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Poluição da água. Prof. Regis Romero. DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NO PLANETA. O que está sendo feito com os corpos hídricos?. O QUE É POLUIÇÃO HÍDRICA?. - PowerPoint PPT Presentation
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POLUIÇÃO DA ÁGUAProf. Regis Romero
DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NO PLANETA
O que está sendo feito com os corpos hídricos?
““É qualquer É qualquer alteraçãoalteração nas características físicas, químicas e/ou nas características físicas, químicas e/ou
biológicas das águas, que possa constituir biológicas das águas, que possa constituir prejuízoprejuízo à saúde, à à saúde, à
segurança e ao bem estar da população e, ainda, possa segurança e ao bem estar da população e, ainda, possa
comprometer a fauna ictiológica e a utilização das águas para comprometer a fauna ictiológica e a utilização das águas para
fins recreativos, comerciais, industriais e de geração de energia” fins recreativos, comerciais, industriais e de geração de energia”
(CONAMA).(CONAMA).
O QUE É POLUIÇÃO HÍDRICA?
O QUE CAUSA A POLUIÇÃO HÍDRICA?
• Crescimento populacional; Alto grau de urbanização Crescimento populacional; Alto grau de urbanização
• Desenvolvimento da indústria e seus despejos complexos;Desenvolvimento da indústria e seus despejos complexos;
• Aumento da produção agrícola, que resulta numa carga mais Aumento da produção agrícola, que resulta numa carga mais
pesada de pesticidas e fertilizantes no ambiente.pesada de pesticidas e fertilizantes no ambiente.
• Consuntivos (que retiram da água)
– abastecimento humano
– dessedentação de animais
– indústria
– irrigação
• Não consuntivos(que não retiram da água)
– geração de energia elétrica
– recreação/lazer
– harmonia paisagística
– conservação da flora e fauna
– navegação
– pesca
– diluição de despejos
Usos da águaUsos da água
Distribuição do consumo de água no planetaDistribuição do consumo de água no planeta
Fonte: WRI (1998).
Fontes Fontes poluidoraspoluidorasÁguas superficiaisÁguas superficiais::
• Esgoto doméstico;Esgoto doméstico;
• Efluentes industriais;Efluentes industriais;
• Águas pluviais, carreando Águas pluviais, carreando
impurezas do solo ou contendo impurezas do solo ou contendo
esgotos lançados nas galerias;esgotos lançados nas galerias;
• Resíduos sólidos (lixo);Resíduos sólidos (lixo);
• Pesticidas;Pesticidas;
• Fertilizantes;Fertilizantes;
• Detergentes;Detergentes;
• Precipitação de poluentes Precipitação de poluentes
atmosféricos (sobre o solo ou a atmosféricos (sobre o solo ou a
água);água);
• Alteração nas margens dos Alteração nas margens dos
mananciais, provocando mananciais, provocando
carreamento do solo, como carreamento do solo, como
consequências da erosão.consequências da erosão.
Águas subterrâneas:– Infiltração de:
• esgotos a partir de sumidouros ou valas de infiltração (fossas sépticas);
• esgotos depositados em lagoas de estabilização ou em outros sistemas de tratamento usando disposição no solo;
• esgotos aplicados no solo em sistemas de irrigação;
• águas contendo pesticidas, fertilizantes, detergentes e poluentes atmosféricos depositados no solo;
• outras impurezas presentes no solo;
• águas superficiais poluídas;– Vazamento de tubulações ou
depósitos subterrâneos;– Percolação do chorume resultante de
depósitos de lixo no solo;– Resíduos de outras fontes:
cemitérios, minas, depósitos de materiais radioativos.
FONTES FONTES POLUIDORASPOLUIDORAS
ouPontual
Descarga de efluentes a partirde indústrias e de estaçõesde tratamento de esgoto
São bem localizadas, fáceisde identificar e de monitorar
Difusa
Escoamento superficial urbano,escoamento superficial de áreas
agrícolas e deposição atmosférica
Espalham-se por toda a cidade,são difíceis de identificar e tratar
CLASSIFICAÇÃO DA POLUIÇÃO HÍDRICA
o Bacteriana -> Contato com dejetos humanos portadores de
organismos patogênicos, por via direta e por esgotos sanitários.
o Orgânica -> Recebimento de grande quantidade de matéria orgânica,
proveniente de esgotos domésticos ou industriais;
o Química -> Presença de substâncias provenientes de processos
industriais, uso de pesticidas e de fertilizantes.
o Radioativa -> Recebimento de descargas radioisótopos de usinas
nucleares.
o Térmica -> Elevação da temperatura da água aos receber despejos
com temperatura elevada provenientes de destilarias, usinas atômica,
etc.
Os esgotos domésticos, muitos tipos de resíduos industriais, os
dejetos agrícolas e especialmente os pecuários, são constituídos
preponderantemente de matéria orgânica, elemento que serve de
alimento aos seres aquáticos, sejam peixes, sejam bentos, plâncton,
bactérias, etc.
quanto maior o volume de matéria orgânica – esgotos – for lançado
em um corpo d’água, maior será o consumo (demanda) de oxigênio
usado na respiração dos seres aquáticos (em especial, das bactérias
decompositoras).
Quando todo o oxigênio se extingue, as bactérias e outros seres que
dependem do oxigênio para a respiração também são extintos e em seu
lugar surgem outros seres microscópicos capazes de se alimentar e
“respirar” na ausência do oxigênio.
POLUIÇÃO ORGÂNICA
• DiluiçãoDiluição
• SedimentaçãoSedimentação
• Estabilização Estabilização bioquímicabioquímica
AUTODEPURAÇÃO DAS ÁGUAS
CARACTERÍSTICAS DAS ZONAS DE CARACTERÍSTICAS DAS ZONAS DE AUTODEPURAÇÃOAUTODEPURAÇÃO
Zona de Degradação:
• Início ponto de lançamento dos despejos;
• Água turva (cor acinzentada);
• Precipitação de partículas lodo no leito do corpo d’água;
• Proliferação de bactérias (consumo de matéria orgânica);
• Redução da concentração de oxigênio dissolvido;
• Limite da 1ª zona concentração de oxigênio atinge 40% da
concentração inicial;
• Não há odor;
• Presença de oxigênio não permita a decomposição aneróbia.
Zona de Decomposição Ativa:
• Início oxigênio atinge valores inferiores a 40% da
concentração de saturação;
• Água cor cinza-escura, quase negra;
• Bancos de lodos no fundo em ativa decomposição anaeróbia;
• Desprendimento de gases mal cheirosos (amônia, gás
sulfídrico, etc);
• Oxigênio dissolvido pode zerar ou “ficar negativo”;
• Biota aeróbia é substituída por outra anaeróbia;
• Ambiente fétido e escuro;
• Oxigênio passa a ser reposto ar atmosférico ou fotossíntese;
• População de bactérias decresce;
• Água começa a ficar mais clara (ainda impróprio p/ os peixes);
• Fim da 2ª zona oxigênio elevar-se a 40% da conc. de
saturação.
Zona de Recuperação:
• Início 40% de oxigênio de saturação;
• Término água saturada de oxigênio;
• Água mais clara e límpida;
• Proliferação de algas que reoxigenam o meio;
• Amônia oxidada a nitritos e nitratos (+ fosfatos fertilizam o
meio, favorecendo a proliferação de algas);
• Cor esverdeada intensa (alimento p/ crustáceos, larvas de
insetos, vermes, etc., que servem de alimentos p/ os peixes);
• Diversificação da biocenose.
Zona de Águas Limpas:
• Água características diferentes das águas poluídas;
• Água encontra-se “eutrófica”;
• Não é limpa, devido a presença das algas (cor verde);
• Água recuperou-se, melhorou suas capacidade de produzir
alimento protéico (piorou no quesito de potabilidade);
• Péssimo aspecto estético;
• Grande assoreamento nas margens;
• Invasão de plantas aquáticas indesejáveis.
EUTROFICAÇÃO E EUTROFIZAÇÃO
Eutroficação resultante da fertilização das águas por despejos orgânicos domésticos ou industriais, despejos de resíduos da agricultura, poluição do ar ou por afogamento da vegetação em represas (processo desencadeado pelo homem);
Eutrofização resultante da fertilização das águas pelo escoamento das águas de chuva nos solos, que arrasta nutrientes para os corpos d’água (origem natural);
Ambos os processos caracterizam-se pelo envelhecimento precoce de um corpo d’água, devido a grande quantidade de nutrientes.
Causa: lançamento de nutrientes na água, principalmente nitrogênio e
fósforo (oriundos, principalmente, de esgoto doméstico, efluentes
industriais e fertilizantes);
Reação em cadeia: crescimento excessivo de algas e plantas aquáticas
em um corpo d’água aumento de oxigênio proliferação de pequenos
animais que utiliza as algas como alimentos proliferação de peixes que
se alimentam desses pequenos animais;
Quebra do equilíbrio ecológico mais produção de matéria orgânica do
que o sistema é capaz de assimilar;
Aumento das algas alterações qualitativas surgimento de novas
espécies e desaparecimentos de outras;
Estágio final (ecossistema agonizante) pouca profundidade, altos déficits
de oxigênio, organismos mortos flutuantes e grande quantidade de
colchões de algas.
EUTROFICAÇÃO E EUTROFIZAÇÃO
É mais comum em águas paradas (lagos, lagoas represas), pois
não serem favorecidas pelas conduções de cursos d’água como
a velocidade de escoamento e turbidez;
Problemas devido a proliferação excessiva de algas:
Sabor e odor;
Toxicidade;
Turbidez e cor;
Aderência às paredes dos reservatórios e tubulações (lodo);
Prejuízos no tratamento da água;
Uso de técnicas modernas para controle e correção dos efeitos
da eutroficação alto investimento.
EUTROFICAÇÃO E EUTROFIZAÇÃO
Problemas devido às plantas aquáticas:
Prejuízos aos usos – navegação e recreação;
Assoreamento;
Redução gradual do reservatório;
Cobertura da água com diminuição da penetração da luz
solar;
Entupimento de canalizações e grades;
Danos à bombas e turbinas hidrelétricas.
EUTROFICAÇÃO E EUTROFIZAÇÃO
MEDIDAS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO HÍDRICA
• Regularização da vazão do rio;
• Adição de uma fonte química suplementar;
• Diagnóstico ambiental;
• Aplicação de uma legislação eficaz;
• Tratamento dos despejos.
MEDIDAS PREVENTIVAS
• Implantação de Sistemas de Esgotamento Sanitário e Estações de
Tratamento;
• Coleta e destino adequado do lixo;
• Controle da utilização de fertilizantes e pesticidas;
• Controle da erosão;
• Modificações no processo industrial e tratamento dos resíduos
industriais;
• Ordenamento do uso e ocupação do solo;
• Afastamento das fontes de poluição (disposição no solo a 1,50m
do lençol, fossa seca a 15m de mananciais, sumidouros a 20m de
mananciais, aterros sanitários, cemitérios... no mínimo 500m de
recursos hídricos).
PRINCIPAIS DOENÇAS ASSOCIADAS À ÁGUA
Doenças transmitidas diretamente através da água:
cólera, febre tifóide, febre paratifóide, desinteria bacilar,
amebíase ou desinteria amebiana, hepatite infecciosa,
poliomelite;
Doenças transmitidas indiretamente através da água:
esquistossomose, fluorose, malária, febre amarela, bócio,
dengue, tracoma, leptospirose, perturbações gastro-
intestinais de etiologia escura, infecções dos olhos, ouvidos,
gargantas e nariz.
ORGANISMOS PATOGÊNICOS MAIS COMUNS
• Bactérias responsáveis pela transmissão de doenças como
a leptospirose, febre tifóide, febre paratifóide, cólera;
• Protozoários responsáveis pela transmissão de doenças
como amebíase e a giárdia;
• Vírus responsáveis pela transmissão de doenças como a
hepatite infecciosa e a poliomielite;
• Helmintos responsáveis pela transmissão de doenças
como a esquistossomose e a ascaridíase.
O petróleo é um composto natural complexo que ocorre devido à mistura de compostos inorgânicos. Estes materiais são quimicamente complexos e podem ser compostos por centenas de espécies moleculares.
Devido a essa complexidade podemos observar através de testes em laboratório que o óleo pode se apresentar de diversas maneiras quando derramado na água, tornando difícil a sua completa remoção do mar.
PETRÓLEO
COMO OCORRE O DERRAMAMENTO
Tanques sem capacidade ou plataformas furadas no mar, de navios ou embarcações.
Petróleo tem também sido derramado devido a estratégias de Guerra por deliberadas ações de ataques de tanques de guerra. Como ocorrido na segunda Guerra Mundial e na Guerra Irã Iraque de 1981-1987, em 1983 o Iraque atacou 5 reservatórios e três poços de produção causando um derramamento massivo no Golfo Pérsico.
Descargas operacionais de lavagens de tanques de óleo também são uma fonte freqüente de derramamentos marinhos, embora a importância desta fonte tenha decrescido. Esta fonte de poluição esta associada com a prática de enchimento de tanques com água do mar após a entrega da carga de petróleo ou de um produto refinado e a descarga do óleo no mar quando o navio viaja para pegar sua próxima carga.
EFEITOS ECOLÓGICOS
Em plantas: Os danos são mais acentuados, ocorrem nas partes mais sensíveis das plantas, como as raízes, os efeitos são menores nas partes de madeira de árvores e arbustos. Efeitos indiretos incluem a falta de oxigênio no solo e conseqüente redução de microorganismos.
Em animais: Por causa do alto teor de conteúdo lipídico e taxa metabólicas os animais do solo são provavelmente mais sensíveis do que as raízes das plantas. O óleo exerce um grande efeito sobre a respiração dos animais. Um efeito indireto sobre os animais é a exaustão de oxigênio no ar do solo por causa da degradação microbiana.
A contaminação de ecossistemas terrestres afeta não somente a microbiota do solo, mas também a macro comunidade residente, os efeitos deletérios do óleo são maior acentuados na flora apesar de ocorrem danos na comunidade animal. Ocorre também falta de investigações dos efeitos na flora.
POLUIÇÃO RADIOATIVA
• Origem: explosões atômicas, acidentes de usinas nucleares e
no lixo atômico;
• Águas utilizadas no resfriamento dos reatores atômicos
poluem termicamente e podem arrastar resíduos radioativos.
• Produzidas, principalmente, pela utilização da energia nuclear, tanto para fins industriais como bélicos.
• Os principais elementos radioativos são: CÉSIO 137, IODO 131, PLUTÔNIO 239, ESTRÔNCIO 90, URÂNIO, COBALTO e CÁLCIO.
O LIXO ATÔMICO
São materiais radioativos produzidos em Instalações Nucleares (Reatores Nucleares, Usinas de Beneficiamento de Minério de Urânio e Tório, Unidades do Ciclo do Combustível Nuclear), Laboratórios e Hospitais, nas formas sólida, líquida ou gasosa, que não têm utilidade, não podem ser simplesmente “jogados fora” ou “no lixo”, por causa das radiações que emitem.
Esses materiais, que não são utilizados em virtude dos riscos que apresentam, são chamados de Rejeitos Radioativos. Na realidade, a expressão “lixo atômico” é um pleonasmo, porque qualquer lixo é formado por átomos e, portanto, é atômico. Ele passa a ter essa denominação popular, quando é radioativo.
TRATAMENTO DE REJEITOS RADIOATIVOS
Os rejeitos radioativos precisam ser tratados, antes de serem liberados para o meio ambiente, se for o caso. Eles podem ser liberados quando o nível de radiação é igual ao do meio ambiente e quando não apresentam toxidez química.
Rejeitos sólidos de baixa atividade, como partes de maquinária contaminadas, luvas usadas, sapatilhas e aventais contaminados, são colocados em sacos plásticos e guardados em tambores ou caixas de aço, após classificação e respectiva identificação.
TRATAMENTO DE REJEITOS RADIOATIVOS
Os produtos de fissão, resultantes do combustível nos reatores nucleares, sofrem tratamento especial em Usinas de Reprocessamento, onde são separados e comercializados, para uso nas diversas áreas de aplicação de radioisótopos. Os materiais radioativos restantes, que não têm justificativa técnica e/ou econômica para serem utilizados, sofrem tratamento químico especial e são vitrificados, guardados em sistemas de contenção e armazenados em Depósitos de Rejeitos Radioativos.
CONSEQUÊNCIAS E EFEITOS: Os efeitos da radioatividade vão depender do tipo e da
quantidade de radiação que chega ao organismo durante um certo tempo.
Doses muito altas (mais de 1.000 rads, uma unidade de medida da quantidade de radiação recebida) matam em poucas horas, uma vez que destroem as proteínas do ser vivo.
Doses menores que 1.000 rads e maiores que 400 rads prejudicam a renovação das células da mucosa intestinal, provocando hemorragias, diarréia, vômitos e infecção. Na maioria das vezes, essas doses também levam o indivíduo à morte.
CONSEQUÊNCIAS E EFEITOS: Além disso, os sobreviventes apresentarão, posteriormente,
alterações nas células do sangue, devido a modificações na medula óssea. Nesse caso, pode ocorrer leucemia ou outros tipos de câncer, que às vezes surgem dez ou vinte anos mais tarde.
Já o estrôncio 90 tem uma meia-vida de 29 anos, o que significa que levará 29 anos para determinada quantidade desse isótopo atingir níveis insignificantes. Esse tempo é suficiente para que ele penetre nas cadeias alimentares e se acumule nos organismos vivos sendo absorvido pelo tecido ósseo, onde será fixado. Fazendo, então, parte dos ossos, ele emite sua radiação característica e acabará por provocar sérias mutações cancerígenas nos tecidos formadores do sangue encontrados na medula óssea.
CONSEQUÊNCIAS E EFEITOS:
Grande parte da poluição radioativa atinge principalmente o cérebro.
O mesmo acontece com o iodo 131, que tem meia-vida de apenas 8 dias. Através da cadeia alimentar, ele pode depositar-se na glândula tireoide, provocando câncer de tireoide.
Diversas vezes, foram comprovados, nas proximidades de usinas atômicas, casos de danificação dos cromossomos e de problemas intelectuais.
CONSEQUÊNCIAS E EFEITOS:
Nos processos biológicos, o césio e o estrôncio, semelhantes quimicamente ao potássio e ao cálcio, tendem a acompanhá-los, depositando-se parcialmente nos músculos e nos ossos, respectivamente. Por exemplo, o estrôncio-90, radioativo, liberado por vazamentos ou explosões nucleares pode causar sérios problemas quando assimilado. Uma vez na corrente sanguínea, ele é bioquimicamente confundido com o cálcio (por causa de sua posição na tabela periódica dos elementos), sendo absorvido pelo tecido ósseo, onde será fixado. Fazendo, então, parte dos ossos, ele emite sua radiação característica e acabará por provocar sérias mutações cancerígenas nos tecidos formadores do sangue encontrados na medula óssea.
POLUIÇÃO TÉRMICA: Ocorre frequentemente pelo descarte, nos rios, de
grandes volumes de água aquecida usada no processo de refrigeração de refinarias, siderúrgicas e usinas termoelétricas.
O aumento da temperatura causa vários efeitos:• Aceleração do metabolismo, ou seja, das atividades
químicas que ocorrem nas células e aumento da necessidade de oxigênio.
• Diminuição da solubilidade dos gases em água• Há uma diminuição do tempo de vida de algumas
espécies aquáticas, afetando os ciclos de reprodução.• Potencializa-se a ação dos poluentes já presentes na
água, pelo aumento na velocidade das reações e solubilidade de alguns poluentes.
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