Por definições do ECA, cabe ao Conselho de Direito formular e deliberar sobre as políticas...

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Por definições do ECA, cabe ao Conselho de Direito formular e deliberar sobre as

políticas públicas voltadas para a garantia dos direitos humanos de crianças e

adolescentes em nosso país, ou seja, em estabelecer os marcos referenciais

(princípios, diretrizes e bases) para a sua operacionalização.

Artigo 88

Etapas de Construção da Política

Princípios

Eixos

Diretrizes

Eixos da Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes

A Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no Brasil será

estruturada em cinco eixos orientadores, sendo que os três primeiros estão voltados para a

realização de ações-fim e os outros dois para ações-meio necessárias para o funcionamento do Sistema de Garantia dos Direitos como um todo.

1. Promoção dos Direitos;

2. Proteção e Defesa dos Direitos;

3. Participação de Crianças e Adolescentes;

4. Controle Social da Efetivação dos Direitos; e

5. Gestão da Política.

Planos Específicos

O Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes é a sistematização

dos Planos Específicos:

•Plano de Convivência Familiar e Comunitária•Plano da Primeira Infância•Plano de Enfrentamento a Exploração e Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes•Plano de Enfrentamento ao Trabalho Infantil

Etapas de Construção do Plano Decenal

Objetivos Estratégicos

Metas

Ações

Orçamento

Monitoramento

Conselho Tutelar

Poder Público

Conselhosde

Direitos

Promotoria

Juizado

DefensoriaPública

Segurança Pública

Criança e Adolescente

Prioridade Absoluta

Legislativo

Conselhos SetoriaisFórum

DCA

Orçamento

O Ciclo Orçamentário é composto por 3 etapas 1)Plano Plurianial; 2) Lei

1ª Etapa Criação e aprovação da resolução do Comitê Gestor que tem como objetivo acompanhar, sistematizar e socializar todas as etapas de construção do Plano Decenal.

* composição

• 2ª Etapa Sistematizar documentos fundamentais para a construção do Plano Decenal:

• Deliberações das conferências municipais, estaduais/DF e nacional;

• Lei do Plano Plurianual em vigência• Planos Municipais (Plano de Convivência Familiar e

Comunitária, Plano de Combate de Erradicação do Infantil, Plano de Enfrentamento a Exploração e Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes, Plano da Primeira Infância, entre outros)

• Dados da situação da criança e do adolescente no Município.

3ª Etapa Socializar o Plano de Ação aprovado no Conselho Municipal ou Estadual/DF dos Direitos da Criança e do Adolescente:

Reunião com as instituições da Sociedade Civil para divulgar a construção do Plano Decenal e articular qual a melhor forma de participação no Plano de Ação.Reunião com o Sistema de Garantia de DireitoReunião com os Conselhos SetoriaisReunião com as associações de moradoresReunião com Crianças e AdolescentesReunião com os Programas e Secretarias de Governo

4ª Etapa Fazer a interface das políticas inclusas no Plano Plurianual com as deliberações das conferências. Separando-as por eixos das Políticas específicas.

5ª Etapa Focar na construção da politica referentes aos Eixo.

6ª Etapa Reuniões com as Secretarias específicas para socialização, discussão, acordos e previsão orçamentária para a aprovação no Conselho de Direitos.

7ª Etapa Apresentar o Plano Decenal aos Conselhos Setoriais, a fim deliberação conjunta.

8ª Etapa Colocar em consulta pública o Plano Decenal a fim de ter uma visão mais ampliada, contemplando a diversidade de olhares no Município.

9ª Etapa Realização de audiência pública na Câmara Municipal para discutir a sistematização das propostas oriundas da consulta pública.

10 Etapa Sistematização e aprovação do Plano Decenal em Assembleia Conjunta com os Conselhos Setoriais. 11 Etapa Convocação de uma Conferência Específica com representações no Município.

12 Etapa Apresentar Minuta de Projeto de Lei à Câmara Municipal para tornar lei o Plano Decenal.

13 Etapa Construir as Câmaras Técnicas do Conselho Municipal conforme as deliberações do Plano Decenal – por eixos.

14 Etapa Construir ferramentas de monitoramento do Plano Decenal.

UTOPIA

"A utopia está lá no horizonte.

Aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos

e o horizonte corre dez passos.

Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei.

Para que serve então a utopia?

Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar"

(Eduardo Galeano)

Obrigado!

Fábio Feitosa da SilvaInstituição Marista

ffeitosa@marista.edu.br 61 8294 5153

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