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Plano de Controle de Emergência
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 7
2. OBJETIVO ............................................................................................................. 8
3.1 Definições .................................................................................................................. 9
3.2. Siglas ...................................................................................................................... 11
4. CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO E DA REGIÃO ..................................... 12
4.1 Identificação da empresa ......................................................................................... 12 4.1.1 Área do Porto Organizado de Vitória ....................................................................................... 12
4.2 Área do Porto Organizado de Vitória ........................................................................ 13
4.3 Acesso a Região do Porto de Vitória ......................................................................... 14 4.3.1 Acesso rodoviário ..................................................................................................................... 14
4.3.2 Acesso Ferroviário .................................................................................................................... 14
4.3.3 Acesso aquaviário .................................................................................................................... 14
4.4 Aspectos socioeconômicos ....................................................................................... 15 4.4.1 Distribuição Populacional da Região ........................................................................................ 15
4.4.2 Características Ambientais ....................................................................................................... 17
4.4.2.1 Clima................................................................................................................................. 17
4.4.2.2 Umidade ........................................................................................................................... 17
4.4.2.3 Ventos .............................................................................................................................. 18
5. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO PORTO DE VITÓRIA ............................................... 19
5.1 Características Gerais do Cais Comercial ................................................................... 19 5.1.1 Descrição Específica dos Berços ............................................................................................... 20
5.1.1.1 Berço 101 ........................................................................................................................ 21
5.1.1.2 Berço 102 ......................................................................................................................... 21
5.1.1.3 Berço 103 ......................................................................................................................... 21
5.1.1.4 Berço 104 ......................................................................................................................... 22
5.2 Características Gerais do Cais de Capuaba................................................................. 22 5.2.1 Descrição Específica dos Berços ............................................................................................... 23
5.2.1.1 Berço 201 ......................................................................................................................... 23
5.2.1.2 Berço 202 ......................................................................................................................... 24
5.2.1.3 Berço 207: Dolfins do Atalaia (OBS: em modificação de estrutura) ................................. 24
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6. CARACTERIZAÇÃO DAS ÁREAS PORTUÁRIAS ARRENDADAS ................................. 25
6.1 Liquiport Vila Velha SA ............................................................................................. 25
6.2 Tecn Grãos Armazéns de Vitória LTDA ...................................................................... 25
6.3 Oiltanking Terminais LTDA ....................................................................................... 25
6.4 Rhodes S/A .............................................................................................................. 25
7. CARGAS OPERADAS NA CODESA ......................................................................... 25
7.1 Cais Comercial.......................................................................................................... 25
7.2 Cais de Capuaba ....................................................................................................... 27
7.3 Cais de Paul Gusa ..................................................................................................... 28
8. PROCEDIMENTOS EM ACIDENTES COM VÍTIMAS ................................................. 28
8.1 Cenários de Acidentes para o Plano de Ação em Emergências (PAE) .................. 28 8.1.1 Cenários de Acidentes dos Cais Comercial e de Capuaba ........................................................ 28
8.1.2 Cenários de Acidentes exclusivos do Cais de Capuaba: ........................................................... 29
8.1.3 Cenários de Acidentes no processo de movimentação de graneis líquidos ............................ 29
9. ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO DOS CAIS COMERCIAL, CAPUABA E PAUL GUSA 42
9.1 Metodologia ............................................................................................................ 42 9.1.1 – Quadro 3- Categoria de Probabilidade (Frequência) ............................................................ 43
9.1.2 – Categoria de Severidade ou consequência ........................................................................... 43
9.2- Análise Preliminar de Perigo dos Cais Comercial, de Capuaba e Paul Gusa ................ 45
9.3 Classificação das Frequências e Definição da Classe de Riscos .................................... 83
9.4 Cais de Capuaba e Paul Gusa .................................................................................... 85
9.5 Riscos Potenciais das Operadoras ............................................................................. 86
9.6 Conclusão da Análise de Risco .................................................................................. 88
10. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ................................................................................ 88
10.1 Atribuições e Responsabilidades ............................................................................. 89 10.1.1 Diretoria da Presidência – DIRPRE da Autoridade Portuária de Vitória ................................. 90
10.1.2 Célula de Crise ........................................................................................................................ 90
10.1.3 Coordenador do Plano ........................................................................................................... 91
10.1.4 Coordenador do Grupo de Execução ..................................................................................... 93
10.1.5 Grupo de Execução ................................................................................................................ 94
10.1.5.1 CODSAT – Coordenação de Segurança e Saúde do Trabalho ......................................... 95
10.1.5.2 COSNIP – Coordenação de Segurança de Navios e Instalações Portuárias .................... 96
10.1.5.3 CODPRO – Coordenação de Programação Operacional ................................................. 97
10.1.5.4 COGESP – Coordenação de Gestão Portuária ................................................................ 97
10.1.5.5 CODMAN – Coordenação de Obras e Manutenção ....................................................... 97
10.1.6 Grupo de Apoio (CENTRAL DE AMBULÂNCIA E TOXCEN, SAMU, BOMBEIRO MILITAR, DEFESA
CIVIL e PAM) ..................................................................................................................................... 98
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10.1.6.1 CODRHU – Coordenação de Recursos Humanos ........................................................... 98
10.1.6.2 ASSECS - Assessoria de Comunicação Social. ................................................................. 99
10.1.6.3 COSERV - Coordenação de Suprimentos e Serviços. ...................................................... 99
10.2 Brigada de Incêndio ................................................................................................ 99
11. ACIONAMENTO DO PLANO ............................................................................. 102
11.1 Fluxo de Acionamento ......................................................................................... 102
11.2 Detecção e Comunicação da Emergência ............................................................... 104
11.3 Mobilização de Recursos ...................................................................................... 104
12. PROCEDIMENTOS DE RESPOSTA ...................................................................... 105
12.1 Procedimentos Básico de Resposta ....................................................................... 105
12.2 Procedimentos Específicos ................................................................................... 106
12.3 Procedimentos para Evacuação de Área ................................................................ 106
13. RECURSOS MATERIAIS DE RESPOSTA ............................................................... 107
13.1 Equipamentos e Materiais da CODESA .................................................................. 108
13.2 Kit de Emergência ................................................................................................ 111
13.3 Recursos Humanos e Materiais do PAM ................................................................ 112
13.4 Localização dos Materiais de Resposta ................................................................. 113
14. AÇÕES PÓS-EMERGENCIAIS ............................................................................. 113
15. DIVULGAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PLANO ...................................................... 114
16. DIRETRIZES DE TREINAMENTO: ....................................................................... 115
16.1. Introdução ......................................................................................................... 115
16.2 - Tipos de Treinamentos para as OCE's e seus Objetivos. ....................................... 117 16.2.1 Treinamentos Teóricos ........................................................................................................ 117
16.2.1.1 A Capacitação do Instrutor ........................................................................................... 118
16.2.1.2 Espaço Adequado ......................................................................................................... 118
16.2.1.3 O conteúdo complementar dos treinamentos é composto pelos seguintes tópicos: . 118
16.2.2 Treinamentos Práticos dos Fundamentos de Ações ............................................................ 119
16.2.3 Treinamentos Táticos para Controle de Emergências ......................................................... 121
16.3 Elaboração das Atividades de Treinamento. ......................................................... 123
16.4 Programas de Treinamento em Organizações para Controle de Emergências – Simulados para Derrame de Óleo em Corpos D’Água. ................................................... 125
16.4.1 Introdução ............................................................................................................................ 125
16.4.2 Preparação Técnica e Logística ........................................................................................... 125
16.4.3 Seleção do Cenário do Exercício. ........................................................................................ 126
16.4.4 - Contatos Institucionais ...................................................................................................... 128
16.4.5 Identificação e Preparação dos Recursos Materiais e Humanos ........................................ 128
16.4.6 Realização do Simulado ...................................................................................................... 130
16.4.7 Avaliação do Simulado de Emergência ............................................................................... 132
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17. PLANO DE AÇÃO EM EMERGÊNCIA .................................................................. 133
17.1 Introdução .......................................................................................................... 133
17.2 Abrangência ........................................................................................................ 134
17.3 A OCE- Organização para o Controle de Emergências ............................................ 135
17.4 Comunicação de Emergências .............................................................................. 135 17.4.1 Sinais de Alarme .................................................................................................................. 135
17.4.2 Notificações de Acidentes ................................................................................................... 136
11.2 Detecção e Comunicação da Emergência ............................................................... 137 17.4.3 – Convocações de Recursos Externos .................................................................................. 139
17.5 Procedimentos em Acidentes com Vítimas ........................................................... 139
17.6 Procedimentos para a Investigação de Acidentes ................................................. 140
17.7 Convocação de Recursos Externos ....................................................................... 141
17.8 Esquema de Interdição de Vias e Rotas de Fuga.................................................... 141
18. PLANO DE SEGURANÇA PÚBLICA PORTUÁRIA .................................................. 141
18.1 Alarmes de Interesse de todo o público que se encontra nos Cais: ......................... 141
18.2 Procedimentos ..................................................................................................... 142 18.2.1 Gerais ................................................................................................................................... 142
18.3 Gerenciamento de crises e emergências ............................................................... 143 18.3.1 Incidentes de Segurança ...................................................................................................... 144
18.3.1.2 Atentado/sabotagem ................................................................................................... 146
18.3.1.3 Situações com coerção de reféns ................................................................................. 147
18.3.1.4 Distúrbios civis na cidade de Vitória e/ou Vila Velha ................................................... 150
18.3.1.5 Greve de funcionários .................................................................................................. 151
18.3.1.6 Invasão de perímetro ................................................................................................... 152
18.3.1.7 Atracação de embarcação não autorizada ................................................................... 153
18.3.2 Emergências .................................................................................................................... 153
18.3.2.1 Procedimentos em casos de Incêndios, explosões, incidentes químicos, biológicos ou
nucleares .................................................................................................................................... 153
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Lista de Quadros
Quadro 1 - Frequência e Direção dos Ventos .................................................. 18
Quadro 2 - Cenários de Acidentes e Procedimentos para Controle ................. 31
Quadro 3 - Categoria de probabilidade ............................................................ 43
Quadro 4 - Matriz Referencial de Risco ........................................................... 44
Quadro 5 - Análise Preliminar de Perigo - APP ................................................ 46
Quadro 6 - Análise Preliminar de Perigo – APP do Cais de Capuaba ............. 61
Quadro 7 - Análise Preliminar de Perigo- APP do Cais do Gusa ..................... 74
Quadro 8 - Atribuições da Célula de Crise ....................................................... 91
Quadro 9 - Tipo de Simulado Tático X Áreas Participantes ........................... 122
Quadro 10 - Modelo de Planilha para a Elaboração de Roteiros de Treinamento
....................................................................................................................... 124
Quadro 11 - Notificação Interna de Acidentes ................................................ 137
Lista de Tabelas
Tabela 1 - Principais bairros e suas respectivas populações ........................... 16
Tabela 2 - Hipóteses Acidentais Selecionadas para os Cais de Capuaba, Cais
Comercial e Cais de Paul/Gusa do Porto Organizado de Vitória ..................... 84
Tabela 3 - Recursos próprios para atendimento do PEI ................................. 109
Lista de figuras
Figura 1 - Organograma da Estrutura Organizacional do Plano de Controle de
Emergência ...................................................................................................... 89
Figura 2 - Estrutura Básica da Brigada de Incêndio ....................................... 100
Figura 3 - Estrutura Básica da Brigada de Incêndio para prédios .................. 100
Figura 4 - Estrutura Básica da Brigada de Incêndio da brigada para locais com
mais de um prédio .......................................................................................... 101
Figura 5 - Fluxograma da Comunicação a ser Seguida em Caso de Emergência
....................................................................................................................... 103
Figura 6 - Fluxograma de Comunicação e Acionamento de Emergência ...... 138
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1. INTRODUÇÃO
O presente Plano de Controle de Emergência - PCE estabelece as
diretrizes necessárias para atuação em situações emergenciais que tenham
potencial para causar repercussões internas e externas ao Porto
Organizado de Vitória. Inclui as áreas administradas direta e indiretamente
pela Companhia Docas do Estado do Espírito Santo (CODESA), Autoridade
Portuária do Estado do Espírito Santo.
O PCE apresenta os procedimentos de resposta às situações emergenciais
que eventualmente possam vir a ocorrer nas instalações da CODESA. Ele
define as atribuições e responsabilidades dos envolvidos, propiciando as
condições necessárias para o desencadeamento de ações rápidas e
seguras.
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2. OBJETIVO
Este documento foi elaborado com base na legislação pertinente e possui
como principais objetivos: preservar a integridade física e a saúde humana
do corpo funcional e da população circunvizinha à CODESA; minimizar os
impactos ambientais; e prevenir e/ou minimizar eventuais danos ao
patrimônio público e privado.
Também é objetivo do PCE integrar-se: ao Plano de Emergência Individual
– PEI da CODESA, o qual estabelece as estratégias de atuação em caso de
derrame de óleo no mar; e ao Plano de Auxilio Mútuo – PAM, que
estabelece diretrizes básicas para coordenação, planejamento e atuação
conjunta das entidades públicas e empresas privadas em situações de
emergência no Porto Organizado de Vitória e áreas retroportuárias.
Para que os objetivos do PCE possam ser alcançados foram
estabelecidos os seguintes pressupostos:
a) Definição das atribuições e responsabilidades;
b) Identificação dos perigos que possam resultar em acidentes (hipóteses
acidentais);
c) Preservação do patrimônio da empresa, da continuidade operacional e da
integridade física de pessoas;
d) Treinamento de pessoal habilitado para operar os equipamentos
necessários ao controle das emergências;
e) Minimização das consequências e impactos associados;
f) Estabelecimento das diretrizes básicas, necessárias para atuações
emergenciais; e
g) Disponibilização de recursos para o controle das emergências.
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3. DEFINIÇÕES E SIGLAS
3.1 Definições
Acidente: Evento indesejável ou uma sequência de eventos, casual ou não,
do qual resultam danos, perdas e/ou impactos.
Acidente Ambiental: Acontecimento indesejado, inesperado ou não, que
afeta, direta ou indiretamente, a integridade física e a saúde das pessoas
expostas, causa danos ao patrimônio, público e/ou privado, além de
impactos ao meio ambiente.
Atendimento a Emergência: Desencadeamento de ações coordenadas e
integradas, por meio da mobilização de recursos humanos e materiais
compatíveis com o cenário apresentado, visando controlar e minimizar
eventuais danos às pessoas e ao patrimônio, bem como os possíveis
impactos ambientais.
Brigadistas: Funcionários que em situação de emergência combatem
incêndio ou poluição.
Cenários Acidentais: Identificação das hipóteses acidentais passíveis de
ocorrência, decorrentes das atividades desenvolvidas.
Emergência: É toda ocorrência anormal dentro do processo habitual de
operação que resulte ou possa resultar em danos às pessoas, ao sistema e
ao meio ambiente, interna e/ou externamente, exigindo ações corretivas e
preventivas imediatas de modo a controlar e minimizar suas consequências.
Equipamento de Proteção Individual (EPI): É todo dispositivo de uso
individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a
saúde do trabalhador.
Evacuação da Área: Ato de retirar do local de trabalho as pessoas que não
estejam envolvidas no controle de uma emergência, de forma ordenada,
rumo ao ponto de reunião para evacuação.
Exercício Simulado: Treinamento prático de atendimento a uma
emergência.
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Hipótese Acidental: Tipo de ocorrência identificada no levantamento de
riscos e que gera cenários acidentais.
Impacto ambiental: qualquer modificação no meio ambiente, adversa ou
benéfica, que resulte no todo ou em parte das atividades da CODESA ou
arrendatárias.
Incidente: evento que resultou em acidente ou que teve o potencial de
resultar em acidente.
Incidente de poluição por óleo: qualquer derramamento de óleo ou
mistura oleosa em desacordo com a legislação vigente, decorrente de fato
ou ação acidental ou intencional.
Incêndio: Tipo de reação química na qual os vapores de uma substância
inflamável se combinam com o oxigênio do ar atmosférico e uma fonte de
ignição, causando liberação de calor.
Plano de Emergência Individual (PEI): De acordo com a Resolução
CONAMA Nº. 398/2008, é o “documento ou conjunto de documentos, que
contenha as informações e descreva os procedimentos de resposta da
instalação a um incidente de poluição por óleo, em águas sob jurisdição
nacional, decorrente de suas atividades.
Risco: Medida de danos à vida humana, resultante da combinação entre a
frequência de ocorrência e a magnitude das perdas ou danos
(consequências).
Vazamento: Qualquer situação anormal que resulte na liberação de
produto, não estando necessariamente associada a uma situação
emergencial.
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3.2. Siglas
ASSECS - Assessoria de Comunicação Social.
ASSTEC - Assessoria do DIRPRE.
CEAOP - Comissão de Pré-Qualificação de Operador Portuário.
COARCO - Coordenação de Arrendamentos e Contratos.
CODCON - Coordenação Contábil.
CODFOR - Coordenação de Finanças e Orçamento.
CODMAN - Coordenação de Obras e Manutenção.
CODPRO - Coordenação de Programação Operacional.
CODRHU - Coordenação de Recursos Humanos.
CODSAT - Coordenação de Saúde e Segurança do Trabalho.
CODSUP - Coordenação de Suprimentos.
COENGE - Coordenação de Engenharia.
COGEMP - Coordenação de Gestão Empresarial.
COGESP - Coordenação de Gestão Portuária.
COINFO - Coordenação de Tecnologia de Informação.
COJURI - Coordenação Jurídica.
COMAMB - Coordenação de Meio Ambiente.
COMARK - Coordenação de Marketing.
COSERV - Coordenação de Serviços Gerais.
COSNIP - Coordenação de Segurança Portuária.
DIRAFI - Diretor de Administração e Finanças.
DIROPE - Diretor de Infraestrutura e Operações.
DIRPAD - Diretor de Planejamento e Desenvolvimento.
IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis.
PAM - Plano de Auxílio Mútuo.
PEI - Plano de Emergência Individual.
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4. CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO E DA REGIÃO
4.1 Identificação da empresa
Cais: Comercial de Vitória, Capuaba e Paul
Empresa: CODESA – Companhia Docas do Espírito Santo
Endereço: Av. Getúlio Vargas, n° 556
CEP: 29010-945
Bairro: Centro Município: Vitória UF: ES
Telefone: (27) 3369-4154
CNPJ/MF:
Representante legal: LUIS CLÁUDIO MONTENEGRO
Cargo: DIRETOR PRESIDENTE
4.1.1 Área do Porto Organizado de Vitória
Localização: Sede no centro da cidade de Vitória
Latitude: 20º 18 S
Longitude: 40º 20 W
No lado sul da Ilha de Vitória, localiza-se o Cais Comercial de Vitória,
contendo os Berços 101, 102, 103 e 104, e o Terminal Arrendado à
Technip/Flexibrás, o Berço 906.
Do outro lado da Baía, na parte continental do Estado, localiza-se: o Cais de
Capuaba, contendo os Berços 201 e 202, Berço 207 (em construção para
ampliação); e o Cais de Paul Gusa, Berço 905. Há ainda terminais
arrendados: Terminal de Vila Velha (TVV), Berços 203 e 204; e Terminal
Portuário de Peiú (TPP), Berço 206.
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4.2 Área do Porto Organizado de Vitória
Conforme Portaria - MT nº 88, de 11/3/96 (publicada no Diário Oficial da
União em 12/3/96), a área do Porto Organizado de Vitória é constituída:
1- Pelas instalações portuárias terrestres existentes nos municípios de
Vitória e Vila Velha, delimitadas pela poligonal definida pelos seguintes
vértices de coordenadas geográficas:
� Ponto A: latitude 20º19'26", longitude 40º21'00"W;
� Ponto B: latitude 20º19'36", longitude 40º21'07";
� Ponto C: latitude 20º19'27", longitude 40º16'03"; e
� Ponto D: latitude 20º18'39", longitude 40º16'33".
Abrange todos os cais, docas e píeres de atracação e de acostagem,
armazéns, edificações em geral e vias internas de circulação rodoviárias e
ferroviárias e ainda os terrenos ao longo dessas áreas e suas adjacências,
pertencentes à União, incorporados ou não ao patrimônio do Porto de
Vitória ou sob sua guarda e responsabilidade.
2- Pela infraestrutura de proteção e acesso aquaviário ao Porto de Vitória,
compreendendo as áreas de fundeio definidas pelas de coordenadas do
Ponto X: latitude 20º20'02", longitude 40º15'13"; canal de acesso e áreas
adjacentes a esse até as margens das instalações portuárias terrestres do
Porto Organizado, conforme definido no item "a" anterior, existentes ou que
venham a ser construídas e mantidas pela Administração do Porto ou por
outro órgão do poder público.
3- Pela infraestrutura de proteção determinada pelas coordenadas:
� Ponto 1: latitude 20º18'01", longitude 40º14'27";
� Ponto 2: latitude 20º17'40", longitude 40º13'49";
� Ponto 3: latitude 20º17'15", longitude 40º14'00";
� Ponto 4: latitude 20º17'13", longitude 40º13'57";
� Ponto 5: latitude 20º17'41", longitude 40º13'47"; e
� Ponto 6: latitude 20º18'05", longitude 40º14'26".
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Inclui-se também a bacia de evolução com raio de 350m, cujo centro da
circunferência é o Ponto Y: latitude 20º17'48" e longitude 40º14'25".
4.3 Acesso a Região do Porto de Vitória
4.3.1 Acesso rodoviário
No âmbito Federal: Rodovias BR-101 e BR-262. No âmbito Estadual:
Rodovia ES-080, que liga o Nordeste do Espírito Santo e o Nordeste de
Minas Gerais à BR-101; Rodovia do Sol e sua ligação com a BR-101 sul. E,
finalmente, no âmbito Municipal, as ligações ao Porto pelas Av. Getúlio
Vargas (Cais Comercial).
4.3.2 Acesso Ferroviário
No que concerne aos acessos ferroviários, tem-se: a Estrada de Ferro
Vitória a Minas - EFVM, pertencente e operada pela Vale; e a Rede
Ferroviária Federal - RFFSA, antiga Estrada de Ferro Leopoldina.
4.3.3 Acesso aquaviário
1 - Posição: área delimitada pelos pontos abaixo, conforme Carta Náutica nº
1401:
� Latitude 20° 20'.50 Sul e Longitude 040° 15'.00 Oeste;
� Latitude 20° 19'.50 Sul e Longitude 040° 15'.00 Oeste;
� Latitude 20° 19'.50 Sul e Longitude 040° 16'.00 Oeste; e
� Latitude 20° 20'.50 Sul e Longitude 040° 16'.00 Oeste.
2- Profundidade: variável de 18,0 a 19,0m.
3- Natureza do fundo: Areia e cascalho.
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4 – Canal de acesso:
Alongado e totalmente demarcado por sinalização náutica, que se encontra
definida na Carta Náutica nº 1401. Os navios, no seu percurso, devem fazer
de duas a três mudanças de direção, considerando os alinhamentos
balizados em relação ao norte verdadeiro (N.V.), ou seja:
� Alinhamento "A" (287,0 º com N.V.);
� Alinhamento "B" (245,5 º com N.V.);
� Alinhamento "C" (87,0 º com N.V.); e
� Alinhamento "D" – cuja implantação foi contratada.
5 - Bacia de evolução:
Situa-se logo após a passagem do Morro do Penedo, resultante do
alargamento do canal de acesso. Compreende-se entre o través do Morro
do Penedo e o través da extremidade leste do Cais Comercial e ao sul pelo
TVV e parte do Cais de Capuaba.
4.4 Aspectos socioeconômicos
4.4.1 Distribuição Populacional da Região
O Porto Organizado de Vitória localiza-se em ambos os lados da baía de
Vitória, ocupando parte das cidades de Vitória e Vila Velha. O porto está
situado no Centro da capital e possui um calado de aproximadamente 12,50
metros.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2014), a
estimativa da população de Vitória é 352.104. A área que corresponde à
unidade territorial é de 93,38 km², sendo a densidade demográfica 3.338,30
hab/km². A taxa de crescimento populacional anual e de 2,36%. Ainda
segundo o IBGE (2012), o Produto Interno Bruto (PIB) per capita é de R$
86.009,28 e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,845.
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No entorno do Porto de Vitória, há uma população de aproximadamente
28.195 habitantes, sendo 81,4% dessa população pertencente a Vitória e
18,6% a Vila Velha. A Tabela 1 mostra as populações por bairros ou
comunidades próximas ao porto:
Tabela 1 - Principais bairros e suas respectivas populações
VITÓRIA
BAIRROS TOTAL Forte São João 2.115 Centro 9.240 Fonte Grande 1.459 Piedade 611 Bairro do Moscoso 854 Santa Clara 1.429 Parque Moscoso 1.708
Vila Rubim 1.437
Ilha do Príncipe 2.810 Mário Cypreste 1.278
TOTAL REGIÃO 22.941
VILA VELHA
BAIRROS TOTAL
Argolas 425
Boa Vista 821 Ilha das Flores 1.256 Itaquari 322 Paul 1.568 São Torquato 862
TOTAL REGIÃO 5.254
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4.4.2 Características Ambientais
4.4.2.1 Clima
O clima de Vitória é tropical seco, com temperatura média anual de 24°C
(INMET) e ocorrência de precipitações pluviométricas principalmente nos
meses de outubro a janeiro. As temperaturas podem variar muito no
inverno, podendo chegar aos 30°C (INMET) em épocas de grande seca, e
20°C (INMET) quando ocorrem tempestades e precipitações pluviométricas.
A maior temperatura máxima absoluta já registrada na cidade foi de 39,6°C
(INMET) em 25 de fevereiro de 2006, e a menor de 9°C, ocorreu por causa
da Corrente Fria das Malvinas. Vitória está empatada com o Rio de Janeiro
como a capital brasileira com menores taxas de precipitação pluviométrica,
sendo que na cidade a precipitação pluviométrica é de 1153 mm.
4.4.2.2 Umidade
Estando inserida na região tropical e ocupando posição litorânea, Vitória
tem elevada umidade relativa em quase todos os meses do ano. Essa
umidade relativa causa aos habitantes certo desconforto quando a
temperatura se apresenta mais alta ou quando ocorre invasão de ar frio,
carregado de umidade, vindo do quadrante sul.
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4.4.2.3 Ventos
Vitória está sob a influência dos ventos de nordeste, norte, sudoeste, sul e
leste, cuja frequência e direção encontram-se descritas no Quadro 1.
Quadro 1 - Frequência e Direção dos Ventos
Vento
nordeste
de 2 a 3 m/s = 7,2 a 10,8 km/h frequência =
de 4 a 5 m/s = 14,4 a 18,0 km/h frequência =
de 5 a 6 m/s = 18,0 a 21,6 km/h frequência =
2,5%
1,5%
27,0%
Vento norte de 2 a 3 m/s = 7,2 a 10,8 km/h frequência =
de 3 a 4 m/s = 10,8 a 14,4 km/h frequência =
2,0%
16,0%
Vento
sudoeste
de 4 a 5 m/s = 14,4 a 18,0 km/h frequência =
de 5 a 6 m/s = 18,0 a 21,6 km/h frequência =
17,0%
23,0%
Vento sul de 4 a 5 m/s = 14,4 a 18,0 km/h frequência =
de 5 a 6 m/s = 18,0 a 21,6 km/h frequência =
5,0%
7,5%
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5. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO PORTO DE VITÓRIA
5.1 Características Gerais do Cais Comercial
A área do Cais Comercial de Vitória compreende os berços 101 a 104 e
possui extensão de 890 metros. O comprimento total do cais de acostagem
é de 766 metros, com uma faixa operacional da ordem de 600 metros, onde
se encontram localizados os seguintes bens:
1 - Estacionamento para veículos ........... ..................................... 183,85 m²
2 - Prédio n° 5 ............................................................................ 1.176,00 m²
3 - Armazém n° 5 ........................................................................ 1.634,48 m²
4 - Galpão situado entre os Armazéns 4 e 5 ............................... 920,00 m²
5 - Armazém n° 4 ...................................................................... 1.823,00 m²
6 - Prédio n° 4 ..............................................................................1.205,24 m²
7 - Prédio da antiga CIPA c/ sanitários............................................ 25,38 m²
8 - Prédio n° 3........................................................................... 1.413,30 m²
9 - Armazém n° 3...................................................................... 1.919,70 m²
10 - Armazém n° 2.......................................................................1.877,35 m²
11 - Área antiga Docas e Estiva.................................................... 324,70 m²
12 - Armazém n° 1.................................................................... 1.813,35 m²
13 - Antiga garagem – Policia Federal........................................ 390,00 m²
14 - Prédio da Policia Federal....................................................... 236,48 m²
15 - Área do Cais de atracação (Faixa) .................................. 14.978,90 m²
16 - Pátio de Descarga entre os Prédios 3 e 4........................... 3.632,00 m²
17 - Pátio de Descarga entre os Armazéns 2 e3............................483,38 m²
18 - Balança Rodoviária .................................................................107,64 m²
19 - Portaria de Veículos da Ilha do Príncipe................................ ...30,64 m²
20 - Área de Pátio...................................................................... 20.119,00 m²
A ocupação funcional das edificações acima citadas é a seguinte:
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� Prédio da Antiga Estação das Barcas: utilizado como área
administrativa;
� Prédio n° 5: utilizado para o administrativo da CODESA;
� Armazém n° 5: utilizado como espaço cultural, onde durante a
estação de verão acontecem atividades sociais e culturais;
� Galpão situado entre os Armazéns 4 e 5: utilizado para a
armazenagem de produtos siderúrgicos, equipamentos e acessórios
de embarcações;
� Armazém n° 4: espaço ocupado por escritórios;
� Prédio nº 4: utilizado para o administrativo da CODESA;
� Prédio nº 3: onde estão localizados o Órgão de Gestão de Mão de
Obra do Estado do Espírito Santo (OGMO-ES) e o BANESTES;
� Armazém nº 3: utilizado para a armazenagem de produtos
siderúrgicos e equipamentos e acessórios de embarcações;
� Armazém nº 2: espaço preparado para a armazenagem de resíduos
sólidos e líquidos; e
� Armazém nº 1: espaço ocupado por escritórios.
5.1.1 Descrição Específica dos Berços
Os berços 101 e 102 possuem estrutura de cais construído sobre tubulões
com a superestrutura constituída de elementos pré-moldados em concreto
protendido. Para os berços 103 e 104 a estrutura é de cais de peso,
assentado sobre enrocamento apoiado na rocha de fundação previamente
desnudada. O cais propriamente dito é constituído de blocos pré-moldados
de concreto simples, no paramento externo, e de alvenaria de pedra
moldada no local, pelo lado interno. A sua sobrecarga admissível é de 3,0 a
4,0 ton./m². A cota de coroamento do cais é de 4,065 m.
-Profundidade: de 9,0 a 10,50 m
-Área:
• Pátio - 3.600,00 m²
• Armazém - 7.737,00 m²
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5.1.1.1 Berço 101
• Comprimento: 242,99 m • Largura: 40,62 m
• Calado: 8,00 m
• Tipo de estrutura: Cais sobre tubulões
• Pavimentação: Concreto
• Armazém 5: 1.600 m²
• Galpão: 877 m²
• Água: 20 m³/h
• Energia: 11 x 220 V
• Cabeços de amarração: 09 (01 ao 10)
5.1.1.2 Berço 102
• Comprimento: 209,10 m
• Largura: 40,62 m
• Calado: 7,70 m
• Tipo de estrutura: Cais sobre tubulões
• Pavimentação: Concreto
• Pátio: 3.600 m²
• Água: 20 m³/h
• Energia: 11 x 220 V e 4 x 380 V
• Cabeços de amarração: 08 (10 ao 18)
5.1.1.3 Berço 103
• Comprimento: 160,99 m
• Largura: 40,62 m
• Calado: 7,60 m
• Tipo de estrutura: Cais sobre tubulões
• Pavimentação: Blokret
• Armazém 3: 1.800 m²
• Água: 20 m³/h
• Energia: 9x220 V e 4x380 V
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• Cabeços de amarração: 08 (18 ao 25)
5.1.1.4 Berço 104
• Comprimento: 120,99 m
• Largura: 26,24 m
• Calado: 2,90 a 4,30 m
• Tipo de estrutura: Cais de peso
• Pavimentação: Blokret
• Pátio PDIP: 23.000 m²
• Armazém 2: 1.800 m²
• Água: 20 m³/h
• Energia: 10 x 220 V
• Balança Rodoviária: 60 t/h
• Cabeços de amarração: 05 (25 ao 29)
5.2 Características Gerais do Cais de Capuaba
A área de Capuaba é de 972.714,09 m², localizada no Município de Vila
Velha, descrita e caracterizada como terreno de marinha e acrescidos de
marinha, bem como a área não consolidada, que é constituída de mangues.
A área de pátio em Capuaba é de 12.800 m². O comprimento total do cais
de acostagem é de 584,0 m.
Uma parte da área do Cais de Capuaba é explorada diretamente pela
CODESA (Berços 201, 202 e 207), e a outra parte é arrendada pelo TVV -
Terminal de Vila Velha, Terminal Portuário PEIU, Terminal de Gusa,
abrangendo toda a infra-estrutura de apoio, quais sejam: escritórios,
portarias, balança rodoviária, armazéns, silos para cereais, áreas de
estocagem etc.
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Capuaba ainda possui 02 Armazéns Graneleiros de 40.000 toneladas. cada
e 02 silos verticais, sendo um com capacidade de 30.000 toneladas, e outro
com capacidade para 18.000 toneladas. Existe ainda uma retroárea de
60.000m² que atende o cais do berço 207 (em modificação de estrutura e
construção para ampliação do berço), localizada adjacente às instalações
dos silos de grãos.
5.2.1 Descrição Específica dos Berços
Nos berços 201 e 202, o cais é construído sobre tubulões de concreto
armado, inclinados e verticais, com diâmetro de 0,80m e 1,50m, com
plataforma superior de largura variável de 15,0m a 60,0m, sendo a largura
mais comum a de 30,0m. A sua sobrecarga admissível é de 6,0 ton./m².
O berço 207 tem a sua estrutura constituída por dois dolfins para atracação,
afastados cerca de 60,0 m entre si, compostos por um coroamento circular
de concreto com 2,0 m de diâmetro. Esses DOLFINS objetivam dar apoio
às atividades portuárias, podendo atracar navios de até 180,0 m de
comprimento.
OBS
Este berço está em modificação de estrutura e construção para ampliação)
- Profundidade: 10,60 m
- Localização: Acham-se localizados em Capuaba - Vila Velha, adjacentes
ao berço 201.
5.2.1.1 Berço 201
• Comprimento: 242,99 m
• Largura: 40,62 m
• Calado: 10,70 m
• Sobrecarga: 6,0 t/m²
• Tipo de estrutura: cais sobre tubulões
• Pavimentação: Concreto
• Silos para cereais: 128.000 t
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• Água: 4 x 1,5”
• Energia: 3 x 380 V
• Balanças Rodo-ferroviária: 1 x 80 t/h
• Cabeço de amarração: 09 (21 ao 29)
5.2.1.2 Berço 202
• Comprimento: 185,50 m
• Largura: 40,62 m
• Calado: 10,70 m
• Sobrecarga: 6,0 t/m²
• Tipo de estrutura: Cais sobre tubulões
• Pavimentação: Concreto
• Pátio: 12.800 m²
• Água: 5 x 3”
• Energia: 6 x 380 V
• Cabeço de amarração: 06 (21 ao 15)
5.2.1.3 Berço 207: Dolfins do Atalaia (OBS: em modificação de estrutura)
• Para navio de comprimento até: 180 m
• Calado: 9,70 m
• Sobrecarga: 6,0 t/m²
• Cabeço de amarração: 05
• Acesso: rodoviário
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6. CARACTERIZAÇÃO DAS ÁREAS PORTUÁRIAS ARRENDADAS
6.1 Liquiport Vila Velha SA
Contrato Operacional entre a Codesa e a Liquiport para utilização de
infraestrutura portuária necessária para a movimentação de granéis
líquidos. Estabeleceu-se a utilização em caráter não exclusivo do Berço 201
em local com adaptação provisória para embarque de soda cáustica.
6.2 Tecn Grãos Armazéns de Vitória LTDA
Concessão de direito real do uso (arrendamento) de uma área de 7.000m²,
localizada na retroárea do Cais de Capuaba. Consiste em armazém
graneleiro de concreto armado, com cobertura metálica, fundo chato e
capacidade de estocagem de 40.000 toneladas de grãos e derivados.
6.3 Oiltanking Terminais LTDA
Atua na exportação e cabotagem em larga escala de álcool produzido na
região. Cabe à empresa a construção e operação de um terminal de
tanques para movimentação de granéis líquidos, utilizando em caráter não
exclusivo Cais de Paul Gusa.
6.4 Rhodes S/A
Possui contrato de arrendamento de área de 4.150m² no Cais de Capuaba,
próxima ao Berço 201. No local foram construídos silos com capacidade de
15.000 toneladas. Suas atividades incluem o manuseio, armazenamento e
despacho de malte e cevada importados.
7. CARGAS OPERADAS NA CODESA
7.1 Cais Comercial
De acordo com a documentação de registro entre os anos de 2003 e 2009,
o Cais Comercial de Vitória opera nos berços 101, 102 e 103 as seguintes
cargas:
• Carga geral;
• Cereal a granel;
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• Granel sólido;
• Produtos siderúrgicos;
• Veículos; e
• Containers.
O berço 104 do Cais é utilizado apenas para a atracação de embarcações
de apoio a operação do porto. Na documentação analisada, foi encontrado
apenas um registro de movimentação de carga nessa posição, esse registro
refere-se à movimentação de soda cáustica, sob forma de granel líquido.
A carga geral operada nesse cais compreende: açúcar; bobinas de aço
inoxidável; caixas de transmissores; engrenagens diversas; celulose;
equipamentos e acessórios de embarcações; equipamentos de prospecção
de petróleo; fio máquina de aços inoxidáveis; granito em bruto ou
desbastado; máquinas e equipamentos industriais; placas de ferro ou aço;
trilhos de aço; tubos flexíveis utilizados na exploração de petróleo ou gás;
tubos com perfis ocos de ferro fundido; cabo de fibra ótica; caminhões
guindastes; cobre e artigos de cobre; partes, peças e acessórios de trator,
empilhadeira, guindaste e vagão; e sal.
O granel sólido operado compreende: bentonita; minérios de cobre e seus
concentrados, sulfato de sódio e ferro silício.
O produto siderúrgico operado compreende: bobinas de ferro ou aço; chapa
de ferro ou aço; fio máquina; arame; perfis de aço ou ferro; tubos de ferro
ou aço; tarugos de aço; billets de aço e vergalhões.
Os veículos operados são tratores e automóveis e dentre as mercadorias
dos containers consta cimento e equipamentos de prospecção de petróleo.
A seleção dos meios de deslocamento utilizados para a movimentação
interna das cargas é feita com base em dois critérios: a distância percorrida
entre o berço e o armazém e o peso da carga. Para trajetos curtos e cargas
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leves são empregadas as empilhadeiras. Para trajetos longos e/ou cargas
pesadas são empregados caminhões de apoio.
7.2 Cais de Capuaba
De acordo com a documentação de registro entre os anos de 2003 e 2009,
o Cais de Capuaba opera no berço 207 apenas granel líquido e nos berços
201 e 202 as seguintes cargas:
• Containers;
• Carga geral;
• Cereal a granel;
• Granel sólido;
• Produto siderúrgico; e
• Veículo.
A carga geral operada no Cais de Capuaba compreende: equipamentos de
prospecção de petróleo; blocos ou placas de granito e de mármore;
mármore e granito; açúcar; máquinas escavadoras diversas; partes, peças
e acessórios de trator, empilhadeira, guindaste e vagão; tubos flexíveis
utilizados na exploração de petróleo ou gás e máquinas e equipamentos
industriais.
Os granéis sólidos operados compreendem: coque de petróleo, manganês,
trigo, malte, adubos e fertilizantes com nitrato e fosfato, carvão (hulha),
cloreto de potássio (fertilizante), coque de hulha, fertilizantes não
especificados, minério de ferro pellets, minério de cobre e seus
concentrados, sulfato de sódio anidro e uréia.
Os produtos siderúrgicos operados compreendem: tarugos de aço, trilhos
de aço, bobinas, chapas e tubos de ferro ou aço. E o principal granel líquido
operado é a soda cáustica.
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Nos berços 201 e 202 o embarque e desembarque das cargas podem ser
direto ou com armazenagem nos silos ou retroárea. As cargas são
movimentadas de acordo com a logística necessária: guindaste de bordo,
acessórios de içamento e empilhadeiras. A exceção ocorre na
movimentação de veículos, feita em sistema roll-on/roll-off.
7.3 Cais de Paul Gusa
Realiza operações de ferro gusa e abriga o terminal de granel líquido da
Oiltanking.
8. PROCEDIMENTOS EM ACIDENTES COM VÍTIMAS
Em qualquer cenário de acidente a prioridade deve ser dada ao resgate,
atendimento e encaminhamento das vítimas. Esta ação deve preceder
todas as demais. As prioridades são:
1. Remover a vítima do local onde possa sofrer os impactos do acidente
em curso, transferindo-a para ambiente limpo e dotado de recursos
básicos para os primeiros socorros;
2. Após análise do ferido, conforme o resultado obtido, ele será
atendido no local ou encaminhado às unidades de atendimento
médico;
3. Apenas os indivíduos da equipe de controle de emergências que
receberam os treinamentos de primeiros socorros estão habilitados
para realizarem resgate e remoção das vítimas; e
4. No caso de ocorrência de vítimas fatais imediatas não se deve
modificar a cena do acidente antes da realização da perícia.
8.1 Cenários de Acidentes para o Plano de Ação em Emergências
(PAE)
8.1.1 Cenários de Acidentes dos Cais Comercial e de Capuaba
1. Incêndio no armazém;
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2. Incêndio veicular descontrolado; e
3. Explosão / Incêndio no transformador.
8.1.2 Cenários de Acidentes exclusivos do Cais de Capuaba:
1. Incêndio em armazém de coque;
2. Incêndio na Correa Transportadora;
3. Explosão devido a poeira nos silos de armazenamento; e
4. Incêndio em leiras de granel combustível no pátio de estocagem.
8.1.3 Cenários de Acidentes no processo de movimentação de graneis
líquidos
As operações, nesses casos, são de responsabilidade das empresas:
SKYMAR (abastecimento de embarcações); Oil Tanking (movimentação e
estocagem de Etanol no Cais de Paul Gusa) e Liquiport (movimentação e
estocagem de Soda Cáustica no berço 201). Elas devem apresentar seus
documentos de Análise de Risco para integrarem-se à Organização para
Controle de Emergências do Porto.
Os Cenários, descritos abaixo, foram listados na Análise de Risco
Ambiental pelo fato de poderem interferir com as operações normais e
afetar o meio ambiente nos limites do Porto. Nesses casos, a atuação da
Brigada de Emergência do Porto é apenas complementar, como nos Planos
de Auxílio Mútuo.
1. Vazamento de óleo combustível nas bombas de transferência;
2. Vazamento de óleo combustível dos mangotes de transferência;
3. Vazamento de óleo combustível da balsa;
4. Explosão/ Incêndio na balsa de abastecimento;
5. Colisão entre embarcações durante a aproximação;
6. Grande vazamento de Soda Cáustica nas Bombas de Transferência;
7. Vazamento de Soda Cáustica nas Linhas Aéreas de Transferência;
8. Vazamento de Soda Cáustica na plataforma de transferência para os
caminhões;
8. Vazamento de Soda Cáustica do caminhão tanque no percurso
interno;
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9. Incêndio veicular no caminhão tanque carregado;
10. Grande vazamento de Líquido Inflamável nas bombas de
transferência;
11. Vazamento de Líquidos Inflamáveis nos mangotes de transferência; e
13. Vazamento de Líquidos Inflamáveis nas Linhas Subterrâneas de
Transferência.
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Quadro 2 - Cenários de Acidentes e Procedimentos para Controle
Procedimentos do item 9.1.1 - Cenários de Acidentes do Cais Comercial / Cais de Capuaba
Cenários de Acidentes
Evolução do Acidente
Procedimentos para Controle do Acidente
Procedimentos para Mitigação de Efeitos
Responsável
Ação de Controle
Ação de Mitigação
1. Incêndio em Armazém
- Formação de bolsão de fumaça e gases super aquecidos
Desligar a força elétrica
- Retirar todos os trabalhadores do local - Retirar todas as máquinas e - Isolar a área e restringir o tráfego nas imediações
Empregar proteção respiratória
Resfriar a zona superior com mangueiras de alta pressão em jatos de meia neblina
Atacar os focos de incêndio com mangueiras de alta pressão em jato pleno
Remover as cargas não afetadas e elementos que aumentem a carga de
incêndio
Promover rescaldo após a extinção
2. Incêndio Veicular
Descontrolado
- Formação de labaredas altas
- Ruptura explosiva dos pneus e tanque de combustível
- Incêndio em
poça
Resgatar ou atender possíveis vítimas - Interditar a via do sinistro - Isolar o local do sinistro - Afastar veículos e cargas - Raio de isolamento de 10m
Atacar o foco de incêndio com mangueiras de alta pressão em jato de meia neblina,
passando a jato pleno
Promover rescaldo após a extinção
Contenção do material vazado
Recolhimento do material vazado com material absorvente
Continua...
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3. Explosão/ Incêndio no Transformador
- Formação de fumaça altamente tóxica - Propagação para os equipamentos próximos
Desligar a força elétrica
- Retirar todos os trabalhadores do local - Retirar todas as máquinas - Isolar a área e restringir o tráfego nas imediações
Empregar proteção respiratória
Atacar a zona de combustão com mangueiras de alta pressão em jatos de
neblina, até a extinção
Bloquear o espalhamento do óleo isolante vazado em caso de rompimento do casco
Remover as cargas não afetadas e elementos que aumentem a carga de
incêndio
Promover rescaldo após a extinção
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Procedimentos do item 9.1.2 - Cenários de Acidentes exclusivos do Cais de Capuaba
Cenários de Acidentes
Evolução do Acidente Procedimentos para Controle do
Acidente
Procedimentos para Mitigação de
Efeitos
Responsável
Ação de Controle
Ação de Mitigação
1. Incêndio em armazém de coque
- Formação de bolsão de fumaça tóxica e gases super aquecidos.
Desligar a força elétrica
- Retirar todos os trabalhadores do local - Retirar todas as máquinas - Isolar a área e restringir o tráfego nas imediações.
Empregar proteção respiratória
Resfriar a zona superior com mangueiras de alta pressão em jatos de meia neblina
Atacar os focos de incêndio com mangueiras de alta pressão em jato pleno
Remover ou resfriar a carga não afetada que aumente a carga de incêndio.
Promover rescaldo após a extinção.
2. Incêndio na Correia Transportadora
- Formação de labaredas altas - Raio de isolamento de 10m - Ruptura da correia. - Propagação do incêndio sobre a carga de trigo.
Atacar o foco de incêndio com mangueiras de alta pressão em jato de meia neblina, passando a jato pleno.
- Isolar o local do sinistro. - Afastar veículos e cargas - Interromper o funcionamento dos acionadores das correias
Promover rescaldo após a extinção.
Resfriar os limites de chama para evitar a propagação em direção aos silos.
Continua...
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Procedimentos do item 9.1.2 - Cenários de Acidentes exclusivos do Cais de Capuaba
Cenários de Acidentes
Evolução do Acidente
Procedimentos para Controle do Acidente
Procedimentos para Mitigação de
Efeitos
Responsável
Ação de Controle
Ação de Mitigação
3. Explosão devido a Poeira nos silos de armazenamento
-Desmoronamento da estrutura - Projeção provável de fragmentos em forma de “mísseis” (150m) -Incêndio de grandes proporções
Desligar a força elétrica - Retirar todos os trabalhadores do local - Retirar todas as máquinas - Isolar a área e restringir o tráfego nas imediações. - Interromper temporariamente as atividades no Cais
Empregar proteção respiratória
Resfriar a zona superior com mangueiras de alta pressão em jatos de meia neblina
Atacar os focos de incêndio com mangueiras de alta pressão em jato pleno
Solicitar apoio externo, dos bombeiros
Promover rescaldo após a extinção
4. Incêndio em leiras de granel combustível no pátio de estocagem (Carvão Mineral)
- Formação de labaredas altas ou queima lenta, confinada no interior da leira - Propagação do foco para as outras leiras - Geração de fumaça tóxica.
Observar a dinâmica da queima para decidir sobre a estratégia mais adequada
- Isolar o local do sinistro. - Afastar veículos e máquinas
Atacar o foco de incêndio com mangueiras de alta pressão em jato de meia neblina, passando a jato pleno no topo das leiras
Promover rescaldo após a extinção
Observar o movimento de finos de carvão, impulsionado pela água de combate, evitando contaminação das áreas vizinhas
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Procedimentos do item 9.1.3 - Cenários de Acidentes no processo de descarga de graneis líquidos
Cenários de Acidentes
Evolução do Acidente
Procedimentos para Controle do Acidente
Procedimentos para Mitigação de Efeitos
Responsável
Ação de Controle
Ação de Mitigação
1. Vazamento de óleo combustível nas bombas de transferência
- Formação de poças no convés - Espalhamento do produto para o mar - Deslocamento da mancha de acordo com as correntes de maré ou pelo vento, durante o estofo
Tentar conter o vazamento no convés - Comunicar ao coordenador da brigada para solicitação de apoio - Isolar o local do sinistro - Informar os operadores sobre as condições das correntes de maré - Sinalizar a condição de acidente para o afastamento de outras embarcações - Acondicionar o material recolhido, mantendo-o isolado até a destinação final - Manter cercamento das embarcações
Orientar o posicionamento do equipamento para recolher o óleo e/ou o lançamento de material absorvente, de acordo com as correntes de maré
Recolher o óleo vazado com uso de recolhedores mecânicos ou material absorvente
Não aproximar fontes de ignição
2. Vazamento de óleo combustível dos mangotes de transferência
- Formação de poças no píer local - Espalhamento do produto para o mar - Deslocamento da mancha de acordo com as correntes de maré ou pelo vento, durante o estofo
Desligar as bombas de transferência - Comunicar ao coordenador da brigada para solicitação de apoio - Isolar o local do sinistro - Informar aos operadores sobre as condições das correntes de maré. - Sinalizar a condição de acidente para o afastamento de outras embarcações - Acondicionar o material recolhido, mantendo-o isolado até a destinação final - Manter embarcação e balsa cercadas por barreiras flutuantes
Orientar o posicionamento do equipamento para recolher o óleo e/ou o lançamento de material absorvente, de acordo com as correntes de maré
Recolher o óleo vazado com uso de recolhedores mecânicos ou material absorvente
Não aproximar fontes de ignição
Tentar conter o vazamento no convés
Continua...
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Procedimentos do item 9.1.3 - Cenários de Acidentes no processo de descarga de graneis líquidos berço 201 e no Terminal de Paul/Gusa
Cenários de Acidentes
Evolução do Acidente
Procedimentos para Controle do Acidente
Procedimentos para Mitigação de Efeitos
Responsável
Ação de Controle
Ação de Mitigação
3. Vazamento de óleo combustível da balsa
- Espalhamento do produto para o mar - Deslocamento da mancha de acordo com as correntes de maré ou pelo vento, durante o estofo
Orientar o posicionamento do equipamento para recolher o óleo e/ou o lançamento de material absorvente, de acordo com as correntes de maré
- Isolar o local do sinistro - Informar os operadores sobre as condições das correntes de maré - Sinalizar a condição de acidente para o afastamento de outras embarcações - Acondicionar o material recolhido, mantendo-o isolado até a destinação final - Manter embarcação e balsa cercadas por barreiras flutuantes
Recolher o óleo vazado com uso de recolhedores mecânicos ou material absorvente
Contenção do material vazado
Recolhimento do material vazado com material absorvente
Transferir o combustível para outra balsa, atracada a contra bordo
Desligar as bombas de transferência.
4. Explosão/ Incêndio na balsa de abastecimento
- Formação de fumaça e gases super aquecidos - Rompimento do reservatório de óleo - Incêndio em poça e dentro dos reservatórios
Resgatar ou atender possíveis vítimas - Retirar todos os trabalhadores do local - Isolar a área e restringir o tráfego marítimo nas imediações - Manter embarcação e balsa cercadas por barreiras flutuantes - Sinalizar a condição de acidente para o afastamento de outras embarcações - Informar os operadores sobre as condições das correntes de maré
Empregar proteção respiratória
Atacar a zona de combustão com mangueiras de alta pressão em jatos de meia neblina
Atacar os focos sobre a superfície do combustível do reservatório com jatos de espuma mecânica ou 3F
Promover rescaldo após a extinção
Baixar o ferro ou fazer amarras com embarcação de apoio, para evitar a deriva da balsa sinistrada
Continua...
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Procedimentos do item 9.1.3 - Cenários de Acidentes no processo de descarga de graneis líquidos
Cenários de Acidentes
Evolução do Acidente
Procedimentos para Controle do Acidente
Procedimentos para Mitigação de Efeitos
Responsável
Ação de Controle Ação de Mitigação
5. Colisão entre embarcações durante a aproximação
- Rompimento parcial dos cascos das embarcações
Resgatar ou atender possíveis vítimas - Retirar todos os trabalhadores da embarcação - Isolar a área e restringir o tráfego marítimo nas imediações - Manter as embarcações cercadas por barreiras flutuantes - Sinalizar a condição de acidente para o afastamento de outras embarcações - Informar os operadores sobre as condições das correntes de maré
Baixar o ferro ou fazer amarras com embarcação de apoio, para evitar a deriva das embarcações sinistradas
Contenção do material vazado
Recolhimento do óleo vazado, com material absorvente ou equipamento mecânico
6. Grande vazamento de Soda Cáustica nas Bombas de Transferência.
- Formação de poça de líquido corrosivo sobre o convés - Contaminação ambiental - Emanações de vapores tóxicos e corrosivos
Desligar as bombas de transferência. - Atenção: Não aplicar água diretamente sobre a poça, pois a dissociação do NaOH é violentamente exotérmica - Interditar a via do sinistro - Isolar o local do sinistro - Afastar veículos e cargas - Observar a direção do vento, para uma aproximação segura
Utilizar proteção respiratória e traje completo de PVC selado
Resgatar ou atender possíveis vítimas
Neutralizar lentamente com solução ácida diluída
Recolher o material vazado com material absorvente ou direcioná-lo para bombeio
Continua...
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Procedimentos do item 9.1.3 - Cenários de Acidentes no processo de descarga de graneis líquidos berço 201 e no Terminal de Paul/Gusa
Cenários de Acidentes
Evolução do Acidente
Procedimentos para Controle do Acidente
Procedimentos para Mitigação de Efeitos
Responsável
Ação de Controle
Ação de Mitigação
7. Vazamento de Soda Cáustica nas Linhas Aéreas de Transferência
- Formação de poça de líquido corrosivo, sobre o piso - Deslocamento da poça de acordo com a inclinação da drenagem do piso - Contaminação ambiental - Emanações de vapores tóxicos e corrosivos
Desligar as bombas de transferência - Atenção: Não aplicar água diretamente sobre a poça, pois a dissociação do NaOH é violentamente exotérmica - Interditar a via do sinistro - Isolar o local do sinistro. - Afastar veículos e cargas - Observar a direção do vento, para uma aproximação segura
Utilizar proteção respiratória e traje completo de PVC selado
Resgatar ou atender possíveis vítimas
Neutralizar lentamente com solução ácida diluída
Recolhimento do material vazado com material absorvente ou direcioná-lo para bombeio
8. Vazamento de Soda Cáustica na plataforma de transferência para os caminhões
- Formação de poça de líquido corrosivo, sobre o piso - Deslocamento da poça de acordo com a inclinação da drenagem do piso. - Contaminação ambiental -Emanações de vapores tóxicos e corrosivos
Determinar a evacuação de prédios e áreas de ocupação permanente nas proximidades (100m)
- Atenção: Não aplicar água diretamente sobre a poça, pois a dissociação do NaOH é violentamente exotérmica - Interditar a via do sinistro - Isolar o local do sinistro - Afastar veículos e cargas - Observar a direção do vento, para uma aproximação segura
Utilizar proteção respiratória e traje completo de PVC selado
Resgatar ou atender possíveis vítimas
Neutralizar lentamente com solução ácida diluída
Recolhimento do material vazado com material absorvente ou direcioná-lo para bombeio
Continua...
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Procedimentos do item 9.1.3 - Cenários de Acidentes no processo de descarga de graneis líquidos berço 201 e no Terminal de Paul/Gusa
Cenários de Acidentes
Evolução do Acidente
Procedimentos para Controle do Acidente
Procedimentos para Mitigação de Efeitos
Responsável
Ação de Controle Ação de Mitigação
9. Vazamento de Soda Cáustica do caminhão tanque no percurso interno
- Formação de poça de líquido corrosivo, sobre o piso. - Deslocamento da poça de acordo com a inclinação da drenagem do piso. - Contaminação ambiental -Emanações de vapores tóxicos e corrosivos
Detectar o local do vazamento e tomar as medidas necessárias para interrompê-lo
- Atenção: Não aplicar água diretamente sobre a poça, pois a dissociação do NaOH é violentamente exotérmica - Interditar a via do sinistro - Isolar o local do sinistro. - Afastar veículos e cargas - Observar a direção do vento, para uma aproximação segura
Utilizar proteção respiratória e traje completo de PVC selado
Resgatar ou atender possíveis vítimas
Neutralizar lentamente com solução ácida diluída,
Recolhimento do material vazado com material absorvente ou direcioná-lo para bombeio
10. Incêndio veicular no caminhão tanque carregado
- Formação de labaredas altas - Raio de isolamento de 10m - Ruptura explosiva dos pneus e tanque de combustível - Incêndio em poça
Resgatar ou atender possíveis vítimas - Interditar a via do sinistro - Isolar o local do sinistro - Afastar veículos e cargas - Observar a direção do vento, para uma aproximação segura
Atacar o foco de incêndio com mangueiras de alta pressão em jato de meia neblina, passando a jato pleno
Promover rescaldo após a extinção
Contenção do material vazado (combustível do caminhão)
Atuar para proteger o tanque de carga para evitar o vazamento
Continua...
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Procedimentos do item 9.1.3 - Cenários de Acidentes no processo de descarga de graneis líquidos
Cenários de Acidentes
Evolução do Acidente
Procedimentos para Controle do Acidente
Procedimentos para Mitigação de
Efeitos
Responsável
Ação de Controle
Ação de Mitigação
11. Grande vazamento de Líquido Inflamável nas bombas de transferência. (Álcool Etílico)
- Formação de poças no convés - Espalhamento do produto para o mar - Deslocamento da mancha de alta concentração de líquido inflamável, solúvel em água - Emanação de vapores inflamáveis
Tentar conter o vazamento no convés
- Retirar todos os trabalhadores do local - Retirar todas as máquinas - Isolar a área e restringir o tráfego nas imediações
Orientar a aproximação das equipes de acordo com as correntes de maré e direção do vento
Não aproximar fontes de ignição
Resgatar ou atender possíveis vítimas
Diluir o vazamento com jatos em meia neblina na proporção de 6:1 de água para o Álcool Etílico
12. Vazamento de Líquidos Inflamáveis nos mangotes de transferência. (Álcool Etílico)
- Espalhamento do produto para o mar - Deslocamento da mancha de alta concentração de líquido inflamável, solúvel em água
Orientar a aproximação das equipes de acordo com as correntes de maré e direção do vento
- Retirar todos os trabalhadores do local - Retirar todas as máquinas - Isolar a área e restringir o tráfego nas imediações
Não aproximar fontes de ignição
Resgatar ou atender possíveis vítimas
Diluir o vazamento com jatos em meia neblina na proporção de 6:1 de água para o Álcool Etílico
Continua...
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Procedimentos do item 9.1.3 - Cenários de Acidentes no processo de descarga de graneis líquidos berço 201 e no Terminal de Paul/Gusa
Cenários de Acidentes
Evolução do Acidente
Procedimentos para Controle do Acidente
Procedimentos para Mitigação de
Efeitos
Responsável
Ação de Controle
Ação de Mitigação
13. Vazamento de Líquidos Inflamáveis nas Linhas Subterrâneas de Transferência (Álcool Etílico)
- Formação de mancha de solo encharcado com líquido inflamável
Orientar a aproximação das equipes de acordo com a direção do vento
- Retirar todos os trabalhadores do local - Retirar todas as máquinas - Isolar a área e restringir o tráfego nas imediações
Não aproximar fontes de ignição
Resgatar ou atender possíveis vítimas
Desligar as bombas de transferência
Acionar as válvulas de bloqueio nas extremidades da linha
Diluir o vazamento com jatos em meia neblina na proporção de 6:1 de água para o Álcool Etílico
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9. ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO DOS CAIS COMERCIAL,
CAPUABA E PAUL GUSA
9.1 Metodologia
Análise Preliminar de Perigo (Preliminary Hazard Analysis-PHA) – APP - é
um procedimento importante, que objetiva realizar a identificação prévia dos
perigos, durante as fases de desenvolvimento, implantação e operação de
um sistema. O método é bastante aplicável nos casos em que o sistema a
ser analisado possui pouca similaridade com quaisquer outros existentes,
como uma nova planta ou um novo processo.
A APP focaliza os materiais perigosos e os principais elementos do sistema,
desde que estejam disponíveis alguns detalhes do projeto. O método deve
ser considerado como uma análise precursora de uma avaliação mais
detalhada, a ser realizada posteriormente. Desta forma, à medida que o
processo se desenvolve, os perigos principais podem ser eliminados,
minimizados ou controlados, praticamente, desde o início.
As categorias de risco normalmente utilizadas na avaliação qualitativa dos
riscos são:
� Desprezível: a falha que não irá resultar na degradação do sistema,
nem irá produzir danos ou lesões aos funcionários;
� Marginal ou limítrofe: a falha que irá degradar o sistema em certa
extensão, porém sem comprometê-lo seriamente, ou ainda causar
lesões graves (dano controlável);
� Crítica: falha que irá causar danos substanciais ao sistema,
provocando lesões, resultando em risco inaceitável, necessitando de
ações preventivas e corretivas imediatas; e
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� Catastrófica: falha que produzirá severa degradação do sistema,
resultando em perda total, ou ainda, lesões graves e mortes.
9.1.1 – Quadro 3- Categoria de Probabilidade (Frequência)
Quadro 3 - Categoria de probabilidade
CATEGORIA DESCRIÇÃO PROBABILIDADE
A
Provável
Esperado ocorrer várias vezes
durante a vida útil das
instalações
P >10-1
B
Razoavelmente
provável
Esperado ocorrer pelo menos
uma vez durante a vida útil das
instalações
10-2 < P< 10-1
C
Remota
Pouco provável de ocorrer
durante a vida útil da instalação 10-3 < P < 10-2
D
Extremamente
remota
Teoricamente possível, porém
extremamente pouco provável
de ocorrer durante a vida útil da
instalação.
P < 10-3
9.1.2 – Categoria de Severidade ou consequência
Desprezível (I): a falha que não irá resultar na degradação do sistema, nem
irá produzir danos ou lesões aos funcionários;
Marginal ou limítrofe (II): a falha que irá degradar o sistema em certa
extensão, porém sem comprometê-lo seriamente, ou ainda causar lesões
graves (dano controlável);
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Crítica (III): falha que irá causar danos substanciais ao sistema,
provocando lesões, resultando em risco inaceitável, necessitando de ações
preventivas e corretivas imediatas e;
Catastrófica (IV): falha que produzirá severa degradação do sistema,
resultando em perda total, ou ainda, lesões graves e mortes.
Após o preenchimento das planilhas a seguir, relacionam-se as hipóteses
através das variáveis consequências e probabilidades.
Após o preenchimento de uma planilha de APP, é elaborado gráfico
cartesiano denominado Matriz Referencial de Risco. Esta é a representação
gráfica dos pares ordenados “Categoria de Probabilidade” e “Categoria de
severidade” obtida para cada hipótese. Este gráfico fornece a transparência
dos perigos avaliados e serve como um instrumento de decisão.
Quadro 4 - Matriz Referencial de Risco
CATEGORIA DE SEVERIDADE
Desprezível I
Marginal II
Crítica III
Catastrófica IV
P
R
O
B
A
B
I
L
I
D
A
D
E
Provável
A
RM
RM RA RA
Razoavelmente
provável
B
RB
RM RM RA
Remota
C
RB
RB
RM RM
Extremamente
remota
D
RB
RB RB RM
Legenda: RB – Risco Baixo; RM – Risco Médio; RA – Risco Alto
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9.2- Análise Preliminar de Perigo dos Cais Comercial, de Capuaba e
Paul Gusa
Para a consecução do objetivo do estudo faz-se necessária a divisão da
atividade em subsistemas que representem as diversas atividades
realizadas. A divisão adotada baseou-se na avaliação integrada dos
seguintes itens:
• Característica da carga;
• Circuito de movimentação da carga;
• Equipamentos empregados por tipo de operação;
• Atividade complementar de abastecimento de embarcações;
• Subestações e linhas de suprimento de energia; e
• Movimentação de aproximação e atracação no berço.
A partir da avaliação dos itens acima citados, a Análise Preliminar de Perigo
do Cais Comercial de Vitória e Cais de Capuaba foi realizada considerando
os seguintes subsistemas:
• Subsistema I: Circuito de Movimentação de Cargas Gerais e
Produtos Siderúrgicos;
• Subsistema II: Circuito de Movimentação de Granéis Sólidos;
• Subsistema III: Circuito de Movimentação de Veículos;
• Subsistema IV: Subestações e Linhas de Suprimento de Energia; e
• Subsistema V: Aproximação e Atracação da Embarcação no Berço.
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Quadro 5 - Análise Preliminar de Perigo - APP
ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP
Instalação: Cais Comercial e Cais de Capuaba Subsistema I: Circuito de Movimentação de Cargas Gerais e Produtos
Siderúrgicos1
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIAS MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS HIPÓTESE
Nº SEV FREQ C R
Queda de carga durante o içamento e movimentação primária2 (desembarque)
(CI) 3 - Rompimento dos cabos, ou acessórios do guindaste - Colapso do guindaste
(CB)4 - Fadiga do material - Falha nas inspeções e/ou manutenção - Sobrecarga do guindaste.
- Danos à embarcação - Risco para os auxiliares de operação
- Visual - Auditiva
III B RM
- Retirar o pessoal sob o circuito de movimentação da carga - Manter meios de comunicação entre operadores de guindaste e auxiliares de operação - Somente equipamento de Guindar que possua Certificação e Registro de ART do Engº responsável poderá adentrar no porto para operar
1
Continua...
1 Essas cargas têm como característica comum não terem o potencial de contaminação ambiental ou de provocar dano à saúde dos trabalhadores. O risco potencial é de natureza física, por esse motivo devem obedecer ao mesmo conjunto de procedimentos de segurança recomendáveis. 2 Corresponde à retirada da carga do repouso com sua elevação até a altura de translado e a subsequente movimentação rotacional até a posição de destino. 3 Causa Imediata 4 Causa Básica
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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP Instalação: Cais Comercial e Cais de Capuaba do Porto Organizado de Vitória
Subsistema I: Circuito de Movimentação de Cargas Gerais1 e Produtos Siderúrgicos
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIAS MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS HIPÓTESE
Nº SEV FREQ C R
Queda de carga durante o içamento e movimentação primária (embarque)
(CI) - Rompimento dos cabos, ou acessórios do guindaste - Colapso do guindaste
(CB) - Fadiga do material - Falha nas inspeções e/ou manutenção - Sobrecarga do guindaste
- Danos ao veículo - Risco para os auxiliares de operação
- Visual - Auditiva
III B RM
- Retirar o pessoal sob o circuito de movimentação da carga - Manter meios de comunicação entre operadores de guindaste e auxiliares de operação - Somente equipamento de Guindar que possua Certificação e o Registro de ART do Engº responsável poderá adentrar no porto para operar
2
Continua...
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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP Instalação: Cais Comercial e Cais de Capuaba do Porto Organizado de
Vitória Subsistema I: Circuito de Movimentação de Cargas Gerais1 e Produtos
Siderúrgicos
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIA
S MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS HIPÓTESE
Nº SEV FREQ C R
Tombamento de carga durante movimentação secundária5 (circuito 1: cargas que não permanecem no porto)
(CI) - Desequilíbrio da base de suporte da carga - Falha da amarração
(CB) - Excesso de velocidade - Variações bruscas de velocidade linear e/ou angular - Amarrações mal executadas ou com materiais inadequados - Falha do condutor do veículo - Falha mecânica do veículo
- Interrupção das vias de circulação - Risco para pedestres - Risco para outros veículos
- Visual
III B RM
- Sinalizar as vias de circulação com os limites de velocidades e faixas de rolamento com elementos de alta reflexão luminosa - Definir e sinalizar as áreas de manobra dos veículos - Solicitar “checklist” de inspeção de veículos - Verificar a qualificação e o estado geral dos condutores dos veículos antes da admissão na área do porto
3
Continua...
5 Compreende a movimentação da carga após liberada pelo guindaste sobre o meio de translado da mesma.
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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP Instalação: Cais Comercial e Cais de Capuaba do Porto Organizado de
Vitória Subsistema I: Circuito de Movimentação de Cargas Gerais1 e Produtos
Siderúrgicos
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIAS MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS HIPÓTESE
Nº SEV FREQ C R
Tombamento de carga durante movimentação secundária (circuito 2: cargas movimentadas por empilhadeiras)
CI - Desequilíbrio da base de suporte da carga - Falha da amarração da embalagem
CB - Excesso de velocidade - Variações bruscas de velocidade linear e/ou angular - Embalagens danificadas - Falha do condutor do veículo - Falha mecânica do veículo
- Interrupção das vias de circulação - Risco para pedestres - Risco para outros veículos
- Visual III B RM
-Sinalizar as vias de circulação com os limites de velocidades e faixas de rolamento com elementos de alta reflexão luminos -Iluminar o circuito interno de movimentação de carga -Definir e sinalizar as áreas de manobra dos veículos - Solicitar “check-list” de inspeção de veículos - Os operadores deverão ter a qualificação necessária para operar equipamentos de guindar e devem utilizar crachá funcional
4
Continua...
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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP Instalação: Cais Comercial e Cais de Capuaba do Porto Organizado de
Vitória Subsistema I: Circuito de Movimentação de Cargas Gerais1 e Produtos
Siderúrgicos
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIAS MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS HIPÓTESE
Nº SEV FREQ C R
Movimento imprevisto da carga armazenada
(CI) - Colapso da base do empilhamento - Rolamento da carga por declividade do piso
(CB) - Violação dos limites de empilhamento estabelecidos - Embalagem danificada ou defeituosa na base da pilha - Falha do condutor - Falhas na colocação de calços em cargas de geometria irregular ou cilíndrica
- Danos à carga - Danos aos equipamentos de movimentação de cargas - Risco para os condutores
- Visual III B RM
- Executar planejamento prévio da arrumação de cargas, conforme seu peso e características particulares - Orientar os condutores da movimentação de carga sobre os limites de resistência e outras características particulares - Verificar em rotina rápida a integridade dos containers e embalagens especiais - Supervisionar e orientar as disposições de cargas com formatos irregulares e peso igual ou superior a 150 Kg - Sinalizar e Isolar a área de armazenagem
5
Continua...
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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP Instalação: Cais Comercial e Cais de Capuaba do Porto Organizado de
Vitória Subsistema I: Circuito de Movimentação de Cargas Gerais1 e Produtos
Siderúrgicos
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIAS MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS HIPÓTESE
Nº SEV FREQ C R
Incêndio no armazém
(CI) - Curto circuito em instalação elétrica - Incêndio veicular no interior do armazém
(CB) - Falha na montagem ou especificação do equipamento - Sobrecarga pontual na instalação por conexão de equipamento elétrico defeituoso - Descarga atmosférica Falha de manutenção veicular
- Risco para os condutores de veículos e auxiliares - Perda da carga armazenada - Perda dos equipamentos no armazém Obs.: A severidade e velocidade de propagação do incêndio dependem da “carga de incêndio” contida no armazém. As cargas gerais têm baixo potencial de alimentar células de incêndio.
- Visual - Olfativa
III C RM
- Instalação de detectores de fumaça em todos os subambientes dos armazéns, como baias de oficina, recintos para atividades de controle de operação, vestiários e banheiros - Estabelecer rotina de verificação das instalações elétricas dos armazéns, mantendo registro das atividades e documentação de projeto atualizada - Verificar a necessidade de instalação de sistemas de proteção contra descargas elétricas atmosféricas nos armazéns - Planejar a distribuição para separação das cargas com alto potencial de incêndio - Manter abrigos de ECI 6nos armazéns, que sejam adequados às respectivas cargas de incêndio. Manter extintores de CO2 junto aos quadros elétricos - Realizar treinamento teórico e prático de combate aos pequenos focos e princípios de incêndios, para o pessoal das equipes e condutores de veículos
6
6 Equipamentos contra Incêndio
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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP Instalação: Cais Comercial e Cais de Capuaba do Porto Organizado de
Vitória Subsistema II: Circuito de Movimentação de Granéis Sólidos7
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIAS MODO DE DETECÇÃ
O
CATEGORIA DO RISCO RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS HIPÓTESE
Nº SEV FREQ C R
Queda de carga durante o içamento e movimentação primária (desembarque)
(CI) - Rompimento dos cabos, ou acessórios do guindaste - Colapso do guindaste
(CB) - Fadiga do material - Falha nas inspeções e/ou manutenção - Sobrecarga do Guindaste
- Espalhamento de cargas sobre o convés e queda no mar - Risco para o pessoal sobre o convés e o píer
- Visual III B RM
- Retirar o pessoal sob o circuito de movimentação da carga. - Manter meios de comunicação entre operadores de guindaste e auxiliares de operação - Somente equipamento de Guindar que possua Certificação e o Registro de ART do Engº responsável poderá adentrar no porto para operar
7
Continua...
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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP Instalação: Cais Comercial e Cais de Capuaba do Porto Organizado de
Vitória Subsistema II: Circuito de Movimentação de Granéis Sólidos
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCI
AS MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO
RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS
HIPÓTESE Nº
SEV FREQ C R
Queda de carga durante o içamento e movimentação primária (embarque)
(CI) - Rompimento dos cabos, ou acessórios do guindaste - Colapso do guindaste
(CB) - Fadiga do material - Falha nas inspeções e/ou manutenção - Sobrecarga do guindaste
- Espalhamento da carga sobre o píer - Dano ao veículo - Risco para o pessoal sobre o píer
- Visual - Auditiva
III B RM
- Retirar o pessoal sob o circuito de movimentação da carga - Manter meios de comunicação entre operadores de guindaste e auxiliares de operação - Cobrar Certificado com ART do Engº responsável no cadastro dos guindastes
8
Continua...
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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP Instalação: Cais Comercial e Cais de Capuaba do Porto Organizado de
Vitória Subsistema II: Circuito de Movimentação de Granéis Sólidos
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNC
IAS MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO DO CAIS DE CAPUABA RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS HIPÓTESE
Nº SEV FREQ C R
Espalhamento de carga durante
movimentação
secundária.
(CI) - Desequilíbrio da base de suporte da
carga - Falha da amarração
(CB) - Excesso de velocidade
- Variações bruscas de velocidade linear e/ou
angular - Amarrações mal executadas ou com
materiais inadequados.
- Falha do condutor do veículo
- Falha mecânica do veículo
- Interrupção das vias de circulação - Risco para pedestres - Risco para outros veículos
- Visual
II B RB - Sinalizar as vias de circulação com os limites de velocidades e faixas de rolamento com elementos de alta reflexão luminosa - Definir e sinalizar as áreas de manobra dos veículos - Solicitar “check-list” de inspeção de veículos para a admissão na área do porto - Verificar a qualificação dos condutores e o estado geral dos veículos antes da admissão na área do porto
9 CATEGORIA
DO RISCO DO CAIS COMERCIAL
III B RM
Continua...
Plano de Controle de Emergência
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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP Instalação: Cais Comercial e Cais de Capuaba do Porto Organizado de
Vitória Subsistema III: Circuito de Movimentação de Veículos
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊN
CIAS MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS HIPÓTESE
Nº SEV FREQ C R
Queda no mar
(CI) - Falha do condutor - Falha mecânica dos sistemas de frenagem
e/ou direção (CB)
- Falha de inspeção/manutenção
do veículo - Falta de qualificação
do condutor - Limitações físicas do condutor, tais como fadiga e estados alterados de
consciência, por uso de álcool e drogas
- Risco de morte para o condutor - Perda do veículo
- Perda da carga
- Visual - Auditiva
IV C RM
- Sinalizar as vias de circulação com os limites de velocidades e faixas de rolamento com elementos de alta reflexão luminosa - Definir e sinalizar as áreas de manobra dos veículos - Solicitar “check-list” de inspeção de veículos para a admissão na área do porto - Verificar a qualificação e o estado geral dos condutores dos veículos, antes da admissão na área do porto
10
Continua...
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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP Instalação: Cais Comercial e Cais de Capuaba do Porto Organizado de
Vitória Subsistema III: Circuito de Movimentação de Veículos
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIAS
MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS HIPÓTESE
Nº SEV FREQ C R
Colisão veicular
(CI) - Falha do condutor - Falha mecânica dos
sistemas de frenagem e/ou direção (CB)
- Falha de inspeção/manutenção do
veículo - Falta de qualificação do
condutor - Limitações físicas do
condutor, tais como fadiga e estados alterados de
consciência, por uso de álcool e
drogas
- Risco de morte para o condutor - Perda do veículo
- Perda da carga
- Visual - Auditiva
III A RA
- Sinalizar as vias de circulação com os limites de velocidades e faixas de rolamento com elementos de alta reflexão luminosa - Definir e sinalizar as áreas de manobra dos veículos - Solicitar “check-list” de inspeção de veículos para a admissão na área do porto - Verificar a qualificação dos condutores e o estado geral dos veículos, antes da admissão na área do porto
11
Continua...
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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP Instalação: Cais Comercial e Cais de Capuaba do Porto Organizado de
Vitória Subsistema III: Circuito de Movimentação de Veículos
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIA
S
MODO DE DETECÇÃ
O
CATEGORIA DO RISCO RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS HIPÓTESE
Nº SEV FREQ C R
Atropelamento
(CI) - Falha do condutor - Falha mecânica do
veículo - Conduta imprudente
do pedestre (CB)
- Falha na orientação do público interno
- Falta de definição e sinalização de pontos preferenciais de
travessia - Falha na inspeção
veicular - Falta de qualificação do
- Risco de morte para o pedestre.
- Visual - Auditivo
IV C RM
- Definição e sinalização dos pontos preferenciais de travessia de pedestres - Solicitar “check-list” de inspeção de veículos para a admissão na área do porto - Verificar a qualificação dos condutores e o estado geral dos veículos, antes da admissão na área do porto
12
Continua...
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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP Instalação: Cais Comercial e Cais de Capuaba do Porto Organizado de
Vitória Subsistema IV: Subestações e Linhas de Suprimento de Energia
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCI
AS MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO DO CAIS DE CAPUABA RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS HIPÓTESE
Nº SEV FREQ C R
Incêndio Veicular
(CI) - Liberação e ignição do combustível - Curto circuito em instalação
elétrica (CB)
- Falha de inspeção e
manutenção em sistemas críticos do veículo - Colisão veicular8
- Risco de morte para os
condutores - Perda da carga
- Visual - Olfativa
IV C RM
- Solicitar Certificado de Inspeção Veicular (carretas e caminhões) emitido pelas entidades técnicas autorizadas pelo INMETRO conforme condicionante do IEMA - Requisitar no cadastro do condutor, curso de MOPP para veículos com cargas especiais
13 CATEGORIA
DO RISCO DO CAIS COMERCIAL
III C RM
Continua...
8 Ver evento Colisão veicular
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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP Instalação: Cais Comercial e Cais de Capuaba do Porto Organizado de
Vitória Subsistema VII: Subestações e Linhas de Suprimento de Energia
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIA
S MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO
RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS
HIPÓTESE Nº
SEV FREQ C R
Explosão / Incêndio no transformador
(CI) - Sobrecarga com tempo de pulso inferior a
50 milissegundos, que provoca vaporização instantânea do óleo isolante
(CB) - Falha da PSV - Oscilação de carga na rede
- Espalhamento do óleo isolante - Formação de incêndio em poça sob o transformador - Geração de fumaça tóxica - Risco para brigadistas e transeuntes - Movimentação secundária da poça de incêndio, conforme a drenagem do piso - Dano potencial aos equipamentos próximos - Interrupção do fornecimento de energia às instalações por um período superior a 3 horas
- Visual - Auditiva - Olfativa - Interrupção do fornecimento de energia elétrica.
III B RM
- Manter isolamento e controle de acesso rigoroso às instalações da subestação - Manter equipamentos de “no break” para os sistemas de segurança, informação e comunicação - Elaborar e disponibilizar a lista com a localização, domínio e instruções para o desligamento das chaves elétricas e disjuntores que permitam isolar o circuito sinistrado - Aplicar treinamento teórico e prático em técnicas de combate a incêndios Classe B e C - Manter abrigos de ECI próximos a Subestação, com número de secções de linhas de combate suficientes para a movimentação durante o combate
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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP Instalação: Cais Comercial e Cais de Capuaba do Porto Organizado de
Vitória Subsistema V: Aproximação e Atracação da Embarcação no Berço
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIAS MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO
RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS
HIPÓTESE Nº
SEV FREQ C R
Naufrágio da embarcação na posição de atracação
(CI) - Perda de
estanqueidade do casco (CB)
- Fratura por desequilíbrio do conjunto de
esforços sobre o casco
- Falha das válvulas de bloqueio, nas tomadas e descargas
abaixo da linha d’água
- Contaminação ambiental - Risco de morte para a tripulação embarcada - Perda das cargas embarcadas - Bloqueio do berço
- Visual IV D RM
- Verificação do estado da embarcação, por meio de documentos e informes da tripulação, antes de permitir sua atracação - Manter supervisão da distribuição do embarque e desembarque das cargas
15
A Análise Preliminar de Perigo exclusivamente do Cais de Capuaba do Porto Organizado de Vitória foi realizada considerando
os seguintes subsistemas:
• Subsistema VI Circuito de Movimentação e Armazenamento de Trigo; e
• Subsistema VII: Circuito de Movimentação e Armazenamento de Granéis Sólidos Combustíveis.
Plano de Controle de Emergência
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Quadro 6 - Análise Preliminar de Perigo – APP do Cais de Capuaba
ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP
Instalação: Cais de Capuaba Subsistema VI: Circuito de Movimentação e Armazenamento de Trigo.
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIAS MODO DE DETECÇÃ
O
CATEGORIA DO RISCO RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS HIPÓTESE
Nº SEV FREQ C R
Explosão de Poeira nos silos
de armazenamento
(CI) - Alta
concentração de poeira durante a movimentação de
cereais - Presença de
fonte de ignição no interior dos silos - Eletricidade estática (CB)
- Uso de equipamento
elétrico impróprio, fixo ou móvel, no interior do silo - Instalações elétricas não seladas ou
impróprias para o ambiente
- Dano acidental aos equipamentos
elétricos
- Danos estruturais à edificação
- Risco de morte para os operadores
presentes na edificação - Risco de
desmoronamento da estrutura
- Paralisação das atividades de carregamento e descarregamento. - Interdição de vias
internas de circulação
- Incêndio classe “A” com grande
carga térmica, com potencial de
propagação para todo o sistema de transferência de granéis sólidos
- Visual - Auditiva
IV C RM
- Implantar sistema de emissão de permissão de trabalho, com
verificação do tipo “What, IF?” ou equivalente, para todas as atividades realizadas nos silos em operação (inclusive varreduras manuais em setores e atividades de limpeza) - Implantar rotina de inspeção
periódica de todas as instalações elétricas internas, dos silos
- Emitir alerta de alta concentração de poeira nos silos, para todos os trabalhadores que estejam se dirigindo para esses ambientes
- Manter inspecionado e operacional todo o conjunto de ECI local
- Aplicar treinamentos teóricos e práticos, de combate a incêndios classes “A” e “C” para todos os operadores de transferências de
granéis sólidos - Isolar com linhas de combate de 1”1/2 ,todas as entradas e saídas de carga do silo, para conter a propagação do
incêndio
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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP
Instalação: Cais de Capuaba Subsistema VII: Circuito de movimentação e armazenamento de granéis sólidos
combustíveis9.
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCI
AS MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS HIPÓTESE
Nº SEV FREQ C R
Incêndio veicular em caminhão carregado
(CI) - Liberação e ignição do combustível - Curto circuito em instalação
elétrica (CB)
- Falha de inspeção e
manutenção em sistemas críticos do veículo - Colisão veicular
- Risco de morte para os condutores - Incêndio da carga - Geração de fumaça tóxica
- Visual - Olfativa
III C RM
- Solicitar Certificado de Inspeção Veicular (carretas e caminhões) emitido pelas entidades técnicas autorizadas pelo INMETRO conforme condicionante do IEMA - Evitar fumar próximo ao veículo; - Carregar o veículo dentro de seu limite de capacidade;
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9 Carvão mineral, coque de petróleo, coque de carvão mineral
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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP
Instalação: Cais de Capuaba Subsistema VII: Circuito de movimentação e armazenamento de granéis
sólidos combustíveis
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIA
S MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO
RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS
HIPÓTESE Nº
SEV FREQ C R
Incêndio em leiras de granel combustível no
pátio de estocagem
(CI) - Ignição de
vapores gerados no interior da
leira - Atmosfera com URA inferior a
20% (CB)
- Distribuição inadequada do
material - Falha no
acompanhamento das condições no pátio de
armazenamento
- Geração de fumaça tóxica - Perda da carga armazenada - Interdição do pátio de
armazenamento
- Visual - Olfativa
II C RB
- Molhar as leiras quando ocorrerem condições meteorológicas desfavoráveis - Acompanhar o arranjo do empilhamento - Monitorar o volume do estoque de água para combate a incêndios caso esta seja emprega para molhar as leiras
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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP
Instalação: Cais de Capuaba Subsistema VII: Circuito de movimentação e armazenamento de granéis
sólidos combustíveis
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIAS MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO
RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS
HIPÓTESE Nº
SEV FREQ C R
Queda de carga durante o içamento e movimentação primária (desembarque)
(CI) - Rompimento dos cabos, ou acessórios do guindaste - Colapso do guindaste (CB)
- Fadiga do material
- Falha nas inspeções e/ou manutenção
- Sobrecarga do Guindaste
- Espalhamento de cargas sobre o convés, berço e queda no mar - Risco para o pessoal sobre o convés e o píer
- Visual III B RM
- Retirar o pessoal sob o circuito de movimentação da carga - Manter meios de comunicação entre operadores de guindaste e auxiliares de operação - Cobrar Certificado com ART do Engº responsável no cadastro dos guindastes
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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP
Instalação: Cais de Capuaba Subsistema VII: Circuito de movimentação e armazenamento de granéis
sólidos combustíveis
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIAS MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO
RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS
HIPÓTESE Nº
SEV FREQ C R
Queda de carga durante o içamento e
movimentação primária
(embarque)
(CI) - Rompimento dos cabos, ou acessórios do guindaste - Colapso do guindaste (CB)
- Fadiga do material
- Falha nas inspeções e/ou manutenção
- Sobrecarga do guindaste
- Espalhamento da carga sobre o píer e queda no mar
- Dano ao veículo - Risco para o
pessoal sobre o píer
- Visual III B RM
- Retirar o pessoal sob o circuito de
movimentação da carga
- Manter meios de comunicação entre operadores de
guindaste e auxiliares de operação
- Cobrar Certificado com ART do Eng.º responsável no cadastro dos guindastes
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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP
Instalação: Cais de Capuaba Subsistema VII: Circuito de movimentação e armazenamento de granéis
sólidos combustíveis
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIA
S
MODO DE DETECÇÃ
O
CATEGORIA DO RISCO RECOMENDAÇÕES/MEDI
DAS MITIGADORAS
HIPÓTESE Nº
SEV FREQ
C R
Espalhamento de carga durante movimentação secundária
(CI) - Desequilíbrio da base de suporte da
carga - Falha da amarração (CB)
- Excesso de velocidade - Variações bruscas de
velocidade linear e/ou angular
- Amarrações mal executadas ou com materiais inadequados - Falha do condutor do veículo
- Falha mecânica do veículo
- Interrupção das vias de circulação - Risco para pedestres - Risco para outros veículos
- Visual III B RM
- Sinalizar as vias de circulação com os limites de velocidades e faixas de rolamento com elementos de alta reflexão luminosa - Definir e sinalizar as áreas de manobra dos veículos - Cobrar Certificado com ART do Eng.º responsável no cadastro dos guindastes - Verificar a qualificação e o estado geral dos condutores dos veículos antes da admissão na área do porto
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Instalação: Cais de Capuaba Subsistema VII: Circuito de movimentação e armazenamento de granéis
sólidos combustíveis
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIA
S MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO
RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS
HIPÓTESE Nº
SEV FREQ C R
Incêndio no armazém de Coque
(CI) -Curto circuito em instalação elétrica - Incêndio veicular no interior do armazém
(CB) - Falha na montagem ou especificação do equipamento - Sobrecarga pontual na instalação por conexão de equipamento elétrico defeituoso - Descarga atmosférica - Falha de manutenção veicular
- Risco para os condutores de veículos e auxiliares - Perda da carga armazenada - Perda dos equipamentos no armazém Obs.: A severidade e velocidade de propagação do incêndio dependem da “carga de incêndio” contida no armazém, isto é, do tipo e quantidade do Coque armazenado
- Visual - Olfativa
III C RM
- Estabelecer rotina de verificação das instalações elétricas dos armazéns, mantendo registro das atividades e documentação de projeto atualizada - Verificar a necessidade de instalação de sistemas de proteção contra descargas elétricas atmosféricas nos armazéns - Manter abrigos de ECI10 nos armazéns, que sejam adequados às respectivas cargas de incêndio - Manter extintores de CO2 junto aos quadros elétricos - Realizar treinamento teórico e prático de combate aos pequenos focos e princípios de incêndios, para o pessoal das equipes e condutores de veículos
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10 Equipamentos contra Incêndio
Plano de Controle de Emergência
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Os Cenários de acidentes dos subsistemas acima não são de responsabilidade do Cais de Capuaba e Paul/Gusa. As
operações nesses casos são de responsabilidade das empresas: SKYMAR (abastecimento de embarcações); Oil Tanking
(movimentação e estocagem de Etanol) e Liquiport (movimentação e estocagem de Soda Cáustica).
Essas empresas devem apresentar seus documentos de Análise de Risco para integração à Organização para Controle de
Emergências do Porto. Os Cenários foram listados na Análise de Risco Ambiental do Cais de Capuaba e Paul/Gusa pela
possibilidade de interferência com as operações normais e danos ao meio ambiente nos limites do Porto. Nesses casos, a
atuação da Brigada de Emergência do Porto é apenas complementar, como nos Planos de Auxílio Mútuo (PAM).
• Subsistema VIII: Circuito de Movimentação de Granéis Líquidos Corrosivos;
• Subsistema IX: Circuito de Movimentação de Granéis Líquidos Inflamáveis; e
• Subsistema X: Abastecimento das Embarcações.
Em caso de acidentes comprovadamente gerados pelas operações da LiquiPort, tanto nas operações marítimas quanto nas
rodoviárias, a Liquiport acionará a Brigada de Emergência da CODESA, para fins de apoio e comunicação. O telefone a ser
utilizado é o do CCCOM- Centro de Controle e Comando da CODESA, (27) 3359-8869, que encaminhará uma equipe ao local
para apoiar nas ações de isolamento e retirada de pessoas da área atingida.
Se necessário, a Liquiport poderá solicitar apoio do CCCOM, requerendo o acionamento de equipe do Bombeiro Militar e outros
órgãos que atuam em emergência e, quando estiver instaurado o PAM, acioná-lo se necessário.
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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP
Instalação: Cais de Capuaba Subsistema VIII: Circuito de Movimentação de Granéis Líquidos
Corrosivos
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCI
AS MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO
RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS
HIPÓTESE Nº
SEV FREQ C R
Grande vazamento de Soda Cáustica nas Bombas de Transferência.
(CI) - Rompimento de selos e gaxetas de vedação
- Ruptura do encaixe da linha de
descarga no corpo da bomba (CB)
- Falha de inspeção e/ou manutenção
- Espalhamento do produto na
praça de bombas e convés - Risco de
contaminação ambiental
- Risco de lesões graves e morte para o operador da transferência - Emanação de vapores tóxicos e corrosivos, que são agressivos para: a pele,
conjuntiva óptica e para as vias respiratórias superiores
- Visual - Olfativa - Auditiva
- Manômetros da bomba - Sistema de conferência em tempo real do
volume transferido, nas duas pontas do
circuito
III C RM
- Implantar sistema de inspeção rápida por meio de check-list para as bombas - Manter os operadores informados sobre as condições das correntes de maré durante a operação de transferência - Aplicar treinamento teórico e prático em técnicas de combate vazamento de produtos corrosivos - Determinar que os operadores de transferência portem EPI para proteção respiratória quando circularem ou executarem tarefas na praça de bombas e áreas próximas
24
Continua...
Plano de Controle de Emergência
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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP
Instalação: Cais de Capuaba Subsistema VIII: Circuito de Movimentação de Granéis Líquidos
Corrosivos
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIAS MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO
RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS
HIPÓTESE Nº
SEV FREQ C R
Vazamento de Soda Cáustica nas Linhas Aéreas de Transferência
(CI) - Rompimento total ou parcial das linhas de transferência
(CB) - Corrosão - Falha de montagem - Impacto
mecânico de máquina de
serviço, veículo de carga ou passeio - Falha de inspeção e manutenção
- Contaminação ambiental (solo e mar) - Formação de poça de líquido corrosivo, movimentada pela declividade do piso - Emanação de vapores tóxicos e corrosivos, que são agressivos para: a pele, conjuntiva óptica e para as vias respiratórias superiores - Encharcamento do solo superficial - Interdição de vias internas de circulação - Danos aos equipamentos e cargas atingidas pelo vazamento
- Visual - Olfativa - Auditiva - Manômetros da bomba - Sistema de conferência em tempo real do volume transferido, nas duas pontas do circuito
IV B RA
- Aplicar treinamento teórico e prático em técnicas de combate vazamento de produtos corrosivos - Solicitar à concessionária os relatórios de inspeção e manutenção das linhas - Sinalizar todo o percurso das linhas dentro da área do Cais de Capuaba, indicando o produto e as medidas para imediata proteção - Verificar o sentido da declividade de drenagem do piso nas imediações da linha de modo a diminuir o espalhamento do produto
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Continua...
Plano de Controle de Emergência
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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP
Instalação: Cais de Capuaba Subsistema VIII: Circuito de Movimentação de Granéis Líquidos
Corrosivos
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIAS MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO
RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS
HIPÓTESE Nº
SEV FREQ C R
Vazamento de Soda Cáustica na plataforma de transferência
(CI) - Rompimento total ou parcial das linhas de transferência
(CB) - Corrosão - Falha de montagem - Impacto
mecânico de máquina de
serviço, veículo de carga - Falha de inspeção e manutenção
- Contaminação ambiental (solo e
mar) - Formação de poça de líquido corrosivo, movimentada pela declividade do piso - Emanação de vapores tóxicos e corrosivos, que são agressivos para: a pele, conjuntiva óptica e para as vias respiratórias
superiores - Encharcamento do solo superficial
- Interdição de vias internas de circulação - Danos aos
equipamentos e cargas atingidas pelo vazamento
- Visual - Olfativa - Auditiva
III B RM
- Aplicar treinamento teórico e prático em técnicas de combate vazamento de produtos corrosivos - Solicitar à concessionária os relatórios de inspeção e manutenção das linhas e válvulas de bloqueio da plataforma - Determinar que a concessionária forneça e institua o porte obrigatório EPI de proteção respiratória, para os operadores de transferência - Verificar o sentido da declividade de drenagem do piso nas imediações da plataforma de modo a diminuir o espalhamento do produto
26
Continua...
Plano de Controle de Emergência
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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP
Instalação: Cais de Capuaba Subsistema VIII: Circuito de Movimentação de Granéis Líquidos
Corrosivos
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIAS MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO
RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS
HIPÓTESE Nº
SEV FREQ C R
Vazamento de Soda Cáustica do caminhão tanque no percurso interno
(CI) - Rompimento total ou parcial do tanque
- Rompimento total ou parcial das linhas de
fundo (CB)
- Corrosão - Falha de montagem - Impacto
mecânico de máquina de
serviço, veículo de carga ou passeio - Falha de inspeção e manutenção
- Contaminação ambiental (solo) - Formação de poça de líquido corrosivo, movimentada pela declividade do piso - Emanação de vapores tóxicos e corrosivos, que são agressivos para: a pele, conjuntiva óptica e para as vias respiratórias superiores - Encharcamento do solo superficial - Interdição de vias internas de circulação - Danos aos equipamentos e cargas atingidas pelo vazamento
- Visual - Olfativa - Auditiva
III C RM
- Elaborar e implantar “check-list” de inspeção de veículos para a admissão na área do porto - Implantar sistema de inspeção e manutenção preventiva nos veículos próprios e de terceiros que circulam na área do porto - Verificar a qualificação dos condutores nas práticas de combate vazamentos de produtos corrosivos - Definir e sinalizar a área de manobra e estacionamentos dos caminhões-tanque
27
Continua...
Plano de Controle de Emergência
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Revisão 0 06/2016
ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP
Instalação: Cais de Capuaba Subsistema VIII: Circuito de Movimentação de Granéis Líquidos
Corrosivos
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIAS MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS HIPÓTESE
Nº SEV FREQ C R
Incêndio veicular no caminhão tanque.
(CI) - Liberação e ignição do combustível - Curto circuito em instalação elétrica
(CB) - Falha de inspeção e manutenção em sistemas críticos do veículo - Colisão veicular11
- Risco de morte para os condutores - Risco de vazamento de Soda Cáustica12
- Visual - Olfativa
III C RM
- Solicitar “check-list” de inspeção de veículos para a admissão na área do porto - Implantar sistema de inspeção e manutenção preventiva nos veículos próprios e de terceiros que circulam na área do porto - Verificar a qualificação dos condutores nas práticas de combate a incêndios veiculares, com os extintores de CO2 e PQS
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11 Ver evento “Colisão veicular” 12 Ver evento “Vazamento de soda cáustica do caminhão tanque no percurso interno”
Plano de Controle de Emergência
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Quadro 7 - Análise Preliminar de Perigo- APP do Cais do Gusa
Continua...
13 Não aplicável ao álcool etílico
ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP
Instalação: Cais de Paul Gusa Subsistema VIII: Circuito de Movimentação de Granéis Líquidos
Corrosivos
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIA
S MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS HIPÓTESE
Nº SEV FREQ C R
Vazamento de Líquidos Inflamáveis nos mangotes de transferência
(CI) - Rompimento dos mangotes - Desengate acidental do mangote (CB)
- Falha de inspeção e
manutenção dos mangotes
- Desgaste dos engates e conexões - Falha na operação de
acoplamento do mangotes e conexões - Colisão de máquina ou veículo
- Risco de contaminação ambiental (mar e solo) - Risco de incêndio - Risco de morte para o pessoal nas imediações dos mangotes ao longo de seu trajeto e também para os operadores da transferência
- Visual - Olfativa - Auditiva - Manômetros da bomba. - Sistema de conferência em tempo real do volume transferido, nas duas pontas do circuito
IV B RA
- Implantar sistema de inspeção e manutenção preditiva nos mangotes de transferência - Manter os operadores informados sobre as condições das correntes de maré, durante a operação de transferência - Aplicar treinamento teórico e prático em técnicas de combate a incêndios Classe B nos auxiliares de transferência - Integrar e fazer treinamento conjunto entre as brigadas do Porto e da Oiltanking, estabelecendo um Plano de Auxílio Mútuo - Cercar preventivamente a embarcação abastecida com barreiras flutuantes, até o término da operação13
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Plano de Controle de Emergência
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Revisão 0 06/2016
ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP
Instalação: Cais de Paul Gusa Subsistema IX: Circuito de Movimentação de Granéis Líquidos Inflamáveis
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIAS MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS HIPÓTESE
Nº SEV FREQ C R
Grande vazamento de Líquido Inflamável nas bombas de transferência.
(CI) - Rompimento de selos e gaxetas de vedação
- Ruptura do encaixe da linha de descarga no corpo da bomba
(CB) - Falha de
inspeção e/ou manutenção
- Espalhamento do produto na praça de bombas e áreas vizinhas - Risco de contaminação ambiental - Risco de morte para o operador da transferência - Risco de explosão e incêndio
- Visual - Olfativa - Auditiva - Manômetros da bomba - Sistema de conferência em tempo real do volume transferido, nas duas pontas do circuito
IV C RM
- Implantar sistema de inspeção e por check-list para as bombas - Cercar preventivamente a embarcação abastecida com barreiras flutuantes, até o término da operação - Manter os operadores informados sobre as condições das correntes de maré, durante a operação de transferência - Aplicar treinamento teórico e prático em técnicas de combate a incêndios Classe B nos auxiliares de transferência. Manter extintores de PQS ou CO2 nas proximidades das bombas
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Plano de Controle de Emergência
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Instalação: Cais de Paul Gusa Subsistema IX: Circuito de Movimentação de Granéis Líquidos Inflamáveis
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIAS MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS HIPÓTESE
Nº SEV FREQ C R
- Vazamento de Líquidos Inflamáveis nas Linhas Subterrâneas de Transferência
(CI) - Rompimento total ou parcial das linhas de transferência
(CB) - Corrosão - Falha de montagem - Impacto
mecânico de máquina de escavação perfuração ou estaqueamento - Falha de
inspeção e/ou manutenção
- Contaminação ambiental (solo, lençol freático) - Encharcamento do solo superficial com vapores inflamáveis - Risco de incêndio - Risco de lesão para o pessoal, veículos e cargas em trânsito nas proximidades da faixa do duto
- Visual - Olfativa - Auditiva - Manômetros da bomba - Sistema de conferência em tempo real do volume transferido, nas duas pontas do circuito
III B RM
- Sinalizar todo o percurso das linhas subterrâneas dentro da área do Cais de Capuaba - Aplicar treinamento teórico e prático em técnicas de combate a incêndios Classe B nos auxiliares de transferência - Integrar e fazer treinamento conjunto entre as brigadas do Porto e da Oiltanking, estabelecendo um Plano de auxílio Mútuo - Instruir operadores de máquinas sobre os riscos da faixa de duto, durante o processo de emissão da permissão de trabalho - Solicitar a concessionária os relatórios de inspeção e manutenção das linhas
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Plano de Controle de Emergência
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Instalação: Cais Comercial e Cais de Paul Gusa Subsistema X: Abastecimento das Embarcações
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCI
AS MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO DO CAIS DE CAPUABA RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS HIPÓTESE
Nº SEV FREQ C R
Vazamento de óleo
combustível nas bombas de transferência
(CI) - Rompimento
de selos e gaxetas
de vedação
- Ruptura do encaixe da linha de descarga no corpo da bomba
(CB) - Falha de
inspeção e/ou manutenção
- Espalhamento do produto na praça de bombas e convés - Risco de
contaminação ambiental
- Risco para o operador da transferência - Risco de incêndio
- Visual - Olfativa - Auditiva
- Manômetros da bomba - Sistema de conferência em tempo real do volume transferido, nas duas pontas do circuito
III C RM - Implantar sistema de inspeção e manutenção preditiva nas bombas de transferência - Cercar preventivamente a balsa e a embarcação abastecida com barreiras flutuantes, até o término da operação - Manter os operadores informados sobre as condições das correntes de maré, durante a operação de transferência - Aplicar treinamento teórico e prático em técnicas de combate a incêndios Classe B nos condutores e auxiliares de transferência das balsas - Manter abrigos de ECI e extintores de PQS nas balsas
32 CATEGORIA
DO RISCO DO CAIS COMERCIAL
III B RM
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Instalação: Cais Comercial e Cais de Paul Gusa Subsistema X: Abastecimento das Embarcações
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNC
IAS MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS HIPÓTESE
Nº SEV FREQ C R
Vazamento de óleo combustível dos mangotes de transferência
(CI) - Rompimento dos
mangotes - Desengate acidental do mangote (CB)
- Falha de inspeção e manutenção dos
mangotes - Desgaste dos
engates e conexões - Falha na operação de acoplamento do
mangotes e conexões
- Risco de contaminação ambiental - Risco de incêndio - Risco de morte para o pessoal na balsa e operadores da transferência
- Visual - Olfativa - Auditiva - Manômetros da bomba - Sistema de conferência em tempo real do volume transferido, nas duas pontas do circuito
IV B RA
- Implantar sistema de inspeção e manutenção preditiva nos mangotes de transferência - Cercar preventivamente a balsa e a embarcação abastecida com barreiras flutuantes, até o término da operação - Manter os operadores informados sobre as condições das correntes de maré, durante a operação de transferência - Aplicar treinamento teórico e prático em técnicas de combate a incêndios Classe B nos condutores e auxiliares de transferência das balsas - Manter abrigos de ECI e extintores de PQS nas balsas
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Instalação: Cais Comercial e Cais de Paul Gusa Subsistema X: Abastecimento das Embarcações
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNC
IAS MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS HIPÓTESE
Nº SEV FREQ C R
Vazamento de óleo combustível
da balsa
(CI) - Perfuração do reservatório
- Naufrágio da balsa (CB)
- Colisão de embarcações14 - Falha do
balanceamento do lastro e da carga
- Falha das válvulas de bloqueio das tomadas e
descargas situadas a baixo da linha
d’água
- Emanação de vapores tóxicos e inflamáveis - Contaminação ambiental - Risco de incêndio - Risco de morte para o condutor da balsa e operadores da transferência
- Visual - Olfativa - Controle de nível do produto no reservatório
IV C RM
- Implantar sistema de inspeção e manutenção preditiva nas instalações elétricas e sistemas de propulsão, direção e trimagem - Manter os operadores informados sobre as condições das correntes de maré, durante o deslocamento e a operação de transferência - Cobrar das Operadoras que Apliquem treinamento teórico e prático em técnicas de combate a incêndios Classe B nos condutores e auxiliares de transferência das balsas - Manter abrigos de ECI e extintores de PQS nas balsas
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14 Ver evento Colisão de embarcações
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Instalação: Cais Comercial e Cais de Paul Gusa Subsistema X: Abastecimento das Embarcações
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIAS MODO DE DETECÇÃ
O
CATEGORIA DO RISCO RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS HIPÓTESE
Nº SEV FREQ C R
Explosão/ Incêndio na balsa de
abastecimento.
(CI) - Centelha elétrica de
equipamento ou estática no interior dos
reservatórios ou nas bocas de
visita (CB)
- Falha de supervisão de tarefas de manutenção - Uso de
métodos e/ou equipamentos inadequados para verificação de nível dos reservatórios - Colisão de embarcações
- Propagação de onda de radiação térmica e onda de choque - Deformação e rompimento dos reservatórios - Risco de morte para condutores e operadores de transferência - Contaminação ambiental por emissão de fumaça tóxica e derrame de produto no mar - Interdição temporária do canal de acesso - Risco e naufrágio da balsa - Risco para a integridade da embarcação atracada a contra-bordo
- Visual - Auditiva - Olfativa
IV C RM
- Não empregar réguas metálicas para a verificação de nível - Implantar regime de permissão de trabalho, para as inspeções e manutenções dos reservatórios das balsas e seus sistemas críticos - Padronizar as práticas e equipamentos para a verificação do nível de combustível nos reservatórios das balsas - Não permitir realização de tarefas de manutenção em paralelo com o abastecimento - Não disparar preventivamente extintores de CO2 ou PQS no interior dos tanques, sem aterramento dos bicos de descarga - Aplicar treinamento teórico e prático em técnicas de combate a incêndios Classe B nos condutores e auxiliares de transferência das balsas - Manter abrigos de ECI e extintores de PQS nas balsas
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Instalação: Cais Comercial, Cais de Capuaba e Cais de Paul Gusa Subsistema X: Abastecimento das Embarcações
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIA
S MODO DE DETECÇÃO
CATEGORIA DO RISCO RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS HIPÓTESE
Nº SEV FREQ C R
Colisão entre embarcações durante a aproximação
(CI) - Falha do condutor da
embarcação - Embarcação à deriva
(CB) - Falha dos sistemas de propulsão e/ou
direção -Falta de qualificação
do condutor - Limitações físicas do condutor (fadiga e estados alterados de consciência, por uso de álcool e drogas) - Falha de inspeção e/ou manutenção das
balsas
- Risco de contaminação ambiental - Risco de naufrágio da embarcação - Risco de morte para condutores e operadores de transferência
- Visual IV C RM
- Manter operacional a sinalização do canal de acesso conforme o sistema vigente (IALA-B) - Verificar periodicamente a qualificação dos condutores, conforme seu nível de competência - Implantar sistema de inspeção e manutenção preditiva nas instalações elétricas e sistemas de propulsão, direção e imagem
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ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO – APP
Instalação: Cais Comercial, Cais de Capuaba e Cais de Paul Gusa Subsistema X: Abastecimento das Embarcações
EVENTO CAUSAS CONSEQUÊNCIAS MODO DE DETECÇÃ
O
CATEGORIA DO RISCO RECOMENDAÇÕES/MEDIDAS
MITIGADORAS HIPÓTESE
Nº SEV FREQ C R
Colisão da embarcação contra o cais
(CI) - Perda de controle do seguimento da embarcação
(CB) - Falha mecânica dos rebocadores
- Falha do condutor da
embarcação de apoio
- Falha dos sistemas de amarração - Falha de
comunicação entre as embarcações
de apoio
- Danos ao berço - Danos a embarcação - Danos aos guindastes que
estiverem no berço e seus acessórios - Risco para o pessoal no píer
- Visual III B RM
- Manter rotina de teste de sistema de comunicação entre as embarcações de apoio
- Deslocar preventivamente os guindastes que estiverem no berço durante a manobra de atracação
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9.3 Classificação das Frequências e Definição da Classe de Riscos
Para a avaliação das hipóteses acidentais selecionadas, são consideradas
relevantes aquelas que apresentam Classes de Risco: Risco Moderado (RM)
e Risco Alto (RA).
Desta forma, as hipóteses acidentais selecionadas na Análise Preliminar de
Perigos realizada para o Cais de Capuaba estão apresentadas no Quadro 2.
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Tabela 2 - Hipóteses Acidentais Selecionadas para os Cais de Capuaba, Cais
Comercial e Cais de Paul/Gusa do Porto Organizado de Vitória
DESCRIÇÃO DO SUBSISTEMA
CLASSES DE RISCO
CAIS DE CAPUABA CAIS COMERCIAL
Risco Moderado
Risco Alto Risco
Moderado Risco Alto
Subsistema I: Circuito de Movimentação de Cargas Gerais e Produtos Siderúrgicos
6 0 6 0
Subsistema II: Circuito de Movimentação de Granéis Sólidos
2 0 3 0
Subsistema III: Circuito de Movimentação de Veículos
2 1 2 1
Subsistema IV: Subestações e Linhas de Suprimento de Energia
2 0 2 0
Subsistema V: Aproximação e Atracação da Embarcação no Berço
1 0 1 0
Subsistema VI: Circuito de Movimentação e Armazenamento de Trigo
1 0 - -
Subsistema VII: Circuito de movimentação e armazenamento de granéis sólidos combustíveis*.
5 0 - -
Subsistema VII: Circuito de Movimentação de Granéis Líquidos Corrosivos
4 1 - -
Subsistema IX: Circuito de Movimentação de Granéis Líquidos Inflamáveis
2 1 - -
Subsistema X: Abastecimento das Embarcações
5 1 5 1
Total de Hipóteses Acidentais
Classe de Risco Baixo 3 -
Classe de Risco Moderado 30 19 Classe de Risco Alto 4 2 Hipóteses Acidentais 37 21
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9.4 Cais de Capuaba e Paul Gusa
Nas análises dos Cais de Capuaba e Paul Gusa não foi identificada a
possibilidade de ocorrerem lesões ou fatalidades para as comunidades
vizinhas. Os resultados apontaram que a contaminação ambiental em larga
escala pode ser provocada pela movimentação de granéis líquidos: soda
cáustica, álcool etílico, gasolina e óleo diesel.
A responsabilidade da equipe do Cais de Capuaba e Paul Gusa restringem-
se aos pequenos volumes que são movimentados em suas instalações, por
meio de caminhões-tanque e dutos subterrâneos, conforme Anexo I PCE do
Oiltanking e Liquiport. Por esse motivo, não foram identificadas hipóteses de
acidentes com categoria de Severidade Catastrófica.
É importante ressaltar que, para efeito da compreensão do escopo desse
estudo, de modo, que seja percebida, a totalidade das hipóteses acidentais
pertinentes ao empreendimento.
São necessários os estudos complementares das áreas de estocagem,
estudos estes disponibilizados pelas empresas responsáveis pela operação
dos terminais, diretamente pelo órgão ambiental.
De maneira complementar, é apresentado no item 9.5 o extrato dos Riscos
Potenciais das Operadoras.
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9.5 Riscos Potenciais das Operadoras
Empresa: UNISAM OFFSHORE;
Principais atividades: Atendimento às embarcações off-shore;
Principais Riscos: Queda de altura, queda de cargas suspensas, vazamentos
de produtos químicos, foco de princípios de incêndios e etc.; e
Treinamentos obrigatórios: Trabalho em altura, produto químico, combate a
incêndio e primeiros socorros.
Empresa: START NAVEGAÇÃO LTDA;
Principais atividades: Descarga de granel dos navios, armazenamento de
granéis, fertilizantes, malte, aluguel de equipamentos, movimentação e
controle de cargas, gerenciamento da embarcação;
Principais Riscos: Acidente com equipamentos, colisão, atropelamento,
rompimento de cabos, risco químico, poeira, ruído; e
Treinamentos obrigatórios: Treinamentos interno de segurança do trabalho.
Empresa: PLANET SEA;
Principais atividades: Descarga de fertilizante e armazenamento de
expedição;
Principais Riscos: Queda de materiais, pensamento, atropelamento, risco
químico, ruído; e
Treinamentos obrigatórios: Treinamentos internos de segurança do trabalho.
Empresa: POSEIDON MARÍTIMA;
Principais atividades: Carga de veículos, embarque e desembarque de
veículos, embarque e descarga de container;
Principais Riscos: Colisão, atropelamento, queda de veículos/container,
vazamento de óleo ou gasolina, explosão, incêndio; e
Treinamentos obrigatórios: Treinamentos internos de segurança do trabalho.
Empresa: BRAZUL TRANSPORTES VEÍCULOS LTDA;
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Principais atividades: Transporte de veículos para armazenamento
alfandegado levando para TEGMA e TERCA;
Principais Riscos: Queda de veículos, colisão, incêndio, explosão; e
Treinamentos obrigatórios: Treinamentos internos de segurança do trabalho.
Empresa: ACIMEX TRANSPORTE E COMERCIO LTDA (COSTADO E
RETRO-AREA;
Principais atividades: Transporte de material industrial (trilho);
Principais Riscos: Queda, esmagamento, atropelamento; e
Treinamentos obrigatórios: Treinamentos internos de segurança do trabalho.
Empresa: SEA WORLD Navegação e Operação Portuária Ltda;
Principais atividades: Movimentação granel sólido, cargas em geral,
containers, blocos de granito;
Principais Riscos: Queda de material, queda de altura, queda de homem ao
mar, ruptura de corrente, prensamento de membros; e
Treinamentos obrigatórios: Treinamentos internos de segurança do trabalho.
Empresa: MULTILIFT LOGISTICA LTDA;
Principais atividades: Embarque de concentrado de cobre, embarque de
gusa, desembarque de coque de petróleo, desembarque de carvão;
Principais Riscos: Trabalho em altura, queda de materiais, queda de pessoas
no mar, poeira, atropelamento, esmagamento de membros; e
Treinamentos obrigatórios: Treinamentos internos de segurança do trabalho.
Empresa: VITÓRIA LOGISTICAS OPERAÇÕES PORTUÁRIAS LTDA;
Principais atividades: Movimentação de cargas em grãos;
Principais Riscos: Poeira, queda de materiais e pessoas, queda de
equipamentos, queda de homem ao mar; e
Treinamentos obrigatórios: Treinamentos internos de segurança do trabalho
conforme Apêndice A.
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Empresa: BRAZCARGO Operadora Portuária Ltda;
Principais atividades: Movimentações de peças off-shore, apoio logístico em
plataforma;
Principais Riscos: Ruído, poeira, queda de materiais, atropelamentos de
pessoas, prensamento de membros inferiores e superiores, tombamento de
empilhadeiras e equipamentos; e
Treinamentos obrigatórios: Treinamentos internos de segurança do trabalho.
9.6 Conclusão da Análise de Risco
Por meio da análise realizada, pode-se concluir que o Cais de Vitória é um
empreendimento de risco moderado. Os eventos de classe de risco alto se
devem a possibilidade de lesões e mortes entre os funcionários. Não
existem, no entanto, as possibilidades de contaminação ambiental em larga
escala ou risco de lesões ou fatalidades para as comunidades vizinhas. Por
esse motivo, não foram identificadas hipóteses de acidentes com classes de
Severidade Catastrófica. Tal fato se deve a dois fatores: tipos de cargas
movimentadas e armazenadas sob a responsabilidade da administração do
porto e aos pequenos volumes que movimentados com o uso de guindastes
de bordo e de terra de propriedade dos Operadores Portuários.
10. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A Estrutura Organizacional do PCE foi estabelecida para o
desencadeamento de providências em caso de emergência ambiental,
visando o controle efetivo da emergência, conforme estabelecido na Figura
01 – Organograma da Estrutura Organizacional do PCE da CODESA.
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Figura 1 - Organograma da Estrutura Organizacional do Plano de Controle de
Emergência
No item 10.1 estão apresentadas as atribuições e responsabilidades das
funções previstas na estrutura organizacional deste Plano de Controle de
Emergência. Vale lembrar que as atribuições descritas estão alinhadas com
as constantes no PEI. O Capítulo 12 contempla o fluxograma de
acionamento do Plano de Controle de Emergência- PCE.
10.1 Atribuições e Responsabilidades
As atribuições e responsabilidades estão definidas com base no perfil da
empresa, bem como para os três níveis de emergência descritos a seguir:
• Nível 1: podem ser contidas com recursos locais;
• Nível 2: extrapolam a capacidade de atendimento da área e
necessitam de acionamento da estrutura de atendimento prevista no
Plano, mas podem ser contidas com recursos da CODESA; e
• Nível 3: extrapolam a capacidade de atendimento da CODESA e
necessitam de apoio de órgãos externos e terminais arrendados, se
possível com acionamento do PAM.
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10.1.1 Diretoria da Presidência – DIRPRE da Autoridade Portuária de
Vitória
A Diretoria da Autoridade Portuária de Vitória é a autoridade máxima em
caso de emergência e é responsável pela coordenação da Célula de Crise.
Na ausência da Diretoria da Presidência, o Diretor Interino assumirá suas
atribuições.
Suas principais atribuições são:
• Centralizar as informações de campo relatadas pelo Coordenador do
Plano e Célula de Crise;
• Gestão da comunicação interinstitucional com os níveis hierárquicos
superiores dos demais órgãos públicos envolvidos em nível Estadual e
Federal e internacional;
• Gestão da divulgação de informações para a comunidade e órgãos de
imprensa;
• Gestão da obtenção dos recursos materiais e humanos quando
extrapolado o nível de decisão da Coordenação do Plano; e
• Decidir, com base nas informações prestadas pelo Coordenador do
Plano e demais autoridades envolvidas, se paralisa as atividades
portuárias como medida de segurança.
10.1.2 Célula de Crise
A Célula de Crise tem por objetivo fornecer a logística necessária para
contenção da emergência e recuperação dos danos causados às instalações
e ao meio ambiente.
A administração da Célula de Crise é realizada pelas Diretorias da CODESA,
sob a coordenação da Diretoria da Autoridade Portuária de Vitória, sendo
que cada Diretoria possui atribuições específicas, conforme apresentado no
Quadro 5 a seguir.
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Quadro 8 - Atribuições da Célula de Crise
Diretoria Responsável Atribuição
DIROPE - Diretoria de Infraestrutura e Operações.
1. Apoio de Engenharia para obras emergenciais; 2. Alocação de recursos materiais e humanos internos suplementares em nível corporativo; 3. Controle operacional; 4. Definição de estratégia para manutenção do negócio em caso de paralisação parcial ou total das atividades portuárias.
DIRPAD - Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento.
1. Definição da estratégia de comunicação com os clientes; 2. Definição de alternativas para clientes em caso de paralisação.
DIRAFI - Diretoria de Administração e Finanças.
1. Alocação de verbas extraordinárias; 2. Aquisição de recursos materiais e humanos externos suplementares; 3. Apoio operacional.
A Célula de Crise será acionada em emergências do Nível 3, ou para
emergências do Nível 2 quando solicitado pela Coordenação do Plano, em
função da existência ou da possibilidade de risco de danos ao patrimônio, à
imagem e aos funcionários da CODESA, bem como à comunidade.
10.1.3 Coordenador do Plano
A Coordenação será exercida pela CODSAT ou pelo seu suplente, sendo
responsável pela coordenação das ações de emergência, gerenciando a
atuação de todos os recursos, tanto internos como externos, para minimizar
os danos aos funcionários, ao público, à propriedade e ao meio ambiente.
Dirige as comunicações e intercâmbios de informações com as autoridades e
determina em cada momento da ocorrência as ações a serem adotadas,
tomando decisões, como autorização de evacuação e solicitação de ajuda
externa. O Anexo II apresenta a Listagem de Acionamento de órgãos
externos.
Todas as ações de coordenação para o Nível 3, ou Nível 2 quando
necessário, serão adotadas em consonância com os demais órgãos públicos
competentes que integrarão o Posto de Comando das operações de campo.
Plano de Controle de Emergência
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As atribuições do Coordenador do Plano em situações de emergência dos
Níveis 2 e 3, ou quando convocado para as emergências Nível, são:
• Dirigir-se ao local designado como Posto de Comando para o
acompanhamento e tomada de decisões quanto ao desenvolvimento das
ações de controle e mitigação dos riscos;
• Manter contato permanente com o Coordenador do Grupo de Execução e
Grupo de Apoio;
• Decidir em conjunto com os Coordenadores do Grupo de Execução e
Grupo de Apoio às ações necessárias para permitir o controle da
emergência e a mitigação dos seus efeitos;
• Reportar informações sobre a emergência (Níveis 3 e 2) à Diretoria da
Autoridade Portuária do Porto de Vitória;
• Mobilizar a Célula de Crise para as emergências do Nível 3;
• Centralizar, em plena articulação com os demais envolvidos, o repasse
de informações à célula de crise;
• Solicitar ao Grupo de Apoio suprimentos e mobilização de recursos
adicionais requisitados pelo Coordenador do Grupo de Execução;
• Solicitar que sejam comunicados os demais órgãos públicos competentes
(IEMA, Capitania dos Portos, Prefeituras, entre outros) nas emergências
dos Níveis 3 e 2.
• Deflagrar Plano de Emergência Individual – PEI em caso de vazamento
de óleo;
• Acionar o PAM, e PEI quando necessários recursos de empresas ou
órgãos governamentais da região.
Também são de competência do Coordenador do Plano, ou pessoa por ele
designada, as ações voltadas para a administração do PCE, tais como:
• Realizar reuniões internas e/ou externas de avaliação crítica pós-
acidente e promover medidas de melhoria;
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• Promover investigação das causas de acidentes e propor medidas de
melhoria;
• Gerir banco de dados de acidentes;
• Viabilizar reposição de recursos materiais empregados na fase
emergencial;
• Definir, ouvido os órgãos públicos competentes, o gerenciamento de
resíduos gerados durante as emergências;
• Promover a revisão periódica ou por demanda do PCE;
• Promover a divulgação interna e externa do PCE;
• Manter a integração do PCE com os demais planos da região, por
meio de participação em reuniões e eventos;
• Promover treinamento teórico e prático dos integrantes do plano.
10.1.4 Coordenador do Grupo de Execução
O Coordenador do Grupo de Execução é o responsável pelo gerenciamento
direto das ações de resposta desenvolvidas pelo Grupo de Execução e de
Apoio para todos os níveis de emergência.
Nos casos de emergências dos Níveis 3 e 2, atuará sob a supervisão e em
consonância com o Coordenador do Plano.
Suas atribuições compreendem:
• Dirigir-se ao local designado como Posto de Comando para o
acompanhamento e tomada de decisões quanto ao desenvolvimento
das ações de controle e mitigação dos riscos;
• Decidir em conjunto com o Grupo de Apoio as ações necessárias para
permitir o controle da emergência e a mitigação dos seus efeitos;
• Centralizar, em plena articulação com os demais envolvidos, o
repasse de informações ao Coordenador do Plano;
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• Solicitar recursos adicionais ao Coordenador do Plano;
• Dispor, quando necessário, de acesso a helicóptero para efetuar as
vistorias, no caso vazamento de óleo no mar para avaliar a mancha;
• Efetuar vistoria para quantificar e qualificar o evento acidental que
envolva vazamento de produto perigoso (quantidade vazada e área
atingida) em consonância com os órgãos ambientais;
• Definir o porte da emergência e acionar o Coordenador do Plano para
eventos dos Níveis 3 e 2;
• Repasse do comando e apoio ao Coordenador do Plano em
emergências dos Níveis 3 e 2.
10.1.5 Grupo de Execução
O Grupo de Execução é responsável pela operacionalização da emergência,
ou seja, seus integrantes estão diretamente ligados às ações de resposta em
campo, minimizando os impactos causados pela emergência.
Este grupo será acionado imediatamente após a detecção da emergência
devendo o mesmo comunicar o Coordenador do Grupo de Execução.
As ações do Grupo de Execução serão desenvolvidas em conjunto com as
demais equipes de resposta acionadas para o atendimento das emergências,
a saber: outros órgãos públicos, empresas privadas participantes dos Planos
de Auxílio Mútuo - PAM da região, empresas prestadoras de serviços
emergenciais e terminais arrendados.
O Grupo de Execução é composto por 06 coordenações, para as quais estão
estabelecidas atribuições específicas, conforme descrito a seguir.
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Revisão 0 06/2016
10.1.5.1 CODSAT – Coordenação de Segurança e Saúde do Trabalho
• O Setor de Emergência, da Central CODSAT, deve receber e
registrar, devidamente, as características da informação;
• Deslocar imediatamente um Técnico de Segurança do Trabalho da
CODSAT para efetuar vistoria inicial e transmitir os dados ao
Coordenador do Grupo de Execução;
• Desencadear as medidas iniciais de combate, independente do
cenário acidental;
• Providenciar recursos (material e humano) de sua competência;
• Manter um Líder de Área (Técnico de Segurança do Trabalho) para
aplicar as orientações do coordenador e registrar as cronologias do
evento;
• Manter um Líder no escritório (Líder Central) para:
• Registrar os fatos narrados na comunicação inicial da emergência,
bem como as informações adicionais no Formulário de Comunicação
e Registro de Acidente ou Incidente (Anexo III);
• Providenciar recursos necessários à mitigação;
• Acionar os órgãos públicos de acordo com o tipo e porte da
emergência, identificando os respectivos representantes;
• Anotar a cronologia dos eventos;
• Alertar o Líder de Área ou, na sequência, seus suplentes.
• Realizar anualmente treinamento para verificar o pronto atendimento
do previsto no contrato;
• Manter banco de dados atualizado de empresas de contratação de
mão de obra para atividades de relacionadas ao combate e
restabelecimento da anormalidade;
• Intermediar debates com as empresas e órgãos mencionados durante
situações de emergência.
Plano de Controle de Emergência
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10.1.5.2 COSNIP – Coordenação de Segurança de Navios e Instalações
Portuárias
A COSNIP possui funcionários distribuídos na área do porto e estes em caso
de emergência deverão:
• Isolar a área sinistrada;
• Retirar pessoas não credenciadas do local;
• Permitir o acesso somente de pessoas autorizadas;
• Controlar o tráfego nas avenidas externas de modo a garantir o
acesso de viaturas;
• Acionar o Setor de Controle da Poluição – COMAMB/ CODESA no
caso de verificar qualquer dano ao meio ambiente ou receber
denúncia do gênero.
A COSNIP possui uma brigada de emergência treinada para resposta a
emergência que deverá:
• Realizar ações de combate;
• Mobilizar recursos de sua competência;
• Estabelecer as áreas quentes, mornas e frias, indicadas pela
Coordenação, adotando os procedimentos de sua competente
atribuição;
• Em Nível 2 e 3, preparar os acessos para atender necessidades de
logística de emergência;
• Auxiliar a Defesa Civil nas atividades de evacuação das comunidades
afetadas.
• Dispor e distribuir os RDO’s a todas as entidades oficiais envolvidas
no Plano, nos Níveis 3 e 2, sob a supervisão do Coordenador do
Grupo de Execução.
Plano de Controle de Emergência
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10.1.5.3 CODPRO – Coordenação de Programação Operacional
A CODPRO é responsável pelas atividades de programação, atracação e
manobra de embarcações, tendo como atribuições durante o atendimento a
emergência:
• Realizar operações e manobras a fim de garantir o acesso das
equipes de atendimento a emergência.
• Entrar em contato com equipe de rebocadores para combate à
incêndio pelo lado mar.
10.1.5.4 COGESP – Coordenação de Gestão Portuária
A área portuária possui três Unidades de Fiscalização de Operação do Cais
– Salas dos TOP’s (Técnicos de Operação Portuária), os TOP’s que terão o
primeiro contato com os cenários acidentais que possam ocorrer na área
portuária. Desta forma, os TOP’s tem como atribuição:
• Detectar a emergência;
• Comunicar a emergência à Central de Comunicação e Comando-
CCCOM, informando local e porte da emergência, evento ocorrido e
existência de vítimas;
• Isolar a área;
• Acionar a Guarda Portuária para controle do tráfego;
• Combater a emergência com recursos locais;
• Acionar o Coordenador do Grupo de Execução.
10.1.5.5 CODMAN – Coordenação de Obras e Manutenção
A CODMAN é responsável pelas atividades relacionadas com a manutenção
e engenharia, tendo como atribuições durante o atendimento a emergência:
Plano de Controle de Emergência
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• Manter banco de dados de engenharia (civil, elétrico e mecânica) de
todas as edificações pertencentes à CODESA na Cidade de Vitória;
• Disponibilizar equipamentos e pessoal necessário ao atendimento
emergencial.
• Operar bomba de incêndio em emergências;
10.1.6 Grupo de Apoio (CENTRAL DE AMBULÂNCIA E TOXCEN, SAMU,
BOMBEIRO MILITAR, DEFESA CIVIL e PAM)
O Grupo de Apoio é responsável pelo suporte ao atendimento emergencial e
tem por atribuição fornecer toda a infra-estrutura de apoio às operações de
campo, ou seja, recursos financeiros, comunicações, transporte, suprimento
de recursos materiais, contratação de mão de obra e socorro médico
solicitados pelo Coordenador do Grupo de Execução ou Coordenador do
Plano.
O Grupo de Apoio é composto por 3 Coordenações, sendo que cada
Coordenação possui atribuições específicas, conforme descrito a seguir.
10.1.6.1 CODRHU – Coordenação de Recursos Humanos
A CODRHU responde pelos recursos humanos, contratação de pessoal,
oferecer retaguarda na assistência social.
Esta Coordenação tem como atribuições:
• Manter banco de dados atualizado com especialidades médicas
atendidas nos hospitais, clínicas e pronto socorro da região;
• Manter banco de dados atualizado com nome, especialidade,
endereço e telefone comercial e pessoal de médicos, terapeutas,
psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais relacionados ao
tratamento de acidentados;
Plano de Controle de Emergência
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• Estabelecer procedimento para atualização das informações dos
referidos bancos de dados;
10.1.6.2 ASSECS - Assessoria de Comunicação Social.
A ASSECS é responsável por manter uma estratégica de comunicação com
o cliente visando mantê-lo informado em caso de possíveis paralisações em
função de uma emergência.
10.1.6.3 COSERV - Coordenação de Suprimentos e Serviços.
A COSERV responde pelas atividades de contratação emergencial de
recursos materiais (equipamentos, materiais e serviços).
• Contratar serviços, equipamentos, transporte, alimentação,
estadia, etc;
• Estabelecer procedimento para atender todas as demandas
previstas, como: eventuais fornecedores, preços, pessoas de contato,
além de meios de comunicação comercial, residencial e pessoal;
10.2 Brigada de Incêndio
Os prédios administrativos possuem brigada de incêndio dimensionada de
acordo com a NBR 14276 de janeiro de 1999, sendo sua estrutura
estabelecida por prédio e por pavimento e em consonância com NT 02/2013
- Exigências das Medidas de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas
Edificações e Áreas de Risco - Corpo de Bombeiros Militar do Estado
Espírito Santo. Desta forma, a brigada terá uma estrutura básica composta
por um líder de brigada por pavimento do prédio e os demais brigadistas, que
são dimensionados pela quantidade de funcionários por pavimento. A figura
do Organograma 2 apresenta a estrutura básica da brigada.
Plano de Controle de Emergência
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Figura 2 - Estrutura Básica da Brigada de Incêndio
Para os prédios com mais de um pavimento a estrutura contará com um
Chefe de Brigada, que orienta as atividades de combate dos demais
componentes da Brigada. O Organograma 3 apresenta a estrutura básica da
brigada para prédios com mais de um pavimento.
Figura 3 - Estrutura Básica da Brigada de Incêndio para prédios
Para os locais com mais de um prédio a estrutura contará com um
Coordenador Geral da Brigada, que coordenará os demais componentes da
Brigada durante as ações de combate. O Organograma 4 apresenta a
estrutura básica da brigada para locais com mais de um prédio.
Brigadista Brigadista Brigadista
Líder da Brigada
Chefe da Brigada
Brigadistas Brigadistas
Líder da Brigada Líder da Brigada
Plano de Controle de Emergência
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Figura 4 - Estrutura Básica da Brigada de Incêndio da brigada para locais com mais de
um prédio
Os Líderes da brigada de emergência possuem atribuições específicas para
as ações de evacuação dos prédios administrativos e estão subordinados ao
Coordenador do Grupo de Execução.
Coordenador Geral
Líder da
Brigada
Brigadistas
Chefe da Brigada
Líder da
Brigada
Brigadistas
Chefe da Brigada
Líder da
Brigada
Brigadistas
Líder da
Brigada
Brigadistas
Plano de Controle de Emergência
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11. ACIONAMENTO DO PLANO
11.1 Fluxo de Acionamento
Qualquer funcionário ao detectar uma anormalidade deve comunicar
imediatamente o Líder Local, para que este se dirija ao local e avalie o
cenário, adotando as ações de combate e comunicando o Coordenador do
Grupo de Execução.
Caso uma ocorrência não possa ser contida com recursos locais,
emergência de Nível 1, caberá ao Coordenador do Grupo de Execução
deflagrar as demais ações do fluxograma de comunicação para os níveis
emergenciais subsequentes.
Os procedimentos adotados pelos Grupos participantes do Plano, assim
como os recursos mobilizados durante a emergência, estão descritos no
Capitulo 13. Procedimentos de Resposta.
Nota: O Fluxograma 1 abaixo apresenta a comunicação a ser seguida em caso de
emergência
Plano de Controle de Emergência
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Figura 5 - Fluxograma da Comunicação a ser Seguida em Caso de Emergência
Plano de Controle de Emergência
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11.2 Detecção e Comunicação da Emergência
A detecção da emergência é realizada visualmente no local ou por meio de
circuito fechado de TV (CCCOM). Após a detecção serão realizadas as
comunicações de emergência por meio de telefones fixos (interno e
externo), estação de rádio fixa ao CCCOM.
Acionamento da Brigada de Emergência da CODESA, pelo telefone do
CCCOM- Centro de Controle e Comando da CODESA de nº 27-3359-
8869, onde este encaminhará uma equipe local para apoiar no
isolamento e retirada de pessoas da área atingida, e caso necessário
outros órgãos que atuam em emergência poderão ser acionados
conforme Anexo II deste PCE.
11.3 Mobilização de Recursos
Após a avaliação da emergência pelo Líder Local serão deslocados os
recursos locais para mitigação da emergência. Caso a emergência não seja
controlada, serão solicitados recursos adicionais.
O Coordenador Grupo de Execução após sua avaliação poderá, em função
da magnitude e características da emergência, solicitar outros recursos que
sejam necessários para o controle da emergência. Estes serão solicitados
pelo Coordenador do Plano e mobilizados pelo Grupo de Apoio.
A disposição espacial, quantidades e tipos de recursos disponibilizados pela
CODESA e as empresas prestadoras de serviços emergenciais estão
descritas no Capítulo 14.
Além dos recursos próprios a CODESA, caso necessário, poderá solicitar a
mobilizar de recursos humanos e materiais dos Planos em que se integra.
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12. PROCEDIMENTOS DE RESPOSTA
O Coordenador do Plano e o Coordenador do Grupo de Execução são
responsáveis por definir o nível da emergência de acordo com a proporção
do acidente, seus potenciais impactos, as características do local afetado,
com o potencial dano a terceiros e eventual repercussão na mídia.
A seguir estão descritos os procedimentos de resposta adotados para o
atendimento a emergência nas instalações portuárias gerenciadas
diretamente pela CODESA e as áreas arrendadas. Os procedimentos para
atendimento com vazamento de óleo estão previstos no Plano de
Emergência Individual - PEI.
12.1 Procedimentos Básico de Resposta
Em qualquer situação emergencial devem ser considerados alguns
aspectos básicos relativo ao atendimento emergencial; assim, as primeiras
pessoas que atenderem à ocorrência devem seguir os seguintes
procedimentos:
1. Detectar a anormalidade;
2. Aproximar-se cuidadosamente, portando equipamentos de proteção
individual;
3. Iniciar o combate com os recursos disponíveis no local;
4. No caso de vazamento de produtos, evitar manter qualquer contato
com o produto (tocar, pisar ou inalar);
5. Identificar o material envolvido e o tipo de perigo;
6. Comunicar o Coordenador ou Líder;
7. Informar com exatidão o local da emergência e se possível o
equipamento envolvido e o nome do informante;
8. Não transmitir informações à pessoas externas;
9. Isolar o local e desobstruir passagens para facilitar o acesso das
equipes de atendimento;
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10. Afastar pessoas não envolvidas com o atendimento;
11. Interromper todas as comunicações rotineiras, dando prioridade total
ao atendimento desta emergência;
12. Não permitir a entrada de outros veículos (somente aqueles
envolvidos na emergência);
13. Todos os serviços de operação, manutenção e inspeção que estiver
sendo realizado na área sinistrada deverão ser interrompidos,
respeitados os procedimentos de segurança para tal;
14. Evacuar a área sinistrada;
15. Resgatar vítimas;
16. Prestar primeiros socorros.
No caso de presença de visitantes, estes deverão ser encaminhados, pelo
funcionário da CODESA responsável pelos mesmos, para local seguro. No
caso de ordem para evacuação, o funcionário da CODESA, deverá seguir
com o visitante para o Ponto de Encontro até a situação ser normalizada.
12.2 Procedimentos Específicos
Compete ao Coordenador do Grupo de Execução avaliar as condições de
segurança do local para centralizar as operações definindo onde será
instalada a base de controle da emergência. Todos os funcionários
envolvidos na execução das ações previstas nos procedimentos devem
portar e utilizar os EPIs- Equipamentos de Proteção Individual básicos e
outros necessários.
12.3 Procedimentos para Evacuação de Área
Em situação de emergência nas áreas administradas pela CODESA, assim
que determinado pelo Líder Local ou Líder da Brigada de Incêndio, deverão
ser desencadeadas as ações para evacuação da área ou prédio sinistrado.
Plano de Controle de Emergência
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1. Desta forma, deverão ser seguidos os procedimentos para a
evacuação descritos a seguir:
2. Deslocar-se rapidamente para o ponto de encontro mais próximo;
3. Verificar a direção do vento e seguir em direção contrária;
4. Priorizar durante a evacuação sempre de pessoas e em segundo
plano de veículos;
5. O Líder Local ou Líder da Brigada de Incêndio deverá inspecionar a
área evacuada, para garantir que não exista a presença de pessoas;
6. Visitantes, fornecedores, prestadores de serviços e outros deverão
ser orientados quanto pelo responsável do setor que estiver fazendo
o contato ou por qualquer um dos funcionários que estiver designado
a acompanhar ou fazê-lo;
7. O responsável pela área evacuada deverá realizar a contagem de
pessoas, para garantir que todas as pessoas sob sua
responsabilidade foram evacuadas;
8. Verificar a existência de vítimas, resgatar e prestar primeiros-
socorros;
9. As vias de acesso de pessoas e veículos deverão permanecer
sempre desobstruídas;
10. Não usar o telefone, exceto para dar aviso de Emergência;
11. Unir-se às demais pessoas para desocupação ordenada;
12. Acatar todas as orientações com calma, rapidez e segurança;
13. Não retornar sob qualquer hipótese;
14. Priorizar e assistir pessoas que apresentem limitações motoras;
15. Não utilizar elevadores para evacuação.
13. RECURSOS MATERIAIS DE RESPOSTA
A CODESA está provida de diversos equipamentos e materiais para
cenários de emergência, estes também estão previstos para os demais
planos da CODESA, como o PCE, PEI e PAM.
Plano de Controle de Emergência
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Os recursos necessários para os cenários envolvendo derrames de óleo,
que também deverão ser atendidos pela CODESA, foram dimensionados no
âmbito do PEI em função da descarga de pior caso e em conformidade com
aqueles recursos e quantitativos estabelecidos pela Resolução CONAMA nº
398 de 2008.
A empresa prestadora de serviço da CODESA para situações de
emergência envolvendo derrames de óleo deverá possuir todos os materiais
específicos para garantir o atendimento. Os equipamentos mínimos estarão
disponíveis nas instalações da CODESA.
Quando da ocorrência de emergências em áreas portuárias arrendadas, os
recursos materiais para o atendimento serão aqueles disponibilizados nos
planos de emergência dos respectivos terminais. Nesta situação, os
recursos da CODESA serão empregados para complementar à resposta
inicial dada pelo respectivo terminal sinistrado, caso necessário.
13.1 Equipamentos e Materiais da CODESA
Os equipamentos e materiais da CODESA encontram-se divididos pela
seguinte classificação:
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Tabela 3 - Recursos próprios para atendimento do PEI
RELAÇÃO DOS MATERIAIS
Nº MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PARA O ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA
1.0 EQUIPAMENTO
1.1 Recolhedor de óleo capacidade de recolhimento de 15 m³/h
1.2 Conjunto de hastes e mangotes do captador para sucção e para a descarga
1.3 Motobomba com motor diesel, vazão de 30,5 m³/h, sucção e descarga
2.0 MATERIAL
2.1 Tanque inflável flutuante, lona de poliéster com dupla camada de PVC (v = 25 m³)
2.2 Barreira de contenção (lance de 25 metros), borda livre de 230 mm a 250 mm, saia/calado de 300 mm a 350 mm,
2.3 Barreiras absorventes para óleo / hidrocarbonetos nas dimensões de 200 X 3000 mm de cor branca
2.4 Mantas absorventes para óleo / hidrocarbonetos (400 mm x 450 mm a 500 mm x 4 mm) de cor branca
2.5 Absorventes Orgânicos - Flocos de turfa para terrenos / águas contaminados por óleos
3.0 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
3.1 Luvas de PVC (cano longo)
3.2 Óculos de Segurança de ampla visão
3.3 Botas de PVC
3.4 Macacão Tyvek
3.5 Colete salva-vidas - Classe III, massa apoiada de 55 a 110 kg.
Nº II - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – MATERIAIS PARA AUXILIAR O ATENDIMENTO
DE EMERGÊNCIA 4.0 FERRAMENTAS
4.1 Rodos de borracha com haste de alumínio (60 cm) (1,33 m de comprimento de cabo, aproximadamente)
4.2 Pás de plástico resistente (quadrada na ponta) com haste e punho de madeira - linha antifaiscante
Nº I -ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PARA O
ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA 5.0 FERRAMENTAS
5.1 Carrinho de mão (Carrinho de mão com braço metálico e caçamba metálica rasa, caçamba de capacidade para 80 litros)
5.2 Chave de Fenda
5.3 Chave Philips
5.4 Alicate
5.5 Jogo chave de boca
5.6 Martelo
5.7 Caixa de Ferramentas
6.0 ARMAZENAMENTO
6.1 Tambor de plástico 200 L de resíduos perigosos com adesivo de produto perigoso homologado pelo INMETRO (com tampa – boca larga)
6.2 Carrinho para transportar o tambor plástico de 200 L na vertical
7.0 UTILIDADES
7.1 Cadeado de aço de 40 a 51 mm com chave (verificar a compatibilidade para fechar o contêiner)
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Nº II - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA – CONTÊINER PARA ARMAZENAR OS
EQUIPAMENTOS PARA O ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA 8.0 CONTÊINER
8.1 Contêiner almoxarifado usado de 40 pés (12,00 m x 2,40 m x 2,40 m)
� Equipamentos Auxiliares:
1. Veículos;
2. Caminhão Munck;
3. Embarcações;
4. Lanchas Rápidas;
5. Catraia;
6. Rebocador;
7. Rádio Portátil (Comunicação).
� Equipamentos de Sinalização
8. Corda para isolamento de área.
9. Cones plásticos sinalização
10. Fita zebrada amarela/ preta.
11. Lanterna corpo plástico – resistente à água.
� Equipamento de Proteção Individual
12. Luvas;
13. Botas;
14. Macacões;
15. Capacete;
16. Cilindro de Ar.
� Ferramentas
17. Chave de boca 1’’ x 15/ 16’’;
18. Chave de estria 1’’;
19. Chave de fenda 6 x 150 mm;
20. Chave de fenda 8 x 200 mm;
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21. Chave Philips 6 x 150 mm;
22. Chave inglesa 12’’;
23. Chave Grifo 14’’;
24. Alicate universal 8’’ – isolado;
25. Martelo com unha;
26. Martelo de borracha.
� Equipamentos de Combate a Incêndio
27. Mangueira;
28. Esguicho de jato sólido e neblina;
29. Chave dupla;
� Equipamentos de Resgate
30. Maca tipo SKED;
31. Colete imobilizador tipo KED;
32. Colete salva-vidas;
33. Mochila de oxigênio;
34. Bolsa de primeiros socorros;
35. Gaiola de Resgate;
36. Desfibrilador.
� Roupas para Combate a Incêndio
37. Luvas;
38. Bota;
39. Capuz.
13.2 Kit de Emergência
A CODESA mantém um Kit de Emergência em suas portarias principais,
para pronta utilização. Estes conterão os seguintes materiais/
equipamentos:
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1. Luvas de látex nitrílica;
2. Semimáscara descartável;
3. Protetor auricular tipo plug;
4. Máscara facial;
5. Fita de sinalização zebrada;
6. Lanterna;
7. Óculos de proteção amplavisão;
8. Conjunto de proteção contra chuva.
13.3 Recursos Humanos e Materiais do PAM
Os materiais do PAM que podem ser disponibilizados pela CODESA para
atendimento aos cenários acidentais previstos no PCE são:
1. Derivante 2 ½’’ com duas saídas;
2. Mangueira de 2 ½’’ x 15m;
3. Mangueira de 1 ½’’ x 15m;
4. Esguicho de jato sólido e neblina 2 ½’’;
5. Esguicho lançador de espuma de;
6. Líquido gerador de espuma;
7. Lanterna de segurança;
8. Equipamento autônomo;
9. Capacete de segurança;
10. Maca tipo SKED;
11. Colete imobilizador tipo SKED;
12. Mochila de oxigênio Terapia;
13. Bolsa de primeiros socorros; e
14. Capacete e botas para incêndio estrutural.
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13.4 Localização dos Materiais de Resposta
A CODESA possui em suas instalações, locais específicos para o
armazenamento de seus equipamentos e materiais para resposta.
Encontrando-se disponibilizados nas seguintes áreas:
• Contêiner de 20 Pés situado próximo à Portaria Principal da Ilha do
Príncipe com material para emergência;
• Contêiner de 20 Pés situado próximo à Portaria Principal Capuaba
com material para emergência;
• Duas salas no Cais de Capuaba e uma sala no Cais Comercial -
nestas salas permanecem os técnicos de segurança. Não é
necessariamente o centro de emergência, embora concentre
informações de emergências ambientais. As salas são equipadas
com linhas telefônicas, telefones celulares e rádios transmissores,
além de arquivos para consulta.
• Dois auditórios - onde funcionam os locais de Treinamento da
CODESA, equipados com materiais para treinamento e reuniões.
14. AÇÕES PÓS-EMERGENCIAIS
Controlada a situação emergencial, diversas ações devem ser
desenvolvidas, de acordo com a complexidade e grau de impactos
decorrentes da ocorrência. Como exemplos tem-se: atendimento a
eventuais pessoas evacuadas; restauração das áreas atingidas;
continuidade de operações de limpeza; de monitoração ambiental e
disposição de resíduos.
Todas essas ações pós-emergenciais deverão ser sempre monitoradas e
pré-aprovadas pelos Órgãos Públicos pertinentes, tais como a Defesa Civil
e IEMA.
Plano de Controle de Emergência
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Em particular, a disposição temporária de resíduos químicos gerados numa
ocorrência deve ter soluções adequadas, mesmo durante o
desenvolvimento das ações emergenciais. Da mesma forma, as operações
de disposição e/ou tratamento final dos resíduos devem, obrigatoriamente,
ser previamente aprovadas pelo órgão ambiental.
Além dos procedimentos pós-emergenciais mencionados, a CODESA
deverá:
1. Repor todos os materiais utilizados na emergência;
2. Realizar aquisição em caráter de emergência para reposição de
estoque mínimo;
3. Providenciar a manutenção e descontaminação de materiais e
equipamentos sob sua responsabilidade, inclusive EPIs;
4. Agendar reunião com todos os envolvidos para discutir sobre pontos
positivos e negativos do atendimento emergencial, com objetivo de
avaliar a eficácia do PCE propondo melhorias; e
5. Elaborar relatório técnico sobre o atendimento à emergência,
contendo avaliação da causa, avaliação crítica de atuação e proposta
de melhoria.
15. DIVULGAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PLANO
Todos os documentos e anexos do PCE serão revisados sempre que
houver alterações necessárias, respeitando no mínimo as seguintes
situações:
1. Sempre que uma análise de risco assim o indicar;
2. Sempre que as instalações sofrerem modificações físicas,
operacionais ou organizacionais capazes de afetar os seus
procedimentos ou a sua capacidade de resposta;
3. Quando o desempenho do PCE, decorrente do seu acionamento por
acidente/ incidente ou exercício simulado, recomendar;
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4. Em outras situações, a critério de órgão oficial competente; e
5. A cada 2 anos, caso nenhuma das situações anteriores seja
verificada, esta periodicidade está atrelada ao planejamento dos
treinamentos teóricos do PCE citados no capítulo 17.
Será divulgada a todos os participantes do plano, qualquer atualização ou
revisão no PCE e seus Anexos ou nos dados e procedimentos necessários
à sua plena operacionalização, tais como:
1. Lista de participantes e telefone de contato;
2. Lista de equipamentos e materiais;
3. Verificação de atualização de dados cadastrais de participantes
externos;
4. Distribuição de atualizações, alterações e revisões do plano aos
participantes.
Periodicamente, devem ser realizados treinamentos teóricos e práticos
conforme o capítulo 16 do presente Plano de Controle de Emergência. Eles
devem visara capacitação e reciclagem das pessoas para atuação em
situações de emergência. Os treinamentos devem ser avaliados e
documentados, de forma a subsidiar a atualização e aprimoramento do
plano.
16. DIRETRIZES DE TREINAMENTO:
Elaboração e Atualização do Planejamento de Emergências
16.1. Introdução
O desempenho das atividades de controle de emergência depende de uma
constante difusão de informações básicas e aprimoramento dos
procedimentos. A manutenção do nível adequado de eficiência depende da
Plano de Controle de Emergência
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implementação de diversos programas de treinamento. Estes devem
abranger todas as ações previstas no planejamento, tendo sido
selecionadas com base na tipologia e perspectivas de evolução dos
acidentes. A distribuição e abrangência de cada ação devem ser adequadas
às características de cada planta e aos contornos do espaço sócio-
econômico onde esta se insere.
Todas as ações previstas nos procedimentos devem ser objeto de
treinamento. Considerando a abrangência de aplicação do Plano de Ação
em Emergências, todos os presentes na instalação devem participar de
algum tipo de treinamento, ou receber instruções específicas. Dependendo
da complexidade da função a ser desempenhada a preparação pode variar
da simples informação à participação em simulados de emergência.
A elaboração do programa de preparação da Brigada de Emergência deve
ter como primeiro passo a definição dos conjuntos de informações e
atividades de preparação, que serão necessários para cada grupo de
funcionários. Uma vez organizada esta informação, é possível definir as
formas mais adequadas de treinamento e transferência de informações, que
será aplicável aos diversos grupos. Cada grupo deverá ter uma forma de
treinamento compatível com a sua função. Este trabalho é de fundamental
importância para que o programa seja estruturado da forma mais eficiente.
Além disto, esta definição torna o programa de treinamento mais econômico
do ponto de vista da análise de custo/benefício. Embora não seja em geral
observado, os programas de treinamento têm um custo adicional para a
empresa, além da remuneração dos instrutores e dos equipamentos.
Durante a realização dessas atividades os funcionários são dispensados de
suas funções regulares. Neste período estão sendo normalmente
remunerados pelas horas de trabalho.
Plano de Controle de Emergência
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Trabalhando com efetivos reduzidos, o tempo para o treinamento compete
com o tempo para a produção. Além disso, um programa de treinamento
formulado sem o devido cuidado, consome um excessivo número de
"Homem.Hora", aumentando em muito o custo interno da empresa. Diante
deste fato deve-se procurar o equilíbrio através de planejamento criterioso
do programa de treinamento.
16.2 - Tipos de Treinamentos para as OCE's e seus Objetivos.
Conforme já foi dito todas as ações e comunicações que fazem parte do
plano de emergência devem ser objeto de transferência de informações
e/ou treinamentos. Para que esta atividade alcance o objetivo pretendido,
cada treinamento realizado deve ter um método de instrução compatível
com a complexidade do procedimento a ser implementado.
Para isto existem diversos tipos de treinamento com enfoques didáticos
próprios e atividades características. Após a identificação dos grupos que
deverão ser preparados, devem-se definir quais os tipos de treinamentos
serão aplicados a cada um.
No caso do Porto o programa de treinamento pode ser dividido em três
tipos, de modo a cumprir satisfatoriamente seus objetivos.
16.2.1 Treinamentos Teóricos
São realizados através de atividades de transferência didática de
informações. As formas mais comuns são as palestras, aulas e
apresentações de material áudio-visual seguidas de debates. Estas
atividades tradicionais são utilizadas nos programas de treinamento de
diversas empresas. A eficácia da atividade depende de alguns fatores que
devem ser observados.
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16.2.1.1 A Capacitação do Instrutor
A avaliação da capacitação do instrutor não deve ser julgada apenas por
seu nível de conhecimento e competência profissional. Neste tipo de
treinamento a didática tem um papel importante. Sem este aspecto
treinamento poderá ter um baixo rendimento. Neste caso, a avaliação da
atividade engloba os seguintes itens:
1. A qualidade do material de apoio
2. A adaptação da linguagem para o público alvo
3. A forma de apresentação do conteúdo
4. A empatia entre o instrutor e a turma.
16.2.1.2 Espaço Adequado
As realizações dos treinamentos teóricos demandam espaços reservados.
O Porto dispõe de instalações que atendem às seguintes características
básicas: recomendável que os locais de treinamento tenham as seguintes
características:
1. Capacidade compatível com os grupos que serão treinados
2. Iluminação adequada
3. Acústica adequada ou sistema de som
4. Recursos de infraestrutura para utilização do material didático
5. Baixo nível de ruído nas áreas vizinhas
6. Boa ventilação natural ou por meio de equipamentos.
16.2.1.3 O conteúdo complementar dos treinamentos é composto
pelos seguintes tópicos:
1. Características gerais da área do porto e seus riscos;
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2. Características da organização para controle de emergências (sinais
de alarme e comunicações);
3. Aspectos de organização do espaço sócio-econômico nas
vizinhanças da instalação industrial;
4. Procedimentos operacionais sob emergência (paradas, bloqueios);
5. Relações com órgãos de apoio externo;
6. Descrição da dinâmica atmosférica local (regimes de brisas locais e
ventos sazonais, regime de marés e suas implicações nos
acidentes);
7. Descrição dos ecossistemas locais, com a apresentação dos seus
pontos mais frágeis;
8. Informações toxicológicas básicas do inventário de substâncias
potencialmente perigosas;
16.2.2 Treinamentos Práticos dos Fundamentos de Ações
Neste tipo de treinamento a transferência de informações é acompanhada
de alguma atividade prática. Esta pode consistir no contato direto com:
1. Equipamentos utilizados no controle de emergência;
2. Equipamentos de proteção individual utilizados no controle de
emergências;
3. Potenciais agentes impactantes, em campos de treinamento (fogo,
fumaça e etc.);
4. Áreas onde provavelmente as ações seriam implementadas;
Também é possível a combinação destas características em alguns tipos
específicos de treinamento.
Muita Atenção
É importante lembrar que alguns destes treinamentos apresentam um
determinado nível implícito de risco. Existem registros de acidentes que
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ocorreram durante os treinamentos, provocando ferimentos de certa
gravidade. Entre as causas mais comuns dos acidentes durante
treinamentos, estão:
1. Falhas nos equipamentos utilizados;
2. Falta de preparação do instrutor;
3. Comportamentos imprevistos de componentes da equipe por
limitações físicas ou estresse emocional (comum nos treinamentos
em casas de fumaça e de resgate em altura);
4. Falha no planejamento e/ou na organização do treinamento.
No caso do Porto de Vitória os treinamentos são conduzidos por
oficiais do Corpo de Bombeiros, garantindo assim a qualidade e
segurança das atividades.
Entre os treinamentos práticos, os mais frequentes são os seguintes:
1. Equipagem e uso dos meios para proteção respiratória;
2. Reconhecimento de pontos críticos nas áreas (características das
unidades de processo e locais de difícil acesso);
3. Manuseio dos equipamentos e práticas para extinção de incêndios,
em campos de treinamento;
4. Treinamentos de busca e resgate de vítimas;
5. Treinamentos de primeiros socorros;
6. Treinamentos de manobra e operação de viaturas, utilizadas no
controle de emergências;
7. Treinamentos de evacuação parcial da planta (aplicável às áreas de
produção e administrativas);
8. Treinamento de evacuação do pessoal contratado para serviços
técnicos e paradas para manutenção de equipamentos.
Plano de Controle de Emergência
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16.2.3 Treinamentos Táticos para Controle de Emergências
Pode-se denominar de treinamento tático,ou estratégico, de emergência
àqueles nos quais são implementadas duas ou mais ações simuladas,
simultaneamente. Estas seriam implementadas durante a ocorrência de
algum dos cenários de acidente, identificados na planta. Os treinamentos
devem permitir uma visualização, total ou parcial, da atuação da Brigada de
Emergência.
Os objetivos dos treinamentos táticos são:
1. a avaliação da consistência da estrutura do planejamento de
emergência;
2. avaliação da integração entre as equipes;
3. exercitar o uso do sistema de comunicações;
4. exercitar o uso da malha de rotas de fuga e pontos de reunião;
5. verificar os tempos para resposta e atuação das equipes;
6. avaliar a eficiência relativa de todas as partes da organização para
controle de emergência.
Os treinamentos táticos podem ser organizados numa gradação que
permita treinar partes específicas ou toda a Brigada de Emergência. Apesar
de serem considerados como de grande importância para a eficiência das
medidas mitigadoras, sua implementação requer uma atenção particular.
Isto se deve ao grau de risco implícito da atividade.
Muita Atenção
As movimentações rápidas de grande número de pessoas,
implementando simultaneamente diversas ações no mesmo espaço
apresentam certo grau de complexidade e de risco implícito. Além da
possibilidade da ocorrência de pequenos acidentes, deve-se levar em
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conta que o treinamento é realizado na área de produção. Sendo assim
o grupo se encontrará exposto a acidentes reais durante o tempo que
durar o exercício. Por estas razões esta classe de treinamento requer a
elaboração de um planejamento detalhado e um razoável prazo de
antecedência.
Além dos treinamentos a organização de simulados de emergência é
também aplicável em dois processos frequentes nas instalações industriais:
1. nas auditorias de segurança;
2. verificações de conformidades nos processos de licenciamento.
Para facilitar a consulta sobre a organização de Exercícios Simulados de
Emergência o tema será abordado com maiores detalhes em outro capítulo.
Alguns dos tipos mais comuns de simulados táticos são os seguintes:
Quadro 9 - Tipo de Simulado Tático X Áreas Participantes
TIPO DE SIMULADO TÁTICO ÁREAS PARTICIPANTES
1. Parcial de área Brigada, equipe de operação da unidade, equipe de socorro médico.
2. Geral da área de produção Brigada, todas as equipes das unidades, equipe de socorro médico, contratados trabalhando nas áreas, gerentes das áreas.
3. Busca, resgate e remoção de vítimas Brigada e equipe de socorro médico 4. Evacuação das áreas administrativas
e 5. empresas contratadas
Técnico de segurança ou brigada, gerência, pessoal administrativo, contratados.
6. Simulado geral interno Brigada, as equipes de todas as unidades, equipe de socorro médico, pessoal gerência, pessoal administrativo, contratados.
7. Geral externo
Brigada ou técnico de segurança, equipe de operação da unidade escolhida como cenário, equipe de socorro médico, representantes das comunidades e órgãos externos de apoio.
A divisão de tipos de treinamento tático busca reproduzir as ações de
controle para os diversos acidentes potenciais da planta, em uma gradação
de severidade e área afetada. De acordo com as dimensões do acidente as
ações poderão ser implementadas em áreas específicas, em toda a planta
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e/ou na área externa. Deve-se ressaltar que em alguns casos pode ser
necessária à implementação de medidas mitigadoras apenas no ambiente
externo.
Esta situação pode ocorrer como consequência de um acidente no sistema
de dutos e transporte de insumos perigosos, nas imediações do Porto.
Outra hipótese que justifica o acionamento apenas das medidas
mitigadoras externas, é a necessidade de implementação de ações
para prevenção e/ou controle de pânico. Dependendo da proximidade
e do nível de informação da população, alguns eventos de
repercussão exclusivamente interna podem interferir na ordem
pública.
16.3 Elaboração das Atividades de Treinamento.
Após a definição das informações e tipos de treinamento que serão
aplicados em cada grupo, deve-se elaborar o roteiro de cada atividade. Este
roteiro deve orientar o instrutor sobre os objetivos do treinamento e formas
de aplicação. A padronização garante a uniformidade do nível de
preparação das equipes. Todos devem receber as mesmas informações e
alcançar o mesmo nível médio de preparação.
A redação dos roteiros de atividade de ser objetiva e contemplar todos os
aspectos da atividade. Para este fim pode ser adotado um modelo que
facilite a elaboração e a compreensão do tema. Estes modelos são de uso
comum nas atividades didáticas escolares. Esta forma de organização
aplica-se a todos os tipos de treinamento, com exceção dos simulados
táticos de emergência. Os roteiros de atividades devem também apresentar
o tempo previsto de duração do treinamento e sua frequência de realização.
Esta frequência pode variar de um grupo para o outro, de acordo com suas
respectivas funções. Outro aspecto importante é a definição dos casos em
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que a realização do treinamento deve ser realizada obrigatoriamente. Estas
situações podem ser regulares ou extraordinárias.
As situações mais comuns que determinam a realização obrigatória do
treinamento são:
1. Admissão do funcionário;
2. Mudança de função;
3. Mudança de área de trabalho (quando a nova área apresentar
características diferentes da anterior);
4. Modificações nos equipamentos de segurança;
5. Ampliação das instalações;
6. Alterações no Plano de Emergência;
Quadro 10 - Modelo de Planilha para a Elaboração de Roteiros de Treinamento
Programa de Treinamento para a OCE Roteiro de Atividades Empresa: Arquivo: Folha Tema:
Objetivos:
Conteúdo Programático:
Estratégia Pedagógica:
Recursos Didáticos:
Abrangência do Treinamento: Tempo de Duração:
Frequência do Treinamento: Método de Avaliação:
Instrutores Responsáveis e Frequência das Revisões:
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16.4 Programas de Treinamento em Organizações para Controle de
Emergências – Simulados para Derrame de Óleo em Corpos D’Água.
16.4.1 Introdução
A realização de simulados de emergência deve ser precedida de uma
cuidadosa preparação devido às características particulares deste tipo de
atividade. É necessário que se considere que os deslocamentos e
manobras executadas envolvem um determinado risco, se comparadas com
os requerimentos de outros tipos de treinamento. Por este motivo a
realização do exercício é dividida em três partes:
1. Preparação Técnica e Logística
2. Realização do Simulado
3. Avaliação do Treinamento
Esta estrutura deve ser repetida para a realização de qualquer tipo de
simulado de emergência, para que seja possível aumentar os ganhos em
eficiência para o sistema. As ações planejadas que não sejam satisfatórias
em sua execução, representam pontos que devem ser corrigidos para
adequação do sistema de resposta. Fica claro que sem um planejamento
antecipado não é possível estabelecer os referenciais de avaliação do
treinamento, tornando-o desfavorável na relação custo/benefício. O
simulado deverá ser realizado em uma área externa, em um ecossistema
de grande sensibilidade, protegido pela legislação ambiental. Este fato torna
recomendável que todas as atividades indicadas neste relatório sejam
criteriosamente implementadas.
16.4.2 Preparação Técnica e Logística
A avaliação de um simulado de emergência depende do estabelecimento de
diretrizes de planejamento. Estas constituem parâmetros que permitem
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estabelecer o nível de eficiência estimada do sistema de resposta. A
realização das ações de controle de emergência dentro dos limites do
planejamento indica que o sistema tem um grau satisfatório de eficiência
estimada. Como consequência, todas as ações planejadas que não sejam
satisfatórias em sua execução, representam pontos que devem ser
corrigidos para adequação do sistema de resposta. Fica claro que sem um
planejamento antecipado não é possível estabelecer os referenciais de
avaliação.
As atividades de preparação são as seguintes:
16.4.3 Seleção do Cenário do Exercício.
O treinamento a ser realizado trata de uma ação de controle de um
vazamento de óleo, nas imediações do porto. As características do sítio
onde está localizado o porto determinam que as maiores possibilidades de
êxito nas ações para mitigação das consequências sejam alcançadas no
caso de vazamento ocorrer nas imediações do píer. A área fora do canal de
acesso apresenta fortes correntes de maré, que reduzem
consideravelmente a eficiência das barreiras de contenção. Com
velocidades de corrente superiores a 2 nós podem ocorrer danos ao
conjunto de barreiras, resultando em perda total da capacidade de controle
da evolução do acidente.
Para realização do primeiro simulado de emergência torna-se recomendável
a seleção das condições mais favoráveis, de modo a reduzir o risco
implícito da ação.
As condições mais adequadas são os chamados estofos de maré. Esta é a
condição em que a maré já está totalmente cheia ou em seu nível mais
baixo. Nestas condições os movimentos de corrente são devidos ao vento.
Para cada uma dessas condições podem ser relacionadas às dificuldades
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características. Além disto, as marés de conjunção, também denominadas
marés de sizígia, devem ser evitadas. Estas são as marés de lua nova e lua
cheia, que apresentam maiores amplitudes e consequentemente correntes
mais fortes.
Estofo de Preamar - Nesta condição, o limite do perímetro molhado das
margens encontra-se, em geral, dentro da linha de distribuição da
vegetação. Tal fato reduz a disponibilidade de espaço para desembarque
de pessoal e equipamentos. Além disto, o material contaminante
permanecerá no meio da vegetação, dificultando sua localização e a
posterior operação de limpeza da área. Dentro do perímetro habitado esta
condição proporcionará a maior aproximação do agente contaminante, em
relação às residências e edificações existentes.
Estofo de Baixa-mar - Nesta condição o perímetro molhado encontra-se
recuado, formando faixas nas margens, que permitem o desembarque de
pessoal e equipamentos. O grau de dificuldade é dado pelas características
do solo, que apresenta pequena capacidade de carga, com formação de
recalques profundos, mesmo para o caminhar de uma pessoa. Para este
caso as operações de acesso às margens podem demandar a colocação de
suportes (passarela de tábuas), para que as equipes se desloquem e para o
posicionamento do equipamento.
Como atividades preparatórias deste item devem ser realizadas as
seguintes atividades:
1. Verificação das previsões de maré, para as datas prováveis da
realização do simulado.
2. Determinação do horário mais propício para a realização do
treinamento.
3. Reconhecimento das margens nas imediações do píer, pelos
participantes do treinamento.
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4. Identificação dos pontos mais favoráveis para o desembarque de
pessoal e equipamentos.
5. Observação das condições de contorno das margens nas imediações
do píer, na preamar e baixa-mar.
6. Realização de reuniões com as equipes, para a apresentação do
cenário e de suas condições de contorno, com suporte da cartografia
da área.
7. Identificar os elementos que participarão como avaliadores do
simulado.
16.4.4 - Contatos Institucionais
Sendo o exercício realizado na área externa, é recomendável a verificação
das especificações da legislação ambiental em âmbito estadual que sejam
pertinentes à atividade. Em algumas unidades da federação este tipo de
atividade deve ser comunicado ao órgão ambiental, podendo ser obrigatória
à participação de um representante do mesmo para acompanhar o
treinamento. É recomendável que seja verificada esta demanda em cada
caso específico.
Outro aspecto a ser observado é a comunicação interna da realização do
simulado, ao pessoal da área que não esteja diretamente envolvido na
atividade. Isto evita sobressaltos e interrupção das tarefas regulares, não
relacionadas com o treinamento.
16.4.5 Identificação e Preparação dos Recursos Materiais e Humanos
Deve ser definida a equipe que atuará no simulado para que participe das
reuniões preparatórias e das atividades recomendadas. A equipe deverá ser
coordenada pelos elementos que são responsáveis pela segurança,
conforme definido no plano de ações emergência. Nas reuniões
preparatórias devem ser definidas as tarefas para cada grupo e os meios de
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comunicação que estarão disponíveis. No caso dos recursos materiais são
necessários dois conjuntos de atividades específicas. No primeiro devem
ser treinadas as ações elementares para o manuseio dos equipamentos de
controle:
1. Acondicionamento das barreiras e dispositivos complementares;
2. Transporte e disposição das barreiras nas embarcações a serem
utilizadas nas ações de controle de emergência;
3. Posicionamento da equipe a bordo, para o lançamento das barreiras;
4. Montagem do sistema de ancoragem das barreiras, nas margens das
imediações do píer;
5. Utilização de pequena embarcação de apoio, para levar a ponta do
cabo guia das barreiras até a margem;
6. Identificação do sistema de comunicação a ser utilizado pela equipe
durante as ações de controle.
As ações para o manuseio das barreiras deverão seguir as recomendações
do fabricante do equipamento. Para isto devem ser solicitados ao mesmo,
caso não estejam disponíveis, os manuais de utilização com os descritivos
das práticas recomendadas para o seu uso eficiente. Nesta documentação
de suporte ao usuário devem constar os limites de eficiência, as formas de
acondicionamento e lançamento das barreiras. A documentação deve ser
apreciada e seus itens básicos apresentados aos participantes do sistema
de resposta a emergências, em reunião preparatória.
O outro conjunto de ações a ser realizado refere-se à verificação prévia de
todos os equipamentos que serão utilizados no exercício. Em condições
normais de treinamento este item pode ser dispensado, para que seja
possível avaliar a eficiência dos programas regulares de manutenção.
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Entretanto como uma primeira atividade tem como objetivo a introdução da
metodologia de treinamento, é recomendável a realização de uma inspeção
prévia de todo o conjunto a ser utilizado. Esta prática evitará que uma
eventual falha de algum componente introduza um grau de dificuldade
indesejável para uma primeira ação. Os testes devem incluir o sistema de
alarme e de comunicação.
16.4.6 Realização do Simulado
Após as atividades preparatórias deve-se organizar a realização do
exercício simulado de emergência. A organização do simulado consiste na
elaboração de uma estratégia de atuação que sincronize as ações
elementares que foram treinadas separadamente. A meta do simulado é
realizar todas as ações de forma coordenada, conforme o planejamento
prévio.
As atividades preparatórias são as seguintes:
1. Reconhecimento do local de realização do simulado, com a equipe.
2. Reunião com a coordenação do simulado para detalhamento do
cenário e definição das ações das equipes participantes;
3. Verificação do conjunto de equipamentos que serão utilizados no
simulado;
4. Teste preliminar do sistema de comunicação;
5. Reunião de preparação dos avaliadores do simulado para definição
dos parâmetros de avaliação e das atividades específicas de cada
um;
6. Preparação do equipamento para lançamento de espuma, que será
utilizada como “agente contaminante”;
7. Reunião de organização geral com todos os participantes do
simulado, para a definição das estratégias de atuação de cada
equipe;
Plano de Controle de Emergência
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Após estas atividades deverá ser realizado o simulado de emergência
contemplando duas ações básicas. A primeira é o lançamento e ancoragem
das barreiras com um ponto fixo em terra. A segunda é a manobra de
arraste da linha de barreiras entre duas embarcações. Estas ações deverão
ser implementadas conforme a evolução do espalhamento do contaminante
hipotético (espuma), nas condições reais do momento da realização do
simulado. A sequência das ações deverá ser a seguinte:
1. Lançamento do contaminante hipotético, a partir do ponto
selecionado.
2. Notificação da emergência
3. Acionamentos do sistema de resposta a emergências.
4. Deslocamento das equipes para o ponto de encontro.
5. Implantação do centro de controle da emergência.
6. Deslocamento de embarcação leve para qualificar a emergência e
orientar o deslocamento das equipes de controle.
7. Embarque e disposição do conjunto de barreiras e de seus
equipamentos complementares (cabos e âncoras)
8. Posicionamento das linhas de barreiras para o controle do
vazamento.
9. Posicionamento do equipamento para recolhimento do contaminante
hipotético.
10. Atuação da equipe de apoio para identificação do alcance do
acidente e áreas que serão objeto de ações complementares de
limpeza.
11. Recolhimento do equipamento e desmobilização da equipe, com a
declaração de final da emergência.
12. Limpeza e acondicionamento das barreiras e demais equipamentos
utilizados.
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16.4.7 Avaliação do Simulado de Emergência
A avaliação do simulado é feita através das informações coletadas pelos
avaliadores. Estes deverão ser posicionados nos locais adequados para
que observem a eficiência com que foram realizadas as diversas ações. Os
avaliadores deverão preparar relatórios sintéticos com o conjunto de suas
observações sobre os itens previamente estabelecidos. Os itens a serem
observados são os seguintes:
1. Funcionamento e eficiência do sistema de comunicação;
2. Tempos de mobilização e deslocamento das equipes;
3. Tempo de embarque e preparação das barreiras;
4. Tempo de lançamento e posicionamento das barreiras;
5. Procedimentos das equipes de emergência na implementação das
técnicas de controle;
6. Eficácia das ações implementadas no controle do vazamento
hipotético;
7. Procedimentos para desmobilização e recolhimento dos
equipamentos utilizados.
Para o desempenho de suas atividades os avaliadores deverão contar com
os seguintes recursos:
1. Prancheta de mão com grampo de fixação;
2. Folhas de papel;
3. Caneta;
4. Relógio com cronômetro;
5. Rádio transceptor portátil.
Plano de Controle de Emergência
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Caso exista uma central de comunicações que permita monitorar os
contatos por rádio, deve ser posicionado um gravador junto à mesma. Deste
modo pode-se obter o registro de todas as comunicações de emergência,
para uma posterior avaliação. Este registro permite recuperar elementos de
referência para avaliar o preparo do pessoal para a utilização dos
equipamentos de rádio. Do mesmo modo é possível identificar as
comunicações truncadas e interferências que limitem a eficiência do
sistema de comunicação.
O relatório final de avaliação deverá ser apreciado pelos coordenadores da
segurança interna para selecionar os aspectos que devem ser ajustados.
Após esta adequação deve ser discutida a introdução deste tipo de
simulado de emergência no programa regular de treinamento em
segurança.
17. PLANO DE AÇÃO EM EMERGÊNCIA
17.1 Introdução
O Plano de Ação em Emergências (PAE) é o documento básico que define
a hierarquia interna e os procedimentos recomendáveis para o controle de
acidentes industriais que possam vir a ocorrer no Cais de Capuaba. Os
cenários de acidentes foram identificados em cada área da central por meio
de aplicação da técnica denominada de Análise Preliminar de Perigos. Os
Cenários selecionados foram submetidos à classificação de riscos conforme
definido na metodologia utilizada na análise.
As instruções apresentadas constituem o conjunto de práticas
recomendadas para o controle dos acidentes identificados. As práticas
representam o estado da arte para a atividade, considerando o estoque de
informações existentes, a partir do aprendizado com o atendimento de
Plano de Controle de Emergência
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emergências semelhantes em outras instalações similares. As práticas
recomendadas neste documento devem servir de base para avaliar as
atuações das equipes durante as emergências. Por esse motivo os
programas de revisão do PAE devem ser regularmente executados.
17.2 Abrangência
As instruções contidas neste documento aplicam-se tão somente à classe
de acidentes que demandam a atuação da Organização para o Controle de
Emergências (OCE). Esses acidentes podem ameaçar o conjunto de
trabalhadores de uma determinada área ou de todo o cais ao mesmo tempo
oferecem riscos imediatos para a integridade das instalações, podendo
levar à perda significativa na instalação, caso não sejam implementadas as
medidas de proteção.
Os acidentes ocupacionais que afetam apenas um trabalhador ou um ponto
das instalações devem ser atendidos segundo os procedimentos
determinados no Plano de Atendimento Médico para Acidentes de Trabalho.
Esta determinação independe da gravidade do acidente, estando em
questão apenas a dimensão do espaço vulnerável do mesmo.
O atendimento dos acidentes ocupacionais por meio da brigada de
emergência seriam mais demorados. Isto se deve ao fato da OCE-
Organização para o Controle de Emergências iniciar sempre sua atuação
pela convocação de pessoal e isolamento da área. Estas práticas são
desnecessárias quando o acidente atingiu apenas um trabalhador, em uma
atividade específica. Nesses casos o atendimento por meio do Plano de
Atendimento Médico é mais rápido e eficiente. Nos caso de existirem
vítimas em acidentes cobertos pelo PAE, o atendimento deverá ser feito
conforme descrito no item 18.5 Procedimentos em Acidentes com Vítimas,
deste documento.
Plano de Controle de Emergência
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17.3 A OCE- Organização para o Controle de Emergências
A OCE é composta por um conjunto de empregados da instalação portuária
que foram selecionados e treinados para atuar nos cenários de acidentes
identificados. Durante uma situação de emergência é estabelecida uma
nova hierarquia e controle de circulação na área, que permitirão o controle
mais rápido da situação. Isto deverá facilitar a mobilização e atuação dos
recursos e ao mesmo tempo mitigar os impactos sobre o meio ambiente e o
público interno.
Uma vez convocada a Brigada, após a declaração de emergência, o
Organograma 1 apresenta as coordenações das ações.
O Anexo IV apresenta à composição nominal atual com todos os
integrantes da OCE, que ocupam as funções definidas, com seus
respectivos meios para contatos.
17.4 Comunicação de Emergências
17.4.1 Sinais de Alarme
O porto está equipado com sinal de alarme com potência suficiente para
alcançar toda a área de concentração de pessoal. O sinal de alarme poderá
ser acionado por determinação do chefe da brigada após a qualificação do
acidente.
Em caráter extraordinário o sinal de alarme poderá ser acionado por
determinação dos operadores, se definido previamente ou em caso de
ausência, lesão incapacitante ou óbito do chefe da brigada.
O sinal de alarme determina a imediata convocação da brigada de
emergência e seu deslocamento para os pontos de reunião.
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Também determina um estado de sobreaviso na planta, que implica a
preparação para evacuação da área. O pessoal ocupado nos setores não
afetados pelo sinistro deve aguardar a ordem de evacuar o cais ou o toque
de “final de emergência”.
Os acidentes ocupacionais cobertos pelo Plano de Atendimento Médico
para Acidentes de Trabalho não demandam em nenhum caso o
acionamento do sinal de alarme.
17.4.2 Notificações de Acidentes
Para comunicar a ocorrência de qualquer acidente no Cais de Capuaba,
Cais Comercial ou Cais de Paul/Gusa deverá ser observado o esquema
apresentado no quadro 10. As informações deverão ser avaliadas pelo
receptor da mensagem, conforme a instrução. Os receptores das
mensagens deverão proceder à qualificação do acidente (avaliação da
gravidade do sinistro relatado) antes de procederem às convocações de
recursos e implementar as recomendações do PAE.
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Quadro 11 - Notificação Interna de Acidentes
Qualquer funcionário ou contratado, em
qualquer nível na hierarquia pode
comunicar um acidente ao CCCOM pelo
telefone do CCCOM- Centro de
Controle e Comando da CODESA
de nº 27-3359-8869,
As comunicações de acidentes devem
ser feitas em qualquer horário pelas
frequências de rádio da vigilância e
operação.
Durante a comunicação o informante
deve ser requisitado a informar os
seguintes pontos:
O que está ocorrendo?
Em que área ou equipamento?
É possível perceber a existência de
vítimas?
Quem está notificando?
11.2 Detecção e Comunicação da Emergência
A detecção da emergência é realizada visualmente no local ou por meio de
circuito fechado de TV (CCCOM). Após a detecção serão realizadas as
comunicações de emergência por meio de telefones fixos (interno e
externo), estação de rádio fixa ao CCCOM.
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Figura 6 - Fluxograma de Comunicação e Acionamento de Emergência
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17.4.3 – Convocações de Recursos Externos
Quando a evolução dos cenários de acidentes demandarem reforço para as
ações de controle, deverão ser solicitados recursos externos.
Apenas os Coordenadores e Gerentes do Cais de Capuaba e/ou Cais
Comercial têm autoridade para avaliar a necessidade e convocar apoio
externo. Do mesmo modo para a comunicação de sinistros ao Órgão
Ambiental Estadual e o IBAMA, caso seja pertinente.
17.5 Procedimentos em Acidentes com Vítimas
Em qualquer cenário de acidente a prioridade deve ser dada ao resgate
atendimento e encaminhamento das vítimas. Esta ação deve preceder
todas as demais. As prioridades são:
1. Remover a vítima do local onde possa sofrer os impactos do acidente
em curso, para um ambiente limpo e dotado de recursos básicos
para os primeiros socorros.
2. Após a qualificação do ferido este deverá ser atendido no local pela
Equipe de Emergência Médica contratada pela CODESA e
encaminhado às unidades de atendimento médico.
3. Os indivíduos da equipe de controle de emergências que receberam
os treinamentos de primeiros socorros estão habilitados para
realizarem resgate das vítimas, mas a remoção das vítimas será
realizada somente pela empresa contratada pela CODESA.
4. No caso de ocorrência de vítimas fatais imediatas não se deve
modificar a cena do acidente antes da realização da perícia. Consulte
o Capítulo 8, sobre as investigações de acidentes.
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17.6 Procedimentos para a Investigação de Acidentes
Após qualquer sinistro no Porto deve seguir-se a necessária investigação.
Para não comprometer o processo de apuração das causas e das
responsabilidades, deve- se preservar ao máximo a cena do acidente.
Assim que forem concluídos os trabalhos de controle (fim da emergência)
antes de serem iniciadas as operações de limpeza e remoção de resíduos,
a área deve ser isolada para o trabalho da equipe de investigação de
acidentes. As ações principais são as seguintes:
1. Fotografar/filmar a cena do acidente, procurando os ângulos que
permitam a visão geral da cena (fotos panorâmicas) de modo a
facilitar a descrição geral do evento;
2. Fotografar/filmar o centro dos eventos (equipamento sinistrado, área
de origem do vazamento ou centro de um foco de incêndio);
3. Fotografar/filmar as marcas que caracterizem a degradação dos
equipamentos e/ou das condições de operação (trincas, rupturas,
deformações, desmoronamentos, equipamentos que não estavam
em condições de operação e equipamentos cujas falhas contribuíram
para o sinistro ou foram por ele degradado);
4. Fotografar/filmar os efeitos diretos e indiretos do sinistro (fragmentos
de explosões, deformações por ondas de choque, deformações por
impacto de fragmentos, posição dos escombros, efeitos sobre a
vegetação, efeitos sobre a fauna, contaminações do solo e
contaminação de corpos hídricos);
5. Registrar o nome de todos os presentes na área que poderão
fornecer informações sobre a ocorrência;
6. Marcar em uma planta ou croqui da área a posição dos presentes na
cena do acidente e das vítimas;
7. Recolher amostras de materiais e resíduos para análises
laboratoriais.
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Atenção
Nos acidentes com vítimas fatais imediatas, os corpos não podem ser
removidos dos locais, por determinação legal, para não prejudicar a perícia
criminal. Em caráter extraordinário admite-se a remoção do corpo quando a
evolução do sinistro tiver o potencial de destruir o mesmo.
O não cumprimento dessa norma pode implicar a aplicação de sanções
penais para os responsáveis.
17.7 Convocação de Recursos Externos
Apenas os gerentes, coordenadores e o chefe da brigada tem a autoridade
para proceder à solicitação de recursos externos e a comunicação de
sinistros aos Órgãos Ambientais. A lista dos telefones e contatos para
solicitação de apoio externo é mantida atualizada, em anexo a este
documento (Anexo II).
17.8 Esquema de Interdição de Vias e Rotas de Fuga
Em função da forma do cais as rotas de fuga são necessariamente
dispostas no sentido de trânsito divergente em relação ao ponto onde
ocorra o acidente, ao longo do píer. Os Pontos de encontro estão
localizados junto aos portões de entrada de veículo.
18. PLANO DE SEGURANÇA PÚBLICA PORTUÁRIA
18.1 Alarmes de Interesse de todo o público que se encontra nos Cais:
Emissão de toques de sirene previamente estabelecidos e divulgação por
alto falantes do sistema de som, para os incidentes identificados como de
possível ocorrência, como por exemplo:
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1. Incêndio - 3 toques curtos e repetidos;
2. Invasão de perímetro - 2 toques longos;
3. Necessidade de abandono das instalações portuárias por outros
motivos - toques curtos repetidos continuamente
4. Entrada do Terminal em Nível 2 de Segurança - 2 toques curtos e um
longo repetidos;
5. Entrada do terminal em Nível 3 de Segurança - 3 toques curtos e um
longo repetidos;
6. Retorno à situação de normalidade - toques longos repetidos.
18.2 Procedimentos
18.2.1 Gerais
Qualquer funcionário da Instalação portuária ao detectar ou tomar
conhecimento de uma emergência ou ato ilícito, deve comunicar
imediatamente ao CCCOM ou ao primeiro elemento da US que encontrar.
O operador do CCCOM, imediatamente após tomar conhecimento da
ocorrência de alguma emergência ou ato ilícito, transmitirá para a US a
palavra código correspondente. Se autorizado pelo SS, acionará o toque de
sirene previsto e, ao mesmo tempo, disseminará pelo sistema de som o tipo
de emergência ou ato ilícito.
O SS ou seu substituto acionará então, as equipes de reação e proverá as
informações complementares necessárias à orientação das pessoas com
relação à evacuação ou outras medidas a serem adotadas.
Testes com os sinais de alarme serão realizados periodicamente, tomando-
se o cuidado de avisar com antecedência a todos os usuários se trata de
um teste, a fim de evitar qualquer tipo de transtorno.
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Todas as ocorrências devem ser comunicadas no primeiro momento à
Administração do Porto, à CESPORTOS, Polícia Federal e Capitania dos
Portos.
18.3 Gerenciamento de crises e emergências
Para que o gerenciamento de crises ou emergências se processe com
eficácia na ocorrência de umas ou de outras, é preciso que desde já seja
constituído um “Gabinete de Crise”. Este colegiado deverá ser integrado no
mínimo:
1. Um representante da Presidência da CODESA, que será o
Coordenador do Gabinete;
2. Um representante da Coordenadoria de Gestão Portuária;
3. O Supervisor de Segurança (FPIP), que será o Executivo do
Gabinete;
4. O Supervisor da Guarda Portuária;
5. Um representante de cada uma das Instalações portuárias existentes
na área do Porto;
6. Outros a critério da Presidência da CODESA.
O Gabinete poderá chamar ou contratar quantos especialistas julgue
necessário, que façam o assessoramento técnico necessário ao assunto em
pauta ou ao tipo de crise ou emergência vivenciada.
Planos de ações devem ser de pronto estabelecidos para cada cenário de
crise ou emergência levantado como possíveis.
Este Gabinete deve estabelecer um sistema de reuniões periódicas e,
também de troca de informações. Para isto é importante que os meios de
comunicações estejam integrados e dotados de segurança operacional de
exploração.
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O executivo do Gabinete terá a seu cargo a realização do acompanhamento
permanente da situação e, em função das evoluções dos cenários, propor
ao Gabinete as modificações pertinentes em cada um dos Planos.
As ações previstas nestes Planos devem ser periodicamente ensaiadas e
reformuladas ou ratificadas, tanto pela evolução constante do cenário como
pela modificação de quaisquer dos vetores operacionais ou logísticos. Isto
será obtido através da realização de simulados.
Na ocorrência de uma crise o representante da Presidência da CODESA,
em virtude da rapidez na quase totalidade das vezes no processo de
tomada de decisões, deve ter autonomia plena, delegada pela Presidência,
para tomar decisões e adotar medidas sem que seja necessário estar se
reportando a esta autoridade.
O controle dos atores envolvidos na crise deve ser cerrado e total para que
sejam evitadas atitudes indesejadas que possam por em risco o sucesso
das medidas colocadas em execução. Um dos Fatores básicos de sucesso
reside em comunicações confiáveis e com dobramento de meios.
18.3.1 Incidentes de Segurança
A partir de uma ameaça específica ou de uma informação obtida deverá ser
de imediato informado e solicitado a intervenção da Unidade de Polícia
especializada no trato com explosivos.
Enquanto se aguarda a presença desta Unidade será iniciada uma busca
sistemática em todas as instalações do Porto, por mais improváveis que
alguns locais possam parecer.
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A busca deve ser planejada seguindo-se a seguinte sequência:
1. análise da planta baixa das instalações;
2. determinação da ordem de prioridade de busca, começando pelas
áreas mais críticas;
3. levantamento dos locais mais prováveis para colocação de bombas
ou artefatos;
4. designação do pessoal para a realização de buscas, priorizando
aqueles familiarizados com os cuidados no trato com artefatos
explosivos e com conhecimento das áreas selecionadas;
5. adoção de um esquema especial de trânsito de veículos e pessoas
no interior das instalações portuárias, podendo chegar à interdição
total do trânsito, exceto para veículos e pessoas envolvidas na
busca;
6. designação do pessoal para estabelecer e auxiliar na coordenação
entre o CCCom e os navios atracados.
Medidas que aumentam a chance de êxito na busca:
1. os executores da busca devem estar familiarizados com a área e ter
a capacidade de reportar todas as condições suspeitas;
2. os executores da busca devem ser capazes de identificar uma
bomba ou outros artefatos explosivos e materiais perigosos;
3. os executores da busca devem saber como proceder em caso de
encontrar objetos suspeitos;
4. o controle da busca deve ser centralizado em um local específico, em
princípio será no CCCOM, podendo entretanto ser um local abrigado
mais central à área das instalações portuárias;
5. os executores da busca devem possuir meios de comunicação com o
CCCOM;
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6. deve ser estabelecido um sistema de marcação das áreas já
vistoriadas.
Técnicas para execução da busca:
1. iniciar pelos andares inferiores;
2. realizar a busca da periferia para o centro;
3. verificar cuidadosamente receptáculos de lixo, drenagem de águas
pluviais, galerias, canaletas e outros locais fechados em áreas
abertas;
4. ter atenção especial com os locais onde uma explosão poderá
causar elevados danos.
18.3.1.2 Atentado/sabotagem
Ao ocorrer um atentado/sabotagem no Porto, o pessoal da US deve:
1. acionar o sinal de alerta adequado;
2. acionar o Grupo de Reação;
3. acionar a unidade especializada da Polícia e a Perícia Técnica;
4. comunicar a ocorrência à Administração do Porto, à CESPORTOS,
Polícia Federal, Capitania dos Portos e outros órgãos ou instituições
que devam tomar conhecimento ou que possam vir a ser solicitados
para a prestação de algum tipo de apoio;
5. avisar aos oficiais de segurança dos navios;
6. efetuar verificação rigorosa dos crachás de todo o pessoal que
estiver transitando no Porto;
7. intensificar o monitoramento através dos equipamentos de
segurança;
8. isolar o local do atentado até a chegada da Polícia e Perícia Técnica;
9. estabelecer um esquema especial de trânsito de veículos e pessoas
no interior das instalações portuárias, de forma que haja um corredor
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aberto para os veículos das autoridades policiais e veículos de
atendimento a emergências (bombeiros, ambulâncias, etc...);
10. implementar as ações previstas para o caso de emergências, caso o
atentado/sabotagem evolua para uma emergência.
18.3.1.3 Situações com coerção de reféns
Em situações como esta já está sendo vivido nas instalações portuárias um
clima de pânico em que as pessoas entram em verdadeiro desespero
buscando a qualquer custo resguardar sua integridade física. Para evitar
que este clima atrapalhe as negociações e provoque reações ainda mais
violentas por parte dos sequestradores, é preciso que num primeiro
momento:
1. Seja acionada de imediato a Unidade de Polícia especializada neste
tipo de ação;
2. Todo público interno deve ser conduzido e mantido em locais em
segurança afastados do recinto onde o sequestro está ocorrendo;
3. Isolar o ambiente circunvizinho;
4. Comunicar a ocorrência à Administração do Porto, à CESPORTOS,
polícia Federal, Capitania dos Portos e outros Órgãos ou Instituições
que devam tomar conhecimento ou que possam vir a ser solicitados
para prestação de algum tipo de apoio;
5. Estabelecer um esquema especial de trânsito de veículos e pessoas
no interior das instalações portuárias, que configure um corredor
aberto para os veículos das autoridades policiais e veículos de
atendimento a emergências (bombeiros, ambulâncias, etc...);
6. Isolar e preparar uma área próxima à ocorrência para
estacionamento das ambulâncias ou instalação de postos para
realização dos primeiros atendimentos médicos de urgência;
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No caso de presença da imprensa deve ser designado um representante da
CODESA para orientar e facilitar os trabalhos destes profissionais.
Uma vez que a Polícia tenha assumido e iniciado a negociação o
Supervisor de Segurança (SS) deve apresentar-se e funcionar como elo de
ligação, provendo todos os apoios que forem solicitados.
É muito importante nesta situação ter disponível para emprego pela Polícia,
plantas baixas das instalações, incluindo instalações elétricas, hidráulicas e
esgotos.
É importante também que o setor de RH tenha disponível o maior número
de dados sobre os reféns e que avise de imediato aos familiares dos
mesmos.
Desde quando for feita a identificação e caracterização do problema,
mesmo antes da chegada da Polícia, a Unidade de Segurança deve adotar
as seguintes medidas:
1. divulgar para todos os postos a palavra código que identifica o
problema para, que os postos redobrem a atenção;
2. todos os postos devem permanecer atentos nos setores e atividades
de vigilância que exercem normalmente, não se deixando levar pela
curiosidade natural de ficar tentando saber como o incidente está
acontecendo e com isto baixando o nível de segurança,
possibilitando que um segundo evento tenha sido planejado pelos
elementos adversos, venha a ocorrer;
3. intensificar as rondas e identificação das pessoas no interior do
Porto.
Quando a Polícia der por encerrado o fato, o SS deve orientar a Unidade de
Segurança para colaborar com a Administração do Porto para que as
atividades portuárias voltem o mais rápido ao ritmo normal de sua rotina
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Ameaça de bomba ou situações de coerção de reféns a bordo ou outra
qualquer solicitação de apoio pelo Oficial de Segurança do navio para
fazer em face de ocorrências a bordo
Ao ter ciência através de um Oficial de Segurança de navio atracado em um
dos cais da ocorrência de uma ameaça de bomba; situações de coerção de
reféns; ou outra ocorrência contra a segurança, o SS deve:
1. adotar medidas de segurança para segregar a área circunvizinha ao
navio, isolando a faixa do cais e impedindo o tráfego de
embarcações nas proximidades do navio;
2. acionar as Unidades de Polícia especializada no tipo de ocorrência;
3. comunicar a ocorrência à Administração do Porto, à CESPORTOS,
Polícia Federal, Capitania dos Portos e outros Órgãos ou Instituições
que devam tomar conhecimento ou que possam vir a ser solicitados
para a prestação de algum tipo de apoio;
4. solicitar à Capitania dos Portos e a Polícia Federal que desbloqueiem
embarcações próprias para colaborar nas ações de isolamento e
outras partindo do mar;
5. Solicitar ao setor de operações do Porto que interrompa todas as
atividades portuárias no entorno do navio, bem como que impeça a
realização de manobras de atracação e desatracação;
6. estabelecer um esquema especial de trânsito de veículos e pessoas
no interior das Instalações Portuárias, que configure um corredor
aberto para os veículos das autoridades policiais e veículos de
atendimento a emergências (bombeiros, ambulâncias, etc...);
7. dirigir-se ao local da ocorrência ou o mais próximo possível,
avaliando sua extensão e possíveis desdobramentos com reflexos
nas atividades do Porto;
8. verificar com o Oficial de Segurança do navio atacado/atingido que
tipos de apoio ele necessita;
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9. isolar e preparar uma área próxima à ocorrência para
estacionamento das ambulâncias ou instalação de postos para
realização dos primeiros atendimentos médicos de urgência;
10. adotar as medidas solicitadas pelo Oficial de Segurança do navio ou
que sejam determinadas pelas Autoridades Policias ou de controle
de emergências.
18.3.1.4 Distúrbios civis na cidade de Vitória e/ou Vila Velha
Num cenário de distúrbios descontrolados na cidade, com a ocorrência de
arrastões em Shoppings e avenidas; assaltos nos sinais de trânsito;
fechamento de lojas; paralização das atividades do comércio e de escolas,
provocados por greves das Polícias Militar e/ou Civil a Unidade de
Segurança deve:
1. Acompanhar a evolução da situação desde o início para poder se
antecipar na adoção de medidas de segurança adicionais
preventivas;
2. Contratar temporariamente mais homens da empresa terceirizada de
vigilância de forma a poder dobrar os postos de Portarias e portões e
intensificar a execução de rondas internas
3. Planejar em conjunto com o Órgão Municipal de controle de trânsito
um esquema de isolamento de faixa de rolamento das vias urbanas
que circundam o perímetro do Porto;
4. Assessorar a Presidência da CODESA quanto à necessidade de
liberar mais cedo os funcionários da Administração para que eles
possam chegar a suas residências ainda com a luz do dia;
5. Adotar providências na área da logística de modo que um efetivo da
Guarda Portuária e da Empresa terceirizada de vigilância possa
permanecer por um tempo não definido, pernoitando no interior das
instalações portuárias.
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18.3.1.5 Greve de funcionários
Para este cenário a US deve:
1. Demonstrar para os grevistas e Dirigentes Sindicais, de forma
inequívoca, por procedimentos e atitudes coletivas e individuais, que
só pretende e irá cumprir suas atribuições de controle de entrada e
saída das instalações e manutenção do patrimônio do Porto, não
adotando nenhuma ação contra os trabalhadores em greve;
2. Manter permanentemente abertos os locais de acesso do pessoal,
levantando cancelas ou abrindo portões, de forma a que um portão
fechado não possa ser explorado na imprensa ou em querelas
jurídicas posteriores, como uma atitude da Administração do Porto
para impedir o trabalhador de chegar ao seu local de trabalho;
3. Estabelecer medidas físicas e procedimentos que mantenham os
elementos da segurança a uma distância segura dos grevistas, de
forma que possam estabelecer uma conversação, mas que evite que
num tumulto sejam expropriadas armas dos vigilantes por alguém da
turba;
4. Recomendar que em nenhuma hipótese deve ser feito utilização do
armamento contra os grevistas. Isto será somente permitido no caso
de tentativas de tomada do armamento ou quando existir um risco
real à integridade física do Vigilante ou de alguém colocado sob sua
custódia. Neste caso primeiro deve ser feito um disparo de
advertência para o ar e mesmo assim a ação adversa prosseguir, o
disparo seguinte deve ser feito mirando-se na cintura para baixo;
5. Estabelecer condições para que uma vez decidido o encerramento
de piquetes naquela jornada, os meios de transporte utilizados pelos
grevistas possam ser acionados e chegar com rapidez desimpedir as
instalações;
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6. Quando houver uma ordem judicial para cumprimento por parte dos
grevistas e uma determinação de emprego de força policial para
garantir a obediência, a US deve colaborar com o que se fizer
necessário para que a ação policial possa ser executada nas
melhores condições para todos os envolvidos.
18.3.1.6 Invasão de perímetro
Uma invasão de perímetro é caracterizada quando uma ou mais pessoas
entram nos limites do Porto sem autorização.
Ao ocorrer uma invasão de perímetro o pessoal da US deve:
1. Acionar o sinal de alerta adequado;
2. Acionar o Grupo de Reação para acorrer ao local e atuar contra a
ameaça;
3. Caso o evento seja considerado como uma ameaça de elevada
gravidade o fato deverá ser comunicado à CESPORTOS, Polícia
Federal, Capitania dos Portos e outros Órgãos ou Instituições de
segurança Pública;
4. Avisar aos oficiais de segurança dos navios;
5. Interromper temporariamente o acesso e o trânsito em todo o Porto;
6. Efetuar verificação rigorosa dos crachás de todo o pessoal que
estiver transitando no Porto;
7. Intensificar o monitoramento através dos crachás dos equipamentos
de segurança;
8. Encaminhar os invasores apreendidos à Autoridades Policiais.
Os demais funcionários devem permanecer em seus locais de trabalho e
aguardar instruções, orientandos possíveis visitantes que se encontrem nas
instalações a permanecerem nestes locais. Caso deparem com os
invasores e eles se mostrem hostis, os funcionários e visitantes não devem
oferecer resistência.
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18.3.1.7 Atracação de embarcação não autorizada
Ao ocorrer a atracação de embarcação não autorizada, o pessoal da US
deve:
1. Acionar o sinal de alerta adequado;
2. Acionar o Grupo de reação;
3. Solicitar que a embarcação se afaste;
4. Impedir o desembarque de qualquer pessoa de bordo até que o
motivo da atracação seja esclarecido;
5. Interromper temporariamente o acesso e o trânsito em todo o Porto;
6. Determinar a interrupção de qualquer transferência de cargas;
7. Reforçar a vigilância na área do cais;
8. Providenciar a evacuação do cais;
9. Proibir temporariamente a atracação de outros navios.
18.3.2 Emergências
18.3.2.1 Procedimentos em casos de Incêndios, explosões, incidentes
químicos, biológicos ou nucleares
1. A primeira pessoa que identificar o incêndio, explosões, incidentes
químicos, biológicos ou nucleares deverá ligar para o CCCOM ou
com membros da US para que sejam acionados os alarmes;
2. Ao tomar conhecimento do alarme, o pessoal da US deverá
identificar o local e a extensão do ocorrido e, conforme o caso,
acionar o Corpo de Bombeiros Militar e o Supervisor da Guarda
Portuária, para que convoque o seu efetivo, organize as equipes e dê
início ao combate ao evento;
3. Os motoristas deverão, conforme as possibilidades,: retirar rápida e
organizadamente seus veículos ou encostá-los de modo a não
obstruir o acesso do pessoal e meios de combate ao incêndio.
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Parecer:
A gestão do Porto de Vitória está em pleno curso e, como qualquer
processo de gestão de melhorias poderão ser implementada,
principalmente considerando a complexidade de suas instalações, em razão
do volume e da multiplicidade de cargas movimentadas, adicionada à
situação de confinamento a que o Porto está submetido em razão da cidade
que o cerca, torna a gestão deste espaço portuário um desafio para
qualquer agente público e privado.
Para facilitar a internalização das questões de Segurança e de Meio
Ambiente descrita neste PCE, é conveniente tornar essa matéria mais
compreensível ao público em geral. O trato dos requisitos Legais do
empreendimento é um procedimento simples quando se tem capacidade
para essa leitura. Quanto mais se trata adequadamente os Requisitos
Legais, mais simplificada fica a gestão de todo o empreendimento.
Outro componente a ser considerado para a boa prática é a disseminação
do conhecimento deste PCE, aumentando a conscientização, neste caso,
do quadro funcional da Companhia. Em especial, pela arquitetura do
organograma, recomenda-se que esta organização portuária implante uma
Agenda de Instrução em atendimento a todos os requisitos Legais
Aplicáveis.
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Cabe ressaltar que o PEI aprovado pelo órgão ambiental é de fundamental
importância para o Porto de Vitória e é extremamente desejável uma maior
integração entre as equipes relacionadas. Isso se refere ao
compartilhamento das informações e dos equipamentos que podem ser
disponibilizados no caso de uma situação de derramamento de óleo.
O Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO) deve possuir uma estrutura que
atenda integralmente os requisitos da NR-29 bem como uma Comissão de
Prevenção a Acidentes do Trabalhador Portuário (CPATP) ativa e, provida
de treinamento e capacitação das equipes considerando ainda as possíveis
rotatividades de contingente e uma contínua necessidade de treinamentos e
na área de segurança do trabalho portuário.
O transporte e a armazenagem de produtos perigosos nas áreas portuárias
deve seguir rigorosamente o previsto na Norma Regulamentadora 29 (NR –
29) do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE). A parte relacionada ao
tema cargas perigosas dessa norma (item 29.6) foi baseada no Código de
Cargas Perigosas (IMDG Code) da Organização Marítima Internacional
(IMO). É desejável uma fiscalização integrada entre a CODESA e OGMO
em relação ao derramamento, perdimento e armazenagem imprópria nas
áreas do Porto.
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Por fim, de acordo com a Norma Regulamentadora 29 (NR – 29), cabe à
administração do porto, ao OGMO e aos empregadores a realização do
Plano de Controle de Emergência (PCE), por isto é altamente recomendável
à integração entre seus sistemas de segurança e PPRAs (CODESA e
OGMO).Para isto, o quantitativo de funcionários contratados, terceirizados e
estagiários deve possuir fácil rastreabilidade, principalmente quanto aos
treinamentos realizados por grupo de exposição. Isso é importante no
sentido de serem promovidas ações relacionadas á boa gestão da
segurança na companhia em atendimento aos requisitos Legais Aplicáveis.
Engenheiro Responsável
Lindomar Martinelli Sperandio Jales
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA - ES - 013432/D
Cel.: 55 27 9 95308135 (VIVO)
Cel.: 55 27 981111276 (TIM)
Vitória – ES, 13 de Junho de 2016
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