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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOCIÊNCIAS CONTÁBEIS
ÁREAS DE ATUAÇÃO
2014
1
ÁREAS DE ATUAÇÃO
Trabalho apresentado ao Curso DE Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Controladoria, Perícia ,Auditoria e Atuária e Planejamento Tributário.
Prof. Equipe de professores do 7º semestre.
2014
SUMÁRIO
2
INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
1-O Objetivo de Estudo de Ciências Atuariais......................................................................5
2-As principais características do Profissional Atuário..........................................................6
3-A importância e função da controladoria dentro de empresa.............................................7
4-Órgão regulamentador para o trabalho do Atuário...........................................................8-9
5-Regime cumulativo e não cumulativo do PIS e COFINS, as diferenças entre eles e o impacto no Planejamento Tributário..................................................................................10-12
6-Elisão Fiscal e Evasão Fiscal............................................................................................13
7-Auditoria Interna e Externa Aplicabilidades e Características...........................................14
7.1-Auditoria Externa.........................................................................................................14-15
7.2-Auditoria Interna..........................................................................................................15-16
8-A importância dos controles internos..............................................................................17-18
9- CONCLUSÃO................................................................................................................19-20
REFERÊNCIAS....................................................................................................................21
A ciência atuarial é a ciência técnica e específicas de análises de riscos e expectativas,
3
principalmente na administração de seguros e fundos de pensão. Esta ciência aplica
conhecimentos específicos das matemáticas estatísticas e financeiras. Percebe-se assim, que
é uma ciência que estuda, analisa, dimensiona e quantifica os riscos. Dedica-se ao estudo de
eventos econômicos- sociais envolvendo riscos e incertezas. Com base em sua observação o
atuário constrói modelos para auxiliar na avaliação das consequências associadas a
determinados fenômeno.
O estudo da Ciência Atuarial divide-se em dois ramos: a vida e o não vida. O primeiro
trata das questões de longo prazo, como aposentadorias, pensões e seguros. O segundo está
relacionado a características de curto prazo, como os seguros de automóveis e
responsabilidade civil.
b. Para quem a atuária presta serviços?
Indenizações securitárias ou de pensão, como os negócios de seguros, fundos de
aposentadoria (fundos de pensão ), além, é claro,de outras atividades que envolvam riscos de
perda como financiamentos, planos de saúde, prêmios de capitalização.
Principais Características Do Profissional ATUÁRIO
4
Assim como na maioria das profissões, algumas características são essenciais ao
profissional que deseja exercer a atividade de atuária. Conhecimento e domínio das
metodologias e técnicas matemáticas e estatísticas é apenas o princípio; capacidade de
percepção ambiental, agilidade e comunicabilidade, entre outros, são adjetivos mais do que
esperado nesse tipo de profissional.
O atuário é o profissional de nível superior especializado em cálculos, estatísticas e
finanças. Esse profissional trabalha em projetos, pesquisas e planos de fundos de
investimento, na política de gestão desses fundos, na medição e administração de riscos, no
cálculo de probabilidades e na fiscalização da previdência pública, privada e de seguros. O
atuário é responsável por desenvolver estratégias para o diagnóstico de problemas
financeiros e para a construção de modelos de ações em qualquer âmbito do mercado de
capitais.
Para ser um atuário é necessário que o profissional se identifique com matérias exatas
e domine muitos conceitos de matemática e economia. Outras características interessantes
são:responsabilidade,capacidade de observação,visão de projeto, capacidade de
concentração, capacidade de distinção de prioridades, interesse pelo mercado financeiro e
pelo mundo dos negócios, facilidade de aprendizado, capacidade de gerenciamento,
metodologia.
Importância E Função Da Controladoria Dentro Da Empresa
5
A Ciência Contábil consiste em controlar todos os aspectos temporais, ou seja,
passado, presente e futuro, e como ciência social estabelece um canal de comunicação entre
os entes envolvidos. Sendo que a sua relação com a controladoria é preconizada no momento
em que há implantação, desenvolvimento, aplicação e coordenação de todos os mecanismos
inerentes à ciência contábil, no contexto Inter organizacional (PADOVEZE, 2003). Catelli
(2001) ressalta que a controladoria enquanto ramo do conhecimento para sustentar incluso na
teoria da contabilidade e em uma visão multidisciplinar, sendo responsável pelo
estabelecimento das bases teóricas e conceituais necessárias para a modelagem, construção
e manutenção de 11 sistemas de informações e modelo de gestão econômica.
A controladoria, enquanto órgão integrante da estrutura organizacional das empresas é
reservado o papel de monitorar os efeitos dos atos da gestão econômica sobre a empresa,
atuando no sentido de que os resultados, medidos segundo conceitos econômicos;
(CARVALHO, 1995, p. 63 apud CALIJURI, 2004, p. 40). Beuren (2000) complementa o
conceito de controladoria quando menciona que a atribuição desta é dar suporte informacional
em todas as etapas do processo de gestão, com vistas a assegurar o conjunto de interesses
da empresa, na medida em que mantêm os gestores informados sobre os eventos passados,
o desempenho atual e os possíveis rumos da empresa.
Órgão Regulamentador Para O Trabalho Do Atuário
6
A profissão do Atuário no Brasil é disciplinada pelo Decreto-Lei no. 806 de 4 de
setembro de 1969 e pelo Decreto no. 66.408 de 3 de abril de 1970 que dispõe sobre a
Regulamentação do Exercício da Profissão de Atuário. O exercício da profissão está restrita
as pessoas graduadas em Ciências Atuariais.
De acordo com o artigo 5?. Do citado Decreto no. 66.408, compete privativamente ao
Atuário:
1. A elaboração dos planos técnicos e a avaliação das reservas matemáticas das empresas
privadas de seguros e de capitalização, das instituições de Previdência Social, das
associações ou Caixas Mutuaria de pecúlios ou sorteios e dos órgãos oficiais de seguros e
resseguros.
2. A determinação e tarifação dos prêmios de seguros de todos os ramos, e dos prêmios de
capitalização, bem como dos prêmios especiais ou extras prêmios relativos a riscos especiais;
3. A análise atuarial dos lucros dos seguros e das formas de sua distribuição entre os
segurados e entre portadores de títulos de capitalização;
4. A assinatura, como responsável técnico, dos balanços das empresas de seguros e de
capitalização, das carteiras dessas especialidades mantidas por instituições de previdência
social e outros órgãos oficiais de seguros e resseguros e dos balanços técnicos das caixas
mutuarias de pecúlios ou sorteios, quando publicados;
5. O desempenho de cargo técnico-atuarial no Serviço Atuarial do Ministério do Trabalho e
Previdência Social e de outros órgãos oficiais semelhantes, encarregados de orientar e
fiscalizar atividades atuariais;
6. A piratagem e a emissão de pareceres sobre assuntos envolvendo problemas de
competência exclusivamente do atuário.
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Ainda de acordo com o Decreto no. 66.408 em seu artigo 6 haverá assessoria
obrigatória do atuário:
1. Na direção, gerencia e administração das empresas de seguros, de financiamento e de
capitalização, das instituições de previdência social e de outros órgãos oficiais de seguros,
resseguros e investimentos;
2. Na fiscalização e orientação das atividades técnicas dessas organizações e na elaboração
de normas técnicas e ordens de serviço, destinados a esses fins;
3. Na estruturação, analise racionalização e mecanização dos serviços dessas organizações;
4. Na elaboração de planos de financiamentos, empréstimos e semelhantes;
5. Na elaboração ou pericia de balanço geral e Atuarial das empresas de seguros,
capitalização, instituições de previdência social e outros órgãos oficiais de seguros e
resseguros;
6. Nas investigações das leis de mortalidade, invalidez, doença, fecundidade e natalidade e
de outros fenômenos biológicos e demográficos em geral, bem como as probabilidades de
ocorrências necessárias aos estabelecimentos de planos de seguros e de calculo de
reservas;
7. Na elaboração das clausulas e condições gerais das apólices de todos os ramos, seus
aditivos e anexos, dos títulos de capitalização; dos planos técnicos de seguros e resseguros;
das formas de participação dos segurados nos lucros; da cobertura ou exclusão de riscos
especiais;
8. Na seleção e aceitação dos riscos, do ponto de vista medico atuarial.
O Instituto Brasileiro de Atuaria – IBA e uma sociedade civil que congrega os atuários
cujo objetivo e, entre outros, a cooperação com o Estado, no campo de atuação do
profissional de Atuaria e na implementação da técnica atuarial.
8
Regime Cumulativo E Não Cumulativo Do PIS E COFINS, As
Diferenças Entre Eles E O Impacto No Planejamento Tributário
O artigo 2º da Lei nº 9718 de 1998 definiu que as contribuições para o PIS e COFINS
devidas pelas pessoas jurídicas de direito privado, teriam como base de cálculo o valor do seu
faturamento, isto é, o faturamento corresponde à receita bruta da pessoa jurídica , entendida
como a totalidade das receitas auferidas, sendo irrelevante o tipo de atividade exercida pela
empresa . O Regulamento do Imposto de Renda em seu artigo 279 define Receita Bruta da
seguinte forma:
“Art. 279 – A receita bruta das vendas e serviços compreende o produto da venda de bens
nas operações próprias de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado
auferido nas operações de conta alheia.”
No mesmo sentido, o artigo 1º das Leis nº 10637 de 2002 e 10833 de 2003 que trata as
mesmas contribuições só que no regime não cumulativo, estabelece que a totalidade das
receitas auferidas por uma empresa, independente de sua denominação ou classificação
contábil sujeitará à tributação pelas referidas contribuições. O regime não cumulativo para a
contribuição do PIS foi instituído a partir de dezembro de 2002 através da Lei nº 10637 e para
a contribuição da COFINS , por sua vez, foi a partir de fevereiro de 2004 através da Lei nº
10833.
Analisando o contexto, verificamos que a contribuição para o PIS e a COFINS incide
também sobre as receitas financeiras, em princípio, tanto no regime cumulativo, quanto no
regime não cumulativo.
Neste sentido o artigo 373 do Regulamento do Imposto de Renda considera como
sendo Receita Financeira os juros, os descontos recebidos, os rendimentos de aplicações
financeiras de renda fixa, as receitas de títulos vinculados ao mercado aberto, as receitas
sobre quaisquer outros investimentos temporários, os prêmios sobre resgate de títulos e
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debêntures, as atualizações monetárias, as variações monetárias em função da taxa de
câmbio ou de índices aplicáveis e , inclusive, a receita de juros incidentes sobre o valor do
depósito judicial ou extrajudicial que suspenda a exigibilidade do crédito tributário.
A contribuição para o PIS e a COFINS no regime cumulativo, as Receitas Financeiras
serão tributadas às alíquotas de 0,65% e 3,00% respectivamente. Resumindo, todas as
empresas não tributadas pelo Regime de Lucro Real quando auferirem receitas financeiras
sofrerá a tributação conforme exposto acima.
No início do regime não cumulativo, as empresas tinham o direito ao crédito do PIS e
da COFINS relativo às despesas financeiras e em contrapartida deveriam pagar as referidas
contribuições sobre as receitas financeiras.
A partir de 1º de agosto de 2004, através da Lei nº 10865, foi vedado o aproveitamento
de créditos de PIS e COFINS referente às despesas financeiras, de forma que o Decreto nº
5164 de 2004 reduziu a zero por cento as alíquotas de PIS e COFINS sobre as receitas
financeiras para as empresas enquadradas no regime não cumulativo, mas estabeleceu como
exceções a este benefício às receitas financeiras oriundas de juros sobre capital próprio e as
decorrentes de operações de hedge.
Em 09 de maio de 2005 foi publicado o Decreto nº 5442 mantendo a zero por cento
para as alíquotas de PIS e COFINS incidentes sobre as receitas financeiras para as empresas
tributadas pelo regime não cumulativo, contudo passaram a ser abrangidas pelo beneficio,
também, as receitas decorrente de operações de hedge, mas manteve não beneficiada pela
alíquota zero as receitas decorrentes de juros sobre o capital próprio.
Em resumo, as empresas tributadas pelo regime cumulativo todas as receitas
financeiras são tributadas de PIS e COFINS em 3,65%. Já as empresas regidas pelo regime
não cumulativo somente a receita financeira proveniente de juros sobre o capital próprio é
onerada de PIS e COFINS em 9,25%, isto é, 1,65% de PIS e 7,60% de COFINS.
O estudo conclui que o método não cumulativo é indicado para empresas com margem
de lucro bruta baixa, devido os créditos que podem ser compensados, permitidos em lei,
10
empresas exportadoras levam vantagem no sistema não cumulativo devido à possibilidade de
compensação de seus créditos com a aquisição dos bens e serviços voltados para geração o
produto exportado, devido a não incidência nessas receitas de PIS/COFINS e o sistema
cumulativo atende com maior eficiência empresas com margem de lucro alto onde os custos
das mercadorias e dos insumos não gerem créditos significativos.
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Elisão Fiscal e Evasão Fisca
Elisão Fiscal; Configura-se num planejamento que utiliza métodos legais para diminuir
o peso da carga tributária num determinado orçamento. Respeitando o ordenamento jurídico,
o administrador faz escolhas prévias antes dos eventos que sofrerão agravo fiscal, que
permitem minorar o impacto tributário.
A evasão fiscal é o uso de meios ilícitos para evitar o pagamento de taxas, impostos e
outros tributos. Entre os métodos usados para evadir tributos estão a omissão de
informações, as falsas declarações e a produção de documentos que contenham informações
falsas ou distorcidas, como a contratação de notas fiscais, faturas, duplicatas etc.
A elisão fiscal é muito utilizada por empresas quando das transferências internacionais
de recursos, na busca de conceitos tributários diferentes em países diferentes - de forma a
direcionar o tráfego dos valores; assim, pode-se reduzir a carga tributária e fazer chegar às
matrizes as maiores quantidades possíveis de recursos vindas das filiais. Como as grandes
matrizes internacionais encontram-se em países já de mais recursos, as discussões sobre
elisão fiscal, revestidas de legalidade, têm também adquirido contornos de discussões morais.
12
Auditoria Interna e Externa, Aplicabilidade e Características
Auditoria Externa
A auditoria é a técnica contábil utilizada para avaliar essas informações, constituindo,
assim, complemento indispensável para que a contabilidade atinja, plenamente, a sua
finalidade. Os objetivos da Auditoria Externa são: Comprovar a exatidão dos registros
contábeis; Propor soluções para o aperfeiçoamento do controle interno e do sistema contábil
da entidade; Verificar a correta apresentação e divulgação das demonstrações contábeis;
Emitir parecer sobre as demonstrações contábeis auditadas.
Observando que, a auditoria é uma técnica autônoma entre as técnicas das Ciências
Contábeis. A auditoria externa ou auditoria independente, como também é conhecida,
Surgiu como parte da evolução do sistema capitalista. Diante do crescimento das empresas,
que no início pertenciam a grupos familiares, ocorreu a necessidade de ampliar as instalações
fabris e administrativas. Consequentemente, a ampliação tecnológica e o aprimoramento dos
controles e procedimentos internos, principalmente visando à diminuição de custos, em
função da concorrência e da competitividade se mantiver no mercado.
São demonstrações contábeis e resultados patrimoniais decorrentes refletem,
adequadamente, a situação econômico-financeira da entidade, além da fidedignidade de
outras situações contábeis de interesse. Das restrições para a finalidade, o auditor externo,
deve estar atento à possibilidade de irregularidades, bem como deve procurar dar sugestões
de melhoria dos controles internos e de planejamento fiscal adequado com possíveis
economias de impostos.
Os relatórios financeiros de auditoria externa da maioria das companhias são
verificados anualmente e estes dão, frequentemente, forma a uma importante atribuição
atuarial. O atuário deve compreender a natureza do processo do exame: o espaço do exame;
o nível de materialidade adotado pelo auditor; e algumas recomendações feitas pelo
auditor à gerência ou à diretoria. Onde o atuário está confiando nas indicações financeiras
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examinadas, é frequentemente válido ter uma reunião com o auditor para obter uma
compreensão melhor do processo do exame.
Auditoria Interna
A maioria das companhias tem também algum processo formal de auditoria interna.
Isto é dirigido geralmente às atividades mais amplas do controle do negócio, não apenas aos
relatórios financeiros. O foco é assegurar-se de que as funções diárias do negócio estão
sendo conduzidas eficientemente e em linha com todos os manuais ou padrões internos. O
auditor interno pode ser um empregado ou um consultor externo. O auditor interno pode
relatar à gerência sênior do negócio ou à auditoria ou ao comitê da diretoria.
A auditoria interna é às vezes um componente do processo gerencial de um negócio de
risco. O processo gerencial de risco dirige-se também aos riscos estratégicos do negócio -
identificando as edições, formulando um plano de ação, e monitorando os resultados.
A qualidade dos sistemas auditores varia de negócio para negócio e o atuário deve
estar ciente da natureza destes processos antes de confiar na informação produzida pela
auditoria.
Durante uma atribuição, o atuário pode identificar riscos particulares do negócio ou
necessidade de melhorias no relatório interno ou externo e estas sugestões podem ser
apresentadas ao auditor interno para monitorar sua execução. Em muitas atribuições, é
importante para o atuário trabalhar junto com os auditores externos e internos.
4. Auditoria Interna; Desta forma a Auditoria Interna tem por finalidade dilatar um plano de
ação que defenda a organização a adicionar valor e aperfeiçoar as operações e resultados.
Trabalho de auditoria implica a realização de diversas etapas, cujo desenvolvimento requer
ordenação e planejamento de o que, como, quanto e quando, e quem o fará. Planejamento é
um compromisso para a ação ordenada, realística e sistemática de uma escolha racional,
determinando o curso da ação do trabalho a realizar. Por planejamento deve-se entender
como uma metodologia de preparação de um serviço, que compreende os objetivos definidos,
o roteiro, os métodos, planos e programas a serem observados por etapas e os processos de
avaliação de que se atingiram as metas programadas. Deste modo planejamento em auditoria
14
consiste na resolução antecipada de quais procedimentos será aplicado, na extensão e na
distribuição dessas expressões no tempo e na sociedade como o todo.
Desta Maneira, o Auditor Interno deve, portanto, preocupar-se com todas as fases As
atividades da empresa na qual possa ser de utilidade a administração. Para conseguir o
cumprimento desta finalidade geral de serviços à administração, há necessidades de
desempenhar atividades tais como: Revisar e avaliar a eficácia, suficiência e aplicação dos
controles contábeis, financeiros e operacionais; Determinar a extensão do cumprimento das
normas, dos planos e procedimentos vigentes. Determinar a extensão dos controles sobre a
existência dos ativos da empresa e da sua proteção contra todo tipo de perda;
A autonomia e independência possam ser consideradas adequadas, torna-se
necessário que a auditoria interna se reporte ao conselho da Direção ou a Diretoria Máxima
da empresa, de modo a poder realmente escapar das ingerências e pressões, bem como
manter a liberdade de agir sobre todas as áreas da organização, sem restrições. Por outro
lado, uma subordinação a grau menor pode criar situações, impossibilitando a execução de
seus trabalhos de forma independente. E determinante lembrar que o mero posicionamento
hierárquico, diretamente sob a direção maior da empresa, não é em si, apenas, uma
adequada resposta à existência de independência e autonomia através do suporte da direção.
15
A Importância dos Controles Internos
A importância do controle interno fica evidente no momento em que se
torna impossível criar e desenvolver uma empresa que não tenha nenhum controle
sob seus bens, procedimentos e garanta informações precisas e confiáveis. O
tema Controle interno é um destaque na mídia, entidades reguladoras e outros
formadores de opiniões, aparentemente por ser vinculada com excessiva ênfase
em fraude. Na verdade o Controle interno tende a favorecer o processo de gestão
nas empresas e uma dessas ajudas é a prevenção de fraudes, mas não
unicamente, pois é uma ferramenta de planejamento alem de corrigir falhas
também as previne, assegurando que os objetivos da empresa sejam alcançados.
Para Attie (2000, p. 113), O controle interno é parte integrante de cada
segmento da organização e cada procedimento corresponde a uma parte do
conjunto do controle interno. Correia (2004) diz que “todos são responsáveis pelo
correto funcionamento do controle interno”. Segundo o autor Boynton, (2002,
p.113) temos a seguinte definição:
Diante desses conceitos, pode-se evidenciar que o controle interno envolve
todas as rotinas e atividades, de natureza administrativa e contábil, com a
intenção de preparar a empresa para que desde os colaboradores até a alta
administração compreendam e respeitem as políticas traçadas; os bens e direitos
estejam protegidos e por fim que todas as informações sejam eficientes com total
fidedignidade nos registros contábeis.
O controle interno envolve uma imensa gama de procedimentos e praticas
por isso necessita de entendimentos quanto aos seus objetivos, preferencialmente
é caracterizado por ter caráter preventivo.
O Controle interno desenvolve através da auditoria interna, sistema de
informações gerenciais, e até mesmo a controladoria como ápices na avaliação de
relatórios e controles desenvolvidos pelos responsáveis pela divisão e
organização do trabalho da auditoria que expressão através do parecer contábil,
16
opiniões e recomendações aos gestores a cerca das áreas auditadas, que abrirá
possibilidades de melhoras e adequações.
De acordo com Attie (2000, p.118), é de extrema necessidade destacar um
cuidado no momento da analise dos aspectos e estrutura do controle interno. A
preocupação está em relacionar os riscos que a empresa poderá correr, no âmbito
financeiro, legal, de crédito e de liquidez. Os planos de ação do controle interno
deverão envolver todos os funcionários, esclarecendo e delimitando suas
atribuições, dividindo setores internos que devem claramente atender a
necessidade da empresa traçando metas e manuais internos para melhor fixação
e compreensão de todos.
17
CONCLUSÃO
Com base no texto pode-se concluir que objetivo central das ciências
atuariais é detectar a probabilidade de ocorrência de danos e perdas nas
empresas seguradoras e previdenciárias. O profissional atuário tem que ter o
conhecimento e domínio das metodologias e técnicas matemáticas e estatísticas
isso é apenas o princípio, capacidades de percepção ambiental, agilidade,
comunicabilidade entre outros são adjetivos mais do que esperados nesse tipo de
profissional.
Existe uma grande necessidade da implantação dos serviços de
Controladoria dentro da empresa, observando que a informação e o
gerenciamento são fatores indispensáveis para sua a sobrevivência. Através
dessas necessidades do crescimento e especialização podemos observar que as
empresas estão investindo mais, com recursos humanos qualificados, sendo que
a qualificação dos profissionais é um fator importante e indispensável para o
profissional de controladoria, pois necessita de um amplo conhecimento para as
tomadas de decisões.
O estudo conclui que o método não cumulativo é indicado para empresas
com margem de lucro bruta baixa, devido os créditos que podem ser
compensados, permitidos em lei, empresas exportadoras levam vantagem no
sistema não cumulativo devido à possibilidade de compensação de seus créditos
com a aquisição dos bens e serviços voltados para geração o produto exportado,
devido a não incidência nessas receitas de PIS/COFINS e o sistema cumulativo
atende com maior eficiência empresas com margem de lucro alto onde os custos
das mercadorias e dos insumos não gerem créditos significativos.
A evasão fiscal é o uso de meios ilícitos para evitar o pagamento de taxas,
impostos e outros tributos. Já a elisão fiscal configura-se num planejamento que
utiliza métodos legais para diminuir o peso da carga tributária num determinado
orçamento.
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A Auditoria interna é responsável pela sistemática avaliação interna,
contínua e independente, estabelecida dentro de uma entidade como uma forma
de assistência. E seu objetivo é auxiliar os membros de uma organização no
desempenho de suas responsabilidades. Já a Auditoria externa constitui o
conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer
sobre a adequação com que estas representam a posição patrimonial e financeira
da entidade.
É muito importante o controle interno de uma entidade, pois a administração
da empresa é a responsável pelo estabelecimento do sistema de controle interno,
pela verificação de seu cumprimento pelos funcionários e por sua modificação,
visando à adaptação às novas circunstâncias.
19
REFERÊNCIAS
CARVALHO, 1995, p. 63 apud CALIJURI, 2004, p. 40
http://www.infoescola.com/administracao_/cienciasatuariais/http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciências_atuariais
http://www.brasilprofissoes.com.br/profissoes/academicas/administracao-e-negocios/atuario
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