Pistas de Ação para a vivência da Campanha da Fraternidade ... · a verdade e de nela resolver...

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AGIR

Como conduzir?

Como portar-se diante da Proposta da Campanha da Fraternidade 2019?

FRATERNIDADE E POLÍTICAS PÚBLICAS

➢POLÍTICA PÚBLICA SEM FRATERNIDADE –

ausência da Missão – do Reino de Deus

➢POLÍTICA PÚBLICA COMO INSTRUMENTO DE FRATERNIDADE = DE FAZER O BEM!

FRATERNIDADE E POLÍTICAS PÚBLICASPOR QUÊ??

Necessidade de conscientização das pessoas, para fazer do Brasil um país mais justo.

Destacar a importância da atuação estatal no contexto da sociedade brasileira e incentivar todo o Povo de

Deus, mulheres e homens que formam as comunidades de fé em todos os cantos do país, exerçam de forma

protagonista os processos de organização e mobilização no âmbito da sociedade civil e do Estado que visam

fortalecer a formulação, implementação, acompanhamento e avaliação de políticas públicas que

produzam oportunidades equânimes para todos os cidadãos e ainda, que colaborem para o enfrentamento das desigualdades sociais que, infelizmente, marcam e

assolam o nosso país.

1) - Superando a dualidade no campo da fé e da política........................................................................................................732) - A participação da Sociedade e os valores fundamentais..............................................................................................762.1. Participação..........................................................................................762.2. Participação nos conselhos...................................................................772.3. Participar ativa......................................................................................782.4. Participação, mídia tradicional, internet e mídias sociais..........................................................................................................802.5. A responsabilidade de todos.................................................................823) - Educar para o Humanismo solidário.......................................................834) - Bem comum..........................................................................................895) - Pistas de ação........................................................................................90Participação.................................................................................................90Cidadania....................................................................................................91Bem comum................................................................................................926) - Observatório Social do Brasil.................................................................937) - Jornada Mundial do Padre ....................................................................95Quem são os sujeitos destinatários dessas ações.........................................98CONCLUSÃO.................................................................................................99

Desafio:“encantar a população frente aum tema tão importante”.“Há necessidade de romper o

preconceito comum de que apolítica é coisa suja, econscientizar os leigos e leigasde que ela é essencial para atransformação da sociedade”(CNBB).

• “Será uma maneira de acordar nossaconsciência, muitas vezes adormecidaperante o drama da pobreza, e de entrarcada vez mais no coração do Evangelho,onde os pobres são os privilegiados damisericórdia divina” (Texto Base N. 10)

• “É tarefa de todo o cristão participar naelaboração e concretização de ações quevisem melhorar a vida de todas aspessoas. Fazer obras de misericórdia.”(Texto Base N 12)

• O ponto de partida e chegada doscristãos é Jesus Cristo.

• Com o olhar voltado para Ele, na forçado Espírito Santo, oferecem otestemunho da transformação de todasas coisas Nele.

• Um modo de sermos cristãos ativos éajudar na proposição, discussão eexecução de Políticas Públicas para queas pessoas possam ser libertadas pelodireito e pela justiça (cf. Is 1,27).

• 194. No seguimento de Jesus, somos enviados aoencontro dos irmãos e irmãs, especialmente nocuidado para com os pobres.

• Pobrezas periférica e existenciais!

• Somos enviados para sermos misericordiosos:“Sede misericordiosos, como o vosso Pai émisericordioso” (Lc 6,36).

• As Políticas Públicas são as ações do Estado ou dogoverno na solicitude para com os maisnecessitados.

• Tornam-se para todos os cidadãos, expressão dodireito e da Justiça.

• 195. Como cristãos, somos convidados aparticipar da discussão, elaboração eexecução das Politicas Públicas.

• O fazemos porque somos discípulosmissionários, anunciadores de um novoReino, o Reino de Deus.

• Nesse Reino, somos todos irmãos e irmãs.

• Nosso agir poderá ser verdadeira obra demisericórdia, “felizes os misericordiosos,porque alcançarão misericórdia” (Mt 5,7).

• O nosso texto começa nos apontando comoprimeiro passo no AGIR , “superar as dualidadessociais e existenciais que interferem oucomprometem nossas ações e comportamentoscotidianos em relação à fé e a politica”.

• A CF ao afirmar que o direito e a justiça sãocondições para a liberdade (Is 1,27), reconhece quea politica é intrínseca à fé, e que a prática da fétambém é um exercício politico.

• Portanto, Fraternidade e Políticas Públicas fazemparte da vocação humana e deve nortear as açõesdos homens e mulheres que na politica, defendema dignidade humana.

Dignidade Humana

• Todo ser humano, como membro da família humana,possui uma dignidade inata, seja qual for a situaçãoem que este se encontre.

• Portanto, a dignidade humana deve ser reconhecida enão atribuída.

• A primeira e mais imediata exigência da dignidadehumana é o respeito à vida, levando a ser e conhecero direito à vida, entendido como princípiofundamental e anterior aos demais: significa nascer,viver e morrer com dignidade.

• “Existem bens, materiais e espirituais, que possuemum valor relativo: apenas a dignidade, entre os bens,possui um valor absoluto”(F.D´AGOSTINO).

• 199. Devemos estar atentos ao Evangelho e fazerdele o caminho para uma espiritualidades integral,além de eliminar as distorções entre fé e vida.

• 200. Ao reconhecermos que a fraternidade exigePolíticas Públicas e que elas são condicionantespara se viver em fraternidade, a Igreja Católica,através desta Campanha nos desafia atestemunhar a justiça participando efetivamenteda política, quer seja defendendo, exigindo ouconstruindo Políticas Públicas que assegurem avida e a dignidade das pessoas.

Documento de Aparecida – (Cap. 8)Sinais evidentes da presença de Deus são:

• A experiência pessoal e comunitária das bemaventuranças.

• A evangelização dos pobres.• O conhecimento e cumprimento da vontade do

Pai.• O martírio pela fé.• O acesso de todos aos bens da criação.• O perdão mútuo, sincero e fraterno, aceitando e

respeitando a riqueza da pluralidade.• A luta para não sucumbir à tentação e não ser

escravos do mal. (Doc. Ap. 397)

Se esta opção está implícita na fé cristológica, os cristãos,como discípulos e missionários, são chamados a contemplarnos rostos sofredores de nossos irmãos, o rosto de Cristoque nos chama a servi-lo neles:“Os rostos sofredores dos pobres são rostos sofredores deCristo”.Eles desafiam o núcleo do trabalho da Igreja, da pastoral ede nossas atitudes cristãs.Tudo o que tenha relação com Cristo, tem relação com ospobres e tudo o que está relacionado com os pobresreivindica a Jesus Cristo:“Quando fizeram a um deste meus irmãos menores, fizerama mim” (Mt 25,40).Hoje São João Paulo II destacou que este texto bíblico“ilumina o mistério de Cristo”.Porque em Cristo, o Maior se fez menor, o Forte se fez fraco,o Rico se fez Pobre.” (Doc. Ap. 407)

•O Reino de Deus é de todos e para todos, portanto sua construção é coletiva e deve envolver todos os seus destinatários.

•Onde está o teu irmão?

Por acaso eu sou responsável pelo meu irmão?

Ser indiferente ao sofrimento humanoé responder a Deus com a mesma dureza do coração de Caim.

• UMAS DAS MAIORES TENTAÇÕES DA VIDA ATUALÉ A INDIFERENÇA COM O OUTRO, COM ASDIFICULDADES NATURAIS DA VIDA PELAS QUAISTODOS PASSAMOS.

• PORQUE DIANTE DAS NECESSIDADES MATERIAISIMPOSTAS PELO MUNDO, SOMOS LEVADOS ANOS PREOCUPAR CONOSCO MESMO E A NÃO“GASTAR” TEMPO E DINHEIRO COM AQUILO QUENÃO NOS ATINGE DIRETAMENTE.

• ISTO NADA MAIS É DO QUE A “DUREZA DECORAÇÃO”REFERIDA EM GÊNESIS (Caim)

•Não Desvincular a fé de nossas ações sociopolíticas paranão facilitar a exclusão social e o sofrimento e morte daspopulações de maior vulnerabilidade social.

É A Mistanásia:

(A mistanásia é um termo pouco utilizado, masrepresenta a morte miserável, antes da hora, conhecidacomo eutanásia social. Pode ocorrer em casos deomissão de socorro, erro médico, negligência,imprudência e imperícia).

•Populações invisíveis incorporadas às paisagens paranão sentira compaixão.

•É necessário então uma escuta atenta, conversãosocial, espiritualidade encarnada e efetivação dePolíticas Públicas.

Papa Francisco

“É necessário que os leigos católicos não permaneçamindiferentes à vida pública, nem fechados nos seustemplos, nem sequer esperem as diretrizes e asrecomendações eclesiais para lutar a favor da justiça ede formas de vida mais humanas para todos”.(Francisco,2017).

“Ninguém pode exigir de nós que releguemos a religiãopara a intimidade secreta das pessoas, sem qual querinfluência na vida social e nacional. Uma fé autêntica–que nunca é cômoda nem individualista –comportasempre um desejo de mudar o mundo, transmitirvalores, deixar a terra um pouco melhor depois da nossapassagem por ela” (Francisco,EG,n.183)

• Participação Social: como modo de praticar o Evangelho, a ética e viver a justiça.

•Participar para cuidar da Obra do Criador. Cuidar doque é público.

•Participação nos Conselhos nos âmbitos federal,estadual e municipal e nas instâncias de ControleSocial.

•Ser sal e luz nos espaços políticos e coletivos dedecisão.

•Superar o medo de lidar com as ideologias políticas,medo que leva ao distanciamento das construçõescoletivas e das relações sociais e pessoais.

•Por onde Jesus transitava, andava?•Evitar posturas maniqueístas. (Para o maniqueísmo, o mundo é dividido entre o bem, representado pelo “Reino da Luz”, e o mal, simbolizado pelo “Reino das Sombras”, ou seja, um eterno combate entre Deus e Diabo. Para os maniqueístas, toda a natureza material é essencialmente perversa e má, enquanto que a bondade se encontra intrinsecamente presente no espírito e no mundo espiritual).•“Pela fidelidade à voz da consciência, os cristãosestão unidos aos demais homens, no dever de buscara verdade e de nela resolver tantos problemas moraisque surgem na vida pessoal e social”(GS,n.16).•A falta de sensibilidade sociopolítica e a dissociaçãoda política no contexto da fé desfavorece a atuaçãodos leigos e enfraquece sua missão.

• Sociedade da Informação:

• Participação na mídia tradicional,Internet e Mídias Sociais.

• Eleição e discernimento.

• Voto Responsável.

• A responsabilidade de todos.

• Educar para o humanismo solidário.

• Doutrina Social da Igreja comoinstrumento para uma eficazparticipação nas Políticas Públicas.

Comunidade Eclesial e Políticas Públicas.

Três Questões, n. 222:

• 1. Como sua comunidade acolhe as pessoas queatuam na política partidária?

• 2. Sua comunidade conhece os trabalhosdesenvolvidos pelos conselhos paritários dedireitos?

• 3. Há membros de sua comunidade / paróquia queparticipa em conselhos municipais, estaduais oufederais?

• Se positivo, o que está sendo realizado parafavorecer o trabalho dessas pessoas?

PARTICIPAR!

- Consciente e ativa. 216

(A dificuldade de reconhecer Deus na pessoashumana e o medo de lidar com as ideologiaspoliticas tem provocado o distanciamento dasconstruções coletivas e, consequentemente, dasrelações pessoais e sociais, a CF deste ano nosalerta para que essas dificuldades não sejammaiores do que as alegrias de viver a justiça e aprática da fraternidade).

- Nos conselhos paritários de Direito. 211

- Escola de Fé e Cidadania. 210

• Utilizando as mídias sociais 2.4 (do n.223 ao 227)

• Audiências Públicas: Espaços dediálogos para buscar soluçõesespecíficas para determinadosproblemas

• Conselhos Gestores ou de Direitos:

• São órgãos de controle e participaçãosocial, podem ser deliberativos(poder de decisão)- consultivos e / oufiscalizadores, tem estruturamunicipal, estadual e federal.

• Conferências: Espaços de debate e construção depautas políticas, onde diferentes atores sociais seencontram para contribuir com a proposição depolíticas públicas.

• Fóruns e reuniões: Espaços de encontro quepodem ser realizados por iniciativa do poderpúblico ou da sociedade com variados temas epropostas.

• Organizações da Sociedade Civil e MovimentosSociais (Terceiro Setor): Se formam em torno dedeterminado tema e se especializam noatendimento e necessidades do mesmo.

• Políticas Públicas Sociais:

- Políticas Públicas de Transporte; Políticas Públicasde Saúde; Políticas Públicas de Educação; PolíticasPúblicas de Habitação.

• Políticas Públicas Macro econômica:

- Políticas Públicas Fiscais, Monetárias, Cambiais, Industriais e comerciais.

• Políticas Públicas especificas ou setoriais:

- Políticas Públicas do Meio Ambiente, da Cultura,Agrária, Direitos Humanos, Mulheres, Negros,Jovens, Crianças e Adolescentes.

AFETAM A VIDA DE TODOS!

• EDUCAR!

- Para o humanismo solidário.

- Doutrina Social da Igreja.

a) Políticas Públicas

- Despertem para a cultura do diálogo

- Globalização da Esperança

- Verdadeira inclusão

- Redes de cooperação

- Honestidade

• REDESCOBRIR!

- O Bem Comum.

- Pastorais Sociais.

- Observatórios Sociais. (N. 6 , pag. 93)

- Cidadania

Destaque: Jornada Mundial dos Pobres - 254 -(n. 7, pag. 95)

• “É justo receber e dar educação, saúde,segurança e tudo mais que leva a uma vidadigna”

(Texto Base 257)

Mensagem II Dia Mundial do Pobre

Possível aproximação com as Políticas Públicas

“Inúmeras são as iniciativas que a comunidade cristãempreende para dar um sinal de proximidade e alívio àsmuitas formas de pobreza que estão diante dos nossosolhos”.

Muitas vezes, a colaboração com outras realidades, quese movem impelidas não pela fé mas pela solidariedadehumana, consegue prestar uma ajuda que, sozinhos, nãopoderíamos realizar.

O fato de reconhecer que, no mundo imenso dapobreza, a nossa própria intervenção é limitada, frágil einsuficiente leva a estender as mãos aos outros, paraque a mútua colaboração possa alcançar o objetivo demaneira mais eficaz.

260. A Jornada Mundial do Pobre (JMP – 2019) será em 17 de novembro, o 33 domingo do tempo Comum.

O desejo do Santo Padre é que, na semana anterior ao Dia Mundial dos Pobres, sejam realizadas ações como:

• Ruas solidárias;

• Visitas e realização de atividades em orfanatos ou abrigos de crianças e adolescentes, asilos, presídios, hospitais...;

• Círculos Bíblicos;

• Oração do Terço;

• Rodas de conversas;

• Celebrações;

• Mesas Fraternas.

Quem são os sujeitos destinatários destas ações:

• Pessoas em situação de rua.

• Crianças e adolescentes em vulnerabilidade social.

• Povos e comunidades indígenas e quilombolas.

• Trabalhadores sem-teto.

• Mulheres e homens encarcerados.

• Pessoas com necessidades especiais.

• Doentes.

• Vítimas de violências.

• Catadores (as) de materiais recicláveis.

• Comunidades e paróquias.

• Pessoas que, de acordo com a realidade local, necessitam da solidariedade e ações de acolhimento, escuta e mobilização para efetivação dos direitos.

Nº 5 PISTAS DE AÇÃO (Pg. 90)

•Participação

•Cidadania

•Bem comum

PARTICIPAÇÃO

a. Buscar uma participação mais efetiva, com atuaçãovoluntária nas pastorais sociais, buscando priorizar asolicitude e o cuidado com as pessoas em situações demarginalização, exclusão e injustiça, como o empenhosociopolítico da ação evangelizadora da Igreja nascomplexas questões sociais ameaçadoras da vida.

b. Estimular o uso dos serviços públicos de formaconsciente, organizada e cuidadosa, valorizando erespeitando sempre os profissionais que lá trabalham, comvistas ainda a uma melhor otimização dos recursosexistentes.

c. Pensar em formas de contribuir para a resolução desituações agravantes aos direitos sociais, considerando ascapacitações requeridas para as ações de enfrentamento darealidade identificada.

d. Promover seminários, debates, rodas de conversa ououtras formas de encontros, com estabelecimento de metase estratégias de sensibilização e mobilização, tendo em vistacontribuir com a necessária reforma política e renovação doquadro de agentes políticos nos três níveis de governo:união, estados e municípios.e. Estimular a participação de pessoas idôneas e decaminhada ilibada, como verdadeiros discípulosmissionários, no bem comum e por um processo político depleno exercício da cidadania e isento de interesses nãocondizentes à grande maioria da população.f. Incentivar a criação de observatórios sociais pelo país, emâmbito municipal, estadual e/ou nacional, com membroscompetentes e idôneos e com estrutura mínima deouvidoria, diagnóstico, pesquisa, comunicação emonitoramento das iniquidades e/ou inconsistências paraque se tornem uma referência de seriedade e um portoseguro e isento a qualquer cidadão brasileiro.

g. Encorajar a participação dos cristãos leigos eleigas na política. Há necessidade de romper opreconceito comum de que a política é coisasuja, e conscientizar os leigos e as leigas de queela é essencial para a transformação dasociedade.

h. Impulsionar os cristãos a construíremmecanismos de participação popular quecontribuam para a democratização do Estado ecom o fortalecimento do controle social e dagestão participativa.

i. Incentivar e preparar os cristãos leigos e leigas aparticiparem de partidos políticos e seremcandidatos para o executivo e o legislativo,contribuindo, desse modo, para a transformaçãosocial.

j. Mostrar os membros das nossas comunidades e àpopulação em geral que há várias maneiras de tomarparte na política: nos Conselhos Paritários dePolíticas Públicas, nos Movimentos Sociais, nosConselhos de Escola, na coleta de assinaturas paraprojetos de lei de iniciativa popular, nos comitês daLei 9840/99 de combate à corrupção eleitoral e daLei 135/2010, conhecida como Lei da Ficha Limpa.

Cidadania

a. Incentivar as comunidades a promoveremseminários, cursos e encontros deconscientização e formação política, que visemdesenvolver a participação cidadã cada vezmais responsável dos cristãos.

b. Fortalecer canais de participação efetiva dasociedade e de suas entidades representativasna formulação, implantação e controle dasPolíticas Públicas, por exemplo, a participaçãoem conselhos de controle social, em suasdiversas instâncias, constituindo espaçosprivilegiados para o alcance desse objetivo.

c. Articular a participação efetiva demembros das comunidades nas instânciascolegiadas do controle social nas PolíticasPúblicas (Conselho de Saúde e/ouEducação e/ou Segurança Pública,Conferências de Saúde e/ou Educaçãoe/ou Segurança Pública) nas três esferasde governo, oferecendo o respaldonecessário e acompanhamento adequadonesse trabalho.d. Reivindicar atendimento humanizado,acolhedor, de qualidade e digno a todocidadão em qualquer estabelecimentopúblico.

e. Dar continuidade às discussões iniciadascom a CF de 2012; 2015 e 2017, reforçando anecessidade de um equilíbrio justo e oportunode todos os brasileiros nos campos sociais,como a saúde pública, a sociedade em geral ea segurança pública.

f. Estabelecer parcerias com a DefensoriaPública, Controladoria Geral, Advocacia Geral,Procuradoria, PROCONS, Ministério Público,Fóruns de Justiça, dentre outros, paraacompanhar e denunciar situações deirregularidades na condução da coisa pública.

Bem comum

a. Conhecer serviços mediante osquais a Igreja se faz solidária com ospequeninos das nossas comunidades ese empenha na superação dasinjustiças e na construção das relaçõessegundo o Evangelho na sociedade.b. Garantir que a prevenção avancepara além da informação.É necessário visar não só ao bem-estarindividual, mas também ao familiar ede todos através de ações educativasabrangentes e inclusivas.

c. Promover momentos para exercer odiscernimento evangélico acerca do que ocorreno cenário político com repercussão nacomunidade, bairro e/ou cidade e identificareventuais ameaças a harmonia e boaconvivência familiar.

d. Incentivar a intersetorialidade das ações(saúde, educação, desenvolvimento social,justiça, esporte, emprego e renda) para apromoção, prevenção, proteção, tratamento,reabilitação e recuperação do bem-estar,construindo um sociedade justa e saudável.

e. Refletir nas famílias sobre o queedifica uma sociedade justa e solidária,buscando estratégia de solução efetivas,viáveis e adequadas ao bem-comum.

f. Rediscutir a própria responsabilidade(em relação à sociedade) em temas comosustentabilidade, respeito aos direitosdos outros, liberdade religiosa, educaçãopara a solidariedade, cuidado com osbens públicos.

Com tudo isso a Igreja convoca a todos oscristãos católicos a se engajarem na construçãodo Reino de Deus, na promoção da igualdadede direitos e justiça, conclamando a todos aparticiparem ativamente da vida social epolítica do país, na defesa dos direitosmediante a utilização de todos os meiosdisponíveis para FAZENDO SEMPRE PREVALERA JUSTIÇA E A FRATERNIDADE, FAZENDOSEMPRE O BEM !

Diácono Valter

99223-5983