínicas, aidade média dos pacientes é 25 anos. Por isso, Crohn é consideradauma doença bimodal, ou seja, com dois picos de incidência. Já foitambém descrito aumento de casos em adolescentes e em criançasde quatro ou cinco anos.

6- Doença de Crohn- Sintomas

 

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Examinar esôfago e estômago - apenas 2% ou 3% dos casosocorrem nessa região - podemos contar com a endoscopiadigestiva alta.

Já a colonoscopia permite ver o cólon e o limite entre o ceco e oíleo, parte terminal do intestino delgado onde ocorrem 80% daslesões

Exame de imagem: raios X do trânsito intestinal. A pessoa tomacontraste baritado e seu trajeto pelo intestino vai sendoacompanhado para localizar possíveis lesões.

A tomografia, um método mais caro, mas que dá informações

não só sobre o interior da alça intestinal, mas também sobre aparede, se está espessada, com gânglios ou alterações dagordura ao redor das alças intestinais.

6- Doença de Crohn - Diagnóstico

 

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Pode ser feito em etapas. Existe um sistema demensuração da atividade da doença baseado no

número de evacuações, dor abdominal, indisposiçãogeral, que permite classificar a doença em leve,moderada ou grave. Se a doença é leve, o clínicoapenas acompanha a evolução do paciente.

Toda a terapêutica, porém, se volta para reprimir oprocesso inflamatório desregulado. Com o objetivo de

debelá-lo, são primeiro introduzidas as drogas maiscomuns. Nas fases agudas, indica-se corticóide por via oral.

6- Doença de Crohn - Tratamento

 

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7- Diverticulose

É a presença de pequenas bolsasque se projetam para fora da paredeintestinal . No mundo ocidental 85%dos divertículos localizam-se no cólon

sigmóide (parte final do intestinogrosso, logo antes do reto). Adiverticulite é a inflamação de umdivertículo.

A diverticulose ocorre com freqüênciasemelhante em homens e mulheres,aumentando com a idade. Um terçodas pessoas com mais de 50 anos e

2/3 daquelas com mais de 80 anostem divertículos no cólon, porém agrande maioria é assintomática.

 

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Apesar de não ser totalmente conhecida a origem, acredita-se quedois fatores estejam associados ao surgimento dos divertículos: o

aumento da pressão no interior do intestino e um enfraquecimentode pontos da parede intestinal.

O que se sente?

Apenas uma minoria dos indivíduos tem queixas relacionadas àdiverticulose. A queixa mais comum é de desconforto doloroso naregião inferior esquerda do abdome com variável tempo de duração

e que alivia com a eliminação de gases ou fezes. Diarréia ouconstipação (intestino trancado/prisão de ventre) também podemocorrer.

7- Diverticulose

 

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A diverticulite manifesta-se por dor forte na parte inferior esquerda doabdome, acompanhada de febre e,geralmente, constipação. Podemestar associados também náusea,

vômito e diarréia com muco, pus ousangue.

Os divertículos inflamados podemformar pus, criando um abscesso em

seu interior e, por conseqüência,perfurar. Com a perfuração, o puspode se espalhar ou não no abdomelevando, respectivamente, à peritonite(inflamação de todo o abdome) ou aoabscesso localizado.

Complicações menos freqüentes sãoo sangramento, a formação de fístulas(comunicação anormal de um órgão

com outro ou com o exterior) e aobstrução intestinal

7- Diverticulose - Complicações

 

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A maioria dos casos de diverticulose tem suas queixas melhoradascom tratamento clínico. Dietas ricas em fibras e/ ou remédios queumedecem e aumentam o volume das fezes, diminuindo o esforço

para evacuar, podem aliviar sintomas, prevenir novos divertículos e,principalmente, diminuir complicações como a diverticulite.

Remédios anti-espasmódicos que diminuem as contraçõesexcessivas do intestino, podem ser usados. O estresse emocional

também tem sido relacionado com aumento dos espasmos dointestino e, assim, com aumento do risco de divertículos e suascomplicações.

Uso de antibióticos, internação hospitalar com reposição de

líquidos pela veia e cirurgia. A cirurgia de urgência pode ser necessária quando há piora do estado geral, obstrução intestinal,perfuração da parede do intestino e infecção generalizada.

7- Diverticulose - Tratamento

 

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8- Hepatite

A hepatite é uma inflamação aguda e

crônica do fígado ,que pode ser de origemviral (hepatite A, B, C, D e E), tóxica emedicamentosa, alcoólica, bacteriana ou

parasitária.

 

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Transfusões de sangue foram a principal via de transmissão dadoença, circunstância que se tornou rara com a obrigatóriatestagem laboratorial dos doadores. Atualmente, o usocompartilhado de seringas, agulhas e outros instrumentos entreusuários de drogas, assim como relações sexuais sempreservativo (camisinha) são as formas mais preocupantes decontaminação na população.

O contato acidental de sangue ou secreções corporaiscontaminadas pelo vírus, com mucosa ou pele com lesõestambém transmitem a doença.

Gestantes (grávidas) contaminadas podem transmitir a doençapara os bebês, sendo o parto normal ou por cesariana o principalmomento de risco, o que pode ser minimizado pelo médicoatravés de tratamento adequado.

8- Hepatite – Como se adquire

 

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Os sintomas são semelhantes aos das hepatites em geral, seiniciando com:

mal-estar generalizado; dores de cabeça e no corpo; cansaço fácil; falta de apetite; febre.

Após, surgem tipicamente: coloração amarelada das mucosas e da pele (icterícia); coceira no corpo; urina escura (cor de chá escuro ou coca-cola); fezes claras (cor de massa de vidraceiro).

8- Hepatite- Sintomas

 

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Hepatite A

Uma inflamação do fígado(hepatite) causada por um víruschamado Vírus da Hepatite A(HAV).

Pelo seu modo de transmissão,esse tipo de hepatite é típico deáreas menos desenvolvidas,com más condições de higiene

e falta de saneamento básico. Nesses locais, incluindo a maior 

parte do Brasil, predomina emcrianças pequenas (2 à 6 anos),porém, indivíduos que não

tiveram a doença quandocrianças, podem adquiri-la emqualquer idade.

 

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Hepatite B

Vírus que causa a hepatite B(VHB) é um vírus DNA,transmitido por sangue(transfusões, agulhascontaminadas, relação sexual,após o parto, instrumentoscirúrgicos ou odontológicos, etc.).

Não se adquire hepatite Batravés de talheres, pratos, beijo,abraço ou qualquer outro tipo deatividade social aonde não ocorracontato com sangue. Após ainfecção, o vírus concentra-sequase que totalmente nas células

do fígado, aonde seu DNA fará ohepatócito construir novos vírus.

 

É

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Hepatite C É uma inflamação do fígado

causada pelo Vírus da

Hepatite C (HCV).

Situações de risco são astransfusões de sangue, ainjeção compartilhada de

drogas e os acidentesprofissionais.

podemos nos contaminar como vírus da Hepatite C ao

termos o sangue, as mucosasou a pele não íntegra atingidapelo sangue ou por secreçãocorporal de alguém portador do HCV, mesmo que ele não

se saiba ou não pareçadoente.

A transmissão sexual do HCVnão é freqüente e a

transmissão da mãe para ofeto é rara

 

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Fim...

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