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2013-2015
Plano de Gestão
Estratégica
Corregedoria – Geral
da Justiça do Estado de Roraima
2
Corregedor-Geral de Justiça:
Desembargador Ricardo de Aguiar Oliveira
Juiz Auxiliar da Corregedoria:
Dr. Luiz Alberto de Morais Júnior
Gabinete:
Larissa Damasceno Menezes – Chefe de Gabinete
Olívia Costa Lima Ricarte – Chefe de Seção Judiciária
Eduardo de Souza Lima – Chefe de Segurança e Transporte
Assessoria Jurídica:
Michele Miranda de Albuquerque – Assessora Jurídica I
Eliciana Carla Santana Martins Ferreira – Assessora Jurídica I
Susana Mara Silva Alves – Assessora Jurídica I
Daniel Lobato Borges – Assessor Jurídico I
Alan Johnnes Lira Feitosa – Assessor Jurídico I
2013-2015
Estrutura Orgânica Administrativa
3
Secretaria da Corregedoria
Clóvis Alves Ponte, Diretor de Secretaria
Solange Ferreira Silvino, Assessora Estatística
Anderson Carlos da C. Santos, Técnico Judiciário
Ana Paula Barbosa de Lima – Assessora Especial I
Ouvidoria
Isaías de Andrade Costa, Coordenador da Ouvidoria
Ivy Marques Amaro, Técnica Judiciária
Comissão Permanente de Sindicância e de Processo Administrativo Disciplinar
Glenn Linhares Vasconcelos, Presidente da Comissão
Kleber Eduardo Raskopf, Membro de Comissão
Márley da Silva Ferreira, Membro de Comissão
Clóvis Alves Ponte, Membro Suplente
Alan Johnnes Lira Feitosa, Membro Suplente
Vinícius Arruda de Souza, Membro Suplente
Shiromir de Assis Eda, Chefe de Gabinete Administrativo
4
1. MISSÃO ................................................................................................................................... 6
2. VISÃO DE FUTURO .............................................................................................................. 6
3. VALORES INSTITUCIONAIS ............................................................................................... 7
4. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS ............................................................................................... 8
4.1. MAPAS ESTRATÉGICOS ............................................................................................... 9
5.PERSPECTIVA SOCIEDADE ............................................................................................... 12
ATUAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................................................................... 12
RESPONSABILIDADE SOCIAL ........................................................................................ 12
Diapema ............................................................................................................................. 12
Programa Pai Presente ..................................................................................................... 13
Ouvidoria .......................................................................................................................... 14
6.PERSPECTIVA PROCEDIMENTOS INTERNOS .............................................................. 14
EFICIÊNCIA OPERACIONAL ........................................................................................... 14
Projeto de Simplificação .................................................................................................. 15
Mutirão Carcerário ........................................................................................................... 17
7.PERSPECTIVA RECURSOS ................................................................................................. 18
GESTÃO DE PESSOAS ........................................................................................................ 18
INFRAESTRUTURA E TECNOLOGIA ............................................................................ 18
Projeto PJ-e ....................................................................................................................... 18
Sistema Informatizado da Ouvidoria ............................................................................ 28
ORÇAMENTO ...................................................................................................................... 31
Propor medida visando a garantir e projetar rubrica específica para as despesas da
CGJ- RR .............................................................................................................................. 31
8. METAS DA CORREGEDORIA NACIONAL ................................................................... 32
APRESENTAR PLANO DE GESTÃO PARA AS CORREGEDORIAS EM ATÉ 120
DIAS. ...................................................................................................................................... 33
Sumário
5
PROPOR MEDIDAS PARA A IMPLANTAÇÃO DE ESTRUTURA ORGÂNICA
DEFINITIVA PARA AS CORREGEDORIAS ATÉ JUNHO DE 2013............................ 34
PROPOR MEDIDAS VISANDO A GARANTIR RUBRICA ESPECÍFICA PARA AS
DESPESAS DAS CORREGEDORIAS (UNIDADE GESTORA RESPONSÁVEL). ..... 35
PUBLICAR 100% DAS AÇÕES CORRECIONAIS (PRESERVADO O SIGILO) ......... 36
RELATAR 80% DOS PROCEDIMENTOS DISCIPLINARES EM ATÉ 180 DIAS. ...... 38
REALIZAR, ANUALMENTE, CORREIÇÃO EM PELO MENOS 30% DAS
UNIDADES JURISDICIONAIS, AINDA QUE POR AMOSTRAGEM ......................... 40
FISCALIZAR 100% DAS METAS DO PODER JUDICIÁRIO NACIONAL ................. 42
PROPOR A IMPLANTAÇÃO DE TURMAS DE UNIFORMIZAÇÃO NO ÂMBITO
ESTADUAL ........................................................................................................................... 44
PROPOR ESTRUTURA ADMINISTRATIVA PARA ATENDER AOS
BENEFICIÁRIOS DO LIVRAMENTO CONDICIONAL E CUMPRIDORES DE
MEDIDAS E PENAS ALTERNATIVAS (PROVIMENTO 08 DA CORREGEDORIA
NACIONAL) ......................................................................................................................... 45
INCLUIR EM 100% DAS CORREIÇÕES E INSPEÇÕES NAS VARAS CRIMINAIS A
VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO DA RESOLUÇÃO 66/09 DO CNJ, E DO
PERCENTUAL DOS PRESOS PROVISÓRIOS, DEVENDO FICAR AO MENOS NA
MÉDIA NACIONAL, DE 42%, EM 2011. ......................................................................... 46
IMPLANTAR E MANTER, NO ANO DE 2013, CONTROLE ESTATÍSTICO DOS
PROCEDIMENTOS DE COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI. ......................... 47
6
1. MISSÃO
Orientar, fiscalizar e correicionar, no exercício do poder
disciplinar, a atuação administrativa de juízes e servidores do Judiciário Roraimense, assegurando a observância dos direitos e garantias individuais dos cidadãos, para a entrega de uma prestação jurisdicional mais transparente, célere e eficaz.
2. VISÃO DE FUTURO
Ser reconhecido, pelo público interno e externo, como um órgão de controle administrativo de referência, imparcial, proativo, eficaz e transparente.
7
3. VALORES INSTITUCIONAIS
Transparência
Eficiência
Equidade
Acessibilidade
Responsabilidade Social
Melhoria Contínua
8
4. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Os Objetivos estratégicos procuram atender tanto a Missão como a Visão desta Corregedoria com o objetivo de alcançar as metas traçadas dentro das perspectivas (Sociedade, Procedimento Internos e Recursos ) definidas para a metodologia Balanced Scorerd (BSC), e seus respectivos temas a seguir:
Promover - efetividade nos trâmites judiciais
Fomentar e atuar em projetos e práticas de cunho social
Garantir celeridade e transparência nos trâmites judiciais e admnistrativos do 1° Grau de Jurisdição
Desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes dos magistrados e servidores do 1° Grau de Jurisdição
Disponibilizar sistemas essenciais de informática para atividades das Rotinas administrativas
Assegurar recursos orçamentários necessários para a execução da estratégia
9
4.1. MAPAS ESTRATÉGICOS
Perspectiva Sociedade
Atuação Institucional
Promover Efetividade nos trâmites judiciais
Meta
1
Responsabilidade Social
Atuar em projetos de cunho social
Meta
9
10
Procedimentos Internos
Eficiência Operacional
Garantir a eficiência e transparência nos trâmites judiciais do
1° Grau
Metas
4, 5, 6, 7, 8, 10 e 11
11
Perspectiva Recursos
Gestão de Pessoas
Desenvolver conhecimentos,
habilidades e atitudes dos magistrados e
servidores do 1° Grau
Meta
2
Infraestrutura e Tecnologia
Disponibilizar sistemas essencias de
informática para as atividades
admnistrativas
Meta
10
Orçamentos
Assegurar recursos orçamentários para a
execução da estratégia
Meta
3
12
5.PERSPECTIVA SOCIEDADE
ATUAÇÃO INSTITUCIONAL
A Corregedoria – Geral de Justiça do Estado de Roraima é um
órgão fiscalizador e normatizador, com função de disciplinar e
fiscalizar o andamento do Judiciário no Estado. Para o biênio 2013-
2015 a Corregedoria – Geral do Estado apresenta a meta 1 com seu
plano de gestão promovendo efetividade nos trâmites judiciais e
admnistrativas.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Diapema
Em consonância com a meta 9 das Corregedorias, a unidade
Diapema é responsável por coordenar a execução das penas e
medidas alternativas no estado, a Diapema usa das suas parcerias
para reeducar os dependentes químicos que chegam à divisão para
prestarem serviços. Primeiramente eles passam por uma avaliação
ambulatorial, possível por meio da parceria feita com sistema de
saúde municipal e e stadual, para receberem todos os tipos de
tratamentos necessários para a desintoxição.
Após a avaliação, os dependentes químicos são encaminhados
para inclusão nos grupos de mútua ajuda, como Alcoólicos
Anônimos (AA), Narcóticos Anônimos (NA), ou para o Centro de
Atenção Psicossocial (CAPS – AD). Se houver necessidade, são
13
internados na comunidade terapêutica, conhecida como Fazenda da
Esperança, pelo período de até um ano, de acordo com o grau de
dependência. Ao saírem, são finalmente encaminhados para serem
reinseridos na sociedade. A equipe da Diapema é formada por
quatro técnicos, dois pedagogos, uma assistente social, um
psicólogo e quatro agentes de acompanhamento, para atender um
público de 1.800 prestadores de serviços.
Programa Pai Presente
O Programa Pai Presente é uma iniciativa do Conselho
Nacional de Justiça, dos Tribunais de Justiça e dos cartórios de
registro civil. O programa lançado pela Corregedoria objetiva
estimular o reconhecimento de paternidade de crianças e
adolescentes em idade escolar, que não possuem o nome do pai em
seus registros, permitindo o acesso a realização de exames de DNA,
nas ações investigatórias e negatórias de paternidade e maternidade,
nos casos em que as partes sejam beneficiárias da Assistência
Judiciária Gratuita.
14
Ouvidoria
A Ouvidoria do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima é um espaço onde o cidadão pode manifestar suas críticas quanto aos serviços prestados pelo TJRR, como também dar sugestões, ter acesso à informação - Lei 12.527/2011 ou reclamar de algum serviço.Tem como objetivo, buscar qualidade no atendimento entre servidor-cidadão e o bem-estar da sociedade.
6.PERSPECTIVA PROCEDIMENTOS
INTERNOS
EFICIÊNCIA OPERACIONAL
Aprimorar a estrutura e a eficiência nas atividades
correicionais da CGJ, entende-se que Aprimorar significa chegar mais
próximo da perfeição.
15
Garantindo a celeridade e transparência nos trâmites judiciais
e administrativos do 1° Grau de jurisdição, estão consonância com
este tema as metas 4, 5, 6, 7, 8, 10 e 11 das Corregedorias e alguns
projetos descritos a seguir.
Projeto de Simplificação
O presente projeto visa atender ao despacho do Senhor
Corregedor-Geral de Justiça, deste Tribunal, no Procedimento
Administrativo nº 3109/2010 – Projeto de Simplificação, aberto pela
Assessora Especial do então Departamento de Recursos Humanos.
O projeto “Simplificação de Processos”, do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, tem a finalidade de garantir a agilidade nos trâmites judiciais e administrativos, por meio de oficinas de mediação com os servidores para mapeamento das rotinas, análise crítica e a implementação das melhorias nos processos organizacionais. O foco do projeto consiste no “método democrático de elaboração de manuais de procedimentos com o
16
respectivo mapeamento do fluxo do processo, propiciando ao cliente/cidadão uma resposta mais célere do Poder Judiciário”.
No Procedimento nº 3109/2010, a Corregedoria Geral de
Justiça, apresenta o Projeto de Simplificação dos Processos, com base
no Projeto Simplificação do Estado de Rondônia.
Da análise detida do Projeto Simplificação de Rondônia, e após contato com a Coordenadora, levando-se ainda em consideração a contenção de despesas deste Poder, crê-se que a utilização do Guia “d” Simplificação Administrativa, ferramenta de trabalho, eminentemente prática, para realizar a análise e melhoria de processos organizacionais, seja bastante produtiva para a metodologia proposta.
Este guia é uma das ações Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GesPública, que ratificou a necessidade de ações voltadas à desburocratização, e uniu esforços ao antigo Programa da Qualidade no Serviço Público, na busca da melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos e no aumento da competitividade do País.
No desenvolvimento deste projeto, ferramentas de gestão disponibilizadas pelo GesPública serão utilizadas, a exemplo do Guia já citado, a Carta de Serviços, Guia de Gestão de Processos, Guia Referencial para Medição de Desempenho na Administração Pública Instrumentos para Avaliação da Gestão Pública e Instrumento padrão de pesquisa de satisfação.
Optou-se por adotar esses instrumentos pela qualidade e pela didática, além de terem sido desenvolvidos com foco na gestão pública buscando a incorporação de práticas gerenciais em busca da excelência.
Nessa esteira, o Conselho Nacional de Justiça desenvolveu o Programa Integrar, que visava “apoiar os Tribunais de Justiça dos Estados para que alcancem celeridade e um patamar de eficácia e de eficiência na prestação jurisdicional”. Um dos objetivos do programa é “melhorar o funcionamento das unidades por meio da uniformização dos procedimentos administrativos, de serviços e de práticas cartoriais, adotados pelos Tribunais de Justiça dos Estados, padronizando-os, e otimizando-os”.
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Este programa foi descontinuado pelo Conselho em 2010, todavia seu Manual de Orientação foi muito bem elaborado e pode nos auxiliar sobremaneira no diagnóstico da unidade e no mapeamento dos fluxos.
Isto posto, apresentamos este projeto piloto, que foi
implantado nos Juizados Especiais Cíveis da Comarca de Boa Vista.
Aferida a viabilidade, será elaborado projeto de expansão
para as demais Unidades Judiciárias deste Poder.
Os trabalhos serão coordenados por um grupo de trabalho
multidisciplinar de servidores desta Corte de Justiça que prestarão
auxílio consultivo aos servidores daquela unidade. Na atual
realidade deste Tribunal, não há disponibilidade para dispêndio
com a contratação de um consultor, à exemplo do Tribunal de
Justiça de Rondônia. Mesmo sendo um enorme desafio para todos
que farão parte do grupo, uma vez que ainda não foi realizado nesta
Instituição trabalho semelhante, logo não há conhecimento técnico
aprofundado, é importante destacar o empenho de todos na
consecução do objetivo deste projeto.
Mutirão Carcerário
O projeto Mutirão Carcerário foi instituído pelo Conselho
Nacional de Justiça com o objetivo de examinar todos os processos
de presos provisórios e condenados, fazer um diagnóstico das Varas
Criminais e de Execução Penal, garantindo o devido processo legal
nas revisões das prisões.
O Tribunal de Justiça de Roraima, por meio da Vara de
Execuções Penais realiza mutirões carcerários, esta é uma ação
integrada em parceria do Judiciário com o Ministério Público e a
Defensoria Pública do Estado.
Os despachos, expedientes e audiência serão feitos dentro da
própria instituição prisional.
18
7.PERSPECTIVA RECURSOS
GESTÃO DE PESSOAS
Alinhado a este tema a meta 2 das Corregedorias do ano 2013
propõe elaboração de projeto referente a medidas para implantação
de Estrutura Orgânica definitiva para as Corregedorias até junho de
2013
INFRAESTRUTURA E TECNOLOGIA
Projeto PJ-e
O projeto PJe – Processo Judicial Eletrônico – foi iniciado no
Conselho Nacional de Justiça, em setembro de 2009. Esse começo, na
verdade, foi uma retomada dos trabalhos realizados pelo CNJ junto
com os cinco tribunais regionais Federais e com o Conselho da
Justiça Federal (CJF). Naquele momento, foram reunidas as
experiências dos tribunais federais e, quando o projeto foi
19
paralisado, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) deu
início, por conta própria, à execução.
O CNJ e os demais tribunais, ao terem conhecimento de tais
circunstâncias, visitaram o TRF5 para conhecer os procedimentos e
concluíram que aquele era o projeto que atendia às restrições mais
críticas com grande potencial de sucesso, atentando especialmente
para a necessidade de uso de software aberto, para a conveniência
de o conhecimento ficar dentro do Judiciário e para observar as
demandas dos tribunais.
Após a celebração do convênio inicial com o CJF e com os
cinco regionais federais, o sistema foi apresentado para a Justiça do
Trabalho e para muitos tribunais de justiça. A Justiça do Trabalho
aderiu em peso por meio de convênio firmado com o Conselho
Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e com o Tribunal Superior do
Trabalho (TST), os quais firmaram, por sua vez, convênios com
todos os tribunais regionais do trabalho.
O sistema foi instalado em abril em 2010 na Subseção
Judiciária de Natal/RN, pertencente ao TRF5, sendo aperfeiçoado
desde então, assim como instalado em outras seções
judiciárias daquele tribunal. Em dezembro de 2010, será instalada a
versão nacional no Tribunal de Justiça de Pernambuco e no Tribunal
Regional Federal da 3ª Região, a partir do que será validada a versão
a ser disponibilizada para os demais tribunais que aderiram ao
projeto.
O Sistema
O processo judicial eletrônico, tal como o processo judicial
tradicional, em papel, é um instrumento utilizado para chegar a um
fim: a decisão judicial definitiva capaz de resolver um conflito. A
grande diferença entre um e outro é que o eletrônico tem a
potencialidade de reduzir o tempo para se chegar à decisão.
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A redução do tempo pode ocorrer de várias maneiras:
Extinguindo as atividades existentes e desnecessárias em um cenário de processo eletrônico, tais como juntada de petições, baixa de agravos de instrumento, juntada de decisões proferidas por Cortes especiais ou pelo Supremo Tribunal Federal;
Suprimindo a própria necessidade de formação de autos de agravo em razão da disponibilidade inerente do processo eletrônico;
Eliminando a necessidade de contagens e prestação de informações gerenciais para órgãos de controle tais como as corregedorias e os conselhos;
Atribuindo ao computador tarefas repetitivas antes executadas por pessoas – e, portanto, propensas a erros -, tais como a contagem de prazos processuais e prescricionais;
Otimizando o próprio trabalho nos processos judiciais, acrescentando funcionalidades antes inexistentes capazes de agilizar a apreciação de pedidos e peças processuais;
Deslocando a força de trabalho dedicada às atividades suprimidas para as remanescentes, aumentando a força de trabalho na área fim;
Automatizando passos que antes precisavam de uma intervenção humana;
Permitindo a execução de tarefas de forma paralela ou simultânea por várias pessoas.
Essas medidas têm como resultado a redução do tempo de
atividades acessórias ao processo judicial, permitindo que sejam
praticados mais atos tendentes à solução do processo..
Uma comparação razoável seria imaginar o Judiciário como
um veículo que tem que transportar uma carga de um ponto a
outro. A carga seria a decisão judicial, o motor, os magistrados e
servidores; e o tempo e o combustível, o custo do processo judicial.
Em um processo tradicional, o Judiciário seria um caminhão pesado,
gastando mais combustível e levando mais tempo para chegar ao
21
destino porque seu motor tem que mover, além da carga “útil”, a
carga do próprio caminhão. No processo eletrônico, o Judiciário
seria um veículo de passeio, com um motor mais leve, que consegue
levar a carga ao destino mais rápido e com um custo menor. Embora
seja apenas um meio, o processo eletrônico traz algumas mudanças
significativas na gestão dos tribunais. Há uma verdadeira revolução
na forma de trabalhar o processo judicial. A essa revolução deve
corresponde ruma revisão das rotinas e práticas
tradicionais, porquanto o que havia antes deve adaptar-se à nova
realidade.
A primeira grande mudança é relativa à guarda do processo. No
regime tradicional, o processo judicial fica nas mãos e sob a
responsabilidade do diretor de secretaria, do escrivão, do
magistrado e dos advogados. Com o processo eletrônico, essa
responsabilidade recai sobre quem tem a atribuição de guardar os
dados da instituição – área de tecnologia da informação. O processo
eletrônico passa a poder estar em todos os lugares, mas
essa facilidade vem acompanhada da necessidade de ele não
estarem qualquer lugar, mas apenas naqueles lugares apropriados–
a tela do magistrado, do servidor, dos advogados e das partes. Isso
faz com que a área de tecnologia da informação se torne estratégica,
partindo-se, do ponto de vista organizacional, com as atividades das
secretarias e dos cartórios judiciais.
A segunda grande mudança deve ocorrer na distribuição do
trabalho em um órgão judiciário. Em varas de primeiro grau e em
órgãos que processam feitos originários, boa parte do tempo do
processo é despendido na secretaria, para a realização de atos
processuais determinados pelos magistrados. Suprimidas as
atividades mecânicas, haverá uma atrofia de secretarias e cartórios,
ao que corresponderá uma redução do tempo necessário para que
um processo volte aos gabinetes, que se verão repletos de processos
em um curto espaço de tempo. Há a necessidade, portanto, de
deslocar a força de trabalho das secretarias e cartórios para
os gabinetes dos magistrados.
22
O terceiro grande impacto ocorre na cultura estabelecida quanto
à tramitação do processo judicial.Embora ainda não tenham
ocorrido mudanças legislativas a respeito, é certo que o processo
eletrônico,em razão de sua ubiquidade, dispensa práticas até hoje
justificáveis e presentes nos códigos de processo, como a
obrigatoriedade de formação de instrumento em recursos. Mais que
isso. Não há mais a necessidade de uma tramitação linear do
processo, o qual, podendo estar em vários lugares ao mesmo tempo,
retira qualquer justificativa para a concessão de prazos em dobro em
determinadas situações.
Finalmente, há o impacto do funcionamento ininterrupto do
Judiciário, com possibilidade de peticionamento 24 horas, 7 dias por
semana, permitindo uma melhor gerência de trabalho por parte dos
atores externos e internos. Além disso, a disponibilidade possibilita
que se trabalhe de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, o que
também causará gigantescas modificações na forma como lidamos
com o processo.
Grupo Gestor
O projeto é coordenado pela Comissão de Tecnologia da
Informação e Infraestrutura do Conselho Nacional de Justiça,
presidida pelo Ministro Cezar Peluso e integrada também pelos
conselheiros Walter Nunes e Felipe Locke, atualmente estes
conselheiros serão substituídos pelos recém empossados novos
conselheiros.
Na gestão direta, o projeto conta com um comitê formado por
dois juízes auxiliares da Presidência do Conselho Nacional de
Justiça e nove magistrados, três de cada um dos principais
segmentos do Judiciário que fazem parte do projeto.
Sob esse comitê, há a gerência técnica do projeto, formada por
três servidores do Judiciário capacitados em gestão de projetos, um
23
grupo gerenciador de mudanças e o grupo de interoperabilidade. O
grupo gerenciador de mudanças tem a responsabilidade de tratar
das solicitações de mudanças a partir do momento da implantação
da versão nacional. O grupo de interoperabilidade, deve estabelecer
as diretrizes de troca de informação entre o Judiciário e os outros
participantes da administração da justiça. Em razão disso, esse
grupo é formado por representantes do Conselho Nacional do
Ministério Público, do Conselho Federal da Ordem dos Advogados
do Brasil, da Advocacia-Geral da União, da Defensoria Pública da
União, de Procuradores de Estado e de Procuradores de Município.
No âmbito do Tribunal de Justiça de Roraima, foi criado o
seguinte grupo gestor conforme Portaria GP - 1577/2012.
Integrante Setor Função Atribuição
Des.Tânia
Vasconcelos
Gabinete da Des.
Tânia Vasconcelos
Coordenadora Judicial
Des. Almiro José
Mello Padilha
Gabinete do Des.
Almiro Padilha
Coordenador Judicial
Juiz Rodrigo
Cardoso Furlan
Gabinete do 3º
Juizado Especial
Cível
Coordenador Judicial
Juiz Eduardo
Messaggi Dias
Gabinete dos Juízes
substitutos
Coordenador Judicial
Sormany
Brilhante Pereira
Secretaria de
Tecnologia da
Informação
Gestor Técnico
24
Carlos Roberto
Albuquerque
Secretaria de
Tecnologia da
Informação
Gerente Técnico
Crispim José de
Melo Neto
Divisão de Sistemas Gerente Técnico
Henrique
Negreiros
Nascimento
Seção de
Atendimento ao
Processo Eletrônico
Homologador Técnico
Simone Maria
Miranda de
Lima
Cartório do 3º
Juizado Especial
Cível
Homologadora Técnico
Luciana Silva
Callegário
Secretaria de
Tecnologia da
Informação
Analista de
Negócios
Técnico
Alexandre de
Jesus Trindade
Seção de
Atendimento ao
Processo Eletrônico
Analista de
Negócios
Técnico
Cinara da
Conceição
Araújo
Divisão de Sistemas Analista de
Negócio
Técnico
Marco Aurélio
Carvalho Feitosa
Divisão de Sistemas Suporte à
Aplicação
Técnico
George Wilson
Lima Rodrigues
Seção de Sistemas de
Redes
Suporte à
Aplicação
Técnico
Kleber da Silva
Lyra
Divisão de Redes Suporte à
Aplicação
Técnico
25
São atribuições do Grupo Gestor:
I – Conferir, aprovar e fiscalizar os fluxos de rotinas, e o andamento
de processos no sistema Processo Judicial Eletrônico em 2º grau de
jurisdição no âmbito do Egrégio Tribunal de Justiça de Roraima,
orientando a execução das ações necessárias para que sejam
alcançadas, conforme cronograma de implantação do processo
eletrônico nas unidades judiciárias.
II - Administrar e gerenciar a implantação, manutenção,
aperfeiçoamento, alterações e divulgação do Processo Judicial
Eletrônico – PJe no Poder Judiciário do Estado de Roraima.
Compete à equipe Judicial:
a)Apontar diretrizes jurídicas referentes às competências e peso de
distribuição de classes no sistema PJe.
b)Aprovar as inserções no sistema PJe dos modelos padronizados,
apresentados pelo grupo de elaboração de fluxos.
Compete à equipe técnica:
Ao Gestor:
a) Definir escopo do projeto, aprovar planejamento e mudanças do
projeto;
b) Alinhar o projeto com o planejamento estratégico da organização;
c) Aprovar ou homologar as novas funcionalidades do projeto;
26
d) Negociar os prazos antes e durante a execução do projeto;
e) Avaliar e aprovar os custos envolvidos no projeto;
Ao Gerente:
a) Atuar como ponto central de comunicação relacionada à parte de
TI do projeto;
b) Elaborar e manter atualizado o Plano do Projeto;
c) Fazer o acompanhamento e controle do andamento da execução
do projeto, dirigindo ações que garantam que os problemas sejam
identificados, reportados e solucionados;
d) Reportar regularmente à gerencia superior o status do projeto, de
forma a evitar surpresas.
Aos Homologadores:
a) Testar as funcionalidades do sistema e a aderência do sistema às
necessidades do Tribunal.
Aos Analistas de negócios:
a) Atuar como homologadores dos requisitos do sistema,
compreender e avaliar as regras do negócio.
b) Suporte à aplicação – Instalar ambiente do sistema, servidor de
aplicação e banco de dados.
27
Cronograma de implantação do sistema Processo Judicial Eletrônico
- PJe, no âmbito do Tribunal de Justiça de Roraima
conforme Portaria - GP 1901/2012.
UNIDADE JUDICIÁRIA INÍCIO ANO
Juizado Fazendário / Comarca de Boa
Vista
Janeiro 2013
Turma Recursal Maio 2013
1º, 2º e 3º Juizados Especiais Cíveis /
Comarca de Boa Vista
Maio 2013
Juizados Especiais Cíveis das
Comarcas de Mucajaí, Caracaraí e
Rorainópolis
Agosto 2013
Juizados Especiais Cíveis das
Comarcas de Alto Alegre, Bonfim,
Pacaraima e São Luiz
Outubro 2013
2º Grau Janeiro 2014
Varas Cíveis / Comarca de Boa Vista Junho 2014
Varas Cíveis / Comarcas do Interior Setembro 2014
Juizado Especial Criminal / Comarca
de Boa Vista
Janeiro 2015
Juizados Especiais Criminais /
Comarcas do Interior
Abril 2015
Vara da Justiça Itinerante Julho 2015
Varas Criminais / Comarca de Boa
Vista
Setembro 2016
Juizado da Infância e Juventude / Março 2016
28
Comarca de Boa Vista
Juizado Especializado de Violência
Doméstica e Familiar Contra a Mulher
/ Comarca de Boa Vista
Julho 2016
Sistema Informatizado da Ouvidoria
A tecnologia é uma grande aliada das ouvidorias,
dinamizando o relacionamento com o cliente e oferecendo dados e
informações essenciais para apoiar o processo de tomada de decisão
nas organizações. O Sistema OMDv2.0 é também totalmente
aderente às disposições da Lei de Acesso à Informação, bem como,
do Banco Central do Brasil (BACEN) e Agência Nacional de Energia
Elétrica (ANEEL) para elaboração de relatórios estatísticos pelas
ouvidorias.
29
O Sistema OMDv2.0 permite total gerenciamento do trâmite das
manifestações pelo ouvidor; fornece subsídios ao gestor para o
redirecionamento das ações junto à área responsável pelos assuntos
demandados; recebe manifestações e envia respostas ao
cliente/cidadão por diversos canais.
Benefícios do Sistema OMDv2.0
Versatilidade
Número ilimitado de usuários com uma única licença;
Acesso por qualquer microcomputador conectado à internet ou rede interna;
Recebe manifestações e envia respostas por múltiplos canais (internet, telefone, carta, fax, mídias sociais);
Possibilidade de anexar arquivos no encaminhamento da manifestação, comentários e respostas;
Emissão de mais de 10 tipos de relatórios nos formatos: tela (HTML), planilha (EXCEL) ou portátil (PDF);
Busca rápida de manifestação através de 15 tipos de diferentes filtros de consulta.
Gestão
Gerenciamento integrado entre Ouvidoria Central e Ouvidorias Setoriais;
30
Emite gráficos e relatórios gerenciais dinânicos, com a utilização do recurso ‘’ drill-down’’, permitindo gerar informações estatísticas abrangendo toda a organização (visão macro) até uma manifestação específica (visão micro);
Permite ao Ouvidor interagir via sistema com os gestores, para solicitar melhoria nas respostas e/ou providências consideradas insatisfatórias;
Registro histórico de todas as manifestações, permitindo avaliar sua evolução no tempo;
Consolida informações estratégicas para a alta administração, indicando áreas críticas da organização;
Controle
Controla prazos e identifica pendências, colocando-as em destaque e notificando automaticamente as áreas responsáveis;
Priorização e tratamento de manifestações urgentes;
Visualiza casos solucionados, não solucionados e improcedentes, com a possibilidade de retomar o processo e enviar nova resposta ao manifestante a qualquer tempo;
Permite visualização da distribuição geográfica das manifestações (por estado, município, bairro).
Aplicação de pesquisa de satisfação do cliente-cidadão com relação à resposta encaminhada pela Ouvidoria.
Segurança
Perfis de acesso diferenciados por área;
Oferece tratamento especial para manifestações sigilosas;
Acesso interno somente para usuários autorizados e acesso externo por meio de número de protocolo seguro;
31
ORÇAMENTO
Propor medida visando a garantir e projetar rubrica específica para as despesas da CGJ- RR
Elaborar Projeto de Lei de alteração da estrutura e a
competência desta Corregedoria, para o efetivo cumprimento desta
meta 3 proposta pela Corregedoria Nacional de Justiça
32
8. METAS DA CORREGEDORIA NACIONAL
2013
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APRESENTAR PLANO DE GESTÃO PARA AS CORREGEDORIAS EM ATÉ 120 DIAS.
Elaborar até abril de 2013 documento que norteie as ações da
Corregedoria, e que, preferencialmente contenha os seguintes
elementos: Missão; Visão de Futuro; Valores Institucionais;
Objetivos Estratégicos; Indicadores e Metas (incluindo as metas de
nivelamento das corregedorias, aprovada no IV Encontro Nacional);
e Iniciativas (projetos e ações).
Meta 1
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PROPOR MEDIDAS PARA A IMPLANTAÇÃO DE ESTRUTURA ORGÂNICA DEFINITIVA PARA AS CORREGEDORIAS ATÉ JUNHO DE 2013
Elaborar projeto de estruturação ou reestruturação da
Corregedoria Geral de Justiça, contemplando quadro de servidores
efetivos, cargos e funções comissionadas, que favoreçam o pleno
cumprimento de sua missão institucional
Entender-se-á propor como o encaminhamento da proposição à
Presidência.
MATRIZ DE INDICADOR
NOME DO INDICADOR:
Acompanhamento da proposição.
DADOS DO INDICADOR:
A meta será considerada cumprida com a remessa da proposição à Presidência.
INÍCIO DA MEDIÇÃO:
01/01/2013.
FREQUÊNCIA DA MEDIÇÃO:
Anual.
FONTE DE DADOS: CRUVIANA
BASE CÁLCULO: Encaminhamento ou não da proposta.
ORIENTAÇÃO DE RESULTADO:
Meta cumprida/não-cumprida.
RESPONSÁVEL PELA MEDIÇÃO:
Secretaria da CGJ.
Meta 2
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PROPOR MEDIDAS VISANDO A GARANTIR RUBRICA ESPECÍFICA PARA AS DESPESAS DAS CORREGEDORIAS (UNIDADE GESTORA RESPONSÁVEL).
Elaborar e encaminhar à Presidência do Tribunal, até abril de
2013, projeto visando à criação de Unidade Gestora Responsável
(UGR), garantindo autonomia às Corregedorias para administrar
dotações orçamentárias e financeiras. Considera-se cumprida
quando a Corregedoria já e contemplada com o orçamento próprio
para fazer frente as suas despesas.
Entender-se-á propor como o encaminhamento da proposição à
Presidência.
MATRIZ DE INDICADOR
NOME DO INDICADOR:
Acompanhamento da proposição.
DADOS DO INDICADOR:
A meta será considerada cumprida com a remessa do proposta à Presidência.
INÍCIO DA MEDIÇÃO:
01/01/2013.
FREQUÊNCIA DA MEDIÇÃO:
Anual.
FONTE DE DADOS: CRUVIANA
BASE CÁLCULO: Encaminhamento ou não de proposta.
ORIENTAÇÃO DE RESULTADO:
Meta cumprida/não - cumprida.
RESPONSÁVEL PELA MEDIÇÃO:
Secretaria da CGJ.
Meta 3
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PUBLICAR 100% DAS AÇÕES CORRECIONAIS (PRESERVADO O SIGILO)
Divulgar, tempestividade, e manter atualizados na rede
mundial de computadores (internet), dados relativos aos processos
administrativos, relatórios de inspeção/correição, atos normativos e
demais documentos, assegurado o direito de acesso a toda e
qualquer pessoa, independente de prévio cadastramento ou de
demonstração de interesse, preservando o sigilo nos termos da Lei.
Sugere-se que o prazo para a divulgação não seja superior a dez
dias, a contar da edição do ato ou aprovação do documento.
MATRIZ DE INDICADOR
NOME DO INDICADOR:
Índice de publicação de ações correicionais (IAC).
DADOS DO INDICADOR:
A Secretaria da CGJ enviará o arquivo para a divulgação no DJE e disponibiliza-lo-á nas páginas do TJRR e da CGJ em até dez dias após o recebimento do relatório assinado pelo Corregedor-Geral de Justiça.
INÍCIO DA MEDIÇÃO:
01/01/2013.
FREQUÊNCIA DA MEDIÇÃO:
Mensal.
FONTE DE DADOS: → Diário da Justiça Eletrônico.
→ Cruviana.
→ Internet.
Meta 4
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BASE CÁLCULO:
Onde: IAC= Índice de publicação de ações correicionais. RP= Total de relatórios de correição publicados. RE= Total de relatórios de correição elaborados.
ORIENTAÇÃO DE RESULTADO:
Quanto maior, melhor.
RESPONSÁVEL PELA MEDIÇÃO:
Secretaria da CGJ.
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RELATAR 80% DOS PROCEDIMENTOS DISCIPLINARES EM ATÉ 180 DIAS.
Elaborar em até 180 dias relatórios e voto de 80% dos
procedimentos em curso na Corregedoria; o percentual será
aplicado sobre o acervo verificado em 31 de dezembro de 2012, e o
prazo será contado a partir de 09 de janeiro de 2013.
Por relatar, entender-se-á a leitura do relatório e proferimento
de voto do Corregedor-Geral de Justiça perante o Tribunal Pleno ou
o Conselho da Magistratura.
→ Serão considerados procedimentos disciplinares, para fins desta
meta, apenas as sindicâncias e processos administrativos
disciplinares contra magistrados, que seguem o rito previsto nos
arts. 141 até 175 do COJERR.
MATRIZ DE INDICADOR
NOME DO INDICADOR:
Índice de duração do processo (IDP).
DADOS DO INDICADOR:
O Corregedor-Geral de Justiça observará a duração do processo para evitar paralisações indevidas.
INÍCIO DA MEDIÇÃO:
01/01/2013.
Meta 5
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FREQUÊNCIA DA MEDIÇÃO:
Semestral.
FONTE DE DADOS: → CRUVIANA.
→ SISCOM.
O percentual será aplicado sobre o acervo verificado em 31 de dezembro de 2012, e o prazo será contado a apartir de 09 de janeiro de 2013.
BASE CÁLCULO:
Onde: IDP= Total de processos disciplinares relatados em até 180 dias. P180d= Total de processos disciplinares relatados. PR= Índice de duração do processo.
ORIENTAÇÃO DE RESULTADO:
Quanto maior, melhor.
RESPONSÁVEL PELA MEDIÇÃO:
Secretaria da CGJ.
40
REALIZAR, ANUALMENTE, CORREIÇÃO EM PELO MENOS 30% DAS UNIDADES JURISDICIONAIS, AINDA QUE POR AMOSTRAGEM
Realizar, anualmente, independente de norma interna,
inspeções ordinárias ou extraordinárias, presenciais ou remotas, em
pelo menos 30% das unidades jurisdicionais, com entrega de
relatório conclusivo em até 30 dias após o término da inspeção.
Cada comarca deverá ser correicionada ao menos a cada 2 (dois).
Correição é o procedimento previsto nos arts. 109 até 113 do
Provimento/CGJ nº. 1/2009 (com redação dada pelo
Provimento/CGJ nº. 1/2012).
MATRIZ DE INDICADOR
NOME DO INDICADOR:
Índice de serventia correicionada (ISC).
DADOS DO INDICADOR:
→ A programação das correições é elaborada pela Secretaria da CGJ, confirmada e assinada pelo Corregedor e divulgada por portaria da CGJ. → Serão consideradas as correições ainda que por amostragem.
INÍCIO DA MEDIÇÃO:
01/01/2013.
FREQUÊNCIA DA MEDIÇÃO:
Semestral.
FONTE DE DADOS: Procedimentos administrativos de correição das serventias.
Meta 6
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BASE CÁLCULO:
Onde: ISC= Índice de serventia correicionada. SC= Total de serventias correicionadas. ST= Total de serventias.
ORIENTAÇÃO DE RESULTADO:
Quanto maior, melhor.
RESPONSÁVEL PELA MEDIÇÃO:
Secretaria da CGJ.
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FISCALIZAR 100% DAS METAS DO PODER JUDICIÁRIO NACIONAL
Em relação ao primeiro grau, monitorar, permanentemente, o
cumprimento de 100% das metas do Poder Judiciários, por meio de
sistemas eletrônicos, e/ou manualmente, durante as inspeções das
unidades judiciárias, com relatório anual especificando as unidades
visitadas e a situação das metas.
Verificar o grau de cumprimento das metas durante as
correições.
→ Integrar o Grupo Gestor de Acompanhamento e Fiscalização das
Metas Prioritárias e Gerência das Tabelas Processuais Unificadas no
âmbito do TJRR.
→ Monitorar permanentemente, o cumprimento de 100% das metas
do Poder Judiciário, por meio de sistemas eletrônicos, e/ou
manualmente, durante as inspeções das Unidades Judiciárias, com
relatório anual especificando as unidades visitadas e a situação das
metas.
MATRIZ DE INDICADOR
NOME DO INDICADOR:
Acompanhamento do cumprimento.
DADOS DO INDICADOR:
Será considerado fiscalização a simples participação da CGJ no Grupo Gestor e a vistoria nas correições, conforme previsão no Provimento/CGJ nº. 1/2009.
Meta 7
43
INÍCIO DA MEDIÇÃO:
01/01/2013.
FREQUÊNCIA DA MEDIÇÃO:
Semestral.
FONTE DE DADOS: → Grupo Gestor de Acompanhamento e Fiscalização das Metas Prioritárias e Gerência das Tabelas Processuais Unificadas. → Procedimentos administrativos de correição.
BASE CÁLCULO: Realização ou não da fiscalização.
ORIENTAÇÃO DE RESULTADO:
Meta cumprida/não-cumprida.
RESPONSÁVEL PELA MEDIÇÃO:
Secretaria da CGJ.
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PROPOR A IMPLANTAÇÃO DE TURMAS DE UNIFORMIZAÇÃO NO ÂMBITO ESTADUAL
Em face da previsão da Lei n° 12.153/09, onde não
regulamentadas, propor a instalação das Turmas de Uniformização
dos Juizados Especiais até abril de 2013, ressalvados os tribunais
com apenas uma turma recursal.
A fim de subsidiar a proposta sugere-se consultar a
regulamentação dos tribunais que já implantaram, a exemplo do
TJ/SP, que editou a Resolução n° 553/2011.
Meta 8
45
PROPOR ESTRUTURA ADMINISTRATIVA PARA ATENDER AOS BENEFICIÁRIOS DO LIVRAMENTO CONDICIONAL E CUMPRIDORES DE MEDIDAS E PENAS ALTERNATIVAS (PROVIMENTO 08 DA CORREGEDORIA NACIONAL)
Propor, ao Tribunal, até abril de 2013, projeto para a criação e
instalação nas Varas de Execução Penal e nas Varas de Penas e
Medidas Alternativas, de estrutura admnistrativa (móveis, recursos
humanos, equipamentos de informática e materiais de expediente),
para atender aos beneficiários de livramento condicional e de
medidas e penas alternativas.
Meta 9
46
INCLUIR EM 100% DAS CORREIÇÕES E INSPEÇÕES NAS VARAS CRIMINAIS A VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO DA RESOLUÇÃO 66/09 DO CNJ, E DO PERCENTUAL DOS PRESOS PROVISÓRIOS, DEVENDO FICAR AO MENOS NA MÉDIA NACIONAL, DE 42%, EM 2011.
Fazer constar, anualmente, em 100% do planejamento das
inspeções/correições a verificação da situação dos presos
provisórios, elaborando e divulgando relatórios mensais sobre o
cumprimento da Resolução 66/09 CNJ.
Meta 10
47
IMPLANTAR E MANTER, NO ANO DE 2013, CONTROLE ESTATÍSTICO DOS PROCEDIMENTOS DE COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI.
O controle estatístico implica detalhamento a seguir:
Ações penais que tenham sido pronunciadas, em cada mês, a partir de janeiro de 2013 (inclusive);
Ações penais levadas a julgamento em sessão do Tribunal do Júri, em cada mês, a partir de janeiro de 2013 (inclusive);
Informar até o décimo quinto dia útil do mês de março de 2013, o número de denúncias distribuídas no período anterior a a 31 de dezembro de 2008;
Informar até o décimo quinto dia útil do mês de junho de 2013, o número de denúncias distribuídas no período anterior a 31 de dezembro de 2009;
Informar até o décimo quinto dia útil do mês de setembro de 2013 o número de denúncias distribuídas no período anterior a 31 de dezembro de 2011;
Informar até o décimo quinto dia útil do mês de dezembro de 2013, o número de denúncias distribuídas no período anterior a 31 de dezembro de 2012
Meta 11
48
Corregedoria-Geral da
Justiça do Estado de
Roraima
Av. Ville Roy, 1908,
Bairro Caçari,
Boa Vista – Roraima
Cep: 69307-053
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